não é liberdade mas blasfêmia · dizendo: quem é semelhante à besta? quem pode pelejar contra...
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Não é Liberdade Mas Blasfêmia
Por
Silvio Dutra
Ago/2019
2
A474 Alves, Silvio Dutra Não é liberdade mas blasfêmia Silvio Dutra Alves – Rio de Janeiro, 2019. 31p.; 14,8 x21cm 1. Teologia. 2. Vida Cristã. 3. Alves, Silvio Dutra. I. Título. CDD 252
3
Em várias nações do mundo, leis estão sendo
adotadas para aprovar vários comportamentos
que Deus abomina e condena claramente em
Sua Palavra. Além disso, nunca se viu algo igual
em toda a história da humanidade, no período
em que estes países se encontram sob a
influência do Cristianismo ou do Judaísmo.
O próprio Jesus, profetizou em seu ministério
terreno que a iniquidade se multiplicaria e em
decorrência disso o amor de muitos esfriaria.
Especialmente o amor a Deus e aos Seus
mandamentos seriam esfriados nos corações
daqueles que se levantariam para blasfemarem
o Seu santo nome.
O livro de Apocalipse, registra o surgimento
deste espírito de blasfêmias generalizadas no
final dos tempos:
“1 Vi emergir do mar uma besta que tinha dez
chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez
diademas e, sobre as cabeças, nomes de
blasfêmia.
2 A besta que vi era semelhante a leopardo, com
pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe
o dragão o seu poder, o seu trono e grande
autoridade.
4
3 Então, vi uma de suas cabeças como golpeada
de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e
toda a terra se maravilhou, seguindo a besta;
4 e adoraram o dragão porque deu a sua
autoridade à besta; também adoraram a besta,
dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem
pode pelejar contra ela?
5 Foi-lhe dada uma boca que proferia
arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir
quarenta e dois meses;
6 e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para
lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a
saber, os que habitam no céu.
7 Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os
santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda
autoridade sobre cada tribo, povo, língua e
nação;
8 e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a
terra, aqueles cujos nomes não foram escritos
no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto
desde a fundação do mundo.” (Apocalipse 13.1-8)
Apesar da profecia remeter o surgimento da
besta blasfemadora ao período da Grande
Tribulação, não há dúvida que o espírito imundo
5
que prepara a sua vinda já se encontra atuando
intensamente no mundo em nossos dias.
Corta o coração daqueles que amam o Senhor
ver aqueles que atacam especialmente a família,
pela imposição de leis que não somente vão na
contramão da vontade de Deus, como da própria
natureza, e o grande alvo deles são as crianças,
porque são a menina dos olhos do Senhor.
Grande é o juízo que eles terão que enfrentar, e
grande será a condenação e a ruína deles,
quando Deus se levantar em Seu trono no dia do
Juízo Final.
Quão frontalmente e ousadamente eles atacam
mandamentos como os que encontramos em
Levítico 18:
Levítico – 18
1 Disse mais o SENHOR a Moisés:
2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Eu sou o
SENHOR, vosso Deus.
3 Não fareis segundo as obras da terra do Egito,
em que habitastes, nem fareis segundo as obras
da terra de Canaã, para a qual eu vos levo, nem
andareis nos seus estatutos.
6
4 Fareis segundo os meus juízos e os meus
estatutos guardareis, para andardes neles. Eu
sou o SENHOR, vosso Deus.
5 Portanto, os meus estatutos e os meus juízos
guardareis; cumprindo-os, o homem viverá por
eles. Eu sou o SENHOR.
6 Nenhum homem se chegará a qualquer
parenta da sua carne, para lhe descobrir a
nudez. Eu sou o SENHOR.
7 Não descobrirás a nudez de teu pai e de tua
mãe; ela é tua mãe; não lhe descobrirás a nudez.
8 Não descobrirás a nudez da mulher de teu pai;
é nudez de teu pai.
9 A nudez da tua irmã, filha de teu pai ou filha de
tua mãe, nascida em casa ou fora de casa, a sua
nudez não descobrirás.
10 A nudez da filha do teu filho ou da filha de tua
filha, a sua nudez não descobrirás, porque é tua
nudez.
