nÚmero 40 /// agosto 2013 - primeiro romance de paulo ... · trata-se de um projeto que conta ......

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NÚMERO 40 /// AGOSTO 2013 FOLHA VIVA REVISTA DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA MATA DA MACHADA E SAPAL DO RIO COINA CAMPOS DE FÉRIAS Cidades Esquecidas | ETAR Barreiro/Moita

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NÚMERO 40 /// AGOSTO 2013

FOLHA VIVAREVISTA DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTALDA MATA DA MACHADA E SAPAL DO RIO COINA

CAMPOS DE FÉRIASCidades Esquecidas | ETAR Barreiro/Moita

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EDITORIALNestes meses de férias, ainda decorrem as atividades da Agenda “Reserva o Verão”, no Centro de Educação Am-biental da Mata da Machada e Sapal do Rio Coina (CEA). As ações desenvolvidas têm tido uma recetividade e adesão tal que, semana após semana, esgotam as inscrições. Assim, os objetivos desta iniciativa, o contacto e a preservação da natureza, a sensibilização ambiental e, principalmente, o convívio entre gerações e famílias, têm sido sucessivamente alcançados, com sucesso.

Decorrem, também, os Campos de Férias na Mata da Ma-chada, direcionados para crianças dos 6 aos 12 anos, com-preendendo diversas atividades, como provas de orientação, visita ao museu e pernoita na Escola de Fuzileiros e caças ao tesouro. Este verão, as inscrições contam com tarifas reduzidas, com vista a abranger crianças provenientes de famílias de menores recursos.

No âmbito do projeto “Eco-Desafio” foi aprovada a integra-ção de mais 2 coletividades do concelho, que se juntam às outras 10 já aderentes. Trata-se de um projeto que conta com a parceria técnica da S.energia – Agência Regional de Energia para o Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, sendo o objetivo fundamental dotar as coletividades e associações de meios para obtenção de benefícios ao nível da poupança energética e de recursos e promover o aumento da cons-

ciencialização para as questões ambientais.

Ocorreu no dia 8 de julho, o lançamento do livro “Barreiro – Uma reserva de gente e natureza”, da autoria de Paulo Caetano e de Joaquim Pedro Ferreira. Esta publicação di-recionou-se para a biodiversidade da Reserva Natural Local do Barreiro, mas também para a componente humana, ou seja, para os usos que os cidadãos não só do Barreiro, mas da região, dão à Machada e ao Sapal do Rio Coina.

Com esta edição, a CMB pretende fortalecer a ligação das pessoas à Reserva, divulgar e incentivar a participação nas atividades desenvolvidas no CEA e, simultaneamente, sen-sibilizar para a preservação da sua riqueza natural. Esta publicação poderá ser adquirida nas duas Corporações de Bombeiros do Barreiro, cuja receita reverterá a favor das mesmas. Os Bombeiros prestam um importante serviço à comunidade e à Reserva e, desta forma, a CMB apoia as Corporações permitindo, simultaneamente, que o livro chegue àqueles que o pretendem adquirir.

Continuaremos a trabalhar afincadamente, em prol de um património nosso, sendo a sua preservação responsabili-dade de todos, não só pelo seu valor natural, mas também pelo que representa hoje e para a memória futura da nossa Cidade.

FICHA TÉCNICA

CâMARA MUNICIPAL DO BARREIRORua Miguel Bombarda2834-005 Barreirowww.cm-barreiro.pt

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA MATA DA MACHADA E SAPAL DO RIO COINA

Tel.: 211 919 362

Coordenação de Edição e Redação:Divisão de Sustentabilidade Ambiental

Design e Paginação: Rostos da Cidade EDIÇÃO DIGITAL Data de Edição: agosto de 2013

OLGA PAREDESVereadora do Ambiente da Câmara Municipal do BarreiroVice-presidente do Conselho de Administração da [email protected]

A publicação “Barreiro – Uma Reserva de Gente e Natureza” po-derá ser adquirida nas corporações de Bombeiros do Concelho do Barreiro revertendo as receitas a favor destas instituições.

Bombeiros Voluntários do BarreiroCorpo de Salvação Pública212 073 062

Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste 212 073 032

CAMPOS DE FÉRIASAs férias escolares de verão são ótimas! Mas são também enormes quando não temos muito que fazer e podem tornar-se aborrecidas. Nesse sentido, os Campos de Férias do Centro de Educação Ambiental da Mata Nacional da Machada e Sapal do Rio Coina, são a alternativa ideal para ocupar os tempos livres dos mais pequenos.

Aqui as energias gastam-se em atividades de cariz am-biental, a explorar o meio envolvente e a fazer amigos. Este ano já temos as primeiras de algumas fotos tiradas durante os campos de férias que estão a decorrer.

À semelhança dos Campos de Férias do ano passado, foi celebrado uma parceria entre o CEA e a Escola de Fuzileiros, que permite que todos os participantes dos Campos de Férias possam passar uma noite de aven-turas nas camaratas da Escola. Esta é uma aventura que não é para todos, apenas para os mais corajosos!

Os Campos de Férias são ricos em aventura, alegria, diversão, coragem, criatividade, aprendizagem e mui-tos sorrisos.

Aqui ficam alguns dos melhores momentos.

paisagens 3

A pernoita na Escola de FuzileirosPequenos cozinheiros em ação

Pães com chouriço quentinhosa sair do forno

Jogo dos ecopontos

Click !!! Fotorreportagem

Almoço ao ar livre

Mergulhos na piscina dos Fuzileiros Jogos tradicionais

Prova de orientação

Construção de comedouros para pássaros

paisagens4

Já aprendemos a cultivar co-gumelos, a fazer produtos de higiene caseiros e a usar plan-tas silvestres na alimentação, em prol da nossa saúde. Já fi-zemos conservas de legumes, cozinhámos com flores e de forma sustentável.

Dedicámos tempo a aprender sobre a biodiversidade dos es-paços naturais e a fazer des-

porto ao ar livre. As crianças divertiram-se com teatro, expe-riências de ciência, a jardinar e a fazer plasticina comestí-vel. E mais ainda nos espera! Todos os fins-de-semana até 14 de setembro temos novas propostas para aproveitar o seu tempo de forma compensadora.

Se ainda não teve oportuni-dade descubra tudo aqui.

