ntc10 - transformadores para redes aéreas de distribuição

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  • 7/23/2019 NTC10 - Transformadores Para Redes Areas de Distribuio

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    NTC-10

    Reviso 4

    NORMA TCNICA CELG D

    Transformadores para Redes Areas deDistribuio Classes 15 e 36,2 kV

    Especificao e Padronizao

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    NTC-10 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA

    NDICE

    SEO TTULO PGINA

    1. OBJETIVO 12. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 23. TERMINOLOGIA E DEFINIES 64. CONDIES GERAIS 94.1 Condies de Funcionamento, Transporte e Instalao 94.2 Garantia 104.3 Embalagem 104.4 Tenso de Expedio 115. CONDIES ESPECFICAS 125.1 Caracterstica Nominal 125.2 Derivaes 13

    5.3 Limites de Elevao de Temperatura 135.4 Requisitos Relativos Capacidade de Suportar Curto-Circuito 145.5 Marcao dos Enrolamentos e Terminais 145.6 Buchas 155.7 Acessrios 15

    5.8Ligaes dos Enrolamentos de Fase e Indicao do DeslocamentoAngular

    16

    5.9 Placa de Identificao 166. CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS 186.1 Materiais Isolantes 18

    6.2 Caractersticas do leo Isolante 186.3 Tanque, Tampa e Radiadores 186.4 Localizao e Dimensionamento dos Componentes 186.5 Juntas de Vedao 196.6 Indicao do Nvel do leo Isolante 206.7 Dispositivo de Aterramento 206.8 Sistema de Fixao da Tampa 20

    6.9Numerao dos Terminais e Derivaes dos Enrolamentos de AltaTenso e dos Terminais do Enrolamento de Baixa Tenso

    20

    6.10 Fixao e Suspenso da Parte Ativa 206.11 Estrutura de Apoio 20

    6.12 Dispositivo para Fixao de Para-raios 216.13 Acabamento do Tanque e Radiadores 216.14 Massa do Transformador 226.15 Resistncia ao Momento de Toro 226.16 Numerao de Srie de Fabricao 226.17 Numerao Patrimonial 226.18 Parte Ativa 236.19 Ferragens 237. CARACTERSTICAS ELTRICAS 247.1 Potncias Nominais 247.2 Nveis de Isolamento 247.3 Derivaes 247.4 Frequncia Nominal 247.5 Perdas, Corrente de Excitao e Impedncia de Curto-Circuito

    (a 75C)24

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    NTC-10 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA

    NDICE

    SEO TTULO PGINA

    7.6 Diagramas Fasoriais dos Transformadores 257.7 Diagramas de Ligaes dos Transformadores 257.8 Tenso de Radiointerferncia (TRI) 258. INSPEO E ENSAIOS 268.1 Generalidades 268.2 Ensaios de Rotina 278.3 Ensaios de Recebimento 288.4 Ensaios de Tipo 298.5 Descrio dos Ensaios 308.6 Aceitao e Rejeio 408.7 Relatrios dos Ensaios 41

    9. APRESENTAO DE PROPOSTA, APROVAO DEDOCUMENTOS E DE PROTTIPOS

    42

    9.1 Geral 429.2 Desenhos que Devero Acompanhar a Proposta 429.3 Aprovao de Prottipos 43ANEXO A TABELAS 44TABELA 1 TOLERNCIA NAS PERDAS DE TRANSFORMADORES 44TABELA 2 LIMITES DE ELEVAO DE TEMPERATURA (C) 44

    TABELA 3VALORES MXIMOS ADMISSVEIS PARA A TEMPERATURAMDIA DE CADA ENROLAMENTO APS CURTO-CIRCUITO

    45

    TABELA 4 ACESSRIOS PARA TRANSFORMADORES 45TABELA 5 NVEIS DE ISOLAMENTO 45TABELA 6 ESPAAMENTOS EXTERNOS MNIMOS NO AR 46

    TABELA 7NVEIS DE RUDO PARA TRANSFORMADORES ISOLADOS EMLEO COM POTNCIA NOMINAL IGUAL OU INFERIOR A 300kVA

    46

    TABELA 8 DERIVAES 46TABELA 9 MXIMA TENSO DE RADIOINTERFERNCIA (TRI) 47

    TABELA 10VALORES GARANTIDOS DE PERDAS, CORRENTES DEEXCITAO E TENSES DE CURTO-CIRCUITO EMTRANSFORMADORES TRIFSICOS CLASSE 15 kV

    47

    TABELA 11VALORES GARANTIDOS DE PERDAS, CORRENTES DEEXCITAO E TENSES DE CURTO-CIRCUITO EMTRANSFORMADORES TRIFSICOS CLASSE 36,2 kV

    48

    TABELA 12VALORES GARANTIDOS DE PERDAS, CORRENTES DEEXCITAO E TENSES DE CURTO-CIRCUITO EMTRANSFORMADORES MONOFSICOS CLASSE 15 kV

    48

    TABELA 13VALORES GARANTIDOS DE PERDAS, CORRENTES DEEXCITAO E TENSES DE CURTO-CIRCUITO EMTRANSFORMADORES MONOFSICOS CLASSE 36,2 kV

    48

    TABELA 14 ESPESSURA DA CHAPA DE AO 49

    TABELA 15BUCHAS DE BAIXA TENSO PARA TRANSFORMADORESMONOFSICOS E TRIFSICOS (CONFORME NBR 5437) 49

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    NDICE

    SEO TTULO PGINA

    TABELA 16 PLANO DE AMOSTRAGEM PARA INSPEO GERAL, LEOESTANQUEIDADE, PINTURA, GALVANIZAO, JUNTAS DEVEDAO E EMBALAGEM

    50

    TABELA 17ESPECIFICAO DO LEO ISOLANTE TIPO A (NAFTNICO)APS CONTATO COM O EQUIPAMENTO

    51

    TABELA 18ESPECIFICAO DO LEO ISOLANTE TIPO B (PARAFNICO)APS CONTATO COM O EQUIPAMENTO

    52

    ANEXO B DESENHOS 53DESENHO 1 TRANSFORMADOR MONOFSICO - DIMENSES GERAIS 53DESENHO 2 TRANSFORMADOR TRIFSICO - DIMENSES GERAIS 54DESENHO 3 SUPORTE PARA FIXAO DO TRANSFORMADOR AO POSTE 55

    DESENHO 4 ESTRUTURA DE REFORO PARA TRANSFORMADOR DE 225 E300 kVA

    56

    DESENHO 5 DISPOSITIVO DE ATERRAMENTO 57

    DESENHO 6DIAGRAMA DE LIGAES - TRANSFORMADORMONOFSICO

    58

    DESENHO 7 DIAGRAMA DE LIGAES - TRANSFORMADOR TRIFSICO 58

    DESENHO 8PLACA DE IDENTIFICAO - TRANSFORMADORMONOFSICO

    59

    DESENHO 9 PLACA DE IDENTIFICAO - TRANSFORMADOR TRIFSICO 60DESENHO 10 BUCHA 15 kV/160 A 61

    DESENHO 11 BUCHA 36,2 kV/160 A 62DESENHO 12 BUCHA 15/36,2 kV/160 A (TERMINAL) 63DESENHO 13 BUCHA 1,3 kV - 160/400 A 64DESENHO 14 BUCHA 1,3 kV - 160/400 A (CARACTERSTICAS ELTRICAS) 65DESENHO 15 BUCHA 1,3 kV - 160/400 A (TERMINAL T1) 66DESENHO 16 BUCHA 1,3 kV - 400/800 A 67DESENHO 17 BUCHA 1,3 kV - 400 A/800 A (CARACTERSTICAS ELTRICAS) 68DESENHO 18 BUCHA 1,3 kV - 400/800 A (TERMINAL T2) 69DESENHO 19 BUCHA 1,3 kV - 400 A/800 A (TERMINAL T3) 70

    DESENHO 20SMBOLOS DE LIGAO, MARCAO DE TERMINAIS EDIAGRAMAS FASORIAIS

    71

    DESENHO 21 ENSAIO DE VERIFICAO DO DESEQUILBRIO DE TENSO 72DESENHO 22

    ESQUEMA DE LIGAO PARA O ENSAIO DE DESEQUILBRIODE TENSO EM TRANSFORMADORES MONOFSICOS

    72

    DESENHO 23TRANSFORMADOR MONOFSICO (SUPORTE PARA PARA-RAIOS)

    73

    DESENHO 24TRANSFORMADOR TRIFSICO (SUPORTE PARA PARA-RAIOS)

    74

    DESENHO 25 NUMERAO PATRIMONIAL 75DESENHO 26 DETALHAMENTO DAS BASES DAS EMBALAGENS 76ANEXO C INSPEO GERAL DOS TRANSFORMADORES 77ANEXO D VERIFICAO DO ESQUEMA DE PINTURA 79

    ANEXO EENSAIO PARA VERIFICAO DA RESISTNCIA MECNICADOS SUPORTES DE FIXAO DOS TRANSFORMADORES

    81

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    NDICE

    SEO TTULO PGINA

    ANEXO F QUADRO DE DADOS TCNICOS E CARACTERSTICASGARANTIDAS 82

    ANEXO G QUADRO DE DESVIOS TCNICOS E EXCEES 85ANEXO H COTAO DE ENSAIOS DE TIPO 86ANEXO I AVALIAO DE PERDAS E PENALIDADES 87

    ANEXO J

    VALORES GARANTIDOS DE PERDAS, CORRENTES DEEXCITAO E TENSES DE CURTO-CIRCUITO EMTRANSFORMADORES TRIFSICOS COM POTNCIASUPERIOR A 300 kVA

    89

    ANEXO KROMANEIO PADRO COM NUMERAO PATRIMONIAL ESERIAL

    90

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    NTC-10 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 1

    1. OBJETIVO

    Esta norma estabelece a especificao e padronizao das caractersticas eltricas emecnicas dos transformadores monofsicos e trifsicos, aplicveis em redes areasde distribuio, nas tenses primrias 13,8 e 34,5 kV, com enrolamento de cobre oualumnio, imersos em leo mineral isolante, resfriamento natural, sem conservador deleo, para instalao em postes e plataformas.

    Os transformadores abrangidos por esta norma devem satisfazer ao prescrito nasseguintes normas: NBR 5356 Partes 1 a 5 e NBR 5440, prevalecendo, em caso dedvidas, os aqui padronizados.

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    NTC-10 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 2

    2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Como forma de atender aos processos de fabricao, inspeo e ensaios, ostransformadores devem satisfazer s exigncias desta, bem como de todas as normas

    tcnicas mencionadas a seguir:

    NBR 5034 Buchas para tenses alternadas superiores a 1 kV - Especificao.NBR 5356-1 Transformador de potncia - Especificao.NBR 5356-2 Transformador de potncia - Parte 2 - Aquecimento.NBR 5356-3 Transformador de potncia - Parte 3 - Nveis de isolamento, ensaios

    dieltricos e espaamentos externos em ar.NBR 5356-4 Transformador de potncia - Parte 4 - Guia para ensaio de impulso

    atmosfrico e de manobra para transformadores e reatores.NBR 5356-5 Transformador de potncia - Parte 5 - Capacidade de resistir a curtos-

    circuitos.

