myles munroe - redescobrindo a fé

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anan

Capitulo 1 - Onde est sua f.23 Os mistrios da vida H questes na vida a que nunca poderemos responder H fatos em nossa existncia que jamais explicaremos H fatores na vida que nunca seremos capazes de mudar H situaes na vida que ;zo conseguimos controlar H circunstncias de nossa existncia que no podemos deter H fatos na vida pelos quais no somos responsveis H condies na vida que no podemos exceder Encarando a vida com sucesso Qual o se motivo7 Sua f to forte quanto os testes aos quais ela sobrevive O poder do motivo e da f F em Cristo: a obra de Deus No Reino de Deus, a questo no quantafe se te;n, mas para onde essa f irecionada Voc passar no teste7 Princpios do Reino Captulo 2- F: a cultura do Reino 4 cultura do Reino Definindo a f AfdoReinoemao Os inimigos da f.65 A batalha da f.68 F sim, sinais no

24 25 25 26 26 27 27 27 28 30 31 33 35 37 44 49 51 55 59 62

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Princpios do Reino Captulo 3 - A f genuna a f provada A chave para a siss5neia efeiioa a capacidade e a habilidade de gerenciar o esperado e o inesperado A maturidade e medida pela capacidade de responder efetivamente tragedia e ao caos A 14 provada constri a resistncia Os heris bblicos da f que passaram pela provao Moioeo instou tini egpcia Abrado domou com a serva de sua mulhe Jooue teve de enfrentar feris a Daniel pasoou a noite ia sota tios ledes Davi praticou adultrio sons Bate-Seba efez com que o marido leoa fosse morto para acobertar seis pecado f perdeu tudo Jesus foi traido por uni de seus melhores amigos Paulo foi responsazs 1 lnla morte de muitos seguidores de Crisfo Pedro negou Jesus Joo foi exilado no ilha de Polmos Milite o boa milcia Acredite na vitria Princpios do Reino Captulo 4 - As dez qualidades da f do Reino Vivendo pela f Dez caractersticas essenciais da f do Reino 1. Af do Reino firme e estvel durante ss tempestades 2. Af do Reino est na onisciente asbertorta divina, e no em nosso conhecimento limitado 3. Af do Reino esta aleni de nosso piopsio entendimento 4. Af do Reino e recompensada tipos ao provasses

73 75 75 76 78 82 82 82 83 83 84 84 84 85 85 85 85 87 92 93 95 99 99 100 102 103 5

5. Af do Reino recompensada pelo Rei 6. Af do Reino dada e sustentada pelo

104.

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7. AJif do Reino mais forte do que os laos sanguneos 8. Af do Reino refinada pelos testes 9. Af do Reino no teme provaes 10. Af do Reino permite que o indivduo confie seu fisturo a Deus Princpios da f do Reino Captulo 5 -Deixe Deus ser Deus Deus Deus; ns no somos Concebidos para as provaes Oescape Conhecendo nossos limites Deus tem algo melhor Princpios do Reino de Deus Captulo 6-A corajosa f do Reino Coragem para enfrentaras provaes A histria completa A f sobrevive a tudo A f toma tudo possvel A escolha crucial Princpios do Reino Captulo 7-A f alm da provao parte 1 F no poder divino, e no no milagre A f do Reino invencvel Dois tipos de f F sem sinais A f do Reino perdura F para alm das circunstncias Princpios do Reino Captulo 8 - A f alm da provao parte 2 Qual o valor de sua moeda2 Um Reino inabalvel

106 107 108 110 111 113 116 119 121 125 12? 130 131 134 137 139 142 145 147 149 151 153 156 157 160 163 165 167 168 171

rConfie no Criador F diante dos eventos bons e dos ruins Exercitando nossa f Princpios do Reino Captulo 9- O poder da f do Reino O poder da cultura do Reino Um Reino confiante Um Reino poderoso O valor da f Princpios do Reino Captulo 10 A f que vence o mundo O benefcio das provaes A importncia da f genuna As sete funes da f do Reino A f que vence o mundo Princpios do Reino-

