nathalgraf tintas flexogrÁficas....utilizar um anilox indicado para cromia, que tem uma baixa...
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NATHALGRAF TINTAS FLEXOGRÁFICAS. RUA DO FICO, 86 / CEP:04201-000 / IPIRANGA – SÃO PAULO/SP
TEL/FAX: (11) 2667-0624 / 2476-9759 [email protected]
TINTAS FLEXOGRÁFICAS A BASE DE ÁGUA, SOLVENTE, UV, VERNIZES UV
DIVERSOS E TINTAS ESPECIAIS.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
SÃO PAULO
2015
Prezado cliente e parceiro,
A finalidade na elaboração de nossas matérias técnicas é principalmente a
atualização e uniformização dos processos de impressão.
É sabido ser no processo o maior percentual de entrave na confecção de um
impresso com alta qualidade e produtividade, por isso temos o propósito de
ajudá-los no que for preciso, para que haja um desenvolvimento bem sucedido.
Suas dúvidas e as soluções em conjunto no dia a dia encontradas podem ser
compartilhadas para todos em uma publicação posterior, o que nos motiva a
continuar nesse tipo de trabalho.
Inserimos um índice, para que facilite sua localização emergencial, a respeito
de um determinado assunto.
Abraços.
Julius David Rozenbaum
(11) 7868-4458 Nextel / 55 * 118 * 24216
(11) 98759-7424 TIM
SUMÁRIO
1 ADITIVAÇÃO DAS TINTAS FLEXO BASE DE ÁGUA ................................................... 8
2 TINTAS UV FLEXO DE ALTA PERFORMANCE ............................................................ 9
3 TÉCNICA NA LIMPEZA DO ANILOX ............................................................................. 10
4 MATÉRIA TÉCNICA SOBRE VERNIZES FLEXOGRÁFICOS ................................... 11
5 PROPRIEDADES DAS TINTAS FLEXO A BASE DE ÀGUA ..................................... 13
6 MANIPULAÇÃO DAS TINTAS FLEXO BASE ÀGUA ................................................... 16
7 MANUTENÇÃO DE ANILOX E CLICHÊS ...................................................................... 20
8 MANIPULAÇÃO DAS TINTAS FLEXO BASE SOLVENTE ......................................... 22
9 TINTAS FLEXO A BASE DE ÀGUA ................................................................................ 26
10 FORMULAÇÃO DAS TINTAS FLEXO BASE ÀGUA ................................................. 29
11 TENDÊNCIAS DA FLEXOGRAFIA NO BRASIL ......................................................... 32
12 TINTAS ESPECIAIS PARA FLEXOGRAFIA ............................................................... 34
13 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE I .......................................................... 37
13.1 Estou aplicando um coldstamp sobre um couchet e o resultado esta saindo com serrilhas nas bordas e crateras no meio, o quê esta ocorrendo? ..................... 37
13.2 Usei uma tinta preta base de água com uma camada alta no couchet para fazer um chapado e a tinta esta saindo na unha, o quê esta ocorrendo? ............... 37
13.3 A tinta preta ou outra qualquer esta saindo na unha, o que posso fazer para remediar o problema? ....................................................................................................... 37
13.4 Estou utilizando um verniz UV e de uma hora para outra, ele parou de curar, o quê fazer? ........................................................................................................................ 38
13.5 Preciso fazer uma laminação em rótulo, gostaria de saber se existe outra opção para a laminação fria? ........................................................................................... 38
14 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE II. ........................................................ 39
14.1 Tenho que imprimir um calço branco ou texto sobre um BOPP transparente e a tinta esta ficando fraca, o quê fazer? .......................................................................... 39
14.2 O ambiente onde trabalho é muito quente e tenho dificuldades em rodar as tintas a base de água no período da tarde, o que fazer? ........................................... 39
14.3 Não consigo obter uma uniformidade no trabalho com a tinta solvente durante todo o dia, o quê faço? ..................................................................................................... 40
14.4 Estou utilizando uma tinta solvente e quero aplicar um verniz UV por cima, para aumentar a proteção a atrito, posso? .................................................................... 40
15 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE III. ....................................................... 42
15.1 Tenho que fazer a selagem entre um cartão e um plástico PET ou PVC, para uma embalagem ficar pendurada na gôndola do supermercado, como faço? ....... 42
15.2 Preciso fazer a aplicação de uma película sobre um copo promocional, que processo seria esse e qual o mecanismo de aplicação? ............................................ 42
15.3 Meu cliente deseja que eu faça um rótulo bula, mas o custo de "ensacar" a bula e a laminação eleva muito o custo, existe outra opção para isso?................... 42
15.4 Forneço etiquetas de balança, com tintas a base de água térmicas aplicadas...entretanto, quando a balança é frigorífica, a tinta a base de água borra e a umidade ataca o térmico do substrato, existe alguma alternativa que possa proteger o impresso da umidade e deixar passar a transferência térmica, sem atacar e sair resíduos nas cabeças de impressão das impressoras térmicas? ...... 43
15.5 Tenho rótulo, que por problemas na faca na hora de cortar e/ou esqueletar, deixou passar uma determinada quantidade de cola, existe algum produto que possa "matar" essa cola? ................................................................................................. 43
15.6 Sempre que tiro o meu serviço da impressora e envio para máquina de acabamento, o Hotstamp quando recai sobre o preto, fica com dificuldades de ancoragem e preciso trabalhar com a máquina de batida muito devagar, o quê acontece? ............................................................................................................................ 43
16 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE IV. ...................................................... 45
16.1 Preciso fazer uma impressão tipo "marca d'água" em um determinado impresso térmico, como fazer? ....................................................................................... 45
16.2 Adquiri um BOPP sem adesivo térmico para ser opção ao Ribbon, entretanto, sob a ação da umidade, o térmico é atacado...como devo fazer para protegê-lo? 45
16.3 Estou precisando imprimir um chapado muito claro e por isso pensei em utilizar um anilox indicado para cromia, que tem uma baixa camada (2,5 BCM), mas a impressão esta ficando com marcas de engrenagem, o que esta acontecendo? ..................................................................................................................... 46
16.4 Fiz um teste form com uma tinta UV e percebi, que uma das cores CMYK esta repelindo as outras, o que pode ser? .................................................................... 46
16.5 Percebi nos últimos dias aqui em SP, que algumas tintas a base de água (como o preto), quando impressas no couchet inclusive, estão saindo no teste de atrito com a unha, existe alguma relação com a diminuição da temperatura? ....... 47
16.6 Preciso fazer um chapado e não tenho anilox que transfira uma camada suficiente, existe possibilidade de fazê-lo? ................................................................... 47
17 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE V. ....................................................... 49
17.1 Preciso fazer uma impressão que possui um calço branco, existe uma tinta além daquelas que normalmente utilizo? ...................................................................... 49
17.2 Já realizo aplicações de Cold Stamp em BOPP brilhante, mas tenho dificuldades na aplicação sobre BOPP fosco, pois aparecem crateras no centro e serrilhas nas bordas, o que posso fazer para atenuar esses efeitos? ...................... 49
17.3 Gostaria de imprimir sobre etiquetas adesivas, poderia discorrer sobre isso? .............................................................................................................................................. 50
17.4 Produzo meus pantones dentro de minha própria empresa e sempre tenho problemas com "cometas" nos pantones de cores escuras e manchas brancas nos pantones de cores pastéis, o que posso fazer para resolver isso?........................... 50
18 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE VI. ...................................................... 53
18.1 Trabalho com tintas a base de água e percebo a existência de espuma em certos casos, o que posso fazer para atenuar ou anular o problema? ..................... 53
18.2 Trabalho com tintas a base de água fluorescentes e existe o problema com espumar muito, é o mesmo raciocínio das tintas a base de água comuns? ........... 53
18.3 Poderia dar uma explicação sobre as tintas "Ouro" e "Prata"? ......................... 54
18.4 Adquiri um equipamento com 3 cores (estações) e desejo fazer etiquetas em chapado, quais as orientações que devo possuir em relação aos serviços que realizarei? ............................................................................................................................ 55
19 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE VII. ..................................................... 57
19.1 Gostaria de maiores informações a respeito da laminação a "quente", porque faço laminação a frio, através de durex com cola. ....................................................... 57
19.2 Quais as implicações no resultado da aplicação de um verniz UV, caso utilize uma camada abaixo do ideal estipulado de 140 linhas e 6 BCM. ............................. 57
19.3 Preciso imprimir um rótulo que irá exposto ao sol, qual o cuidado que devo ter a respeito da cor se desbotar com o tempo. ........................................................... 58
19.4 Gostaria de adquirir as cores básicas e fazer os pantones aqui dentro da empresa mesmo, quais os cuidados que devo ter. ...................................................... 58
19.5 Gostaria de saber, se as tintas de cromia (CMYK) também podem ser utilizadas para serviços em chapado. ............................................................................ 59
19.6 Pretendo iniciar a impressão de rótulos bula, qual seria o verniz UV mais
indicado. .............................................................................................................................. 60
20 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE VIII. .................................................... 61
20.1 Gostaria de saber maiores informações em reação aos odores residuais das Tintas UV. ........................................................................................................................... 61
20.2 Meu cliente aplica os dados variáveis em meu rótulo através de impressoras Ink Jet, existe um verniz que possibilite assa aplicação. ............................................ 61
21 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE IX. ...................................................... 63
21.1 Preciso fazer uma impressão em Cold Stamp no couchet e esta ocorrendo a presença de uns "buraquinhos", o que pode ser. ......................................................... 63
21.2 Preciso calcular a quantidade de tinta utilizada em um determinado trabalho, qual são os parâmetros. ................................................................................................... 63
21.3 de maiores informações e contato, sobre os mais importantes tipos de material sem adesivo do mercado. ................................................................................. 64
22 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE X. ....................................................... 66
22. 1 Adquiro as cores especiais UV e produzo meus próprios pantones artesanalmente dentro da empresa, gostaria de saber qual o motivo das "pintas brancas" em certos casos. ............................................................................................... 66
22.2 Fui orientado a adquirir um silicone acrilado UV para servir como velcro no rótulo bula, entretanto, o valor desse insumo UV é muito caro, existe uma solução mais barata? ....................................................................................................................... 67
22.3 Preciso executar um serviço de "raspadinha" em flexo, como posso fazer? . 67
22.4 Gostaria de saber maiores informações sobre os substratos sem apoio (continuação). ..................................................................................................................... 67
22.5 Estou implantando o ISO 9001 em minha empresa e o consultou solicitou os Normativas Ambientais RoHs das tintas que consumo, gostaria de maiores informações a respeito. ..................................................................................................... 68
23 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XI. ...................................................... 70
23.1 Preciso fazer um serviço com tintas UV black, de forma que exista a impressão em cromia, retícula e chapado, é possível fazê-lo em um mesmo clichet? ................................................................................................................................. 70
23.2 Estou com um desenvolvimento para uma indústria cervejeira e preciso de um verniz fosco, que não seja secagem UV e que resista a umidade, existe? ...... 70
23.3 Tenho alguns fornecedores diferentes de tinta, mas geralmente adquiro aditivos de somente um fornecedor, existe contra indicações na utilização de um aditivo de um respectivo fornecedor, em outro tipo diferente de tinta? .................... 71
23.4 Ouvi dizer, que pode existir uma incompatibilidade entre tintas a base de água, solvente e UV, poderia exemplificar isso? .......................................................... 72
23.5 Preciso desenvolver uma cor pantone metálica derivada das cores de linha da escala pantone , como se dá esse processo? ........................................................ 73
24 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XII. ..................................................... 74
24.1 O universo de possibilidades que um insumo Serigráfico UV pode acrescentar no resultado final de seu impresso. .......................................................... 74
25 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XIII. .................................................... 77
25.1 Gostaria de saber maiores informações sobre o tempo de cura de cada tipo de tinta. ................................................................................................................................ 77
25.2 Preciso produzir um impresso onde se possa escrever a caneta, como aqueles de troca de óleo, como faço? ........................................................................... 77
25.3 Porquê não consigo uma boa intensidade de cor, quando utilizo o processo de cromia como objetivo de fazer um reflex blue ou red 485? ................................... 78
25.4 Desejo salvar um trabalho onde apliquei um cold stamp sobre um couchet e devido a absorção do verniz de cold, apareceu serrilhas nas laterais, existe essa possibilidade? ..................................................................................................................... 78
25.5 Meu fornecedor de Polietileno de baixa densidade informa que o material dele vem com apenas 38 dynas e precisa ser retratado no Tratador Corona, isso procede? ............................................................................................................................. 78
26 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XIV. .................................................... 80
26.1 Existe alguma opção além da pigmentação da tinta opaque white, para aplicação em BOPP transparente sobre fundo escuro, que consiga uma cobertura ideal? ................................................................................................................................... 80
26.2 Gostaria de saber se existe alguma diferença na aditivação das tintas base
solvente, caso sejam de fornecedores diferentes? ...................................................... 80
26.3 Faço impressão de tintas fluorescente sobre o frontal do térmico e estou tendo problemas com resíduos saindo na cabeça de impressão das impressoras, o que posso fazer? ............................................................................................................ 81
26.4 Poderia explicar melhor sobre o tipo de tinta UV mais indicado para substratos especiais como o Blister (alumínio) e o PVC das bisnagas de paste de dente? .................................................................................................................................. 82
26.5 Gostaria de saber mais sobre a necessidade da aquisição dos aditivos fotoiniciador UV e diluente UV para o uso na tinta UV. ............................................... 83
27 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XV. ..................................................... 85
27.1 Qual a forma mais apropriada para armazenamento dos aditivos limpador de anilox e acelerador de secagem, pois percebo a diminuição dos efeitos depois de um tempo. ........................................................................................................................... 85
27.2 Utilizo tintas a base de água e meu equipamento não tem unidade de cura UV, existem vernizes que protegem da umidade, para que eu não precise utilizar a laminação? .......................................................................................................................... 85
27.3 Utilizo atualmente a linha a base de água Standard (STD) e gostaria de migrar parte de minha produção para a linha Premium (FPF), quais as vantagens e desvantagens teria? ....................................................................................................... 86
27.4 Ouvi falar que a Etirama irá apresentar em sua visita na fábrica de Sorocaba, no dia 27 de agosto, uma nova tecnologia de clichês desenvolvida pela Clicheria Blumenau chamada de Gama Expandida, o que seria? ............................................. 87
27.5 Gostaria de saber se o sistema de exaustão da estufa UV pode ser responsável pelo maior odor da tinta UV após aplicada no impresso? .................... 87
28 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XVI. .................................................... 88
28.1 Gostaria de saber mais sobre as diferentes viscosidades nas linhas de tinta a base de água e os prós e contras existentes. ............................................................... 88
28.2 Preciso utilizar um verniz invisível reagente a luz negra e gostaria de saber a camada ideal. ..................................................................................................................... 89
28.3 Utilizo aditivos a base de água e gostaria de saber se posso adicionar água dentro dos mesmo, para que possa melhorar seu rendimento.................................. 89
28.4 Utilizo a cromia UV de um fornecedor e o opaque white UV de outro, gostaria de saber porque existem problemas de incompatibilidade. ........................................ 90
29 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XVII. ................................................... 91
29.1 Gostaria de saber quais as alternativas para o uso do verniz transparente de uma determinado tipo de tinta. ........................................................................................ 91
29.2 Como se dá o processo de impressão das tintas no metalizado, de forma que o resultado fique metálico. ............................................................................................... 92
29.3 Qual a importância do silicone nos vernizes UV contra atrito? ......................... 92
29.4 Quais as maiores diferenças entre a aplicação de Hot stamping e Cold stamping. ............................................................................................................................. 93
29.5 O que seria a tinta para a máquina de batida? .................................................... 93
30 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XVIII. ................................................. 95
30.1 Gostaria de conhecer melhor a forma de aplicação de tintas sobre o alumínio dos remédios? .................................................................................................................... 95
30.2 Gostaria de saber se é possível ser aplicado uma tinta Inkjet no processo Digital em um substrato não preparado para tal? ........................................................ 95
30.3 Gostaria de saber o motivo para os diferentes resultados na aplicação de vernizes sobre couchet e BOPP? ................................................................................... 96
30.4 Existe alguma contra indicação na utilização de um verniz UV para cold stamping, quando a tinta é de outro fornecedor? ......................................................... 97
30.5 Na produção da minha empresa é produzido uma série de resíduos e alguns deles não posso descartar diretamente no lixo comum, qual seria a alternativa? . 97
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1 ADITIVAÇÃO DAS TINTAS FLEXO BASE DE ÁGUA
Estamos vivendo em algumas regiões do país, uma situação atípica em relação a
estiagem e aos dias muito secos.
Para os ambientes providos de ar condicionado e sem controle de umidade, os
problemas são ainda maiores.
É importante atentar, que o ar seco afeta diretamente as tintas a base de
água...retirando da tinta, parte da base líquida "água" presente nelas, deixando um
percentual de pigmento desproporcional ao da formulação original.
Hoje em dia o aditivo mais importante a ser utilizado é o reducer, redutor de
viscosidade, que tem a propriedade de recompor a parte líquida presente na tinta,
sem alterar o PH, coisa que apenas adição de "água" não faz.
Avise ao seu impressor, que a medida que for percebendo o aumento da
viscosidade de tinta, que vá acrescentando uma ou duas tampinhas do aditivo
reducer na bandeja, pois irá perceber o retorno da viscosidade normal e assim, os
efeitos indesejáveis anteriormente percebidos (aumento da espuma ou tinta
acelerada), irão desaparecer ou serem bastante minimizados.
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2 TINTAS UV FLEXO DE ALTA PERFORMANCE
Uma linha de tintas flexográficas UV é considerada de alta performance, quando ela
consegue acompanhar o desempenho de uma modular, operando a pelo menos 100
metros por minuto.
Para que isso ocorra, é necessário que ela tenha, além das qualidades básicas de
alta pigmentação, equilíbrio, ancoragem, resistências a altas temperaturas,
resistência a umidade, ancoragem de Ribbon etc...principalmente, duas
características adicionais:
Baixa viscosidade - para que possa transferir sem falhas e que esse viscosidade
permaneça baixa durante todo o processo.
Alto poder de cura - para que utilize a menor potência possível para uma cura
eficiente, principalmente no pigmento Black, que é mais fechado e difícil para a
penetração da radiação UV.
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3 TÉCNICA NA LIMPEZA DO ANILOX A forma incorreta na limpeza dos anilox, interfere diretamente no quantidade de
carga transferida pelos mesmos, sendo assim, expomos abaixo algumas
observações importantes:
O anilox mecânico requer a limpeza, através de uma solução especial, em conjunto
com a escova de cerdas de latão (ou mesmo uma escova de dentes usada), o
movimento de limpeza ideal é rotativo.
