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  • Nominata:

    Presidente: Sabrina Telles Lovatto

    Vice-Presidente: Tanize Cezar Priebe

    Tesoureiro: Caroline Pagani Martins

    Secretrios: Daniela Darco Pereira, Paulo Fernando Azambuja de Souza, Victria Rodrigues Faustino

    Comisso Cientfica Organizao: Camila Caioni de Sales, Edson Vargas Nunes, Fernanda Priebe dos Santos, Julia Kaster Schwantz, Karen do Nascimento Lopes, Lara Dotto, Mariana Cardoso de Alencar, Marina Pollyana Wanghon Maia, Tssia Maria Konzen, Veridiana Fischer Bergmann, Yuri Farias Villela

    Comisso Cientfica Avaliadores: Alexandre Emidio Ribeiro Silva, Caroline de Oliveira Langlois, Cristina Pereira Isolan, Eduardo Dickie de Castilhos, Ezilmara Leonor Rolim Sousa, Fbio Garcia Lima, Fernanda Faot, Giana da Silveira Lima, Giane Linhares Farina, Isadora Luana Flores, Jos Antnio Mesquita Dam, Leticia Kirst Post, Lisia Lorea Valente, Marcos Pacce, Mariana Gonzalez Cademartori, Miguel Roberto Rgio, Noli Boscato, Patrcia dos Santos Jardim, Sandra Beatriz Chaves Tarquinio, Sonia Luque Peralta, Thiago Marchi Martins, Vanessa Polina Pereira da Costa

    Comisso de Apoio: Bruna Taube da Silva, Juliano Kilinski Tavares, Matheus Duarte

    Comisso de Certificados: Cinthia Studzinski dos Santos, Elizabeth Bergmann, Fernanda Castro da Cunha, Gabriela Fonini Terres, Karen Calcagno, Las Farias Otto, Las Pauli, Manolo Santos Sampaio, Mariana Echeverria, Victoria Burmann Guimares

    Comisso de Patrocnio: Camila Bernardi, Carlos Neri dos Santos Rocha, Carolina Clasen Vieira, Carolina Rodrigues Pereira, Jos Dionei Madruga Junior, Manoela Machado Oliveira, Sarah Arangurem Karam, Thaiane Schroeder

    Comisso Geral: Ana Carolina Gluszevicz, Andressa Pedreira Fraga, Ariele Rei Garralaga, Bruna da Silva Barragana Vera, Bruna Vieira da Silva Victoria, Camila Iorio Mattar, Dbora Melnia Barancelli Slaviero, Elisa Korte Fortes Gollo, Gabriella da Rosa Dutra, Grazielle Reinaldo Lwe, Guilherme Soares Gomes, Isadora Schwanz Wunsch, Jean Chaves Pereira, Jefferson Giovani da Veiga, Lasa Silveira da Silva, Lauren Frenzel Schuch, Leticia Moreira Alcntara, Lucas Peixoto de Arajo, Lus Afonso Pereira Lima Zanini, Lusa da Gama Franco, Luiza Beatriz Thurow; Maria Giulia Larroque Silva, Maria Luiza Marins Mendes, Natlia Scarlet Slomp, Nathalia Lima dos Santos, Nathalia Ribeiro Jorge da Silva, Paloma Heine Quintas, Rafael Souza Bandeira, Rita Azevedo Senna, Rita de Cssia Grings, Valentina Crugeira Barbieri Comisso Social: Amanda Veiga Francisco da Silva, Camila Braga da Silva, Ellizandra Anater Lecardelli, Isabel Lange Funari de Carvalho, Mauro Correa Mirapalhete, Natlia Gomes de Freitas

    Momento Cientfico Banca de Avaliadores: Cristina Braga Xavier, Fbio Garcia Lima, Gabriela Romanini Basso, Giana da Silveira Lima, Isadora Luana Flores, Luiza Helena Almeida, Marcos Britto Correa, Marcus Cristian Muniz Conde, Maria Beatriz Camargo, Maximiliano Srgio Cenci, Noli Boscato, Rafael Ratto Moraes

  • PROGRAMAO CIENTFICA

    52 SAO

    Os temas livres e momento cientfico tero 10 minutos de apresentao, 5 minutos de

    discusso e 15 minutos de intervalo aps 7 trabalhos apresentados.

    *A 52 Semana Acadmica Odontolgica teve incio na tera-feira dia 23/09/2014 e

    todas as atividades de segunda-feira 22/09/2014 foram transferidas para sbado

    dia 27/09/2014.

    22 de Setembro de 2014 TEMA LIVRE ( ERRATA: Apresentaes transferidas

    para dia 27/09/2014 )

    # Manh Faculdade de Odontologia - Sala 601

    08:00h TTULO: Cirurgia parendodntica com cisto periapicalAUTOR: Stefani Zanotto CO-AUTOR: Andreza Vieira da Silva CO-ORIENTADOR: Jos Antnio Mesquita Dam ORIENTADOR: Ezilmara Leonor Rolim de Sousa Cirurgia parendodntica um recurso utilizado toda vez que no se consegue a

    remoo do agente etiolgico via endodonto, na tentativa de manter o elemento dentrio

    em funo, alm de remover o tecido inflamado periapical e ter melhor acesso a

    limpeza, modelagem e selamento da poro apical do canal radicular. O objetivo deste

    trabalho apresentar um caso clnico mostrando as peculiaridades e a importncia de

    uma cirurgia parendodntica bem indicada. Assim neste caso a cirurgia parendodntica

    ultilizou-se da tcnica de obturao simultnea ao ato cirurgico como a resoluo do

    cisto periapical. A.L.S.R. iniciou tratamento endodntico onde observou-se a presena

    do cisto periapical, optou-se pela tentativa, inicialmente do tratamento endodntico

    convencional, entretanto, aps PQM completo e vrias trocas de medicao intracanal,

    inclusive com medicaes diferentes, a paciente retornava com sintomatologia dolorosa.

    Observou-se que o cisto aumentou com o passar do tempo e persistia a drenagem de

    exsudato via canal. Desta forma, optou-se pela cirurgia parendodntica com curetagem

    do cisto e obturao simultnea. Com a proservao radiogrfica do caso pode-se

    observar um nicio de neoformao ssea. Frente as condies clnicas apresentadas,

    pode-se concluir que a cirurgia parendodntica um procedimento til e importante para

    o sucesso de certos casos clinicos quanto indicado corretamente.

  • JOHNSON, B. R.; WITHERSPOON, D. E. Cirurgia Perirradicular.In:COHEN, S.; HARGREAVES, K.M.

    Caminhos da Polpa. 9. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2007. P. 724-785.

    LEONARDO, M. R. Endodontia: tratamento de canais radiculares:princpios tcnicos e biolgicos. So

    Paulo: Artes Mdicas, 2005.

    BRAMANTE, C. M.; BERBERT, A.; Cirurgia Parendodntica. So Paulo: Editora Santos, 2007.

    08:15h TTULO: Amelognese Imperfeita: tratamento reabilitador - relato de casoAUTOR: Ana Paula Pinto Martins CO-AUTOR: Tamara Ripplinger ORIENTADOR: Patrcia dos Santos Jardim CO-ORIENTADOR: Franoise Leite van de Sande A amelognese imperfeita uma alterao de carter hereditrio que afeta dentes

    decduos e permanentes. Sua etiologia est ligada a herana gentica ligada ao

    cromossomo X, afetando o esmalte dentrio, com ausncia de manifestaes

    sistmicas. Esta alterao classificada como hipoplasia, hipomineralizao ou

    hipomaturao, sendo a hipomineralizao a mais prevalente. Sua incidncia relatada

    como 1 a cada 14.000 indivduos, e pode provocar como consequncias, sensibilidade

    dentinria, perda da dimenso vertical, e comprometimento a nvel esttico. Este

    trabalho tem como objetivo apresentar um relato de caso clnico de uma adolescente

    que apresentava amelognese imperfeita do tipo hipomineralizao, a qual foi atendida

    no projeto de extenso Pr Sorriso da faculdade de Odontologia da UFPel. A paciente

    F.S.B, 14 anos, procurou atendimento devido a esttica relatando insatisfao e

    constrangimento causado pela descolorao dos incisivos centrais. Atravs do exame

    clnico e radiogrfico elaborou-se um plano de tratamento que iniciou pela terapia

    bsica, tratamento periodontal seguido de tratamento restaurador. Adequado o meio

    bucal e a paciente apresentando um controle favorvel de higiene, passamos para

    abordagem restauradora. Foi realizado restaurao de resina composta nos dentes 11 e

    21, sendo utilizado resina Z350 XT da 3M/ESPE, de escala de cores A3, A2 e esmalte

    translcido. Conclumos ento que o tratamento restaurador proposto resultou em

    condies anatmicas satisfatrias e funcionais. O tratamento da amelognese

    imperfeita realizada com a tcnica de reconstruo direta em resina composta,

    proporcionou alm de um resultado harmnico esteticamente, um aspecto psicolgico

    extremamente positivo e satisfatrio pela paciente.

  • MORGADO, CL. et al. A Amelognese Imperfeita - Uma Reviso da Literatura. Rev Port de Estomatol,

    50(4): 2009, 123-9.

    ALDRED MJ, CRAWFORD PJM, SAVARIRAYAN R. Amelogenesis imperfecta - a classification and

    catalogue for the 21st century. Oral Dis,9(1): 2003, 19-23.

    CAVALCANTI, A.L.; SANTOS, E. M.;GUEDES-PINTO, A.C Reabilitao bucal em casos de amelognese

    imperfeita: relato de caso. Rev Paul. Odont,, v.24, n.3, p.9-14, Maio/Junho, 2002.

    08:30h TTULO: Avaliao de mudanas na qualidade de vida relacionada sade bucal de crianas e adolescentes: Reviso de literatura AUTOR: Laura Simes Siqueira CO-AUTOR: Carina Borges Machado ORIENTADOR: Francine dos Santos Costa CO-ORIENTADOR: Marlia Leo Goettems A qualidade de vida atualmente um dos principais objetivos a ser alcanado e est

    intimamente relacionada sade bucal. A mensurao da qualidade de vida relacionada

    a sade bucal pode subsidiar a elaborao de aes curativas e preventivas. Assim,

    esta reviso de literatura tem como objetivo descrever os instrumentos utilizados para a

    mensurao da qualidade de vida relacionada sade bucal de crianas e

    adolescentes, discutir acerca do impacto das doenas bucais na qualidade de vida e,

    principalmente, apresentar estudos que avaliem intervenes em sade bucal atravs de

    questionrios de qualidade de vida. Foi realizada busca nas bases de dados Pubmed e

    Scielo e dentre os artigos selecionados, observou-se que os instrumentos de

    mensurao da qualidade de vida foram desenvolvidos considerando a faixa etria.

    Estudos sobre a relao entre qualidade de vida e sade bucal mostraram que a crie

    dentria promove impacto negativo na qualidade de vida. Alm disso, a severidade do

    trauma dentrio e malocluso tendem a apresentar um impacto negativo na criana ou

    adolescente e na famlia. Ainda, notou-se que a grande maioria dos estudos que avaliam

    intervenes em sade bucal esto associados a reabilitaes ortodnticas ou sob

    anestesia geral, mostrando que estas aes podem produzir melhora na qualidade de

    vida relacionada a sade bucal. Concluiu-se que de extrema importncia que crianas

    e adolescentes tenham acompanhamento odontolgico adequado e que a realizao de

    intervenes, sejam elas preventivas ou curativas, podem estar associadas a uma

    melhora na qualidade de vida relacionada sade bucal.

    TESCH F.C; OLIVEIRA B.H.; LEO A. Mensurao do impacto dos problemas bucais sobre a qualidade

    de vida de crianas: aspectos conceituais e metodolgicos, Cadernos de Sade Pblica, Rio de Janeiro,

    v.23, n.11, p. 2555-64, 2007.

