nº 103 fevereiro / 2018 - paroquiaredentor.org · paixão redimiste o mundo; concede a todos os...
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04 - Diácona Isabel
11 - Presbítero Carlos Duarte
18 - Bispo D. Jorge
25 - Presbítero Carlos Duarte
PRESIDÊNCIA
DOS CULTOS
Senhor Jesus Cristo, pela tua cruz e
paixão redimiste o mundo;
concede a todos os doentes paciên-
cia, coragem e confiança inabalável
no teu amor; ajuda-os a oferecer-Te
o seu sofrimento em ação de graças;
fortalece-os interiormente para que
aceitem a tua vontade, de modo que,
tendo suportado conTigo os seus
males, também conTigo vivam e
reinem, agora e sempre.
Ámen.
OREMOS PELOS
DOENTES
02 – Daniel Coelho
03 – Margarida Lopes
04 – Sara Mota
07 – Manuel Francisco Castro
07 – Maria do Céu Oliveira
14 – João Louro
17 – Isabel Silva
17 – Beatriz Martins
17 – Telma Neves
18 – Raquel Esteves
27 – José Cunha
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Lucas 2,22-40
A reflexão deste
episódio do
E v a n g e l h o
segundo Lucas
ap resent a -nos
uma família que
vive atenta aos
apelos de Deus e que se empenha em cumprir cuidadosamente os pre-
ceitos do Senhor. Por quatro vezes Lucas refere, a propósito da família
de Jesus, o cumprimento da Lei de Moisés, da Lei do Senhor ou da
Palavra do Senhor, o que sugere a importância que a Palavra de Deus
assume na vida da família de Nazaré. Trata-se, na perspetiva de Lucas,
de uma família que escuta a Palavra de Deus e que constrói a sua exis-
tência ao ritmo da Palavra de Deus e dos desafios de Deus. Maria e
José perceberam provavelmente que uma família que escuta a Palavra
de Deus e que procura responder aos desafios postos por essa Palavra é
uma família feliz, que encontra na Palavra indicações seguras acerca
do caminho que deve percorrer e que se constrói sobre a rocha firme
dos valores eternos. Que importância é que a Palavra de Deus assume
na vida das nossas famílias? Procuramos que cada membro das nossas
famílias cresça numa progressiva sensibilidade à Palavra de Deus e aos
desafios de Deus? Encontramos tempo para reunir a família à volta da
Palavra de Deus e para partilhar, em família, a Palavra de Deus?
Jesus é apresentado no Templo e consagrado ao Senhor. Nas nossas
famílias cristãs há normalmente uma legítima preocupação com o pro-
porcionar a cada criança condições ótimas de vida, de educação, de
acesso à instrução e aos cuidados essenciais…, haverá sempre uma
preocupação semelhante no que diz respeito à formação para a fé e em
proporcionar aos filhos uma verdadeira educação para a vida cristã e
para os valores de Jesus Cristo? Os pais cristãos preocupam-se, sem-
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pre, em proporcionar aos seus filhos um exemplo de coerência com os com-
promissos assumidos no dia do Batismo? Preocupam-se em ser os primeiros
catequistas dos próprios filhos, transmitindo-lhes os valores do Evangelho?
Jorge Filipe Fernandes
Marcos 1,29-39
Neste ano litúrgico, acompanhamos o Ministério de Jesus, na narrativa de S.
Marcos. No terceiro domingo comum, encontramos Jesus ensinando na Casa
de Oração de Cafarnaum e curando um homem possuído de um espírito mau
(doente mental). Quando acabou foi para casa de Simão Pedro e de André.
A sogra de Pedro estava na cama doente com febre. Quando Jesus entrou
deram-lhe conhecimento desta doente. Jesus foi ter com a doente, pegou-lhe
na mão e ajudou-a a levantar-se. Simultaneamente a febre desapareceu e a
doente já curada passou a servir
Jesus e os discípulos que o acom-
panhavam, Tiago e João.
