nbr 10676 pb 1377 - fornecimento de energia a edificacoes individuais em tensao secundaria - rede de...
TRANSCRIPT
FORNECIMENTO DE ENERGIA A EDlFlCACdES INDIVIDUAIS 93.019
EM TENShO SECUNDARIA - REDE DE DISTRIBUICAO AEREA NBR 10676
Padronir~fla MAlO/
1 Objativo 2 Norma compbmentams 3 Dsfini@ka 4 Condiqibs gemis 5 Condiq&s rspeclficas ANEXO A - Tabelsr ANEXO B - Fiprar
1 OBJETIVD
1.1 Esta Norma padroniza as entradas de serviqx individuais de unidades consumi - dot-as caracterizadas por edifica@es urbanas, atendidas atrav6s de rede aerea em
tens50 secundriria de distribuiq8o.
1.2 Esta Norma se aplica as unidades consumidoras residenciais, comerciais e in
dustriais.
1.3 A mesma 1-60 se aplica 5s unidades consumidoras localizadas em edifica$es
de use coletivo ou em zonas rurais, e a outras instala@es que apresentam cond i _
@es diferentes das estabelecidas nesta Norma.
2 NORMASCOMPLEMENTARES
Na aplicagao desta Norma i necessario COnSultar:
NBR 5410 - Instalaqoes eletricas de baixa tensao - Procedimento
NBR 5434 - Redes de distribui@o airea urbana de energia eletrica - Padroniza -
Origem: ABNT - 3: 613.7491189 (P6-1377) ~6.3 - Camit Brmileim de Eletricidads
CE-3: 613.7 - &miss& dt Estudo de Entrsda da Se&o de Conumidoms NBR 19676 - Paver supply - Supply of energy to individual buildings using secondary voltage -Overhead distribution
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA
METROLOGIA, NORMALIZACAO DE NORMAS TECNICAS
E QUALIDADE INWSTRIAL 0
fomacimsnto de mwqia. reda da Palwl85-chna
dastnbw@o de energia. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
CDU: 621.316.1 ToQladlNitOtnumda 34 p$insr
2 NBR 1667611666
NBR 5460 - Eletroticnica e eletronica - Sistemas eletricos de pot&cia - Ter
minolog ia
NBR 5463 - Tarifas de energia el<trica - Terminologia
NBR 5473 - lnstalagao eletrica predial - Terminologia
NBR 5557 - Eletroduto rigid0 de ago carbono, cw revestimento protetor, corn
rosea ANSI/ASME - Especificagso
NBR 5558 - Eletrodutos rigidos de ago carbono, corn revestimento protetor, corn
rosca conforme NBR 6414 - EspecificagHo
NBR 5624 - Eletroduto rigid0 deacocarbono,.com costura, corn revestimento pro - tetor e rosca NBR 8133 - Especificagao
NBR 6148 - Condutores corn isolagao extrudada de cloreto de polivinila para
ten&es ate 750 V sem cobertura - Especificagao
NBR 6150 - Eletroduto de PVC rijido - Especificagao
NBR 6245 - lsolador roldana - Padronizagao
NBR 6251 - Cabos de potencia corn isolagao solida extrudada para tensoes de 1
a 35 kV construgao - Padronizagao
NBR 7285 - Cabos de potencia corn isolagao solida extrudada de polietileno ter - mofixo para ten&es ate 0,6/l kV sem,cobertura - Especif icagao
NBR 7286 - Cabos de potencia corn isolagao solida extrudada de borracha etile~
no - Propileno CEPR) para tensoes de 1 a 35 kV - Especificacao
NBR 7287 - Cabos de po&cia corn isolagao solida extrudada de polietileno re -
ticulado (XLPE) para tensoes de 1 a 35 kV - Especificagao
NBR 7288 - Cabos de potzncia corn isolagao solida extrudada de cloreto de poli - vinila (PVC) para tensoes de 1 a 20 kV - Especificagao
3 DEFlNlCdES
0s temos ticnicos utilizados nesta Norma sao definidos nas NBR 5463, BBR 5463 e
NBR 5473 e s%o complementados pelas definicoes 3.1 a 3.13.