  • OLIVEIRA C.M.; SHEIHAM A. Orthodontic treatment and its impact on oral health-related quality of life in

    Brazilian adolescentes, Jounal Orthodontic, v.31, n.1, p. 20-7, 2004.

    BARBOSA T. S et al. Qualidade de vida e sade bucal em crianas e adolescentes: aspectos conceituais

    e metodolgicos, Physis: Revista de Sade Coletiva, v.20, n.1, 2010.

    08:45h TTULO: Hipomineralizao molar-incisivo em crianas atendidas na Clnica Infantil: relato de trs casos clnicos. AUTOR: TAMARA RIPPLINGERCO-AUTOR: NATLIA TRENTOGULARTE ORIENTADOR:Denise Paiva da Rosa CO-ORIENTADOR: GABRIELA DOS SANTOS PINTO A hipomineralizao molar-incisivo (HMI) um defeitode origem sistmica do esmalte

    dentrio que afeta um ou mais primeiros molares permanentes, frequentemente

    associado a alteraes nos incisivos permanentes. Neste defeito, o esmalte

    hipomineralizado frgil e poroso, com aparncia de giz, e pode se destacar facilmente,

    deixando a dentina exposta e causando problemas como sensibilidade dentria e maior

    risco ao desenvolvimento de leses de crie.Ainda no h dados conclusivos sobre a

    etiologia desta hipomineralizao, no entanto, os fatores sistmicos, como doenas

    respiratrias, complicaes pr-natais e perinatais, baixo peso ao nascimento e

    desordens metablicas de clcio e fosfatoso considerados como possveis causas. O

    objetivo deste trabalho apresentar trs casos clnicos de HMI, em crianas atendidas

    na Clnica Infantil da Faculdade de Odontologia, destacando a importncia do

    diagnstico diferencial para uma correta conduta clnica e apresentando as

    possibilidades de tratamento. Em todos os casos, os pacientes apresentavam esta

    condio em molares e incisivos permanentes, e diferentes tratamentos foram adotados,

    comorestaurao nos molares que apresentavam perda de continuidade do esmalte,

    facetas oumicroabraso por motivos estticos nos incisivos, aplicao de verniz de flor

    devido sensibilidade dentria ou apenas proservao. A hipomineralizao molar-

    incisivo de grande interesse odontolgico, pois o diagnstico complexo, sendo esta

    condio frequentemente confundida com fluorose ou amelognese imperfeita e, vrias

    so as possibilidades de tratamento de acordo com a severidade do caso.

    Lygidakisl, N. A.; Wong, F.; Jalevik, B.; Vierrou, A. M.; Alaluusua , S.; Espelid, I. Best Clinical Practice

    Guidance for cliniciansdealing with children presenting with Molar-Incisor Hypomineralisation (MIH) An

    EAPD Policy Document. European Archives of Paediatric Dentistry, v.11, n. 2, p. 75-81, 2010.

  • Lygidakisl, N. A. Treatment modalities in children with teeth affected by molar-incisor enamel

    hypomineralisation (MIH): A systematic review. . European Archives of Paediatric Dentistry, v.11, n. 2, p.

    65-74, 2010.

    Sousa, J. F.; Jeremias, F.; Costa-Silva, C. M.; Santos Pinto, L.; Zuanon , A. C. C.; Cordeiro, R. C.

    L.Aetiology of molarincisor hypomineralisation (MIH) in Brazilian children. European Archives of Paediatric

    Dentistry, v.14, p. 233238, 2013.

    09:00h TTULO:Influncia materna na experincia de crie dos filhos na primeira infncia: Reviso da literatura AUTOR: Stefany Rodrigues CO-AUTORES: Tamara Ripplinger, Natalia Gonalves Macedo Santos ORIENTADOR: Gabriela dos Santos Pinto A crie ainda um importante problema de sade pblica e sua incidncia elevada

    nos grupos da populao com condies de vida mais precria e em crianas de idade

    pr-escolar. Denomina-se de crie precoce na infncia aquela que acomete crianas at

    71 meses de idade, sendo o perodo dos 19 aos 31 meses o mais crtico para a

    aquisio de bactrias cariognicas. Atualmente, sabe-se que a sade bucal da me,

    principal cuidadora da criana, e o ambiente familiar podem afetar a sade geral e bucal

    do seu filho, principalmente quanto ao desenvolvimento de crie precoce. No presente

    estudo os autores objetivaram revisar a literatura e descrever a influncia das

    caractersticas maternas sobre o estado de sade bucal de seus filhos. Alm de

    identificar, na literatura atual, se fatores maternos (idade, escolaridade, o conhecimento

    da sade bucal e atitude) tem influncia na sade bucal dos filhos. Existem vrios

    caminhos bem apoiados atravs dos quais o estado de sade bucal da me e seus

    determinantes so de influncia direta sobre a sade bucal de seus filhos. Um caminho

    potencial a correlao entre a atitude da me para com a sua sade bucal, o nvel de

    sade bucal e o grau de utilizao de servios odontolgicos por parte da criana.

    Portanto, as mes que tiveram experincia prvia ou atual de crie podem apresentar

    necessidade de aconselhamento sobre como prevenir a crie na infncia de seu filho. O

    conhecimento sobre a experincia de crie na dentio decdua importante, pois foi

    considerado o maior fator preditivo na dentio permanente. Portanto, conclui-se ser

    essencial a educao em sade para a manuteno da mesma. Nesse contexto, a

    educao em sade da me fator determinante para a futura sade bucal da criana.

    Narvai, P.C. et al. Crie dentria no Brasil: declnio, iniquidade e excluso social. Revista Panamericada

    de Sade Pblica, Washington, v.19, n.6, p.385-93, jun. 2006.

  • Peres, K.G. et al. Reduo das desigualdades sociais na utilizao de servios odontolgicos no Brasil

    entre 1998 e 2008. Revista de Sade Pblica, So Paulo, v.46, n.2, p.250-8, jun/set. 2012.

    Adeniyi, A.A. et al. Do maternal factors influence the dental health status of Nigerian pre-school children?

    International Journal of Paediatric Dentistry, v.19, n.6, p.448454, nov. 2009.

    09:15h TTULO:Luxao intrusiva na dentio decdua: reviso de literatura e discusso

    de casos clnicos AUTOR: Bibiana Dalsasso VelasquesCO-AUTORES: Marlia Leo

    Goettems, Dione Dias Torriani ORIENTADOR: Vanessa Polina Pereira da Costa

    Na dentio decdua os traumatismos que geram deslocamento dentrio so mais

    comuns que na dentio permanente, devido a maior flexibilidade e resilincia das

    estruturas de suporte. Dentre as injrias que apresentam este deslocamento a mais

    frequente a intruso, que caracterizada como o deslocamento do dente para o

    interior do osso alveolar, em que o ligamento periodontal e as fibras neurovasculares

    so danificados. A anamnese, inspeo visual, palpao e avaliao radiogrfica so

    fundamentais para o correto diagnstico e definio do tratamento, e a proximidade da

    raiz do dente decduo com o germe do permanente deve ser levada em considerao.

    Dependendo da direo do impacto, a raiz do dent e decduo pode se deslocar para a

    regio vestibular e assim o germe do dente permanente no atingido, nesses casos o

    tratamento o acompanhamento aguardando a reerupo espontnea. Caso a raiz

    tenha se deslocado para a regio palatina, o germe do dente permanente pode ser

    lesado e o tratamento de escolha a exodontia. O acompanhamento do paciente se faz

    necessrio e deve ser realizado at a erupo do dente permanente para deteco e

    tratamento das sequelas advindas dos traumatismos. O objetivo deste trabalho realizar

    uma reviso de literatura sobre intruso em dentes decduos ilustrada com casos

    atendidos no Ncleo de Estudos e Tratamento dos Traumatismos Alveolodentrios na

    Dentio Decdua (NETRAD).

    COLAK, I. et al. A retrospective study of intrusive injuries in primary dentition.Dental Traumatology, v.25,

    n.6, p. 605-10, 2009.

    GONDIM, J.O.; MOREIRA NETO, J.J.Evaluation of intruded primary incisors. Dental Traumatology, v.21,

    n.3, p. 131-3, 2005

  • CARVALHO, V. JACOMO, DR. CAMPOS, V.Frequency of intrusive luxation in deciduous teeth and its

    effects.Dental Traumatology, v,26, n.4, p. 304-7, 2010.

    09:30h TTULO: Sequelas em dentes permanentes decorrentes de traumatismo alveolodentrio na dentio decdua: reviso de literatura AUTOR: Leonardo Blank Weymar CO-AUTORES: Tiago Martins Feij Miguelis, Ritchely Corra Ribeiro ORIENTADOR: Vanessa Polina Pereira da Costa A alta prevalncia de traumatismo na dentio decdua, associada proximidade

    anatmica com o germe do dente permanente sucessor, determina frequentemente

    sequelas nos dentes permanentes em formao. Esses danos podem ocorrer no

    momento do traumatismo, por impacto direto da raiz do dente decduo no germe do

    sucessor ou a mdio e longo prazos, como consequncias de complicaes ps-

    traumticas. O objetivo desta reviso de literatura foi verificar a ocorrncia de sequelas

    em dentes permanentes decorrentes de traumatismo alveolodentrio na dentio

    decdua. Os estudos foram pesquisados atravs de uma associao de palavras-chave

    em bases de dados como: PubMed/Medlined, Scielo, BBO e Google Scholar, resultando

    em aproximadamente 1200 artigos. Aps, a seleo por ttulo e resumo, resultaram 47

    artigos que foram criticamente revisados para anlise dos resultados. Atravs da

    pesquisa realizada observou-se que as sequelas em dentes permanentes advindas de

    traumatismo na dentio decdua podem variar de leves a severas e so: descolorao

    e hipoplasia de esmalte, dilacerao coronria, dilacerao radicular, duplicao

    radicular, suspenso da rizognese, distrbios de erupo, sequestro do germe do dente

    permanente, e malformao semelhante a odontoma. As sequelas em dentes

    permanentes decorrentes de traumatismo na dentio decdua so comuns e sua

    ocorrncia e severidade esto relacionadas idade da criana, do tipo de traumatismo

    sofrido e do grau de desenvolvimento do dente sucessor. O acompanhamento ao

    traumatismo na dentio decdua deve ser valorizado, pois quanto mais precocemente

    as sequelas forem diagnosticadas maior ser a possibilidade de minimizao dos danos.

    ANDREASEN, J.O.; ANDREASEN, F.M. In: Texto e atlas colorido de traumatismo dental. trad. Gabriela Soares, Cristiano Boschetto e Ihon Jos Soares. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. p. 479-488. JCOMO, D.R.; CAMPOS, V. Prevalence of sequelae in the permanent anterior teeth after trauma in their predecessors: a longitudinal study of 8 years. Dental Traumatology, v. 25, n. 3, p. 300-304, 2009. SENNHENN-KIRCHNER, S.; JACOBS, H.G. Traumatic injuries to the primary dentition and effects on the permanent successors: a clinical follow-up study. Dental Traumatology, v.22, n.5, p.237-241, 2006.

