nº 7 - janeiro de 2010

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Dezembro de 2009 Edição bimensal Nº 7 Dia Internacional da Pessoa com Deficiência: não foi esquecido pela ESE Licenciaturas e Mestrados da ESE pgs. 6 e 7 Frente a Frente: Milice Santos VS Francisco Ferreira Encontro a dois... pgs. 8 e 9 pg. 4

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Retrospectiva ao ano de 2009 Dia Internacional da Pessoa com Deficiência não foi esquecido pela ESE Licenciaturas e Mestrados da ESE Frente a Frente: Milice Santos vs Francisco Ferreira num Encontro a dois...

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Page 1: Nº 7 - Janeiro de 2010

Dezembro de 2009 Edição bimensal

Nº 7

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência: não foi esquecido pela

ESE

Licenciaturas e Mestrados da ESE

pgs. 6 e 7

Frente a Frente: Milice Santos VS

Francisco FerreiraEncontro a dois...

pgs. 8 e 9 pg. 4

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EDITORIAL2

por Teresa Martins

O conteúdo de cada artigo é da responsabilidade dos seus signatários ou

responsáveis pelos órgãos.

A publicação Note-se é uma iniciativa do Centro de Recursos em Conhecimento da Escola Superior de Educação do Porto e do Gabinete de Educação para o Desenvolvimento e Cooperação, e conta com o apoio da Presidência da ESEPP.

Mais um ano conturbado chega ao fim, deixando para trás desafios, alguns ven-

cidos, outros perdidos e outros ainda no impasse da sua possível conquista… O

fim de um ano deixa de novo em aberto a possibilidade de melhores ventos, de

novos projectos e de novas forças para o Ano Novo que chegou entretanto!

2010 é um ano redondo, olhado por muitos com a expectativa de que coisas

novas e positivas poderão acontecer, e que poderão marcar pequenas grandes

revoluções na vida de cada um de nós.

A ESE não estará decerto alheia a essas expectativas e esperanças renovadas

para 2010. Cada um de nós, que investe nesta instituição tanto tempo e dedica-

ção, quer sejamos estudantes, docentes ou funcionários, e alguns até no curioso

percurso de terem já passado por diferentes papéis dentro desta grande casa que

nos acolhe a todos, teremos decerto desejos novos para este novo ano civil, que

apanha já em ritmo acelerado mais um ano lectivo marcado por novos cursos,

novos projectos, algumas dificuldades, e muita vontade de seguir em frente na

procura constante de crescimento e fortalecimento desta nossa instituição.

O Note-se surgiu na Escola como um projecto modesto, com o claro objectivo

de responder à necessidade de partilha de informações, que de uma forma ou de

outra todos vamos sentindo. Dois anos depois, terá esse objectivo sido cumprido?

Quero crer que sim! Porém estou certa de que muito há ainda para fazer e que

estamos para já a dar os primeiros passos no sentido de uma maior partilha de

informações, conhecimentos, experiências, enfim, uma panóplia infindável de

coisas que cada um de nós poderá ir descobrindo e explorando.

O Note-se continuará a ser um jornal modesto, mas passou a ser ambicioso, por

isso propomo-nos a fortalecer em 2010 esta partilha e a desafiar a Comunidade

Académica e envolvente a ser parte mais activa na construção deste “espaço”

que é, efectivamente, de todos nós!

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NOTÍCIAS 3

Os Objectivos de De-senvolvimento do Milé-nio têm vindo a despertar progressiva, mas pau-latinamente o interes-se dos portugueses, e nesse sentido têm vindo a ser promovidas em várias cidades do país as denominadas Semanas dos ODM, apoiadas pela Campanha do Milénio das Nações Unidas em Portugal, e promovidas por instituições locais!

O Porto não ficou de fora deste movimento, e foi neste âmbito que se realizou no passado mês de Outubro, de 14 a 21, a Semana dos ODM no Porto! O objectivo desta acção, promovida em par-ceria por variadas instituições da cidade, tão diversas como instituições de Ensino Superior a associações juvenis, entre muitas outras, foi muito claro e simples: Mostrar ao Porto que 189 países de todo o mundo assumiram em 2000 um compromisso em prol do desenvol-vimento global e que está na mão de todos im-

pulsionar o cumprimento desse compromisso. Divulgar os 8 Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, mostrar o que tem vindo a ser feito a nível mundial e mais concretamente por insti-tuições portuguesas que trabalham activamente em prol desta causa, e informar sensibilizando as pessoas que vivem e dão vida à cidade do Porto, foram os motes que orientaram toda a acção das cerca de 20 instituições que de uma ou outra forma contribuíram para que esta Semana dos ODM no Porto fosse possível.

A Escola Superior de Educação do Porto, através do Gabinete de Educação para o Desenvolvimento e Cooperação, foi uma das instituições envolvidas neste ambicioso movi-mento. Em colaboração estreita com a Coordenação do Curso de Educa-ção Social, foram promovidas na ESE durante esta Semana 8 Aulas Abertas sobre os Objectivos de Desenvolvi-mento do Milénio. Na tentativa de esclarecer o melhor possível a comunidade académica da ESE, bem como outras pessoas inte-ressadas nas temáticas abordadas, con-vidámos oradores externos que têm vindo a desenvolver a sua acção em áreas específicas no âmbito dos ODM. Assim sendo, depois de uma sessão de enquadramento sobre os ODM pro-movida pela Dra. Alice Frade, da Asso-ciação para o Planeamento da Família,

foram explorados os seguintes temas: “O papel da Educação no desenvolvimento global”, pela Dra. Mariana Hancock, Coordenadora Nacio-nal da Campanha Global pela Educação; “O que fazer para fortalecer uma parceria global para o desenvolvimento”, pelo Doutor Américo Mendes, da Universidade Católica Portuguesa; “Combater a pobreza e a exclusão social no mundo… que possibilidades?”, pela Dra. Marta Mucha, da Associação Nacional de Direito ao Crédito; “Promover a Igualdade de Género: a necessidade de empoderar as mulheres”, pela Dra. Claúdia Murias, da Faculdade de Psico-logia e Ciência da Educação da Universidade do Porto e da Universidade Fernando Pessoa; “Porque é essencial uma nova parceria para o desenvolvimento?”, pela Dra. Marta Pinto, do Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área metropolitana do Porto. Para além das Aulas Abertas, a ESE recebeu também durante esta Semana o Documentário “Fala di mindgeris”, no âmbito do Ciclo de Cinema Documental promovido pela Agência ODM, e o Seminário “Divulgação dos ODM e o Tráfico de Seres Humanos”, promovido pela Delegação Norte da Associação para o Planeamento da Família. Esta foi uma Semana intensa, na qual alguns momentos de discussão foram surgindo e potenciados, tendo sido até ao momento a avaliação deste evento positiva. Contudo, o que se espera é que esta Semana se venha a revelar um impulso para acções futuras em que os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio e a Educação para o Desenvolvimento, enquanto conceito mais abrangente, possam surgir como questões centrais em actividades, debates, mas sobretudo em acções que efecti-vamente contribuam para a mudança! Fica como nota final o agradecimento a todos os que contribuíram para que esta Semana tenha sido possível.

por Teresa Martins GEDC

Semana dos ODM na ESEDe 14 a 21 de Outubro a ESE foi parte do roteiro dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio no Porto.

