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ВЕРЕСЕНЬ 2017 N.o 513 (3936) SETEMBRO 2017 BOLETIM INFORMATIVO DA SOCIEDADE UCRANIANA DO BRASIL Інформативний бюлетень Українського Товариства Бразилії Al. Augusto Stellfeld, 795 - CEP 80410-140 Curitiba - Paraná - Brasil - Fone/Fax: (41) 3224-5597 - e-mail: [email protected]

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ВЕРЕСЕНЬ 2017N.o 513 (3936) SETEMBRO 2017BOLETIM INFORMATIVO DA SOCIEDADE UCRANIANA DO BRASIL

Інформативний бюлетень Українського Товариства БразиліїAl. Augusto Stellfeld, 795 - CEP 80410-140 Curitiba - Paraná - Brasil - Fone/Fax: (41) 3224-5597 - e-mail: [email protected]

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ХЛІБОРОБ – ВЕРЕСЕНЬ 2017 3N.o 513(3936) SETEMBRO 2017

PRAÇA UCRÂNIA – 50 ANOS

Passeando pelos arquivos deixados por meus pais na biblioteca que deles herdei, muitas vezes me deparo com fatos curiosos e marcantes da nossa comunidade ucraniana, especialmente de Curitiba. Dias atrás, passou pelas minhas mãos um Calendário da Prácia (Календар Праці) do ano de 1968. Folheando-o, na página 81, vi um artigo com o título em ucraniano “Для Історії” – “Para a História”. O artigo, escrito pelo Padre Nicolau Ivaniv, OSBM, descreve em detalhes as etapas até a implantação final daquela que hoje é a nossa Praça Ucrânia em Curitiba, que neste mês de outubro completa 50 anos. Decidi traduzir o tal artigo, para compartilhar com o leitor este pedaço da história da nossa comunidade ucraniana-curitibana.

PARA A HISTÓRIA “No dia 29 de outubro de 1967, aconteceu uma grande solenidade ucraniana – a inauguração da Praça Ucrânia e do monumento ao maior gênio Tarás Chevchenko. Nesta solenidade tomou parte toda a comunidade ucraniana no Brasil. Em Curitiba, capital do Paraná, no bairro Bigorrilho, na congruência das ruas Padre Anchieta e Cândido Hartmann, com exuberância destaca-se a Praça Ucrânia, e nela o monumento ao Poeta. Vieram neste dia ucranianos de todo o Brasil, que representaram sua comunidade religiosa ou sua organização ucraniana. A inauguração já faz parte do passado. Os presentes lembrarão por muito tempo dela, mas não contarão quanto tempo demandou, nem trabalho e preocupação. Por isso, é importante passar para a história. Temos certeza, que de forma pormenorizada o Comitê do Chevtchenko não o fará, por isso apresentamos aqui ao

menos um relato geral. O patrimônio Praça Ucrânia. A ideia de implantar em Curitiba uma praça com o nome de Praça Ucrânia e nela erigir um monumento ao maior poeta da Ucrânia, já é antiga. Na verdade, a viabilização desta ideia teve início no do mês de dezembro de 1960 e início de janeiro de 1961. O Dr. Enoel Veiga Arantes, amigo do Eng. Serafim Voloschen, o informou que a prefeitura tinha em vista mudar o nome da grande, mas inacabada Praça 29 de Março para o nome de alguma nação, cujos moradores ou descendentes residissem em Curitiba. Do ponto de vista do Dr. Enoel, a etnia que mais se encaixava era a ucraniana. Ao redor da praça residiam grande número de ucranianos. Não muito longe dela há igrejas, sociedade e escola ucranianas. O Dr. Arantes contou sua ideia ao eng. Serafim Voloschen, das diretorias da União Agrícola Instrutiva (atual Sociedade Ucraniana do Brasil) e da Sociedade dos Amigos da Cultura Ucraniana. As citadas sociedades receberam a ideia com alegria! Imediatamente uma delegação composta pelo Deputado Rafael Kulisky e Dr. Bohdan Kobylanskyi dirigiu-se ao prefeito da cidade de Curitiba, General Iberê de Matos, que autorizou propor à Assembleia Municipal a mudança do nome da Praça 29 de Março para Praça Ucrânia. O General, logo de início concordou e pediu que fosse enviado um memorando, expondo os fatos e motivos, discutidos sobre a mudança do nome da praça. Ao mesmo tempo, para uma promissora e rápida execução dos trabalhos, era preciso formar um corpo atuante. Com esta finalidade reuniram-se líderes da comunidade no salão paroquial da Igreja Ucraniana Católica na rua Martim Afonso, 441. No encontro, na presença de membros das quatro grandes instituições em Curitiba, a Igreja Católica Ucraniana, Igreja Ortodoxa Autocefálica Ucraniana, a União Agrícola Instrutiva (Sociedade Ucraniana do Brasil) e Sociedade dos Amigos da Cultura Ucraniana, foi formado um Comitê. Para presidente do comitê foi escolhido o Eng. Serafim Voloschen e como secretário o Sr. Iván Bilan. Ao comitê juntaram-se também: o General Andryi Dolud, Illya Horatchuk, Zacarias Haneiko, Dr. José Dilay, Dr. Bohdan Kobylanskyi, Nicolas Hec, Andryi Czayka, José Deneka, Dr. Júlio Buskei, Miguel Kovalechen, Basílio Czmyr e Waldomiro Bohatch.

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O comitê primeiro decidiu sobre o nome da praça. Pela maioria dos votos foi decidido chamar de Praça Ucrânia – assim como falam e escrevem os brasileiros. A redação do memorando ficou a cargo do Dr. José Dilay. Foi escrito o memorando dando ênfase aos fatos e motivos, sugeridos já pelo Dr. Enoel Veiga Arantes e de que a etnia ucraniana celebraria 70 anos da primeira imigração em massa ao Paraná e 100 anos da morte de Tarás Chevtchenko, o maior poeta ucraniano. Assinaram, o Eng. Serafim Voloschen, Padre Passivo Lozovey OSBM, o Arcipreste Fylymon Kulczynskyi, Dr. Bohdan Kobylanskyi, Dr. José Dilay, senhores Miguel Holub e Waldomiro Bohatch. A entrega do memorando ao prefeito de Curitiba, Gen. Iberê de Matos, foi solenemente feita na sede da União Agrícola Instrutiva (Sociedade Ucraniana do Brasil) no dia 03 de fevereiro de 1961. Após um curto discurso, o Eng. Serafim Voloschen entregou o documento ao prefeito. Em seguida discursou o Sr. Estefano Kobylanskyi. O General Iberê de Matos respondeu sob a forma de discurso e prometeu imediatamente encaminhar à Assembleia da cidade de Curitiba, para que fizesse um novo decreto para mudança da Praça 29 de Março para Praça Ucrânia. Prometeu também usar de toda sua influência para que o decreto se concretizasse.