    INTERVALO (das 09:45h as 10:00h)

  • 10:00h TTULO: Sequelas na dentio permanente de traumatismos alveolodentrios na dentio decdua: relato de trs casos clnicosAUTOR: Rita Azevedo Senna CO-AUTORES:Francine dos Santos Costa, Ethieli Rodrigues da SilveiraORIENTADOR: Vanessa Polina Pereira CostaCO-ORIENTADOR: Rudimar Baldissera Os traumatismos dentrios podem ocorrer em qualquer fase da vida, entretanto, na faixa

    etria de 1 a 3 anos, perodo em que as crianas ainda no apresentam

    desenvolvimento motor completo, observa-se uma maior ocorrncia de injrias. Cerca

    de 90% destas injrias afetam a maxila, e os incisivos centrais superiores so os dentes

    mais acometidos. Existe um consenso na literatura que as luxaes so o tipo de

    traumatismo mais comum na dentio decdua e que a queda da prpria altura o fator

    etiolgico mais prevalente. O tipo de traumatismo nos dentes decduos, a direo e a

    severidade do deslocamento dentrio, a idade da criana no momento do trauma e o

    tratamento realizado esto diretamente relacionados a severidade das sequelas nos

    sucessores permanentes. Dentre as sequelas mais comuns esto a descolorao do

    esmalte, associada ou no hipoplasia, dilacerao coronria ou radicular, duplicao

    radicular e distrbios na erupo dos permanentes. Sabendo da importncia do

    acompanhamento contnuo de crianas que sofreram traumatismos na dentio decdua,

    o objetivo deste trabalho apresentar trs casos clnicos de pacientes acompanhados

    no NETRAD - Ncleo de Estudos e Tratamento dos Traumatismos Alveolodentrios na

    Dentio Decdua da Faculdade de Odontologia UFPel. As crianas do sexo

    masculino, com mdia de idade de 1 ano e 8 meses buscaram atendimento

    aproximadamente 5 dias aps o traumatismo. As causas foram a queda de altura ou de

    prpria altura e coliso com objeto, resultando em injrias diagnosticadas como luxaes

    intrusivas ou avulso, localizadas, sobretudo, em incisivos superiores decduos. As

    crianas foram acompanhadas at erupo dos sucessores permanentes, observando-

    se a presena de defeitos de desenvolvimento do esmalte e necessidade de tratamento

    restaurador. Logo, conclui-se que, como o diagnstico de algumas alteraes no

    imediato, importante manter controle peridico, permitindo identificar precocemente

    estas alteraes e minimizar, os prejuzos causados criana.

    GONDIM, J. O. et al. Sequelas em dentes permanentes aps trauma nos predecessores decduos e sua

    implicao clnica. Revista Gacha Odontolgica , Porto Alegre, v.59, suplemento 0, p.113-120, jan./jun.

    2011.

  • SIMES, F. G. et al. Fatores etiolgicos relacionados ao traumatismo alvolo-dentrio de pacientes

    atendidos no pronto socorro odontolgico do Hospital Universitrio Cajuru. Revista Sul-Brasileira de

    Odontologia, Joinville, v.1, n.1, p.50-55. 2004.

    OLIVEIRA, F. A. M. et al. Traumatismo dentoalveolar: reviso de literatura. Revista de Cirurgia e

    Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, Porto Alegre, v.4, n.1, p.15-21, jan./mar. 2004.

    10:15h TTULO: Tcnicas de manejo de comportamento utilizadas em odontopediatria: reviso de literatura AUTOR: Rita de Cssia Grings CO-AUTORES: Jssica Sander Dubaj, Laura Ana ORIENTADOR: Ethieli Silveira O correto manejo de crianas em consultrios odontolgicos pode prevenir ou mesmo

    contornar manifestaes no colaborativas, de medo e/ou ansiedade. Assim, para um

    atendimento odontolgico de qualidade fundamental que o cirurgio-dentista seja

    capaz de conduzir corretamente seu paciente infantil, estabelecendo uma relao de

    confiana. Para auxiliar nesta jornada o cirurgio-dentista pode lanar mo de tcnicas

    de manejo de comportamento.O presente trabalho tem como objetivo apresentar, de

    forma detalhada, as tcnicas de manejo de comportamentono-farmacolgicasmais

    utilizadas em odontopediatria.Se no for corretamente manejado, o comportamento do

    paciente infantil pode, muitas vezes, impedir a atuao adequada do profissional.As

    tcnicas para controle do comportamento como dizer-mostrar-fazer, reforo positivo,

    modelagem, distrao, controle de voz e conteno protetora so as mais amplamente

    utilizadas com crianas e procuram desenvolver algum grau de capacidade de

    cooperao no atendimento odontolgico.Alm destas, a conteno protetora tambm

    bastante utilizada, mas ainda referida como uma tcnica aversiva. A utilizao de

    tcnicas de manejo adequadas permite ao cirurgio-dentista obter sucesso em seu

    planejamento de sade bucal para a criana. Estas estratgias levam a eliminao da

    insegurana e permitem que a criana se sinta capaz de cooperar com seu prprio

    tratamento. Para isso, a escolha da tcnica deve acontecer de forma consciente,

    levando em considerao caractersticas especficas da criana, como idade, sexo,

    experincias prvias, histria mdica e relacionamento com os pais. Conduzir o

    comportamento de uma criana em um consultrio odontolgico uma tarefa que exige

    dedicao e conhecimento, sendo o domnio das tcnicas de manejo verbais e no-

    verbais a base para o estabelecimento de uma gesto comunicativa entre profissional e

    paciente. Para seu uso indispensvel respeito s caractersticas pessoais da criana e

    um prvio esclarecimento dos pais.

  • ALBUQUERQUE, C.M; GOUVA,C.V.D; MORAES, R.C.M; BARROS, R.N; COUTO, C.F. Principais

    tcnicas de controle de comportamento em Odontopediatria. Arquivos em Odontologia, v.45, n.2, p.110-

    115 ,2010

    ROBERTS, J.F; CURZON, M.E.J; KOCH, G; MARTENS, L.C. Review: behaviour Management Techniques

    in Paediatric Dentistry. European Archives of Paediatric Dentistry, v.11, n.4, p.166-174 ,2010

    NEWTON, T; ASIMAKOPOULOU, K; DALY, B; SCAMBLER, S; SCOTT, S. The management of dental

    anxiety: time for a sense of proportion?.British dental journal, v.213, n.6, p.271-274,2012

    10:30h TTULO: Alergia a medicamentos: prevalncia na Clnica Infantil e o que prescrever AUTOR: Denise Paiva da Rosa CO-AUTOR: Gabriela dos Santos Pinto; Luisa Jardim Corra de Oliveira ORENTADOR: Maria Laura Menezes Bonow CO-ORIENTADOR: Marcos Britto Corra Existem poucos dados sobre a prevalncia das reaes alrgicas em crianas. O

    presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalncia de reaes alrgicas a

    frmacos em pacientes odontopeditricos, bem como apresentar alternativas para

    prescrio de medicamentos.Para isto, foram utilizados os pronturios dos 328

    pacientes atendidos em 2012, nas Unidades de Clnica Infantil da FO-UFPel. Os

    responsveis assinaram o termo de consentimento informado antes do primeiro

    atendimento. Cabe salientar que o termo alergia foi utilizado por ser o termo mais

    reconhecido entre a populao, embora hipersensibilidade ao medicamento

    provavelmente mais preciso. Foi realizada a anlise estatstica descritiva com auxlio do

    software Stata 12.0, buscando dados de frequncias simples e percentuais das variveis

    de interesse. Foram coletados dados dos321 pronturios que apresentaram informaes

    completas. A idade mdia das crianas foi de 8 anos, sendo que 51,1% eram meninas.

    Em relao reao alrgica a medicamentos, 31 crianas (9,7%) apresentavam relato

    de hipersensibilidade a algum tipo de medicamento. A maioria das reaes foi a

    antibiticos, representando 76,5%. Destas, 80,8% (21) relataram reao s penicilinas.

    A prevalncia de hipersensibilidade a anti-inflamatrios no esteroides/analgsicos foi

    de 23,5%, sendo que, destas, 87,5% (7) relataram hipersensibilidade dipirona. Frente

    a uma reao de hipersensibilidade, o profissional deve ser capaz de identificar a melhor

    alternativa medicamentosa e saber prescrever a dose adequada para cada paciente. Em

    casos de hipersensibilidade s penicilinas pode-se optar pelo estearato de eritromicina

    ou pela clindamicina. Em relao s reaes de hipersensibilidade dipirona, o

    paracetamol ouibuprofeno podem ser usados como alternativas.O cirurgio-dentista

    deve conhecer a melhor opo para pacientes com hipersensibilidade medicamentosa,

  • levando em considerao as diferentes classes de frmacos e a possibilidade de

    hipersensibilidade cruzada, evitando assim novas reaes.

    ENSINA, L. F. C.; AMIGO, M. H. L.; KOCH, T., GUZMAN, E.; PAOLI, R.; NUNES, I. C. C.

    Drughypersensitivity in studentsfrom So Paulo, Brazil, Clinics, v. 65, n. 10, p. 1009-1011, 2010.

    MACY, E.; POON K-Y, T. Self-reported Antibiotic Allergy Incidence and Prevalence: Age and Sex Effects.

    The American Journal of Medicine, v. 122, n. 8, p. 778e1-778e7, 2009.

    VALENA, A.M.G.; MEDEIROS, A. L.; SOUSA, S. L. Teraputica Medicamentosa Adotada por Cirurgies-Dentistas para Pacientes Peditricos na Ateno Bsica. Revista Brasileira de Cincias da Sade, Paraba, v. 13, n.1, p. 53-65, 2009.

    10:45h TTULO: Assistncia odontolgica a paciente infantil com doena heptica relato de caso AUTOR: Carianne Mendes de Almeida CO-AUTOR: Isadora Augusta da Silveira ORIENTADOR: Profa. Dra. Lisandrea Rocha Schardosim O tratamento odontolgico de pacientes com necessidades especiais, em muitas

    circunstncias, um grande desafio para o profissional. Dentre eles, os indivduos com

    hepatopatiasnecessitam receber uma ateno diferenciada dos profissionais no que diz

    respeito efetivao da assistncia sade bucal. Logo, o objetivo deste trabalho foi

    relatar o caso clnico de uma criana com necessidades especiais atendida no Estgio

    em Clnica Infantil da Faculdade de Odontologia da UFPel, em que a interao

    odontologia-medicina foi de extrema importncia para garantir um tratamentoseguro e

    efetivo. Paciente M.A.P., sexo masculino, 3 anos de idade, foi diagnosticado com cirrose

    heptica com alguns meses de vida e com indicao de transplante de fgado. A histria

    mdica referia alergia amoxicilina e ampicilina e necessidade de profilaxia antibitica

    para a realizao de procedimentos odontolgicos. A condio bucal revelou a presena

    de vrios focos infecciosos e necessidades restauradoras. O plano de tratamento incluiu

    contato com a equipe de transplante e avaliao da contagem de plaquetas, instruo

    de higiene bucal para a criana e a famlia, endodontia dos dentes 52, 51 e 61 e

    restaurao com cimento de ionmero de vidro convencional dos elementos 55, 54, 53,

    64, 65, 75, 74, 81 e 84 e aplicao tpica de flor. A endodontia das razes dos dentes

    anteriores foi preferida extrao, devida a pouca idade da criana e o comportamento

    colaborador durante as consultas. O restabelecimento e manuteno da sade bucal em

    pacientes com doena heptica fundamental, tendo em vista a imunossupresso

    causada pela doena e o risco de bacteremias, e a integrao entre o cirurgio-dentista

    e a equipe mdica indispensvel parao sucesso do tratamento odontolgico.

  • PUPO, M. ndice de risco odontolgico para pacientes pr transplante. Revista sul-brasileira de odontologia, Curitiba,v. 7, n. 1, p.61, Mar., 2009. SANTOS, P. et al. Complicaes oraisassociadas aos transplantados de rgos e tecidos: reviso de literatura. Jornal Brasileiro de Transplantes,So Paulo, vol. 12, n. 1, p.1064-1069, Jan./mar., 2009.

    VIEIRA, T. Alteraes periodontais associadas s doenas sistmicas em crianas e adolescentes. Revista Paulista de Pediatria, So Paulo, v. 28, n. 2, p. 237-243, 2010.

