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POSTES DE EUCALIPTO PRESERVADO PARA REDES
DE DISTRIBUICAO DE ENERGIA ELETRICA
03.019
Especifica.;l'o
-NBR 8456
ABRIL/1984
SUMARIQ
1 ObjetiYo
2 Normal a/ou documantcs eomptementares
3 Oafinil;oes
4 CondlQiiel gerais
S Condi~es espacfficas
6 Ins~fo
7 Aceital;§o e reiei~
ANEXO - Figuras e tabelas
1 OBJETIVO
Esta Norma fixa as condi~oes exiglveis para a prepara~ao e 0recebimento de pos-
tes de eucalfpto preservados sob press~o, destinados ao suporte de redes aereas
de distribui~ao de energia eletrica.
2 NORMAS E/OU OOCUMENTOS COMPLEMENT ARES
Na aplica~io desta Norma ~ necess~rio consultar:
NBR 5 4 2 6 - PIanos de amostragem e procedimentos na inspe~ao por atributas-Pro
cedimento
NBR 5 5 8 9 - Arame de a~o de baixo teor de carbono, diametros, tolerancias e p~
50S - Padroniza~ao
NBR 6 2 3 1 Resistencia a flexao de paste de madeira Metodo de ensaio
NBR 6 2 3 2 - Penetra~ao e ~eten~ao de preservativo em postes de madeira - Meto-
do de ensaio
ASTM 0 - - 5 6 / 8 2 Test method for flash point by tag closed tester
ASTM D 8 6 / 8 2 - Distillation of petroleum products
ASTM D 93/80 - Test method for flash point by pensky-Martens closed tester
ASTM D 96/73 - Test methods for water and sediment in crude oils
Origem: ABNT 3:513.3-001/1984
C8-3 - Comite Brasileiro de Eletricidade
CE.3:513.3 - Comissfo de Estudo de Materiais para Redes de Distribui~o Aarea em Madeira (Postes e Cruzetu)
Esta Norma foi baseada nos Oocumentos RTO 17. 18 e 20 do Comitfi de Distribui¢o - COOl
SISTEMA NACIONAL DE
METROLOGIA, NORMALIZACAO
E OUALlDAOE INDUSTRIAL
ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA
DE NORMAS T':CNICAS
~
PaI8vf85-chave: postes· madeira - energia eletrica NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
CDU: 621.316.1:674_7 T0001os direitos T8$lWvads 31 p6ginas
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2 NBR 8456/1984
ASTM 0 4 4 5 / 8 2 - Test method for kinematic viscosity of transparent and
opaque liquids (and the calculation of dynamic viscosity)
AWPA AI/SO - Standard methods for analysis of creozote and 011 type
preservi'Jters
AWPA M 13 A guidel jne for the physical inspection of poles In service
3 OEFINICOES
Para os efeitos desta Norma sao adotadas as definj~oes de 3.1 a 3.47.
3.1 AZburno
Parte externa do tronco de uma arvore que geralmente se dlstingue da parte in-
terna peJa sua cor mais clara. Normalmente 0alburno contem substancias de re-
serva, por exemplo. amido, e e permeavel a passagem de lfquidos.
3 .2 Altura do poste (H = L - e)
Comprimento nominal total menos 0 com priment o de eng astamen to.
3 . 3 Altura util do poste (h ~ H - O~20 m)
Altura do paste. menos distancia do tapa ao plano de aplica~ao dos esforyos.
3.4 Ane l de areecimenio
Camada de crescimento do lenho, farmada durante 0p er f od o v eg e ta ti vo , ca ra ct e ri -
zada pelo contraste, mais ou menDs marcante na se~ao transversal, do lenho tar-
dio de um perTodo e 0 lenho inicial do perrodo seguinte.
3 . 5 Base
Se~ao transversal externa da parte inferior do poste.
3 . 6 Bisel
Ver se~ao 3 . B .
3.7 Caeca
Todos 05 tecldos que ficam por fora do cilindro do lenho das arvores.
3 . 8 Chan fro ou biBB L
Corte, em angulo. da extremidade superior do poste.
3 .9 Ce1"ne
Parte do lenho constltuida por camadas internas que, na arvore em crescimento.
cessarem de conter celulas vivas e cujas substancias de reserva (como por exem-
plo, 0amido) foram consumidas ou transformadas em outras peculiares ao cerne.
3. 10 Compri mento n ominal (L)
Dista ncia entre 0topo e a base.
3.11 Campr-iment.o de enqae tamen t.o (e) (' .: U,l x [, + U~6C m
Comprimento calculado para real izar 0eng3stamento do paste no solo.
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3. 1 2 CUrvatura
Oesvlo de dfre~ao do poste.
3 .13 D e 8ca8camento
EI i mlnat;ao da casca de um poste .
3 .1 4 Du rab ilidade
Propriedade da madeira de reslstlr, em malor ou menor grau, ao ataque de agentes
destruidores, sob condi~ao natural de uso.
3 . 1 5 Empithamento
Opera~ao de dlspor os postes em determinada forma. para secagem ou armazenamento.
3.16 Ential.he
Corte de superffcie plana localizado na face do poste e normal aos furos.
3 . 1 7 Etiapa de oondici.onamen to
Fase iniclal do processo de tmpregna~ao sob pressao, na qual a madeira e submetl
da a um aquecimento a vapor ou em solu~ao preservatlva 01e05a, com a flnalrdade
de reduzlr 0seu teor de umldade antes de receber 0preservativo.
3.18 Face do poetie
Superficie no lade concavo (0 de menor ra Io de curvatura), nos pastes com curva
numa so dlre~ao, superffcie de menor raio de curvatura entre a linha de aflora
men to e 0topo. nos pastes com curvas reversas ou duplas.
3 . 19 Eenda
Separa~io do tecido lenhoso, 80 10ngo das flbras, em geral transversalmente aos
anels de crescimento, podendo se estender de um lado a outro do paste, e nessecase e denominada fenda diametral.
3 . 20 Pu pas
Abertura cllfndrica e perpendicular ao eixo longItudinal do poste. passando pelo
e Ixo , e destlnada < 3 f i~ "' 'i ao de m a te r l a is , equipamentos e cabos.