AGENDA DE ATIVIDADES 2013

Muito tem mudado nos últimos dois anos. O ano pas-sado assistimos a um aumento abrupto da utilização da bicicleta. A sua utilização não diminuiu mesmo no decorrer do inverno e, este ano é notória a atividade relacionada com este veículo. O número de iniciativas, passeios e atividades multiplicam-se a nível nacional e, surgiram mais associações e mais trabalho sobre a bicicleta urbana.

Na legislação, foram aprovadas alterações ao código da estrada específicas para proteger o ciclista, acompanhada de uma campanha onde se pretende cultivar o convívio da bicicleta com o automóvel: a distância lateral mínima que um condutor de veículo com motor deve manter durante a marcha e ultrapassagem é de 1.5 metros, é explícita a proibição de parar ou estacionar nas ciclovias, e em situações que não causem embaraço ou perigo os ciclistas podem circular a par fora da ciclovia.

Por cá, do dialogo entre a IBike Barreiro e a CMB, sur-giu o estacionamento para bicicletas junto ao Mercado Primeiro de Maio, servindo um ponto central não só para quem vai ao Mercado mas também para quem circula ao longo da Av. Alfredo da Silva necessita de se deslocar pelo centro.

Como já é habitual, continuamos a promover a ciclo--oficina no 1º domingo do mês, no Eco-Moinho do Jim, tendo como objetivo ajudar e esclarecer quem por lá passa, promovendo, igualmente, a utilização da bicicleta. Porque não há limite de idade para se aprender a andar de bicicleta.

http://ibikebarreiro.blogspot.com www.facebook.com/[email protected]

VERÃO DE CONSOLIDAÇÃODA BICICLETA URBANA

RESERVA O VERÃO

2013JUN - SET AGENDA DE

ATIVIDADES

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5impressoes coloridas

JOAQUIM PEDRO FERREIRA

Quer nos revelar o que é o gosto pela fotografia, em especial pela fotografia de natureza?Na verdade, foi a vontade de registar o mundo natural, em particular animais, que me levaram a embrenhar pelo mundo da fotografia. A paixão pela fotografia cresceu e com ela o leque de interesses em outras áreas que ia descobrindo, como o mundo rural.

Quando se fotografa um local fica-se a conhecê-lo me-lhor. O que mais o surpreendeu? Sem dúvida. E isso é muito evidente quando temos a responsabilidade de o dar a conhecer através da nossa objectiva. Temos de estar atentos e captar a sua essên-cia, aquilo que o distingue, que o torna especial. O mais surpreendente é haver sempre algo novo, que não existia, ou que distraidamente deixámos passar. Acha mais fácil ou mais difícil para um fotógrafo conhe-cer o local antes de o fotografar?É uma grande vantagem conhecer o local, não só logis-ticamente mas também porque a probabilidade de nos anteciparmos aos acontecimentos é maior. Por exemplo, saber que o grito de alarme de um melro significa a pre-sença de um predador, que provavelmente irá aparecer numa clareira já nossa conhecida.

Qual a foto preferida entre as tantas que fez para este livro? Conte-nos a história desse “click”. A cobra de água a comer um peixe. Estava com o Nuno Cabrita junto ao lago da Mata da Machada quando ele me disse: "Joaquim está uma cobra com um peixe na boca". Aproximei-me, mas a cobra fugiu por entre as plantas aquáticas. Mas sabia que ela teria de vir a terra para engolir o peixe, caso contrário afogar-se-ia. Deitei-me quieto junto ao solo uma meia hora e a cobra lá acabou por aparecer. Foram cerca de 6 segundos de oportuni-dade, que consegui não desperdiçar.

Que reação tiveram as pessoas que fotografou para este projeto? Foi fácil fazê-lo?Todas as pessoas foram imensamente prestáveis, para além de se prontificarem a ajudar na realização de algu-mas fotos. Estou-me a lembrar, entre outros, da ajuda preciosa do senhor Raul Ferrão, Presidente do Clube Amadores de Pesca do Barreiro, para a obtenção de uma fotografia de pulga do mar.

Há alguma história caricata que nos possa contar sobre as sessões fotográficas para este trabalho? Bem, o momento mais caricato foi ter caído e ficado preso na lama do sapal.

Qual foi o momento mais difícil de fotografar? Talvez as manobras dos Fuzileiros no rio Coina. Eu esta-va numa lancha rápida dos Fuzileiros e tinha de manter o equilíbrio, conseguir o foco e enquadrar em apenas alguns segundos. O que lhe deu mais gozo na criação deste livro? Conseguir retratar a generosidade das pessoas (perso-nagens neste livro), o seu envolvimento e cumplicidade com a Reserva.

Como reagiu ao produto final e como gostaria que as pessoas o vissem ? Fiquei muito satisfeito com o produto final, porque a ideia de uma reserva com “Gente e Natureza” está lá... Gostava que o livro desperte a curiosidade das pessoas para os valores naturais e para a importância de os preservar.

De que forma vê atualmente a Reserva Natural Local do Sapal do Sapal do Rio Coina e Mata Nacional da Machada? É um exemplo de sucesso que pode ser replicado a outras áreas naturais, mesmo de grande dimensão. Aqui as pes-soas envolvem-se e sentem-se envolvidas nos esforços de conservação da Reserva. Na verdade, a existência deste espaço natural é vital para a qualidade de vida de muitas famílias.

O Livro “Barreiro, uma Reserva com Gente e Natureza” surgiu de um convite feito pela Divisão de Sustentabilidade Am-biental aos autores Paulo Caetano e Joaquim Pedro Ferreira, no sentido de retratarem a Reserva Natural Local do Sapal Rio Coina e Mata Nacional da Machada e a sua componente humana. Vamos conhecê-los e ao “making off” deste projeto.

impressoes coloridas6

PAULO CAETANOComo começou a escrever livros de autor? O meu interesse pelo ambiente sur-giu logo no início da minha carreira como jornalista... Fui dos primeiros, e durante muitos anos o único, a escre-ver sistematicamente sobre o nosso património natural. Primeiro em jor-nais e revistas como o Expresso, a Pública, a Sábado, a Vida Mundial, a Fórum Ambiente... mas também em diversos programas da RTP 1 e 2, como o Sete Graus Oeste ou Repór-teres da Terra.

Considera que criar este livro foi uma aventura? Todos os livros são uma aventura diferente e com este livro sobre o Barreiro sucedeu o mesmo. Nun-ca sabemos, na verdade, o que vai acontecer durante os meses em que andamos a fotografar, a pesquisar e a entrevistar... quem são as pessoas que vamos descobrir, que situações inesperadas acontecem, como va-mos resolver os improvisos... resol-ver como adaptamos o que tínhamos planeado aos imprevistos, andarmos no fio da navalha até obtermos a ima-gem que tanto queríamos, tudo isso faz com que o resultado final seja sempre diferente do que foi pensado e isso é uma aventura!