O anilox cerâmico hexagonal requer a limpeza, através de uma solução especial, em
conjunto com a escova de cerdas de aço, o movimento de limpeza ideal é o rotativo.
O anilox APEX GTT, por ter um sistema de canaleta, requer a limpeza através de
uma solução especial, em conjunto com o lado verde da esponja scotch brite, o
movimento de limpeza ideal é "varrendo" em direção as extremidades.
É indicado nas tintas a base de água, deixar o anilox (após a remoção do excesso
da tinta) um pouco de molho na água morna, para amolecer a tinta, assim a
agressão física na limpeza será menor.
É indicado nas tintas a base de solvente, deixar um pouco de molho no diluente
médio, assim a agressão física será menor.
Nos casos de tintas UV, pela mesma não ter nenhum componente que evapore e
gere entupimento, basta uma limpeza simples com o diluente médio.
Não indico o uso de tinner na limpeza, visto que resseca as borrachas.
Como uma dica extra na limpeza dos clichês, ao invés do famoso "paninho", vá ao
mercado e compre aquela escova marrom de engraxar sapatos, essa escova é
geralmente feita com crina de cavalo, que não agride tanto e limpa muito bem.
Um molho rápido ajuda bastante na limpeza do clichet, mas não exagere, para não
agredir o fotopolímero.
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4 MATÉRIA TÉCNICA SOBRE VERNIZES FLEXOGRÁFICOS
Semanalmente iremos postar matérias técnicas inerentes aos insumos e seus
diferentes processos de impressão, utilizados em flexografia.
Nossa intenção é contribuir com a uniformização dos procedimentos e colocá-los a
par das novidades do mercado.
Nos colocamos ao dispor para tirar qualquer dúvida e caso o assunto seja de amplo
interesse, podemos fazer uma matéria técnica específica a respeito.
É importante deixar claro, que iremos tecer os comentários, baseado nos produtos
que detemos o controle do processo e que cada fornecedor, possui a sua própria
formulação.
Vamos iniciar discorrendo sobre os vernizes, que poder ser tratados como
verdadeiros "coringas" do baralho, visto que solucionam muitas variáveis.
Seguem abaixo, alguns dos mais importantes que desenvolvemos e suas
propriedades de linha e adicionais:
VUV001 - verniz UV alto brilho, resistência química e a álcool.
VUV002 - verniz UV cold stamping.
VUV003 - verniz UV Ribbon (cera, resina e misto) e hot stamping. Após 24 horas de
aplicado, resiste a umidade.
VUV005 - verniz UV fosco.
VUV007 HR - verniz UV altíssimo brilho, todas as resistências no seu nível máximo,
deslizante para desfolhamento e dispositivo "engana durex".
VUV009 - verniz UV de segurança, invisível, reagente vermelho.
VUV012 - verniz UV de segurança, invisíve, reagente azul.
VUV013 - verniz UV in mold label, retira a estática gerada no processo mecatrônico.
ESP001 - verniz UV laminação, substitui a cola na durex, deixando o processo mais
barato, mais leve para o equipamento, mais rápido e sem bolhas.
VBA009 - verniz base de água, de segurança, invisível, reagente verde.
VBA011 - verniz base de água geladeira, resistente a umidade, após 48 horas de
aplicado.
12
VBA010 - verniz base de água Coin, de segurança, reagente a metal.
VESP001 - primer base de água, que recupera o tratamento Corona no BOPP,
quando o mesmo esta abaixo de 42 dynas para impressão em tintas a base de
água.
ESP009 - primer base solvente, que recupera o tratamento Corona no BOPP com e
sem adesivo, quando o mesmo esta abaixo de 38 dynas para impressão em tintas a
base de solvente.
13
5 PROPRIEDADES DAS TINTAS FLEXO A BASE DE ÀGUA
A Nathalgraf tem como diferencial, o desenvolvimento de produtos de qualidade,
com pluralidade de funções.
As duas linhas base de água que possuímos: Premium (FPF) e Standard (STD),
possuem o mesmo verniz principal e variam somente em razão do percentual de
pigmentos, conforme a configuração dos anilox e/ou a tinta que o cliente utilizava
anteriormente.
Essas linhas tem as seguintes propriedades:
*Ancoragem no BOPP
Todo BOPP com adesivo, deve sair de fábrica com pelo menos 42 dynas de
tratamento eletroestático, chamado Corona.
Esse tratamento deve durar até 3 meses depois de aplicado pelo fabricante e pode
ser perpetuado, se o cliente optar (no fabricante) pela aplicação de um Primer sobre
o Tratamento Corona, chamado Topcoat, que é mais caro devido aos dois
processos.
O Tratamento Corona pode ser rastreado através de uma caneta especial de teste,
onde indicamos adquirir as canetas de 42 e 40 dynas, porque 42 dynas é o limite
mínimo onde a tinta base de água ainda ancora.
O contato é: [email protected] tel: (19) 39369444.
A forma de testar é: aplicar uma linha contínua, se apenas nos 2 primeiros
segundos, essa linha se estreitar ou abrir crateras no meio...por conclusão o
tratamento estará abaixo da dyna presente na caneta de teste.
Certifique-se que o Tratamento é Corona antes de fazer o teste da caneta, pois o
Tratamento Topcoat engana o teste da caneta Corona, parecendo que esta sem
tratamento.
Abaixo de 42 dynas, se faz necessário o uso de um Primer (nosso ESP001) em
chapado, com anilox mínimo de 4 BCM...que pode ser utilizado em linha, com uma
estação livre secando no meio e a tinta em seguida, ou aplicando-se o primer e
14
aguardando 48 horas antes da aplicação da tinta, tempo mínimo para encerrar o
ciclo de polimerização da resina.
Se a tinta esta saindo no verso da bobina ao se desbobinar, pode ser que a
ancoragem esteja tão frágil, que até mesmo Primer pode não ancorar, pois ele exige
que tenha pelo menos 32 dynas de tratamento Corona no BOPP.
Cuidado para não confundir ancoragem com secagem, pois os efeitos são um pouco
parecidos...na dúvida, consulte imediatamente o seu fornecedor de tintas.
A bobina deve ser colocada sempre sobre o pallet de madeira e não pode encostar
em nenhuma superfície metálica, pois pode ocasionar parte do aterramento do
material, que irá afetar a ancoragem das tintas base de água.
Verifique se sua impressora flexográfica possui o aterramento direto no solo, pois
isso também afeta sobremaneira a qualidade do tratamento de seu BOPP Corona.
*Aceitação de Ribbon
Para que uma tinta possa aceitar Ribbon, ela precisa ter um verniz que crie
naturalmente tensão superficial para ancoragem e a proporção entre pigmento e
resina, deve ser minimamente respeitado na composição da tinta.
Uma camada muito fina pode afetar essa tensão superficial, principalmente quando
for em chapado, nesse caso basta aumentar a camada transferida ou caso o serviço
já esteja impresso...basta utilizar o transparent white fazendo a função de overprint
(nosso VBA001), que é basicamente a verniz principal que compõe a tinta.
Outro fator fundamental na dificuldade de aceitar Ribbon é o excesso de brilho de
algumas tintas, temos uma linha Fosca especial para chapados, com resultados
fantásticos na ancoragem do Ribbon.
Descartando as causas anteriores, verifique a qualidade e o tipo do Ribbon que seu
cliente esta aplicando e se a temperatura aplicada por ele esta sendo a ideal, pois
influencia muito nos resultados.
Em relação a resistência do Ribbon, os de cera e misto não resistem a atrito e a
umidade, tanto no couchet e BOPP, como os de Resina sobre o BOPP. Tivemos
experiência semelhante por aqui e trocamos tudo nas nossas embalagens.
*Propriedade térmica
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Uma tinta pode ser chamada de térmica, quando possui uma resina principal, que
resiste as altas temperaturas submetidas pelas cabeças de impressão das
impressoras térmicas.
Essas impressoras térmicas são utilizadas em marcação de dados variáveis em
contas de consumo (contas de água, luz,etc...) e bobinas de PDV.
Além de uma resina especial, o percentual de pigmentos presente na tinta é limitado,
para que os mesmos não fiquem em demasia na superfície da tinta e
eventualmente, possam retirados pelas cabeças de impressão.
Uma formulação normal exige a proporção de 50% cada, com variação máxima de
10%...dependendo da cor.
Certifique-se que as tintas cestão bem misturadas antes de utilizá-las, porque uma
eventual desproporção poderá influenciar nos resultados, uma vez que em repouso,
as partículas de pigmento (mais sólidas), tendem a ir para o fundo da embalagem e
iniciar uma sedimentação ao médio prazo de estocado.
No caso das nossas fluorescentes, que possuem 70% de pigmento, para cobrir com
somente uma camada no anilox mecânico 60 linhas ou cerâmico de 140 linhas e 6
BCM...embora utilize o verniz térmico, ela não tem o laudo de térmico.
Esse laudo, no nosso caso, foi elaborado preliminarmente pelo parceiro 2WIN e feito
oficialmente pelo fornecedor OJI Papéis, antiga Votorantin Papéis, empresa
altamente conceituada no setor.
É importante observar, que por ocasião da impressão em etiqueta de balança
frigorífica, se exige a aplicação de uma proteção, que possibilite a passagem efeito
térmico e que o térmico, não seja afetado pela umidade proveniente do processo,
nosso produto é o VUV001 especial.
No caso da aplicação da marca d'agua sobre o frontal do PDV, basta a utilização do
verniz principal (FPF/STD001) como base, com a adição de uma quantidade mínima
da tinta térmica que deseja pigmentar.
Não vale a pena arriscar a aplicação do frontal, utilizando uma tinta base de água
que não seja térmica...pois o custo de uma cabeça de impressão é tão alto, que irá
inviabilizar o negócio de sua empresa para com o seu cliente.
A incidência de resíduos de tinta reduz radicalmente o tempo de vida de uma cabeça
de impressão.
16
6 MANIPULAÇÃO DAS TINTAS FLEXO BASE ÀGUA
Informamos na semana passada, que a Tinta Flexo base de água ideal, deve
ancorar em couchet e BOPP, aceitar Ribbon e ser térmica...esmiuçando a
necessidade de cada qualidade envolvida, para a pluralidade e sucesso do
processo.
Nessa matéria, vamos descrever como essa tinta é composta e a forma mais
indicada para ser trabalhada, aproveitando as características diferenciadas,
presentes na formulação da mesma.
De forma geral, uma tinta é chamada base de água, porque tanto as resinas (4) que
compõe o verniz principal...quanto a dispersão do pigmento, são elaborados
utilizando-se água (base líquida), como veículo principal.
Não é exatamente a mesma água que encontramos encanada, pois essa possui
obrigatoriamente flúor e cloro, substâncias químicas que interferem no PH da tinta.
Chamamos o pigmento de base "sólida", porque ele não sofre os efeitos da
evaporação...sendo assim, sempre que um ambiente muito quente e principalmente
seco, retira a água da tinta...existe uma desproporção entre a base líquida (que
evapora) e a base sólida, que não evapora e fica preponderante no
sistema...gerando várias consequências danosas à tinta.
Esse é o primeiro motivo pelo qual não devemos utilizar "água" como aditivo, para
recompor a viscosidade original da tinta perdida através da evaporação. A adição de
água na tinta, além de "cortar" radicalmente a cor, irá iniciar uma alteração do PH,
que a médio prazo vai matar a resina principal e espessar a tinta, até o ponto que
nem sairá mais do galão.
O aditivos usuais como o retardador de secagem, o antiespumante o estabilizador
de PH, embora consigam surtir algum efeito (porque adicionam parte líquida na
17
tinta), combatem apenas o "efeito" do aumento da viscosidade, que seria a
aceleração da tinta e a espuma pelo aumento do nível de "sólidos" (pigmento) e a
alteração do PH, devido também a desproporção entre parte líquida e a sólida.
O grande problema em se tratar o efeito ao invés da "causa", é a necessidade do
uso excessivo de aditivos (que pode cortar a tinta) e ao efeito apenas atenuante, que
voltará a acontecer em breve novamente.
O mais indicado é tratar a causa, recomendando-se o uso de um aditivo chamado
reducer, nosso ADD001, que tem como propriedade, reduzir a viscosidade aos
níveis da formulação original...fazendo com que a tinta volte a ficar "hidratada" e sem
os efeitos colaterais comentados nos parágrafos anteriores.
A formulação do reducer é basicamente uma mistura do verniz principal, retardador
de secagem e estabilizador de PH, como se fosse 3 aditivos em um só
produto...muito mais eficiente e que faz a tinta desestabilizada virar tinta nova.
O mesmo raciocínio pode ser feito quanto da agitação da tinta, antes dos inícios dos
trabalhos. Uma tinta é uma mistura homogênea e tende a ficar heterogênea a médio
prazo (pois o pigmento vai repousar no fundo da embalagem), se acondicionado em
estoque por algum tempo...e se o tempo for excessivo, as partículas do pigmento
tenderão a iniciar uma sedimentação.
Se uma uma tinta é composta por base líquida e base sólida...e parte dessa base
sólida esta sedimentando-se no fundo, uma agitação feita em pé somente na forma
"lateral" como de costume, não irá fazer com que essa mistura fique totalmente
homogênea.
O grande problema em se utilizar uma tinta que não foi misturada homogeneamente,
é que irá utilizar um percentual maior de resina no início dos trabalhos (tinta mais
fraca)....e do meio do galão para o final, um tinta mais forte, entretanto, que não
conseguirá ancorar, devido a desproporção resina x pigmento.
18
A tinta vai ficar "esfarelando", o que significa...que o pigmento esta sem o veículo
para transferência e ancoragem, inclusive no couchet, onde qualquer tinta ancora.
O correto é sempre manipular as tintas em galão de 5 kg e 1 kg, com um dispositivo
na tampa chamado de "batoque", que veda totalmente a tinta do contato com o ar. A
forma mais indicada de se agitar essa tinta é fechar totalmente a boca da
embalagem, virá-lo de cabeça para baixo e iniciar um movimento de subida e
descida, para que o pigmento que esta ao fundo e a base líquida, possam se tornar
uma mistura homogênea.
É importante manter uma memória visual, de como é a viscosidade original da tinta
em que se trabalha...para assim que for detectado uma alteração da viscosidade,
adicionar 2 tampinhas para cada kg de tinta na bandeja...pois irá restaurar a
viscosidade normal e manter a intensidade da cor.
Recomendo o menor uso possível de outros tipos de aditivos na tinta, pois irão
reduzir a força da mesma. O retardador de secagem é mais indicado para a cor
black, pela natureza do pigmento...mas antes verifique se a viscosidade esta
normal.
Evite colocar mais do 5% de retardador na tinta e coloque somente na quantidade
que for utilizar naquele dia, pois se no dia seguinte a temperatura estiver muito mais
baixa, essa tinta não irá secar e vai precisar utilizar o acelerador de secagem.
No caso do espessante, utilize-o somente em casos excepcionais, quando desejar
subir a cor de um pantone e não possui um anilox com mais carga...ou quando os
pontos estão abertos e fechando-os, aumenta-se também a tonalidade. O
espessante, dependendo da formulação do mesmo, pode ser de duas formas:
Aumento da viscosidade através da troca da viscosidade entre a tinta e o
espessante (um mel), inicia-se a alteração imediatamente, nesse caso o cliente pode
até ultrapassar o percentual de 5%, que vai chegar a um ponto...onde não irá
aumentar mais a viscosidade, embora a tinta fique mais secativa e vá perdendo o
brilho.
19
Aumento da viscosidade através da reação química, deve ser colocado no máximo
5% e após a mistura na tinta, se deve aguardar alguns minutos...utiliza menos
quantidade e não deixa a tinta secativa ou fosca, nosso ADD004.
20
7 MANUTENÇÃO DE ANILOX E CLICHÊS
Conforme havíamos comentado na semana passada, as tintas flexo base de água
são constituídas por base líquida (resinas) e base sólida (pigmentos).
O uso das tintas base de água deixam resíduos nos anilox e clichês, que, se não
forem retirados devidamente, podem diminuir a eficiência na transferência da tinta
ou mesmo a sua própria vida útil.
Em relação aos anilox, é importante entender quais são os tipos, pois as formas de
limpeza são diferentes, conforme abaixo:
- Anilox mecânico - uso de uma solução de limpeza líquida (nosso ESP003), em
conjunto com uma escova de nylon, com cerdas de latão, executando o movimento
rotativo no sentido das linhas.
- Anilox cerâmico - uso de uma solução de limpeza líquida (nosso ESP003), em
conjunto com uma escova de nylon, com cerdas de aço, executando o movimento
rotativo em toda a superfície, para que possa desentupir os alvéolos.
- Anilox Apex GTT - por ter um sistema de transferência de tinta através das
"canaletas", deve ser utilizado uma solução de limpeza líquida (nosso ESP003), em
conjunto com o lado verde da esponja Scotch-Brite, executando um movimento
lateral, como se estivesse "varrendo" o anilox, em direção das extremidades.
Para evitar que tanto o anilox quanto o clichêt sejam submetidos a uma agressão
física no processo de limpeza manual, (por conta da impregnação da tinta), é
recomendado deixar uns minutos de "molho" para amolecer a tinta base de água,
conforme abaixo:
- Anilox - água quente na temperatura de 60% por 15 minutos, (aqueça a água,
quando começar a sair o vapor, esta com 60%), de forma alguma coloque água
fervente.
Clichêt - faça uma solução caseira constituída de: água filtrada na temperatura
21
natural, etanol (álcool de posto de gasolina) e Veja desengordurante (o original), em
3 partes iguais. Coloque em um molho rápido de 5 minutos. Evite deixar por mais de
5 minutos, porque o fotopolímero é muito delicado. Essa solução caseira também
pode ser utilizada na limpeza de máquina e das peças.
Evite o uso do famoso "paninho" na limpeza dos clichês, utilizando um tecido técnico
para limpeza, muito semelhante ao "Perfex", que não agride e nem deixa resíduos
no fotopolímero, esse "Perfex" é comercializado também em bobinas de 300 metros
e custa na faixa de R$ 100,00 a unidade.
Para limpeza dos clichês após o molho, no auxílio a retirada dos resíduos
impregnados, vá ao supermercado e adquira uma escova marrom para engraxar
sapatos, essa escova é geralmente feita com crina de cavalo. Corte a escova ao
meio para facilitar o manuseio e terá um produto barato e extremamente eficiente.