III Mostra/ Venda de Produtos do Comércio Justo

por Teresa Martins GEDC

“O Comércio Justo promove o consumo responsável e é uma alternativa na qual o co-mércio e a produção estão ao serviço das pessoas”.

Este é o princípio que orienta e mobiliza ci-dadãos de todo o mundo para uma nova forma de pensar e agir as relações de comércio e de consumo internacionais. No Porto, a Reviravolta é a instituição res-ponsável por uma loja de Comércio Justo, situada no Parque da Cidade, e por diversas feiras de produtos de Comércio Justo que vão promovendo em diferentes locais/ insti-tuições da cidade, também com o intuito de sensibilizar as pessoas para (re) pensarem os seus consumos e os impactos que estes po-dem ter na vida quotidiana daqueles que são os principais responsáveis pela existência dos produtos que consumimos diariamente – os seus produtores. Pela terceira vez, realizou-se na Escola Superior de Educação do Porto, através do

Gabinete de Educação para o Desenvolvimento e Cooperação (G.E.D.C.), uma Mostra/ Venda de produtos do Comércio Justo, nos dias 26, 27 e 28 de Novembro, acompanhada por uma formação sobre Consumo Responsável para Professores do 2º e 3º Ciclos (28 de Novembro), orientada pela Rede Nacional de Consumo Responsável. Sendo uma das preocupações centrais do G.E.D.C. o estímulo a uma participação mais consciente e crítica, procurando-se assim que cada um de nós tenha uma maior noção do seu papel no Desenvolvimento Sustentado e Sustentável do mundo, lançamos também à Comunidade Educativa da ESE o repto para reflectirem sobre as questões lançadas pelo Comércio Justo:

>Alguma vez pensou que um gesto tão simples do dia-a-dia como a compra de um produto, pode ter um impacto profundo no Mundo em que vive?

>Alguma vez questionamos a origem dos produtos que consumimos na nossa vida quo-tidiana?

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4 NOTÍCIAS

por Rui Teles Coordenador do NAID

por Susana Barbosa

A docente Susana Barbosa da UTC de Educação Especial e os alunos do 3º Ano do Curso de Tradução e Inter-pretação em Língua Gestual Portuguesa da Escola Supe-rior de Educação do Porto, juntaram esforços para a realização de um espectáculo intitulado “Diversidade na Diferença”, que aconteceu a 4 de Dezembro, no auditório do ISEP.

Para a realização deste espectáculo deparámo-nos com algumas dificuldades que foram ultrapassadas com

o empenho e insistência da docente e dos alunos. Para ultrapassá-los contamos como apoio da ESE, dos patrocinadores e do próprio esforço de todos os envolvidos.

O balanço final foi extremamente positivo e gratificante, na medida em que conseguimos alcançar todos os objectivos propostos. Outros dos factores importantes para este sucesso foi a presença de 300 pessoas, às quais agradecemos.

Diversidade na DiferençaEspectáculo promovido pelos alunos do 3º Ano do Curso de Tradução e Interpretação em Língua Gestual Portuguesa

Integrada nas comemora-ções do Dia Internacional da Pessoa com Defici-ência, a II Semana da Inclusão da ESE do Porto realizou-se este ano de 9 a 11 de Dezembro com um conjunto diversificado de actividades relacionadas com a temática da inclu-são e das necessidades das pessoas "especiais". As actividades foram coordenadas pelo

Gabinete de Educação para o Desenvolvi-mento e Cooperação, em estreita colaboração com o Núcleo de Apoio a Inclusão Digital.

No dia 9 de Dezembro realizou-se um work-shop denominado "Terapias sobre Tela", ori-entado pelo professor Luís Baião da empresa "Ensina-me", que promoveu também uma exposição e venda de trabalhos do projecto "Um Olhar Diferente Sobre a Cidade".

Na Quinta-feira, dia 10 de Dezembro, desenrolaram-se no ginásio, em colaboração com o Curso de Ciências do Desporto, di-versas actividades de Desporto Adaptado que pretenderam dar a conhecer alguns aspectos de modalidadess desportivas relacionadas com as pessoas com deficiência. O jogo de Boccia e o workshop que se seguiu, orientado pelo professor Paulo Magalhães do Estrela Vigo-rosa Sport, reuniram muito alunos, docentes

e até funcionários da ESE que quiseram também descobrir como se pratica esta modalidade.

Da parte da tarde foi possível assistir a um jogo de Goal Ball, também seguido de uma actividade formativa, orientada pelo treina-dor da equipa do Caldelas. O dia acabou com uma sessão de dança inclusiva em que, mais uma vez, o Rui Reisinho demonstrou que o sentido artístico é universal e está para além das barreiras físicas. Também esta actividade foi seguida de um interessantís-simo workshop, orientado pelo professor Paulo Magalhães que nos mostrou diversas técnicas de dinamização de grupos através da dança e do movimento. Neste workshop participou também um grupo da APPACDM de Matosinhos, que finalizou a actividade com

a exibição de duas danças. Ao longo dos três dias decorreram ainda

continuamente diversas actividades: no NAID houve actividades de experimentação de Tecnologias e Software de apoio a pessoas com Necessidades Especiais e no átrio esteve patente uma exposição de trabalhos do Centro de Actividades Ocupacionais de Costa Cabral, feitos por pessoas especiais e que pôde também ser vendido a preços "especiais".

II Semana da InclusãoComemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

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5ÁGORA 5(do Lat. agora < Gr. agorá, praça pública)

O Gabinete de Relações Internacionais – o início de um novo ano lectivo

por GRI

No início de um novo ano lectivo, e à luz do realizado em anos anteriores, o Gabinete de Relações Internacionais (GRI) encontra-se a organizar as mobilidades Erasmus de alu-nos, docentes e pessoal não docente tanto da ESEP, como das universidades estrangei-ras nossas parceiras.

Neste sentido, e em conjunto com o IPP, leva-mos a cabo, no passado dia 1 de Outubro, uma sessão de boas vindas para alunos estrangeiros, que se encontram a fazer mobilidade na ESEP. São eles:

>Zala Robeznik e Maja Kavcic – University of Ljubljana (Eslovénia) – Ciências do Desporto;>Júlia Pivovarnikova e Michal Balik – University of Presov (Eslováquia) – Ciências do Desporto e Educação de Infância, respectivamente;>Barbara Wolska e Anna Antonik – Uniwer-sytet Rzeszowski (Polónia) – Ciências do Desporto;>Daniel Dwornik – Uniwersytet Rzeszowski (Polónia) – Educação Musical;>Tuzba Çaglak e Ayse Duslu – University of Selcuk (Turquia) – Educação Musical;>Ana Carreño Serrano – Universidad de Jaén (Espanha) – Educação Musical;>Victor Rueda Carpio e Carlos Montijano Linde >Universidad de Jaén (Espanha) – Ciências do Desporto;

>Marc Ferrá – Universitat de Valência (Es-panha) – Educação Social;>David Moreno Olmos – IE University (Es-panha) – Gestão do Património;>Nora Biedermann – Pädagogische Hochschule Zürich (Suíça) – Educação Social;>Jennifer O’Mill e Fabianna Merci Universitá di Bologna (Itália) – Educação Social;>Dominika Klebukowska e Mariola Furtak >Uniwersytet Marii Curie-Sklodowskiej (Polónia) – Educação Básica. Paralelamente, implementámos a mobilidade dos seguintes alunos da ESEP no estrangeiro:

>Diogo Marques e Catarina Oliveira – Uni-versity of Ljubljana (Eslovénia) – Ciências do Desporto;>Diana Ferreira e Ricardo Pereira – IE Univer-sity (Espanha) – Gestão do Património;>Joana Alves, Vítor Freixo e Bruno Vieira – Uniwersytet Rzeszowski (Polónia) – Ciências do Desporto;>Lécio Ferreira – Universitat de Valência (Es-panha) – Educação Social. Mais se informa que, no decorrer do 2º se-mestre, irão realizar mobilidade Erasmus, os seguintes alunos da ESEP:

>Maria Manuel Figueiredo e Joana Costa – University of Ljubljana (Eslovénia) – Gestão do Património;>Ana Sofia Martins, Maria João Machado e Ana Filipa Lopes – Universitat de Valência (Espanha) - Gestão do Património;

>Ana Aresta e Cátia Barbosa – Universitá di Bologna (Itália) – Gestão do Património e>Ana Mafalda Ferreira – Universitá di Bologna (Itália) – Tradução e Interpretação da Língua Gestual Portuguesa. Desde já gostaríamos de agradecer toda a colaboração dos tutores dos alunos In e Out, bem como toda a sua disponibilidade na orga-nização dos procedimentos a ela inerentes.

Para além da mobilidade Erasmus, o Gabinete de Relações Internacionais continua a imple-mentar o Programa Vasco da Gama. Desta forma, e durante este ano lectivo, a ESEP recebe as alunas Ana Sofia Janeiro e Luciana Oliveira, da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Leiria, do curso de Educação Social.

No mês de Outubro, os coordenadores dos projectos SMILE (Professor Doutor Miguel Santos) e EPTE (Professora Doutora Rosário Gambôa) e respectivas equipas deslocaram-se a Córdoba (Espanha) e Lublin (Polónia), respec-tivamente, de modo a darem continuidade à implementação destes projectos internacionais.

Durante o mês de Novembro, a ESEP recebeu a visita de 2 professores:

>Maciej Sliz e Maciej Brozyna, da área de Educação Física da Uniwersytet Rzeszowski (Polónia).

Informação de última hora:

No passado dia 14 de Outubro, o GRI enviou, a todos os docentes, por e-mail, um convite à apresentação de propostas de candidatura a projectos internacionais. Para um melhor desenvolvimento, deixamos aqui duas páginas on-line, onde poderão consultar informação sobre os diversos Programas Internacionais:>http://ec.europa.eu/education/llp/doc/call09/part2_en.pdf; >http://ec.europa.eu/education/llp/doc/call09/fiches_en.pdf.

Nesse email é solicitado que os docentes comuniquem essa vontade até ao dia 29 de Outubro, uma vez que os prazos limite para candidatura estarão compreendidos entre Janeiro e Fevereiro de 2010.

O GRI está disponível para o esclarecimento de quaisquer dúvidas que vos possam surgir.

Foto tirada durante a Sessão de Boas Vindas dos Alunos Erasmus

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6 ÁGORA

No início de mais um ano lectivo a UTC de Educação Especial vai, como é costume, levar a cabo 2 Cursos de Tradução e Interpretação em Língua Gestual Portuguesa um deles Pós-Laboral, procurando no 3º Ano que todos os alunos desenvolvam os seus estágios profis-sionais.

Em Setembro abriremos o Mestrado do mesmo curso, procurando um alargamento de temáticas e experiências a outros campos de intervenção, nomeadamente na justiça e na saúde. Havendo uma aposta na área da Educação durante a Licenciatura, uma vez que com a escolaridade obrigatória todos os alunos Surdos passam por essa área, no mestrado tenta-se também ampliar os seus significados abrangendo e aprofundando as temáticas ligadas às várias Unidades Curriculares das Escolas do 2.º e 3.º Ciclos e Ensino Secundário.

O Intérprete torna-se assim um elemento

fundamental em qualquer equipe pluridisciplinar onde haja população Surda. Encontramo-nos também em período de reflexão em relação às saídas reais destes profissionais que, como em outras actividades, ultrapassam já as necessi-dades a nível nacional. Perante este cenário próximo preconizamos que: a) a ESE suspenda a partir do próximo ano lectivo o Curso do Pós laboral; b) a exigência em relação à prestação dos alunos seja cada vez mais o timbre desta instituição, pois só os alunos com mais pro-ficiência é que terão trabalho nesta área a curto prazo; c) a interacção com crianças, jovens e adultos Surdos seja cada vez mais apoiada; d) se equacione o mais rápido possível a existência de dois cursos paralelos e complementares, um Curso de Formadores e um Curso de Intér-pretes, garantindo-se assim mais plenamente a

interacção Surdos/Ouvintes.

Licenciatura em Tradução e Interpretação em Língua Gestual Portuguesa

Começou mais um ano lectivo, com um período de matriculas para os anos mais avançados que nunca mais chegava, com um despacho do IPP que permitia a inscrição dos estudantes que entraram através dos concur-sos especiais, para Reingresso, até Dezembro, com a expectativa de que o dia seguinte nos traria com certeza uma outra surpresa. E, um dia, chegou uma boa notícia: foi aprovado pela DGES o Mestrado em Educação e Intervenção Social, com as duas áreas de especialização propostas: Acção Psicossocial em Contextos de Risco e Desenvolvimento Comunitário e Educação de Adultos.

Experiência agradável foi ser surpreendida uma noite, em horas já tardias, por um grupo de estudantes do terceiro ano, do curso pós-laboral, que queria informações sobre o mestrado. Eu ‘lá’ ia devolvendo: não estão far-tos de nós? Não querem experimentar outras realidades de formação? Não estão cansados de estudar à noite? ... Perguntas que, pelo seu conteúdo, poderão levar a inferências sobre a pouca seriedade desta coordenadora de curso que, assim, parece afastar os alunos da ESE; tratava-se, contudo, de um mero desafio de quem queria perceber o que motivava tal curiosidade, num mundo em que as vontades estão em constante mudança.

Expectativas.... Com o pensamento na in-certeza, evoco de memória uma afirmação de Georges Braque: “A arte está destinada a desconcertar, enquanto a ciência cria certezas”. Bom... Entre a dúvida (metódica) da ciência e a certeza da procura do Belo na arte, fica a busca permanente do sentido das coisas no encontro anual entre professores e alunos, na construção do conhecimento de nós, do outro, da realidade social. Expectativas para este ano, ou para um ano qualquer.... Que aproveitemos

Licenciatura em Educação Social

por Jorge Coelho

A Licenciatura em Línguas e Culturas Es-trangeiras foi criada segundo o modelo de Bolonha e normativos emanados pela tutela, apresentando, no entanto, características que a diferenciam das “clássicas” licenciaturas em línguas, literaturas e culturas estrangeiras. Trata-se de uma oferta de formação trilingue, com forte componente cultural, uma licencia-tura de “banda larga” enformada pelos objec-tivos do Ensino Superior Politécnico. As saídas profissionais são diversificadas, podendo os estudantes obter certificações de competên-cias complementares (Certificado de Aptidão Profissional, certificação de competências lin-guísticas segundo os níveis estabelecidos pelo Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas) aprendizagem de outras línguas na óptica de uma educação plurilingue e multi-cultural (oferta de cursos livres de Mandarim no Centro de Cultura Chinesa do IPP, por exemplo) .