11 Não descobrirás a nudez da filha da mulher de
teu pai, gerada de teu pai; ela é tua irmã.
12 A nudez da irmã do teu pai não descobrirás;
ela é parenta de teu pai.
7
13 A nudez da irmã de tua mãe não descobrirás;
pois ela é parenta de tua mãe.
14 A nudez do irmão de teu pai não descobrirás;
não te chegarás à sua mulher; ela é tua tia.
15 A nudez de tua nora não descobrirás; ela é
mulher de teu filho; não lhe descobrirás a
nudez.
16 A nudez da mulher de teu irmão não
descobrirás; é a nudez de teu irmão.
17 A nudez de uma mulher e de sua filha não
descobrirás; não tomarás a filha de seu filho,
nem a filha de sua filha, para lhe descobrir a
nudez; parentes são; maldade é.
18 E não tomarás com tua mulher outra, de sorte
que lhe seja rival, descobrindo a sua nudez com
ela durante sua vida.
19 Não te chegarás à mulher, para lhe descobrir
a nudez, durante a sua menstruação.
20 Nem te deitarás com a mulher de teu
próximo, para te contaminares com ela.
21 E da tua descendência não darás nenhum
para dedicar-se a Moloque, nem profanarás o
nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR.
8
22 Com homem não te deitarás, como se fosse
mulher; é abominação.
23 Nem te deitarás com animal, para te
contaminares com ele, nem a mulher se porá
perante um animal, para ajuntar-se com ele; é
confusão.
24 Com nenhuma destas coisas vos
contaminareis, porque com todas estas coisas se
contaminaram as nações que eu lanço de diante
de vós.
25 E a terra se contaminou; e eu visitei nela a sua
iniquidade, e ela vomitou os seus moradores.
26 Porém vós guardareis os meus estatutos e os
meus juízos, e nenhuma destas abominações
fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que
peregrina entre vós;
27 porque todas estas abominações fizeram os
homens desta terra que nela estavam antes de
vós; e a terra se contaminou.
28 Não suceda que a terra vos vomite, havendo-
a vós contaminado, como vomitou o povo que
nela estava antes de vós.
9
29 Todo que fizer alguma destas abominações,
sim, aqueles que as cometerem serão
eliminados do seu povo.
30 Portanto, guardareis a obrigação que tendes
para comigo, não praticando nenhum dos
costumes abomináveis que se praticaram antes
de vós, e não vos contaminareis com eles. Eu sou
o SENHOR, vosso Deus.
E ignoram a advertência que é feita pelo
apóstolo Paulo:
“18 A ira de Deus se revela do céu contra toda
impiedade e perversão dos homens que detêm a
verdade pela injustiça;
19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é
manifesto entre eles, porque Deus lhes
manifestou.
20 Porque os atributos invisíveis de Deus, assim
o seu eterno poder, como também a sua própria
divindade, claramente se reconhecem, desde o
princípio do mundo, sendo percebidos por meio
das coisas que foram criadas. Tais homens são,
por isso, indesculpáveis;
21 porquanto, tendo conhecimento de Deus, não
o glorificaram como Deus, nem lhe deram
graças; antes, se tornaram nulos em seus
10
próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o
coração insensato.
22 Inculcando-se por sábios, tornaram-se
loucos
23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em
semelhança da imagem de homem corruptível,
bem como de aves, quadrúpedes e répteis.
24 Por isso, Deus entregou tais homens à
imundícia, pelas concupiscências de seu
próprio coração, para desonrarem o seu corpo
entre si;
25 pois eles mudaram a verdade de Deus em
mentira, adorando e servindo a criatura em
lugar do Criador, o qual é bendito eternamente.
Amém!
26 Por causa disso, os entregou Deus a paixões
infames; porque até as mulheres mudaram o
modo natural de suas relações íntimas por
outro, contrário à natureza;
27 semelhantemente, os homens também,
deixando o contato natural da mulher, se
inflamaram mutuamente em sua sensualidade,
cometendo torpeza, homens com homens, e
recebendo, em si mesmos, a merecida punição
do seu erro.
