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mm -¦: ¦¦. .-fi -fi'' fifi fififi-fi-fi: Anno IV SegüIlS-feira 18 e Ter^a 19 Junho de 1877 ¦¦¦- •¦*-'¦ -fi-fi '¦'¦'- '--fi:.* 'fi111111 N. 149 CONDIÇOáS.DA ASSIGNATURA COBTE E NICTHEROY De hoje até o fim do anno..... 7^000 jBSM HfllBffWBBÍ3 CONDIÇÕES DA AáSiaNATÜEA - PARÁ ÀS PSÓr-yiNCIAS De hoje até o fim do anno... 10#000 Numero avulso 40 rs. Numero avulso 40 rs, ÓRGÃO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA COMPLETA NEIITUAMDADE NA LOTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Io de Janeiro ESCRIPTORIO E REDACÇÃO RÜA DO &ÜVIEWK &-»•* ¦ ii L" n I uramario o externato aquino. Chronica parlamentar. Noticias. Avisos. Secção livre. Ineditoriaes. '" fifiir. _g.,ij» COMIIEIICIO. Folhetim —Os Noivos, ..... por Manzoni. O externato Aquia<» Felicitamos cordialmente ao Sr. direc- tor do Externato Aquino bem como aos dignos professores de ambos os sexos que tão desveladamente têm concorrido para elevar o credito dessa instituição. A festa explendida qué se realisou dó- mingo, durante a qual poderam os pais de familias e müs pessoas interessadas pelo progresso da instrucção testemu- nhar adiantamento dos alumnos pela exhibição que fizeram dos conhecimentos adqueridos durante o anno escolar, en- cheu a todos de satisfação e orgulho por vermos adoptado no nosso paiz o me- thodo mais racional de ensino e em con- dições de tanta prosperidade um estabe- lecimento que faz honra a esta capital Os alumnos das differentes classes do Externato Aquino exhibiram as suas provas publieas nos seguintes ramos de ensino : Historia Natural; Historia Uni- vèrsàl; Geographia; 'Physica e Politica e Chymica. Tanto quanto ae pôde exigir da intelli- gencia de meninos em tão tenra idade, demonstraram elles pelas suas respostas não somente a excellencia do methodo intuitivo adoptado pelo Externato, como o desvelo e habilitações do illustrados professores desse estabelecimento. E3ta vantagem importantissima, não é, comtudo, a única que recommenda o Externato Aquino. O systema preferido ^alo seu director, desconfiar ás senhoras o primeiro ensino elementar da infância, transportando para a-escola © espirito" purificador da familia representado pelo bello sexo, faz com que ella se torne uma espécie de prolongamento do lar doméstico, onde o alumno se familiarisa rapidamente com o nbvo meio onde elle tem de desenvol- ver as suas faculdades, affeiçoando-as ao estudo por meio de üma disciplina suave e regeneradora. A aprendizagem por esse methodo, produz dous resultados immediatos : gradua e regulariza o desenvolvimento das faculdades do alumno, e prepara-o para a comprehensão. das çnusas, des- .pertahdo-lhòâ as idéas que a ellas se ligam, sem fatigal-os pelo exercicio vio- lento da memória. Este systema justamente preconisado e propagado por outro illustrado educa- dor ó Sr Dr. Abilio César Borges e por este cavalheiro também seguido no bello instituto por elle dirigido, é o moderno systema de ensino, hoje popularisado em todas as nações cultas e do qual tantos beneficio,* tem a esperar o nosso paiz, se- elle passar algum dia dos dois estabelecimentos que apontamos para as escolas publicas mantidas pelo or- çámento.. . Infelizmente.porém, vemos ainda muito distanciada essa reforma salutar, e por mais alegria que desperte © espectaculo periódico que nos offerece o Externato A.quino, é impossivel evitar o sentimento de amargura, quando nos lembramos que tão propicio systema acha-se ainda tão circumscripto entre nós. Aos exames, em cuja geueralidade, tão brilhantes provas offereceram os jovens alumnos, seguiu-se a distribuição dos prêmios conferidos aos que mais se dis- tinguiram nos exercidos physicos de que anteriormente se havia feito a exhibição, e depois dessa cerimonia um dos illus- trados professores do Externato em bre - ves e |sentenciosas palavras dirigiu-se ao auditório e aos alnmnos. Ia terminar a festa quando o Sr. depu- tado Duque Estrada Teixeira, que se achava presente, levantou-se para feli- citar ao digno director do Externato Aquino pela., excellencia dos resultados conseguidos pela sua perseverante ener- gia no patriótico empenho de crear um estabelecimento de instrucçã© de tão elevadas condições. O illustrado parlamentar, cuja palavra dextra e fluente sempre lhe conquista a attenção -do auditório, no seu brilhante improviso fez considerações de grande alcance sobre a instrueção""publica, e concluiu felicitando ao paiz por pos- suir urn estabelecimento como o Exter- nato Aquino. do não elucide bem a matéria como está fazendo. Que ha prótosições no parecer que precisam de estil«&."7 - S. Ex apresentando outras conside- rações sentou-se por ter dado a hora, pe- dindo a palavra para hoje. Noticias Aos nossos assignantes reslticn- tes nesta capital e cisjj» as\ignaía- ra liiííla neste une;-*, prevenisnos que, para não soffrerenn interrupção na remessa «Ia ffollia, .deves» pagar adiantadauiente © seaiestre no escriptorio da folia». r-Sãíi convindo á e-npreza manter s-rusi pessoal par» proceder á cabran- «a das assigaatifflras. «5 iudispensa**» vel a exacsJçà» rests*icia da medida acisna indicada. ¦«OVAS COSfDlÇííES DE ASSIG^A- T5JRA Para esta capitai : Oe hoje até o fisn do anno.-ÍSOOO Para as provincias s De hoje até o Gan do anno.* @3®0& Deseja S. Ex. a manutenção do actual gabinete.- Está pois de accordo cosa a maioria. O Sr. Luz entende que-se pôde fazer alguma economia no ministério da guer- ra, reorganizando-se estes serviços. Tem o Sr. Coelho Rodrigues, receio que os partidos no Brazil se dividam em facções. Ha muito estão elles em tal estado. O Sí. Mello Rego, declarou que a com- missão a que pertence, quer soecorrer a todas as pobres viuvas de militares. 7. Tal seja o numero dellas. Disse o Sr. Martim Francisco que a lógica é. parte da philosophia. Menos da philosophia política. Aos nossos assignantes do inte- rior lc2nbraanos a conveniência dr mandarem reformar as suas as- signatui-as dc semestre, para não sòffrereni interrupção da folha. na remessa SBi»r portaria do ministério da agri- cultura de 16 de Junho, foi concedida a Daniel Rooke, 1.° escripturario da es- trada de ferra D. Pedro II, prorogação por 30 dias, com vencimentos na fôrma da lei, da licença concedida por portaria de 13 de Maio próximo passado, para tra- tar de sua saúde. CSaronica parlesncníar SENADO¦'¦]]]_', Entrando em 2a discusão a resolução da câmara dos deputados autorisando o go- vernoadespen Ler._até aquantia de '2 mil Gonto<co'ih as províncias flagelladas pela secca e inundação, o Sr Corrêa sustenta as suas idéas emittidas para confirmar que a resolução é necessária. O Sr. Zacarias impugna_a resolução e desenvolve a argumentação tendente a demonstrar que ella è desnecessária. Foi approvada em 2* discussão e pas- sou á oa com dispensa de interstício, para ser dada na ordem_do dia de hoje. Proseguindo a discussão sobre a inter- pretácáo da Ord. Liv. 4.«-tit. 80, segundo o parecer da câmara e da commissaõ do senad®, o Sr Figueira de Mello refu- tando as observações dos oradores que se oecuparam do assumpto, sustenta as suas idéas emittidas no parecer e alon- ia-se em citações do escriptores e pra- xistas para explicar a applieação e[ue lhes deu. O Sr. Zacarias diz que apezar de estar a hora adiantada, não deseja que a dis- eussão se encerre sem o seu protesto. S. Ex refuta algumas proposições do Sr. Cândido Mendes ; mostra que o reque- rente ouviu a pessoas compe. entes de S. Paulo e não se contentou com os ares- tos por ellas apresentados. Que a resolu- ção passou na câmara sem discussão, mas isso não era razão para que o Sena- Applaude muito o Sr. Theodoro o uso do direito de petição. E' pena que isso não sirva de cousa alguma. Louva S. Ex, o procedimento da as- soeiação Commercial Beneficente, de Pernambuco. Tem razão. Disse o seguinte : Se vier a realizar-se a projectada crea- ção de impostos, tal qual.está annun- ciada, na derrama nao ficarão isentos de imposto a roupa ou faèto usado de via- jantes ou de tripolantes de navios, bahús usados dos mesmos, retratos de fami- lia, livros e objf-ctos destinados ao cui- tivo ou -recreação do espirito, instru- mentos para o serviço agrjeola, e nem mesmo as imagens e objectos próprios e exclusivos do culto divino! Isso é original. Afíirtaiou que o déficit previsto no or- çamento ordinário para o exercicio vin- douro ó de 9.üOO:00#0(X>. Acha muito graves paiz, embora nao lhe tantes. Questão de temperamento l as condições do pareçam inquie- Lamentou que não tenha sido mais firme, mais decisiva, mais accentuada, mais eflicaz, a tendência para realizar economias. O que é verdade é ser maia difficil o governo do que a critica. Quand-» fazia o Sr. Theodoro as suas lamentações, deu o Sr um—muito bem. Cunha Figueiredo Sobre as obras do novo paço muniei- pai, eis o que diz, a commissãò de con- tabilidade e orçamento da câmara : « Atordoa reflectir-sé ria triste evolu- ção de proceder que a este respeito tem sóffrido a Illma. câmara. Em principio, como sabeis, quiz a câmara, abando- nândo a idéa de ligeiras obras e peque- nos concertos, que dentro em pouco se mostrariam insufficientes para. as mais eomezinhas necessidades sua organi- zàção, transferir-se para o palaeete da rua de S. Joaquim, que por módica quantia teria a satisfação de adquirir S', Ex. o Sr. conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira, inspirando-se nas tradições do lugar, não admittiu seme- lb;ante alvitre, determinando que fosse reconstruído o antigo paço de fórma_a permanecer a «amara no centro de tao patrióticos sitios, e que fosse feita a obra pelos donativos impostos ás companhias carris urbanos, nos decretos de suas concessões. A Illma. câmara, por cau- tela e dever, enviou ao ministério com- peterite es diversos planos que julgou dignos de seu assentimento e d'entre elles' foi o actual approvado « Sendo remettido o orçamento e o esboço do contrato, também o foram estes, e sempre sob a cláusula do pa- gamento realizar-se com o producto dos donativos. De fôrma que neste pfesup- posto de lealdade e de contratos, pelo governo garantidos e principalmente pro- movidos, a Illma. câmara os realizou, e deu começo ás obras. Náo obstante tão sólidos fundamentos, viii-se ella coaeta, atten ta a reluetancia nas entradas, por parte das companhias que, vendo soprar- lhes de feição o favor indébito e pouco decoroso do governo, fizeram de-fortes, e violentando a consciência do dever legal, áttentando contra a inviolabili- dade de solemnes pactos, sellados com a~ firma imperial, fizeram-a instrumento de seus cálculos retrahidos e obtiveram a maratoria de um anno na realização de suas entradas no cofre municipal. «Senhores, fora melhor, pelo menos assim o indica o bom senso, quej) go- verno chamasse a si a construcção do edificio, se queria favorecer as compa nhias, e o desse prompto. na fôrma do contrato, por sua autoridade esta tuido, ou que, no animo de favorecer as compa- nhias, adiantasse á Illma. câmara as; sommas precisas. Mas a Illma. câmara tem dirigido diversas interrogaçõe.-- ao governo sobre o que deve fazer, e tem solicitado providencias, e o governo a nada se move. Emquanto a Illma. câmara acreditou que o governo lhe ampararia, ou antes não deixaria de cumprir o seu dever, para que as obras nao softressem em sua celeridade, adiantou do seu cofre os primeiros pagamentos; entretanto, vendo burladas as suas esperanças, está a afigurar-se-lhe que nao proseguirá a continuação da execução do contrato , por-força maior, em virtude do acto do governo imperial, neste caso principal e directo promotor de todo o desarranjo. «Assim mesmo, tendo em vista os dous precedentes rateios do Banco Nacional, despendeu ella, liquides, 23:78532.:);), em dinheiro tirado de outros serviços, para; amparar ou resgatar, tanto quanto podes-, a sinceridade do contrato firmado, e con- tia a vontade da Illm. câmara talvez postergado.. Em todo o caso, se for a Illma. câmara responsabilizada em juizo- por infracçao, aconselha a commissãò que igual procedimento que vier a soffrer a Illma. câmara, por parte dos empresa- rios tenha ella em relação ao governo, que.a tanto a obriga. E nao é de descrer que justiça lhe seja feita, porque entre a victima inerte e o forte sacrificador ainda se interporá uma inquebrantavel barrei- ra, os tribunaes judiciários, garantia do fraco e attenuante das violências dos que abusam da força^ « Srs. vereadores. A commissãò de contabilidade e orçamento julgou tér-vos dito a verdade que, fôrma o fundo de vossas consciências; de outra fôrma julga que não deveria ter procedido, á vista de nossos actos passados ; pouco disse è.ver- dade, pouco illustrou o trabalho que a repartição fiscal organizou ; se de maio- res esclarecimentos houverdes mister, envia-vos para á exposição do digno con- tador, junta ao actual balanço, e assim julga ter cumprido o seu dever. Cumpri agora o vosso approvando ou rejeitando o presente trabalho. a Sala da'commissãò de contabilidade e orçamento, em 1 de Junho de 1877. João Chrysostomo Monteiro.—Francisco Teixeira de Souza Alves » Apparecera nesta côrte, no dia J^dé*-- Julho, uma foSia republicana intitulada*-- —0 Amigo do Povo. A companhi» Brazil Industrial, es-^ Habeíecida na fazenda d'e Macacos, -eom fábrica de tecidbs de algodão, pedió** ifínj auxilio ao Estado em prol! do dito es-- tabeíeei mento. RUA DOS OURIVES Aluga-se parte db sobrado ». 51 desta- rua-- Trata-se na rua do OuvMor n. 8-1. Est» veram muito animadas as corri- das ultimas, havidas no Prado Flumi- nense. Ganhou o primeiro prêmio o Cônsul, pertencente ao Sr. ©r. José Calrnon. Na segunda corrida foram vencedores Figaro e Incógnito, pertencentes este ao Sr." Souza Barros e aquelle ao Sr. Dr. Calmon. O Mfiíntezumq, ganhou na terceira, pertence ao Sr. J. Villela. A quarta foi ganha polo Tupy, do Sr. Souza Barros. Foi vencador do Steeple-Chace, Taga- rella, pertencente ao Sr. F. Guimarães. Porto officio FOLHETI NOVELLA ESCRIPTA EM ITALIANO POR «_. _L K X. A IS D » E DIANZÜNI OS NOIVOS C CAPITULO XI Respondeu-lhe o homem que o servi- ria no mesmo instante, e Lourenco assen- tou-se á cabeceira da mesa ao lado da porta, que era o sitio dos curiosos. Achavam-se na mesma mesa alguns ociosos, que depois de terem discutido e glosado as grandes notic-as de Milão, do dia antecedente, matavam-se por saber o, que teria suecedido neste, tanto maisa quanto as primeiras eram mais propriãa para augmentar a curiosidade, que para satisfazel-a, porque se tratava de umel sublevaoão nem vietoriosa, nem suffocada ou reprimida, e mais suspendida qus acabada com a noite ; emfim, era antes e conclusão de um acto que de um drama. Separou-se da reunião um dos cireums- tantes, e chegando-se a Lourenco. per- guntou-lbe se vinha de Milão. Surprendido o nosso aldeão,respondeu:s ¦ Eu? afim-de ter-tempo para re3- pomler7 7, ²Sim, Vin. proseguio o outro, se. e eousa que possa saber-se..*, Abanando Lourenco a. cabeça e aper- tando os beiços, disse confusamente : ²Segundo tenho ouvido dizer nestas immediações, pareee que Miíao não é povoação" aonde agora se possa ir,, uma vez que não haja. urgeritissima neces- ¦sidade. ,--7 ' . . lx- :„ Pois então continuou o tumulto? porgunt°u ainda còm mais empenho o curioso. - -fi-fifi. ,* ²Séria preciso.tér ahi estado, para ;o saber.- >•! ²Pois qué ViriV nãó vem de Milão? .— Venhó-de-Liscáte,respondeu ortosso mancebo desembaraçadamente, porq ue j á tinha premeditado a sua resposta. E não mentia, p\>is realmente vinha desta po- " voaçaó,- por onde tinha passado, e cujo ao algumas nome soubera de um viajante, que lha tinha indicado como a primeira, onde devia entrar antes de chegar a Gorgon- zola. ²Ora essa ! disse o perguntador, como se quizesse dizer, melhor seria que Vm. viesse de Milão ; porém paciência ! E em Liseate não se dizia nada de Milão ? ²E, provável que alguém soubesse alguma cousa, respondeu Lourenco ; po- rém nada ouvi ; » pronunciando estas palavras com .um tom, que indicava ter co-icluido. Voltou o curioso para o lado dos seus companheiros, e pouco depois veio pôr a mesa o dono da hos- padaria. Quanto falta para chegar ao Ada? lhe perguntou Lourenco, em meia voz, e com um" certo descuido apparente, igual que lhe temos visto empregar vezes. ²Ao Ada? para o passar? perguntou o dono da easa. —: E? isso... sim... o Ada. -— Quer Vmc. passar pela ponte de Ca- sano, ou péía de Ganónica? ²Por qualquer parte: pergunto por curiosidade. ²Fallei nestes dous pontos, porque são por onde passam os homens de bem, os que podem dizer quem é a sua pessoa. ²Muito bem ! E quanto distam ? __ Haverá pouco mais ou menos umas seis milhas, tanto por uma como por outra parte. ²Seis milhas ! nao suppunha tanto, disse Lourenco, e depois continuou com ar da maior iüdifferença : Epara os que tenham precisão-de abreviar o caminho, haverá sem duvida outros . pontos por onde possam passar "_. ²De certo que os ha, respondeu o dono da casa, fixando os olhos na cara do hospede, e com umá espécie de eurio- sidade maliciosa > O que bastou para que expirassem nos lábios de Lourenco as mais» perguntas qué tinha preparadas; porém chegando para si.o prato e olhan- do para 0 vinho, qué já; estava'.sobre a mesa, :disse .' E este vinho éniouro? ' ²Tão puro como #ouro, respondeu o. "dono da casa; e se não me acredita, peiv gúnteVhic. a toda'a gentedá-povOáção e suas iinmédiàçoès ; mas finalmente Vmc. dé-proval-o; e dizendo assim, voltou para onde estavam os mais.- Malditos séjâm os estalajadeiros e ta- vernelros! disse comsigo Lourenco: todos os que vóu conhecendo são a qual péior. O nosso cônsul na cidade do dirigiu ao governo imperial o abaixo transeripto, sobre o appareei- mento em Vizeu, de libras esterlinas falsas. « Consulado do Império do Brazil no Porto, 27 de Abril de 1877. Illm. eExm Sr.—Cumpre-me a honra de levar á presença' de V. Ex. as contas, "aqui inclusas, das despezas com a repres- são e perseguição do crime dê-falsifica- ção da moeda brazileira, no primeiro trimestre do corrente anno. Durante e-.se período nao oecorreu* facto algum com refei encia á falsificação da moeda brazileira, mas houve-o ulti- mamente, quanto á falsificação de libras esterlinas, em Vizeu, onde foram appre- hendidas algumas moedas; achando-se nas mãos da justça, o falsificador e alguns dos seus cqmpliees. O falsrfieador, por nome José Lopes de Souza Pinheiro, trabalhava em metaes, e é homem de rara habilidade. No varejo que se lhe deu em casa foram encontra- das, além das libras feitas, outras- ainda por dourar. Segundo a informação que tive, são fundidas em molde de gesso ou barro fino, molde que não foi encontrado, e presume-se que ellas são compostas de zinco e bismuth. As libras são de cavallinho, e do outro eunho; estão muito perfeitas,conhecer*do- se, comtudo, a sua falsidade pelo peso e alguma causa pelo toque. Sem motivo para mais detida exposição, aproveito-ma desta opportunidade para apresentar a V. Ex. os protestos do meu maior respeito e mais alta consideração. Deus guarde a V. Ex.—Illm e Exm. Sr. Francisco Ja- nuario da Gama Cerqueira, do conselho de Sua Magestade o Imperador, ministro e secretario de Estado dos negócios da justiça:—Manoel José Rabello » '«S..*rquí*-s*im'-*rnt<**>s. Tiveram- despacho pelo ministério do imperio : - Té*ente-coronel Joaquim Antonio Lo- bato de Vasconcellos. Não ha verba José Bento Fernandes Guimarães, Hei-, tor de- Cordoville, Olympio Gatão Viria- to Moíitez, Antônio Victor David. Inde- ferido*.—A_nahms Ibrrapitanga efo Arau- jo. Não ha que deferir- Pelo da guerra : Pedro Antonio Nery, Antero Leivas, Guilherme Rondo- Ávila, Virginio Napoleão Ramos. Plácido Pinto de Queiroz. Luiz Tavares Guerra, Fran- cisco Fernandes da Silveira. João Felix de Souza, Jorge Henrique Mathias- Plass. Francisco de Assis, Manoel João Fer- reira de Mello, Chilon José Avelino, Joáo Daniel Cõllin, Deodato Lopes de Al- meida, Marcos Liuz Pinto, Joa?o Vai- passos da Cunha Ribeiro, César Furtado de Mendonça, Antonio Cardoso, Antonia José dos Santos Azevedo Júnior, Geral- dino Goríies Pacheco, João Teixeira da Silva Carneir», Flausina Maria da Con- ceição, Cândido Maria Alves, Sebastião Catão Callado, João Baptista Guimarães, José Ferreira dos Santos e Manoel dos Anjos Machado —Não tem lugar. Antônio d e Mello Ferreira Júnior e João Gonçalves da Silva.—Sellem os conhecimentos Alberto Frederico da Silveira.— Selle ó attestado que juntou ao seu requeri- mento. João Barbosa de Lima.—Selle a es- illJCO Raymundo Alves da Silva.—Não ha que deferir. Pelo da marinha:—Augusto Joaquim Corrêa e Silva.— Ae inspector para in- formar.¦ Maria Joaquina Ferreira. Nao ha vaga na companhia. Norton, Megaw & Youle.—Informe o Sr. capitão do porto. _ Ex-soldado do batalhão naval Jacob Fernandes de Lima, ex-imperial mari- nheiro Agostinho José do Espirito-Santo e companhia Ponta da Arca.— Avisos ao ministério da fazenda. Companhia Brazileira de Navegação a Vapor.—A' contadoria. Manoel Francisco da Silva Novaes.— A' inspecção do arsenal para informar. Antônio José de Mello Segundo —A* contadoria, idem. Não obstante, começou a comer com gran- de vontade, prestando ao mesmo tempo o ouvido com toda a dissimulação, para vêr se descobria campo, conhecia como alli se pensava relativamente ao estrondoso acontecimento, ern que elle tomara tanta parte, e sobretudo para observar se entre estes falladores haveria algum, a quem um homem de bem pudesse com fi*an- queza perguntar pelo caminho que neces- sitava saber, sem achar-se no conflicto de ter qúe fallar das suas aventuras. ²Não ha duvida, dizia um, que os mi- -lanezes mostraram querer distinguir-se desta vez; mas emfim amanha sabere- mos alguma cousa, se nâo o soubermos a»nda hoje. ²Peza-me não ter ido esta manha«a Milão, disse outro. Se fores amanhã, vou comtigo, respondeu um terceiro, e o mesmo disse- ram outros muitos. ²Quizera saber, continuou o primeiro, se esses senhores de Milão se lembram também dos pobres de fóra da cidade ou se foram as boas leis para elles. Bem sabeis o que são : cidadãos orgulhosos, tudo para elles, como se os das immedia- ções não fossem christãos. —. Nós também temos boca, tanto para comer, como para fazer valer as nossas razões, disse. outro com tom tanto mais modesto, quanto mais atrevida era a sua proposição; e quando a cousa estiver co- meçada*... Não julgou conveniente con- cluir a sua phrase. ²Não é em "Milão, onde! ha trigo escondido, começava a dizer Outro, com eerto .tome ar malicioso, quando ouvi- ram.os passos de um cavallo, qúe. sejapro- ximava. Correm todos á porta, e conhe- cendo ao que chegava, apressam-pé em recèbel-o. Era éstò um mercador de Milão, que I tendo que ir a Bergamo nluitas vezes no anno por causa dos seus negoÃos, costumava pernoitar nesta pou- sada, e como nella se achavam ret.nidas quasi sem.re as mesmas-pessoas,; era geralmente conhecido. RodeámTnõ todos, uns lhé pegam no freio, outros vnp es- tribo,,felicitando-o todos juntos pela sua vjMá e perguntândo-lhe^se fizera] boa jorriadá/v'¦¦'¦ 'fi-fi ^fifififi ¦ - "\ •'""'-¦•' . -*t Muito, boa, respondeu o mercador. vós; como estais?^7 ,]"•/' ;7_i Nós, bons, responderam.q,uasit<idos a um tempo. E qúe noticias noa daip de Milão ? perguntaram muitos. ²Aqui estão -os amigos das noticias, disse o mercador, apeando-se e entre- gando o cavallo ao criado. as sabeis melhor que eu, proseguiu ellé, entrando para dentro da pousada. ²Na verdade, nada sabemos, dis- seram alguns delles, pondo a mão no peito. ²E' possivel! exclamou o mercador. Ouvil-as-hei-5 bonitas. O' 1 rapaz, está desoccupa.la a minha cama ? Muito bem. Um copo de vinho e a minha ceia do cos- tume; tudo depressa porque quero dei- tar-me cedo, para sahir amanha de ma- drugada e ir jantar a Bergamo. Com que então (continuou, assentando-se defronte de Lourenco que, sem dizer uma palavra estava ouvindo com toda a attenção), ha verdade nada sabeis de todas as diabruras de hontem ? ²De hontem alguma cousa ouvimos. ²Vamos a vèr como sabeis as no- ticias! Bem dizia eu, que estando aqui sempre de guarda para perguntar aos qúe passam.... ²Porém, hoje, hoje, que suecedeu hoje? ; —Ah ! hoje ! Nada sabeis de hoje ? : Nada absolutamente; ainda não passou ninguém. 7 —r Deixai-mé, pois, molhar a boca, e depois vos direi as cousas de hoje Encheu ó copo, pegou-lhe com a mão direita, levantou os higodes com os dous primeiros dedos da esquerda, alisou as barbas com a palma da mesma mão, bebeu, e proseguiu dizendo __¦ Hoje, meus amigos, pouco faltou para que fosse urn dia tão terrivel çomô 0 de hontem, ou ainda peior; e, ha verdade, parece-me úm sonho estar aqui entre vós e con- tai-vol o, porque já,t"ini*a abandonado o meu projecto de viagem, para ficar defen- dendo a minha pobre loja. '¦' Porém que houve? disse um dos circumstantes. ²Que houve ? Logo ó ouvireis. E trin-. chando á carne, que lhe^. tinham trazido, continuou a sua narração, seni cóm tudo deixar de comer. Todos os curiosos esta- vauv de einr-Òda :dá rnezã, escutando cóm aboca aberta ;:'e Lourenco,• no seu ílúgàiy sem manifestar curipsidade, pres- táyjft talv.ee : mais>attenção, '^ue nenhgm delles, mastigando pôúco a pôucO o resto dáâuárefeição. - fififi¦-fi"'.' = O governo imperial concedeu privile- gios, por oito annos, a Samuel Beaven, nos seguintes decretos: N. 6.536 de 13 de Abril ultimo, para fabricar e vender a machina, que inven- tou, de extinguir formigas ; N. !ó.o51 de 24 do mesmo mez, para fa- bi*icar e vender a machina, que inventou,, de ralar mandioca; N. 6.552 de igual data, para fabricar e vontier a machina, que inventou, para arrancar tocos e raizes ; N. 6.533 de igual data, para fabricar e vender a machina, que inventou, para despolpar e descascar café e arroz. O decreto n. 6.554, também de 24 de Abril, concedeu a Josó Ferraro privilegio por oito annos, para fabricar e vender Íadrilhos, segundo um processo de sua invenção. Em 9 de Maio, foram concedidos a Ei- nesto Merlin e Emilio Gaubert os seguiu- tes privilégios por dez annos : Decreto n. 6.571, para fabricarem e venderem a machina, que inventaram, com o fim. de quebrar pedra em grandes pedaços. Decreto n. 6.571, afim de fabricarem e venderem a machina, que inventaram, para furar pedra. Deereto n. 6.572, afim de fabricarem e venderem a machina, que inventaram, para quebrar pedra em pequenos pe- daços.- . Decreto n. 6.573,'para fabricarem e ven- derem a machina. de süa invenção, des- tinada a cortar pedra pura parallelipi- pedos. DENTISTAS.— J. W. COACHMANe S. D.RaMBO; na rua do Ouvidorn.130. O ini nisterio da guerra transmittio ao conselho supremo militar de justiça, para definitivo julgamento, os processos de conselho de guerra a que foram sub- mettidos o alferes Januário José de Oli- veira, por haver abandonado uma força que commandava ; o sargento Pedro Emilio Corrêa e o soldado Pio Pereira da Silva, por desobediência; os soldados José Faustino da Rocha e Francisco lg- nacio Guimarães, por ferimentos; Sal- vador José Alves de Lima, Francisco Mendes Guerreiro e Francisco Alves Coe- lho, por irregularidade de condueta ; Pe- dro José Ribeiro, Joaquim Sampaio de Souza e Francisco Antonio Marques*, por deserção. - - •-¦ - . Em 28 de Maio próximo passado o mi- nisterio da guerra expedio o seguinte aviso á presidência do Pará-:-• «Illm. e Exm. Sr. Em officio n. 51 de 28 de Março ultimo, communieá V. Ex. que tendo o j uiz de direito interino da. co- marca Cachoeira consultado se devem ser considerados nullos os trabalhos da respectiva junta revisora de alistamento militar, por ter assumido a presidência da câmara municipal de Breves o sup- plente de vereador Manoel Emygdio Mar- quês, que fez parte da mesma junta, e que, além de ser adjunto do professor pu- blico, é menos votado qué um outro sup-' plente de vereador^ declarara V. Ex. que, conforme se deprehende do art. 2S do re- gulament» de 27 de Fevereiro de 1875 (aviso de 13 de Outubro do mesmo anno), cabe ao presidente da junta revisora con- voear,. na falta do presidente da câmara municipal, ó. vereador mais votado que estiver desimpedido, podendo mesmo, se a observância da ordem votação for úm?embaraço para que a junta se reuna no dia designado^ ser ehamado.o qué tiver residência mais próxima (aviso de 14 Setembro de 1875); e„gois,.se o vereador carris de ] ~~~ r?;r.-*?r? «~-*-—*- Manoel Emygdio Marques foi assim eon- asóbrigaçoes, convertendo ato a entpreza vocado, não ha motivo para serem consi- ^municipal Fleiuss, hoje Batrcas Flumu-. derados nulles os trabalhos da junta re- ,-nenses empreza própria,-quando era do visora, os quaes, pelo contrario, devem\ simples:o ãi/claraão usorraeto. nesta. Ao praticante da recebedoria da ca-, pitai Bahia, Pedro Gorriti Pessoa, dous, mezes, com vencimentos- na fôrma da, . lei, em prorogação, Ao official de descarga da alfândega; da provincia do Espirito-Santo, Frah- cisco de Almeida Brandão, dous mezes- eom vencimentos, na fôrma da lei. Ao 2o escripturario da recebedoria da- provincia de Pernambuco, João Soares; da Fonseca Velloso, seis mezes, com. vencimento, na fôrma da lei. Ao 2o cirurgia© do. exercito Ernesto* Álvaro Pereira de Miranda, empregado na fabrica .de ferro de S. João de Ypáne- ma, quarenta dias, para ir á provincia da Bahia' . E' também official «esta deela-ração, sobre a renda dos próprios múnicipaes : « Teve a câmara nesta verba, o pre- juizo de 3:115$. K ella devido ás-concès- soes do- ministério da agricultura, com- mercio* obras publieas, qué 'transformou,., a natureza dos contratos celebrados pela. Illm. ? câmara com as companhias da ferro e lhes espaçou alterando» {Continua). ser mantidos,|sendQ que á^ncompatibili- dádóque.selacha declarada-e que èstricti jwi^is, ;re£ère-se àós cargosfi de vereador e professor publico e nao_ pédè eer este n- aiâa'também aos de vereador eadjruito -dóvorofèssor. . >.. % «De tudointeÍradô,deçlaro a V.Ex-.s em [resposta, que é approvada a soluça'j,.que, eléu améhcionadaeõnsúlta,yisto ár-har-se- de accordo cóm o artigo dp regula .men to e avisos por V. Ex., citados. D-sús* guarde á T. Si.—DviguQ de Qaxiais*}) 7 tem-perdido a Illm. camaira o pagamento rçgúlar do rendimento, taiito da linha do carris, como das bareasv^e dous dias festas no anno, á escolha da câmara, copio era...do «eu originário "contrato,.e*» assim neste mesma terreno da. Gompa~- nhiia:Êocómotora. -' Rendei* a estrada de ferro de Jun- diahy a Itú, no mez de âaneiro*-ultimo, '15:8STO0--é despendeu 14:4743* ficando osal.d.<yael:a-188000. v mm ^ipí ^í:^7%v?/-*¦¦>>.'•'¦':.¦¦ "*v''-r <'-''_¦_¦/. ",v7;; '..':':'r£&JÊfiÊ&kst&£â&d /¦:¦- ¦:-l--'fi "¦*_*'"' ^fi.Í\fififi:>--hfifiy:. -:¦¦¦ fi-- ¦' . fi. --. -.-7-yr---- .- :vL:":"':fifi\^':. ¦ mvk*'-,:¦;¦".¦¦ ¦:- -^-.v:^ - >^/^m?iíi_&, ¦fi- ¦- "^,'-.' ¦fififi^-.fi-fififi^fi fifi '-fi'.:fi-^.fi',^^--^fiA'fi.::':^fifi-::^'í,'fi-',i.fi-.-. '¦.>¦:: -.- .-fi