A Assembleia Municipal de Curitiba em tripla votação, acatou a mudança de nome da praça. Para a aquiescência dos representantes da cidade, muito se empenharam os Deputados Rafael Kulisky e Ambrósio Choma. O decreto aprovado de redenominação da praça foi assinado pelo prefeito no dia 9 de agosto de

1961. Em concordância com o prefeito Gen. Iberê de Matos, foi definida a data de transferência da praça e inauguração da placa de bronze, com a inscrição Praça Ucrânia. A inauguração foi muito solene, com a participação de nossa gente e convidados, no dia 15 de novembro de 1961. Na inauguração discursaram: o Eng. Rafael Kulisky sobre a imigração ucraniana, o Deputado Ambrósio Choma sobre Tarás Chevtchenko, o Deputado Federal Eng. Estefano Mykylita sobre a nação ucraniana de forma geral. A festa de inauguração terminou com as calorosas palavras do prefeito da cidade, Gen. Iberê de Matos, enfatizando a imigração ucraniana e o seu verdadeiro respeito à nação ucraniana. Ainda que a tarefa fosse a concretização da Praça Ucrânia, mesmo tendo alcançado a meta, o Comitê não deixou de existir. O engenheiro e professor da Politécnica, especialista em matemática e resistência de materiais, ainda que muito atarefado com as atividades de sua profissão, assumiu o compromisso de manter o Comitê, cujo próximo compromisso era a celebração do centenário de morte de Tarás Chevtchenko e, em seguida, a organização da Praça da Ucrânia e construção do monumento ao grande gênio da Ucrânia. O Comitê foi reorganizado. Para sua diretoria entraram os senhores: Dr. Júlio Buskei, Dionísio e Júlio Sessak da Igreja Católica Ucraniana; Basílio Czmyr, André Deneka e estefano Plahtyn da Igreja Ortodoxa Autocefálica Ucraniana; Illya Horatchuk, Waldomiro Bohatch e Miroslau Sysak da União Agrícola Instrutiva (Sociedade Ucraniana do Brasil) e Nicolas Hec, Estefano Samila e Iván Wons da Sociedade dos Amigos as Cultura Ucraniana (TPUK). Como vice-presidente foi escolhido o Gen. Andryi Dolud, como secretário o Dr. José Dilay e tesoureiro o Dr. Bohdan Kobylanskyi. Este Comitê cumpriu sua tarefa de marcar as celebrações do centenário de morte do poeta. A este respeito havia comunicações na nossa imprensa – “Pracia” e “Hliborob” (ver “Pracia do dia 26/11/1962 e “Hliborob” do dia 19/11/1962. Restaram as próximas tarefas, a organização-construção da praça e do monumento. Estas tarefas ficaram, como se diz, para a segunda parte da história.”* Acompanhe na próxima edição a continuação deste texto e saiba como se deu a implantação da estátua de Tarás Chevtchenko.

Tradução: Mirna S. Kirylowicz Volochen

Figura 1 Ato Solene – Assinatura da Lei Ordinária nº 2029/1961 de 08/08/1961 da criação da Praça Ucrânia. Da esquerda para direita: Sr.Sérgio Savisky, Dep.Estadual Rafael Kulisky, Sr.Miguel Holub, Eng.Serafim Voloschen, Prefeito de Curitiba Gen.Iberê de Matos, Dr.Bogdano Kobylansky, Sr.Dionísio Choma, Sr. Elias Horatchuk.

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ПЛОЩА УКРАЇНА – 50 РОКІВ

Проглядаючи архіви, залишені моїми батьками в бібліотеці, яку я успадкувала від них, я часто стикаюся з цікавими та вражаючими фактами нашої української громади, особливо Курітіби. Декілька днів назад опинився у мене в руках Календар Праці 1968 року. Листаючи його, на 81 сторінці, я побачила статтю написану українською мовою під назвою "Для Історії" .У статті, написаної Отцем Миколаєм Івановим, ЧСВВ, детально описані кроки від початку і до остаточної імплантації площі в Курітібі, нині відомoю як Площа України, якій у жовтні виповниться 50 років. Я вирішила перекласти цю статтю, щоб поділитися цією історією з читачами нашої української спільноти м.Куритиби. ДЛЯ ІСТОРІЇ “Дня 29-го жовтня 1967 року відбулася велика, всеукраїнська урочистість – інавгурація Площі Україна й пам’ятника найбільшому Ґенієві Тарасові Шевченкові. В тій урочистості взяла участь ціла українська спільнота у Бразилії. До Куритиби, столиці Парани, де на узгір’ї Біґорільо, при злучені вулиць Падре Аншієта і Кандідо Гартман, пишається Площа Україна, а на ній пам’ятник Поета. Прибули того дня українці з цілої Бразилії, які репрезентували свою церковну громаду чи свою світську, українську організацію. Урочистість належить вже до минулого. Присутні довго будуть згадувати про неї, але не перекажуть, скільки вона коштувала часу, праці й клопотань. Ото ж варто про все передати для історії. Ми впевнені, вичерпно це зробить Шевченківський Комітет, тому подаємо тут лише дуже загальний нарис. Надбання Площі Україна. Ідея здобути в Куритибі площу з наіменуванням її Площа Україна – Праса Укранія і на ній побудувати пам’ятник найбільшому поетові України, вже давня. Однак конкретне зреалізування тієї ідеї почалося при кінці місяця грудня 1960 року і на початку січня 1961 року. Д-р Еноел Вийґа Арантес, приятель інж. Софрона Волошина, поінформував його, що міська управа має намір замінити назву великої однак не упорядкованої Площі 29-го Березня

на площу однієї з націй, якої переселенці або їх нащадки живуть у Куритибі. На думку д-ра Еноела найбільше підходить тут українська етнія. Коло площі живе число українців. Недалеко неї Церкви, Товариства й Школи. Ідею д-ра Арантес переказав інж. Софрон Волошин управам Товариства ХОС-у й ТПУК-у. Згадані Товариства привітали ту ідею з великою радістю! Негайно пішла делегація зложена з Панів посла Рафаїла Куліцького і д-ра Богдана Кобилянського до префекта міста Куритиби, ген. Ібере де Матос, щоб зволив запропонувати мунісіпальній раді того ж міста зміну назви Площі 29-го Березня на Площу Україна. Генерал принципово погодився і просив переслати меморіял, подаючи факти й мотиви, які промовляли б зміною назви площі. Тим часом для успішного і скорого переведення так важливої справи, треба було уформувати відповідальне тіло. З тією метою зійшлися чільніші громадяни в парохіяльній залі Українського-Католицької Церкви при вулиці Мартінь Афонсо 441. На зібрані, присутні члени чотирьох великих установ у Куритибі, Українсько-Католицької Церкви, Українсько-Православної Автокефальної Церкви, Хліборобсько-Освітнього Союзу і Товариства Прихильників Української Культури, створили Комітет. На голову комітету вибрано інж. Софрона Волошина, а на секретара п. Івана Білана. До Комітету ввійшли ще Впов. Пани: Ген. Андрій Долуд, Ілля Горачук, Захар Ханейко, д-р Йосип Ділай, д-р Богдан Кобилянський, Микола Гец, Андрій Чайка, Йосип Дійнека, д-р Юліян Буський, Михайло Ковалишин, Василь Чмир, Володимир Богач. Комітет найперше схвалив назву площі. Більшістю голосів рішено назвати площу Праса Укранія – так як вимовляють і пишуть бразилійці. Зредаґування меморіялу доручено п. докторові Йосипові Ділаєві. Написаний меморіял з підкрксленням фактів і мотивів, що їх піддав вже д-р Еноел Вийґа Арантес, та й, що українська етнія саме святкуватиме 70-ліття першої масової еміграції до Парани й 100-ліття смерти Тараса Шевченка, найбільшого поета України, підписали: інж. Софрон Волошин, о. Пасив Лозовий ЧСВВ, протоєрей Филимон Кульчинський, д-р Богдан Кобилянський, д-р Йосип Ділай, п. Михайло