11
28 E, por haverem desprezado o conhecimento
de Deus, o próprio Deus os entregou a uma
disposição mental reprovável, para praticarem
coisas inconvenientes,
29 cheios de toda injustiça, malícia, avareza e
maldade; possuídos de inveja, homicídio,
contenda, dolo e malignidade; sendo
difamadores,
30 caluniadores, aborrecidos de Deus,
insolentes, soberbos, presunçosos, inventores
de males, desobedientes aos pais,
31 insensatos, pérfidos, sem afeição natural e
sem misericórdia.
32 Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de
que são passíveis de morte os que tais coisas
praticam, não somente as fazem, mas também
aprovam os que assim procedem.” (Romanos
1.18-32)
Causa profunda dor em nosso coração saber que
a todos, e inclusive a estes blasfemadores, Deus
tem estendido a Sua bondade e longanimidade,
suportando continuadas e grandes
transgressões, pronto para perdoar e salvar a
todo aquele que se arrepender e confiar em
Cristo para ser o Seu Salvador e Senhor. Mas,
12
ainda assim, tudo quanto tem recebido da
grande maioria, é ingratidão e rebelião.
“1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para
ser apóstolo, separado para o evangelho de
Deus,
2 o qual foi por Deus, outrora, prometido por
intermédio dos seus profetas nas Sagradas
Escrituras,
3 com respeito a seu Filho, o qual, segundo a
carne, veio da descendência de Davi
4 e foi designado Filho de Deus com poder,
segundo o espírito de santidade pela
ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo,
nosso Senhor,
5 por intermédio de quem viemos a receber
graça e apostolado por amor do seu nome, para
a obediência por fé, entre todos os gentios,
6 de cujo número sois também vós, chamados
para serdes de Jesus Cristo.
7 A todos os amados de Deus, que estais em
Roma, chamados para serdes santos, graça a vós
outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do
Senhor Jesus Cristo.
13
8 Primeiramente, dou graças a meu Deus,
mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós,
porque, em todo o mundo, é proclamada a vossa
fé.
9 Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito,
no evangelho de seu Filho, é minha testemunha
de como incessantemente faço menção de vós
10 em todas as minhas orações, suplicando que,
nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me
ofereça boa ocasião de visitar-vos.
11 Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir
convosco algum dom espiritual, para que sejais
confirmados,
12 isto é, para que, em vossa companhia,
reciprocamente nos confortemos por
intermédio da fé mútua, vossa e minha.
13 Porque não quero, irmãos, que ignoreis que,
muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que
tenho sido, até agora, impedido), para conseguir
igualmente entre vós algum fruto, como
também entre os outros gentios.
14 Pois sou devedor tanto a gregos como a
bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes;
14
15 por isso, quanto está em mim, estou pronto a
anunciar o evangelho também a vós outros, em
Roma.
16 Pois não me envergonho do evangelho,
porque é o poder de Deus para a salvação de todo
aquele que crê, primeiro do judeu e também do
grego;
17 visto que a justiça de Deus se revela no
evangelho, de fé em fé, como está escrito: O
justo viverá por fé.” (Romanos 1.1-17)
A ira de Deus se revela contra os nossos
pecados, e a Sua perfeita justiça exige a nossa
condenação eterna, mas a misericórdia e
longanimidade de Deus também se levantaram
e Deus nos enviou o Seu Filho Unigênito para se
oferecer como sacrifício em Sua morte de cruz,
em nosso lugar, para que fôssemos perdoados e
justificados de nossos pecados, sejam eles quais
forem, com a única exceção da blasfêmia contra
o Espírito Santo que é o pecado imperdoável.
Então, quando pensamos nisto, quão mais pesa
em nosso coração vendo leis sendo aprovadas
para permitir a práticas de incesto, de
casamento de pessoas do mesmo sexo, e leis que
garantem a impunidade de malfeitores, quando
sabemos que a autoridade dos magistrados e
15
governantes lhes foi conferida por Deus para a
exercerem em Seu nome e para a garantia da
continuidade da vida na Terra, pelo respeito
mútuo entre os homens.