Exceto no caso das tintas UV, que não possuem base líquida e por conseguinte, não
são sujeitas a secagem, evite que seus anilox fiquem da noite para o dia com
resíduos de tinta, pois quanto mais tempo a tinta base de água e solvente ficar em
contato com o material, mais trabalhosa será a sua retirada.
Para os períodos curtos entre um serviço ou outro dentro do mesmo dia, na hora do
almoço, etc...independente do tipo de tinta a ser utilizado, basta utilizar o "Perfex"
embebido com a solução líquida de limpeza ESP003, sem que o mesmo precise ser
retirado da máquina, é rápido e muito eficiente.
Se a situação for a limpeza de anilox e clichês, com resíduos de tinta a base de
solvente e UV, o produto correto para limpeza é o nosso ADD101, diluente médio.
De forma alguma utilize o Tinner, pois irá agredir as borrachas de seu equipamento.
Se após a limpeza criteriosa de seu anilox, ainda existir algum tipo de
entupimento...seu anilox ainda não esta condenado, algumas empresas como a
Cepamaque (11) 2409-7358, possuem máquinas de limpeza de anilox, que cobram
por limpeza avulsa.
22
8 MANIPULAÇÃO DAS TINTAS FLEXO BASE SOLVENTE
A tinta Flexo base solvente é elaborada através da adição de resinas base solvente,
ao final do ciclo de moagem da nitrocelulose. Um dos maiores fabricantes de
nitrocelulose do mundo se chama Nitroquímica, que fica em Guarulhos/SP e
abastece praticamente todas as empresas de grande porte do mercado.
A maior diferença entre uma tinta Flexo banda larga para uma banda estreita é
basicamente o percentual de pigmentos (sólidos). Na banda estreita esse proporção
costuma ser 50% para cada parte, porque as cargas transferidas pelos anilox de
banda estreita são bem menores e demandam uma tinta mais pigmentada.
Devido a composição da tinta solvente, quando o sistema de impressão não for
fechado/encapsulado, o que caracteriza a maioria das Flexo tambor central 160 e
250mm...é necessário que haja um controle visual criterioso da viscosidade,
para se recompor o percentual de solvente perdido pela evaporação.
Tal evaporação se dá pelo fato do solvente ser muito volátil e a composição tender a
ficar desequilibrada, quando o pigmento (que não evapora), ficar preponderante no
sistema.
O efeito maléfico desse desequilíbrio será o entupimento de retículas, o acúmulo de
resíduos de pigmento no clichê, o entupimento dos alvéolos do anilox e em casos
mais graves, até a falta de ancoragem da tinta, porque a resina esta "morta", devido
a falta da reposição do diluente médio (ADD101), no momento apropriado.
Ao contrário da tinta a base de água, quando os efeitos da evaporação da água
demoram algum tempo a se manifestar...na tinta a base de solvente os efeitos são
imediatos, por isso aconselhamos observar atentamente, desde o momento em que
a tinta for colocada no tinteiro, a manutenção da viscosidade inicial indicada.
23
Na tinta solvente se consegue uma mistura homogênea somente apenas agitando-
se a embalagem. Aconselhamos que seja feita de cabeça para baixo, para que o
pigmento (que pode estar no fundo), consiga se misturar as resinas, que ficam na
superfície.
Mesmo com a tinta no tinteiro, é importante se misturar de vez em quando, utilizando
uma espátula de plástico ou mesmo um pedaço de tubete.
Deve ser evitada a ventilação direta em cima das bandejas com a tinta solvente,
porque o efeito da evaporação é muito maior e pior para a tinta, do que propriamente
o calor do ambiente.
Na flexo banda larga se utiliza o "copo Zan", para medir a viscosidade, na flexo
banda estreita isso não é necessário...basta mentalizar a viscosidade normal do
trabalho e ir repondo a bandeja de tinta com o diluente, a partir do acerto de
máquina e durante todo o trabalho.
A função básica do diluente médio é restaurar a viscosidade natural da tinta, limpar
peças, anilox e máquina...mas também indicamos o retardador de secagem
(ADD102), para trabalhar em conjunto com o diluente médio (em uma proporção
75% menor), auxiliando a secagem da tinta, deixando-a mais retardada.
Se for para limpar o clichê com o diluente médio, passe apenas um pouco embebido
com um tecido técnico (Perfex), jamais deixe de molho, pois o solvente vai atacar o
fotopolímero.
Sempre deixe as embalagens das tintas solvente tampadas, sobretudo o ADD101,
porque a evaporação do solvente presente neles, irá diminuir sua eficácia ou até
anulá-la. Evite aqueles recipientes (motolias) utilizados como aditivos, que tem um
tubinho que sai da embalagem, pois o solvente vai evaporar por aí.
Muito do segredo de uma tinta solvente estável, esta na formulação do diluente
médio empregado na aditivação, o nosso é formulado tendo um certo percentual de
retardador, o que ajuda bastante durante todo o processo.
24
Um dos indicativos que a tinta solvente esta com falta do diluente é o efeito "chiclete"
no clichê, mas se a viscosidade esta normal, por eliminação aposte no uso do
retardador.
O retardador de secagem deve ser utilizado em casos específicos, pois o uso em
excesso vai deixar crateras na impressão, com efeito "casca de laranja". Esse efeito
geralmente não é revertido e vai estragar a tinta e o impresso.
Já o uso em excesso do diluente médio, vai diluir demais a tinta e deixá-la mais
fraca...entretanto, poderá ser corrigido...basta deixar evaporar o diluente até que a
viscosidade volte ao padrão desejado.
A tinta solvente é uma alternativa barata e eficiente na impressão em vários
substratos, ao contrário do que preconizam, possui o boletim de toxidade
informando, que, todos os índices estão abaixo daqueles exigidos pelos órgãos
sanitários competentes, fornecemos esse laudos também.
Outra qualidade da linha Flexo solvente é a pluralidade de produtos
desenvolvidos através de suas variações, por exemplo:
* Linha WS-8 - pigmentos com resistência a luz solar direta e aos efeitos do
desbotamento.
* Linha especial Atóxica - contato direto com carne, para embutidos, feito com
resinas e pigmentos especiais.
* Linha Fluorescente - impressão Tyvec e BOPP, cores 801 a 814 da escala
pantone.
* Linha especial Blister (alumínio) - possui maior ancoragem e estabilidade do que a
solvente comum.
* Primer - retratamento em linha, de BOPP/PE Corona, com e sem adesivo.
25
* Linha Fosca - resultado conforme a nomenclatura "U" da escala pantone.
* Nylon resinado - etiquetas de roupas, cobertura e ancoragem ideal para resistir a
lavagens industriais.
Embora a impressão em Flexo solvente pareça ser simples, é difícil ajustar esse
processo mais acelerado do que as base de água, se baseando apenas em teorias.
Dispomos de técnicos, que percorrem o país para ministrar treinamentos "in loco"
nas máquinas dos clientes e inclusive tirar alguns serviços como parte do
treinamento. Caso tenham interesse, indicamos o contato dos mesmos.
26
9 TINTAS FLEXO A BASE DE ÀGUA
Nós da Nathalgraf, por ocasião do desenvolvimento de nossa linha de Tintas a Base
de Água, tivemos a idéia de ir no sentido oposto ao da concorrência, porque
pensamos em uma linha com pluralidade de qualidades, sendo:
Ancoragem tanto no Couchet quanto no BOPP.
Desde que o BOPP possua tratamento Topcoat ou pelo menos 42 dynas no
tratamento Corona, a resina da tinta é nobre e possibilita uma ancoragem eficiente.
Ancoragem de Ribbon.
A tinta possui uma uniformidade e balanceamento de resina x pigmento, que fornece
o brilho ideal, sem atrapalhar a ancoragem dos Ribbon de cera, resina e misto.
Propriedade Térmica.
Própria para aplicação em bobinas de PDV e contas de consumo (água e luz), onde
a tinta precisa ter essa propriedade, para que as cabeças de impressão das
impressoras térmicas, consigam aplicar os dados variáveis, sem que a tinta saia e
diminua seu tempo de vida útil. Temos certificação pela OJI Papéis de Piracicaba,
grande referência do mercado.
Normativa ROHS.
Normativa internacional, elaborada somente por 2 laboratórios nacionais, que
atestam a isenção de 4 metais pesados e 26 inflamáveis, condição fundamental para
27
o fornecimento as empresas multinacionais ou as que destinam seus impressos ao
exterior. Temos laudo elaborado pela SGS de Campinas/SP.
Temos 2 linhas distintas: Standard (STD) e Premium (FPF).
O único diferencial entre elas é o percentual de pigmento, pois linha Premium (FPF)
possui 20 % mais pigmento na formulação do que a Standard (STD).
Possuíamos no início somente a linha Premium (FPF), que era o contratipo em
matéria de intensidade de cor e desempenho com os fabricantes multinacionais
referência do mercado, embora com preços mais acessíveis.
Essa linha Premium, por possuir alta pigmentação, se enquadra perfeitamente na
configuração dos anilox Laserflex dos equipamentos Tambor Central e Modular.
Outros fabricantes de anilox como a Praxair também tem desempenho melhor com a
linha Premium.
O lançamento da linha Standard (STD) veio para que nossos preços fossem
competitivos inclusive com as empresas nacionais, que tinham uma tinta com
qualidade inferior, embora com preços mais em conta.
Outro diferencial da linha Standard foi a homologação pelo fabricante dos anilox
Apex, que tem o seu sistema de transferência de tinta através das canaletas do GTT
XS de cromia e nos certificou em 8 fabricantes de Impressoras Tambor Central, cujo
anilox GTT vem de fábrica.
Desde que o anilox hexagonal tenha pelo menos 3,2 BCM na cromia, a linha
Standard consegue atender com uma intensidade de cor ideal, para um resultado de
qualidade.
É importante salientar, que as linha Premium e Standard são totalmente compatíveis
entre si, porque utilizam o mesmo verniz "base" principal, que lhes dão as três
características descritas acima.
28
Então, quando quiser trabalhar com uma linha econômica e com excelente
desempenho, utilize a Standard (STD)...e caso precise de um upgrade para um
trabalho com anilox de maior lineatura e menor BCM na cromia, ou em caso de
rótulos com muita retícula, utilize a linha Premium (FPF), assim poderá obter os
melhores custos x benefícios para cada trabalho.
29
10 FORMULAÇÃO DAS TINTAS FLEXO BASE ÀGUA
Quando refizemos toda a formulação de nossas tintas, tivemos a preocupação de
tentar desenvolver uma linha base de água, que fosse mais universal possível, isto
é, com uma qualidade tal, que pudesse imprimir em couchet e BOPP, aceitar Ribbon
e ser térmica ao mesmo tempo.
Sendo assim, nasceu a linha Premium (FPF), que embora fosse uma evolução em
relação aos concorrentes nacionais, que possuíam várias linhas diferentes...o preço
era equiparado ao dos concorrentes multinacionais, mais caros.
Isso nos trouxe alguns problemas, porque não tínhamos preços e a abrangência
daqueles fabricantes de tintas nacionais, que eram mais econômicas, embora com
algumas limitações técnicas, inclusive pela falta de pigmentação.
Foi quando tivemos um contato da Drupa, feira internacional de 2012, onde a Apex
apresentou seu revolucionário anilox GTT, com o sistema de transferência de tinta
através das canaletas.
Um de nossos clientes trouxe um jogo de cromia Apex GTT, chamado XS
(cromia)...e, comparando a transferência de tinta nesse anilox, com os concorrentes
hexagonais, constatou-se que havia uma maior eficiência, sendo assim, fizemos
uma nova formulação...onde houve uma redução em cerca de 20% do pigmento,
sem a perda da cobertura.
Diante desse resultado, reduzimos os preços da nova linha Standard (STD), em
mais de 40% do custo, em relação a linha Premium (FPF).
Isso quer dizer, que as resinas que compõe o verniz principal, são as mesmas nas
linha FPF e STD, por isso as duas tintas possuem as mesmas qualidades de
ancoragem em couchet e BOPP, aceitação de Ribbon e resistência térmica, essa
última para aplicação no frontal de bobinas de PDV e contas de consumo (água, luz,
etc...)
30
Graças a essa economia da linha STD, pudemos entrar em concorrência direta em
relação a preços e com mais qualidade e pluralidade de funções, com todos os
concorrentes nacionais do mercado.
Aos poucos a APEX e seu anilox GTT, foi homologando seus produtos em todos os
fabricantes de impressoras tambor central do mercado, a maioria deles onde já
éramos fornecedores oficiais também.
Tendo como base esse raciocínio, qualquer empresa pode rodar com a nossa linha
Standard (STD), seja por ter o Apex GTT XS de cromia ou apenas entender, que
basta colocar 20% a mais de camada no anilox...que estaria utilizando no anilox
hexagonal na cromia, que o resultado também será similar ao da linha Premium
(FPF).
Para chapado, traço e letra...a linha STD atende perfeitamente, porque os anilox
utilizados para esse fim, já são naturalmente com maior quantidade de tinta
transferida.
O caso mais indicado para a linha Premium (FPF), é quando o atual fornecedor de
tintas for uma das empresas multinacionais (que tem maior pigmentação), ou, pela
configuração de anilox original para cromia, dos fabricantes Praxair ou Laserflex.
Os Anilox desses fabricantes, possuem na cromia, altas lineaturas em (cerca de 420
linhas) e baixo BCM, (cerca de 2,3), fator determinante para a indicação da linha
Premium (FPF), com maior percentual de pigmento.
Essas duas linhas FPF e STD podem trabalhar em conjunto e inclusive serem
misturadas, quando se desejar um aumento ou diminuição da pigmentação.
Outra grande diferença da nossa linha de tintas base de água é o uso de apenas um
aditivo: ADD001 Reducer, cuja função é reidratar a tinta e combater a causa dos
problemas, evitando os efeitos colaterais da perda de água pela evaporação, como a
espuma, a aceleração da tinta, o entupimento de clichês e anilox e a alteração do
31
PH.
O Reducer é uma mistura de vários aditivos em apenas um só, que não corta a força
da tinta e a faz ficar com a mesma viscosidade do início dos trabalhos.
Desenvolvemos uma evolução da linha Standard (STD) e Premium (FPF), destinada
a modulares de alta performance, que rodam em velocidades acima de 100 metros
por minuto ou imprimindo o mesmo serviço durante várias horas ininterruptas.
Essa linha é idêntica a formulação original, entretanto, possui na resina principal, um
componente químico, que retém as moléculas da água, evitando a evaporação da
tinta e por conseguinte, sua aditivação.
Essa linha requer o uso em altas velocidades (por ser mais líquida) e atualmente é a
usada oficialmente dentro da Etirama, nos testes de máquina dentro da fábrica, pois
o teto possui um pé direito muito alto, ventiladores imensos e uma grande corrente
de ar percorrendo a fábrica.
Um outro uso dessa linha existe, quando o ambiente é totalmente climatizado,
porque embora o ar condicionado deixe o clima mais fresco...geralmente não possui
umidificador e sendo assim, a secura do ar fica brutal e a tinta sofre muito com isso
também.
Obs: Lembrando, que, essa linha de alta performance, possui o mesmo valor da
linha convencional, apenas trocamos o verniz principal.
32
11 TENDÊNCIAS DA FLEXOGRAFIA NO BRASIL
Percorro o Brasil pelo segundo ano consecutivo, participando como palestrante do
evento Tendências, promovido pela Etirama, que trata das novidades que podem ser
de interesse do nosso mercado.
Uma das grandes vantagens em ser fornecedor de toda a gama de produtos para
um determinado segmento, é não precisar direcionar sua indicação para base água,
solvente ou UV.
No nosso caso , costumamos indicar o melhor custo x benefício...ou, caso o produto
não exista no mercado, acionamos os três laboratórios ao mesmo tempo, para que
iniciem um desenvolvimento.
Sendo assim, seguem abaixo os novos desenvolvimentos:
* Verniz base de água fosco geladeira.
Já tínhamos uma linha base de água para BOPP sem adesivo, que imprimia em
material sem apoio e resistia a umidade sem precisar de verniz (embalagens de
picolé, sorvete e água mineral).
Uma indústria cervejeira artesanal passou a utilizar em seus rótulos adesivados essa
linha (FPG) e solicitou ao meu cliente, que o acabamento fosse fosqueado,
buscamos uma base fosqueante e o acabamento ficou impecável, sem precisar
utilizar o verniz UV fosco.
* Linha solvente (FSE) especial para embutidos.
A partir do momento em que o Grupo JBS/FRIBOI passou a destinar os seus rótulos
para as produções locais, muitos de nossos clientes foram contemplados com os
pedidos.
33
A maioria desse tipo de pedido é para embutidos de carne, isto é, rótulo vai
embalado em contato direto com a carne, a vácuo.
A linha solvente (FSL), não pode ser utilizada, porque vai contaminar a carne...e
para isso, fornecíamos a linha solvente (FSE) especial para embutidos, mas a
quantidade mínima era de 10 quilos por cor e o prazo de entrega era de cerca de 3
dias úteis.
A solução foi desenvolver um verniz principal, que tenha as mesmas propriedades
da (FSL), misturada com o aditivo que vai encapsular a tinta, para evitar o contato
direto do pigmento com a gordura da carne...que será a linha (FSE).
Essa linha é somente 35% mais cara do que a solvente normal, mas pode ser
comercializada em quantidades fracionadas a partir de 1 kg e a pronta entrega.
Apenas devemos ser avisados quando as cores a serem fornecidas sejam a partir
de pigmentos laranja molibinato e rubi...virtude os mesmo terem contaminantes e
devem ser substituídos pelo laranja transparente e o carmim.
* Linha Solvente também para TNT.
Durante algumas feiras específicas para embalagem, como a Feiplastic, alguns
clientes apareciam com pedaços de TNT, tipo aquele tecido muito poroso, utilizado
em sacolinhas de lixo, que vão presas na alavanca da marcha dos veículos,
querendo saber se seria possível a ancoragem de tinta.
Pelo tamanho da porosidade, acreditava que não daria certo ou que ficaria muito
claro. Fizemos uma experiência com um cliente, utilizando um espessante com base
solvente e o acabamento ficou excelente, essa tinta é a mesma FSL de linha.
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12 TINTAS ESPECIAIS PARA FLEXOGRAFIA
Muitas vezes o convertedor pode deixar de conquistar uma conta de um cliente,
porque desconhece a forma como foi produzida a etiqueta ou o rótulo por seu
concorrente.
