nd 54-rev04_ligação de compressores à rede elétrica_elektro

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    Ligaes de Compressores nasRedes de Distribuio de

    Energia Eltrica

    Reviso 04 12/2008

    NORMA ND.54

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    ELEKTRO Eletricidade e Servios S.A.

    Diretoria de OperaesGerncia Executiva de Engenharia

    Rua Ary Antenor de Souza, 321 Jd. Nova Amrica

    Campinas SP

    Tel.: (19) 2122 - 1000

    E-mail: [email protected]

    Site: www.elektro.com.br

    ND.54

    Ligaes de Compressores nasRedes de Distribuio deEnergia Eltrica

    Campinas SP, 2008

    79 pginas

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    Aprovaes

    Andr Augusto Telles Moreira

    Gerente Executivo de Engenharia

    Antonio Srgio Casanova

    Gerente de Projetos e Obras

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    Pgina 4 Reviso 04 Dezembro/2008

    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma

    Elaborao

    Clarice Itokazu Oshiro

    Emerson Ricardo Furlaneto

    ND.54

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma

    ELEKTRO reservado o direito de modificar total ou parcialmente o contedo desta norma, a qualquertempo e sem prvio aviso considerando a constante evoluo da tcnica, dos materiais e equipamentosbem como das legislaes em vigor.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma

    INDICE

    CONTROLE DE REVISES .................................................................................................................... 9INTRODUO ....................................................................................................................................... 111. OBJETIVO....................................................................................................................................... 112. CAMPO DE APLICAO ............................................................................................................... 113. DEFINIES ................................................................................................................................... 114. REFERNCIAS NORMATIVAS ...................................................................................................... 125. CONDIES GERAIS .................................................................................................................... 125.1 Flutuaes rpidas de tenso .................................................................................................... 135.2 Conjunto compressor motor eltrico ..................................................................................... 145.2.1 Compressor .............................................................................................................................. 145.2.2 Motor eltrico ............................................................................................................................ 176. CONDIES E ORIENTAES ESPECFICAS ........................................................................... 186.1 Limitaes de atendimento ........................................................................................................ 186.2 Definio da potncia de partida e de operao do compressor ........................................... 196.3 Limites de flutuaes de tenso ................................................................................................ 196.3.1 No acionamento do compressor ............................................................................................ 206.3.2 Em condies normais de operao ...................................................................................... 206.4 Impedncias dos elementos da rede ......................................................................................... 216.4.1 Transformador de distribuio ............................................................................................... 216.4.2 Redes secundrias e primrias .............................................................................................. 216.5 Fator de potncia ......................................................................................................................... 216.6 Procedimentos para anlise do atendimento ........................................................................... 226.6.1 Levantamento de dados .......................................................................................................... 226.6.2 Metodologia de anlise ............................................................................................................ 246.6.3 Atendimento a mais de um compressor ................................................................................ 336.6.4 Medidas preventivas e/ou corretivas ..................................................................................... 34TABELAS ............................................................................................................................................... 37ANEXOS ................................................................................................................................................ 55

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma

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    CONTROLE DE REVISES

    Reviso Data Descrio

    04 01-12-2008Reviso e atualizao do documento s diretrizes do SGQ e ao

    modelo F-SGQ-010.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma

    INTRODUO

    O compressor o equipamento bsico de um sistema pneumtico. Quando acionado por ummotor eltrico de induo e por ter caractersticas de funcionamento intermitente, podeocasionar flutuaes de tenso inconvenientes rede de distribuio a qual est ligado.

    Essas flutuaes de tenso, dependendo de sua intensidade e freqncia, podem prejudicar aqualidade do fornecimento de energia eltrica, aos demais consumidores alimentados pelarede de distribuio, que atende a esse tipo de equipamento.

    1. OBJETIVO

    Esta Norma tem por objetivos bsicos estabelecer:- os critrios tcnicos e os procedimentos a serem observados nos estudos e/ou anlises

    das flutuaes de tenso, ocasionadas pelas ligaes de compressores, acionados pormotores eltricos de induo assncronos, nas redes de distribuio;

    - uma metodologia de clculo que permita quantificar os efeitos causados s redes dedistribuio com a utilizao de equipamentos desse tipo, bem como as aes corretivaspassveis de serem implementadas, a fim de preservar a qualidade do fornecimento deenergia eltrica.

    2. CAMPO DE APLICAO

    Os critrios e procedimentos estabelecidos nesta Norma aplicam-se aos estudos e/ ouanlises tcnicas de flutuaes de tenso, ocasionadas pelas ligaes de compressoresnas redes de distribuio, quer nas tenses primrias de 13,8 kV e 34,5 kV ou nas tensessecundrias de 220/127 V e 380/220 V.

    3. DEFINIES

    BarraQualquer ponto significativo do sistema em que se queira destacar qualquer grandezaeltrica.

    Barramento infinito uma barra do sistema que possui potncia de curto-circuito infinita, na qual no existemvariaes de tenso ou de freqncia.

    Tenso de alimentao a tenso efetivamente recebida pelo consumidor, no ponto de entrega de energia, emcondies normais de operao.

    Ponto de entrega a barra em que, o sistema da ELEKTRO se interliga ao circuito do consumidor.

    Queda de tensoQualquer reduo verificada no nvel de tenso de alimentao, produzida pela ligao decargas no sistema.

    Flutuao de tensoReduo transiente de tenso, que provoca nos aparelhos de iluminao o fenmeno dopisca-pisca (flicker) e pode causar interferncia no funcionamento e desempenho dasinstrumentaes e aparelhos eletrnicos.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - NormaFlicker a impresso visual de uma variao na luminosidade, regular ou no, Pode dependendodo grau, causar irritaes viso do ser humano.

    Compressor uma mquina que aspira o ar entregando-o a uma presso mais alta.

    Compressor alternativo o compressor ao qual os pistes se movimentam alternativamente dentro do cilindro.

    Compressor rotativo um compressor de deslocamento no qual um rotor (ou rotores), girando dentro de umacarcaa, dirige o ar positivamente da entrada para a sada.

    Compresso de um estgio a compresso em que o ar aspirado e entregue aps uma nica compresso.

    Compresso de vrios estgios a compresso que ocorre quando h dois ou mais estgios de compresso.

    Em relao s definies especficas sobre os motores de induo assncronos, queacionam os compressores, deve ser consultada a ND.52.

    4. REFERNCIAS NORMATIVAS

    Na aplicao desta norma poder ser necessrio consultar:

    4.1 Normas tcnicas brasileiras

    ABNT NBR 5410 Instalaes eltricas de baixa tenso.ABNT NBR 14039 Instalaes eltricas de mdia tenso de 1,0 kV a 36,2 kV.

    4.2 Normas tcnicas da ELEKTRO

    ND.10 Fornecimento de energia eltrica em tenso secundria a edificaesindividuais Norma.

    ND.12 Redes Protegidas Compactas Critrios para projetos e padronizao deestruturas Norma

    ND.20 Fornecimento de energia eltrica em tenso primria de distribuio Norma.

    ND.21 Projeto de redes areas rurais de distribuio de energia eltrica Norma.

    ND.22 Projetos de redes areas urbanas de distribuio de energia eltrica Norma.

    ND.25 Projetos de redes areas isoladas e protegidas de distribuio de energiaeltrica Norma.

    ND.52 Ligaes de motores nas redes de distribuio de energia eltrica Norma.

    5. CONDIES GERAIS

    A ligao de um compressor, acionado por um motor de induo assncrono, face s suas

    caractersticas construtivas e operacionais requer uma anlise tcnica das flutuaes detenso, em duas etapas, a saber:- na partida;

    - em regime normal de funcionamento.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - NormaNa partida de um compressor, como o motor de induo assncrono absorve da rede umacorrente elevada, pode provocar variaes de tenso significativas na rede de distribuioprimria ou secundria, no qual ser ligado.

    Em regime normal de funcionamento, o compressor realiza trabalho de compressomecnica intermitente, que provoca flutuaes rpidas de tenso na rede de distribuio.

    A anlise compreende a avaliao e a definio at que valor a flutuao de tenso podeser considerada no prejudicial e no afetar os demais consumidores ligados na rede, bemcomo a necessidade ou no de aplicao de medidas corretivas.

    Como o atendimento a um compressor pode envolver a realizao de servios na rede,com a participao do consumidor, torna-se oportuna, a fim de conciliar os interessesmtuos, delinear as responsabilidades das partes envolvidas.

    Ao consumidor, interessado na ligao de equipamento desse tipo compete:

    - dimensionar a sua rede interna de distribuio em conformidade com as normasAssociao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) e da ELEKTRO, relacionadas noitem 4, a fim de que as instalaes projetadas tenham a capacidade adequada,

    proporcionem queda de tenso mnima e atendam aos requisitos de segurana;- dotar os motores, que acionam os compressores, de protees previstas na Norma

    ND.10 ou ND.20 se o consumidor for atendido em tenso secundria ou primria,respectivamente;

    - fornecer todas as informaes necessrias para a ELEKTRO efetuar a anlise tcnicado fornecimento, inclusive catlogo do motor;

    - respeitar os critrios e exigncias da ELEKTRO para a ligao.

    Alm dos aspectos relacionados anteriormente sempre recomendvel, que o consumidorobserve tambm os seguintes quesitos:

    - evitar o acionamento simultneo do compressor com outros motores;- evitar o acionamento do compressor no perodo de carga mxima (18 h s 21 h);- realizar consulta prvia a ELEKTRO antes de adquirir o equipamento.

    de competncia da ELEKTRO:

    - efetuar o fornecimento de energia eltrica instalao consumidora, com nveis detenso e continuidade adequados;

    - gerenciar a rede de distribuio de modo a viabilizar a ligao do equipamento;mantendo as flutuaes de tenso dentro dos limites admissveis, que no afetem aqualidade do fornecimento de energia eltrica aos demais consumidores, com custos

    mnimos para o interessado e para a empresa;- avaliar os parmetros do compressor fornecidos pelo consumidor e o comportamento da

    rede, face s novas solicitaes e propor as melhorias necessrias para a adequao dofornecimento de energia eltrica.

    Observamos que a escolha do tipo do compressor, do motor eltrico que o aciona e dodispositivo para a reduo da corrente de partida do mesmo de competncia exclusiva doconsumidor.

    5.1 Flutuaes rpidas de tenso

    H equipamentos, tais como o compressor, que ao serem conectados rede dedistribuio, podem provocar flutuaes de tenso, durante o seu acionamento e a suaoperao normal, tendo como conseqncia o fIicker.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - NormaO termo fIicker, refere-se impresso visual de uma luminosidade oscilante, de modoregular ou no, subjetiva e no deve ser confundido com a flutuao de tenso, que uma variao do valor de tenso.

    As flutuaes de tenso provocadas por equipamentos desse tipo, dependendo de suaintensidade podem ocasionar perturbaes s instalaes eltricas dos consumidores,ligados a mesma rede de distribuio, afetando em conseqncia o funcionamento dos

    receptores de televiso, outros tipos de equipamentos eletrnicos, a iluminaoresidencial, etc. Situaes como esta geralmente acarretam uma quantidade significativade reclamaes Empresa.

    Um ponto muito importante a esclarecer, que o problema de flutuao de tenso mais fcil de ser solucionado, antes da ligao do equipamento que a provoca, isto , noestgio de estudo para o atendimento ao consumidor, pois nem sempre o mesmo terrecursos e/ou interesse em custear as medidas, aps a entrada em operao dosmesmos.