Que relação é necessária ter com o fotógrafo? O que surge primeiro, o texto ou a fotografia? Com o fotógrafo é necessário ter uma relação de cumplicidade... isso é essencial! Além disso, a mim e ao Joaquim Pedro une-nos uma longa amizade e o mesmo tipo de amor pe-los animais e pela conservação da Natureza. Num trabalho deste género, texto e fotos andam de mãos dadas, a par e passo... discutimos a estrutura do livro e o que queremos mostrar aos leitores e depois, em simultâneo, ten-

tamos transmitir essa mesma men-sagem em palavras e imagens. Usan-do, cada um de nós, a sua linguagem própria! Claro que, por vezes, eu des-cubro um pormenor que quero ver retratado e peço isso ao Joaquim... ou, pelo contrário, ele conseguiu um bom "boneco" e pede para eu fazer referência no texto a essa situação... e dessa cumplicidade, nasce a obra!

Que efeito gostaria que este livro tivesse nas pessoas que o leem? Gostaria que impactasse as pessoas, que as fizesse pensar que terem este tesouro natural aqui ao pé de casa é um privilégio único... e depois gosta-ria que este livro lhes desse vontade de se levantarem do sofá e, em vez de irem passear ao centro comer-cial mais próximo, decidissem partir à descoberta ou à redescoberta da Mata e do Sapal... de preferência com amigos ou em família...

Houve alguma situação caricata que tenha acontecido no decorrer deste trabalho e que nos possa contar? Aquilo que mais divertido aconteceu, e que já é público, foi o espalhanço

do Joaquim no sapal durante a maré vaza, quando se decidiu ir fotografar a vida entre marés. Felizmente, ele ti-nha o equipamento fotográfico guar-dado na mochila e ia acompanhado pelo Nuno Cabrita, técnico da Câma-ra, que o ajudou a desenterrar-se do lodo. Este raide fotográfico terminou nesse momento e o Joaquim acabou no CEA da Mata a tomar um banho de mangueira, em pleno Inverno, antes de lhe poder dar boleia de regresso a casa.

De que forma vê atualmente a Re-serva Natural Local do Sapal do Sa-pal do Rio Coina e Mata nacional da Machada? Vejo com esperança. Acho que a sua classificação como Área Pro-tegida Local é um passo fundamen-tal para a preservação desta zona e dos seus valores... e, além disso, sei que está em boas mãos. Não só por causa do trabalho e da sensibi-lização de quem, no município, tem responsabilidades neste tema, mas principalmente porque é uma zona muito acarinhada pela população do Barreiro.

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REBENTOS8

Sabias que...Um truque fácil para distinguir um animal carnívoro de um herbívoro é olhando-o nos olhos. Os carnívoros (desde cães a leões) possuem os olhos na parte da frente da cabeça, o que facilita a localização do alimento. Já os herbívoros (aves, coelhos, etc.) possuem os olhos lateralmente na cabeça para perceber a aproximação de um possível predador.

O mel é dos alimentos que dura mais tempo sem se estragar. Este pode durar indefinidamente se for bem conservado. Nas câmaras subter-râneas do Egipto antigo, onde se deixavam alimentos em homenagem aos mortos, encontrou-se mel ainda comestível.

Os elefantes são os únicos animais que não conseguem pular e também os únicos com quatro joelhos.

O vidro é constituido por 70% de areia, retirada de diversos locais como o fundo dos lagos. Também existem vi-dros feitos de açúcar mas não têm resistência. Estes servem para ser uti-lizados principalmente em filmagens de TV ou de cinema, nas cenas em que os objetos de vidro são partidos em cima dos atores sem os magoar.

Vamos Ler?CICLO DO ARROZ Cristina Quental e Mariana MagalhãesCaminho

Depois do almoço, a Professora Tita chegou à sala e encontrou os alunos muito ansiosos por saberem de onde vinha o arroz. Depois de muitas desc-obertas na sala de aula, a professora resolve preparar uma visita de estudo a um arrozal. E no dia seguinte, partiram rumo a um campo de arroz, percor-rendo todo o circuito deste cereal, que é o alimento universal mais consumido, sobretudo pelos Chineses e Japoneses. Os alunos descobriram também que o arroz é a base para elaborar milhares de receitas culinárias e cresce em locais inundados de água.Não percas esta oportunidade! Junta-te à turma da Professora Tita e aprende tudo sobre o ciclo do arroz. Para ter-minar, diverte-te com as lengalengas, a canção e a peça de teatro que ajudam a saber mais sobre este cereal.

O que é...O efeito de estufa?

É o aquecimento da temperatura média na Terra. O processo assemelha-se ao produzido pela passagem da luz através do vidro de uma estufa, que não permite a saída do calor.

REBENTOS 9

Com os dias quentes de verão a fazerem-nos transpirar, encontrámos esta sugestão de leques divertidos para cons-truir com as crianças. Soltem a imaginação e personalizem os vossos leques para refrescar e divertir a pequenada.

Vamos fazer...Leques de papel

MATERIAIS NECESSÁRIOS:

- Papéis A4 impressos ou pintados à mão

- Molas de roupa de madeira

- Cordão colorido ou barbante

1 Prepare duas folhas de papel com as ima-gens escolhidas. Dobre-as com cuidado, sem precisar de marcar previamente. A

dobra tipo “acordeão” é muito fácil de fazer. Junte as duas folhas formando o desenho e cole com cola branca.

2 Junte a pontinha de baixo e encaixe na mola de madeira. Com o cordão colori-do prenda bem, dando várias voltas, para

que o leque fique bem firme. Finalize com um nó duplo.

3 Se quiser, crie também cones deco-rados, que serão os suportes e dei-xarão ainda mais alegre o resultado

final. Divirtam-se e… refresquem-se!!!

O Homem desde sempre teve necessi-dade e curiosidade de medir o tempo. Hoje em dia não imaginamos o que é viver sem um relógio no pulso, mas estes objetos nem sempre foram tão pequenos e compreendidos por todos.

O primeiro aparelho que foi construído é datado de 3500 a.C. o obelisco, um objeto idêntico ao relógio de sol. No entanto, existiram muitas outras técni-cas, como a observação das estrelas (muito usada pelos navegadores), os relógios de água e os de areia. Con-tudo, não se pode dizer que todos eram infalíveis, mas todos partiam do mesmo princípio: medir o tempo!