Nos últimos anos a variedade de insumos para flexografia cresceu bastante e com
isso, possibilitou uma migração dos impressos, que anteriormente eram possíveis
somente em serigrafia, offset ou digital.
Vou citar alguns exemplos, dentre muitos outros que já existem, caso não esteja
elencado algum do seu interesse, basta fazer a solicitação, que encaminho a forma
e onde poderá encontrar o que necessita.
*Tintas fluorescentes base de água - embora o seu uso principal seja na aplicação
em chapado, para etiquetas de marcação em gôndola nos supermercados, é
também utilizada como dispositivo de segurança em ingressos, através de "tramas"
que percorrem toda a sua extensão.
*Tintas fluorescentes base solvente - seu uso principal é para etiquetas de
segurança, em identificação pessoal (pulseiras), quando a aplicação é feita em
TYVEC, material sintético poroso e de difícil violabilidade.
*Tintas fluorescentes base UV - destinado a impressão em térmico, pois podem ser
aplicadas no frontal, sem que saiam resíduos na cabeça de impressão das
impressoras térmicas, ainda pouco difundido.
* Tintas reagentes a luz Ultravioleta (negra) - são invisíveis quando aplicadas...e
reagem, emitindo um determinado brilho colorido, quando submetidas a ação de
uma luz negra. Muito utilizado como dispositivo de segurança em ingressos e
fornecemos em 3 cores diferentes: base de água cor verde, base UV cor azul e base
UV cor vermelha.
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* Tintas COIN - reagem a metal, como o próprio nome diz: "moeda", é uma tinta
base de água, que fica branca originalmente...e ao reagir sob a ação de algo
metálico, fica com a cor marrom.
* Tintas fosforescentes - tem como mecanismo a absorção da luminosidade durante
o dia e a sua dispersão, como forma de localização noturna, semelhante a das
tomadas de energia. Pode ser de ação rápida ou lenta.
* Tintas vitrificadas - onde existe a presença de um vidro na formulação, para que
brilhe sob a ação de um farol de veículo, como nas sinalizações de estrada.
* Tintas texturizadas - deixa um formato de alto relevo, podem ter vários dispositivos
sensoriais diferentes, dependendo do tipo de texturização que o cliente deseja.
* Tintas aromáticas - tem em sua formulação, vários aromas diferentes...que fornece
ao cliente, um novo apelo comercial...através do olfato.
* Tintas reagentes ao calor - muito utilizado na indústria de medicamentos, para
rastrear se o produto foi submetido a uma temperatura superior aquela que deveria.
O grau de tolerância vai depender do percentual de pigmento a ser adicionado na
formulação, por isso é fundamental saber, qual a faixa de trabalho que a tinta deve
ter. Normalmente a cor se altera e não volta a anterior, confirmando a infração a
regra estipulada pelo fabricante do produto.
* Tintas reagentes ao frio - o mesmo princípio, utilizado por uma indústria cervejeira,
para confirmar a temperatura ideal para o consumo.
* Vernizes gliterizados - através da adição de um tipo de gliter dentro do verniz UV, o
mesmo mantém a sua estrutura, mas irá ter um aspecto gliterizado.
* Tinta base solvente Gold aliança - ao contrário do pantone Gold 871, onde o
aspecto é de "ouro velho", esverdeado, esse ouro é amarelado, semelhante ao
aspecto de uma aliança.
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* Tinta base de água Gold 871 original - ao contrário do Gold 871 feito sobre uma
base prata, que chamamos ouro imitação e que é esverdeado, esse ouro é
formulado, tendo uma base dourada, se aproximando muito mais do pantone Gold
871 original da escala pantone.
* Tintas metálicas Silver UV e Gold UV - substituem HotStamp e Coldstamp,
principalmente onde a área a ser coberta não chega a 20% por cento da largura da
fita e a perda do material é muito grande. Não é a mesma tinta Silver UV e Gold UV
de linha.
37
13 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE I 13.1 Estou aplicando um coldstamp sobre um couchet e o resultado esta saindo com
serrilhas nas bordas e crateras no meio, o quê esta ocorrendo?
O couchet é um substrato poroso e por isso, parte do verniz UV de cold esta sendo
absorvido e criando baixa tensão superficial para ancoragem linear da fita do cold. A
solução é a aplicação de um transparent white UV de preferência, ou mesmo um
transparent white base de água (4 BCM), em uma estação anterior a do verniz UV
de cold, para que faça a função de "selar" a porosidade do substrato, o que não
aconteceria no BOPP, que já é relativamente selado.
13.2 Usei uma tinta preta base de água com uma camada alta no couchet para fazer
um chapado e a tinta esta saindo na unha, o quê esta ocorrendo?
Existem vários tipos de preto: processo (cromia), black e dense black (preto
violetado), cada um tem um percentual maior de pigmentação do que o anterior.
Muitas vezes o cliente aproveita um preto processo que esta em estoque e utiliza
uma camada muito alta (acima de 4 BCM), para se chegar a um preto chapado. É
importante entender, que o pigmento preto é o mais difícil de ser penetrado pela
secagem estufa...e se não houver um aumento da secagem proporcionalmente
(através de secagem auxiliar/secador de cabelo e acelerador de secagem), ainda
que o ciclo de 48 horas da polimerização da resina se complete, a tinta irá sair na
unha mesmo, pois o pigmento não secou até a sua base.
13.3 A tinta preta ou outra qualquer esta saindo na unha, o que posso fazer para
remediar o problema?
Embora o teste da unha não tenha respaldo técnico para ser utilizado como
parâmetro de análise, o cliente sempre tem razão, sendo assim, basta aplicar uma
camada de 4 BCM de transparent white por sobre a tinta, para que a unha risque a
38
proteção e não a tinta por baixo.
13.4 Estou utilizando um verniz UV e de uma hora para outra, ele parou de curar, o
quê fazer?
Em primeiro lugar, verifique se a lãmpada esta no final de sua vida útil, porque verniz
UV cura com uma pequena potência. Se estiver em uma tambor central, o correto é
trocar a lãmpada...e em uma modular, troque a unidade de cura e teste novamente.
Se ainda assim não estiver curando, solicite a um eletricista para verificar qual a
potência que a energia esta entrando na máquina ou se tem alguma fase desligada.
Para se testar que um verniz UV ou tinta UV esta totalmente curada, basta colocar
um rótulo de frente para o outro e esfregar...se deslizar totalmente, é sinal que esta
totalmente curado...caso sinta uma "pega", é sinal que não esta totalmente curado. É
importante atentar, que a base UV, embora cure imediatamente ao passar na
estação de cura UV, ainda assim, requer 24 horas para o término de polimerização
da resina, até que possa estar pronta para todos os testes.
13.5 Preciso fazer uma laminação em rótulo, gostaria de saber se existe outra opção
para a laminação fria?
A laminação fria é um sistema caro, lento, barulhento, impreciso e pesado para a
máquina puxar com a cola, para isso existe uma melhor opção, que seria a
laminação UV, que consiste em utilizar o verniz UV laminação (ESP002), fazendo a
função da cola e adquirindo a lãmina sem a cola. Esse processo é mais barato,
rápido, silencioso e leve para a máquina puxar, inclusive evita o aparecimento das
bolhas, se a tensão de puxada da máquina estiver na sua regulagem ideal.
39
14 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE II.
14.1 Tenho que imprimir um calço branco ou texto sobre um BOPP transparente e a
tinta esta ficando fraca, o quê fazer?
Pode conseguir um melhor resultado utilizando um Super opaque white base de
água ou solvente, pois essas formulações possuem 20% mais pigmento branco. Se
puder dispor de uma unidade de cura UV ou tiver uma modular, pode usar um
opaque white UV com anilox de 8 BCM ao menos, temos casos de clientes, onde a
aplicação se dá sobre embalagem preta e o resultado é similar a serigrafia, se
utilizar o anilox Apex GTT de 15 BCM.
14.2 O ambiente onde trabalho é muito quente e tenho dificuldades em rodar as
tintas a base de água no período da tarde, o que fazer?
Esse problema se dá, porque quando se inicia um trabalho pela manhã e com a tinta
nova, a viscosidade esta baixa e a tinta esta diluída conforme indicado...a medida
que o dia vai avançando, a "água" da tinta vai evaporando e requer que seja reposta
pelo aditivo apropriado, que seria o Reducer (ADD001). O Reducer é formulado
utilizando o verniz principal da tinta, o estabilizador de PH e o retardador de
secagem, sendo assim, basta apenas memorizar a viscosidade natural da tinta e ir
adicionando 5% de aditivo durante todo o trabalho do dia, para que a tinta fique
sempre hidratada e balanceada com o pigmento (que não evapora).
Combatendo a causa dos problemas, não é necessário se combater os efeitos
danosos, como o entupimento das retículas, clichês e anilox, o espessamento da
tinta, a espuma, a aceleração da secagem e a alteração do PH. Tão ruim ou pior do
que o calor é a ventilação direta em cima das bandejas de tinta, pois acelera
sobremaneira sua evaporação, por isso deve ser evitado as correntes de ar na
medida do possível. O ar condicionado sem o uso do umidificador aumenta ainda
40
mais o efeito da evaporação da "água", porque o ambiente seco busca a água onde
ela tiver.
14.3 Não consigo obter uma uniformidade no trabalho com a tinta solvente durante
todo o dia, o quê faço?
Nesse caso, o raciocínio é diferente...porque a tinta solvente contém o solvente
ADD101 (diluente médio) na formulação natural. O solvente evapora muito mais
rápido do que a água e por isso se requer a aditivação momentos depois que a tinta
é colocada na bandeja. Uma simples hora para acerto de máquina é suficiente para
desestabilizar a tinta, onde poderá se perceber um aumento da viscosidade, que
seria nada mais que uma quantidade desproporcional de pigmento diante da resina,
pois o pigmento não evapora. Nosso diluente médio tem uma formulação
diferenciada e mantém a tinta mais estável quanto da secagem, desde que se
mantenha o mesmo nível de viscosidade que a tinta nova...o que pode ser feito
apenas visualmente.
Caso se coloque mais solvente do que o devido, não haverá problema, basta
aguardar um pouco e esse excedente de solvente vai se evaporar e a tinta manterá
o mesmo nível de pigmentação. O uso do retardador de secagem (ADD102) é
recomendado, mas em muito menor quantidade e somente se a tinta estiver com a
viscosidade normal e for percebido um efeito "chiclete" no clichet, sinal que ela esta
acelerada e precisando desse ajuste.
Utilize o mesmo ADD101 diluente médio para limpar os anilox, peças, máquina e o
clichet (não deixe de molho), porque o uso de outros solventes como gasolina e
thinner...vai diminuir a vida útil de suas borrachas, ressecando-as.
14.4 Estou utilizando uma tinta solvente e quero aplicar um verniz UV por cima, para
aumentar a proteção a atrito, posso?
41
Tinta solvente é incompatível com verniz UV e costuma dar uma reação na
superposição, tendo como efeito danoso umas bolinhas esbranquiçadas.
Recomendamos utilizar tintas a base de água e verniz UV como proteção ou tintas a
base de solvente e verniz solvente para aumentar a sua proteção, mas com a
mesma base nitrocelulose. Outra alternativa seria a utilização da linha base de água
Premium geladeira e um verniz geladeira por cima, caso haja algum óbice a tintas
solvente ou vernizes UV.
42
15 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE III.
15.1 Tenho que fazer a selagem entre um cartão e um plástico PET ou PVC, para
uma embalagem ficar pendurada na gôndola do supermercado, como faço?
Esse processo é chamado de Hotmelt e essa cola geralmente é feita com base
solvente.
Ela é aplicada no cartão e quando submetida a solda pelo aquecimento, as
moléculas se alteram e conclui uma fusão entre o cartão e o PET ou PVC.
15.2 Preciso fazer a aplicação de uma película sobre um copo promocional, que
processo seria esse e qual o mecanismo de aplicação?
Esse processo é chamado de In Mold Label, geralmente é impresso com tintas UV e
o diferencial é a aplicação mecanizada através de robôs, transformando em um
processo mecatrônico, mais rápido e preciso do que o manual.
Nesse processo costuma se gerar uma estática, fazendo com que as placas dos
rótulos saiam grudadas umas as outras, para isso é necessário o uso do Verniz UV
In Mold Label, que inibe a estática e possibilita a aplicação de unitária no sistema.
15.3 Meu cliente deseja que eu faça um rótulo bula, mas o custo de "ensacar" a bula
e a laminação eleva muito o custo, existe outra opção para isso?
Sim, existe um verniz UV chamado rótulo bula, o processo consiste na aplicação de
uma cola base de água especial em uma extremidade...e a outra extremidade do
rótulo bula é aplicado sobre uma área onde esta localizado o verniz UV, que tem a
43
propriedade de colar e descolar, no chamado efeito "velcro".
15.4 Forneço etiquetas de balança, com tintas a base de água térmicas
aplicadas...entretanto, quando a balança é frigorífica, a tinta a base de água borra e
a umidade ataca o térmico do substrato, existe alguma alternativa que possa
proteger o impresso da umidade e deixar passar a transferência térmica, sem atacar
e sair resíduos nas cabeças de impressão das impressoras térmicas?
Positivo, basta utilizar um Verniz UV determinado, "cortado" com um certo
percentual de um tipo de "alcool", sendo assim, o verniz UV será resistente o
suficiente para proteger o térmico da umidade e líquido o suficiente para deixar
passar a transferência térmica.
15.5 Tenho rótulo, que por problemas na faca na hora de cortar e/ou esqueletar,
deixou passar uma determinada quantidade de cola, existe algum produto que possa
"matar" essa cola?
Sim, a mesma solução da pergunta anterior, verniz UV de brilho, aplica-se
exatamente no local onde deseja matar a cola, que o resultado será excelente.
Também resolve problemas onde deseja matar a cola em uma área da etiqueta,
nesse caso se abre a etiqueta, aplica-se o "mata-cola" e fecha de novo.
15.6 Sempre que tiro o meu serviço da impressora e envio para máquina de
acabamento, o Hotstamp quando recai sobre o preto, fica com dificuldades de
ancoragem e preciso trabalhar com a máquina de batida muito devagar, o quê
acontece?
Esse problema geralmente acontece principalmente no preto, porque os clientes
geralmente dão uma carga muito alta no anilox, para se obter um preto muito forte.
44
O pigmento preto, por ser muito fechado, é o mais difícil de ser totalmente penetrado
pelo calor da estufa e por isso não fica totalmente polimerizado.
É importante se observar alguns detalhes, em primeiro lugar usar um Dense Black,
com a menor camada possível, para que haja uma secagem total.
Após esse cuidado, aguardar o tempo necessário para o encerramento do ciclo de
polimerização da resina (48 horas - base de água) e (8 horas - base solvente), antes
de enviar para a máquina de acabamento.
Para ajudar na secagem, pode ser utilizado como aditivo um acelerador de
secagem, 5% de alcool isopropílico no preto base de água e o mesmo no preto
solvente.
Se mesmo assim a dificuldade persistir, é importante lembrar...que para se restaurar
a tensão superficial exigida pelo hotstamp, basta apenas aplicar uma camada de
transparente white por sobre esse preto que não secou totalmente e aguardar o
tempo de polimerização da resina...que esse verniz fará a função da base que o
hotstamp necessita para ancorar com perfeição.
Convém esclarecer, que todas as matérias são elaboradas por mim mesmo e com
embasamentos em experiências bem sucedidas em nossos clientes, jamais
publiquei ou publicaria algo que não fosse de minha autoria.
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16 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE IV.
16.1 Preciso fazer uma impressão tipo "marca d'água" em um determinado impresso
térmico, como fazer?
Em primeiro lugar, é importante que todas as tintas presentes nessa formulação,
tenham o mesmo verniz térmico, para que a resina resista a alta temperatura gerada
pelas cabeças de impressão das impressoras térmicas que fazem a termo
transferência, sem que haja possibilidade de soltarem resíduos de tinta, que iriam
diminuir sua vida útil.
O processo é bem simples e consiste em utilizar como base o transparent white
(verniz de corte)...e ir adicionando em quantidades ínfimas, a cor da tinta pronta que
deseja extrair o resultado na tonalidade.
Devido ao tom muito claro do resultado das tintas marca d'água, é muito difícil
simular o percentual conforme a formulação da escala pantone, deve ser a olho
mesmo.
16.2 Adquiri um BOPP sem adesivo térmico para ser opção ao Ribbon, entretanto,
sob a ação da umidade, o térmico é atacado...como devo fazer para protegê-lo?
Basicamente é o mesmo princípio do assunto proteção a etiqueta térmica para
etiquetas de balança frigorífica adesiva da semana passada. O Verniz UV de brilho
pode ter 3 funções básicas, que seriam as 3 barreiras: água, sangue (gordura) e
isopropanol, esse último é utilizado para verificar a selagem do verniz em relação a
obstrução às duas primeiras barreiras.
Existe um Verniz UV Low Migration, que tem a propriedade de fazer essas 3
barreiras e ter o FDA para contato indireto com embutidos (alimentos).
46
16.3 Estou precisando imprimir um chapado muito claro e por isso pensei em utilizar
um anilox indicado para cromia, que tem uma baixa camada (2,5 BCM), mas a
impressão esta ficando com marcas de engrenagem, o que esta acontecendo?
Impressões em chapado devem ser elaboradas basicamente com anilox próprios
para chapado. Anilox com altas lineaturas e baixo BCM tem dificuldade para fazer
uma impressão com carga homogênea, cujo chapado exige. Se a cor esta ficando
muito forte e não existe anilox com carga menor, que não seja cromia...recomendo
utilizar o menor anilox para chapado que tiver e cortar a tinta utilizando um
transparent white.
As vezes aumentar a velocidade de impressão possibilitaria uma maior transferência
de tinta, mas iria dificultar mais ainda se obter aquele desejado tom mais claro.
16.4 Fiz um teste form com uma tinta UV e percebi, que uma das cores CMYK esta
repelindo as outras, o que pode ser?
É importante entender, que existem basicamente duas famílias de tintas UV do
mercado: aquelas que tem pouco silicone na formulação e por isso aceitam Ribbon e
aquelas que tem muito silicone (processos híbridos/unidade de serigrafia) e que não
aceitam Ribbon.
As duas famílias não são compatíveis e uma tinta repele a outra, se essa situação
esta descartada por usar CMYK de somente um fornecedor, por raciocínio lógico,
podem existir duas possibilidades:
Alguma contaminação na tinta, pelo resíduo de um verniz UV de brilho na bandeja
ou pelo excesso de potência da lãmpada UV, naquela estação onde esta localizada
a tinta que repele.