Romanos – 13
1 Todo homem esteja sujeito às autoridades
superiores; porque não há autoridade que não
proceda de Deus; e as autoridades que existem
foram por ele instituídas.
2 De modo que aquele que se opõe à autoridade
resiste à ordenação de Deus; e os que resistem
trarão sobre si mesmos condenação.
3 Porque os magistrados não são para temor,
quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal.
Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e
terás louvor dela,
4 visto que a autoridade é ministro de Deus para
teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme;
porque não é sem motivo que ela traz a espada;
pois é ministro de Deus, vingador, para castigar
o que pratica o mal.
5 É necessário que lhe estejais sujeitos, não
somente por causa do temor da punição, mas
também por dever de consciência.
16
6 Por esse motivo, também pagais tributos,
porque são ministros de Deus, atendendo,
constantemente, a este serviço.
7 Pagai a todos o que lhes é devido: a quem
tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a
quem respeito, respeito; a quem honra, honra.
8 A ninguém fiqueis devendo coisa alguma,
exceto o amor com que vos ameis uns aos
outros; pois quem ama o próximo tem cumprido
a lei.
9 Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não
furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro
mandamento, tudo nesta palavra se resume:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
10 O amor não pratica o mal contra o próximo;
de sorte que o cumprimento da lei é o amor.
11 E digo isto a vós outros que conheceis o
tempo: já é hora de vos despertardes do sono;
porque a nossa salvação está, agora, mais perto
do que quando no princípio cremos.
12 Vai alta a noite, e vem chegando o dia.
Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-
nos das armas da luz.
17
13 Andemos dignamente, como em pleno dia,
não em orgias e bebedices, não em impudicícias
e dissoluções, não em contendas e ciúmes;
14 mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada
disponhais para a carne no tocante às suas
concupiscências.
Vai aumentando em todo o mundo o número de
ateus e de pessoas que sendo ateus ou não,
combatem obstinadamente os mandamentos
de Deus, a ponto de influenciarem as próprias
autoridades a mudarem as leis e os bons
costumes, em nome de uma falsa liberdade. Na
verdade, o que se busca é a destruição da família
nuclear, e de todas as estruturas básicas da
sociedade, para que o nome de Deus seja
esquecido ou blasfemado.
Por detrás de tudo isso, o que se encontra é o
velho combate entre a descendência da
Serpente e a da mulher, conforme profetizado
no livro de Gênesis diretamente pelo próprio
Deus. Esta luta se intensificará nos últimos dias,
porque o diabo, sabendo que pouco tempo lhe
resta para o seu aprisionamento final no lago de
fogo, procurará por todos os meios causar o
maior dano possível à humanidade, no
cumprimento do seu ministério de roubar,
matar e destruir.
18
Ele tem logrado grandes conquistas para o seu
reino infernal na Europa, onde já se fala
inclusive de mundo pós-cristão, e não mais
apenas pós-moderno. Isto não significa que não
haverá qualquer tipo de cristianismo no mundo,
mas que o evangelho, a igreja e o próprio Cristo
estarão cada vez mais esquecidos nos corações
daqueles cujos ancestrais foram até mesmo
grandes servos de Deus.
Sabendo de antemão da ocorrência destas
coisas, conforme as temos visto diante de
nossos próprios olhos, importa que nos
apeguemos ainda mais às verdades ouvidas do
Evangelho, para que delas jamais nos
desviemos, a bem de nossas próprias almas, e de
muitos que poderão ser alcançados pelo nosso
bom testemunho.
1 Tes – 5
1 Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas,
não há necessidade de que eu vos escreva;
2 pois vós mesmos estais inteirados com
precisão de que o Dia do Senhor vem como
ladrão de noite.
3 Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis
que lhes sobrevirá repentina destruição, como
19
vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e
de nenhum modo escaparão.
4 Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para
que esse Dia como ladrão vos apanhe de
surpresa;
5 porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos
do dia; nós não somos da noite, nem das trevas.
6 Assim, pois, não durmamos como os demais;
pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios.
7 Ora, os que dormem, dormem de noite, e os
que se embriagam é de noite que se embriagam.