3.1 ~CO?W.N&kW
Pessoa fisica ou juridica ou canunhao de fato ou de direito legalmente represen
tada, que ajustar corn a concessioniria 0 fornecimento de energia eletrica e fi -
car responsavel por todas as obrigagoes regulamentares e/au contratuais.
lnstalagao de urn jnico consumidor, caracterizada pela entrega de energia eletri
ca em urn SO ponto, corn mediqso individualizada.
3.3 .“Onto de antrep
Ponto ate o qua1 a concessioniria se obriga a fornecer energ’ia aletrica, corn par -
NBR 10676/1@89 3
ticipagao nos investimentos necessaries, bem coma, responsabilizando-se pela exe
cu& dos serviFos~, pela operagao e pela mawten+.
3.4 E“z Lnzda de semt~o
Condutores, equipamentos e acess6rios compreendidos entre o ponto de derivaszo da
rede secundaria da concessioniria e a mediGS e proteGao, inclusive.
3.5 i’MYit0 de ar.tlYz&l
lnstala$io compreendendo ramal de entrada, paste particular.ou pontalete, caixas,
proteGS0, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consunidor, preparada
de forma a permitir a Iigaqao de uma unidade consumidora a rede da ConcessionS -
ria.
Condutores e acessorios compreendidos entre o ponto de derivagao da iede secunda - ria e o ponto de entrega.
3.7 ?-rm r! :ie c.‘~: I’~:~: :
Condutores e acessorios compreendidos entre o ponto de entrega e a medi@io e pro
te$So.
3.8 Lc’tyize Lit? pro,7h?cme
Demarca@es que separam a propriedade do consumidor da via publica e dos terrenos
adjacentes de propriedade de terceiros, no al inhamento designado pelos poderes pu
bl ices.
3.9 I2ste pcth4iar
paste instalado na propriedade do consumidor corn a finalidade de fixar, elevar e/
ou desviar o ramal de IigaGao, permitindo, tambfm, a instalaGao do ramal de entra -
da e medisao.
3.10 ror.tc ?.e te
Suporte instalado na edifica@o do consumidor corn a finalidade de fixar e elevar
o ramal de IigaGao.
3.11 n im ;mru T e ‘A;?&
Caixa destinada 5 instalaqao de medidores de energia e seus acessorios, podendo
ter instalado, tambern, o dispositivo de protegao.
3. , 2 (,,&JC p:ra tpmsfoma&rea it! c?or~r’c!Y!tt:
Caixa destinada a instala@o dos transformadores de corrente.
3 . , 3 &ial pm2 i:ispo::iti:v~> de prote$G
Caixa destinada 5 instala$o dos dispositivos de protecao geral da entrada de ser
viG0, nos atendimentos corn mediqao indireta.
a NBR lOS7Sl1999
4 CONDlCdES GERAIS
4.1 Gem!
4.1.1 Cada unidade consumidora dew ser atendida atraves de uma tinica ent rada
de servigo, constituida pelo padrao de entrada e pelo ramal de ligaC;o, e urn SO
ponto de entrega.
4.1.2 As instala$es internas das unidades consumidoras devem atender 2s v=5
cri$es da NBR 5410.
0 fornecimento de energia deve ser feito numa das seguintes tens&s secundarias:
a) 220/127 V, sistema trifssico, estrela corn neutro;
b) 38O/22O V, sistema trifasico, estrela corn neutro;
c) 115/230 V, sistema monofasico corn neutro;
d) 23O/ll5 V, sistema trifisico, delta corn neutral ;
e) 120/240 V, sistema monofasico corn neutral;
f) 127/257 V, sistema monofasico corn neutral;
9) 220 v, sistema trifasico, estrela sem neutro’.
4.3 LZr?ik?S de fornecimcnto
0 fornecimento de energia a unidade consumidora deve ser feito em ten&o secundZ
ria de distribuigao, para instala$es corn carga instalada igual ou inferior a
50 kW, excegao feita 5s concessionirias cujo limite 6 75 kW, por determinaGao ez
pressa do DNAEE.
4.4 Tip” (if? fom?m?iwnto
S~O tres OS tipos de fornecimento, definidos ein funG.0 do nfimero de fios:
Tipo A - fornecimento de energia a 2 fios
Tipo B - fornecimento de energia a 3 fios
Tips C - fornecimento de energia a 4 fios
4.5 ,:Q~L'~&Ls de atendimentc
4.5.1 Para a ligafao das unidades consumidoras, OS tipos de fornecimento, defi
nidos em 4.4, sao subdivididos em categorias de atendimento dimensionadas a PaI
tir de valores de carga instalada ou demanda. observados OS limites estabeleci
dos em 4.3.