Tintas UV de cromia, quando uma cor esta com excesso de cura...vai repelir aquela
que bate em cima.Tintas UV de alta performance, exigem baixa potência de cura (+-
40%), mesmo em altas velocidades.
47
16.5 Percebi nos últimos dias aqui em SP, que algumas tintas a base de água (como
o preto), quando impressas no couchet inclusive, estão saindo no teste de atrito com
a unha, existe alguma relação com a diminuição da temperatura?
Sim, principalmente em impressoras tambor central, onde o espaço para secagem é
menor entre uma cor e outra, tendo em vista que as condições de secagem estão
ajustadas para o clima quente...a partir do momento em que a temperatura muda
abruptamente para o clima frio e/ou garoa, que faz aumentar também a umidade
relativa do ar...é necessário em certos caso se munir de alguns artifícios, como o uso
de uma secagem auxiliar (secador de cabelos posicionado no vento morno), ou
mesmo o uso do aditivo base de água acelerador de secagem, que tem como
princípio ativo o álcool isopropílico (isopropanol), no percentual de 5%...que irá
compensar essa deficiência temporária na secagem.
Principalmente no preto, pigmento mais fechado e difícil de secar, é importante
utilizar uma menor camada possível, usando como upgrade os outros tipos de preto
mais pigmentados (black e dense black), para que não seja necessário utilizar uma
camada muito alta no anilox, para se obter um preto muito forte.
É fundamental entender, que o ciclo de polimerização da resina base de água se dá
com 48 horas de aplicado, então não ensaque seus rótulos e faça os testes em
definitivo, sem que seja observado esse lapso temporal.
16.6 Preciso fazer um chapado e não tenho anilox que transfira uma camada
suficiente, existe possibilidade de fazê-lo?
Conforme a escala universal de cores Pantone, existem 7 níveis de tonalidades
presentes em cada folha. As três primeiras tonalidades são cores mais pastéis, que
podem ser feitas utilizando anilox com aproximadamente 100 linhas ou 3 BCM, as
quatro restantes requer que seja aumentado proporcionalmente o BCM até próximo
a 6 BCM.
48
O hand proff (anilox de mão) que fazemos as puxadas, tem camada transferida com
cerca de 80 linhas mecânico, que fica em uma linha média entre os 7 níveis de
pantone.
Para que possa conseguir um upgrade na cobertura de um determinado pantone e
não tendo mais anilox para isso, existe uma alternativa...que seria o aumento da
pigmentação e também da viscosidade através do espessante...fazendo com que
exista a linha Stronger.
49
17 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE V.
17.1 Preciso fazer uma impressão que possui um calço branco, existe uma tinta
além daquelas que normalmente utilizo?
Sim, para ser feito calço branco, seja ele a base de água ou solvente, existe uma
tinta chamada super opaque white.
Essa tinta tem 20% mais pigmento branco que a tinta opaque white de linha,
possibilitando um fechamento melhor nesse tipo de trabalho.
Para impressões no BOPP metalizado, o calço branco tem o intuito de "matar" o
metalizado e deixar passar esse efeito somente onde o cliente desejar.
No caso do BOPP transparente, o calço branco se fez muito necessário, para que a
tinta perca aquela transparência de costume e consiga dar uma cobertura perfeita,
sem que fique translúcida.
Se puder dispor de uma cabeçote de cura UV para impressão de tintas UV na
primeira estação e as tintas na sequência, poderá utilizar um anilox de 6 BCM com
uma cobertura excelente...que se chegar a um de 15 BCM, poderá imprimir e simular
uma camada de serigrafia, aplicando sob fundo negro, sem que fica acinzentado.
17.2 Já realizo aplicações de Cold Stamp em BOPP brilhante, mas tenho
dificuldades na aplicação sobre BOPP fosco, pois aparecem crateras no centro e
serrilhas nas bordas, o que posso fazer para atenuar esses efeitos?
É importante entender, que o BOPP fosco possui microscopicamente uma superfície
rugosa, que é a responsável pelo fosqueamento do material.
Se por um lado ele possui uma maior facilidade para ancorar tintas, devido a sua
rugosidade...essa mesma rugosidade deixa o piso muito irregular para a livre
aplicação do verniz UV de Cold, encarregado de fazer a função de "contrapiso" para
a fita do Cold.
A solução será a utilização de um transpartente white, de preferência UV, por poder
aplicar e curar uma camada maior e mais uniforme, onde irá ancorar verniz de Cold.
50
Com a uniformização do piso, o verniz de Cold será regularmente distribuído e
assim, a fita do Cold irá fixar sem as crateras e serrilhas, que é decorrente da tensão
superficial irregular no substrato.
Por analogia, o raciocínio da aplicação no papel offset é o mesmo: muito porosidade,
muita absorção do verniz UV de cold, mas nesse caso...a aplicação do transparente
white base de água, com 6 BCM, é suficiente para restaurar a propriedade exigida
no "contrapiso".
17.3 Gostaria de imprimir sobre etiquetas adesivas, poderia discorrer sobre isso?
Existem duas nuances diferentes: o frontal e o verso (cola).
No frontal, onde não existe nenhuma tensão superficial, requer um tratador Corona
em linha e em seguida, aplicar em chapado um primer especial importado, que
encarece demais os custos do trabalho.
No verso, onde existe a cola, basta que seja uma tinta solvente comum.
Não recomendo impressão em mais de 40% da área da impressão, porque a tinta
solvente vai matar a cola onde imprimir.
Imprimir com tintas a base de água na cola estará sujeito a sair a tinta, quando da
ação do desbobinamento.
17.4 Produzo meus pantones dentro de minha própria empresa e sempre tenho
problemas com "cometas" nos pantones de cores escuras e manchas brancas nos
pantones de cores pastéis, o que posso fazer para resolver isso?
É uma boa alternativa para redução de custos e facilidades no processo fazer seus
pantones dentro da própria empresa, embora façamos os pantones cobrando
apenas o percentual de pigmento presente em cada pantone, sem cobrar a mão de
obra.
Para que possa implantar minimamente um sistema desses em vossa empresa,
além de um profissional com nocões de colorimetria, precisaria de uma escala
universal de cores pantone, uma balança de precisão, um pequeno batedor de tintas
51
(que pode ser uma furadeira com hélices adaptadas), um extensor de 5 micras e
folhas de papel sulfiti para fazer a puxada.
Seja qual for a tinta que desejar preparar, ainda que utilize tintas prontas ao invés de
pastas e resinas, precisa obrigatoriamente utilizar o batedor de tintas.
Se misturar as tintas com uma espátula ou mesmo agitar dentro de um galão, não
irá fazer com que os pigmentos se tornem uma mistura homogênea.
A formação de cometas é simplesmente a falta de batimento das tintas pelo tempo
inferior ao ideal, que se recomenda uns 15 minutos ao menos.
Para que seja retirado o cometa da tinta, basta adaptar uma "meia calça" feminina e
fazer a função de coador, por incrível que pareça, é a melhor solução, se não puder
bater novamente.
No caso das manchas brancas nos tons pastéis, é porque o transparente white,
presente em grande proporção dentro do pantone, não se misturou direito com a
tinta pigmentada que deveria dar o tom pastel, basta refazer o batimento da tinta.
Verniz UV Low Migration (lançamento).
O verniz UV tem em sua composição, um fotoiniciador, responsável pela sua cura.
Esse aditivo tem como componente químico o enxofre, que é contaminante para
contato indireto com alimentos, aqueles que vão embalados a vácuo, como
embutidos de carne.
Entende-se como contato direto com alimentos, quando a tinta "pinta" direto a carne,
por isso se diz contato indireto com alimentos, porque a tinta esta impressa, no
substrato que esta em contato com a carne.
Nesse verniz UV Low Migration, foi retirado esse tipo de fotoiniciador e substituído
por um outro, de uso alimentício, que possibilita a impressão indireta, sem riscos de
dano a saúde do consumidor.
Seu uso também irá possibilitar as 3 proteções (barreiras): água, sangue e alcóol
isopropílico, para a utilização do BOPP térmico sem adesivo, na impressão de dados
variáveis, como alternativa ao uso do Ribbon.
Laudo RoHs
Estamos revalidando por mais 2 anos as Normativas Ambientais RoHs que
52
possuímos das tintas a base de água Premium, Standard, Geladeira, Ultracure (UV)
e de vernizes UV.
Esses laudos são elaborados pela SGS de Santos/SP e somente existem 3
laboratórios credenciados no Brasil.
São medidos 4 metais pesados e 26 inflamáveis, para garantir a saúde dos
profissionais, tanto os que produzem quanto os que manipulam as tintas nos
convertedores.
Esse tipo de laudo é condição essencial para fornecimento as empresas
multinacionais ou as que destinam os seus impressos ao exterior.
Verifique se na sua embalagem de tinta consta esse selo RoHs de qualidade.
53
18 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE VI.
18.1 Trabalho com tintas a base de água e percebo a existência de espuma em
certos casos, o que posso fazer para atenuar ou anular o problema?
Esse é um assunto que já foi abordado em oportunidades anteriores, mas sempre é
bom deixar claro: a existência da espuma, a aceleração da tinta, o entupimento das
retículas, o entupimento dos clichês e dos anilox...é tudo decorrente da perda da
água da tinta pela evaporação. Porque o pigmento não evapora e fica
desproporcional no sistema.
Desde que seja mantida a mesma viscosidade natural da tinta, com o uso apenas do
aditivo ADD001 Reducer, não será necessário o uso de nenhum outro aditivo como:
retardador de secagem, estabilizador de PH, antiespumante, etc...porque esses
últimos combatem apenas o efeito, enquanto o Reducer combate a causa do
problema, mantendo a tinta hidratada durante todo o trabalho.
18.2 Trabalho com tintas a base de água fluorescentes e existe o problema com
espumar muito, é o mesmo raciocínio das tintas a base de água comuns?
Não, o raciocínio é diferente: para que uma tinta a base de água fluorescente possa
cobrir com apenas uma camada (anilox mecânico 60 linhas, cerâmico 140 linhas e 6
BCM ou Apex XL), se fez necessário entrar com 70% de pigmento, ao invés dos
50% de uma tinta a base de água comum.
Para manipular tintas que possuem tamanha quantidade de pigmento, é necessário
se agitar a cada 10 dias ao menos, se armazenado em estoque e sempre antes de
iniciar um trabalho em máquina, virando a embalagem de cabeça para baixo,
agitando-se freneticamente, até que o som líquido se transforme em um som
pastoso.
Se o ruído estiver como algo líquido, é porque a resina ainda esta presente na
54
superfície e o pigmento esta no fundo, com tendência a entrar em sedimentação.
Se for iniciado o trabalho dessa forma, o início da tinta sairá com maior percentual
de resina, deixando a cor mais clara que o pantone, mas do meio para o final ficará
pior, porque o pigmento não irá ancorar no material, visto que é a resina que faz
essa função.
Outro efeito colateral será a presença de "grumos" na tinta, que é o pigmento
encapsulando a resina...que podem ser retirados com coador, mas que vai
comprometer ainda mais o seu processo, a menos que tente recompor com o verniz
transparente white.
18.3 Poderia dar uma explicação sobre as tintas "Ouro" e "Prata"?
Tintas ouro e prata, podem existir nas linhas base de água, solvente ou UV.
São normalmente mais caras do que as outras cores dentro de uma mesma linha,
porque possuem pigmentos metálicos, descritos na escala pantone como Gold 871 e
Silver 877.
A cor do prata geralmente é sempre a mesma "prateada", mas o ouro pode sair do
ouro velho (871) e ir ficando mais magentado, como nos códigos 872, 873, etc...
Quando se desejar que o aspecto do ouro seja voltado para o "amarelo", parecendo
um ouro com cor de aliança, aí precisa se referir ao ouro "rico" e não ao ouro velho.
Existe na linha base de água um ouro esverdeado 871 e um ouro especial, que seria
mais amarronzado e próximo da cor original 871.
O ouro aliança pode existir nas linhas solvente e UV apenas.
Por mais que essas tintas metálicas sejam utilizadas em seus anilox apropriados,
embora sejam bem mais econômicas que os hotstamp e os coldstamp, não chegam
no mesmo padrão destes, nem se comparadas aos substratos metalizados originais.
Quando se deseja que um acabamento seja metalizado, pode ser conseguido
também, ao aplicar uma certa tinta pantone (que não tenha branco em sua
formulação), que essa tinta deixará passar o efeito metalizado do substrato,
transformando-a em metálica.
O raciocínio inverso procede, para quando se desejar que seja "morto" o efeito
55
metalizado em um determinado local do metalizado, basta aplicar calço branco e a
tinta por cima.
Existem tintas pantone metálicas por natureza, mas seu custo é muito alto e há uma
baixa procura, existe uma escala pantone em separado para elas e são produzidas
utilizando a base outo e prata...com os pigmentos sendo acrescentados para se
chegar ao tom desejado.
Tintas metálicas são sujeitas a oxidação, se deixadas muito tempo em estoque ou
em local não devidamente apropriado para armazenamento.
Se o aspecto do Gold 871 estiver "verde" e sem o brilho, é sinal que oxidou.
Em certos casos, principalmente se armazenados em garrafas PET, o ouro e o prata
tendem a estufar a embalagem e até mesmo explodi-las, causando sérios problemas
para a limpeza posterior do local, verifiquem sempre o estado de suas embalagens
originais, que estejam armazenadas com tintas metálicas.
18.4 Adquiri um equipamento com 3 cores (estações) e desejo fazer etiquetas em
chapado, quais as orientações que devo possuir em relação aos serviços que
realizarei?
A característica mais importante e que, por incrível que pareça, não é observada
sempre...é a configuração dos anilox presentes nessas 3 cores.
Se parte do princípio que esse equipamento irá fazer vários tipos de chapados,
traços e letras e sendo assim, não deve utilizar anilox que seriam para cromia, como
os menos do que 2,3 BCM...pois somente serviriam para tons pastéis, aqueles da
primeira linha e segunda linha, da folha da escala pantone.
É importante, caso tenha apenas 3 anilox, que seja alguma coisa na faixa entre 3,5 e
5,5 BCM, ou Apex GTT M e L...para que possa atender toda a gama de tonalidades
presentes na escala pantone.
Muitas vezes a diferença entre um tom de pantone dar certo e não dar certo, é
apenas trocar de um anilox para outro, que transfira uma carga equivalente aquela
exigida para o pantone.
Tintas com tons mais pastéis requerem anilox com menor carga e com tons mais
56
fechados (escuros), o contrário, com maior carga.
As vezes apenas o aumento da velocidade faz com que a transferência seja mais
eficiente e cubra melhor, mas também existem alguns recursos para aumentar o tom
do pantone, caso não possua mais anilox, como o espessante (collor buster) para
tintas base de água ou até mesmo uma formulação stronger.
Ao colocar uma tinta em máquina, caso fique fraca ou forte em relação a sua
intenção, verifique qual o anilox que esta utilizando naquela estação.
Geralmente impressoras com 6 cores possuem os quatro primeiros anilox para
cromia, com altas lineaturas e baixo BCM...e na estação 5 e 6, devem estar
localizados os anilox onde seriam as cores especiais, com BCM maiores para
chapado.
57
19 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE VII.
19.1 Gostaria de maiores informações a respeito da laminação a "quente", porque
faço laminação a frio, através de durex com cola.
O processo de laminação a "quente", utiliza o adesivo UV fazendo a função da
"cola", deixando o processo seja mais barato, rápido, leve para a máquina puxar,
menos barulhento e geralmente não ocorre as bolhas no impresso, como na
laminação a frio.
É importante atentar para o detalhe, que as duas superfícies devem ter algum tipo
de tratamento, se no lado onde esta a tinta já existe a tensão superficial suficiente
para ancoragem do Verniz UV para laminação, no lado da durex que entrar em
contato com o verniz UV, requer que exista um tratamento Corona ou Topcoat.
É importante verificar com o seu fornecedor de adesivo UV, qual o tipo de
tratamento mais indicado para o verniz dele, porque o Adesivo Catiônico funciona
melhor com o tratamento Topcoat.
19.2 Quais as implicações no resultado da aplicação de um verniz UV, caso utilize
uma camada abaixo do ideal estipulado de 140 linhas e 6 BCM.
Se for utilizado uma camada abaixo do ideal, a redução das propriedades do
verniz será reduzida no mesmo percentual.
No caso de um verniz UV para brilho, o brilho irá ser reduzido e as resistências
também na mesma proporção, até o ponto em que o verniz não poderá mais resistir
a ação da umidade, atacando a tinta a base de água que estiver por baixo.
No caso de um verniz UV para Ribbon, provavelmente existirá uma ancoragem
apenas razoável do Ribbon de cera e talvez do Ribbon misto, mas o Ribbon de
Resina, que exige uma maior tensão superficial, não irá ancorar.
No caso de Hotstamp, se for ancorar...certamente ocorrerá a presença de serrilhas
nas laterais e crateras no meio, o que configuraria a falta de tensão superficial
suficiente.
No caso do Verniz UV Fosco, o fosqueado será inferior ao desejado pelo cliente.
58
19.3 Preciso imprimir um rótulo que irá exposto ao sol, qual o cuidado que devo ter a
respeito da cor se desbotar com o tempo.
Na natureza dos pigmentos flexo, existem aqueles que tem resistência máxima
(WS-8), como os azuis, os pretos, os brancos, etc...pigmentos esses, que resistem
de 1 a 2 anos se colocados sob efeitos da luz solar direta, até que se inicie o
processo de desbotamento.
Os pigmentos amarelos, vermelhos e suas variações possuem somente WS-4 ou
WS-5, que duram em média de 1 a 3 meses, até que se inicie o
desbotamento...essa grau de rapidez no desbotamento é maior ou menor conforme
a posição geográfica em relação a Linha do Equador, onde o sol incide mais
diretamente.
Por isso existem os pigmentos especiais WS-6 e WS-8, para suprir essa
necessidade.
Os pigmentos especiais podem ser feitos na linha base de água, solvente e UV.
A aplicação do verniz UV adianta pouco ou quase nada o efeito do desbotamento
sobre os pigmentos com WS-4/5, tendo em vista o Verniz UV ser transparente.
Talvez o verniz UV consiga refletir um pouco os raios solares, atenuando alguma
coisa a incidência deles em algum momento do dia, mas ainda assim não são
eficientes.
Em época de eleições acontece muito isso, pois o cliente imprime com tintas de
cromia comuns o rótulo do cliente lá no nordeste, e, antes do segundo turno das
eleições para Presidente e Governador, o processo de desbotamento já esta em
estágio avançado de degradação.
