notas de aula da escola pro-tec - tecnologia do projeto

91
 1 ASSESSOTEC ASSESSORIA TÉCNICA EM ACIONAMENTOS Resp.: José Luiz Fevereiro Fone (11)2909.0753 Cel.: (11)9.9606.77 89 NOTAS DE AULA DO CURSO DE PROJETOS DA ESCOLA PRO-TEC TECNOLOGIA DO PROJETO  Anos 1965/66

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Notas de aula do curso de projetos da Escola Pro Tec com exercícios resolvidos

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  • 1

    ASSESSOTEC

    ASSESSORIA TECNICA EM ACIONAMENTOS Resp.: Jos Luiz Fevereiro Fone (55-11)2909.0753 Cel. 9.9606.7789

    NOTAS DE AULA DO CURSO DE PROJETOS DA

    ESCOLA PRO-TEC

    TECNOLOGIA DO PROJETO

    Anos 1965/66

  • 2

    NDICE DAS MATRIAS Pag

    Cinemtica 3

    Movimento retilneo uniforme 3

    Movimento retilneo uniformemente varivel 7

    Queda dos corpos 10

    Movimento circular uniforme 12

    Velocidade angular 13

    Lanamento de um corpo 14

    Dinmica 16

    Fora 16

    Composio de foras 17

    Condio de equilbrio entre foras 20

    Polgono de foras 22

    Foras reativas 23

    Baricentro das figuras planas 24

    Resistncia dos materiais 28

    Fora normal 28

    Diagrama tenso-deformao - Lei de Hooke 31

    Fora cortante 32

    Momento de fora 33

    Flambagem 35

    Tenso de cisalhamento 38

    Vnculos 39

    Trelias 42

    Flexo 43

    Fora cortante 47

    Toro 49

    Flexo-toro 53

    Dinmica 56

    Trabalho 56

    Potncia 57

    Rendimento 59

    Fora de atrito 60

    Atrito no ngulo inclinado - ngulo de atrito 61

    Coeficientes de atrito - tabela 61

    Fora necessria para elevar um corpo 65

    Energia potencial e cintica 68

    Atrito de rolamento 69

    Rodas de frico 71

    Correias em V 72

    Dimensionamento de engrenagens 75

    Engrenagens cilndricas 75

    Rosca sem fim e coroa 80

    Volantes 85

    Molas 89

  • 3

    CINEMTICA A cinemtica tem por objetivo o estudo dos movimentos independentemente das causas que lhe do origem porm, relacionando-se com o tempo. Movimento retilneo uniforme (MRU) Entende-se por MRU de um mvel o qual percorre espaos iguais em tempos iguais. Conceito de velocidade Pela prpria definio de movimento uniforme podemos entender que, em cada unidade de tempo, o mvel percorre espaos iguais. Neste caso o espao percorrido pelo mvel por unidade de tempo denomina o movimento como sendo movimento uniforme. Frmulas:

    t

    Sv e suas derivaes: St tvS

    v - velocidade

    t - tempo

    S - espao percorrido

    Unidades de velocidade Sendo a velocidade o espao percorrido numa unidade de tempo podemos avalia-la nas seguintes unidades: m/s (metros por segundo) ou km/h (kilometros por hora) No sistema internacional utiliza-se m/s Exerccios 1 - Um corpo percorre em MRU 500m em 50s. Determinar a velocidade em m/s

    sms

    m

    t

    Sv /10

    50

    500

    2 - Um corpo percorre 600km em 30h. 3 - Um trem percorre 4590m em 2h. Determinar a velocidade em km/h 4590m = 4,59km

    hkmh

    km

    t

    Sv /295,2

    2

    59,4

    4 - Um trem percorre 380km em 3h. Determinar a velocidade em m/s

    hkmh

    hk

    t

    Sv /6,126

    3

    /380

    Para transformar km/h em m/s

    smhkm

    /1,356,3

    66,126

    6,3

    /

    5 - Um automvel tem uma velocidade de 72 km/h com a qual faz um trajeto durante 1600 s. Determinar o espao percorrido em metros..

    mtvS

    smhkm

    v

    32000160020

    /206,3

    72

    6,3

    /

    6 -: Um automvel percorre 36 km/h com uma velocidade de 144km/h. Determinar o tempo gasto em segundos

  • 4

    ssm

    mt

    mS

    smhkm

    v

    900/40

    36000

    36000

    /406,3

    144

    6,3

    /

    7 - Um automvel percorre um certo percurso com uma velocidade de 288km/h

    durante 530s. Calcular o percurso em metros.

    mssmS

    smhkm

    v

    42400530/80

    /806,3

    288

    6,3

    /

    Traado de um diagrama de velocidade onde o espao percorrido por um mvel

    funo do tempo gasto S=f(t)

    Funo pode ser definida como uma relao entre dois conjuntos onde h uma relao entre cada um dos seus elementos.

    Espao percorrido em funo do tempo. S=f(t)

    Traar o diagrama para a equao

    S=f(8t)

    S - Varivel dependente

    t - Varivel independente

    8 - parmetro

  • 5

    Equao genrica

    tvSS o

    O - Origem

    oS - espao inicial

    S - espao Exerccios 1- Um corpo percorre um espao inicial de 300m com uma velocidade de 20m/s durante 12s. Calcular o espao percorrido.

    mS

    ssmmS

    tvSS o

    540240300

    12/20300

    2 - Calcular a velocidade em m/s de um corpo em MRU sabendo-se que no incio da contagem do tempo o corpo dista 420m da origem e que sua posio no fim de 8s 1480m

    sms

    mmv

    vmm

    tvSS o

    /5,1328

    4201480

    84201480

    3- Um automvel percorre em MRU um espao de 144km em 240 minutos. O corpo dista do incio da contagem do tempo 72km. Qual sua velocidade em m/s?

    smv

    t

    SSv

    tvSS

    mkmS

    st

    mkmS

    o

    o

    o

    /514400

    72000144000

    7200072

    14400min240

    144000144

    4- Um corpo percorre um espao inicial de 150m com uma velocidade de 72km/h e espao total de 2,15km. Determinar o tempo em segundos.

  • 6

    ssm

    mmv

    t

    SSv

    mS

    smhkm

    hkmv

    mkmS

    o

    o

    100/20

    1502150

    150

    /206,3

    /72/72

    215015,2

    Traado do diagrama

    S=20+5t

    Diagrama de velocidade para MRU

  • 7

    Movimento retilneo uniformemente varivel (MRUV) Chama-se movimento retilneo uniformemente varivel ( MRUV) quando a velocidade do corpo aumenta quantidades iguais em tempos iguais. Este o conceito de acelerao Acelerao a variao de velocidade por unidade de tempo. Em MRUV, se a velocidade aumenta tempos iguais em quantidades iguais claro que o aumento de velocidade sempre o mesmo. Unidade de acelerao Sendo a acelerao a variao da velocidade por unidade de tempo, as suas unidades so obtidas em unidade de velocidade por unidade de tempo.

    2

    1

    s

    m

    ss

    m

    s

    s

    m

    a

    Para MRUV vlida a seguinte equao que relaciona entre si a velocidade, a acelerao e o tempo

    atvv 0

    v = velocidade final

    0v = velocidade inicial

    a = acelerao

    t = tempo

    Exerccios: 1 - Determinar a velocidade de um corpo em MRUV sabendo-se que a velocidade inicial 10m/s e que tem uma acelerao de 5m/s com a qual percorre 10s.

    smss

    m

    s

    mv

    atvv

    /60105102

    0

    2 - Um corpo sai do repouso com uma acelerao de 3,5m/s com a qual percorre 20s. Determinar sua velocidade final.

    smss

    m

    s

    mv

    atvv

    /70205,302

    0

    3 - Um mvel est animado de um MRUV cuja acelerao de 10m/s. Calcular sua velocidade 15 s aps ter passado por um ponto A na qual sua velocidade inicial era de 15m/s. Traar o grfico e diagrama de acelerao com o tempo varivel

    0v = 15m/s

    a = 10m/s

    t = 15 s

  • 8

    smss

    m

    s

    mv

    smss

    m

    s

    mv

    smss

    m

    s

    mv

    atvv

    /2511015

    /1501015

    /155151015

    2

    2

    2

    0

    smss

    m

    s

    mv

    smss

    m

    s

    mv

    smss

    m

    s

    mv

    /4531015

    /3521015

    /2511015

    2

    2

    2

    Equao dos espaos

    No MRU vtSS o

    No MRUV

    2

    0

    0

    2

    1

    2

    1

    attvSS

    tatvSS

    vtSS

    o

    o

    o

    Exerccios: 1 - Um automvel desloca-se com uma acelerao de 5m/s durante 20s. Sua velocidade inicial de 10m/s e o espao inicial percorrido 60m. Qual o espao total percorrido?

    mm

    mmS

    s

    sm

    mmS

    ssmssmmS

    attvSS o

    12602

    200020060

    2

    4005

    20060

    20/52

    120/1060

    2

    1

    22

    2

    0

  • 9

    Traado do diagrama

    S=(f)t

    S=10+5t+5t

    2 - Duas esferas deslocam-se em sentidos opostos sobre um plano horizontal sendo:

    Uma com MRU com dados oS =30m; v=10m/s. Outra com MRUV com dados:

    0v =3m/s; a=4m/s. Determinar graficamente o instante e a posio onde as duas se

    encontraro.

    tS

    vtSS

    MRU

    1030

    0

    2

    2

    0

    23

    2

    ttS

    attvSS

    MRUV

    o

  • 10

    Queda dos corpos A queda dos corpos um movimento retilneo uniformemente varivel porm, nas frmulas utilizam-se outras nomenclaturas.

    ga

    hS

    hS

    00

    g = acelerao da gravidade

    Deve-se levar em conta que um corpo pode ser lanado no sentido ascendente ou descendente. Para cada uma dessas situaes, defini-se as seguintes frmulas:

    2

    10

    0

    gttvh

    gtvv

    Exerccios: 1 - Lana-se um corpo na vertical ascendente com uma velocidade inicial de 200m/s. Determinar depois de 10 segundos a sua velocidade e a altura na qual se encontra o objeto. No local a acelerao da gravidade igual a 9,8m/s.