As expectativas relativamente à procura deste curso são actualmente as melhores.

Atestar a tendência de uma maior procura deste 1º ciclo de estudos, estão os 200 candida-tos que visaram as 20 vagas disponíveis. Assim, contamos com uma frequência de cerca de 30 alunos no 1º ano, entre os colocados pelo regime geral de acesso, os regimes especiais, transferências e reingressos, sendo de registar as médias de acesso relativamente altas dos estudantes.

A esta situação não será alheia a oportuni-dade agora oferecida aos nossos alunos de uma formação mais alargada em Espanhol, o que permite aos que assim o pretenderem, investir numa formação trilingue ou optarem pela via ensino com uma formação mais incidente nas Línguas Inglesa e Francesa ou Espanhola, com posterior possibilidade de acesso aos Mestra-dos em Ensino de Inglês e de Espanhol (ou Francês) no Ensino Básico.

Outra das situações que julgamos estar na base deste crescimento poderá ter a ver , de acordo com o feedback recebido dos nossos alunos que iniciaram anteriormente a frequên-cia neste 1º ciclo de estudos, com a oferta de algumas unidades curriculares pouco comuns, ou mesmo inexistentes noutras instituições de Ensino Superior mais tradicionais, como, a título de exemplo, a formação em novas tecnologias, o enfoque na dimensão de inter-culturalidade ou ainda a aprendizagem de uma língua em conteúdo, perspectivas amplamente consensuais na Europa comunitária.

Licenciatura em Línguas e Culturas Estrangeiras

por Américo Dias

as aprendizagens que resultam dos encontros entre as pessoas, nas salas de aulas, nos corre-dores, na biblioteca, no bar.... Que tenhamos a modéstia suficiente para acreditar que temos muito a aprender e que não há limites para o conhecimento, que nos habite a segurança para acreditar que somos capazes e a energia dirigida para a acção que nos tornará competentes. Em suma, que possamos ser co-autores e respon-sáveis no nosso processo de crescimento. Que haja momentos de prazer!

Não resisto e, com a devida autorização, fica aqui um testemunho de um aluno pautado pela mudança:

“Boa tarde.Como foi o primeiro semestre, andei (ainda)

um pouco “nas nuvens”. Mais a desfrutar, e menos a estudar. No entanto, já descobri que terei grandes dificuldades nos trabalhos: não consigo discernir sobre o que realmente interessa investigar. Os Professores dão um determinado tema e eu fico como “um boi a olhar para um palácio”. Na imensa bibliografia ao dispor, tantos caminhos podem ser explora-dos, mas…como poderei descobrir (sozinha ou em grupo, mas sempre ignorante) o que é rel-evante, o que importa para determinado tema? Aproveitei a pausa lectiva para reler Aldous Huxley (“Admirável mundo novo”, “Geração perdida”…). Fiquei felicíssima: já percebo um pouco melhor os seus livros. É uma motivação pessoal que me apraz partilhar – valeu a pena voltar a estudar aos 33 anos. Obrigada.” (aluna do 1º ano do Curso de Educação Social, pós-laboral. Fev.2009).

(Fica por explorar, se foi o olhar sociológico sobre a estrutura social que o/a aluno/a desco-briu ou se marcou encontro com a dimensão simbólica e universal do Édipo).

Um Bom Ano de 2010.por Ana Bertão

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5NOTE-SE7ÁGORA

O domínio da Educação Especial tem, cicli-camente, vivido momentos de grande reflexão e transformação, sempre numa aproximação sucessiva a processos educativos e sociais mais inclusivos pautados pelos direitos de cidadania de todas as pessoas com deficiência ou com incapacidade.

A multideficiência tem sido nesta evolução motivo de uma cada vez maior preocupação, tendo-se criado, com o Decreto-Lei 3 /2008, um novo enquadramento para a Educação Especial que proporcionou, em termos práti-cos, um olhar mais atento a algumas das suas especificidades.

Nesse sentido o Mestrado em Educação Especial – Multideficiência e Problemas de Cog-nição (Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico e Secundário) resulta da reflexão e experiência da Unidade Técnico Científica de Educação Especial da ESE do Porto, conseguida através de constantes cursos de especialização já implementados.

Dessa reflexão, fica-nos a certeza da necessi-dade de formar um conjunto de Professores e Educadores de Infância cujas competências gerais se constroem a três níveis:1 – Possuir um conhecimento aprofundado

da escola, da sala de aula, da unidade de in-tervenção especializada e do processo de aprendizagem;2 – Possuir um conhecimento aprofundado do

trabalho directo com os alunos com necessi-dades educativas especiais, nomeadamente com multideficiência;3 – Ser capaz de implementar um trabalho de

cooperação com os professores do regular e outros profissionais.

Para além destes pressupostos, outros são considerados tacitamente, como a natureza inclusiva da ideologia do Curso e a promoção do envolvimento das famílias e das comunidades próximas das crianças e indivíduos com multi-deficiência e problemas de cognição.

Para o desenvolvimento e implementação destas competências nos futuros mestres, este Mestrado conta com os recursos do Centro de Investigação Unidade de Apoio à Escola Inclusiva, cujo trabalho nos últimos cinco anos se tem vindo a desenvolver no domínio da avaliação transdisciplinar de crianças, no tra-balho com escolas e famílias, bem como no apoio a Unidades de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência e Surdocegueira Congénita.

Mestrado em Educação Especial

O Mestrado em Ensino de Educação Visual e Tecnológica (adequado ao modelo de Bo-lonha para os segundos ciclos de estudo) teve início no passado ano lectivo, numa versão pós-laboral.

A criação deste Mestrado surge da necessi-dade de um 2º Ciclo de Estudos que possibilite a capacitação profissional para a docência nas áreas artísticas de 2º Ciclo de Ensino Básico de Educação Visual e Tecnológica e de 3º Ciclo de Ensino Básico na Educação Visual.

Estamos no 2º ano desta nova experiência e apesar de ainda não termos conclusões nem estarmos em momento de balanços, pode-remos dizer que, até ao momento, os principais problemas que nos surgiram têm sido de na-tureza administrativa e não de raiz científica ou pedagógica. O corpo docente deste mestrado é altamente qualificado, herdeiro de uma longa experiência na formação didáctica e pedagógica

de Professores e Educadores e atento aos múltiplos desafios que o Ensino contemporâneo levanta, e o corpo discente é constituído, na sua maioria quase absoluta, por professores do ensino básico formados em ESEs, muito recep-tivos à inovação e ao saber. A condição pós-laboral dos mestrandos trouxe-nos um grupo que tem mostrado interesse por diferentes áreas do saber e grande disponibilidade para actualização, com objectivos pragmaticamente determinados, dos seus conhecimentos.

