nova técnica cirúrgica no hds cirurgia à vesícula “sem” cicatriz

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HDS In Forma Nº 31 | Bimestral | Março 2010 Sempre consigo a cuidar de si Com Seriedade, Solidariedade e Segurança Nova Técnica Cirúrgica no HDS Cirurgia à vesícula “sem” cicatriz Abertura da URGÊNCIA PROVISÓRIA Equipa de Gestão de Altas Dia Internacional da Mulher Educar para a Saúde da Criança Dia do Doente

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Page 1: Nova Técnica Cirúrgica no HDS Cirurgia à vesícula “sem” cicatriz

HDSInFormaNº 31 | Bimestral | Março 2010

Sempre consigo a cuidar de si

Com Seriedade,

Solidariedade e Segurança

Nova Técnica Cirúrgica no HDSCirurgia à vesícula “sem” cicatriz

Abertura da URGÊNCIAPROVISÓRIA

Equipa de Gestão de Altas

Dia Internacionalda Mulher

Educar para a Saúde da Criança

Dia do Doente

Page 2: Nova Técnica Cirúrgica no HDS Cirurgia à vesícula “sem” cicatriz

índice

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Ficha Técnica:Propriedade: Hospital Distrital de Santarém, EPE, Avenida BernardoSantareno, 2005-177 Santarém | Direcção: Conselho de Adminis-tração | Edição: Marta Bacelar | Ana Lourenço | Contactos: Telef:243 300 200 | E -ma i l : hds in fo rma@hds .min-saude.p t | S i t e :www.hds.pt | Impressão: Nobre Br indes, Lda | Tiragem 1.000exemplares | Distribuição Gratuita

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2 HDSInForma

8Educar para a Saúdeda Criança

Equipa de Gestão deAltas - EGA

Dia do Doente - 11 deFevereiro

Dia Internacional daMulher - 8 de Março

Evolução da Cirurgia àVesícula - colecistecomia

A cirurgia mini-invasivalaparoscópica

Nova Técnica Cirúrgica-Cirurgia à vesícula “sem”cicatriz

Abertura da UrgênciaProvisória

Numa realidade tão complexa e multifuncionalcom é um Hospital, é comum dizer-se que estásempre em obras. É imperativo existirempermanentemente acções de melhoria,remodelação e adaptação de estruturas, numesforço para garantir a melhor adequação dosrecursos, instalações e equipamentos àevolução da procura, diga-se à satisfação dasnecessidades e das expectativas dos nossosutentes, sempre que decidem recorrer aosserviços do Hospital.O que está a acontecer em 2010 são acções deoutra grandeza, dada a dimensão e o impactoque elas terão no futuro do nosso Hospital e narelação com todos os cuidados de saúde naRegião.Um novo Serviço de Urgência actualmenteimplantado em 800m2 e que vai ganhar novadimensão e novas funcionalidades em cerca de2.000m2, à luz do que melhor pode e deve serfeito para a urgência e para a emergência, querna perspectiva da prestação de cuidados, querna satisfação e realização dos profissionais. Oscerca de 350 doentes/dia, merecem-no.Uma Unidade de Radioterapia que sepretende ao nível da excelência e que constituiráum contributo decisivo para o relançamento doHospital em áreas assistenciais que a procuravem recomen-dando e que lhe conferisseestatuto de ponto de rede do Plano OncológicoNacional. São mais de 1.000m2 de modernizaçãoe tecnologia de ponta dedicada à PatologiaOncológica. Os milhares de doentes queassistimos, merecem-na.Uma nova instalação da Consulta Externa doDepartamento Cirúrgico, num espaço su-perior a 1.600m2, distribuídos por dois novospisos onde serão asseguradas as melhorescondições de acolhimento e atendimento dosdoentes, assim como de desempenho dosprofissionais. Os cerca de 300 doentes quediariamente recorrem a este Serviço,merecem-no.Estamos a trabalhar no futuro do nosso Hospi-tal e na sua permanente actualização à novarealidade da medicina, na promoção da saúdee no combate à doença. Não são promessaspara 2010, são realidades.