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Page 1: Noticias - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00149.pdf · para a comprehensão. das çnusas, des-.pertahdo-lhòâ as idéas que a ellas se ... exclusivos do culto

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_• ,;mm -¦: ¦¦.

.-fi -fi'' fifi fififi-fi-fi:

Anno IV SegüIlS-feira 18 e Ter^a 19 dè Junho de 1877

¦¦¦- •¦*-'¦ -fi-fi '¦'¦'- '--fi:. * 'fi 111111

N. 149

CONDIÇOáS.DA ASSIGNATURA

COBTE E NICTHEROY

De hoje até o fim do anno..... 7^000

jBS M Hfll BffW BBÍ3

CONDIÇÕES DA AáSiaNATÜEA- PARÁ ÀS PSÓr-yiNCIAS

De hoje até o fim do anno ... 10#000

Numero avulso 40 rs. Numero avulso 40 rs,

ÓRGÃO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA

COMPLETA NEIITUAMDADE NA LOTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS !£ Io de Janeiro ESCRIPTORIO E REDACÇÃO — RÜA DO &ÜVIEWK &-»•*¦ ii " n I

uramarioo externato aquino.Chronica parlamentar.Noticias.Avisos.Secção livre.Ineditoriaes. '"

fifiir. _g.,ij»COMIIEIICIO.

Folhetim —Os Noivos,

.....

por Manzoni.

O externato Aquia<»

Felicitamos cordialmente ao Sr. direc-tor do Externato Aquino bem como aosdignos professores de ambos os sexos

que tão desveladamente têm concorridopara elevar o credito dessa instituição.

A festa explendida qué se realisou dó-

mingo, durante a qual poderam os paisde familias e müs pessoas interessadas

pelo progresso da instrucção testemu-nhar • adiantamento dos alumnos pelaexhibição que fizeram dos conhecimentosadqueridos durante o anno escolar, en-cheu a todos de satisfação e orgulho porvermos adoptado no nosso paiz o me-thodo mais racional de ensino e em con-dições de tanta prosperidade um estabe-lecimento que faz honra a esta capital

Os alumnos das differentes classes doExternato Aquino exhibiram as suas

provas publieas nos seguintes ramos deensino : Historia Natural; Historia Uni-vèrsàl; Geographia; 'Physica e Politicae Chymica.

Tanto quanto ae pôde exigir da intelli-

gencia de meninos em tão tenra idade,demonstraram elles pelas suas respostasnão somente a excellencia do methodointuitivo adoptado pelo Externato, como

o desvelo e habilitações do illustrados

professores desse estabelecimento.E3ta vantagem importantissima, não

é, comtudo, a única que recommenda o

Externato Aquino.O systema preferido ^alo seu director,

desconfiar ás senhoras o primeiro ensino

elementar da infância, transportando

para a-escola © espirito" purificador da

familia representado pelo bello sexo, faz

com que ella se torne uma espécie de

prolongamento do lar doméstico, onde o

alumno se familiarisa rapidamente com

o nbvo meio onde elle tem de desenvol-

ver as suas faculdades, affeiçoando-as ao

estudo por meio de üma disciplina suave

e regeneradora.A aprendizagem por esse methodo,

produz dous resultados immediatos :

gradua e regulariza o desenvolvimento

das faculdades do alumno, e prepara-o

para a comprehensão. das çnusas, des-

.pertahdo-lhòâ as idéas que a ellas se

ligam, sem fatigal-os pelo exercicio vio-

lento da memória.Este systema justamente preconisado

e propagado por outro illustrado educa-

dor ó Sr Dr. Abilio César Borges e poreste cavalheiro também seguido no bello

instituto por elle dirigido, é o modernosystema de ensino, hoje popularisadoem todas as nações cultas e do qualtantos beneficio,* tem a esperar o nosso

paiz, se- elle passar algum dia dos doisestabelecimentos que apontamos paraas escolas publicas mantidas pelo or-

çámento. . .Infelizmente.porém, vemos ainda muito

distanciada essa reforma salutar, e pormais alegria que desperte © espectaculo

periódico que nos offerece o ExternatoA.quino, é impossivel evitar o sentimentode amargura, quando nos lembramos

que tão propicio systema acha-se aindatão circumscripto entre nós.