    11:00h TTULO: Exodontias de dentes decduos: fatores influenciadores e o comportamento infantil AUTOR: Fernanda Burkert Mathias ORIENTADOR: Mariana Cademartori CO-ORIENTADOR: Marlia Leo Goettems

    O tipo de procedimento odontolgico que a criana submetida pode vir a influenciar o

    seu comportamento. Crianas submetidas s exodontias apresentam maior frequncia

    de comportamento no colaborador quando comparado s consultas anteriores com

    procedimentos menos invasivos. Este estudo teve por objetivo avaliar o comportamento

    infantil e possveis fatores influenciadores durante exodontias. Uma amostra de

    convenincia foi obtida entre crianas de 7 a 13 anos atendidas na Unidade de Clnica

    Infantil da Faculdade de Odontologia da UFPel entre junho de 2013 a janeiro de 2014.A

    coleta de dados foi baseada na aplicao de um questionrio s mes e criana,

    contendo perguntas sobre dados demogrficos e socioeconmicos, relato de dor

    dentria pela criana, medo da criana e uma escala para avaliao da ansiedade

    materna odontolgica. O comportamento foi avaliado durante a primeira consulta e a

    consulta seguinte, em que a exodontia foi realizada, atravs da Escala de Classificao

    Comportamental de Frankl. Cento e onze crianas tiveram o seu comportamento

    avaliado. Apenas 64 crianas foram submetidas exodontia na segunda consulta

    odontolgica, e assim, includas neste estudo. A maioria eram meninas (n=37; 57,1%) e

    tinham entre 7 e 10 anos de idade (n=49; 76,6%). Cem por cento das crianas

    apresentaram comportamento positivo nesta consulta inicial. Na consulta da exodontia,

    67,2% das crianas foram submetidas a este procedimento por motivo de crie dentria,

    71,8% manifestaram comportamento no colaborador, e 53,1% estavam acompanhadas

    pelas mes durante o atendimento. Foram observadas associaes significativas entre o

    procedimento e a ansiedade materna, o medo odontolgico infantil, o relato de dor

    dentria prvia e o comportamento manifestado na consulta. Estes resultados reforam

    a importncia pela busca do atendimento odontolgico regular para preveno e

    manuteno da sade bucal, desde os primeiros anos de vida, prevenindo a ocorrncia

    da dor dentria e evitando a realizao de tratamentos mais invasivos.

  • CORAH, N. L. Development of a dental anxiety scale. Journal of Dental Research, Michigan, v. 48, n. 4, p.

    596, 1969.

    FRANKL, S. N.; SHIERE, F. R.; FOGELS, H. R. Should the parent remain with the child in the dental

    operatory? Journal of Dentistry for Children, Chicago, v. 29, n. 2, p. 150-163, 1962.

    MARTINS, P.W.D.Comportamento de crianas relacionado experincia com exodontias.Trabalho de

    concluso de curso. 2010. Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas.

    11:15h TTULO: Fratura corono-radicular em dente decduo: relato de caso AUTOR: Karen Eymael Pacheco CO-AUTOR: Felipe Martins Silveira ORIENTADOR: Denise Paiva da Rosa CO-ORIENTADOR: Lisandrea Rocha Schardosim As fraturas corono-radiculares envolvem esmalte, dentina e cemento, podendo

    apresentar exposio pulpar. Estas so raras na dentio decdua, representando de 1 a

    3% de todos os tipos de traumatismos alvolo-dentrios. O objetivo deste trabalho

    apresentar um caso de fratura corono-radicular em dente decduo. A paciente A.O.V.

    com 2 anos de idade e acompanhada pela me, procurou o servio de urgncia da

    Clnica Infantil da Faculdade de Odontologia da UFPel relatando traumatismo ocorrido

    no dia anterior. Durante a anamnese, a me relatou que a criana caiu da cadeira,

    batendo com a boca, e que a mesma no conseguiu se alimentar desde o ocorrido. Ao

    exame clnico, constatou-se abraso em lbio superior e fratura corono-radicular com

    exposio pulpar do elemento 61. A radiografia periapical confirmou o diagnstico e

    mostrou linha de fratura em V. No havendo condies de manter o elemento dentrio,

    devido extenso da fratura, o tratamento consistiu na exodontia. Realizou-se a

    aplicao de anestsico tpico previamente a realizao da anestesia infiltrativa. A

    exodontia foi realizada com auxlio de esptula 7. Aps, realizou-se a compresso da

    tbua ssea alveolar e sutura com ponto simples. A paciente foi encaminhada para o

    Ncleo de Estudos e Tratamento dos Traumatismos Alvolo-dentrios na Dentio

    Decdua da FO-UFPel, onde segue em acompanhamento at a erupo do sucessor

    permanente. As fraturas corono-radiculares apresentam uma grande variao de

    padres que dificultam o diagnstico e plano de tratamento, mesmo com o auxlio de

    exames radiogrficos que possuem limitaes devido imagem bidimensional. Por este

    motivo, o dentista deve ser capaz de analisar os diversos fatores clnicos e radiogrficos,

    alm da colaborao do paciente, para indicar medidas teraputicas eficazes que

    proporcionem o melhor prognstico. Tambm preciso enfatizar a importncia de um

  • acompanhamento regular para que possveis danos ao sucessor permanente possam

    ser gerenciados.

    ANDREASEN, J.O; ANDREASEN, F.M; ANDERSON, L. Texto e atlas colorido de traumatismo dental. 3 ed. Porto Alegre 2001. p. 151-177.

    MALMGREN, B.; ANDREASEN, J.O.; FLORES, M.T.; ROBERTSON, A.; DIANGELIS, A. J.; ANDERSSON, L. et al. International Association of Dental Traumatology guidelines for the management of traumatic dental injuries: 3. Injuries in the primary dentition. Dental Traumatology, v.28, n.3, p.174-182, 2012.

    KRAMER, P.F; FELDENS, C. A. Traumatismos na dentio decdua: preveno, diagnstico e tratamento. 2 ed. So Paulo 2013

    22 de Setembro de 2014 TEMA LIVRE ( ERRATA: Apresentaes transferidas

    para dia 27/09/2014 )

    # Tarde Faculdade de Odontologia - Sala 601 ( ERRATA: Sala 603 )

    14:00h TTULO: O efeitodo uso de vernizes fluoretados na preveno e controle da crie em odontopediatria AUTOR: Andressa Pedreira Fraga ORIENTADOR: Katerine Jahnecke PilownicCO-ORIENTADOR:Luiza Helena de Almeida O verniz fluoretado apresenta alta concentrao de flor (22.600ppm) e atua produzindo

    uma camada temporria de clcio fluoretado na superfcie dentria. O fluoreto liberado

    quando ocorre queda do pH, em resposta a produo de cido, e se torna disponvel

    para remineralizar o esmalte ou alterar o metabolismo bacteriano.So fatores a favor do

    uso dos vernizes fluoretados: a tcnica de aplicao simples, a boa aceitao pelos

    pacientes e a maior segurana em termos de toxicidade aguda. O objetivo desse

    trabalho apresentar caractersticas dos vernizes fluoretados e elucidar o seu efeito na

    preveno e controle da crie dentria, atravs de uma reviso de literatura.Estudos tm

    demonstrado que o verniz fluoretado reduzem torno de 33% a incidncia de crie na

    dentio decdua e 40% na dentio permanente. Dessa forma, pode-se concluir que o

    verniz fluoretado um material eficaz no tratamento da crie.No entanto, necessrio

    combinar o uso do verniz fluoretado com outras medidas de preveno, como instrues

    sobre hbitos alimentares e higiene bucal, de maneira individualizada, conforme o

    diagnstico de atividade de crie e dos fatores de risco da criana.O uso isolado de flor

    sem um controle dos demais fatores, no suficiente, uma vez que isoladamente o

    fluoreto no impede o desenvolvimento de crie.

  • Weyant et al. Topical fluoride for caries prevention: Executive summary of the updated clinical

    recommendations and supporting systematic review Journal of the Dental Association, v.11, n.144,

    p.1279-1271, nov. 2013.

    American Dental Association Council on Scientific Affairs.Professionally applied topical fluoride: evidence-

    based clinical recommendations.Journal of American Dental Association, v.8, n.137, p.11511159, may.

    2006.

    Guia de recomendao para uso de fluoretos no Brasil. Ministrio da sade, 2009.

    14:15h TTULO: O Papel dos probiticos na preveno da doena crie: Reviso de literatura AUTOR: Tamara Ripplinger ORENTADOR: Gabriela dos Santos Pinto

    Probiticos tem sido extensivamente estudados pelos seus efeitos benficos sade do

    hospedeiro. O principal campo de pesquisa de probitico o trato gastrointestinal.

    Entretanto, nos ltimos anos tem havido um crescente interesse da pesquisa

    odontolgica pelos benefcios dos probiticos na cavidade oral. As infeces orais, em

    particular a crie, tem alta prevalncia na populao brasileira e seu tratamento envolve

    alto custo. Por isso, aes preventivas dirigidas a esta enfermidade teriam um alto

    potencial de beneficiar um grande nmero de indivduos. Atualmente, existem esforos

    da Odontologia que visam restaurar o equilbrio entre os microrganismos patgenos e a

    microflora benfica. Novos mtodos como a bacterioterapia para reduzir elementos

    patgenos da microbiota oral vem sendo investigados e os probiticos so um destes

    novos agentes promissores na profilaxia da doena crie. O objetivo deste estudo foi

    revisar a literatura e descrever o conhecimento atual sobre a preveno de cries

    atravs do emprego de probiticos. Acredita-se que dentre vrios critrios de seleo

    para a escolha de uma determinada cepa, a adeso pode ser considerada a que mais

    favorece a expresso da atividade probitica, assim como o veculo de administrao. A

    partir dessa reviso conclui-se que probiticos so seguros para o uso de pessoas

    saudveis, mas devem ser administrados com cautela em pessoas debilitadas para

    evitar o risco de bacteremias. Os ensaios clnicos sobre o papel dos probiticos na

    preveno da doena crie ainda so bastante limitados e novos estudos devem ser

    realizados a fim esclarecer melhor seu mecanismo de ao e efeitos benficos na

    cavidade oral.

  • Tanzer JM, Thompson A, Lang C, Cooper B, Hareng L, Gamer A, et al. Caries inhibition by and safety of

    Lactobacillus paracasei DSMZ16671. J Dent Res, v.89, n.9, p.921-926, Setember 2010.

    Stamatova I, Kari K, Vladimirov S, Meurman JH. In vitro evaluation of yoghurt starter lactobacilli and

    Lactobacillus rhamnosus GG adhesion to saliva-coated surfaces.Oral MicrobiolImmunol, v.24, n.3, p.218-

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    Samot J, Lebreton J, Badet C. Adherence capacities of oral lactobacilli for potential probiotic purposes.

    Anaerobe, v.17, n.2, p. 69-72, Apr. 2011.

    14:30h TTULO:Paciente peditrico portador de fenda palatina: relato de casoAUTOR: Andressa ArduimORIENTADOR: Profa. Dra. Lisandrea Rocha Schardosim A fissura palatina uma malformao congnita que acarreta implicaes funcionais e

    psicossociais no indivduo, exigindo tratamento reabilitador prolongado que deve iniciar

    logo aps o nascimento da criana. A atuao precoce da odontologia na reabilitao

    destes pacientes torna-se fundamental, devido presena de fatores de risco que

    aumentam a possibilidade de desenvolvimento das enfermidades bucais. Este trabalho

    objetiva relatar o caso de uma criana com fenda palatina atendida na Unidade de

    Clnica Infantil da Faculdade de Odontologia/UFPel. Paciente R.O.G., 5 anos de idade,

    sexo feminino, portadora de fenda palatina ps-forame, foi levada pela me para

    atendimento odontolgico, a fim de adequao do meio bucal para posterior cirurgia

    reabilitadora. O exame inicial revelou vrias cavidades ativas de crie, necessidade de

    tratamento endodntico dos elementos 55, 52 e 62, agenesia dos elementos 15 e 25 e

    mesiodente. De acordo com a literatura, as alteraes bucais mais prevalentes nesses

    indivduos so anomalias dentrias (hipoplasia de esmalte, hipodontia, dente

    supranumerrio, alterao de tamanho e forma), m ocluso, leses cariosas e

    gengivite. Foram realizadas radiografias panormica e periapicais, diagnstico e plano

    de tratamento. Realizou-se aplicao tpica de flor, instruo de higiene bucal e

    selamento das cavidades ativas de crie. Devido ao comportamento pouco colaborador

    e a necessidade de muitas consultas para reabilitao, optou-se por indicar exodontia

    dos elementos 55, 65, 74, 84, 51, 61, 52, 62 durante anestesia geral para reabilitao do

    palato. Aps a cirurgia, a paciente retornou para finalizao do tratamento odontolgico

    (restauraes definitivas em resina composta). A experincia dos acadmicos no

    atendimento a pacientes com fissuras labiopalatais de grande importncia para o

    conhecimento frente ao manejo, orientao e conduta teraputica.