4.5.2 Para cada categoria de atendimento sao apresentadas as respectivas faixas
1 Tensoes nominais nao padronizadas pelo Decreto n? 73080 - de 5 de novembro de
1973. Somente podem ser utilizadas em reforso ou extensao de redes ji existen -
tes utilizando tais tensoes, desde gue tecnica e economicamente justificado.
NBR 1997611999 6
de carga instalada ou demanda, conforme Tabela 1, do Anexo A.
4.5.3 No case dos fornecimentos tipo C, o criteria de c~lculo para estimativa da
demanda provavel ddS unidades consumidoras i estabelecido pelas conces - sion.5rias.
4.6.1 0 paralelismo de geradores particulares ccm o sistema da concession5ria
Go deve ser permitido err hipotese alguma. Todo projeto de instalagk de gerado
res particulares para atendimento de emerg8ncia deve ser previamente aprovado pz
la concessioniria, sendo obrigatoria a instala$o de chave reversivel corn inter
travamento eletrico ou mecsnico para impossibilitarofuncionamento em paralelo
corn o sistema da concessioniria.
4.6.1.1 Se houver urn circuit0 de emergencia alimentado por gerador particular,
independente do circuit0 alimentado pela rede da concessioniria, e vedada a inter
I igag entre ambos.
4.6.2 A extensao das instalaqoes eletricas de uma unidade consumidora para al&n
dos limites de sua propriedade ou a propriedade de terceiros, mesmo que o forneci
mento seja gratui to.
4.6.3 0 aumento da carga instalada alem dos limites estabelecidos para a catego
ria de atendimento, sem o previo consentimento da concessionsria.
4.7 ~&Gee de twtrci&
4.7.1 OS padroes de entrada das unidades consumidas, devem ser constru;dos e
mantidos pelos consumidores de acordo corn as Figuras 4 a 18 do Anexo B, sendo que
a rela$ao de materiais esta indicada na Tabela 3, do Anexo A.
4.7.2 OS elementos componentes dos padroes de entrada estao dimensionados na Tfi
bela 1, do Anexo A.
4.J.j Em fungao da disposiqk da edificagao em rei+o ao terreno e e rede da
concessioGria, s.50 admidas as situasoes indicadas na Figura 1, do Anexo 8.
4.7.4 As ferragens e acessorios dos padroes destinados 5 fixasao e sustentagao
dos condutores do ramal de ligagao da concessioniria, devem ser instalados de for
ma a garantir as distancias minimas entre condutores e o solo estabelecidas na
NBR 5434, conforme ilustrado na Figura 2, do Anexo B.
4.7.5 Antes da execu$ao do padrao de entrada, o consumidor deve consultar a co!
cession5ria.
4.8 ~igqGes de carga e::pc”iais
As ligagoes de aparelhos tom carga de flutuagao brusca ccxno solda eldtrica, mot0
6 NBR 1097611999
res corn partidas frequentes, rai.os X. eletrogalvanizagao e similares ouquaisquer
outros causadores de di stUrbios de tensso ou corrente, disto@o da forma de on
da de tensso ou de corrente~ e outras instala+es que apresentam condiG;es dife _
rentes das usuais sao tratadas coma especiais.
5 CONDl~dES ESPECI-FICAS
5.1 Ram1 de entrada
o ramal de entrada deve ser construido pelo consumidor de forma embutida ou sub ,_
terrinea, de acordo corn OS padrks de entrada.
5.1.1.1 condutsres
0s condutores fase e neutro devem ser unipolares de cobre, nas se@es minimas
recomendadas na Tabela 1 do Anexo A, possuir isolagao em PVC 70°C (tipo BW e
BWF) para tensoes de 450/750 V e atender as exigkias da NBR 6148. OS conduto
res devem ser continues, sem emendas e ter ccmprimento suficiente de modo a per
mitir sua conexao aos equipamentos de medi@o e protegao e fazer uma pingadei ra
antes da conexao corn OS condutores do ramal de liga@o. 0 condutor neutro dve
ser perfeitamente identificado. No case de idantificagao por car, esta deve ser
azul clam, de acordo corn as prescri$es da NBR 5410.
