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Nafta Analise dos resultados

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Nafta Analise dos resultados

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INTRODUÇÃO O Tratado Norte-Americano de

Livre Comércio, é um tratado envolvendo Canadá, México e Estados Unidos e tendo o Chile como associado.

O NAFTA entrou em vigor em 1 de janeiro de 1994.

Em 1988, os Estados Unidos e o Canadá assinaram um Acordo de Liberalização Econômica

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Em 13 de agosto de 1992, o bloco recebeu a adesão dos mexicanos.

O atual NAFTA entrou em vigor em 1992, com um prazo de 15 anos para a total eliminação das barreiras alfandegárias entre os três países.

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HISTÓRIA O acordo foi conduzidos pelo primeiro-

ministro canadense Brian Mulroney e pelo presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.

H. Ross Perot era um crítico declarado da NAFTA, sua aprovação poderia causar uma onda de desemprego nos EUA.

o congresso americano aprovou a NAFTA por 234 votos a 200

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E o senado americano aprovou por 61 a 38.

O Canadá ganhou todos os casos levados anteriormente ao tribunal do NAFTA, o último ocorrido em 18 de Março de 2006.

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Atualidade Desde que o NAFTA foi assinado, tem

sido difícil analisar seus efeitos macroeconômicos devido ao grande número de outros fatores na economia global.

NAFTA causou uma divergência comercial, na qual os membros da NAFTA passam a importar mais uns dos outros em detrimento de outras nações do mundo.

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Alguns economistas argumentam que a NAFTA aumentou a concentração de renda tanto no México como nos EUA.

Taxas de desemprego e de poupança têm se modificado significativamente desde que a NAFTA foi implementada. Embora, como mencionado acima, essas mudanças não sejam necessariamente atribuíveis à NAFTA, pode haver ligações.

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Corporações transnacionais tendiam a incentivar a NAFTA na crença de que baixas taxas tarifarias aumentariam seus lucros.

Uniões trabalhistas no Canadá e nos Estados Unidos se opuseram a NAFTA por medo de que os empregos saíssem do país devido a menores custos de mão-de-obra no México.

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Fazendeiros no México se opuseram, e ainda se opõem, à NAFTA devido aos fortes subsídios de agricultura para os fazendeiros nos Estados Unidos que têm pressionado os preços da agricultura Mexicana.

Os salários no México tiveram uma redução de até 20% em alguns setores.

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A assinatura do NAFTA também foi acompanhada por um aumento dramático de imigração ilegal do México para os Estados Unidos, sendo que muitas dessas pessoas são, presumivelmente, fazendeiros expulsos de suas terras por falência.

A oposição ao NAFTA também provém de questões ambientais, justiça social, e de organizações que acreditam que a NAFTA causa impactos não-econômicos negativos na saúde pública e meio-ambiente.

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Análise sobre o México O México foi o país em que se viu mais

prejudica com o NAFTA. O crescimento do PIB per capita real, a

medida mais básica do padrão de vida, caiu de 98,7% no período desenvolvimentista de 1960 a 1980 para 18,6% nos últimos 20 anos.

O desempenho pífio corresponde a cerca de metade do restante da América Latina.

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A taxa de pobreza de 52,3% em 2012 (último ano com dados disponíveis) é praticamente a mesma de 1994.

O resultado são mais 14,3 milhões mexicanos abaixo da linha de pobreza desde a implantação do acordo.

Em 2012, os salários, descontada a inflação, eram praticamente os mesmos pagos em 1994.

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O desemprego passou de 3,1% entre 1990 e 1994 para 5% hoje.

O número de emigrantes aumentou 79% entre 1994 e 2000 e a quantidade de mexicanos residentes nesse país saltou de 4,5 milhões, em 1990, para 12,6 milhões, em 2009.

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A elevação das taxas de juro pelo Federal Reserve em 1994 fez o PIB mexicano cair 9,5%. Entre 2000 e 2002, o México foi um dos países mais afetados pelo estouro da bolha das empresas pontocom, de internet e tecnologia, e mergulhou em uma recessão.

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Voltou a desabar em 2008, na maior crise desde a Grande Depressão dos anos 1930 e saiu com um PIB 6,7% menor. Em maio de 2013, quando o FED anunciou a futura reversão da política de aumento da liquidez da economia (quantitative easing), investidores estrangeiros temeram a repetição da crise do peso de 1994 e interromperam bruscamente a canalização de recursos para o país.

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“Uma vulnerabilidade resultante de políticas que o Nafta foi desenhando para facilitar”, disseram Weisbrot, Lefebvre e Sammut a respeito da avaliação do FMI.

Em 2000, China e México supriam 5% do mercado de computadores dos EUA.

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o México e os mexicanos não são os únicos prejudicados com o acordo, mostra um balanço feito por Carlos Salas, da Universidade Autônoma do México, Robert E. Scott, do Instituto de Política Econômica dos Estados Unidos, e Bruce Campbell, do Centro Canadense para Políticas Alternativas.

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Um tratado inspirado em acordos europeus, como os realizados por Itália, Irlanda, Espanha, Portugal e Polônia entre as décadas de 1960 e 1990, teria funcionado melhor para o México, afirma Jorge G. Castañeda, professor da Universidade de Nova York, ex-ministro do Exterior e, quem diria, um dos entusiastas do neoliberalismo dos anos 1990.