.174 176 178 182 183 186 189 190 193 197 199 201 202 206 211 212 213

Concluso

Para minha amada esposa, com quem convivo h mais de 30 anos, Ruth, e meus queridos filhos, Charisa e Chairo Myles Jr. A con fiana que vocs depositam em mim me ensina a maior lio de f em meu Pai celestial. Para meu amado pai, Matthias Munroe, cuja f inabalvel em Deus diante dos desafios e das provaes da criao dos seus 11

honrados e bem-sucedidos filhos me inspira a acreditar que nada impossvel. Para minha irm Suzan Hail e seu falecido marido Steve. Seu comprometimento com Deus e a demonstrao de excepcional f em face da doena e da morte me impulsionam a olhar o futuro com uma confiana imaculada. Para os milhes de pessoas das naes subdesenvolvidas que lidam todos os dias com as incertezas e dificuldades de uma vida imprevisvel. Que este livro possa tornar-se uma fonte de encoraja mento e o combustvel para se acreditar em um melhor amanh! Para o criador e aperfeioador de minha f, Jesus Cristo. Obrigado por ter tido f suficiente para morrer por mim, restaurando assim a minha f no Senhor.

Nenhuma realizao na vida apenas o resultado do esforo iso lado de um indivduo, mas sim o produto combinado da contribuio e do suporte de muitas pessoas em nossa vida. Com esta obra no foi diferente. Eu gostaria de agradecer a meu grande amigo e editor de muitos anos, Don Milam, que sempre me encorajou a colocar minhas ideias no papel com a certeza de que elas poderiam ajudar a muitos nesta jornada terrena. Don, sua contribuio e orientao neste projeto tomaram possvel a entrega deste livro ao mundo. Agradeo tambm minha esposa, Ruth, e a meus filhos, Charisa e Chairo, que continuam a permitir que eu passe noites e dias mergulhado em longas pesquisas e isolado em frente ao meu laptop, a fim de produzir esta obra. Obrigado, amo vocs! Obrigado a Sandra Kemp, uma mulher de tanta f que sim plesmente se recusa a entregar os pontos e morrer. Em vez disso, ela

continua a boa batalha de f, nunca sequer duvidando de que a con fiana em Deus a livra da dor do desconforto fsico. Agradeo pela inspirao. Aos membros do Bahamas Faith Ministries International, locali zado em Nassau, Bahamas. A f que eles depositaram em mim como seu lider levou-me a buscar respostas para perguntas e indagaes que precisavam de esclarecimento. Este livro o resultado de uma dessas pesquisas. Obrigado!

Nenhum homem consegue viver afastado daquilo que acredita. A maior perda na vida a perda da f. O grande desafio do dia-a-dia exercitar essa f em meio s circunstncias adversas da prpria exis tncia. A batalha travada diariamente acontece justamente por a vida ser muito rotineira. A vida nunca para! Voc alguma vez j desejou que o mundo parasse de rodar para permitir que tudo se desacelerasse e houvesse um descanso das exi gncias contnuas por melhores desempenhos, das decises, dos cui dados, dos questionamentos, dos desafios, das responsabifidades, das expectativas, das promessas e obrigaes? Voc se sente pressionado em razo do cumprimento das tarefas da vida diria, tais como pagar as dvidas, manter o emprego, educar as crianas, ajudar a famlia, proteger a casa, comer nas horas certas, beber bastante gua, saber o que vestir, pagar os impostos e manter a reputao? Em meio s nossas preocupaes, possvel acontecer o inespera do: a perda do emprego, a morte de um parente, da esposa ou do filho, a descoberta de uma doena terminal, a ruptura de uma longa amiza

de ou o divrcio, a opresso de um hbito que no se consegue mudar ou o problema de dependncia qumica de um membro da famlia, a falncia de sua empresa. Assim a vida na terra. Todos os habitantes deste mundo enfren tam basicamente os mesmos desafios. O sucesso ou o fracasso deter minado pela capacidade de administrar o previsvel e o imprevisvel. A maioria de nossos companheiros de jornada terrena padece por causa do sofrimento, da frustrao, da depresso e do consequente