    5.2 Conjunto compressor motor eltrico

    5.2.1 Compressor

    O compressor o componente bsico de qualquer sistema pneumtico, que tem porfinalidade aumentar a presso de fluidos como o ar ou gases, cuja energia acumuladapode ser utilizada para impulsionar motores a ar, martelos pneumticos, pintura,refrigerao, etc.

    Dentre os vrios tipos de compressores existentes, nesta norma dado nfase ao dotipo alternativo ou recproco, que so os mais freqentes e ocasionam flutuaes detenso nas redes de distribuio.

    5.2.1.1 Compressor alternativoO compressor alternativo acionado por meio de um motor eltrico, atravs detransmisso por correia ou por acoplamento direto com o eixo do mesmo.

    Atravs do virabrequim, ao qual se prendem os pistes por meio de bielas, consegue-se transformar o movimento giratrio do eixo, em movimento alternado em linha retado pisto no interior do cilindro.

    Figura 1

    Os compressores alternativos operam com vlvulas de ao automtica, que seabrem quando houver adequado diferencial de presso.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - NormaNas figuras a seguir, so mostradas as aes de um compressor alternativo, de umcilindro, dotado de pisto de simples efeito.

    Descarga

    Admisso

    Figura A

    Na figura A, esquematizado um cilindrocompletamente preenchido com aratmosfrico e o pisto totalmente direita. As vlvulas de admisso edescarga esto fechadas.

    Figura B

    Admisso

    DescargaNa figura B, o pisto movimentado paraa esquerda, dando incio ao processo decompresso. Nota-se que as vlvulaspermanecem fechadas, pois a pressointerna do cilindro ainda no superouaquela existente no reservatrio.

    Figura C

    Admisso

    Descarga

    Na figura C, o pisto mostradocompletando seu curso. Note-se que avlvula de descarga encontra-se agoraaberta. Isto significa que a pressointerna do cilindro venceu a pressoexistente no reservatrio e a fora dasmolas da vlvula. Aps o pisto tercompletado seu curso, a vlvula dedescarga fechar.

    Figura D

    Admisso

    Descarga

    A figura D mostra o pisto

    movimentando-se para a direita. Comoexiste ar sob presso "aprisionado" entreo pisto e a tampa, haver conseqente egradual expanso do mesmo at o pontoem que a presso atmosfrica supere apresso interna do cilindro e vena afora das molas da vlvula.

    Figura E

    Admisso

    Descarga

    Neste ponto, a vlvula de admisso abrire ar sob presso atmosfrica fluir para ointerior do cilindro at o fim do curso dopisto, quando ento a vlvula fechar,iniciando-se novo cicIo de operao. Isto mostrado na figura E.

    Um compressor obrigatoriamente deve ter um sistema de controle de capacidade, demodo a conciliar a sua produo s condies de consumo.

    Os tipos bsicos de controle de capacidade so:

    sistema partida e parada;

    sistema de funcionamento contnuo (by-pass).

    O sistema partida e parada geralmente utilizado em compressores de pequenacapacidade e servio intermitente. O motor eltrico que aciona o compressor desligado quando a presso do reservatrio atinge um valor pr-fixado. Neste tipo decontrole, necessrio um dispositivo que descarregue automaticamente o

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Normacompressor por ocasio da parada, a fim de evitar que o mesmo entre em operaocom carga.

    No sistema de funcionamento contnuo, o motor eltrico que aciona o compressorpermanece sempre ligado. Quando o consumo diminui e a presso do reservatrioatinge um valor pr-fixado, entra em funcionamento um dispositivo descarregador queatua sobre as vlvulas de admisso. Desta forma o fluido deixa de ser comprimido,

    pois admitido e descarregado pelas prprias vlvulas de suco que permanecemabertas.

    5.2.1.2 Trabalho do pisto do compressor

    O trabalho executado por um pisto do compressor varivel, em relao posiorelativa do mesmo no cilindro, a qual varia em funo do tempo, dando assim, origemao trabalho intermitente.

    Os compressores de pisto podem ser construdos para operao em simples ouduplo efeito.

    Entende-se por simples efeito quando a compresso realizada em apenas uma dasfaces do pisto e por duplo efeito sempre que a compresso tiver lugar em ambas asfaces.

    Assim, os pistes de simples efeito comprimem uma nica vez a cada rotao do eixomanivela (virabrequim) e os de duplo efeito, duas compresses por rotao.

    Reconhece-se o pisto de simples efeito, por apresentar no respectivo cilindro apenasuma tubulao de sada para o fluido comprimido, enquanto o de duplo efeito possuiduas tubulaes de sada, em extremos opostos do mesmo.

    5.2.1.3 Disposies e quantidade de pistes

    A quantidade de compresses por rotao do eixo manivela funo do nmero depistes e sua disposio no compressor.

    Os principais modelos em uso so:

    1 Pisto resulta em 1 compresso por rotao do eixo manivela;

    2 Pistes resultam em 2 compresses por rotao do eixo manivela e os pistespodem estar dispostos em "V", paralelo, linear oposto, etc.;

    3 Pistes resultam em 3 compresses por rotao do eixo manivela e os pistescostumam estar dispostos em "W';

    Mais de 3 Pistes tantas compresses quanto o nmero de pistes, se fordisposio em "estrela" ou "V" em cadeia defasada por eixo manivela. Se no houveressa defasagem, o "V" em cadeia, acarretar 2 compresses por rotao.

    Observamos que as consideraes apresentadas neste item partiram da premissaque os pistes so de simples efeito. Se forem de duplo efeito, resultariam o dobro decompresses.

    5.2.1.4 Compresso estagiada

    A compresso efetuada em um estgio, quando o ar comprimido diretamente docilindro para o sistema.

    A compresso em mltiplo estgio realizada atravs de dois ou mais cilindros dedimetros diferentes. No primeiro estgio, o fluido comprimido at determinadapresso e resfriado. Entra em seguida no cilindro do segundo estgio, de dimensesmenores, e novamente comprimido e resfriado. O processo pode ter lugar diversasvezes e tem a finalidade de economizar energia, atravs da retirada de calor.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - NormaEm aplicaes industriais, o nmero de estgios pode chegar a cinco, sendo,entretanto, mais comuns os compressores de dois estgios.

    O fato de haver compresso estagiada no interfere no clculo do nmero decompresses, a menos que os dois estgios de compresso sejam realizados por umpisto de duplo efeito.

    5.2.2 Motor eltrico

    5.2.2.1 Motor trifsico

    O tipo de motor mais utilizado para o acionamento de um compressor o de induoassncrono trifsico com rotor gaiola.

    As vantagens desse tipo de motor consistem em sua grande durabilidade, baixo custode manuteno, segurana e facilidade de operao.

    O motor de induo trifsico com rotor gaiola solicita na partida uma corrente daordem de cinco a oito vezes a nominal do mesmo, que podem ocasionar flutuaesde tenso indesejveis na rede.

    Para minimizar as flutuaes de tenso, a partida do motor que aciona o compressor,deve ser realizada atravs de um dos dispositivos que limitam a corrente de partidado mesmo, ou seja:- chave estrela-tringulo;- chave compensadora de partida;

    - chave srie-paralela.

    As caractersticas de cada um dos dispositivos utilizados para a reduo da correntede partida do motor com rotor gaiola, que aciona o compressor, so apresentadas naND.52.

    Cumpre-se ressaltar que o acionamento do compressor deve ser realizado em vazioou com a vlvula de admisso fechada, de modo a minimizar o conjugado resistente eos efeitos da partida do motor.

    Em regime, o conjugado resistente, devido ao trabalho de compresso realizado peloequipamento varivel. Alm disso, a fora que se ope ao movimento do pistovaria com o volume de fluido sob presso e quando h descarga do mesmo por umadas vlvulas.

    Esse movimento de vai e vem do pisto provoca um conjugado resistente pulsante evariaes da corrente absorvida pelo motor e, conseqente, flutuaes de tenso na

    rede com uma freqncia correspondente rotao do motor.Se as flutuaes de tenso superarem os valores admissveis, h necessidade deaplicao de medidas corretivas na rede de distribuio de modo a restringir os seusefeitos e salvaguardar a qualidade do fornecimento de energia eltrica aos demaisconsumidores atendidos pela mesma.

    A velocidade do motor pode ser compatibilizada com a requerida pelo compressoratravs de polias, correias e engrenagens.

    Cumpre-se ressaltar que o dimensionamento do conjunto compressor-motor, bemcomo a definio do dispositivo limitador da corrente de partida a ser utilizado, so deresponsabilidade exclusiva do consumidor.

    Na Tabela 13 a Tabela 16 e Tabela 20 so apresentadas as caractersticas dosmotores trifsicos e das chaves de partida.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma5.2.2.2 Motor monofsico

    Os compressores mais susceptveis de ocasionar perturbaes nas redes dedistribuio so os de pequeno porte (1 pisto de simples efeito), geralmenteacionados por motores monofsicos com rotor gaiola de fase dividida, com partida acapacitor.

    Os motores monofsicos so encontrados com potncias at 10 cv e analogamenteao que ocorre com os motores trifsicos, necessitam de dispositivos para limitar acorrente de partida para potncias superiores a 3 cv.

    Os dispositivos para limitar a corrente de partida dos motores monofsicos, queacionam os compressores so:

    - chave srie-paralela;- chave compensadora de partida.

    As caractersticas de cada um desses dispositivos e dos motores monofsicos soapresentados respectivamente na ND.52 e na Tabela 17 desta Norma.

    Os motores monofsicos utilizados para acionar os compressores, devem sempre serligado entre fases.

    Observamos que os motores monofsicos de potncias superiores a 1 cv, quandocomparados aos trifsicos de igual potncia, apresentam desempenho tcnicoinferior, custos iniciais e operacionais superiores. Conseqentemente, na escolha doconjunto compressor-motor, deve-se avaliar estes parmetros sob o aspecto tcnico-econmico.

    5.2.2.3 Funcionamento das chaves de partida

    Para o funcionamento adequado das chaves de partida dos motores, que acionam os

    compressores alternativos, deve-se atentar para os seguintes aspectos:- quando houver conjugado resistente de carga durante a partida, o mesmo deve ser

    menor que o conjugado de partida do motor de forma que, a acelerao at a umarotao prxima a nominal, ocorra em tempo suficiente para no prejudicar a vidatil do motor ( recomendado que este tempo no ultrapasse 10 a 15 segundos);

    - o tempo de comutao da chave de partida, da tenso reduzida para tenso derede, deve ser dimensionado para permitir a acelerao do motor ataproximadamente 90% da rotao nominal. Recomenda-se que o tempo decomutao seja tambm igual ou inferior a 10 a 15 segundos.

    Antes de decidir por um tipo de chave de partida necessrio verificar se o conjugadode partida suficiente para operar a mquina.

    6. CONDIES E ORIENTAES ESPECFICAS

    6.1 Limitaes de atendimento

    As limitaes para a ligao de compressores nas redes secundrias de distribuio soanlogas s definidas na Norma ND.10 para os motores de induo trifsicos com rotorgaiola, uma vez que os compressores so acionados pelos mesmos.