5.1.1.2
a) OS eletrodutos devem ser de PVC rigido, classe A ou B, tipo rosquei - vel de acordo corn a NBR 6150 ou de a$o carbon0 conforme as NBR 5597 e NBR 5598 (tipo pesado) e NBR 5624 (tipo’ leve I), dimensionados de
acordo corn o indicado na Tabela 1 do Anexo A, OS eletrodutos de aso
devem possuir tratamento superficial atravis de zincagem a quente
quando forem utilizados em instala@es ao tempo;
b) OS eletrodutos aparentes devem se f ixados por meio de fitas, bras5
deiras e arame (14 BUG) de a~o zincado ou fio de cobre;
c) as jun@es entre OS eletrodutos k as caixas devem ser executadas por
meio de buchas e arruelas e ser vedadas corn massa de calafetar “as
instala$es a0 tempo;
d) na extremidade superior do eletroduto devem ser instalados cabecotes
ou curvas de 135’ dotadas de bucha de forma a permitir que se faGa a
“pingadeira”. Alternativamente podem ser utilizadas bengalas de me?
mo material que OS eletrodutos, corn curvatura minima de 135O.
5. I .2 ~mnal de entrcda mbtemcineo
A aceita$o de ramal de entrada subterraneo fica a crit<rio da concessioniria,
NBR 16676/1969 7
devendo atender as seguintes condi@es.
5.1.2.1 Codutores
0s condutores fase e neutro devem ser de cobre, nas segoes minimas recomendadas
na Tabela 1 do Anexo A, unipolares ou multipolares, isolados para 0,6/l kV corn as
seguintes caracteristicas:
a) em dutos subterrsneos,
- isolagaoe.11 EPR, XLPE ou PVC, dotados de cobertura de PVC de acordo
corn as NBR 7286, NBR 7287 ou NBR 7288, respectivamente, ou isol,agao
em XLPE sem cobertura de acordo CM a NBR 7285;
b) di retamente enterrados,
- isolagao e cobertura de mesmas caracteristicas dos condutores insta - lados em dutos, dotados ou nao de proteG:o met<lica externa (cabos
armados, de acordo corn as prescri$es da NBR 6251) desde que atendi
das as prescri@es de instalacso da NBR 5410.
,x&z: OS condutores devem ser continues, sem emendas e ter comprimento conforme
5.1.1.1. 0 condutor utilizado COM neutro deve ser identificado conforme
5.1.1.1.
5.1.2.2 E~e$ro&tus E chctos mbtem&e0s
As caracteristicas destes materiais sao definidas de acordo corn o tipo da instala -
$0, a seguir, e dimensionados de acordo can a Tabela 1, do Anexo A:
a) eletroduto de descida junto a estrutura da rede,
- deve ser de a$o car-bono tipo pesado e atender as exigencias aplica - veis de 5.1.1.2;
b) dutos instalados sob a via publica,
- devem ser de ago carbon0 tipo pesado ou PVC rigido tipo rosquehel
ou sold&el, ou duto corrugado, instalados a 60 cm de profundidade
e atender as exighcias aplicheis de 5.1.1.2;
c) dutos instalados sob passeio pljblico,
- devem ser de a$o carbon0 tipo pesado ou PVC rigid0 tipo rosque.&el
ou soldhel, ou duto corru’gado, instalado a 30 cm de profundidade
e atender as exigencias aplicsveis de 5.1.1.2.
,yoh: 0s trechos subterrsneos devem ser inspecionados pela concessioniria antes
de serem cobertos.
5.1.2.3 &-has tie ~assa~em
Bevem ser previstas caixas de passagem corn dispositivo de selagem ou nSo em alve
naria revestidas corn argamassa e impermeabilizadas, visando facilitar a enf ia+
dos condutores do ramal subterrsneo, conforme as reccmenda@es da NBR 5410.
6 NBR 16676/1666
5.2 Prctegxik
5.2.1 Gemi
5.2.1.1 0 pad& de entrada deve ser equipado corn dispositivo de protecao geral
a fim limitar e interromper o fornecimento de energia e assegurar protecao ao
circuit0 que alimenta a unidade consumidora.
5.2.1.2 No condutor neutro nao pode ser instalado dispositivo capaz de causar
sua interrupgao.
5.2.1.3 0 dispositivo de protesao deve ser dimensionado de acordo corn a labe
la 1, do Anexo A.