3.21 Gr-eta
Separa~ao da madeira em sentido radial, cujo desenvclvimento nao chega a
a superfrcie do poste.
afetar
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_4 N _B _ R _8 _156 /19 84
3.22 Iruriedo
Corte. ern p rofundidade e dlstancla determinadas~ pratlcado na superfrcie de PO!
tes de essencias resistentes a impregna¥ao, com a finalldade de obter melhor p~
netra~ao do pre servativo.
3 . 2 3 Inclina9ao do veio
Desvio angular em rela~ao ao elxo longitudinal do paste.
3.24 Ingrediente atrivo
Padrao em cujos termos se define usualmente a composi~ao ponderal, em percent~
gem, das formula~oe5 preservatlvas. Esses padroes po~em ser elementos, como
fluor e boro, oxldos de elementos como CuD, Cr03
e As205
au substancias qur~
cas, como pentaclorofenol. Nao serao expressos em ingredientes ativo as compo~
tos cuja unica finalidade e a de omitir a corrosao au ace~tar a ph da solu~ao
p re se rv at iv a.
3 . 25 Irinha de afl.oramen to
Interse~ao da superfrcie lateral do paste cam 0plano do solo. A linha de afl0
r am en t o e 0limite superior do camprimento de engastamento.
3.26 Madeira saMadeira cuja estrutura nao fol afetada par agentes biologicos.
3.27 Madeira preeervada
A que contem preservativo em quantidade suficiente, de maneira a aun~ntar 51gn1
flcatlvamente a sua resistencia aos agentes bfologicos.
3.28 N o
Parte intclal de urn galho, remanescente ~o paste.
3.29 Oriftaio
Defefto que se manifesta como abertura da se~ao aproximadamente circular, origl
nada especlalmente pelo despreendimento de urn no.
3 . 3 0 PLano transversal
Plano normal ao e lxo do paste.
3.31 Plano de ap l.icaooo doe esfor-90S
Plano transversal onde Se aplicam os esfor~0s definidos nesta especific8~ao e
sltuado a 200 mm do topo.
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3 . 3 2 Paste
Pe~a de madeira, de eixo senslvelmente re tt l Ineo, sem emendas, adequada para
constltuir uma coluna esbelta, engastada vertlcalmente no solo, e desttnada a
suportar linhas aereas.
3.3;3 Po st e p re se rv ad o
Aquele cujo alburno contem preservativo em quantidade suficiente para
-10 dos agentes biologicos de deteriora~ao.
protege-
3.34 Pr eser vati vG de madeir a
Substanclas au formula~ao qurmlca de composl~ao e caracterlstlcas definldas, que
deve apresentar as seguintes propriedades!
a) alta toxidez aos organismos xllofagosj
b) aita penetrabilidade atraves dos tecldos lenhosos permeavels;
c) alto grau de fixldez nos tecidos lenhosos;
d) alta estabilidade qurmica;
e) Incorrosividade aos metais;
f) lmprejudicabi lidade as caracterrstlcas fTsicas e mecanic8s da madeira;
g} seguran~a para manipula~ao.
3.35 Proae880 de preservayao
Conjunto de opera~oes destlnadas a apllcar 0preservativo na madeira, resultando
numa impregna<;ao adequada dos tee idos 1 enhosos, sem oc as I ona r 1 esoes pre] ud.!.
ciats a estrutura das pe~as, ou altera~oes sensrveis em suas caracterrsticas fr
s j co-mecjin icas.
3.36 Protiuberdneia au n o [echado
Parte terminal de um galho, remanescente no poste e que nao chega a abrir-se na
superffcle do mesmo.
3.37 Raaha
Separayao dos tecidos lenhosos, ao lango das fibras. entre dois aneis de crescI
mento.
3.38 Re tencdo
Quantidade de preservativo, contida de maneira uniforme num determinado volume
de madeira, expressa em qui lograma de ingrediente ativo de preservativo por me
tro cubico de madeira tratavel.
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3 . 3 9 R es is te na ia n o mi n al (Rn)
Carga que 0 paste pode suportar sem sofrer deforma~oes permanentes; deve ser con
siderada como uma Forya contida no plano de aplica~ao dos esfor~os e passando p~
10 eixo do poste.
3 . L tO Ruptiura do poet:e
Desagregamento da pe~a em ums se~ao transversal, por haver sido ultrapassado 0
limite de reslst~ncla da madeira.
~ deFinida quando se atinge a carga maxima do en5aio (denominada IICarga de ru£
tura") •
3 . 4 1 Sinuosidade
Desvlo de dire~ao do paste, medido em urn eomprimento definido.
3 . 4 2 Topo
Se~ao, transversal extrema da parte superior do paste, exclurdo 0chanfro ou bt
se 1.
3 . 4 3 T r > atament o p rese! ' V at i vo
Tratamento a que se subrnete 0 poste com substancias letals aos agentes
cos de destrulyao, visando a proteyao da pe~a.
biolog.!.
3 . 4 4 U e i n a de pr>eseY'VCX9ao
Unidade industrial dotada de autoclave, tanques e bombas de vacuo e pressao des
tinada ao tratamento preservativo das madeiras.
3 . 4 5 V a l o r n o m i n a l de uma g r a n d e z a
Valor dessa grandeza Indreada e garantida pelo fornecedor.
3,46 Veio
Disposi~~o em dire~ao longitudinal des elementos censt[tutivo5 da madeira. Pode
ser expresso como velo reto, lnclinado, entrela~ado. etc.
3 . 4 7 Veio i n c l . i n a d o
Vela que 5e desvia da dfre~~o longiturlinal do peste.
4 CONDICOESGERAIS
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~I Eorneeimenbo
4.1.1 Na proposta de forneclmento deve constar:
a) referencla a e st a e sp ec if ic a~ ao ;
b) comprimento nominal e tipo dos pastes;
c) referencia ao desenho padrao correspondente;
d) especle de eucalipto;
e) tratamento preservativo utilizado.
4.1.2 0 fornecedor deve manter um registro com os dadas de cada paste preserv~
do (numero de ordem, comprimento nominal, tipo, data da preserva~ao e teor de
umidade) e com as medi~oes feitas em cada carga de tratamento (pressao, temper!
tura, dura~ao e consumo de preservativo). Quando solicitado, esses registros de
vem ser apresentados ao comprador.