    Na Tabela 18 apresentamos os critrios para aplicao de chaves de partida aplicveis

    aos motores trifsicos com rotor gaiola, conforme a Norma ND.10.Em relao aos compressores acionados por motores monofsicos, face scaractersticas de partida dos mesmos e a sua ligao diretamente na rede dedistribuio, esto limitadas s seguintes potncias, de acordo com a ND.10:

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma- 2 cv entre fase-neutro (127 V);- 3 cv entre fases (220 V).

    sempre recomendvel que os motores monofsicos de potncias a partir de 1 cvinclusive, sejam ligados na rede entre fases (220 V).

    As limitaes constantes da Norma ND.10, devem ser consideradas como orientativas,

    devendo sempre ser aferida atravs de anlise tcnica.A Norma ND.20, estabelece as limitaes com relao tenso secundria dotransformador do consumidor e conseqentemente no que tange a tenso dealimentao dos motores que acionam os compressores.

    6.2 Definio da potncia de partida e de operao do compressor

    A avaliao da viabilidade de ligao de um compressor na rede de distribuio deve serrealizada em funo da potncia do motor de induo trifsico ou monofsico, com rotorgaiola que o aciona, para as condies de partida e operao do mesmo.

    Na definio da potncia de partida do motor que aciona um compressor, deve seraplicado sobre a potncia nominal do mesmo, um dos fatores, sempre que possveisreais, descritos a seguir:

    - cdigo de partida, que representado por uma letra nos dados de placa do motor ecujos valores so apresentados na Tabela 22;

    - relao entre a corrente de partida e a corrente nominal do motor Ip/In, que pode serobtida nos dados de placa do equipamento ou catlogo tcnico fornecido pelofabricante. Na falta de dados reais podem ser utilizados os valores orientativos aconstantes nas Tabela 13 a Tabela 17;

    - informaes fornecidas pelos consumidores e/ou fabricantes atravs de catlogos do

    motor.Ressaltamos que o valor da potncia de partida, expressa em kVA, obtida de uma dasmaneiras acima descritas, consideram o motor partindo em plena tenso.

    Assim, quando a partida efetuada atravs de dispositivos que limitam a corrente inicialdeve-se aplicar a potncia de partida a plena tenso, um fator de reduo emconformidade com o tipo utilizado, apresentando na Tabela 19.

    Para a anlise da possibilidade de ocorrncia de flutuaes de tenses, nas condiesde operao de um compressor, deve ser utilizada a potncia nominal do motor deinduo com rotor gaiola que o aciona, expressa em kVA.

    6.3 Limites de flutuaes de tenso

    Os limites de flutuaes de tenso permissveis para um compressor so determinadoscom base no grfico do Anexo II.

    Estamos adotando em carter experimental a curva tolervel de irritao (3)apresentada no grfico do Anexo II, proposta por uma concessionria norte-americanaque flexibiliza os limites permissveis de flutuaes de tenso.

    Para facilitar a avaliao dos limites de flutuaes de tenso permissveis, os valores dogrfico do Anexo II relativos curva (3) foram tabelados e so apresentados na Tabela21.

    Tendo em vista que os compressores so movimentados geralmente por motores deinduo com rotor gaiola, cuja corrente de partida elevada, e dada as caractersticasde funcionamento deste tipo de equipamento, h necessidade de serem definidos oslimites de flutuao de tenso nas condies de acionamento e operao dos mesmos.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma6.3.1 No acionamento do compressor

    Os limites de flutuaes de tenso permissveis para a condio de acionamento docompressor so os mesmos definidos para a partida de motores de induo com rotorgaiola. So determinados com base no nmero de partidas do motor, que aciona ocompressor, por unidade de tempo e nos valores tabelados constantes na Tabela 21.

    Caso o consumidor no informe o nmero de partidas devem ser utilizados osseguintes limites de flutuao de tenso:

    - para os compressores acionados por motores trifsicos e monofsicos compotncias superiores a 5 cv e 3 cv respectivamente, deve ser aplicada a freqnciamdia de 1 partida por hora que equivale a um limite de flutuao de tenso de7,42% (Tabela 21);

    - para os motores trifsicos com potncias at 5 cv inclusive e os monofsicos at 3cv (fase-neutro e fase-fase) utilizado o limite de flutuao de tenso de 10%. Estesvalores esto sendo adotados em funo do menor porte dos motores e dasconsideraes constantes dos itens 5.1 e 5.3.2.7 da Norma ND.52.

    Observamos que o nmero de partidas do motor deve sempre ser referenciada a umaunidade de tempo (hora, minuto ou segundo).

    6.3.2 Em condies normais de operao

    Para o compressor, em condies normais de operao, os limites de flutuaes detenso podem ser calculados da seguinte forma:

    a) Clculo da freqncia das flutuaes de tenso por segundo, atravs da seguinteexpresso:

    60

    NENN c

    fpflutuao

    =

    Sendo:

    Nflutuao = freqncia de flutuaes de tenso por segundo;

    Np = nmero de pistes ou mbolos de compresso;

    Ef= nmero de efeitos de compresso:

    - se simples - Ef= 1;- se duplo - Ef= 2.

    Nc = rotao nominal do compressor expressa em rpm (rotaes por minuto), que

    pode ser obtido dos dados de placa ou do catlogo do fabricante.

    Alternativamente, a freqncia das flutuaes pode ser calculada tambm pelaseguinte expresso:

    60N

    D

    DENN m

    vc

    pmfpflutuao =

    Sendo:

    Dpm = dimetro da polia do motor expresso, em mm;

    Dvc = dimetro do volante do compressor, em mm;

    Nm = rotao real do motor (sncrona menos escorregamento), em rpm.

    Caso o consumidor no disponha deste dado, pode obt-lo na Tabela 13 a Tabela17.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - NormaSe o valor de Ef (efeito de compresso) no for informado, considerar o valorunitrio.

    No caso de mais de um compressor no consumidor, utilizar no clculo da flutuaode tenso os dados do equipamento de maior potncia.

    b) De posse do valor da freqncia calculada no item 6.3.2 a), obter a flutuao

    admissvel de tenso, para o compressor em condies normais de operaoatravs da Tabela 21.

    6.4 Impedncias dos elementos da rede

    Na avaliao de viabilidade de ligao dos compressores, os parmetros do sistema dedistribuio normalmente considerados, so os transformadores de distribuio as redesurbanas e rurais que so representados atravs de suas respectivas impedncias.

    6.4.1 Transformador de distribuio

    A impedncia do transformador de distribuio identificada pela letra "Z" e expressa

    em porcentagem (%).Esse valor deve ser obtido diretamente da placa de identificao existente em cadatransformador.

    Como referncia, apresentamos na Tabela 23 os valores normalizados dasimpedncias dos transformadores das classes 15 kV e 36,2 kV.

    6.4.2 Redes secundrias e primrias

    Para o clculo da viabilidade de ligao de compressores, h necessidade de serverificada a queda de tenso nos circuitos secundrios e/ou primrios, decorrente do

    funcionamento do equipamento.A queda de tenso na rede secundria deve ser calculada de acordo com as bitolasdos cabos, nmero de fase e fator de potncia, atravs dos coeficientes de queda detenso (%/kVA x 100 m) que so apresentados na Tabela 1 a Tabela 8.

    Para o clculo da queda de tenso na rede primria devem ser utilizados os valores deresistncias e reatncias, expressas em /km, apresentados na Tabela 9 a Tabela 12,que levam em considerao a configurao e a modalidade da rede.

    6.5 Fator de potncia

    Os motores de induo com o rotor gaiola que acionam os compressores em funo desuas caractersticas construtivas apresentam na partida, valores muito baixos de fator depotncia.

    medida que o compressor adiciona carga ao motor, o valor do fator de potncia vai seelevando, at atingir o seu valor mximo, quando este atinge as suas condiesnominais.

    Assim, os estudos de viabilidade de ligao de compressores devem ser utilizados nosclculos, os seguintes valores de fator de potncia:

    - na partida - 0,20 a 0,30 indutivo;- em regime - os valores prticos constantes na Tabela 13 a Tabela 17, para as

    condies nominais do motor.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma6.6 Procedimentos para anlise do atendimento

    6.6.1 Levantamento de dados

    6.6.1.1 Conjunto compressor-motor

    As principais informaes sobre o conjunto compressor-motor, que devem ser

    apresentadas ELEKTRO pelo interessado, para a realizao da anlise tcnica doatendimento so as seguintes:

    a) Compressor

    - fabricante;- nmero de cilindros (pistes);

    - rotao do compressor (rpm);- dimetro do volante do compressor (mm);

    - nmero de efeitos de compresso (Ef);

    - simples efeito Ef= 1;- duplo efeito Ef= 2.

    Os dados do compressor podem ser coletados dos dados de placa do equipamentoou do catlogo tcnico fornecido pelo fabricante.

    b) Motor com rotor gaiola

    - fabricante;

    - nmero de fases;- tenso nominal;

    - potncia nominal;- velocidade sncrona ou nmero de plos;- regime tipo;- classe de temperatura da isolao do motor;

    - rotao nominal;- corrente nominal;- rendimento nominal;

    - categoria, quando aplicvel;- corrente com rotor bloqueado;

    - fator de potncia em regime;- fator de potncia na partida;- ocorrncias de partidas por unidade de tempo (dia, hora, minuto);- dispositivo de partida identificar tipo e ajuste (se aplicvel);- dimetro da polia do motor em mm.

    Das informaes referentes ao conjunto compressor-motor relacionadasanteriormente, as principais, que devem ser fornecidas a ELEKTRO para anlise daviabilidade do atendimento por conjunto so:

    a) Dados do compressor:- fabricante;- n de cilindros (pistes);- rotao (rpm);

    - dimetro do volante (mm);

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma- n de efeitos de compresso (simples ou duplo);

    b) Dados do motor com rotor gaiola:

    - fabricante;- nmero de fases (1,2 ou 3);

    - rotao (rpm);

    - corrente nominal (A);- corrente de partida (A) ou Relao Ip/In (pu);- tenso nominal (V);- potncia nominal (cv);

    - fator de potncia em regime;- fator de potncia na partida;- rendimento nominal (%);

    - ocorrncia de partidas (por dia, por hora, por minuto, etc.);- dimetro da polia (mm);

    - tipo de partida (direta, com chave estrela-tringulo, chave compensadora no tap(%), chave srie paralelo, resistncia ou reatncia primria no ajuste (%) ouresistncia rotrica, etc.);

    - fabricante do equipamento de partida.

    Caso o consumidor seja atendido em tenso primria deve informar tambm:

    - potncia do transformador do consumidor (kVA);- impedncia do transformador do consumidor (%);- tap a ser ligado.

    Sempre que possvel, anexar catlogo do fabricante do equipamento.

    No caso de mais de um conjunto compressor-motor, o consumidor deve informar osdados solicitados para cada uma das unidades separadamente.

    Junto com as informaes do(s) equipamento(s) devem ser fornecidos os seguintesdados de localizao do consumidor e do responsvel pelo levantamento. Se oatendimento for em tenso primria, o consumidor deve adicionar as informaesreferentes a potncia (kVA) do seu transformador, bem como a respectiva impednciapercentual do equipamento (Z(%)) e o tap que est ligado.

    O nmero de partidas do compressor uma informao de suma importncia, uma

    vez que est diretamente ligada ao limite da flutuao de tenso permissvel. Estainformao funo direta do regime de operao do equipamento que somente oconsumidor tem condies de prestar.

