notas filolÓgicas en torno a las poesÍas … · si s piensae digo, , que e esan floress está...

18
NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS DE LUIS MARTÍN DE LA PLAZA* En Los 1,001 años de la lengua española (México, 1989), p. 166, dedi- co unas líneas a las Flores de poetas ilustres, "manifiesto de la nueva poesía" (la posterior a Herrera) que Pedro Espinosa imprimió en 1605. Si se piensa, digo, que en esas Flores está "la primera edición de poesías [de Góngora, Quevedo, etc.], y que muy a menudo las obras de un poeta no se publicaban en vida suya..., es deplorable que no haya habido más antologías impresas" (como las hubo en Ita- lia) . Recordando, además, lo ufano que se muestra Espinosa por su labor de selección -como dice en el gracioso prólogo Al lector: "para sacar esta Flor de harina he cernido dozientos cayzes de Poesía"-, añado que, al lado de las poesías de quienes iban a ser famosos, Espinosa publicó las de poetas que no tuvieron esa suer- te, pero que en 1605 se medían con las de ellos, en particular "las del extraordinario Luis Martín de la Plaza". Es un elogio que me sa- lió del corazón 1 . Y me ha causado gran sorpresa el verlo citado por Jesús Morata, pues yo pensaba que ese libro mío no tenía, como qui- siera, lectores en España. (Es posible que para Morata haya sido sor- presa toparse con un elogio que venía, no de un antequerano, sino de un lector hispanohablante común y corriente.) * A propósito de: Luís MARTÍN DE LA PLAZA (1577-1625), Poesías completas. Ed., introd. y notas a cargo de Jesús M. Morata Pérez. Pról. de José Lara Garrido. Dipu- tación Provincial, Málaga, 1995; 315 pp. 1 Desde hace tiempo doy en la Universidad de México un seminario de "Poe- sía de los siglos de oro (de Garcilaso a SorJuana)", que consiste fundamentalmente en una lectura cuidadosa (cióse reading) de los textos. El recorrido, en orden más o menos cronológico, dura cinco o seis años. Una de mis alegrías es ver a estudiantes que, aun cubiertos ya sus "créditos" curriculares, me acompañan a lo largo de esos años. Y, cuando le llega el turno a Luis Martín, otra alegría es oír cómo los estu- diantes (graduados), que no lo conocían ni de nombre, prorrumpen en un "¡Pero qué buen poeta!" (La próxima vez, en lugar de las copias xerox que saco para ellos, los estudiantes podrán adquirir la edición que aquí comento.) NEFH, XLV (1997), núm. 2, 429-445

Upload: lytram

Post on 08-Oct-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

N O T A S F I L O L Ó G I C A S E N T O R N O A L A S POESÍAS

D E L U I S MARTÍN D E L A P L A Z A *

E n Los 1,001 años de la lengua española ( M é x i c o , 1989), p . 166, ded i ­c o unas l í n e a s a las Flores de poetas ilustres, "manif ies to de l a nueva p o e s í a " (la pos te r io r a H e r r e r a ) que P e d r o E s p i n o s a i m p r i m i ó e n 1605. S i se p iensa , d i go , que e n esas Flores e s t á " l a primera e d i c i ó n de p o e s í a s [de G ó n g o r a , Quevedo , etc . ] , y que m u y a m e n u d o las obras de u n p o e t a n o se p u b l i c a b a n e n v i d a suya. . . , es dep lorab le que n o haya h a b i d o m á s a n t o l o g í a s impresas" ( c o m o las h u b o e n Ita­lia) . R e c o r d a n d o , a d e m á s , l o u f a n o que se mues t ra E sp inosa p o r su l a b o r de s e l e c c i ó n - c o m o d ice e n e l gracioso p r ó l o g o Al lector: "para sacar esta F l o r de h a r i n a he c e r n i d o doz ientos cayzes de P o e s í a " - , a ñ a d o que , a l l ado de las p o e s í a s de qu ienes i b a n a ser famosos, E s p i n o s a p u b l i c ó las de poetas que n o tuv ie ron esa suer­te, p e r o que e n 1605 se m e d í a n c o n las de el los , e n par t i cu la r "las d e l extraordinario L u i s M a r t í n de l a P laza" . Es u n e log io que m e sa­l ió d e l c o r a z ó n 1 . Y m e h a causado g r a n sorpresa e l ver lo c i tado p o r J e s ú s M o r a t a , pues yo pensaba que ese l i b r o m í o n o tenía , c o m o qui­siera, lectores e n E s p a ñ a . (Es pos ible que para M o r a t a haya s ido sor­presa toparse c o n u n e log io que v e n í a , n o de u n antequerano , s ino de u n l ec tor h i s p a n o h a b l a n t e c o m ú n y corr iente . )

* A propósito de: Luís MARTÍN DE LA PLAZA (1577-1625), Poesías completas. Ed., introd. y notas a cargo de Jesús M . Morata Pérez. Pról. de José Lara Garrido. Dipu­tación Provincial, Málaga, 1995; 315 pp.

1 Desde hace tiempo doy en la Universidad de México un seminario de "Poe­sía de los siglos de oro (de Garcilaso a Sor Juana)", que consiste fundamentalmente en una lectura cuidadosa (cióse reading) de los textos. El recorrido, en orden más o menos cronológico, dura cinco o seis años. Una de mis alegrías es ver a estudiantes que, aun cubiertos ya sus "créditos" curriculares, me acompañan a lo largo de esos años. Y, cuando le llega el turno a Luis Martín, otra alegría es oír cómo los estu­diantes (graduados), que no lo conocían ni de nombre, prorrumpen en un "¡Pero qué buen poeta!" (La próxima vez, en lugar de las copias xerox que saco para ellos, los estudiantes podrán adquirir la edición que aquí comento.)

NEFH, XLV (1997), núm. 2, 429-445

Page 2: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

430 ANTONIO ALATORRE NRFH, XLV

Así , pues , l a a p a r i c i ó n de las Poesías completas d e l " ex t raord ina­r i o " p o e t a - " E s és ta , d ice M o r a t a , l a p r i m e r a vez que se ed i tan , j u n ­tas, todas las p o e s í a s de L u i s M a r t í n de l a P l a z a " - es, pa ra m í , u n a c o n t e c i m i e n t o s u m a m e n t e j u b i l o s o . Y s i e n t o que l a m e j o r p r u e b a d e l i n t e r é s c o n que he e x a m i n a d o esta e d i c i ó n , y de l a i m p o r t a n ­c i a que le r e c o n o z c o , son las observaciones cr í t icas que s iguen. E l p r ó l o g o de J o s é L a r a G a r r i d o m e hace saber que e s tá e n prepara­c i ó n " lo que s e r á l a de f in i t iva editio maior". M e hago l a i lu s ión de que a l g u n a de mis observaciones p o d r í a ser t o m a d a e n cuenta , ad maiorem Ludovici Martini gloriam, e n esa editio maior.

Tres son las fuentes p r inc ipa le s de las 142 p o e s í a s que se ed i t an : las Flores de E s p i n o s a ( E ) , su "padre c o m p a ñ e r o " , o sean las Flores de C a l d e r ó n ( C ) , y los tres p r i m e r o s tomos d e l m a n u s c r i t o l l a ­m a d o Cancionero antequerano ( A ) . H a y 29 p o e s í a s e n E , 48 e n C y 129 e n A . Cas i todas las de E y C e s t á n a s imismo e n A 2 . M o r a t a d e c i d i ó t o m a r A c o m o texto-base e n todos los casos, p o r tres razo­nes: 1) e l g r a n n ú m e r o de p o e s í a s que c o n t i e n e ; 2) " e l r i g o r y l a c l a r i d a d d e l copis ta" ; y 3) l a "p robab le s u p e r v i s i ó n " d e l poeta . D e h e c h o , c o m o luego h a r é ver, e l copis ta de A n o es s i empre r i g u ­roso (y, p o r l o d e m á s , e l r i g o r y l a c l a r i d a d n o faltan e n E y e n C ) . E n cuanto a l a "probab le s u p e r v i s i ó n " , hay u n fuerte a r g u m e n t o e n cont ra : los errores de A n u n c a e s t á n correg idos p o r u n a segun­d a m a n o . L a ú n i c a r a z ó n que c u e n t a es l a p r i m e r a ; y yo a ñ a d i r í a esto o t ro : A es bastante posteriora E y a C , de m a n e r a que es lóg i ­co que c o n t e n g a retoques y muestre e l "estado final" de a lgunos p o e m a s 3 . A ñ a d e M o r a t a que E y C " c o m p l e m e n t a n (y apenas rec­ti f ican) las lecturas de A " . P a r a que n o se e n t i e n d a que estas dos

2 Con excepción de cinco que se leen sólo en E (entre ellas, el famoso madri­gal "Iba cogiendo flores...") y de cuatro exclusivas de C . En cambio, las exclusi­vas de A son 61. Es notable el número de poesías que en A se copian dos veces, y hasta tres (núms. 7 y 53), a menudo con variantes.

