np en 206-1 2007

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    NormaPortuguesaNPEN 206-12007

    BetaoParte 1: Especificaeao, desempenho, produeao e conformidadeBetonPartie 1: Specification, performances, production et conformiteConcretePart 1: Specification, performance, production and conformity

    ICS91.100.30DESCRITORESTecnologia do cimento e do betao; betoes; materiais deconstrucao; padroes de comportamento; especificacoes; ensaios;sistemas de classificacao; condicoes de entrega; apresentacao dasmercadorias; controlo da qualidade; producao; composicao;simbolos; verificacao; inspeccao; definicoes; bibliografiaCORRESPONDENCIAVersao portuguesa da EN 206-1 :2000 + Al :2004 + A2:2005

    HOMOLOGA(:AOTermo de Homologacao N.D 225/2007, de 2007-06-28A presente Norma resultou da revisao da NP EN 206-1:2005 +A2:2006 + Emenda 1:2006 + Emenda 2:2007

    ELABORA(:AOCT 104 (ATIC)2aEDI(:AOJunho de 2007CODIGO DE PRE(:OX021

    IPQ reprodueao proibida

    InstitutoPortuques da O;ualidadeRua Antonio Giao, 22829513 CAPARICA PORTUGALTel. + 351212 948100 Fax + 351212 948101E-mail: [email protected] Internet: www.ipq.pt

    mailto:[email protected]://www.ipq.pt/http://www.ipq.pt/mailto:[email protected]
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    Preambulo NacionalAs duas Emendas El:2006 e E2:2007 a NP EN 206-1:2005, homologadas pelo IPQ em 2006-06-09 e2007-06-28, respectivamente, e que se encontram ja integradas no texto desta Norma, foram necessariaspelas seguintes razoes:1 - Terem sido publicadas as Normas Europeias harmonizadas (ENh) de constituintes do betao (como ascinzas volantes, a silica de furno, as escorias granuladas de alto fomo moidas e os agregados leves) e asrevisoes doutras ENh (como as dos adjuvantes e dos cimentos), sem que 0 Comite Europeu de Normalizacao(CEN) tivesse publicado uma norma que consolidasse as tres publicacoes (EN 206-1 + Al +A2) num unicodocumento.Tal levou a que, logo que estas ENh foram transpostas para Normas Portuguesas e foram publicadas (ouestejam para 0 ser muito proximamente), tivessem que ser indicadas no Anexo Nacional (informativo) com aequivalencia entre as Normas Europeias (EN) e as Nacionais (NP EN).2 - Ser insuficiente a abordagem da durabilidade do betao na EN 206-1, como alias a propria Normareconhece, conduzindo a que fosse recentemente completada e actualizada com Especificacoes LNEC queestabelecem as metodologias adequadas tendo em conta 0desenvolvimento tecnico-cientifico mais recente.Tomou-se assim necessario integrar, no Documento Nacional de Aplicacao correspondente a algumasseccoes da NP EN 206-1 e por elas permitido, as disposicoes daquelas Especificacoes, de forma a tomarmais eficaz a sua aplicacao, esc1arecendo simultaneamente as categorias da vida util de projecto das obrasem betao e a obrigacao da sua fixacao no projecto da obra, sem 0 que aquelas disposicoes nacionais nao saoaplicaveis,3 - Ser necessario introduzir algumas correccoes editoriais pontuais.Face ao acima referido a presente Norma engloba, como texto consoli dado, as seguintes Normas:

    NP EN 206-1:2005 (a qual inc1ui 0Al:2004) NP EN 206-1 :20051Emenda 1:2006 NP EN 206-1:2005/A2:2006 NP EN 206-1:2005IEmenda 2:2007

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    NORMA EUROPEIA EN 206-1Dezembro 2000EUROpAISCHE NORM +A1Julho 2004+A2Junho 2005

    NORME EUROPEENNEEUROPEAN STANDARD

    ICS: 91.100.30 Substitui a ENV 206: 1990Versio portuguesa

    BetaoParte 1: Especlficacao, desempenho, prcducao e conformidade

    BetonTeil 1: Festlegung,Eigenschatten, Herstellung undKonformitat

    BetonPartie 1: Specification,performances, production etconformite

    ConcretePart 1: Specification,performance, production andconformity

    A presente Norma e a versac portuguesa da Norma Europeia EN 206-1 :2000 + A1:2004 + A2:2005, e tem 0mesmo estatuto que as versees oficiais. A traducao e da responsabilidade do Instituto Portuques daQualidade.Esta Norma Europeia e as suas Emendas A1 + A2 foram ratificadas pelo CEN em 2000-05-12,2003-10-22e 2005-05-12, respectivamente.Os membros do CEN sao obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que defineas condicoes de adopcao desta Norma Europeia e das suas Emendas, como norma nacional, sem qualquermodificagao.Podem ser obtidas listas actualizadas e referencias bibliograficas relativas as normas nacionaiscorrespondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.A presente Norma Europeia existe nas tres versees oficiais (alemao, frances e ingles). Uma versao noutralingua, obtida pela traducao, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua lingua nacional, enotificada ao Secretariado Central, tem 0mesmo estatuto que as versoes oficiais.Os membros do CEN sao os organismos nacionais de normallzacao dos seguintes paises: Alemanha,Austria, Belgica, Chi pre, Dinamarca, Eslovaquia, Eslovenia, Espanha, Est6nia, Finlandia, Franga, Grecia,Hungria, Irlanda, Islandia, ltalla, Let6nia, Lituania, Luxemburgo, Malta, Noruega, Paises Baixos, Pol6nia,Portugal, Reino Unido, Republica Checa, Suecia e Sulca,

    CENcomite Europeu de NormallzacaoEuropaisches Komitee fur NormungCornite Europeen de Normalisation

    European Committee for StandardizationSecretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas

    2000 Direitos de reproducao reservados aos membros do CENRef. nOEN 206-1 :2000 + A1:2004 + A2:2005 Pt

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    in dice PaginaPreambulo Nacional 1 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2Preambulo da EN 206-1:2000 8Preambulo da Emenda A1:2004 it EN 206-1:2000................................................................................ 9Preambulo da Emenda A2:2005 it EN 206-1:2000 10Introdueao ..................................................................................................................... 121 Objectivo e campo de a p l i c a ~ a o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122 Referencias normativas 143 Deflnieoes, simbolos e abreviaturas..................................................................................................... 153.1 Termos e defmi90es............................................................................................................................. 153.2 Simbolos e abreviaturas 194 Classificaeao ..................................................................................................... ~............ 204.1 Classes de exposicao relacionadas com accoes ambientais 204.2 Betao fresco 214.3 Betao endurecido 255 Requisitos para 0betao e metodos de verifica~ao.............................................................................. 275.1 Requisitos basicos para os materiais constituintes............................................................................... 275.2 Requisitos basicos para a composicao de betao................................................................................... 285.3 Requisitos relacionados com as classes de exposi9ao.......................................................................... 335.4 Requisitos para 0betao fresco 355.5 Requisitos para 0betao endurecido 376 Especificaeao do betao ....................................................86.1 Generalidades....................................................................................................................................... 386.2 Especificacao do betao de comportamento especificado 396.3 Especificacao do betao de composicao prescrita 406.4 Especificacao do betao de composicao prescrita em norma.. 41

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    7 Entrega do betao fresco........................................................................................................................ 427.1 Informacao do utilizador do betao para 0 produtor 427.2 Informacao do produtor do betao para 0 utilizador 427.3 Guia de remessa do betao pronto......................................................................................................... 437.4 Informacao na entrega para betao fabricado no local............................ 447.5 Consistencia na entrega 448 Controlo da conformidade e criterios de conformidade 448.1 Generalidades 448.2 Controlo da conformidade do betao de comportamento especificado................................................. 458.3 Controlo da conformidade do betao de composicao prescrita, inc1uindo de composicao prescritaemnorma................................................................................................................................................... 518.4 AC90es em caso de nso-conformidade do produto . 519 Controlo da p r o d u ~ a o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 529.1 Generalidades 529.2 Sistemas de controlo da producao 529.3 Registos e outros documentos 539.4 Ensaios................................................................................................................................................. 549.5 Composicao do betao e ensaios iniciais............................................................................................... 549.6 Pessoal, equipamento e instalacoes 549.7 Doseamento dos materiais constituintes 559.8 Amassadura do betao........................................................................................................................... 569.9 Procedimentos para 0controlo da produ9ao........................................................................................ 5610 Avaliaeao da conformidade 6110.1 Generalidades 6110.2 Avaliacao, fiscalizacao e certificacao do controlo da producao 6111 Designaeao para 0betao de comportamento especificado 61

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    An A( ')E" ...exo normativo nS810S IDlclals .o 0 63Anexo B (normativo) Ensaio de identidade para a resistencia it compressao .................65Anexo C (normativo) Disposieoes para a avaliaeao, fiscaliza~ao e certificaeao do controlo daprodueao .............................................................................................................7Anexo D (inform.ativo) Bibliografia 70Anexo E (informativo) Recomendaeoes sobre a aplicaeao do conceito de desempenhoequivalente do betao .........................................................................................1Anexo F (informativo) Valores limite recomendados para a composieao do betao............................ 72Anexo H (informativo) Disposlcdes adicionais para betao de alta resistencia..................................... 73Anexo J(informativo) Metodos de especitlcaeao do betao baseados no desempenho queconsiderem a durabilidade 76Anexo K (inform.ativo) Familias de betoes.............................................................................................. 78Anexo Nacional (informativo) Correspondencia entre documentos normativos europeus enacionais .......................................................................................................... 80Documento Nacional de Aplica~ao ......................................2DNA 4.1- Classes de exposicao ambiental relacionadas com accoes ambientais.................................... 82DNA 5.1.1- Generalidades....................................................................................................................... 82DNA 5.2.3.4 - Resistencia it reaccao aIcalis-silica.................................................................................... 82DNA 5.2.5.1- Generalidades.................................................................................................................... 82

    DNA 5.2.5.3 - Conceito de desempenho equivalente do betao................................................................. 82DNA 5.2.7 - Teor de cloretos.................................................................................................................... 83DNA 5.3.1- Generalidades....................................................................................................................... 83DNA 5.3.2 - Val ores limites para a composicao do betao . 83DNA 5.3.3 - Metodos de especificacao do betao baseados no desempenho............................................. 84DNA 5.4.2 - Dosagem de cimento e razao agua/cimento 84DNA 7.2 - Informacao do produtor do betao para 0 utilizador 84DNA 9.6.2.2 - Equipamento de dosagem.................................................................................................. 84

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    Iodice das figurasFigura 1- Relacoes entre a EN 206-1 e as normas para a concepcao e para a execucao, as normas dosmateriais constituintes e as normas de ensaio