Aos exames, em cuja geueralidade, tão

brilhantes provas offereceram os jovensalumnos, seguiu-se a distribuição dos

prêmios conferidos aos que mais se dis-

tinguiram nos exercidos physicos de queanteriormente se havia feito a exhibição,e depois dessa cerimonia um dos illus-

trados professores do Externato em bre -

ves e |sentenciosas palavras dirigiu-seao auditório e aos alnmnos.

Ia terminar a festa quando o Sr. depu-

tado Duque Estrada Teixeira, que se

achava presente, levantou-se para feli-

citar ao digno director do Externato

Aquino pela., excellencia dos resultados

conseguidos pela sua perseverante ener-

gia no patriótico empenho de crear um

estabelecimento de instrucçã© de tão

elevadas condições.O illustrado parlamentar, cuja palavra

dextra e fluente sempre lhe conquista a

attenção -do auditório, no seu brilhanteimproviso fez considerações de grandealcance sobre a instrueção""publica, e

concluiu felicitando ao paiz por já pos-suir urn estabelecimento como o Exter-nato Aquino.

do não elucide bem a matéria como estáfazendo. Que ha prótosições no parecerque precisam de estil«&. "7 -

S. Ex apresentando outras conside-rações sentou-se por ter dado a hora, pe-dindo a palavra para hoje.

NoticiasAos nossos assignantes reslticn-

tes nesta capital e cisjj» as\ignaía-ra liiííla neste une;-*, prevenisnos que,para não soffrerenn interrupção naremessa «Ia ffollia, .deves» pagaradiantadauiente © S° seaiestre noescriptorio da folia».

r-Sãíi convindo á e-npreza manters-rusi pessoal par» proceder á cabran-«a das assigaatifflras. «5 iudispensa**»vel a exacsJçà» rests*icia da medidaacisna indicada.

¦«OVAS COSfDlÇííES DE ASSIG^A-T5JRA

Para esta capitai :Oe hoje até o fisn do anno. -ÍSOOO

Para as provincias sDe hoje até o Gan do anno. * @3®0&

Deseja S. Ex. a manutenção do actualgabinete. -

Está pois de accordo cosa a maioria.

O Sr. Luz entende que-se pôde fazeralguma economia no ministério da guer-ra, reorganizando-se estes serviços.

Tem o Sr. Coelho Rodrigues, receioque os partidos no Brazil se dividam emfacções.

Ha muito estão elles em tal estado.

O Sí. Mello Rego, declarou que a com-missão a que pertence, quer soecorrer atodas as pobres viuvas de militares.7. Tal seja o numero dellas.

Disse o Sr. Martim Francisco que alógica é. parte da philosophia.

Menos da philosophia política.

Aos nossos assignantes do inte-rior lc2nbraanos a conveniência drmandarem reformar as suas as-signatui-as dc semestre, para nãosòffrereni interrupçãoda folha.

na remessa

SBi»r portaria do ministério da agri-cultura de 16 de Junho, foi concedida aDaniel Rooke, 1.° escripturario da es-trada de ferra D. Pedro II, prorogaçãopor 30 dias, com vencimentos na fôrmada lei, da licença concedida por portariade 13 de Maio próximo passado, para tra-tar de sua saúde.

CSaronica parlesncníarSENADO ¦'¦]]]_',

Entrando em 2a discusão a resolução dacâmara dos deputados autorisando o go-vernoadespen Ler._até aquantia de '2 milGonto<co'ih as províncias flagelladas pelasecca e inundação, o Sr Corrêa sustentaas suas idéas já emittidas para confirmarque a resolução é necessária.

O Sr. Zacarias impugna_a resolução edesenvolve a argumentação tendente ademonstrar que ella è desnecessária.

Foi approvada em 2* discussão e pas-sou á oa com dispensa de interstício,para ser dada na ordem_do dia de hoje.

Proseguindo a discussão sobre a inter-pretácáo da Ord. Liv. 4.«-tit. 80, segundoo parecer da câmara e da commissaõ dosenad®, o Sr Figueira de Mello refu-tando as observações dos oradores quese oecuparam do assumpto, sustenta assuas idéas emittidas no parecer e alon-ia-se em citações do escriptores e pra-xistas para explicar a applieação e[uelhes deu.

O Sr. Zacarias diz que apezar de estara hora adiantada, não deseja que a dis-eussão se encerre sem o seu protesto. S.Ex refuta algumas proposições do Sr.Cândido Mendes ; mostra que o reque-rente ouviu a pessoas compe. entes deS. Paulo e não se contentou com os ares-tos por ellas apresentados. Que a resolu-ção passou na câmara sem discussão,mas isso não era razão para que o Sena-

Applaude muito o Sr. Theodoro o usodo direito de petição.

E' pena que isso não sirva de cousaalguma.

Louva S. Ex, o procedimento da as-soeiação Commercial Beneficente, dePernambuco.

Tem razão.

Disse o seguinte :Se vier a realizar-se a projectada crea-

ção de impostos, tal qual.está annun-ciada, na derrama nao ficarão isentos deimposto a roupa ou faèto usado de via-jantes ou de tripolantes de navios, bahúsusados dos mesmos, retratos de fami-lia, livros e objf-ctos destinados ao cui-tivo ou -recreação do espirito, instru-mentos para o serviço agrjeola, e nemmesmo as imagens e objectos próprios eexclusivos do culto divino!

Isso é original.

Afíirtaiou que o déficit previsto no or-çamento ordinário para o exercicio vin-douro ó de 9.üOO:00#0(X>.

Acha muito gravespaiz, embora nao lhetantes.

Questão de temperamento l

as condições dopareçam inquie-

Lamentou que não tenha sido maisfirme, mais decisiva, mais accentuada,mais eflicaz, a tendência para realizareconomias.

O que é verdade é ser maia difficil ogoverno do que a critica.

Quand-» fazia o Sr. Theodoro as suaslamentações, deu o Srum—muito bem.

Cunha Figueiredo

Sobre as obras do novo paço muniei-pai, eis o que diz, a commissãò de con-tabilidade e orçamento da câmara :

« Atordoa reflectir-sé ria triste evolu-ção de proceder que a este respeito temsóffrido a Illma. câmara. Em principio,como sabeis, quiz a câmara, abando-nândo a idéa de ligeiras obras e peque-nos concertos, que dentro em pouco semostrariam insufficientes para. as maiseomezinhas necessidades dè sua organi-zàção, transferir-se para o palaeete darua de S. Joaquim, que por módicaquantia teria a satisfação de adquirirS', Ex. o Sr. conselheiro João AlfredoCorrêa de Oliveira, inspirando-se nastradições do lugar, não admittiu seme-lb;ante alvitre, determinando que fossereconstruído o antigo paço de fórma_apermanecer a «amara no centro de taopatrióticos sitios, e que fosse feita a obrapelos donativos impostos ás companhiasdé carris urbanos, nos decretos de suasconcessões. A Illma. câmara, por cau-tela e dever, enviou ao ministério com-peterite es diversos planos que julgoudignos de seu assentimento e d'entre elles'foi o actual approvado

« Sendo remettido o orçamento e oesboço do contrato, também o foramestes, e sempre sob a cláusula do pa-gamento realizar-se com o producto dosdonativos. De fôrma que neste pfesup-posto de lealdade e fé de contratos, pelogoverno garantidos e principalmente pro-movidos, a Illma. câmara os realizou, edeu começo ás obras. Náo obstante tãosólidos fundamentos, viii-se ella coaeta,atten ta a reluetancia nas entradas, porparte das companhias que, vendo soprar-lhes de feição o favor indébito e poucodecoroso do governo, fizeram de-fortes,e violentando a consciência do deverlegal, áttentando contra a inviolabili-dade de solemnes pactos, sellados com a~firma imperial, fizeram-a instrumentode seus cálculos retrahidos e obtiverama maratoria de um anno na realizaçãode suas entradas no cofre municipal.

«Senhores, fora melhor, pelo menosassim o indica o bom senso, quej) go-verno chamasse a si a construcção doedificio, se queria favorecer as companhias, e o desse prompto. na fôrma docontrato, por sua autoridade esta tuido,ou que, no animo de favorecer as compa-nhias, adiantasse á Illma. câmara as;sommas precisas. Mas a Illma. câmarajá tem dirigido diversas interrogaçõe.--ao governo sobre o que deve fazer, e temsolicitado providencias, e o governo anada se move. Emquanto a Illma. câmaraacreditou que o governo lhe ampararia,ou antes não deixaria de cumprir o seudever, para que as obras nao softressemem sua celeridade, adiantou do seu cofreos primeiros pagamentos; entretanto,vendo burladas as suas esperanças, estáa afigurar-se-lhe que nao proseguirá acontinuação da execução do contrato ,por-força maior, em virtude do acto dogoverno imperial, neste caso principal edirecto promotor de todo o desarranjo.

«Assim mesmo, tendo em vista os dousprecedentes rateios do Banco Nacional,despendeu ella, liquides, 23:78532.:);), em

dinheiro tirado de outros serviços, para;amparar ou resgatar, tanto quanto podes-,a sinceridade do contrato firmado, e con-tia a vontade da Illm. câmara talvezpostergado.. Em todo o caso, se for aIllma. câmara responsabilizada em juizo-por infracçao, aconselha a commissãò queigual procedimento que vier a soffrer aIllma. câmara, por parte dos empresa-rios tenha ella em relação ao governo,que.a tanto a obriga. E nao é de descrerque justiça lhe seja feita, porque entre avictima inerte e o forte sacrificador aindase interporá uma inquebrantavel barrei-ra, os tribunaes judiciários, garantia dofraco e attenuante das violências dos queabusam da força^

« Srs. vereadores. — A commissãò decontabilidade e orçamento julgou tér-vosdito a verdade que, fôrma o fundo devossas consciências; de outra fôrma julgaque não deveria ter procedido, á vista denossos actos passados ; pouco disse è.ver-dade, pouco illustrou o trabalho que arepartição fiscal organizou ; se de maio-res esclarecimentos houverdes mister,envia-vos para á exposição do digno con-tador, junta ao actual balanço, e assimjulga ter cumprido o seu dever. Cumpriagora o vosso approvando ou rejeitandoo presente trabalho.

a Sala da'commissãò de contabilidadee orçamento, em 1 de Junho de 1877. —João Chrysostomo Monteiro.—FranciscoTeixeira de Souza Alves »

Apparecera nesta côrte, no dia J^dé*--Julho, uma foSia republicana intitulada*--—0 Amigo do Povo.

A companhi» Brazil Industrial, es-^Habeíecida na fazenda d'e Macacos, -eomfábrica de tecidbs de algodão, pedió**ifínj auxilio ao Estado em prol! do dito es--tabeíeei mento.

RUA DOS OURIVES

Aluga-se parte db sobrado ». 51 desta-rua-- Trata-se na rua do OuvMor n. 8-1.

Est» veram muito animadas as corri-das ultimas, havidas no Prado Flumi-nense.

Ganhou o primeiro prêmio o Cônsul,pertencente ao Sr. ©r. José Calrnon.

Na segunda corrida foram vencedoresFigaro e Incógnito, pertencentes este aoSr." Souza Barros e aquelle ao Sr. Dr.Calmon.

O Mfiíntezumq, ganhou na terceira,pertence ao Sr. J. Villela.

A quarta foi ganha polo Tupy, do Sr.Souza Barros.

Foi vencador do Steeple-Chace, Taga-rella, pertencente ao Sr. F. Guimarães.

Portoofficio

FOLHETI

NOVELLAESCRIPTA EM ITALIANO POR

«_. _L K X. A IS D » E DIANZÜNI

OS NOIVOS CCAPITULO XI

Respondeu-lhe o homem que o servi-ria no mesmo instante, e Lourenco assen-tou-se á cabeceira da mesa ao lado daporta, que era o sitio dos curiosos.

Achavam-se na mesma mesa algunsociosos, que depois de terem discutido eglosado as grandes notic-as de Milão, dodia antecedente, matavam-se por saber o,que teria suecedido neste, tanto maisaquanto as primeiras eram mais propriãapara augmentar a curiosidade, que parasatisfazel-a, porque se tratava de umelsublevaoão nem vietoriosa, nem suffocadaou reprimida, e mais suspendida qusacabada com a noite ; emfim, era antes econclusão de um acto que de um drama.Separou-se da reunião um dos cireums-tantes, e chegando-se a Lourenco. per-guntou-lbe se vinha de Milão.

Surprendido o nosso aldeão,respondeu:s¦ — Eu? afim-de ter-tempo para re3-pomler 7 7,

Sim, Vin. proseguio o outro, se. eeousa que possa saber-se. .*,

Abanando Lourenco a. cabeça e aper-tando os beiços, disse confusamente :

Segundo tenho ouvido dizer nestasimmediações, pareee que Miíao não épovoação" aonde agora se possa ir,, umavez que não haja. urgeritissima neces-¦sidade. ,- -7

' . . lx- :„

Pois então continuou o tumulto?porgunt°u ainda còm mais empenho ocurioso. - -fi-fifi . ,*Séria preciso.tér ahi estado, para ;osaber. - >•!

Pois qué ViriV nãó vem de Milão?.— Venhó-de-Liscáte,respondeu ortosso

mancebo desembaraçadamente, porq ue j átinha premeditado a sua resposta. E nãomentia, p\>is realmente vinha desta po-" voaçaó,- por onde tinha passado, e cujo

aoalgumas

nome soubera de um viajante, que lhatinha indicado como a primeira, ondedevia entrar antes de chegar a Gorgon-zola.

Ora essa ! disse o perguntador, comose quizesse dizer, melhor seria que Vm.viesse de Milão ; porém paciência ! Eem Liseate não se dizia nada de Milão ?

E, provável que alguém soubessealguma cousa, respondeu Lourenco ; po-rém nada ouvi ; » pronunciando estaspalavras com .um tom, que indicava terjá co-icluido. Voltou o curioso para olado dos seus companheiros, e poucodepois veio pôr a mesa o dono da hos-padaria.

Quanto falta para chegar ao Ada? lheperguntou Lourenco, em meia voz, e comum" certo descuido apparente, igualque lhe temos visto empregarvezes.

Ao Ada? para o passar? perguntouo dono da easa.

—: E? isso... sim... o Ada.-— Quer Vmc. passar pela ponte de Ca-

sano, ou péía de Ganónica?Por qualquer parte: pergunto por

curiosidade.Fallei nestes dous pontos, porque

são por onde passam os homens de bem,os que podem dizer quem é a sua pessoa.

Muito bem ! E quanto distam ?__ Haverá pouco mais ou menos umas

seis milhas, tanto por uma como poroutra parte.Seis milhas ! nao suppunha tanto,disse Lourenco, e depois continuou comar da maior iüdifferença : Epara os quetenham precisão-de abreviar o caminho,haverá sem duvida outros . pontos poronde possam passar _.

De certo que os ha, respondeu odono da casa, fixando os olhos na carado hospede, e com umá espécie de eurio-sidade maliciosa > O que bastou para queexpirassem nos lábios de Lourenco asmais» perguntas qué tinha preparadas;porém chegando para si.o prato e olhan-do para 0 vinho, qué já; estava'.sobre amesa, :disse .' E este vinho éniouro? '

Tão puro como #ouro, respondeu o."dono da casa; e se não me acredita, peivgúnteVhic. a toda'a gentedá-povOáção esuas iinmédiàçoès ; mas finalmente Vmc.há dé-proval-o; e dizendo assim, voltoupara onde estavam os mais. -

Malditos séjâm os estalajadeiros e ta-vernelros! disse comsigo Lourenco: todosos que vóu conhecendo são a qual péior.

O nosso cônsul na cidade dodirigiu ao governo imperial oabaixo transeripto, sobre o appareei-mento em Vizeu, de libras esterlinasfalsas.

« Consulado do Império do Brazil noPorto, 27 de Abril de 1877.

Illm. eExm Sr.—Cumpre-me a honrade levar á presença' de V. Ex. as contas,"aqui

inclusas, das despezas com a repres-são e perseguição do crime dê-falsifica-ção da moeda brazileira, no primeirotrimestre do corrente anno.

Durante e-.se período nao oecorreu*facto algum com refei encia á falsificaçãoda moeda brazileira, mas houve-o ulti-mamente, quanto á falsificação de librasesterlinas, em Vizeu, onde foram appre-hendidas algumas moedas; achando-sejá nas mãos da justça, o falsificador ealguns dos seus cqmpliees.

O falsrfieador, por nome José Lopes deSouza Pinheiro, trabalhava em metaes,e é homem de rara habilidade. No varejoque se lhe deu em casa foram encontra-das, além das libras já feitas, outras-ainda por dourar. Segundo a informaçãoque tive, são fundidas em molde degesso ou barro fino, molde que não foiencontrado, e presume-se que ellas sãocompostas de zinco e bismuth.

As libras são de cavallinho, e do outroeunho; estão muito perfeitas,conhecer*do-se, comtudo, a sua falsidade pelo peso ealguma causa pelo toque. Sem motivopara mais detida exposição, aproveito-madesta opportunidade para apresentar aV. Ex. os protestos do meu maior respeitoe mais alta consideração. Deus guarde aV. Ex.—Illm e Exm. Sr. Francisco Ja-nuario da Gama Cerqueira, do conselhode Sua Magestade o Imperador, ministroe secretario de Estado dos negócios dajustiça:—Manoel José Rabello »

'«S..*rquí*-s*im'-*rnt<**>s. Tiveram- despacho

pelo ministério do imperio : -Té*ente-coronel Joaquim Antonio Lo-

bato de Vasconcellos. Não ha verba —José Bento Fernandes Guimarães, Hei-,tor de- Cordoville, Olympio Gatão Viria-to Moíitez, Antônio Victor David. Inde-ferido*.—A_nahms Ibrrapitanga efo Arau-jo. Não ha que deferir-

Pelo da guerra : Pedro Antonio Nery,Antero Leivas, Guilherme Rondo- Ávila,Virginio Napoleão Ramos. Plácido Pintode Queiroz. Luiz Tavares Guerra, Fran-cisco Fernandes da Silveira. João Felixde Souza, Jorge Henrique Mathias- Plass.Francisco de Assis, Manoel João Fer-reira de Mello, Chilon José Avelino, JoáoDaniel Cõllin, Deodato Lopes de Al-meida, Marcos Liuz Pinto, Joa?o Vai-passos da Cunha Ribeiro, César Furtadode Mendonça, Antonio Cardoso, AntoniaJosé dos Santos Azevedo Júnior, Geral-dino Goríies Pacheco, João Teixeira daSilva Carneir», Flausina Maria da Con-ceição, Cândido Maria Alves, SebastiãoCatão Callado, João Baptista Guimarães,José Ferreira dos Santos e Manoel dosAnjos Machado —Não tem lugar.

Antônio d e Mello Ferreira Júnior eJoão Gonçalves da Silva.—Sellem osconhecimentos

Alberto Frederico da Silveira.— Selle óattestado que juntou ao seu requeri-mento.

João Barbosa de Lima.—Selle a es-illJCO

Raymundo Alves da Silva.—Não haque deferir.

Pelo da marinha:—Augusto JoaquimCorrêa e Silva.— Ae inspector para in-formar. ¦

Maria Joaquina Ferreira. — Nao havaga na companhia.