    NBR 5370 Conectores de cobre para condutores eltricos em sistemas depotncia - Especificao.

    NBR 5405 Materiais isolantes slidos - Determinao da rigidez dieltrica sobfrequncia industrial - Mtodo de ensaio.

    NBR 5416 Aplicao de cargas em transformadores de potncia - Procedimento.NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos -

    Procedimento.NBR 5427 Guia de utilizao da norma NBR 5426 - Planos de amostragem na

    inspeo por atributos.NBR 5435 Buchas para transformadores sem conservador de leo, tenso

    nominal 15 kV e 25,8 kV - 160 A - Padronizao.NBR 5437 Buchas para transformadores sem conservador de leo, tenso 1,3 kV

    160 A, 400 A e 800 A - Padronizao.NBR 5438 Buchas para transformadores sem conservador de leo, tenso

    nominal 1,3 kV, 250 A a 3.150 A - Padronizao.NBR 5440 Transformadores para redes areas de distribuio - Padronizao.NBR 5458 Eletrotcnica e eletrnica - Transformadores - Terminologia.NBR 5590 Tubos de ao-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos ou

    galvanizados - Especificao.NBR 5778 Determinao do ndice de refrao.NBR 5779 leos minerais isolantes - Determinao qualitativa de cloretos e

    sulfatos inorgnicos - Mtodo de ensaio.NBR 5915 Bobinas e chapas finas a frio de ao-carbono para estampagem -Especificao.

    NBR 6234 leo - gua - Determinao da tenso interfacial - Mtodo de ensaio.NBR 6323 Galvanizao de produtos de ao ou ferro fundido - Especificao.NBR 6529 Vernizes utilizados para isolao eltrica - Ensaios.NBR 6649 Chapas finas a frio de ao carbono para uso estrutural -

    Especificao.NBR 6650 Chapas finas a quente de ao carbono para uso estrutural -

    Especificao.NBR 6936 Tcnicas de ensaios eltricos de alta-tenso.

    NBR 6937 Tcnicas de ensaios eltricos de alta tenso - Dispositivos demedio.

    NBR 6939 Coordenao de isolamento - Procedimento.NBR 7034 Materiais isolantes eltricos - Classificao trmica.

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    NTC-10 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 3

    NBR 7036 Recebimento, instalao e manuteno de transformadores de

    distribuio, imersos em lquido isolante - Procedimento.NBR 7148 Petrleo e produtos de petrleo - Determinao da massa especfica,

    densidade relativa e API - Mtodo do densmetro.

    NBR 7277 Transformadores e reatores - Determinao do nvel de rudo.NBR 7318 Elastmero vulcanizado para uso em veculos automotores -Determinao da dureza.

    NBR 7398 Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso aquente - Verificao da aderncia do revestimento.

    NBR 7399 Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso aquente - Verificao da espessura do revestimento por processo no-destrutivo.

    NBR 7400 Galvanizao de produtos de ao ou ferro fundido por imerso aquente - Verificao da uniformidade do revestimento - Mtodo deensaio.

    NBR 7831 Sistemas de revestimentos protetores com finalidade anticorrosiva -Epxi-poliamida.

    NBR 7832 Sistemas de revestimentos protetores com finalidade anticorrosiva -Epxi-poliamina.

    NBR 7833 Sistemas de revestimentos protetores com finalidade anticorrosiva -Poliuretano.

    NBR 7875 Instrumentos de medio de radiointerferncia na faixa de 0,15 a 30MHz (padro CISPR) - Padronizao.

    NBR 7876 Linhas e equipamentos de alta tenso - Medio de radiointerfernciana faixa de 0,15 a 30 MHz - Mtodo de ensaio.

    NBR 9119 Produtos laminados planos de ao para fins eltricos de groorientado - Especificao.

    NBR 10025 Elastmero vulcanizado - Ensaio de deformao permanente acompresso.

    NBR 10441 Produtos de petrleo - Lquidos transparentes e opacos -Determinao da viscosidade cinemtica e clculo da viscosidadedinmica.

    NBR 10443 Tintas - Determinao da espessura de pelcula seca.NBR 10505 leo mineral isolante - Determinao de enxofre corrosivo - Mtodo

    de ensaio.NBR 11003 Tintas - Determinao da aderncia - Mtodo de ensaio.

    NBR 11341 Derivados de petrleo - Determinao dos pontos de fulgor e decombusto em vaso aberto Cleveland.NBR 11349 Produtos de petrleo - Determinao do ponto de fluidez - Mtodo de

    ensaio.NBR 11388 Sistemas de pintura para equipamentos e instalaes de subestaes

    eltricas - Especificao.NBR 11407 Elastmero vulcanizado - Determinao das alteraes das

    propriedades fsicas, por efeito de imerso em lquidos.NBR 11888 Bobinas e chapas finas a frio e a quente de ao-carbono e ao de

    baixa liga e alta resistncia - Requisitos gerais.NBR 13882 Lquidos isolantes eltricos - Determinao do teor de bifenilas

    policloradas (PCB).

    NBR IEC 60156 Lquidos isolantes - Determinao da rigidez dieltrica frequncia industrial - Mtodo de ensaio.

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    NTC-10 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 4

    NBR IEC 60529 Graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos

    (cdigo IP).

    NBR ISO 261 Rosca mtrica ISO de uso geral - Plano geral.

    NBR NM-ISO 7-1 Rosca para tubos onde a junta de vedao sob presso feitapela rosca - Parte 1: Dimenses, tolerncias e designao.

    ASTM B117-07a Standard Practice for Operating Salt Spray (fog) Apparatus.ASTM D297 Standard Test Method for Rubber Products - Chemical Analysis.ASTM D412-06ae1

    Test Methods for Vulcanized Rubber and Thermoplastic Rubbersand Thermoplastic Elastomers-Tension.

    ASTM D471-06e1

    Standard Test Method for Rubber-Property Effect of Liquids.

    ASTM D523-08 Standard Test for Specular Gloss.

    ASTM D870-02 Standard Practice for Testing Water Resistance of CoatingsUsing Water Immersion.

    ASTM D924-04 Standard Test Method for Dissipation Factor (or Power Factor)and Relative Permittivity (Dielectric Constant) of ElectricalInsulating Liquids.

    ASTM D1014 Standard Practice for Conducting Exterior Exposure Tests ofPaints and Coatings on Metal Substrates.

    ASTM D1500-07 Standard Test Method for ASTM Color of Petroleum Products(ASTM Color Scale).

    ASTM D1535 Standard Practice for Specifying Color by the Munsell System.ASTM D1552-07 Standard Test Method for Sulphur in Petroleum Products (High

    Temperature Method).ASTM D1619-03 Standard Test Methods for Carbon Black-Sulfur Content.ASTM D1735-04 Standard Practice for Testing Water Resistance of coatings Using

    Water Fog Apparatus.ASTM D1816-04 Standard Test Method for Dielectric Breakdown voltage of

    Insulating Oils of Petroleum Origin Using VDE Electrodes.ASTM D2140-03 Standard Test Method for Carbon-Type Composition of

    Insulating Oils of Petroleum Origin.ASTM D2240-05 Standard Test Method for Rubber Property Durometer-Hardness.ASTM D2668-07 Standard Test Method for 2,6-di-tert-Butyl-p-Cresol and 2,6-di-

    tert-Butyl Phenol in Electrical Insulating Oil by InfraredAbsorption.ASTM D3359-08 Standard Test Methods for Measuring Adhesion by Tape Test.ASTM D3455-02 Standard Test Methods for Compatibility of Construction

    Material with Electrical Insulating Oil of Petroleum Origin.

    IEC 60076-1 Power Transformers - Part 1 - General.IEC 60247 Measurement of Relative Permittivity, Dielectric Dissipation Factor

    and DC Resistivity of Insulating Liquids.IEC 61125 Unused Hydrocarbon Based Insulating Liquids - Test method for

    Evaluating the Oxidation Stability.

    SIS-05-5900 Pictorial Surface Preparation Standard for Painting Steel Surfaces.

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    NTC-10 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 5

    CISPR 16 Specification for Radio Interference Measuring Apparatus and

    Measurement Methods.

    Notas:

    1) Podero ser aceitas propostas para equipamentos projetados e/oufabricados atravs de normas diferentes das listadas, desde que essas

    assegurem qualidade igual ou superior s das mencionadas

    anteriormente. Neste caso, o proponente dever cit-las em sua

    proposta e submeter uma cpia de cada uma CELG D, indicando

    claramente os pontos onde as mesmas divergem das correspondentes da

    ABNT.

    2) Tendo em vista o item acima, deve ficar claro que, aps apreciao por

    parte da CELG D, no havendo concordncia em relao s normas

    divergentes apresentadas, o posicionamento final da concessionria

    ser sempre pela prevalncia das normas ABNT.

    3) Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar disposiodo inspetor da CELG D no local da inspeo.

    4) Dever ser usado o Sistema Internacional de Unidades (Sistema

    Mtrico) para todo e qualquer fornecimento a ser realizado.

    5) Todos os materiais que no so especificamente mencionados nesta

    norma, mas que so usuais ou necessrios para a eficiente operao

    dos equipamentos, considerar-se-o como aqui includos e devem ser

    fornecidos pelo fabricante sem nus adicional.

    6) Esta norma foi baseada nos seguintes documentos:

    NBR 5356 -Transformadores de potncia - Partes 1 a 5.

    NBRR 5440 - Transformadores para redes areas de distribuio -Padronizao.

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    3. TERMINOLOGIA E DEFINIES

    So adotadas aqui as definies a seguir, complementadas pelas constantes nasnormas NBR 5356 e NBR 5458.

    Corrente de Excitao

    Valor eficaz da corrente que flui atravs do terminal de linha de um enrolamento,quando a tenso nominal (tenso de derivao) frequncia nominal aplicada a esteenrolamento, estando o(s) outro(s) enrolamentos em circuito aberto.

    Notas:1) Para um transformador trifsico, este valor representa a mdia aritmtica

    dos valores das correntes nas trs fases. A corrente de excitao de um

    enrolamento frequentemente expressa em porcentagem da corrente

    nominal desse enrolamento.2) Em transformadores polifsicos, as correntes de excitao dos vrios

    terminais de linha podem ser desiguais. Se neste caso, os valores das

    diferentes correntes de excitao no forem indicados separadamente, ser

    admitida que a corrente de excitao a mdia aritmtica dessas

    correntes.

    Deslocamento Angular

    Diferena angular entre os fasores que representam as tenses entre o ponto neutro(real ou fictcio) e os terminais correspondentes de dois enrolamentos, quando umsistema de tenses de sequncia positiva aplicado aos terminais do enrolamento demais alta tenso, em ordem de sequncia alfabtica, se eles forem identificados porletras ou em sequncia numrica, se identificados por nmeros. Convenciona-se queos fasores giram em sentido anti-horrio.

    Nota:O fasor do enrolamento de mais alta tenso tomado como referncia e a

    defasagem de todos os outros enrolamentos expressa por uma indicao

    horria, isto , a hora indicada pelo fasor do enrolamento, considerando-se

    que o fasor do enrolamento de mais alta tenso est sobre a posio 12 h

    (quanto maior o nmero, maior a defasagem em atraso).