    Iodice dos quadrosQuadro 1 - Classes de exposicaoQuadro 2 - Valores limite das classes de exposicao para 0 ataque quimico proveniente de solos naturais e de

    aguas nele contidasQuadro 3 - Classes de abaixamentoQuadro 4 - Classes VebeQuadro 5 - Classes de compactacaoQuadro 6 - Classes de espalhamentoQuadro 7 - Classes de resistencia a compressao para betao de massa volumica normal e para betao pesadoQuadro 8 - Classes de resistencia a compressao para betao leveQuadro 9 - Classes de massa vohimica do betao leveQuadro 10- Maximo teor de cloretos do betaoQuadro 11- Tolerancias para valores pretendidos da consistenciaQuadro 12- Desenvolvimento da resistencia do betao a 20 CQuadro 13 - Frequencia minima de amostragem para avaliacao da conformidadeQuadro 14 - Criterios de conformidade para a resistencia a compressaoQuadro 15 - Criterio de confirmacao para os membros da familiaQuadro 16- Criterios de conformidade para a resistencia a traccao por compressao diametralQuadro 17 - Criterios de conformidade para outras propriedades alem da resistenciaQuadro 18 - Criterios de conformidade para a consistenciaQuadro 19 - Numero aceitavel de nao-conformidades para os criterios de conformidade aplicaveis a outras

    propriedades alem da resistenciaQuadro 20 - Registos e outros documentos, se relevantesQuadro 21- Tolerancias para 0 doseamento dos materiais constituintesQuadro 22 - Controlo dos materiais constituintesQuadro 23 - Controlo do equipamentoQuadro 24 - Controlo dos procedimentos de producao e das propriedades do betao

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    Preambulo da EN 206-1 :2000A presente Norma foi elaborada pelo Comite Tecnico CEN/TC 104 "Concrete and related products", cujosecretariado e assegurado pelo DIN.A presente Norma Europeia substitui a ENV 206:1990.A esta Norma Europeia deve ser atribuido 0 estatuto de Norma Nacional, seja por por publicacao de urn textoidentico, seja por por adopcao, 0mais tardar ate Junho de 2001 e as normas nacionais divergentes devem seranuladas 0mais tardar ate Dezembro de 2003.De acordo com 0 Regulamento Intemo do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelosorganismos nacionais de normalizacao dos seguintes paises: Alemanha, Austria, Belgica, Dinamarca,Espanha, Finlandia, Franca, Grecia, Irlanda, Islandia, Italia, Luxemburgo, Noruega, Paises Baixos, Portugal,Reino Unido, Republica Checa, Suecia e Suica.A presente Norma Europeia, em conjunto com secedes da ENV 13670-1 * (Execucao de Estruturas de Betao),anula e substitui a Pre-Norma Europeia ENV 206:1990 "Betao - Comportamento, producao, colocacao ecriterios de conformidade" que serviu de base a preparacao da presente Norma.Em particular, a preparacao da presente Norma deu lugar a revisao dos seguintes pontos:

    extensao do sistema de classificacao do betao, principalmente no que respeita as condicoes ambientais;requisitos para a durabilidade;extensao das classes de resistencia;classes de resistencia para 0 betao leve;consideracao das adicoes na determinacao da razao agua/cimento e da dosagem de cimento;identificacao da partilha das responsabilidades tecnicas entre 0 especificador, 0 produtor e 0 utilizador;reconsideracao da exactidao dos instrumentos de pesagem;reconsideracao dos requisitos de cura;disposicoes relativas ao controlo da conformidade, aos criterios da conformidade e aos ensaios deidentidade;disposicoes para a avaliacao da conformidade.

    Os aspectos relacionados com a execucao foram, em geral, transferidos para a ENV 13670-1 * ou outrasnormas relevantes. contexto em que a presente Norma funciona e ilustrado na Figura 1.A presente Norma s6 pode ser utilizada em associacao com as normas de produto, ou com as especificacoesequivalentes, relativas aos materiais constituintes (cimento, agregados, adicoes, adjuvantes e agua deamassadura) e com os metodos de ensaio do betao correspondentes. Estas normas de produto e de ensaioestao em preparacao no CEN, mas elas nao estarao todas disponiveis como Normas Europeias a data dapublicacao da presente Norma. Por esta razao, a data de anulacao (dow) das Normas Nacionais divergentescoincidira com a data em que as normas a seguir indicadas, bem como as normas de ensaio correspondentes,ficarem disponiveis e em vigor como Normas Europeias ou Normas ISO, conforme os casos, ou tiverem 0estatuto requerido pela presente Norma .

    Ver Anexo Nacional NA (informativo).

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    EN 197-1'Cement - Composition, specifications and conformity criteria - Part 1: Common cementsEN 12620'Aggregates for concreteEN 13055-1*Light-weight aggregates - Part 1: Light-weight aggregates for concrete and mortarEN 1008*Mixing water for concrete - Specification for sampling, testing and assessing the suitability of water,including water recovered from processes in the concrete industry, as mixing water for concreteEN 934-2'Admixtures for concrete, mortar and grout - Part 2: Concrete admixtures - Definitions and requirementsEN 450*Fly ash for concrete - Definitions, requirements and quality controlEN 13263*Silica fume for concrete - Definitions, requirements and conformity controlOs Anexos A, B e C sao normativos. Os Anexos D, E, F, G, H, J e K sao informativos.

    Preambulo da Emenda Al :2004 i t EN 206-1 :2000Esta Emenda Al a Norma Europeia EN 206-1:2000 foi elaborada pelo Comite Tecnico CEN/TC 104"Concrete and related products", cujo secretariado e assegurado pelo DIN.A esta Emenda a Norma Europeia EN 206-1:2000 deve ser atribuido 0 estatuto de Norma Nacional, seja porpublicacao de urn texto identico, seja por adopcao, 0mais tardar em Janeiro de 2005, e as normas nacionaisdivergentes devem ser anuladas 0mais tardar em Janeiro de 2005.Esta Emenda cobre materias para as quais foi identificada pelo CEN/TC 104 "Concrete and relatedproducts", a necessidade de emendas ou correccoes a EN 206-1:2000.A numeracao e os titulos nesta Emenda correspondem aos da EN 206-1 a que as emendas e correccoes seaplicam".De acordo com 0Regulamento Intemo do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelosorganismos nacionais de normalizacao dos seguintes paises: Austria, Belgica, Chipre, Dinamarca,Eslovaquia, Eslovenia, Espanha, Estonia, Finlandia, Franca, Grecia, Hungria, Irlanda, Islandia, Italia,Letonia, Lituania, Luxemburgo, Malta, Noruega, Paises Baixos, Polonia, Portugal, Reino Unido, RepublicaCheca, Suecia e Suica.

    * Ver Anexo Nacional NA (informativo) .As emendas e correcciies foram integradas no texto desta Norma.

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    Preambulo da Emenda A2:2005 i t EN 206-1 :2000Este documento, EN 206-1:2000/A2:2005, foi elaborado pelo Comite Tecnico CEN/TC 104 "Concrete andrelated products", cujo secretariado e assgurado pelo DIN.A esta Emenda a Norma Europeia EN 206-1:2000 deve ser atribuido 0estatuto de Norma Nacional, seja porpublicacao de um texto identico, seja por adopcao, 0 mais tardar em Dezembro de 2005, e as normasnacionais divergentes devem ser anuladas 0mais tardar em Dezembro de 2005.Este documento cobre materias em relacao as quais 0 CEN/TC 104 "Concrete and related products"identificou ser necessario introduzir emendas ou correccoes,A numeracao e os titulos do presente documento correspondem aos da EN 206-1 para os quais as emendas eas correccoes se aplicam * * .De acordo com 0 Regulamento Intemo do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelosorganismos nacionais de normalizacao dos seguintes paises: Austria, Belgica, Chipre, Dinamarca,Eslovaquia, Eslovenia, Espanha, Estonia, Finlandia, Franca, Grecia, Hungria, Irlanda, Islandia, Italia,Letonia, Lituania, Luxemburgo, Malta, Noruega, Paises Baixos, Polonia, Portugal, Reino Unido, RepublicaCheca, Suecia e Suica,

    * * Nota Nacional: As emendas e correcciies foram integradas no texto desta Norma.

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    r - - - - - - - - - - - - - - - - - ~ - - - - lI ESTRUTURA EM BETAO Ii II~ - - - - - - - - - - - ~ - - - - - - - - - - ~N ...I--- Normas dos produtos

    prefabricados de betaoI I

    EN 1992 ENV 13670-1(Eurocodigo 2) EN 206-1Projecto de estruturas de Betao Execucao de estruturasbetao de betao

    EN 12350 EN 197Ensaios do betao Cimento

    frescoEN 12390 EN 450Ensaios do betaoendurecido Cinzas volantes para

    betaoEN 13263

    Silica de fumo para betaoEN 13791i.-- Avaliacao da resistencia EN 934-2do betao nas estruturas Adjuvantes para betao

    I EN 12620Agregados para betaoEN 12504Ensaios do betao nas EN 13055-1estruturas Agregados leves

    EN 1008Agua de amassadura para

    betaoEN 12878Pigmentos

    Figura 1- Relacoes entre a EN 206-1 e as normas para a concepcao e para a execucao, as normas dosmateriais constituintes e as normas de ensaio

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    IntrodueaoA presente Norma Europeia destina-se a ser aplicada na Europa em diferentes condicoes climatericas egeograficas, com diferentes niveis de proteccao e tendo em conta tradicoes e experiencias regionais bemestabelecidas. Para contemplar estas situacoes foram introduzidas classes para as propriedades do betao.Onde tais solucoes gerais nao foram possiveis, as secedes relevantes autorizam a aplicacao das normasnacionais ou das disposicoes validas no local de utilizacao do betao,Durante 0 desenvolvimento da presente Norma Europeia, foi considerada uma abordagem baseada nodesempenho para a especificacao da durabilidade. Para isso, fez-se uma revisao dos metodos deespecificacao do betao baseados no desempenho e dos metodos de ensaio. Porem, 0CEN/TC 104 concluiuque estes metodos nao estao ainda suficientemente desenvolvidos para serem considerados na presenteNorma, mas reconheceu que alguns Membros do CEN adquiriram confianca em ensaios e criterios locais.Por esta razao, a presente Norma permite a continuacao eo desenvolvimento de tais praticas validas no localde utilizacao do betao, como uma abordagem altemativa a baseada na prescricao. 0 CEN/TC 104 continuaraa desenvolver a nivel Europeu metodos baseados no desempenho para a avaliacao da durabilidade.A presente Norma Europeia contem regras para 0 uso de materiais constituintes que estao abrangidos porNormas Europeias. Outros subprodutos de processos industriais, materiais recic1ados, etc., sao, no usocorrente, baseados na experiencia local. Enquanto nao estiverem disponiveis especificacoes europeias paraestes materiais, a presente Norma nao fornecera regras para 0 seu uso, reportando antes para normasnacionais ou disposicoes validas no local de utilizacao do betao,A presente Norma Europeia defme tarefas para 0 especificador, para 0 produtor e para 0 utilizador. Porexemplo, 0 especificador e responsavel pela especificacao do betao, seccao 6, e 0 produtor e responsavelpelo controlo da conformidade e da producao, seccoes 8 e 9. 0 utilizador e responsavel pela colocacao dobetao na estrutura. Na pratica, nas varias fases do projecto e da construcao, pode haver diferentes entidades aespecificar requisitos, p.e., 0 cliente, 0 projectista, 0 empreiteiro, 0 subempreiteiro para as betonagens. Cadaurn e responsavel por transmitir os requisitos especificados, assim como qualquer outro requisito adicional,ao interveniente seguinte na cadeia, ate chegar ao produtor. Nos termos da presente Norma Europeia, esteconjunto de requisitos e considerado como a "especificacao", Por outro lado, 0 especificador, 0 produtor e 0utilizador podem ser a mesma entidade (p.e., 0 empreiteiro que projecta e constroi), No caso do betao pronto,o comprador do betao fresco e 0 especificador e tern que fomecer a especificacao ao produtor. A presenteNorma abrange tambem a necessaria troca de informacao entre as diferentes partes intervenientes. Osassuntos contratuais nao sao abordados. Quando as partes intervenientes forem atribuidas responsabilidades,estas sao de natureza tecnica,As notas e as notas de rodape dos quadros da presente Norma sao normativas, a menos que seja declarado 0contrario; outras notas e notas de rodape sao informativas.Noutros documentos, tais como Relat6rios CEN, sao dadas explicacoes e orientacoes adicionais para aaplicacao da presente Norma.

