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Nematódeos - infecção muco-cutâneaNematNematóódeos deos -- infecinfecçção mucoão muco--cutâneacutânea

•• ClassificaClassificaççãoão–– Reino: Reino: AnimaliaAnimalia–– Filo: Filo: AschelminthesAschelminthes–– Classe: Classe: NematodaNematoda–– Ordem: Ordem: RhabditoridaRhabditorida–– FamFamíília: lia: StrongyloididaeStrongyloididae–– EspEspéécie:cie: StrongyloidesStrongyloides stercoralisstercoralis

Nematódeos - infecção oralNematNematóódeos deos -- infecinfecçção oralão oral

•• CaracterCaracteríísticas geraissticas gerais–– Pequenos nematPequenos nematóódeos de vida livredeos de vida livre–– Parte do ciclo pode ser parasitParte do ciclo pode ser parasitááriorio–– Causa parasitismo intestinal grave em Causa parasitismo intestinal grave em

imunossuprimidosimunossuprimidos


• Biologia– Morfologia

• O parasito adulto tem corpo cilíndrico e bastante delgado (40 µm);

• Tamanho do verme adulto é de ~ 0,2 cm;– Hospedeiro: homem, cão e gato


• Biologia– Ciclo (Monoxênico)

• DIRETO– Fêmeas realizam a ovipostura e, ainda no intestino ocorre

a eclosão, com liberação de larvas rabditóides;– Larvas rabditóides podem se desenvolver de duas

maneiras:» Transformarem-se em machos e fêmeas de vida livre

no solo (CICLO INDIRETO);» Transformarem-se em larvas filarióides (infectantes)

no hospedeiro ou no solo;– As larvas filarióides desenvolvem ciclo pulmonar e as

fêmeas adultas completam o desenvolvimento mergulhadas na mucosa de jejuno ou íleo;

– A ovipostura ocorre por partenogênese.


• Biologia– Ciclo (Monoxênico)

• INDIRETO– Fêmeas realizam a ovipostura e, ainda no intestino ocorre

a eclosão, com liberação de larvas rabditóides;– Larvas rabditóides são eliminadas pelas fezes e

transformam-se em machos e fêmeas de vida livre (solo);– Da ovipostura, originam-se larvas rabditóides que, após

alguns dias, passam a filarióides;– As larvas filarióides continuam seu desenvolvimento

somente após penetração cutânea e ciclo pulmonar;– O desenvolvimento completa-se na mucosa do intestino

delgado.


•• BiologiaBiologia–– PPP: 20PPP: 20--30 dias30 dias–– NutriNutriçção: adultos ão: adultos euritreuritróóficosficos**–– InfectividadeInfectividade

•• O homem pode sofrer autoO homem pode sofrer auto--infecinfecçção ou infecão ou infecçção externa;ão externa;•• A capacidade de penetraA capacidade de penetraçção ão transcutâneatranscutânea das larvas das larvas

filarifilarióóidesides éé de atde atéé 5 semanas;5 semanas;•• A imunidade contra a migraA imunidade contra a migraçção larval parece ser ão larval parece ser

importante e leva apenas a infecimportante e leva apenas a infecçção ão inaparenteinaparente;;•• O desenvolvimento de larvas O desenvolvimento de larvas filarifilarióóidesides éé influenciada influenciada

pelos npelos nííveis de veis de cortisolcortisol ou medicaou medicaçções que influenciam ões que influenciam seu balanseu balançço;o;

•• Exigem solo Exigem solo úúmidos, ricos em matmidos, ricos em matééria orgânica, com ria orgânica, com temperaturas entre 25temperaturas entre 25--3030ººC.C.


•• Patologia (superinfecPatologia (superinfecçção)ão)–– PenetraPenetraçção no hospedeiroão no hospedeiro

•• Dermatite e lesões Dermatite e lesões ppáápulopulo--eritematosaseritematosas (s(sóó em em ataques maciataques maciçços no ambiente)os no ambiente)

–– MigraMigraçção pulmonarão pulmonar•• Hemorragia, Hemorragia, pneumonitepneumonite difusa e focos de difusa e focos de

consolidaconsolidaçção pulmonarão pulmonar–– Lesões intestinaisLesões intestinais

•• AAçção mecânica, ão mecânica, histolhistolííticatica e irritativa;e irritativa;•• InflamaInflamaçção ão exudativaexudativa mucosa (catarral) mucosa (catarral)

passando a atrofiante e atpassando a atrofiante e atéé a formaa formaçção de ão de granulomasgranulomas ou necrose;ou necrose;


•• Sinais e sintomasSinais e sintomas–– Eritema e prurido em Eritema e prurido em áárea rea endemesendemes

((““micuimmicuim””););–– SSííndrome de ndrome de LoefflerLoeffler, assemelhando, assemelhando--se se

tambtambéém com pneumonia atm com pneumonia atíípica ou asma;pica ou asma;–– AlteraAlteraçções gerais (alternância de perões gerais (alternância de perííodos odos

de diarrde diarrééia e constipaia e constipaçção intestinal);ão intestinal);–– Inapetência, nInapetência, nááuseas e vômitos;useas e vômitos;–– Eosinofilia de 15Eosinofilia de 15--40% em casos agudos.40% em casos agudos.


•• DiagnDiagnóósticostico–– A A estrongiloidestrongiloidííasease deve ser suspeita em casos de deve ser suspeita em casos de

diarrdiarrééia crônica sugestivos de ia crônica sugestivos de parasitoseparasitose c/ EPF c/ EPF negativo e eosinofilia; em pacientes negativo e eosinofilia; em pacientes imunodeficientesimunodeficientes ou que serão submetidos a ou que serão submetidos a tratamento tratamento imunossupressivoimunossupressivo

–– LaboratorialLaboratorial•• Pesquisa de larvas nas fezes (Ex. Pesquisa de larvas nas fezes (Ex. BaermannBaermann; ; ArakiAraki--

KogaKoga))•• Sorologia (ELISA)Sorologia (ELISA)

•• TratamentoTratamento–– Medidas terapêuticas*Medidas terapêuticas*

•• IvermectinaIvermectina•• TiabendazolTiabendazol


Aparelho de Baermann


•• EpidemiologiaEpidemiologia–– ÉÉ cosmopolita (regiões quentes e cosmopolita (regiões quentes e úúmidas), midas),

assemelhandoassemelhando--se a da ancilostomse a da ancilostomííase;ase;–– Prevalência Prevalência éé geralmente inferior a 10%;geralmente inferior a 10%;–– Nos animais domNos animais doméésticos a infecsticos a infecçção ão éé transittransitóória, ria,

não sendo considerados reservatnão sendo considerados reservatóórios rios importantes para o homem;importantes para o homem;

–– A manutenA manutençção das formas infectantes dão das formas infectantes dáá--se se basicamente pela poluibasicamente pela poluiçção dos dejetos humanos;ão dos dejetos humanos;

–– Melhoria geral das condiMelhoria geral das condiçções sanitões sanitáárias brias báásicas.sicas.

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