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Голуб і пор. Володимир Богач. Доручення меморіялу префектові Куритиби, ген. Ібере де Матос, зроблено урочисто у Репрезентаційному Домі ХОС-у дня 3-го лютня 1961. Після короткої промови, інж. Софрон Волошин вручив префектові меморіал. Опісля сказав промову п. Степан Кобилянський. Генерал Ібере де Матос відповів на промови і обіцяв негайно звернутися до Ради міста Куритиби, щоб вона схвалила новий закон про зміну Площі 29-го Березня на Площу Україна. Обіцяв теж ужити всіх своїх впливів, щоб схвалення закону перейшло. Мунісіпальна Асемблея міста Куритиби потрійним голосуванням, прийняля зміну назви площі. До позитивного ставлення лавників міста у нашу користь дуже причинилися посли: інж. Рафаїл Куліцький і д-р Амвросій Хома. Схвалений закон переіменування площі підписав префект дня 9-го серпня, 1961 року. За домовленням з префектом, ген. Ібере де Матос установлено дату передачі площі й відкриття бронзової таблиці, з написом Праса Укранія. Відкриття відбулося дуже урочисто, з участю наших людей і запрошених гостей, дня 15-го листопада, 1961 року. На відкритті промовляли: інж. Посол Рафаїл Куліцький про українську еміграцію, Посол д-р Амвросій Хома про Тараса Шевченка, інж. Степан Микилита Фед. Посол про українську націю в загальному. Інавгураційне свято закінчив теплим словом префект міста, Ген. Ібере де Матос, підкреслюючи до української еміграції й українського народу свою правдиву пошану. Хоч завданням Комітету було надбання Площі Україна, він, з осягненням цієї мети, не перестав діяти. Інженер і професор Політехніки спеціаліст по математиці й резистенції матеріялів, хоч зайнятий стільки працями по своєму фаху, прийняв на себе обов’язок очолювати дальше Комітет, якого найближче завдання буде відсвяткування сторіччя смерти Тараса Шевченка, а наступне, упорядження Площі Україна й побудова пам’ятника Великому Ґенієві України. Комітет переорганізовано. В його склад увійшли Вш. Пани: Від Укр. Кат. Церкви д-р Юліян Буський, Діонісій Хома і Юліян Сисак; від Прав. Авток. Церкви: Василь Чмир, Андрій Дійнека і Степан Плахтин; від ХОС-у: Ілля Горачук, Володимир

Богач і Мирослав Сисак; від ТПУК Микола Гец, Степан Саміла й Іван Вонс. Заступником голови, інж. Софрона Волошина, вибрано ген. Андрія Долуда; секретарем д-ра Йосипа Ділая, а скарбником д-ра Богдана Кобилянського. Цей Комітет своє завдання, вшанування сторіччя від смерти Поета, виконав. Про це були комунікати в нашій пресі – “Праці” й “Хліборобі” (Гляди від дня 26.ХІ.1962 і “Хлібороб” від дня 19.ХІ.1962). Залишилися наступні завдання, а саме побудова площі й пам’ятника. Ці справи перейшли до, так сказати б, другої частини історії.” …

(продовження буде)

Mirna S. Kirylowicz Volochen

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Comentário do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia em relação às informações divulgadas na mídia no dia 5 de setembro de 2017 sobre as últimas declarações das autoridades

russas referente à possibilidade da instalação das forças de paz da ONU em Donbás.05 de setembro de 2017

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia tomou em consideração a declaração do Presidente da Federação Russa sobre a possibilidade da instalação das forças de paz da ONU em Donbás, publicada nos meios de comunicação. Acreditamos que a implantação de uma operação de paz das Nações Unidas pode favorecer o restabelecimento da paz e da segurança no Leste da Ucrânia. Neste sentido, chamamos a atenção que, ainda em março de 2015, o Presidente da Ucrânia Petro Poroshenko enviou oficialmente ao Secretário-Geral das Nações Unidas e ao Presidente do Conselho de Segurança da ONU uma solicitação sobre a implantação no território da Ucrânia de uma operação de paz da ONU. Esta carta foi divulgada no dia 02 de abril de 2015 como documento oficial do Conselho de Segurança da ONU. Antes, a iniciativa correspondente do Chefe de Estado Ucraniano tinha sido apoiada pelo Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia e pela Verkhovna Rada (Parlamento) da Ucrânia. Esta operação seria destinada para assegurar uma paz duradoura nas áreas determinadas das regiões de Donetsk e Luhansk da Ucrânia com a base dos Acordos de Minsk e com o cumprimento dos princípios e regras fundamentais da Carta da ONU, com o reforço simultâneo da presença da Missão Especial de Monitoramento (MEM) da OSCE. Desde então, a Rússia como um Estado-agressor estava sabotando, de forma constante, as propostas da Ucrânia e, inclusive, afirmava, como fez em julho de 2016, que a Ucrânia não se havia dirigido ao Conselho de Segurança da ONU. A Ucrânia sempre defendia uma postura bem clara que qualquer presença das forças de paz internacionais deve ser estabelecida com o consentimento e depois das consultas realizadas com a Parte Ucraniana, além disso, tem que prever a retirada de todas as tropas de ocupação e os mercenários, junto com as suas armas, do território ucraniano e garantir um controle seguro da fronteira entre a Ucrâna e Rússia para evitar a penetração dos efetivos militares, armas, material bélico e mercenários no território da Ucrânia. Em caso de que seja tomada a decisão sbre a implantação de uma operação de paz, de nenhuma maneira não pode ser prevista a presença no território da Ucrânia do pessoal militar ou de qualquer outra categoria do país-agressor, disfarçado de soldados de paz, porque outra decisão estaria em contradição com os princípios básicos das atividades pacificadoras das Nações Unidas. Da mesma maneira, não seria aceitável a ideia sobre permissão para a realização de uma operação de paz de parte de grupos armados ilegais que atuam no território de áreas determinadas das regiões de Donetsk e Luhansk com o apoio logístico, financeiro, técnico e material da Rússia. A informação divulgada pelos meios de comunicação sobre a declaração do Presidente russo, testemunha uma nova tentativa da Rússia, como parte do conflito, de apresentar a sua agressão contínua como um conflito interno ucraniano, confundindo a ideia e os objetivos do estabelecimento de uma operação de paz. Esta postura não servirá para atingir o objetivo principal que é o estabelecimento da paz duradoura em Donbás e o restabelecimento da integridade territorial da Ucrânia. Ao mesmo tempo, a Ucrânia como uma adepto consequente à iniciativa da implantação de uma operação de paz da ONU em Donbás, está disposta a a valiar este assunto. Neste sentido a Representação Permanente da Ucrânia em Nova Iorque, foi incumbida de realizar respectivas consultas com as delegações no Conselho de Segurança da ONU. Consideramos, igualmente, que o cumprimento pela parte russa do cessar-fogo, estável e completo, que foi anunciado no final de agosto, com relação ao início do ano letivo, deve criar uma base propícia para iniciar o diálogo com o fim de implantar uma missão de paz das Nações Unidas em Donbás.

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Na Ucrânia, Rui Costa assina acordo para produção de insulina na Bahia.