É importante atentar, para no caso da cromia base de água, caso seja utilizado um
pigmento amarelo e magenta WS-8 na cromia, deve ser feito um trabalho de pré
impressão junto a clicheria, senão o resultado será muito puxado para o magenta no
impresso.
19.4 Gostaria de adquirir as cores básicas e fazer os pantones aqui dentro da
empresa mesmo, quais os cuidados que devo ter.
59
Em primeiro lugar, não cobramos mão de obra aqui na empresa para produzir os
pantones, o computador calcula o percentual de pigmento presente em cada
pantone e cobra exatamente esse índice, embora as outras empresas cobrem um
overprice pelo trabalho do colorista e também pelo fracionamento abaixo da
quantidade de 5 quilos, o que nós também não fazemos.
Se for montar algum tipo de laboratório dentro da empresa, o básico seria um
extensor de 5 micras para fazer a puxada, uma balança de precisão para pesar a
tinta conforme o que define a escala pantone e uma pequena batedeira, que pode
ser uma furadeira de bancada, adaptada com uma pá hélice, o mais importante
mesmo é ter um profissional que possua esse dom.
19.5 Gostaria de saber, se as tintas de cromia (CMYK) também podem ser utilizadas
para serviços em chapado.
Sim, mas é importante entender, que, na cromia existe uma camada muito menor,
para que na superposição proporcional dessas cores process, exista um resultado
esperado.
No chapado existirá uma camada maior a ser transferida e para isso o impressor
terá que trocar o anilox, para que essa cor chegue ao que determina a escala
pantone.
O que vejo de mais crítico nessa resposta é em relação ao Black, porque o preto
process não pode ser muito pigmentado, para não alterar a cor da cromia quando o
mesmo for requisitado.
Nesse caso do preto, existem pelo menos mais 2 tipos de tom mais pigmentado
(black e dense black), para que possa se chegar a uma cor mais fechada (intensa),
sem precisar aumentar tanto a camada do anilox.
O pigmento preto é o mais difícil de ser seco pela estufa a quente e ser curado
pela curadora UV, devido a natureza do pigmento.
Quando se dá uma camada desproporcional a secagem, o feito colateral danoso é
sair a tinta esfarelando na unha. Ainda que haja uma possibilidade da aplicação de
um chapado em transparente white para proteger esse preto do teste da unha, o
mais importante é respeitar essa proporção.
60
19.6 Pretendo iniciar a impressão de rótulos bula, qual seria o verniz UV mais
indicado.
Existem várias formas diferentes em imprimir um rótulo bula, desde o processo de
"ensacar" a bula e laminar...entretanto, em flexografia esta sendo muito difundida
aplicação de uma cola especial na rotuladeira de um lado, sobre um Silicone
Acrilado UV.
Se for usar somente o Verniz UV para matar a cola, irá conseguir resultado apenas
temporário, com o Silicone Acrilado UV, esse resultado de retirada de tensão será
permanente, com o cliente sempre conseguindo o efeito cola e descola (velcro) do
rótulo.
61
20 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE VIII.
20.1 Gostaria de saber maiores informações em reação aos odores residuais das
Tintas UV.
Tanto as tintas UV quanto os vernizes UV possuem alguns odores durante a
aplicação.
Esses odores são emitidos por causa dos fotoiniciadores ITX e Benzofenona, que
são utilizados para o processo de cura da tinta.
Essa cura é imediata e os gases emitidos pela curadora UV são extraídos por um
sistema de exaustão, sendo assim, após a cura da tinta e respeitando o período de
encerramento da polimerização da resina, que é de 24 horas...praticamente todo o
odor residual terá desaparecido.
Mesmo que todo o odor residual tenha desaparecido, a Tinta UV e o Verniz UV
ainda não podem entrar em contato com o alimento, porque esses dois
fotoiniciadores são contaminantes, para isso, deverão substituídos por outros com
laudos para alimentícios.
Essa tinta UV Food Low Migration já existe e iniciaremos a comercialização em
julho, pelo mesmo preço de uma tinta UV comum, do fabricante referência do
mercado.
20.2 Meu cliente aplica os dados variáveis em meu rótulo através de impressoras Ink
Jet, existe um verniz que possibilite assa aplicação.
Um verniz UV de brilho e resistência (VUV001 e VUV007 HR), deve ter uma espécie
de "selagem", para proteger contra a umidade e sendo assim, não cria uma tensão
superficial suficiente, para ancoragem de nenhum dado variável como o Ribbon, Hot
Stamp, etc...
62
Para que se possa obter êxito nessa função, existe o VUV003 Ribbon e Hot stamp,
que tem alto brilho, uma boa selagem contra umidade e cria tensão superficial para
ancoragem de dados variáveis como o Ribbon de cera, Ribbon misto e Ribbon de
resina, além do Hot Stamp.
É importante lembrar, que a camada ideal influencia muito no resultado positivo e
por isso indicamos o anilox cerâmico de 140 linhas e 6 BCM ou Apex GTT L, que
geralmente vem do fabricante originalmente de Tambor Central, na unidade de
verniz UV.
63
21 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE IX.
21.1 Preciso fazer uma impressão em Cold Stamp no couchet e esta ocorrendo a
presença de uns "buraquinhos", o que pode ser.
O couchet é um tipo de substrato que possui uma grande propriedade de absorção,
devido a alta porosidade e por isso, esse fenômeno é relativamente comum, porque
uma boa parte do verniz UV de cold stamp esta sendo absorvido e faltará uma
camada adequada para a ancoragem linear do cold stamp, o que normalmente não
aconteceria no BOPP.
Para evitar o aparecimento de serrilhas nas bordas do couchet e/ou crateras no
centro da película, basta aplicar em linha, na primeira estação de secagem, um
verniz (transparente white) no couchet e esse fará a função da selagem no mesmo.
Se puder aplicar o transparente white UV melhor ainda, mas se o equipamento for
uma tambor central, onde não existirá a possibilidade de fazer a aplicação em UV na
primeira estação, pode ser um transparente white base de água, com pelo menos 4
BCM de profundidade no alinox cerâmico.
21.2 Preciso calcular a quantidade de tinta utilizada em um determinado trabalho,
qual são os parâmetros.
É importante considerar, que são inúmeras as variáveis para se calcular o
percentual gasto em tintas e vernizes, sendo os principais: a camada utilizada no
anilox, a velocidade, a adição dos aditivos, a umidade do ar, a densidade da tinta, a
base da tinta (água, solvente ou UV), a porosidade do substrato, etc...
Em caráter geral, são esses os números utilizados:
Cromia - quatro gramas por metro quadrado, sendo 1 grama por cor da CMYK.
64
Letra/ traço - quatro gramas por metro quadrado.
Chapado e verniz - seis a oito gramas por metro quadrado.
21.3 de maiores informações e contato, sobre os mais importantes tipos de material
sem adesivo do mercado.
Também chamamos esse tipo de material de Filmes flexíveis ou filmes sem apoio
(liner).
Tyvec - utilizado como material de segurança na confecção de pulseiras, devido a
resistência contra violabilidade. Geralmente possui uma trama mais aberta (com
menos feixes) e outra trama mais fechada, de custo bem mais alto. Como a maioria
dos serviços a trama mais aberta é a homologada, procure direcionar o seu cliente
para escolher essa opção. A tinta mais apropriada é a base solvente, porque embora
a base de água ancore com restrições, não resistirá a ação que a umidade irá gerar.
A tinta UV possui essa propriedade e o substrato consegue resistir ao aquecimento
sem trabalhar.
BOPP sem adesivo - muito utilizado no setor de embalagens banda larga e também
em banda estreita nas embalagens de picolé e sorvete, rótulos de água mineral,
etc... geralmente são utilizados tintas a base de solvente e o fornecedor de
referência do mercado se chama Limer-cart. Devido ao nível de tratamento Corona
dos substratos da Limer-cart ser baixo, apenas 38 dynas, os mesmos dizem que
esse material deve ser preferencialmente retratado nas unidades de tratador Corona
em linha, antes da aplicação da tinta. Como a nosso política é sempre facilitar e
baratear o custo do processo para nossos clientes, estamos indicando o fornecedor
Sal Filmes, que importa esse material do Peru e chega ao Brasil em apenas 4 dias e
com 42 dynas o BOPP sem adesivo perolado, metalizado e transparente, com várias
micras diferentes.
A tinta UV faz o material trabalhar, precisaria ser uma UV fria.
Esse material diferenciado em relação a qualidade nos possibilitou desenvolver uma
linha a base de água chamada Premium Geladeira (FPG), que faz a mesma função
65
da linha solvente.
Maiores informações, falar diretamente com o Santiado da Sal Filmes no tel: (11)
947320944.
Polietileno (PE) - muito utilizado nas embalagens de carne, no lado externo ou
interno (a vácuo), possui laudo para contato indireto com o alimento. A tinta mais
indicada pode ser a solvente e a UV, pois a base de água não ancora direito. Se a
aplicação se dá sobre o lado interno, que entrará em contato com a carne, é
importante que seja a linha solvente especial para embutidos ou a linha UV Food
pack, que são diferentes das linhas normais que comercializamos aos demais
clientes.
Dependendo da densidade do PE, a tinta UV ancora sem trabalhar o material pelo
calor.
Esse tipo de material também é muito utilizado como marcação nos Tag de cabos de
aço, porque resiste a tração lateral, mas precisa atentar se for ficar exposto ao sol,
para utilizarem pigmentos especiais WS-8, que resistem de 1 a 2 anos sob a luz
solar direta, sem desbotar. A empresa referência do mercado de chama Esper e o
contato é a Celia (11) 981936995.
Poliestireno (PS) - o mesmo raciocínio do PE, mas não resiste a tração lateral, a
empresa referência do mercado é a Promon.
Filme de laminação fria - é utilizada para fazer o acabamento no rótulo e vem com a
cola,. Deve ter tratamento de um ou dos dois lados, dependendo da necessidade do
cliente em ancorar dados variáveis por sobre o impresso pós acabado. Pode
também ter um resultado fosco, a empresa referência é a Yesbom.
Filme de laminação quente - a mesma função acima, mas vem sem a cola e utiliza o
verniz UV (lamination adesive), para fazer essa função. Propicia inúmeras vantagens
pelo baixo custo, maior velocidade empregada no trabalho, menos esforço para o
equipamento e a ausência de bolhas. As empresas referências são a Promaflex e a
Limer-cart.
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22 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE X.
22. 1 Adquiro as cores especiais UV e produzo meus próprios pantones
artesanalmente dentro da empresa, gostaria de saber qual o motivo das "pintas
brancas" em certos casos.
É importante lembrar, que as tintas UV não possuem base líquida e por isso, não
estão sujeitas ao efeito da evaporação. Se por um lado isso é muito vantajoso, por
outro lado precisa ter certos cuidados e um dos mais importante deles, é que as
cores estejam em uma mistura totalmente homogênea após a elaboração de um
pantone.
Uma simples mistura manual ou mesmo uma agitação radical, nem sempre irá
conseguir o mesmo intento do que a ação de uma "batedeira". O correto seria
adaptar uma hélice em uma furadeira de bancada e bater todos os pantones por uns
10 minutos ao menos.
Esses pontos brancos no impresso são resultado da falta de bateção da tinta, como
se o pigmento não tivesse distribuído de maneira uniforme, com o aspecto de casca
de laranja. Na falta de um batedor apropriado, até mesmo uma batedeira de bolo
serviria, se a quantidade do pantone for pequena.
Até mesmo nos casos de tintas a base de água podem ser vistos efeitos
indesejáveis pela falta da bateção, como uns "cometas", que são pigmentos não
totalmente dispersos na resina. Inclusive a tinta a base de solvente, cujo verniz
dissolve totalmente uma eventual pedra de pigmento, também é recomendado bater
a tinta.
67
22.2 Fui orientado a adquirir um silicone acrilado UV para servir como velcro no
rótulo bula, entretanto, o valor desse insumo UV é muito caro, existe uma solução
mais barata?
O silicone acrilado UV tem a propriedade de perpetuar o efeito velcro do "piso"
devido ao silicone na formulação.
Temos um verniz UV chamado VUV007 HR, que uma das propriedades dele é a
presença de um silicone, utilizado em outra função, que seria um deslizante, para
que as folhas deslizem no processo de saída em corte folha na esteira. Testamos
esse verniz UV, que custa quase um décimo do valor dispendido em relação ao
silicone acrilado UV, com resultados amplamente favoráveis.
22.3 Preciso executar um serviço de "raspadinha" em flexo, como posso fazer?
O princípio da raspadinha é esfregar a tinta com a unha sobre uma superfície
instável, de forma que ela saia inteiramente, se esfarelando.
A forma que achamos mais eficiente é aplicar uma laminação sem tratamento algum
por sobre o substrato, seja ele couchet ou BOPP com tratamento Corona ou
Topcoat, de modo que não exista nenhuma possibilidade de ancoragem eficiente da
tinta UV.
A tinta UV irá ancorar, mas existirá uma instabilidade, em que a partir da ação
exercida por sobre a tinta, fará com que ela saia inteiramente.
22.4 Gostaria de saber maiores informações sobre os substratos sem apoio
(continuação).
- Sleeve - é um substrato thermoencolhível, que é impresso de forma invertida, com
68
o branco por último. Se usa tintas a base de solvente, mas o risco de "blocar" é
muito grande. Na cura UV...deve ser UV "fria", com sistema Chill Drum ou Chill
Plate, para que possa ser refrigerado o cabeçote e o calor não faça o substrato
trabalhar, perdendo o registro.
Os melhores Sleeve são provenientes da Alemanha, EUA e Itália e requerem
obrigatoriamente uma estação de tratamento Corona na boca da máquina, para que
faça o retratamento do substrato antes da impressão. A empresa referência do
mercado é a Tecnatronic a/c Edinaldo (11) 40290991.
Os impressos são submetidos ao corte e a solda pós impressão, para que possam
entrar em um processo posterior de aplicação na embalagem, através do sistema
manual ou de "torpedo, para a conclusão do thermoencolhimento. Para aplicação
em forma de torpedo, o branco (última cor), precisa ter um deslizante, para facilitar a
entrada da "manga" na embalagem.
- Blister - é um alumínio, utilizado basicamente para as embalagens de
medicamentos ou tampas de copo descartável. Podem ser impressos com tintas a
base de solvente especiais e a base de água "geladeira".
Geralmente requerem o uso de um verniz base solvente para selagem a 180 graus.
Existem Blister de alta qualidade no Brasil e também os oriundos da Itália, embora
também os provenientes da Índia ultimamente também estejam presentes. A
empresa referência no Brasil se chama Okra (15) 32254221.
22.5 Estou implantando o ISO 9001 em minha empresa e o consultou solicitou os
Normativas Ambientais RoHs das tintas que consumo, gostaria de maiores
informações a respeito.
A exigência do RoHs se deu início na Europa há cerca de 8 anos atrás, com as
empresas de eletrônicos querendo a garantia, de que as tintas fornecidas não
tinham nenhum componente químico presente na formulação, que possibilitasse a
69
condução de eletricidade dentro dos equipamentos.
Depois que os 4 metais pesados foram inicialmente elencados, foram incluídos
posteriormente a questão dos inflamáveis e com isso...outras prerrogativas foram
ampliadas, como a garantia da saúde dos profissionais que manipulam as tintas nos
processos de produção, aplicação, etc...
Atualmente somente 3 laboratórios no Brasil são credenciados a fazer essa análise,
cada linha de tinta deve ter o laudo específico e a validade dos laudos é de 2 anos.
70
23 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XI.
23.1 Preciso fazer um serviço com tintas UV black, de forma que exista a impressão
em cromia, retícula e chapado, é possível fazê-lo em um mesmo clichet?
O segredo esta mais em sua clicheria saber fazer um clichet, de forma que a
quantidade de tinta transferida seja proporcional nas áreas de cromia, retícula e
chapado.
Em se falando de tintas UV, seria importante que fosse um black bem concentrado,
para que um eventual "marron", seja exatamente aquele pretendido pelo cliente.
Existem fornecedores de tintas UV, que possuem um black para cromia e outro para
chapado, achamos por bem ter somente um, que sirva para múltiplas funções.
Um black mais concentrado, além de conseguir um resultado melhor na cromia,
também possibilita uma letra mais definida, devido a maior pigmentação.
Outra vantagem de um black mais concentrado e sobretudo, equilibrado...é não
precisar utilizar uma carga muito alta para um chapado, pois no caso das tintas UV,
seria necessário utilizar o aditivo fotoiniciador (3%), para conseguir otimizar a
secagem UV.
Tendo em vista o pigmento black ser o mais "fechado" para passar os raios UV,
existe uma dificuldade natural ainda maior, com o aumento abrupto da carga.
Dependendo do seu atual fornecedor, caso não consiga obter sucesso com o
primeiro processo, talvez fosse mais indicado utilizar um clichet e um anilox para
cromia e retículas e outro clichet e anilox com mais carga para a área em chapado.
23.2 Estou com um desenvolvimento para uma indústria cervejeira e preciso de um
verniz fosco, que não seja secagem UV e que resista a umidade, existe?
71
Embora seja cada vez mais comum alguns produtos anteriormente desenvolvidos
em base de água e solvente estarem migrando para base UV, existe a
necessidade...principalmente decorrente da demanda, na adaptação inversa.
O verniz UV fosco já é consolidado no mercado, mas em alguns casos,
principalmente em cervejas artesanais de baixa demanda, quando o convertedor já
utiliza tintas a base de água e como proteção: laminação fosca com cola, foi criada
uma opção mais barata, rápida, leve para a máquina puxar e com resultado
semelhante em acabamento fosco.
O verniz base de água fosco resiste também a umidade, após 48 horas de aplicado.
23.3 Tenho alguns fornecedores diferentes de tinta, mas geralmente adquiro aditivos
de somente um fornecedor, existe contra indicações na utilização de um aditivo de
um respectivo fornecedor, em outro tipo diferente de tinta?
Terei que explicar por partes, porque é muito relativo.
Nas tintas a base de água, onde os pigmentos são dispersos em água, geralmente
não haverá uma incompatibilidade na adição de um determinado aditivo (retardador,
estabilizador de ph, antiespumante e diluente) em outro tipo de tinta, mas poderá
certamente não ser eficiente como o aditivo original da tinta.
O uso de qualquer aditivo em quantidade acima da ideal ou impróprio, ainda que não
estrague a tinta, irá diminuir sua pigmentação na mesma proporção da quantidade
adicionada.