    2

    10

    0

    gttvh

    gtvv

  • 11

    mv

    h

    gttvh

    smv

    gtvv

    15104902000

    108,92

    110200

    2

    1

    /102108,9200

    0

    0

    2 - Um corpo lanado na vertical descendente com velocidade inicial de 2m/s e atinge o solo aps 40 segundos. A acelerao da gravidade no local 9,8m/s. Determinar a velocidade com que atinge o solo e a altura da qual foi lanado.

    mv

    h

    gttvh

    smv

    gtvv

    7920784080

    408,92

    1402

    2

    1

    /394408,92

    0

    0

    3 - Um corpo lanado do alto de um edifcio com uma velocidade inicial de 1,05m/s e o tempo gasto para atingir o solo 0,85s. Determinar a velocidade com que o corpo atinge o solo e a altura do edifcio.

    mv

    h

    gttvh

    smv

    gtvv

    43,454,38925,0

    85,08,92

    185,005,1

    2

    1

    /38,985,08,905,1

    0

    0

    4 - Com que velocidade deve ser lanado um corpo na vertical debaixo para cima para atingir a altura de 245m. g=9,8m/s.

    smV

    vv

    vvvvv

    ttvgt

    tvh

    gttvh

    /3,694802

    6,192456,19

    245

    6,19

    8,9

    245

    8,9

    9,4

    8,9245

    9,42

    2

    1

    0

    0

    0

    0000

    0

    00

    0

    8,9

    8,90

    0

    0

    000

    0

    vt

    tvgtvgtv

    v

    gtvv

  • 12

    5 - Dois corpos so lanados simultaneamente: Um do alto de um edifcio de 180 m de altura em queda livre. O outro lanado do p do mesmo edifcio na vertical para cima com velocidade inicial de 60m/s. Determinar graficamente o ponto de coliso dos mesmos.

    560

    2

    10

    tth

    gttvh

    Lanamento

    -

    Movimento circular uniforme MCU Chama-se movimento circular uniforme MCU aquele em que a trajetria descrita pelo mvel uma circunferncia e o corpo percorre arcos iguais em tempos iguais. Esse movimento caracteriza-se por sua trajetria curvilnea e, em cada instante, o mvel segue esta curva e percorre o comprimento da circunferncia em determinado tempo. Elementos caractersticos do MCU Perodo: o tempo gasto pelo mvel para percorrer toda a circunferncia. O perodo representado pela letra T e pode ser dado em segundos, minutos ou horas. Frequncia: o numero de voltas realizadas pelo mvel em cada unidade de tempo. A

    letra n indicada como frequncia e a relao T

    n1

    Indicando-se a frequncia em rotaes por minuto (rpm) temos a seguinte frmula fundamental para clculo da velocidade que neste caso denominada tangencial, perifrica ou linear.

    50

    2

    1

    0

    0

    thv

    gttvh

    Queda

  • 13

    comum utilizar-se na pratica outra frmula derivada da frmula anterior.

    Exerccio Determinar a velocidade tangencial ou perifrica de uma engrenagem cujo raio 180mm e que gera 400rpm

    smv

    mmmR

    nRv

    /53,760

    40018,02

    18,0180

    60

    2

    Velocidade angular Define-se velocidade angular como sendo o ngulo descrito na unidade de tempo.

    representado pela letra grega

    Sendo a velocidade tangencial dada em metros por segundo e o raio em metros obteremos a velocidade angular em radianos por segundo- rad/s

    1416,3

    )(

    )/(

    /60

    2

    rpmn

    mraioR

    smvelocidadev

    smnR

    v

    sradR

    v/

    60

    nDv

  • 14

    Exerccio: A roda de um trem gira a razo de 125 rpm e o seu dimetro 650mm. Determinar sua velocidade linear ou tangencial e a velocidade angular.

    sradR

    v

    smv

    mmmD

    nDv

    /07,13325,0

    25,4

    /25,460

    12565,0

    65,0650

    60

    Lanamento de um corpo em direo ao espao numa direo formando um ngulo com a horizontal

    Deduo da frmula

    2

    1

    2

    1

    cos

    0

    0

    0

    tgtsenvy

    gttvh

    tvx

    vtS

    xvv

    yvsenv

    v

    xv

    v

    yvsen

    00

    00

    0

    0

    0

    0

    cos

    cos

    cos22

    22

    2

    0

    0

    sensen

    seng

    vA

    seng

    vF

  • 15

    Exerccio Um corpo lanado com uma velocidade inicial de 50m/s numa direo que faz com a horizontal um ngulo de 30. Determinar as coordenadas do corpo aps 2 segundos, bem como a flecha e a amplitude. Considerar acelerao da gravidade g=10m/s.

    Deve-se notar que variando-se o ngulo de tiro teremos variaes na amplitude e na flecha. Conclui-se da que dever existir, evidentemente, um ngulo de tiro ideal que formar a mxima amplitude. Demonstra-se que este o ngulo de 45. Conclumos a seguir que todo ngulo de tiro inferior ou superior a 45 nos fornecer uma amplitude menor do que a amplitude mxima aos 45. Finalmente conclumos que dois ngulos de tiro que nos fornea 90 quando somados obteremos de cada um amplitudes iguais porm com flechas diferentes. H uma linha geomtrica que envolve todas as trajetrias e que tem o nome de parbola de segurana. Esta parbola a linha limtrofe abaixo da qual todos os pontos podem ser atingidos, variando-se o ngulo de tiro. Acima desse ngulo nenhum ponto ser atingido mantendo-se a mesma velocidade inicial.

    mx

    ssmx

    txvx

    6,86

    2866,0/50

    30cos0

    mm

    F

    sm

    smF

    seng

    vF

    25,3125,020

    2500

    5,0/102

    /50

    2

    0

    mmmy

    ssmssmy

    gttsenvy

    302050

    2

    2/1025,0/50

    2

    1300

    mm

    A

    sm

    smA

    seng

    vA

    5,216866,010

    2500

    866,0/10

    /50

    20

  • 16

    DINMICA Fora Chama-se fora a tudo que capaz de modificar o movimento ou repouso de um corpo ou provocar uma deformao no mesmo. Unidades para as foras: d - dina (sistema CGS) N - Newton (sistema internacional) Kgf - quilograma fora (sistema tcnico) No sistema internacional, que utiliza as unidades kg (kilograma), m (metros) e s (segundos), para levantar um peso de massa 1kg na superfcie da Terra ser necessrio uma fora de 9,8N para poder vencer a ao da gravidade que em geral de 9,8m/s.

    O sistema tcnico s considera a superfcie da terra como rea de atuao e ento para levantar um peso de massa 1kg se conveniou que a fora necessria ser de 1kgf. Relao entre as foras kgf = 9,8N = 980000d Caractersticas da fora: 1 - Intensidade. 2 - Direo 3- Sentido 4- Ponto de aplicao

    A fora representada graficamente por um vetor. Vetor um segmento de reta orientado F

    NsmkgF 8,9/8,91

  • 17

    Composio de foras Compor foras significa determinar uma nica fora chamada resultante. Processo grfico Mtodo do paralelogramo R= Fora resultante F1 e F2 = Foras

    Mtodo do polgono O comprimento dos segmentos representam a intensidade das foras e devem ter dimenses proporcionais no mesmo grfico.

    Processo analtico No processo analtico, sendo dadas duas foras determina-se a intensidade e a direo da fora resultante pela trigonometria.

    Determina-se pela

  • 18

    Lei dos cossenos:

    Lei dos senos

    Exerccios: 1 - Duas pessoas deslocam um corpo sobre uma superfcie horizontal, exercendo foras atravs de cordas horizontais. Uma pessoa puxa para o lado direito com 16kgf e a outra para cima com uma fora de 12kgf. Que valor teria uma fora nica que aplicada ao bloco produzisse o mesmo efeito dessas duas foras em conjunto? Em que direo desloca o corpo? Processo grfico

    Proporo: 1cm = 1kgf Processo analtico Direo

    Fora resultante

    cos2 2121 FFFFR

    sen

    F

    sen

    F

    sen

    R 12

    366,020

    1212

    1

    20

    36

    75,016

    12

    2

    1

    2

    sensensen

    sen

    F

    sen

    R

    F

    Ftg

    kgfR

    R

    FFFFR

    200144256

    90cos121621216

    cos2 2121

  • 19

    Decomposio em duas foras Sendo dada uma fora sempre possvel decompo-la em duas direes desde que sejam dados os ngulos adjacentes. Processo grfico

    Processo analtico

    Exerccio Determinar analiticamente F1 e F2 sendo dados R= 10kgf

    90

    sen

    RsenF

    sen

    RsenF

    sen

    F

    sen

    F

    sen

    R

    2

    1

    1 2

    kgf

    sen

    sen

    RsenF

    kgfsen

    senF

    sen

    RsenF

    51

    5,010

    1

    609010

    66,81

    866,010

    90

    6010

    2

    1

    1

  • 20

    Condio de equilbrio de um corpo A condio necessria e suficiente para que um corpo esteja em equilbrio que sejam nulas as componentes segundo dois eixos ortogonais. Exerccios: 1 - Dizer em que sentido se desloca o corpo abaixo sob a aplicao de 4 foras esquematizadas no desenho abaixo Dados: F1 = 100kgf F2 = 40kgf F3 = 20kgf F4 = 30kgf

    Concluso: A fora resultante na direo horizontal tem sentido para a direita com intensidade de 25,98kgf 2 - Um peso de 50kgf est preso ao meio de uma corda inicialmente horizontal, cujas extremidades prendem-se a duas paredes afastadas 15 m entre si. Sov ao do peso mencionado, a corda cede 2 m em seu ponto mdio. Determinar as tenses nos dois ramos da corda. Se a corda aguentasse somente 70 kgf seria possvel o equilbrio?

    kgfFh

    Fh

    FFFFFh

    98.25

    866,03040205,0100

    30cos60cos 4231

  • 21

    Condio de equilbrio

    Resposta: Se a corda aguentasse somente 70kgf iria se romper antes de chegar a posio final. 3 - O pequeno anel B sustenta uma carga vertical P e suportado por dois fios AB e BC, distendido este ultimo em sua extremidade livre pelo peso Q = 5 kgf. Determinar a carga P e a fora de trao F no fio AB, estando o sistema em equilbrio.

    kgfF

    F

    sen

    sen

    PitagorasdeteoremaAplicando

    senF

    senFsenFFv

    FFFF

    FFFh

    Fv

    Fh

    9652,0

    50

    5026,02

    26,0

    26,07,7

    2

    5,72

    2

    ___

    502

    050

    coscos

    0coscos

    0

    0

    1

    1

    12

    2112

    21

    kgfP

    QFP

    kgfQF

    FQ

    PQFFv

    QFFh

    86,65,05707,015,6

    60cos45cos

    15,6707,0

    866,05

    45cos

    30cos

    45cos30cos

    060cos45cos0

    030cos45cos0

  • 22

    Polgono de foras o polgono formado pelos vetores representativos quando tomados numa certa ordem Polgono funicular a linha obtida pelos segmentos obtidos atravs do polgono de foras

    Ponto de aplicao da fora

  • 23

    Traar o polgono e achar a fora resultante na seguinte viga Fora F1 = 2,5kgf Fora F2 = 3,5kgf Escala: 1kgf = 1 cm

    Foras reativas A aplicao mais importante do polgono funicular a determinao das foras reativas na estrutura, quando na aplicao de cargas verticais.