Documento foi assinado nesta terça-feira (29/08) em Kiev na Ucrânia

“Acabamos de assinar protocolo importante, da transferência de tecnologia e da implantação da unidade de produção de insulina na Bahia. É bom para a saúde dos brasileiros, e é bom para a economia brasileira", disse nesta manhã(29/08) o governador Rui Costa em vídeo nas redes sociais sobre assinatura do termo de compromisso do Governo da Bahia com a empresa ucraniana Indar em Kiev; a Bahiafarma será o primeiro laboratório do Nordeste a produzir insulina; "O Ministério da Saúde passa a fazer a aquisição [da insulina] por um preço muito menor, facilitando assim o acesso a esse medicamento para milhares de pessoas. É um passo importante para a saúde pública do Brasil”, afirmou Rui ao lado da presidente da Indar, Liubov Viktoriyna Vyshnevska De acordo com pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde e divulgada em março deste ano, o número de brasileiros diagnosticados com diabetes cresceu 61,8% nos últimos 10 anos, passando de 5,5% da população em 2006 para 8,9% em 2016. A produção de insulina pela Bahiafarma, laboratório público da Bahia, em parceria com a Indar resultará na construção de uma fábrica nas proximidades do Centro Industrial de Aratu com capacidade para atender a demanda do Ministério da Saúde, que vai distribuir o medicamento para todo o país. "A fábrica será construída sem dúvida nenhuma e a insulina brasileira terá acesso ao mercado por um preço bem acessível", afirmou a presidente da empresa ucraniana, que assegurou também a qualidade do medicamento que será produzido na Bahia.

A expectativa é de que já em novembro a Bahiafarma comece a entregar para o Ministério da Saúde a insulina comprada pronta da Indar. O cronograma do acordo prevê que dentro de três anos a fábrica fique pronta. O investimento será de R$ 250 milhões com capacidade de produzir 25 milhões de frascos por ano, maior que a quantidade produzida na Ucrânia, 15 milhões frascos/ano. Na avaliação do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, o investimento na Bahia representa "mais emprego, mais inovação e mais desenvolvimento para o estado”. Depois que a fábrica entrar em operação na Bahia, os problemas com a falta de insulina no Sistema Único de Saúde (SUS) tendem a ser encerrados. Somente os portadores de diabetes tipo 1, dependentes regulares de insulina, representam hoje um universo de 600 mil brasileiros. O projeto de produção de insulina da Bahiafarma foi aprovado pelo Ministério da Saúde em agosto deste ano, por meio da Portaria 1.993, publicada no Diário Oficial da União. Com a publicação, o laboratório público do Estado da Bahia passou a estar apto a fornecer o medicamento ao Sistema Único de Saúde (SUS).i assinado nesta terça-feira, na Ucrânia O compromisso do governador Rui Costa na capital ucraniana integra a programação da terceira missão internacional do Governo do Estado. Nesta quarta-feira (30), ele inicia a agenda na China, onde dá continuidade às negociações que estão destravando projetos importantes para o desenvolvimento do estado, a exemplo da ponte Salvador-Itaparica.

(fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/bahia247/314447/)

Após acordo com Trump, Ucrânia recebe primeiro carregamento de

carvão dos EUA A Ucrânia recebeu nesta quarta-feira (13) o primeiro carregamento de carvão procedente dos Estados Unidos, após um acordo entre os dois países para resistir à suspensão de fornecimento do produto feita pelos separatistas pró-Rússia. A carga chegou no navio Ocean Ambition, que atracou no porto de Odessa, no

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Mar Negro, com 62 mil toneladas de carvão para abastecer as centrais elétricas ucranianas. A informação é da Agência EFE.

"Dou as boas-vindas ao primeiro carregamento de carvão norte-americano na Ucrânia, fornecido em virtude do meu acordo com o presidente Donald Trump", disse o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, em uma mensagem divulgada nas redes sociais. Ele destacou importância de garantir a "segurança energética" do país e considerou que o acordo com o Trump é um bom exemplo de "cooperação mutuamente benéfica entre sócios estratégicos". "Para a Rússia isso representa uma nova perda irreparável de um instrumento de chantagem energética, apesar do astuto roubo de carvão ucraniano em Donbass", disse Poroshenko, sobre as minas de carvão que ficam no leste do país, controlado pelos separatistas. Diante da decisão da autoproclamada república popular de Donetsk de romper qualquer laço comercial com o resto da Ucrânia, Kiev foi obrigada a aumentar em 10% as suas importações de carvão desde janeiro. O aumento dos custos, no entanto, foi de 86,6%. A Ucrânia reduziu, além disso, as importações de carvão da Rússia, que agora representam 53,9% do total. Os embarques dos americanos já representam agora 25%. A decisão de Poroshenko, no entanto, foi criticada por opositores do governo por causa da frágil situação da economia da Ucrânia e pelos valores envolvidos. Enquanto a tonelada do carvão russo custa US$ 95, a do americano sai por US$ 113.

(fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2017-09/apos-acordo-com-trump-ucrania-recebe-

primeiro-carregamento-de-carvao)

Outro soldado ucraniano morto em hostilidades em Donbas.

Em 23 de setembro, militantes apoiados pela Rússia em Donbas abriram fogo em posições das Forças Armadas da Ucrânia 18 vezes. Um soldado ucraniano foi morto em ação, de acordo com um relatório diário do centro de imprensa da sede da Operação Antiterrorista. Ministério da Defesa da Ucrânia: "Durante o último dia, os grupos armados ilegais violaram o cessar-fogo 18 vezes. Durante 10 deles, quando surgiu uma ameaça direta às vidas de nossos soldados, as forças da ATO voltaram a disparar. Um soldado ucraniano foi morto em ação", disse a sede. Ao mesmo tempo, observa-se que os militantes tradicionalmente empregaram as táticas de bombardeios durante a noite.

Às 18:00 do sábado, 23 de setembro, o número de provocações de fogo permaneceu insignificante. Durante a noite, grupos armados ilegais dispararam em todas as direções, usando lançadores de granadas e armas pequenas. Na linha de Donetsk, três ataques foram reportados de vários tipos de lançadores de granadas e metralhadoras pesadas contra as tropas ucranianas localizadas nas proximidades da

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zona industrial de Avdiyivka. As mesmas armas foram usadas em ataques a posições ucranianas perto da mina de carvão Butivka e Svitlodarsk. Fora Kamenka, militantes estavam ativamente usando uma arma pesada de 82 mm. Além disso, no final do dia, nas aproximações de Nevelsk, as fortalezas das forças da ATO (Operação Antiterrorista das Forças Armadas da Ucrânia) foram duas vezes atingidas pelo fogo inimigo de armas pequenas. Na direção de Prymorske, fatos foram registrados quando as formações armadas ilegais empregaram lançadores de granadas perto de Hnutove e Vodiane. Fora militantes de Shyrokine, disparados de uma metralhadora de calibre grande. Na linha de Luhansk, militantes abriram fogo três vezes de vários tipos de lançadores de granadas na área de Krymske e de uma metralhadora de calibre grande - nos arredores de Novotoshkivske.

(fonte: UNIAN: https://www.unian.info/war/2151604-another-ukrainian-soldier-killed-in-donbas-hostilities-as-militants-attack-

18-times-in-past-day.html)

Declaração do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia em relação a decisão das autoridades

de ocupação da Crimeia no caso de Ahtem Ciygoz

11 de setembro de 2017

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia manifesta o seu categórico protesto em relação a condenação ilegal do cidadão ucraniano Ahtem Ciygoz a 8 anos de prisão pelas autoridades de ocupação russas no território da República Autônoma da Crimeia. A repressão dos invasores russos contra o Vice-Presidente do Mejlis (Parlamento) do Povo de Tártaros da Crimeia Ahtem Ciygoz pelo seu apoio à integridade territorial da Ucrânia e pela luta por Direitos Humanos é mais uma manifestação da política repressiva da Federação Russa na península da Crimeia destinada a suprimir a dissidência e a oposição ao regime de Kremlin, e discriminar os tártaros da Crimeia. Exigimos da Federação Russa liberar Ahtem Ciygoz, parar as repressões contra os tártaros da Crimeia e os ucranianos no território ocupado da Crimeia, restaurar a soberania e a integridade aterritorial da Ucrânia. Apelamos à comunidade internacional para responder de forma consistente às violações cínicas dos Direitos Humanos na República Autônoma da Crimeia, fortalecer a pressão política e diplomática sobre o Kremlin para garantir o retorno do Estado agressor ao quadro jurídico internacional.