Nas tintas a base de solvente, onde os pigmentos são dispersos em base
nitrocelulose, essa possibilidade será maior pelo uso do diluente médio (solvente)
e/ou retardador de secagem de fornecedores não originais.
Como é sabido, o uso dos aditivos base solvente são mais imediatos no sucesso e
fracasso da manutenção da viscosidade e secagem da tinta solvente do que da base
de água.
72
Em regra geral, se mantém a viscosidade desde o início com o solvente e se a tinta
estiver com a mesma viscosidade e mesmo assim, se perceber o efeito "chiclete" no
clichet, esta na hora de utilizar o retardador de secagem.
O uso excessivo do diluente solvente pode ser corrigido apenas aguardando
evaporar um pouco e a tonalidade volta ao normal, mas o uso excessivo do
retardador de secagem, por ser um produto gorduroso, pode incorrer no efeito
"casca de laranja", estragando a tinta.
Nas tintas com base UV, o efeito da incompatibilidade nas misturas é imediata, se
colocar uma dentro da outra, irá haver uma separação e/ou a presença de pintas
brancas.
No caso dos aditivos, que são o fotoiniciador e o diluente UV, apenas com a
possibilidade do uso dos mesmos, já significaria que a tinta não é de alta qualidade,
pois tintas UV de alta performance, não necessitam do uso de nenhum tipo de
aditivo.
É importante estar atento, porque existem basicamente duas famílias de tintas UV
do mercado: aquelas que aceitam Ribbon, pela baixa presença de silicone e aquelas
que apresentam um índice muito alto de silicone e que por conseguinte, não aceitam
Ribbon.
Essas duas tintas não devem ser misturadas e muito menos há a possibilidade de
uma superposição.
23.4 Ouvi dizer, que pode existir uma incompatibilidade entre tintas a base de água,
solvente e UV, poderia exemplificar isso?
Por experiência própria, falando apenas no processo cor sobre cor, posso afirmar
que:
Tintas a base de água são compatíveis com tintas a base de solvente.
Tintas a base de água são compatíveis com vernizes overprint solvente.
Tintas a base de águas são compatíveis com tintas UV.
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Tintas a base de água são compatíveis com vernizes overprint UV.
Tintas a base de solvente são compatíveis com tintas UV.
Tintas a base de solvente não são compatíveis com vernizes UV.
Obs: é importante ser observado a questão da secagem, porque a cor anterior
precisa estar totalmente seca (curada), antes da cor posterior ser aplicada.
23.5 Preciso desenvolver uma cor pantone metálica derivada das cores de linha da
escala pantone , como se dá esse processo?
Uma cor pantone é conseguida através da adição de uma cor normal, sobre uma cor
Silver 877 (prata) ou Gold 871 (ouro), seja ela a base de água, solvente ou UV.
Em primeiro lugar, para saber exatamente os percentuais necessários, entre no site
www.pantone.com.br e adquira uma escala especial metálica.
A seguir, é necessário adquirir um batedor de tinta (furadeira adaptada com uma
hélice) e uma balança de precisão...seguindo as orientações da escala.
É recomendável bater a tinta por uns 15 minutos, para haver a mistura homogênea
dos pigmentos.
É importante lembrar, que pigmentos metálicos são muito sujeitos a oxidação e por
isso não é indicado manipular com nada que seja de ferro e muito menos que as
tintas sejam acondicionadas em embalagens PET.
Ao perceberam que as embalagens de suas tintas metálicas estão "estufando",
basta abrir com cuidado, para que os gases saiam, deixando um espaço para que os
mesmos possam se acomodar posteriormente.
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24 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XII.
24.1 O universo de possibilidades que um insumo Serigráfico UV pode acrescentar
no resultado final de seu impresso.
1 - High Gloss serigráfico UV - proporciona alto brilho e efeito médio de relevo.
2 - Azul dicromático serigráfico UV - muda de tom azul conforme o ângulo de visão.
3 - Verde dicromático serigráfico UV - muda o tom verde conforme o ângulo de
visão.
4 - Vinho dicromático serigráfico UV - muda o tom vinho conforme o ângulo de visão.
5 - Ouro Stamping serigráfico UV - alternativa mais barata que o Hot e Cold
stamping.
6 - Ouro Perolizado serigráfico UV - propicia efeito cintilante no ouro.
7 - Ouro Multimetal Serigráfico UV - aspecto metálico e efeito cintilante juntos.
8 - Prata Stamping serigráfico UV - alternativa mais barata que o Hot e Cold
stamping.
9 - Prata Nano Holográfico serigráfico UV - efeito cintilante e holográfico.
10 - Glitter Prata serigráfico UV - efeito de glitter prateado.
11 - Verde Cintilante serigráfico UV - efeito de verde cintilante.
12 - Lilás Cintilante serigráfico UV - efeito de lilás cintilante.
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13 - Rosa (pantone 806) Fluorescente serigráfico UV - cor pink fluor.
14 - Amarelo (pantone 809) Fluorescente serigráfico UV - cor yellow lemon fluor.
15 - Laranja (pantone 811) Fluorescente serigráfico UV - cor red orange fluor.
16 - Fundo Segurança Luz Negra serigráfico UV - reage rosa sob a ação da luz
negra.
17 - Alto relevo serigráfico UV - efeito tátil e visual da camada aplicada.
18 - Soft Touch serigráfico UV - toque aveludado e suave, com acabamento fosco.
19 - Fundo Estrelar serigráfico UV - enobrecimento de fundos em tons escuros.
20 - Prata Removível (raspadinha) serigráfico UV - raspadinha, mas precisa usar o
verniz UV release no fundo, para "matar" a tensão superficial do substrato.
21 - Cinza Sombreado serigráfico UV - vários tons de cinza em degrade.
22 - Violeta Fotocrômico serigráfico UV - tinta violeta reativa a radiação solar, efeito
reversível.
23 - Vermelho Power serigráfico UV - tinta vermelha pantone 185 de alta
intensidade.
24 - Brilho serigráfico UV - verniz UV de alto brilho.
25 - Fosco serigráfico UV - acabamento fosqueado.
26 - Textura Brilho serigráfico UV - acabamento brilho em efeito textura.
27 - Textura Fosca serigráfico UV - acabamento fosco em efeito textura.
76
28 - Textura Lixa serigráfico UV - acabamento semi fosco com efeito lixa.
29 - Preto Termocrômico serigráfico UV - a tinta muda da cor preta para
transparente, sobre a ação do aquecimento a 30 graus, com efeito reversível.
Obs: Quem necessitar de maiores esclarecimentos como: descrição do produto,
características, suportes, dicas, tela utilizada na amostra e faixa recomendada de
tela, basta enviar a numeração correspondente.
Tendo em vista possuir apenas um jogo de amostras aplicadas, estarei de posse do
catálogo em nosso stand durante todo o evento, caso alguém deseje observar o
resultado final aplicado
77
25 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XIII.
25.1 Gostaria de saber maiores informações sobre o tempo de cura de cada tipo de
tinta.
Esse chamado tempo de cura se dá devido a necessidade do encerramento do ciclo
de polimerização das resinas, sejam elas a base de água, solvente e UV. O tempo
de cura das resinas são:
Base de água 48 horas.
Base de solvente 8 horas.
Base UV 24 horas.
É recomendável sempre que possível, se aguardar essa lapso temporal, antes de
submeter os impressos a testes de ancoragem no substrato, umidade, atrito, odor e
abrasão.
Ensacar o material após impresso, vai bloquear o tempo de polimerização, por isso
mesmo não recomendamos esse procedimento.
25.2 Preciso produzir um impresso onde se possa escrever a caneta, como aqueles
de troca de óleo, como faço?
Geralmente se escreve em uma superfície branca e o substrato costuma ser um
BOPP transparente, sendo assim, o mais aconselhável seria utilizar uma tinta a base
de solvente (devido a ancoragem mais agressiva) e um superopaque white solvente,
que por possuir 20% mais pigmento branco em sua formulação, cria um nível de
tensão superficial suficiente para se escrever com caneta, sem que borre depois.
Na impossibilidade do uso da tinta solvente, basta utilizar alguma tinta que seja
fosca, que irá criar o mesmo tipo de tensão superficial.
78
25.3 Porquê não consigo uma boa intensidade de cor, quando utilizo o processo de
cromia como objetivo de fazer um reflex blue ou red 485?
Na quadricromia, isto é, quando se usa as 4 cores CMYK no processo, as cores
especiais red 485, reflex e blue 072...para se obter um resultado mais cravado na
escala pantone, devem ser obtidas em forma de pantone, como uma quinta cor.
Essa quinta cor deve ser impressa através de um clichet próprio, onde essa cor vai
cair, que embora encareça mais o processo, consegue obter melhores resultados
em relação a intensidade de cor.
25.4 Desejo salvar um trabalho onde apliquei um cold stamp sobre um couchet e
devido a absorção do verniz de cold, apareceu serrilhas nas laterais, existe essa
possibilidade?
Embora o mais indicado seja iniciar um novo trabalho selando o couchet com um
transparente white, para remediar o resultado após impresso, o raciocínio para
atenuar o problema será o mesmo.
Tendo em vista que a presença de serrilhas configura falta de base para ancoragem
da fita do cold, basta se aplicar uma camada de verniz transparente white em forma
de chapado (melhor UV), para que haja a selagem das serrilhas e o problema não
aumente.
25.5 Meu fornecedor de Polietileno de baixa densidade informa que o material dele
vem com apenas 38 dynas e precisa ser retratado no Tratador Corona, isso
procede?
Não, na verdade o PEAD não ancora tintas a base de água e sim a solvente, devido
a forma de ataque da resina nitrocelulose. A tinta solvente ancora com 38 dynas e
na maioria dos casos a ancoragem é satisfatória.
79
O tratamento Corona é temporário, isto é, em no máximo 3 meses após aplicado no
fabricante, o nível se torna insuficiente para ancoragem eficiente da tinta solvente.
Existem outros fatores que podem acelerar esse problema, como a perda da
eletricidade do material, através da colocação fora dos palets de madeira, encostar
em uma superfície metálica ou mesmo problema no aterramento do equipamento.
A solução é relativamente simples, como forma de proteção, basta se aplicar em
chapado um primer a base de solvente, com 4 BCM...e com as tintas na sequência.
Esse primer vai pegar o tratamento baixo e elevá-lo, transformando-o em topcoat.
Caso haja condições de utilização de uma tinta UV, essa tinta consegue buscar uma
dyna ainda mais baixa que a solvente e não seria necessário a utilização do primer.
O único óbice poderia ser as micras do PEAD, pois se for muito fino, irá requerer
uma velocidade de impressão acima de 40 metros por minuto, para que o calor
gerado pelas lãmpadas UV não faça o material "trabalhar" pelo encolhimento e por
conseguinte, sairá de registro.
80
26 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XIV.
26.1 Existe alguma opção além da pigmentação da tinta opaque white, para
aplicação em BOPP transparente sobre fundo escuro, que consiga uma cobertura
ideal?
Como é sabido, existem três tipos de tinta, nas linhas a base de água e solvente é
possível fornecer a tinta "superopaque white", que tem 20% mais pigmento branco.
Nessa característica pode se tentar elevar a camada transferida para algo em torno
de 6 BCM e a partir daí, talvez haja problemas de secagem proporcional ou
entupimento, caso esteja trabalhando com letras ou tramas.
No caso das tintas UV, como essa tinta não tem base líquida e por conseguinte, não
é sujeita ao entupimento, pode ser elevada a camada transferida do anilox em até
15 BCM, que se assemelha a uma camada de serigrafia e sendo assim, há
possibilidade real de se imprimir em BOPP transparente sobre fundo preto, sem que
apareça um sombreado sequer.
26.2 Gostaria de saber se existe alguma diferença na aditivação das tintas base
solvente, caso sejam de fornecedores diferentes?
Embora a estrutura da tinta solvente seja a base nitrocelulose, celulose de madeira
moída e que no final do ciclo, se acrescenta o solvente...devido a natureza dos
aditivos empregados por certos fornecedores, a aditivação é diferente mesmo.
Existem casos onde se utiliza somente o diluente solvente e outros são o contrário,
utilizam em maior quantidade o retardador de secagem.
É sempre recomendável utilizar tintas de um fornecedor somente e saber como seria
a forma mais apropriada de aditivação.
81
Nas nossas tintas a base de aditivação é o diluente médio (solvente), bastando
memorizar a viscosidade desde a hora em que a tinta sai da embalagem e vai para a
bandeja e a partir daí...se manter a viscosidade o tempo todo, com a colocação do
solvente.
Não é necessário o uso do viscosímetro, visualmente é facilmente perceptível essa
alteração de viscosidade, a medida que o solvente vai se evaporando.
É recomendável evitar que as correntes de ar incidam sobre as bandejas onde as
tintas se encontram, porque irá se aumentar a velocidade da evaporação
consideravelmente.
Quando tiver a certeza que a viscosidade esta mantida e que ainda assim, existe um
som audível semelhante a um "chiclete" no clichet...aí sim esta na hora de se colocar
o retardador de secagem solvente.
De forma geral, a proporção no uso do diluente em relação ao retardador esta na
ordem de 5 X 1, principalmente porque se usa o diluente solvente para limpeza de
anilox, peças e máquina.
Caso tenha exagerado na colocação do diluente, não existe problema...basta ir
agitando a tinta e esperar o solvente evaporar o excesso.
No caso do retardador, seu uso em excesso irá causar o efeito "cratera" na tinta e
precisará colocar mais tinta para reduzir a quantidade de retardador no sistema.
Não é recomendável utilizar gasolina, tinner e outros solventes para a limpeza, pois
os mesmos além de tóxicos e altamente inflamáveis, ressecam as borrachas do
equipamento.
26.3 Faço impressão de tintas fluorescente sobre o frontal do térmico e estou tendo
problemas com resíduos saindo na cabeça de impressão das impressoras, o que
posso fazer?
Nossa tinta fluorescente, para que consiga cobrir com apenas uma camada, utiliza
cerca de 70% de pigmento para apenas 30% de verniz (o limite). Uma formulação
normal de tinta térmica geralmente essa proporção esta no máximo em 50% para
cada lado.
82
Mesmo que utilizemos um verniz térmico, essa desproporção entre pigmento e
verniz faz com que o pigmento fique muito próximo a superfície da tinta e com isso,
a cabeça térmica tende a "pinçar" esse pigmento.
A solução mais indicada seria acrescentar o verniz transparente térmico dentro
dessa tinta fluorescente, até que a proporção fique com 50% para cada lado.
Para compensar esse "corte" na tinta, precisa ser utilizado um anilox com maior
carga que o que seria o anterior.
O raciocínio lógico da aplicação do verniz transparente sobre a tinta, que serviria de
proteção em outros aspectos, na aplicação dos dados variáveis com uma camada a
mais de verniz sobre a tinta, fará com que a eficiência da aplicação seja inferior
aquela por sobre a tinta diretamente, isto é, os dados variáveis ficarão apagados ou
acinzentados.
26.4 Poderia explicar melhor sobre o tipo de tinta UV mais indicado para substratos
especiais como o Blister (alumínio) e o PVC das bisnagas de paste de dente?
Em primeiro lugar é bom sempre lembrar, que o tipo de ataque no ato de ancoragem
das tintas UV sobre os substratos é a partir da ação do fotoiniciador no processo de
cura e não o ataque químico das tintas a base de solvente.
Diante dessa afirmação, é fato dizer, que as tintas UV requerem um nível de tensão
superficial (dyna) bem menor para uma ancoragem eficiente nos diversos materiais
como BOPP, PE, etc...mas para que haja um upgrade suficiente na ancoragem do
Blister e do PVC, se requer o uso de uma resina especial.
Uma tinta UV de linha não consegue normalmente atacar o Blister com a eficiência
de uma tinta solvente especial para Blister e também não consegue atacar o PVC
dos tubos de pasta da dente como a tinta UV leterpress.
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Estamos em fase final de homologação na Anvisa da linha UV Food Pack, que
embora a maior qualidade dela seja a baixa migração e baixo odor para contato
indireto com alimentos e embutidos de carne....teve resultados excelentes em
aplicação sob substratos especiais como esses, devido a ação de outra resina.
Em breve poderemos dispor de uma amostra, caso seja solicitado.
26.5 Gostaria de saber mais sobre a necessidade da aquisição dos aditivos
fotoiniciador UV e diluente UV para o uso na tinta UV.
Uma tinta UV de alta performance não requer o uso dos aditivos diluente e
fotoiniciador. Essa tinta deve ser desenvolvida de forma que a baixa viscosidade
seja mantida durante todo o trabalho e um aumento de viscosidade geralmente é
fruto de uma alteração do PH, devido a natureza do pigmento empregado ou alguma
falha no processo do fabricante.
O Uso do diluente UV como aditivo pode ser indicado, caso precise "cortar" a tinta e
não tenha anilox disponível para isso, nem o transparente white ou o opaque white
para abaixar a cor....ainda assim, vai utilizar essa tinta somente nesse caso
emergencial, inviabilizando-a para outros serviços.
Em relação ao fotoiniciador UV, as tintas já devem vir com o balanceamento
adequado, de forma que não precise colocar mais fotoiniciador, mesmo porque,
aditivação em certos casos...deve ser entre 2% e 5% e caso ultrapasse o percentual
permitido, fará com que a tinta "craquele" e a única solução será colocar mais tinta
virgem, para que o fotoniciador possa ser diluído na tinta.
Mas pode existir um caso pontual, quando se usa o process black UV e precisa dar
uma camada muito alta no chapado, para fazer um preto denso.
Nesse caso existe a dificuldade dos raios UV penetrarem uma camada alta do
pigmento black (que é muito fechado), nesse caso se usa o fotoiniciador UV.
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Nossas tintas UV o black tem a função de process black e black (chapado) ao
mesmo tempo (por ser mais pigmentado), dispensando o uso do fotoiniciador,
mesmo nesse caso pontual.
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27 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XV.
27.1 Qual a forma mais apropriada para armazenamento dos aditivos limpador de
anilox e acelerador de secagem, pois percebo a diminuição dos efeitos depois de um
tempo.
Tanto o limpador de anilox líquido, que pode ser também o diluente médio, quanto o
acelerador de secagem possuem uma base solvente e essa base solvente sofre
sensivelmente os efeitos da evaporação.
Geralmente o procedimento é a colocação em vasilhames com um furo para sair o
líquido, entretanto, pelo mesmo buraco também evapora o solvente...que é o
princípio ativo do produto e sendo assim, o mesmo perde a sua eficácia.