O intuito principal deste Mestrado será, pois, conseguir desenvolver as competências culturais e didácticas do professor de Educação Visual e Tecnológica do 2º Ciclo de Ensino Básico e do professor de Educação Visual do 3º Ciclo de Ensino Básico e, deste modo, permitir um maior aprofundamento teórico e prático das matérias envolvidas no ensino artístico.

Mestrado em Ensino de Educação Visual e Tecnológica

O Mestrado em Ensino Experimental das Ciências no 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico (MEEC) teve início no 1º semestre do presente ano lectivo (2009/2010), concretizando-se como mais uma etapa do projecto da Área de Ciências da Natureza, actualmente Unidade Técnico-Científica de Ciências Físicas, da Vida e do Ambiente (UTC de Ciências). O MEEC nas-ceu para garantir uma continuidade do projecto de formação em Ciências dos Professores do 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico, realizado nas duas últimas décadas. A necessidade de garantir tal continuidade foi sendo evidenciada nos con-tactos regulares com ex-alunos e docentes com relações de cooperação com a instituição.

Com a realização do presente Mestrado, a UTC de Ciências visa o desenvolvimento de competências que possam contribuir para mel-horar a componente experimental do ensino das ciências no Ensino Básico. Desejavelmente, o MEEC contribuirá para o aprofundamento e

actualização da formação científica e pedagógica dos mestrandos, em temas fundamentais da ciência e do ensino da ciência, de acordo com os curricula do Ensino Básico. Importa ainda salientar que, ao trabalhar com os mest-randos no desenvolvimento de capacidades e atitudes de reflexão e análise crítica, bem como de investigação no domínio do ensino e da aprendizagem das ciências, o MEEC deverá contribuir para a criação de mais numerosos e mais inovadores projectos de investigação na UTC de Ciências.

Em conversa sobre as motivações que os conduziram a este curso, os mestrandos, que actualmente frequentam o primeiro ano cur-ricular do MEEC, salientaram a necessidade de actualização no domínio do ensino experimen-tal das ciências e o desejo de inovação nas suas práticas profissionais. Desta forma, foi mais uma vez confirmada a pertinência e relevância da criação e realização do MEEC.

Mestrado em Ensino Experimental das Ciências no 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico

por Gil Maia

por Maria João Silva

por Manuela Sanches Ferreira

Page 8: Nº 7 - Janeiro de 2010

8 ÁGORA

B.I.: Serviços e Colaboradores da ESE

Serviço: Secção Académica José Félix

Funções: > Atendimento ao público > Emissão de diversas certidões > Emissão de livros de termo > Lançamento de notas > Matrículas > Arquivo das folhas de presença e sumários > Arquivo das justificações de faltas > Atendimento telefónico, etc.

Comentário pessoal:

Gosto muito de trabalhar aqui nos Serviços Académicos. Desde que vim

para a ESE, em Março de 2002, que trabalho neste serviço. Faço de tudo

no que diz respeito aos serviços académicos.

O que mais gosto de fazer é o atendimento ao público, mas não desgosto

do resto das tarefas.

Tenho um bom ambiente de trabalho, mas sinto-me bastante desmotivado

por causa da categoria profissional em que me encontro, porque não cor-

responde de todo às funções que desempenho.

Serviço: Secção Académica José Santos

Funções: > Atendimento ao público > Atendimento telefónico > Lançamento de livros de termos,etc.. > Todo o serviço inerente à Secção Académica.

Comentário pessoal:

Sou assistente técnico e trabalho na ESE desde 4 de Dezembro de 2000.

Vim para a Escola trabalhar na Secretaria.

No mês de Março de 2002 o Dr. João Carlos Oliveira foi nomeado respon-

sável pela Contabilidade e formulou junto do Conselho Directivo a vontade

em que eu o acompanhasse. No dia 2/04/2002 fui para a Contabilidade,

tendo permanecido lá até 22 de Maio de 2009.

No dia 25 de Maio, Graças a Deus, regressei aos Serviços Académicos,

porque é aqui que gosto de trabalhar, gosto do contacto com o público e

também o ambiente de trabalho é outro.

No contexto geral acho que o ambiente da Escola é bom e isso faz com

que me sinta bem.

Serviço: Secção Académica Olívia Vieira

Funções: > Todo o trabalho inerente à Secção Académica

Comentário pessoal:

Trabalho na ESE há 22 anos, entrei para cá em 1987. A minha função é de

Coordenador Técnico e faço a supervisão da Secção. Vim trabalhar para a

ESE como tarefeira, foi este o meu primeiro emprego.

Fui progredindo na carreira depois de ter passado por vários serviços:

Secretaria, Conselho Directivo, Conselho Científico, Secção de Pessoal,

tive também a meu cargo o Aprovisionamento. A ESE é a minha segunda

casa, gosto muito do que faço, do contacto com os alunos, professores e

público em geral.

VOX POPULI

Serviço: Secção Académica Luísa Soares

Funções: > Atendimento ao balcão e telefónico, tratamento de documentos e arquivo. > Lançamentos e alteração de dados no Programa Putty e o Siga, que são programas específicos do Serviço.

Comentário pessoal:

Estou na ESE há quase quatro anos, faz agora em Fevereiro. Comecei no Ga-

binete de Formação e Intervenção Educativa (Gabinete do projecto Internet),

depois fui para o Gabinete de Projectos e neste momento estou nos Serviços

Académicos. Gosto muito de trabalhar na ESE, o ambiente é bom e aliciante.

Como já passei por vários serviços vivi experiências diferentes, o que é grati-

ficante. As mudanças ficam à responsabilidade da direcção da escola. Gosto

muito do contacto que tenho com os alunos, professores e funcionários, e

estou contente por em breve mudarmos de instalações, uma vez que o espaço

de que dispomos actualmente é muito pequeno e limitativo.

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5NOTE-SE9 VOX POPULI

Convite aos leitores: Este espaço é vosso! Enviem os vossos textos para o endereço de e-mail [email protected]

por Paulo Ferraz Representante do Pessoal Não Docente no Conselho Geral do IPP, Doutorando em Economia

A Educação, factor de Crescimento Económico? Numa época em que a cri-se económica nos impõe a reponderação de muitas das nossas decisões, atitudes e pensamentos, uma questão se coloca: qual a importância do chamado capital humano na promoção do crescimento e desenvolvimento económi-cos?