Norton, Megaw & Youle.—Informe oSr. capitão do porto. _

Ex-soldado do batalhão naval JacobFernandes de Lima, ex-imperial mari-nheiro Agostinho José do Espirito-Santoe companhia Ponta da Arca.— Avisos aoministério da fazenda.

Companhia Brazileira de Navegação aVapor.—A' contadoria.

Manoel Francisco da Silva Novaes.—A' inspecção do arsenal para informar.

Antônio José de Mello Segundo —A*contadoria, idem.

Não obstante, começou a comer com gran-de vontade, prestando ao mesmo tempo oouvido com toda a dissimulação, para vêrse descobria campo, conhecia como allise pensava relativamente ao estrondosoacontecimento, ern que elle tomara tantaparte, e sobretudo para observar se entreestes falladores haveria algum, a quemum homem de bem pudesse com fi*an-queza perguntar pelo caminho que neces-sitava saber, sem achar-se no conflictode ter qúe fallar das suas aventuras.

Não ha duvida, dizia um, que os mi--lanezes mostraram querer distinguir-sedesta vez; mas emfim amanha sabere-mos alguma cousa, se nâo o soubermosa»nda hoje.

Peza-me não ter ido esta manha«aMilão, disse outro.

— Se lá fores amanhã, vou comtigo,respondeu um terceiro, e o mesmo disse-ram outros muitos.

Quizera saber, continuou o primeiro,se esses senhores de Milão se lembramtambém dos pobres de fóra da cidade ouse foram as boas leis só para elles. Bemsabeis o que são : cidadãos orgulhosos,tudo para elles, como se os das immedia-ções não fossem christãos.

—. Nós também temos boca, tanto paracomer, como para fazer valer as nossasrazões, disse. outro com tom tanto maismodesto, quanto mais atrevida era a suaproposição; e quando a cousa estiver co-meçada*... Não julgou conveniente con-cluir a sua phrase.Não é só em

"Milão, onde! ha trigo

escondido, começava a dizer Outro, comeerto .tome ar malicioso, quando sé ouvi-ram.os passos de um cavallo, qúe. sejapro-ximava. Correm todos á porta, e conhe-cendo ao que chegava, apressam-pé emrecèbel-o. Era éstò um mercador deMilão, que I tendo que ir a Bergamonluitas vezes no anno por causa dos seusnegoÃos, costumava pernoitar nesta pou-sada, e como nella se achavam ret.nidasquasi sem.re as mesmas-pessoas,; era jágeralmente conhecido. RodeámTnõ todos,uns lhé pegam no freio, outros vnp es-tribo,,felicitando-o todos juntos pela suavjMá e perguntândo-lhe^se fizera] boajorriadá/v '¦¦'¦

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. -*t Muito, boa, respondeu o mercador.-È vós; como estais? ^7 ,]"•/';7_i Nós, bons, responderam.q,uasit<idosa um tempo. E qúe noticias noa daip deMilão ? perguntaram muitos.

Aqui estão -os amigos das noticias,disse o mercador, apeando-se e entre-gando o cavallo ao criado. Já as sabeismelhor que eu, proseguiu ellé, entrandopara dentro da pousada.

Na verdade, nada sabemos, dis-seram alguns delles, pondo a mão nopeito.E' possivel! exclamou o mercador.Ouvil-as-hei-5 bonitas. O' lá 1 rapaz, estádesoccupa.la a minha cama ? Muito bem.Um copo de vinho e a minha ceia do cos-tume; tudo depressa porque quero dei-tar-me cedo, para sahir amanha de ma-drugada e ir jantar a Bergamo. Com queentão (continuou, assentando-se defrontede Lourenco que, sem dizer uma palavraestava ouvindo com toda a attenção), haverdade nada sabeis de todas as diabrurasde hontem ?

De hontem alguma cousa ouvimos.Vamos a vèr como sabeis as no-

ticias! Bem dizia eu, que estando aquisempre de guarda para perguntar aosqúe passam....Porém, hoje, hoje, que suecedeuhoje? ;

—Ah ! hoje ! Nada sabeis de hoje ?: — Nada absolutamente; ainda não

passou ninguém. 7—r Deixai-mé, pois, molhar a boca, e

depois vos direi as cousas de hojeEncheu ó copo, pegou-lhe com a mãodireita, levantou os higodes com os dousprimeiros dedos da esquerda, alisou asbarbas com a palma da mesma mão,bebeu, e proseguiu dizendo __¦ Hoje, meusamigos, pouco faltou para que fosse urndia tão terrivel çomô 0 de hontem, ouainda peior; e, ha verdade, parece-meúm sonho estar aqui entre vós e con-tai-vol o, porque já,t"ini*a abandonado omeu projecto de viagem, para ficar defen-dendo a minha pobre loja.

'¦' '¦— Porém que houve? disse um dos

circumstantes.Que houve ? Logo ó ouvireis. E trin-.

chando á carne, que lhe^. tinham trazido,continuou a sua narração, seni cóm tudodeixar de comer. Todos os curiosos esta-vauv de pé einr-Òda :dá rnezã, escutandocóm aboca aberta ;:'e Lourenco,• no seuílúgàiy sem manifestar curipsidade, pres-táyjft talv.ee : mais>attenção, '^ue nenhgmdelles, mastigando pôúco a pôucO o restodáâuárefeição. - fififi ¦-fi"'.' • =

O governo imperial concedeu privile-gios, por oito annos, a Samuel Beaven,nos seguintes decretos:

N. 6.536 de 13 de Abril ultimo, parafabricar e vender a machina, que inven-tou, de extinguir formigas ;

N. !ó.o51 de 24 do mesmo mez, para fa-bi*icar e vender a machina, que inventou,,de ralar mandioca;

N. 6.552 de igual data, para fabricar evontier a machina, que inventou, paraarrancar tocos e raizes ;

N. 6.533 de igual data, para fabricar evender a machina, que inventou, paradespolpar e descascar café e arroz.

O decreto n. 6.554, também de 24 deAbril, concedeu a Josó Ferraro privilegiopor oito annos, para fabricar e venderÍadrilhos, segundo um processo de suainvenção.

Em 9 de Maio, foram concedidos a Ei-nesto Merlin e Emilio Gaubert os seguiu-tes privilégios por dez annos :

Decreto n. 6.571, para fabricarem evenderem a machina, que inventaram,com o fim. de quebrar pedra em grandespedaços.

Decreto n. 6.571, afim de fabricarem evenderem a machina, que inventaram,para furar pedra.

Deereto n. 6.572, afim de fabricarem evenderem a machina, que inventaram,para quebrar pedra em pequenos pe-daços. - .

Decreto n. 6.573,'para fabricarem e ven-derem a machina. de süa invenção, des-tinada a cortar pedra pura parallelipi-pedos.

DENTISTAS.— J. W. COACHMANeS. D.RaMBO; na rua do Ouvidorn.130.

O ini nisterio da guerra transmittioao conselho supremo militar de justiça,para definitivo julgamento, os processosde conselho de guerra a que foram sub-mettidos o alferes Januário José de Oli-veira, por haver abandonado uma forçaque commandava ; o 1° sargento PedroEmilio Corrêa e o soldado Pio Pereirada Silva, por desobediência; os soldadosJosé Faustino da Rocha e Francisco lg-nacio Guimarães, por ferimentos; Sal-vador José Alves de Lima, FranciscoMendes Guerreiro e Francisco Alves Coe-lho, por irregularidade de condueta ; Pe-dro José Ribeiro, Joaquim Sampaio deSouza e Francisco Antonio Marques*, pordeserção. - - •-¦ - .

Em 28 de Maio próximo passado o mi-nisterio da guerra expedio o seguinteaviso á presidência do Pará-:-•

«Illm. e Exm. Sr. Em officio n. 51 de 28de Março ultimo, communieá V. Ex. quetendo o j uiz de direito interino da. co-marca dè Cachoeira consultado se devemser considerados nullos os trabalhos darespectiva junta revisora de alistamentomilitar, por ter assumido a presidênciada câmara municipal de Breves o sup-plente de vereador Manoel Emygdio Mar-quês, que fez parte da mesma junta, eque, além de ser adjunto do professor pu-blico, é menos votado qué um outro sup-'plente de vereador^ declarara V. Ex. que,conforme se deprehende do art. 2S do re-gulament» de 27 de Fevereiro de 1875(aviso de 13 de Outubro do mesmo anno),cabe ao presidente da junta revisora con-voear,. na falta do presidente da câmaramunicipal, ó. vereador mais votado queestiver desimpedido, podendo mesmo, sea observância da ordem dè votação forúm?embaraço para que a junta se reunano dia designado^ ser ehamado.o qué tiverresidência mais próxima (aviso de 14 déSetembro de 1875); e„gois,.se o vereador carris de ~~~ r?;r.-*?r? «~-*-—*-Manoel Emygdio Marques foi assim eon- asóbrigaçoes, convertendo ato a entprezavocado, não ha motivo para serem consi- ^municipal Fleiuss, hoje Batrcas Flumu-.derados nulles os trabalhos da junta re- ,-nenses empreza própria,-quando era dovisora, os quaes, pelo contrario, devem\ simples:o ãi/claraão usorraeto. Só nesta.

Ao praticante da recebedoria da ca-,pitai dà Bahia, Pedro Gorriti Pessoa, dous,mezes, com vencimentos- na fôrma da, .lei, em prorogação,

Ao official de descarga da alfândega;da provincia do Espirito-Santo, Frah-cisco de Almeida Brandão, dous mezes-eom vencimentos, na fôrma da lei.

Ao 2o escripturario da recebedoria da-provincia de Pernambuco, João Soares;da Fonseca Velloso, seis mezes, com.vencimento, na fôrma da lei.

Ao 2o cirurgia© do. exercito Ernesto*Álvaro Pereira de Miranda, empregadona fabrica .de ferro de S. João de Ypáne-ma, quarenta dias, para ir á provinciada Bahia ' .

E' também official «esta deela-ração,sobre a renda dos próprios múnicipaes :

« Teve a câmara nesta verba, o pre-juizo de 3:115$. K ella devido ás-concès-soes do- ministério da agricultura, com-mercio* obras publieas, qué

'transformou,.,

a natureza dos contratos celebrados pela.Illm. ? câmara com as companhias da

ferro e lhes espaçou alterando»

{Continua).

ser mantidos,|sendQ que á^ncompatibili-dádóque.selacha declarada-e que èstrictijwi^is, ;re£ère-se àós cargosfi de vereador eprofessor publico e nao_ pédè eer este n-aiâa'também aos de vereador eadjruito-dóvorofèssor. . >..

% «De tudointeÍradô,deçlaro a V.Ex-.s em[resposta, que é approvada a soluça'j,.que,

eléu améhcionadaeõnsúlta,yisto ár-har-se-de accordo cóm o artigo dp regula .men to eavisos por V. Ex., citados. D-sús* guarde áT. Si.—DviguQ de Qaxiais*}) 7

tem-perdido a Illm. camaira o pagamentorçgúlar do rendimento, taiito da linha docarris, como das bareasv^e dous dias dàfestas no anno, á escolha da câmara,copio era...do «eu originário "contrato,.e*»

assim neste mesma terreno da. Gompa~-nhiia:Êocómotora. -'

Rendei* a estrada de ferro de Jun-diahy a Itú, no mez de âaneiro*-ultimo,'15:8STO0--é

despendeu 14:4743* ficandoosal.d.<yael:a-188000. v

mm^ipí

^í:^7%v?/-*¦¦>>.'•'¦':.¦¦ "*v''-r <'-''_¦_¦/. ",v7;; '..':':'r£&JÊfiÊ&kst&£â&d/¦:¦- ¦:-l--'fi "¦*_*'"' ^fi.Í\fififi:>--hfifiy:. '¦•":¦

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Page 2: Noticias - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00149.pdf · para a comprehensão. das çnusas, des-.pertahdo-lhòâ as idéas que a ellas se ... exclusivos do culto

O GLOBO— Rio* Begunda-feira 18 e Terça 19de Jünlio de 1877

Foi expedida, em 26 de Maio ultimo, aseguinte circular aos presidentes das pr©-vincias pelo ministério da guerra: _

« Illm: e Exm. Sr.—Declaro a V. Ex.,»ara seu conhecimento e fins convemen-+es que os operários militares do Arsenal-de Guerra dessa provincia, que tiverembaixa d© serviço, por incapacidade phy-sica, não poderão ser empregados nasofficinas do mesmo arsenal, cumprindoque- a© serem .escusos-, sejam tambémdespedidos do estabelecimento. Deusguarde a V. ^k.—Duque de Caxias. »

D m_nisrtwi.»'àa justiça, em 4 de Maio;diurno, expediu© seguinte aviso ao crosi-«dente da. junta .oommercaal da Bahia.

Declaro» Vm-, em resposta ao offioio-de 12 do Abril ultimo, que, nos proees-:s6s affectos ao julgamento das |^g-commerciaes, deve adoptar-se o alvi^ede serem os despachos e sentenças^es-criptos ipelo deputado, que o P^s^entena occafião designar, sem necessidadede distribuir-se os processos, para gui-gamento por qualquer impedimento, que^fS^oís, acertado ©procedimento,quo Vm. teve. por ©ccasiao de serem ul-tilnamente julgados nesse tnhunaíl qua-tro processos conterá corretores.—Deusguarde a Wm.—Francisco Sannario ãa.Gama Cargueira.

Ilm cavalheiro pai. de um alumno doInternato de Pedro II pede-nos para in-vocar a attenção do Sr. ministro do Im-.perio para o estado de ruina em que seacha © - edificio do internato, dò qual al-;gumas paredes ameaçam «desabar, pondoem risco a vida de tantas pessoas. >

Diz-nos o nosso informante que justa-mente o dormitório dos alumnos é a peçado edifício que mais ameaçada se acha -.e que ha poucos dias, quando cahiu umtsfão sobre estacidade, foram os meninosacordados para se atirarem do dormi-torio pelo receio de vêr desabar a paredea cada instante. _

O facto causa-nes tanta -estranhezaque julgamos dever esperas: uma recti-ficaçã© ©ffic-ial.

JaséManoel Duarte^ Cunha,.Pedro.Si-móriárd e Sebastião-Augusto PereiraGui-lhobel, para negocio de ferragens © fome-cimento aos- arsedaes e repartições pu-blifiàSicòmô «apitaideiO-OO))? ;~firma deDuarte Cunha & C. i

Mánòel Pereira da:Silva Leitão© umcommanditario^ para negocio de carnesecca e naantimentos, com', o capital de6:0<!Ôg/ fèrnecid© pelo commanditario;firma Pereira da Silva & C.

F^-n lidos na capella imperiaL em10 do corrente, os ^guintes^proclamas

Antônio José Alves de Brito com Edee-dimides Maria da Costa.

Antonis Dias Pereira Leal <eom Joani1;,,n Afaria dos Santos. _ _ .qTaquim de Souza Victorino com Manadab.a°ventura

Gonçalves Salleiro comMaria José da Câmara. _

Carlos Antônio de Arau_e Silva comEugenia Maria Tanares.

Manoel Raposo dos Santos com Ga-briélla Augusta de Almeida.

Delphino Pedro Gomes com Cândidada Silva Porto. .

José de Freitas Junior com Mana Bal-bina Rosa. -._ . _. .

Celestino Belbeder com Maria Luiza

Antônio José de Mello e Souza comLeopoldina Rosa de Almeida.

Antônio Rodrigues Fontes com AntoniaB

Ãltencio S a^-es de Freitas com Emi-liino fie Oliveira Picarti.Toa^im Augusto de Castro Miranda

com Augusta Martins de Miranda.Berna dino Francisco Jorge eom Mana

Leopoldina da Concei-.ao. .Manoel Pedira Alves com Mana Por-

¦cina Franco.Luiz Boaventura Madurena

dngeria Carolina Gomes.Manoel da Costa Loreiro com Rosaria

Maria da Conceição.Francisco Machado dos Santos com

Maria Cândida dé Jesus.Manoel Rodrigues Soares Campes com

Maria Alves Medeiros.José Maria Pereira com Idalina l*a-_

hriella dé.Jesus. c.,.._.Américo Octáviano Rosa da Silveira

coiii Eliza Bernardina de Silva CaldasVestal José Medeiros com Miza

Mattos Vieira Guimarães.José Luiz Dias Gonçalves com Fran

cisjja da Silva.Autonio Pinto de Souza

RoP.a Soares.

c©m Lu-

Se é verdade que em geral está aindartrazado entre nés o gosto pelas bellas-artes, não é menos certo que já se encon-tram entre ellas cultores* apreciadorescompetentes. _ , . ¦ •,

A estes especialmente nao terá sem du-vida passado desapercebida, a variada eescolhida colleção de quadros a oleoL quese acha ha dias exposta -em um salão darua do Ouvidor, pelo seu proprietário,M. Doré.

A exposição ê apenas um meio paraconvidar a concurrencia; pois o seu fimé a venda das pinturas de diversas esco-las, e de muitos pintores notáveis, queenrequiceram tão numerosas telas comas creacões de sua imaginação artística,ou com" o -estudo nao menos bello d&nscenas da natureza e da vida intima esocial.

Assim os amadores de grandes e tormo-sas paisagens encontrarão os bonitostrabalhos de Rossi, Tavoil, Pick. Scha-fer, B^rbarini e Roman; os que preferemos modelos e o gracioso colorido da bel-leza plástica, áeleitar-se-hão vendo asproducções de Marastini, Zirnersteine eDubois; os que apreciarem as grandesobras arehiteetonicas, preferirão as ex-plendidas vistas devidas aos pincéis deVan der Meer, Van der Boml e Janka-fskv; os que finalmente tiverem predi-leccão pelos quadros, representando ani-mães, rebanhos, nas pastagens ou nosestabulos, não lhes faltará que admirarnas pinturas de Otto Richard e muitosoutros artistas também distinetos nosgêneros mencionados.

Já se vê que nao falta aqui com quecontentar não só os gostos mais varia-dos, mas at© os mais exigentes.

Não nos consta que do Rio de Janeirotenha vindo em tempo algum uma col-lecção de pinturas mais profana e maissellecta do que a de M, Dorè.

A sociedade sob a firma de Pinto Car^neiro & Alberto, admittio para seu soei©de industria a Bernardo Pereira deCastro. ...

Torquat© de Oliveira & C, alteramalgumas das condições de seu contrato,preenchendo os sócios Luiz Alves e An-tonio de Oliveira Soares, a parte do ca-pitai porque se obrigara © sócio FelixTorquato de Oliveira, na importância de5:G0ü#, sendo © primeiro com 3:00)# e osegundo com 2:000$, passando a firma aser de Torquat© de Oliveira & Soares.

Ficaram dissolvidas as sociedadesque existiam sob as firmas de MendesCardoso &' C, Freire & Silva, AndradeBasto & C, C, Pironella & C. Regai So-brinh©

'& Perreira, J. M. Salgado & C,

Jnstino, Lopes & C, Avelino Ferreira& C, Francisco Antônio Monteiro, CruzMarinho & 0., José Francisco Pinto &C, Cordeiro Castro & Ramos e Campos& Antunes. origem e a mesma

A.s câmaras franeezas abrem-se no dia23do corrente. ..._...'

<Q Tribunal da Relação funeciona hoje;dá audiência o juiz da 2» vara de orphãose ausentes e o da l» e 2* vara commer-ciar ao meio dia.