Então o que significa medir o tem-po? Fácil! Os antigos diziam que é a comparação de um evento fixo com outros que desconhecemos. Estranho? Imagina o Relógio de Sol, sabemos que às 12h (quando o sol está mes-mo sobre a nossa cabeça) a sombra é menor – evento conhecido -, logo conforme a sombra vai mudando, as-sim muda o tempo!

Em 1400 a.C., os egípcios criaram

uma outra forma que utilizava a água, partindo do princípio que uma deter-minada quantidade de água necessita sempre do mesmo tempo para passar gota-a-gota de um recipiente para ou-tro. Este mecanismo ficou conhecido como Clepsidra.

A Clepsidra foi trazida para a Europa, mas rapidamente se descobriu que este mecanismo não podia ser usado no inverno, quando as temperaturas eram baixas, a água congelava e a Clepsidra deixava de funcionar.

Ao longo dos séculos estes mecanis-mos foram melhorados e ficando cada vez mais complexos, sempre com o objetivo de encontrar uma forma de marcar as horas com mais exatidão. Assim, na Europa foram criados os relógios mecânicos: o relógio de pên-dulo em 1370, e o de corda em 1500.

Os primeiros relógios mecânicos apenas tinham o ponteiro que marca as horas, e tinham sempre um erro superior a 30 minutos por dia, mes-mo quando estavam bem regulados. Tinham ainda outra particularidade, não mostravam o tempo, mas faziam--no soar (através de uma campainha).

Estes relógios eram usados pelas or-dens religiosas, que necessitavam de saber quando era a altura da oração, assim um dos monges tinha como tarefa estar atento à campainha e depois correr até ao cimo da torre, e fazer tocar o sino da igreja.

O relógio pendular foi criado por Ga-lileu, apesar de ter sido construído por um cientista holandês, Christian Huygens, em 1656. A concretização

deste relógio foi um grande avan-ço, uma vez que possuía apenas

um erro de 10 segundos por dia. Ainda durante o séc. XVII

surgiu um pequeno relógio, que podia ser transportado para todo o lado, o tão famoso Relógio-de-Bolso.

Ao longo do tempo, o relógio foi-se tornando um objeto indispensável para todos e foi considerado por muitos como uma verdadeira peça de arte. Os grandes palácios e igrejas ostenta-vam grandes relógios, decorados com o melhor ouro e pedras preciosas, demonstrando desta forma a riqueza das famílias.

Já no séc. XX surgiu o primeiro re-lógio de pulso e em 1929, o cientista americano Warren A. Marrison inven-tou o relógio de cristal de quartzo. Este funciona através da vibração do cristal quando este é submetido a uma voltagem elétrica. Um relógio de quartzo de qualidade apenas possui um desfasamento de um milissegundo por mês.

Em 1948, foi criado o primeiro relógio atómico. No início, a sua exatidão não era melhor que o de quartzo, mas com o tempo foram usados outros átomos que melhoraram o desempe-nho. O relógio atómico de césio, por exemplo, tem uma exatidão difícil de superar, estima-se que apenas existe um desfasamento de um milissegundo a cada 1400 anos!

Grandes invenções

REBENTOS10

Relógio

O Obelisco

A Clepsidra

Com uma presença maior que uma garça-real, o grou-comum ou Grus grus é uma ave que pertence à família dos Gruiformes. Tem uma plumagem de cor cinzenta com tons prateados, contudo mais escura no pescoço, que no entanto, é marcado por um “linha” branca. Apresenta ainda uma mancha vermelha por cima dos olhos, por outro lado, os juvenis apresentam o pescoço e a cabeça em tons acastanhados.

Trata-se claramente de uma ave com um porte elegante, contribuindo para tal, o seu pescoço e pernas longas e esguias, mas também a existência de umas penas longas, junto à cau-da. Tanto as fêmeas como os machos atingem frequentemente cerda de 1,2 metros de altura e aproximadamente 2,4 metros de envergadura. Quando em voo, mantêm o seu longo e gra-cioso pescoço esticado e em bando formam habitualmente o caracterís-tico V.

Relativamente ao seu regime alimen-tar, este é composto maioritariamente por materiais vegetais, como rebentos de cereais e de plantas herbáceas espontâneas, por grãos de cereais

mas também por bolotas de azinho, contudo, a espécie também se pode alimentar de alguns vertebrados, como rãs e pequenos ratos, lagartos e co-bras, e de invertebrados como por exemplo, caracóis, vermes e aranhas.

Aquando da sua nidificação, a espécie encontra-se na zona da taiga boreal e temperada, nidificando habitualmen-te em terras baixas, contudo podem ser avistados na Arménia a cerca de 2200 metros de altitude, nesta fase do seu ciclo reprodutivo. Por outro lado, também se reproduzem em clareiras alagadas das florestas densas e pan-tanosas de pinheiro na Suécia. Desde que associadas a água, as zonas este-párias ou semi-desérticas são igual-mente locais de nidificação, como por exemplo, a Estremadura espanhola. No outono, migram para as zonas de alimentação, maioritariamente agrí-colas com culturas de sequeiro, mas também para montados de azinho em toda a Península Ibérica.

Em Portugal, podem ser avistados des-de os finais de outubro até meados de março, normalmente em montados de azinho no Alentejo, maioritariamente

na zona de Moura, Évora, Campo Maior e Castro Verde.

Há bastante tempo que se vem a re-gistar um declínio acentuado da es-pécie, causado maioritariamente por alteração no seu habitat, como por exemplo, a drenagem das zonas de nidificação, mas também das áreas de invernada. A alteração da paisagem rural, com diminuição da agricultura de sequeiro extensiva e subsequente aumento da agricultura intensiva de regadio, mas também com a imple-mentação de florestas de crescimento rápido, em detrimento do montado de azinho, são algumas das condições que têm afectado muito negativamente a população da espécie.

A redução de área dos seus habitats e a vulnerabilidade da espécie, conferiu ao grou o estatuto de proteção espe-cial, estando incluído não só na Con-venção de Bona sobre conservação de espécies migradoras selvagens, mas igualmente na Convenção de Berna, sobre conservação da vida selvagem e habitats naturais da Europa e também na Diretiva 79/409/CEE referente à conservação das aves selvagens.