3 Un caso muy claro es la canción "Vuelvo de nuevo al llanto..." (núm. 105). Varios son aquí los pasajes retocados, en particular los w. 49-64, que dicen en E : "Aquí estoy esperando / que el sol coja sus hebras de oro puro, / y salgo luego, cuando / su negra sombra pone al mundo obscuro, / y aqueste campo riego / con agua de mis ojos, que es de fuego"; Luis Martín debe de haber visto que "su negra sombra" (la sombra ¡del sol!) era un despropósito , y corrigió a fondo: ".. .cuando / la noche vuela por el aire oscuro, / y dan al campo luego / agua mis ojos y mi boca fuego" (A). Otro ejemplo: el v. 55 del núm. 117dice en E "en la muerte tris­tísima, y la fama", verso que, según el esquema de las estancias, debiera ser hep-tasílabo, y corrigió: "en la muerte, y la fama". (Para aligerar la tipografía traduz­co a arábigos los números romanos de las composiciones, y los pongo en cursiva.)

Page 3: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

NRFH, XLV EN TORNO A LUIS MARTÍN DE LA PLAZA 431

fuentes son posteriores , e n vez de "apenas rectifican" s e r í a me jor dec i r q u e hay casos e n que e l copis ta de A se e q u i v o c ó , y que p o r f o r t u n a p u e d e e n m e n d a r s e e l yer ro a base de E o de C . E n real i­d a d , hay n o pocos casos e n que l a e d i c i ó n de M o r a t a es ec léc t ica . E n e l soneto 2, p o r e j emplo , h a desechado l a l e c c i ó n de A , "e l a rqui tec to l abra e n s u e ñ o vano" , y h a p r e f e r i d o l a de C , " labraba e l a rqu i tec to s u e ñ o vano" , c i e r tamente m á s satisfactoria. Este mis­m o sano eclect ic i smo debiera , s e g ú n yo, practicarse e n casos c o m o los que deta l lo a c o n t i n u a c i ó n :

14: Soneto que desarro l l a e l t ó p i c o ' C u a n d o e n t o n o tu n o m ­bre , t o d o se i n m o v i l i z a p a r a e scuchar lo ' : " V e o . . . parar los r í o s . . . , callarlos montes " , etc. Es l o que se lee n o s ó l o e n E , s ino t a m b i é n en l a segunda de las dos versiones de A . L o que dice l a p r i m e r a ver­s ión de A es "correrlos montes " , l e c tura que n o v iene a l caso. M e e x t r a ñ a que M o r a t a l a haya p r e f e r i d o .

22: u n p e ñ a s c o , " fortaleza / que ardientes rayos reparar se atreve". P e ñ a s c o que "se atreve repararrayos", n o p u e d e ser. L a lec­c i ó n b u e n a e s t á e n C : "apararse atreve". ( E l p e ñ a s c o que n o deja pasar los rayos d e l sol se parece a las puertas de l a torre de D á n a e , e n 66, que " n i e g a n paso" a l sol y a l v iento. )

32: " adorado c a b e l l o " es e r r o r evidente de A . E n C se lee dora­do, que es l o que a q u í conv iene : e l cabe l lo r u b i o e s t á e n serie c o n " e l c o l o r r o s a d o " de l a tez.

94: "a l lá suenan acentos in f in i to s / á n g e l e s " es frase que n o se sostiene. L o que se lee e n C es d i á f a n o : " . . .acentos de in f in i tos / á n g e l e s " .

111, estrofa 4: " ¡Ay l i gero c o n t e n t o , / c ó m o . . . / aumentas l a o c a s i ó n , e l s e n t i m i e n t o " . E l texto satisfactorio es e l de C : " a u m e n ­tas l a o c a s i ó n al s en t imiento " . E l c o n t e n t o es tan " l i g e r o " (tan bre­ve y fugaz) que , e n vez de dar dele i te , se convier te e n u n a causa m á s p a r a e l s en t imiento (doloroso) d e l amante .

114, v. 70: " t i emple e n du lce risa alegre e l p e c h o " es verso cojo. P a r a r e m e d i a r l o , M o r a t a i m p r i m e tiemple, c o n u n a d ié re s i s filoló­g i camente insostenible . E l ve rdadero r e m e d i o e s tá a l a m a n o , e n C : Desprec ie e l á n i m o l a a m b i c i ó n de r iquezas , "y temple e n d u l c e r i sa alegre e l p e c h o / e l l l an to amargo" . (Cf. 117, v. 25: " t e m p l a e l r i g o r d e l f r ío" . )

140, v. 12: "que cuanto escribas e n h i s tor i a a jena / p o r t i se d i c e " n o t iene sent ido . U n a vez m á s , l a l e c c i ó n correc ta es l a de C : "que canto escuchas..., / p o r t i se d i c e " 4 .

4 El poema 130 figura en A y en dos impresos de 1615. En su v. 48, la "escon-

Page 4: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

432 ANTONIO ALATORRE NRFH XLV

E n estos siete casos, p i enso yo, d e b i ó hacer M o r a t a l o que h i z o e n 60: l a l e c c i ó n de A es "golpe fuerte / e l arco de aguda si t r a i d o r a flecha", c o n u n i m p o s i b l e verso de 12 s í l abas , mientras que en C se lee "golpe fuerte / c lavó de aguda . . . " , que , a d e m á s de hacer en­d e c a s í l a b o e l verso, nos d a e l verbo de l a o r a c i ó n . M o r a t a , esta vez, i m p r i m e "golpe fuerte / [c lavó] de aguda si t r a i d o r a flecha".

V a l e l a p e n a d e c i r a lgo sobre C , esas Flores que , r eunidas e n 1611 p o r J u a n A n t o n i o C a l d e r ó n , p e r m a n e c i e r o n i n é d i t a s d u r a n ­te casi tres siglos. E l m a n u s c r i t o o r i g i n a l se ha l l aba a fines d e l si­g lo x i x e n l a b i b l i o t e c a d e l D u q u e de G o r , e n G r a n a d a . L o tuvo e n sus m a n o s d o n j u á n Qui ró s de los R í o s , e l c u a l lo d e s c r i b i ó c o n pelos y s e ñ a l e s e l enviar le a d o n M a r c e l i n o M e n é n d e z Pelayo l a c o p i a que de él h i z o sacar. D e esta c o p i a se val ió d o n Franc i s co R o d r í g u e z M a r í n p a r a l a m u y t a r d í a e d i c i ó n p r í n c i p e de Sevi l la , 1896. P r í n c i p e , y a d e m á s ú n i c a . ¿ C ó m o es pos ible que e n este siglo de ac t iv idad e d i t o r i a l s in precedentes , c o n centenares de estudio­sos - e s p a ñ o l e s y n o e s p a ñ o l e s - de l a p o e s í a de los siglos de o r o , nad ie nos haya d a d o u n a e d i c i ó n basada e n e l m a n u s c r i t o que fue d e l D u q u e de G o r ? N o p u e d o creer que ese manusc r i to , r e s e ñ a ­d o tan e n t i e m p o presente hace apenas u n siglo (y u n siglo m á s o m e n o s " c i v i l i z a d o " ) , se haya c o n v e r t i d o e n h u m o . M o r a t a c i ta C p o r l a e d i c i ó n de R o d í g u e z M a r í n , y tengo l a i m p r e s i ó n de que eso es l o que se hace s iempre . N a d i e , a l parecer , h a a c u d i d o s iqu ie ra a l ms. de l a B i b l i o t e c a de M e n é n d e z Pelayo. E l texto que se usa h a pasado p o r dos in termediar io s : q u i e n c o p i ó e l ms. o r i g i n a l y q u i e n c o p i ó l a c o p i a p a r a m a n d a r l a a l a i m p r e n t a . A u n o de los dos, o a los dos, fatalmente se les h a b r á n escapado errores. Yo tengo anota­dos a lgunos . P o r l o que toca a las p o e s í a s de L u i s M a r t í n , he a q u í varios e jemplos :

15: " ¿Oyes , d e l go lpe h o r r e n d o , e l sol h i n c h a d o ? " es u n dispa­rate, pues e l sol n o se "oye" (el responsable de este e r r o r se d e j ó l levar p o r e l sol d e l verso s iguiente) . E n A se lee: " ¿ O y e s d e l go lpe h o r r e n d o e l son h i n c h a d o ? " (o sea e l espantoso f ragor de l a tor­menta ) .