rfracasso diante da tentativa de encarar esses desafios. Muitos preferem fingir que tais provaes no existem, enquanto outros extravasam a inabilidade de gerenciamento da prpria vida recorrendo ao lcool, s drogas, ou com outros tipos de comportamentos antissociais e au todestrutivos. Assim, grande parte das pessoas perde a confiana nos sistemas poltico, social, econmico e religioso de seu pas, e acabam optando por uma vida incrdula. No para por a. Existem aqueles que pensam que jamais haver paz na terra e que a ONU no pode impedir as guerras. Outros j no confiam mais em polticos, nem acreditam que eles resolvero os pro blemas sociais. Tampouco creem os cientistas que podero avanar na rea mdica ou encontrar solues ambientais. Ainda h os que vivem o dia-a-dia temendo atos terroristas ou assistem impotentes e imveis degradao da vida humana promovida por meio de limpezas tni cas, abortos ou campanhas de guerra. Percebemos, ento, que a humanidade est se dirigindo a um pon to crtico. Comea-se a pensar se h uma alternativa para o modo como o mundo evoluiu at agora. Essencialmente, grande parte das pessoas simplesmente parou de acreditar. Elas perderam a f na f. trgico ficar sem o emprego, o cnjuge, o filho, a casa ou o negcio. No entanto, essas no so as maiores perdas que podem abater-se sobre algum. A pior privao sofrida por um indiv

, de fato, bastante

duo na terra a perda da f. Quando uma pessoa perde a vontade de acreditar, perde tambm a esperana. No havendo esperana, no h propsito maior, e o sentido da vida fica indefinido. Ter f a razo e a matria-prima para o compromisso, a persistncia e a fidelidade. Sem a f, a vida fica sem explicao. No importa o que voc possa perder em seu caminhar, nunca perca sua f. Este livro fala a respeito desse grandioso desafio. E no apenas acerca da necessidade de f, mas sim do tipo certo de f. Muito do que denominamos f, hoje em dia, simplesmente uma expectativa con veniente! Em outras palavras, apenas acreditamos no que queremos, esperamos e desejamos aceitar. 13Nossa crena baseada no que interpretamos como bom, corre to, aceitvel. Desta forma, em vez de crer na natureza soberana e na perspectiva onisciente do Criador, acabamos por validar nossa f de acordo com o paralelo mantido entre nossas experincias e a definio d bom. Este livro foi escrito para desafiar a qualidade e a natureza da f que herdamos do nosso sistema de crenas contemporneo e com par-la confiana recorde dos grandes campees da f, aqueles que conseguiram superar cada tipo de provao que se interps na vida deles. Minha inteno fazer com que voc questione o tipo de f que possui e consiga determinar se a sua qualidade resiste ao teste dos os momentos inesperados de crise em que h o desapontamentos silncio de Deus e a perda daquilo que voc considera importante.

Qual a natureza de sua f? Em um momento de escurido, voc cnsegue acreditar naquilo que lhe foi dito luz? Ainda capaz de crer aps perder tudo o que ama? Acredita na esperana mesmo quan do a esperana para de acreditar em voc? No momento da dvida, continua tendo f? Acredito que estas pginas inflamaro em voc o tipo de confiana

que faz com que um indivduo seja impulsionado na vida. Elas tam

bm despertaro a f que vence qualquer tragdia, aquela que nos fazsuperar qulquer crise. Desejo que voc redescubra a f do Reino dos cus e comece a viver de forma que a vida no lhe desanime com suas constantes mudanas e reviravoltas. O objetivo deste livro ajudar a resgatar o poder da f do Reino.