O capital humano, em particular aquele que é obtido através da educação, tem sido realçado como um factor crítico do progresso económi-co. Ou seja, se aumentarmos os níveis de educação e qualificação dos recursos humanos, tornaremos a mão-de-obra mais especializada e mais produtiva, alcançando ganhos consid-eráveis na produção de bens e serviços. São muitos os estudos actuais que recuperam a «teoria do capital humano», concentrando a força motriz do crescimento e do desenvolvi-mento, capaz de elevar e melhorar as suas taxas e indicadores, no aumento do investimento em educação. Temos, hoje em dia, um exemplo claro da importância da educação, designadamente a facilidade com que os rápidos avanços tecnológicos são absorvidos pelos recursos humanos existentes. Este facto fica a dever-se,

essencialmente, à abundância de educação no mercado de trabalho. A questão que se poderá colocar é a de saber se a educação existente é suficiente e de que forma é que está implicada no desenvolvimento e crescimento de uma região ou de um país. Naturalmente que o nível de instrução das pessoas influencia, de forma positiva, a produ-tividade, enquanto uso eficaz do capital. Muitos economistas defendem que a qualidade do factor produtivo trabalho, o capital humano, é o principal impulsionador do desenvolvimento económico. Alguns chegam mesmo a afirmar que todos os outros factores de produção podem ser importados das grandes potências económi-cas (devendo esta importação ser sustentada através de uma espiral de criação de valor). Genericamente, um aumento no nível de edu-cação traduzir-se-á num aumento dos níveis de produtividade média o que, por sua vez, conduzirá ao desenvolvimento económico e social de um país. A importância da qualidade e quantidade das qualificações é, frequentemente, enaltecida e percepcionada. Acontece que, muitas vezes, o problema não está directamente relacionado com os recursos tecnológicos (até porque estes, habitualmente, existem), mas sim, com a existência de competências adequadas. Por out-ras palavras, a interacção e o aproveitamento dos factores produtivos numa determinada estrutura de produção só será possível, se o

“líquido” responsável pela sua lubrificação e funcionamento existir em quantidade e quali-dade suficientes. É certo que nenhum país poderá encontrar um desenvolvimento económico sustentável sem um investimento sustentável em capital humano. No entanto, a história indica que a educação, por si só, não garante um desenvol-vimento de sucesso e sustentado. Num estudo realizado sobre a distribuição da educação, economistas do Banco Mundial chegaram a duas conclusões, relativamente ao impacto da educação no crescimento e desen-volvimento económico de uma sociedade: •é importante a existência de uma distribuição generalizada e equitativa de educação, ou seja, uma distribuição desigual da educação tende a ter um impacto negativo no rendimento per capita na maioria dos países; •o ambiente político-económico tem muita influência sobre o impacto da educação no crescimento de um país, pelo que, a existência de políticas económicas que reprimam as forças de mercado tende a reduzir drasticamente o impacto do capital humano no crescimento económico. A educação, de forma isolada, não é garantia para um crescimento ou alavanca económica sustentada. É, cada vez mais necessário, so-bretudo no momento actual, articular o objec-tivo do aumento do nível de acesso e qualidade na educação com a coerência e estabilidade da generalidade das políticas públicas.

Eu decidi escrever para o Note-se para dar a conhecer a Associação onde pratico o meu Voluntariado. Sei que muitos acham que sou novo para ser Voluntário, mas a sensação de ajudar e o sentir-me útil perante a comunidade fizeram que a minha escolha fosse 100% segura e ver-dadeira. Falo-vos de um Voluntariado onde as crianças são o meu principal foco, estou lá por causa delas, ou não fossem elas o nosso futuro, mas isso por agora pouco me importa pois o que eu quero mesmo é que elas sejam felizes e possam fazer outros felizes. A isto chama-se “Dar e Receber”. Ainda não mencionei o nome da Associação, mas alguns de vós já a conhecem, principal-mente o curso de Educação Social da ESE que tem um protocolo connosco, ou seja, envia-nos duas estagiárias do final do seu curso e nós te-mos trabalhinho para elas. Associação Pegadas de Amor, uma Associação com seis anos, pouco conhecida, é pioneira na sua obra, é uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) e o seu objectivo social é o acolhimento e as-

sistência a crianças e jovens abandonados ou impossibilitados de se inserirem no meio fami-liar normal, possuidoras ou não de doença de curso prolongado e que necessitem de cuidados especiais não hospitalares. Contudo, a Associação continua a sonhar, construir uma casa que ficará sediada em Gan-dra, Paredes. Uma casa onde o sonho de ajudar quase todos os jovens nos deixará orgulhosos de nós mesmos. Para isso acontecer é preciso a ajuda de todos, mas essencialmente a nossa força de vontade e fazer parcerias que nos dêem algum sustento, como a que temos com a Câmara Municipal de Paredes e o Instituto Vocare que culminará com uma grande gala de solidariedade no palco do teatro Sá da Bandeira no Porto, onde participarão alguns músicos, apresentadores e actores conhecidos da televisão. Participarão também meninos da Associação e outros que fazem parte da Institu-ição Vocare. Esta gala consiste em participações musicais, teatros, recitação de poesia e língua gestual, e os seus fins lucrativos são a favor desta Associação, assim como a venda do CD

e do DVD. A minha vinda para esta Associação deveu-se à minha mãe ter visto na televisão, na RTP1, no programa Portugal no Coração, a entrevista de uma das nossas madrinhas, Ana Viriato, a falar desta Associação. Sinceramente eu e a minha mãe pensavamos que esta Associação poderia ajudar-me a nível de inserção, mas ao falar com a presidente doutora Paula Silva logo percebi que esta As-sociação era só para voluntários, falou-me que trabalhavam com crianças e que podia exercer o cargo de informático e eu nem pensei duas vezes aceitei logo, pois cuidar de crianças é uma das minhas paixões. Por último quero salientar a falta de opor-tunidades em termos de Associações que há nesta região. Mas Associações como a nossa ajudarão a que esta se desenvolva de forma rica e pura, pois temos de pensar que o futuro são as crianças. Para mais informações, deixa as tuas dúvidas em: [email protected]

Associação Pegadas de Amor

por Bruno Leal, 22 anosVoluntário da Associação Pegadas de Amor

Testemunho de um Voluntário

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10 DUAS DE LETRA

O caminho da ESE continua a ser construído, progressiva-mente, pelos passos de todos aqueles que vão fazendo parte desta comunidade.Neste sentido, o Note-se convidou para uma animada conversa a Prof. Milice Ribeiro dos Santos, que está na ESE desde o seu surgimento, o Francisco Ferreira, que tem colaborado com a instituição nos últimos tempos.A imagem da ESE através de lentes temporais distintas era a nossa grande curiosi-dade...

Francisco Ferreira (FF):Estou na ESE há pouco tempo. Fez já um ano.

A minha vinda para a ESE surgiu de um convite para ficar encarregue do Gabinete de Relações Publicas durante a ausência da Dra. Irene Peres, por causa da licença de maternidade, e foi um bom desafio para mim porque tinha acabado de me licenciar no ISMAI, no Curso de Relações Públicas, e foi motivador entrar logo na minha área. Tornou-se um enorme desafio. Para já sinto-me realizado pessoalmente, posso dizer que ainda me estou a ambientar, mas acho que escolhi bem a área, gosto da área da comunicação. Penso no mestrado, para o ano, não na área das Relações Públicas, mas na área da Hotelaria ou Turismo, ou mesmo conciliar os dois.

Milice Ribeiro dos Santos (MS): Eu estou na Escola há cerca de 25 anos! Entrei

num concurso a nível nacional para as Escolas Superiores de Educação. Nessa altura eu dava aulas na Universidade do Minho, mas atraiu-me haver um projecto novo de formação de pro-fessores e portanto vim para a ESE logo desde os seus primeiros tempos. Acabei o Mestrado e comecei a trabalhar com um grupo entusias-mado, muito crítico, muito amigo, pois eram pessoas criativas e com experiência prática das escolas e que se encontravam, confrontavam ideias diferentes … e construíam os currícu-

los de formação de educadores de infância e professores do básico. Tudo isto ao mesmo tempo que nos organizávamos como escola. Portanto o arranque da ESE foi um arranque com muito envolvimento, muitas expectativas, com desejos e muitos sonhos.