4.2 ClQ88ifiaa~ao
Os postes de eucalTpto sao classificados em 4 (quatra) tipos, de acordo com suas
caracterrstlcas mecanicas e geometricas. e representados pelas letras L , M , P e
X P , conforme segue:
a) L - tipo leve;
b) M - tlpo medio;
c) P - tlpo pesado;
d) xs- tlpa extra-pesado.
4 .3 Eepeeie» e caraateri.sticas
~. 3 . 1 Espeaies de eucal ipto
A s especies de eucalrpto sao:
a) e spec le s : Alba, Citriodora, Te re t lco ro ls , Rostrata, Pan icu 1ata Bo
tryoides, Saligna e Grandis;
b) para 0 estudo de outras especies, exige-se preliminarmente, caracte
r rs ti ca s f rs ic o- me ca ni ca s e provas de resistencia mecanica, de trata
mento e de penetra~ao satisfatorias, comprovadas atraves de experie~
cfas nO campo.
4. 3.2 Caraeter-ie ticae fiB iao-me cdn leas
A s c ar ac te rf st ic as f Ls lco-mecan i c a s da s e spec le s indicadas em 4.3.1 I'a)"
apresentadas na Tabela 2 (Anexo)
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4.3.3 PaPmnetros para dimeneionamerito
Os parametros caracterrsticos conslderados por esta espeeiflca~io para dimenslo
namento de postes de eucalrpto sao as segulntes:
a) limite de reslst~ncla a fJexio - Of C 8 S0 daN/ crn2;
b) mOdulo de elasticidade a flexao - E = 1 30 00 0 d aN /cr n2 ;
c) massa especfflca aparente - p ~ 0,9 kg/m3;
d) coeficiente de seguran~a mlnimo - ~ ~ 2 ;
e) conlcldade da arvore - 5 mm/m < a < 10 mm/m.
4 . 4 Pr epar a~ao e ex ig en ai as d e fabrioarao
4 . 4 . 1 Idade
As arvores nao devem ter menos de 8 anos de exlstencla ao serem cortadas e apr~
sentarem espessura mrnlma de alburno de 20 m i l fm et ro s.
4 . 4 . 2 Corte
as postes devem ser eortados de arvores vivas, razaavelmente retas. sis e bem
desenvolvldas; devem conter ab,se natural da arvore. ls to e . serem serradas
die proximo ao solo quanta pos s Ivs l e, de modo a lq um, deve-se r e t lrar , serrar
ou cortar qualquer peda~a de base. a ponto de reduzir suas dimensoes naturals
em rela~ao ao diametra das pe~as. Pode-se biselar a areste da base a urna larg~
ra nao mator que 1/4 do dlametro da base.
4.4.3 Desbaste
05 tocos de galhos, os nos parctalmente desenvolvTdos, sobressaindo a mars de
2,5 em da superfrcie do poste, devem ser aparados rentes. Os nos completamente
desenvolvldos, sallentes ate 2,5 em, nao necessltam ser aparados. 0 desbaste d~
ve ser felta sem remo~ao desnecessarla da madeira s a e de forma a Imposslbllttar
acumula~ia de agua no local.
4.4.4 saeonamento
4 . 4 . 4 . I Os postes de eueal ipto devem, antes da aplica~io do preservativo, serem
submetldos a processo de secagem natural preferencialmente, ou de condicionamen
to art if Ie I a 1 •
4 . 4 . 4 . 2 A secagem natural deve ser ao ar livre e as pe~as de eucalrpto devem
ser mantldas em patios de secagem preferencialmente sombreados e por tempo suficiente (3 a 6 meses, aproximadamente) de modo a atingir a teor de urnldade esp~
clflcado em 5.1. I. 0 patio de secagem deve situar-se preferenclalmente em lug~
res altos, nao umldos, bem drenados e livre de vegeta~ao e detrltos. Os postes
devem ·ser reunidos em camadas de maneira a permitir ventila~ao entre eles.
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NBR 8456/19849
~.4.~.3 Em caso de convenlincla au quando as condl~6es cllm~ticas seJam
que II longa secagem ao ar livre de possibiliclade de deteriora~ao. pode-se
condlc!onamento artificial, mediante!
tals
u s a r
a) vapor;
b) aquecimente preservative - - a trnos fe r le a ;m a pressao
c) aquecimento em oleo, sob vacuo, ou;
d) secagem de a r quente fa rc ado .
Em qualquer dos caSOS a temperatura nao cleve ultrapassar a 10 5°C.
4. 4.5 S epara~ao
Os pastes devem se r separ ados , sempre que pass Ive l , em grupos de mesrnas espec Ies,
forma. dimens6es, conteado de umldade e reeeptividade ao tratamento preservativ~evltando-se, na mesma carga, pastes grandes e pequenos, verdes e secos. A se
para~ao entre 05 postes deve ser suficiente para assegurar a preservayao em to
da a superflcle e profundldade especificada.
4 .4 .6 D esca scame nto
A. casca da s pee as de euca l Iptc deve ser completamente removida, tolerando-se a
penas a permanencla de pequenas faixas de casca Interna, de largura inferior a
1 0 mm.
4.4.7 FurOB, chanfroB ou btseiB e entaZhes
4 . 4 . 7 . 1 Os furos, chanfros ou brseis e entalhes nos pastes de eucalrpto devem
ser feitos antes do tratamento preservativo. Se forem feitos apos a preserva~ao.
devem receber um tratamento preservatlvo adequado.
4 . 4 . 7 . 2 Os entalhes devem ser localizados na face do poste e ter superHcles
planas e aproxlmadamente paralelas. Os furos para parafusos devem ser perpendl
culares ~s faces dos entalhes, exceto quando diferentemente especificado.
4.4.8 Inci .eoee
4 . 4 . 8 . 1 Pode-se fazer incisoes no poste, a fim de fact litar a penetra~ao do
preservativo, no caSO de tratamento adicional. na parte de superffcle lateral
compreendlda entre dais planas transversais. situados 0 . 5 m aeima e 0 . 5 m abal
xo da linha de afloramento. Inclsoes nos demais trechos do poste 50 serao pe!.
mitidas quando especificadas pelo usuario e, mesmo neste caso, apenas em
ra de periet ra cj io d If Ic i l , resistentes ao tratamento.
madel
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10 NBR 8458/1984
~.4.8.2 Em todas as fncisoes~ 0 alburno nao deve ser lascado ou separado do
cerne. 0 Inclsamento nao deve causer urna redu~ao da carga nominal do poste.