5.2.1.4 0 dispositivo de protecao pode situar-se antes ou apes a medisao, a cri
t&io da concessionaria.
5.2.2 Prote+ e parti& de notares
5.2.2.1 OS motores devem possuir dispositivos de protecao conforme estabelece a
NBR 5410.
5.2.2.2 Devem ser utilizados dispositivos para redugao da corrente de partida
de motores trifasicos conforme Tabela 2, do Anexo A.
5.2.2.3 Oeve ser exigida a instalacao de motor ca rotor bobinado e reostato de
partida sempre que, devido a sua potencia, forem ultrapassados OS limites estipu -
lados na Tabela 2, do Anexo A, ou quando condi@es de partida dificil o tornarem
aconselhivel.
5.2.2.4 OS dispositivos de partida de motores sob ten&o reduzida, devem ser do -
tados de equipamentos adequados que OS desligucm quando faltar energia.
5.3.1 GcraZ
5.3.1.1 OS equipamentos de medicso sao instalados e ligados pela concessioniria
apes vistoria e aprovagao do padrio de entrada da unidade consumidora.
5.3.1.2 A instalacao consumidora que, a qualquer teinpo, venha a ser subdividida
ou transformada em edificagao de use coletivo deve ter suas instalagoes eletri
cas internas adaptadas pelos interessados, corn vista 6 adequada medicso e prote
+o de cada unidade consumidora que resultar a subdivisao.
5.3.2 Lc;co~iza~~~
5.3.2.1 A medigao da unidade consumidora deve ser instalada preferencialmente
no limite da propriedade do consumidor corn a via publica, respeitando-se a tale
rsncia m&ima de 6 m.
NBR 10676/19B8 9
5.3.2.2 Quando localizada no corpo do pridio, dew ser instalada externamente,
nas proximidades de portoes de service, corredores de entrada, varandas, devendo
ser de qualquer forma de facil acesso a concessionaria.
5.3.2.3 Nao sao aceitos locais de dificil acesso, corn ma iluminagao e sem CO” - dicoes de seguranga, tais coma:
a) interiores de vitrines;
b) areas entre prateleiras;
c) proximidades de tiquinas, bombas, tanques e reservatorios;
d) escadarias;
e) pavimento superior de qualquertipo de pridio corn resistencia unica;
f) locais sujeitos a gases corrosives, imundacoes, poeira e trepidacoes
excessivas;
5.3.2.4 No case de modificacao na construgao que tome o local da medicso ina _
cei Gel, fica a cargo do consumidor a mudanga da medi$ao para outro local we
esteja dentro das especifica@es desta Norma.
5.3.2.5 Quando a medicso estiver voltada para a via publica, o padrao de entry
da deve estar de acordo corn a Figura 18, do Anexo 6.
5.3.3 Instalapio A caixa de medigao deve ser instalada de maneira que sua face superior fique a
uma altura de (1.50 -t 0.1) m, em relagao ao piso acabado, tanto nas instalagoes
em poste quanta embutida em muro, mureta ou parede.
5.4 Aterramento
5.4.1.1 0 condutor de aterramento deve ser de cobre nu ou isolado, de acordo
corn a NBR 6148 de secao minima conforme Tabela 1, do Anexo A, tao curto e reti
I inio quanta possivel , sem emenda e nao ter dispositivo que possa causar sua in
terrupcao.
5.4.1.2 0 condutor de aterramento dew ser proteyido mecanicamente por meio de
eletroduto de mesmas caracteristicas que OS indicados em 5.1.1.2, de dia^metro no -
minal minima conforme a Tabela 1, do Anexo A.
fldtu: Quando for utilizado eletroduto metalico o condutor de aterramento deve
ser conectado ao mesmo em ambas as extremidades.
5.4.2 Sstemas de oterxmenti
5.4.2.1 Sempre que houver o neutro na entrada de servigo, este dew ser ater _
rado num ponto tinico, junta a caixa de mediGao, interligado a esta, quando for
metalica excegao feita as concessionarias que utilizam outros sistemas de ater -
10 NBR 10676/1999
ramento.
5.4.2.2 0 aterramento dew corresponder a uma das alternativas indicadas na Fi
gura 3, do Anexo 6.