Eu quando cheguei via tudo tão cor-de-rosa... até achava bem o espaço da ESE coisa que agora realmente não gosto nada. (risos); na altura, nem criticava esta arquitectura que é mesmo feia.

Estar cá desde o princípio ajuda-me hoje a compreender e a aguentar melhor quando há crises existenciais pessoais e institucionais; quando há conflitos, quando há fases mais difí-ceis. Vou em breve partir pois este é o meu último ano como professora, sei que deixo um período de ser professora que foi muito gratificante e significativo na minha vida.

FF: Sente que a Escola cresceu desde o seu início, tem ideia de saírem muitos licenciados da ESE e se estão integrados no mercado de trabalho?

MS: É bom encontrar antigos alunos a tra-balhar nas escolas, nas autarquias, em projectos, em instituições.... e também ter antigos alunos como colegas.

Penso que houve entretanto uma crise na-cional ao nível da empregabilidade. Nota-se mais na Educação Social pois toda a gente tinha emprego quando saia; chegava a haver pedidos antes das pessoas terminarem o curso, e agora já há desemprego.

O clima também foi mudando, e em algumas coisas está-se muito melhor, na ESE, neste momento temos mais cursos, faz-se mais investigação, está-se mais ligado a programas e a projectos nacionais e internacionais, há protocolos com países, com Ministérios, com organizações governamentais e não governa-mentais, o que foi uma boa evolução da Escola. Ora, ainda não me satisfaz, e porquê? Eu tenho estado envolvida em vários projectos, e sinto que é preciso haver um amadurecimento das investigações a nível da própria instituição! A instituição nem sempre rentabiliza para a comu-nidade e para todos nós, o facto de produzir-mos investigação. A investigação que as pessoas vão fazendo não é conhecida, não é discutida, e se calhar é feita mais ao nível pessoal. Claro que os professores vão explorando nas suas aulas os dados novos que trazem, mas nem sempre há uma apreensão e incorporação institucional da investigação. Este é um aspecto que eu acho que tem que ser mais trabalhado. Outra coisa ainda é o espírito investigativo atravessar as nossas aulas, o trabalho com os alunos.

Nos primeiros anos, como a ESE era mais pequena mais facilmente se conseguia conhecer e envolver os alunos, claro que também é bom ver a ESE crescer e a aumentar o número de alunos.

Mas tenho que falar de uma coisa pior e notória… quando a escola abriu não havia praxe! De facto não aprecio estas práticas de humilhação, e considero que foi uma das mu-danças para a mediocridade que ocorreram e que ainda por cima criam um fosso entre alunos e entre professores e alunos!

FF: Eu enquanto estudante fiz parte da praxe quer enquanto caloiro, quer nos anos seguintes. A praxe nunca fez mal a ninguém, muito pelo contrário. Claro que sem exageros, sem faltas de respeito, não tem necessariamente que ser uma coisa negativa. É uma forma de recepção, inclusão, transmissão de valores, começar a criar laços, raízes, mas deve ser sempre en-carada com espírito. Não vale a pena pertencer à praxe quem se sentir forçado. A praxe não é, nem nunca foi obrigatória para ninguém, que eu tenha conhecimento.

Trata-se de uma opção, com alguns sacrifícios depois de se aceitar (risos), mas faz parte! Os Doutores e Veteranos devem respeitar todos os caloiros, mas o contrário também tem que se fazer valer e sentir. A praxe é um elemento de integração no estabelecimento de ensino e deve ser encarado com brincadeira, porém deve ter regras, como tudo. Para mim, e julgo que em geral, o ano de Caloiro é o melhor ano da faculdade. Só se é caloiro uma vez.

MS: O que mais o surpreendeu quando veio para cá trabalhar? O que mais gostou?

FF: Antes de mais gostei do ambiente da Es-cola, sobretudo entre os funcionários. Senti-me bem recebido, mesmo até hoje em dia nunca me senti “desprotegido” em qualquer aspecto, e gostei bastante também de começar a fazer e a organizar actividades, a fazer contactos com fornecedores, a dar apoio nas conferências e seminários, e também algumas iniciativas dos próprios alunos. Isso passa por mim, não a orga-nização do conteúdo, mas a parte logística. Por vezes o trabalho incide mais sobre as avaliação pedagógica, nomeadamente na altura da pas-sagem dos inquéritos de avaliação pedagógica, os questionários tem de estar organizados por unidade curricular, nome do docente, tipo de aula, temos de contactar os professores, têm de se dirigir ao gabinete de relações públicas e levantar os questionários e dar baixa do nome. Temos que os ter sempre organizados senão é uma confusão tremenda. Mas acaba por ser um bom treino porque neste sentido já me sinto completamente adaptado, ano após ano vou-me aperfeiçoando e cometendo menos erros, e deixa de se tornar uma confusão quando recebo este trabalho no terminar de cada semestre… É a chamada experiência, não é? (risos) Desilusão? Acho que até agora não há nada que possa apontar de negativo no trabalho desenvolvido aqui na ESE.

Frente a Frente: Duas perspectivas, um mesmo contexto

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11DUAS DE LETRA

“Até agora não há nada que possa apontar de negativo no trabalho desenvolvido aqui na ESE“ (FF)

Posso adiantar que agora vamos ter um novo e grande desafio, eu e a Dra. Irene, que se trata da Avaliação e a Acreditação dos Cursos de Ensino Superior, por outras palavras Avaliação e Qualidade com vista à melhor qualidade do Ensino, e vai passar por um processo de in-vestigação e integração do dossier. Vai ser um trabalho a desenvolver entre os professores e um novo gabinete denominado Gabinete de Avaliação e Qualidade, e para já ainda está muito no inicio mas já começamos a ter alguns prazos até ao final do ano, e em Abril o projecto já tem que estar arrancado. Já temos algum trabalho adiantado, está também a ser criado um espaço físico para o Gabinete, de maneira que vou fazer em paralelo o trabalho entre as Relações Públicas e este novo Gabinete de Avaliação e Qualidade. Esta é a grande novidade aqui na ESE.

MS: E é um trabalho muito importante!Eu acho que a sua especialidade em comuni-

cação é importante, porque uma coisa que eu sinto é que a comunicação entre as pessoas sobre o que se vai fazendo na Escola tem que estar em permanente circulação.

O Note-se também contribui para esse es-paço de comunicação, é feito para isso. Nos primeiros anos, os professores assistiam muito às aulas uns dos outros e envolvíamo-nos muito em trabalhos interdisciplinares. Eu dei aulas com professores de muitas áreas diferentes ao longo destes anos todos, muitas unidades curriculares eram e são dadas em articulação entre diferentes áreas disciplinares, como por exemplo Psicologia e Sociologia, os estágios, o que traz uma experiência muito interessante. Sinto que damos um salto qualitativo quando trabalhamos entre nós e com os alunos em conjunto, em equipa.