8 Nós, porém, que somos do dia, sejamos
sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do
amor e tomando como capacete a esperança da
salvação;
9 porque Deus não nos destinou para a ira, mas
para alcançar a salvação mediante nosso Senhor
Jesus Cristo,
10 que morreu por nós para que, quer vigiemos,
quer durmamos, vivamos em união com ele.
11 Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-
vos reciprocamente, como também estais
fazendo.
20
12 Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com
apreço os que trabalham entre vós e os que vos
presidem no Senhor e vos admoestam;
13 e que os tenhais com amor em máxima
consideração, por causa do trabalho que
realizam. Vivei em paz uns com os outros.
14 Exortamo-vos, também, irmãos, a que
admoesteis os insubmissos, consoleis os
desanimados, ampareis os fracos e sejais
longânimos para com todos.
15 Evitai que alguém retribua a outrem mal por
mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre
vós e para com todos.
16 Regozijai-vos sempre.
17 Orai sem cessar.
18 Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade
de Deus em Cristo Jesus para convosco.
19 Não apagueis o Espírito.
20 Não desprezeis as profecias;
21 julgai todas as coisas, retende o que é bom;
22 abstende-vos de toda forma de mal.
21
23 O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo;
e o vosso espírito, alma e corpo sejam
conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda
de nosso Senhor Jesus Cristo.
24 Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.
25 Irmãos, orai por nós.
26 Saudai todos os irmãos com ósculo santo.
27 Conjuro-vos, pelo Senhor, que esta epístola
seja lida a todos os irmãos.
28 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja
convosco.
Já tendo, desde o princípio, em vista a
manifestação da iniquidade em sua forma final
nos dias do Anticristo, o apóstolo Paulo adverte
os crentes de todas as épocas que vigiassem
contra uma possível contaminação por este
espírito de blasfêmia que já se encontrava
presente no mundo, e que se levantaria no
mundo de uma forma avassaladora,
intensificando o ódio contra a Igreja, assim
como nosso Senhor já havia afirmado quanto a
este ódio que o mundo devotava a Ele sendo
estendido a todos aqueles que O seguissem.
22
Então temos todas as coisas principais e que são
necessárias para os crentes se guardarem em
sua fé santíssima, sendo alinhadas pelo apóstolo
neste último capítulo de sua primeira epístola
dirigida aos tessalonicenses.
Ele destaca inicialmente a necessidade de os
crentes vigiarem e serem sóbrios (v.6).
À vigilância e à sobriedade devem ser
acrescentados a fé, o amor e a esperança da
salvação (v.8).
A consolação e a edificação mútua deveria ser
buscada por todos os crentes (v.11).
Esta edificação espiritual mútua deve ser
fundamentada no amor e apreço por aqueles
que Deus levanta para a condução do rebanho
(pastores, mestres etc), tanto com o ensino da
Palavra, quanto com admoestações e
exortações. Para tanto, a paz de Cristo deveria
ser buscada para este trabalho de santificação
de suas vidas (v.12 e 13).
Como sem santificação não pode haver unidade
e paz, o zelo para o crescimento espiritual de
cada crente deve ser feito pela admoestação dos
insubmissos; do consolo dos desanimados; do
23
amparo dos fracos e da longanimidade para com
todos. (v,14).
A maledicência é de todo condenada, e assim
como espírito de vingança, pois o mal deve
sempre ser vencido pelo bem. (v.15).
O crente deve alegrar-se sempre no Senhor,
orando sem cessar e dando graças em todas as
circunstâncias, e para isto deve andar no
Espírito Santo, porque é por meio dEle que será
capaz de viver todas estas coisas ordenadas.
(v.,16 a 18).
A palavra profética não deve ser desprezada,
mas julgada, e reter-se apenas o que é bom, de
forma se abster de toda forma de mal (v.20-22).
E, finalmente, o apóstolo orou para que a
santificação dos crentes fosse feita por Deus de
maneira completa, de modo que “o vosso
espírito, alma e corpo sejam conservados
íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso
Senhor Jesus Cristo.” (v.23).
Agora, qual é o motivo de se odiar e perseguir a
quem vive de tal maneira?