110, v. 5: "y e l c o n t r a r i o de l a n o c h e f r í a " es verso cojo . T i e n e que ser, c o m o e n A , "y e l sol c o n t r a r i o de l a n o c h e f r ía " .

114, w . 92-93: "y cabras y ovejas otras c iento / t i e n d e n e l ver­de p e l o a las dehesas" carece de sent ido . L u i s M a r t í n n o p u d o

dida playa", como dice uno de los impresos (escondida, pero hasta allá llega el res­plandor de la orden carmelita reformada por Santa Teresa), parece mejor que la "extendida playa", como dice A.

Page 5: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

NRFH, XLV EN TORNO A LUIS MARTÍN DE LA PLAZA 433

escr ib i r eso, s ino l o que se lee e n A : "y de cabras y ovejas otras c ien­to / tunden e l verde p e l o a las dehesas" (bon i t a i m a g e n : " t u n d i r e l p e l o verde" , 'pacer l a h i e r b a ' ) .

115, w . 1-2: " H u y e l a nieve h e l a d a / d e l sol , q u e b r a d a l a cerviz a l t o r o " es o t ro e r r o r " c l á s i c o " de copi s ta fat igado. E n A se lee: " H u y e l a nieve h e l a d a / d e l sol que borda l a cerviz a l t o r o " (quebor-da l e í d o c o m o quebrada)^.

122 ( " E l e g í a a l Cr i s to e l V i e r n e s Santo" ) , w . 149-151: "¡Ay, n o p ierdas t u sangre e n e l a rena ! / Y a que yo soy t ierra , n o permitas / sea p laya estér i l y de abrojos l l e n a " . P a r a estos tercetos n o hay m á s fuente que C , p e r o n o cuesta trabajo qui tar le su co jera a l v. 150. L o que e s c r i b i ó L u i s M a r t í n t iene que haber s ido " y y a que yo soy t ierra , n o permi ta s . . . " , e t c é t e r a .

Paso a h o r a a las p o e s í a s que figuran ú n i c a m e n t e e n A , de m a n e r a que l a c o r r e c c i ó n de los yerros q u e d a a cargo d e l " b u e n sent ido" . Y a di je que e n A hay m u c h a s p o e s í a s copiadas dos y a u n tres veces. E n estos casos M o r a t a p rocede e c l é c t i c a m e n t e . E l soneto 7 e s t á só lo e n A , p e r o e n tres lugares dist intos , o sea que hay de d ó n d e esco­ger. E n dos de las versiones e l soneto c o m i e n z a "Esparce c o n f u s i ó n , d i l a ta errores , / ¡ o h n o c h e ! . . . " ; M o r a t a h a escogido e l c o m i e n z o de l a o t ra v e r s i ó n : " D i l a t a c o n f u s i ó n , esparce errores" , y n o hay s ino respetar su d e c i s i ó n . M e de tengo e n a lgunos otros casos:

23: "que si vos n o vení s , s e r á e l r e m e d i o / p a r a acarear m i m a l v e n i r m i m u e r t e " . D e s p u é s de d e c i r que este acarear " t iene p o c o sent ido" , a ñ a d e M o r a t a que " se r í a ca l i g rá f i ca y s e m á n t i c a m e n t e pos ib le acavar \ S i e n d o así - y entonces e l sent ido es perfecto : 'S i vos n o ven í s , e l r e m e d i o p a r a acabar m i m a l s e r á l a m u e r t e ' - , n o m e e x p l i c o p o r q u é p re f i r ió leer acarrear, que n o t iene sent ido .

5 Morata registra tienden, quebrada, etc. entre las "variantes". Tal vez sería mejor poner estos disparates en saco aparte. Verdaderas variantes son "Las puer­tas eran..." (2) ~ "Eran las puertas..."; "Adonde lava..., / allí q u e d ó . . . " (60) ~ "Aquí do lava..., / aquí q u e d ó " (el segundo aquí se le escapó a Morata); "como si de oro y de cristal luciente" (12) ~ "como si de cristal y oro luciente"; "los mor­tales ojos" (4) ~ "los humanos ojos", etc. Tal vez también (aunque esto me pare­ce dudoso) las alternancias esconde/asconde, ahora/agora, etc. Pero en cuanto a "variantes" como victoria /vitaría, obscura/oscura, de este/deste, hielo/yelo, viejo/biejo, yo creo que ni siquiera vale la pena registrarlas (y mucho menos derota/derrota o corrientes/corientes). "Se excluyen con frecuencia las [variantes] estrictamente cali­gráficas u ortográficas", dice Morata en la p. 58. ¿Por qué no excluirlas siempre? -Aveces registra "variantes" que no lo son, pues dicen lo mismo que el texto edi­tado (así 53, v. 14; 60, v. 12; 117, v. 17).

Page 6: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

434 ANTONIO ALATORRE NRFH, XLV

104: Se h a b l a de l a d iosa Astrea , que h u y ó de nues tro c o r r o m ­p i d o m u n d o y se r e f u g i ó e n e l c ie lo . "Mas ¿ q u i é n . . . / re luce a Astrea , de l a t i e r ra ausente? / V o s , d o n F r a n c i s c o M o r a t a "su­p o n e " u n e r r o r d e l copista : reluce en vez de reduce. ¡ P e r o c l a ro ! E l e r r o r salta a l a vista: d o n Franc i sco de A l f a r o , c o r r e g i d o r de A n t e ­quera , es q u i e n 'hace volver ' ( g o n g o r i n a m e n t e , reduce) l a Ju s t i c i a a l a t ierra . Cf . 725, v. 25, d o n d e se le d ice a F e l i p e II: " D e t i p o r q u i e n b a j ó d e l c ie lo As t rea " . N o creo que es té b i e n m a n t e n e r "re­l u c e " e n e l t ex to 6 .

H e a q u í los casos e n que M o r a t a corr ige en el texto, a base de b u e n sent ido , los errores de A :

28: "espl ico e l p e c h o " , c o r r e g i d o e n " [ a ] p l i c o e l p e c h o " . 44: "se a b l a n d a e l agua" es absurdo . E l pescador se d i r ige a u n

escol lo: "Si c o n las olas que repite / te ab l anda e l agua, [así m i l l an­to a b l a n d a r á a N e r e i d a ] " . L a c o r r e c c i ó n de M o r a t a es absoluta­m e n t e necesaria .

113, v. 16: "y e l lo s . . . e l f r eno tascas", c o r r e g i d o e n tascan. 123, v. 13: " O h vos l o que p a s á i s " , c o r r e g i d o e n "/os que p a s á i s " . 125, v. 116: " c o n i n f a m i a nues t ra de o t o m a n a gente " (12 síla­

bas), b i e n c o r r e g i d o : " c o n nues t ra i n f a m i a de o t o m a n a gente" . 128, v. 11: " h u r t ó a l v i en to " , c o r r e g i d o e n " h u r t ó [e] l v i e n t o " 7 ;

y v. 45, "remeras ambas" , c o r r e g i d o e n "remoras ambas". E n 128, w . 60-62, e l texto que i m p r i m e M o r a t a d ice :

Vuestras provincias, no, de gente extraña teman ya inundación, y las ciudades, [que] fiera arruina y furiosa enciende.

E l e r r o r es obvio , p e r o l a c o r r e c c i ó n n o parece satisfactoria: l a adi­c i ó n d e l p r o n o m b r e re lat ivo ("[que]") deja e n e l aire, s in verbo , l a c l á u s u l a "y las c iudades . . . " . Quizá sea m e j o r s u p o n e r que e l copis ta i n t e r p r e t ó u n " q las c iudades " c o m o "y las c iudades" . As í , l a lec tura que p r o p o n g o es " . . . i n u n d a c i ó n [que] las c iudades / fie­r a a r r u i n a y fur iosa e n c i e n d e " .

6 Es caso parecido al de 142 (véase infra, p. 438). Con referencia a San Ig­nacio y San Francisco Javier, se lee en el v. 43 que "sus almas a la Iglesia fueron almas". Morata cree probable que el segundo almas sea adjetivo ('vivificantes'), y "menos probable" que sea un error por armas. A mí, en cambio, me parece evidente que son armas lo que viene al caso. Véase el contexto: las almas de los dos santos fueron armas para la Iglesia, muros para los fieles, palmas para los combatientes. (La C o m p a ñ í a de J e s ú s es una milicia: cf. el soneto 81).

7 Lo corregido, aquí y en 28, va impreso entre corchetes. Tal vez debiera hacerse lo mismo en los demás casos: "[t]e ablanda", "tasca[n]", etcétera.