    6.6.1.2 Dados da rede secundria

    Para a anlise da viabilidade do atendimento a um consumidor com compressor(es),atravs da rede secundria, devem ser obtidos os seguintes dados:

    - Planta da rede secundria, na escala 1:1 000, atualizada contendo:

    Configurao do setor de transformador;

    Bitola dos condutores da rede secundria existente; Localizao do consumidor com os equipamentos;

    Ponto de abertura do circuito.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma- Transformador de distribuio:

    Potncia nominal, em kVA;

    Impedncia em porcentagem Z(%) extrada dos dados de placa doequipamento.

    - Localizao da rede primria mais prxima do consumidor com o(s)

    compressor(es).6.6.1.3 Dados da rede primria

    Para a anlise da viabilidade do atendimento a um consumidor com compressor(es),atravs da rede primria, devem ser obtidos os seguintes dados:

    - Plantas atualizadas da rede, nas escalas 1:5 000 e/ou 1:10 000 e/ou 1:25 000,contendo:

    Bitola dos condutores e respectivas extenses do alimentador;

    Configurao do alimentador, identificando os pontos de manobra com outros

    circuitos; Localizao do consumidor com o(s) equipamento(s), bem como os principais

    ligados ao alimentador;

    Equipamentos de regulaes de tenses e proteo existente;

    Pontos de sadas dos principais ramais rurais.

    - Dados do consumidor:

    Localizao;

    Cronograma de demandas;

    Transformador particular, para o qual deve ser informada a potncia nominal,tenses primrias e secundrias, bem como a impedncia percentual (Z(%)).

    - Dados da subestao responsvel pelo fornecimento rea:

    Potncia de curto-circuito na barra de 13,8 kV ou 34,5 kV;

    - Se ao invs da potncia de curto-circuito na barra de distribuio for fornecido ovalor da potncia de curto-circuito na tenso de transmisso (69 kV, 88 kV,138 kV), devem ser obtidos os seguintes dados adicionais:

    Potncia nominal do(s) transformador(es) de fora, em MVA;

    Impedncia do(s) transformador(es) de fora Z(%).

    6.6.2 Metodologia de anlise

    6.6.2.1 Rede secundria

    Na anlise das flutuaes de tenso provocadas por um compressor alternativo rede secundria, desprezada a impedncia do sistema at o transformador dedistribuio, em funo de seu valor ser muito pequeno, quando comparados aosvalores das impedncias da rede secundria e do transformador.

    Basicamente, esta anlise consistir nas avaliaes das flutuaes de tensoprovocadas por um compressor, acionado por um motor de induo trifsico com rotor

    gaiola, na partida e em condies normais de operao.Nestas avaliaes so levadas em conta, a queda de tenso na rede secundria e aqueda de tenso interna do transformador de distribuio.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - NormaCumpre-se ressaltar que estas anlises so realizadas com base nas potncias departida e a nominal do motor de induo com rotor gaiola que aciona o compressor.

    As etapas a serem observadas na anlise das flutuaes de tenso na redesecundria, devido a ligao de um compressor so as seguintes:

    a1) Determinao da potncia de partida do motor com rotor gaiola que aciona o

    compressor:A potncia absorvida pelo motor da rede, na partida, pode ser obtida por uma dasseguintes expresses:

    kI

    I

    RF

    PS

    n

    p

    np

    nmp

    =

    Sendo:

    Smp = potncia de partida do motor expressa em kVA;

    Pn = potncia nominal do motor expressa, em kW. A converso da potncia do

    motor de cv (cavalo-vapor) para kW (quilowatt) pode ser feita aplicando o fator0,736 ou diretamente das Tabela 13 a Tabela 17;

    Rn = rendimento nominal do motor que aciona o compressor a ser obtido nasTabela 13 a Tabela 17;

    fp= fator de potncia nominal do motor, cujo valor pode ser obtido na Tabela 13 aTabela 17 para condio de 100%;

    n

    p

    I

    I= relao entre a corrente de partida e a nominal do motor obtida na Tabela 13

    a Tabela 17;

    k = fator devido ao tipo de dispositivo de partida aplicado ao motor que podeassumir os seguintes valores:

    - Partida a plena tenso - k = 1;- Chave estrela tringulo - k = 0,333- Chave compensadora de partida;

    - 50% - k = 0,250;Tap - 65% - k = 0,423;

    - 80% - k = 0,640

    - Chave srie-paralela - k = 0,25;- Partida com resistncia-reator - k = 0,70 a 0,85.

    A potncia de partida pode ser calculada tambm pela seguinte expresso:

    kcv

    kVA

    R

    PS

    n

    nmp

    = Sendo:

    Pn = potncia nominal do motor, em cv (cavalo vapor);

    cv

    kVA

    = o fator relacionado ao cdigo de partida, cuja indicao padronizada atravs de uma letra informada nos dados da placa do motor. Os valores docdigo de partida so apresentados na Tabela 22.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma importante utilizar, sempre que possvel os dados reais, constantes decatlogos e manuais fornecidos pelos fabricantes, a fim de que a potncia departida calculada para o motor seja um valor representativo.

    a2) Clculo da queda de tenso interna no transformador

    A queda de tenso interna percentual no transformador de distribuio trifsico,

    provocado(s) pela partida do motor com rotor gaiola, pode ser calculada por:

    Trafo

    mptrafo S

    SZ(%)(%)QT = , para compressores acionados por motores trifsicos;

    trafo

    mptrafo S

    SZ(%)2(%)QT = , para compressores acionados por motores bifsicos

    (fase-fase);

    S

    SZ(%)6(%)QT

    trafo

    mptrafo = , para compressores acionados por motores

    monofsicos (fase-neutro);

    Sendo:

    QTtrafo(%) = queda de tenso no transformador devido a partida de motor comrotor gaiola;Z(%) = impedncia porcentual do transformador de distribuio, que podeser obtido dos dados de placa do equipamento. Na falta desse dado utilizar osvalores apresentados na Tabela 23;Smp = potncia absorvida da rede na partida pelo motor, em kVA;Strafo = potncia nominal do transformador de distribuio, em kVA.

    A queda de tenso interna porcentual nos transformadores de distribuio podeser obtida atravs da utilizao dos grficos apresentados no Anexo IV eAnexo V.

    a3) Clculo da queda de tenso na rede secundria

    A queda de tenso causada na rede secundria pela ligao do motor deve sercalculada pela seguinte expresso:

    mprede S100

    Lk(%)QT =

    Sendo:

    k = coeficientes de queda de tenso ( )m100%/kVA apresentadorespectivamente na Tabela 1 a Tabela 8. No clculo da queda de tenso deve serutilizado o fator de potncia e os coeficientes compatveis com o nmero de fasesdo motor com rotor gaiola;L = distncia do transformador de distribuio ao ponto da rede onde estlocalizado o motor, em metros;Smp = potncia de partida do motor absorvida efetivamente da rede, em kVA.

    Ressaltamos que na avaliao da flutuao da rede, no devem ser consideradasas demais cargas ligadas na rede secundria, mas apenas a do compressor no

    clculo representada pela potncia de partida que absorve da rede do motor deinduo com rotor gaiola.

    a4) Comparao da queda de tenso na rede secundria e no transformador dedistribuio com o valor mximo de flutuao permissvel:

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma- se (%)QT(%)QT(%)QT flutuaoredetrafo +

    O compressor pode ser liberado sem a necessidade de implementao demedidas corretivas e/ou preventivas na rede de distribuio.

    - se (%)QT(%)QT(%)QT flutuaoredetrafo >+

    Analisar e simular as alternativas visando minimizar as perturbaes na rede.a5) Avaliar sob o aspecto tcnico-econmico as alternativas de medidas corretivas,

    viveis de serem implementadas na rede, (ver item 6.6.4), para adequar a quedade tenso secundria (rede + transformador de distribuio) em relao mximaflutuao permissvel.

    Deve ser adotada a alternativa que atende aos aspectos tcnicos e de menorcusto de implantao.

    b) Anlise em condies normais de operao

    b1) Determinao da potncia absorvida pelo motor, que aciona o compressor, darede, expressa em kVA.

    n

    nar Rfp

    PS

    =

    Sendo:

    Sar= potncia que o motor absorve da rede em condies normais de operao,em kVA;

    Pn = potncia nominal do motor, em kW;

    Rn = rendimento nominal do motor.

    b2) Clculo da queda de tenso interna no transformador

    S

    SZ(%)(%)QT

    trafo

    artrafo = para compressores acionados por motores trifsicos;

    trafo

    artrafo S

    SZ(%)2(%)QT = para compressores acionados por motores bifsicos

    (fase-fase);

    trafoartrafo S

    SZ(%)6(%)QT = para compressores acionados por motores monofsicos

    (fase-neutro);

    b3) Clculo da queda de tenso na rede secundria

    arrede S100

    Lk(%)QT =

    b4) Comparao da queda de tenso na rede secundria e no transformador dedistribuio com o valor mximo de flutuao permissvel:

    - se (%)QT(%)QT(%)QT flutuaoredetrafo + O compressor pode ser liberado sem a necessidade de implementao demedidas corretivas e/ou preventivas na rede de distribuio.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma- se (%)QT(%)QT(%)QT flutuaoredetrafo >+

    Analisar e simular as alternativas visando minimizar as perturbaes na rede.

    A flutuao mxima de tenso permissvel para as condies normais deoperao do compressor, a ser utilizada para esta condio, deve ser obtidaconforme procedimento constante no item 6.3.2.

    b5) Aplicar as mesmas diretrizes constantes do item 6.6.2.1 a5).

    Deve ser verificado tambm, se em condies normais de operao da rede, oaumento de carga decorrente da ligao do consumidor com o compressor noimplicar em obras de melhoria, em funo da necessidade de adequao daqueda de tenso e/ou carregamento do transformador de distribuio.

    Observamos que nos clculos para a avaliao das condies da rede, emregime normal, deve ser utilizada a potncia que o motor do compressor absorveda rede, que adicionada s demais existentes no consumidor (iluminao, etc.)subsidiaro a determinao da demanda do mesmo.

    6.6.2.2 Rede primria

    Na presente norma no ser apresentada uma metodologia para calcular diretamenteas perturbaes provocadas pelo motor que aciona o compressor e sim uma quecalcule a variao de tenso decorrente da ligao desse tipo de equipamento.

    Para verificar se o compressor causar ou no flutuao de tenso indesejvel,compara-se o valor de queda de tenso instantnea com o valor admissvel.

    Observamos que a metodologia aproximada, e no clculo da queda de tensoinstantnea, so desprezadas as cargas existentes ao longo do alimentador e as do

    prprio consumidor Sendo est instalado esse tipo de equipamento.Esta anlise consistir nas avaliaes das flutuaes de tenso provocadas por umcompressor, acionado por um motor com rotor gaiola, na partida em condiesnormais de operao.

    Cumpre-se ressaltar que estas anlises so realizadas com base nas potncias departida e a nominal do motor que aciona o compressor.

    Na anlise do atendimento devem ser observadas as seguintes etapas:

    a) Anlise na partida

    a1) Elaborao do diagrama unifilar do alimentador mostrando a localizao dasubestao, rede primria, barra da rede que vai ser ligado o compressor, outrasbarras notveis da rede com consumidores susceptveis ao flicker, distncias ebitolas dos condutores entre as barras, potncia de curto-circuito na barra dedistribuio do sistema e dados do transformador do consumidor (tenses,potncia nominal e impedncia porcentual - Z%).