(fonte: Embaixada da Ucrânia no Brasil)

Em meio ao conflito com rebeldes apoiados pela Rússia, o primeiro-

ministro Justin Trudeau está empenhado em impulsionar a ajuda

militar a Kyiv.Canadá "avançando" ao permitir vendas de armas

pesadas à UcrâniaPor Justin Ling 22 de setembro de 2017

O primeiro-ministro Justin Trudeau disse que o Canadá está "avançando" em mudanças

ХЛІБОРОБ – ВЕРЕСЕНЬ 2017 N.o 513(3936) SETEMBRO 201712

em regulamentos que permitirão a venda de armas automáticas e equipamentos militares mais pesados para a Ucrânia, onde lutadores apoiados pela Rússia estão em meio a um conflito no leste do país. Falando ao lado do presidente ucraniano Petro Poroshenko em Toronto na sexta-feira(22)Trudeau disse que o Canadá está considerando adicionar a Ucrânia a uma lista de aliados que são elegíveis para exportação de armas pesadas, na primeira indicação oficial de que o governo liberal está considerando as exportações militares avançadas para o ex- estado soviético.

PROPAGANDA

"Absolutamente", disse Trudeau em resposta a uma pergunta da VICE News sobre uma potencial mudança nos planos de controle de armas. "Nós estamos olhando muito para o mecanismo AFCCL [Automatic Firearms Country Control List] É algo que estamos avançando". Trudeau não respondeu diretamente a uma pergunta da VICE News sobre a questão de saber se existiam preocupações com os direitos humanos ao permitir exportações de armas pesadas para a Ucrânia. A Human Rights Watch criticou a Kyiv na semana passada pela tortura de um cidadão ucraniano, alegadamente nas mãos do serviço secreto desse país. "Há um processo no lugar e uma série de critérios que devem ser alcançados, mas é algo em que estamos trabalhando", disse Trudeau sobre futuros negócios de armas. Os países da lista são geralmente aliados do Canadá com registros de direitos humanos relativamente bons. "Continuamos com a Ucrânia contra a incursão ilegal e ilegítima da Rússia no território ucraniano", disse Trudeau. A Ucrânia fez um "trabalho muito forte" no avanço das reformas, acrescentou. Poroshenko, por sua vez, elogiou a ajuda não letal anterior do Canadá, o qual poderia fornecer uma visão sobre as operações de manutenção da paz em suas regiões ocupadas, já que atualmente há uma "chance única" para um cessar-fogo duradouro na Ucrânia oriental. “O Canadá, até agora, apenas forneceu ajuda e treinamento não-letal aos militares ucranianos”. Ottawa inicialmente forneceu

imagens avançadas de satélite para Kyiv do território ocupado no leste da Ucrânia, mas interrompeu essa cooperação sobre os temores de que a Ucrânia estava usando a inteligência para realizar ataques. De acordo com a lei de exportação canadense, os fabricantes de armas só podem exportar certos tipos de armamento - incluindo armas totalmente automáticas e revistas de alta capacidade - para países na Lista de Controle de Armas de Fogo Automáticas . Atualmente, existem 39 países nessa lista, e a Ucrânia não é uma delas. Em julho de 2015, o governo conservador solicitou informações sobre a adição da Ucrânia a essa lista. Eles foram derrotados, eleitos fora do cargo em outubro, e a idéia parecia ter sido arquivada. Em abril passado, no entanto, o ministro da Defesa canadense, Harjit Singh Sajjan, se encontrou com o seu homólogo ucraniano, Stepan Poltorak, para assinar um acordo de cooperação de defesa mútua. Esse acordo abrirá o caminho para uma maior cooperação quando se trata de "política de defesa; pesquisa, desenvolvimento e produção de defesa; e educação militar ", de acordo com uma declaração do governo canadense. Como está, o Canadá está enviando pouco em termos de armamento para Kiev. Os dados de 2016 mostram que o Canadá aprovou apenas oito permissões para exportações de armas para a Ucrânia, por um valor total de pouco mais de US $ 160.000 - principalmente para armas pequenas. Um pedido de autorização de envio de armas de fogo foi negado naquele ano, com Ottawa citando "conflito regional" como o motivo. Os dois líderes se encontraram em meio a conversas sobre o futuro do leste da Ucrânia, que tem visto combates renovados nas últimas semanas. Poroshenko está na cidade para animar a equipe da Ucrânia nos Jogos Invictus, uma competição esportiva para veteranos feridos.

O líder ucraniano disse que está aberto à ideia de ter forças de paz da ONU patrulhando a região de Donetsk, partes as quais permanecem ocupadas por rebeldes apoiados por Moscou.

(fonte: http://pm.gc.ca/eng/news/2017/09/22/joint-statement-prime-minister-trudeau-and-president-poroshenko)

ХЛІБОРОБ – ВЕРЕСЕНЬ 2017 13N.o 513(3936) SETEMBRO 2017

Declaração conjunta do primeiro-ministro Trudeau e do presidente

PoroshenkoToronto, Ontario

22 de setembro de 2017

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, reuniram-se hoje(22) à margem dos Jogos Invictus em Toronto, em que homens e mulheres ucranianos participam pela primeira vez, e firmou fortes e duradouros laços entre o Canadá e Ucrânia e seu compromisso conjunto com o aprofundamento contínuo das relações bilaterais. "Este ano, quando celebramos o 25º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre o Canadá e a Ucrânia, refletimos sobre os importantes marcos alcançados desde a última vez que nos reunimos em Kiev em julho de 2016. Expandindo oportunidades econômicas "A entrada em vigor do Acordo de Livre Comércio Canadá-Ucrânia (CUFTA) representa um momento histórico nas nossas relações bilaterais. Estamos empenhados em trabalhar em estreita colaboração para garantir que os canadenses e os ucranianos possam aproveitar os benefícios do CUFTA o mais rápido possível. "Através da implementação deste acordo, estamos ansiosos para impulsionar o comércio bilateral entre a Ucrânia eo Canadá na agricultura, tecnologia da informação, energia e aeroespacial. De acordo com a cláusula de revisão de dois anos da CUFTA, examinaremos a possibilidade de ampliar a cobertura da CUFTA para áreas adicionais, como serviços e investimentos. Melhorando a Cooperação de Segurança"O Canadá é inequívoco em seu apoio à soberania e à integridade territorial da Ucrânia. O Canadá reitera o não reconhecimento da