OBSERVATÓRIO 11

GROU Grus grus CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Gruiformes

Família: Gruidae

Género: Grus

Espécie: Grus grus

ECO-PÁGINA12

Experimente fazer este protetor solar natural, com fator de proteção de 20 (aprox.), e que ao mesmo tempo também será uma ótima loção para a sua pele e dos seus filhos.

PREPARAÇÃO:

• Misturar os ingredientes num recipiente de vidro, exceto o óxido de zinco. (Pode reutilizar um fras-co de polpa de tomate, de azeitonas, pickles, ou ou-tros alimentos).

• Coloque 2 copos de água numa caçarola a uma temperatura média.

• Dentro da caçarola coloque o frasco com os ingredientes misturados.

• À medida que a água aquece, os ingredientes começam a derreter.

• Vá mexendo para incor-porá-los. Quando todos os ingredientes estiverem derretidos, junte o óxido de zinco, mexa bem e verta para o recipiente que vai usar para armazená-lo. (Pequenos frascos de vidro de boca larga são ótimos para o efeito. Não funciona com vaporizadores).

• Mexa mais umas vezes à medida que a mistu-ra arrefece, para que o óxido de zinco fique bem incorporado. Em alternati-va pode colocar a mistura ainda quente no congela-dor. Com o arrefecimento rápido evita-se que o óxido de zinco fique depositado no fundo do frasco.

• Quando estiver sólido armazene num local fresco e seco ou no frigorífico.

• Utilize da mesma forma que usaria o protetor solar ha-bitual, de preferência no prazo de 6 meses.

NOTAS ADICIONAIS:• Devido à cera, esta loção repele um pouco a água, no en-tanto, aconselha-se a aplicação depois sair da água. Como qualquer protetor, deverá ser aplicado a cada duas horas para maior eficácia. • Adicione mais cera de abelha para fazer uma loção mais espessa ou menos para a tornar mais macia. Tenha atenção aos utensílios usados para misturar os in-gredientes. O óxido de zinco é bastante difícil de remover. • Se tiver uma espátula ou outro utensílio que reserve para este tipo de funcionalidade não usando na culinária, melhor.

Ingredientes:

• 1/2 copo de azeite virgem ou de óleo de amêndoas doces (pode fazer primeiro uma in-fusão com ervas se desejar)

• 1/4 copo de óleo de coco (natural SPF 4)

• 1/4 copo de cera de abelha

• 2 colheres de sopa de óxido de zinco para um fator natural SPF 20+ ou 3 para um fator natural SPF 30+ (Atenção para não inalar o pó. Usar máscara se necessário)

• Opcional: 1 colher de chá de vitamina E (cáp-sulas) (furar as cápsulas e espremer a vitami-na E para fora)

• Opcional: 2 colheres de sopa de manteiga de karité (natural SPF 4-5)

• Opcional: Óleos essenciais, extrato natural de baunilha ou outro, se quiser que a loção fique com a sua fragrância preferida.

Nota: Os ingredientes podem ser adquiridos em casas de produtos naturais, com exceção do óxido de zinco que se encontra na farmácia.

Protetor solar natural

13impressoes coloridas

AS CIDADES ESQUECIDASO cinema muitas vezes remete-nos para situações que parecem irreais, como a existência de cidades comple-tamente desabitadas, deixadas ao aban-dono, onde o vilão ou o herói percorre as ruas desertas. A verdade é que esta imagem cinematográfica é bastante real em muitas partes do mundo, existindo cidades que por diversos motivos foram deixadas para trás, esquecidas ao longo da história, ao mesmo tempo que outras regiões crescem a um ritmo alucinante.Deixamos alguns exemplos:

ILHA DE HASHIMA (JAPÃO)

Esta pequena ilha, que se encontra ao largo de Nagasaki, já foi um dos princi-pais pólos de exploração de carvão do Japão. O sub-solo era rico em minério, o que motivou a Corporação Mitsubishi do Japão a construir uma cidade na ilha, de forma a albergar os trabalhadores da empresa. Em 1959, a ilha de Hashima foi considerada a cidade com mais ha-bitantes por área do mundo, com 5.259 habitantes nuns escassos 15 hectares. Foi também nesta pequena ilha que se construiu o primeiro prédio de betão do Japão.

Na década de 70, o mundo industrial passou a estar centrado no consumo de petróleo como fonte energética, fazendo com que a exploração de carvão deixas-se de ser economicamente viável. As-sim, em 1974 a empresa comunicou que iria encerrar a mina, deixando para trás o minério, os trabalhadores e a cidade. Sem trabalho, os mineiros rapidamente saíram da ilha e a mesma foi fechada.

CENTRALIA (PENSILVÂNIA)

Centralia era uma próspera cidade da Pensilvânia, onde abundavam os recur-sos minerais e longos quilómetros de galerias de minas abandonadas. Esta cidade, que atualmente não possui es-trada de ligação às cidades vizinhas ou código postal atribuído, foi esquecida por todos desde 2002.

Num dia de 1962, ocorreu um forte incêndio no aterro sanitário, próximo de um cemitério e de uma mina de carvão abandonada. Infelizmente, o incêndio foi tão violento que rapida-mente chegou até à mina e começou a percorrer os quilómetros de gale-rias subterrâneas abandonadas, a partir deste ponto foi impossível tra-var as chamas. O calor que vinha do sub-solo era tanto que muitas casas se incendiaram, as estradas ficaram destruídas e o fumo transportava substâncias tóxicas que tornavam o ar irrespirável. Face a estas condi-ções os habitantes foram obrigados a abandonar a cidade. O incêndio no sub-solo ainda continua ativo há mais de 50 anos, e especialistas estimam que se mantenha durante 500 anos. PRIPYAT (UCRÂNIA)

Já todos conhecemos a história do acidente nuclear que ocorreu a 26 de abril de 1986, em Chernobyl, as suas causas e os seus efeitos. O que muitos de nós desconhecemos é a história da cidade de Pripyat, construída em 1970 pelo governo soviético para albergar

os trabalhadores da central nuclear. Esta cidade estava recheada de vida e infraestruturas que tantas outras cida-des da Ucrânia apenas sonhavam obter, como escolas, hospitais, teatros, par-ques infantis e um estádio.

No dia a seguir ao acidente, os 50.000 habitantes foram informados que teriam apenas 2h para abandonar a cidade e que reunissem pertences apenas para 3 dias (período de tempo que o governo estimava como conveniente para man-ter a segurança da população). A possibilidade de a área ficar perma-nentemente isolada nunca foi conside-rada, tanto que no dia após a explosão do reator ainda houve tempo para inau-gurar o parque de diversões, que nunca esteve em funcionamento e atualmente é ocupado por animais selvagens que por lá habitam.