A crise econmica global de 2008, que comeou com o colapso das maiores instituies financeiras dos EUA e se estendeu pela Eu ropa, sia (incluindo o Extremo Oriente), frica, Amrica do Sul, e at pelo Caribe, exps fatores de vital importncia para o funcio namento efetivo das naes: 1) a interdependncia dos pases, das economias e das sociedades; 2) O papel crucial da moeda no funcio namento da economia. A verdade que todas as naes e sociedades precisam desen volver e manter uma moeda que pennita a negociao, a comercia lizao de mercadorias e as transaes comerciais dentro do sistema social. Esta poltica monetria estabelecida pelas autoridades mo netrias de cada pas e sustenta o funcionamento e a estabilidade tinanceira deste. Sem uma moeda comum, seria impossvel um pas existir como nao. No fazemos nada sem o dinheiro, por isso todas as pessoas que vti em em sociedade precisam ter acesso e posse da moeda corrente. Embora invisvel, o Reino dos cus tambm uma nao. Como tal, funciona com uma moeda e relaes de troca. A cultura deste Rei

no e o amor, sua atmosfera a esperana, e a moeda corrente do Reino dos cus a f. A necessidade vita, valiosa e prioritaria da f para a vida crist enfatizada pelas declaraes feitas acerca da funo da f no Reino de Deus. Sem f, o Reino no funciona. Observe as seguintes passagens: Seja-vos feito segundo o vossafe. Mateus 9.29,30.a44co%nz%

E no fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles. Mateus 13.58

mulher, grande o tua f! Faa-se contigo como quercs. Mateus 15.28 Jesus, porm, lhes respoudeu: Em verdade vos digo que, se tiver desf e no duvidardes, no somente fareis o que foi feito figuei ro, mas at mesmo, se a este nioute disserdes: Ergue-te e lana-te no niar, tal sucederti; e tudo quanto pedirdes em orao, crendo, recebereis.-

Mateus 21.21,22 E Jesus, vendo-lhes af, disse ao paralitico: Filho, perdoados esto os teus pecados. Marcos 2.5 Admirou-se da incredulidade deles. Contvdv, percorria as aldeias circunoizinhas, a ensinar. Marcns 6.6 Digo-vos que, depressa, lhes fora justia. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achord, pvroenturo,f na terra?

Lucas 18.8 A f foi imputado conto justia a Abrao. Romanos 4.9 Portanto, e pelo f, para que seja segundo a graa, afim de que a promessa seja firme o todo o posteridade. Romanos 4.16 Ora, sem f impossoel agradar-lhe, porque necessrio que aquele que se oprsxima de Deito creia que ele existe e que galar doador dos que o buscam. Hebreus 11.6 Perque nele se descobre a justia de Deus de est scrito: Mas o justo viver dafe.

f ciii f,

como

Romanos Li? .\las o justo viver da f; e, se ele recuar, a minha alua mio tem prazer nele. Hebreus 10.38 E fesus repoidendo, disselhes: Tendefe em Deus Marcos 11.22

Essas declaraes indicam claramente a necessidade da f para o Eancionamento da economia e da sociedade do Reino dos cus sobre :erra. O fundamento da moeda do Reino indica que nada pode ser zivenciado apropriadamente sem voc acreditar na verdade e sem na condio de cidado desse Reino, - -perar que seja seu direito, eceber algo. O Reino ativado pela crena de que real, relevante e presente. Precisamos acreditar na administrao do Reino e em Suas vantagens

-crentes, tendo plena convico de que Deus e as leis que Ele estabe -ceu operaro em nossa vida agora e rio futuro.-

Prepare-se! Sua conta poder receber um enorme depsito de f, e ce poder beneficiar-se usando a f na sua vida diria.

c

Na dvida, tenha f) Recordo-me de sentir o trem de pouso de nossa robusta aeronave 47 tocando a quente pista de aterrissagem do aeroporto egpcio com ama leve batida no solo aps 15 horas de voo, registrando mais um jave pouso em minha atual rotina de viagens em minha primeira jsjta ao Cairo. O calor do deserto da antiga cidade saudou a mim e minha es x sa corno uma onda clida, e imediatamente senti que tinha entra cio em um tnel do tempo rumo histria. Todas as coisas que li e a prendi a respeito dessa longnqua nao quando criana subitamente preencheram meus pensamentos, e agora a terra havia se tomado uma amostra viva exibida diante de meus olhos, exatamente como em uma aventura do Indiana Jones. J percorri milhares de quilmetros, visitei mais de 70 pases e conheci mirades de cidades, culturas, climas, costumes sociais e re !t-iosos. Contudo, ainda assim, cada novo lugar reacende em mim ansiedade tpica das crianas, da mesma forma que um livro novo