5.4.2.3 0 ponto de ligagao do condutor de aterramento ao eletrodo de aterramen
to deve ser acessivel por ocasiao da vistoria do padrao de entrada.
v~:~--“.--‘- -boxes&-‘-
u mea I aor-‘e o~-zr~,,sl~ornl~orr‘su~~~~r~,~~~~unh--r~as~-~~~ca~“~~, bqxr- ----- -
sitivo de protegao geral da entrada de servi,go dews ser instalados em caixas, ad -
quiridas pelos consumidores,observados OS modelos aprovados pelas concessionS -
rias.
5.6 .I ,~eerrancns e is0 Ladorcr:
5.6.1 slqpnrta A mwz de Zipzp%
5.6.1 .l Para sustentagao do ramal de I igacao, devem ser utilizadas OS seguintes
materiais:
a) armagoes secundarias simples ou duplas;
b) isoladores tipo roldana, de acordo corn a NBR 6249.
AWCZ: No case de serem utilizados cabos multiplexados, a armaGao secundSria pode
ser substituida por suportes tipo olhal.
5.6.1.2 A armagio secundaria pode ser fixada da seguinte forma:
a) em paste ou pontalete de madeira ou concrete; parafuso passante ou
bracadeira;
b) em paste ou pontalete de ago zincado bragadeira;
c) em parede de alvenaria: parafuso chumbador.
5.6.2 Fin~@io dz mixa ao p~oste
A fixagao da caixa ao poste pode ser feita da seguinte maneira:
a) em paste de madeira ou concrete: suporte e bragadeira ou parafuso pas -
Sante;
b) em poste de ago zincado: suporte e bragadeira.
5.7 pastes e pon+dietes
5.7.1 Pmte part?:cu7.ar
5.7.1.1 0 paste particular pode ser de concrete armado ou de ago, e deve ser
dimensionado em fungao dos seguintes pardmetros:
a) valores minims de resistencia mecanica a flexso de 75 daN para pos -
tes de concrete e de 30 daN para pastes de ago, de forma a suportar
OS esforcos impostos pelo ramal de ligagao, bem coma o peso proprio
NBR 16676/1666 11
do eletricista da concessioniria;
b) canprimentos minimos definidos de acordo corn as seguintes situa@es
ilustradas pela Figura 2, do Anexo B, de forma a atender as al turas
minimas entre o condutor mais baixo do ramal de liga@o e o solo.
5.7.1.2 No case de pastes de concrete podem ser utiiizados OS seguintes tipos,
aesde qua aprovados pelas concessionirias:
a) paste conventional;
b) paste dotado de condutos internos (em alternativa aos padroes corn e
letrodutos instalados externamente);
C) paste dotado de condutos internos e de cavidade para instalagao dos e
quipamentos de medisao e proteqao.
5.7.1.3 A utilizaGio de pastes de madeira fica condicionada 5 aprovacao das co!
cRSSLaIQ&C ia.
~~--. s>--~; - ~-~.~~~~-‘--
5.7.2.2 Somente devem ser utilizados pontaletes engastados, em lajes, coluna ou
viga da edifica$o. 0 engastamento deve ser executado de maneira a garantir que o
pontalete suporte OS esforqos impostos pelo ramal de liga$ao sem provocar danos
na ed i f i Casio.
5.7.2.3 A utilizaG;o de pontaletes de madeira fica condicionada 5 aprovagao das
concessionirias.
IANEXO A
12 NBR 16676/1666
NBR 1667611999 13
ANEXO A - TABELAS
-
FN FF Trif
6 (61 6 25 202015 I - -
16 (16) IO 25 20 20 15 2 - -
jfotas: a) OS valores constantes da Tabela para as se@es dos condutores e dia^me tros dos eletrodutos s%o minimas.
b) As se@es indicadas entre paikteses referem-se ao condutor neutro. c) 0s disjuntores da Tabela foram dimensionados corn base na sua capacidade
nominal, definido para a teniperatura m&ima de opeiaqao de 4OoC. Nos ca sos em que~ocorreram temperaturas superiores a 40°C deve-se multiplica7 por 1 ,15 os dados da carga a ser suptmido (carga instalada ou demanda provivel) e entra.r na Tabela para determinaqao da respectiva categoria de atendimento.
d) Fica a critGrio da concessionaria a escolha das categorias de atendimec to, dentre as definidas nesta Tabela.
e) Fica a criteria da concessioniria a utiliza$o de fusivel ~limitador de baixa tensso, coma alternativa dos disjuntores termomag&ticos.
f) Para as categorias C5 e C6, prever padroes de entrada para mediGao indi reta conforme Figura 16 e 17, do Anexo B.
g) Para s+es superiores a 10 mm2, g obrigatorio o use de cabo.