  • RODA, S. et al. Aspectos odontolgicos das fendas labiopalatinas e orientaes para cuidados bsicos. Revista Cincias Mdicas, Campinas, v.17, n.2, p.95-103, mar/abr., 2008. ARMADA et al. Prevalncia de alteraes bucais em crianas portadoras de fendas labiopalatinas atendidas no hospital municipal Nossa Senhora do Loreto-RJ. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clnica Integrada [On-line]. 2005, v.5, n. 2.Disponvel na World Wide Web: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63750211 ISSN 1519-050.

    KUHN, V. et al. Fissuras labiopalatais: reviso de literatura. DisciplinarumScientia. Srie: Cincias da Sade, v.13, n.2, p.237-245, 2012.

    14:45h TTULO: Reteno prolongada de decduos anteriores e mordida aberta anterior: relato de caso AUTOR: Tamara Ripplinger ORIENTADOR: Gabriela dos Santos Pinto CO-ORIENTADOR: Francine Costa A mordida aberta anterior faz parte das ms ocluses verticais, e motivo de grande

    preocupao na populao infanto-juvenil. Podemos defini-la como sendo a presena de

    um trespasse vertical negativo existente entre as bordas incisais dos dentes anteriores

    superiores e inferiores. A mordida aberta anterior deve ser corrigida o mais

    precocemente possvel, proporcionando uma teraputica mais simples e um prognstico

    mais favorvel. No tratamento desta malocluso so utilizados aparelhos interceptores

    que tem a finalidade de eliminar hbitos deletrios, fornecendo resultados rpidos e

    seguros. O objetivo deste trabalho realizar uma breve reviso de literatura sobre a

    etiologia e os tipos de tratamento mais empregados na correo da mordida aberta

    anterior, seguindo-se com a apresentao de um caso clnico. Paciente D.E.S., sexo

    masculino, leucoderma, 7 anos compareceu na Unidade de Clnica Infantil da Faculdade

    de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas, acompanhado de sua me, em

    maro de 2014, relatando que os dentes permanentes nasceram sem acontecer a perda

    dos dentes de leite, prejudicando a alimentao. Paciente realizava higiene bucal duas

    vezes por dia, negligenciava a escovao noturna e fazia uso de mamadeira. Ao exame

    clnico observou-se que apresentava dentio mista, com a presena de razes residuais

    dos dentes anteriores superiores decduos, interposio lingual, mordida aberta anterior

    e cobertura lbial inadequada. Diante dos aspectos clnicos optou-se pela realizao de

    exodontia das razes residuais, restauraes dos elementos cariados, moldagem,

    confeco de modelo e aparelho interceptativo do tipo grade palatina. O diagnstico e a

    interveno precoces so de fundamental importncia para evitar danos ocluso.

    ALMEIDA, R. et al. Mordida aberta anterior Consideraes e apresentao de um caso clnico. Revista Dental Press Ortodontia Ortopedia Facial, So Paulo, v.3, n.2, p.17-30, out/dez.1998.

    http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63750211

  • GUEDES, Pinto A.C.; Manual de Odontopediatria. So Paulo, 2006, v. 11, p.55-75.

    Robert E. Ortodontia. Rio de Janeiro, 1991, v.4, p. 483.

    15:00h TTULO:Abordagem odontolgica do paciente autismo e relato de dois casos clnicos AUTOR:Victor Augusto da Costa RodriguesORIENTADOR: Marina Souza Azevedo CO-ORIENTADORES: Lisandrea Rocha Schardosim, Jos Ricardo Souza Costa O autismo uma doena neuropsiquitrica que interfere nas interaes sociais, nos

    comportamentos dirios implicando at nos cuidados da sade, incluindo a sade bucal.

    O objetivo deste estudo foi relatar trs casos clnicos de pacientes com autismo,

    demonstrando os diferentes graus de autismo e como assistir este pacientes no

    atendimento odontolgico. Paciente A.R.C., masculino, 13 anos de idade grau de

    autismo severo, no foi possvel fazer o procedimento odontolgico ambulatorial, foi

    encaminhado para procedimento odontolgico sob anestesia geral em bloco cirrgico.

    Paciente S.G.L., masculino,5 anos de idade portador de autismo grau moderado, apesar

    do vnculo criado, necessita conteno para atendimento ambulatorial. Paciente E.D.B.,

    masculino,9 anos, portador de autismo grau leve, aps criao do vnculo apresenta

    interao positiva, permite atendimento odontolgico ambulatorial. O cirurgio-dentista

    deve conhecer o autismo e seus diferentes graus e caractersticas para uma abordagem

    odontolgica adequada e individualizada.

    CASTRO, C. C. et al. Manual Prtico para o Atendimento Odontolgico de Pacientes com Necessidades

    Especiais. Goinia, 2009, p. 19-24.

    LOO, C.Y.; GRAHAM, R.M.; HUGHES, C. V.The Caries Experience and Behaviour of Dental Patients with

    Autism Spectrum Disorder. JADA, v.139 p.1518-1524, 2008

    WEIL, T.N.; BAGRARIAN, R.A. Treating Patients with Autism Spectrum Disorder-SCDA members

    attitudes and behavior. Spec Care Dentist, v.31, n.1, p. 8-17, 2011.

    15:15h TTULO: Assistncia odontolgica ao paciente portador do vrus da Hepatite C: caso clnico AUTOR: Keine Regina Gambeta CO-AUTOR: Luana Pereira Amaral ORIENTADOR: Jos Ricardo Sousa Costa CO-ORIENTADOR: Marina Sousa Azevedo Milhes de pessoas no mundo portadoras do vrus da hepatite C so tratadas por

    combinao quimioteraputica predispondo cavidade bucal ao acometimento por

    problemas relacionados doena ou ao tratamento sistmico. Igualmente, problemas

    bucais podem predispor ao atraso e complicaes no tratamento da hepatite C. O

    objetivo deste trabalho ilustrar, atravs do relato de um caso clnico, os fatores clnicos

    e laboratoriais relevantes para a assistncia odontolgica ao paciente portador do vrus

    HCV em todas as fases da infeco. Paciente IAR, sexo feminino, leucoderma, 67anos,

  • HCV-positiva em tratamento sistmico, referenciada Faculdade de Odontologia/UFPel

    para tratamento odontolgico. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi

    devidamente assinado pela paciente, a qual apresentava-se sem queixas

    sintomatolgicas bucais. Ao exame clnico, verificou-se uso de prtese parcial removvel

    superior com intenso eritema associado petquias hemorrgicas, localizado em todo o

    palato e rebordo alveolar com diagnstico clnico de candidase atrfica crnica (CAC).

    Ao exame laboratorial, observaram-se plaquetas (75.000/mm3), coagulao e funo

    heptica (TGO: 183U/L e TGP: 166U/L). A conduta consistiu, respectivamente, de

    exame clnico, plano de tratamento, prescrio de Nistatina creme, educao em sade

    bucal e solicitao de exames laboratoriais para verificao de imunidade, coagulao e

    funo heptica. A mesma apresentou significativa melhora da infeco fngica e

    encontra-se sob tratamento odontolgico reabilitador. Logo, h necessidade de

    observncia sistematizada da complexidade sistmica do paciente e dos fatores clnicos

    envolvidos para a assistncia odontolgica adequada.

    NEVILLE, B. W. et al. Patologia oral e maxilofacial.2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. p. 183

    192.

    GREENBERG, M.S.; GLICK, M. Medicina Oral de Burket Diagnstico e

    Tratamento. 10 ed. Santos Editora. So Paulo, 2008.

    NAGAO, Y.; SATA, M. Dental problems delaying the initiation of interferon

    therapy for HCV-infected patients. Virology Journal, v.7, n.17, p: 192, 2010.

    15:30h TTULO: O conceito de sade, espiritualidade e a integralidade da ateno odontolgica: uma reviso de literatura AUTOR: Marina Stern da Silva CO-AUTOR: Lisandrea Rocha Schardosim ORIENTADOR: Jos Ricardo Sousa Costa CO-ORIENTADOR: Marina Sousa Azevedo A espiritualidade e a sade esto relacionadas e a odontologia dever consider-las na

    busca pela integralidade da ateno preconizada pelo conceito de sade. A

    espiritualidade est inserida na sociedade atravs de crena e prtica individual, sendo

    usada como suporte para superao e conforto. A sua efetividade na qualidade de vida,

    na perspectiva psquica, e no enfrentamento, adeso e resoluo pelo tratamento j foi

    comprovada. Dessa forma, esse estudo prope-se, atravs da reviso de literatura,

    apresentar a relao e as prticas associadas ao tema espiritualidade, como constituinte

  • do conceito de sade na Odontologia. Poucos trabalhos publicados em Odontologia

    abordam o tema espiritualidade. Porm, a relao entre espiritualidade e sade

    transcende as crenas, exigindo que o cirurgio-dentista, no mnimo, respeite tal relao

    para interagir e ser efetivo de forma humanizada no seu propsito profissional.

    importante ressaltar que a religiosidade e espiritualidade so fatores no incuos

    quando se trata da etiologia, diagnstico, preveno e cuidados de doenas

    relacionadas com a sade bucal. Compreender a extenso e diferenas entre o

    significado de espiritualidade e religiosidade relevante na aproximao do profissional

    com o assunto, assim como, do paciente. Sendo assim, deve-se considerar o indivduo

    no somente como corpo, mas tambm, mente e esprito.

    WHO. Nationalcancer control programmes: policies andmanagerialguidelines. 2

    nd. Edition, Geneve: OMS,

    2002.

    PINTO, C.; RIBEIRO, J.L.P. Avaliao da espiritualidade dos sobreviventes de cancro: implicaes na qualidade de vida, v.28, p. 46-59, jan/jun 2010, Artigo de revista, Revista Portuguesa de Sade Pblica

    KOENING, H.G. Medicina, Religio e Sade: o Encontro da Cincia e da Espiritualidade. Porto Alegre, RS: L& PM, 2012.

    INTERVALO (das 15:45h as 16:00h)

    16:00h TTULO: Planejamento e tratamento odontolgico ambulatorial e hospitalar de paciente HIV-positivo: Reviso de Literatura AUTOR: Luana Pereira Amaral CO-AUTOR: Keine Regina GambetaORIENTADOR: Jos Ricardo Sousa Costa CO-ORIENTADOR: Marina Sousa Azevedo O HIV/AIDS tem implicaes importantes para o cirurgio-dentista por toda

    complexidade do paciente, doena e tratamento mdico institudo. O objetivo deste

    trabalho ilustrar, atravs de reviso da literatura e ilustrao por casos clnicos, os

    fatores clnicos relevantes para a assistncia ao paciente portador do vrus HIV.

    As experincias vivenciadas embasadas na literatura consultada evidenciam que o

    tempo desde o diagnstico da infeco, contagem de carga viral, contagem de linfcitos

    T CD4 e vigncia ou no de terapia antirretroviral como fatores relevantes na execuo

    do plano de tratamento do paciente HIV-positivo.

    H necessidade de observncia sistematizada da complexidade do paciente e dos

    fatores clnicos envolvidos para a assistncia odontolgica.

  • 1- DANAHER, R.J. et al.HIV protease inhibitors block oral epithelial cell DNA synthesis. Archives of Oral Biology.v.55, p. 95100, 2010.

    2- PATTON, L.L. et al. Prevalence and classification of HIV-associated oral lesions. Oral Diseases. V. 8 (suppl. 2), p. 98-109, February. 2002.