  • 24

    Exemplo

    Baricentro das figuras planas Centro de gravidade (baricentro) das figuras planas e simples

  • 25

    No caso de figuras planas que podem ser decompostas em figuras simples pode-se aplicar a seguinte regra: 1 - Acha-se o centro de gravidade da figura pelo processo grfico. 2 - Repete-se o mesmo processo para figura decomposta. Liga-se a seguir os baricentros. O centro da figura estar na linha que as une. 3 - A distncia do centro de gravidade do conjunto ser inversamente proporcional as reas. Exemplos: rea figura A = 3600mm rea figura B = 7200mm Proporo B/A = 2

    rea figura A = 6400mm rea figuras B = 6400mm Proporo A/2xB = 1

  • 26

    rea figura A = 12800mm rea figura B = 9600mm Proporo B/A= 3/4

    Para determinar o centro de gravidade de figuras complexas que podem ser decompostas em figuras simples, utiliza-se o polgono funicular, dividindo-se a figura de tal forma que as reas sejam proporcionais as foras. Para determinar o baricentro no plano vertical

    Para determinar o centro de gravidade no plano horizontal repete-se o procedimento acima girando a figura 90.

  • 27

    Determinao do baricentro pelo mtodo analtico

    Si

    SiyiyG

    Si

    SixixG

    cmyG

    SS

    SySyyG

    cmxG

    SS

    SxSxxG

    17,32024

    120245

    36,32024

    205242

    21

    2211

    21

    2211

    cmyG

    yG

    SSS

    SySySyyG

    cmxG

    xG

    SSS

    SxSxSxxG

    27,5

    563618

    2567361218

    03,5

    563618

    567363183

    321

    332211

    321

    332211

  • 28

    RESISTNCIA DOS MATERIAIS Classificao dos esforos Externos - Ativos - Reativos Internos - Trao ou compresso - tenso normal - Fora cortante - tenso de cisalhamento - Momento fletor - Momento de toro Coeficiente de segurana por definio o quociente de tenso admissvel. Depende do tipo de solicitao e do material. dado pela frmula:

    adm

    rup

    = Coeficiente de segurana

    rup = Tenso de ruptura

    = Tenso admissvel Tenso normal o quociente do esforo solicitante de trao ou compresso dividido pela rea da seco transversal

    = tenso admissvel

    N = fora normal S = rea da seco transversal

    Fora normal

    S

    N

  • 29

    Diagrama da fora normal da figura acima

    A fora normal positiva quando for de trao e negativa quando for de compresso Exerccios 1 - Qual deve ser o dimetro de uma barra cilndrica tracionada com 1570kgf sabendo-

    se que

    =500kg/cm

    2 - Calcular o dimetro de um parafuso que funciona como prensa, sabendo-se que a fora de compresso necessria 4500kgf e que o material do parafuso ao ABNT

    1030 com tenso admissvel

    = 650kg/cm

    N a tenso normal ou esforo solicitante=4500kgf

    cmrd

    rr

    SrrS

    cmcmkg

    kgfNS

    S

    N

    22

    11

    114,3

    14,3

    14,3/500

    1570

  • 30

    cmrd

    cmr

    rS

    r

    rS

    cmcmkg

    kgfNS

    S

    N

    92,246,122

    46,1

    13,213,214,3

    70,6

    70,6/650

    4500

    3 - Determinar a rea que devem ter as barras A, B e C sabendo-se que

    =

    1200kg/cm

    Barra A

    Barras B e C

    5,1/1200

    1800cm

    cmkg

    kgfNS

    S

    N

    06,1/1200

    1273

    1273

    22

    21800

    2

    22

    1800

    45cos2

    2

    2

    cmcmkg

    kgfNS

    kgfN

    NN

  • 31

    Diagrama tenso-deformao. Lei de HookeTenso normal o esforo solicitante interno situado num plano perpendicular a seco transversal. Existem dois tipos de tenso normal: Fora de trao e fora de compresso. Fora de trao. Com a fora de trao o corpo sofre alongamento

    Fora de compresso. O corpo sofre encolhimento no sentido das foras

    Deformao Um corpo sofre deformao quando forem aplicadas sobre o mesmo as foras de trao ou compresso. Calcula-se a deformao pela frmula

    deformao

    l = Variao do comprimento l = comprimento original

    Diagrama tenso deformao Esse diagrama determinado por maquinas especialmente destinadas a essa finalidade.

    Fazendo-se a relao de e obtm-se o diagrama chamado tenso-deformao.

    Lei de Hooke A tenso proporcional a deformao

    E= mdulo de elasticidade

    Exerccios 1 - Uma barra de 3m de comprimento tem seco transversal retangular 3cm por 1cm. Determinar o alongamento produzido pela fora de trao de 6kgf sabendo-se que o valor do mdulo de elasticidade E=2000t/cm

    l

    l

    E

  • 32

    Unificando as unidades em cm e kg: 3m = 300cm 2000t/cm = 2000000kgf/cm

    2 - Calcular o alongamento de uma barra circular tracionada pelas foras N conforme figura abaixo. N= 9t. rea transversal 10m. Comprimento da barra 400m. E=2100t/cm

    3 - Calcular a rea de uma barra com 3m de comprimento submetida a trao de 7 ton para que sofra um alongamento mximo de 1 cm . E=2100t/cm

    1021000001,0

    3007000cmS

    El

    lNS

    Fora cortante a componente situada no plano da seco transversal e resultante das foras ativas e reativas. Tem como smbolo a letra Q

    E

    l

    l

    E

    S

    N

    cml

    SE

    lNl

    El

    l

    S

    N

    0003,0

    32000000

    3006

    ml

    SE

    lNl

    El

    l

    S

    N

    171,0

    102100000

    4009000

    El

    l

    S

    N

    l

    l

    E

  • 33

    A fora cortante acima positiva em virtude de se encontrar no sentido horrio. Diagrama da fora cortante

    Quando a fora for aplicada no sentido anti horrio o sinal ser negativo Momento de toro ou torque o momento de uma fora que tende a torcer um eixo longitudinal e medido pelo produto da fora pela distncia (figura abaixo a esquerda). o momento de uma fora situada num plano ortogonal a estrutura e que medido pelo produto da fora pela distncia (figura abaixo a direita)

    Diagrama do momento de toro

  • 34

    Traar o diagrama da fora normal, fora cortante e fora de toro da seguinte estrutura. P = 10kgf

    Fora normal Fora cortante

    Fora de toro e momento de toro (+) Mt = P * d1 = 10kg*2m=20kgfm (-) Mt = P * d2 = 10kg*2m=20kgfm

  • 35

    Flambagem Chama-se flambagem ao fenmeno que os materiais possuem ao serem comprimidos no sentido longitudinal (axial) com esforo solicitante inferior a tenso admissvel. Deve-se pesquisar a flambagem sempre que as barras forem compridas.

    Tenso de flambagem

    Clculo de i

    E = mdulo de elasticidade

    = ndice de esbeltez Lf = comprimento terico de flambagem

    i = raio de girao

    J = momento de inrcia da seco

    S = rea da seco Para que no haja flambagem devemos ter

    = coeficiente de segurana

    = tenso admissvel

    Valores de Lf

    Lf = 2L Lf = L Lf = 0,7L Lf = 0,5L

    S

    Ji

    i

    Lf

    Ef

    gularreoparaAB

    J

    circularoparad

    J

    tan_sec_12

    _sec_64

    3

    4

    416

    4

    64

    4

    dd

    d

    d

    i

    f

  • 36

    Material E (kg/cm) f Ao ABNT 1010/1020 2,1 x 106 100 2050

    Ao ABNT 1040 2,1 x 106 93 2400

    Ferro fundido 1 x 106 80 1540

    Se os valores de forem menores do que os da tabela acima deve-se usar a frmula de Tetmayer

    Para aos com baixo teor de carbono: f =3100 - 11,4

    Para aos com alto teor de carbono: f =3350 - 6,2

    Se os valores de forem maiores do que os da tabela acima deve-se usar a frmula de Euler

    O fenmeno de flambagem ocorre quando a carga no est concentrada no centro de gravidade da barra. Outro fator que influi a no uniformidade da seco

    Ef

  • 37

    Exerccios 1 - Calcular a tenso de flambagem de um ao ABNT 1040 sendo o ndice de esbeltez

    = 110

    2 - Calcular a carga de flambagem de uma barra com as extremidades engastadas com dimetro 2cm e comprimento 6m. Determinar tambm o ndice de esbeltez e a tenso de flambagem.

    A fora peso mxima que se pode colocar sobre a barra sem que a mesma se encurve 181kgf

    3 - Calcular a tenso de flambagem de uma barra com seco retangular 2,5 x 4,0cm sabendo-se que a carga de flambagem devida a um corpo com massa 200kg.

    4 - Determinar o ndice de esbeltez de uma barra de madeira com 8m de comprimento e seco transversal retangular A=20cm x B=25cm.

    /23,171112100

    2100000

    cmkg

    Ef

    kgfLf

    JEPfl

    cmd

    J

    cmmLLf

    Lf

    JE

    S

    J

    Lf

    SE

    i

    Lf

    SEPfl

    181300

    785,0210000014,3

    785,064

    24,50

    64

    214,3

    64

    300365,05,0

    44

    /58114,3

    181

    1505,0

    300

    5,04

    2

    4

    4

    64

    4

    cmkgfd

    Pflfl

    i

    Lf

    cmd

    d

    d

    i

    kgfS

    Pflfl

    Efl

    2045,2

    200

    5002520

    1666612

    2025

    12

    4

    cmS

    cmAB

    J

    1378,5

    800

    8,53,33500

    16666

    i

    L

    cmS

    Ji

  • 38

    5 - Calcular a carga de flambagem de uma barra com seco circular de 3 cm de dimetro e 7 m de comprimento, Considerar uma extremidade engastada e a outra guiada.