As pessoas que tinham escutado
Jesus na Casa de Oração tinham
ficado muito admirados porque
Jesus falava como quem tinha auto-
ridade e tinha curado aquele
homem. Além disso começou a
constar que lhe tinha sido suficiente
pegar na mão da sogra de Pedro
para a curar.
Aquele Jesus não era mais um dou-
tor da Lei. Era alguém muito espe-
5º DOMINGO COMUM - 4 DE FEVEREIRO
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cial, embora não o conseguissem identificar. Por isso, trouxeram a Jesus os
doentes, incluindo os que tinham espíritos maus. Jesus a todos curava. No dia
seguinte Jesus levantou-se cedo e isolou-se para orar. Pedro e os outros discí-
pulos foram à sua procura e quando o encontrarem disseram que todos anda-
vam à sua procuravam. Receberam, como resposta, um convite para acompa-
nharem Jesus pelas outras povoações da Galileia a anunciar a Boa Nova nas
casas de oração.
E nós porque procurámos a Jesus? Jesus entrava nas casas de oração para
ensinar: o Reino de Deus está próximo; arrependam-se dos pecados e creiam
na Boa Nova. Aos que estavam doentes, Jesus curava, particularmente os que
sofriam com os espíritos maus. Os seus discípulos deixaram-nos o testemu-
nho dos seus ensinamentos, da sua preocupação com os que sofriam, mas
também a sua Paixão, Morte e Ressurreição.
Procurar a Jesus é acompanhá-lo ao domingo na casa de oração, a Igreja, para
o escutarmos na leitura do Evangelho, no seu exemplo de serviço ao cuidar
dos que sofriam, incentivando-nos a imitá-lo no serviço e no amor ao próxi-
mo, mas também a reconhecermos o nosso pecado e a necessidade de nos
arrependermos para acolhermos o Reino de Deus, crendo na Morte Redentora
de Jesus e na sua triunfante Ressurreição.
Carlos Duarte, Presbítero
Marcos 1,40-45
Este texto salienta algumas dimensões muito importantes da vida de Jesus
entre nós. Uma delas a importância da fé é ela que abre portas para a salva-
ção, e não tanto as nossas boas obra; digamos que estas são muito mais efica-
zes se forem feitas com fé em Jesus, o Cristo. Porquê? Porque ao despojarmo
-nos de dúvidas, rancores, inveja, etc, confiamos em Jesus para nos amparar,
6º DOMINGO COMUM - 11 DE FEVEREIRO
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confiamos e isso pode
salvar-nos de muita coi-
sa (nem sempre visível
aos olhos dos outros),
como a cura de um
leproso: "Se quiseres,
podes purificar-me! ". O
Messias sempre deixou
bem presente que só
poderia atuar a partir da
fé das pessoas, ou seja,
foi a fé daquelas pessoas
que possibilitaram que
Jesus nelas atuasse. Não porque Jesus não tenha poder para atuar quando e
como quiser, mas porque desde a criação do universo que os seres humanos
têm liberdade para amar a Deus, ou O rejeitar. Assim, o passo para a graça
divina tem que ser por nós dado. E pedirmos que se cumpra a vontade de
Deus, e não a nossa.
Outro aspeto curioso do texto e sobre o qual tenho refletido muitas vezes é
porque tantas vezes Jesus pede que não sejam expostos publicamente os seus
milagres. Se Ele queria espalhar a Boa Nova porque não queria que os Seus
milagres fossem divulgados? Porque ELE É (ERA) A BOA NOVA, com a
Sua ressurreição derrotando a morte, mas precisava de procurar converter o
maior número de pessoas possível antes disso acontecer, antes de morrer para
o mundo. Ainda não era chegado o tempo, e por isso pedia que fizessem
silêncio acerca da sua irresistível tentação de fazer o Bem, curar m leproso
com fé, neste caso.