Page 7: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

NRFH, XLV EN TORNO A LUIS MARTÍN DE LA PLAZA 435

M o r a t a somete a cr í t ica m u y estrecha las cor recc iones hechas p o r D á m a s o A l o n s o y Rafae l Ferreres e n su e d i c i ó n p a r c i a l d e l Cancionero antequerano (1950). H e a q u í los casos m á s notables :

88, v. 7: L a p r i m e r a de dos versiones d ice cielo ( r e p i t i e n d o en r i m a e l cielo d e l v. 2) y l a s egunda d ice ielo. M o r a t a rechaza l a c o r r e c c i ó n suelo de A lónso-Fer r eres, y c o n r a z ó n : "flores que j a m á s v io e l hielo" es l e c t u r a satisfactoria.

119, v. 81 : "su torpe v ic io m i r a " . M o r a t a rechaza , t a m b i é n c o n r a z ó n , l a e n m i e n d a " torpe vino".

126, v. 27: " u n m i l , u n q u e n t o " (o sea un cuento, ' u n m i l l ó n ' ) . L a e n m i e n d a de Alonso-Ferreres , " u n ciento", e ra ev identemente desacertada.

127, v. 34: "golpes le t i ra y su f i r m e z a aprueba" . A q u í l a correc­c i ó n de Alonso-Ferreres , "y su f i r m e z a prueba" ( 'pone a p r u e b a ' ) , parece b u e n a - e n seguida se lee "probó tu for ta leza" - , p e r o M o r a ­ta n o l a acepta.

128, v. 55: E l poe ta le p i d e al O c é a n o que c o n d u z c a "a los cu l ­tos seres [San Ignac io y San Franc i sco J av ie r ] , / de eternas lau­reolas / c o m e d i d o s . . . " . Se e n t i e n d e p o r q u é A l o n s o y Ferreres c o r r i g i e r o n : " . . .de eternas laureolas / ceñidos, y los trate reveren­te / e l t i e m p o " ; p e r o M o r a t a , s in t i endo "bastante aventurada" esta e n m i e n d a , l a r echaza y m a n t i e n e comedidos, que n o es fácil de jus­tif icar. M i con je tura es que comedidos es m a l a l ec tura p o r impedidos, o t r a pa l abra g o n g o r i n a (cf. Soledad I, v. 284) : los santos van 'ceñi­dos ' , ' rodeados ' de aureolas .

134, v. 94: "pardas nubes" ; l a ed . de Alonso-Ferreres corr ige "pardos n u b l o s " c o n toda l a r a z ó n d e l m u n d o , pues só lo c o n nublos se m a n t i e n e l a a sonancia ú-o d e l r o m a n c e . M o r a t a se r i n d e a l a evi­d e n c i a e i m p r i m e "pardos nub lo s " . (Ta l vez s e r í a m e j o r "pard[o]s nub[ lo ] s " . )

H a y c u a n d o m e n o s dos casos e n que, p o r falta de a n o t a c i ó n en e l aparato cr í t ico , q u e d a l a d u d a de si se trata de malas lecturas de l copi s ta de A o de erratas m o d e r n a s de i m p r e n t a 8 :

8 Porque las hay: 49"a sepulto" ('7asepulto"); 113, v. 12 "e donde" ("adon­de"); 129, v. 28 "e zafiros" ("^zafiros"); 141, v. 48 "e que están" ( " ¿^que están") ; 58mno (mano); 65 tiste (triste); Ü I , v. 2 contemle (contemple); 14, var. del v. 13 ierno (ivierno); 118, epígrafe, incuitable (inevitable); 119, v. 7 "mas bajo" ("más bajo"); 125,v. 178 "mas bien" ("más bien"); 129, v. 49 "a Dios..., cuya es la gloria" ("cuya es"). Por lo general, Morata señala gráficamente las diéresis (cruel, etc.): así gloriosa en 130, v. 27, pero falta el signo en imperioso y en crió (w. 10 y 12 de esa misma canción) , como falta en 127, patriarca (v. 4) y Josué (v. 82), y también en Sión (121, v. 30, en contraste con el Sion monosí labo del v. 14). Hay versos en que

Page 8: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

436 ANTONIO ALATORRE NRFH, X L V

113, v. 4: "[Salve, o h R o m a ] , cuya f rente . . . / reluces j u s t a m e n ­te". Es c la ro que hay que correg i r : reluce.

133, v. 141: n o intentas, s ino intentáis, pues e l poe ta le e s t á h a b l a n d o de vos a l a m u j e r flaca.

C o m o sucede c o n tantos poetas, hay e n e l caso de L u i s M a r t í n cier­tos p r o b l e m a s de p a t e r n i d a d . H e a q u í l o que o c u r r e e n cuatro de los sonetos:

I. " C u a n d o a su d u l c e o l v i d o m e c o n v i d a . . . " , a t r i b u i d o a L u i s M a r t í n e n E y e n A , p e r o a B a r t o l o m é L e o n a r d o de A r g e n s o l a e n u n ms. de l a B . N . M . y c o m o tal p u b l i c a d o e n 1889 p o r L a Vinaza, y e n 1950 (en u n a s e c c i ó n de "poemas a u t é n t i c o s n o i n c l u i d o s e n las Rimas") p o r J o s é M a n u e l B l e c u a . Se e x t r a ñ a M o r a t a de que Ble-c u a haya c o m e t i d o semejante desl iz , p e r o ese ms. de l a B . N . M . (e l 4141) es m u y serio. N o e s t á e x c l u i d a l a p o s i b i l i d a d de que l a atri­b u c i ó n de E y A s e a l a falsa. O sea que sobre este soneto queda , p o r ahora , u n a s o m b r a de d u d a 9 .

3. ' V e n , que ya es h o r a , v e n , a m i g a m í a . . . " , a t r i b u i d o e n E a " P e d r o L u i s M a r t í n " , seguramente errata, p e r o n o p o d e m o s saber si p o r " L u i s M a r t í n " o p o r " P e d r o M a r t í n " , ya que , c o m o d ice M o ­rata e n l a p . 21, P e d r o , " h e r m a n o (mejor que p r i m o h e r m a n o ) de L u i s " , era " t a m b i é n poeta" . Y c f . infra, final de l a n o t a 10.

II. " P o r monte s canos e n e l yerto i n v i e r n o . . . " , a t r i b u i d o e n E a " L u i s M a n u e l de F i g u e r o a " . N o sé p o r q u é dec l a ra M o r a t a que esta a t r i b u c i ó n t iene "escaso f u n d a m e n t o " . P o d r í a conjeturarse que " L u i s M a n u e l " es e r r o r p o r " L u i s M a r t í n " , p e r o e l lo n o e x p l i -

yo añadir ía comas, por ejemplo en 5 (después de lumbre), en 24 (después de vue­lo) , en 77 (después de Subid) y en 135, v. 4 (después de defendéis). En cambio, creo que estorban las comas en 22 ("del campo verde / las hierbas"), en 125, v. 281 ("si llevas / premio") y en otros lugares. Si se quitan en 105 las tres comas de los w. 4 y 5, la frase gana en claridad. En 77imprime el editor: "Subid mi bien, subid, ¡oh Virgen bella! / más que el j azmín y... la rosa"; pero el signo de admiración en bella estorba la lectura (se entiende "Subid más que el j azmín y la rosa"). Obvia­mente hay que leer " ¡oh Virgen, bella / más que el j a zmín . . . " , etcétera.

9 Si se probara que es falsa la atribución a Bartolomé Leonardo, ésta queda­ría de todos modos como testimonio de admiración por tan hermosa poesía. En su nota menciona Morata el soneto "Del sueño en las profundas fantasías . . . " (E, núm. 74), de autor incierto (¿Antonio Ortiz Melgarejo?). Hubiera podido decir, para reforzar la atribución de "Cuando a su dulce olvido..." a Luis Martín, que éste es muy aficionado al "soneto de sueño erótico", mencionando los sonetos 2, 3, 6, 8 y 16. Lo malo es que en los últimos decenios del siglo xvi y en los prime­ros del xvii ese tipo de soneto fue cultivado por muchos otros poetas.

Page 9: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

NEFH, XLV EN TORNO A LUIS MARTÍN DE LA PLAZA 437

c a r i a e l "F igueroa " . O t r a cosa es que n o se sepa n a d a de L u i s M a n u e l de F i g u e r o a .

36. " A h o r a que e n tu rostro e l suyo a tento . , . " , a t r i b u i d o e n E a "e l M a r q u é s d e l A u l a " . E s t á e n l a m i s m a s i t u a c i ó n que e l soneto anter ior ; y t a m b i é n a q u í d ice M o r a t a que l a a t r i b u c i ó n t iene "esca­so f u n d a m e n t o " .