FF: Já trabalhei com o Gabinete de Relações Internacionais em alguns projectos internacio-nais da Dra. Inês Pinho, no que diz respeito à recepção de professores, apoio no seminário, elaboração e organização do “Dia Livre” onde os participantes do seminário aproveitam para passear, conhecer, visitar a cidade, a visita às caves de vinho do porto, aproveitam também para comprar algumas recordações, etc., e como estou envolvido com as Relações Públicas, faço por divulgar e por passar essas informações para o Note-se e para a Falar Azul (revista do IPP). Até já temos tentado organizar um dossier com as deslocações de Docentes da ESE que vão dar aulas, palestras, colaborações, a Universidades Estrangeiras, que podiam muito bem ser relatadas ao Gabinete de Relações Públicas (GRP) e facilmente tería-mos acesso a estas informações, em qualquer altura. Alguns professores até colaboraram no

início, mas rapidamente deixaram de o fazer, o que é pena…

MS: Um dos grande problema é a falta de tempo.… Mas eu estava também a referir-me à falta de partilha destas informações e conhecimentos entre as pessoas, sobre o que temos feito e aprendido… Eu e o Eric Many estivemos dois anos e meio envolvidos num projecto europeu com muita responsabilidade, que juntou oito países europeus, tinha uma temática muito importante, e muito actual, foi sobre “Educar para a Diversidade”, e no fundo este trabalho ficou mais conhecido lá fora do que cá, e isso custa-me!

Outro aspecto que achei interessante foram as Aulas Abertas que existiram e que foram momentos de encontro entre funcionários, alunos e professores e nas quais se podia dis-cutir cientifica e pedagogicamente temáticas importantes para as pessoas.

Outro aspecto interessante são as relações da Escola com a Comunidade. Faz até parte do estatuto da carreira Docente este trabalho de extensão à comunidade. O CIP, Centro de Intervenção Psicopedagógica é um dos serviços abertos à comunidade em que estive envolvida. A ESE tem participado muito em formações, em sessões abertas, em congressos, em júris e é um aspecto que cuida a nossa representação social-mente. São aspectos muito importantes para consolidarmos socialmente uma instituição.

MS: Hoje estive a pensar também numa outra coisa… Quais são os momentos e os lugares quentes de encontro entre as pessoas aqui no espaço da ESE?

FF: O bar parece-me o mais evidente. Os corredores também são um ponto de en-contro, a cantina não sei porque não faço lá as refeições, e se calhar também as zonas de fumadores, lá fora...

MS: Para mim são os corredores e o cubículo do telefone, conversar junto à Dª Conceição. É engraçado, porque como em todas as insti-tuições há assim uns territórios fortes, e há uns rituais também que as pessoas vão man-tendo… Mas por exemplo, a Festa de Natal, que não mobiliza tantos professores como se esperava mas é um momento muito quente de convívio nomeadamente entre os funcionários e os professores. Tem ainda outra coisa muito interessante, que é a vertente histórica: encon-tram-se ex-funcionários e ex-professores que já não estão na escola. Há no entanto poucos alunos e mesmo professores… Em termos de percentagem os funcionários são o grupo que mais participa na festa de Natal e que têm dado uma tónica de vitalidade a estas festas.

FF: Talvez um dos pontos bastante quentes a Festa de Natal, também acho.

FF: Gostava de lhe fazer uma outra per-gunta… Acha que o trabalho das Relações Públicas na ESE está a ser bem elaborado? Terá eventualmente alguma sugestão a fazer?

MS: A nossa ESE até tem um jornal de parede que dá informações, mas é preciso haver mais comunicação e de diversas formas; acrescento a importância que têm as exposições que ama-durecem o nosso ethos. Mas a sugestão que faço é envolver os alunos, dar-lhes um papel activo, protagonista. Convidá-los a apresenta-rem projectos, sugestões.

Esta escola preocupa-se pouco com as questões do ambiente: não tem uma verdadeira repartição de lixos, há desperdícios de água nas torneiras, etc, etc. Eis um tema que mexe com hábitos, que exige tenacidade e criatividade, e era óptimo envolver alunos, professores, funcionários.

“Acho que devemos cuidar da imagem, não como maqui-lhagem (...) No fundo porque queremos marcar o mundo!“ (MS)

FF: Quais os grande desafios da ESE? MS: A ESE, como é uma Escola Superior de

Educação tem como principal desafio afirmar a importância da Educação em várias áreas, quer na área do saber e da produção cientifica, que no âmbito da formação profissional, quer na intervenção social. Formar com qualidade, e contribuir para uma cultura educativa que con-tribua para a aprendizagem de todos os alunos e para o bem estar das pessoas, para a resolução dos problemas sociais, dos cidadãos e cidadãs … Acho que esse será um grande desafio!

FF: Eu concordo!

MS: Enquanto Escola penso que há também um grande desafio na articulação da rede, com instituições nacionais e estrangeiras numa inter-venção com qualidade na área da Educação.

FF: Esta articulação que fala é sempre im-portante para a instituição porque dá sempre credibilidade e fidelização para quem já cá está e a quem possa vir a querer participar desta comunidade.

MS: Acho que devemos cuidar a imagem, não como “maquilhagem”, mas porque mostramos a cara, porque fazemos isto e queremos fazer ainda aquilo e muito mais, queremos social e culturalmente intervir… No fundo porque queremos marcar o mundo!

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12 NOTE-SE QUE...

Ficha TécnicaRedactora: Teresa Martins

Designer gráfico: Rui Reisinho

Apoio editorial: Jordana Penteado

Editores: Todos

Concertos:

> 2 de Fevereiro - Arctic Monkeys, Coliseu do Porto.

> 12 de Fevereiro – Dance Into The Light: Tributo a Phil

. Collins, Coliseu do Porto.

> 14 de Fevereiro – Joss Stone, Coliseu do Porto.

SUGESTÕES

Tem entre 18 e 45 anos?

É saudável???

Inscreva-se como dador voluntário de medula óssea!!!

O seu gesto pode salvar uma vida!!!

E é fácil… O Centro de Histocompatibilidade do Norte fica

mesmo à frente da ESE, é só atravessar a estrada!

São gestos simples como este que podem fazer toda

a diferença!

Para mais informações podem dirigir-se directamente ao

Centro de Histocompatibilidade ou ao GEDC

([email protected]).

Esperamos pelos contributos

para o próximo número através

do e-mail:[email protected]

APONTAMENTOS

> As edições anteriores do Note-se

estão disponíveis em formato digital em: www.ese.ipp.pt/info/notese > Procuram-se colaboradores para in- tegrar a equipa técnica do Note-se! .. Os interessados podem enviar-nos . um e-mail para:

[email protected]

Exposições:> Até 10 de Janeiro – Serralves 2009 - “A Colecção”,

- Museu Serralves.

> Até 31 de Janeiro – Augusto Alves da Silva – “Sem

00Saída/ Ensaio sobre o Optimismo”, Museu

Serralves.

> Até 7 de Março – BES Revelação 2009, Museu

Cinema:> De 26 de Fevereiro a 6 de Março - Fantasporto 2010

,k (30º Festival Internacional de Cinema do Porto),

mllRivoli Teatro Municipal.

Teatro:> De 14 a 17 de Janeiro – “A Febre”, Teatro Carlos Alberto.

> De 7 a 31 de Janeiro – “O Ano do Pensamento

Mágico”, ç-çcom Eunice Muñoz, TNSJ.

> De 4 a 7 de Fevereiro – “Electra”, com Olga Roriz, TNSJ.