4.5 Forma e aaabamento
4 . 5 . I Partiaularidades
Os postes preservados devem:
a) possulr as caracterrstlcas padrao exlgidas para cada tlpo;
b ) ser Isentos de defeitos lnaeeitavels conforme prescrito em 4 . 5 . 2 .
c) apresentar caracterrstlcas de defeTto aceltaveis conforme 4 . 5 . 3 ;
d) ter acabamento conforme 4 . 5 . 4 .
4 . 5 . 2 D ef ei to s i n ac ei ta ve is
Os postes devem ser tsentos de:
a) sinais de apodrecimento, prTncipalmente no cerne;
b) avarlas nO alburno provenlentes do corte ou transporte;
c) fraturas transversals;
d) depressoes acentuadas;
e) or lf Ic los , prego s, cav l lhas ou qua lsq ue r pee as metal lcas, nao espec..!_
f lc am en te a ut or iz ad as .
4 . 5 . 3 D ef ei to s a ce it av ei s
Sao aceitavels os seguTntes defeitos com extensao llmitada:
a) curvatura, conforme Figura 1 ;
b) sinuasldade em qualquer trecho. conforme Figura 2;
c) fendas no topo, corpo e base, conforme Figura 3 ;
d) rachas nO topa e n a base e com profundidade maxima de 5 emt
conforme
Figura 4 ;
e) nos ou ortficios de nos exTstentes em qualquer trecho de 3 0 em, con
forme Figura 5 ;
f} veios lnelinados o u e sp ir ;3 1a do s, conforme Figura 6.
4.5.4 Aaabamen to
Ambas as extremldades dos postes devem receber uma camada de material betuminoso
e:
a) aextremidade superior dos postes deve ser chanfrada em angulo mrnl
me de 15 0, de acordo com a Figura 7;
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NBA 8456/1984 11
b) a 60 m m do ponto medio do chanfro deve haver uma bandagem de flta de
fecho de a~o resistente a corrosao, com dimensoes mTnimas de:
C i nt a largura Espessura ~
Tipo deml-
postemrnima (mm) nima (mm)
L 2 0 0,8
M 2 5 0,8
p 2 5 1,0
X p 3 0 1 , a----
~ou 3 voltas de arame resistente a corrosao n~ 12 BHG, fixado com gra~
po de cerea.
4.6 Preservativos
4.6.1 PreseY'Vativo hi.droeeol.iaiel: a base de cobre , Cl'omo e boro (CCB)
Os ingredientes ativos do preservativo CCB devem entrar na seguinte compos IliaO:
a) cromo hexavalente, ca Iculado como Cr03
..•.... .
b)bora, calculado como
B ..
c) cobr e , ca lcu lado como CuO .
6 3 , 5 % ;
10,5%;2 6 ,0 % •
o sal seco (au a solu~ao preservativa) deve ser formulado com produtos de pureza
acima de 9 5 % , base anidra, que passam fornecer as elementos Cu, Cr e B
citados. 0 preservativo comercial deve trazer especiflcado 0conteudo
acima
total
dos ingredientes ativos aeima mencianados e, as percentagens lndlcadas nesse
item podern sofrer urna v aria~ao de ate 1/20 do seu valqr, para mais au para me
nos.
4.6.2 P1"e8er>Vativo hidroeeoliuiel. a base de oobre, arsenio, em eol.uodo amonia
cal (ACA)
4.6.2. I Os ingredientes ativas de preservativos ACA devem entrar na
compos i~ao;
seguinte
a) cob re , calculado como CuO .
b) a rsSn lo , c alculado como AsZOS .
4 9 , 8 % ;
50,2 %.
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12 NB R 8456/1984
4 . 6 . 2 . 2 0 preservatlvo aelma espeeifieado em 4 . 6 . 2 . 1 deve Ser dissolvldo em
uma SOIU¥80 am on ia ea l con te nd o N H 3 em peso de 1 , 5 a 2 , 0 vezes a quantldade de
C u O .
4.6.2.3 0 sal seeD (ou a solu~ao preservativa) deve ser formulado com produtos
de pureza aclma de 9 5 % , base anldra, que possam fornecer os elementos C u e As
citados. 0 preservativo comerclal deve especlficar a quantidade total dos I~
gredlentes ativos nele presentes. As percentagens lndicadas no item 4 . 6. 2. 1 qua~
do se referlrem a composi¥ao do preservativo presente na solu~ao de tratamento,
podem sofrer urna variayao ate os limites minlmos de 4 7 , 7 % e 4 7 . 6 % . respectlvame~
te para 0 cuo e 0 AszOS'
4 . 6 . 3 P re ~e r va ti v o h i dr o s6 o tu v el a base d e cob re~ cro mo e arsenio (eC A )
4 . 6 . 3 . I Os Ingredientes ativos do c e A - Tipo A devem entrar na segulnte composl
~ao:
a) eromo, hexava lent e , calculado como ero3 .....•..•.•.
b) cobre , ca 1cu Iado como CuO ....•.....•...........•..
c) arsen i0, ca Icu Iado como A sZOs ..
4.6.3.2 Os ingredientes ativos do C e A - tipo B:
a) cromo hexavalente, calculado como erG3
.•..........
b) cobre, calculado como CuO .
c) arsenio, calculado como AsZ05
..
4 . 6 . 3 . 3 Os ingredientes ativos do c e A - tipo C:
a) cromo hexavalente, calculado como er03
.
b) cobre, calculado como CuD ..........•..........•...
c) arsenio, calculado como As20S
....•...........•....
6 5 , 5 % ;
1 8 , 1 % ;
1 6 , 4 % .
3 5 , 3 % ;
1 9 , 6 % ;
4 5 , 1 % .
4 7 , 5 % ;
1 8 . 5 % ;
34,0%.