    Impedncia de Curto-Circuito (de um par de enrolamentos)

    Impedncia srie equivalente, Z = R + jX, expressa em ohms, frequncia nominal e temperatura de referncia, medida entre os terminais de um enrolamento, enquantoos terminais do outro enrolamento so curto-circuitados e os demais, caso existam,esto em circuito aberto. Para um transformador trifsico, a impedncia expressacomo uma impedncia de fase (ligao estrela equivalente).

    Notas:1) A impedncia de curto-circuito geralmente, expressa em percentagem,

    tendo como base a tenso nominal do enrolamento ou a tenso de derivao

    e a potncia nominal do enrolamento.

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    NTC-10 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 7

    2) Quando expressas em percentagem, a tenso de curto-circuito e a

    impedncia de curto-circuito so numericamente iguais.

    Perdas em Carga

    Potncia ativa absorvida, relativa a um par de enrolamentos, frequncia nominal e temperatura de referncia quando a corrente nominal (corrente de derivao) fluiatravs do terminal de linha de um dos enrolamentos, estando os terminais do outroenrolamento curto-circuitados.

    Nota:Para um transformador com dois enrolamentos existe apenas uma combinao

    de enrolamentos e um valor de perdas em carga.

    Perdas em Vazio

    Potncia ativa absorvida quando a tenso nominal (tenso de derivao) frequncianominal aplicada aos terminais de um enrolamento, estando o(s) outro(s)enrolamento(s) em circuito aberto.

    Perdas Totais

    Soma das perdas em vazio e das perdas em carga.

    Nota:A potncia consumida pelos equipamentos auxiliares no est inclusa nas

    perdas totais e deve ser indicada separadamente.

    Polaridade dos Terminais

    Designao dos sentidos relativos instantneos das correntes nos terminais de linhade um transformador.

    Polaridade Aditiva (Subtrativa)

    Polaridade dos terminais de um transformador monofsico tal que, ligando-se um

    terminal primrio ao terminal secundrio no correspondente (correspondente), eaplicando-se tenso a um dos enrolamentos, a tenso medida entre os dois terminaisno ligados maior (menor) do que a tenso aplicada.

    Regulao

    Diferena aritmtica entre a tenso em vazio de um enrolamento e a tenso em carganos terminais do mesmo enrolamento, com uma carga especificada, sendo a tensoaplicada ao outro ou a um dos outros enrolamentos, igual a:

    a) sua tenso nominal se estiver ligado na derivao principal, ou;

    b) tenso de derivao se estiver ligado em outra derivao.

    Essa diferena , geralmente, expressa em percentagem da tenso em vazio doprimeiro enrolamento.

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    Rendimento de um Transformador

    Relao, geralmente expressa em percentagem, entre a potncia ativa fornecida e apotncia ativa recebida pelo transformador.

    Transformador

    Equipamento esttico com dois ou mais enrolamentos que, por induoeletromagntica, transforma um sistema de tenso e corrente alternada em outrosistema de tenso e corrente, de valores geralmente diferentes, mas mesmafrequncia, com o objetivo de transmitir potncia eltrica.

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    4. CONDIES GERAIS

    4.1 Condies de Funcionamento, Transporte e Instalao

    4.1.1 Condies do Local de Instalao

    Os equipamentos sero instalados em regio com as seguintes condies ambientais:

    - altitude limitada a 1000 m;- temperatura: mxima do ar ambiente 40C e mdia, em um perodo de 24

    horas, 30C;- temperatura mnima do ar ambiente: 0C;- presso mxima do vento: 700 Pa (70 daN/m2);- umidade relativa do ar at 100%;- exposio direta a chuva e poeira;

    - nvel de radiao solar: 1,1 kW/m2, com alta incidncia de raios ultravioleta.

    4.1.2 Condies Especiais

    So consideradas condies especiais de funcionamento, transporte e instalao, asque podem exigir construo especial e/ou reviso de alguns valores nominais e/oucuidados especiais no transporte, instalao ou funcionamento do transformador e quedevem ser levadas ao conhecimento do fabricante.

    Notas:Constituem exemplos de condies especiais:

    1) instalao em altitudes superiores a 1.000 m;

    2) instalao em que as temperaturas do meio de resfriamento sejam

    superiores s especificadas em 4.1.1;

    3) exposio a umidade excessiva, atmosfera salina, gases ou fumaas

    prejudiciais;

    4) exposio a sujeira ou ps prejudiciais;

    5) exposio a materiais explosivos na forma de gases ou ps;

    6) sujeio a vibraes anormais;

    7) sujeio a condies precrias de transporte e instalao;

    8) limitao de espao na sua instalao;9) exigncia de reduo dos nveis de rudo e/ou de radiointerferncia;

    10) exigncias de isolamento diferentes das especificadas nesta norma;

    11) necessidade de proteo especial de pessoas contra contatos acidentais

    com partes vivas do transformador;12) dificuldade de manuteno;

    13) funcionamento em condies tais como: em regime ou frequncias no

    usuais ou com forma de onda distorcida ou com tenses assimtricas.

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    4.1.3 Condies de Fornecimento

    Os transformadores devem:

    a) ser fornecidos completos, com todos os componentes necessrios ao seu perfeitofuncionamento;b) ter todas as peas correspondentes intercambiveis, quando de mesmas

    caractersticas nominais e fornecidas pelo mesmo fabricante;c) ter o mesmo projeto e serem essencialmente idnticos quando fizerem parte de um

    mesmo item do CFM;d) ser projetados de modo que as manutenes possam ser efetuadas pela CELG D ou

    em oficinas por ela qualificadas, sem o emprego de mquinas ou ferramentasespeciais;

    e) atender s exigncias constantes das ltimas revises da NBR 5356 e daNBR 5440, salvo quando explicitamente citado em contrrio.

    4.2 Garantia

    O perodo de garantia dos equipamentos, obedecido ainda o disposto no CFM, ser dedezoito meses a partir da data de entrada em operao ou vinte e quatro, a partir daentrega, prevalecendo o prazo referente ao que ocorrer primeiro, contra qualquerdefeito de fabricao, material e acondicionamento.

    Caso os equipamentos apresentem qualquer tipo de defeito ou deixem de atender aosrequisitos exigidos pelas normas da CELG D, um novo perodo de garantia de dozemeses de operao satisfatria, a partir da soluo do defeito, deve entrar em vigor

    para o lote em questo. Dentro do referido perodo as despesas com mo-de-obradecorrentes da retirada e instalao de equipamentos comprovadamente com defeitode fabricao, bem como o transporte destes entre o almoxarifado da concessionria eo fornecedor, incidiro sobre o ltimo.

    O perodo de garantia dever ser prorrogado por mais doze meses em quaisquer dasseguintes hipteses:

    - em caso de defeito em equipamento e/ou componente que comprometa ofuncionamento de outras partes ou do conjunto; sendo a prorrogao vlida para

    todo equipamento, a partir da nova data de entrada em operao;- se o defeito for restrito a algum componente ou acessrio o(s) qual(is) nocomprometam substancialmente o funcionamento das outras partes ou do conjunto,dever ser estendido somente o perodo de garantia da(s) pea(s) afetadas, a partirda soluo do problema, prosseguindo normalmente a garantia para o restante doequipamento.

    4.3 Embalagem

    a) Os transformadores devero ser embalados, individualmente, em embalagemadequada que permita o manuseio, armazenagem e transporte, sem lhes causar

    danos, devendo a madeira empregada ser de boa qualidade, certificada peloIBAMA e as tbuas possurem espessura mnima 25 mm. A base deve ter asdimenses mnimas indicadas no Desenho 26.

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    b)A embalagem deve ser confeccionada de forma a possibilitar:

    - uso de empilhadeira;- uso de pontes rolantes ou guindastes, neste caso, a embalagem dever

    permitir a carga e a descarga atravs da orelha de suspenso dotransformador;- transporte e armazenagem superposta de, no mnimo, trs transformadores.

    c) Os transformadores devero ser acondicionados de modo a proteger todas as partesda melhor maneira possvel contra danos e perdas, oriundas de manuseio econdies climticas extremas, durante o transporte.

    d)Os materiais de acondicionamento no devem ser retornveis.

    e) Cada volume deve trazer indelevelmente marcadas as seguintes indicaes:

    - nome e/ou marca comercial do fabricante;- a sigla da CELG D;- nome do equipamento;- tipo e/ou modelo;- tenso nominal;- potncia nominal;- nmero do contrato de fornecimento de material (CFM);- nmero da nota fiscal;- massa bruta do volume, em kg;- outras informaes exigidas no CFM.

    4.4 Tenso de Expedio

    Os transformadores devem ser expedidos no TAP correspondente tenso nominal.

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    5. CONDIES ESPECFICAS

    5.1 Caracterstica Nominal

    A caracterstica nominal deve ser tal que o transformador possa fornecer correntenominal sob condio de carga constante, sem exceder os limites de elevao detemperatura fixados nesta norma, admitindo-se a tenso aplicada igual tensonominal e na frequncia nominal.

    5.1.1 Potncia Nominal dos Enrolamentos

    A potncia nominal deve ser selecionada dentre as constantes das padronizaescorrespondentes ao tipo de transformador e deve levar em considerao as condiesnormais de funcionamento, transporte e instalao especificadas no item 4.1.1.

    5.1.2 Condies de Sobrecarga

    Os transformadores podem ser sobrecarregados de acordo com a NBR 5416.

    Os equipamentos auxiliares tais como, buchas, comutadores de derivaes e outros,devem suportar sobrecargas correspondentes a, pelo menos, uma vez e meia a

    potncia nominal do transformador. Quando se desejarem condies de sobrecargadiferentes das acima mencionadas o fabricante deve ser informado.

    5.1.3 Tenso Nominal dos Enrolamentos

    A tenso nominal, em kV, de um enrolamento do transformador deve ser escolhida,entre os valores relacionados nesta norma.

    Salvo indicao em contrrio, os transformadores devem ser capazes de funcionar, naderivao principal, com tenso diferente da nominal, nas seguintes condies:

    a) com tenso aplicada ao enrolamento primrio excedendo, no mximo, 5% a suatenso nominal, mantida a corrente secundria nominal;

    b) com tenso aplicada ao enrolamento primrio superior a 105% da tenso nominal e

    inferior a 110% desta, sob frequncia nominal, esta tenso, para uma correntesecundria igual a "k" vezes a corrente nominal, deve ser limitada ao valor dadopela frmula:

    2k5110)%(U = onde: 0 < k < 1

    Nota:No caso de funcionamento nas condies "a" e "b", o acrscimo resultante

    na elevao de temperatura , geralmente, to pequeno que pode ser

    desprezado.

    c) com tenso primria 5% abaixo da tenso nominal do enrolamento primrio,mantida a potncia nominal do enrolamento secundrio, sob frequncia nominal,sendo que, nesta condio, as elevaes de temperatura das vrias partes do

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    transformador no devem ultrapassar em mais de 5C as elevaes de temperaturaobtidas em condies nominais;

    d) em vazio, com tenso aplicada ao enrolamento primrio igual a 110% da sua

    tenso nominal, sob frequncia nominal, sem que as elevaes de temperaturaultrapassem os limites fixados na Tabela 2;

    f) em vazio, com tenso aplicada ao enrolamento primrio acima da tenso nominal,sob frequncia abaixo da nominal, desde que nem a tenso nem a relaotenso/frequncia excedam 110% dos respectivos valores nominais, sem que aselevaes de temperatura excedam os limites estabelecidos na Tabela 2.