anexação ilegal na Rússia da Crimeia e continua a condenar a agressão militar russa em Donbas. O Canadá está empenhado em manter a pressão sobre a Rússia para respeitar a soberania e a integridade territorial da Ucrânia e implementar plenamente seus compromissos de Minsk, inclusive através de sanções em curso. "A Operação UNIFIER apoia os importantes esforços de treinamento militar e capacitação empreendidos pela Ucrânia para manter sua soberania e segurança, ao mesmo tempo que promove um ambiente de aprendizagem mutuamente benéfico para as Forças Armadas do Canadá e da Ucrânia. "O Canadá continuará a apoiar o progresso da Ucrânia em direção à integração euro-atlântica e a adotar e implementar padrões da OTAN através da sua ambiciosa agenda de reformas. O Canadá valoriza o compromisso da Ucrânia com sua relação com a OTAN e suas contribuições significativas para as operações aliadas. No contexto de desafios de segurança compartilhados, reafirmamos o nosso interesse comum na paz internacional através do nosso Acordo bilateral de Cooperação para a Defesa (DCA) e nosso compromisso compartilhado em avançar a agenda da reforma da defesa da Ucrânia. O Canadá apoia o objetivo da Ucrânia de alcançar a interoperabilidade da OTAN até 2020, fornecendo treinamento tático e conselhos estratégicos. Compartilhando valores comuns "O Canadá compartilha um forte vínculo com a Ucrânia, enraizado em gerações de migração ucraniana para o Canadá. Estamos ansiosos para construir nossos fortes laços de pessoas a pessoas, inclusive através da promoção da mobilidade juvenil, para forjar novos vínculos entre nossos países para as gerações vindouras. "Reconhecemos o forte progresso alcançado nos esforços de reforma da Ucrânia e o lançamento da Agenda 2020, bem como o contributo do Canadá para esse progresso. Um esforço contínuo será fundamental para garantir uma transformação institucional duradoura, destrancando os obstáculos à reforma e ao desbloqueio do potencial total da Ucrânia. Nós somos orientados em nossos esforços e em nossa visão pelo nosso compromisso compartilhado com os valores de inclusividade e respeito pela diversidade ".

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vítimas da propaganda comunista enganosa. Entre as resoluções dessa Conferência, constam: 1 – Contribuir o máximo possível para o desenvolvimento político, cultural e econômico dos países de sua cidadania.2 – Com trabalho produtivo e comportamento honrado, demonstrar a importância dos ucranianos, e com a divulgação da verdade sobre a Ucrânia e sobre a luta dos ucranianos, conquistar simpatia e apoio dos concidadãos e dos governos dos países americanos. 3 – Zelar pelo bom nome dos ucranianos, pela cultura, costumes e tradições ucranianas, considerando-as como parte integrante da cultura dos seus países americanos. 4 – Organizar toda a sua vida comunitária sob o ângulo dos interesses e do desenvolvimento dos seus países nas Américas, da ajuda na luta e do bem-estar do povo ucraniano. Como resolução geral, consta: lealdade total à cultura dos seus pais e à dos países adotados nas Américas, e nas questões políticas e ideológicas, um curso frontalmente contra o imperialismo moscovita. Depois dessa sessão, seguiram-se outras, até a oitava, em novembro de 1967, na véspera do primeiro Congresso Mundial dos Ucranianos Livres, quando a Conferência Ucraniana Pan-Americana encerrou suas atividades que duraram 20 anos. Uma vez que os ucranianos de países comunistas não tinham condições de participar de um congresso mundial de ucranianos, a organização denominou-o de Congresso Mundial de Ucranianos Livres – СКВУ (sigla em ucraniano), enfatizando com a palavra Livres a falta de liberdade política em tais países, particularmente na Ucrânia Soviética e na URSS como um todo, na qual viviam em torno de 10 milhões de ucranianos, i.é, fora das fronteiras da Ucrânia. Reconquistada a independência da Ucrânia, a palavra Livres foi suprimida. O primeiro Congresso Mundial dos Ucranianos Livres. Os preparativos para o primeiro congresso não foram fáceis e duraram oito anos. Atrapalhavam não só as disposições legais dos países em que viviam os ucranianos, mas também várias posições políticas e organizacionais de algumas representações. Foram necessárias muitas trocas de idéias, até se conseguir juntamente com as organizações da Europa e da Austrália convocar o primeiro congresso no mundo livre.

CONGRESSO MUNDIAL DE UCRANIANOS.

50 ANOS do СК(В)У.

A ideia de criar um Congresso Mundial de Ucranianos surgiu no IV Congresso dos Ucranianos do Canadá, em 1959, em Winnipeg, quando foi atribuída à Presidência do Comitê dos Ucranianos do Canadá – CUC/КУК – a incumbência de convergir esforços das organizações ucranianas no exílio para criar uma única representação política ucraniana no mundo, convocando e formalizando, através de congresso, uma união mundial dos ucranianos, com participação de todas as organizações, de todos os países onde houvesse ucranianos. No entanto, os entendimentos dessa Presidência não lograram consenso com muitas organizações políticas no exílio, acabando sem formalizar uma representação política pan-ucraniana no mundo. Diante disso, o CUC/KUK transferiu essa questão para a Conferência Ucraniana Pan-Americana que, comungando das mesmas intenções, aceitou o desafio, realizando, para tanto, duas sessões – a VI, em outubro de 1960, e VII, em setembro de 1964, pondo em ação duas comissões – de programação e de organização, a primeira com atuação no Canadá e a segunda nos Estados Unidos. O que foi a Conferência Ucraniana Pan-Americana? Os dirigentes do CUC/ KUK achavam que seus apelos para a criação de uma única representação política ucraniana no mundo teriam êxito se fosse feita por uma entidade que congregasse todos os ucranianos das Américas, do Norte e do Sul, já que nelas os ucranianos em seu conjunto somavam em torno de 2 milhões de habitantes. Por iniciativa deles, foram convocados representantes dos ucranianos do Canadá, EEUU, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai para discutir questões ucranianas nos respectivos países e no mundo em geral. Essas representações reuniram-se em Nova Iorque em novembro de 1947, e no dia 21 daquele mês foram anunciados o apelo e as resoluções aos ucranianos cidadãos das Américas do Norte e do Sul, bem como àqueles arrancados da sua terra natal pelo inimigo sanguinário e dispersos pelo destino ingrato pelo mundo afora. Representaram o Brasil naquele evento o Sr. Iliá Horatchuk, tomando parte da mesa, e o padre Nicolau Ivaniv. Dessa forma foi criada a Conferência Ucraniana Pan-Americana, por todas as representações desses países, ficando de fora, lamentavelmente, apenas uma parcela insignificante de ucranianos em países de ambas as Américas,

ХЛІБОРОБ – ВЕРЕСЕНЬ 2017 15N.o 513(3936) SETEMBRO 2017

Discurso do Presidente da Ucrânia Petro Poroshenko, realizado em Kyiv

em 26 de setembro em Cerimônia de Comemoração dos 50 anos do

Congresso Mundial dos Ucranianos.

Sua santidade, sua bem-aventurança, caríssimos padres! Prezado Sr. Presidente do Congresso Mundial de Ucranianos! Dignissimos Membros da Assembléia Geral Anual do Congresso Mundial dos Ucranianos. Queridos amigos!