4 . 6 . 3 . 4 0 sal Seco (ou a soluyao preservativa) deve ser formulado com produtos
de pureza aclma de 95%, base anidra, que possam fornecer os elementos Cr, Cu e
As, acima citados. 0 preservativo comercial deve trazer especiflcado a conteudo
total dos ingredientes ativos mencionados, as porcentagens indicadas podem so
frer urna varia~ao de ate 1/20 de seu valor. para mais ou para menos.
4 . 6 . 4 Pentaclo~ofenol
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~ . 6 . ~ . 1 0 pentaclorofenol deve canter nao menos do que 9 5 % de fend!s clorados,
determinados pela titula~io da htdroxila e calculados como pentaclorofenol.
~ . 6 . 4 . 2 Nao deve canter mais do que 1 % de materIal [nsoluvel em solu~ao de hldro
xldo d e sOdlo de concentra~ao I N .
4 . 6 . 4 . 3 Deve ter ponto de crlstallza¥ao nao Inferior a 174°c.
~.6.4.~ Os solventes para pentaclorofenol devem ter as s eg ut nt es c ar ac te rr st ic as :
a) sol ventes pesados ~
- d e$ ti la ~a o ( A S T M D - 8 6 ) volume total das fra~oe5;
- temperatura minima para dest!la~ao de 5 0 % do volume 2 6 0 O C t
- temperatura mrnima para destila~ao de 9 0 % do volume 3 0 7 , 2 °C :
- viscosidade cinematica ( A S T M D - 4 4 5 ) ;
- vlscosidade mfnlma a 3 7 , 8 ° C : 3 . 0 (equivalente a 3 6 S S U minimo a
3 7 , 8 °c);
- ponto de fulgor ( A S T M D - 9 3 ) mTnlmol 6 5 , 50C ;
- agu~ e sedlmento nao mats que O t 5 % ( AS T M D -9 6 ) ;
- capacidade de dissolver pentaclorofenol no m r n l m o 10% em peso a
2 3 , 3 O C t
- vida de armazenamento (pot-life) nao superior a 7 meses;
b) 501ventes leves,
- d es tl la ~a o - I B P nao superior a 182,2 °C :
E B P nao superior a 212,8 °C ;
- densidade maxima 0 , 8 2 ou 4 0 . 9 0 P I ;
- ponto de fulgor - mrnimo 2 6.7° C (ASTM D - 5 6 ) ;
- vIda de armazenarnento (pot-life) nao superTor a 7 meses.
4. 6.4 .5 Creo soto
a) 0 creosoto deve ser urn destllado obtldo integralmente de
produzido pela carboniza~ao de hulha;
alcatrao
b) 0 creosoto novO e 0 creosoto Ja em uso nas opera~oes de
devem obedecer as especifica~oes da Tabela 1.
tratamento
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14 NB R 8456/1984
TABELA 1 - Especifica~es do ereoseto
C ar ac te rl st i caMinima
Creosoto nOVO
Maximo
ate 210°C
ate 235 °c
ate 270°C
ate 3 1 5 °c
ate 355 °C
1,050
1,027
1,095
Mfnimo
Creosoto em use
Maximo
- agua % em volume
- material lnsoluvel embenzene % em peso
- massa especlfica a 38°CIo
15,5 c :
- total das fra~oes
- fra~ao 235-315°C
• fra~ao 3 1 5 - 3 5 5 °c
- desti laliao:
as porcentagens destil~das calculadas em pesoe com exclusao de agua,devem estar dentro dossegulntes:
20,0
~5,O
6 5 , 0
1 ,5
0,5
2 ,0
12,0
40,0
65,0
82,0
1,050
1,027
1, 095
20,0
45,0
65,0
3,0
I5
2, (
12,0
40,0
65,0
82,0
4.6.4.6 Os ensaios para a verifica~ao das especifica~oes de 4.6.4.5 devem ser
feltos de acordo com as metodos descritos na AWPA AI/80.
4.7 Tratamento preseJ'Vativc
4 . 7 . I PrO()e880
o tratamento preservativo coberto por esta especifica'iao compreende a
~ a o sob pressao das pastes, e deve ser realizado por um dos seguintes processos!
Impregn!
a) de celula cheia, usualmente conhecido como Bethel para preservatives
oleosos e oleo soluvel e Burnett para preservativos hldrossoluvels;b) de celula vazia, denominada Rueping e Lowry.
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4. 7. 2 Reeponeabi/l-idade e qarant.ia
o fornecedor e plenamente responsavel pela integral efrclencla do processo de pr~
serva~ao adotado e deve garantir a penetra~ao e reten~ao especificadas. sem a
ap'ica~ao de pressoes e temperaturas excesslvas que possam comprometer a reslsten
cia mecanjc~ dos postes.
4 , 7 . 3 C am ad as p l' o te to ra s
As camadas protetoras preservadas pelo tratamento devem Ser formadas em todas as
superficies expostas dos postes J apresentando-se homogeneas. com condi~oes de
profundidade e integridade exigidas e sem solu~ao de continuidade.
4 . 7 . 4 Retratamento
Os postes que nao estiverem de acordo com as exigencias de penetra~ao e reten~ao
requeridas nesta especifica~ao apos 0 tratamento preservativo, podem ser submeti
dos novamente ao tratamento, desde que ~ao seJarn tratados rnais do que e (tres) ve
zes.
4 . 7 . 5 Fechamento daB o ri fi ci oB
Todos as oriffcios efetuados nos postes para amostragem au remanescente devem ser
firmemente fechados com tarugos de madeira preservada OUt madeira de
r es is te nc ia n at ur al .
comprovada
4 . 7 . 6 Pastes em sel'v i~o
o tratamento preservativo de pastes j a em servi~a nao e coberto par esta especifl
ca~ao.
4.7.7 Tr-abamenbo adic ional. do base
A criterio do usuario J pode ser exigido, em casos especrficos de postes destlna
dos a regras d~ alta incidencia de ataques por termltas. que0
fornecedor fa~aum tratamento adicional da base~ com produto de comprovada eficiencia, como prot!
~ao extra a parte inferior do paste.