«5*_ry áa C&ptr;.—Hontem foi julgadoe absolvido neste tribunal RaymundoAntônio da Silva, brazileiro, de 52 annos,casado, trabalhador do dique, aceusadode ter ferido sua filha na noite de 20 deSetembro do anno passado na estalaremda rua da Saude n. 163. Foi defendidopelo Dr. Borba Junior.

Hoje serão julgados Manoel Gonçalvese Luiz d© Araújo.

Recebemos um folheto, contendo umaserie de bem deduzidos artigos sobre' aultima obra do Sr. Vi-eonde de Ara-

guaya, a—Alma © o Cérebro.

tf&s depósitos particulares actualmenteexistentes no Banco de França chegam aG-00 milhões .ie francos.

de

c-m Antenia

Jp.kÜuo José de Cespe Barboza comAngélica Luiza de Vargas.

Leonardo Carnillo Roucher com LeomeEmilie Leuzinger. T, ,..

José Francisco de Oliveira com IdalinaMaria da Conceição. U-miÀ&Ú

Felizardo José da Cruz com GaldinaJoaquina do Nascimento.

Frederico José. SatyroMaria da Conceição.

O paquete Elbe, sahiu de Montevideocom direcção ao nosso porto no dia 16 ásG horas áa tarde.

S»roceiíente de Liveipo ">1 por Lisboae Bahia, deve hoje chegarão nosso portoo paquete Cmvemieus.

rSa« houve alteração no preço do nossocafé, nem nas praças da Europa nei» nosEstadòs-Uninos..

Ho-stem nã© houve sesão na câmarados deputados por falta d© numero.

Mais oito conoas desperdiçados 'pelos

Srs representantes da naça*.

Ctm_ o fim de explicar a utilidade evantagens da mobilização dos capitãesempregados nas nossas estradas de ferropor meio de emissão de obrigações hypo-thecarias, o Sr. Dr. Antônio FerreiraVianna fará algumas conferências naescola municipal de S. José, tendo lugara primeira hoje,19 do eorrente,ás 7 horasda tarde*

O Império Ottomauo está situado na;Europa, ná Asiáéna Africa; èntre-3Io á43° de latitude N. e 13° a 46° de longitudeE. Confina ,a° N.;çótn. a/Rússia e o marNegro; a/Õ • comt-òs Èstádòsyaustriacos ecom o riiãr Adriático; ao S.|com ò reinoda Grécia, com o .[Mediterrâneo-, com aArábia ea Nubla; a E. .coin a Pe:sia (a).;:Abstrahindo dqS Estados africanos,quelhe são tributários, tem este imperioduas divisies naturaes: .Turquia euro-péa ©Turquia asiática. A primeira .com-põe-se de. differentes províncias,, mas asua divisão administrativa é ;por dis-trictos, a que os turcos dão o nome deeyaletos. São quatorze eyaletos gover-nados por outros tantos pachás, nãocontando neste numero Constantinopla,que férraa de per si um districto. Fi-zeram parte integrante do Império Ot-tomano, c©mo provincias da Turquiaeuropea, os principados danubianos, Ser-via, Moldavia e Valaquia, eo Montene-gro, nos quaes o sultão ainda ao presen-te exerce os direitos de suzerania, e quepor esta razão nao se podem considerardesligados d© imperio.

A Turquia europea é habitada porottomanos, roumanos. gregos, arnautes,armênios, tartaros e judeus, formandorio tod© uma população de 15:500#000almas. Porém, deste numer© apenas3.-800#000 habitantes seguem © islamismo,è'11:730^000 professam a religião grega.Destes últimos são slavas, tendo porconseguinte a mesmareligião dos russos, 7.200:00 >

Na Turquia asiática eleva-se a popula-ção a 16.050.iVOO almas, sendo 12.95 ',000musulmanos. 2.360,000 gregos.eo restantecatholicos e judeus.

Portanto, na Turquia europea acham-se os musulmanos em uma minoria ex-traordinaria, ao passo que os slavos,alliados naturaes da Rússia, constituemmetade da população, e, pela sua homo-geneidade de casta, de crenças, de aspi-rações, e pela sua actividade'industrial,a parte mais ferte delia. E' esta a maiorOesvantagem qne tem contra si o Impérioottoman© na actual guerra com a Rússia.Dallí lhe virá, certamente, • maior pe-rigo que o ameaça. v

O Império Ottomano acha-se actual-mente mais bèm armado e em melhorescondições de defensa do que em tempoalgum, desde que a sua decadência semanifestou mais claramente Todavia,este grande beneficio, ser-lhe-ha neutra-lisado. sem duvida, nas suas provinciaseuropéas pela hostilidade dos seus pro-prios subditos.

Emquanto os exércitos do czar e doMontenegro, depois de transporem asfronteiras da Bulgária, da Bosnia.,e da Herzegovina se vão achar em paizamigo, cercados de adherentes, e ondefacilmente levantarão numerosos auxi-liar«s, os exércitos ottomanos terão decombater simultaneamente eom ©s inva-sores e com os habitantes insurgidos.;;

Esta situação inteirameute nova nao éobra somente das suggestoes e tramasda Rússia. E' também uma conseqüêncianatural das coiisas dadas.

Kiios de «tíro troead«s contra_*OTÍ-S do tl»es«B-r» e do foaneos

transformado este precioso metal (idoloda épocá,mri relógios e correntes parahomens e para senhoras, vende-se namais acreditada casa do Império do Bra-zil, debaixo das bases seguintes:

l.a Todo o relógio vendido em nossacasa, acima de 60^, será novamente recebido no prazo ãa garantia, corri ounicó abatimento de 10 »/_;

- 2.a Toda a corrente de ouro de lei ven-dida era nossa casa a 4$ a oitava, torna-se a receber a StfoOQ1 a oitava; vantagenssérias e indiscutíveis,

3.» Nas garantias dos relógios vendidose dos concertos, salva-se só o caso ãe âe-

p.S. — A pedido da nossa numerosafreguezia do interior ; a leja estará aberta

por CO dias até as 7 horas da noite.;RE5_©.ÍOA.flIA E. »í- GOTS5ÍOI-©,-

FIJSDAM EH -aSSES, SA RUA DACAIÍDEI.ÁRIA Wi! -i fi-

com Mafalda

SVür. paquete Teniers o correi* geralexpedirá hoje malas para a Bahia e Ha-vre, recebendo-se correspondência ate as10 horas da manhã.

O correio expedirá malas pelo paquetePari para os portos do norte receben-do-se cartas para registrasse ate as 6 ho^ras da tarde rté h; je. jornaes ate amanha.ás6-horas da manhã, cartas ordinárias]até.ás8 como porte duplo.

Ao tliexwúipeiro da commissã© centralcearense, foram entregues as seguintesquantias : pela commissão composta dosSrs. commendadores Nareiso Luiz Ma-chado Guimarães, José de Araújo Ran-gel e Manoel Thiago Ferreira Rezende,2:929:. ; pelo Dr. Ismael Torres d© Albuquerque, subscripçao, pelo mesmo Sr.agenciada, 230J?; pela commissão eom-posta dos Srs. commendadores ManoelJosé de Souza, Silverio Ramos e Luiz deChaves Mello, 105;. ; pelos Srs. JacinthoMartins Ramos e Agostinho MartinsRamos, esmolada pelos mesmos Srs.,iS,?82.i; pelo Sr vigário José DelfinoCésar, de S. Paulo de Muriahé, 20#; peloSr. Manoel José Barroso, da provincia doE«pirito Santo, 20JJO0O,

Pelo ministério da justiça foram esnee-didos prazos para entrarem em exercício : f

Ao juiz de direito de Coxim, João Antunes Corrêa Lins Wanderley, por tresmezfcs, em prorogação.

de direito de Óbidos, Felix dapor um mez, também emAo juiz

Costa Moraes,prlrogação.. __

È.\mimi muito interessante, quer pelosdesenhos, quer pelo texto., o derradeironuifiero do Mequetrefe.

Fora sã

Fer*iiB. eleitos para a Sociddade D. dèS©cc©rr©s Mútuos D. Luiz 1«.

Pi-esidente, Antônio Justiniano EstevesJunior vice-presidente, Eduardo Assisdos Santos Barata; 1° seeretario, EliasTeixeira da Fonseca; 2" seeretario, Ma-noel José Ram©s ; thesoureiro, DelfinoJosé Pereira; proeurador. Agostinho dosSantos Tiaaa.

A Alfândega rendeu hontem 147 255.078A recebedoria 68:0305931A mesa provincial 19:581 #331

O vapor francez Poitou, sahido desteport© a 97 do mez passado chegeu aMarselha no dia 16 do corrente.

C«3s_ o titul© o—Exercito Brazileir© naCampanha do Paraguay— aeaba o Sr.Theotonio Meirelles d©'publicar uma se-rie de resumos historieis dos principaesacontecimentos passados naquella guer-ra. O methodo seguido p©lo escriptor éexcellente. Sem entrar em longas minu-cias, narra com elareza os mais notáveisepisódios daquella luta titanie*. Deve opublico fazer a ©ata livro a rccspçao quemerece.

O lír. Alfreü© Valdetaro mudouprovisoriamente a sua residência para arua D. Mariana n. 10.

© Clnfe dos Pís-iticíis mandou assig-nar o maior numero posivel dos jornaesbrazileiros.— Joaquim Nunes seeretario.

Estradas ele ferro.—O Sr. Dr. Anto-nio Ferreira Vianna fará uma confe-rencia hoje, 19 do corrente, ás 7 ho-ras da tarde, na escola municipal deS. José, sobre o projecto de lei que em20 de Abril ultimo apresentou á câmarados Srs. deputados, relativa ás compa-nhias anonymas de «stradas de ferro,para aquarsão convidadas todas as pes-soas que tiverem interesse neste as-sumpto. ('

Si» Mitlher que deita cartas tevê o pu-blic© ante-hontem presente no theatroS. Pedro Ãe Alcântara, oceasião de acre-ciar © rar© talent© artístico da Sra. EmiliaAd«laide. Disse coni a mais '©.©Tae.tt.-ex-

pressa© todas as scenas d© sentiment©, ©mereceu verdadeiros applausos na gram-de scena dramática, em qu© arranca afilha do poder da mãi adeptiva.

F»S intimado o thesoureiro da alfan-dega de Santos, par» n© praz© á©15dias enferar com a quantia d©liS:659j?ó79, importância d© roubo r.ali-zad© ft 1S> d© Fevereiro. ;

Consta qu© © thesoureiro vai apresem-tar ©mbargos á intimaçã©.

aforas, sancoionadas diff©r©nte« leisda''assemblea provincial d© S. Paulo,autorisando as câmara© municipaes d©S.^João do Rio Ciar©, Pindamonhangabae Piracicaba a cantrahir empréstimos.

concedidas as seguintes li-e6AÇfrei

João de Santa Philemena Bastos,para trapatrar da nunciatura apostólicabreves de secnlarisaçáo.

IA Antônio Fernandes Dutra e TherezaMaria da C»nceição, para impetrarem damesma nunciatura apostólica breve dedispensa de impedimento matrimonial.

Ao Dr. Tobias Rabello Leite, directordo instituto dos surdos-mudos, quarentadias, com o respectivo ordenado, para tra-tar de sua saude ande lhe convier.

Ao bacharel Cândido Xavier de Ahn ei-da¦ èSouza, juiz

'de direito de Mogy dasCruzes, em S. Paulo, por quatro mezes,com ordenado, em proregaçã©, para tra-tar-d*, sua saude.

IV'* próximo domingo fará ©Sr. Augustode Carvalho segunda conferência em be-ne-büo das victimas da secca na provin-ciado Rio Grande do Norte, desenvol-vendo as provas praticas doa principio©expostos na primeira, sob. o thema :.—convepi ao Brazil a grand©ção dos eatrangeir©© ?

naturalisa-

© vapor Ester da linha de Gênova,trouxe desse porto cerca de quatrocentosimmigrantes, dos quaes duzentos e tantosdesembarcaram no Espirito-Santo.

Estes apresentaram desde logo suasqueixas contra © máo tratamento que selhes haviam dado a bordo. Em virtudedessa queixa, ©agente offieial da immi-gração nessa provineia telegraphou paraa repartição central.

Logo que chegou o vapor dirijm-se abordo o Sr. ajudante do inspector geraldas terras e colonização acompanhadodes peritos para proceder a um inque-rito sobre a proeedeneia da queixa.

Feitas as primeiras investigações, pro-cedeu-se hontem a nova vizita eompare-cendo a bordo os seguintes senhores:

Dr. Alfredo Chaves, mspeetor geral dacolonisação, seu ajudante Dr. Cintra ; ovice-cônsul italiano, o consignatano dovapor, interpretes e os peritos officiaes.

Foram formulados os quesitos necessarios e por emquanto continua o processo.

Pareceu logo á primeira vista que ovapor"não tem a capacidade necessáriapara transportar tao grandepassageiros.

Quanto a alimentação foram apresen-tadas pelo eapitão as amostras dos gene-ros fornecidos.

Não queremos de nenhum medo prev-i-nir © espirito dos juizes e confiamos dotíriterio dos funecionarios©mais pessoas aquem incumbe o exame, que saberão serseveros sem ser injustos.

E', porém, dever nosso reclamar paratal assumpto amais rigor©safisealisaç5o,porque essa é a primeira garantia de quecarece a immigração.

Todas as nações civilizadas © os J_>s-tados Unidos á frente dellas, são ng©ro-sissimas na inepeeção do tratamento dos©migrantes a bordo dos navios que osconduzem ©severíssimas na punição dasinfracções dos regulamentes, porque issointeressa á humanidade e à justiça.

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Ka reunião dos delegados das socie-dades scientiüeas da França, que acaba,de ter lugar na Sorbonna, em Pariz, M..Gaffarel, professor da Faculdade de Let-iras de Dijon, apresentou uma memóriasobre a descoberta do Brazil por seus«oaapatriotaSi .

. O Brazil, segundo « professor, foi umadas primeiras regiões americanas fre-ouéntadas pelos francezes no século XVI.S-gundo uma tradição conservada emDmpae, a costa á_nerieana foi reconhecidapèí5.«apitão João Cousin, em 148S. E' verdade oue esta tráSiçao não se funda emdoèd-iaento authèntico.porque os archivosda cidado de Dieppe foram queimados naoceasião do bombardeamento da praçapelos iaglezes, em 1694, mas as^eartasantigas, a freqüência das viagens empre-jhendidas naquella direcção, e sobretudo.A coinbidencia~do nome de Pínçon, o im-jmediato de Cousin e Pinçon, o immediatode Colombo, parecem provar, 14a opinião4jg M GaSà-vel a realidade da tradição deDieppe. ¦ -.-. .

TC» dia 18, em Liverpool, vendeu-se' /grande porçüo de fardos de algodão.

Forns» cotados haqtroíte-dia em Londres os .«'ossosfandosa 93. -

W&É$'£-''-- ¦x x-A-iiyyii^:

.rM-.-.:":'V: ¦ .'¦!>-:... -

W-iraate a semana finda ficaram ar-chivadosna junta commereial ©s contra-tos do» Srs-Joaquim Francisco dos Saa-tos, Josó Martins Custodio, Antônio daSilva Marques e Manoel Martins deAmerirn para um estabelecimento dealugar carroças eom o capital de 15:@0Jg;firma de Santos, Marques & Amorim.

Fran&isco de Almeida Cabral e JoséJacintho Ferreira da Silva para negociode fazendas, objeetos de armarinho, fer-ragens, louça e molhados com o capitalde 21:5219102; firma de Cabral & Ferreira.

Luiz Cândido Teixeira e Ernesto Gon-çalves Guimarães,para negoeio,de papel,livros ©objectos de escriptorio, comocapital. de 35:000-; firma de Lino C. Tei-xeira- & Guimarães. -

Manoel Joaquim Ferreira © José LuizGuimarães, para negocio de fazendaspor atacado ©a varejo, com © capital de00:000$ ; firma de Ferreira &Guimaraes.

José Miguel Frias, Felix Ignacio Friase Luiz Pena Frias para negocio d© con-signações de .gêneros do paiz e estran-ge-iros/commercio de conta própria, corao capital de 481:184gS53 ; firma de JoséMiguel Frias & Hijos.

Bernardo José Monteiro, JoaquimTeixeira Pinto Lopes,- José Burães Pa-checo, Eorturtato José de Freitas e JoãoAlves Mirandella para negocio de ani-mães muares e cavállares, coin o capitalde â:):10*3 ; firma de Monteiro, Lo-pes & O.

Antônio Alves e César Augusto Ribeiro'para riegeeio de fazendas, objectos de ar-marinho, seceos e molhados etc , comocapital d© 6:6: KJg ; firma de Alves & Ri-beiro-' Innocencio Luiz Alves Cruz e SalvadorOandido Thevenar para negocio decál-çado nacional e estrangeiro, com o capitalde 2 i:0003 l firma de Alves Cruz & O.

Antônio Alves dé Mattos, Manoel JoséCorrêa Rolla e o. commanditario JoséMaria Alves Pinheiro; para; negocio déimportação e exportação de gêneros Vhá-cionaes ©estrangeiros por conta própriaesalheiá.oòih o capital de .40:000$; sendodò commanditario 30:00Òà; firma dè Ah-tOníoAlv^s de Mattos &Cí "

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numer© de

¦3 ©í5:@©5>SS?SO. — 4a loteria ãa Ba •hia.- A roda anda impreterivelmente nodia 5 de Julho ; ainda ha um resto debilhetes á venda, na rua da Alfândegan. 63; também se pagam os bilhetespremiados ("

Pagad.ívia, .d» thesouro. — Paga-sehoje -19 do corrente as contas dos se-guintes Srs.:

Manoel de Souza Pinheiro, Lúcio daCâmara & Cunha, Ennes & Sobrinho,Berrini & O. Companhia Brazil Indus-trial, Alberto de Almeida & C..F. M. deSoares de Carvalho, Manoel de CarvalhoMonteiro Guimarães & C.Argèo Figuei-; edo & Barboza, A. L. F*freira de Car-valho &C, Diogo de Souza Amujo, JGaulmin, Maaoel José Mnrtins Junior,Rodrigues de Masca ©nhas & C, Vianna&C. Francisco de Siqueira Queiroz, Cam-panhia Pet> opolitána, F. G. de Oliveira,Lopes & Lopes, Antônio Pinto, AntônioFrancisco Monteiro, Joaquim Fe renaTavares, João Luiz de S >uza, Durai,Irmão, Ad'ian Lebre & Irmão, ManoelGonçalves Pacheco, Emp eza de Ca rua-gens Fluminense, Antônio José Marques,Manoel Joaquim da Silva Tumba Junior,Manoel José Pinto, João Conteillés, Pi-nheiro & Barbosa.Francisco José MoreiraMaria Thomazia da Rocha.íAntonio Joséda Costa e Silva, Moreira Guimarães& C., João Nunes Coelho, José Coelhoda Silva Bast©s, Arthur Moss & C, Com-panhia Macahé e Campos, bach.rel JoséCupertino Coelho Cintra.

Previne-se que o pagamento de folhasannunciadas só se effectuará no dia doannuncio e no seguinte ; as pessoas quedeixarem de comparecer só poderão serpagas aos sabfeados.

Também se paga ás praças de pi?et nosdias 20 e 21.

Pagadoria, em 18 de Junho.de 1877. —O pagfidor, Sustiniano José ãe Barros.