    Nota:As disposies anteriores, para a derivao principal, so aplicveis a

    qualquer outra derivao, substituindo-se os termos "tenso nominal" por

    "tenso de derivao" e "corrente nominal" por "corrente de derivao".

    5.1.4 Nvel de Isolamento

    O nvel de isolamento dos enrolamentos deve ser escolhido entre os valores indicadosna Tabela 5. Os espaamentos mnimos a serem observados no ar esto indicados naTabela 6.

    5.2 Derivaes

    5.2.1 Nmero de Derivaes

    Salvo especificao diferente, os transformadores devem ter, no enrolamento demdia tenso, pelo menos trs derivaes, alm da principal, para uma faixa dederivao que permita obter a potncia nominal.

    5.2.2 Impedncia de Curto-Circuito

    A CELG D deve especificar a impedncia de curto-circuito, em percentagem, nasderivaes principais de cada par de enrolamentos e nas outras combinaes dederivaes que julgar necessrio, na temperatura de referncia.

    5.2.3 Perdas

    O fabricante deve garantir as perdas em vazio e as perdas totais, na temperatura dereferncia, com tenso senoidal, frequncia nominal, na derivao principal.A CELG D pode indicar para quais derivaes, alm da principal, o fabricante deveinformar as perdas em vazio e as perdas totais.

    As perdas obtidas nos ensaios dos transformadores de cada ordem de compra, nodevem exceder as perdas garantidas, em percentagem superior indicada na Tabela 1.

    5.3 Limites de Elevao de Temperatura

    As elevaes de temperatura dos enrolamentos, do leo, das partes metlicas e outraspartes dos transformadores, projetadas para funcionamento nas condies normais,

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    previstas no item 4.1.1, no devem exceder os limites especificados na Tabela 2;devendo o ensaio ser executado de acordo com a NBR 5356-2.Os limites de elevao de temperatura so vlidos para todas as derivaes.

    5.4 Requisitos Relativos Capacidade de Suportar Curto-Circuito

    5.4.1 Consideraes Gerais

    Os transformadores devem ser projetados e construdos para suportar sem danos osefeitos trmicos e dinmicos de curtos-circuitos externos, nas condies especificadasnos itens 5.4.2 e 8.5.11, onde so indicadas as condies de sobrecorrente e osrequisitos da capacidade de suportar curtos-circuitos, respectivamente.

    5.4.2 Transformadores com Dois Enrolamentos Separados

    A corrente de curto-circuito simtrico (valor eficaz) deve ser calculada utilizando-se aimpedncia de curto-circuito do transformador. O valor da corrente no deve exceder,entretanto, 25 vezes o da corrente nominal do enrolamento considerado.

    O valor de crista da corrente de curto-circuito simtrica deve ser calculado de acordocom a NBR 5356-5.

    5.5 Marcao dos Enrolamentos e Terminais

    5.5.1 Marcao dos Enrolamentos

    Os terminais dos enrolamentos e respectivas ligaes devem ser claramenteidentificados por meio de marcao constituda por algarismos e letras, as quaisdevem ser fielmente reproduzidas no diagrama de ligaes.

    No comutador de derivaes a marcao deve ser feita com caracteres gravados embaixo relevo, altura de 6 mm, pintados com tinta indelvel, contrastante com a cor docomutador.

    5.5.2 Terminais

    Os terminais dos diversos enrolamentos devem ser marcados com as letras

    maisculas H e X. A letra H reservada ao enrolamento de mdia tenso e a X aoenrolamento de baixa tenso.

    Tais letras devem ser acompanhadas pelos nmeros 0, 1, 2, 3, conforme item 5.5.5.

    5.5.3 Terminais de Mdia Tenso

    Os terminais de mdia tenso devem ser marcados H1, H2 e H3.

    O terminal H1deve ficar localizado direita do grupo de terminais de mdia tenso,quando se olha o transformador do lado desta tenso. Os outros terminais H devem

    seguir a ordem numrica, da direita para a esquerda.

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    Quando o enrolamento de mdia tenso, em transformadores monofsicos, possuirapenas um terminal acessvel externamente, este ser marcado com H1 e o outroterminal, aterrado internamente, designado por H2T.

    5.5.4 Terminal de Neutro

    Todo terminal de neutro deve ser marcado conforme item 5.5.5.

    5.5.5 Terminais de Baixa Tenso

    Nos transformadores monofsicos os terminais de baixa tenso so designados X1,X2 e X3, sendo X2 a bucha de neutro e nos trifsicos X0, X1, X2 e X3, sendo X0 a

    bucha de neutro.

    Devem ser numerados da esquerda para a direita, quando se olha o transformador

    pelo lado de BT.

    5.6 Buchas

    As buchas devem:- satisfazer ao disposto na NBR 5034;- ter nvel de isolamento com valor igual ou superior ao nvel de isolamento

    dos enrolamentos a que esto ligadas;- ser capazes de suportar os ensaios dieltricos a que so submetidos os

    transformadores, segundo os valores especificados na Tabela 5;

    5.7 Acessrios

    Os transformadores, salvo exigncia em contrrio, devem possuir os acessriosespecificados na Tabela 4.

    5.7.1 Indicador Externo de Nvel do leo (quando especificado)

    Deve ser colocado em local visvel, sempre que possvel no lado da baixa tenso.Deve ter referncia para os nveis de leo mnimo, mximo e a 25C.

    Transformadores desprovidos de indicador externo de nvel do leo, devem ter umalinha ou outra indicao indelvel, no interior do tanque, estabelecendo o nvel doleo a 25C.

    5.7.2 Vlvula de Drenagem do leo (quando especificado)

    Deve ser colocada na parte inferior da parede do tanque. Todas as vlvulas dedrenagem do leo devem ser providas de bujo.

    5.7.3 Dispositivo para Retirada de Amostra do leo (quando especificado)

    Deve ser colocado na parte inferior do tanque.

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    5.7.4 Meios de Aterramento do Tanque

    Os transformadores devem ter na parte exterior do tanque, conforme indicado nosdesenhos, um dispositivo de material no ferroso ou inoxidvel que permita fcil

    ligao terra.

    5.7.5 Meios para Suspenso da Parte Ativa e do Transformador Completamente Montado

    O transformador deve ser provido de meios (alas, olhais, ganchos, etc.) quepermitam levant-lo completamente montado, inclusive com leo. A parte ativatambm deve dispor do mesmo tipo de dispositivo.

    5.7.6 Sistema de Comutao de Tenses

    O comutador de derivaes deve ser do tipo comando rotativo, com mudana

    simultnea nas fases, para operao sem tenso e permitir acomodao e contatoeficientes em todas as posies. O seu acionamento deve ser feito externamente aotanque. A parte externa do comutador deve ser protegida por intermdio de tampaimperdvel, confeccionada em alumnio.

    Na manopla de acionamento deve estar escrito, de forma legvel e indelvel, "Operardesenergizado".

    A rigidez dieltrica mnima do material do sistema de comutao deve ser 10 kV/mm,conforme mtodo de ensaio previsto na NBR 5405.

    As posies do sistema de comutao devem ser marcadas em baixo relevo e pintadascom tinta indelvel branca.

    5.7.7 Bujo de Drenagem do leo (quando especificado)

    Deve ser colocado na parte inferior do tanque.

    5.8 Ligaes dos Enrolamentos de Fase e Indicao do Deslocamento Angular

    O deslocamento angular, nos transformadores trifsicos ligados em tringulo-estrela,

    deve ser 30, com as fases de baixa tenso atrasadas em relao s correspondentesda mdia tenso, ligao Dyn1(ver Desenho 20).

    5.9 Placa de Identificao

    O transformador deve ser provido de placa de identificao metlica, prova detempo, em posio visvel, a qual deve conter, indelevelmente marcadas, no mnimoas seguintes informaes:

    - a palavra "Transformador";- nome do fabricante e local de fabricao;

    - nmero de srie de fabricao;- ms/ano de fabricao;- designao e data da norma brasileira aplicvel;- tipo (segundo a classificao do fabricante);

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    - nmero de fases;- classe de tenso;- tenso suportvel frequncia industrial;- tenso suportvel de impulso atmosfrico;

    - potncia nominal, em kVA;- diagrama de ligaes, contendo todas as tenses nominais e de derivao;- polaridade (para transformadores monofsicos) ou diagrama fasorial (para

    transformadores trifsicos);- impedncia de curto-circuito, em porcentagem;- tipo de leo isolante e volume necessrio, em litros;- massa total aproximada, em quilogramas;- nmero do CFM.

    A impedncia de curto-circuito deve ser indicada para a derivao principal, corrigidapara a temperatura de referncia.

    O diagrama de ligaes deve ser constitudo por um esquema dos enrolamentos,mostrando as ligaes permanentes, bem como todas as derivaes e terminais, comos respectivos nmeros e letras indicativas. Deve conter, tambm, uma tabelamostrando, separadamente, as ligaes dos diversos enrolamentos, com a disposioe identificao de todas as buchas, bem como a posio do comutador para a tensonominal e as tenses de derivao. Devem constar nele as tenses expressas em volts,no sendo necessrio escrever esta unidade.

    Qualquer enrolamento aterrado deve ter a letra "T" escrita no diagrama de ligaes,junto da indicao do respectivo enrolamento.

    Deve ter formato A6 (105 mm x 148 mm), com os dados nela constantes e suasrespectivas disposies em conformidade com o disposto nos Desenhos 8 e 9. A placadeve ser confeccionada em alumnio anodizado, com espessura mnima 0,8 mm ouao inoxidvel espessura 0,5 mm, localizada conforme Desenhos 1 e 2, de modo a

    permitir a leitura dos dados com o transformador instalado. Deve ser fixada atravsde rebites de material resistente corroso, em um suporte com base que impea adeformao da mesma, soldado no tanque. No permitida a fixao da placa nosradiadores.

    Deve ser observado um afastamento de, no mnimo, 20 mm entre o corpo dotransformador e qualquer parte da placa.

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    6. CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS

    6.1 Materiais Isolantes

    Os materiais isolantes dos transformadores devem ser classe A (105C).6.2 Caractersticas do leo Isolante

    O leo mineral isolante a ser utilizado nos transformadores pode ser dos tipos A(naftnico) ou B (parafnico) de acordo com o prescrito nas Tabelas 17 e 18,respectivamente.

    6.3 Tanque, Tampa e Radiadores

    O tanque e a respectiva tampa devem ser em chapa de ao, conforme NBR 6650 e

    NBR 11888, com espessura de acordo com a Tabela 14.

    O transformador deve ser projetado e construdo para operar hermeticamente selado esuportar variaes de presso interna, bem como o seu prprio peso, quandolevantado.

    Todas as aberturas existentes na tampa devem ser providas de ressaltos construdosde maneira a evitar o acmulo e/ou a penetrao de gua.