    Barra da S/E (n1) (n2) (m)L1 L2

    #1 #2

    Compressor

    Scc3 - TR

    Transformadordo consumidor

    Barra do consumidor

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - NormaSendo:

    n1, n2 ... = barras sensveis ao flicker;

    m = barra onde est ligado o transformador do consumidor com compressor;

    #1, #2 = bitola dos cabos entre barras;

    L1, L2 = distncia entre barras, em quilmetros (km);

    Scc3-TR = potncia de curto-circuito do sistema na barra de 13,8 kV ou 34,5 kV,em MVA.

    a2) Definio dos valores de base

    Como os clculos so realizados em pu (por unidade) h necessidade dedefinirmos os valores de base, ou seja:

    Vbase = tenso que deve ser expressa pela tenso primria do transformador doconsumidor, em kV;

    Sbase = potncia de base, que deve ser expressa pela potncia de partida domotor com rotor gaiola que aciona o compressor (Smp), expressa em MVA,compatvel com a existncia ou no de dispositivo de partida. A potncia departida do motor deve ser calculada conforme o procedimento do item 6.6.2.1 a1);

    Zbase = impedncia de base, em ohms (), que pode ser obtida atravs daexpresso:

    ( )

    base

    2base

    base S

    VZ =

    Ibase = corrente de base, em ampres (A), que pode ser obtida da expresso:

    base

    basebase

    V3

    SI

    = A

    a3) Clculo da impedncia do sistema

    xs = impedncia do sistema, em pu, que pode ser calculada atravs da seguinteexpresso:

    TR3cc

    mps S

    Sjx

    = puEm funo da componente resistiva da impedncia do sistema ser muito menorque a reativa, desprezada nos clculos de flutuao de tenso:

    a4) Clculo da impedncia do alimentador

    z1, z2 ... = impedncia do alimentador, em pu;

    11base

    11111 xjrZ

    LjXLRz +=

    += pu

    22base

    22222 xjrZ

    LjXLRz +=

    += pu

    Sendo:

    R1, R2... = resistncia do cabo do alimentador, cujos valores so apresentados naTabela 9 a Tabela 12, em /km.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - NormaX1, X2 ... = reatncia do cabo do alimentador cujos valores so apresentados naTabela 9 a Tabela 12, em /km.L1, L2 ... = extenso dos trechos entre barras, em quilmetros.

    a5) Clculo da impedncia do transformador do consumidor

    xtrafo = impedncia do transformador, em pu, que representada pela sua

    reatncia e calculada atravs da seguinte equao:

    trafo

    mptrafo S

    S

    100Z(%)

    jx = pu

    Sendo:

    Z(%) = impedncia porcentual do transformador do consumidor;Strafo = potncia nominal do transformador do consumidor, em MVA.

    a6) Clculo da impedncia da carga

    carga

    carga

    carga i

    v

    z = puSendo:

    vcarga = tenso aplicada ao motor do compressor, que igual ao prprio Vbase,logo: vcarga = 1,0 pu;

    icarga = corrente absorvida da rede pelo motor do compressor expressa em pu,cujo mdulo igual corrente de base, e vale portanto 1,0 pu. No caso dacorrente, temos que considerar o fator de potncia de partida do motor queprovoca uma defasagem angular em relao tenso (cos ).

    Assim:

    ( )+=+= jsencos1jxrz cargacargacarga pu

    Sendo:

    cos = fator de potncia de partida do motor do compressor cujo valor a serutilizado deve ser o informado pelo consumidor e/ou o constante do item 6.5, ouseja, 0,2 a 0,3 indutivo;sen = pode ser obtido atravs da seguinte expresso trigonomtrica:

    = 2cos1sen

    a7) Diagrama das impednciasPara a avaliao da variao de tenso na rede primria, h necessidade de serelaborado um diagrama, no qual so locadas todas as impedncias do sistema,at a carga:

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma

    j xs r1 + j x1 r2 + j x2 j xtrafo

    rcarga

    +jxcarga

    0 1 2 3 4

    a8) Clculo da flutuao de tenso

    A flutuao de tenso devido partida do motor com rotor gaiola que aciona ocompressor, na rede primria pode ser calculada atravs da aplicao da tcnicado divisor de tenso no diagrama de impedncias constante do item a7).

    a8.1) Clculo da flutuao na carga, ou seja, na barra 4

    )jx(rjx)jx(r)jx(rjx

    jxrv

    cargacargatrafo2211s

    cargacarga4 +++++++

    +=

    z

    zv

    eqeq

    aargccarga

    4

    =

    Sendo:

    4;barradatensodemdulov4 =

    :expressopelaobtidacargadaimpednciadamdulozcarga =

    2carga

    2cargacarga )(x)(rz +=

    graus;em,r

    x

    tgarcaoigualngulo carga

    carga

    aargc

    =

    =eqz mdulo da impedncia obtida pela soma dos valores constantes no

    denominador da expresso de v4, ou seja:

    2cargatrafo21s

    2carga21eq )xxxx(x)rr(rz +++++++=

    graus;em,r

    xtgarcaoigualngulo

    eq

    eqeq

    =

    100)v-(1(%)V 44 =

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma

    a8.2) Clculo da flutuao na barra 3

    )jx(rjx)jx(r)jx(rjx

    )xj(xrv

    cargacargatrafo2211s

    trafocargacarga3 +++++++

    ++=

    z

    zv

    eqeq

    3trafocarga

    3=

    +

    Sendo:

    3;barradatensodemdulov3 =

    2trafocarga

    2cargatrafocarga )x(x)(rz ++=+

    graus;em,

    r

    xtgarcaoigualngulo

    carga

    trafocarga3

    = +

    100)v-(1(%)V 33 =

    a8.3) Clculo da flutuao na barra 2

    )jx(rjx)jx(r)jx(rjx

    )xxj(x)r(rv

    cargacargatrafo2211s

    2trafocarga2carga2 +++++++

    ++++=

    z

    zzv

    eqeq

    22trafocarga

    2

    +=

    +

    Sendo:

    22trafocarga

    22carga2trafocarga )xxj(x)r(rzz ++++=++

    ;grausem,rr

    )xx(xtgarcaoigualngulo

    2carga

    2trafocarga2

    +

    ++=

    100)v-(1(%)V 22 =

    a8.4) Clculo da flutuao na barra 1

    )jx(rjx)jx(r)jx(rjx

    )xxxj(x)rr(rv

    cargacargatrafo2211s

    12trafocarga12carga1 +++++++

    ++++++=

    z

    zzzv

    eqeq

    121trafocarga

    1

    ++=

    +

    Sendo:

    221trafocarga

    221carga21trafocarga )xxx(x)rr(rzzz ++++++=+++

    ;grausem,rrr

    )xxx(xtgarcaoigualngulo

    21carga

    21trafocarga1

    ++

    +++=

    100)v-(1(%)V 11 =

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Normaa9) Anlise dos resultados

    Os valores de flutuaes calculados em cada barra devem ser comparados comos limites permissveis, definidos no item 6.3.1.

    Se os valores calculados forem menores que os permissveis, a ligao docompressor pode ser liberada, sendo necessrio para tanto, apenas o estudo defornecimento.

    Caso os valores calculados sejam maiores que os limites de flutuaes de tensopermissveis, principalmente nas barras da rede, devem ser avaliadas alternativastcnicas, passveis de serem implementadas na rede primria, para minimizar asperturbaes.

    a10) Alternativas

    Analisar e simular todas as alternativas viveis com base no exposto noitem 6.6.4, devendo ser adotada a que melhor atender aos aspectos tcnico-econmicos.

    b) Anlise em condies normais de operaoPara a anlise das flutuaes de tenso devido ao compressor, em condiesnormais de operao, devem ser observados procedimentos anlogos aosexpostos no item 6.6.2.2 a), com as seguintes alteraes:

    b1) A potncia de base nestas condies a prpria potncia absorvida da rede pelomotor (S) expressa em MVA, calculada em conformidade com o procedimentoconstante no item 6.6.2.1 b1).

    b2) Substituir nas equaes dos itens 6.6.2.2 a2), a3) e a5) o valor da potncia departida do motor, que aciona o compressor (Smp)pela potncia nominal do mesmo(Sar).

    b3) Os valores das flutuaes de tenso calculada em cada barra devem sercomparadas com os limites permissveis, para a condio normal de operao docompressor, definidos conforme procedimento constante do item 6.3.2.

    b4) Realizar os clculos e anlises conforme procedimentos do item 6.6.2.2 a)observando-se as alteraes descritas nos itens b1), b2) e b3).

    Alm dos clculos para a avaliao dos nveis de flutuaes de tensoprovocados no acionamento e em condies normais de operao, deve serverificado se com esta carga adicional, haver ou no a necessidade deadequao da rede primria devido queda de tenso e/ou falta de

    disponibilidade para o atendimento.Nos clculos da rede nessa condio, deve ser utilizada a potncia que o motordo compressor absorve da rede, que adicionada s demais cargas existentes noconsumidor (iluminao, etc.) subsidiaro a determinao da demanda domesmo.

    6.6.3 Atendimento a mais de um compressor

    A ligao de um ou mais compressores, acionados atravs de motores de induo comrotor gaiola requerem anlises que avaliem duas situaes de funcionamento:

    - na partida- em regime normal de funcionamento

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Normaa) Na partida

    Para a anlise da rede de distribuio, no instante da partida, no consideramos aocorrncia de simultaneidade de dois ou mais motores, que acionam oscompressores, pelo fato de ser pequena a probabilidade de coincidncia, emfuno do tempo de durao da partida (mximo de 10 a 15 segundos).

    Assim, para o clculo da flutuao de tenso, deve-se considerar somente apotncia de partida do compressor com o maior motor, calculada conformeprocedimento descrito nos itens 6.6.2.1 e 6.6.2.2.

    Havendo dois ou mais compressores, que obrigatoriamente necessitem de partidassimultneas, mesmo sendo os maiores, deve-se somar as potncias dos motoresque os acionam e consider-los como um nico equipamento.

    Com relao flutuao de tenso, deve-se considerar sempre o limite admissvelpara o compressor acionado pelo motor de maior potncia, que pode ser obtidaconforme exposto no item 6.3.1. No caso das potncias dos mesmos serem iguais,deve ser considerado como maior motor aquele que tiver menor limite de flutuao

    de tenso.a) Em regime normal de funcionamento

    Devem ser aplicados os seguintes fatores de demanda sobre as potncias dosmotores que acionam os compressores:

    - 1,00 (um) para o maior motor;- 0,50 para os demais.

    Se houver dois ou mais motores de igual potncia, considerar apenas um delescomo o de maior e o(s) outro(s) como os de menor potncia.

    6.6.4 Medidas preventivas e/ou corretivasPara viabilizar a ligao de consumidores, com compressores nas redes secundriasde distribuio, devem ser minimizadas as perturbaes acarretadas por esses tipos demquinas a outros consumidores.

    Assim, se no clculo da queda de tenso for considerado um valor superior aos limitesestabelecidos, deve ser efetuado um estudo tcnico, a fim de serem definidas asmedidas corretivas necessrias.

    As medidas corretivas definidas usualmente visam reduzir a impedncia da redesecundria existente.