Passados quase 30 anos sobre o aci-dente nuclear, os níveis de radiação na cidade ainda se mantêm muito aci-ma do permitido, afastando a possibi-lidade dos habitantes regressarem às suas casas.

Hashima

Centralia

Pripyat

Pripyat

A Estação de Tratamento de Águas Residuais do Barreiro/Moita, uma das maiores a sul do país, é a maior ETAR construída e operada pela SIMARSUL, empresa do grupo Águas de Portugal, concessionária do Sistema Multimuni-cipal de Saneamento de Águas Resi-duais da Península de Setúbal, resul-tado de uma parceria entre o Estado e os municípios de Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesim-bra e Setúbal.

Localizada no Parque Industrial do Barreiro, no limite dos concelhos do Barreiro e da Moita, a ETAR entrou em funcionamento em 2011 e permitiu contribuir para a melhoria das condi-ções de vida e para a regeneração do Estuário do Tejo, aumentando a com-petitividade da região por força dos be-nefícios socioeconómicos e ambientais gerados.

O investimento total associado à cons-trução da ETAR e das infraestruturas associadas, atingiu o valor de 34 mi-lhões de euros cofinanciados pelo Fun-

do de Coesão da União Europeia, no âmbito do POVT- QREN.

A ETAR tem capacidade para assegu-rar o tratamento de um volume diário de 65.000 m3 de águas residuais ur-banas, que correspondem ao efluente de cerca de 290.000 habitantes equi-valentes, servindo cerca de 90 % dos habitantes do Barreiro e 92 % do con-celho da Moita e, ainda, uma pequena parte do concelho de Palmela.

A ETAR possui tratamento terciário, dado que a descarga final do efluen-te é feita num meio sensível, como o Estuário do Tejo, sendo assegurada a determinação frequente de parâmetros de qualidade do efluente ao longo do processo de tratamento, o que garante a sua qualidade para que possa ser de-volvido ao meio hídrico em condições ambientalmente adequadas.

Trata-se, também, de uma instalação ecoeficiente pelo sistema inovador de reutilização, na própria ETAR, do efluente tratado para produção de

água de serviço, o que permite redu-zir o consumo de água potável para além de também integrar uma etapa de cogeração para produção de ener-gia elétrica e térmica através de fontes renováveis, reduzindo gastos e contri-buindo para a redução dos gases com efeito de estufa.

As zonas onde se produzem odores estão confinadas em espaços fecha-dos, equipados com um sistema de desodorização, existindo um grupo gerador de emergência que assegura a resposta em caso de falhas de energia.

Esta é, assim, uma obra estruturante para toda a região, que veio dar res-posta ao anseio da população e dos municípios que, com a conjugação dos seus esforços, contribuíram para que esta infraestrutura seja, hoje, uma realidade que permite que as popula-ções se reaproximem dos rios Tejo e Coina.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃODA SIMARSUL, S.A.

ETAR DO BARREIRO/MOITAUMA OBRA ESTRUTURANTE NO CONTEXTO REGIONAL

PERFIL14

Destinos 15

Se pretende refrescar-se num dia quente, saiba que aqui a temperatura nunca ultrapassa os 28-30ºC, o que a torna num verdadeiro paraíso para os mais encalorados. Rodeada de mar por três lados: norte, oeste e sul, na Papoa, o vento é forte e como se si-tua à beira-mar, a temperatura desce com o vento marítimo que as ondas produzem.

Situada na costa norte de Peniche, trata-se de uma pequena península basáltica com calcário e brecha vul-cânica, conhecida por ilhéu da Papoa. Esta formação rochosa apresenta um modelado cársico e é o resulta-do da deposição de material de in-

vulgar valor científico e geoturístico, expelido por um vulcão. É uma zona de beleza agreste e que oferece uma vista panorâmica sobre o mar muito convidativa.

Com uma fenda que a separa do seu istmo, pode ter-lhe acesso através de pontes de madeira. Os calcários vão cedendo o lugar a rochas de natureza vulcânica e é possível observar plan-tas como as armérias, camarinheiras e plumbagináceas endémicas, que vão resistindo ao vento e à salinidade. Os leixões espalhados ao longo da costa servem de abrigo às aves marinhas como as cagarras, o pilrito-escuro ou as gaivotas-pardas.

Passando as pontes, estará sobre um antigo cone vulcânico onde uma erupção terá ocorrido há cerca de 70 milhões de anos. No ponto mais elevado deste ilhéu está um marco geodésico e desaparecem os ruídos da civilização. Aí domina o som das ondas, do vento e das aves que a sobrevoam. Este é um dos melhores locais para observar as aves marinhas que passam no mar. Aqui nidificam diversas espécies, podendo observar-se uma colónia permanente de corvos-marinhos-de-crista e uma paisagem fantástica sem obstáculos.

A poente, uma pequena enseada com a Praia da Areia Norte e a nascente, a baía que começa na praia do Quebrado e na Gamboa, terminando no Baleal, onde uma outra ponta marca novo território de separação. Depois desta, estendem--se os sítios de Ferrel, Praia del Rei, Foz do Arelho, S. Martinho do Porto e Nazaré. Para o lado da terra, Peniche. Ao longe, o arquipélago das Berlengas e dos Farilhões.

Se a maré estiver vazia, pode ainda descer e explorar a zona circundante e observar a enorme diversidade de seres vivos e de microambientes da zona intertidal, a disposição dos estratos e as praias de calhaus rolados. Sendo um local de pesca bastante procurado, é possível também observar as técni-cas (negaça) usadas pelos pescadores que se dedicam à captura de polvos, navalheiras e outros mariscos.

A proposta fica lançada. Descubra este maravilhoso refresco de verão!

PENICHE/ILHÉU DA PAPOA A península de Peniche fica situada à beira-mar no distrito de Leiria, concelho de Peniche, com cerca de 10 quilómetros de perímetro e muito para ver. Oferece-nos verdadeiros espetáculos da natureza mas é sobre um em específico que nos queremos debruçar. Por ser verão, e este ser um dos locais mais frescos na costa portuguesa, vamos conhecer a Papoa.

A fazer:

OBSERVAÇÃO DE AVES MARINHASA observação de aves pode ser feita a partir do istmo ou, preferencialmente, no topo, junto ao marco geodésico. Os dias mais favoráveis à observação coincidem ge-ralmente com períodos de mau tempo e ventos fortes de oeste.