ecern-descoberto incita a explorao de suas pginas ainda no lidas. Com o Cairo no foi diferente. Os escritos bblicos acerca do grande lder e libertador Moiss, em us cincolivros do Antigo Testamento, preenchem-nos com registros -istricos de passagens que aconteceram nesta terra rica de cultura. Durante sete dias, viajamos ao longo do pas e visitamos as famosas Ladades do Cairo e Luxor, e as pirmides do Egito, os tmulos mun dialmente conhecidos dos faras egpcios.20

.9

Posso lembrar-me do extraordinrio sentimento que me envolveu enquanto eu andava por entre as antigas runas de Luxor. Tive de esti car o pescoo para observar os pilares colossais do templo, as macias esttuas e os hierglifos cuidadosamente preservados, como se tives sem sido escritos ontem. que olhava as provas de uma civilizao que ainda atur de a mente moderna, no pude evitar de sentir o poder misterioso do desconhecido. Um volume incontvel de perguntas passou pela minha cabea: como essas magnficas construes foram erguidas? De que forma as pessoas transportaram e ergueram toneladas de pedras que se sobrepem magistralmente e parecem to grandes comparadas minscula estrutura humana? Que tipos de rituais foram celebrados nos recintos sagrados? Como eram aquelas pessoas e quais foram seus objetivos? Minhas tas, cujas respostas ainda no tinham sido dadas, tornaram-se um questionrio ainda maior no dia seguinte, quando chegamos s pirmides. Das pginas lidas dos muitos livros de hist ria que tive quando era criana, eu j havia formado uma imagem pr via das monumentais estruturas. Contudo, a minha imaginao no tinha me preparado para o que vi naquele dia. L, sob o sol escaldante do deserto, estava diante de mim o que

medida

milhes sonham em ver: as trs maiores pirmides dos antigos faras egpcios medida que nosso guia nos conduzia at a primeira estru tura, senti que eu ia encolhendo como se pertencesse a um mundo em miniatura. Primeiro, fiquei atemorizado pelo tamanho das pedras que compem a estrutura cada uma era maior do que qualquer carro ou nibus que existe hole. Ento, pudemos ver a gigantesca altura de toda

a construo, juntamente com os ngulos perfeitos que se estendiam em direo ao cu lmpido e azul. Minha imaginao foi novamente tomada por completo quando entramos de fato pela abertura que leva aos aposentos internos do ou trora sagrado tmulo dos poderosos lderes do Egito. Pude sentir as civilizaes fluindo em mente conforme observvamos a rea

21 voe exibia o que sobrou do fara-menino, o Rei Tut. No local amplo e paoso onde estvamos, dentro de estojos de vidro encontravam-se ortefatos que mostravam o esplendor do antigo Egito. Devo confessar voe fiquei completamente estupefato, da mesma forma que minha es :osa e os outros qoe estavam conosco. Os questionamentos invadiram minha mente tal qual uma onda cigante. Naquele dia, o passeio terminou da mesma forma que come :ara: com mais perguntas do que respostas; e com a concluso de que realidade da vida cheia de mistrios. Voc nunca ter todas as res costas, nem saber tudo. Nunca solucionar todos os seus problemas, nem resolver todos os dilemas. Sempre haver coisas inexplicveis na vida. Muitas vezes, viver sem elucidaes uma coisa que devemos aceitar. So as lacunas nas experincias da vida que causam grande aturdimento. Existem coisas que nunca vamos entender. O que voc Eaz quando no sabe de que forma agir? Tem de continuar acreditari do. Os mistrios da vida sempre daro lugar f.