    1 Objectivo e campo de aplicaeaoA presente Norma Europeia aplica-se ao betao destinado a estruturas betonadas no local, estruturasprefabricadas e produtos estruturais prefabricados para edificios e estruturas de engenharia civil.o betao pode ser amassado no local, betao pronto ou betao produzido numa fabrica de prefabricados debetao,A presente Norma especifica requisitos para:- os materiais constituintes do betao;

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    - as propriedades de betao fresco e endurecido e a sua verificacao;- as limitacoes it composicao do betao;- a especificacao do betao;- a entrega do betao fresco;- os procedimentos de controlo da producao;- os criterios de conformidade e a avaliacao da conformidade.A presente Norma Europeia aplica-se ao betao compactado desde que este nao tenha, para alem do arintroduzido, uma quantidade apreciavel de ar ocluido. A presente Norma aplica-se ao betao de massavohimica normal, betao pesado e betao leve.Outras Normas Europeias para produtos especificos, p.e., produtos prefabricados, ou para processos noambito da presente Norma podem exigir ou permitir alteracoes it presente Norma.Noutras partes da presente Norma, ou noutras Normas Europeias especificas, podem ser requeridosrequisitos adicionais ou diferentes como, p.e., para:- betao para estradas e outras areas com trafego;- betao fabricado com outros materiais (p.e., fibras) ou com materiais constituintes nao referidos em 5.1;- betao com a maxima dimensao do agregado inferior ou igual a 4 mm (argamassa);- tecnicas especiais (p.e., betao projectado);- betao para estruturas de armazenamento de residuos liquidos e gasosos;- betao para estruturas de armazenamento de substancias poluentes;- betao para estruturas em grandes massas (p.e., barragens);- betao pre-misturado a seco.NOTA: Enquanto estas normas ndo estiverem disponiveis, podem ser aplicadas as disposicbes vdlidas no local de utilizaryao dobetiio. Estdo em preparacdo Normas Europeias para:- betiio para estradas e outras areas com trafego;- betdo projectado.A presente Norma nao se aplica a:- betao celu1ar;- betao de espuma;- betao poroso (betao sem fmos);- betao com massa volumica inferior a 800 kg/nr';- betao refractario.A presente Norma nao abrange requisitos relacionados com a saude e seguranca para a proteccao dostrabalhadores durante a producao e a entrega do betao,

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    2 Referencias normativasEsta Norma Europeia inclui, por referencia datada ou nao, disposicoes de outras normas. Estas referenciasnormativas sao citadas nos locais adequados do texto e as respectivas normas sao a seguir enumeradas.Relativamente as referencias datadas, as emendas ou posteriores revisoes de qualquer uma dessas normas sose aplicam a presente Norma Europeia se nela forem integradas atraves de emenda ou revisao, Relativamenteas referencias nao datadas, aplica-se a ultima edicao da norma a que se faz referencia (incluindo emendas).No caso de haver referencia a um projecto de Norma Europeia, podem aplicar-se as disposicoes validas nolocal de utilizacao do be tao * * ate que a Norma Europeia esteja disponivel.EN 196-2* Methods oftesting cement - Part 2: Chemical analysis of cementEN 197-1*EN 450*EN 933-1*

    Cement - Part 1: Composition, specifications and conformity criteria for commoncementsFly ash for concrete - Definitions, requirements and quality controlTests for geometrical properties of aggregates - Part 1: Determination of particlesize distribution - Sieving methodAdmixtures for concrete, mortar and grout - Part 2: Concrete admixtures -Definitions and requirementsMixing water for concrete - Specification for sampling, testing and assessing thesuitability of water, including water recovered from processes in the concreteindustry, as mixing water for concreteTests for mechanical and physical properties of aggregates - Part 3: Determinationof loose bulk density and voidsTests for mechanical and physical properties of aggregates - Part 6: Determinationof particle density and water absorptionTesting fresh concrete - Part 1: SamplingTesting fresh concrete - Part 2: Slump testTesting fresh concrete - Part 3: Vebe testTesting fresh concrete - Part 4: Degree of compactabilityTesting fresh concrete - Part 5: Flow table testTesting fresh concrete - Part 6: DensityTesting fresh concrete - Part 7: Air content of fresh concrete - Pressure methodsTesting hardened concrete - Part 1: Shape, dimensions and other requirements fortest specimens and mouldsTesting hardened concrete - Part 2: Making and curing specimens for strength testsTesting hardened concrete - Part 3: Compressive strength of test specimensTesting hardened concrete - Part 6: Tensile splitting strength oftest specimensTesting hardened concrete - Part 7: Density of hardened concreteAggregates for concrete

    EN 934-2*

    EN 1008*

    EN 1097-3*EN 1097-6*EN 12350-1*EN 12350-2*EN 12350-3*EN 12350-4*EN 12350-5*EN 12350-6*EN 12350-7*EN 12390-1*

    EN 12390-2*EN 12390-3*EN 12390-6*EN 12390-7*EN 12620*

    Ver Documento Nacional de Aplicacdo, secede DNA 2. Ver Anexo Nacional NA (informativo).

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    EN 12878

    EN 13055-1*

    prEN 13263:1998-prEN 13577:1999-EN 45501:1992ISO 2859-1:1999

    ISO 3951:1994

    ISO 4316

    ISO 7150-1

    ISO 7150-2

    ISO 7980

    DIN 4030-2

    ASTMC 173OIMLR 117Directive 90/3841EEC

    Pigments for colouring of building materials based on cement and/or lime- Specifications and methods of testLightweight aggregates - Part 1: Lightweight aggregates for concrete, mortar andgroutSilica fume for concrete - Definitions, requirements and conformity controlWater quality - Determination of aggressive carbon dioxide contentMetrological aspects of non-automatic weighing instrumentsSampling schemes for inspection by attributes - Part 1: Sampling schemes indexedby acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspectionSampling procedures and charts for inspection by variables by percentnonconformingSurface active agents - Determination of pH of aqueous solutions - PotentiometricmethodWater quality - Determination of ammonium - Part 1: Manual spectrometricmethodWater quality - Determination of ammonium - Part 2: Automated spectrometricmethodWater quality - Determination of calcium and magnesium - Atomic absorptionspectrometric methodAssessment of water, soil and gases for their aggressiveness to concrete - Part 2:Collection and examination of water and soil samplesTest method for air content of freshly mixed concrete by the volumetric methodMeasuring systems for liquids (Organisation Intemationale de Metrologie Legale)Directive of the Council of 20 June 1990 for the harmonisation of the regulations ofthe Member States concerning non-automatic weighing equipment

    3 Definieoes, simbolos e abreviaturas3.1 Termos e defini~oesPara os fins da presente Norma, aplicam-se os seguintes termos e definicoes:

    3.1.1 betaoMaterial formado pela mistura de cimento, agregados grossos e fmos e agua, com ou sem a incorporacao deadjuvantes e adicoes, que desenvolve as suas propriedades por hidratacao do cimento.3.1.2 betao frescoBetao completamente misturado e ainda em condicoes de poder ser compactado pelo metodo escolhido.

    * Ver Anexo Nacional NA (informativo).

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    3.1.3 betao endurecidoBetao no estado solido e que desenvolveu uma certa resistencia,

    3.1.4 betao fabricado no localBetao produzido no local da obra pelo utilizador do betao para 0 seu proprio uso.3.1.5 betao prontoBetao entregue nurn estado fresco por uma pessoa ou entidade que nao e 0 utilizador. No ambito destaNorma e tambem betao pronto:- 0betao produzido fora do local de construcao pelo utilizador;- 0 betao produzido no local de construcao, mas nao pelo utilizador.

    3.1.6 produto prefabricado de betaoProduto de betao cuja moldagem e cura sao feitas nurn lugar diferente do da utilizacao,3.1.7 betdo de massa vohimica normal (betao normal)Betao com massa volumica, apos secagem em estufa, superior a 2000 kg/nr' mas nao excedendo 2600 kg/nr'.3.1.8 betao leveBetao com massa vohimica, apos secagem em estufa, superior ou igual a 800 kg/m" mas nao excedendo2000 kg/nr'. Este betao e produzido utilizando parcial ou totalmente agregado leve.3.1.9 betao pesadoBetao com massa volumica, apos secagem em estufa, superior a 2600 kg/nr'.3.1.10 betdo de elevada resistenciaBetao com c1asse de resistencia it compressao superior a C50/60, nos casos de betao normal ou de betaopesado, e a LC50/55, no caso de betao leve.3.1.11 betao de comportamento especificadoBetao cujas propriedades requeridas e caracteristicas adicionais sao especificadas ao produtor, que eresponsavel por fomecer urn betao que satisfaca aquelas propriedades e caracteristicas.3.1.12 betdo de composieao prescritaBetao cuja composicao e materiais constituintes sao especificados ao produtor, que e responsavel porfomecer urn betao com a composicao especificada.3.1.13 betao de composieao prescrita em normaBetao de composicao prescrita cuja composicao se encontra estabelecida nurna norma valida no local deutilizacao do betao,3.1.14 familia de betoesGrupo de composicoes de betao, para as quais se encontra estabelecida e documentada urna correlacao fiavelentre as propriedades relevantes.

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    3.1.15 metro cubico de betaoQuantidade de betao fresco que, quando compactado segundo 0procedimento estabelecido na EN 12350-6*,ocupa 0volume de um metro cubico.3.1.16 auto-betoneiraMisturadora de betao montada num chassi automotor, capaz de misturar e entregar um betao homogeneo,3.1.17 equipamento agitadorEquipamento geralmente montado em chassi automotor, capaz de manter 0 betao fresco num estadohomogeneo durante 0 transporte.