    Cumpre-se ressaltar que mesmo com a aplicao de dispositivos redutores de correntede partida nos motores dos compressores h casos em que h necessidade de seremimplementados simultaneamente uma ou mais medidas descritas a seguir, em funoda gravidade das perturbaes, ou seja:

    a) Aumentar a capacidade nominal do transformador de distribuio

    Geralmente, a impedncia interna dos transformadores de distribuio inversamente proporcional sua potncia nominal. Portanto, quanto maior apotncia nominal do transformador, menor queda de tenso interna apresentada.

    b) Aumentar a bitola dos condutores da rede secundria

    Esta alternativa apresenta bons resultados apenas nos casos onde a distnciaentre o transformador e os compressores, motores no seja superior a 60 m,mesmo para as maiores bitolas padronizadas para as redes secundrias.

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Normac) Reduzir o comprimento da rede secundria de alimentao

    O deslocamento do transformador de distribuio para as proximidades do pontode instalao do compressor oferece bons resultados, mas esse deslocamentopode tirar o transformador do centro de carga ou do planejamento, criandotranstornos futuros.

    Ainda para reduzir o comprimento da rede secundria, pode-se optar pelodesmembramento do setor, locando o novo transformador, de preferncia,seguindo o planejamento proposto para a rea, mais prximo do compressor.Neste caso, haver necessidade de recalcular o carregamento dostransformadores envolvidos e, se for o caso, substituir o existente.

    d) Isolar o consumidor

    Se as flutuaes de tenso e as interferncias causadas forem de difcil soluo,como o caso das provocadas pelo(s) motor(es) do(s) compressor(es), a nicaalternativa atender o consumidor com transformador exclusivo da empresa.

    e) Atender o consumidor em tenso primria de distribuio

    Ainda de acordo com o item d), dependendo das condies, pode ser solicitado aoconsumidor providenciar seu prprio transformador.

    Apesar das redes primrias serem menos susceptveis a perturbaes, quando hconsumidores ligados nesta tenso com compressores, eventualmente, paraviabilizar o fornecimento, pode implicar na adoo de uma das medidas corretivasrelacionadas a seguir, que visam basicamente reduzir a impedncia do sistema, ouseja:

    - atendimento atravs de um alimentador exclusivo em 13,8 kV ou 34,5 kV;- atendimento em tenso de transmisso (69 kV, 88 kV ou 138 kV).

    - troca de bitola dos condutores da rede existente (parcial ou total);- construo de um trecho novo de rede em 13,8 kV ou 34,5 kV, derivado de uma

    existente;

    - capacitor srie.

    Em ambos os casos, ou seja, quer o atendimento seja efetuado atravs da redesecundria ou primria, devem ser avaliadas as diversas alternativas de medidascorretivas viveis e adotada a que melhor atender aos aspectos tcnico-econmicos.

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    TABELAS

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    Tabela 1

    Coeficientes de queda de tenso - cabo de alumnio CA (220/127 V)

    Queda de tenso percentual (%/kVA x 100 m)

    Bitola

    (AWG-MCM)

    fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,80

    3 fases + neutro; e.e = 0,252 m*3 x 4 (4) 0,313 0,317 0,2953 x 2 (2) 0,198 0,211 0,202

    *3 x 1/0 (2) 0,132 0,144 0,1403 x 2/0 (2) 0,099 0,117 0,119

    3 x 4/0 (2/0) 0,062 0,081 0,087*3 x 336,4 (2/0) 0,039 0,059 0,066

    Bitola(AWG-MCM) 2 fases (FF); e.e. = 0,200 m

    *2 x 4 0,630 0,634 0,5902 x 2 0,396 0,417 0,397

    *2 x 1/0 0,249 0,279 0,2762 x 2/0 0,198 0,230 0,2322 x 4/0 0,125 0,161 0,170

    2 x 336,4 0,078 0,114 0,127

    Bitola(AWG-MCM) 1 fase + neutro; e.e. = 0,200 m

    *1 x 4 (4) 1,690 1,903 1,581

    1 x 2 (2) 1,192 1,250 1,195*1 x 1/0 (2) 0,968 1,044 1,0231 x 2/0 (2) 0,893 0,971 0,947

    1 x 4/0 (2/0) 0,484 0,587 0,6031 x 336,4 (2/0) 0,414 0,516 0,540

    Notas:

    * - Cabos no padronizadose.e espaamento equivalente

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    Tabela 2

    Coeficientes de queda de tenso - cabo de cobre nu (mm2) - (220/127 V)

    Queda de tenso percentual (%/kVA x 100 m)

    Seo

    (mm2)

    fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,80

    3 fases + neutro; e.e. = 0,252 m3x 25 (25) 0,184 0,198 0,1913 x 35 (25) 0,124 0,142 0,1423 x 70 (35) 0,066 0,086 0,0923 x 120 (70) 0,034 0,055 0,063

    Seo(mm2) 2 fases (FF); e.e. = 0,200 m

    2 x 25 0,368 0,393 0,3782 x 35 0,248 0,281 0,2792 x 70 0,131 0,169 0,179

    2 x 120 0,068 0,107 0,122Seo(mm2)

    1 fase + neutro; e.e. = 0,200 m

    1 x 25 (25) 1,104 1,180 1,1351 x 35 (35) 0,747 0,843 0,8391 x 70 (35) 0,408 0,675 0,6881 x 120 (70) 0,299 0,414 0,452

    Tabela 3

    Coeficientes de queda de tenso - cabo de cobre nu (AWG/MCM) - (220/127 V)

    Queda de tenso percentual (%/kVA x 100 m)

    Bitola(AWG)

    fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,803 fases + neutro; e.e. = 0,252 m

    3x 6 (6) 0,280 0,288 0,3393 x 4 (4) 0,193 0,207 0,2003 x 2 (4) 0,121 0,140 0,140

    3 x 2/0 (2) 0,062 0,083 0,0893 x 4/0 (2/0) 0,039 0,060 0,068

    Bitola(AWG) 2 fases (FF); e.e. = 0,200 m2 x 6 0,614 0,574 0,5812 x 4 0,386 0,411 0,3942 x 2 0,247 0,278 0,279

    2 x 2/0 0,124 0,162 0,1732 x 4/0 0,078 0,117 0,132Bitola(AWG) 1 fase + neutro; e.e. = 0,200 m

    1 x 6 (6) 1,680 1,721 2,034

    1 x 4 (4) 1,158 1,233 1,1841 x 2 (4) 0,943 1,034 1,0061 x 2/0 (2) 0,557 0,661 0,677

    1 x 4/0 (2/0) 0,302 0,419 0,457Nota:e.e espaamento equivalente.

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    Tabela 4

    Coeficientes de queda de tenso - cabo pr-reunido 0,6/1 kV (220/127 V)

    Queda de tenso percentual (%/kVA x 100 m)

    Formao

    (mm2

    )

    V3 (%) V2 (%) V1 (%)fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,80 fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,80 fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,80

    3x1x35+50 0,207 0,199 0,178 0,413 0,397 0,356 1,080 1,043 0,939

    3x1x50+50 0,153 0,149 0,135 0,307 0,298 0,270 0,920 0,894 0,810

    3x1x70+50 0,106 0,105 0,097 0,212 0,211 0,194 0,778 0,764 0,696

    3x1x95+70 0,076 0,078 0,073 0,153 0,156 0,146 0,547 0,550 0,510

    3x1x120+70 0,060 0,063 0,060 0,121 0,126 0,120 0,411 0,506 0,399

    Sendo:V3 (%) coeficiente de queda de tenso trifsico (3 fases + neutro)V2 (%) coeficiente de queda de tenso bifsico (fase - fase)V1 (%) coeficiente de queda de tenso monofsico (fase - neutro)

    Tabela 5

    Coeficientes de queda de tenso - cabo de alumnio CA - (380/220 V)

    Queda de tenso percentual (%/kVA x 100 m)

    Bitola(AWG-MCM)

    fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,803 fases + neutro; e.e = 0,252 m

    *3 x 4 (4) 0,106 0,106 0,0993 x 2 (2) 0,066 0,071 0,067

    *3 x 1/0 (2) 0,042 0,048 0,0473 x 2/0 (2) 0,033 0,039 0,040

    3 x 4/0 (2/0) 0,021 0,027 0,029*3 x 336,4 (2/0) 0,013 0,020 0,022

    Bitola(AWG-MCM)

    2 fases (FF); e.e. = 0,200 m

    *2 x 4 0,211 0,213 0,1982 x 2 0,133 0,140 0,133

    *2 x 1/0 0,084 0,094 0,092

    2 x 2/0 0,066 0,077 0,0782 x 4/0 0,042 0,054 0,0572 x 336,4 0,026 0,038 0,043

    Bitola(AWG-MCM) 1 fase + neutro; e.e. = 0,200 m

    *1 x 4 (4) 0,631 0,634 0,5891 x 2 (2) 0,396 0,417 0,397

    *1 x 1/0 (2) 0,323 0,279 0,3361 x 2/0 (2) 0,297 0,230 0,315

    1 x 4/0 (2/0) 0,1610,161

    0,2011 x 336,4 (2/0) 0,138 0,114 0,180

    Notas:

    * - Cabos no padronizadose.e espaamento equivalente

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    Tabela 6

    Coeficientes de queda de tenso - cabo de cobre nu - seo mm2 (380/220 V)

    Queda de tenso percentual (%/kVA x 100 m)

    Seo

    (mm2)

    fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,80

    3 fases + neutro; e.e. = 0,252 m3x 25 (25) 0,062 0,066 0,0643 x 35 (25) 0,042 0,048 0,0473 x 70 (35) 0,022 0,029 0,0313 x 120 (70) 0,011 0,018 0,021

    Seo(mm2) 2 fases (FF); e.e. = 0,200 m

    2 x 25 0,123 0,132 0,1272 x 35 0,083 0,094 0,0942 x 70 0,044 0,057 0,060

    2 x 120 0,023 0,036 0,041Seo(mm2)

    1 fase + neutro; e.e. = 0,200 m

    1 x 25 (25) 0,368 0,393 0,3781 x 35 (35) 0,249 0,281 0,2791 x 70 (35) 0,190 0,169 0,2291 x 120 (70) 0,100 0,107 0,151

    Tabela 7

    Coeficientes de queda de tenso - cabo de cobre nu - bitola AWG-MCM (380/220 V)

    Queda de tenso percentual (%/kVA x 100 m)

    Bitola(AWG)

    fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,803 fases + neutro; e.e. = 0,252 m

    3x 6 (6) 0,103 0,097 0,0983 x 4 (4) 0,065 0,069 0,0673 x 2 (4) 0,041 0,047 0,047

    3 x 2/0 (2) 0,021 0,028 0,0303 x 4/0 (2/0) 0,013 0,020 0,023

    Bitola(AWG) 2 fases (FF); e.e. = 0,200 m2 x 6 0,206 0,192 0,1952 x 4 0,131 0,138 0,1332 x 2 0,083 0,093 0,093

    2 x 2/0 0,041 0,054 0,0582 x 4/0 0,026 0,039 0,044Bitola(AWG) 1 fase + neutro; e.e. = 0,200 m

    1 x 6 (6) 0,614 0,574 0,581

    1 x 4 (4) 0,390 0,411 0,3971 x 2 (4) 0,319 0,278 0,3381 x 2/0 (2) 0,185 0,162 0,226

    1 x 4/0 (2/0) 0,101 0,117 0,152Nota: e.e espaamento equivalente

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    Tabela 8

    Coeficientes de queda de tenso secundria - cabo pr-reunido BT (380/220 V)

    Queda de tenso percentual (%/kVA x 100 m)

    Formao(mm2)

    V3 (%) V2 (%) V1 (%)fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,80 fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,80 fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,80