O mais indicado é a colocação em frascos com tampas herméticas ou mesmo
aqueles tipo pulverizador, onde o líquido esta sob pressão, não sofrendo os efeitos
da evaporação. Mesmo os aditivos a base de água, embora em menor proporção e
a longo prazo, também podem sofrer esse mesmo efeito da evaporação.
27.2 Utilizo tintas a base de água e meu equipamento não tem unidade de cura UV,
existem vernizes que protegem da umidade, para que eu não precise utilizar a
laminação?
Sim, existe a opção por utilizar o verniz base solvente (VBS001) sobre a tinta a base
de água, que é compatível e possibilitará sua proteção contra umidade. É importante
observar o lapso temporal de 8 horas antes de submeter a umidade. Esse verniz
VBS001 aceita Ribbon.
Caso seja um óbice o uso de verniz base solvente, ainda existe o verniz base de
água geladeira (FPG001), também overprint. É importante observar o lapso temporal
de 48 horas antes de submeter a umidade. Esse verniz FPG001 não aceita Ribbon.
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A camada aplicada é outro fator fundamental para o sucesso da proteção contra
umidade e recomendamos o anilox mecânico 60 linhas, o cerâmico 140 linhas 6
BCM ou Apex GTT L.
27.3 Utilizo atualmente a linha a base de água Standard (STD) e gostaria de migrar
parte de minha produção para a linha Premium (FPF), quais as vantagens e
desvantagens teria?
As duas linha Standard e Premium possuem o mesmo verniz principal e por isso as
duas linhas a base de água ancoram em couchet e BOPP, aceitam Ribbon e são
térmicas.
O que as diferencia é o percentual de pigmento, uma vez que a linha Premium
possui 20% mais pigmento que a Standard.
Tal separação de linhas, além em razão do custo é devido a diferentes
homologações nas seguintes famílias de anilox para cromia do mercado, conforme
abaixo:
- Anilox Laserflex, Praxair, etc...com altas lineaturas e baixo BCM - Premium (FPF)
- Anilox Apex GTT XS..................com canaletas.......................... - Standard (STD)
A questão do custo é porque com a linha Standard (STD), podemos fornecer com
preços competitivos as empresas concorrentes de tintas mais baratas, com a
qualidade e pluralidade de funções que os mesmos não possuem.
Temos um parceiro, a Marchiori Clichês, do Luciano (19) 78131389 Nextel, que esta
indicando aos nossos clientes de linha Standard uma migração para linha Premium,
para dar ainda mais qualidade na cromia para os seus rótulos e nesse caso,
concederemos um desconto linear no preços que praticamos em 20% na linha
Premium, para que os custos nessa migração possam ser melhorados também.
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27.4 Ouvi falar que a Etirama irá apresentar em sua visita na fábrica de Sorocaba,
no dia 27 de agosto, uma nova tecnologia de clichês desenvolvida pela Clicheria
Blumenau chamada de Gama Expandida, o que seria?
Em uma quadricromia normal, quatro cores process (cyan,magenta,yellow e black)
podem fazer inúmeras cores como resultado do processo, mas várias cores
precisam ser elaboradas a partir de tintas especiais pantone.
No processo da gama expandida, é incluída mais três cores no processo (orange
021, green e violeta), fazendo uma heptacromia e sendo assim, existe a
possibilidade da confecção de absolutamente todas as cores especiais, exceto as
metálicas Silver 877 e Gold 871.
27.5 Gostaria de saber se o sistema de exaustão da estufa UV pode ser responsável
pelo maior odor da tinta UV após aplicada no impresso?
É um detalhe muito importante a instalação correta do sistema de exaustão das
estufas UV, pois os mesmos interferem diretamente no odor pós impressão, caso
não estejam dispostos de forma apropriada, conforme a orientação do fabricante.
É sabido que o odor é decorrente dos fotoiniciadores utilizados no processo de cura
da tinta UV, no momento do cura esse odor deve diminuir e em 24 horas,
praticamente desaparecer.
É recomendado observar a forma correta na exaustão dos dutos, fazendo com que
os mesmos subam na vertical e saiam na perpendicular. Quanto menos voltas
derem, melhor e mais eficiente será a exaustão, proporcionando mais rapidamente a
retirada do odor residual.
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28 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XVI.
28.1 Gostaria de saber mais sobre as diferentes viscosidades nas linhas de tinta a
base de água e os prós e contras existentes.
Existem diferentes tipos de viscosidade entre os diversos fornecedores de tinta do
mercado. Essa alteração da viscosidade pode ser obtida através do uso do
espessante dentro da formulação da tinta, mas que a deixa mais secativa ou a
elaboração de um verniz principal com uma maior viscosidade, o que não interfere
em sua secagem.
Uma tinta mais líquida possibilita trabalhar com altas velocidades de impressão, com
um nível de secagem e cobertura eficientes e a alteração em sua viscosidade, se for
feita em cima do verniz principal, não limitará suas qualidades incorporadas.
É louvável se alterar a viscosidade para maior ao nosso ver, quando os antigos
fornecedores de tinta do cliente tiverem esse parâmetro de viscosidade e/ou houver
equipamentos dentro do convertedor, que rodem muitos serviços em chapado ou
com impressoras flexográficas de velocidade limitada até 50 metros por minuto.
Importante ser lembrado, que a estratégia de engrossar a tinta com espessante,
para economizar na quantidade de pigmento utilizada é utilizada em larga escala no
mercado, mas ao nosso ver, a tinta precisa ter a quantidade de pigmento apropriada
e líquida, para que possa dar o resultado esperado a partir da sua transferência.
Uma tinta muito viscosa a partir da adição do espessante trará inúmeros problemas
de secagem e ancoragem...além de gastar uma quantidade muito maior de tinta por
metro quadrado.
O espessante (collor buster) deve ser utilizado somente em casos pontuais, quando
se deseja elevar a cobertura pela falta do anilox correspondente, para fechar os
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pontos em um grande chapado ou mesmo um upgrade para se chegar em uma cor
fluorescente com apenas uma camada.
28.2 Preciso utilizar um verniz invisível reagente a luz negra e gostaria de saber a
camada ideal.
A grande questão em relação a camada do verniz reagente, reside em estar na faixa
de cobertura ideal, porque se for abaixo de 5 BCM ficará com baixa quantidade de
agente refletor e se for acima de 7 BCM, irá aparecer a olho nu.
Esses parâmetros devem ser testados e o substrato precisa ser levado em
consideração, porque no caso do couchet, irá absorver parte do verniz e diminuir a
base...o que deve ser compensado na carga do anilox.
No caso do BOPP, que é selado e onde o verniz fica na superfície, talvez a camada
tenha que ser reduzida, até o ponto que a olho nu fique invisível e seja acionado
somente na luz negra.
É importante lembrar, que geralmente o verniz de segurança, seja ele a base de
água ou UV, o mesmo não aceita dados variáveis de Ribbon e outros, tendo que ser
feita uma reserva onde existiria a intenção de ancoragem desses dados.
28.3 Utilizo aditivos a base de água e gostaria de saber se posso adicionar água
dentro dos mesmo, para que possa melhorar seu rendimento.
O aditivo a base de água mais importante é o ADD001 Reducer, ele foi desenvolvido
para combater a causa do problema de perda da água pela evaporação, como se
fosse uma recomposição da formulação. Essa formulação foi desenvolvida a partir
do verniz principal da tinta a base de água, o estabilizador de PH e o retardador de
secagem.
Com apenas o ADD01, não há necessidade do uso de nenhum outro aditivo que
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anteriormente combatia o efeito (retardador, estabilizador de PH e antiespumante),
porque esse aditivo, se utilizado corretamente, irá combater a causa dos problemas.
A água encanada possui vários componentes químicos como o cloro, o flúor, etc...a
inserção dos mesmos dentro do aditivo ADD001, ainda que seja com a nobre
intenção de baixar os custos, irá reduzir as suas propriedades pela diluição e ainda
alterar o PH da tinta aditivada.
28.4 Utilizo a cromia UV de um fornecedor e o opaque white UV de outro, gostaria
de saber porque existem problemas de incompatibilidade.
Diferente das tintas a base de água, onde os pigmentos são dispersos em água e as
base solvente, onde os pigmentos são dispersos em base nitrocelulose, as bases
UV costumam dar problemas de incompatibilidade entre fornecedores diferentes.
Isso se dá, porque uma grande parte dos fornecedores trazem suas tintas UV
diretamente importadas do exterior e lá as tintas UV são elaboradas também para
modulares híbridas, isto é, possuem unidades de serigrafia acopladas.
Essas tintas possuem silicone e também não ancoram dados variáveis como o
Ribbon, tendo a necessidade do uso de um verniz UV para Ribbon overprint, para
que essa operação seja bem sucedida.
Em regra geral, tintas de empresas onde as tintas UV não possuem silicone e
aceitam Ribbon como a nossa, tem incompatibilidade com aquelas para modulares
híbridas, então nesse caso é sempre importante fazer todo o impresso utilizando
tintas UV de somente um fornecedor.
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29 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XVII.
29.1 Gostaria de saber quais as alternativas para o uso do verniz transparente de
uma determinado tipo de tinta.
O transparente white é basicamente o verniz principal da tinta, sem o pigmento
presente.
Ele serve para "cortar" a tinta, abaixando a tonalidade na falta de um anilox de
menor carga e também na confecção de pantones.
Pode servir como verniz de cobertura (overprint), seja com a finalidade de dar mais
brilho ao impresso e/ou aceitação de Ribbon, caso a impressão por baixo esteja com
a camada muito baixa e a impressão do Ribbon não esta ancorando de modo
uniforme.
Serve também como proteção na aplicação sobre a tintas fluorescentes, para que
não saia resíduos na cabeça de impressão das impressoras térnicas.
Na falta de um primer para elevar o nível de tratamento Corona, o uso do
transparente white pode ser um paliativo, pois como o verniz não tem pigmento
presente, concentra 100% do seu poder de ancoragem da resina.
Também possibilita selar os poros do couchet, para a ancoragem do Cold stamping
com maior uniformidade, sem a presença das serrilhas nas bordas e/ou as crateras
no meio.
Na presença de estática no BOPP, o uso do transparente white em forma de
chapado, anula também esse efeito indesejável.
Tanto faz que seja o transparente white a base de água, solvente ou UV...essas
propriedades estão presentes nas 3 linhas.
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29.2 Como se dá o processo de impressão das tintas no metalizado, de forma que o
resultado fique metálico.
A maior qualidade que deve ter uma tinta no processo de impressão no metalizado é
a tinta não ter o branco opaco na formulação.
A presença do mesmo irá "matar" o metalizado, anulando o efeito metálico do
substrato, que deveria passar pela tinta, dando o aspecto metálico na mesma.
Esse mesmo efeito se dá, quando na aplicação de uma tinta UV no cold
stamping...que existe somente nas cores prata e ouro, mas que tem ancoragem
overprint de tinta UV.
Basta que essa tinta UV não tenha o opaque white na formulação e que seja
aplicado o tom que se deseja sobre o cold stamping, que o resultado será
semelhante a tinta metálica, muito utilizado em rótulos de cosméticos.
Muitas vezes se conjuga a aplicação do branco sobre o metalizado, para matar o
efeito metálico, deixando uma reserva somente onde se deseja que o efeito metálico
apareça.
29.3 Qual a importância do silicone nos vernizes UV contra atrito?
A presença do silicone na formulação dos vernizes UV contra atrito é fundamental,
porque atenua o desgaste no impresso, processo contínuo provocado pelo atrito.
Se um componente químico é inserido na função de deslizante, aquele atrito
repetido que poderia ser transformado em abrasão, continuará não afetando a
impressão.
O verniz HR, aquele que tem o silicone presente, também ajuda no teste da durex
no schotch, um tipo de teste de arrancamento, onde se coloca uma fita durex sobre
93
o impresso e puxa. O resultado do teste tenderá a ser positivo em favor do
convertedor do impresso, porque o silicone não deixará a durex tracionar o impresso
inteiro.
É importante salientar, que a presença do silicone no verniz HR, inviabiliza qualquer
aplicação overprint de dados variáveis como o Ribbon, nesse caso, deve ser
utilizado um verniz UV para Ribbon específico.
29.4 Quais as maiores diferenças entre a aplicação de Hot stamping e Cold
stamping.
O Hot stamping é um método de aplicação a quente e é geralmente aplicado em
máquinas de acabamento (batida), vem em inúmeras cores, o processo de aplicação
não é em linha e é relativamente lento.
O Cold stamping pode ser feito em linha nas impressoras tambor central, utilizando a
estação de verniz UV para aplicação do verniz cola do cold stamping, onde a
película será aplicada, mas não há a opção para aplicação da tinta UV no cold
stamping.
As películas vem somente nas cores prata e ouro e caso se deseje obter uma tinta
metálica, o serviço deve ser feito nas modulares, porque irá necessitar de duas
estações de cura UV em linha. Uma estação seria aplicado o verniz de cold e na
seguinte, a tinta UV que deseja dar o tom metálico.
29.5 O que seria a tinta para a máquina de batida?
É uma tinta pastosa, com aspecto semelhante a uma graxa ou a uma tinta offset
convencional. Ele é feita de óleo vegetal e tem a secagem super acelerada.
A forma de secagem é através da oxidação, isto é, pelo contato com o oxigênio.
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Quanto mais poroso o substrato, melhor será o seu desempenho e na hora da
aplicação, as pilhas devem ficar em pequenos lotes, para evitar que fiquem colados,
indicamos um parceiro: a Printcor, a/c Ricardo, tel: 993957776.
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30 CASOS E SOLUÇÕES EM FLEXO – PARTE XVIII.
30.1 Gostaria de conhecer melhor a forma de aplicação de tintas sobre o alumínio
dos remédios?
Chamamos o alumínio dos remédios de Blister, a tinta mais apropriada é a da base
solvente, pois a resina solvente agride quimicamente melhor esse tipo de substrato.
O emprego do Blister é mais difundido na indústria farmacêutica e na fabricação de
tampas para copos descartáveis.
Geralmente o Blister é adquirido no mercado nacional diretamente da Alcan ou em
menor escala de algumas empresas como a Okra de Sorocaba.
Algumas grandes empresas convertedoras importam da Itália um alumínio de
excelente qualidade, com tratamento em primer nos dois lados e com o selante no
lado que irá unir ao PVC através do mordente, a 180 graus.
Também existem os alumínios provenientes da China e da Índia, estes ao que
parece, possuem algum tipo de primer ou selante desenvolvido originalmente para
Rotogravura, porque costumam não ancorar a tinta solvente, que sai no teste do
arrancamento na durex.
Para combater esse efeito danoso, desenvolvemos um primer solvente para Blister,
pode ser aplicado em linha, com 5 BCM na primeira estação e a tinta da segunda
em diante.
A função desse primer é adaptar o tratamento para a aplicação da tinta solvente
flexográfica. Temos também o verniz solvente selante, para possibilitar a junção
com o PVC.
30.2 Gostaria de saber se é possível ser aplicado uma tinta Inkjet no processo
Digital em um substrato não preparado para tal?
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Alguns substratos costumam vir previamente tratados para impressão Digital como
os da Ritrama, mas o custo é bem alto.
Outra alternativa é adquirir o substrato sem tratamento e aplicar um primer, existem
dois tipos:
Primer base solvente, desenvolvido pela "Henkel", tem um melhor desempenho e
mais baixo custo, entretanto, tendo em vista problemas de armazenamento durante
o período de inverno (mais frio), o fabricante optou por descontinuar a produção.
Primer base de água desenvolvido pela Digiprimer (HP), embora com uma
ancoragem menos agressiva do que o base solvente, é também eficiente. Quem
importa esse produto é a Comprint e o custo alto, que praticamente inviabiliza a sua
aquisição.
30.3 Gostaria de saber o motivo para os diferentes resultados na aplicação de
vernizes sobre couchet e BOPP?
O couchet é um substrato poroso e por isso é importante atentar para o detalhe, que
parte dos vernizes que serão aplicados sobre ele, irão ser absorvidos e por
conseguinte...o resultado não será o mesmo do que aquele que seria a aplicação no
BOPP, que é selado.
A camada ideal de um verniz overprint seria algo em torno de 6 BCM, existem casos
onde o verniz é absorvido em quase 1,5 BCM pelo substrato e sendo assim, um
verniz de brilho ficará com menos brilho e um verniz de Ribbon pode não ancorar
Ribbon, pela falta de tensão superficial necessária para a ancoragem.
Um verniz UV costuma cobrir melhor e selar o couchet devido a sua maior
viscosidade em comparação com os vernizes base de água e solvente, por isso
deve ser dado preferência aos mesmos, quando houver possibilidade dentro do
processo.
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30.4 Existe alguma contra indicação na utilização de um verniz UV para cold
stamping, quando a tinta é de outro fornecedor?
Em regra geral ea relação aos insumos UV, sempre é contra indicado utilizar tintas e
vernizes de fornecedores diferentes.
Ao contrário das tintas a base de água (onde o agente dispersor é a água) e as
tintas a base de solvente (onde o agente dispersor é o solvente), no caso dos
insumos UV, os pigmentos são dispersados através dos oligômeros e monômeros.
A possibilidade de haver alguma incompatibilidade entre diferentes compostos é
muito grande, devido as variações de formulação existente nos mesmos.
O efeito de algum tipo de incompatibilidade será o aparecimento de crateras e/ou
serrilhas na fita do cold stamping, se a camada aplicada estiver sendo a correta (4
BCM), por eliminação a causa pode ser esse tipo de problema.
Basta fazer a inversão do teste, retirando a tinta e unificando o processo em um
mesmo fornecedor, cabe lembrar que, se o substrato for um couchet e o sintoma for
o mesmo das crateras e serrilhas, a causa será a falta da selagem do
substrato...que será facilmente resolvida, se aplicar um transparente white em linha
na primeira estação.
30.5 Na produção da minha empresa é produzido uma série de resíduos e alguns
deles não posso descartar diretamente no lixo comum, qual seria a alternativa?
O governo publicou uma lei chamada de Logística Reversa, onde os fornecedores
são obrigados a retirar os resíduos nos clientes.
Essa lei não foi regulamentada e por isso não houve resultados práticos para
nenhum dos lados.
Existem resíduos como tintas, que não podem ser descartados diretamente no
sistema de água pluvial ou no esgoto, pois gera multas altíssimas aplicadas pela
Cetesb.
A solução seria fazer um sistema de tratamento de água ou buscar em sua região,
uma empresa cuja função reside no "DESCARTE LEGAL", onde o contratante paga
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uma taxa e todos os resíduos são retirados legalmente e destinados geralmente ao
processo da reciclagem.