P o r o t ra parte , a l final d e l v o l u m e n ed i ta M o r a t a seis " P o e s í a s de a t r i b u c i ó n dudosa " , entre las cuales hay otros cuatro sonetos ( n ú m s . 137-140): "Estas p u r p ú r e a s rosas que a l A u r o r a . . . " y "Bro­t a n d o l lamas de o r o estos b l a n d o n e s . . . " , a t r ibu idos a P e d r o Esp i ­nosa , e l p r i m e r o e n E , e l s egundo e n C , y e n A a L u i s M a r t í n ; " T i e n e n los Garamantes u n a fuente . . . " , de " e l M a r q u é s de T a r i f a " s e g ú n E , de L u i s M a r t í n s e g ú n A ; y " D o n d e j a m á s e l sol sus rayos t i r a . . . " , d e l l i c e n c i a d o J u a n de A g u i l a r s e g ú n E , de L u i s M a r t í n s e g ú n A . E n v e r d a d , n o se ve m u y b i e n l a d i f e r e n c i a entre estos sonetos y los de l a l ista anter ior . L o s o c h o son de a t r i b u c i ó n más o menos dudosa.

Las otras dos c o m p o s i c i o n e s "de a t r i b u c i ó n d u d o s a " m e r e c e n c o n s i d e r a c i ó n aparte:

141. " E l t r i u n f o es é s te y é s to s los cantares . . . " , c a n c i ó n a Santa U r s u l a y las O n c e M i l V í r g e n e s , sus c o m p a ñ e r a s de m a r t i r i o . L o s seis p r i m e r o s versos y varios pasajes d e l resto son c o p i a l i t e ra l de l a c a n c i ó n " A San A c a c i o " de P e d r o de J e s ú s (o sea P e d r o Esp ino­sa), que figura e n C , n ú m . 167. E s p i n o s a h a b í a ce lebrado n o s ó l o a San A c a c i o , s ino t a m b i é n a los D i e z M i l So ldados que , convert i ­dos p o r él a l a fe cr i s t iana , su f r i e ron e l m a r t i r i o c o n él . L o que hace L u i s M a r t í n es aprovechar todo a q u e l l o que se ap l i ca p o r pare jo a los dos m u l t i t u d i n a r i o s mar t i r io s , i g u a l m e n t e g lor iosos ( c o n cambios c o m o "Fuertes varones a q u i e n Cr i s to toca . . . " : 'Vír­genes puras a q u i e n C r i s t o toca . . . " , etc.) , y a c u d i r a su p r o p i a cris­t i ana M u s a p a r a l o m u c h o que a t a ñ e e s p e c í f i c a m e n t e a las O n c e M i l . C r e o que esta e x p l i c a c i ó n es necesar ia pa ra e n t e n d e r e l "chis­te". L o que d ice M o r a t a es que "Lu i s Mar t ín me jora los resultados": ergo, e s t á a d m i t i e n d o que l a c a n c i ó n a las O n c e M i l V í r g e n e s no es de " a t r i b u c i ó n d u d o s a " (cf. t a m b i é n p. 29, n o t a 4) . Es, d i r í a yo , u n no tab le y o r i g i n a l tour de forcé10.

1 0 En los w. 77-79: "De las bárbaras flechas negra lluvia / rompió en los aires once mil caminos / y vidas once milhurtó a los años", imita Luis Martín el ingenioso soneto "A San Acacio" de Cristóbal de Villarroel (E, núm. 241): "De un golpe dio el Amor diez mil heridas, / de un solo arnés a rmó diez mil soldados...". -Es curio­so el caso del soneto 102, estudiado por OTTOJÓRDERen ZRPh, 70 (1954), 98-103. Luis Martín lo escribió para festejar la visita de Lope de Vega a Antequera: "Her-

Page 10: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

438 ANTONIO ALATORRE NRFH, XLV

142. " A dar glor iosos , e n trofeos iguales . . . " , c a n c i ó n a San Ignac io y San Franc i sco Jav ier que n o f i gura en n i n g u n a de las fuentes p r inc ipa le s E , C y A (o sea que e s t á e n l a m i s m a s i t u a c i ó n que las n o dudosas p o e s í a s 86, 103y 135). E n esa ú n i c a fuente - u n i m p r e s o sevi l lano de 1 6 2 3 - l a c a n c i ó n se atr ibuye a " e l l i c e n c i a d o L u i s M a r t í n e z " . S i M o r a t a l a i m p r i m e c o m o d u d o s a es " p o r esa r a z ó n y p o r su escasa c a l i d a d " . P e r o e l e r r o r " M a r t í n e z " p o r " M a r ­t í n " es m u y exp l i cab le y m u y b a l a d í , y l a "escasa c a l i d a d " , n o infre­cuente e n este g é n e r o tan r e t ó r i c o , t a m p o c o es r a z ó n . N o p u e d e haber d u d a de que es u n a p o e s í a a u t é n t i c a .

L o s p á r r a f o s de l p r ó l o g o (pp. 41-44) que se o c u p a n de las tra­d u c c i o n e s de H o r a c i o o f recen u n a suc inta c o m p a r a c i ó n entre L u i s M a r t í n y su "casi c o n t e m p o r á n e o " Franc i sco de M e d r a n o . Las versiones de é s te se c i ñ e n p o r lo genera l a l texto de H o r a c i o y s o n m u y latinizantes. Las de L u i s M a r t í n , en c a m b i o , son s iempre para­frás t icas y h a b l a n e n l a l e n g u a p o é t i c a e s p a ñ o l a ( ¿o andaluza? ¿ o antequerana?) de los t i empos que c o r r í a n . Y o creo que , e n vez de (o a d e m á s de) c o m p a r a r a L u i s M a r t í n c o n M e d r a n o , h a b r í a q u e s i tuar lo e n su m e d i o , o sea e n e l " c í r c u l o " de P e d r o Esp inosa , e n c o m p a ñ í a de los otros o c h o traductores de H o r a c i o . Esp inosa esta­b a m u y u f a n o de estos e x p e r i m e n t o s q u e sus c o n t e m p o r á n e o s estaban h a c i e n d o y que él o f r e c í a al lector para su deleite. P o r algo e n l a p o r t a d a m i s m a de las Flores a n u n c i a : " V a n escritas diez y seis Odas de H o r a c i o , traduzidas p o r diferentes y graves autores, a d m i ­r a b l e m e n t e " (y e n r e a l i d a d n o son 16, s ino 18), y vuelve a l a carga al final d e l p r ó l o g o : "De passo adver t id que las Odas de H o r a c i o son tan felices, que se aventajan a sí mismas e n su l e n g u a l a t ina " . Esta p o n d e r a c i ó n t e n í a que exasperar, forzosamente , a l j o v e n e intrans igente M e n é n d e z Pelayo (Horacio en España, 1877): " N a d a m á s absurdo que este e log io ap l i cado a t raducc iones tan i n c o r r e c -

mosas ninfas, que en alegre coro / holláis a Guadalhorce las espaldas, / [escu­chad] del extranjero cisne el dulce canto...", etc. Pero Lope, como dice el epí­grafe de 101, "ingratamente lo puso en su libro del Peregrino [1604] con nombre de otro autor". En represalia, Luis Martín reelaboró el soneto, quitó a Lope y puso en su lugar a Juan Antonio Calderón: "Hermosas ninfas que « /a legre coro / de vuestros pies de nieve ofrece espaldas / el Betis..., [escuchad] de vuestro nuevo cis­ne el dulce canto...", etc. No otra cosa hizo Luis Martín al convertir la canción de Espinosa "A San Acacio" en la suya a Santa Úrsula. Se trata de dos sonetos dis­tintos. No hubiera estado mal imprimirlos por separado (naturalmente, con la advertencia de que el segundo figura en los preliminares de C a nombre de "Pedro Martín de la Plaza").

