7/23/2019 Notas Sobre Dissecação Da Personalidade Psíquica

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 Notas sobre "A Dissecção da Personalidade Psíquica" 

Notas sobre a Conferência nº 31 das Conferências Introdutórias sobre Psicanálise, deFreud (1932)

 João Tarrou 1999!11!"1

Freud inicia a conferência a#resentando $ue o e%o #ode ser co&#arado co& u&

es#el'o nu& doente &ental seero, esse es#el'o estaria $uebrado, de for&a $ue e&u& neurótico nor&al 'á a#enas as fissuras &icroscó#icas $ue #er&itiria& a $uebran*o casual do es#el'o, &as obedecendo a essas fissuras, no caso do desenoli&ento deu&a doen+a lude Freud ao fato se%undo $ual os doentes &entais seria& e-clu.dos alon%o te&#o na 'istória

/e o e%o #ode ser constitu.do #or árias #artes, o e%o, estruturado co&o su0eito,#ode ser o #ró#rio ob0eto de si &a instncia do e%o $ue #ode i%iar a si &es&o#oderia ser c'a&ada de consciência u, e& outras #alaras, su#ere%o #resen+a deu& su#ere%o no #aranoico, #or e-e&#lo, se daria nu&a #ro0e+*o dele e& ob0etose-teriores 4á duas coisas $ue li&ita& o e%o instncias internas e instncias e-ternas

No caso de u& surto de &elancolia, o su#ere%o atua co&o u& 0ui5 re#ressor e& %rau&á-i&o

s #recursores da &oralidade, ou os #ais, s*o $ue& cu&#re o #a#el daconsciência da crian+a 6stas desenole& seus senti&entos de cul#a e& rela+*o ao&edo da #erda do a&or aos #ais, diante u&a #roibi+*o 7uando ocorre a ocasi*osecundária, o su#ere%o 8 internali5ado, en$uanto os ob0etos #ode& ser e-teriori5ados#ara a busca do #ra5er

Identifica+*o asse&el'ar!se u& e%o a outro e%o identifica+*o #ode serco&#arada #or u&a oracidade oral (u&a incor#ora+*o) de outro ob0eto #arece #or

&eio do #rocesso de identifica+*o a dial8tica ter:ser, onde encontra&!se &ais dadose& ;& 6studo Psicoló%ico sobre <'o&as =oodro> =ilson; Isso &ostra $ueidentifica+*o e escol'a ob0etal #ode& ser diferentes u&a da outra, e&bora n*onecessaria&ente e%o #ode identificar!se ta&b8& co& seu ob0eto contece ta&b8&,$uando as #essoas #erde& ob0etos, a identifica+*o co& esses ob0etos e-ternos $uefora& #erdidos ssi&, u&a identifica+*o %arante no interno a$uilo $ue foi #erdido#elo e-terno

/u#ere%o 8 'erdeiro do Co&#le-o de ?di#o Isso se co&#roa $ue, #elare#ress*o, a crian+a abandona sua cate-ia1 e& rela+*o ao ob0eto de a&or ssi&, #arater ou ser o ob0eto de a&or, a crian+a identifica!se co& $ue& o te& ou co& $ue& o 8

@elacionado co& o su#ere%o ta&b8& está o ideal de e%o, $ue seria u&substitutio das rela+Aes afetias #ositias co& os #ais da crian+a ideal de e%o atuaco&o al%o $ue su#Ae a a+*o e& ias de u& ideal a ser atin%ido @e#resenta ta&b8& aad&ira+*o $ue a crian+a teria #elos #ais, e o 0o%o de identifica+*o $ue learia a ser esseob0eto a ser ad&irado ; su#ere%o 8 #ara nós o re#resentante de todas as restri+Aes&orais, o ado%ado de u& esfor+o tendente B #erfei+*o 8, e& resu&o, tudo o $ue#ude&os ca#tar #sicolo%ica&ente da$uilo $ue 8 catalo%ado co&o o as#ecto &aiseleado da ida do 'o&e&;

18 o #rocesso #elo $ual a ener%ia libidinal dis#on.el na #si$ue 8 inculada a ou inestida na re#resenta+*o &ental deu&a #essoa, id8ia ou coisa libido $ue foi cate-i5ada #erde sua &obilidade ori%inal e n*o #ode &ais &oer!se e&

dire+*o a noos ob0etos 6stá enrai5ada e& $ual$uer #arte da #si$ue $ue a atraiu e se%urou