Estes constantes pedidos de Jesus para o silêncio face aos seus atos signifi-
cam que sendo humano, Ele sabia que não o era apenas, que tinha uma mis-
são divina a cumprir, e esperava pelo tempo certo.
Clara Oliveira
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Lucas 18,9-14
Neste dia primeiro do tempo da Quaresma, no qual invocamos os sim-
bólicos quarenta anos que o povo Judeu demorou a atravessar o deserto
que foi a passagem da escravatura do Egito à Terra Prometida; tempo
no qual – similarmente – invocamos os simbólicos “quarenta dias” nos
quais Jesus permaneceu sozinho no deserto em jejum e oração, em pre-
paração para o seu “simbólico” batismo que inicia a sua vida pública, a
Igreja também convida todos os cristãos a percorrerem
“simbolicamente” e de forma anual um período de reflexão, de oração e
de penitência, que os conduza de coração cheio à festa da Páscoa de
Cristo.
Assim, neste dia de quarta-feira de cinzas, tomamos consciência de que
a nossa essência material cabe dentro de um frasco de pó, por isso, há
que dar privilégio à nossa constituição espiritual, que é eterna e com a
saúde dessa é que nos devemos preocupar. Por isso, a Igreja neste dia
coloca-nos à reflexão uma parábola de Jesus – o fariseu e o publicano.
Aparentemente, para o cidadão da altura, o fariseu seria o homem
exemplar: que orava, que vestia bem, que “não seria pecador”, que aju-
dava o templo e se preocupava com os “assuntos de Deus”. Contraria-
mente, o publicano seria o cobrador de impostos, pecador, que roubava
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o povo, que seria adúltero e injusto…
Notemos na atitude de cada um. Enquanto o fariseu se auto elogia e promo-
ve, não conseguindo olhar para dentro de si mesmo para procurar nele os
podres que tem a corrigir, devido à sua soberba, orgulho e egoísmo. Apenas
se consegue diferenciar do publicano e apenas se preocupa com as aparências
do seu comportamento.
Ao invés, o publicano, sendo um pobre de espírito, assume a sua condição de
pecador, fica cá atrás no tempo, não se achando digno de se aproximar do
altar e pede perdão a Deus pelos seus pecados.
Mais uma vez Jesus nos traz, com esta parábola, a importância de, com
humildade, reconhecermos que somos pecadores, procurando ir ao encontro
do outro como forma de corrigir o nosso comportamento e atitude e não ape-
nas de apontarmos o dedo ao outro, denunciando a sua fraqueza e o seu peca-
do. A atitude do reconhecimento da nossa condição de criaturas imperfeitas, a
nossa permanente preocupação com a melhoria da nossa relação connosco
próprios e com o outro, é um novo ensinamento que em Jesus apresenta um
contorno diferente.
Hoje em dia, cada vez mais esta palavra é atual. A cultura pelo ego, o exage-
ro pela autoexaltação, em contraponto com a suposta incapacidade do outro, a
permanente competição pela melhor aparência, pelos bens mais caros e sofis-
ticados, pelo bem-estar próprio, em detrimento do bem-estar e felicidade do
outro… Em muito a cultura pelas novas redes sociais tecnológicas, que têm
sido por muitos utilizadas para os descritos fins, têm contribuído para o cres-
cimento do orgulho, do egoísmo e do endeusamento do humano e pelo esque-
cimento de que a nossa essência é espiritual, que somos de Deus, d’Ele vimos
e para Ele iremos. Por isso, de pouco nos valerá a perda de tempo com tais
práticas.
“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos
céus” (Mateus 5, 3-12).
Rafael Coelho
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Marcos 1,9-
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Todos os
Evangelhos
referem o
batismo de
Jesus, o que
dá clara-
mente a
entender a
importância
deste acontecimento. Mas, estranhamente nenhum explica porque moti-
vo Jesus precisava de ser batizado… S. Marcos menciona de modo
muito resumido três factos sucessivos. O primeiro, passado na Judeia,
deixa claro que Jesus foi batizado com o Espírito Santo, muito antes do
Pentecostes. Além disso, os versículos 10 e 11 são a primeira referência
clara à Santíssima Trindade.