    3x1x35+50 0,069 0,067 0,060 0,138 0,133 0,119 0,360 0,347 0,313

    3x1x50+50 0,051 0,050 0,045 0,103 0,100 0,090 0,307 0,298 0,270

    3x1x70+50 0,036 0,035 0,032 0,071 0,071 0,065 0,259 0,254 0,232

    3x1x95+70 0,026 0,026 0,024 0,051 0,052 0,049 0,182 0,183 0,170

    3x1x120+70 0,020 0,021 0,020 0,040 0,042 0,040 0,166 0,168 0,157

    Sendo:

    V3 (%) coeficiente de queda de tenso trifsico (3 fases + neutro)V2 (%) coeficiente de queda de tenso bifsico (fase - fase)

    V1 (%) coeficiente de queda de tenso monofsico (fase - neutro)

    Tabela 9

    Rede primria - caractersticas dos condutores nus cruzeta de 2,00 metros

    Cruzeta: 2,00 m; espaamento equivalente: 1,133 m

    CondutorR (50 C)/km

    XL (60 Hz)/kmTipo (mm2)(AWG/MCM)

    COBRE

    25 0,890 0,46935 0,602 0,45570 0,317 0,430120 0,166 0,402

    ALUMNIO CA

    2 0,958 0,4562/0 0,479 0,4294/0 0,302 0,412

    336,4 0,190 0,390477 0,134 0,377

    ALUMNIO CAA

    4 1,597 0,5082 1,050 0,512

    2/0 0,556 0,4974/0 0,367 0,461

    336,4 0,189 0,378477 0,134 0,377

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    Tabela 10

    Rede primria - caractersticas dos condutores nus cruzeta de 2,40 metros

    Cruzeta: 2,40 m; espaamento equivalente: 1,322 m

    Condutor

    R (50 C)/km XL (60 Hz)/kmTipo (mm2)(AWG/MCM)

    COBRE

    6 1,485 0,5064 0,934 0,4892 0,593 0,465

    2/0 0,299 0,4414/0 0,188 0,423

    ALUMNIO CA

    2 0,958 0,4672/0 0,479 0,441

    4/0 0,302 0,424336,4 0,190 0,402477 0,134 0,389

    ALUMNIO CAA

    4 1,597 0,5202 1,050 0,524

    2/0 0,556 0,5094/0 0,367 0,471

    336,4 0,188 0,391477 0,134 0,378

    COBRE

    25 0,890 0,48335 0,602 0,46870 0,317 0,444

    120 0,166 0,415

    Tabela 11

    Rede primria - caractersticas dos condutores cabo pr-reunido (multiplexado) comblindagem metlica 8,7/15 kV

    Formao(mm2)

    R (60 C)(/km)

    XL (60 Hz)(/km)

    3 x 1 x 50 + 70 0,822 0,1803 x 1 x 70 + 70 0,568 0,1603 x 1 x 95 + 70 0,411 0,1523 x 1 x 120 + 70 0,325 0,1043 x 1 x 185 + 95 0,211 0,0943 x 1 x 240 + 95 0,162 0,088

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    Tabela 12

    Rede protegida compacta caractersticas dos cabos cobertos para 13,8 kV e 34,5 kV

    Classe detenso

    (kV)

    Seonominal

    (mm2)

    Resistnciaeltrica

    R (/km)Reatnciaindutiva

    XL (/km)

    15

    50 0,8220 0,3154

    70 0,5682 0,3012

    120 0,3247 0,2795

    185 0,2108 0,2635

    240 0,1603 0,2440

    35

    70 0,5682 0,3334

    120 0,3247 0,3041

    185 0,2108 0,2953

    Condies de clculos:

    a) Resistncia eltrica: temperatura do condutor a 90 C.

    b) Reatncia indutiva: espaamentos equivalentes de 180 mm(13,8 kV) e 283 mm (34,5 kV).

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    Tabela 13

    Caractersticas tpicas motores de induo trifsicos rotor gaiola

    3 600 RPM 60 Hz

    Potncia

    Car

    caa

    AB

    NT

    Rot

    ao

    (rpm) Corrente

    nominal

    em 220V(A)

    Correntecom rotor

    bloqueado(Ip/In)

    Conjugadonominal

    (Cn)(kgfm)

    Conjugadocom rotor

    bloqueado(Cp/Cn)

    Conjugadomximo

    (Cmx/Cn)

    Rendimento(n%)

    Fator depotncia

    (fp)Fator

    de

    servio(FS)

    Momentode

    inrcia(J)

    (kg.m2)

    Tempocom rotor

    bloq.(seg)

    a quente

    Nvelmdio

    de

    pressosonoradB (A)

    Pesoaprox.

    (kg)cv

    kW % da potncia nominal

    50 75 100 50 75 100

    0,16 0,12 63 3380 0,76 5,30 0,03 4,0 4,3 45,0 53,0 58,1 0,57 0,65 0,70 1,35 0,00030 9 56 6,50

    0,25 0,18 63 3380 1,04 4,70 0,05 3,0 3,4 52,0 58,0 61,9 0,60 0,68 0,75 1,35 0,00030 8 56 7,00

    0,33 0,25 63 3390 1,30 5,00 0,06 3,2 3,0 54,2 59,0 62,9 0,64 0,72 0,78 1,35 0,00030 8 56 7,00

    0,50 0,37 63 3380 1,70 5,50 0,10 3,2 3,2 55,2 65,5 68,4 0,52 0,73 0,83 1,25 0,00040 10 56 7,50

    0,75 0,55 71 3430 2,40 6,20 0,15 2,9 3,1 63,2 68,5 71,0 0,64 0,79 0,85 1,25 0,00050 8 60 10,0

    1,00 0,75 71 3450 3,20 7,10 0,20 3,4 3,5 65,2 71,0 72,7 0,62 0,75 0,83 1,25 0,00060 6 60 10,0

    1,50 1,10 80 3420 4,40 7,00 0,31 2,9 2,8 70,0 74,5 75,7 0,78 0,85 0,87 1,15 0,00130 6 62 14,0

    2,00 1,50 80 3400 5,70 6,60 0,42 3,0 2,8 73,5 75,5 76,1 0,80 0,86 0,89 1,15 0,00150 6 62 15,0

    3,00 2,20 90 S 3460 8,90 6,70 0,62 2,7 2,7 77,9 79,0 79,4 0,70 0,79 0,82 1,15 0,00210 6 67 20,0

    4,00 3,00 90 L 3460 10,8 7,60 0,82 2,9 3,1 80,0 82,6 83,2 0,70 0,80 0,86 1,15 0,00550 6 67 23,0

    5,00 3,70 100L 3500 13,8 8,30 1,02 2,7 2,6 78,5 82,0 83,8 0,72 0,80 0,85 1,15 0,00630 7 71 31,0

    6,00 4,50 112M 3480 15,8 7,10 1,23 2,2 2,9 82,8 84,2 84,3 0,76 0,84 0,87 1,15 0,00820 6 69 40,07,50 5,50 112M 3490 20,0 7,50 1,54 2,4 3,4 83,0 85,1 85,2 0,73 0,80 0,85 1,15 0,01730 8 69 43,0

    10,0 7,50 132S 3510 25,0 7,50 2,04 2,1 2,7 84,5 85,8 85,8 0,82 0,88 0,90 1,15 0,01990 6 71 58,0

    12,5 9,20 132M 3510 30,0 8,60 2,55 2,2 3,0 85,8 87,2 87,5 0,82 0,86 0,89 1,15 0,02260 6 71 67,0

    15,0 11,0 132M 3500 36,0 9,10 3,07 2,6 3,5 88,2 89,3 89,4 0,84 0,88 0,90 1,15 0,02520 6 71 74,0

    20,0 15,0 160M 3510 47,0 7,50 4,08 2,3 2,9 86,5 89,0 89,3 0,86 0,90 0,92 1,15 0,05150 6 75 118

    25,0 18,5 160M 3520 58,0 9,20 5,09 2,7 3,0 89,0 90,2 90,4 0,88 0,90 0,92 1,15 0,05820 6 75 126

    30,0 22,0 160L 3520 70,0 9,20 6,10 3,0 3,0 88,3 90,0 90,9 0,86 0,89 0,91 1,15 0,12230 7 75 135

    40,0 30,0 200M 3560 97,0 7,80 8,04 3,4 3,0 87,0 90,0 91,0 0,82 0,85 0,88 1,15 0,16560 8 82 192

    50,0 37,0 200L 3560 118 7,60 10,1 2,9 2,5 89,0 91,1 92,2 0,80 0,85 0,87 1,15 0,19160 9 82 242

    60,0 45,0 200L 3560 140 7,50 12,1 2,6 3,0 86,5 90,0 91,0 0,84 0,89 0,91 1,00 0,33580 12 82 366

    60,0 45,0 225S/M 3555 140 7,20 12,1 3,0 2,8 90,3 91,4 92,0 0,86 0,88 0,90 1,00 0,20500 6 84 270

    75,0 55,0 225S/M 3555 174 8,10 15,1 2,5 2,7 89,0 91,3 92,5 0,85 0,88 0,90 1,00 0,40300 10 84 384

    100 75,0 250S/M 3560 228 8,30 20,1 3,1 3,3 90,0 92,1 93,1 0,85 0,90 0,91 1,00 0,48690 7 84 454

    125 90,0 280S/M 3570 300 7,50 25,1 2,5 2,7 86,2 89,5 91,4 0,80 0,85 0,88 1,00 1,07300 16 89 705

    150 110 280S/M 3570 355 7,50 30,1 2,5 2,7 89,0 91,2 92,7 0,82 0,86 0,88 1,00 1,22550 25 89 735

    175 130 315S/M 3565 418 7,90 35,1 2,5 2,6 89,2 91,6 92,9 0,84 0,86 0,87 1,00 1,37010 16 90 820

    200 150 315S/M 3575 460 8,20 40,1 2,7 2,8 90,0 92,4 93,3 0,84 0,87 0,90 1,00 1,49850 27 90 866

    250 185 315S/M 3570 580 8,10 50,1 2,9 2,7 90,0 91,0 92,5 0,89 0,89 0,90 1,00 1,84000 25 90 1077

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma

    Tabela 14

    Caractersticas tpicas motores de induo trifsicos rotor gaiola

    1 800 RPM 60 Hz

    Potncia

    Carc

    aa

    AB

    NT

    Rota

    o

    (rp

    m) Corrente

    nominalem 220V

    (A)

    Correntecom rotorbloqueado

    (Ip/In)

    Conjugadonominal

    (Cn)(kgfm)

    Conjugadocom rotorbloqueado

    (Cp/Cn)

    Conjugadomximo(Cmx/

    Cn)

    Rendimento(n%)

    Fator depotncia

    (fp) Fatorde

    servio(FS)

    Momentode

    inrcia(J)(kg.m2)

    Tempocom rotor

    bloq.(seg)a quente

    Nvelmdio

    depressosonoradB (A)

    Peso

    aprox.(kg)cv

    kW % da potncia nominal

    50 75 100 50 75 100

    0,16 0,12 63 1730 0,90 4,80 0,06 3,2 3,5 40,0 47,5 53,6 0,50 0,58 0,64 1,35 0,00050 9 49 7,00

    0,25 0,18 63 1725 1,26 4,50 0,10 2,8 3,0 40,0 50,5 58,0 0,47 0,57 0,65 1,35 0,00050 9 49 7,50