    Tenso de cisalhamento a tenso gerada por foras aplicadas em sentidos opostos ou em sentidos com

    direes semelhantes porm com diferentes valores. representada pela letra A frmula de clculo o quociente da fora pela seco transversal da pea submetida ao esforo de tenso.

    Exerccios 1 - Calcular na figura acima qual a tenso de cisalhamento do pino sabendo-se que tem rea de 10cm e que a fora igual a 5000kgf.

    2 - Calcular qual deve ser o dimetro do pino sabendo-se que a fora de trao de 1256kgf e a tenso de cisalhamento 400kg/cm

    kgfLf

    JEPfl

    Lf

    JEPfl

    cmmLLf

    cmd

    J

    9,335490

    9,3101,214,3

    4909,477,07,0

    9,364

    34,254

    64

    314,3

    64

    6

    44

    S

    F

    /50010

    5000cmkg

    cm

    kgf

    S

    F

    14,3/400

    1256cm

    cmkg

    kgfFS

    S

    F

    cmRD

    cmR

    cmSR

    22

    11

    14,3

    14,3

  • 39

    Vnculos Vnculo todo dispositivo capaz de colocar uma estrutura em equilbrio ou seja, so orgos limitadores de movimento. Vnculo articulado fixo: Neste dispositivo a resultante das foras deve passar pelo apoio e tem uma direo qualquer que pode ser decomposta em duas direes.

    Vnculo articulado mvel: Limita o movimento somente no sentido vertical.

    Engastamentos: Existem trs reaes de apoio, sendo uma horizontal, outra vertical e a terceira em movimento

    Condio de equilbrio: Uma estrutura estar em equilbrio quando a soma dos momentos, foras verticais e foras horizontais forem nulas separadamente.

    0V

    0H

    0M

  • 40

    Exerccios 1 - Calcular as reaes da estrutura a seguir

    decompondo em duas foras e apoiando

    2 - Calcular as reaes na estrutura abaixo

    00

    55,0103010

    0

    66,8866,01030cos10

    0

    1

    1

    1

    HHH

    kgfsenV

    V

    kgfH

    H

    kgRB

    RB

    RBRA

    kgfRA

    VRAVRA

    kgfRBRA

    VRBRA

    VRBRA

    325

    52

    5

    25

    10

    25025

    5

    0

    1

    1

  • 41

    Tipos de carregamento 1 - Carga concentrada: Neste caso o esforo aplicado na estrutura est localizado num ponto fixo.

    2 - Carga distribuda: Neste caso a carga pode ter uma distribuio uniforme ou segundo outras leis

    3 - Binrio: o movimento aplicado viga

    kgfsenV

    V

    kgfH

    H

    7,70707,010045100

    0

    7,70707,010045cos100

    0

    1

    1

    kgfRB

    kgfRB

    RARBRBRA

    kgfRA

    RA

    RA

    kgfRBRA

    VRBRA

    325

    5,692,517,120

    7,1207,120

    2,515

    05,256

    05,1061505

    05,17,703505

    7,120507,70

    501

  • 42

    Exerccios: 1- Determinar as reaes de apoio Resumindo

    Trelias Chama-se trelia a estrutura formada com barras articuladas nas extremidades atravs dos ns. O esforo aplicado no plano da estrutura e as barras podem sofrer trao ou compresso.

    Processo analtico Se na soluo analtica resultar uma fora negativa significa que, no caso da reao, o esforo admitido oposto ao real e, na barra da trelia significa que sofre esforo de compresso.

    kgRA

    RA

    RA

    15006

    9000

    100080006

    011000420006

    kgRB

    RARB

    kgRBRA

    150015003000

    3000

    3000

  • 43

    Processo grfico O processo grfico tem a vantagem de ser rpido e pode ser usado para um conjunto de problemas diferentes Determinao dos esforos nas barras de trelias pelo mtodo de Maxwell-Cremona. Quando a barra sofre compresso deve-se verificar a flambagem e a tenso em cada barra deve ser menor do que a tenso admissvel.

    RA = RB = 2t Escala :10mm = 1t Valores das foras exercidas em cada uma das barras 1, 3, 4, 5, 7 - 2309kg 2 e 6 - 1155kg Flexo Qualquer barra sujeita a esforos externos tende a se deformar acarretando nas diversas seces os momentos. O momento fletor calculado a partir das condies de equilbrio

    Momento fletor a distncia x do apoio A

    bxPaxPRAxM 21

  • 44

    Conveno de sinais para o momento fletor O momento fletor ser considerado positivo quando a concavidade estiver para cima e negativo quando a concavidade estiver para baixo.

    Viga Chama-se viga a estrutura plana com o eixo plano e a carga aplicada neste plano.

    Para calcular o momento fletor da viga:

    pelo grfico

  • 45

    Observao: O grfico M=f(x) chamado diagrama dos momentos fletores; a abscissa

    x representa a seco e as ordenadas y o valor correspondente do momento fletor.

    Exerccios 1 - Determinar o diagrama dos momentos fletores M

    2 - Traar o diagrama do momento fletor. 1kN = 1000N = 102kgf

  • 46

    3 - Calcular e fazer o diagrama do momento fletor

    4 - Traar o diagrama do momento fletor

    - equao do 2 grau forma uma parbola no diagrama

    kgfRA

    RA

    RA

    4005

    2000

    20005

    0210005

    kgfRB

    RARB

    kgRBRA

    6004001000

    1000

    1000

    kgfmM

    M

    mRAM

    1200

    3400

    3

    kgfmM

    M

    mRBM

    1200

    2600

    2

    kgfM

    xPM

    xxPM

    10002

    2500max

    2

    2

  • 47

    Traar o diagrama do momento fletor. Carga distribuda

    Fora cortante Chama-se fora cortante de uma estrutura a soma algbrica das componentes verticais das foras situadas num dos lados da seco.

    kgfmMf

    PxRAxMf

    kgfRARB

    62502

    5,220005,25000max

    2

    max

    5000

  • 48

    Traar os diagramas das foras cortante

    Calcular os valores das foras de reao e traar os diagramas das foras cortantes e momento fletor

    kgfRB

    RARB

    RBRA

    kgfRA

    RA

    RA

    434366800

    800

    800

    3666

    2200

    100012006

    0250043006

  • 49

    Toro No fenmeno de toro verifica-se um deslocamento angular entre duas seces da mesma pea devido ao efeito do binrio.

    Sem a aplicao do momento de toro Mt tem-se o segmento AB e com aplicao de Mt o material se deforma tomando a posio AB O momento de toro aumenta do centro para a periferia Frmulas

    macioseixospara

    dW

    macioseixosparad

    J

    __16

    __32

    4

    Mt= momento de toro ou torque Ft = fora tangencial

    = ngulo de toro N = potncia transmitida em CV

    = ngulo de distoro n = rotao por minuto = tenso de cisalhamento J = momento de inrcia polar

    G = mdulo de elasticidade ao cisalhamento W = mdulo de resistncia a trao

    O acoplamento na figura a seguir utilizado para unir as extremidades de dois eixos perfeitamente alinhados. O movimento de rotao transmitido de uma metade do acoplamento para a outra metade ou seja, de um eixo para outro, atravs de pinos de ao que so submetidos a tenso de cisalhamento

    radGJ

    LMt

    J

    yMt

    G

    kgfcmn

    NMt

    71620

    2

    dFtMt

  • 50

    Exemplo de aplicao Na figura acima os eixos transmitem 65CV com 250 rpm. O centro dos pinos esto afastados do centro dos eixos 120mm. So 8 pinos e o dimetro de cada um 19mm. Qual a tenso de cisalhamento a que submetido cada pino?

    S = rea da seco do pino A tenso admissvel do material dos pinos tem que ser superior a tenso de cisalhamento. Exerccios 1 - Um eixo de seco circular dimetro 45mm est submetido um torque de 10000kgfcm. Calcular a tenso mxima de cisalhamento

    2 - Um eixo macio de seco circular constante com 5cm de dimetro e 3 m de comprimento. No ponto mdio do eixo h uma polia ligada a uma correia que transmite 65CV. Esta potncia empregada para mover duas maquinas; uma na extremidade esquerda que absorve 25CV e outra na extremidade direita que absorve 40CV.

    Determinar a tenso mxima de cisalhamento, assim como os ngulos 1 e A velocidade de rotao 200rpm e o material de ao com G=0,84 x 106 kg/cm

    /5628,17

    10000

    8,1716

    5,414,3

    16

    cmkgfcm

    cm

    W

    Mt

    cmd

    W

    /4,68883,2

    1550

    83,24

    9,1

    4

    155012

    18600

    18600250

    657162071620

    cmkgfS

    Ft

    cmd

    S

    kgfcm

    kgfcm

    R

    MtFt

    RFtMt

    kgfcmn

    NMt

  • 51

    Os valores dos ngulos de toro so vlidos se houver o acionamento individual de cada maquina mas, caso haja o acionamento ao mesmo tempo das duas maquinas, as duas polias oferecem uma resistncia a toro no mesmo sentido e ento os momentos de toro de ambas as polias devem ser somados e portanto os ngulos de toro tambm sero somados para se chegar ao ngulo de toro total

    3 - Calcular a altura h da viga e o diagrama da fora cortante e momento fletor

    /6,5845,24

    14324

    5,8952200

    2571620

    25___

    14324200

    4071620

    40___

    5,2416

    514,3

    16

    1

    2

    1

    cmkgfW

    Mt

    kgfcmMt

    CVpolianaTorque

    kgfcmMt

    CVpolianaTorque

    cmd

    W

    rad

    GJ

    LMt

    rad

    rad

    GJ

    LMt

    dJ

    00260,0

    1084,03,61

    155,8952

    24,0180

    00417,0

    00417,0

    1084,03,61

    1514324

    3,6132

    514,3

    32

    2

    6

    12

    1

    6

    11

    44

    39,0180

    00678,0

    00678,0

    1084,03,61

    155,8952143246

    21

    rad

    rad

    GJ

    LMtMt

    /600

    12

    cmkg

    hbJ

    kgfmM

    kgfmMf

    kgfmPx

    Mf

    1125022509000max

    900033000

    22502

    3500

    2

    2

    1

  • 52

    Nesses casos o dimensionamento da barra feito geralmente flexo tomando-se o Mmax Para seco retangular utiliza-se a seguinte frmula para dimensionar:

    para seco retangular

    6

    2

    12

    2

    bhW

    h

    bhW

    h

    JW

    cmh

    cmh

    h

    W

    M

    kgfcmM

    5,61

    37503

    11250

    3

    1125000600

    max

    1125000max

  • 53

    5 - Dimensionar o dimetro do eixo da estrutura a seguir, considerando somente o

    efeito de flexo. Ao ABNT 1040 laminado a quente. admissvel = 750kg/cm

    Momento fletor mximo=16290kgfcm

    Flexo-toro Quando existir flexo e toro deve-se dimensionar a viga ou barra circular

    pelo momento ideal Mi que considera as duas solicitaes.