    Os radiadores devem resistir aos ensaios previstos na NBR 5356 e na confecodestes podem ser usadas chapas ou tubos de ao, conforme NBR 5915 ou NBR 5590,

    respectivamente. Quando forem utilizadas chapas, estas devem possuir espessuramnima 1,2 mm e os tubos 1,5 mm.

    Todas as soldas executadas na confeco do tanque devem ser feitas de modocontnuo e sempre do lado externo.

    A critrio da CELG D poder ser exigido dispositivo para aplicao de lacre natampa.

    6.4 Localizao e Dimensionamento dos Componentes

    6.4.1 Buchas e Terminais

    Devem ser de porcelana e estar de acordo com as normas NBR 5034, NBR 5435,NBR 5437 e NBR 5438.

    As buchas de mdia tenso e baixa tenso devem ser localizadas conforme Desenhos1 e 2.Os terminais de ligao das buchas de BT dos transformadores monofsicos etrifsicos devem estar em conformidade com o disposto na Tabela 15.

    A tampa deve ser provida de ressaltos para a montagem das buchas de AT.

    As buchas de baixa tenso devem ser dimensionadas conforme Tabela 15.

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    Os terminais devem ser estanhados de modo a permitir a utilizao tanto decondutores de cobre quanto de alumnio; as respectivas dimenses e formas devemestar de acordo com os Desenhos 13 a 19.

    Os transformadores monofsicos ligao primria fase-neutro devem ter a derivaoH2T ligada internamente parede do tanque, atravs de dispositivo desconectvel eque assegure conexo slida e confivel.

    A bucha X2 dos transformadores monofsicos deve seguir o mesmo padro adotadopara as buchas X1 e X3, no sendo admitido o uso de terminal soldado no tanque.

    6.4.2 Orelhas de Suspenso

    Em nmero de duas, conforme Desenhos 1 e 2. Devem ser soldadas na parede dotanque, de maneira que o cabo de ao utilizado na suspenso no atinja as bordas da

    tampa e ter resistncia, dimenses e formato suficientes e adequados para permitir oiamento e a locomoo do transformador sem lhe causar danos, inclusive na pinturae nas buchas. As orelhas devem ser isentas de rebarbas.

    6.4.3 Suportes para Fixao em Poste

    Devem ter formato e dimenses conforme Desenho 3, suportar o ensaio prescrito noAnexo F e serem soldados ao tanque, conforme mostrado nos Desenhos 1 e 2.

    O tipo 1 deve ser utilizado para transformadores monofsicos at 37,5 kVA e o tipo 2para os trifsicos at 300 kVA.

    Os suportes para transformadores com potncias 225 e 300 kVA devem seradequadamente reforados conforme previsto no Desenho 4.

    As abas laterais dos suportes e eventuais reforos no devem ser coincidentes com oeixo vertical das buchas X1 e X3, nos transformadores monofsicos e X0 e X3, nostrifsicos. Isso visa no prejudicar a instalao de conectores apropriados.

    6.5 Juntas de Vedao

    Devem ser feitas de elastmero resistente ao do leo aquecido temperatura de105C, da umidade e dos raios solares, com as seguintes especificaes:

    - densidade (ASTM D297): 1,15 a 1,30 g/cm;- dureza shore (ASTM D2240): 67 5 pontos;- cinzas (ASTM D297): 1 a 3%;- enxofre livre (ASTM D1619): negativo;- resistncia a trao (ASTM D412): 100 10 kg/cm;- deformao permanente (NBR 10025): 70 horas a 100C, mximo 15% a

    compresso;- envelhecimento (ASTM D471): 166 horas em leo isolante a 100 e 125C,

    com:- variao de volume = - 5 a + 10%;- variao de dureza = 5 pontos.

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    As juntas de seo circular devem ser alojadas em leito apropriado para evitar seudeslizamento.

    6.6 Indicao do Nvel do leo Isolante

    Os transformadores devem ter uma linha indelvel indicativa do nvel de leo isolantea 25C, pintada em cor contrastante com a pintura interna, localizada na parte internado tanque, acima dos terminais de baixa tenso.

    6.7 Dispositivo de Aterramento

    Deve ser um conector prprio para ligao de condutores de cobre com dimetroentre 3,2 e 10,5 mm, conforme Desenho 5, preso por meio de um parafuso de roscaM12 x 1,75 no furo roscado do suporte para fixao em poste.

    Nos transformadores trifsicos deve ser localizado no suporte superior, na partelateral mais prxima de X0, conforme Desenho 2 e, nos monofsicos, na partesuperior do suporte para fixao em poste, conforme Desenho 1.

    6.8 Sistema de Fixao da Tampa

    A tampa deve ser fixada ao tanque por meio de dispositivos adequados e imperdveis.Dever ser assegurada a continuidade eltrica entre a tampa e o tanque atravs decordoalha de cobre estanhado.

    6.9 Numerao dos Terminais e Derivaes dos Enrolamentos de Mdia Tenso edos Terminais do Enrolamento de Baixa Tenso

    Os terminais devem ser marcados indelevelmente em baixo relevo e pintados comtinta preta notao MUNSELL N1; a altura dos caracteres no deve ser inferior a30 mm, conforme Desenhos 1 e 2.

    6.10 Fixao e Suspenso da Parte Ativa

    A fixao da parte ativa nas paredes internas do tanque deve ser feita atravs dedispositivos laterais, de maneira a facilitar a retirada e recolocao desta no tanque e

    permitir a remoo da tampa do transformador sem que para tanto seja necessrioretirar a parte ativa.

    Os olhais para suspenso da parte ativa devem ser em nmero de dois ou mais e estarlocalizados na parte superior do ncleo, de modo a manter, durante a suspenso, oconjunto na vertical e no danificar as chapas de ao silcio.

    6.11 Estrutura de Apoio

    A parte inferior do transformador deve ser provida de uma estrutura que asseguredistncia mnima de 10 mm entre a chapa do fundo e o plano de apoio do mesmo eque evite o afundamento do transformador sobre piso de madeira, quandotransportado sem embalagem.

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    6.12 Dispositivo para Fixao de Para-raios

    Os transformadores devem ser equipados com suporte apropriado para fixao depara-raios, soldado no tanque, equipado com parafuso, porca e arruela, conforme

    Desenhos23 e 24.

    O suporte deve ser posicionado na rea indicada, no devendo interferir no processode iamento do transformador.

    O para-raios, quando instalado, deve obedecer s distncias mnimas fase-fase e fase-terra constantes da Tabela 6.

    6.13 Acabamento do Tanque e Radiadores

    6.13.1 Generalidades

    Todas as peas em ao carbono dos equipamentos devem ser fornecidas pintadas ouzincadas por imerso a quente.

    Deve ser escolhido um sistema de revestimento protetor, anticorrosivo, entre aquelesdefinidos nas normas NBR 7831, NBR 7832 ou NBR 7833, recomendado para todasas atmosferas da classificao de meios corrosivos da NBR 6181.

    O tanque e radiadores no devem apresentar impurezas superficiais.

    As superfcies interna e externa do tanque devem receber um tratamento que lhesconfira uma proteo eficiente contra corroso e o material utilizado no deve afetarnem ser afetado pelo leo. A preparao das superfcies e respectiva proteo contracorroso devem ser executadas em conformidade com a NBR 11388.

    A superfcie externa deve receber um esquema de pintura tal que suporte os ensaiosprescritos no Anexo D.

    Os flanges das buchas, parafusos e porcas externas ao transformador no poderoreceber pintura e devem ser galvanizados por imerso a quente.

    Logo aps a fabricao do tanque, as impurezas devem ser removidas atravs deprocesso qumico ou jateamento abrasivo ao metal quase branco, padro visualSa 2 1/2 da norma SIS 05 5900.

    Todas as superfcies a serem pintadas devem ser preparadas e pintadas de acordo comos procedimentos a seguir descritos.

    6.13.2 Pintura Interna

    Deve ser aplicada uma demo de poliuretano aliftico isocianato ou epxi-poliamina,na cor branca, com espessura seca mnima de 40 m

    6.13.3 Pintura Externa

    Tinta de Fundo: aplicar uma demo de epxi-poliamina xido de ferro, com espessura

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    mnima da pelcula 40 m.

    Acabamento: aplicar uma demo de poliuretano aliftico com pigmento de dixido detitnio, espessura mnima da pelcula 80 m, na cor cinza, referncia Munsell N6.5.

    Espessura total, mnima, da pelcula seca 120 m.

    6.14 Massa do Transformador

    A massa total unitria do transformador no pode ultrapassar 1.500 kg.

    6.15 Resistncia ao Momento de Toro

    Os conectores devem suportar, sem avarias na rosca ou ruptura de qualquer parte doscomponentes, os momentos de toro a seguir indicados:

    Tipo da rosca Torque mnimoM12 4,7 daN x mM16 7,6 daN x m

    6.16 Numerao de Srie de Fabricao

    O fabricante dever puncion-la nos seguintes locais:

    - na placa de identificao;

    - na orelha de suspenso direita, voltado para o lado de quem olha otransformador pela baixa tenso;- na tampa do tanque;- em uma das barras de aperto superiores do ncleo.

    6.17 Numerao Patrimonial

    Deve ser pintada em todos os transformadores a numerao patrimonial, a qual serfornecida pela CELG D quando da assinatura do CFM.O Desenho 25 indica o local onde a referida numerao deve ser pintada, com orespectivo tamanho dos caracteres.

    A marcao deve ser indelvel com tinta na cor vermelha, resistente s intempries.

    O fabricante dever fornecer CELG D, no momento da solicitao de inspeo derecebimento, uma relao com os dados constantes do Anexo K, para cadatransformador do lote a ser apresentado. Aps a inspeo dos equipamentos, a relaodos transformadores liberados, juntamente com os dados anteriormente referidos,dever ser encaminhada, tanto impressa quanto no formato de planilha eletrnica outxt, ao Departamento de Tecnologia e Qualidade de Materiais.

    O no encaminhamento desta relao poder acarretar o bloqueio no pagamento darespectiva fatura.

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    6.18 Parte Ativa

    6.18.1 Ncleo

    O ncleo dever ser constitudo de chapas planas de ao silcio de gros orientados,alta permeabilidade e baixas perdas, conforme NBR 9119. O tipo de construo devepermitir o reaproveitamento, em caso de manuteno, sem a necessidade do uso demquinas ou ferramentas especiais.

    As lminas devem ser presas por uma estrutura apropriada que sirva como meio decentrar e firmar o conjunto ncleo-bobina ao tanque, de tal modo que o referidoconjunto no tenha movimento em qualquer direo. Esta estrutura deve propiciar aretirada do conjunto do tanque.

    Os tirantes que atravessam as lminas do ncleo devem ser isolados destas e

    aterrados.

    Todas as porcas dos parafusos utilizados na construo do ncleo devem ser providasde travamento mecnico ou qumico.

    O ncleo e suas ferragens de fixao devem ser conectados ao tanque dotransformador, atravs de um nico ponto, utilizando-se como meio de ligao umafita de cobre.

    6.18.2 Enrolamentos

    Os enrolamentos devem ser construdos com condutores de cobre ou alumnio e sercapazes de suportar, sem danos, os efeitos trmicos e mecnicos provenientes decorrentes de curto-circuito externos, em conformidade com o item 8.5.11.

    6.19 Ferragens

    As ferragens devem ser zincadas por imerso a quente, conforme NBR 6323.