    3.1.18 equipamento nao agitadorEquipamento usado para transportar betao sem agitacao, no senti do dado pela definicao 3.1.17, p.e., camiaobasculante ou contentores de transporte.3.1.19 amassaduraQuantidade de betao fresco produzido num ciclo de operacoes de uma betoneira ou a quantidadedescarregada durante 1min por uma betoneira de funcionamento continuo.3.1.20 cargaQuantidade de betao transportada num veiculo, composta por uma ou mais amassaduras.3.1.21 entregaProcesso de fomecimento do betao fresco pelo produtor.3.1.22 adjuvanteMaterial adicionado, durante 0processo de mistura do betao, em pequenas quantidades em relacao it massade cimento, para modificar as propriedades do betao fresco ou endurecido.3.1.23 adi~aoMaterial fmamente dividido utilizado no betao com a fmalidade de the melhorar certas propriedades oualcancar propriedades especiais. Esta Norma considera dois tipos de adicoes inorganicas:- adicoes quase inertes (tipo I);- adicoes pozolanicas ou hidraulicas latentes (tipo II).3.1.24 agregadoMaterial mineral granular adequado para utilizacao no betao. Os agregados podem ser naturais, artificiais ourecic1ados de materiais previamente usados na construcao.3.1.25 agregado demassa vohimiea normal (agregado normal)Agregado com massa volumica, apos secagem em estufa, maior que 2000 kg/nr' e menor que 3000 kg/m",quando determinada de acordo com a EN 1097-6*.

    Ver Anexo Nacional NA (informativo).

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    3.1.26 agregado leveAgregado de origem mineral com massa volumica, apos secagem em estufa, menor ou igual que 2000 kg/m",quando determinada de acordo com a EN 1097-6*, ou uma baridade, apos secagem em estufa, menor ou igualque 1200 kg/m", quando determinada de acordo com a EN 1097-3*.3.1.27 agregado pesadoAgregado com massa vohimica, apos secagem em estufa, maior ou igual que 3000 kg/nr', quandodeterminada de acordo com a EN 1097-6*.

    3.1.28 cimento (ligante hidraulico)Material inorganico fmamente moido que, quando misturado com agua, forma uma pasta que faz presa eendurece por meio de reaccoes e processos de hidratacao e que, depois de endurecer, mantem a suaresistencia e estabilidade mesmo debaixo de agua,3.1.29 dosagem total de aguaSoma da quantidade de agua introduzida na betoneira com a agua presente no interior e na superficie dosagregados, nos adjuvantes e nas adicoes usadas sob a forma de suspensao e com a resultante do geloadicionado ou do aquecimento a vapor.3.1.30 dosagem efectiva de aguaDiferenca entre a quantidade total de agua presente no betao fresco e a quanti dade de agua absorvida pelosagregados.3.1.31 razao agua/ctmentoRamo, em massa, entre a dosagem efectiva de agua e a dosagem de cimento no betao fresco.3.1.32 resisteneia caracteristicaValor da resistencia abaixo do qual se espera que ocorra 5 % da populacao de todos os possiveis resultadosda resistencia, relativos ao volume de betao em consideracao,3.1.33 ar introduzidoBolhas de ar microscopicas, intencionalmente introduzidas no betao durante a amassadura, normalmenteatraves do uso de um agente tensioactivo; apresentam-se usualmente com a forma esferica ouaproximadamente esferica e com um diametro situado entre os 10 um e os 300 urn.3.1.34 ar ocluidoVazios de ar que nao foram intencionalmente introduzidos no betao,3.1.35 local (local da construeao)Area onde 0trabalho de construcao e realizado.3.1.36 especiflcaeaoCompilacao fmal de requisitos tecnicos documentados dados ao produtor em termos de desempenho ou decomposicao,3.1.37 especificadorPessoa ou entidade responsavel pela especificacao do betao fresco e endurecido .

    Ver Anexo Nacional NA (informativo).

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    3.1.38 produtorPessoa ou entidade que produz betao fresco.3.1.39 utilizadorPessoa ou entidade que utiliza betao fresco na execucao de uma construcao ou de urn elemento.3.1.40 vida utilPeriodo de tempo durante 0qual 0 desempenho do betao na estrutura se mantem a urn nivel compativel coma satisfacao dos requisitos de desempenho da estrutura, desde que haja adequada manutencao,3.1.41 ensaio inicialEnsaio ou ensaios realizados antes do inicio da producao, para determinar qual deve ser a composicao de umnovo betao ou dos betoes de uma nova familia de betoes, de modo a satisfazer, nos estados fresco eendurecido, todos os requisitos especificados.3.1.42 ensaio de identidadeEnsaio para determinar se amassaduras ou cargas especificas proveem de uma populacao conforme.3.1.43 ensaio de conformidadeEnsaio executado pelo produtor para avaliar a conformidade do betao.3.1.44 avahaeao da conformidadeExame sistematico para verificar se 0produto satisfaz os requisitos especificados.3.1.45 ac~oesambientaisAccoes quimicas e fisicas as quais 0 betao se encontra exposto, com efeitos no betao, nas armaduras ounoutras pecas de metal embebidas no betao, e nao consideradas como cargas no projecto da estrutura.3.1.46 verifleaeaoConfirmacao, atraves do exame de evidencias objectivas, de que os requisitos especificados foramsatisfeitos.3.2 Simbolos e abreviaturasXO Classe de exposicao para a ausencia de risco de corrosao ou ataquexc... Classes de exposicao para 0 risco de corrosao induzida por carbonatacaoXD... Classes de exposicao para 0 risco de corrosao induzida por c1oretos nao provenientes da agua do

    marXS... Classes de exposicao para 0risco de corrosao induzida por c1oretos da agua do marXF ... Classes de exposicao para 0ataque pelo gelo/degeloXA... Classes de exposicao para 0ataque quimicoSI a S5 Classes de consistencia expressas pelo valor do abaixamentoVO a V4 Classes de consistencia expressas pelo tempo VebeCo a C4 Classes de consistencia expressas pelo grau de compactabilidadeFI a F6 Classes de consistencia expressas pelo diametro do espaihamentoC... I..... Classes de resistencia a compressao do betao corrente e do betao pesado

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    LC... / ... Classes de resistencia a compressao do betao levefck,cyl Resistencia caracteristica a compressao do betao determinada em cilindrosfc,cyl Resistencia a compressao do betao determinada em cilindrosfck,cube Resistencia caracteristica a compressao do betao determinada em cubosfc,cube Resistencia a compressao do betao determinada em cubosf e m Resistencia media a compressao do betaof cmj Resistencia media a compressao do betao com a idade de G) diasf e i Resultado individual do ensaio de resistencia a compressao do betaof tk Resistencia caracteristica a traccao por compressao diametral do betaoftm Resistencia media a traccao por compressao diametral do betaofli Resultado individual do ensaio de resistencia a traccao por compressao diametral do betaoD... Classe de massa vohimica do betao leveDmax Maxima dimensao do agregado mais grossoCEM... Tipo de cimento de acordo com a EN 197c Estimativa do desvio-padrao duma populacaos, Desvio padrao de n resultados consecutivosAQL Nivel de qualidade aceitavel (ver ISO 2859-1)ek: Razao agua/cimentok Factor que tern em conta a actividade de uma adicao do tipo IIn Numeroe Divisao de verificacao do instrumento de pesagemm Carga exercida no instrumento de pesagem

    4 Classificaeao4.1 Classes de exposieao relacionadas com acc;oes ambientaisAs accoes ambientais sao organizadas em classes de exposicao no Quadro 1. Os exemplos dados saoinformativos.NOTA: A seleccdo das classes de exposiciio depende das disposicbes vdlidas no local de utilizacdo do betdo": Esta classificacdodas accies ambientais ndo exclui a consideraciio de condiciies especiais existentes no local de uti liza~iio do betiio ou a aplicacdo demedidas de protecciio, tais como 0 usa de aco inoxidavel ou outro metal resistente a corrosdo e 0usa de revestimentos protectoresdo betdo ou das armaduras.o betao pode encontrar-se sujeito a mais que uma das accoes descritas no Quadro 1, pelo que as condicoesambientais as quais esta sujeito podem assim ter que ser expressas como uma combinacao de classes deexposicao .

    Ver Documento Nacional de Aplicacdo, seccdo DNA 4.1.

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    Para urn dado componente estrutural, diferentes superficies do betao podem estar sujeitas a accoesambientais diferentes.

    4.2 Betao fresco

    4.2.1 Classes de eonsisteneiaQuando a consistencia do betao for classificada, aplicam-se os Quadros 3, 4, 5 ou 6.NOTA: As classes de consistencia dos Quadros 3 a 6 ndo sdo directamente relacionaveis. Em casos especiais, a consistencia podeser especificada por um determinado valor pretendido. Para betiio com consistencia terra humida, p.e., betiio com baixa dosagem dedgua, concebido especialmente para ser compactado atraves de processos especiais, a consistencia ndo e classificada.

    Quadro I - Classes de exposicaoDesignacao Descricao do ambiente Exemplos informativos onde podem ocorrer asda classe classes de exposicao1 Sem risco de corrosao ou ataqueXO Para betao nao armado e sem metais

    embebidos: todas as exposicoes, excepto aogelo/degelo, it abrasao ou ao ataque quimico.Para betao armado ou com metais embebidos: Betao no interior de edificios com muito baixaambiente muito seco. humidade do ar

    2 Corrosao induzida por carbonataeaoQuando 0 betao, armado ou contendo outros metais embebidos, se encontrar exposto ao ar e it humidade, aexposicao ambiental deve ser classificada como se segue:NOTA: As condiciies de humidade sdo as do betdo de recobrimento das armaduras ou de outros metais embebidos, mas, em muitoscas os, as condiciies deste betdo podem considerar-se semelhantes as condicbes de humidade do ambiente circunvizinho. Nestescas os, pode ser adequada a classificacdo do ambiente circunvizinho. Tal pode ndo ser aplicavel, caso exista uma barre ira entre 0betiio e 0seu ambiente.XCI Seco ou permanentemente humido Betao no interior de edificios com baixa

    humidade do ar;Betao permanentemente submerso em agua.XC2 Humido, raramente seco Superficies de betao sujeitas a longos periodosde contacto com agua;Muitas fundacoes,

    XC3 Moderadamente lnimido Betao no interior de edificios com moderadaou elevada hurnidade do ar;Betao no exterior protegido da chuva.