    Frmula para o clculo do momento ideal Mi

    65,035,0 MtMfMfMi

    kgfRB

    kgfcmMf

    kgfcmMf

    kgfRB

    kgfRBRA

    kgfRA

    RA

    RA

    434366800

    1629040543

    1314020657

    543

    1200

    65770

    46000

    4600070

    505003070070

    2

    1

    cmdd

    ddd

    dW

    W

    Mf

    04,6221221

    14,3750

    3216290

    14,3

    3216290750

    32

    14,3

    16290750

    32

  • 54

    A figura a seguir representa um elevador e seu contrapeso destinado a diminuir a potncia de acionamento. O elevador e o contrapeso esto ligados por um cabo de ao que passa pelas duas polias. A polia motora acionada por um conjunto motor redutor. O peso do elevador com carga mxima mais o peso da cabine 1500kg e o peso do contrapeso 1000kg. Calcular a dimenso do eixo da polia motora, cujo dimetro 250mm, em funo do momento ideal. Material do eixo- ao 1040 laminado a quente com tenso admissvel 750kg/cm.

    Fora resultante F definida pelo processo grfico: 1mm = 10kgf

    Determinao do momento fletor Mf

    kgfcmMf

    cmcmRAMf

    kgfRA

    6,8112

    94,9019

    4,9012

    8,1802

    kgfF

    kgfmmkgfmm

    8,1802

    8,180228,180101

  • 55

    Determinao do momento de toro Uma fora trabalha em sentido contrrio da outra e portanto

    Determinao do momento ideal Mi

    Determinao do dimetro do eixo de acordo com as caractersticas do material

    A tabela a seguir fornece os valores das tenses

    Aos carbono - Caractersticas mecnicas e tenses admissveis ABNT1010 ABNT1020 ABNT1030 ABNT1040 ABNT1050

    Caractersticas mecnicas - kg/mm

    Lamin quente

    Estir frio

    Lamin quente

    Estir frio

    Lamin quente

    Estir frio

    Lamin quente

    Estir frio

    Lamin quente

    Estir frio

    rupt 33 37 39 43 48 53 53 60 63 70

    esc 18 31 21 36 26 45 29 50 55 59

    Along.* 28 20 25 15 20 12 18 12 15 10 95 105 111 121 137 149 149 170 179 197

    Solici tao

    Tenses admissveis em kg/mm

    Trao

    1 8,0 10,0 10,0 14,0 13,5 15,5 15,0 21,0 20,0 22,0 2 5,0 6,5 6,5 9,0 8,5 10,0 9,5 13,5 12,5 14,5 3 3,5 4,5 4,5 6,5 6,0 7,5 7,0 9,0 8,0 10,0

    Compresso

    1 8,0 10,0 10,0 14,0 13,5 15,5 15,0 21,0 20,0 22,0 2 5,0 6,5 6,5 9,0 8,5 10,0 9,5 13,5 12,5 14,5

    3 3,5 4,5 4,5 6,5 6,0 7,5 7,0 9,0 8,0 10,0

    Flexo

    1 8,5 11,0 11,0 15,0 14,5 17,0 16,5 23,0 22,0 24,0 2 5,5 7,0 7,0 10,0 9,5 11,0 10,5 15,0 14,0 16,0 3 4,0 5,0 5,0 7,0 6,5 8,0 7,5 10,5 9,5 11,5

    Toro

    1 5,0 6,5 6,5 8,5 8,0 10,0 9,5 12,5 11,5 13,5 2 3,0 4,0 4,0 5,5 5,0 6,5 6,0 8,0 7,0 9,0 3 2,0 3,0 3,0 4,0 3,5 5,0 4,5 6,0 5,0 7,0

    kgfcmMt

    cmMt

    poliadaraioRRFFMt

    6250

    5,1210001500

    __21

    cmkgfMi

    Mi

    Mi

    MtMfMfMi

    .9496

    1024165,041,2839

    62506,811265,06,811235,0

    65,035,0

    cmdd

    Mid

    d

    Mi

    d

    Mi

    dW

    W

    Mi

    05,5129129

    14,3750

    32949632

    32

    32

    32

  • 56

    DINMICA Fora Chama-se fora a tudo que capaz de modificar o movimento ou repouso de um corpo ou provocar uma deformao no mesmo. Unidades para as foras: d - dina (sistema CGS) N - Newton (sistema internacional) Kgf - quilograma fora (sistema tcnico) No sistema internacional, que utiliza as unidades kg (kilograma), m (metros) e s (segundos), para levantar um peso de massa 1kg na superfcie da Terra ser necessrio uma fora de 9,8N para poder vencer a ao da gravidade que em geral de 9,8m/s.

    O sistema tcnico s considera a superfcie da terra como rea de atuao e ento para levantar um peso de massa 1kg se conveniou que a fora necessria ser de 1kgf. Relao entre as foras kgf = 9,8N = 980000d Trabalho Chama-se trabalho ao produto da fora pelo deslocamento e o ngulo formado entre a direo da fora e deslocamento.

    Unidades de trabalho Sistema internacional (antigo MKS Giorgi): Joule = Nm Sistema tcnico: kgf.m kgf.m= 9,8J No sistema internacional a fora ter seu valor em Newton ( N ). Uma fora de 1N deslocando seu ponto de aplicao 1m na direo da fora. O trabalho realizado ser

    No sistema tcnico uma fora de 1kgf deslocando seu ponto de aplicao 1m na direo da fora. O trabalho realizado ser

    cos FS

    NmJmNSF 1111

    mkgfmkgfSF 111

    NsmkgF 8,9/8,91

  • 57

    Uma fora de 8N desloca seu ponto de aplicao 4m na direo da fora. O trabalho realizado ser

    Potncia o trabalho realizado numa unidade de tempo

    Fora no considerando o ngulo de direo

    Unidades de potncia Sistema internacional: W (Watts) = J/s = N.m/s Sistema tcnico: CV (cavalo vapor) = 75kgf.m/s HP (Horse Power) = 76kgf.m/s Frmulas utilizadas

    Sistema internacional Sistema tcnico

    kWvF

    P

    WvFP

    1000

    F fora em N v velocidade em m/s

    CVvF

    P 75

    .

    F fora em kgf v velocidade em m/s

    Comparando: - 1W a potncia necessria para deslocar um corpo de massa 1kg a 1m/s e como na superfcie da Terra a acelerao da gravidade 9,8 m/s ento h necessidade de 9,8 W para elevar esse mesmo peso a altura de 1 m no tempo de 1 segundo. - 1 CV a potncia necessria para elevar um corpo de massa 75 kg a altura de 1 m no tempo de 1 segundo. - Na superfcie da Terra para elevar um corpo de massa 75 kg altura de 1 metro no tempo de 1 segundo necessrio uma potncia de 75kg x 9,8m/s = 735 W Ento: 1 CV = 735 W 1 CV = 0,735 kW 1kW = 1,36 CV Exerccios 1 - Calcular a potncia de um motor que produz o trabalho de 735kj em 10 segundos

    2 - Calcular a potncia de um motor que deve elevar um peso de massa 100kg a altura

    de 60m no tempo de 30 segundos. Acelerao da gravidade g=9,8m/s

    JmNSF 3248

    CVWkW

    kWskjs

    kJP

    100735005,73

    5,73/5,7310

    735

    vFt

    SF

    tP

  • 58

    Clculo pelo sistema tcnico

    Clculo pelo sistema internacional

    3 - Uma bomba deve tirar gua de um poo a razo de 7,5 litros por segundo. Sendo a profundidade do poo 10m calcular a potncia terica do motor que aciona a bomba hidrulica. No sistema tcnico

    4 - Qual a potncia em CV e Watts de uma queda de gua de vazo 120m por minuto sendo a altura da queda 10m? No sistema tcnico

    No sistema internacional

    kWWsmNvFP

    sms

    mv

    NsmkggmF

    96,11960/2980

    /230

    60

    980/8,9100

    CVsmkgfvF

    P

    sms

    mv

    kgfF

    66,275

    /2100

    75

    /230

    60

    100

    CVvF

    P

    smvmh

    smm

    kgflitrosm

    26675

    102000

    75

    /1010

    /2min/120

    100010001

    kWWsmNP

    smvmh

    Nsmkg

    smm

    kglitrosm

    196196000/1019600

    /1010

    19600/8,92000

    /2min/120

    100010001

    CVsmkgfvF

    P

    kgfl

    kgfl

    0,175

    /105,7

    75

    5,75,7

    11

  • 59

    Rendimento Chama-se rendimento ao quociente do trabalho til dividido pelo trabalho total.

    Um motor eltrico no converte toda sua energia eltrica em trabalho til quando movimenta uma maquina qualquer. Parte da energia perdida em atritos internos nos mancais e principalmente aquecimento das bobinas.

    Conforme catlogo do fabricante, o rendimento de um motor trifsico de 1,5kW aproximadamente 78% em relao ao consumo eltrico o que significa que perdeu 22% da energia consumida. Um motor de 2,0CV acionando o eixo de entrada de um redutor de velocidade com engrenagens helicoidais, com um rendimento de 92%, transmite no eixo de sada uma potncia de 2,0*0,92=1,84CV A figura a seguir representa um elevador e seu contrapeso destinado a diminuir a potncia de acionamento. O elevador e o contrapeso esto ligados por um cabo de ao que passa pelas duas polias. Um conjunto motor-redutor aciona a polia motora com dimetro 250mm indicada na figura. O peso do elevador com carga mxima mais o peso da cabine 1500kg e o peso do contrapeso 1000kg. Sabendo-se que a

    velocidade do elevador deve ser 30 m/min e o rendimento do redutor e do conjunto de polias 0,7, calcular a rotao por minuto e o torque no eixo da polia e a potncia necessria para subir o elevador.