4.8.1 Os postes de eucalfpto devem apresentar a segulnte Identlflca~~o, de forma
legivel e indelevel J gravada a fogo ou em chapa metalica fixada num entalhe. a
ser gravada pelo fabricante:
a) nome ou rnarc a come rc ia l ~") (or n e c e d o r :
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c)
d)
e)
numero de ordem da preserva~ao; e tlpo do preservative uti 11zado (CCB.
A C A t C C A . P C F . C R ) ;
data(mes e ano) da preserva~ao;
c om pr lm en to n om in al t em metros;
tlpo do poste (conforme item 4 . 2 ) .
05 dados desta Identifica~ao deverao estar dispostos. um abaixo do outro, confor
me ordena~ao aclma.
4 . 8 . 2 Quando a Identlflca~ao for gravada a fogo, 0paste deve apresentar urn tra
~o demarcatorio paralelo a base e 10calizado a 4 metros desta, que permltira ve
rificar, apos 0 assentamento, 0 comp rlmen to de engastamento do paste.
4 . 8 . 3 Quando a identifica~ao for gravada em chapa metal lea, suprime-se a tra
~o demarcatorio mencianado em 4 . 8 . 2 e a referencia sera a aresta inferior paral~
la e distante 4 metros da base do poste.
4 . 9 T o l e r o l i n c i a s
Estabelecidas 0tlpo e as dimensoes do paste, admite-se as segulntes tolerancias,
quando nao indicadas no padrao:
a)
b)
+ 10 0 milfmetros para 0 comprimento nominal e para 0 t ra ~o d em ar ca to rl o;
+ 5 mllrmetros para as dimenso~s transversais e distancias entre fu
c) +
ros;
mllrmetro para 0diametro dos furos.
4.10 Comprimento d e engastamento
Adota-se 0segulnte comprlmento de engastamento em metros:
e = O. I L + 0,60
4 . 11 Arrmazenamen to
as postes preservados devem ser empi lhodos a pel0 menDs 400 milrmetros aelma do
solo, sebre apoio de metal, de concreto ou de madeira preservada, de maneira que
os pastes nao apresentem flechas perceptlveis devido ao seu peso proprio. A es
tocagem deve ser de maneira que permita ventila~ao entre as pe~as, preferenclal
mente a sombra e em local livre de ve qe tacao e de t r itos , lmediatamente a pr~
serva~ao, os postes nav devem ser arrastados pelo chao e nem devem ser
ganchos, tenazes ou quai sque r fe r ramen tc s r a f a ixa d e a fl or am en to .
usados
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4. 12 Ga.1'antia
4 .1 2. I 0 fornecedor deve dar garantia de quinze anos, no m l n lmo , contados a
partTr da data de preserva~ao, contra qualquer falha des unldades do late de
pastes fornecidos, baseada nos seguintes termos e condl~oes:
a) adml te+se , no decorrer dos prfmeiro cinco anos de garantls. uma
falha total de 1% dos postes;
b) do 6~ ao 10~ ano, admlte-se 2% de falhas para cada perrodo de I (urn)
ano. acumulando-se, no maximo, 16% das falhas permltldas no flm do
perrodo da garantla;
c) do 1 1 ~ ao 1 5 ~ ana, admite-se 2% de falhas para cada perrodo de (urn)
ano, acumulando-se. no m a x i m a , 16% de falhas permitidas no flm do p~
rrodo da garantls.
Consldera-se falha, para 8felto dessa garantla, 0 ataque de fungos (apodreclme~
to) ou termltas no alburno exigindo-se sua troca.~ara constatar falhas em po~
tes, sao apllcadas as dlretrlzes da norma A W P A M13. Os fornecedores de postes
p od em c on st at ar 0 estado des pe~as substltuTdas durante as manuten~oes ou em
epoca p o s t e r i o r .
4.12.2 0 fornecedor se compromete a Indenlzar 0 usuarlo por toda ,ubstltul~io
de postes que falharem slam dos limltes espectflcados em 4.12.1. por material
Identico e novo.
A Indenlza~io nao depende do motlvo da falha (tratamenta preservatlvo Inadequ~
do ou defelto do material) ou do local de estocagem e Instala~io, salvo armaze
namento Improprlo ou USO rnadequado~
4.12.3 A t nd en lz a~ ao c om pr ee nd e 8 reposi~ia do poste substlturdo e, tambem, as
custos do transporte, conforme combinado na proposta de forneclmento.
5 CONDICOES ESPECIFICAS
5 . 1 Teor de wnidade
5 . 1 . 1 a teor de umldade medio de um lete de postes a ser submetldo ao tratamen
to preservatlvo. nao deve ser superior ao seguinte rndlce:
a) 2 5 % , para impregna~ao com preservatives 01e050s e oleos soluvels;
b) 3 0 % , para impregna~ao com preservativo hidressoluveis.
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5.1.2 Para qualquer poste indlvfdualmente, admite-se um acrescirno de ate 2%
nos fndlces e~tabelecidos em 5.1.1.
5 .2 Reai aten ci a a f l e x Q O
5 .2. 1 E lae ti ai dad e
Os postes submetidos a urna tra~ao igus! a resistencia nominal nao devern aprese~
tar flechas, no plano de aplica~ao dos esfor~os, superior a 5% do comprimento no
minal do poste.
5 . 2. 2 Car ga de r u ptu ra
A carga de ruptura nao deve Ser inferior a duas vezes a resistencia nominal
do poste.
5 . 3 Penetra~ao
A penetra~ao do preservative deve atlngir todo alburno, em qualquer ponto de
poste.
5 . 4 Re ten~ao
o valor medie da reten~ao de urn lote de postes que fei submetido ao tratamento
preservative e 0 valor mfnimo para qualquer poste Indlvldualmente, nae pedemser inferiores aos valeres estabelecldos na Tabela 3.
6 INSPECAO
6. 1 Ge ner a U d ad e s
Os ensaios de recebimento compreendem, sequenclalmente:
a) inspe~ao na prepara~ao;b) Inspe;ao geral;
c) ensaio para verifica~ao do teor de umidade;
d) identlfica~io anat6mica para determina~io da espicie;
e) execu~ao dos ensaios de rot ina (resistencia a fTexao, penetra~ao, reten
~ao).