A segunda passagem sobre a fase inicial da vida de Jesus é relatada por
S. Marcos de modo muito resumido. Para mais pormenores será neces-
sário ler S. Lucas e S. Mateus. Mesmo assim é possível tirar algumas
deduções. Estes acontecimentos foram num deserto… lugar onde nada
há, exceto variados perigos. Jejum prolongado provoca imensa fome,
necessidades físicas. Alimentar-se torna-se prioridade, com a resistência
no limite, ao fim de quarenta dias, aparece também a “tentação espiri-
tual” para satisfazer a fome a qualquer custo. Assim, fica claro que
Satanás ataca mais nos momentos de fraqueza. Nesses casos extremos
Deus envia auxílio, que neste caso chega a ser uma intervenção angéli-
ca. O texto não diz o local, mas em Israel há, de facto, o pequeno deser-
to do Neguev. Talvez aí?
O terceiro ponto refere que o sucedido foi depois da prisão do Baptista.
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Mas a Palavra de Deus não ficou presa. Pelo contrário ficou mais forte, pois
Jesus passou a assumir a pregação que João tinha tido, sozinho durante
alguns anos e com a confiança do povo. Com uma diferença, Jesus deu priori-
dade à zona Norte, a Galileia, longe de Jerusalém. Não no santuário oficial,
com dirigentes de fraca espiritualidade e de muita aparência, mas numa
região em que os israelitas eram considerados cidadãos de segunda classe. A
primeira proclamação é semelhante à de João, mas em breve seria muito mais
completa. Além disso, a proclamação da Palavra viria depois associada à rea-
lização de milagres. Lembremos que o Baptista, que se saiba, nunca efetuou
milagres. É claro que converteu corações, milagre de outro género…
Vivemos hoje numa época em que muitos querem e bastantes anunciam,
milagres múltiplos. Esquecendo que isso não tem data marcada por nós, e a
conversão de corações é milagre importante, mas invisível aos olhos. Ainda
há muitos Tomés do “ver para crer”
Jorge Barros, Pastor
Marcos 9,2-10
De muitos mistérios que a Escritura nos relata da vida de Jesus, a Transfigu-
ração constitui um momento alto. Os milagres, inexplicáveis por si só, pas-
sam-se diante de todos, povo, autoridades religiosas, políticas e, portanto,
eram acontecimentos públicos. A Ressurreição, como grande milagre sobre o
qual repousa a tranquilidade da fé cristã, foi um ato de perfeita e completa
intimidade entre Cristo e Deus. Ninguém assistiu e, no entanto, foi o mais
universal e completo de todos. A Transfiguração é assim um acontecimento
entre o público e o privado. Cristo levou consigo “a sós, Pedro, Tiago e João
a um alto monte e transfigurou-se diante deles”. Eram quatro e diante deles a
sua mudança não é física, não é uma transformação, mas uma Transfigura-
2º DOMINGO DA QUARESMA - 25 DE FEVEREIRO
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ção. Não foi o seu rosto que ficou diferente ou irreconhecível, não ficou mais
alto nem mais baixo, não se tornou numa figura assustadora, fora deste mun-
do nem desta ordem das coisas que por agora conhecemos. Foram os seus
vestidos, a sua túnica, que brilhou, resplandeceu. Tornou-se mais branca do
que aquilo que qualquer lavadeira poderia obter apenas com água e algum
produto da época para lavar a roupa. Passamos assim de um – Cristo – acom-
panhado de três a quem se juntam mais dois: Elias e Moisés. Elias, o pai dos
profetas de Israel, o qual alguns pensavam que Cristo era, e Moisés o pai da
Lei por assim dizer. O que conversaram não sabemos, fica também na
penumbra do mistério, sabemos apenas que os humanos, profundamente
humanos Pedro, Tiago e João queriam ficar ali acampados. Fazer tenda entre
a divindade, só que não era possível, isso era colocar as coisas ao contrário,
dado que em Cristo foi Deus que fez tenda para habitar entre nós. Não são os
homens que incarnam em forma de Deus, é Deus que incarna na forma de
verdadeiro homem. Mas tenho um particular afeto pela questão dos vestidos
que resplandecem. Muita tinta tem corrido sobre esta túnica. Chegados à Sex-
ta-feira Santa, vamos assistir ao lançamento de sorte sobre ela. Mais tarde a
Igreja irá refletir com muita seriedade sobre esta túnica. Que lhe aconteceu?