    XC4 Ciclicamente humido e seco Superficies de betao sujeitas ao contacto coma agua, fora do ambito da classe XC2

    (continua)

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    Quadro 1- Classes de exposicao(continuacao )

    Designacao Descricao do ambiente Exemplos informativos onde podem ocorrer asda classe classes de exposicao3 Corrosao induzida por cloretos nao provenientes da agua do marQuando 0betao armado ou contendo outros metais embebidos se encontrar em contacto com agua, que naoagua do mar, contendo cloretos, incluindo sais descongelantes, a exposicao ambiental deve ser classificadacomo se segue:NOTA: No que respeita as condicbes de humidade ver tambem a seccdo 2 deste Quadro.XDI Moderadamente humido Superficies de betao expostas a cloretos trans-

    portados pelo arXD2 Humido, raramente seco Piscinas;

    Betao exposto a aguas industriais contendocloretos

    XD3 Ciclicamente humido e seco Partes de pontes expostas a salpicos de aguacontendo cloretos;Pavimentos; Lajes de parques de estaciona-mento de automoveis

    4 Corrosao induzida por cloretos da agua do marQuando 0 betao, armado ou contendo outros metais embebidos, se encontrar em contacto com cloretosprovenientes da agua do mar ou exposto ao ar transportando sais marinhos, a exposicao ambiental deve serclassificada como se segue:XSI Ar transportando sais .marinhos mas sem Estruturas na zona costeira ou na sua

    contacto directo com a agua do mar proximidadeXS2 Submersao permanente Partes de estruturas maritimasXS3 Zonas de mares, de rebentacao ou de salpicos Partes de estruturas maritimas5 Ataque pelo gelo/degelo com ou sem produtos descongelantesQuando 0betao, enquanto humido, se encontrar exposto a urn significativo ataque por ciclos de gelo/degelo,a exposicao ambiental deve ser classificada como se segue:XFl Moderadamente saturado de agua, sem Superficies verticais de betao expostas it chuva

    produtos descongelantes e ao geloXF2 Moderadamente saturado de agua, com Superficies verticais de betao de estruturas

    produtos descongelantes rodoviarias expostas ao gelo e a produtosdescongelantes transportados pelo ar

    XF3 Fortemente saturado, sem produtos Superficies horizontais de betao expostas itdescongelantes chuva e ao gelo

    XF4 Fortemente saturado, com produtos Estradas e tabuleiros de pontes expostos adescongelantes produtos descongelantes;

    Superficies de betao expostas ao gelo e a salpi-cos de agua contendo produtos descongelantes;Zona das estruturas maritimas expostas itrebentacao e ao gelo

    (contmua)

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    Quadro 1- Classes de exposicao

    Designacaoda classe

    Descricao do ambiente Exemplos informativos onde podem ocorrer asclasses de exposicao

    6 Ataque quimicoQuando 0 betao se encontrar exposto ao ataque quimico proveniente de solos naturais e de aguassubterraneas, conforme indicado no Quadro 2, a exposicao ambiental deve ser classificada como estabelecidoabaixo. A classificacao da agua do mar depende da localizacao geografica, aplicando-se assim a classificacaovalida no local de utilizacao do betao.NOTA: Pode ser necessaria um estudo especial para estabelecer condicoes de exposicdo relevantes quando ha:- valores fora dos limites do Quadro 2;- outros agentes quimicos agressivos;- agua ou solos poluldos quimicamente;- grande velocidade de agua em conjunto com os agentes quimicos do Quadro 2.XA 1 Ligeiramente agressivo, de acordo com 0

    Quadro 2XA2 Moderadamente agressivo, de acordo com 0Quadro 2XA3 Fortemente agressivo, de acordo com 0

    Quadro 2

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    Quadro 2 - Val ores limite das classes de exposicao para 0ataque quimicoproveniente de solos naturais e de aguas neles contidas

    Os ambientes com agressividade quimica, abaixo classificados, tern como base 0 solo e a agua nele contida,com temperaturas do solo ou da agua entre os 5 C e os 25C e com velocidades da agua suficientementelentas que possam ser consideradas proximas das condicoes estaticas,A classe e determinada pelo valor mais elevado para qualquer caracteristica quimica.Quando duas ou mais caracteristicas agressivas conduzirem it mesma classe, 0 ambiente deve ser classificadona classe imediatamente superior, a menos que urn estudo especial para este caso especifico prove que nao enecessario,Caracteristica Metodo de ensaio XA1 XA2 XA3quimica de referenciaAguasSO~- mg/l EN 196-2 ~ 200 e::; 600 > 600 e::; 3000 > 3000 e::; 6000pH ISO 4316 ~ 5,5 e::; 6,5 ~ 4,5 e < 5,5 ~ 4,0 e < 4,5CO2 agressivo mg/l prEN 13577:1999 ~ 15 e s40 > 40 e::; 100 > 100ate it saturacaoNH: mg/l ISO 7150-1 ou ~ 15 e s30 > 30 e::; 60 > 60 e::; 100ISO 7150-2Mg.l+mg/l ISO 7980 ~300e::; 1000 > 1000 e ::;3000 >3000ate it saturacaoSolosSO~- total a) mg/kg EN 196-2 b) ~ 2000 e::; 3000 c) > 3000 c) e ::; 12000 > 12000 e::; 24000Acidez ml/kg DIN 4030-2 >200 Nao encontrado na pratica

    Baumann Gullya) Os solos argilosos com uma permeabilidade abaixo de 10-' m/s podem ser colocados numa classe mais baixa.b) 0metodo de ensaio prescreve a extraccdo do SO~- atraves de acido cloridrico; em alternativa, pode usar-se a extracciioaquosa, se houver experiencia no local de utilizariio do betdo.c) 0 limite de 3000 mg/kg deve ser reduzido para 2000 mg/kg, caso exista risco de acumulacdo de ioes sulfato no betdo devido aciclos de secagem e molhagem ou a absorciio capilar.

    Quadro 3 - Classes de abaixamentoClasse Abaixamento em

    mmSl 10 a40S2 50a90S3 100 a 150S4 160 a 210S51) ~220

    * Ver Anexo Nacional NA (informativo).1) Ver nota da seccdo 5.4.1.

    Quadro 4 - Classes VebeClasse Tempo Vebe emVO 1) ~ 31VI 30 a21V2 20 allV3 10 a 6V41) 5a3

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    Quadro 5 - Classes de compactacaoC1asse Graude

    compactabilidadeCO 1) ~ 1,46C1 1,45 a 1,26C2 1,25 a 1,11C3 1,10 a 1,04C43 < 1,04

    3) -plica-se somente ao betao leve

    Quadro 6 - Classes de espalhamentoC1asse Diametro de espalliamento

    emmmF1 1) ~340F2 350 a 410F3 420 a 480F4 490 a 550F5 560 a 620F61) ~630

    4.2.2 Classes relacionadas com a maxima dimensao do agregadoQuando 0 betao for c1assificado em relacao it maxima dimensao do agregado, deve usar-se para aclassificacao a maxima dimensao do agregado mais grosso (Dmax ) do betao.NOTA: D e a abertura do maior peneiro que define a dimensiio do agregado de acordo com a EN 12620'.

    4.3 Betao endurecido4.3.1 Classes de resistencia it compressaoQuando 0 betao for c1assificado em relacao it sua resistencia it compressao, ap1ica-se 0 Quadro 7 para betaode massa volumica normal e betao pesado ou 0 Quadro 8 para betao 1eve. Para a classificacao utiliza-se aresistencia caracteristica aos 28 dias obtida a partir de provetes cilindricos de 150 mm de diametro por 300mm de altura (fck,cyl)ou a partir de provetes cubicos de 150 mm de aresta (fck,cube)'NOTA: Em casos especiais e quando permitido pela norma de projecto relevante, podem ser utilizados valores de resistenciaintermedios aos dados nos Quadros 7 e 8.Quadro 7 - Classes de resistencia it compressao para betao de massa vohimica normal e para betao pesado

    C1asse de Resistencia caracteristica Resistencia caracteristicaresistencia it minima em ci1indros fck,cyl minima em cubos fckcubecompressao (Nzmnr') (N/mm2) ,C8110 8 10C12115 12 15C16/20 16 20C20/25 20 25C25/30 25 30C30/37 30 37C35/45 35 45C40/50 40 50

    1) Ver nota da secciio 5.4.1 . Ver Anexo Nacional NA (informativo).

    (continua)

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    Quadro 7 - Classes de resistencia it compressao para betao de massa vohimica normal e para betao pesado(continuacao)

    Classe de Resistencia earaeteristiea Resistencia earaeteristiearesistencia it minima em cilindros fck,cyl minima em eubos fck cubecompressao (N/mm2) (N/mm2) ,

    C45/55 45 55C50160 50 60C55/67 55 67C60175 60 75C70/85 70 85C80/95 80 95C90/105 90 105C100/115 100 115Quadro 8 - Classes de resistencia it compressao para betao leveClasse de Resistencia earaeteristiea Resistencia earaeteristiearesistencia it minima em eilindros fck,cyl r b a) f.mmuna em eu os ck cubecompressao (Nzmm'') (N/mm2) ,

    LC8/9 8 9LC12/13 12 13LC16/18 16 18LC20/22 20 22LC25/28 25 28LC30/33 30 33LC35/38 35 38LC40/44 40 44LC45/50 45 50LC50/55 50 55LC55/60 55 60LC60166 60 66LC70177 70 77LC80/88 80 88

    a) Podem ser usados outros val ores, desde que a relacdo entre estes e a resistenciados cilindros de referencia esteja estabelecida com sujiciente exactiddo e estejadocumentada.

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    4.3.2 Classes de massa vohimica do betao leveQuando 0betao leve for classificado em relacao it sua massa volumica, aplica-se 0Quadro 9.

    Quadro 9 - Classes de massa vohimica do betao leveClasse de massa vohimica Dl,O D1,2 D1,4 D1,6 D1,8 D2,0

    ~800 > 1000 > 1200 > 1400 > 1600 > 1800Massa vohimica (kg/nr') e e e e e e

    :-:;1000 :-:;1200 :-:;1400 s 1600 :-:;1800 :-:;2000NOTA: A massa volumica do betdo leve pode tambem ser especijicada atraves de urn valor pretendido.

    5 Requisitos para 0 betao e metodos de verificaeao5.1 Requisitos basicos para os materiais constituintes5.1.1 GeneralidadesOs materiais constituintes nao devem conter substancias nocivas em quantidades que possam ser prejudiciaisit durabilidade do betao ou causar corrosao das armaduras e devem ser adequados ao uso previsto para 0betao,Quando a aptidao geral de urn material como constituinte do betao se encontrar estabelecida, tal nao implicaaptidao em todas as situacoes e em todas as composicoes de betao,S6 devem ser utilizados no betso conforme com a EN 206-1 constituintes cuja aptidao para a aplicacaoespecifica se encontre estabelecida.NOTA: Caso ndo exista Norma Europeia para urn determinado material constituinte que se refira especijicamente ao uso destematerial como constituinte do betdo de acordo com a EN 206-1, ou caso exista uma Norma Europeia que ndo abranja 0produtoespecijico ou caso 0 constituinte divirja signijicativamente da Norma Europeia, 0estabelecimento da sua aptiddo pode resultar de:- uma Aprovacdo Tecnica Europeia que refira especijicamente a utilizacdo do material constituinte no betiio conforme com aEN 206-1; **- uma norma nacional relevante ou disposiciies vdlidas no local de utilizacdo do betdo ,que se refiram especijicamente ao uso domaterial como constituinte do betdo conforme com a EN 206-1.5.1.2 CimentoA aptidao geral esta estabelecida para os cimentos conformes com a EN 197-1 *.

    5.1.3 AgregadosA aptidao geral esta estabelecida para:- agregados normais e pesados conformes com a EN 12620*;- agregados leves conformes com a EN 13055-1 *.NOTA: Nestas normas ainda ndo se encontram inclufdas disposiciies para agregados reciclados. Ate que estas disposiciies paraagregados reciclados sejam estabelecidas em especificacdes tecnicas europeias, que a aptiddo deverd ser estabelecida de acordocom a nota de 5.1.1.

    _. Ver Documento Nacional de Aplicacdo, secede DNA 5.1.1.- Ver Anexo Nacional NA (informativo).