    A espessura da camada deve estar conforme previsto na NBR 8159.

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    7. CARACTERSTICAS ELTRICAS

    7.1 Potncias Nominais

    As potncias nominais, em kVA, padronizadas para transformadores de distribuioso as seguintes:

    7.1.1 Transformadores Monofsicos

    10, 15, 25 e 37,5 kVA.

    7.1.2 Transformadores Trifsicos

    30, 45, 75, 112,5, 150, 225 e 300 kVA.

    7.2 Nveis de Isolamento

    Os nveis de isolamento e os espaamentos mnimos no ar esto especificados nasTabelas 5 e 6.

    7.3 Derivaes

    Os transformadores devero ter quatro derivaes, conforme Tabela 8.A derivao principal corresponde de tenso mais elevada.

    7.4 Frequncia NominalA frequncia nominal 60 Hz.

    7.5 Perdas, Corrente de Excitao e Impedncia de Curto-Circuito (a 75C).

    Os valores mdios de perdas e correntes de excitao do lote devem ser garantidospelo fabricante em sua proposta e estar de acordo com as Tabelas 10 a 13.

    Os valores individuais no devem ultrapassar os garantidos na proposta, observadasas tolerncias especificadas no item 8.3.1.

    A impedncia de curto-circuito deve corresponder aos valores prescritos nas Tabelas10 a 13, observadas as tolerncias especificadas no item 8.3.1.

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    7.6 Diagramas Fasoriais dos Transformadores

    7.6.1 Monofsicos - Polaridade Subtrativa

    Tenso mximado equipamento

    (kV)Primrio

    Secundrio comtrs buchas

    Fase

    e

    neutro

    15/ 336,2/ 3

    H1

    H2T

    X1

    X2

    X3

    7.6.2 Trifsicos

    Tenso mximado equipamento

    (kv)Primrio Secundrio

    H2

    Fase-fase15

    36,2

    X2

    X1 X0

    X3H1 H3

    7.7 Diagramas de Ligaes dos Transformadores

    Devem ser conforme Desenhos 6 e 7.As figuras so orientativas, exceo feita numerao das derivaes.

    7.8 Tenso de Radiointerferncia (TRI)

    Os valores mximos de tenso de radiointerferncia (TRI) so os indicados naTabela 9.

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    8. INSPEO E ENSAIOS

    8.1 Generalidades

    a) Os transformadores devem ser submetidos a inspeo e ensaios na fbrica, deacordo com esta norma e com as normas da ABNT aplicveis, na presena deinspetores credenciados pela CELG D.

    b) A CELG D reserva-se o direito de inspecionar e testar os transformadores e omaterial utilizado durante o perodo de sua fabricao, antes do embarque ou aqualquer tempo em que julgar necessrio. O fabricante deve proporcionar livreacesso do inspetor aos laboratrios e s instalaes onde o equipamento emquesto estiver sendo fabricado, fornecendo-lhe as informaes solicitadas erealizando os ensaios necessrios. O inspetor poder exigir certificados de

    procedncias de matrias primas e componentes, alm de fichas e relatrios

    internos de controle.

    c) O fornecedor deve apresentar, para aprovao da CELG D, o seu Plano deInspeo e Testes, onde devem ser indicados os requisitos de controle dequalidade para utilizao de matrias primas, componentes e acessrios defornecimento de terceiros, assim como as normas tcnicas empregadas nafabricao e inspeo dos equipamentos.

    d) Certificados de ensaio de tipo para equipamento de caractersticas similares aoespecificado, porm aplicveis, podem ser aceitos desde que a CELG D considereque tais dados comprovem que o equipamento proposto atende ao especificado.Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informaes necessrias,tais como mtodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente asdatas nas quais os mesmos foram executados. A deciso final, quanto aceitaodos dados de ensaios de tipo existentes, ser tomada posteriormente pela CELGD, em funo da anlise dos respectivos relatrios. A eventual dispensa destesensaios somente ter validade por escrito.

    e) O fabricante deve dispor de pessoal e de aparelhagem, prprios ou contratados,necessrios execuo dos ensaios (em caso de contratao deve haveraprovao prvia por parte da CELG D).

    f) Todos os instrumentos e aparelhos de medio, mquinas de ensaios, etc., devemter certificado de aferio emitido por instituies acreditadas pelo INMETRO,vlidos por um perodo mximo de um ano. Por ocasio da inspeo, devem estarainda dentro deste perodo, podendo acarretar desqualificao do laboratrio ono cumprimento dessa exigncia.

    g) O fabricante deve assegurar ao inspetor da CELG D o direito de familiarizar-se,em detalhes, com as instalaes e os equipamentos a serem utilizados, estudartodas as instrues e desenhos, verificar calibraes, presenciar ensaios, conferirresultados e, em caso de dvida, efetuar novas inspees e exigir a repetio de

    qualquer ensaio.

    h) A aceitao dos equipamentos e/ou a dispensa de execuo de qualquer ensaio:

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    - no exime o fabricante da responsabilidade de fornec-lo de acordo com os

    requisitos desta norma;- no invalida qualquer reclamao posterior da CELG D a respeito da

    qualidade do material e/ou da fabricao.

    Em tais casos, mesmo aps haver sado da fbrica, os transformadores podemser inspecionados e submetidos a ensaios, com prvia notificao aofabricante e, eventualmente, em sua presena. Em caso de qualquerdiscrepncia em relao s exigncias desta norma, eles podem ser rejeitadose sua reposio ser por conta do fabricante.

    i) Aps a inspeo dos transformadores, o fabricante deve encaminhar CELG D,por lote ensaiado, um relatrio completo dos ensaios efetuados, incluindooscilogramas, em trs vias, devidamente assinado por ele e pelo inspetorcredenciado pela concessionria.Esse relatrio dever conter todas as informaes necessrias para o seu completo

    entendimento, tais como: mtodos, instrumentos, constantes e valores utilizadosnos ensaios e os resultados obtidos.

    j) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem sersubstitudas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem nus

    para a CELG D.

    k) Nenhuma modificao no transformador deve ser feita "a posteriori" pelofabricante sem a aprovao da CELG D. No caso de alguma alterao, ofabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presena do inspetor daCELG D, sem qualquer custo adicional.

    l) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

    m) A CELG D D reserva-se o direito de exigir a repetio de ensaios emtransformadores j aprovados. Neste caso, as despesas sero de suaresponsabilidade se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeo,caso contrrio correro por conta do fabricante.

    n) Os custos da visita do inspetor da CELG D (locomoo, hospedagem,alimentao, homem-hora e administrativos) correro por conta do fabricante se:

    - na data indicada na solicitao de inspeo o equipamento no estiver pronto;- o laboratrio de ensaio no atender s exigncias de8.1.e at 8.1.f;- o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricao ou inspeo

    final em sub-fornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente dasua sede;

    - o material necessitar de reinspeo por motivo de recusa;- os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do territrio

    brasileiro.

    8.2 Ensaios de Rotina

    Os ensaios de rotina so aqueles executados em fbrica, durante o processoprodutivo, cabendo CELG D o direito de designar um inspetor para acompanh-los.

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    Nota:

    Todos os ensaios de rotina, recebimento e tipo devem ser executados em

    conformidade com o previsto na NBR 5356, Partes 1 a 5.

    8.2.1 Inspeo Geral

    Deve ser executada conforme amostragem indicada na Tabela 16 e consiste dosseguintes ensaios:

    - verificao das caractersticas dimensionais e dos componentes;- inspeo visual, com abertura dos transformadores e levantamento da parte ativa.

    8.2.2 Ensaios Eltricos, Estanqueidade e Verificao do Funcionamento dos Acessrios

    Os ensaios a seguir relacionados devem ser executados em todas as unidades da

    produo e seus resultados apresentados ao inspetor da CELG D:

    a) resistncia eltrica dos enrolamentos;b) relao de transformao;c) resistncia do isolamento;d) polaridade;e) deslocamento angular e sequncia de fases;f) perdas (em vazio e em carga);g) corrente de excitao;h) impedncia de curto-circuito;i) ensaios dieltricos:

    - tenso suportvel frequncia industrial;- tenso induzida;

    j) estanqueidade;k) verificao do funcionamento dos acessrios.

    8.3 Ensaios de Recebimento

    Os ensaios de recebimento so os seguintes:

    a) todos os ensaios relacionados em 8.2;

    b) verificao do esquema de pintura;c) galvanizao;d) ensaios do lquido isolante:

    - rigidez dieltrica;- teor de gua;- fator de perdas dieltricas ou fator de dissipao;- tenso interfacial;- ndice de neutralizao.

    Os planos de amostragem e os critrios de aceitao e rejeio esto indicados naTabela 16.

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    8.3.1 Amostragens e Tolerncias nos Resultados dos Ensaios

    Para os ensaios de resistncia hmica dos enrolamentos, relao de transformao,resistncia de isolamento, polaridade, deslocamento angular e sequncia de fases, o

    fabricante dever apresentar ao inspetor da CELG D as folhas de ensaios de cadaunidade.

    Os resultados dos ensaios com valores garantidos (perdas em vazio, perdas em carga,corrente de excitao e impedncia de curto-circuito), tambm devero constar dasfolhas de ensaio de cada unidade, indicando os valores mximos, mdios e mnimosencontrados previamente no lote.

    Em todos os ensaios anteriormente referidos o inspetor confrontar os resultadosfornecidos pelo fabricante numa amostragem mnima de 10% do lote, escolhidaaleatoriamente.

    Nos ensaios com valor garantido, as tolerncias so as seguintes:

    - perdas em vazio: + 10% do valor garantido, porm a mdia dos valores verificadosno lote no poder ser superior ao valor garantido;

    - perdas totais: + 6% do valor garantido, porm a mdia dos valores verificados nolote no poder ser superior ao valor garantido;

    - corrente de excitao: + 20% do valor garantido, porm a mdia dos valoresverificados no lote no poder ser superior ao valorgarantido;

    - impedncia de curto-circuito: 7,5% do valor garantido;- relao de transformao: 0,5%.

    Os ensaios de tenso suportvel frequncia industrial e tenso induzida devero serrealizados em todas as unidades na presena do inspetor da CELG D.

    8.4 Ensaios de Tipo

    Sero especificados no CFM os ensaios desejados e o nmero de unidades daencomenda sobre as quais devem ser executados; cabendo CELG D o direito dedesignar um inspetor para assisti-los.

    Para cada um dos ensaios seguintes o inspetor dever escolher, aleatoriamente, asunidades que sero ensaiadas.

    Os ensaios de tipo so os seguintes:

    a) todos aqueles especificados em 8.3;b) medio do fator de dissipao (tg ) da isolao (fator de potncia doisolamento);c) elevao de temperatura;d) tenso suportvel de impulso atmosfrico;

    e) nvel de rudo audvel;f) nvel de tenso de radiointerferncia;g) suportabilidade a curto-circuito;h) equilbrio de tenso em transformadores monofsicos;i) resistncia mecnica dos suportes do transformador.

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    Se forem exigidos ensaios alm dos mencionados, o mtodo de ensaio deve constituirobjeto de acordo entre fabricante e CELG D.