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Quem ficou com ela? Para onde foi? De tal maneira ela impressionou a Igreja
que não contente com a sua não localização, nos ficou atrás de vidro uma
espécie de outra túnica, o Sudário, que está em Turim e que tanta curiosidade
e teorias suscita. Essa que o cobriu na morte e não na vida. Mas essa uma não
-questão. Mais importante é que o Menino Jesus é embrulhado pela sua Mãe
quando nasce; depois vive a sua vida na sua túnica, e mais tarde repousará no
túmulo novamente embrulhado nesses outros panos. De todas estas túnicas
Ele se despe para continuar a ser Deus em qualquer momento. Menino pri-
meiro, todo Homem depois e todo Deus por toda a eternidade. No mês passa-
do celebramos a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Sonho com a
coragem de alguém sugerir este texto da Transfiguração para reflexão Uni-
versal. O Evangelho, na Paixão, diz que esta túnica que um dia resplandeceu
não foi rasgada porque era toda cozida de alto a baixo numa só peça. Tornou-
se valiosa por isso. Na cruz foi poupada a integridade do Corpo de Cristo,
porque se a túnica não foi rasgada, também as suas pernas não foram parti-
das. Nenhum osso seria quebrado e a túnica não seria rasgada. Tudo ficou na
sua bendita integralidade. A túnica do Senhor foi durante muitos séculos foi
interpretada como a imagem da integralidade da Igreja, uma Igreja que nunca
poderia ser rasgada, nem dividida, nem espoliada. Tal não aconteceu, mas
infelizmente foi a Igreja que se ocupou a rasgar o mundo e os povos e a fazer
uma evangelização que os separou, espoliando bens, culturas e a própria
diversidade da riqueza do Evangelho. Tem que chegar com urgência o
momento de passarmos dos pedidos de desculpa, às vezes um pouco inúteis,
para uma vontade genuína de restaurar a túnica de Cristo. Não de a vender
nem lançar sortes sobre ela, mas encara-la com seriedade. Se assim fizermos
um dia, talvez, quando a Igreja subir ao Monte de Deus, transfigurar-se-á, e aí
sim transformar-se-á, transfigurará e transformará o mundo e então brilhará e
nesse monte todos a uma só voz entoaremos o hino “Alvo mais do que a
neve” com voz de quem sabe o que canta. Que isso seja ainda para os nossos
dias sobre esta terra.
José Manuel Cerqueira, Pastor
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JANTAR
DE REIS
Mantendo
a tradição
na nossa
paróquia,
realizou-se
no passado
dia 6 de
Janeiro, o
j a n t a r
comunitário, para comemorar o Dia de Reis, que reuniu cerca de 40 pessoas,
incluindo jovens e crianças.
O jantar, preparado com toda a dedicação pelas nossas irmãs, em Cristo,
Maria da Graça e Rosa Maria, foi precedido por uma pequena cerimónia pre-
sidida pelo nosso Pároco de celebração da Epifania de Nosso Senhor.
No final do jantar foram distribuídas, por todos os presentes, uma pequena e
simbólica lembrança, em memória das ofertas que os Reis Magos fizeram ao
menino Jesus, aquando do seu nascimento. A entrega dos presentes foi feita
através de uma divertida ação de advinha de provérbios, organizada pelas
nossas irmãs, na Fé, Rosa Maria e Maria da Graça, na qual cada um dos pre-
sentes tinha que completar o final da frase, com a palavra do papel que tinha
retirado da tombola.