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    5.1.4 Agua de amassaduraA aptidao esta estabelecida para a agua de amassadura e para a agua recuperada da producao de betaoconformes com a EN 1008*.

    5.1.5 AdjuvantesA aptidao geral esta estabelecida para os adjuvantes conformes com a EN 934-2*.

    5.1.6 Adic;oes (incluindo meres minerais e pigmentos)A aptidao geral como adicoes do tipo I, ver 3.1.23, esta estabelecida para:

    fileres conformes com a EN 12620;pigmentos conformes com a EN 12878.

    A aptidao geral como adicoes do tipo II, ver 3.1.23, esta estabelecida para:- cinzas volantes conformes com a EN 450*;- silica de fumo conforme com 0prEN 13263:1998*.

    5.2 Requisitos basicos para a composieao de betao5.2.1 GeneralidadesA composicao do betao e os materiais constituintes para betoes de comportamento especificado ou decomposicao prescrita devem ser escolhidos (ver 6.1) de forma a satisfazer os requisitos especificados para 0betao fresco e endurecido, incluindo a consistencia, massa vohimica, resistencia, durabilidade, proteccaocontra a corrosao do aco embebido, tendo em conta 0 processo de producao e 0 metodo previsto para aexecucao das obras em betao.Quando nao se encontrar defmido na especificacao, 0 produtor deve seleccionar os tipos e as classes demateriais constituintes entre os de aptidao estabelecida para as condicoes ambientais especificadas.NOTA 1: a betiio deverd ser formulado de forma a minimizar a segregacdo e a exsudaciio do betiio fresco, a menos que sejaespecificado 0contrdrio.NOTA 2: As propriedades requeridas ao betiio na estrutura apenas siio geralmente alcancadas se no local de utiltzacdo foremcumpridos certos procedimentos na aplicacdo do betdo fresco. Assim, para alem dos requisitos da presente Norma, os requisitospara 0 transporte, colocacdo, compactacdo, cura e qualquer outro tratamento adicional deverdo ser levados em conta antes dobetdo ser especificado (ver a ENV 13670-1' ou outras normas relevantes). Muitos destes requisitos siio com frequenciainterdependentes. Se todos estes requisitos forem satisfeitos, qualquer diferenca na qualidade do betdo, entre 0betiio da estrutura eo dos provetes de ensaio normalizados, sera adequadamente coberta pelo factor de seguranca parcial do material(ver ENV 1992 - 1-1) '.Para betao de composicao prescrita em norma, a composicao e limitada a:- agregados naturais de massa vohimica normal;- adicoes em po desde que nao sejam levadas em conta para a determinacao da dosagem de cimento e darazao agua/cimento;

    - adjuvantes com excepcao de adjuvantes introdutores de ar;

    , VerAnexo Nacional NA (informativo).

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    - composicoes que cumpram 0criterio de aceitacao para os ensaios iniciais, prescrito em A.5.NOTA 3: Disposicbes vdlidas no local de utilizacdo do betdo podem listar os tipos e classes de materiais constituintes com aptiddoestabelecida para 0ambiente local.

    5.2.2 Selecedo do cimentoo cimento deve ser seleccionado entre os que tern a aptidao estabelecida, tendo em conta:- a execucao da obra;- a utilizacao fmal do betao;- as condicoes de cura (p.e., tratamento com calor);- as dimensoes da estrutura (desenvolvimento de calor);- as condicoes ambientais as quais a estrutura ficara exposta (ver 4.1);- a reactividade potencial dos agregados com os alcalis dos constituintes.

    5.2.3 Uso de agregados

    5.2.3.1 Generalidadeso tipo de agregado, a granulometria e as categorias, p.e. achatamento, resistencia ao gelo/degelo, resistenciaa abrasao, teor de finos, devem ser seleccionados tendo em conta:- a execucao da obra;- a utilizacao fmal do betao;- as condicoes ambientais as quais 0betao ficara exposto;- quaisquer requisitos para agregados a vista ou para agregados em betao com acabamento especial.A maxima dimensao do agregado mais grosso (Dmax ) deve ser escolhida tendo em conta a espessura derecobrimento das armaduras e a largura minima da seccao,

    5.2.3.2 Agregados de granulometria extensaOs agregados de granulometria extensa, conformes com a EN 12620', s6 devem ser usados em betoes comclasses de resistencia a compressao s; C12/15.5.2.3.3 Agregados recuperadosOs agregados recuperados da agua de lavagem ou do betao fresco podem ser usados como agregados parabetao.Os agregados recuperados nao separados em fraccoes nao devem ser utilizados em quantidades superiores a5 % do total dos agregados. Quando a quanti dade dos agregados recuperados for superior a 5 %, e1es devemser do mesmo tipo do agregado principal, ser separados numa frac9ao grossa e numa fraccao fina econformes com a EN 12620*.

    Ver Anexo Nacional NA (iriformativo).

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    5.2.3.4 Resisteneia it reaceao alcalis-sificaQuando os agregados contiverem variedades de silica susceptiveis de ataque pelos alcalis (Na20 e K20provenientes do cimento ou de outras fontes) e 0betao se encontrar exposto a humidade, devem ser levadas acabo accoes para prevenir a ocorrencia da reaccao alcalis-silica, usando procedimentos com aptidaoestabelecida ",NOTA: Deverdo ser tomadas medidas apropriadas face a origem geologica dos agregados tendo em conta uma experiencia delonga duracdo e com a combinacdo do cimento e dos agregados em questiio. No Relatorio CEN CR 1901 e apresentado umZevantamento das medidas que sdo vdlidas em diferentes palses europeus.

    5.2.4 Uso de agua recuperadaA agua recuperada da producao do betao deve ser utilizada de acordo com as condicoes especificadas na EN1008*.

    5.2.5 Uso de adiedes5.2.5.1 GeneralidadesAs quantidades das adicoes do tipo I e do tipo II a utilizar no betao devem ser objecto de ensaios iniciais (verAnexoA).NOTA 1:Devera ser tida em conta a irfluencia de grandes quantidades de adiciies nas outras propriedades, para alem daresistencia.As adicoes do tipo II podem ser consideradas na composicao do betao relativamente a dosagem de cimento ea razao agua/cimento, desde que a aptidao para tal se encontre estabelecida.Neste sentido, a aptidao do conceito do factor-k encontra-se estabelecida para as cinzas volantes e para asilica de fumo (ver 5.2.5.2). Quando se pretenderem utilizar outros conceitos como, p.e., 0 conceito dedesempenho equivalente do betao (ver 5.2.5.3), modificacoes das regras do conceito do factor-k, valoresmais elevados do factor-k do que os defmidos em 5.2.5.2.2 e 5.2.5.2.3, outras adicoes (inclusive do tipo I) oucombinacoes de adicoes, a sua aptidao deve ser estabelecida.NOTA 2:0 estabeZecimento da aptiddo pode resultar de:- uma Aprovacdo Tecnica Europeia que se refira especificamente ao uso da adicdo no betdo coriforme com a EN 206-1;- uma norma nacional relevante ou disposicbes validas no local de utilizar;lio do betiio , que se refiram especificamente ao uso daadicdo no betiio conforme com a EN 206-1.5.2.5.2 Conceito do factor-k5.2.5.2.1 Generalidadeso conceito do factor-k permite ter em conta as adicoes do tipo II:- na substituicao do termo "razao agua/cimento" (defmido em 3.1.31) por "razao agua/( cimento+kxadicao)";- no requisito da dosagem minima de cimento (ver 5.3.2) .

    Ver Anexo Nacional NA (informativo) . Ver Documento Nacional de Aplicaciio, secr;lio DNA 5.2.3.4 . Ver DocumentoNacionaZ de Aplicacdo, secciio DNA 5.2.5.1.

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    o valor do factor-k a utilizar depende da adicao em consideracao,A aplicacao do conceito do factor-k as cinzas volantes conformes com a EN 450* ou a silica de furnoconforme com 0prEN 13263:1998 em conjunto com cimento do tipo CEM I conforme com a EN 197-1* eapresentada nas secedes seguintes. 0 conceito do factor-k pode ser aplicado a cinzas volantes ou a silica defurno com outros tipos de cimento e a outras adicoes se a aptidao se encontrar estabelecida.

    5.2.5.2.2 Conceito do factor-k para cinzas volantes conformes com a EN 450*Quando se usar 0 conceito do factor-k, a quantidade maxima de cinzas volantes a ter em conta devesatisfazer 0 seguinte requisito:cinzas volantes/cimento s0,33 em massa.

    Se for usada uma quanti dade maior de cinzas volantes, 0 valor em excesso nao deve ser considerado para 0calculo da razao agua/( cimento + k x cinzas volantes), nem para a dosagem minima de cimento.Para betoes fabricados com cimento CEM I conforme com a EN 197-1, os val ores do factor-k sao osseguintes:CEMI32,5CEM I 42,5 e superiores

    k=0,2k=O,4

    A dosagem minima de cimento requerida pela classe de exposicao relevante (ver 5.3.2) pode ser reduzida deuma quantidade maxima correspondente a k x (dosagem minima de cimento - 200) kg/m", mas a quanti dade(cimento + cinzas volantes) nao deve ser inferior a dosagem minima de cimento requerida, conforme 5.3.2.NOTA: No caso das classes de exposiciio XA2 eXA3 e quando a substdncia agressiva for 0 iao sulfato, 0conceito doJactor-k ndo erecomendado para beti ies que contenham uma combinacdo de cinzas volantes com cimento CEM I resistente aos sulfatos.

    5.2.5.2.3 Conceito do factor-k para silica de fumo conforme com 0 prEN 13263: 1998A quanti dade maxima de silica de fumo a ter em conta na razao agua/cimento e na dosagem de cimento devesatisfazer 0 seguinte requisito:silica de fumo/cimento s0,11 em massa.

    Se for usada uma maior quantidade de silica de furno, 0 valor em excesso nao deve ser tido em conta para 0conceito do factor-k.Para betoes fabricados com cimento CEM I conforme com a EN 197-1*, os valores do factor-k sao osseguintes:para razao agua/cimento especificada s, 0,45 k = 2,0para razao agua/cimento especificada > 0,45 k = 2,0 (excepto nas classes XC e XF, onde k = 1,0).A quantidade (cimento + k x silica de furno) nao deve ser inferior a minima dosagem de cimento requeridapela classe de exposicao relevante (ver 5.3.2). A minima dosagem de cimento nao deve ser reduzida em maisdo que 30 kg/nr' no betao a usar nas classes de exposicao para as quais a minima dosagem de cimento e:::;;00 kg/nr' .

    Ver Anexo Nacional NA (iriformativo).

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    5.2.5.3 Conceito de desempenho equivalente do betaoQuando for utilizada uma combinacao de uma adi9ao especifica com urn cimento especifico, para os quais aorigem de producao e as suas caracteristicas se encontram c1aramente defmidas e docurnentadas, 0 conceitode desempenho equivalente do betao permite alteracoes aos requisitos desta Norma quanto a minimadosagem de cimento e a maxima razao agua/cimento.De acordo com os requisitos de 5.2.5.1, deve ser demonstrado que, especialmente no que respeita a suareaccao as accoes ambientais e a sua durabilidade, 0 betao tern urn desempenho equivalente ao de urn betaode referencia que satisfaca os requisitos para a c1asse de exposicao relevante (ver 5.3.2).oAnexo E estabelece os principios para a avaliacao do conceito de desempenho equivalente do betao.Quando 0 betao e produzido de acordo com estes procedimentos, deve ser sujeito a uma avaliacao continuaque tenha em conta as variacoes no cimento e na adicao.Fica estabelecida a aptidao do conceito de desempenho equivalente do betao (ver Nota 2 em 5.2.5.1)**, seficarem satisfeitas as disposicoes anteriores.