Sinceramente parabenizo todos os participantes da Reunião Geral Anual do Congresso Mundial de Ucranianos na capital ucraniana nos dias de hoje! Data muito bem-sucedida. Nos dias da celebração do 26º aniversário da Independência do nosso país, Kyiv, como terra de seus pais, aceita os filhos da Ucrânia de todo o mundo. Fico feliz em estar no seu meio, nosso querido mundo ucraniano! Nos dias do nosso feriado nacional, lembremos de todos aqueles que deram o coração à luta pela independência, que agora estão fazendo todo o possível e impossível para fortalecer e proteger a nossa nação. Lembramos de todos em mundos distantes, que não deixaram de lado os seus caminhos de vida. Afinal, em todas as estradas, o guia para os patriotas da Ucrânia era a estrela ucraniana. Eu sei que o Dia da Independência é um

feriado especial para organizações ucranianas em todo o mundo. Afinal, o próprio sonho de um Estado ucraniano inspirou os fundadores do Congresso Mundial da Ucrânia, que há 50 anos propuseram unificar e consolidar os esforços de todas as forças patriotas em todos os continentes. Foi uma decisão extremamente sábia e muito perspicaz. O trabalho incansável e altruísta de milhares e milhares de ativistas de organizações ucranianas trouxe liberdade para o povo ucraniano. Aproveitando esta oportunidade, gostaria especialmente de agradecer ao Congresso pela promoção ativa do reconhecimento internacional do Holodomor de 1932-1933 como um ato de genocídio contra o povo ucraniano. Durante meio século de suas atividades, o Congresso Mundial da Ucrânia tornou-se uma expressão forte e consolidada das aspirações da Ucrânia e seu fiel defensor no mundo. A maioria de vocês teve a oportunidade de estar conosco na Praça da Independência, em Khreshchatyk no dia 24 de agosto e ver o nosso desfile militar. A idéia deste desfile neste ano foi muito clara e compreensível. Nós não mostramos apenas um forte exército ucraniano renovado, heróis ucranianos bem treinados, bem vestidos, bem armados e patrióticos. Nós já demonstramos isso antes. Mas a ideia desse desfile era que, pela primeira vez na história da Ucrânia, na Praça da Independência, nossos aliados, parceiros que apoiam a Ucrânia agora, na luta contra a agressão russa, fossem para Khreshchatyk. Isto nunca foi tão importante e tão simbólico. Os exércitos dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Europa, da OTAN, da Moldávia e da Geórgia marcharam pela Khreshchatyk ,Maidan e Nezalezhnosti, simbolizando a união da Ucrânia com todo o mundo. Gostaria hoje de enfatizar, que essa união seria muito mais difícil de organizar, não dosse pelas atividades do Congresso Mundial da Ucrânia, não fossem as ações de todos os ucranianos no exterior, que mesmo não vindo ao lado do Presidente, mantiveram-se com o Governo, gatantindo duas coisas: união mundial e solidariedade com a Ucrânia. Felicito o Congresso Mundial da Ucrânia, todos os seus líderes e participantes no 50º aniversário da criação desta organização.

Aconteceu ele nos dias 12 a 19 de novembro de 1967, em Nova Iorque, com a presença de mais de mil delegados de 17 países. Na programação - assembléia geral, encontros de estudos ucranianos, de agentes culturais, cooperativistas, pedagogos, das mulheres, dos jornalistas, dos estudantes, da juventude e outros. Nele, foi criado o secretariado, com seu presidente e órgão executivo. O estatuto então aprovado previa tais congressos a cada seis anos, enquanto a presidência do secretariado e de seu órgão executivo exerceriam, na ordem rotativa, a cada dois anos: Canadá, EEUU, Europa.

Emílio Gaudeda

ХЛІБОРОБ – ВЕРЕСЕНЬ 2017 N.o 513(3936) SETEMBRO 201716

Senhoras e Senhores! A comunidade ucraniana internacional é um participante influente e reconhecido, assunto de processos socioculturais mundiais. A língua ucraniana soa nas margens de Ontário e na selva brasileira, e a música ucraniana conquista os corações das pessoas na Europa, graças aos esforços de artistas ucranianos e ucranianos estrangeiros, a cultura ucraniana original e rica tornou-se parte integrante da paisagem cultural de muitos países do mundo. Mas enfatizo, os eventos dos últimos anos demonstraram: os ucranianos, os ucranianos mundiais - são também uma entidade política. No que diz respeito à proteção do direito internacional, à escolha européia, à proteção da soberania do Estado e o direito dos povos de escolher seu próprio caminho - a voz da Wucraniana estrangeira é importante em muitos países. Quero observar neste contexto o trabalho ativo e consistente do Congresso Mundial da Ucrânia, a fim de apoiar ao máximo a Ucrânia na luta contra a agressão russa. Em nome do Estado ucraniano, em nome do povo ucraniano, gostaria de agradecer todos os esforços para proteger a nossa independência e apoiar as aspirações europeias do nosso povo. Eu sei que o presidente do Congresso Mundial dos Ucranianos, Eugene Czolij, incansavelmente, junto com os diplomatas ucranianos, lutaram pela isenção de visto, por um acordo de Integração. Mesmo quando alguns políticos do país perderam a fé no fato de que estaríamos isentos de visto, e que o acordo de integração levou os ucranianos a entrarem na Revolução da Dignidade, e este acordo poderia não ser ratificado, através das ações da Rússia e inclusive através de um referendo organizado nos Países Baixos . Estou muito grato que nos altos cargos e no diálogo com o público, sentimos firmemente o apoio da comunidade ucrania mundial. Tenho certeza de que, no futuro, podemos contar com a mesma coordenação e cooperação efetivas da UWC sobre os esforços do nosso Estado para proteger a soberania, a integridade territorial, a independência, a realização de nossos ambiciosos objetivos europeus e euro-atlânticos. Pois, alguns políticos na Ucrânia e no exterior não acreditam quemanteremos tanto a

perspectiva de adesão à União Européia quanto a perspectiva de adesão à OTAN. Vamos superar essas barreiras. Vamos mudar o país. A Ucrânia atenderá aos critérios exigidos para se inscrever para a adesão. E continuaremos nosso caminho europeu e euro-atlântico. Queridos amigos! A Ucrânia entrou em um caminho de transformação radical. O ataque à corrupção, a reforma do judiciário, a estabilização macroeconômica e o crescimento econômico são prioridades para garantir uma vida decente para os cidadãos ucranianos. Estamos trabalhando consistentemente na sua implementação, embora agora a Rússia esteja fazendo o seu melhor para bloquear nosso movimento. Mas nós suportamos todos os golpes do inimigo e ficamos de pé. Temos razões para olhar com confiança no futuro. E, o mais importante, finalmente nos livramos do que Yevhen Malanyuk chamou de "uma maldição sempre a priori e sujeição total, sujeição antes da luta". Finalmente, a Ucrânia demonstrou sua capacidade, capacidade de ganhar. Agora conhecemos nosso valor, temos uma vívida história de vitórias e sucessos. A Ucrânia tem algo a demonstrar, os ucranianos do mundo têm experiência e oportunidade para trazer a verdade sobre a Ucrânia para os governos e povos do mundo. Contamos com vocês em muito. Juntos vamos ganhar e estaremos na batalha da informação para ccombater a agressão russa. A guerra informacional é um elemento-chave da guerra híbrida russa. Nós venceremos e venceremos aqui, porque a verdade está conosco e Deus é com a Ucrânia. Portanto, a vitória é inevitável. Temos um vasto campo para intensificar a cooperação e contatos humanos de ucranianos estrangeiros com uma pátria histórica. Para esse fim, em junho deste ano, foi aprovada a consepção do Programa Estadual de Cooperação com Ucranianos Estrangeiros para os anos 2017-2020. Eu os encorajo a se envolver em na implementação e realização deste Programa. Afinal, é o roteiro pelo qual trabalharemos juntos nos próximos anos. Esse é o nosso trabalho conjunto, tarefas comuns e aspirações comuns. Quero enfatizar novamente - vocês são uma força confiável e poderosa, que muito além da Ucrânia defende os interesses políticos, econômicos e culturais da nossa nação. Estamos unidos no desejo do bem para o nosso povo e estamos prontos para trabalhar juntos para o nosso alto propósito.