EDITORIAL

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2010 - O ano de todas as obras

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Sempre consigo a cuidar de si 3

Abertura da URGÊNCIA PROVISÓRIA

O Projecto de Requalificação do Serviço de Urgência surgiu danecessidade premente de dotar o Hospital de Santarém de umServiço de Urgência capaz de dar resposta à sua população, decerca de 200.000 habitantes. O Serviço de Urgência foiconstruído em 1982 e visava um número de atendimentos anualde cerca de 50.000, o que correspondia a cerca de 140atendimentos/dia.Passados 30 anos e em instalações e espaços que se mantêmquase inalterados, o Serviço de Urgência está confrontado comum número de atendimentos de 125.819 (2009), o quecorresponde a mais de 345 atendimentos/dia. Estamosperante uma situação em que o número de doentes atendidosmais do que duplicou durante os últimos 30 anos, nãocorrespondendo as instalações actuais à qualidade e humanizaçãoque se pretende num Serviço com as características que lhe sãoinerentes.Considerando que o Projecto de Requalificação da Urgência seapresenta efectivamente como uma obra emblemática, inadiávele que possibilitará a efectiva melhoria das condições de tratamentodas populações do Distrito de Santarém, foi submetida umacandidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional - QREN.Esta candidatura foi aprovada em Março de 2009, no valor de€6.168.610,27, sendo a comparticipação Comunitária de 70%,o que implica o investimento do Hospital em 30%.

Para que seja possível arequalificação integral daUrgência actual, foinecessário construir umaURGÊNCIA PROVISÓRIA,que funcionará durante operíodo em que decorre-rem as obras da Urgência.A conclusão da obra estáprevista ocorrer no final doano de 2010.A transferência daUrgência actual para aURGÊNCIA PROVISÓRIAocorrerá a partir das 0h

Preparação do espaço para a Urgência Provisória Instalação da Urgência Provisória

do dia 6, Sábado. Todosos utentes que se dirijamao HDS a partir desta dataserão atendidos naURGÊNCIA PROVISÓRIA.Esta URGÊNCIA PROVISÓ-RIA, como o próprio nomeindica, tem condiçõesprovisórias, pelo que, maisuma vez, se apela aosutentes para que sedirijam em primeiro lugar,aos Centros de Saúde darespectiva área de resi-dência.Entrada Principal da Urgência Provisória

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4 HDSInForma

Evolução da cirurgia à vesícula - colecistectomia

Menção

Honrosa -

Patologia

Clínica

3º Lugar - Serviço de Ortopedia

Ao longo dos últimos anos, têm-setentado encontrar formas menosinvasivas para realizar procedimentoscirúrgicos. Estes avanços técnicos têmcomo objectivos: minimizar a dor pósoperatória, encurtar o período deinternamento, antecipando a alta dodoente e reduzir o número e adimensão das cicatrizes operatórias,atendendo à preocupação estética dosdoentes.Fazendo uma breve revisão históricasobre a cirurgia à vesícula, acolecistectomia, regressámos ao dia 15de Julho do ano de 1882, quando oalemão Carl Langenbuch realizou a

primeira colecistectomia, num homemde 43 anos, no hospital de LazarusKrankenhaus em Berlim. Contudo fo-ram necessários 103 anos, para quese realizasse a primeira colecistectomialaparoscópica, por Erich Muhe, naAlemanha a 12 de Setembro de 1985,ainda antes dae r a“ v i d e oassistida”. Estatécnica acaboupor ser aban-donada apósterem sidorealizadas asprimeiras seiscirurgias, devi-do às difi-culdades técnicas associadas à criaçãodo pneumoperitoneu (insuflação dacavidade abdominal com CO2).Mas, acreditando nas vantagens danova técnica, Phillipe Mouret de Lyon,França, em 1987, dá continuidade aotrabalho realizado por Erich Muhe,impulsionando e promovendo acolecistectomia laparoscópica.Desde então e ao longo dos últimos24 anos, temos assistido ao desenvolvi-

mento dediferentesmateriais etécn i cas ,que per-m i t e mminimizar ainvasivida-de dac o l e c i s -tectomia ecom issodiminuir a dor e o tempo deinternamento pós-operatório.Actualmente, a colecistectomialaparoscópica é um dos procedimentoscirúrgicos mais frequentementerealizados, com uma taxa decomplicações inferior a 1,5% e umamortalidade inferior a 0,1%, e por isso,encontra-se no seu auge desde a suaintrodução e aceitação no início dosanos 90.Os mais recentes desenvolvimentos nacirurgia laparoscópica têm sido osavanços combinados entre oN.O.T.E.S. (Natural Orifice TransluminalEndoscopic Surgery) e o S.I.L.S.(Single Incision Laparoscopic Surgery).