Foi um tempo de louvor e uma oportunidade para conviver, para partilhar e
para aprofundar as relações, entre os membros da comunidade.
“Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e inclina-
ram-se para o adorarem.”
O QUE ACONTECEU EM JANEIRO!
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RENOVAÇÃO DOS
VOTOS MATRIMO-
NIAIS
Seguindo uma tradição
da nossa igreja, a qual a
nossa paróquia tem
mantido viva ao longo
dos anos, celebramos o
Rito de Renovação dos
Votos Matrimoniais,
durante o Culto Euca-
rístico de domingo, 14
de Janeiro.
Foi um momento simples, mas bastante sentido pelos casais presentes.
“Fortalece-nos pelo Teu Espírito”
PEREGRINO
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Não tendo sido ainda possível começar com as sessões do 7.º Livro, tivemos
a oportunidade receber, no passado dia 12 de Janeiro, a visita do nosso Bispo
Diocesano, D. Jorge, para um encontro de reflexão e aprofundamento do
conhecimento adquirido e respostas a diversas dúvidas, relativas ao último
livro sobre a Eucaristia.
Foi um momento muito rico e agradável, do qual damos Graças a Deus pela
disponibilidade e acompanhamento, proporcionado pelo nosso Bispo, neste
caminho que os grupos do Peregrino, da nossa paróquia, têm vindo a percor-
rer.
“Senhor, ensina-me o teu caminho, para que eu o siga fielmente.” (Salmo
86,11)
N A S C I M E N T O
RODRIGO
Nasceu no passado dia
25 de Janeiro o Rodri-
go, filho dos nossos
irmãos, em Cristo, José
Eduardo (Zézinho) e
Cátia.
Aos pais, avós e restan-
te família, o RR apre-
senta sinceros parabéns.
Ao João Miguel, o RR
deseja as maiores felici-
dades e Bênçãos de Deus, e desde já lhe diz:
“Recebemos-te na Família do Senhor: Somos contigo membros do Corpo de
Cristo; Somos filhos do mesmo Pai celestial; Somos co-herdeiros do Reino
de Deus. Damos-te as boas vindas, irmão.
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SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS
Como ocorre todos os anos a nível mundial, também em Portugal se realiza-
ram diversas celebrações ecuménicas, pela unidade dos cristãos, durante esta
semana.
Estas cerimónias ocorreram em diversos pontos do país e foram vividas com
grande espírito de união, com alegria e entusiasmo e sempre com uma assis-
tência bastante numerosa.
Também a nossa comunidade se fez representar em diversas celebrações,
através da presença de alguns dos seus membros, no Mosteiro de Bande, na
Oração de Taizé, na Igreja das Taipas, e outras celebrações em que as dife-
rentes paróquias da nossa igreja estiveram envolvidas.
Na segunda-feira, dia 22 de Janeiro, ocorreu a celebração ecuménica do gran-
de Porto, que se realizou na Sé Catedral do Porto, com a presença dos hierar-
cas das diferentes igrejas, tendo a homilia sido proferida pelo nosso Bispo
Diocesano, D. Jorge Pina Cabral, à qual assistiram cerca de 400 pessoas.