Page 11: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

NRFH, XLV EN TORNO A LUIS MARTÍN DE LA PLAZA 439

tas, para f rá s t i ca s y, d i g á m o s l o así , l i b é r r i m a s , tan palabreras y poco horacianas" . Es cur ioso , s in embargo , ver l a p u g n a que e n e l espíri­tu de d o n M a r c e l i n o se trababa entre su h o r a c i a n i s m o n e o c l á s i c o y su gusto p o r l a b u e n a p o e s í a . D i c e : "as í c o m o n o hay n i n g u n a [ t r a d u c c i ó n ] perfecta , t a m p o c o hay u n a sola que n o demuestre m a n o de poeta" . Es c la ro que esta mano de poeta era l o que m á s c o n t a b a p a r a P e d r o Esp inosa , tan b u e n aprec iador , e n sus t iem­pos, c o m o M e n é n d e z Pelayo e n los suyos 1 1 . P o d e m o s estar seguros de que , ante versos c o m o los de l a t r a d u c c i ó n d e l Diffugere nives p o r L u i s M a r t í n :

Pasó el helado y perezoso invierno, y ya la primavera con su bordada alfombra el campo cubre, y en el p impol lo tierno vuelve a nacer la verde cabellera que fue mesada del rigor de octubre,

l o p r i m e r o que v e í a M e n é n d e z Pelayo era que H o r a c i o n o dice "perezoso" , n i " b o r d a d a a l f o m b r a " , n i " p i m p o l l o t i e rno" , n i que la cabe l le ra de los á r b o l e s "fue mesada d e l r i g o r de octubre" . P a r a él, e r a é s t a u n a t r a d u c c i ó n palabrera, despect ivo s i n ó n i m o de "para­f rá s t i ca " . P e r o es c laro que n i E s p i n o s a n i L u i s M a r t í n s e n t í a n que t r a d u c c i ó n p a r a f r á s t i c a fuera s i n ó n i m o de mala. E r a una manera de t r aduc i r . E n t r e e l h o r a c i a n i s m o " c l á s i c o " de fray L u i s de L e ó n y e l h o r a c i a n i s m o " n e o c l á s i c o " de M o r a t í n , Mi lá , P o m b o , Burgos , etc., h u b o u n h o r a c i a n i s m o "ba r roco " , tan val ioso, a su m a n e r a , c o m o c u a l q u i e r o t ro . P e r o d o n M a r c e l i n o n u n c a a b a n d o n ó su h o s t i l i d a d a l o b a r r o c o . P o r eso su j u i c i o sobre los traductores de las Flores es tan a n a c r ó n i c o .

A d e m á s de las c i n c o t raducc iones de H o r a c i o (dos e n E , dos e n C y u n a s ó l o e n A ) , L u i s M a r t í n e s c r ib ió otros poemas que

1 1 MARCELINO MENÉNDEZ PELAYO, Bibliografía hispano-latina clásica, Madrid, 1950-1953, t. 6, pp. 92-93, dice que la traducción de Extremum Tanain es "por Luis Mar­tín o Martínez de la Plaza", y la de Diffugere nives por "Luis Martínez de la Plaza", y aquí pone una nota: "El Martínez parece errata de la edición de Espinosa". Pero no hay tal. Lo que se lee en "la edición de Espinosa", o sea en las Flores, es que la traducción de Extremum Tanain es de "Luis Martín", y la de Diffugere nives es de "el mismo". Se tiene la impresión de que don Marcelino dedicó muy poca aten­ción a este episodio de la historia de Horacio en España. Hay que añadir que en las Odas de Q Horacio Flaco traducidas por más de treinta "ingenios españoles" (predominantemente por Javier de Burgos) y coleccionadas por Menéndez Pela­yo, Maucci, Barcelona, 1908, se incluyen varias de las que aparecen en las Flores de Espinosa, entre ellas dos de Luis Martín: Extremum Tanain y Diffugere nives.

Page 12: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

440 ANTONIO ALATORRE NRFH, XLV

d e m u e s t r a n su a d m i r a c i ó n p o r él: as í , c o m o s e ñ a l a M o r a t a , e l soneto 48, i n s p i r a d o e n e l Extremum Tanain y e n e l Parcius iunc-tas12; e l 66, cuyo p u n t o de p a r t i d a es l a o d a Inclusam Danaen13, y la c a n c i ó n 115, e l a b o r a c i ó n d e l Diffugere nives c o n e lementos d e l Solvitur acris. Parece h a b é r s e l e escapado a M o r a t a l a c a n c i ó n 125, que c o m i e n z a c o n u n a r e m i n i s c e n c i a d e l Quem virum aut heroa ( " D i m e , M u s a , de q u é v a r ó n famoso / cantaremos . . . " ) y t e r m i n a c o n u n r e c u e r d o d e l Diffugere nives14, ev identemente l a o d a pre­d i lec ta de L u i s M a r t í n .

L a t r aducc iones de A r i o s t o , de T o r q u a t o Tasso y de otros ita­l ianos sue len ser tan " p a r a f r á s t i c a s " c o m o las de H o r a c i o , n o por ­que tengan m a y o r e x t e n s i ó n que e l o r i g i n a l -pues to que se trata de sonetos- , s ino p o r q u e t a m b i é n e n ellas se sacrifica l a l i t e ra l idad e n aras de l a p o e s í a , d e l b u e n s o n i d o ; lo que c u e n t a es t a m b i é n l a " m a n o de p o e t a " 1 5 . E l " c o n c e p t o " de t r a d u c c i ó n que t iene L u i s M a r t í n n o di f iere m u c h o d e l de G ó n g o r a , n i n g u n a de cuyas ver­siones (de A r i o s t o , de Tasso y de otros i tal ianos) se c i ñ e a l o r i g i ­n a l 1 6 . O t r a cosa son las siete t raducc iones de sonetos de C a m ó e s , e n las cuales, n a t u r a l m e n t e , e ra pos ib le u n a m a y o r l i t e ra l idad .

Las t raducc iones son homena je s de a d m i r a c i ó n a los poetas t raducidos , l o m i s m o que las remini scenc ia s . As í h o m e n a j e a L u i s M a r t í n a dos poetas e s p a ñ o l e s que a c o m i e n z o s d e l siglo xv i i e r a n ya "ant iguos" : J o r g e M a n r i q u e y Garc i l a so . E l c o m i e n z o de l a can­c i ó n 111 ("Ya es t i e m p o que despierte / d e l s u e ñ o y que c o n t e m ­ple e l a l m a m í a / c ó m o se pasa. . . " , etc.) es rifacimento d e l de las inmor ta l e s Coplas. ( M o r a t a n o s e ñ a l a esta r e m i n i s c e n c i a , tal vez p o r obvia.) L o s recuerdos de Garc i l a so son m á s frecuentes . P o r

1 2 ARTURO MARASSO, "Luis Martín de la Plaza", Humanidades, La Plata, 1 (1921), p. 273, percibía en este "acorde" horaciano otra nota: la oda Audivere, hice.

1 3 Caso parecido al del soneto 40, cuyo punto de partida es el Vivamus, mea Lesbia de Catulo. (Luis Martín es uno de los poquísimos españoles del siglo de oro que tuvieron oídos para Catulo.)

1 4 La traducción dice (núm. 117, w. 52 ss.): "Del heredero que tu muerte lla­ma, / cuanto pudieres, quita; / siembra en la vida, cogerás el fruto / en la muer­te; y la Fama...", etc. Cf. la canción 125, w. 307 ss.: ' T ú al heredero, que tu muerte llama / y en ruegos su presteza solicita, / cuanto pudieres quita, / y censo eterno te dará la Fama...".

1 5 En nota al soneto 9, "En rota nave, sin timón ni antena...", dice Morata (sin comentario) que, según Lara Garrido, aquí Luis Martín "sigue de cerca" el "Passa la nave mia colma d'oblio..." de Petrarca. En realidad, salvo elementos que son lugar común (nave, borrasca, puerto), los dos sonetos son muy distintos.

1 6 Cf. A . ALATORRE, "Fama española de un soneto de Sannazaro", NRFH, 36 (1988), sobre todo pp. 966-972.

Page 13: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

NJRFH, XLV EN TORNO A LUIS MARTÍN DE LA PLAZA 441

e j emplo e n 13: " H o y , muer te , p o r q u e yo esperaba e l fruto, / de u n á r b o l t i e rno cortas los despojos . . . " (cf. soneto X X V ) ; e n 21: " . . .eje­cutad , s e ñ o r a , / vuestra c r u e l d a d e n e l que veis r e n d i d o " (cf, sone­to I I ) ; y e n 121, v. 20: "dulces y alegres c u a n d o D i o s q u e r í a " (cf. soneto X ) .