A cirurgia laparoscópica é uma técnica cirúrgica moderna, em que a cirurgia abdominal é realizada através de váriaspequenas incisões, em vez de uma única incisão de maiores dimensões. Esta abordagem, reduz significativamente

a dor pós-operatória, encurtando os dias de internamento dos doentes.A laparoscopia baseia-se em 2 princípios fundamentais: primeiro a introdução de gás (CO2) no interior da cavidadeabdominal, permitindo a manipulação dos órgãos intra-abdominais; e segundo, a observação de todos os órgãos

intra-abdominais através de um orifício de 5 a 10mm.Para que isto fosse possível, houve necessidade de desenvolver materiais e equipamentos que permitissem realizareste tipo de cirurgia. Assim, foram concebidos insufladores, que introduzem gás (CO2) na cavidade abdominal,provocando a distensão da parede. Concomitantemente, foram desenvolvidas câmaras, que captam a imagemobtida por uma óptica introduzida na cavidade abdominal e conduzem essas imagens a um monitor. Deste modo,permitem ao Cirurgião e aos restantes elementos da equipa cirúrgica, observa os órgãos intra-abdominais, bem

como manipular e realizar intervenções nesses órgãos.A história da laparoscopia teve início em 1902, com George Kelling de Dresden, que realizou o primeiro procedimentolaparoscópico em cães, mas em 1910 já Hans Christian Jacobaeus, da Suécia, realizava intervenções em humanos.Desde então, e ajudada pelos avanços tecnológicos, a laparoscopia tem vindo a ser utilizada em cada vezmais intervenções cirúrgicas.

A cirurgia mini-invasiva laparoscópica

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Acompanhando os mais recentesavanços cirúrgicos, o Serviço deCirurgia do Hospital de Santarém,realizou no passado dia 15 deDezembro de 2009 a primeiracolecistectomia laparoscópicaatravés de uma incisão única,sobre a cicatriz umbilical.A técnica de S.I.L.S. (Single IncisionLaparoscopic Surgery), implica auti l ização de uma porta flexívellaparoscópica (SILS™ Port), que podeacomodar até 3 instrumentos atravésde uma única entrada no abdómen dodoente. É o primeiro dispositivoindicado especificamente para umacesso de múltiplos instrumentos

através de uma incisão.

A técnica de inserção consiste emefectuar a técnica aberta de Hasson,através de uma incisão de 20mm napele, que permite introduzir o SILS™Port. Depois inserem-se as 3 cânulasque vão permitir a passagem dosinstrumentos cirúrgicos.As características inovadoras destatécnica são:

• Porta única flexível;• 3 cânulas, com acesso para

múltiplos instrumentos;• Apenas uma incisão, oculta;• Redução da dor pós-

operatória;• Excelentes resultados

estéticos.Para esta primeira cirurgia, foicriteriosamente seleccionada umadoente do sexo feminino, de 26 anos,sem antecedentes pessoais relevantes,que em Agosto de 2009, teve doisepisódios de Urgência, com queixas dedor abdominal e vómitos, pormicrolitíase da vesícula biliar. Foi então

orientada para seguimento emConsulta de Cirurgia Geral paraprogramação de cirurgia electiva.Posteriormente foi agendada aintervenção e a realização da avaliaçãopré-operatória.No dia 15 de Dezembro foi submetidaa uma colecistectomia, por vialaparoscópica com incisão única umbili-cal, de aproximadamente 25mm,tendo a intervenção decorrido semcomplicações e com uma duraçãosemelhante à da colecistectomialaparoscópica convencional. Ointernamento em enfermaria decirurgia foi o esperado, semintercorrências.Teve alta no dia 16 de Dezembro,sendo posteriormente seguida emConsulta de Cirurgia Geral.