    8.5 Descrio dos Ensaios

    8.5.1 Impedncia de Curto-Circuito e Perdas em Carga

    Devem ser medidas, para um par de enrolamentos, frequncia nominal, aplicando-se uma tenso praticamente senoidal aos terminais de um enrolamento, mantendo-seos do outro enrolamento curto-circuitados. A corrente de alimentao deve ser pelomenos igual a 50% da nominal. As medidas devem ser feitas rapidamente para que aselevaes de temperatura no introduzam erros significativos. A diferena detemperatura do leo entre as partes superior e inferior do tanque deve sersuficientemente pequena para permitir a determinao da temperatura mdia com a

    preciso requerida. O valor obtido deve ser corrigido para a temperatura de

    referncia.

    8.5.2 Resistncia Eltrica dos Enrolamentos

    A resistncia eltrica dos enrolamentos deve ser medida, em corrente contnua, naderivao correspondente tenso mais elevada e corrigida para a temperatura dereferncia.

    No caso de transformadores polifsicos esse valor deve ser dado por fase.

    Sero indicadas as derivaes adicionais para as quais o fabricante deve medir a

    resistncia dos enrolamentos.8.5.3 Medio da Relao de Transformao, Verificao da Polaridade, Deslocamento

    Angular e Sequncia de Fases

    O ensaio de relao de transformao deve ser feito em todas as derivaes. Astenses devem ser sempre dadas para o transformador funcionando em vazio.

    Deve-se verificar a polaridade dos transformadores monofsicos e o esquema deligao para os trifsicos, por meio do levantamento do diagrama fasorial.

    Os transformadores monofsicos devem ter polaridade subtrativa.

    8.5.4 Resistncia do Isolamento

    A resistncia do isolamento deve ser medida antes dos ensaios dieltricos. Este ensaiono constitui critrio para aprovao ou rejeio do transformador.

    8.5.5 Perdas em Vazio e Corrente de Excitao

    Devem ser medidas em um dos enrolamentos, na derivao principal, tenso efrequncia nominais, com o outro enrolamento em circuito aberto.

    O fabricante deve declarar o valor percentual da corrente de excitao, referido corrente nominal do enrolamento em que medida.

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    No caso de encomenda de dois ou mais transformadores iguais, a mesma tolernciadeve ser aplicada ao transformador individualmente, no podendo, porm, a mdiados valores de todos os transformadores exceder o valor declarado pelo fabricante.

    8.5.6 Estanqueidade e Resistncia Presso

    O transformador completo, cheio de leo e com todos os acessrios, deve serensaiado para se verificar a vedao das gaxetas, conexes roscadas, etc. Nesteensaio, que deve ser realizado aps os ensaios dieltricos, os transformadores devemsuportar uma presso manomtrica, de 0,07 MPa, durante1 hora, sem vazamento.

    Nota:Caso o fabricante realize este ensaio em todas as unidades, antes dos ensaios

    eltricos, ele pode ser realizado aps os mesmos, em um nmero de unidades

    conforme Tabela 16.

    8.5.7 Fator de Potncia do Isolamento

    O fator de potncia do isolamento deve ser medido pelo mtodo do Watt por Volt-Ampre, ou pelo mtodo de ponte especial, entre os terminais dos enrolamentos eentre estes e a terra, conforme prescrito na NBR 5356-1. Este ensaio deve preceder osensaios dieltricos e ser repetido aps os mesmos, para efeito de comparao com osvalores inicialmente obtidos.

    8.5.8 Ensaios do leo Isolante

    O leo mineral isolante deve ser ensaiado de acordo com os mtodos indicados nasTabelas 17 e 18.

    Antes da inspeo de cada lote, o fabricante deve fornecer ao inspetor da CELG Dum relatrio tcnico contendo as seguintes informaes:

    - classificao do tipo de leo (parafnico ou naftnico) bem como a suaprocedncia;

    - resultados de todos os ensaios indicados nas Tabelas 17 e 18, realizados porlaboratrios conforme item 9.1.1; os quais devem estar de acordo com os

    valores indicados nas referidas tabelas.

    Nota:Caso o fabricante no apresente esse relatrio, todos os ensaios indicados

    nas Tabelas 17 e 18 devem ser realizados em uma amostra retirada do lote,

    sem nus para a CELG D, devendo a inspeo ser iniciada somente aps a

    anlise dos resultados dos mesmos.

    Em um nmero de unidades escolhidas aleatoriamente pelo inspetor da CELG D,conforme Tabela 16, devem ser retiradas amostras do leo isolante para realizaodos ensaios previstos no item 8.3.d.

    8.5.9 Elevao de Temperatura

    Este ensaio deve ser executado conforme as prescries contidas na NBR 5356-2.

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    A determinao das temperaturas dos enrolamentos deve ser feita pelo mtodo davariao da resistncia e da elevao da temperatura do topo do leo, em relao temperatura ambiente.

    O ensaio de elevao de temperatura deve ser realizado na derivao de maiorcorrente, alimentando-se o transformador do lote que apresentou as maiores perdastotais, de forma a se obter o seguinte:

    WTE WTM W0 W01= +

    onde:

    WTE = perdas totais obtidas durante o ensaio de elevao de temperatura;WTM = perdas totais da derivao de maior perda, com 100% da tenso

    nominal da derivao (Un

    );

    W0=perdas em vazio com 100% x Un;

    W01 = perdas em vazio com 105% x nU .

    Nota:Se em lotes subseqentes do mesmo CFM forem encontrados transformadores

    de mesmas caractersticas, com perdas totais superiores s do transformador

    anteriormente submetido ao ensaio de elevao de temperatura, o referido

    ensaio deve ser repetido, sem nus para a CELG D, no transformador de

    maiores perdas totais.

    8.5.10 Ensaios Dieltricos

    8.5.10.1 Tenso Mxima do Equipamento e Nveis de Isolamento.

    Os valores normalizados de Unesto relacionados na Tabela 5.

    8.5.10.2 Requisitos Gerais

    Os ensaios dieltricos devem, preferencialmente, ser feitos nas instalaes dofornecedor temperatura ambiente.

    Os ensaios de tenso suportvel frequncia industrial e induzida devem ser feitosaps os ensaios de impulso atmosfrico.

    Os transformadores devem estar completamente montados como em funcionamento.

    Buchas e comutadores de derivaes devem ser especificados, construdos eensaiados de acordo com as normas correspondentes. A execuo satisfatria dosensaios dieltricos, com os componentes anteriormente citados montados notransformador, constitui uma verificao da aplicao e instalao correta destes.

    Se, nos ensaios dieltricos, acontecer uma falha e for constatado que o fato ocorreuem uma bucha, esta poder ser substituda, temporariamente, por outra e dadacontinuidade aos ensaios do transformador.

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    8.5.10.3 Tenso Suportvel Frequncia Industrial

    O transformador deve suportar os ensaios de tenso suportvel frequnciaindustrial, durante 1 minuto, no valor especificado, sem que se produzam descargas

    disruptivas e sem que haja evidncia de falha, sendo que em enrolamentos comisolamento uniforme, deve ser aplicada, entre os terminais do enrolamento e a terra, atenso de ensaio correspondente ao nvel de isolamento especificado, de acordo coma Tabela 5.

    8.5.10.4 Tenso Induzida

    Os transformadores devem ser capazes de suportar o ensaio de tenso induzida, semque se produzam descargas disruptivas e sem que haja evidncia de falha. A duraodo ensaio deve ser de 7.200 ciclos, com frequncia de ensaio entre 120 e 480 Hz,sendo que:

    - o transformador deve ser excitado, de preferncia, como ser em funcionamentonormal; os trifsicos por um sistema trifsico de tenses; o terminal de neutro,quando houver, pode ser ligado terra;

    - deve ser desenvolvida uma tenso igual ao dobro da respectiva tenso dederivao utilizada no ensaio, porm, a tenso de ensaio entre os terminais de linha

    para transformadores trifsicos ou a tenso entre linha e massa paratransformadores monofsicos no deve ultrapassar o valor correspondente ao nvelde isolamento especificado na Tabela 5.

    Notas:1) Transformadores monofsicos, com enrolamento com terminal aterrado

    internamente, mesmo com isolamento uniforme, devem ser ensaiados

    como se tivessem isolamento progressivo. Neste caso, o ensaio deve ser

    realizado com frequncia superior a 196 Hz e durao de 7.200 ciclos. O

    transformador deve ser excitado atravs da baixa tenso de maneira a se

    obter 3,46 x Un + 1.000 V no enrolamento de mdia tenso, onde Un a

    tenso nominal desse enrolamento.

    2) Para transformadores classe 36,2 kV o valor da tenso de ensaio deve

    ser limitado a 50 kV.

    3) O transformador deve estar aterrado durante a realizao do ensaio.

    8.5.10.5 Ensaio de Tenso Suportvel de Impulso Atmosfrico

    Salvo especificao para se fazer o ensaio com o transformador ligado em umadeterminada derivao, recomenda-se utilizar, durante o mesmo, as derivaesextremas e a principal, utilizando-se uma derivao diferente para cada uma das trsfases de um transformador trifsico.

    Os ensaios de impulso atmosfrico devem ser feitos com impulsos plenos e cortados.

    Os impulsos plenos devem ter a seguinte forma de onda 1,2 s 30%/50 s 20%.

    Os impulsos cortados devem ser impulsos plenos normalizados, cortados entre 2 e6 s.

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    O valor de pico para o impulso cortado deve ser de 1,1 vez o impulso pleno.

    Para transformadores imersos em leo deve-se usar polaridade negativa.

    Os circuitos de medio e ensaio no devem ser alterados durante a calibrao eensaio.

    O ensaio de impulso deve ser feito aplicando-se em todos os terminais de linha dosenrolamentos sob ensaio e na ordem mencionada:

    - um impulso pleno normalizado com valor reduzido (entre 50 e 75% do valorpleno especificado);

    - um impulso pleno normalizado com o valor especificado;- um ou mais impulsos cortados com valor reduzido;- dois impulsos cortados com o valor especificado;

    - dois impulsos plenos normalizados com o valor especificado.

    Havendo descarga de contorno no circuito ou falha no registrador oscilogrfico, deveser desprezada a aplicao que ocasionou a falha e feita outra.

    O impulso pleno normalizado com valor reduzido serve para comparao com osimpulsos plenos normalizados com o valor especificado.Os impulsos cortados com valor reduzido servem para comparao com os impulsoscortados com valor especificado. Os impulsos plenos normalizados com valorespecificado servem para aumentar eventuais danos causados pelas aplicaes,tornando-os mais patentes ao exame dos oscilogramas.

    O transformador deve suportar os ensaios de impulso atmosfrico, sem que seproduzam descargas disruptivas e sem que haja evidncia de falhas.

    A ausncia de diferenas significativas entre os transitrios de corrente e tensoregistrados com impulso de valor reduzido e aqueles com impulso pleno constituievidncia de que o isolamento suportou o ensaio.

    8.5.11 Suportabilidade a Curto-Circuito

    Este ensaio dever ser executado de acordo com a NBR 5356-5, em umtransformador novo, completamente montado.

    Antes da realizao deste ensaio o transformador deve ser submetido aos ensaios derotina, conforme especificado na NBR 5356-1.