    3-PEREZOUS, L.F. et al.Colonization of Candida species in denture wearers with emphasis on HIV infection: A literature review. The Journal of Prosthetic Dentistry.v.93, p.288-93, March. 2005.

    16:15hTTULO: Alternativas de tratamento endodntico para dentes decduos: Reviso de LiteraturaAUTOR: Ellizandra Anater LecardelliCO-AUTOR: Amanda Veiga Francisco da Silva e Isabel Lange Furani de CarvalhoORIENTADOR: Eduardo Dickie de Castilhos

    O objetivo bsico da terapia pulpar manter a integridade dos dentes e de seus tecidos

    de suporte1. Na abordagem de dentes decduos, esse objetivo fundamental devido

    importncia da manuteno dessa dentio. Por meio de uma reviso sistemtica da

    literatura com enfoque em estudos clnicos randomizados, revises sistemticas e meta-

    anlises, este trabalho teve como objetivo discutir, com base em evidncias cientficas,

    alternativas para o tratamento endodntico em dentes decduos humanos. O tratamento

    preconizado deve levar em considerao, a condio pulpar e o estgio de

    desenvolvimento dentrio. Em casos de dentes vitais a pulpotomia e o capeamento

    pulpar direto ou indireto, esto indicados, ou seja, consiste em um tratamento

    conservador, que deve ser utilizado tambm nas fases de crescimento e maturao

    dentria. Nos casos de polpa no vital, a pulpectomia e a penetrao desinfectante so

    preconizadas. Em casos onde o elemento est em fase de regresso, sendo que dois

    teros de sua raiz esteja reabsorvida, a exodontia indicada. Existe ainda, um autor

    adepto a no interveno nesses elementos comprometidos, alegando que a prpria

    natureza humana cuida do processo de regenerao dos mesmos.Dessa forma, fica

    evidenciado que a escolha correta de tratamento endodontico depender de cada caso e

    de sua gravidade, na qual um adequado diagnstico representa suma importncia para

    um prognostico favorvel. importante ter em mente que a conservao da dentio

    decdua expressa papel importante para o desenvolvimento correto da dentio

    permanente na criana.

    Manual de Referncia ABOOdontopediatria. Disponvel na WorldWide Web:

    http://www.abodontopediatria.org.br/manual1/Capitulo-19-Terapia-Pulpar-em-Dentes-Deciduos-e-

    Permanentes-Jovens.pdf

  • FALSTER, C.A.; ARAUJO, F.B.; STRAFFON, L.H.; NOR J.E. Indirectpulptreatment: In vivo

    outcomesofanadhesiveresin system vs. calciumhydroxide for protectionofthedentin- pulpcomplex.

    PediatrDent2002;24:241-248.

    NADIN, G.; GOEL, B.R.; YEUNG, C.A.; GLENNY, A.M. Pulptreatment for extensivedecay in primaryteeth.

    Cochrane DatabaseSyst. Rev. 2003;(1):CD003220. Review. PMid:12535462.

    PERCINOTO, C; DE CASTRO, A.M.; PINTO, L.M. Clinicalandradiographicevaluationofpulpotomiesemployingcalciumhydroxideandtrioxide mineral aggregate. GenDent. 2006; 54:258-61.

    16:30h TTULO: Necropulpectomia peculiaridades de um canal curvo anteriorAUTOR: Camila BernardiCO-AUTOR: Daniela DArco Pereira e Nathalia Lima dos SantosORIENTADOR: Eduardo Luiz Barbin O tratamento endodntico dos dentes com curvatura radicular apresentando necrose

    pulpar associado abcesso periapical com fstula apresenta desafios ao Cirurgio-

    Dentista. Canais radiculares contendo polpa necrosada e leso perirradicular

    representam um problema infeccioso e devem ser tratados de forma diferenciada. O

    objetivo desse trabalho apresentar aes teraputicas especficas tanto para o preparo

    do canal curvo quanto no controle da infeco. A metodologia do trabalho conta com a

    apresentao de um caso clnico que ilustra aspectos de diagnsticos e teraputicos

    peculiares ao diagnstico citado. Os resultados clnicos do presente estudo ilustram que

    cuidados como utilizao de instrumentos flexofile, pr-curvados, com a cinemtica de

    limagem e estratgia pice-coroa, respeitando o limite de flexibilidade do instrumento,

    resultam em uma obturao no comprimento de trabalho almejado, respeitando a

    curvatura do canal, bem como o controle da infeco, que foi sinalizado pela ausncia

    de secreo purulenta e exsudato no momento da obturao, bem como o fechamento

    da parlide. Com o presente caso, ressalta-se a importncia da correta instrumentao

    do canal para evitar iatrogenias e colaborar para o sucesso do tratamento, bem como

    individualizar cada caso para saber utilizar a tcnica mais correta.

    Palavras-chave:

    1- Canal curvo

    2- Dente anterior

    3- Preparo endodntico

    4- Necropulpectomia.

  • SIQUEIRA, J. F. et al. Princpios biolgicos do tratamento endodntico de dentes com polpa necrosada e leso perirradicular. Revista Brasileira de Odontologia, Rio de Janeiro, v.69, n.1, p.8-14, 2012.

    LEONARDO,Mario Roberto Endodontia: tratamento de canais radiculares: princpios tcnicos e biolgicos\Mario e Leonardo- So Paulo artes mdicas 2005. Pg 449- 472 e 607-633.

    Barbin, Eduardo Luiz; Span, Jlio Csar Emboava; De Matos, Maickel; Schnorrenberger, Rochele. Classificaes das pulpopatias e periapicopatias elaboradas pela OMS. Plataforma de Ensino Continuado de Odontologia e Sade (PECOS), Pelotas, 2012. Disponvel em: . Acesso em: 05 ago. 2014.

    16:45h TTULO: Cirurgia paraendodntica: possibilidade teraputica nos casos de perfurao apical relato de casoAUTOR: Andreza Vieira da SilvaCO-AUTOR: Stefani ZanottoORIENTADOR: Ezilmara Leonor Rolim de SouzaCO-ORIENTADOR: Jos Antnio Mesquita Dam As perfuraes endodnticas podem ter diversas causas e so responsveis por

    consequncias danosas aos tecidos dentrios devido ao desarranjo perriradicular

    causado pela comunicao entre cavidade pulpar e ligamento periodontal. O objetivo do

    presente trabalho apresentar o relato de caso de uma perfurao apical do dente 11,

    que levou formao de leso granulomatosa, fstula e sintomatologia dolorosa

    acompanhada de drenagem purulenta e hemorrgica via canal radicular observada

    durante a tentativa de tratamento endodntico convencional. Diante da inviabilidade de

    tratamento conservador optou-se pela cirurgia paraendodntica com remoo do tecido

    granulomatoso, seguida de obturao do canal radicular transcirrgica, apicectomia e

    retrobturao com MTA. Casos de perfurao acidental no so raros na prtica clnica,

    e levam proliferao dos micro-organismos responsveis pela inflamao pulpar

    atravs do sistema perirradicular, atingindo o periodonto de sustentao, levando o

    paciente a grande desconforto e at mesmo desenvolvimento de abcesso

    periapical.Pode-se concluir que a cirurgia paraendodntica constitui importante

    alternativa teraputica, estando indicadana resoluo da perfurao dental, entretanto,

    esta no deve ser realizada sem a tentativa prvia de tratamento endodntico

    convencional.

    BRAMANTE, C. M.; BERBERT, A.;Acidentes e Complicaes no Tratamento Endodntico Solues Clnicas. 2. ed. So Paulo: Editora Santos, 2008. JOHNSON, B. R.; WITHERSPOON, D. E. Cirurgia Perirradicular.In: COHEN, S.; HARGREAVES, K.M. Caminhos da Polpa.9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2007. p. 724 785. LEAL, J. M.; BAMPA, J. U.; POLISELI-NETO, A. Cirurgias Parendodnticas: indicaes, contraindicaes, modalidades cirrgicas. In: LEONARDO,M.R.Endodontia: tratamento de canais radiculares: princpios tcnicos e biolgicos.So Paulo: Artes Mdicas, 2005 p.1263-1344.

  • LEONARDO, M. R. Endodontia: tratamento de canais radiculares: princpios tcnicos e biolgicos. So Paulo: Artes Mdicas, 2005.

    17:00h TTULO: Anlise imunohistoqumica da expresso de TGF-1 em polpas desenvolvidas por engenharia tecidual e reparadas com hidrxido de clcioAUTOR: Luiz Alexandre Chisini ORIENTADOR: Marcus Cristian Muniz Conde CO-ORIENTADOR:Flvio Fernando Demarco CO-AUTORA: Bhrbara Marinho Barcellos No presente estudo avaliamos, atravs de imunoistoqumica, a expresso de TGF-1

    em tecidos semelhantes polpa dental (Dental Pulp-like tissue) desenvolvidos a partir

    de engenharia tecidual (Tooth Slice Scaffold). Tambm, comparamos o padro de

    expresso do TGF-1 em tecidos regenerados e tecidos submetidos terapia com

    cimento de Ca(OH)2 por 90 dias.Tooth Slices foram obtidos de terceiros molares no

    cariados, doados por pacientes jovens e sadios, utilizando condutas estreis. Os tecidos

    moles residuais e a polpa dental foram removidos, os tooth slices previamente tratados

    com EDTA a 10% e ento a cmara pulpar remanescente foi preenchida com partculas

    de cloreto de sdio (NaCl) com granulometria controlada (250-425 m). Poli-L cido

    Lctico foi solubilizado com 5% de clorofrmio e acomodado sobre as partculas de sal.

    O conjunto Tooth slice/scaffold (TS/S) foi previamente esterilizado com etanol (100-70%)

    e lavado com PBS. Como controle tecidual negativo (CTN), scaffolds base de PLLA

    scaffolds foram preparados sem o corte de dente. Alm disso, cortes histolgicos de

    polpas humanas de terceiros molares humanos submetidos terapia pulpar por 90 dias,

    obtidos de estudos prvios (Piva et al., 2006) foram submetidos a anlise

    imunoistoqumica para TGF-1. Aps 28 dias, os tecidos desenvolvidos nos TS/S

    apresentaram caractersticas morfolgicas semelhantes s observadas no tecido pulpar

    normal. Nos CTN observamos a formao de um tecido conjuntivo no-organizado. TS/

    e scaffolds apresentaram caractersticas normais de polpa reparada. Todos os tecidos

    analisados por ns apresentaram marcao positive para TGF-1. Em ambos, TS/S e

    CTN, os tecidos neoformados exibiram marcao positiva na matriz extracelular

    DEMARCO, F. F.; CONDE, M. C.; CAVALCANTI, B. N.; CASAGRANDE, L.; SAKAI, V. T.; NOR, J. E. Dental pulp tissue engineering. Brazilian Dental Journal, v. 22, n. 1, p. 3-13, 2011

    PIVA, E. et al. Immunohistochemical expression of fibronectin and tenascin after direct pulp capping with calcium hydroxide. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, v. 102, n. 4, p. e66-71, Oct 2006.

    SMITH, A. J.; MATTHEWS, J. B.; HALL, R. C. Transforming growth factor-beta1 (TGF-beta1) in dentine matrix. Ligand activation and receptor expression. European Journal of Oral Science, v. 106 Suppl 1, p. 179-84, Jan 1998.

  • 22 de Setembro de 2014 TEMA LIVRE ( ERRATA: Apresentaes transferidas

    para dia 27/09/2014 )

    # Tarde Faculdade de Odontologia - Sala 602

    14:00h TTULO: Aspectos clnicos no tratamento de gengivite ulcerativa necrosante AUTOR: Keine Regina Gambeta ORIENTADOR: Josu Martos

    A gengivite ulcerativa necrosante se caracteriza por alteraes gengivais patolgicas

    relacionadas com a presena de estresse psicolgico, alm da imunossupresso,

    tabagismo e m higiene oral entre outros. O quadro clnico da doena caracteriza-se

    pelo alto acmulo de placa, papila interdental altamente inflamada, edematosa e

    hemorrgica e na maioria dos casos necrose papilar e odor ftido com linfoadenopatia e

    febre. O objetivo do presente trabalho revisar a respeito das caractersticas clnicas

    alm da abordagem teraputica em pacientes apresentando quadro de gengivite

    ulcerativa necrosante aguda (GUNA). O planejamento clnico na maioria das situaes

    de GUNA recai no tratamento periodontal, inicialmente caracterizado pela remoo da

    placa supra gengival, associado a instrues de higiene oral e prescrio de bochecho

    de digluconato de clorexidina 0,12%. Conclui-se que realizada a etapa inicial de

    tratamento periodontal acerca dos fatores primrios da doena, pode-se observar, na

    maioria dos casos, que os pacientes evoluem satisfatoriamente para um quadro de

    sade periodontal.