NOVA Técnica Cirúrgica no HDSCirurgia à vesícula “sem” cicatriz

Cicatriz umbilical antes da cirurgia

Trocarte único

Colocação do trocarte único

Bibliografia:- © 2001 UMASS EndoSurgery Center- “Single-Incision Laparoscopic Chole-cystectomy: A Surgeon’s Initial Expe-rience with 56 Consecutive Cases anda Review of the Literature”, Kurt E.Roberts & Daniel Solomon & AndrewJ. Duffy & Robert L. Bell; J GastrointestSurg, Nov 2009- “Laparoscopic cholecystectomy: past,present, and future” Osborne DA,Alexander G, Boe B, Zervos EE; SurgTechnol Int. 2006;15:81-5.- “The First Laparoscopic Cholecystec-tomy”; JSLS (2001)5:89-94 89- “Carl Langenbuch and the first chole-cystectomy”; L. Morgenstern, SurgEndosc (1992) 6:113-114- http://world.honda.com/news/2007/c070831Honda-Prize-2007/photo/pages/01.html

Um agradecimento ao fornecedorCovidien, na pessoa de SandrineEsteves, pelo fornecimento do mate-rial necessário à realização destaintervenção cirúrgica.

Cicatriz umbilical após a cirurgia

Cicatriz 8º dias pós-operatório

Joaquim Pedroso Costa1 ; Paulo Lopes Alves2 ; Pedro Mesquita Vasconcelos3 ; Sofia Costa Pedrosa4

1 Assistente Hospitalar Graduado de Cirurgia Geral2 Assistente Hospitalar de Cirurgia Geral

Sempre consigo a cuidar de si 5

3 Interno Internato Complementar de Cirurgia Geral4 Enfermeira Graduada

Extracção da vesícula

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6 HDSInForma

Equipa de Gestão de Altas - EGA

Foi publicado a 6 de Junho de 2006 oDecreto-Lei nº 101, o qual cria a RedeNacional de Cuidados ContinuadosIntegrados, (RNCCI) no âmbito dosMinistérios da Saúde e do Trabalho eda Solidariedade Social.A RNCCI, constitui-se como um novomodelo organizacional, e é formada porum conjunto de instituições públicas eprivadas, que prestam cuidadoscontinuados de saúde e de apoio so-cial, promovendo assim a prestação decuidados adequados, integrados, atodas as pessoas que, independen-temente da idade, se encontrem emsituação de dependência, ou comperda de autonomia.Com base naquele D.L foram nomeadasas Equipas de Gestão de Altas,designadas por EGA, nos hospitais dopaís.

A EGA do Hospital de Santarém foinomeada pelo Conselho de Adminis-tração em Outubro de 2006 e deacordo com a legislação é compostapor:

• 1 Médico - Dr.ª Margarida Cabrita.• 1 Enfermeiro - Enf.ª Conceição

Frazão.• 1 Assistente Social - Dr.ª Fátima

Viegas.

A RNCCI, constitui-se como um novomodelo organizacional e é formada porum conjunto de instituições públicas eprivadas, que prestam cuidadoscontinuados de saúde e de apoio so-cial, promovendo assim a prestação decuidados adequados, integrados, atodas as pessoas que, independen-temente da idade, se encontrem emsituação de dependência, ou comperda de autonomia.Com base naquele D.L. foramnomeadas as Equipas de Gestão deAltas, designadas por EGA, em todosos hospitais do país.

A EGA tem como objectivos:• Melhorar e optimizar, a eficiência

e a qualidade dos cuidadosprestados aos utentes no hos-pital, através do planeamentoatempado das altas, de modoa assegurar a continuidade decuidados aquando da mesma.

• Identificar precocemente aspessoas em situação defragilidade e planificar a altadesde o seu ingresso, fazendoo acompanha-mento aosdoentes e seusfamiliares du-rante o inter-namento.

• Estabelecer aarticulação en-tre os profissionais dos Centrosde Saúde, Hospitais eUnidades de Internamento emCuidados Continuados.

• Garantir após alta a continuidadedos cuidados a prestar aodoente, promovendo assim asua recuperação e autonomia.

A intervenção da EGA, na avaliação dacontinuidade dos cuidados faz-sesempre que os prestadores de cuidadosdirectos, médico, enfermeiro ou assis-tente social, sinalizem um doente como

potencial utilizador daRNCCI, de acordo comos objectivos pré-definidos.A EGA, observa ereconhece a situaçãoglobal do doente, e deacordo com as necessi-dades avaliadas, encon-tra o perfil do doente,validando-o, e refe-rencia-o para a RNCCIatravés da Equipa deCoordenação Local,(ECL) a que o doentepertence, com atipologia adequada, tais

como:• Unidade de Convalescença• Unidade de Média Duração e

Reabilitação• Unidade de Longa Duração e

Manutenção• Unidade de Cuidados Paliativos• Unidade de Dia e de promoção

da autonomia• Equipa intra-hospitalar de

suporte em cuidados paliativos• Equipa de cuidados continua-

dos integrados• Equipa comunitária de suporte

em cuidados paliativos.