L u i s M a r t í n r i n d e h o m e n a j e t a m b i é n a poetas n a d a "ant iguos" s ino , p o r e l c o n t r a r i o , m o d e r n í s i m o s : c o m p a ñ e r o s de o f i c io . Sal­ta a l a vista su a f i n i d a d c o n P e d r o E s p i n o s a 1 7 . P e r o e l c o n t e m p o ­r á n e o m á s a d m i r a d o es s in d u d a G ó n g o r a . H a b r í a que desarrol lar l o que sobre esto d ice M o r a t a e n las p p . 28-31 de l a i n t r o d u c c i ó n y en sus notas a los n ú m s . 44, 51, 80, 83, 86, 96, 124 y 128. S ó l o a p r o p ó s i t o de 80 s e ñ a l a M o r a t a (nota respectiva, y p p . 28-29) e l m o d e l o prec i so , que es e l soneto 248 de G ó n g o r a (ed. M i l l é ) . E n los d e m á s casos se l i m i t a a dec i r : "c laramente se perc ibe la in f luen­c i a . . . " , " soneto h o n d a y d e l i c a d a m e n t e g o n g o r i n o " , "soneto de a r r a n q u e g o n g o r i n o " , etc. P e r o v a l d r í a l a p e n a h i l a r m á s de lgado . ( Y t ranscr ibo los apuntes que fu i h a c i e n d o durante m i lectura.) V o c a b u l a r i o g o n g o r i n o : perdonar a (69), "troncarñores" (88), redu-cir'hacer volver ' (104), etc. Frases gongor inas : " en p e ñ a s no, e n m i ros t ro sí s e ñ a l e s " (45), " lo sella u n m á r m o l , u n a t u m b a e n c i e r r a " (124, v. 56) , etc. H i p é r b a t o n : " l a c o n f u s i ó n p e n e t r a d e l des ier to" (78), "de cuantas le t r i b u t a n claras fuentes / b e l l í s i m o o s t e n t ó de ninfas c o r o " (128, w . 5-6), etc. Acusat ivo gr iego : " u n e n e b r o , cres­p o l a m a r a ñ a " (78). E m p l e o de que su e n vez de cuyo: " e l R e n o , / que sauces y e s p a d a ñ a s son su r o p a " (141, v. 1 7 ) 1 8 . Versos enteros: "ayer n a c i ó para m o r i r m a ñ a n a " (97: cf. G ó n g o r a , soneto X C I V ) , " e l p a d r e de las ondas O c é a n o " (128, v. 49; i g u a l e n l a Soledad 1, v. 405) . Caso m u y especial es e l d e l r o m a n c e 134, "Apar te , l a m i s e ñ o r a , / de las orejas los tufos . . . " , u n a de las pocas compos ic iones h u m o r í s t i c a s de L u i s M a r t í n , que t o m a l a ma te r i a d e l r o m a n c i l l o " N o b l e d e s e n g a ñ o . . . " , y l a f o r m a d e l r o m a n c e " L a c i u d a d de Ba­b i l o n i a . . . " : g r a n parte de las asonancias e n ú-o p r o c e d e n de G ó n ­gora : tufos, testuzo, trabuco, pantuflo, chuzo, nublo, grullo, e t c é t e r a 1 9 .

1 7 Desde el punto de vista métrico, el único poema anómalo de Luis Martín es el rotulado "Psalmo", núm. 120 ("Venid, oh castas v írgenes . . . " ) , especie de sil­va (o proto-silva) de 6 3 versos, 3 0 de ellos sueltos (y esdrújulos 8 de los 3 0 ) . Es imi­tación estructural de una "proto-silva" de Espinosa. Cf. A . ALATORRE, "Quevedo: de la silva al ovillejo', HEA, pp. 2 0 - 2 2 .

1 8 Cf. A . ALATORRE, "Notas sobre las Soledades", NRFH, 4 4 ( 1 9 9 6 ) , p. 7 5 (per­donar a y acusativo griego) y pp. 8 9 - 9 0 (que su 'cuyo').

1 9 En nota al v. 8 2 , "librado un pie como grullo", señala Morata una remi­niscencia concreta: "librada en un pie toda sobre él pende" (Polifemo, v. 2 5 8 ) ,

Page 14: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

442 ANTONIO ALATORRE NRFH, XLV

T o d o s los e jemplos d e l p á r r a f o an te r io r p r o c e d e n de A (Can­cionero antequeranó): n i n g u n a de las respectivas p o e s í a s e s t á en las Flores de Esp inosa (E ) , impresas e n 1605, n i e n las de C a l d e r ó n ( C ) , recop i l adas e n 1611. Es l ó g i c o s u p o n e r que esas p o e s í a s de A son poster iores . ¿ Q u i e r e esto d e c i r que L u i s M a r t í n p e r c i b i ó e l encan­to de G ó n g o r a e n é p o c a t a rd ía ? As í l o d a a e n t e n d e r M o r a t a . E n l a p. 28 d ice : " L a a p a r i c i ó n de los grandes poemas g o n g o r i n o s . . . i n ­fluye p r o f u n d a m e n t e e n L u i s M a r t í n " , o sea que su g o n g o r i s m o se­r í a pos ter ior a 1613. Y e n e l n ú m . 80 c o m e n t a que este soneto, de 1622, e s tá escrito "yabajo e l i m p e r i o estét ico de G ó n g o r a " . C r e o que e l a s u n t o m e r e c e ser vis to m á s de c e r c a . Ya e n 1611 , antes d e que G ó n g o r a comenzara , casi subrept ic iamente , a d i s t r ibu i r copias d e l Polifemo y las Soledades entre contados amigos , L u i s M a r t í n es­taba g o n g o r i z a n d o : i m i t a b a ya e l vocabu la r io , e l r i t m o , l a mus ica­l i d a d , l a sintaxis de G ó n g o r a (el G ó n g o r a de entonces , p o r su­puesto ; e l a n t e r i o r al e s c á n d a l o ; e l a ú n n o i m i t a d o ; e l G ó n g o r a c o m p a ñ e r o de o f i c io ) . E jemplos : 10, " S u b i e n d o e n la m i t a d d e l cie­lo a rd í a , / usando de su of ic io generoso, / e l s o l . . . " ( G ó n g o r a , n ú m . 221: "Raya, d o r a d o s o l . . . , / y usando a l esparcir tu nueva l u m b r e / tu generoso oficioy rea l c o s t u m b r e . . . " ) ; 35, "mas luego que d e l s o l . . . " ( G ó n g o r a , n ú m . 219: "mas luego que c i ñ ó . . . " ) ; 55, "Rey de esotros metales , o r o p u r o . . . " ( G ó n g o r a , n ú m . 226: "Rey de los otros, r í o caudaloso . . . " ) ; 93, " é m u l o a l rayo que me jor se atreve / al á rbo l m á s h e r m o s o y l evantado . . . " ; y 94, " la c o r o n a / que e l t i e m p o n o c o m ­bate su firmeza" (que su=cuyo). Y s i nos r e m o n t a m o s a 1603, a ñ o e n que q u e d a r o n reunidas las Flores de Esp inosa , ha l lamos lo m i s m o : 5, "Segundo h o n o r de l c ie lo c r i s t a l ino . . . " , e l soneto t o d o 2 0 , y c o n ­cre tamente e l v. 8, "y v á l g a m e tu l u m b r e , p e r e g r i n o " ( G ó n g o r a ,

pero no se acuerda de "pendiente en un pie a lo grullo" ("La ciudad de Babilo­nia", v. 398). En la nota inicial dice: "Este eficacísimo romance... en nada des­merece al lado de los tratamientos análogos de Góngora o Quevedo". Yo no veo en él nada específicamente quevedesco. Donde sí está muy presente Queve­do es en los poemas 133y 136 (los únicos que Luis Martín hizo en quintillas).

2 0 Es un soneto "optativo"; el poeta le pide un favor a la Luna y le desea, a cambio de él, lo mejor posible: " [ ¡Oh Luna, alumbra mi camino!]: así en el mar te mires siempre llena...", etc. Cf. Góngora , núm. 229: " ¡Fragoso monte, [escon­de esos nombres grabados en los troncos!]: así cubra de hoy más cielo sereno..."; y núm. 242: " [ ¡Oh álamos, llorad mi atrevimiento!]: así del sol estivo el rayo ardiente...", etc. Véase también el 18 de Luis Martín: " ¡Oh . . . h ú m e d o Noto, [conduce a puerto esa nave!]: así nunca j a m á s el cierzo airado..."; y el 102: "¡Her­mosas ninfas, [escuchad al cisne que ha llegado!]: así miréis con inmortal deco­ro...", etc. El 32 y el 69 son asimismo sonetos "optativos".

Page 15: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

NKFH, XLV EN TORNO A LUIS MARTÍN DE LA PLAZA 443

n ú m . 256: "y a m p á r e m e tu sombra, peregrino"); 32, " R e i n a de esotras flores, fresca rosa . . . " ; y 34, " ¡ O h n o b l e s u s p e n s i ó n de m i t o r m e n ­t o . . . ! " ( G ó n g o r a , n ú m . 240: "g lor iosa suspensión de mi tormento"). Ya e n 1603 g o n g o r i z a b a L u i s M a r t í n .