6 . 2 -In8pe~ao n a p re pa ra qo o
A Inspe~io na prepara~io compreende a verifica~io das espicles, idade, corte· e
desbaste,conforme 4.3 e 4.4, a ver t f lcacao do sazonamento, sepe racao j des cascaman
to, furos, chanfros, entalhes, bfsers e incis~es de acordo com 4.4.
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A inspe~ao na prepara~ao, a inspe~ao geral, a verlfica~ao do teor de umidade e a
identifica~ao anatomica, sao efetuados antes da preserva~ao~ e a execu~io dos en
salas de rotlna, apos a preserva~ao dos postes, efetuados no late sob Inspe~ao.
6.3 Inspe9ao geral
Antes de ser efetuado 0ensalo para verlflca~ao do tear de umidade~ anterior a
preserva~ao des postes, e inspetor deve fazer urna lnspeyso geral, cornprovando que
as postes estio de conformldade com a c~assifica~io requerida e verificando:
a) dimensoes, conforme desenho padrao;
b) forma e acabamento, canforme 4.5;
c) Identifica~ao, conforme 4.8.
6.4 VeT'iiica9ao do t.eor de umidade e determinaciio da eepeci.e
6.4.1 Os postes de eucalrpto devem apresentar, apes 0perrode de 5azonamento. te
or de umidade canforme indices definidos em 5 . 1 .
6.4.2 0 teor de umldade de um paste, quando determinado par medidor do tlpo re
sIs tenc la ou par p roce s s o com retirada de amostras do poste, deve ser a medIa de
tres medi~oes, efetuadas em pontos distanclados de pelo menos um metro.
6.4.3 Apos os ensaios p~ra verifica~ao de umidade, devem ser retirados corpos de
prava para verifica~~o da ~spicie de acordo com 0 item 6 .9 .1 .
6.5 Ensaios d e rotina
A execu~ao dos ensalos de ratina dos pastes deve ser efetuada somente 20 dias
apos a retirada das postes da autoclave.
6 . S . I Resistencia a f Z e x a o
Os pastes devem satisfazer as exigencias de flechas e carga de ruptura prevlsta
em 5.2, quando ensaiados, canforme norma NBR 6231, nos pontes que nao contrarlam
esta especlficayao e a correspondente padraniza~ao.
6.5.2 Penetragac
Os pastes devem satisfazer as exigencias de penetra~ao da preservativo previstas
em 5 . 3 quando ensaiadas, conforme NBR f)232.
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6.5.3 Reten<;ao
05 postes devem satisfazer as exigencies de retenyao media e minima do
tivo previstas em 5 . 4 e atender os Itens abaixo:
preserv_!.
a}05
ensai05 de reten~ao devem ser feitos conforme NBR 6232jb) as analYses devem ser efetuadas individualmente para cada paste da
amostraj
c) a quantldade de material a ser colhida de cada poste deve ser1
- tratamento com creosoto - 8 9 (aproximadamente 2 0
de B .. 5mm);
- dema Is tratamentos - 3,5 9 ( ap r ox i ma da me nt e 10 baquetas de ~ = 5 mm).
baquetas
6.5.4 A cri~erio do u5uario,0
fornecedor pode substituir a execu~ao de qualquerensato de rotina pela substitulyao do certlficado de ensaio executado em poste
identico.
6 . 6 0 usuirlo se reserva 0dlreito de enviar inspetores devidamente credenc;a~o~,
para assist[rem as inspe~oes e a qualquer das fases de fabrica¥ao, especialme~te-
a jnspe~ao gera1 e aos ensaios.
6 . 7 0 fornecedor deve disport para execuyao dos ensaios, de pessoal e aparelh~
gem necessarlos, proprios ou contratados (neste ultimo caso deve haver aprova~ao
do usuarle). Fica assegurado ao inspetor do usuario 0dire lto de f aml lia riz ar- se
em detalhes com as instru~oes ou equipamentos usados. estudar suas Instru~oes e
desenhos e verificar callbra~oes. ~ assegurado tambem, 0 direito de acompanhar
as inspe~oes e os ensaios, conferir resultados e, em caso de duvida, efetuar no
vas Inspe~oes e exigir a repetiyao de qualquer ensaio.
6.8 0 custo dos ensaios corre per centa do fornecedor. As repetiyoes. quando s~
1 icitadas pelo usuario, correm por conta deste somente se as pe~as forem
das. Em CaSO contririo, correm por conta do forneceder.
aprov!_
6.9 PIanos de amostragem para insper;ao gc:ral e os eneai.oe de pene traedo e l"eten
-;ao
6.9.1 0 t~manho da amostra ou series de tamanho de amostras (numero de postes
de cada lote a ser inspecionado) e 0 criteria de aceita~io do lote (n~mero de a-
ceita~ao e rejeiyao) para inspe~ao geral, verifica¥8o do teor de umidade,identifl
ca~~e anat6mica e execu~~o des ensaios de penetra~io e reten~~o devem estar de
acordo com a Tabela 4.
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6.9.2 A especlflca~ao para a forma~ao dos pianos de amostragem e a segulnte:
a) veri flca~ao dimensional.
- nrvel de Inspe~ao f I;
- plano de amostragem II;
- regime de lnspe~io normal;
- nTvel de qualidade aceltavel. N Q A - 4 % ;
b) penetra~ao. reten~ao e identlfica~ao anatomica,
- nrvel de lnspeyao I;
- plano de amostragem dupla;
- regime de lnspe~ao normal;
- nrvel de qual1dade aceitavel, N Q A ~ 4 % .
6.9.3 Plano de amo8tragem para a ensaia de re8iBtenai a a j 1exQ O
o tamanho da amostra para efetuar a ensaio de reslstencia a flexao (elastlcJdade
e carga de ruptura) deve ser de um poste em cada sublote de ate 200 unldades
convenientemente agrupadas. Caso 0 ensalo realizado nao seja satisfatorlo, a
fornecedor deve repetir 0 ensalo em uma amostra equivalente ao dobro da primeira.
sem qualquer Snus para 0 usuirio. e, no caso de qualquer falha ocorrer, todo 0 10
te sob lnspe~ao deve ser reJeitado.