CONTEMPLARDesfrute deste miradouro inigualável para observar a orla costeira, verifique a diversidade paleontológica, a flora, a fauna e a forma como os agentes oceânicos interagem com as formações rochosas.

Sugestões16

Para Ler WWW...

CASCAS, TALOS,FOLHAS E OUTROS TESOUROS NUTRICIONAISAlexandre Fernandes Planeta

Não desperdice o que lhe faz bem. Comer saudável é apro-veitar todos os nutrientes que os alimentos nos dão: com-pre menos, desperdice pouco, coma melhor!Todos os dias deitamos para o lixo autênticos tesou-ros nutricionais. Parece-lhe estranho? Então veja como se podem preparar mais de 180 receitas de-liciosas e originais com cascas, talos e outros des-perdícios que são, muitas vezes, a parte mais nutri-tiva dos alimentos.O único livro de receitas para o aproveitamento in-tegral dos alimentos, com a garantia de um dos mais destacados nutricionistas da atualidade.

www.cienciaviva.pt/veraocv/2013

Centenas de atividades gratuitas por todo o país onde pode participar de 15 de julho a 15 de setembro. As atividades pretendem desenvolver o gosto pela ciência e satisfazer curiosi-dades. Passeios científicos, observações astronómicas, visitas a obras de engenharia, castelos e faróis, tudo na companhia de especialistas de instituições científicas, museus, centros ciência viva, associações e empresas. Consulte o site para todas as informações.

www.todabiologia.com

O Toda a Biologia é um site útil com muita in-formação ambiental que tem conteúdos de eco-logia, zoologia, botânica, microbiologia, entre outros. Para quem procura in-formação sobre estas temáticas poderá ser uma boa ajuda.

Para receber o seu Folha Viva, ligue grátis para o número 212 068 042Ou envie os seus dados (nome, morada e e-mail) para [email protected]

AGENDA1 DE JULHO A 6 DE SETEMBRO

CAMPOS DE FÉRIAS DE VERÃOLocal: Centro de Educação Ambiental da Mata da Machada e Sapal do CoinaInformações: 212 068 042

Para crianças dos 6 aos 12 anos uma quinzena com a envolvente da floresta com muita di-versão em atividades de grupo para aprender sobre o mundo e a natureza .

13 A 15 DE SETEMBRO DE 2013 FESTIVAL DA TERRA 2013FEIRA ALTERNATIVALocal: Parque de Jogos 1º de Maio - INATEL Av. Rio de Janeiro, junto Av. de RomaInformações: http://terraalternativa.com/ta2012/

ATÉ 30 DE SETEMBRO DE 2013 II CONCURSO DE FOTOGRAFIA "ÁGUA, SUSTENTABILIDADE E ALTERAÇõES CLIMÁTICAS" Informações: www.edia.pt/edia/index.php/ii--concurso-de-fotografia

17 AGOSTO PELA MATA DA MACHADA: MATOS MEDITERRÂNICOS E OUTRAS SURPRESASLocal: Centro de Educação Ambiental da Mata Nacional da Machada e Sapal do Rio Coina Informações: www.cienciaviva.pt/veraocv/comum/2013/actividadeshoje.asp

NEWSLETTER NEWSLETTER NEWSLETTER NEWSLETTER N.N.N.N.ºººº 25252525Agosto/Setembro Agosto/Setembro Agosto/Setembro Agosto/Setembro 2013201320132013

EditorialEditorialEditorialEditorial

Encontros com Energia Encontros com Energia Encontros com Energia Encontros com Energia –––– Janeiro a JulhoJaneiro a JulhoJaneiro a JulhoJaneiro a Julho

Ao longo deste ano de 2013 a S.energia - Agência Regional de Energia para os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, tem vindo a realizar uma série de “Encontros com Energia”, com o objetivo de formar e sensibilizar técnicos e população para a necessidade de adoção de práticas mais sustentáveis. Até à data, a S.energia realizou 9 encontros sobre os seguintes temas: Eficiência Energética, Iluminação Eficiente, Água e Energia, Reabilitação Térmica, Energias Renováveis, Alterações Climáticas e Compras Ecológicas.O evento realizado no passado dia 11 de Julho, na Casa do Ambiente no Montijo, sobre “Compras Públicas Ecológicas e Consumo Sustentável”, contou na sessão de abertura com a presença do Vereador Nuno Canta da Câmara Municipal do Montijo e Presidente do Conselho de Administração da S.energia, que fez uma introdução ao tema e sublinhou a importância das autarquias irem, progressivamente, adoptando os critérios necessários para realizarem Compras Públicas Ecológicas. Entre os oradores deste seminário, esteve presente a Dra. Ana Lúcia Cruz da Agência Portuguesa do Ambiente, que fez um enquadramento sobre o “Uso de critérios ambientais nas Compras Públicas Ecológicas (CPE)”, referindo também a Estratégia Nacional que se tem vindo a definir e os critérios utilizados para as CPE. Em seguida, o Dr. Artur Trindade Mimoso da eSPap – Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, comentou e refletiu com os participantes sobre a ligação existente entre as CPE e os Acordos-Quadro. O Eng. Bruno Pimenta da ADENE – Agência para a Energia, apresentou o Sistema de Etiquetagem Energética de Produtos (SEEP) referindo as vantagens da sua aplicação e informando que este sistema incide prioritariamente sobre produtos não regulados pela Diretiva de rotulagem energética e com influência no consumo energético nos edifícios. Por fim, a Eng.ªAna Rita Antunes da Quercus fez uma apresentação sobre o Projeto TopTen e os benefícios de uma escolha eficiente de equipamentos.Estes eventos tem contado com uma participação média de 40 participantes e tem proporcionado a reflexão, esclarecimento de dúvidas e partilha de comentários sobre estas temáticas. O feedback que temos recebido dos participantes e oradores tem sido muito positivo. Os Encontros com Energia regressam em Setembro, estando prevista a realização de uma sessão sobre Mobilidade Suave no dia 12 de Setembro, na Moita. Contamos com a sua participação e divulgação destes eventos.