Como é possível blasfemar não somente de um
Deus amoroso, justo e santo, que é o autor e o
realizador de todas estas coisas?
24
Possível, sabemos que é, pois é o que sucede no
mundo desde o início da criação, quando o diabo
tentou e seduziu o primeiro casal. E não seria
então, por outro motivo, senão este de ser
enganado e conduzido pelo grande Inimigo de
Deus e a da verdade, que não poucos se dispõem
a serem blasfemadores de Deus, de Sua Palavra,
de Seus seguidores.
“18 Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do
que a vós outros, me odiou a mim.
19 Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o
que era seu; como, todavia, não sois do mundo,
pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o
mundo vos odeia.
20 Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não
é o servo maior do que seu Senhor. Se me
perseguiram a mim, também perseguirão a vós
outros; se guardaram a minha palavra, também
guardarão a vossa.
21 Tudo isto, porém, vos farão por causa do meu
nome, porquanto não conhecem aquele que me
enviou.
22 Se eu não viera, nem lhes houvera falado,
pecado não teriam; mas, agora, não têm
desculpa do seu pecado.
25
23 Quem me odeia, odeia também a meu Pai.
24 Se eu não tivesse feito entre eles tais obras,
quais nenhum outro fez, pecado não teriam;
mas, agora, não somente têm eles visto, mas
também odiado, tanto a mim como a meu Pai.
25 Isto, porém, é para que se cumpra a palavra
escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo.”
(João 15.22-25).
E pensar que quando Jesus Cristo e os crentes,
pregam contra o pecado, isto é feito para o bem
dos próprios pecadores, para que se
arrependam, se convertam e alcancem a vida
eterna, sendo portanto, livrados da ira e da
condenação vindoura que aguarda por todo
aquele que não for justificado por Deus, com
base na morte de Jesus em seu lugar.
Não se fala portanto, contra o pecado para
condenar o pecador, ao contrário, para livrá-lo
da condenação eterna.
Qual é o mal que há naquilo que visa ao meu
próprio bem?
Por isso Jesus diz: “odiaram-me sem causa”, ou
seja, não há motivo algum para que os homens
odeiem Jesus, o evangelho, os crentes, por conta
de tentarem justificar como correta a sua
26
posição em permanecer deliberadamente na
prática e escravidão ao pecado, que é sobretudo
rebelião contra Deus, para não terem que se
sujeitar a Ele.
Argumentar então que temos a liberdade de
blasfemar o nome de Jesus, o evangelho, os
crentes, não é uma expressão lícita de liberdade,
porque está cheia de injustiça e rebelião
embutidas nela, sendo mais a manifestação da
escravidão ao pecado, do que qualquer outra
coisa.
Quando Jesus se manifestou o mundo já jazia no
maligno, sobretudo por um grosseiro
politeísmo e idolatria, sendo apenas dado a
Israel guardar a fé em um único Deus soberano
e verdadeiro. Todavia, até então a população
mundial não era grande, como passaria a
ocorrer a partir dos dias da pregação do
evangelho pela Igreja. Ainda assim, este
crescimento seria muito lento conforme pode
ser verificado no quadro a seguir: ANO POPULAÇÃO CRISTÃOS %
33 171.000.000 120
100 181.500.000 1.149.000 0,6
500 193.400.000 43.400.000 22,4
1.000 269.200.000 50.400.000 18,7
1.500 425.300.000 81.000.000 19
1.800 902.600.000 208.200.000 23,1
1.900 1.619.900.000 521.600.000 34,4
1.997 5.815.162.100 1.710.794.000 29,4
2.019 7.700.000.000 2.300.000.000 33
27
Foram muitos os inimigos de Cristo e do
evangelho nos primeiros 500 anos da Igreja,
especialmente pelas perseguições
empreendidas pelos judeus incrédulos e pelo
Império Romano, sendo que este último, em
períodos intervalados. Mas o grande inimigo da
Igreja eram os ensinos heréticos que foram
combatidos naquele período.