    NEVILLE, B. W. et al. Patologia oral e maxilofacial.2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. p.

    135-37

    Wade D N, Kerns D G. Acute necrotizing ulcerative gingivitis-periodontitis: a literature review. M il M ed

    1998 May; 163 (5): 337-42

    Loesch W J, Syed S A, Laughon B E, Stoll J. The bacteriology of acute necrotizing ulcerative gingivitis J

    Periodontol 1982; 53 (4): 223-30.

    14:15h TTULO: Clulas Tronco da Cavidade Oral: Origem, Desenvolvimento e Aplicaes Clnicas AUTOR: Victor de Ornelas Peraa CO-AUTOR: Yagor Bergmann Piccoli ORIENTADOR: Camila Perell Ferra O uso de clulas tronco uma promitente alternativa para aplicao no combate de

    enfermidades de difcil recuperao. Atualmente, sabido que possvel encontrar

    clulas pluripotentes em vrias regies da cavidade oral como a polpa de dentes

    decduos e permanentes, o ligamento periodontal e a papila apical. Tendo em vista a

  • relevncia das clulas tronco em estudos in vitro e in vivo, bem como o nmero restrito

    de revises de literatura que aborde os diferentes tipos de clulas tronco na cavidade

    oral, essa reviso teve por objetivo fornecer uma fonte segura e atualizada de

    conhecimento sobre tais clulas. Nesse intuito, foi realizada uma reviso de literatura

    com base em artigos e teses disponveis nos bancos de dados: SciELOePubMed,

    usando como descritores: Clulas tronco orais, engenharia tecidual, ligamento

    periodontal, papila apical e regenerao tecidual. Dessa forma, foi possvel obter uma

    anlise clara e de linguagem fcil que poder servir como base futuros interessados no

    referido assunto.

    Soares AP, Knop LAH, Jesus AA, Arajo TM. Clulas tronco em Odontologia. R Dental Press

    OrtodonOrtop Facial p. 33-40, jan./fev, 2007.

    Casagrande L, Cordeiro MM, Nor AS, Nor JE. Dental Pulp Stem Cells In Regenerative Dentistry. Odontology, V.99, N.1, P.1-7, 2011. Thomson JA, Itskovitz-Eldor J, Shapiro SS, Waknitz MA, Swiergiel JJ, Marshall VS,et al. Embryonic Stem Cell Lines Derived From Human Blastocysts. Science, v. 282, n. 5391, p. 1145-1147, 1998.

    14:30h TTULO: Fibroma odontognico central em paciente jovem: relato de caso AUTOR: Karine Duarte da Silva CO-AUTORES:Lucas Borin Moura,Dener Cruz Soldati ORIENTADOR: Sandra Beatriz Chaves Tarquinio CO-ORIENTADOR: Ana Paula Neutzling Gomes O fibroma odontognico central um tumor caracteristicamente incomum que acomete

    indivduos de idades variadas, com predileo pelo sexo feminino e localizao mais

    frequente observada em maxila anterior e mandbula posterior. A avaliao de pacientes

    com essa condio importante para que se acumule maior conhecimento a respeito

    das caractersticas dessa entidade patolgica. Paciente R.S.A., 13 anos, sexo

    masculino, leucoderma procurou a Faculdade de Odontologia/UFPel, apresentando

    leso em mandbula com 2 anos de evoluo, sem sintomatologia dolorosa e com

    ausncia de linfadenopatia.Ao exame clnico intraoral, observou-se um aumento de

    volume de consistnciafibro-ssea, recoberto por mucosa ntegra, medindo

    aproximadamente 2x2cm. O aspecto radiogrfico observado nas diferentes tomadas

    radiogrficas revelou leso radiolcida unilocular bem delimitada, envolvendo o dente 33

    incluso. Foi realizada enucleao cirrgica da leso com curetagem vigorosa, sendo

    necessria a exodontia dos dentes 32 e33, devido ao grande envolvimento dos mesmos

  • com a leso. O elemento 31, com mobilidade, foi preservado, sendo programada

    reavaliao posterior para verificar a possibilidade de sua manuteno. O paciente

    receber reabilitaoprottica devido s perdas dentrias. A anlise histopatolgica

    revelou tecido conjuntivo bem celularizado, moderadamente vascularizado e presena

    de restos de epitlio odontognico. As taxas de recidiva desse tumor so baixas,

    sugerindo-se que podem ocorrer devido ausncia de cpsula, o que poderia levar a

    sua remoo incompleta, sem, entretanto, influenciar diretamente no seu crescimento, o

    qual se mostra limitado, principalmente quando em regio anterior dos maxilares. O

    prognstico bom e os pacientes devem ser proservados periodicamente. Dessa forma,

    ressalta-se a importncia do conhecimento das leses odontognicas que envolvem os

    maxilares, na perspectiva da escolha dotratamento mais adequado para cada caso, o

    qual inclui reabilitao prottica nas situaes em que ocorrem perdas dentrias

    precoces, sobretudo em indivduos jovens.

    HRICHI,R. et al. Central odontogenic fibroma: Retrospective study of 8 clinical cases. Med Oral Patol Oral

    Cir Bucal, v.17, n.1, p.50-5, jan. 2012.

    HARA, M. et al. Central odontogenic fibroma of the jawbone: 2 case reports describing its imaging features

    and an analysis of its DCE-MRI findings. Oral and Maxillofacial Radiology, v.113, n.6, p.e51-e58, jun.2012.

    CHRCANOVIC, B.R. et al. Small central odontogenic fibroma mimicking hyperplastic dental follicle and

    dentigerous cyst.J Maxillofac Oral Surg., v.13, n.3, p.332-6, sep. 2014.

    14:45h TTULO: Fibroma Ossificante Perifrico em criana: Relato de CasoAUTOR: Jssica Daudt SchnellCO-AUTORES: Andressa Rockenbach Portela, Silene BarbieriORIENTADOR: Vanessa Polina Pereira da CostaCO-ORIENTADOR: Francine dos Santos Costa O fibroma ossificante perifrico (FOP) caracteriza-se como um processo proliferativo

    no neoplsico, que pode apresentar-se clinicamente como uma leso nodular sssil

    ou pediculada, com colorao variando do rosa ao vermelho, afetando mais

    adolescentes e adultos jovens do sexo feminino, com predileo pela regio anterior

    da maxila. Sua patognese incerta. Acredita-se que pode ser causado por uma

    irritao crnica de baixa intensidade ou pela maturao de um granuloma piognico.

    O padro microscpico consiste em uma proliferao fibrosa associada a material

    mineralizado. O tratamento cirrgico, com encaminhamento da leso para exame

    histopatolgico. O objetivo deste trabalho apresentar um caso clnico de FOPem

    uma criana de 12 anos de idade, atendida na Unidade de Clnica Infantil, da

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Chrcanovic%20BR%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=25018609http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25018609

  • Faculdade de Odontologia-UFPel. A paciente M.S. foi atendida na Unidade de Clnica

    Infantil I com queixa de uma bolinha indolor que havia aparecido na gengiva. Ao

    exame intraoral, foi observado um ndulo pediculado na gengiva inserida vestibular,

    entre os dentes 41 e 42, de consistncia fibrosa, colorao branco-pardacenta, forma

    e superfcie irregular. Bipsia excisional foi realizada com posterior encaminhamento

    da pea para exame histopatolgico revelando um FOP. Leses proliferativas, como

    oFOP, devem ser diagnosticadas e tratadas adequadamente, a fim de evitar

    comprometimentos, que podem variar de uma rarefao ssea at a perda dentria

    em casos mais graves para este tipo de leso.

    NEVILLE, B. W., DAMM, D. D.; ALLEN, C. M.; BOUQUOT, J. E. Patologia Oral e Maxilofacial. Rio de

    Janeiro, 2009. 3 Ed. p. 523-525

    FLAITZ, C. Peripheral ossifying fibroma of the maxillary gingiva. Am J Dent, n. 14, 2001.

    HOFFMAN, R. R. et al. Fibroma Ossificante Perifrico Relato de Caso Clnico. Rev. Cir. Traumatol.

    Buco-Maxilo-fac., Camaragibe. v.7, n.3, p. 31 - 34, jul./set. 2007.

    15:00h TTULO: Mixoma Odontognico: relato de caso AUTOR: Bruno Luerce Figueredo CO-AUTOR: Tamara Ripplinger ORIENTADOR: Adriana Etges CO-ORIENTADOR: Silene Barbieri Os mixomas odontognicos (MO) so leses intra-sseas que acometem os ossos

    gnticos, preferencialmente na regio de mandbula posterior, de forma assintomtica,

    podendo apresentar expanso ssea. Entretanto, esse tipo de leso tambm pode

    serum achado radiogrfico acometendo principalamente indivduos jovens e sem

    preferncia por sexo. Radiograficamente, esta leso pode ser unilocular ou

    multiloculada, causando deslocamento ou reabsoro dentria. De provvel origem

    ectomesenquimal, o MO se caracteriza por apresentar um padro histolgico montono,

    com um estroma abundante, frouxo e mixoide, contendo somente algumas fibrilas

    colgenas. Clulas casualmente arranjadas em um formato estrelado, fusiforme ou

    arredondado tambm so visualizadas. O objetivo do presente trabalho apresentar um

    relato de caso, onde um MO mimetiza, radiograficamente, um cisto periodontal lateral.

    Indivduo de 32 anos, sexo feminino, realiza exame radiogrfico de rotina, sendo

    visualizada leso radiolcida, unilocular, com formato de pra invertida, entre os dentes

    14 e 13, com abaulamento sseo no exame clnico intra-oral. No primeiro momento, o

    diagnstico sugestivo era de Cisto Periodontal Lateral, entretanto, aps a realizao da

  • bipsia excisional, com curetagem total da leso e anlise histolgica no Centro de

    Diagnstico das Doenas da Boca (CDDB), constatou-se se tratar de um MO. O

    paciente segue em acompanhamento clnico e radiogrfico, sem apresentar recidivas

    at o presente momento.

    Andrade, E.S.S.; Camargo, I.B.; Santos, T.C.V.; Barbosa, J.L.V. Clinico-

    PathologicStudyofOdontogenicMyxoma. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac, Camaragibe, v.10, n.3, p.

    73-80, 2010.

    Castro, A.L.; Kanno, C.M.; Callestini, R.; Sicchieri, L.G.; Munhoz, F.C. Mixoma Odontognico em

    Mandbula, Revista Odontolgica de Araatuba, v.24, n.2, p. 23-27, 2003.

    Melo, A.U.C.; MartorellI, B.F.; Cavalcanti, P.H.H.; Gueiros, L.A.;Martorelli, F.O. Mixoma odontognico

    maxilar: relato de caso clnico comprometendo seio maxilar. Rev. Bras. Otorrinolaringol. , v.74, n.3, p. 472-

    475, 2008.