Secção Jivre^—_—_.—

Illm. e Exm. Sr. Dr. José VieiraCouto rSag-alh-ies

Suspendoi. a sua publicação o Ftttwrojornal qu© se publicava em S. J©ã© doRio Ciar», __________

»* dir©ct©ria geral d©s telegraphos,recebemos a seguint© communicaça©: .

« IS d© Junho d© 1877.—Pela directoriageral doa talem-aphoa, a© previne ás verdacções das falhas, diárias, que, eonviadopôr em actividade a .linha telegraphicade nort», aflm de harmoaiaar todos oselementos oom que joga a traasmissãode telègrammas, annuio a m«gn.tt direotoria, ao pedido, do Sr. José de Vascon-cellos, redactor d© Jornal - ã- Recife,para. fcransmittir aoticiaa de interesseeeral; tanto mais que a calamidade deque são vietimas as provmeias do norte,exige também o auxilio que o telegraphopossa f©rneeer. ; _.'

« W apenas um ©nsaio: log©_ qu© elleprove segurança na transmissão poder-se-ha entregar ao publico, mais de qua _trocentasleguas de telegraphos, em mui-tas das quaes romperão os fios sertõesaté hoje inhabitados.—Guilherme S. deCapanêma. ,

Pela nossa parte congratulam©-n©3com o illustrado director geral dos tele-graphos por este acontecimento e faz©,mos votos para; que a regularidade doserviço faça fruetificar as despezas feitase os

"esforços eni pregados com tanta de-

dicação pelo illustrado Sr. conselheiroCapanêma na realisação de ta© impor-tante melhoramento.

f»el«> nosso illustrado collega Sr. Jos«de Vasconceilos, preelaro redactor doJornal ão Récift,fomos obsequiados conio seguinte telegramma, datado de lo doeorrente e h©ntem por nós recebido junta-mente com o officio dv. Sr. conselheiroCapanêma que transcrevemos em ©utrolugar d©sta secção , .:

«. Saudo aos honrados collègas da íllus-trada imprensa fluminense, e com ellame congratulo, pela promptihcaç.ao dalinha tf legraphiea que nos poe em rapi-da communicação, e que pelas condiçõesmódicas qu© ©fferece-nos, a permutirusufíuir coih mais ftanqueza as vanta.-"ens que © telegrapho proporciona, © s©r:tde vital interesse para a imprensa jorua-1 í lati (*St

c. Como iniciativa, transmifeto já as se-guintes notieiaS: São r-ontristadoras asnoticias recebidas do interior do Ceara :iá tem morrido gente de f©me ; algumasinãis abandonam os filhos nas estradas.Grande corrente áe retirantes busca oslittoraes. O me?mo na Parahyba fe aqui.

« Àqui^chegou o paquete- Ceará e segu©á tarde para o norte. . .*f «Recife, 16 dé Junho de-1877.—Assig-nado, José ãe Vasconceilos* redactor doJornal ão Recife. »

© paquete nacional Rio Granãe, sáhiohontem d© Iguape para o nosso porto,com escalas por Cananea e Santos. -

Meteorologia.—No imperial observa-torio astronômico fizeram-se no dia 18as seguintes observações ¦:

Th,\cemi. Th. Fali. Bgr.a O.Sor

,;fí-'-y- i.yy-:~;

¦*'"'i:-'

Com o titulo de Revista Nacional vai.àè publicarem S. Paulo, um jornal men-salde scieneias, lettras ©artes, de nu©são directores os Srs. Dts. Antônio Caivlos: Ribeiro. d© -' Âodrade e HerculanoMarcos Ihgloz de Souza. . , ._ ,-,v'. Fazeniós votos; piela prosperidade detãò util publicação.

'TÀ 17,210> 18,5l.t -x 17,54.t W£

Céo, seiTasbert©s ISoprou

(^.9965.3063,5066,74

762,828764149764,77?761,4^5

a. A.

11,4511,6411,5411,87

montes © horizonte enco-tor eumulo-nimbus e stractus.íí .O.: fraco; pela manhã© S"E-.

brando t tarde. Cíhoveu hontem á noite,marcando o pluviometro 12, 5 miliime-tros, epojê durante o dia l;»*». '

Wm

Durante os muitos annos. que residoaqui no Brazil fui encarregado diversasvez©3, como engenheiro ao serviço do go-verno, de explorações, qué me obrigarama percorrer grande parte do sertão, prin-cipalmonte das províncias do Piauhy,Maranhão o Para .

Havia muito tempo, que desejava en-contrar-me com os indios nas suas pro-prias aldéas. e quando fui encarregadoeni 18f>8 da exploração do rio Parnahybae do descobrimento das cabeceiras delle,esnerava eu com certeza encontrar nosconfins do sertão do Piauhy algumas al-dêas^-pois na capital dessa provincia mèasseguravam, que existiam . alli aindamuitos indios.

Desde muitos annos, porém, tinhanvsevisto obrigados os últimos restos dos pi-menteiras a abandonarem essas para-gens e a refugiarem-se na provincia deGoyaz por causa das perseguições, quesõlVre.am dos sertanejos.ít Somente, quando o Dr. A. O. Gomes deCastro me encarregou em 18?2 da expio-

iraçãoMo rio Gurupy p das terras, -que.demoram entre as cabeceiras deste rio easlmargens do Tocantins até a barra doÀragnaya foram satisfeitos meus desejosafeste respeito. Tive então oceasião deobservar diversas tribus de indios per-tencentes. a differentes nacionalidades,como Timbís, Timbiras, Pivocas, Ama-najés e etc., nas suas próprias aldêas.e.no seu estado-selvagem, pouco inodifi-eado pelas relações, que ellés entretêmcom a raça branca por intermédio dosregatões, e que se limitam ao ti-oco deutensílios de ferro e de armas por óleo decopahyba, casca de cravo e etc.

Reconhecendo já naquelles tempos asgrandes vantagens, que póder-se-hiamtirar da civilisaçaodaquellas tribus cqmoindiquei no mèu relatório acerca dessaexploração, publicado, no Maranhão cm1873 e ligando o. maior interesse possi--yél a este assumpto, lamentei profunda-;mente, qúè não tivesse tido osmeidsne-ce8sarios d© pijpparar-m© conveniente-mente para poder aproveitar melhor daoceasião para p- estudo desses ¦povo»jpois faltavam me obras apropriadas: áa ©ste fim. As poucas que possuía como ;Glossoruz Unguarum.Braziliensiiii/kpeló

T>r. -G. F. . Ph.•¦'. von^Martius, Chris-ytomathia da • lin gua brazilica, iypeloDsc. E. F. França, et©., sem duvida têmseus grandes merecimentos, mas não saasiífii.èiehtés pára. o..estudo .verdadeiro dalíngua tupy. Todavia, ainda ;que inSufB-

cientemente preparado, procurei apro-véitár dá oceasião e ganhar uma ideadoscostumes dos nossos indios, demoraa-do-mê nas suas aldêas, assistindo ás suasfestas è atravessando as mattas extensasentre as cabeceiras do Gurupy e o To-can tins, em companhia de uma malocade Pivocas. , . .

O que observei augmentou ainda o m-teresse, que este assumpto já anterior-mente/me inspiravay Por isso saudei comenthusiasmoãlióticiá dada pelos jornaesda corte, que V. Ex. tão conhecido pelasviagens audaciosas, què emprehendeu re-petidas vezes pelo meio dos sertões ín-dios de.Matto-Grosso e Goyaz, bem com»;pelos trabalhos insanos, a que se süb-metteu para pôr aquelles sertões em melhor communicação com o littoral, dariaá'luz.uma obra sobre a lingua tupy.

Logo que appareceu o Selvagem e triefoi possivel obtel-o, puz-me a estudal-o,quanto permittiram meus afazeres, etendo esperado que sahisse uma obraprima da sua penna, força é confessar,que não me vi desenganado.

Quem conhece os nossos indios e Cõm-prehende as vantagens, que elles pode-riam trazer ao Brazil, se não fossem tra-tados com tanta injustiça de um e comtanto desprezo do outro lado, deve felicí-tar-se, por possuirmos finalmente umaobra, que faculta o estudo da linguaprincipal delles, a cujo conhecimentoV. Ex. attribue corn razão tanta impor-tancia para o feliz ©xito dos esforços parasua civilisaçao.

Convém dizer logo aquí, que eoncord»perfeitamente com a opinião de V. Ex.,que o systema seguido até hoje para ci\:i-lizar esta parte nao insignificante dapopulação do Brazil tem sido completa-mente ínfruetifero, por ser errôneo. Sentipor esta razão, quando vi ha pouco tempo»que se abriu outra vez um credito d©4:000$ para passagens de missionárioscapuchinhos italianos, que nao tèm pip-duzido o menor resultado, nem o produ-zirão.Estes capuchinhos «ue na mór pari*são muito ignorantes, não sabem a lha-gua portuguêza, nem a tupy, que resul-tado pbdem elles produzir?* Ensinar fidsindios arepetirorações.que elles não epip-prehendem, nao é" civilizal-os. Outrasdevem ser as providencias apropriadasa produzirem este resultado e baseadasem geral nos princípios desenvolvidospor V. Ex. na sua obra mencionada.Sendo, porém, esta questão um assuropí©de magna importância, não pede elle.íertratado em poucas palavras.

Deixo por esta razão para outra, pe-casião o tratar delia, e voltando ao jk\£$.-sampto de que queria tratar, devo dfzera V. Ex. que me sinto acanhado atre-vendo-me a dirigir-lhe estas linhas ano.de expòr-lhe minhas duvidas a respeitode alguns tópicos da sua obra, e de cert©nao pôde oceorrer-me a idéa de querercorrigira V. Ex. tão versado nesta materia.

Só a esperança de que V. Ex. sé pç$sa.dignar refutar minhas observações, ani-ma-mo- a dizer-lhe, que não posso eo"»-cordar completamente com sua opinião arespeito das raças sul-americanas, "oupara fallar mais correntemente, das raçasbrazileiras.

V. Ex. destingue entre os indios, tfuepovoam o Brazil, tres raças, tomando porbase dessa deacriminação a eòr e estatura.Sendo, porém, muito difficil a determi-nação de differenças pequenas nessesdous elementos, e quasi impossíVelaveriguar, se uma tribu alcança a esta-tura mediana,ouse ella está abaixo delia,bem como se sua côr ó um pouco maisfechada, ou não, reduzem-se suas tresraças a duas. á abacena que V Ex. con-sidera como áutochthòna desta terra, £ áabajú, que conforme sua opinião 4 ninaraça im migrada e mestiçaaa cornar,branca antes da sua immigração. Aceira raça mencionada por V. Ex. páfcecenao poder ser considerada s-não com©uma sub-raça da segunda, e mais mestiça-da do que esta. Ella não está, portanto,no caso de ser contada como uma í§içapropriamsnte dita. «

Nesta descriminação .não toma T. Hx.em consideração a differença das línguas,que todavia e sempre considerada copioum caracterisco de muito valor na dés-criminação das raças humanas. Devoadmirar-me disso tanto mais qu© V. JDx.,em outro lugar, dá a este ponto, cofnfrá-zão, muita importância, concluindo daexistência de um numero crescido de rai-zes tanscritas na lingua quichua um èrü-zamento dos indios d© Peru com a £a>aaryana.

T Que entre os indios do Brazil ha diffeíen-tes raças, que se destinguem completa-mente umas das outras, não pód© admittirduvida alguma.

Que nós possamos, perém, ainda dès-; eriininar com alguma certeza os verefa-deiros autochthonos do Brazil, é timaquestão, que provavelmente deve serrespondida negativamente ; todavia temella pouca importância, se nós conside-rar-mos comp autochthono o povo, quefôr ornais antigo em certa paragem semque constasse, que elle tivesse substi-tuido a ura outro; Sem querer portantopiòfundar esta questão, creio que dçje-mos na classificação dos nossos indjfcstomar em muita consideração a dLro-rènça das lingoas, © sobre esta basedi-vidil-osVem dous grupos grandes, dosquaes um usa da lingoa tupy ou de "umdialecto desta lingua, e_.o outro não Q

Emquanto o primeiro destes gruposapresenta muita analogia entr© seusmembros á respeito da sua lingua e dosseus costumes e caracteres physicos, quecorresponde aos da raça, qu© V Ex. de-nominou abajú, de sorte que mostra emsi muita homogeneidade, vemos no se-gundo grupo um numero avultado -ds tri-hus differentes na lingua e nos costumes.Talvez pudesse-sc, por um estud.» acerta-do, para o qual faltam por. emquanto -asbases necessàrias.df.-scriminar entre ellasgrupos menores, que apresentassem igpalmente earacteres de uma. «erigem com-mum pelo parentesco dás línguas e pelasemelhança dos costumes e earaetpresphysicos. Maa ainda que isso não é"p«s-sivel por emquanto, podemos todaviadescriminar pela differença na côr'e nalingua dous grupos.0 primeiro corresponde em tudo á raçadenominada por V. Ex. abacena, o opitrop rém, que denominarei abatinga distln-gue-se delle porsuá côr, que é tao clara,que elle. poderia;ser tomado por uma raçabranca, se nao tivesse a physion.omÍaearacteristica da raça iridia.

Pareèe-me, portanto, que devemosdistinguir os tres raças'. ábaeena, aba-tinga e abàjú, cujo numero coincida comas tres Taças de.V. Ex., sendo seus c^ra-Cteres, porém, differentes,;© divergjhji©deste modo. essencialmente da opiumodéT,-Ex., dévò dizer-lhe que me veio estaidéa quando encontrei nas margens doÂltó-Gurnpy diversas malocas dé Ama-.viajes, cuios membros eram todos detonaeôr tãò clara, que entre os habitantes dosol. dá Europa ha muitas pessoas~maismorenas do qué elles, nao sendo tanftemá eôr azul dos olhos uma raridade entreelles, sem qüè se -pudesse attribuir estephehomenó- a üm cruzamento recenfe.

_ Lendo eu aòmesnío tempo que os anti-tigos autores attribuiram a muitas tribus«o interior umá côr clara,; e mencionaram

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Page 3: Noticias - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00149.pdf · para a comprehensão. das çnusas, des-.pertahdo-lhòâ as idéas que a ellas se ... exclusivos do culto

O GLOBO-Rio, Segunda-feira 18 e Terça 19 de Junho de 1877-1

entre ellas

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que havia muitas pessoas _com olhos azues, devo eu concluir queaquelles Amanajés, e talvez ainda outrastrihus, sejam os restos de uma raça mais.clara, que habitava o Brazil na época doseu descobrimento, conjUnctamente com-os bacen,as e Abajus.

Se hòs agora considerarmos que osAbajús ou Tupys occupavam na época dadescoberta do Brazil principalmente olittoral do mar e dos grandes rios * queentre os povos de além e aquém das cor-dilheiras dos Andes não se pode demons-trai* tal analogia, que se pudesse admittiruma invasão daquelle lado; que peloparentesco da lingua^tupy com a dos Ca-rahvbas das Antilhas e mesmo com a doscroquezes nos Estados-Unidos se deveIresumir, que os Tnpys sao deorigemparahyba e vieram para o Brazil do ladodo mar, devemos concordar eom A. wn-çalves Dias, que este povo er? °W™°«nmi^rado aqui e tinlia feito iegies**arS o fnteri-ír os habitantes antmoresStre os quaes havia algumas toburjqnedestinguiram-sepor sua cor clara.Queel-ias não eram descendentes de aima origemcoinmum com as outras tribus d umacòr mais escura, parece denotar nao soeste mesma differença na cor, mas tam-bem a diversidade das línguas por ellasUSSe

p9c.r estas razões devemos admittirDelo menos duas raças distinctas anterio-^á invasão dos Tupys, será todaviaimpossivel dizer eom certeza, qual dellasema mais antiga, Se a raça

fatingacomo parece, era inferior no numeroaabaceL podia ser isso a conseqüência deter sido ella reduzida nas lutas, que ne

lhes falta uma palavra para significal-os,mas concluindo V. Ex. mais que osindios, por terem sido encontrados comuma lavoura bastante desenvolvida, jàdeviam ter passado em outro lugar pelaépoca pastoril, não podemos acompar-nhar V. Ex.. Em primeiro lugar devonotar, que não me parece de uma neces-sidade absoluta, que todos os povos pas-sem na sua marcha do estado selvagemao cultivado pelos gráos de caçadores,pastoivs e agricultores. Ainda quese possa negar, que

» Ti cr ,_ _3«. V*

agricultores. Ainda que naoa marcha geral da

cessariamda invasão desta ultimacontrario pôde ter sido o caso,ti n mero inferior de abatingas ^

mdídó'0 Brazil e levado de vencida ospois umpôde ter

«••.t--..* em tal fórma, que seu numero jaSesse eicSido aos'des tes quando sobreveio a invasão dos Tupys. +-u„_,a

Admittoido nós esta ultima hypothese,aâ Um aseu favor, o que se observouem'todos os tempos e em todas as inva-soes de que a historia dá noticia, que onumero dos invasores é inferior ao dosSSntes dá terra invadida, cl^garemo*, outra vez ao ponto, de que pai teV E° indicando o qbqçena como o auto-chthono do Brazil, ficando jporem subsis-tindo a raça distineta doscaatingas

Si eu tivesse sido tão feliz em alcan-ca? aue V. Ex. me admittisse a exis-SciTdesta raça ereio &.&%$£&certa a razão, pela qual V. Ex. quer aalíttira hypothese de um cruzamento da_Stupv com a raça branca antes deter V. Ex. diz

afavivia, e

tup. "-— ¦•_, .,pi li. invadido o Brazil

«ue hão â" pôde tirar uma tal conclusãole moSvosPderivadns da e^nem deraízes sanscritas na língua tupy, mas sodas. conseqüências da lei Ç°W^d°

*mo. Se se porém conceder que liaahida ha no Brazil entreis pro-

prios indios uma raça quasi tao> uai a.\A.^A. o hranca e ?se se considerar queStupys eomoatodolos povos selvagens12 o costume de captivarem as mu-Kefdas6 tribus com que. guerreava™narece aue se, pôde admittir o atavismoKtodoU8eeS%iW %™ ^r/r;meScruzíde recorrer á hypothese de um cruzamento com a raça. branca, oue devxateideixado seus vestígios na língua, comoSarece que deixou na lingua qmchua.P!Senaoqeste o ponto principal -qujenfieseiava submetter ao critério e.claieeiloSorisado de Y. Ex, deixo de tocarna questão se os araxas dos Andes ae2» considerados como o berço dosSos oue immisraram para o Brazil, ouífdeveSprocurar este mais ao nortebem como se a raça americana e yei dar_piiament,e autocb thona da America ousi immS*ou da Ásia, onde parecem tertoríído sua origen; as raças caucasianas,TnonfTolicas e malavas.

Peco porém, licença de tocar em umf'T,**> pv .'. *_.-*.y.™» não possoconsidera

da

civilisação da humanidade tenha percorrido estes differentes gráos, e que nossabemos que alguns povos em verdadetêm percorrido todas estas estações, de-vemos notar que de outros povos nao osabemos, e que as primeiras noções, queencontramos delles na historia, jà osmostram como agricultores, ou se muito,como reuninido a industria pastoril a

da agricultura, como ainda hoje aconteceem toda a parte.