TABELAZ - Dirporitivor para mduglo do cornnte da partida h rmtom trifhricor
Tipo de parti Tipo de Potencia do Tipo do Tipo do Tensao da Tensao de placa Fhimero de Taps Taps de da Chave motor P (CV) Motor Rotor Rede (V) do motor (V) Terminais Partida
Direta -< 5 ----- -. -------
5 i-95
Estrela 5 <P 5 I5 I nducao
Trih!: IA
7,5 <P 525
220/l 27 380/22OV (c) -6A ,---__
380/22C 220v 3 %. 0” 3 A 380/22ov (b) 6 a -
380 V 3 a 0” 3 A Gaiola 220/l 27 380/22ov (c) 6 >, 0” 6 0 ---- -_------
380/220 660/38OV 6~ 6h --. I”
I
Serie 5<P<15 220/i 27 - 220/380/440/760 12L5 12A// lndireta Parale- 7,5 < P -< 25 I ndu$ao Gaiola va s vx ,,--- --------
Manual 10 380/220 220/380/440/760 l2~.soul2hN
Chave 5 < P 25 _’
;:i:;,“- InducJlo Caiols
220/127 380/22oV b a ou bA 50, 65, 50
. 795 < P 5 25 380/220 220/380/440/760 12~xou12.~/ 80
Resist. lgual a chave serie-paralelo desde que os valores em ohms das resis&cias ou reatancias ouReat. sejam iguais ou maiores que o valor obtido da relac& 60 i cv (220/127) e 160 + cv Ide parI (380/220)
indireta Automatica As outras caracteristicas sj;o identicas as das chaves manuais
L’3tas: a) 0 nljmero sublinhado 6 a tensso de funcionamento do motor. b) Podera haver motores corn tensoes de placas 220/380/440/76OV, funcionando err ambas as tensoes da re.
de, bastando ligar em estrela paralela ou trisngulo paralelo, podendo o mesmo ter 9 ou 12 terminais. c) ldentifica 2 observacso b, devendo porem ter somente 12 terminais.
NBR 16676/1969 16
TABELA 3 - Matariair dos pad&r de entrda
I tall Material
1 Condutor de cobre can isolamento em PVC 700
2 Arma-$o secundjria, isolador roldana e haste contrapino
3 BraGadeira ou parafuso passante
a
9
10
Paste de concrete, aso ou madeira
Pontalete de aGo ou madeira
Bengala corn curvatura minima de 135’, ou eletroduto ccm ca
bqote, ou eletroduto corn curva de 135’ e luva
Bucha e arruela
II
12
Fio de cobre, arame, fita ou brasadeira
Caixa para medisao e dispositivo de prote$ao
Suporte e bragadeira ou parafuso passante
Eletroduto de prote$ao de aterramento corn curva de 90° e
luva
13 Condutor de aterramento
14 Eletrodo de aterramento
Chumbador
IANEXO B
16 NBR 1667611666
NBR 16676/1969 17
ANEXO B - FIGURAS
B-0 PRhO N&O TFM MTURA SUFI- ;A’;;:‘*: EST1 NO ALINHAMENTO
al-USAR PONTALETE. MEDI$AO
PI&IO OCWANDO TODA A FRENTE DO TERRENO.
TO DA WA.
IA- I I
@ - 0 PRhO ESTd A MAIS DE 6.00 M DO ALINHAMENTO DA RUA.
USAR PASTE ATI! 1*0~ w ALINHA- h4EN;;Rg.A RUA. MEDl@O NO PCGTE
USAR POSTE ATE 1,WM 00 ALINHAMEM TO DA RUAPARA DESVIAR 0 RAM&L. MEDIf$O NO POSTE OU YURO.
..-.- --
0 PRfDlO TEM ALTURA SUFICIENTE E ;,- ESTA’ ATE 6
P M DO ALINHAMENTO -
\DA RUA, WR M SE LlGADo DIRETAME TEA REDECORTAR/L’TERRENOS CETE CEIROS~
il
II
M ENTO W RUA YE!