" L u i s M a r t í n - d i c e M o r a t a , p . 3 1 - , a u n q u e tome a m e n u d o [a G ó n g o r a ] c o m o referencia [sic], no es un poeta gongorino". C l a r o que n o l o es e n e l m i s m o sent ido e n que lo son, p o r e j emplo , Soto de Rojas y V i l l a m e d i a n a . P e r o los pasajes que he c i tado nos lo mues­t r an c o m o e l primer s egu idor que tuvo G ó n g o r a 2 1 . S i a l g ú n d í a se r e ú n e u n a Antología poética en honor de Góngora m á s e smerada que l a que e n 1927 p u b l i c ó G e r a r d o D i e g o , e l p r i m e r lugar , e n o r d e n c r o n o l ó g i c o , t e n d r á que corresponder le a L u i s Mar t ín de la P l a z a 2 2 .

H e a q u í , p a r a t e r m i n a r , unas pocas m i n u c i a s : C o m e n t a n d o e l verso " l a h e r m o s a o c a s i ó n de m i t o r m e n t o "

(8) observa M o r a t a que L u i s M a r t í n "y, e n genera l , todos los poe­tas an tequeranos " , a sp i ran l a h- p r o c e d e n t e de f- l a t ina . H a b r í a q u e d e c i r andaluces e n vez de antequeranos, y e x p l i c a r que l a aspi­r a c i ó n e r a t o d a v í a n o r m a l e n poetas castellanos c o m o Garc i l a so y fray L u i s de L e ó n . M o r a t a s e ñ a l a estas a sp i rac iones de m a n e r a p o c o s i s t e m á t i c a (no d ice n a d a sobre "hija de l a t i e r r a " e n 3, n i sobre "hacha a r d i e n t e " e n 4, etc . ) . D e l a m i s m a m a n e r a observa q u e e n "de D á n a e e l h o n o r y l a h e r m o s u r a " (66) l a h- de hermo­sura n o se aspira ( h u b i e r a p o d i d o observar lo ya e n 29: "de tu her­m o s u r a e l i n t e r é s tan c i e r t o " ) . Y o c reo que h u b i e r a s ido m e j o r d e d i c a r unas l í n e a s de l a i n t r o d u c c i ó n a estos aspectos f o n é t i ­c o s 2 3 , o m i t i e n d o las observaciones e s p o r á d i c a s . (Y n o e s t a r í a de m á s advert i r que descuido, e n 134, v. 42, se p r o n u n c i a descuido, c o n

2 1 Hay que reconocer que MENÉNDEZ PEIAYO, op. cit., p. 92, se dio cuenta de esto. Entre los poetas de las Flores de Epinosa-dice- "algunos, como Luis Martín, se dan la mano con la escuela de Góngora" . Pero es claro que en 1603 no había aún tal escuela.

2 2 Quizá no esté de más una aclaración. En rigor, los primeros "gongoristas" fueron los poetas - a n ó n i m o s - que imitaron los juveniles romances y letrillas de G ó n g o r a publicados durante los dos últimos decenios del siglo xvi en las varias Flores de romances (ejemplo insigne, las imitaciones de "Hermana Marica"). Luis Martín no imita a ese G ó n g o r a "ligero", sino al "serio".

2 3 La regla general es, como en Góngora , la aspiración. Luis Martín aspira la h-de hacer, hacha, hallar, hambre, herir, hermoso, hijo, hilo, himno (l), hinchado, hon­do, horadar, huir (y ahuyentar), humo y hurtar. Las excepciones ocasionales son pocas: (h)icieron (134, v. 40), (h)allar(43y 53) y (h)ermosura (29, 35, 66y 130, v. 21). También en las Soledades hay excepciones ocasionales: (h)ermoso, (h)allar, (h)erir. (Cf. mis "Notas sobre las Soledades", p. 65.)

Page 16: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

444 ANTONIO ALATORRE NRFH, XLV

el acento e n l a u, i gua l que e n " L a c i u d a d de B a b i l o n i a " , v. 338: l a a sonanc ia es ú-o.)

" L a o r t o g r a f í a - d i c e M o r a t a , p . 5 8 - se h a actual izado p o r c o m ­pleto : s ó l o razones m é t r i c a s h a n d e t e r m i n a d o e l m a n t e n i m i e n t o de a l g ú n a r c a í s m o c o m o vide o vido". Y e n n o t a a l verso final de 2 ( "huyó , t o q u é l a cama, v ide e l d í a " ) vuelve a excusarse de h a b e r v io l ado su p r o p i a regla : " N o se m o d e r n i z a e l a r c a í s m o vide, p a r a respetar e l c ó m p u t o s i l áb ico" . O t r o " a r c a í s m o " s e r í a el arena (122, v. 149) , i m p o s i b l e de c a m b i a r e n la arena a causa d e l " c ó m p u t o s i l áb i co " . P e r o c u a n d o e l c ó m p u t o n o obsta, M o r a t a m o d e r n i z a : e n "os trajo a l p u e r t o " (72, v. 13) "actual izo e l a r c a í s m o trujo", etc. Y o p ienso que este e m p l e o d e l r ó t u l o arcaísmo es i n a d e c u a d o . S i L u i s M a r t í n d i j e r a fincades, atrevudo, vegada y pescudar e n vez de quedáis, atrevido, vez y preguntar, eso sí s e r í a a r c a í s m o , pues e r a n f o r m a s ya desusadas ; p e r o si d i c e l o q u e sus c o n t e m p o r á n e o s d e c í a n , c o m o vide y trujo, eso n o es a r c a í s m o . P o r l o d e m á s , n i n ­g ú n l e c t o r m e d i a n a m e n t e f a m i l i a r i z a d o c o n Cervantes , L o p e o G ó n g o r a va a sufrir si se topa c o n mesmo, cudicia, escuro, conduzga, dende, etc. (o c o n ivierno, proprio, invidia, etc.) . Sust i tuir las formas de c o m i e n z o s d e l s iglo x v n p o r las actuales es u n a n a c r o n i s m o . E s t a r á b i e n i m p r i m i r voz e n lugar de hoz o envidia e n lugar de embi-dia2á, p e r o n o parece b i e n m o d e r n i z a r unas veces concepto (cuan­d o e s t á e n m i t a d de verso) y dejar otras veces conceto ( cuando r i m a c o n discreto). A pesar de que e n e l soneto 9 e l " texto base" d i ce entena, tan n o r m a l e n los siglos de o r o , M o r a t a i m p r i m e antena. Se d e c í a campión, y M o r a t a i m p r i m e campeón (v. 31 de 129). E n n o t a a crin dorado (15) d ice : "Es p o c o correc to e l sustantivo crin c o m o m a s c u l i n o " . Este " p o c o c o r r e c t o " es t a m b i é n a n a c r o n i s m o : n o s ó l o era frecuente el crin ( t a m b i é n e n 18), s ino que era, probable-m e n e , m á s " p o é t i c o " ( m á s i ta l iano) que la crin.

E n l a p . 45 observa M o r a t a que l a g ran m a y o r í a de los sonetos de L u i s M a r t í n (101 d e l total de 108) t i enen esta estructura e n los tercetos: C D E C D E ; las ú n i c a s excepciones que h a ha l l ado son C D C D C D e n c i n c o sonetos y C D E D E C e n dos. E n rea l idad , los

2 4 En el mismo caso que embidiaestá embestir (42, 86 y 130, v. 14), cuya "orto­grafía" debiera aquí ser envestir (forma registrada en el DRAE): la Aurora, por ejemplo, no embiste, sino enviste ('reviste', 'recubre') de rocío a los lirios. Comen­tando dos casos de envestir (uno de ellos de la Celestina: "envestir las caras con ungüentos" ) dice Corominas que se trata de acepciones "directamente derivadas de la idea de 'revestir', y en realidad deben considerarse vocablo independiente [de embestir]".

Page 17: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,

NRFH, XLV EN TORNO A LUIS MARTÍN DE LA PLAZA 445

tercetos C D E C D E son só lo 96; y las otras formas n o son dos, s ino c i n c o : C D E C E D (140), C D E D E C (37 y 48), C D C D C D (22, 40, 46, 71 y 96), C D E D C E (1 y 49) y C D E E C D (5 y 7 [pero si e n 7se adop­ta l a variante, s e r í a t a m b i é n C D E D C E ] ) . E n su p r e d i l e c c i ó n p o r C D E C D E c o i n c i d e L u i s M a r t í n c o n C e t i n a , A c u ñ a , Cueva , A l d a n a , M o s q u e r a , L i ñ á n y sobre todo H e r r e r a . E n G ó n g o r a , e n c a m b i o , esa f o r m a n o l lega a l 50%.

A N T O N I O A I A F O R R E

El Colegio de México

Page 18: NOTAS FILOLÓGICAS EN TORNO A LAS POESÍAS … · Si s piensae digo, , que e esan Floress está "la primera edición de poesías ... en lugar de la copias s xerox que sac paroa ellos,