Número de doentes referenciadospor especialidade em 2008 (100)

Número de doentes referenciadospor especialidade em 2009 (179)

Enf.ª Conceição Frazão

“Ninguém cometeu maior erro

que aquele que não fez nada só

porque podia fazer muito

pouco.”

A EGA pretende assim trabalhar para aHumanização dos Cuidados e para aqualidade da prestação dos mesmos,com satisfação quer para os doentes /família, quer para os profissionaisenvolvidos. E que esse compromissopossa contar com a colaboração e como envolvimento de todos.

A Equipa de Gestão de Altas do Hospital deSantarém

Αs quatro últimas ainda não estãodisponíveis na nossa área de actuação/ região.Ao longo deste tempo, porque asunidades de internamento têm vindoa aumentar, assim como a sua procura,pelos utentes, passamos a darconhecimento do número de utentesque foram referenciados e utilizadoresda RNCCI, desde 2007, altura em quese efectivaram as referenciações.

Número de doentes referenciados em2007 (44)

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Sempre consigo a cuidar de si 7

Rastreiono Dia do

AVC

No passado dia 11 de Fevereiro, oHospital de Santarém comemorou o“Dia do Doente” com grandeentusiasmo, de forma a levar um poucode alegria aos doentes através dogesto agradável e sorridente dealgumas funcionárias do SIRP, as quaispercorreram todos os Serviçosdistribuindo uma flor a cada doente edesejando rápidas melhoras. Foi umgesto simples, mas que, com certeza,marcou profundamente aqueles queo testemunharam.Num dia em que todos os gestos sãopoucos para minorar o sofrimentodaqueles que se encontram numa fasemais debilitada e triste, o Conselho deAdministração proporcionou umamelhoria da alimentação. Nestecontexto, foi servida uma refeiçãoainda mais cuidada, à qual foiacrescentada um “docinho” com umafrase de votos de melhoras. E porque

a comemoração do Dia doDoente surge numcontexto religioso, sendoesta data assinalada porser o dia em que a Igrejacelebra a aparição deNossa Senhora emLourdes, o ServiçoReligioso, como vemsendo hábito desde háalguns anos, assinaloueste dia com a celebraçãoda Missa do Doente, a qualfoi presidida pelo Sr. Bispode Santarém, D. Manuel Pelino. Estaeucaristia contou também com aanimação do coro litúrgico do Hospital“Vozes de Esperança”, assim como coma participação de todos os doentes,familiares, funcionários e voluntárias daLiga dos Amigos do Hospital quequiseram estar presentes.Após a eucaristia, o Serviço Religioso,

juntamente com o Sr.Presidente do Con-selho de Administra-ção, Dr. José RiançoJosué, a Directora doServiço de Pediatria,Dr.ª Aldina Lopes e aPediatra, Dr.ª IsabelSanta Marta visitarama Pediatria do nossoHospital e ofereceramuma pequena lembran-ça a cada criança.Ainda neste âmbito, foioferecido a cadadoente, juntamentecom a flor, um postalcom uma mensagem

do Sr. Bispo. Este foi o momentoaproveitado para ser demonstrada agratidão para com o seu capelão, Sr.Padre Bento (ao serviço do Hospitaldesde 1982), uma vez que em breveserá nomeado um novo.O Sr. Bispo fez, no entanto, questãode lembrar que o Sr. Padre não nosdeixará de todo, mas continuará emregime de voluntariado até que a suasaúde o permita, como aliás já vinhaacontecendo há algum tempo.Foi, pois, neste ambiente que foientregue ao Sr. Padre Bento, durantea eucaristia, uma pequena lembrançada Administração e outra dosfuncionários, que também nãoquiseram deixar passar este momento.O Conselho de Administração, emcolaboração com o Serviço Religiosopreparou um pequeno lanche no finalda visita à Pediatria. Foi um momentoalegre, animado, durante o qual foiexibida uma apresentação com algunsmomentos vividos pelo Sr. Padre Bentono nosso Hospital.