6. 9.4 Veri fia~ao do tear de u mi dade
o ensaio para veriflca~io do teor de umidade deve ser processado em todos os po~
te s , ou se] a, I ns pe~ao I 0 0 % •
6.9.5 I n8pe~a o par atributo8
Para qualquer considera~ao adiclonal para determlna~ao·dos pIanos de
deve ser consultada a norma NBR 5426.
amostragem
7 ACEITACAo e REJEICAO
7 . I A nso conformidade de um paste com qualqL< r uma das caracterrsticas
das e m 6~ determina a sua reJei~ao.
defl nf
7 . 2 Todas os postes reJeitados pelos ensalos de recebimento. devem ser ,ubstltul
dos pos unldades novas e perfeitas pelo fornecedor, sem qualquer onus para 0 usu
a rio.
lANExa
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N8 R 8456/1984 23
ANEXO . FIGURAS E T ABELAS
curvatura simples - um plano e uma dire~ao
A llnha de afloramento - ponto da 5uperffcie do poste na se~ao superior
d o e ng as ta me nt o
8 - topo do poste - aresta
Cmax - curvatura maxima
e - comprimento de engastamento
Cmax deve ser 19ual ou inferior a 1 ,4 em para cada metro de distancia entre ·05
pontos A e B.
curvatura dupla - dois pIanos ou em duas dire~oes no mesmo plano
A \inha de afloramento - ponto media na se~ao superior do engastamento
a tapa do poste - ponto media
e comprimento de engastamento
A linha imaginaria que passa pelos pontos A e B nao deve ultrapassar a seuperffcie
externa do paste.
FIGURA 1· Curvaturas maximas em postes de eucalipto
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24 N8R 8456/1984
Sinuosldade com elxos de referencia aproxlmadamente paralelos
£Iao ocimo do slnuOllidode
,J IElxo obobto<mslnuo.ldode
Ponto m'dlo do !~uo.toooe
Sinuosldade com eixos de referencia praticamente coincldentes
[illO do .te
Ponlo m~dlo do ,1nuolldod,
Sinuosidade com eixos de referencia nao paralelo5
[iKO acimo do linuo$idode
S - comprimento do trecho onde existe slnuosidade
Ds- diametro da 5e~ao media das partes slnuosa
d - desvio entre eixos
Deve-se verificar. s;multaneamente: S > 1,5 m
d < Ds/2
FIGURA 2· Sinuosidades admitidas em postes de eucalipto
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-j~Cort. A • A
C O M P R 1 M E N T O S M A X 1 M O S
T O P O C O R P O B A S E
L -
m G 2 f2 G f G1 f 1
em em em em em em
< 10 30 1 10 0 1 30 1
> 10 30 I 200 0 . 5 75 I
-Notas: a) No cor po do paste as fendas nao podem ter profundidade superior a 2 em,
b) No tapa do paste n~a se admite fenda diametral.
FIGURA 3 - Fendas
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oo
f=O, IODf.O,O~ 0
a) rachas com angul0 de ate 90? b) rachas com angulo superior a 90?
f - abertura da racha
D - dlametro do topo au base
FIG URA 4 - Rachas
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-r
L 0 E 0maximo de um soma dos d 1 .3-
m no ou cordao metros de um
e m trecho de 3 0
< 1 4 8,5 20
> 1 4 1 3 2 5
an
No iae : a) Nao devem set- eonsiderado nos ou or lf l Io s de nos com d lame r ro 0 igual
au inferior a 1,5 em.
b) Protuberancia ou no fechado nao constitui defeito, nao devendo portan-
to, ser levado em conta, q uando aparecer na superficie do paste.
FIGURA 5 - Nbs e oriffcios
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2 8 NBR 8456/1984
yolto completo
T O R ~ A O M A X I M A E M 1 V O L T A
L < 1 0 10 e 14 > 14m
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FIGURA 6· Veioll inclinadol
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FIGURA 7 - Bandagem
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TABELA 3 - Valores da reten!f§o de preservativo em postes de eucalipto
R E T E N ~ A O
P R E S E R V A T I V O M E D I O M T N I M O M A X I M O ( A )
kg/m 3 kg/m3 kg /m3
Hidrossoluveis 11 , 1 9 ,6 -
Pentaclorofenol 7 . S 6,5 -
Creosoto 1 5 0 13 0 18 0
(A) "Retenl,;aomaxima do creosoto nao deve ultrapassar
180 kg/m3 11, a fim de evltar exuda~ao nociva ao
insta 1 ador.
{TABELA 4
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TABELA 4 - Plano de amostragem para os ensaios de rotina
P E N E T R A ~ A O , R E T E N ~ A O EI N S P E ~ A O G E R A L
1 0 E N T I F I C A ~ A O A N A T O M I CAT A M A N H O D O
A M O S T R AR e
A M O S T R AL O T E A c Ae R e
S E Q U £ N C I A T A M A N H O S E Q U E N C I A T A M A N H O
a t e a 25 - 3 0 I3 0 I-
1 ~ 8 a 12 6 a 90 2~ 8 t 2
9 1 150 19 1 3 0 3 829 1 3 3 It 1 ? 0 2
2 8 0H 20 1 4 29 8 1 25 1 a2~ 20 it 5
1 3 0."
I~ 3 2 2 5 H 3281 a 500 29 3 2 6 7 29 1 3 3 I t
5 01 1200 1 ? 5 0 3 7 19 20 1 48 9 2~ 20 I t 5? 5 0
. 1 2 0 1 a .3200 19 80 S 9 1 ~ 3 2 2 52~ 8 0 12 1 3 2? 3 2 6 7
3201 a 1 0 0 0 0 l~ 12 5 7 1 1 1 ~ 50 3 72': 125 1 8 19 2~ 50 8 9
Notas:a)Ac - Numero de pe cas defeituosas que ainda perrnite aceltar 0 late.Re - Numero de pe<;as defeituosas que Impliea na rejeiyao do lote.
b) Para a arnostragem dupla 0procedimento deve ser 0segulnte:
Ensaiar urn nurnero'inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtldada t~bela. Se a nGme~ de unidades defeituosas estiver cornpreendido entreAc;.e.R~ (exclui~'dqes''tes va lo re s ) , deve ser ensaiado a segunda amostra.o to~al de unidades. defeitUDsas encontradas apes ensaladas as duas amostras,deve ser igual au inferior ao maior Ac especificado.
IMPRESSA NA ABNT - SAO PAULO