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&a #ró-i&a cita+*o de Freud dá a5*o ao fato do su#ere%o ariar no te&#o; #assado, a tradi+*o da ra+a e do #oo, ie nas ideolo%ias do su#ere%o e sólenta&ente cede Bs influências do #resente, no sentido de &udan+as noas e, en$uantoo#era atra8s do su#ere%o, dese&#en'a u& #oderoso #a#el na ida do 'o&e&,inde#endente&ente de condi+Aes econD&icas; Co&#le&enta nesse &es&o conte-toFreud co& o fato $ual su0eitos de u& &es&o %ru#o identifica&!se, #or &eio de u&l.der, e& rela+*o a seus su#ere%os, c'e%ando essa identifica+*o a n.el de e%o

Confor&e Freud, n*o se #ode deli&itar e%o e consciente, #or u& lado, e

re#ri&ido e inconsciente, #or outro s dois conceitos #ossue& #artes $ue #ode& ariar da consciência B inconsciência Pode!se ta&b8& su#or dois ti#os deinconsciente, u& $ue 8 facil&ente tra5ido ao consciente (#r8!consciente), e outro ti#o$ue co& %rande dificuldade (ou i&#ossibilidade) #ode irro&#er na consciência Noentanto, 'á u&a terceira fun+*o, ou u& terceiro siste&a do inconsciente, u&Eerdadeira&ente inconsciente, dado a distncia e-istente do e%o 6ssa re%i*o doinconsciente $ue 8 al'eia ao e%o #ode ser c'a&ada de id  Co& o id, Freud atribui ae-istência dos instintos co&o al%o f.sico, e $ue os #rocessos &entais s*ore#resentatios de conteGdos desses instintos Nessa instncia inconsciente, a ló%icate&#o:es#a+o n*o e-iste FenD&enos re#ri&idos 'á &uitos anos encontra&!se#resentes no id co&o se fosse& no &o&ento atual Isso deido B ener%ia $ue

consera& 6ssa ener%ia so&ente 8 escoada se #or acaso o conteGdo torna!seconsciente e E&orto #ela lin%ua%e& No id, n*o 'á &oralidade 4á a#enas o i8seconD&ico $ue obedece ao #rinc.#io do #ra5er Cate-ias ob0etais $ue #rocura& suadescar%a 8 o $ue #reenc'e o id Partes do e%o e do su#ere%o #ode& ser inconscientes,&as se& ta&b8& #ertencere& a essa caracter.stica irracional

e%o #ode ser diferenciado do id e do su#ere%o, a #rinc.#io, #elo siste&a#erce#to!consciente 6sse siste&a (o &ais e-terno no cor#o) está #ro#enso tanto aest.&ulos e-ternos $uanto est.&ulos internos e%o 8 a diferencia+*o do id $ue sere#ara a confronta+*o co& o &eio e-terno ? a E#ele reestidora do id e%o re#resenta o&undo e-terno frente ao id Co& o #rocesso &ental, $ue confronta a realidade, o e%o

#assa a ser dono da &obilidade do or%anis&o Hessa for&a, destrona o id e o #rinc.#iodo #ra5er ($ue, controlando, iria #ara a #ró#ria destrui+*o) e& ias de u&a satisfa+*o&ais %arantida ideia de te&#o ocorre no adento do e%o &a eolu+*o do e%o se dáal8& da #erce#+*o dos instintos, #ara o controle destes No entanto, o e%o &ani#ulaa#enas a re#resenta+*o do instinto e%o e& si, 8 fraco Precisa da ener%ia do id,ta&b8&, #ara &obili5ar!se Para esse %an'o de ener%ia, 8 &ecanis&o do e%oidentificar!se co& u& ob0eto e-terno $ual a cate-ia do id estaria direcionada desse&odo, a ener%ia do id escoa direto ao e%o #or essa identifica+*o

s três tiranos do e%o o su#ere%o, o &undo e-terno e o id Fun+*o do e%o 8e$uilibrar as #ulsAes do id co& as e-i%ências do su#ere%o e do &undo e-terno /e o e%o

se ad&ite co&o fraco, n*o conse%ue esse e$uil.brio, #ro8& a an%Gstia, ansiedadeFreud coloca o se%uinte es$ue&a #ara situar os ele&entos do a#arel'o #s.$uico

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Co&o se analisa, 'á u&a #arte do su#ere%o $ue coincide co& o id 6 o su#ere%oestá &ais lon%e do a#arel'o #erce#tual do $ue o e%o id se relaciona co& o &undoe-terno a#enas a #artir do e%o #rocesso de análise seria, #ara Freud, o #rocesso defortaleci&ento do e%o, de &odo $ue se a#ro#rie de &ais #artes do id Consolidar isso 8

u&a obra da cultura