Rita Baptista

“Sou uma senhora!o meu pensamento è livre, como o ar.

o meu sentir è colorido, como a primavera.o meu corpo é um cristal, ás vezes frágil e quebra.

no entanto, vejo-meno espelho dos meus olhos e,

souuma senhora” Elsa Martins & Isabel Batalha

Dia Internacional da MulherDia Internacional da MulherDia Internacional da MulherDia Internacional da MulherDia Internacional da Mulher8 de Março8 de Março8 de Março8 de Março8 de Março

Dia do DoenteDia do DoenteDia do DoenteDia do DoenteDia do Doente11 de Fevereiro11 de Fevereiro11 de Fevereiro11 de Fevereiro11 de Fevereiro

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8 HDSInForma

O Serviço de PediatriaServiço de PediatriaServiço de PediatriaServiço de PediatriaServiço de Pediatriapromove diariamente na sala de esperada Consulta Externa de Pediatria, nopiso 2, uma sessão inserida no projectoEDUCAR PARA A SAÚDE DACRIANÇA.A Dr.ª Filipa Vilarinho coordena oprojecto durante o ano 2010 e aapresentação do projecto é daresponsabilidade da educadora deinfância do Serviço, Liliana Gabriel.Os temas são complementados pelosprofissionais de saúde envolvidos noprojecto, através de um folhetoinformativo relativo ao tema que édistribuído aos pais ou respectivosacompanhantes.

CalendarizaçãoCalendarizaçãoCalendarizaçãoCalendarizaçãoCalendarizaçãodas sessõesdas sessõesdas sessõesdas sessõesdas sessõespara o anopara o anopara o anopara o anopara o anode 2010de 2010de 2010de 2010de 2010

Fevereiro: Regras dehigiene do sonoEnf.ª Carla NogueiraMarço: AlimentaçãoSaudávelDr.ª Maria DuarteAbril: GEA(Gastroenterite Aguda)Dr.ª Filipa VilarinhoMaio: Prevenção deAcidentesEnf.ª Inês RamosJunho: FebreDr. Nuno CarvalhoSetembro: DificuldadeRespiratóriaDr. Marcos SanchesOutubro: AlimentaçãoSaudávelDr.ª Maria DuarteNovembro: GEA(Gastroenterite Aguda)Dr.ª Filipa VilarinhoDezembro: Prevenção deAcidenteEnf.ª Inês Ramos

Nota: Todas as sessões serãoapresentadas pela Educadora deInfância Liliana Gabriel

Aos pais/encarregados de educação…Aos pais/encarregados de educação…Aos pais/encarregados de educação…Aos pais/encarregados de educação…Aos pais/encarregados de educação…

· O horário de adormecer e de acordar deve ser mantido aolongo de toda a semana (entre 21h e 22h);

· A rotina do adormecer deve ser simples e semelhante. Acriança deve ser deitada enquanto ainda está acordada semintervenção dos pais.

O QuartoO QuartoO QuartoO QuartoO Quarto

· No quarto de dormir deve evitar-se a televisão e as consolas/playstation;

· O ambiente do sono deve ser agradável, calmo e escurecido;· A temperatura do quarto deve estar confortável.

Brincadeiras…Brincadeiras…Brincadeiras…Brincadeiras…Brincadeiras…

· As brincadeiras não devem ser excitantes antes de deitar(devem…ler/ouvir história, construir um puzzle…).

Alimentação à noite….Alimentação à noite….Alimentação à noite….Alimentação à noite….Alimentação à noite….

· Evitar bebidas estimulantes depois do jantar (coca-cola,chocolate, chá);

· Deve ser evitada a fome ao deitar;· Não administrar líquidos excessivos ao deitar, nem durante as

horas nocturnas.

Sinais de Alerta…Sinais de Alerta…Sinais de Alerta…Sinais de Alerta…Sinais de Alerta…

Se o seu filho:

· Ressona mais de três vezes por semana;· Respira predominantemente pela boca;· Fica mais de 20 segundos sem respirar, enquanto dorme;· Se tem pesadelos, sonambulismo ou terror nocturno mais de

três vezes por mês.

Então deve conversar sobre isto com seu médico/pediatra.Então deve conversar sobre isto com seu médico/pediatra.Então deve conversar sobre isto com seu médico/pediatra.Então deve conversar sobre isto com seu médico/pediatra.Então deve conversar sobre isto com seu médico/pediatra.

Educar para a Saúde da Criança

Regras de Higiene do SonoRegras de Higiene do SonoRegras de Higiene do SonoRegras de Higiene do SonoRegras de Higiene do Sono