“A tua direita, Senhor, resplandeceu de poder” (Ex 15,6)
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QUARESMA
Ao recusar-se a confessar o seu pecado o
homem fecha-se à Graça divina, expul-
sando-a da sua vida. Estancam-se então,
dentro de si, as torrentes de água viva,
interrompe-se a energia que o alimenta-
va. Pelo contrário, a confissão torna a
alma recetiva às abundantes e generosas
fontes da vida. No próprio momento em
que reconhecemos e nomeamos o nosso
pecado, abrimo-nos a Deus. A culpa
penitentemente confessada é assim des-
truída pelo "fogo que consome",1 o fogo
do amor de Deus. É ao reconhecer a
minha transgressão que principio a compreender o que significam o perdão, a
alegria e a paz; mas se encubro o meu pecado, faço descer sobre mim um
espesso véu que me encobre e me priva das "incompreensíveis riquezas de
Cristo" 2 "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos per-
doar... e nos purificar de toda a injustiça". Devo então, confessar as minhas
transgressões, diariamente, na presença de Deus. Porque é ao contar-lhe a
minha derrota que retomo o caminho da vitória. Ao persuadir-me a manter
silêncio sobre a minha queda, o Maligno reforça as cadeias com que me acor-
renta. Mas se me abro "perante" o "Senhor"3, é enorme a confusão que se
espalha no campo do Inimigo e todos os seus intentos caem por terra. Que ao
cair, eu não junte à queda o pecado do silêncio. As faltas que eu não confesso
a Deus germinam na escuridão e dão venenosos e odiosos frutos que não ces-
sam de se multiplicar. Mas se reconheço e confesso a minha culpa, a alma é
purificada e dela são expulsas as sementes da iniquidade.
www.igreja-lusitana.org/index.php/publicacoes/noticias/301-tempo-de-quaresma
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03 Assembleia-geral DMIL
04 Escola Dominical – 10h
Encontro de Reflexão Bíblica – 10h
Culto Eucarístico – 11h
10 Peregrino – Um Curso para a caminhada Cristã – 16h
11 Escola Dominical – 10h
Culto Eucarístico – 11h
14 Culto de 4.ª Feira de Cinzas - Paróquia de Cristo, Oliveira do Douro -
21h 30m
16 Peregrino – Um Curso para a caminhada Cristã – 21h
18 Escola Dominical – 10h
I Encontro Reflexão Quaresma – 10h
Culto Eucarístico – 11h
23 Peregrino – Um Curso para a caminhada Cristã – 21h
24 Abertura Loja Social c/ Oração breve da Tarde 15h
24 Peregrino – Um Curso para a caminhada Cristã – 16h
25 Escola Dominical – 10h
II Encontro Reflexão
Quaresma – 10h
Culto Eucarístico – 11h
07, 14, 21, 28
Oração da Manhã – Torne – 9h
FEVEREIRO - AGENDA PAROQUIAL E DIOCESANA
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ACTIVIDADES REGULARES DA PARÓQUIA
Templo - Rua Visconde de Bóbeda
Área social - Rua Barão de S. Cosme, 223
Cultos Dominicais - 11 horas
Escola Dominical - 2 classes (crianças e jovens) - Domingos, 10 horas
Loja Social - 3º sábado de cada mês - 15h
Propriedade: Paróquia do Redentor ♦ Equipa Redatorial: Jorge Filipe Fernandes, José Manuel Santos,
Pedro Miguel Fernandes ♦ Redação: Rua Barão de S. Cosme, 223 4000-503 PORTO ♦ Periodicidade:
Mensal ♦ Contactos: www.paroquiaredentor.org; [email protected]; [email protected]
♦ O conteúdo dos diferentes artigos deste Boletim é da responsabilidade dos seus autores, e não
representa necessariamente a posição da Paróquia do Redentor ou da Igreja Lusitana.
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Simeão não precisava esperar mais. Simeão havia visto o que queria:
a salvação prometida. É certo que ele não viveria tempo suficiente
para ver o menino crescer. Mas o mais importante é que ele foi capaz
de contemplar numa criança, o poder salvífico de Deus.
Nós valorizamos muito as coisas grandiosas e poderosas. Imagina-
mos que o poder de Deus sempre tem que se manifestar de forma
grandiosa e espetacular. Naquele dia, no templo, não houve nada dis-
so. Mas houve uma surpreendente revelação a um velho: a de que o
mistério da salvação é trazido por uma criança. A salvação tem a
natureza de uma criança.
Na verdade, “limitamo-nos” a ir ao templo, ou pedimos a Deus que
nos abençoe para sermos templo?