"Mas seja isso como fôr, admitíamos

que todos os povos do mundo velho ti-vessem sido no principio caçadores, de-pois pastores e finalmente agricultores,não podemos concluir que isso seja umaregra invariável, e bem podemos imagi-nar, que um povo caçador se possa vercompellido a tornar-se agricultor sem teTsido pastor. '/„Aa

Imaginemos um povo como nossosindios, ou propriamente dito tupys, poissoas tribus pertencentes a esta naciona-lidade foram encontradas na época dodescobrimento do Brazil com uma la-voura de alguma importância ; imagine-mos digo eu um povo, como os tupys,essencialmente caçador em uma terra,que não possuia animaes próprios paraserem domestieados, e augmen tando sempra mais seu numero, este deve compre-hender que é preciso cuidar a tempo emter os mantimentos necessários para seusustento, e começar a plantar aquelleslegumes, de que talvez já se utilizara noseu estado silvestre, e passar desta formado estado de caçador ao de agricultor.semter passado pelo de pastor. E como po-diam elles ter sido pastores, aqui noBrazil, onde nem a raça bovina, nem acavallar, nem a ovelhum tinha represen-tantes na fauna t São, porém, estas tresraças, cuja domesticação tornou os povospastores, tendo sido a dos camellos e ele-phantes de uma importância mui restrictae só para certas eegiões, e a das raçassuinas ainda de menor importância. Defórma alguma póde-se imaginar um povopastor, que não tenha domestieado senãoas poucas raças de aves que V. Ex. men-ciona, como próprias para este fim.

Escasseando a caça deviam portantoos tupys ver-se obrigados a tornarem-seagricultores sem terem sido pastores,não podendo prevalecer a hypothese deV. Ex que elles tinham passado poreste estado em outra parte e antes de te-rem invadido o Brazil. Pois se fosse esse \

não teria ficado alguma tradiçãona memória delles ? ou

(II pag. 77) duas, que não são oriundasdesta fonte. Pois espiar parece ser umapalavra com raiz aryana, assim encon-tra-se no allemão: spioniron,.Spion etc.;a outra é catingar para exprimir : termáo cheiro. Não será esta adoptada deuma lingua africana? A palavra ca-tingh, caatinga ou cahatinga oriunda dotupy tem, como V. Ex. bem sabe, a signi-ficação de uma matta aberta e baixa, quegeralmente cobre as chapadas do inte-rior, emquanto a palavra tupy para ex-primir máo cheiro é inéma. Tendo o por-tuguez-brazileiro adoptádo diversas pa-lavras africanas, como senzala, caximboetc, creio que se deve attribuir tambéma palavra catinga com o sentido de mâocheiro a esta origem, podendo ser quedepois passasse ao tupy actual.

Finalmente, queria dar a V. Ex. duasnoticias relativas ás lendas tupys, quepublicou na sua obra. ,

A primeira refere-se á nota do br. tlartt(pag. 454) de ter-se encontrado a lenda dojaboti, que excede ao veado om veioci-dade (pag. 185) não só no Brazil, mastambém em África e Siam. A isso devoajuntar, que a mesma fábula se acha naAllemanha, só que os animaes, que nellafiguram são naturalmente outro9, fazendouma espécie pequena de poreo-espinnoo papel do jaboti e a lebre o do veado.

A outra é que o desfecho da fábula en-tre a onça e a rapoza {pag. 237) ^quecomo V." Ex. indica é differente da fábulaanáloga grega; se acha tal e qual em umatabula antiga allemã com a uniea ditte-rença, que a onça ésubstituida por umaserpente, que por descuido foi apanhadapor um laço, e a rapoza por um homem.O juiz é no principio o lobo, que dà suasentença em favor da serpente na espe-rança de obter sua parte da preza; o ho-mem, porém, appella e o juiz da 2.a ins-tancia é o corvo, que pelo mesmo motivoconfirma a sentença, finalmente em -^.ainstância ó o juiz a rapoza, que mandarepor tudo no seu estado primitivo dan-do ao homem a faculdade de libertar denovo a serpente ou não.

Tenho a honra "de assignar-me.

De Y. Ex. attento e obrigado eriado evenerador.

L. G Dodt.

Auxilio â lavoura

Ha muito tempo que ouvimos os nos-sos politicos prometterem como absolutanecessidade— o auxilio á lavoura, e cómeffeito vemos o Jornal ão Copimercio eo

Diário ão Rio desfazerem-se em intermi-naveis efrivolos discúfsós^de nossas ca-

máras a tal respeito. Porém a realidadede tudo isso na pratica é nenhuma.

Assim é que ninguém hoje acredita na

pomposa promessa intitulada—auxilio á

lavoura, quando enuuciada por nossosestadistas, á vista dos eloqüentes factos

diariamente desmentem a sinceris

Editaes

que

de-

Dr. Gustavo

S. João de Paquequer, 28 de Abril

de 1877-

loeditoriaes

porem,-outro ponto, em que tambémconcordar com V. Ex., que-nosso.* indios como representantes«ivilisaftáo áa idade de pedra.

Ad- ptando-se a definição deste termoda fôrma como Y. Ex. faz, que a idadede Pedra vai até o momento em que umnovo começa a conhecer a preparação eS uso d™ um metal, podemos de certoídmtttii sua opinião, pois os índios.naoSedam metal algum na *&**-Mdescobrimento do Brazil, de soite que

o caso,a este respeito ..._ .não teriam elles trazido comsigo algunsanimaes sufficientes para propagarem araça ? Parece-me que a falta de qualquertradição a este respeito, e ainda mais afalta de qualquer animal domestieadodeve nos induzir a suppormos que ellespassaram do estado de eaçadores ao deagricultores ssm terem sido pastores.°Passanrio agora das observações geraessobre as raças e a civilização dos tupysá grammatica, que V. Ex. deu da línguatupv,devo confessar que nao posso con-corda-com Y. Ex. a respeitodo que con-si 'era como uma conjugação de nomes,pela qual uma palavra derivada de ou-tra exprimo esta no tempo pretérito :Para cingir-me aos exemplos dados porY. Ex. menciono só: Nionga e Nian-aiièra, pi e pirèra, çoo e çooguera,

Porque não havemos de considerarestas palavras novas como simples ãeri-vações ? E' verdade que Nianga. significaa cabeça- e Nianquéra. a caveira, isto éuma cousa que

'já foi, mas nao e maiscabeça.como pi è a pelle no corpo do ani-mal epiréra o couro tirado delle. Assimé çoo o animal vivo e çooguera a carnedo animal morto, mas por isso ainda naome parece que possamos dizeiv, que Nian-guéra, piréra e çooguera sao os pretéritosde Nianga, pi e çoo. ...

Também creio que Y. Ex. incluiu narelação das palavras, que passaram dalingua tupi á lingua portuguez-brazileira

Ao Ex»-- msü-isti"-- da fazenda

V. Ex. disse no Senado :a No próprio paiz não faltam trabalha-

dores», e disse uma verdade, deve-sefazer alguma cousa pela immigração deestrangeiros, mas antes devemos cuidarcom o maior empenho em provei* a la-voura de braços nacionaes que se achamdesaprovei tados.

Nas colônias agricolas se podiam creargrandes escolas para receber todos osdesvalidos existentes nos diversas esta-belecimentos das cidades ; a grande van-

i familia,habito detagem, Exm. Sr., é formai*

essas crianças crescem comtrabalhos ruraes, alli recebem educaçãomoralisada, instrucção, recebem depoisum íjouco de terra, cazam-s© e alli ficamformando familias produetorae.

Y. Bx. chame para isto a sua attenção,e as f«rça« do seu elevado patriotismo, ee paiz hade luerar muito com a medida.

As crianças nesses estabelecimentosgastam pouco, porque convém mesmoque vivam na maior simplicidade, ecedo começam a produzir para o própriosustento, e arreda-se assim essa gentedos centros populosos, onde só vivemcomo consumidores, para centros agri-colas onde vão produzir. Gortando-sealguma cousa na despeza que se faz eomestrangeiros, para se applicar om bene-ficio dos nossos compatriotas desvalidos,,seria uma obra meritoria ; uma ou duasescolas dessas em cada provincia, seriamquinze a vinte mil meninas constante-mente a receber instrucção elementar eensino profissional, seria a formação deboas mães, bons chefes de familiaeobreiros do progresso do pais. •,

BC!

Bio. .8 de Junh© de 1877.

CM-iÇÒ--'-' <*f-i«in«**"

Acções-- Banco do Brazil 239^0».

Idem. — Companhia União e Industria

10ÔJ.OÓO-O presidente, J. A. A. Souto.

Q secretario, Alfredo de Barros.

As vendas de café foram regulares.tíão houve fretamentos.

/. P.

dade de tal promessa. 1A lavoura é inquestionavelmente o

grande susteptaculo deste paiz, pois de

seus vários ramos colhemos os únicos

fruetos. Entretanto o' nosso'corpo legis-

lativo—composto na sua maior parte de

advogados, embala o paiz cem frivolas

palavras e projectos impossíveis, em-

quanto esta fértil região intertropical é

abafada pela herva de passarinho e

finha como .preza de outraj' pramenos nociva— os empregados públicos—os quaes com o maior desprezo do

interesse do Estado zombam realmente

da promessa dos estadistas de auxiliar'•**_*._-'-__.

a lavoura. -SS-S®»E para prova disto bastará' o facto

seguinte:Um de nossos intelligentes e adianta-

dos fazendeiros, o Exm. Sr. Barão da

Bella Yista importou ultimamente da

Europa, entre outras machiaas para a

preparação do café, uma bomba de irri-

gação, como experiência para a nossa

lavoura tão flagellada freqüentemente

pelas seecas de que tem sido victima pe-riodicamente.

Era asora uma boa occasião de prati-c^^te Manifestar-se o auxilio a lavou-

ra, admittindo-se a introducçao dessas

machinas, livres de direitos da alfândega,

o que aliás é expresso no regulamento

dessa repartição. Mas tal não aconteceuO Sr. Taques na qualidade de empre- j

gado publico não tem contemplação algu

ma para com a lavoura, de sorte que estefazendeiro, que á sua própria custa quizfazer uma experiência de grande alcance

para a nossa lavoura teve de pagar o exor-

bitante imposto de 75 »/. sobre o custo de

suas maehinas. como direitos da alfan-

dega.g Realmente é Singular este medo de

proteger á lavoura. WW s-

Isto porém não e tudo. §

íS Exm. Sr. Barão da Bella Yista, teve

ainda de soíírer a ultima decepção com

o modo porque éinterpretado, por uma-

d«8 nossas repartições publicas o decan-

tado auxilio á lavoura do nosso governo.A estrada de ferro de Pedro II levou

vinte longos dias para enviar da estação

da Côrte a da Barra Mansa, as referidasmachinas,, as quaes alli chegaram com

os caixões em pedaços 111

E' assim que vemos todos os dias reali-

sada praticamente a protecção á lavoura.

Traduzido do Anglo Br,azllimt Times,

de 23 de Maio de 1877. •> A ¦

DE COXVOCAÇÃO DE CREDORES DA. MASSA:

FAIiLIDA DE JOSÉ RIBEIRO MACHADO (FAI_-LECIDO) NO DIA 21 DO CORRENTE,AO MEIO-

DIA PARA, NOMEAÇÃO DE ADMINISTRA-DORES. '. 'Ít,.!'i. i. ÍMfeJ-fô' :^'- -' ¦¦¦> -- j; '

O Dr. Antonio Paulino Soares dé Sou-,za, juiz substituto da Ia Yara do Çom-mercio nesta cidade do Bio de Janeiro eseu termo etc. --

Faço saber aos que o prezente editaivirem, que tendo sido julgada casual afallencia do fallecido José Rioeiro Ma-chado e confirmada por aceordao do Tri-bunal da Relação,em virtude do que con-voco os credores da referida massa a sereunirem na casa das audiências destejuizo á rua do Lavradio n. 13, no dia 21do corrente, ao meio dia, afim de nomea-rem administrador; advertindo poremque nenhum credor será admittido porprocurador se este nao tiver poderes es-peciaes para o acto, que a procuração naopode ser dada a pessoa que seja de vedo-va ao fallido e nem um mesmo procura-dor reprezentar por dous credores. E paraconstar se passou o presente e mais dousde igual teor que serão publicados e afh-xados na fórma da lei. Dado e passadonesta cidade do Rio de Janeiro, aos 16 deJunho de 1S77. E eu Benedicto de Almei-da Torres, escrivão o subscrevi.—AntonioPaulrno Soares de Souza.

EDITAL DE HERDEIROSO Dr. Jorge de Azevedo Segurado, juiz

substituto da 2» vara de auzentes, etc. ;Faço saber aos que o presente editalvieem que tendo fallecido ab intestatoCândido José da Motta, foram seus bensarrecadados e se acham em poder e guardado Dr. José Antonio de Araújo FilgueirasJúnior, curador geral das heranças jacen-tes e bens de auzentes ; e, cumprindo odisposto no regulamento n. 9,433 de 15 d.eJunho de 1859. mandei passar o presentee mais um de igual teor, pelos quaes or-deno ao porteiro dos auditórios cite echame a este juizo os herdeiros auzentesa virem habilitar-se legalmente. Dado epassado nesta côrte, 9 de Junho de lbU—Eu Thomaz da Costa Rabello, escrivãointerino o subscrevi.—Jorge ãe AzevedoSegurado.

Hospital de Marinha

Em virtude de ordem superior, convidoas pessoas que quizerem contratar o for-nécimento dos objectos abaixo declaradosdurante o futuro semestre de Julho a De-zembro, a comparecerem munidos desuas propostas e amostras, na secretariado referido hospital,no dia 19 do correnteás 10 horas da manha.

Papel almaço pautado n. 1 e 2, papelalmaço liso n. 1, papel pautado estreito,papei imperial para officios n. 3 comcabeçalhô lytographado , papel mata-borrão, enveloppes para officios, canetasde páo, gomma arábica liquida, lápis depáo Faber, lápis de borracha, pennasde aço Mallat n. 10 e 11, pennas inglezas,obreias em masso, tinta preta ingleza,lacre superior, regoas de madeira, raspa-deiras de cabo de osso, livros em brancode papel almaço pautado de 25, 50,100 e200 fls., e livros para talões de pedididosde 1U0 fls.

Hospital de Marinha, 16 de Junho de1877. — O escrivão, Luiz José ãe SouzaShevern. A (*

. — .j»

Associação Industrial de Bene-ficsücia

A. secretaria desta associaçãomudou-se |ia;*a a rua da Alfândegan. 133, e aeha-se abevta das 3 ás_> lioras da tarde nn.s dias úteis, eroga-se aos Srs. associadas a viremindicar as suas miradas para se-rem procurados pelo uovo eoõra-dor. Secretaria, *? de Junho de18*y"3í.—© secretario, Sauza Barros.

seDeclarações

ILHASCOMPANHIA TRANSATLÂNTICA

saca constantemente sobre os seusbem conhecidos agentes em

S. aiSGUE-L

Estrada de Fewo B5. Pedro II

De ordem do Sr. director se faz publicoque recebem-se nesta secretaria atè o .Ãa22 do corrente mez, ao meio dia,propo§laspara o fornecimento dos impressos ahaf-Coindicados :

500 Impressos modelo 80.500 Ditos de dito 80 Â.500 Ditos de dito 80 B,500 Ditos de dito 80 C.5>0 Ditos de dito S0 D.500 Ditos de dito J.5 000 Ditos de dito 91.5.000 Ditos de dito 91 A.3.0i)0 Ditos de dito 42 A. ,;300 Talões para manifestos, de 160 fo-

lhas cada um.50 Talões para pedidos, de 20S folhas

cada um.Para os necessários esclarecimfhnte*3

podem os proponentes dirigir-se a í*asecretaria

As propostas serão abertas no <$j.a ehora acima mencionadas em preÇéhçados interessados.

Secretaria da Directoria da Estrada deFerro D. Pedo II, em IH de Junho de 1877.— O secretario, Manoel Fernanães Fi-c ueira.

TERCEI-RA.FAYAX

26 Rua do Visconde de Inhaúma 26

Caixa Depositaria

DA F.NDANO ANI.» DE 1809

Continua a receber dinheiro em contacorrente por cadernetas, pela fórma e «on-dições de seu regulamento,sendo os jurespagos ou accumulados n«s semestrescivis, á razão de 6 °/_ ao anno. y

Também recebe quantia superior a100$ por letras a prazos, pelas seguintestaxas: '¦ _ .

De 1 a 3 mezes 5 •/_Be 4 a 9 » 7 •/•De 10 a 12 » 8 »/o

& jura é pago adiantado e • s«llo perconta do estabelecimento.

Desconta letras do thesouro e dosbancos. ...

Faz empréstimos sob cftuçao oe «pen-ces geraes ou provinciaes.

124 RUA DE S. PEDR* 124

A rrenda mentoDe ordem de S. Ex. © Sr. ministro dos

negócios da fazenda, faço publico' f|Ueaté o dia 21 de Junho próximo futur-precebem-se nesta secretaria de Estadopropostas em carta fechada para o arren-damento, a titulo precário, e medú^tefiança idônea, do prédio n. 1 do becco efeTinoco, oiitr'ora dos Adélos.

Secretaria de Estado dos Negócios daFazenda, em 21 de Maio de lísll.-^JbséSeveriano da Rocha.

„——. :.^S1.

Coimpai-liia Sinai ão dos LavradoresA directoria da companhia União.dos

Lavradores convida aos^Srs. accioníjstasa realizarem a 2a prestação de suas aeç^esna razão de 25 % , no prazo de 80 diap/acontar de 6 do próximo mez de Junho a5 de Julho, na conformidnde do a£k ?*>dos estatutos.

Rio de Janeiro, 19 de Maio de 18*^ —Dr. Joaquim José ãe Campos ãa _&*$/#¦.ãe Medeiros eAlMiquerque,presidenta-í—José Bernardo ãa Silva Moreira,ôxtetf>a*i

¦ ¦ $&•'

da

!Ȓa bora offi ei/-1 da Bolsa

YENDEBA-M-SE

10 acções do Banco do Brazil a 239,*} e

G3 dà Companhia UniãolOOfl'100. -

iã© e Industria a

APRESENTARAM-SEv^vxeãm-es Compradores

APÓLICES QERAES

j^gg;. i_o--QponAPÓLICES PROVINOIAES^

Pertt-ú-jh.. - 90 "/o • • • * *METAES

Soberanos. 10j?300 .•..-- W2S0LETRAS HVPOTIIECABIA--

B. Brfczil. '(6coup._ 88Va9/e M °fo

(7-comp.). 8^°/. ••AGÇÕES DE BANCOS

Brazil....- 239S500

IMPORTAÇÃOManifestos

VAPOR ITALIANO—ESTER—DE GÊNOVA

Anis : 12 saccas á ordem, 88a F.Cresta.—Azeite ; 8 caixas a Bauchieri DeSimoni.

Calçado: 2 caixas a Giorelli & Sobrinho.Carne : 3 caixas á ordem, 10 a Pereira

de Carvalho & C.,b' a Fiorita ó_ Tavolara,2 a Giorelli & Sobrinho, 11 a F. Cresta,

_ a Gaffre & Guinle, 5 a Costa Carvalho,0 a, Banccieri De Simoni,2 a A. Giovinale.—Conservas ; 2 caixas a C. S. de Yincenzi.

Erãías seccas: 43 caixas á ordem.Licores : 1 caixa a F. Cresta.Machinas de costura: 4 Gaixas á ordem.