    15:15h TTULO: Odontoma - relato de caso AUTOR: Isabelle Kunrath CO-AUTORES: AnaLaura de Oliveira Pl, Lucas Borin Moura ORIENTADOR: Ana Paula Gomes CO-ORIENTADOR: Caroline Langlois Odontomas so considerados os tumores odontognicos mais comuns, no

    apresentando predileo por gnero e sendo diagnosticados principalmente na segunda

    dcada de vida. Geralmente, so assintomticos e identificados em exames rotineiros de

    imagem, podendo ocasionalmente estar associados a elementos dentrios inclusos ou

    retidos e, causar aumento de volume local. Alm disso, de acordo com suas

    caractersticas morfolgicas podem ser classificados como composto ou complexo. O

    objetivo deste trabalho apresentar um caso de odontoma composto interferindo na

    erupo de um incisivo lateral superior permanente. Paciente L.B.R., sexo masculino, 13

    anos de idade, compareceu ao Centro de Diagnsticos das Doenas da Boca (CDDB)

    da Universidade Federal de Pelotas com queixa principal de atraso e no erupo de

    dentes. O exame intraoral revelou aumento de volume gengival com consistncia firme

    e colorao semelhante a da mucosa, indolor, alm de erupo parcial por palatina do

    dente 12 e dente 13. Ao exame radiogrfico panormico foi observada agenesia dos

    dentes 35, 38 e 48 e a tomografia computadorizada cone beam, revelou a presena de

    um odontoma composto localizado na regio anterior da maxila vestibularmente,

    deslocando o incisivo permanente para palatina. O paciente foi encaminhado para

    remoo cirrgica da leso e continua em acompanhamento no CDDB. Este caso ilustra

  • uma leso de origem odontognica comum, que foi descoberta ao investigar a posio

    ectpica de um dente permanente, destacando que a mesma precisa ser conhecida e

    lembrada pelo cirurgio dentista neste tipo de situao, principalmente quando os dentes

    afetados forem os incisivos superiores.

    Veis A, Tziafas D, Lambrianidis T. A case report of a compound odontoma causing delayed eruption of a

    central maxillary incisor: clinical and microscopic evaluation. J Endod. 2000; 26: 477-9. PMid:11199784.

    Cardoso LC, Miyahara GI, Magro Filho O, Garcia Junior IR, Soubhia AMP. Odontoma combinado

    associado a dentes no-irrompidos: relato de casos clnicos. Rev Odontol Araatuba. 2003; 24: 47-51.

    Neville WB, Damm DD, Allen MC, Bouquot EJ. Patologia oral & maxilofacial. 3 ed. Rio de Janeiro:

    Elsevier; 2009.

    15:30h TTULO:Tumor glmico relato de caso AUTOR: Daniela DArco PereiraORIENTADOR: Sandra Beatriz Chaves Tarquinio CO-ORIENTADOR: Ana Carolina Uchoa Vasconcelos O Tumor Glmico (TG) derivado de uma anastomose arteriovenosa, e

    representamenos de 2% dos tumores de tecidos moles, sendo extremamente raro na

    cavidade oral (BOROS, 2010; KESSARIS 2001; RALLIS, 2004). O objetivo do presente

    trabalho foi relatar um caso clnico diagnosticado no CDDB - FO/UFPEL. Paciente, 67

    anos, sexo feminino, leucoderma, residente em Pelotas-RS, compareceu no CDDB em

    agosto de 2013, relatando o aparecimento de um caroo no lbio superior, percebido

    h 8 anos. Clinicamente, observou-se ndulo endurecido, submucoso em mucosa labial

    superior com cerca de 1,0 x 1,0 cm, em linha mdia, mvel, com colorao levemente

    azulada e discreta sintomatologia palpao.Frente as hipteses diagnsticas de tumor

    de glndula salivar menor e neoplasia de origem mesenquimal, realizou-se bipsia

    excisional. O exame histopatolgico revelou proliferao circunscrita e

    pseudoencapsulada, francamente celularizada, em meio a diversos espaos vasculares,

    sendo observados vrios focos de estroma hialinizado e ocasionalmente mixoide.

    Individualmente, as clulas proliferantes eram pequenas e possuiam ncleos

    uniformemente arredondados ou ovalados, geralmente vesiculosos, exibindo limites

    citoplasmticos eosinoflicos e imprecisos. Os espaos vasculares presentes

    apresentavam calibres e formatos variados. O cido Peridico de Schiff (PAS) revelou

    aspecto de tela de galinheiro, evidenciado para a membrana corada ao redor das

  • clulas tumorais. A anlise imunohistoqumica apresentou imunomarcao positiva para

    actina de msculo liso (AML) e negativa para citoqueratinas 7, 8, 14, 19, bem como para

    AE1/AE3 e o diagnstico de TG foi realizado. Atualmente, a paciente encontra-se sob

    acompanhamento, sem sinais de recidiva, 10 meses aps o procedimento cirrgico.

    PALAVRAS CHAVES: Tumor Glmico, Cavidade Oral.

    BOROS, A. I. et al. Glomus Tumor: Report of a Rare Case Affecting the Oral Cavity and Review of the Literature. Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, vol. 68, n. 9, p23292334, 18 jun. 2010. KESSARIS, P., KLIMIS, T., ZANAKIS, S. Glomustumour of the hard palate: case report and review. British Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, vol. 39, p478-479, 2001. RALLIS, G. et al. Glomus tumor: A rare location in the upper lip. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral RadiolEndod, vol. 98, p327-336, 2004

    INTERVALO (das 15:45h as 16:00h) 16:00hTTULO: Avaliao do diclofenaco 3% em gel de cido hialurnico 2,5% para o tratamento da queilite actnica AUTOR: Darlan Radtke Bergmann CO-AUTORES: Camila Gonzatti, Natlia Bashirotto Custdio ORIENTADOR: Ana Paula Neutzling Gomes CO-ORIENTADOR: Ana Carolina Uchoa Vasconcelos A queiliteactnica (QA) uma reao inflamatria e potencialmente maligna do lbio,

    causada pela exposio prolongada e crnica aos raios solares. O principal objetivo do

    tratamento prevenir o desenvolvimento do carcinoma espinocelular, e atualmente

    existem vrias terapias que visam a remoo do epitlio alterado. H algum tempo

    tornou-se disponvel o gel de cido hialurnico em conjunto com o diclofenaco para uso

    dermatolgico e no tratamento de leses actnicas. O objetivo deste trabalho foi realizar

    um levantamento retrospectivo dos pacientes com QA tratados com este frmaco em um

    servio de referncia em estomatologia. No total, 62 pacientes foram tratados com o gel

    de diclofenaco em cido hialurnico no perodo de 2003 a 2014, sendo 87% do sexo

    masculino, com idade mdia de 63 anos, variando entre 27 e 87 anos. A maioria da

    amostra (86%) possua pele branca, olhos e cabelos claros. As leses apresentaram-se

    em 63% como associao de placa, mancha e esfoliao. Com relao ao uso do cido,

    o perodo foi de at 2 meses contnuos em 42% dos casos, mais de 3 meses em 21% e

    menos de 1 ms em 31%. Dos pacientes analisados 90% no referiu qualquer

    desconforto com o uso. Do total de pacientes que usaram o medicamento, 15%

    apresentaram resoluo completa do quadro clnico e 73% alguma melhora. Dos 21

    pacientes que necessitaram de bipsia (34%), em 4 casos (19%) foi observada

    transformao maligna. Estes resultados apontam um papel promissor para este

  • medicamento no tratamento da QA crnica, j que bem tolerado, de baixo custo e tem

    efeito clnico satisfatrio em um significativo nmero de casos.

    LIMA, G. S.; SILVA, G.F.; GOMES, A. P. N.; ARAJO, L. M. A.; SALUM, F. G. Diclofenac in hyaluronic

    acid gel: an alternative treatment for actinic cheilitis.Journal of Applied Oral Science, v.18, n.5, p. 533-537,

    set/out. 2010.

    NEVILLE, B. W.; DAMM, D. D.; ALLEN, C. M.; BOUQUOT, J. E. Patologia Oral &Maxilofacial. Rio de

    Janeiro:Elsevier, 2009.

    MAIN, J.H.; PAVONE, M. Actinic Cheilitis and carcinoma of the Lip.Journal of the Canadian Dental

    Association., v. 60, n.2, p. 113-6, 1994.

    16:15h TTULO: Cisto odontognicoortoceratinizado X Tumor odontognicoceratocstico: relato de caso AUTOR: Gabriella Dutra CO-AUTORES: Isadora Wunsch,Silene Barbieri ORIENTADOR: Ana Paula Neutzling Gomes CO-ORIENTADOR: Karine Duarte da Silva O cisto odontognico ortoceratinizado (COO) foi considerado at 1981 uma variante

    ortoceratinizada do ceratocisto odontognico (CO). A partir de 2005, a Organizao

    Mundial da Sade (OMS) reclassificou o CO como tumor odontognico ceratocstico

    (TOC), em virtude de suas caractersticas histopatolgicas, crescimento e

    comportamento biolgico diferenciados.As duas patologias tem origem a partir de

    remanescentes da lmina dental, apresentam preferncia por homens, adultos jovens e

    pela regio posterior dos ossos gnticos. Radiograficamente, apresentam-se como

    reas radiolcidas, geralmente uniloculares com halo radiopaco circundante, envolvendo

    com frequncia um dente incluso. Algumas dessas caractersticas assemelham-se ao

    cisto dentgero, o mais comum entre os cistos odontognicos de desenvolvimento. Este

    trabalho relata um caso de COO, procurando estabelecer semelhanas e diferenas com

    o TOC. Paciente E.F.O., sexo masculino, 26 anos, procurou o dentista queixando-se de

    dificuldade de abertura da boca. No encontrando alteraes no exame clnico, o

    profissional solicitou uma radiografia panormica, que revelou leso radiolcida

    unilocular, bem delimitada, com halo radiopaco circundante, associada ao terceiro molar

    superior incluso. Com o diagnstico clnico de cisto dentgero, optou-se pela enucleao.

    O exame histopatolgico demonstrou cpsula cstica revestida por epitlio pavimentoso

    estratificado ortoceratinizado de espessura uniforme, sendo estabelecido o diagnstico

    de cisto odontognico ortoceratinizado (COO). A enucleao seguida de curetagem

    relatada como o tratamento usual tanto para o COO quanto para o TOC, porm a

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1678-7757&lng=en&nrm=iso

  • freqncia de recidiva diferente entre eles, podendo variar de aproximadamente 2%

    para os casos de COO e 30% para os casos de TOC. O prognstico bom para as duas

    condies, excetuando-se a tendncia para recidivas do TOC e a possibilidade de ele

    estar associado Sndrome do Carcinoma NevoideBasocelular. Dessa forma, a

    importncia do diagnstico definitivo de tais leses deve-se, principalmente, ao seu

    comportamento clnico, que tende a ser mais agressivo no TOC, requerendo maior

    ateno do cirurgio-dentista.

    NEVILLE, B. W.; DAMM, D. D.; ALLEN, C. M.; BOUQUOT, J. E. Patologia Oral e Maxilofacial. 3 ed. Rio de

    Janeiro: Elsevier, 2009. 972p.

    GALVN, M. et al. OrthokeratinizedOdontogenicCyst: A ReportofThreeClinical Cases. Case Reports in

    Dentistry, v. 2013, p.1-4, 2013.

    DONG, Q. et al. OrthokeratinizedOdontogenic Cyst A Clinicopathologic Study of 61 Cases. Arch Pathol

    Lab Med, v.134, p. 271-275,Feb. 2010.

    16:30h TTULO: Cisto sseo aneurismtico associado a leso fibro-ssea benigna AUTOR: Bruno Luerce Figueredo CO-AUTOR: Tamara Ripplinger ORIENTADOR: Adriana Etges CO-ORIENTADOR: Silene Barbieri O cisto sseo aneurismtico (COA) caracterizado histologicamente por apresentar

    espaos intra-sseos preenchidos com sangue, de tamanhos variveis e, circundado por

    um tecido conjuntivo fibroso celularizado, que se mistura com um osso esponjoso

    reativo. Sua etiologia desconhecida, mas tem-se associado ao trauma e leses que

    causam perturbaes hemodinmicas no tecido sseo normal.Um cisto sseo

    aneurismtico pode se formar quando uma rea de hemorragiamantm conexo com os

    vasos nutritivos desorganizados, como em le