    Determinao do momento de toro (torque) no eixo da polia motora. Uma fora trabalha em sentido contrrio da outra e portanto

    t

    u

    mkgfMt

    mMt

    poliadaraioRRFFMt

    5,62

    125,010001500

    __21

  • 60

    Para determinar rotao por minuto no eixo e potncia do motor Rotao por minuto e torque no eixo de sada do redutor / eixo da polia motora Potncia no eixo de entrada do redutor / eixo do motor

    Fora de atrito Sempre que houver o movimento de um corpo, provocado por uma fora qualquer, haver uma fora de atrito em sentido contrrio ao movimento do corpo. Ento a fora de atrito se ope ao movimento.

    Caractersticas da fora de atrito Experimentalmente obteve-se as seguintes leis: 1 - A fora de atrito independe da rea de contato. 2 - A fora de atrito depende do acabamento das superfcies em contato 3 - A fora de atrito independe da velocidade desde que no seja muito elevada. 4 - A fora de atrito proporcional a fora normal e ao coeficiente de atrito

    N = fora normal

    = coeficiente de atrito Coeficiente de atrito adimensional e por definio o quociente da fora de atrito pelo componente normal da fora.

    Coeficiente de atrito esttico. Atua quando o corpo esta na iminncia de iniciar o movimento. Coeficiente de atrito dinmico. Atua quando o corpo j esta em movimento e h deslizamento entre os corpos. O coeficiente de atrito varia de acordo com as superfcies em contato

    Fora de atrito

    Peso

    Fora necessria para

    deslocar o objeto

    N

    Fatr

    NFatr

    CVnMt

    N

    mkgfn

    NMt

    rpmm

    m

    d

    vn

    75,47,02,716

    2,385,62

    2,716

    2,716

    2,3825,014,3

    min/30

  • 61

    Atrito no plano inclinado ngulo de atrito O coeficiente de atrito esttico entre dois materiais pode ser determinado pelo ngulo de atrito da seguinte forma:

    Coloca-se um bloco sobre uma superfcie plana feitos com os materiais a serem pesquisados como representado na figura acima. Aumentado-se lentamente a inclinao chegar um momento em que o bloco estar na iminncia de movimento

    rampa abaixo.Nesse exato momento, o ngulo ser o valor do ngulo de atrito esttico. A fora de atrito ser

    E o coeficiente de atrito esttico ser

    COEFICIENTES DE ATRITO

    Materiais em contato

    Atrito em repouso Atrito em movimento

    A seco

    Lubrificado

    Com gua

    A seco Lubrifi cado

    Com gua

    Ao / ao 0,15 0,10 - 0,12 0,08 -

    Ao/bronze 0,19 0,10 - 0,18 0,06 -

    Ao/ferro cinzento 0,28 0,15 - 0,20 0,08 -

    Fita de ao s/ferro - - - 0,18 - 0,10

    Bronze/bronze - - - 0,20 - 0,15

    Cortia/metal 0,60 0,25 0,62 0,25 0,12 0,25

    Couro/metal - - - 0,35 0,30 -

    Ferro cinz./bronze 0,30 0,15 - 0,28 0,08 0,10

    Ferro cinzento/ferro cinzento

    0,28 - - 0,20 0,08 -

    Poliamida/ao 0,35 0,11 0,30 - - -

    Poliuretano/ao 0,36

    eatr

    eatr

    atr

    PF

    NF

    PF

    cos

    cos

    cos

    cos

    sen

    senPP

    e

    e

  • 62

    Exerccios 1 - Calcular a intensidade da fora horizontal necessria para iniciar o deslocamento de um corpo de massa 1200kg feito de ao sobre uma superfcie plana e horizontal feita de poliamida.

    Coeficiente de atrito esttico a seco conforme tabela = 0,35 No sistema tcnico

    Pelo sistema internacional

    2 - Um tambor rotativo de raio r suporta um peso de 1500kg sendo freado por meio de um mecanismo conforme figura a seguir. Calcular a fora F mnima necessria para manter o tambor parado. O coeficiente de atrito esttico entre a sapata do freio e o tambor

    est = 0,7.

    l = 550mm

    a = 160mm

    kgfkgfF

    PF

    FF atr

    42035,01200

    NNF

    NsmkggmP

    PF

    FF atr

    411635,011760

    11760/8,91200

  • 63

    Analisando a figura, para manter o equilbrio, a fora de atrito deve ter o mesmo valor da fora peso ou seja 1500kgf. Ento

    3 - Uma esteira transportadora, representada na figura a seguir, transporta 4 blocos de 150kg cada um. Desprezar no clculo o peso da esteira. Sabendo-se que o coeficiente de atrito entre a esteira e a chapa de apoio 0,35 calcular o torque necessrio nos cilindros para iniciar o movimento. O raio da polia 120mm.

    No sistema acima os blocos permanecem parados em relao a esteira e, ento o atrito est entre a esteira e a chapa de apoio. A fora tangencial no cilindro acionado dever ter um valor equivalente a fora de atrito. Ento

    4 - Um bloco de peso Q, apoiado sobre um plano inclinado esta preso a extremidade de um cabo que passa por uma roldana que tem na outra extremidade um peso P.

    Supondo ser o coeficiente de atrito entre o bloco e o plano, calcular o valor da relao P/Q necessrio para o equilbrio. Desprezar o atrito na roldana e admitir o

    ngulo de inclinao do plano maior do que o ngulo de atrito.

    mkgfmkgfMt

    rFtMt

    FFt

    kgfPF

    kgfP

    atr

    atr

    2,2512,0210

    21035,0600

    6004150

    kgfNl

    aF

    kgfN

    FNNF

    kgfF

    atratr

    atr

    4,6232143550

    160

    21437,0

    1500

    1500

  • 64

    Podemos ter dois casos Caso 1 - O corpo esta na eminncia de subir. A tenso na corda P

    Pela condio de equilbrio temos

    Substituindo-se na equao

    Caso 2 - O corpo tende a se deslocar para baixo

    Pela condio de equilbrio temos

    senQF I

    cos

    cos

    0

    QN

    QNF

    senQFQ

    Fsen

    senQFP

    atr

    II

    atr

    senQ

    P

    senQP

    senQFP atr

    cos

    cos

    0

    cos

    cos

    cos

    0cos

    0

    senQ

    P

    senQP

    QsenQP

    senQQP

    FFP Iatr

  • 65

    5 - Calcular o valor de Q de tal forma que a relao P/Q seja mnima. O peso

    Q = 100kg; = 0,1; = 30

    Fora necessria para elevar um corpo

    Utiliza-se sinal + quando F for dirigido para baixo aumentado o atrito entre os corpos Utiliza-se sinal - quando F for dirigido para cima diminuindo o atrito entre os corpos Exerccio Sobre um plano inclinado de inclinao igual a 55% acha-se uma caixa com um peso de 25kg. Para se elevar este corpo a uma altura de 5,5m pergunta-se qual o trabalho realizado sendo que a fora aplicada numa direo que forma um ngulo de 20 com

    o plano inclinado para cima. conhecido o coeficiente de atrito = 0,25. Soltando-se o corpo no plano mais alto do plano inclinado, pergunta-se qual a velocidade do mesmo no fim da rampa e onde ir parar a caixa se h um prolongamento horizontal no fim da rampa.

    kgfQ

    Q

    Q

    P

    senQ

    P

    8,2414134,0

    100

    0866,0500,0100

    866,01,0500,0

    cos

    cos

    cos

    cos

    sen

    sen

    senQF

  • 66

    Clculo da fora

    Clculo do trabalho

    Clculo do rendimento

    Rendimento 75%

    2955,0100

    55tg

    29

    20

    14

    25,0

    tg

    kgsen

    F

    sensenQF

    176cos

    4325

    1420cos

    142925

    cos

    kgm

    mkg

    SF

    mS

    S

    S

    SF

    184

    20cos4,1117

    cos

    4,1125,130

    25,30100

    5,510

    cos

    20cos)1429(

    29)1420cos(

    cos

    cos

    sen

    sen

    sen

    sen

    75,094,0682,0

    485,0994,0

    cos43

    296cos

    sen

    sen

  • 67

    Clculo da velocidade no fim da rampa

    Clculo da distncia S

    smV

    SgVV

    sma

    aamFr

    kgFr

    kgPa

    Pa

    QPNPa

    kgPt

    sensenQPt

    /25,54,118,92

    2

    /25,125

    8,92,3

    8,9

    252,3

    2,38,812

    8,8

    29cos25,025,0

    cos

    12485,025

    2925

    0

    ma

    VS

    SaVV

    sma

    a

    kgFa

    maFa

    FaFr

    I

    I

    65,545,22

    25,5

    2

    2

    /45,225

    8,925,6

    8,9

    2525,6

    25,62525,0

    0

  • 68

    Energia potencial A energia potencial depende das posies inicial e final de um corpo e obtm-se no caso de deslocamento vertical, pelo produto do peso multiplicado pela altura. No caso de um corpo situado a uma determinada altura do solo denomina-se energia potencial gravitacional

    No sistema tcnico

    No sistema internacional

    A energia potencial gravitacional de um corpo com massa 50kg e altura 200cm em relao ao solo No sistema internacional

    No sistema tcnico

    Energia cintica A energia cintica refere-se a velocidade e por definio o semi produto da massa pela velocidade ao quadrado.