A Administradora-delegadaSusana Camacho Ferreira

DestaquesDestaquesDestaquesDestaques

3.3.3.3.ºººº Encontro Internacional Projecto RecOil Encontro Internacional Projecto RecOil Encontro Internacional Projecto RecOil Encontro Internacional Projecto RecOil

Decorreu de 24 a 25 de Junho em Bruxelas, o terceiro encontro do Projecto RecOil. Tendo por finalidade acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos do projecto, cada coordenador procedeu à apresentação do estado actual da implementação do WorkPackage (WP) de que é responsável, durante o primeiro dia do encontro. A principal discussão centrou-se sobre a implementação dos projectos piloto para a reconversão e valorização de OUA, nas diversas regiões do consórcio. Consensualizou-se que os projectos piloto e a criação de cadeias de abastecimento constituem por si, o cerne do projecto europeu, debateu-se o estado de implementação dos projectos em cada região e esclareceram-se dúvidas sobre aspectos burocráticos que se prendem com a assinatura dos protocolos de cooperação entre as demais entidades envolvidas nos processos de recolha e valorização de OUA.No segundo dia, o consórcio reuniu-se com o Project Officer, representante da Comissão Europeia responsável pela avaliação do projecto, que se inteirou do bom desenvolvimento do mesmo. Ainda durante a tarde de 25 de Junho, decorreu num edifício adjacente à Sede da Comissão Europeia, a conferência de apresentação do projecto RecOil, integrada no âmbito da Semena Europeia da Energia, a qual contou com a presença de 35 participantes provenientes de diferentes sectores relacionados com o OAU, designadamente, representantes de entidades de recolha de OUA, produtores de Biodiesel, autoridades locais, gestores de projectos internacionais, entidades reguladoras e demais técnicos relacionados com a produção de biodiesel.

Projecto EcoProjecto EcoProjecto EcoProjecto Eco----Desafio no G.D. Fabril Desafio no G.D. Fabril Desafio no G.D. Fabril Desafio no G.D. Fabril

O G.D. Fabril, do Barreiro, aderiu ao projeto “Eco-Desafio – Todos Ficamos a Ganhar”, um projecto da Câmara Municipal do Barreiro, que conta com o apoio da S.energia. Neste projeto, as colectividades são alvo de um processo de auditoria ambiental e energética simplificada, após a qual é elaborado o consequente plano de acção. A fase final o projeto passa pela implementação das medidas do plano de ação, o que requer um investimento financeiro para que algumas associações terão dificuldade em assumir sozinhas, sendo fundamental um apoio por parte da Autarquia.No caso do Fabril, com este projecto vai ser possível reduzir em cerca de 40% o consumo de gás destinado ao aquecimento de águas nos balneários do Estádio Alfredo da Silva, numa clara melhoria da sustentabilidade energética e financeira do clube.

NoticiasNoticiasNoticiasNoticias

Topten.pt Topten.pt Topten.pt Topten.pt ---- Os líderes em eficiência energéticaOs líderes em eficiência energéticaOs líderes em eficiência energéticaOs líderes em eficiência energética

O Topten é uma ferramenta de pesquisa on-line que pretende orientar o consumidor na escolha de diversos equipamentos consumidores de energia, que utilizamos diariamente: electrodomésticos, lâmpadas, equipamento de escritório e ainda automóveis. A eficiência energética é o critério fundamental na selecção dos mesmos, sendo também considerado o ciclo de vida dos produtos, os impactes na saúde, no ambiente e o seu nível de qualidade.O projecto é financiado pelo programa europeu "Intelligent Energy – Europe" (IEE) da Comissão Europeia. Em Portugal, o projecto é da responsabilidade da Quercus e co-financiado pela Agência para a Energia (ADENE). O Topten.pt faz parte do projecto europeu Euro-Topten Plus, que reune 20 parceiros de 16 países, cada um partilhando experiências, a tecnologia dos produtos, iniciativas de comunicação, etc. (Fonte: www.topten.pt)

Sistema de Etiquetagem Energética de Produtos Sistema de Etiquetagem Energética de Produtos Sistema de Etiquetagem Energética de Produtos Sistema de Etiquetagem Energética de Produtos

O Sistema de Etiquetagem Energética de Produtos (SEEP) é um sistema de marcação ou etiquetagem voluntário que permite ao utilizador final comparar o desempenho energético de produtos pela sua classificação energética, servindo como um instrumento de incentivo à melhor escolha de produtos e a uma maior poupança na fatura elétrica das famílias. O SEEP incide prioritariamente sobre produtos não regulados pela Diretiva de rotulagem energética e com influência no consumo energético nos edifícios.As diferentes classes energéticas da etiqueta SEEP classificam o desempenho energético, numa escala de “G” (menos eficiente) a “A” (mais eficiente), permitindo assim a comparação entre produtos. Além da classificação energética, a etiqueta SEEP inclui parâmetros técnicos correspondentes apenas ao produto etiquetado, como exemplo, um número individual que permite ao consumidor obter informação detalhada sobre o produto adquirido.O primeiro produto com etiqueta energética do SEEP são as janelas. (Fonte: www.seep.adene.pt)

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Urbanismo e adaptação às alterações climáticasUrbanismo e adaptação às alterações climáticasUrbanismo e adaptação às alterações climáticasUrbanismo e adaptação às alterações climáticas

Autor: João Pedro CostaData: 2013Editora: Livros Horizonte

As alterações climáticas já se começam a fazer sentir. À medida que a comunidade científica avança com cenários de transformação do clima a médio e longo prazo, as ciências do território são confrontadas com a necessidade de avaliar as suas consequências e de as incorporar nos processos de planeamento. Resultado de uma rigorosa investigação e com o auxílio de muitas imagens e infografia, esta obra foca-se nas frentes de água, analisando os principais casos internacionais (Nova Iorque, São Francisco, Londres e Roterdão), sem deixar de fazer também uma primeira aproximação à realidade da cidade de Lisboa.

«As cidades não podem viver de costas viradas para o mar ou de costas para os rios. O urbanismo, a arquitetura, não podem estar alheados dos desafios urgentes que a nova ordem ambiental exige. O futuro, também a este nível, é incerto (e essa talvez seja a única certeza).» Do prefácio, de José Eduardo Martins

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Agenda Agosto/SetembroAgenda Agosto/SetembroAgenda Agosto/SetembroAgenda Agosto/Setembro

12 de Setembro – ENCONTROS COM ENERGIA: “Mobilidade Suave” (15h-19h), na Moita.16-18 de Setembro – Curso Técnico de Verão - Redução de custos na gestão municipal de resíduos (APA)22 de Setembro – V Pedalada da Mobilidade – “ Ar Limpo – Está nas tuas mãos!” - Partida Montijo