@-PASTE DA REDE
0 -POSTE PARTICULAR
o -PONTALETE
emCAIXA DO MEDIDOR
FIGURA 1 - Dirposi&das &da! I
i de
_-...--. USAh POSlEATf
k” M DO ALINHLVAEN-
TO DA R!JA.MEOIC 0 NO POSTE, MURO.
DER FRENTE PARA OUTRA RUA.
a 3 p:
@- NE0 RAMAL DE ENTRAoA SUBTERRA-
CONSULTAR A CONCESSIONA’RIA.
El
;p-0 P&l6 TE?ALTURA SUFICIENTE; ESTA ATi 6 CM00 ALINHAMENTO
\ OA RUA. POR M A MAIS DE 30,OO M \ DO POSTE DA REDE. \
d-SE0 LIMITEDOT B RENOESTIVER A T# 34ooH DO tiLTlH0 POSTE DA REDE.UW? POSTE ATf l,SOM DO
ALINHAMENTO DA RUA. MEOI~~ NO POSTE OU MURO
tJ-CASO CONTRdRIC, CONSULTAR A CCW CESSIONdRIA.
serviqo
++ LOCAL DE PASSAGEM DE VEiCULOS (ENTRADAS PARflCULARESb 4,3OnWiNIYO).
m- RAMAL DE LlGA+O
NAMAL DE ENTRAOA
@@- SAIDA AkREA (LIGAflO INTERNA DO CONSUMIDOR) OBS. :ALTURA MiNIMA DE ACORDO COM OS VALORES INDICADOS NA NBR 5434
FIGURA 2 Alturas minima e componenter da entrada de rervico
NBR lC676/1999 19
Y-i PERFIL DE A90 ZINCADO
nA!lTE DE A90 ZINCADO-
HASTE DE AGO REVESTIDA DE COBRE.‘OU HASTE DECO- -- BRE.
FIGURA 3 - Simar de aterramento
,‘,“C tiz 5 : a) Estao indicadas as dimens&s minimas.
b) Podem ser utilizadas conex&s exot6rmicas.
c) Cavidade para injqk da conexk, par ocasi& da vistoria do padrao.
IFIGURA 4
20 NBR 10676/1969
I--------- 0.1
. I
, -@
FIGURA 4 . Pad& de entrada para fornacimentos tipo A. Medi@ em paste
-_
E
-
I
L,
Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN
22 NBR 10676/198!
FIGURA 6 - PadrsO de mtrada pan fomecimcmtor tip0 A - Madi& em
NER 10676/1999 23
24 NBR 10676/19B9
i
@-
>o 3
FIGURA 6 .- Pad&to de sntrada para fornecimentos tip0 B - MediqBa em Porte
NBR 10676/1999 25
FIGURA 9 - Pad& de entrda para fornecimenta tipo 9 - Medi@o em mum
26 NBA 10676/1969
-
--A i I I
i i
\i plr~“RA 10 - Padrh de entradr para fornecimentos tipo B - Madig sm parade
NBR 10676/1999 27
,
- -.
FIGURA 11 - P&En de entrada pars fornecimentos tipo 9 - Pat&e corn pontaleta
28 II ---a
1BR 1067W1989
n
tip0 C - Modi+ em paste Y
NBR 1967611989 29
-
1 :: i
i
!, ;/
;
I- I I
I I
I
I
I
FIGURA 13 - Pad& de entrada pan fornecimantor tipo C - Medi@o em mum
30 NBR 16676/1969
i --i-
I
-.
FIGURA 14 - Pad& de entrada para fornecimentor tipo C - MediSh em Pad& de entrada para fornecimentor tipo C - MediSh em parade
i i
-
FIGIJRA 15 -Pad& de entrada para fomeeimentos tips C - Pa&e corn pontalete
37. NBR 1067611989
FIGURA 16 - Padrffa de entrada para fornecimentos tip0 C - Mediqb indireta instalada em parude
I I
‘1 I
.:
3
4
;
I*
NBR 10676/19B9 33
r------
0 -
SISTEMA DE MEDlt$O E PROTE$?iO
FlGURA 17 -Pad& de entrada para fomscimentos tipo C - Medi@o indireta innalada em mum ou mure~
34 NBR 10876/198B
Vista polo lodo da cara
Vista Frontal
,,?
FIGURA 18 - Padrab de entrada cm caixa corn visor para caltyda