Logo depois da queda do Império Romano, um
outro opositor ferrenho da Igreja foi levantado a
partir do século VII, com o Islamismo, e que não
se limitou a ficar restringido à Arábia, mas que
se estendeu por longo tempo por vários
territórios da Europa, do Norte da África, do Irã,
do Iraque, da Síria e toda a região da Palestina,
que não contaria com a presença de Israel,
senão somente depois da Segunda Guerra
Mundial.
Nos dias atuais, os grandes inimigos da Igreja
estão representados sobretudo no Comunismo,
Socialismo e Iluminismo, que buscam destruí-la
de dentro para fora, com a assimilação de
costumes que não somente negam a própria
existência de Deus, como atacam e
ridicularizam frontalmente todos os
ensinamentos e mandamentos da Bíblia, em
nome do que eles chamam de progressismo,
fundamentado nos ideais da Revolução
28
Francesa de Liberdade, Igualdade e
Fraternidade.
Esta falsa liberdade, igualdade e fraternidade
entre todos os povos e nações, não leva em conta
a existência do pecado, e nem tampouco da
necessidade de tratamento do problema do
pecado, para que possa haver de fato o que eles
proclamam.
Eles buscam uma utopia, da qual, Jesus sendo a
Verdade, o Caminho e a Vida, se afastou
completamente, afirmando que o Seu Reino não
é como os reinos deste mundo, a saber, que
buscam uma falsa unidade da humanidade para
propósitos ocultos e escusos, e ainda que
fossem lícitos, justos e verdadeiros, jamais
seriam alcançados por expedientes políticos ou
uso da força.
O Reino de Deus está sendo formado pelo poder
do Espírito, e não por força de argumento
humano, ou mesmo de força física e de armas,
pois é um reino que demanda a transformação
do coração de pedra em coração de carne, e de
transporte do súdito do reino das trevas para o
da luz, e do domínio de Satanás para o de Jesus.
Todavia, está determinado por Deus em Sua
autoridade, presciência e soberania, que o reino
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de Satanás, que se manifesta em todas as nações
da Terra, com o governo de ímpios, sobre
muitos outros ímpios, deve durar até que Cristo
volte, quando todos estes reinos passarão a
formar um único Reino sob o governo de Cristo,
a partir do período do Milênio, e isto para
sempre.
“15 O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no
céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo
se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele
reinará pelos séculos dos séculos.
16 E os vinte e quatro anciãos que se encontram
sentados no seu trono, diante de Deus,
prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a
Deus,
17 dizendo: Graças te damos, Senhor Deus,
Todo-Poderoso, que és e que eras, porque
assumiste o teu grande poder e passaste a
reinar.
18 Na verdade, as nações se enfureceram;
chegou, porém, a tua ira, e o tempo
determinado para serem julgados os mortos,
para se dar o galardão aos teus servos, os
profetas, aos santos e aos que temem o teu
nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e
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para destruíres os que destroem a terra.”
(Apocalipse 11.15-18).
Então a Terra será libertada para sempre da
escravidão e maldição sob as quais ainda se
encontra, pois entrará no período eterno da
restauração com a completa liberdade dos
filhos de Deus.
“14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito
de Deus são filhos de Deus.
15 Porque não recebestes o espírito de
escravidão, para viverdes, outra vez,
atemorizados, mas recebestes o espírito de
adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.
16 O próprio Espírito testifica com o nosso
espírito que somos filhos de Deus.
17 Ora, se somos filhos, somos também
herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros
com Cristo; se com ele sofremos, também com
ele seremos glorificados.
18 Porque para mim tenho por certo que os
sofrimentos do tempo presente não podem ser
comparados com a glória a ser revelada em nós.
19 A ardente expectativa da criação aguarda a
revelação dos filhos de Deus.
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20 Pois a criação está sujeita à vaidade, não
voluntariamente, mas por causa daquele que a
sujeitou,
21 na esperança de que a própria criação será
redimida do cativeiro da corrupção, para a
liberdade da glória dos filhos de Deus.
22 Porque sabemos que toda a criação, a um só
tempo, geme e suporta angústias até agora.
23 E não somente ela, mas também nós, que
temos as primícias do Espírito, igualmente
gememos em nosso íntimo, aguardando a
adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.”
(Romanos 8.14-23).