    5.2.6 Uso de adjuvantesA quantidade total de adjuvantes, se utilizados, nao deve exceder a dosagem maxima recomendada peloprodutor nem ultrapassar 50 g de adjuvantes (como fomecidos) por kg de cimento, a menos que a influenciade uma maior dosagem no desempenho e na durabilidade do betao se encontre estabelecida.o uso de adjuvantes em quantidades inferiores a 2 g/kg de cimento so e permitido se estes forem dispersosnurna parte da agua de amassadura.Se a quantidade total de adjuvantes liquidos exceder 311m 3 de betao, 0 seu teor de agua deve ser consideradono calculo da razao agua/cimento.Quando for usado mais do que urn adjuvante, a sua compatibilidade deve ser verificada quando da realizacaodos ensaios iniciais.NOTA: Os betiies com consistencia ;::S4, V4, C3 ou eF4 deveriio ser fabricados com recurso a adjuvantes super-plastijicantes.

    5.2.7 Teor de cloretos

    o teor de c1oretos de urn betao, expresso em percentagem de ioes c1oreto por massa de cimento, nao deveexceder 0 valor dado no Quadro 10 para a c1asse seleccionada.o c1oreto de calcic e os adjuvantes a base de c1oretos nao devem ser adicionados ao betao com armaduras dea90, a90 de pre-esforco ou com qualquer outro tipo de metal embebido .

    Ver Documento Nacional de Aplicaciio, seccdo DNA 5.2.5.3.

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    Quadro 10 - Maximo teor de c1oretos do betaoUtilizacao do betao Classe do teor de Maximo teor de cr ~orc1oretos a) massa de cimento )

    Sem armaduras de a90 ou outros metais embebidos,com excepcao de dispositivos de elevacao resistentes C11,0 1,0%a corrosaoCom armaduras de a90 ou outros metais embebidos CIO,20 0,20%

    CIO,40 0,40%Com a90 de pre-esforco CIO,10 0,10%CIO,20 0,20%

    a) Para um uso especij ico do betiio, a classe a aplicar depende das disposiciies vdlidas no local de utilizaciio do betiio **.b) Quando forem utilizadas adiciies do tipo II e quando estas forem consideradas para a dosagem de cimento, 0 teor de cloretos e

    expresso em percentagem de ioes cloreto por massa de cimento mais massa total das adiciies consideradas.

    Para a determinacao do teor de c1oretos de urn betao deve calcular-se a soma das contribuicoes dos materiaisconstituintes, usando urn, ou uma combinacao, dos seguintes metodos:- calculo baseado, para cada urn dos materiais constituintes, no teor maximo de c1oretos permitido narespectiva norma ou no teor dec1arado pelo produtor;

    - calculo baseado, para cada urn dos materiais constituintes, no teor de c1oretos calculado mensalmente apartir da media das ultimas 25 determinacoes mais 1,64 vezes 0 respectivo desvio-padrao,

    NOTA: 0 ultimo metoda e particularmente aplicdvel a agregados dragados do mar epara aqueles casos onde niio existe um valormaximo declarado ou normalizado.

    5.2.8 Temperatura do betaoA temperatura do betao fresco nao deve ser inferior a 5 "C na altura da entrega. Quando for necessarioespecificar uma temperatura minima diferente ou uma temperatura maxima para 0 betao fresco, estas devemser especificadas com tolerancias, Qualquer requisito relativo ao arrefecimento ou ao aquecimento artificialdo betao antes da entrega deve ser acordado entre 0 produtor e 0 utilizador.

    5.3 Requisitos relacionados com as classes de exposiedo5.3.1 GeneralidadesOs requisitos para 0 betao resistir as accoes ambientais sao dados em termos de val ores limite para acomposicao e de propriedades estabelecidas para 0 betao (ver 5.3.2) ou, em altemativa, podem resultar demetodos de especificacao baseados no desempenho (ver 5.3.3). Os requisitos devem ter em conta a vida utilpretendida para a estrutura de betao(+).

    ** Ver Documento Nacional de Aplicaciio, secede DNA 5.2.7.(+) Ver Documento Nacional de Aplicactio, sec~iio DNA 5.3.1.

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    5.3.2 Valores-limite para a composieao do betaoNa ausencia de Normas Europeias para ensaios do desempenho do betao e devido a diferentes experienciasde longa duracao, os requisitos para 0 metodo de especificacao da resistencia as accoes ambientais saoestabelecidos nesta Norma em termos de propriedades do betao e de limites para a sua composicao,NOTA 1:Devido a falta de experiencia sobre como a classificaciio das accbes ambientais no betdo reflecte diferencas locais namesma classe de exposiciio nominal, os valores especfjicos daqueles requisitos para as classes de exposiciio aplicdveis sao dados emdisposiciies vdlidas no local de util izarao do betdo ** .Os requisitos para cada c1asse de exposicao devem ser especificados em termos de:- tipos e classes de materiais constituintes permitidos;- maxima razao agua/cimento;- minima dosagem de cimento;- minima c1asse de resistencia a compressao do betao (opcional);e quando relevante

    - minimo teor de ar do betao.NOTA 2:Nas disposiciies validas no local de utilizarao do betiio ** , a maxima raziio agua/cimento deverd ser dada em incrementosde 0,05, a minima dosagem de cimento em incrementos de 20 kg/m', a resistencia a compressdo do betdo em classes comoespecificado no Quadro 7para 0betiio normal e para 0betiio pesado e no Quadro 8para 0betdo leve. No Anexo F (informativo) efeita uma recomendacdo para a escolha dos valores limite para a composiciio do betiio e das suas propriedades, quando foruti lizado cimento CEM LNOTA 3:As disposiciies vdlidas no local de utilizacdo do betao* deveriio incluir os requisitos para uma vida util de, pelo menos, 50anos nas condicbes previstas de manutenciio. Para uma vida util menor ou maior, podem ser necessdrios requisitos menos onerososou mais severos. Nestes cas os, ou para composiciies de betdo especfjicas ou para requisitos especfjicos de proteccdo contra acorrosiio relativos ao betdo de recobrimento das armaduras (p.e., no caso de espessuras de recobrimento menores que asespecificadas para proteccdo contra a corrosdo, nas partes relevantes da ENV 1992-1), deverdo ser feitos estudos especiais peloespecificador para um determinado local ou por disposiciies nacionais em geral",Se 0 betao estiver em conformidade com os valores limite, deve presumir-se que 0 betao da estrutura satisfazos requisitos de durabilidade para a utilizacao pretendida nas condicoes ambientais especificas, desde que:- 0betao seja devidamente colocado, compactado e curado, face ao uso previsto, p.e., de acordo com a ENV13670-1 * ou outras normas relevantes;o betao tenha 0 recobrimento das armaduras minimo requerido para a condicao ambiental relevante, deacordo com a norma de projecto relevante, p.e., ENV 1992-1 *;tenha sido seleccionada a classe de exposicao apropriada;seja feita a manutencao prevista.

    ** Ver Documento Nacional de Aplicaciio, seccdo DNA 5.3.2.* Ver Anexo Nacional NA (informativo).

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    5.3.3 Metodos de especificaeao do betao baseados no desempenhoOs requisitos relacionados com as classes de exposicao podem ser estabelecidos utilizando metodos deespecificacao do betao baseados no desempenho que considerem a durabilidade e ser especificados emtermos de parametres relacionados com 0 desempenho, p.e., degradacao do betao num ensaio ao gelo-degelo.No Anexo J (informativo) e dada orientacao para a utilizacao de um metodo altemativo de especificacao dobetao baseado no desempenho que considere a durabilidade. A aplicacao deste metodo altemativo dependedas disposicoes validas no local de utilizacao do betao **.

    5.4 Requisitos para 0betao fresco5.4.1 ConsisteneiaQuando for necessario determinar a consistencia do betao, deve utilizar-se um dos seguintes metodos:- ensaio de abaixamento, de acordo com a EN 12350-2*;- ensaio Vebe, de acordo com a EN 12350-3*;- ensaio de compactabilidade, de acordo com a EN 12350-4*;- ensaio de espalhamento, de acordo com a EN 12350-5*;- metodos especificos, a acordar entre 0 especificador e 0 produtor, para 0 betao destinado a aplicacoesespeciais (ex.: betao de consistencia terra-humida).NOTA: Devido a falta de sensibilidade dos metodos de ensaio para alem de certos valores da consistencia, e recomendada autilizaciio dos ensaios indicados para:- abaixamento: 2:10 mm e ~210 mm;- tempo Vebe: s : 30 s e > 5s;- grau de compactabilidade: 2: 1,04 e < 1,46;- didmetro do espalhamento: > 340 mm e ~ 620 mm.Quando for necessario determinar a consistencia do betao, 0 requisito especificado aplica-se no momento emque 0 betao e utilizado ou, no caso de se tratar de betao pronto, no momento da entrega.Se 0 betao for entregue por camiao betoneira ou por equipamento agitador, a consistencia pode ser medidausando uma amostra pontual obtida a partir da descarga inicial. A amostra pontual deve ser colhida apos adescarga de aproximadamente 0,3 m3, de acordo com a EN 12350-1 *.A consistencia pode ser especificada atraves da referencia a uma classe de consistencia de acordo com 4.2.1,ou em casos especiais, por um valor pretendido. Neste caso, as tolerancias correspondentes sao asapresentadas no Quadro 11.

    Ver Documento Nacional de Aplicacdo, secciio DNA 5.3.3 . Ver Anexo Nacional NA (iriformativo).