    A energia cintica de uma bala de 10g projetada com uma velocidade de 600m/s No sistema internacional

    No sistema tcnico

    Calcular a energia cintica de um corpo de massa 5kg que cai em queda livre de uma altura de 10m

    2

    vmEc

    Jsmkgsmkgvm

    Ec 1800/18002

    /600010,0

    2

    mkgfsm

    smkg

    g

    vmEc

    8,91

    2/8,9

    /600010,0

    2

    Jsmkgsmkgvm

    Ec

    msmV

    hgVV

    smg

    490/4902

    /145

    2

    10/8,920

    2

    /8,9

    0

    mkgfmkgfhPEpg .60250

    NmmsmkghgmEpg 9802/8,950

    hPEpg

    hgmEpg

  • 69

    Atrito de rolamento Denomina-se atrito de rolamento ao atrito que se verifica teoricamente atravs do contato de dois pontos entre um corpo esfrico, ou uma linha muito fina no caso de um corpo cilndrico, e um plano. Quando h somente atrito de rolamento no movimento

    rotacional de 180 (A- A) do corpo, o mesmo realiza o movimento de translao r

    Contudo, na pratica, em funo da deformao dos materiais, o contato se d atravs de superfcies. Exagerando a deformao teremos

    Para movimentar a esfera ou cilindro, pela observao da figura acima, pode-se deduzir as seguintes frmulas:

    A frmula para o clculo do momento de toro para

    movimentar a esfera ou cilindro

    Para calcular a fora necessria para manter em movimento um vago rolando sobre trilhos nivelados, com peso de 50000kg e dimetro de roda 400mm sabendo-se que

    f = 0,05cm.

    r

    f

    PF

    r

    fPF

    NP

    FatrF

    r

    tan

    rPMt

    fPrr

    fPMt

    rFMt

    r

    kgfcm

    cmkg

    r

    fPF 125

    20

    05,050000

  • 70

    Para calcular o torque necessrio no eixo da roda, caso fosse uma locomotiva

    Para calcular a potncia necessria para manter o movimento supondo-se que a velocidade fosse 30m/min. No sistema tcnico

    ou partindo do torque sendo necessrio calcular a velocidade em rpm da roda

    cmkgfcmkffPMt 250005,050000

    CVmkgmvkgF

    P 83,04500

    min/30125

    6075

    min)/()(

    CVrpmncmkgfMt

    P

    cmkgfMt

    rpmm

    mn

    d

    vnndv

    83,071620

    88,232500

    71620

    )().(

    .2500

    88,234,014,3

    min/30

  • 71

    Rodas de frico Frico cnica A roda de frico empregada para variar a velocidade dos mecanismos. Obtm-se um bom rendimento aumentando-se o dimetro da roda e empregando-se material com auto coeficiente de atrito. Obtm-se o momento constante quando a superfcie de contato for uniforme e quando as superfcies forem impregnadas com lubrificantes.

    PN - Presso de trabalho U - Esforo tangencial

    Trabalho de frico P max- Presso mxima

    Q - Quantidade de

    material submetido ao desgaste Frico com discos circulares

    i - Quantidade de discos

    SBDQ

    BD

    UP

    U

    HU

    sen

    HU

    senPH N

    max

    286,0

    0,1

    iSBDQ

    iBD

    UP

    U

    iHU

    max

    286,0

  • 72

    CORREIAS EM V

    So usadas devido ao baixo custo de manuteno, trabalham silenciosamente e absorvem o choque de toro. Nomenclatura Polia motora. a polia ligada diretamente ao motor e apresenta geralmente um dimetro menor (d) Polia movida (D). Apresenta um dimetro maior do que a polia motora

    Existem 5 tipos de seces. As que apresentam pequena seco so usadas para servios leves e as de seco transversal maior para servios pesados.

    Relao de transmisso (i). Obtm-se dividindo o nmero de rotaes da polia motora

    pelo nmero de rotaes da polia movida. O nmero de rotaes da polia movida n2 obtm-se pela frmula

    n1 - rpm do motor Comprimento nominal da correia. o comprimento da correia ao longo da linha neutra.

    12 nD

    dn

  • 73

    Comprimento da correia

    Frmula para achar o arco de contato

    Fator de correo do arco de contato (Fac)

    90 0,69 145 0,91

    100 0,74 150 0,92

    110 0,79 155 0,94

    120 0,83 160 0,95

    125 0,85 165 0,96

    130 0,86 170 0,98

    135 0,87 175 0,99

    140 0,89

    C

    dDdDCL

    4

    )()(57,12

    C

    dD )(60180

  • 74

    Fator de servio (Fs)

    Quantidade de correias

    accorreia

    motor

    FCV

    FsCVq

  • 75

    DIMENSIONAMENTO DE ENGRENAGENS Engrenagens cilndricas (a maior parte desta matria foi modificada) n - nmero de rotaes por minuto z - nmero de dentes D - dimetro primitivo i - relao de reduo v - velocidade angular, perifrica ou tangencial m - mdulo

    - ngulo de presso

    Dimetro primitivo zmDp

    m - mdulo z

    Dpm

    p - passo mp

    a = m1 d = m25,1

    e - espessura do dente 22

    mpe

    r - raio de concordncia mr 3,0

    b - largura do dente - 15 a 25 vezes o mdulo

    z - nmero de dentes. Mnimo nmero de dentes

    18 dentes para engrenagens de qualidade com ngulo de presso 20 24 dentes para engrenagens de baixa qualidade.

    12

    1

    2211

    1

    2

    2

    1

    1

    2

    2

    1

    2

    /6060

    DCD

    i

    CD

    smnDnD

    v

    z

    z

    n

    n

    D

    Di

  • 76

    Frmula simples para o clculo do mdulo

    cmfnz

    gNm

    352

    N - potncia em CV

    f -Tenso admissvel a flexo do material

    n - nmero de rotaes por minuto

    = Relao entre largura da engrenagem e mdulo:

    m

    b 15 a 25

    g - coeficiente varivel em funo do nmero de dentes e do ngulo de presso

    Valores de g

    Nmero de dentes

    g Nmero de dentes

    g

    20 15 20 15 12 4,6 - 24 3,2 4,13 13 4,35 5,38 28 3,1 3,9 14 4,1 5,22 34 3,0 3,7 15 3,9 5,07 40 2,9 3,5 16 3,75 4,93 50 2,8 3,4 17 3.6 4,80 65 2,7 3,27

    Clculo da tenso admissvel no p do dente (conforme AGMA)

    cmkgfn

    NMt

    FtF

    D

    MtFt

    KmKoKvJbm

    F

    .71620

    cos

    2

    - ngulo de presso

    Fator dinmico Kv

    - Engrenagens de ferro fundido v

    Kv

    3

    3

    - Engrenagens com dentes usinados sem preciso v

    Kv

    6

    6

    - Engrenagens com dentes fresados com preciso v

    Kv

    20050

    50

    - Engrenagens com dentes retificados v

    Kv

    20078

    78

  • 77

    J - Fator relativo a geometria do dente

    A curva inferior deve ser utilizada para baixa razo de contato em funo de projeto de baixa qualidade. Curvas superiores para alta qualidade de projeto e raio de concordncia no p do dente de acordo com norma AGMA. O projeto dos eixos e mancais deve garantir o contato em toda a largura do dente. Fatores de segurana Fs

    Fs

    KmKoFs

    Ko- Fator de sobrecarga baseado nos impactos gerados pelo sistema de motorizao e maquina movida.

    Acionamento

    Classificao de cargas maquina movida

    Uniforme Choques moderados

    Choques fortes

    Motor eltrico ou

    Turbina a vapor

    0,80 1,00 1,50

    1,00 1,25 1,75

    1,25 1,50 2,00

    Motor a exploso ou

    Motor hidrulico

    1,00 1,25 1,75

    1,25 1,50 2,00

    1,50 1,75 2,25

  • 78

    Km - Fator de distribuio de carga sobre o dente, baseado na qualidade de construo das engrenagens, eixos e mancais.

    Fator Km Largura do dente em mm

    Caractersticas 0 - 50 150 225 400 ou mais

    Eixos bem dimensionados com mnima distncia entre mancais. Engrenagens precisas e montagem correta

    1,3 1,4 1,5 1,8

    Engrenagens e montagem menos precisas mas com contato em toda largura do dente

    1,6 1,7 1,8 2,2

    Falta de contato total entre os dentes

    >2,2

    1 - Dimensionar um par de engrenagens cilndricas de dentes retos para acionamento de um transportador de correia e mais as seguintes condies:

    N = 10CV C = 500mm n1 = 175rpm n2 = 70rpm = 20

    Material: Ao ABNT 1030 com = kg/cm

    Relao de transmisso 5,2

    1

    175

    70

    1

    2 n

    ni

    Dimetros primitivos

    mmDCD

    mmi

    CD

    DDmmC

    71528525002

    2857,28515,2

    2500

    1

    2

    2500

    12

    1

    21

    z1 - Nmero de dentes do pinho = 24 dentes

    dentesizz 605,22412 Clculo do mdulo

    mmmmcmfnz

    gNm

    tabelaconformeg

    m

    brelao

    54,444,06501752420

    2,3105252

    __2,3

    20_

    33

    Passo mmmp 7,1514,35

    Correo do nmero de dentes

    dentesm

    Dz

    dentesm

    Dz

    1435

    715

    575

    285

    22

    11

    Verificao da tenso admissvel no dente do pinho

    Momento de toro cmkgn

    NMt .4092

    175

    1071620716201

  • 79

    Velocidade perifrica smnD

    v /6,260

    175285,0

    60

    11

    /51325,16,17,03,0105,0

    7,269

    3,0

    7,06,26

    6

    6

    6

    10205,020

    7,269939,028720cos287cos

    2875,28

    240922

    cmkgKmKoKvJbm

    F

    J

    vKv

    cmmb

    kgFtF

    kgfD

    MtFt

    Concluso: Boa segurana porque a tenso admissvel do material maior do que tenso de clculo.

    2 - Dimensionar um par de engrenagens cilndricas destinadas a transmitir a potncia de um motor de 2 CV com 1720rpm para um eixo com 420rpm. Engrenagens com

    ngulo de presso = 15. Motor eltrico e maquina acionada sem choques.

    Material: ao ABNT 1030 - = kg/cm

    Relao de transmisso 1,4

    1

    1720

    420

    1

    2 n

    ni

    Nmero de dentes: z1 = 25 dentes

    dentesizz 1035,1021,42512

    Mdulo

    cmcmfnz

    gNm

    tabelaconformeg

    m

    brelao

    15,0126,065017502025

    13,425252

    __13,4

    20_

    33

    Dimetros

    mmzmD

    mmzmD

    5,1541035,1

    5,37255,1

    22

    11

    Velocidade perifrica smnD

    v /38,360

    420154,0

    60

    22

    Verificao da tenso admissvel no dente do pinho

    Momento de toro cmkgn

    NMt .3,83

    1720

    271620716201

    Velocidade perifrica smnD

    v /38,360

    420154,0

    60

    22

  • 80

    /64300,16,164,036,00,315,0

    7,41

    36,0

    64,038,36

    6

    6

    6

    32015,020

    7,41939,04,4420cos4,44cos

    4,4475,3

    23,832

    cmkgKmKoKvJbm

    F

    J

    vKv

    cmmb

    kgFtF

    kgfD

    MtFt

    Concluso:

    Dimetro do eixo do pinho

    - Momento de toro do pinho cmkgn

    NMt .3,83

    1720

    271620716201

    - Dimetro do eixo cmMt

    dd

    Mt

    Wt

    Mt86,0

    6502,0

    3,83

    2,02,033

    11

    Dimetro do eixo da engrenagem

    - Momento de toro da engrenagem cmkgn

    NMt .341

    420

    271620716202

    - Dimetro do eixo cmMt

    d 38,16502,0

    341

    2,033

    22

    Rosca sem fim e coroa

  • 81

    Anlise dos esforos

    Foras

    )(2

    71620

    716202

    71620

    cos

    cos

    1

    1

    tgFdn

    NFt

    n

    NdFt

    kgfcmn

    NMt

    FF

    FF

    N

    N

    coscos

    cos

    cos

    )(

    271620

    )(

    1

    1

    1

    FaFtR

    tgFFv

    RFF

    tgFaFtFv

    tgRtgFsenFFv

    tg

    Ft

    dn

    NFa

    Fa

    Fttg

    N

    N

  • 82

    1 - Reaes de apoio.

    l

    dFaFvRbRa

    22

    Momentos - plano vertical

    2 - 4

    1

    lFvMf

    3 - 4

    2

    dFaMf

    4421

    dFalFvMfMfMfv

    - plano horizontal

    4 - 4

    lFtMfh

    5 - Momento fletor final MfhMfvMf

    - plano transversal 2

    dFt

    Momento fletor ideal 65,035,0 0 MtMfMfMi

    73,11,0

    32

    0

    d

    Mi

    d

    Mi

    Wf

    Mif

    t

    f

    Dimetro aproximado da rosca 3310

    1,0 f

    Mi

    f

    Mid

    Detalhes de construo recomendados

    ngulo de inclin. da rosca

    ngulo de presso

    y Adendo (mm)

    Dedendo (mm)

    0 a 15 14,5 0,10 0,3683.pn 0,3683.pn

    15 a 30 20 0,125 0,3683.pn 0,3683.pn

    30 a 35 25 0,15 0,2865.pn 0,3314.pn

    35 a 40 25 0,15 0,2546.pn 0,2947.pn

    40 a 45 30 0,175 0,2228.pn 0,2578.pn

  • 83

    Exemplo de clculo Dimensionar a rosca sem fim e a coroa de um mecanismo de levantamento cujo tambor exerce um esforo tangencial de 300kg com velocidade de subida da carga 3,6m/s. Motor 1750rpm. Nm. de entradas sem fim - 4. Nm. de dentes da coroa - 60

    = 650kg/cm

    Relao de transmisso 1560

    4

    2

    1

    1

    2 z

    z

    n

    ni

    Rotao do tambor rpmi

    nn 116

    15

    175012

    Dimetro do tambor cmmn

    vD

    nDv 5959,0

    116

    606,360

    60

    Potncia do motor CVkgvF

    N 2,1975,075

    6,3300

    75

    - rendimento do conjunto rosca sem fim - coroa = 0,75 Dimetro primitivo aproximado da rosca sem fim

    cmcmn

    Nd rsf 543,40109.020

    1750

    2,192020 333

    1

    Clculo da velocidade

    smtgtgVtVa

    smnd

    Vt

    tgVtVa

    rsf

    /66,12058,4

    /58,460

    175005,0

    60

    Clculo do momento de toro no eixo do tambor / eixo da coroa

    cmkgkgd

    PMt t .90002

    60300

    22

    Mt = Momento de toro necessrio para elevar o peso

    td - dimetro do tambor

  • 84

    Clculo do mdulo

    mmmamn

    cmma

    cmfnz

    gNma

    c

    c

    c

    657,020cos61,0cos

    61,0650116607

    7,22,1952

    52

    3

    3

    Dimetro primitivo da coroa

    mmzmnD 36060622

    Foras

    kgFv

    tgtgFaFtFv

    kgtgtg

    FtFa

    kgdn

    NFt

    rsf

    201

    30146cos644314cos

    644)620(

    314

    )(

    31451750

    22,1971620271620

    Momentos

    - plano vertical

    cmkgMfMfMf

    cmkgdFa

    Mf

    cmkglFv

    Mf

    v .23128051507

    .8054

    5644

    4

    .15074

    30201

    4

    21

    2

    1

    - plano horizontal kglFt

    Mf N 23554

    30314

    4

    Momento fletor final cmkgMfMfMf Nv .330023552312

    - plano transversal cmkgdFt

    Mtrsf

    .7852

    5314

    21

  • 85

    Momento fletor ideal

    cmkgMi

    Mi

    MtMfMfMi

    t

    t

    .3334

    785755,0330065,0330035,0

    755,0130073,1

    1700

    65,035,0

    0

    10

    Clculo do dim. mnimo da rosca sem fim cmf

    Mid rsf 7,2

    17001,0

    3334

    1,033

    Verificao da tenso admissvel a flexo no dente do pinho de acordo com a equao de Buckinghan

    cos

    /903125,039,1

    644

    cos

    coscos

    c

    cc

    ptpn

    cmkgybpt

    Fa

    ybpt

    Fa

    ybpn

    Fa

    b - largura da coroa

    Volantes O volante de inrcia um sistema de armazenamento de energia mecnica e sua caracterstica principal a de absorver energia e descarrega-la num curto perodo de tempo.

    Frmulas principais

    )cos(

    )(

    cos

    6

    2

    2

    12

    PFr

    senPFt

    PP

    rl

  • 86

    - com ngulo tendendo a 0

    cos)cos(cos

    )cos(

    )(cos

    11

    2

    12

    PP

    PFr

    senPsenP

    Ft

    Exemplo Calcular as foras no volante para uma maquina a vapor que fornece uma presso exercida pelo pisto de 10500kg.

    Comprimento da manivela r = 22,5 cm

    Valor da fora tangencial nas diversas posies

    Pos. (graus) sen cos x (cm) Arcos (cm) P (kg) Ft (kg)

    1 0 0 1 0 0 10500 0

    2 60 0,866 0,5 11,25 23,52 10500 9100

    3 90 1 0 22,5 35,3 7000 7000

    4 120 0,866 -0,5 33,75 47,04 3500 3030

    5 180 0 -1 45,0 70,6 -10500 0

    6 240 -0,866 -0,5 33,75 94,08 -10500 9100

    7 270 -1 0 22,5 105,9 -7000 7000

    8 300 -0,866 0,5 11,25 117,6 -3500 3030

    9 360 0 1,0 0 144,2 10500 0

    - valores de x

    75,33))5,0(1(5,22

    5,22)01(5,22

    25,11)5,01(5,22

    0)11(5,22

    )cos1(

    4

    3

    2

    1

    x

    x

    x

    x

    rx

    - valores dos arcos

    392,0

    392,0360

    5,222

    3605,222

    3602

    :2:360

    arco

    rarco

    arcor

  • 87

    - presso P

    kgP

    P

    kgP

    P

    350025,112

    25,117000

    25,1125,112

    7000

    700025,113

    1050025,112

    25,11225,113

    10500

    4

    4

    3

    3

    - fora tangencial

    kgsenPFt

    kgsenPFt

    kgsenPFt

    senPFt

    3030866,03500

    700017000

    9100866,010500

    0010500

    444

    333

    222

    111

    Fora utilizvel nas prensas excntricas

  • 88

    Exerccio Verificar se possvel executar um furo de 55m de dimetro em chapa de ao com

    6mm de espessura e c = 40kg/mm, utilizando uma prensa excntrica com capacidade nominal de 100t. A prensa est regulada para um curso de 120mm

    kgFu

    edFu

    4144840655

    - Para maior segurana, na pratica, acrescenta-se ao valor 20% a mais

    tkgFu 50497382,141448

    - a seguir calcula-se o Fu mximo da prensa utilizando o grfico.

    r

    yrarc

    ryrry

    mmeycurso

    cos

    )cos1(cos

    7161

    tfC

    Fu

    yyr

    1,434,4

    9,1100

    4,4

    '2028

    88,060

    760

    60

    2

    120

    60

    - fora utilizvel da prensa abaixo da fora necessria de corte considerando fator segurana. - possvel executar a operao modificando a excentricidade da prensa.

    - pela frmula cos1

    yr

    - temos 24

    - pelo grfico mmr 04,8087,0

    7

    913,01

    7

    24cos1

    7

  • 89

    Molas Determinar a flexa e a carga de uma mola reta, de planta retangular com os seguintes dados:

    - espessura e = 1,5mm - mdulo de elasticidade E = 21000kg/mm

    - largura b = 10mm -resistncia a flexo = 50kg/mm - comprimento l = 90mm

    Frmulas

    6

    6

    eb

    lPf

    eb

    lP

    Wf

    Mf

    l

    WP

    ebJ

    JE

    lPf

    12

    3

    1

    mmJE

    lPf

    kgl

    WP

    mmeb

    W

    56,881,2210003

    9008,2

    3

    1

    08,290

    75,350

    75,36

    5,110

    6

    81,275,32

    5,1

    2

    6

    26

    12

    Wl

    J

    ebW

    lebebJ

  • 90

    Diagrama para o clculo de molas espirais

    Frmulas para o clculo de molas comprimidas

    Dr

    Gd

    rf

    rPd

    5,0

    6,12

    196,03

    1.

    _

    1,0

    npespirasnum

    f

    totalcursonp

    ddfp

    tilcursoCCCF

    inicialapertoCLCC

    pnpCL

    _

    _

    p - passo

    Np - nmero de passos

    CL - comprimento livre CC - comprimento colocado CF - comprimento fechado

    - tenso admissvel de toro (kg/mm)

    = 0,75 a 0,8

    - tenso admissvel a trao (kg/mm) G - mdulo de elasticidade = 8800kg/mm

    Tenso admissvel de toro (kg/mm) Mola comprim. Mola tracionada

    Carga contnua ou aplicada gradualmente 63kg/mm 40kg/mm

    Violenta ou rpida oscilao de carga 40kg/mm 25kg/mm

  • 91

    Dimetro d APERTO INICIAL

    polegadas mm

    At 1/8" At 3,17mm 3mm

    1/8" a 1/4" 3,18 a 6,3mm 5mm

    1/4" a 1/2" 6,4 a 12,7mm 8mm

    Exemplos - Mola comprimida submetida a uma carga gradual com dimetro D = 31,5mm e

    dimetro do arame d = 4mm. = 63kg/mm. Do diagrama extramos P = 50kg; f = 6,3mm - Mola tracionada submetida a uma brusca variao de carga com dimetro D =

    31,5mm e dimetro do arame d = 4mm. = 25kg/mm. Do diagrama extramos P = 20kg; f = 2,5mm - Inversamente: Mola comprimida submetida a uma carga gradual com peso 50kg e

    dimetro D = 31,5mm. = 63kg/mm. Do diagrama extramos d = 4mm; f = 6,3mm