ХЛІБОРОБ – ВЕРЕСЕНЬ 2017 17N.o 513(3936) SETEMBRO 2017

CAFÉ COM O PRESIDENTE DO CONGRESSO MUNDIAL DOS UCRANIANOS

No dia 29/9/2017 na Associação Comercial do Paraná aconteceu o evento “Café com o Presidente do Congresso Mundial dos Ucranianos Eugene Czolij”, como parte das celebrações de 50 anos do Congresso Mundial dos Ucranianos, organização que coordena entidades representativas em 133 países, totalizando cerca de 20 milhões de ucranianos que vivem na diáspora. A comunidade ucraniana do Brasil está representada nesta organização pela Representação Central Ucraniano-Brasileira, sob a presidência do Sr. Vitório Sorotiuk. Após as boas por pelo Sr. Carlos Eduardo de Athayde Guimarães, coordenador do Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais da ACP, o Presidente Czolij, fez um esboço da atual situação da Ucrânia,

enfatizando que o país está em desenvolvimento, mesmo passando por momento turbulento no leste, devido à guerra com a Rússia. Durante o evento, foi mostrado um vídeo promocional sobre a Ucrânia e, como muito bem observou o presidente do IRIP (Instituto de Relações Internacionais do Paraná) Sr. Eduardo Guimarães, a Ucrânia está cada vez mais bela e promissora para negócios. O Presidente Eugene Czolij, falou sobre dois pontos positivos do Euromaidán. O primeiro deles, é que o país se livrou do governo corrupto que antes dirigia o país e o segundo é que os ucranianos escolheram o caminho certo, que é integração com a Europa. Todavia, sofre as consequências pela não aceitação por parte da Rússia, que iniciou uma guerra híbrida contra a Ucrânia. Ao mesmo tempo que anexou a Criméia indevidamente e iniciou uma agressão militar no leste da Ucrânia, também tem investido altas somas (cerca de 1 bilhão e quatrocentos mil dólares) em política de desinformação através de guerra cibernética, para 600 milhões de pessoas, de 100 países em 30 línguas, extrapolando todos os limites cabíveis. Não obstante os problemas que tem firmemente enfrentado com o país vizinho, até o final deste ano a previsão de crescimento do PIB é de 2% e a previsão para 2018 é de 3,5%, possibilitando que investimentos na Ucrânia atualmente sejam muito lucrativos. Czolij ainda enfatizou a necessidade de trabalho para o posicionamento de países, entre eles o Brasil, que se abstiveram de manifestarem-se contra a agressão russa à soberania e integridade nacional da Ucrânia. Ao final da sessão o Sr. Odone Fortis Martins, vice-presidente da ACP, convidou o Presidente do Congresso Mundial dos Ucranianos a assinar o Livro de Ouro da Associação Comercial do Paraná. No evento estiveram presentes empresários paranaenses com interesse em comércio exterior, autoridades e membros da comunidade ucraniana, entre eles diretores da Sociedade Ucraniana do Brasil e do Folclore Ucraniano Barvinok.

MIRNA SLAVA KYRILOVYCH VOLOCHEN

Desejo a todos os participantes desta reunião de jubileu, a toda comunidade ucraniana mundial iluminada sabedoria, bondade, zelo, iniciativas interessantes, resultados significativos e, o mais importante, que no coração de cada um de nós esteja Ucrânia. Porque melhor nação não existe.

Juntos venceremos!

Glória à Ucrânia!

Petro PoroshenkoPresidente da Ucrânia

(Tradução: Mirna S. Kirylovych Volochen)

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de Comunicação Intercom Nacional. Festival este organizado por Pró Arte Movimento – PAM.Fizemos parte de um espetáculo lindo e emocionante, juntamente com outros grupos folclóricos filiados à AINTEPAR – Associação Inter étnica do Paraná.

Obrigada Jô Braska Negrão pelo convite e parabéns pelo sucesso do evento.

Dia 17 - A convite do Grupo Folclórico Polonês Wiosna, da cidade de Campo Largo, participamos do Segundo Domingo Cultural e Festa das Etnias, na Capela São Roque.

Uma tarde divertida, com participação de outros grupos das etnias italiana, alemã, ucraniana e claro, Polonesa! Agradecemos o convite e aproveitamos para dizer que sempre é um prazer estarmos em meio à tantas etnias, preservando a cultura através do folclore.

Dia 17 - Não foi exatamente uma apresentação do Barvinok. Neste dia, pelo trabalho que desenvolvem no Barvinok, alguns dos nossos rapazes foram convidados para participar de uma produção do Petit Ballet, no espetáculo”A Bela Adormecida”. Além do corpo de bailarinos daquela escola, nossos componentes juntaram-se aos bailarinos da Companhia Jovem do Bolshoi de Joinvile.

Dia 3 – A convite do Grupo Folclórico Ucraniano Poltava, participamos da segunda edição do Poltalvskyi Yarmarok. Um evento que reuniu por 2 dias,vários grupos folclóricos, muito artesanato e comidas típicas!

A comunidade de Curitiba prestigiou e pode conhecer um pouco mais da nossa cultura. Agradecemos aos organizadores pelo convite e desejamos sucesso nos que se seguirão.

Dia 6 - Participamos do Festival Curitiba Comunica Cultura, na Universidade Positivo ( Campus Ecoville), paralelamente ao Congresso

Barvinok em Setembro

ХЛІБОРОБ – ВЕРЕСЕНЬ 2017 19N.o 513(3936) SETEMBRO 2017

Foram os componentes convidados: Lian Volochen, Thiago Zakalugne, Ugo Medeiros e Viktor Volochtchuk. Parabéns meninos!!

Dia 29 - Café na ACP com o Presidente do Congresso Mundial dos Ucranianos

Aconteceu pela manhã, na Associação Comercial do Paraná o evento “Café com o Presidente do Congresso Mundial dos Ucranianos Eugene Czolij”. O evento marca as celebrações de 50 anos do Congresso Mundial dos Ucranianos, organização que coordena entidades representativas em 133 países, totalizando cerca de 20 milhões de ucranianos que vivem na diáspora, tendo como membro aqui no Brasil a Representação Central Ucraniano-Brasileira, sob a presidência do Sr. Vitório Sorotiuk. O Presidente Czolij, fez um esboço da atual situação da Ucrânia, enfatizando que o país está em desenvolvimento, mesmo passando por momento turbulento no leste, devido à guerra com a Rússia. Até o final deste ano a previsão de crescimento do PIB é de 2% e a previsão para 2018 é de 3,5%. No evento estiveram presentes empresários paranaenses com interesse em comércio exterior, autoridades e membros da comunidade ucraniana, entre eles diretores da Sociedade Ucraniana do Brasil e do Folclore Ucraniano Barvinok.

Em Outubro muitas atividades e apresentações.

SOLANGE MELNYK ORESTEN

Subotna Chkola Lessia Ukrainka "Суботня Школа Леся Українка"

em Setembro

Organização Feminina Bingo da Primavera

No domingo, 24 de setembro, a Organização Feminina promoveu o tradicional Bingo da Primavera. Foi uma tarde recheada de muitos prêmios e muita diversão. As crianças brincaram na Loteria Ucraniana e o salão da Sociedade Ucraniana ficou cheio de amigos para concorrer nas rodadas do bingo, que estavam repletas de prêmios. Agradecemos a todos que nos ajudaram doando prendas e a todos que puderam comparecer e prestigiar mais um dos nossos eventos.

Larissa Malhovano Sanchez

COLABORAÇÃO AO LAVRADOR

Agradecemos ao Sr. JOÃO PELEPEK pela colaboração ao Jornal O LAVRADOR...... R$ 150,00

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ANUNCIANTES