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    Quadro 11- Tolerancias para valores pretendidos da consistenciaAbaixamentoValor pretendido em mm :::;;40 50a90 ~ 100Tolerancia em mm 10 20 30TempoVebeValor pretendido em s ~11 10 a 6 :::;;5Tolerancia em s 3 2 1Grau de compactabilidadeValor pretendido ~ 1,26 1,25 a 1,11 :::;;1,10Tolerancia 0,10 0,08 0,05Diametro do espalhamentoValor pretendido em mm todos os val oresTolerancia em mm 30

    5.4.2 Dosagem de cimento e razao agua/cimentoQuando for necessario determinar a dosagem de cimento, de agua ou de adicoes, devem tomar-se comodosagens os valores registados pelo sistema de doseamento ou, quando nao for utilizado equipamento quepermita 0 seu registo, os valores do registo de producao relacionados com a instrucao da amassadura.Quando for necessario determinar a razao agua/cimento do betao, esta deve ser calculada com base nadosagem de cimento detenninada e na dosagem efectiva de agua (para adjuvantes liquidos ver 5.2.6). Aabsorcao de agua de agregados nonnais e pesados, deve ser determinada de acordo com a EN 1097-6*. 0valor a considerar para a absorcao de agua dos agregados leves grossos no betao fresco deve ser 0 valorobtido ao tim de uma hora, com base no metodo descrito no Anexo C da EN 1097-6* utilizando 0 agregadocom 0grau de humidade no momento do seu emprego em vez do agregado depois de seco em estufa.NOTA 1: Para agregados leves finos, 0metoda de ensaio e os criterios deverdo seguir as disposicdes vdlidas no local de utilizar;iiodo betiio *.Quando a minima dosagem de cimento for substituida pela minima dosagem (cimento + adicao) ou a razaoagua/cimento for substituida pela razao agua/( cimento + k x adicao) ou pela razao agua/( cimento + adicao)(ver 5.2.5), 0metodo deve ser aplicado com as devidas alteracoes.Nenhum valor individual da determinacao da razao agua/cimento deve ultrapassar 0 valor limite em mais doque 0,02.Quando for requerido que a determinacao da dosagem de cimento, da dosagem de adi~ao ou da razaoagua/cimento do betao fresco seja feita por analise, 0metodo de ensaio e as tolerancias devem ser acordadosentre 0 especificador e 0produtor.NOTA 2: Ver Relatorio CEN CR 13902 - "Determination of the waterlcement ratio offresb concrete " .

    Ver Anexo Nacional NA (informativo) . Ver Documento Nacional de Aplicacdo, seccdo DNA 5.4.2.

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    5.4.3 Teor de arQuando for necessario detenninar 0 teor de ar do betao, este deve ser medido de acordo com a EN 12350-7*para 0 betao normal e para 0 betao pesado, e de acordo com a ASTM C 173 para 0 betao leve. 0 teor de ar eespecificado atraves de urn valor minimo. 0 limite superior do teor de ar e 0 valor minimo especificadoacrescido de 4 %.

    5.4.4 Maxima dimensao do agregadoQuando for necessario determinar a maxima dimensao do agregado mais grosso do betao fresco, esta deveser medida de acordo com a EN 933-1 *.A maxima dimensao do agregado mais grosso, como defmida na EN 12620*, nao deve ser superior itespecificada.5.5 Requisitos para 0betao endurecido

    5.5.1 Resistencla

    5.5.1.1 GeneralidadesQuando for necessario determinar a resistencia, esta deve ser obtida em ensaios de cubos de 150 mm dearesta ou de cilindros de 150 mm1300 mm confonnes com a EN 12390-1*, fabricados e curados de acordocom a EN 12390-2*, a partir de amostras colhidas segundo a EN 12350-1 *.Para avaliar a resistencia, podem ser utilizados provetes moldados com outras dimensoes, assim como outrosmetodos de cura, desde que as correlacoes com os metodos nonnalizados tenham sido estabelecidas comexactidao suficiente e se encontrem docurnentadas.

    5.5.1.2 Resistencia i t compressaoQuando for necessario detenninar a resistencia it compressao, esta deve ser expressa como fe,cubequando seutilizarem provetes cubicos e como fe,eylquando se utilizarem provetes cilindricos, de acordo com aEN 12390-3*.A escolha da utilizacao de provetes cubicos ou cilindricos para a avaliacao da resistencia it compressao deveser dec1arada pelo produtor em devido tempo antes da entrega do betao. Se for utilizado urn metododiferente, este deve ser previamente acordado entre 0especificador e 0produtor.A nao ser que seja especificado de forma diferente, a resistencia it compressao e determinada em provetescom 28 dias. Em casos particulares, pode ser necessario especificar a resistencia it compressao a idadesmenores ou maiores que os 28 dias (p.e., elementos estruturais macicos de grandes dimensoes), ou aposconservacao sob condicoes especiais (p.e.: tratamento com calor).A resistencia caracteristica do betao deve ser igual ou superior it minima resistencia it compressaocaracteristica requerida para a c1asse de resistencia it compressao especificada, ver Quadros 7 e 8.Se for expectavel que 0 ensaio de resistencia it compressao de valores nao representativos, p.e., em betao dac1asse de consistencia CO, ou mais seco que S1 ou em betao tratado a vacuo, 0 metodo de ensaio deve sermodificado ou a resistencia it compressao avaliada na estrutura ou elemento estrutural existentes .

    Ver Anexo Nacional NA (informativo).

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    NOTA: A avaliacdo da resistencia na estrutura ou no elemento estrutural devera ser baseada noprEN 13791:1999.

    5.5.1.3 Resistencia it traceao por compressao diametral iQuando for necessario determinar a resistencia a traccao por compressao diametral do betao, esta deve sermedida de acordo com a EN 12390-6*. A nao ser que seja especificado de forma diferente, a resistencia atraccao por compressao diametral e determinada em provetes ensaiados aos 28 dias.A resistencia caracteristica a traccao por compressao diametral do betao deve ser igual ou superior ao valorespecificado para esta resistencia,

    5.5.2 Massa vohimicao betao pode ser definido como betao normal, betao leve ou betao pesado (ver definicoes) de acordo com amassa volumica seca (apos secagem em estufa).Quando for necessario determinar a massa vohimica seca, ela deve ser medida seguindo a EN 12390- t'.Para 0 betao normal, a massa vohimica seca deve ser superior a 2000 kg/nr' e nao exceder 2600 kg/nr', Parao betao leve, a massa vohimica seca deve encontrar-se dentro dos limites da c1asse especificada, ver Quadro9. Para 0betao pesado, a massa vohimica seca deve ser superior a 2600 kg/m", Quando a massa volumica forespecificada atraves de um valor pretendido, aplica-se a tolerancia de- 100 kg/nr'.

    5.5.3 Resistencia it penetraeao da aguaQuando for necessario determinar a resistencia a penetracao da agua em provetes, 0 metoda e 0 criterio deconformidade devem ser acordados entre 0especificador e 0produtor.Na ausencia de um metoda de ensaio acordado, a resistencia a penetraeao da agua pode ser especificadaindirectamente atraves de valores limite para a composicao do betao,

    5.5.4 Reaceao ao fogoo betao constituido por agregados de origem natural de acordo com 5.1.3, cimento de acordo com 5.1.2,adjuvantes de acordo com 5.1.5, adicoes de acordo com 5.1.6 ou outros materiais constituintes de origeminorganica de acordo com 5.1.1, esta c1assificado como Euroc1asse A e nao necessita de ser ensaiado."

    6 Especificaeao do betao6.1 Generalidadeso especificadordo betao deve assegurar que todos os requisitos relevantes, referentes as propriedades dobetao, se encontram na especificacao fomecida ao produtor. 0especificador deve tambem especificar todo equalquer requisito para as propriedades do betao que sejam necessarias para 0transporte apos a entrega, para

    2) Quando se determinar a resistencia aflexiio, pade usar-se a mesma abordagem. Neste caso, a norma de ensaio apropriada e aEN 12390-5. VerAnexo Nacional NA (informativo).3) Decisdo da Comissiio de 9 de Setembro de 1994 (94/611/CEE) publicada no Jornal Oficial das Comunidades Europeiasn. L241/25 de 9 de Setembro de 1994.

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    a colocacao, compactacao, cura ou outro tratamento adicional. Quando necessario, a especificacao deveincluir qualquer requisito especial (p.e., para a obtencao de urn acabamento arquitect6nico).o especificador deve ter em consideracao 0 seguinte:- a utilizacao do betao fresco e endurecido;- as condicoes de cura;- as dimensoes da estrutura (desenvolvimento de calor);- as accoes ambientais as quais a estrutura ficara exposta;- qualquer requisito para agregados expostos ou acabamento superficial;- qualquer requisito relacionado com 0 recobrimento das armaduras ou com a largura minima da seccao, p.e.maxima dimensao do agregado mais grosso;- quaisquer restricoes a utilizacao de materiais constituintes com aptidao estabelecida, p.e., resultante dasclasses de exposicao.

    NOTA 1: As disposicoes validas no local de utiliza~iio do betdo podem conter requisitos para alguns destes aspectos.o betao deve ser especificado como betao de comportamento especificado tendo como referencia aclassificacao dada na seccao 4 e os requisitos dados em 5.3 a 5.5 (ver 6.2) ou como betao de composicaoprescrita indicando a composicao (ver 6.3). A especificacao do comportamento ou a prescricao dacomposicao do betao deve resultar de ensaios iniciais (ver Anexo A) ou de informacao acurnulada por umaexperiencia de longa duracao com urn betao comparavel, tendo em consideracao os requisitos basicos para osmateriais constituintes (ver 5.1) epara a composicao do betao (ver 5.2 e 5.3.2).No caso de betao de composicao prescrita, 0 especificador e responsavel por assegurar que a prescricaocumpre os requisitos gerais da EN 206-1 e que a composicao prescrita tem a capacidade de alcancar 0desempenho pretendido para 0 betao, tanto no estado fresco como no estado endurecido. 0 especificadordeve manter e actualizar a documentacao de apoio que relacione a composicao prescrita com 0 desempenhopretendido, ver 9.5. No caso de betao de composicao prescrita em norma, estas responsabilidades cabem aoorganismo nacional de normalizacao.NOTA 2: Para betdo de composiciio prescrita, a avaliacdo da conformidade baseia-se exclusivamente no cumprimento dacomposicdo especificada e ndo no desempenho pretendido pelo especificador.

    6.2 Especiflcacao do betiio de comportamento especificado6.2.1 GeneralidadesA especificacao do betao de comportamento especificado deve ser feita por intermedio dos requisitosfundamentais dados em 6.2.2, a indicar em todos os casos, e dos requisitos adicionais dados em 6.2.3, aindicar quando requeridos.As abreviaturas a utilizar na especificacao sao apresentadas na seccao 11.

    6.2.2 Requisitos fundamentaisA especificacao deve incluir:a) um requisito de conformidade com a EN 206-1;b) classe de resistencia a compressao;c) classes de exposicao (ver seccao 11 para designacao abreviada);

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    d) maxima dimensao do agregado mais grosso;e) classe de teor de cloretos de acordo com 0Quadro 10.Adicionalmente, para betao leve:t) classe de massa volumica ou massa volumica pretendida.Adicionalmente, para betao pesado:g) massa volumica pretendida.Adicionalmente, para betao pronto e betao fabricado no local:h) classe de consistencia ou, em casos especiais, valor pretendido para a consistencia.6.2.3 Requisitos adicionais ++Podem especificar-se os seguintes aspectos atraves de requisitos de desempenho e de metodos de ensaio,quando apropriados:- tipos ou classes especiais de cimento (p.e., cimento com baixo calor de hidratacao);- tipos ou classes especiais de agregados;NOTA 1: Nestes casos, e da responsabilidade do especificador (ver 5.2.3.4) a composiciio de betdo que minimize a reaC9GOdeleteria dlcaiis-silica.- caracteristicas requeridas para a resistencia ao ataque pelo gelo/degelo (p.e., teor de ar, ver 5.4.3);NOTA 2: Antes de especificar 0 teor de ar do betdo no momenta da entrega, 0 especificador deve tomar em consideracdo possiveisperdas de ar durante a bombagem, colocacdo, compactacdo, etc., pos