Maná • 3 caixas á ordem. — Manteiga :4 caixas a F. Cresta & C. 145 barris aosmesmos. — Massas: 102 caixas a J. Sco-Tino, 2 aGeorelli & Sobrinho, 10 a V. Pe-lozo, 10 a G. Pelozo, 49 a F. Cresta, T.0 aC. Couto Arantes, 316 a F. Cresta, 199 áordem, '.4 a Bauchieri De Simoni, 1,208 áordem. 900 a Fioxita.

Queijos : 1 barril a Giorelli & SobrinhoFazendas de la.: 1 caixa a B. Cotrim

& C, 2 a F. Tavolara,.l aL. Costa

BRIGUE HESPANHOL —MARIA ROSA — DE TKX©

Carne secca: 2-8.506 kilogrammas. —Couros : 30.

Lingua» salgadas: 4,259, tud<_ a Mi-ranás, Azevedo.

Fumo ;Dia 16.. K.Dia 17... »Desde 1." »Idem 1876 »

TOT3CINHO

Dia 16.. K.Dia 17... »Desde 1. • »Idem 1876»

Aguardente :Dia 16 . P.Desde 1. • »Idem i«76»

9-

3.57S1.46§

91.224lao.fta

5.7237.031

87.74390 901

4S

81

17.061§4.164

27.4993.653

.•-

Movimento do portoentradas ko dia 18

. Hcunião dos ExpositoresIndustria __.r»«ileir»

47 RITA DA CONSTITUIÇÃO 47

(Club Póly technico)

i Sessão de assembléa geral, hoje, 19 do'¦ corrente, para tratar-se de assumpÊos debrande importância, ás 61'" ^"""c> KÍtltarde. — OI» secretario, JJunisr.

0SAQUES

Banco CommercialDO

1/2A

horas daCordeira

¦mi9&

EXPORTAÇÃOEmbarcações despachadas

dia 18 de «lanlio :

1S0.<?0 0SãOflOOT

4SS0 0

Previdente.,Confiança.Integridade.

Liverpool e escalas—Vapor inglez Q-ali-Uu, 1,467 tons., consignatarios N. Me-gaw& Ioule : nao fechou o manifesto.

Havre e Liverpool — Vapor inglez Te-niers, • 1,933 tons., consigs. N. Megaw& Ioule : nao fechou o manifesto.

Barbadões—Patacho inglez G. M. Jones,203 tons., consigs. Wright &. G.: segueem lastro. -

Penedo — Escuna allemã Margarethm,lí-i tons., consignatario o capitão :- se-gue e«a lastro.

PA. TACHO HESP AN HOB—CHlLEDBMONTEVIDEO

RuralIndustrial-fio»)mercio j i«u • •• •English f eom-div

COMPANHIAS DE SEGUROS

| 100 4S50D390 aoíjooo|150... 498000

CARRIS DE FERRO

Locomot.. 1808090 -#- • • • U5SO0ODIVERSAS COMPANHIAS

Gaz Rio... S5W00 • * • •

Carne secca : 139,209-kilogrammas a A.Wagaer.

.loao Bernar-gsneros

Despachos de exportação nodia IS de «íunho

Entradas por cabotagem dodia _IS de Junho

Aguardente - - •Arroz ¦Farinha

CAFÉ

H»e Paraty ?_...

F-óra da Bolsa-,O mercado de cambio conservou-se na

mes-fta posição, realisarido-se sobre Lon-dres pequenas transacções*a 28 7/8d. papelbancario,'24 d. particular.

Continua a notar-se iao mercado faltade papel particular.

10350

pipassaccas

»

909 Mlogs.

Entrada de vários gênerosE.F.D.P.II.

Café: _Dia 16. E.

Cab. B. étèntro.

';^"í_i*í*T*i. !*J5".

—•_'_-_-•, ' v_A'TT.V.TT.^T

¦yy. .'i>íH*:"'-£.¦'--' ¦.:'*¦! ¦- .

Dia 17.Desde 1.Idem 1876»

. »o »

182 8?8155451

2.212.3002.381.370

23.603 44.940

679.542.

544734

532.260476.510

Elsinore a ordens — N» escuna norue-guense Nor, Wille Schmilinsky & C,3,66'! saccas dte caffé no valor del:_6:59l#20>; Ed. Johnston & C, 409ditas de dito no valor de 14:928fl000.

New-York—Na barca dinamarqueza Fq~reninger, Phipps Irmãos & C, 2,864saccas de café no valor dé 108:88ljiJ48);Berla Cotrim & C, 1,131 ditas dé dito,no valor de 42:3 -8#9*20. -

Estados-Unidos— No patacho americanoSenorita, Wright & C, 1,!90 saccasde ca.ó no valor d© 87:3208000.

Havre—Na barca franceza Union desChargeurs, Manoel Cardozo da Silva,5,546 chifres no válqr'de 66c#520i

Gênova—No brigue italiano /Amélia, F.Cresta, 62 saccas dé café;nò valor de2:3138840,. .5 :'A/,

Galveston—No lugar sueco Ffamal, Larckraann & C, 3^500 saccas do eaféno valor de l:_$_6a&S000. .-'; -J

Cabo da Boá Esperança—Na escuna al-lèmã Harah/ Kern Hayn & C, 2,500saccas de café no valor de 98.3Q086üê_

Greenock — 54 ds., galera norueguenseDoctor Mezger, 625 tonS., m. J- A,'•Christoffersen, equip. !4:©. carvão aCompanhia Gaz Bio de Janeiro.

Marselha —80 ds., barca ingleza Sai-zuma, 3o5 tons., m. R. Wigzell, equip.11: c. varioB gêneros a H. N. Dreyfus.

Baltimore—47 ds., barca amer. MayQueen, 184 tons, m. B.E._Spingsteen,

* equip. 9 : c. farinha a Wright & C.— o0 <fs.,barca amer. Amazon,-&») tons.,

m. C. U Myrick, equip. 9; c. madeiraa Wright & C.

Cardiff—59 ds., galera amer. Áustria,1,300 tons., m. D. Gilmore, equip. 22:o. carvão a E. P. Wilson.& C.

Kio da Prata por Santos — 4 ds. (1 d. deSantos), vapor inglez Teniers, 1.7UOtons., comm. Jacley, equip. 35: c. lã aNorton Megaw & Youle. .

Montevideo — 11 ds., brigue hespanholChile, 170 tons., m. Alsina, equip. II :o carne a Alexandre Wagner.

Tuiú—12 ds., brigue he**p Mana Rosa,178 tons., m. Pantaleon Marti, eqnip.

- 12: c. carne a Miranda Azevedo & O.Montevideo-8 ds., corveta ing, Velage,

comm. Fairfax. . ..Tijueas (Santa Catharina)— 7_ds:. hiate

Pr0mpiidã»,3ò tons., m. .loaod© Silva, equip. 4: e. arroz ea Amorim Pereira & Costa.

Bio Grande—5 ds., brigue Emüta, _fj& !tons., m. Luiz Agostinho do EspiritoSanto, equip. 9 *, em lastro de área aJosé Maria Alves Pinheiro; passags*Joaquim Fernandes Coelho Júnior eAntônio Albano.

Santos.—17 hs. paquete a .»Pgfe§g|rica, comm. capitao-tenente Pereirada Cunha; passags. Franeiseo Ma-riano Baanketon, Anselmo da SilvaMartins, Antonio Franciseo Medeiros ;os americanos Duncan Mc.Intyr©. Mar-Varete Jane Me. Intyre. o russo ArnaldGattilíer ; Q MlfiMeS P^id Sachse ;oitaliano Antêi-iô-Muciolá.

Paraty e Angra-9 hs. vapor »&»146 tons., m. Joaquim Gomes de OU-1Teira, equip. 26: c. vanos gôfteros aDomingos Antonio de Góes Pacheco;passags. Antonio Joaquim da SilvaMiranda. Antohio Gomes de Souza Pen-ha e 1 fllho, José Benigno de SouzaPenna; D. Julia Delfina de AndradeSouza. D. Jánuaria Maria Egpciaca de01iveira,Francisco Antonio de Oliveira,João Moreira Alves da Silva.Paulo deSouza Mello, Francisco de,Souza Aze-véd© Júnior, Américo de Almeida

; .Peixoto, Pedro Evaristo dé Almeida• Peixoto, Venaiac-io Balçahte e 4 filhos,: D. Maria À_ntoiiia dáGloria, João Gan-

dido Soares, Àiiioiiiods Queiroz Me-deiros é l«so_*ava ai entregar.

RIO DE JANEIRO48 Rua -Primeira de Marçt '" 18

PÁOExistindo ainda para emittir algnSftas

acções da Companhia Consumo de Pao,e começando no dia !• de Julho o seu ser-viço de entrega nas residências dos bis.accionistas, do que a peso certo e preçosreduzidos lhes fornecerá, convida-se aosSrs. chefes de familia que ainda nao seinscreveram para fazem-no afim Ae goza-rem das vantagens que a eompanhia pro-P°0CValor de uma acção é de 1008, reali-sado em » prestações, sendo a l*" de m*as restantes de I08i com intervallo maioide 30 dias. . ,. n„

As amostras üo pao acham-se a dispo-sição do publico nò escriptorio da compa-

:. nhia à rua de Gonçalves Dias n. db. .:

3bóa

Saea sobre *.I-ondon & County Bank, Londr|Banco de Portugal, pagavel em

e I-*©ndres, Lisboa. .Caixa filial do Banco de Portugal, pa-

gavel no Porto e Londres, Porto.Comptoir d'Escompte, Pariz.Saea também sobre as agenchis e

correspondentes do Banco de .Porragalnas diversas localidades do reino ©.Üfasdos Açores o Madeira.

Recebe dinheiro a prêmio em «entacorrente e por letras a praso fixo, ges-conta bilhetes do thesouro naoioaal^ySs-trás dos bancos e commerciaea, é íaztodas as operações bancarias.

"-—_ -#&• ¦

Banco Rnral e Hypotliecario

De 26 do corrente até ao dia em quecomeçar o pagamento do_ dividendo dosemestre, ficará interrompida a transie-rencia de. acções deste Banco.

Rio de Jau iro, 18 de Junho de lo/ .—Manoel áa Silva Mello Guimarães, se-eretario do Banco.

Contadoria da Mariwlia

De ordem do Illm. Sr. contador da ma-rinha, -faço publico que, pela pagadon»respectiva, pagam-se nos_ dias49 e 20 docorrente ás praças de pret reformadas damarinha, os soldos vencidos no mez deMaio ultimo. . ¦,„„,.

Segunda secção da contadoria de ma-rinha, em IS de Junho de 1877.-0 ehete,JoSo José de Moraes Tavares.

AforamentoDe ordem de S. Ex. o Sr. ministre, 'dos

negocies da fazenda, faço publico «fu*tendo João Duarte Galvão pedido poraforamento 32 metros de terrenos da ex-tineta aldêa de indios de S. Lourenço,sendo 13 metros e 3 decimetros pà*ra atravessa da Piedade, e 18 metros e 7 deci-.metros para o antigo caminho de S. Lou-renço, em Nitherohy, deverão as pessoí-Sque tiverem reclamações a fazer contra areferida pretenção apresental-as nestasecretaria de estado, no prazo de 30 dias,a contar de hoje, sob pena de não seremattendidas depois de findo o dito prazo.

Secretaria de estado dos negócios dafa--zenda, em 12 de Junho de 1877.— Jos» Se-veriano da Rocha.

Avisos Marítimos-****•

Intendencia da Gnerra

ASSIGNATURA DB CONTRATOS

Os Srs. José de Castro Peixoto, ManoelJoaquim Pimenta Vellozo, Manoel PintoTor?es Neves, Pinto & Madureira Mai*-cellino Pereira de Medeiros, L. P. deokstro Brito &C, devem comparecerSsta repartição até o dia 21 ^correntemez, pára assignarem os respectivos côn-tratos, para o fornecimento dos olpeetosque lhes foram ácceitos,na sessaoMo con- Jselho de compras de 2 * de Maio ultimo; *,dáintelligencia de que incorrerá na multa |ne5.o/„ aquelle que deixar de assignar o iseu contrato no referido prazo, • r^T

Secretaria da Intendencia da Guerra,em 18 de Junho de 1S77.—O secretarie,F. de P. Cavalcanti de Albuquerque. \

ITAPEMIRIMPinma, Tictoria e S. MatÍLeiis.

0 VAPOR v

A L I C Esahirá no dia 21 do corrente, ás 8 Tawaída inanhã. Recebe carga para todos osnortos pelo trapiche do Cleto, onde setrata com £^hci6. passagens e.eneote.-mendas, & ma &e ^ Bento ns. 43 e 4o,

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Page 4: Noticias - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00149.pdf · para a comprehensão. das çnusas, des-.pertahdo-lhòâ as idéas que a ellas se ... exclusivos do culto

O GLOBO— Rio, Segunda-feira 18 eTerça 19 de Junho de 187 7¦'^.¦^^>'"/.V>"'i*-T-«7:.::"-7w-.:.',,*j'

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g*'*1<^irni*i-inJ-1f

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com o Sr. H. David, corretor da companhia, á rua do Visconde de itaborahy,rf. 3, 1° andar, — BESTOLiail, agente.

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A conducção dos Srs. passageiros e desuas bagagens para bordo é por conta dacompanhia.

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N.B.— A bagagem dos Srs. passagei-ros pôde ser segurada no escriptorio daagencia.

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JOHN ELDEResperado do

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da manhã paraLisboa, Bordéos e Liverpool

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© PAQUETE -ISGÍLEZ""?*"*"*•«

esperado de Liverpool no dia 22 docorrente

sahirá para o

com escala por MontevidéoPara passagens, encommendas, etc,

trata-se com os agentes, á praça das Ma-linhas n. 2.

Previue-se aos Srs. passageirosque podem segurar suas accommo-iüaeíses iceste e nos mais vaporespara a Europa, coau aniicipaçã».

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der-se brevemente á distribuição don. 2 do 2.° volume deste periódico, roga-sea todas as pessoas cujas assignaturas fo-ram solicitadas e que ainda não deramresposta queiram fazer a competente de-claração na agencia geral á rua do Ou-vidor n. 130, 2° andar, aflm de seremcontempladas na referida distribuição.

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Os Droguistás J. F. Henry, Curran & C, de Nova York, manipulamvendem sob o nome de «Holway & e com a supposta marca de patente—assim — umas faisas pilulas que *l^|^ muitos negociantes, sem escru-

pulo nem consciência, obtendo-as ff=l dos ditos Drogaistas por mui infi.mos preços, ti atam de vender ao JLj^Jfe publico como se foram as minhasverdadeiras Pilulas e Unguento, quando aliás aquellas suas ompo-

siçoes nenhuma emea cia evalor tem,Bogo, pois, muito encarecidamente a todas as pessoas, residentes no império do

Brasil, a cujas mãos este "meu aviso possa chegar, e principalmente as mais defamilia e outras senhoras, que se dignem prestar-me todo o auxilio que lhes sejapossivel, para que façam publica a fraude usada em Nova York, prevenindo todosos seus amigos, para não serem enganados comprando aquellas composições debaixodo titulo de « Pilulas e Unguento de Holloway » , que levem algum rotulo de NovaYork.

Antes de effectuar-se a compra deve examinar-se com muita attenção o rotuloou letreiro contido nos frascos ou caixas, certificando-se cada pessoa se elles tem aseguinte declaração: 53*3, Oxford Stree, London, porque a não a conterem este mani-festa uma descarada falsificação.

Cada frasco ou vidro das Pilulas e Unguento levam o sello do thesouro inglez,com as palavras « Holloway's Pills and Ointment», London. nelles gravadas Norotulo está declarada a direcção, 533, Oxford Street, London, local cm que única-mente se fabricam. mi

Roga-se ás pessoas que forem enganadas pelos vendedores das falsas pílulas edo talão unguento, que me communiquem as particularidades, afim de que eu im-mediatamente possa perseguir os falsiiicad. .res.retribuindo liberalmente as pessoasque me descobrirem a falsificação, pelo seu trabalho e incommodo, compromettendo-me a não divulgar seus nomes.

Assignado,'

Londres, 15 de Março de 1876.

Previne-se aos S-fs. eonsumidoresdeste combustível que de hoje emdiante o preço íie«>u reduzido a -S*2Spor 4,00*19 "kilogrammas inclusive otransporte dentro dos limites do*Largo da Lapa e rua do Estacio deSã; continuando a tabeliã de car»retos actualmente em vigor fóradestes limites.

Far-se-ha um abatimento «le 5 °/oa quem comprar e retirar da Fá-brica da Companhia dentro de IOdias da data da encomanenda de5,OOO kilogranias para cima.

Chama-se a attenção do respeita-vel publico para abarateza e assei».-deste artigo, sendo que o seu usonas cosi nhas, tjue apenas dependede boa vontade, importa em umaeconomia muito valiosá^comparadacom outs-o qualquer combustível.

Rio de Janeiro Gaz Company-Ei-mited, 1° de Junho de IS*?1*?. ("

VIGOR DO CABELLO

Fugiram de Capivara os seguintes es-cravos : Camillo, preto,alto e magro, rosfocomprido, pouca barba, com falta dedentes no queixo superior, côr um tantofula, idade de 32 a 35 annos ; foi compradoao capitão Manoel Luiz de Amorim, mo-rador na cidade de Oliveiras, ( Minas ).

Thereza, parda, estatura regular, comum pequeno papo, cabellos corridos eannelados meio-crescidos, pés e mãosbem feitos, passo ligeiro e compassado»com 32 a 36 annos de idade, foi escravado mesmo capitão Amorim. Hoje os es-cravos fugidos pertencem aos abaixoassignados, Francisco Barbosa da Sil vaCastro e Manoel José do Amaral, moradores no districto da Capivara, e gratifi-cam coni 2003 (duzentos mil réis) a quemlevar e entregar os sobreditos escravosaos seus senhoras. ('

PAPEL PARA EMBRULHOVende-se nesta typographia.

Thomas Holloway.

0P0DELD0C DE GUACOInventado e preparado por A. G. de Araújo Penna

Approvado pela Junta Central de Hygiene Publica, au-torisado pelo governo imperial, premiado nas exposiçõesdo Brazil de 1675, d© Chile do mesmo anno e de Philadel-phia de 1876; prescripto pelos médicos como poderoso eheróico remédio de applicação tópica contra o BHEUMA-TISMO agudo e chronico, nevralgias, queimaduras, incha-ções, tumores, etc.

Acautele-se o public© contra grosseiras e fraudulen-^- . tas imitações.''/ O ligitimo Opodeldoc de fi-iaco traz a marca re-gistrada do inventor, e vende-se unicamente no labora-

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düa noite: ~ '•

3PfS¦ijgMg*^^

668.—Lista geral dos prêmios da 29 loteria concedida para as olíras do hospital da Santa Casade 1877 (nova concessão).

de Misericórdia da côrte; extr. em 18 de Junho

numero dos pueiiios de20:000^ a 1:0003

3238.5671.1803.397.

1636 .18G0

20:000810:000#

4-.O00S2:00081:00081:0008

NUMERO DOS PRÊMIOS DE 800$

1137.1804.4574.

80088008

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¦NUMERO DOS PRÊMIOS DE**2()08 7

Í5432610

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3160 I 3392 I 461636'J11 3072 I 4934

NUMERO DOS PRÊMIOS DE 1008

491648760S07

10j6207422442492

252531613S383013

4923409651115172

55125">:>56 iiS

NUMERO DOS PRÊMIOS DE 40g |

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