    A resistncia e a reatncia devem ser medidas, na derivao na qual o ensaio serexecutado, com uma preciso igual ou superior a 0,2%.

    Antes do incio do ensaio a temperatura mdia dos enrolamentos deve estar,preferencialmente, entre 10 e 40C.

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    8.5.11.1 Capacidade Trmica de Suportar Curtos-Circuitos

    A capacidade trmica de suportar curto-circuito demonstrada por clculo, conformedescrito a seguir.

    Clculo do valor eficaz da corrente de curto-circuito simtrica (I) paratransformadores trifsicos com dois enrolamentos:

    3x)ZZ(

    UI

    st+= , em kA (1)

    onde:

    ZU

    Ss

    s2

    = , em ohms por fase, (2);

    Zs= impedncia de curto-circuito do sistema, em ohms;Us= tenso nominal fase-fase do sistema, em kV;S = potncia aparente trifsica de curto-circuito do sistema, em MVA;

    U e Z t so definidos como segue:

    a) para a derivao principal:

    U = tenso nominal entre fases Un do enrolamento considerado, em kV;

    Zt = impedncia de curto-circuito do transformador, referida ao enrolamentoconsiderado e calculada como segue:

    n

    nt Sx100

    x UzZ

    2t

    = , em ohms por fase, (3)

    onde:

    Zt = a impedncia de curto-circuito, em porcentagem, sob corrente e frequncia

    nominais, na temperatura de referncia;Sn= potncia nominal trifsica do transformador, em MVA;

    b) para derivaes diferentes da principal:

    U = a tenso de derivao do enrolamento, na derivao considerada, em kV;Zt = a impedncia de curto-circuito do transformador, referida ao enrolamento e

    derivao considerados, em ohms por fase.

    A impedncia do sistema deve ser desprezada nos clculos das correntes de curto-circuito se for igual ou inferior a 5% do valor da impedncia de curto-circuito do

    transformador.

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    8.5.11.2 Durao da Corrente de Curto-Circuito

    A durao da corrente de curto-circuito simtrica I, a ser utilizada no clculo dacapacidade trmica de suportar curtos-circuitos de 2 segundos, salvo especificao

    diferente.

    8.5.11.3 Mximo Valor Admissvel da Temperatura Mdia de Cada Enrolamento

    O valor da temperatura mdia 1 de cada enrolamento, depois de percorrido por umacorrente de curto-circuito simtrica I, com valor e durao especificados em 8.5.11.1e 8.5.11.2, respectivamente, no deve exceder o valor mximo indicado na Tabela 3,

    para qualquer posio de derivao.

    A temperatura inicial do enrolamento 0 a ser utilizada nas equaes 4 e 5 devecorresponder soma da mxima temperatura ambiente admissvel com a elevao de

    temperatura do enrolamento nas condies nominais, medida pelo mtodo devariao da resistncia. Se a elevao de temperatura medida no estiver disponvel,ento a temperatura inicial do enrolamento 0 deve corresponder soma da mximatemperatura ambiente admissvel com a elevao de temperatura permitida pelaisolao do enrolamento.

    8.5.11.4 Clculo da Temperatura 1

    A temperatura mdia 1, atingida pelo enrolamento aps um curto-circuito, pode sercalculada pela frmula:

    ( )

    1106000

    2352

    2

    001

    ++=

    tJ

    x ,para enrolamento de cobre. (4)

    ( )

    145700

    2252

    2

    001

    ++=

    t

    J

    x ,para enrolamento de alumnio. (5)

    onde:0= temperatura inicial do enrolamento, em C;

    j = densidade da corrente de curto-circuito do enrolamento considerado, emA/mm2, baseada no valor eficaz da corrente de curto-circuito simtrica;

    t = durao, em segundos;

    Nota:As equaes 4 e 5 so baseadas em condies adiabticas e so vlidas apenas

    por pouco tempo de durao, no excedendo 10 s. Os coeficientes so

    baseados nas propriedades dos materiais, conforme definido na NBR 5356-5.

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    O fabricante deve enviar para cada ensaio de curto-circuito, a memria de clculoreferente mxima temperatura mdia atingida pelo enrolamento aps um curto-circuito de 2segundos, com o valor de corrente indicado em 5.4.2.

    8.5.11.5 Capacidade de Resistir aos Efeitos Dinmicos de Curtos-Circuitos

    a) Condies de Ensaio:

    O ensaio de curto-circuito deve ser executado alimentando-se o transformador peloenrolamento de mdia tenso e efetuando-se o curto-circuito no enrolamento de baixatenso 0,5 s aps a sua energizao. Antes da aplicao do curto-circuito, a tensonos terminais de mdia tenso deve estar compreendida entre 100% e 115% da tensonominal da derivao que estiver sendo ensaiada.

    b) Corrente de Ensaio:

    A corrente de ensaio deve ser ajustada por meio de resistncias e reatncias inseridasno secundrio do transformador de maneira que a relao X/R do circuito seja igual do transformador. O valor simtrico dessa corrente dado em 5.4.2.

    O ngulo de fechamento deve ser ajustado de maneira que a corrente de crista estejadentro da tolerncia prevista na NBR 5356-5.

    c) Nmero de Aplicaes

    - Transformador Monofsico

    Para os transformadores monofsicos devem ser feitas trs aplicaes com duraode 0,5 s em cada ensaio. Cada aplicao deve ser efetuada em uma posiodiferente do comutador de derivaes, da seguinte forma: uma na posio daderivao principal, outra na posio correspondente menor relao de tenso dederivao e uma em posio escolhida a critrio do inspetor.

    - Transformador Trifsico

    Para transformadores trifsicos devem ser feitas nove aplicaes (trs por fase)

    com durao de 0,5 s em cada ensaio.

    Para cada fase com derivaes devem ser efetuadas aplicaes numa posiodiferente do comutador de derivaes, como segue: em uma das fases externasfazer trs aplicaes na posio correspondente menor relao de transformaode derivao, para a outra fase externa mais trs aplicaes, ficando a critrio doinspetor a escolha da derivao na qual sero aplicadas; para a fase intermediriatrs aplicaes na posio da derivao principal.

    A tolerncia no tempo de aplicao de 10%

    8.5.11.6 Deteco de Defeitos e Avaliao dos Resultados do Ensaio de Curto-Circuito

    Durante cada aplicao (incluindo aplicaes preliminares) devem ser levantados osseguintes registros oscilogrficos:

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    - tenso aplicada aos terminais do transformador;- corrente no enrolamento alimentado;- corrente no enrolamento secundrio (serve para indicar a ocorrncia de

    saturao do ncleo);

    - corrente do tanque para terra (serve para indicar a ocorrncia de defeitosinternos).

    Nota:Podem ser usados mtodos adicionais de deteco de defeitos. Entre esses

    esto o uso de bobinas para medio de fluxo parasita radial e rudos, medio

    da corrente de excitao e aplicao de impulso de baixa tenso.

    Aps cada aplicao examinar os oscilogramas. Diferenas entre os oscilogramasregistrados antes e depois dos ensaios podem servir como critrio para deteco dedefeitos. importante observar, durante as aplicaes sucessivas, possveis mudanas

    na reatncia medida aps cada ensaio, que podem indicar mudana progressiva outendncia a um valor estvel.

    Concludos os ensaios o transformador deve ser inspecionado. Os resultados dasmedies da reatncia de curto-circuito e os oscilogramas levantados durante asdiferentes etapas dos ensaios devem ser examinados com vistas indicao devariao da impedncia de curto-circuito.

    Os ensaios dieltricos de rotina devem ser repetidos com 100% da tenso de ensaiocorrespondente ao nvel de isolamento especificado.

    Considera-se que um transformador suportou o ensaio de curto-circuito se:

    - os ensaios de rotina forem repetidos com sucesso;- os resultados dos ensaios de curto-circuito, incluindo as respectivas medies e

    a inspeo da parte ativa fora do tanque no revelarem defeitos;- a parte ativa do transformador aps ser retirada do tanque para inspeo do

    ncleo e enrolamentos, no revelar defeitos visveis, tais como: deformao dosenrolamentos, deslocamento das bobinas, chapas, conexes ou estruturassuportes, mudanas de posio de ligaes que possam colocar em perigo aoperao segura do transformador, embora este tenha suportado os ensaios de

    rotina;- nenhum indcio de descarga eltrica interna for encontrado;- a diferena entre a reatncia de curto-circuito medida aps os ensaios e a

    medida no estado original no for superior a:

    - 2% para transformadores com enrolamentos circulares concntricos e nocirculares tipo panqueca, contudo, quando o condutor do enrolamento de

    baixa tenso for de fita metlica, mediante acordo entre fabricante eCELG D, podero ser adotados valores mais elevados, porm nosuperiores a 4% para transformadores com impedncia de curto-circuitoigual ou superior a 3%; se o ltimo valor for inferior a 3%, o limite de 4%

    anteriormente referido deve ser objeto de acordo entre fabricante eCELG D;

    - 7,5% para transformadores com enrolamentos no circularesconcntricos, com impedncia de curto-circuito igual ou superior a 3%;

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    o valor de 7,5% pode ser reduzido, mediante acordo entre fabricante eCELG D, porm no a valor inferior a4%.

    Nota:

    Para transformadores com bobinas no circulares concntricas, comimpedncia de curto-circuito inferior a 3%, a variao na reatncia no pode

    ser especificada de forma genrica; para esses transformadores, o

    conhecimento prtico de certos tipos de construo conduz aceitao de uma

    variao de (22,5 % - 5Uz)%, sendo Uz a impedncia de curto-circuito empercentagem.

    8.5.12 Nvel de Rudo Audvel

    Os nveis de rudo produzidos por transformadores no devem exceder aquelesespecificados na Tabela 7, devendo o ensaio ser conduzido de acordo com o prescrito

    na NBR 7277.

    8.5.13 Nvel de Tenso de Radiointerferncia

    Os nveis de tenso de radiointerferncia produzidos por transformadores no devemultrapassar os limites estabelecidos na Tabela 9, quando medidos de acordo com a

    NBR 7875 e NBR 7876.

    8.5.14 Equilbrio de Tenso em Transformadores Monofsicos

    Este ensaio deve ser efetuado em transformadores monofsicos com ligaosecundria a trs fios.Na situao de desequilbrio de carga, conforme Desenhos 21 e 22, o transformadordeve ser alimentado com tenso nominal e aplicada carga equivalente metade da

    potncia nominal do transformador, entre terminais correspondentes metade doenrolamento secundrio. A diferena de tenso medida entre os terminais com carga eaqueles em vazio, no deve exceder 3 V.

    8.5.15 Verificao da Resistncia Mecnica dos Suportes de Fixao do Transformador

    O ensaio deve ser executado conforme indicado no Anexo F.

    8.5.16 Verificao do Esquema de Pintura

    8.5.16.1 Ensaio de Aderncia

    Deve ser executado em conformidade com o item D-4 do Anexo D . O nmero detransformadores a serem ensaiados est estipulado na Tabela 16.

    8.5.16.2 Espessura da Pelcula

    O ensaio deve ser executado em conformidade com a NBR 10443.

    O nmero de transformadores a serem ensaiados deve est estabelecido na Tabela 16.

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    8.5.17 Ensaios do Revestimento de Zinco