    0,33 0,25 63 1720 1,56 5,20 0,13 3,0 2,9 47,0 56,1 61,9 0,48 0,57 0,66 1,35 0,00060 8 49 8,00

    0,50 0,37 63 1730 2,25 5,00 0,20 2,7 3,0 50,0 60,0 66,0 0,47 0,56 0,65 1,25 0,00060 12 46 10,0

    0,75 0,55 71 1715 3,00 5,50 0,31 3,0 3,2 55,3 65,5 69,0 0,47 0,60 0,70 1,25 0,00090 6 46 11,0

    1,00 0,75 71 1730 3,60 6,10 0,41 2,4 2,9 56,1 65,7 70,6 0,51 0,66 0,76 1,15 0,00230 8 47 15,0

    1,50 1,10 80 1700 4,80 5,40 0,63 2,4 2,6 69,0 72,0 72,7 0,63 0,76 0,83 1,15 0,00270 6 47 16,0

    2,00 1,50 80 1715 6,00 6,50 0,83 3,2 3,2 75,0 77,5 77,6 0,65 0,77 0,83 1,15 0,00450 6 52 19,0

    3,00 2,20 90 S 1710 8,59 6,80 1,26 3,3 3,0 78,0 79,0 79,3 0,70 0,80 0,85 1,15 0,00580 6 52 23,0

    4,00 3,00 90 L 1730 11,4 7,40 1,66 2,8 3,5 76,8 80,0 80,7 0,64 0,77 0,84 1,15 0,00850 6 54 31,0

    5,00 3,70 100L 1730 13,6 7,50 2,07 3,1 3,0 80,5 82,3 83,5 0,68 0,79 0,85 1,15 0,00910 6 54 33,0

    6,00 4,50 112M 1730 16,0 7,40 2,48 2,3 2,7 83,2 84,0 84,3 0,72 0,81 0,86 1,15 0,01460 6 56 41,0

    7,50 5,50 112M 1730 20,0 7,50 3,10 3,0 3,2 85,0 86,2 86,2 0,72 0,80 0,84 1,15 0,01770 6 56 46,0

    10,0 7,50 132S 1760 27,0 8,00 4,07 2,3 3,0 83,3 85,0 85,2 0,70 0,80 0,84 1,15 0,04070 6 61 58,0

    12,5 9,20 132M 1755 32,0 8,30 5,10 2,5 2,9 85,8 87,5 87,7 0,73 0,81 0,86 1,15 0,04650 6 61 66,0

    15,0 11,0 132M 1755 38,0 8,30 6,12 2,3 2,8 86,8 88,2 88,3 0,70 0,81 0,88 1,15 0,05220 5 61 70,0

    20,0 15,0 160M 1760 50,0 8,30 8,13 2,2 2,7 88,0 89,3 89,8 0,76 0,84 0,86 1,15 0,07220 6 66 111

    25,0 18,5 160M 1760 63,0 8,60 10,2 2,5 3,2 88,2 89,7 90,1 0,74 0,82 0,85 1,15 0,08320 6 66 121

    30,0 22,0 160L 1765 74,0 7,60 12,2 3,0 2,6 89,0 90,4 91,0 0,75 0,83 0,86 1,15 0,17730 6 71 150

    40,0 30,0 200M 1775 100 7,60 16,1 2,3 2,5 89,0 90,2 90,2 0,74 0,82 0,85 1,15 0,25320 8 74 211

    50,0 37,0 200L 1775 123 7,60 20,2 2,4 2,4 90,0 91,8 92,3 0,76 0,83 0,85 1,15 0,29360 8 74 244

    60,0 45,0 200L 1775 145 7,80 24,2 2,3 2,5 89,0 90,3 90,8 0,79 0,85 0,88 1,00 0,34500 8 74 270

    60,0 45,0 225S/M 1775 140 8,00 24,2 2,9 3,0 88,5 90,7 91,6 0,83 0,87 0,90 1,00 0,67590 8 81 345

    75,0 55,0 225S/M 1770 175 7,40 30,3 2,7 2,7 90,3 91,7 91,9 0,84 0,88 0,90 1,00 0,78660 8 81 379

    100 75,0 250S/M 1775 240 8,80 40,3 3,2 3,2 90,0 92,0 92,5 0,76 0,84 0,87 1,00 0,98430 6 81 442

    125 90,0 280S/M 1780 302 7,30 50,3 2,2 2,5 89,3 91,0 91,8 0,80 0,85 0,87 1,00 1,84950 12 81 638

    150 110 280S/M 1785 354 8,00 60,2 2,7 2,8 89,0 91,3 92,0 0,82 0,87 0,89 1,00 2,23060 11 85 725

    175 130 315S/M 1780 424 8,00 70,4 2,5 2,5 90,4 92,0 92,7 0,80 0,83 0,85 1,00 2,40970 11 85 841

    200 150 315S/M 1785 470 7,50 80,2 2,6 2,6 90,5 92,5 93,4 0,81 0,85 0,88 1,00 2,59850 15 85 868

    250 185 315S/M 1785 580 8,00 100 3,0 2,8 90,8 93,0 93,5 0,80 0,85 0,89 1,00 3,35360 13 85 1005

  • 8/6/2019 ND 54-Rev04_Ligao de Compressores Rede Eltrica_ELEKTRO

    50/81

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    ND.54 Ligaes de Compressores nas Redes deDistribuio de Energia Eltrica - Norma

    Tabela 15

    Caractersticas tpicas motores de induo trifsicos rotor gaiola

    1 200 RPM 60 Hz

    Potncia

    Car

    caa

    AB

    NT

    Rotao

    (rp

    m) Corrente

    nominal

    em 220V(A)

    Correntecom rotor

    bloqueado(Ip/In)

    Conjugadonominal

    (Cn)(kgfm)

    Conjugadocom rotor

    bloqueado(Cp/Cn)

    Conjugadomximo

    (Cmx/Cn)

    Rendimento(n%)

    Fator depotncia

    (fp)Fator

    de

    servio(FS)

    Momentode

    inrcia(J)(kg.m2)

    Tempocom rotor

    bloq.(seg)a quente

    Nvelmdio

    de

    pressosonoradB (A)

    Peso

    aprox.(kg)cv

    kW % da potncia nominal

    50 75 100 50 75 100

    0,16 0,12 63 1140 1,15 3,30 0,10 2,5 2,6 36,0 42,0 46,3 0,46 0,52 0,58 1,35 0,00060 16 46 7,50

    0,25 0,18 71 1110 1,38 3,00 0,16 2,0 2,0 40,0 50,0 57,4 0,46 0,54 0,61 1,35 0,00060 35 47 9,00

    0,33 0,25 71 1100 1,80 3,30 0,21 2,3 2,3 51,0 56,3 58,1 0,46 0,55 0,61 1,35 0,00090 23 47 11,0

    0,50 0,37 80 1150 2,50 4,30 0,31 2,6 2,8 45,0 55,4 62,3 0,44 0,53 0,62 1,25 0,00100 7 48 14,0

    0,75 0,55 80 1150 3,50 4,90 0,46 3,0 3,1 59,0 63,3 65,6 0,45 0,54 0,63 1,25 0,00320 8 48 15,0

    1,00 0,75 90S 1140 3,70 5,30 0,62 2,9 2,8 68,0 72,0 72,5 0,53 0,64 0,72 1,15 0,00450 8 48 19,0

    1,50 1,10 90S 1130 5,50 5,30 0,95 2,6 2,6 69,1 72,2 73,2 0,52 0,66 0,72 1,15 0,00500 6 48 20,0

    2,00 1,50 100L 1150 7,30 5,20 1,25 2,1 2,4 66,9 71,5 73,5 0,52 0,64 0,72 1,15 0,01030 6 50 27,0

    3,00 2,20 100L 1150 10,5 5,50 1,87 2,4 2,7 70,0 73,8 76,6 0,54 0,64 0,72 1,15 0,01160 9 50 30,0

    4,00 3,00 112M 1140 12,8 5,80 2,51 2,5 2,6 76,3 79,0 79,4 0,58 0,69 0,76 1,15 0,02340 6 53 44,0

    5,00 3,70 132S 1160 15,6 6,20 3,09 2,0 2,6 79,5 81,9 82,5 0,58 0,68 0,75 1,15 0,03240 7 56 51,0

    6,00 4,50 132S 1160 18,4 6,70 3,70 2,1 2,8 80,0 83,5 84,0 0,58 0,70 0,75 1,15 0,03820 7 56 55,07,50 5,50 132M 1160 22,0 7,00 4,63 2,2 2,5 82,9 84,2 84,4 0,62 0,73 0,78 1,15 0,04390 6 56 62,0

    10,0 7,50 132M 1160 30,0 7,50 6,17 2,5 3,0 84,0 85,2 85,8 0,58 0,70 0,75 1,15 0,05260 6 56 72,0

    12,5 9,00 160M 1160 35,0 6,40 7,72 2,0 2,1 85,0 86,4 87,3 0,65 0,75 0,79 1,15 0,07880 6 62 112

    15,0 11,0 160M 1160 40,0 6,40 9,26 1,9 2,4 86,8 88,0 88,3 0,70 0,79 0,82 1,15 0,09700 6 62 120

    20,0 15,0 160L 1160 54,0 7,00 12,3 2,5 2,9 87,2 88,8 89,0 0,67 0,76 0,80 1,15 0,10790 7 63 139

    25,0 18,5 180L 1165 60,0 7,90 15,4 2,6 2,8 88,6 89,3 89,4 0,81 0,87 0,90 1,15 0,26960 8 62 180

    30,0 22,0 200L 1180 73,0 7,80 18,2 2,3 2,6 88,7 90,0 90,2 0,82 0,86 0,88 1,00 0,35540 10 68 232

    40,0 30,0 200L 1180 98,0 7,80 24,3 2,5 2,7 89,0 90,4 90,6 0,80 0,84 0,87 1,00 0,38210 10 68 244

    50,0 37,0 225S/M 1180 126 8,40 30,3 3,2 3,3 87,8 90,0 91,2 0,74 0,91 0,84 1,00 0,96350 12 70 370

    60,0 45,0 250S/M 1180 145 7,80 36,4 3,1 2,9 90,0 91,2 91,7 0,81 0,85 0,87 1,00 1,15600 12 70 425

    75,0 55,0 250S/M 1185 185 7,60 45,3 3,0 3,0 90,0 91,5 92,1 0,70 0,80 0,85 1,00 1,26870 12 70 453

    100 75,0 280S/M 1185 248 7,30 60,4 2,9 2,8 90,2 92,2 92,7 0,75 0,82 0,84 1,00 2,52900 16 76 648

    125 90,0 280S/M 1185 308 7,60 75,5 2,8 2,7 90,1 92,0 92,2 0,77 0,82 0,85 1,00 2,90210 17 76 700

    150 110 315S/M 1185 382 8,00 90,6 3,0 2,6 91,0 92,3 92,5 0,67 0,77 0,82 1,00 3,33640 13 76 820

    175 130 315S/M 1185 440 8,00 106 3,0 2,6 91,5 92,5 93,7 0,70 0,77 0,82 1,00 4,62450 13 76 987

    200 150 315S/M 1185 500 7,80 121 2,8 2,4 90,0 92,0 93,1 0,74 0,80 0,83 1,00 4,62450 14 76 897

  • 8/6/2019 ND 54-Rev04_Ligao de Compressores Rede Eltrica_ELEKTRO