Captulo 1

eA/ torna tudo possvel, o amor faz com que sejam mais fceis. A vida cheia de mistrios. Quesfionamentos acerca da natur e: e do sentido da vida so universais em qualquer cultura e a cada zerao. Todo mundo se pergunta a respeito do propsito da vida de zrna forma ou de outra. Da mesma maneira que nossos ancestrais, tambm j olhamos para o cu estrelado e, maravilhados com a mag nificncia celeste, indagamos: de onde vim? Por que estou aqui? Temos um vnculo em comum com o salmista que escreveu: Quando vejo os teus cus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; que o homem mortal para que te lembres dele? E ofilho do homem, para que o visites? Salmo 8.3,4 Fitamos o beb recm-nascido e ficamos maravilhados com o enigma e a grandeza da vida. Em maiores ou menores propores, o extraordinrio est presente em nossa rotina. Outro antigo escritor expressou essa admirao muito bem: 1-f trs coisas que iiie maravilham, e a quarta no a conheo: o camiiho da guia no cu, o camiiilio da cobra na penha, o canil ulio do navio no meio do nwr e o caniiy Jio do homem comimia

virgem. Provrbios 30.18,19

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O mistrio nos cerca. Ele parte da honra de poder viver. Entretanto, muitas pessoas no veem dessa forma. Elas que rem a vida esmiuada em pequeninas partes para que possam compreend-ia. Desconfortveis com o mistrio, esses indivduos precisam do significado de sua existncia interpretado e exibido em grficos, para no haver confuso e incerteza. Neste caso, infelizmen te, o desapontamento uma constante, pois a vida no assim. Se quisermos construir urna vida slida e significativa, precisa mos estar abertos para admitir o mistrio. Temos de aceitar o fato de que nunca saberemos tudo que gostaramos de saber. Muitas si tuaes estaro sempre fora do alcance da compreenso, e algumas questes, eternamente alm de nosso entendimento. Isso significa que devemos conduzir a vida com uma dose sau dvel de humildade e admitir que no sabemos e tampouco pode mos compreender tudo. Nossa atitude deve assemelhar-se a de Davi, o poeta-rei da antiga Israel, que escreveu: SENHOR, o meu corao no se elevo ii, ixem os meus olhos se le vantarani; no me exercito em grandes assuntos, nem em coisas muito elevadas pata mim. Decerto, fiz caiar e sossegar a minha alma; qual criana desniamada para com sua me, tal a nunha alma para contigo. Espere Israel 110 SENHOR, desde agora e para sempre. Salmo 131.1-3 Humildade e f nos ajudaro a lidar com os mistrios da vida. Os mistrios da vida O que voc faz quando a vida o pega de surpresa? Como reage quando situaes inesperadas acontecem? O que voc pensaria se tivesse acabado de casar e seu cnjuge morresse subitarnente? Ou se o seu pai tirasse a prpria vida? Ou se descobrisse, depois de 30 anos, que aquela que exerceu a funo materna no a sua me biolgica? Ou se sua irm fosse prostituta? Ou se o seu irmo revelasse que ele

,ac

a/te

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rn um relacionamento secreto com outro homem? Ou se sua casa r va pegasse fogo? E se o seu filho saudvel falecesse de uma hora aia outra, ou se nascesse morto? E se voc perdesse as economias toda sua vida, ou os investimentos de sua empresa. E se mcm :ros da sua famlia morressem em um desastre de avio e deixassem crianas rfs? Como voc lidaria com essas tragdias? H questes na vida a que nunca poderemos responder Algumas pessoas insistem em querer ter as respostas para tudo. Elas tm em mente que nenhuma rea do conhecimento est alm da :mpreenso humana. Agindo assim, quando algo as afinge, ficam J primidas. Nossa insacivel busca pelo entendimento e pela sapincia per Eeitamente natural at certo ponto. Afinal, nosso Criador nos mol dou naturalmente curiosos no que diz respeito a ns mesmos e ao ambiente que nos cerca. A chave manter tudo em uma perspectiva equilibrada. Parte deste panorama a conscincia de que h certas ituaes que simplesmente nunca entenderemos. Muitas pessoas me perguntam por que pareo nunca ficar depri mido ou frustrado. Uma das razes porque percebi, h 30 anos, que aistem certos enigmas a que nunca conseguirei responder. Procuro todas as respostas ao meu alcance, aceito o fato de que algumas fogem a compreenso humana (e provavelmente sempre fugiro) e sigo em frente. H algumas perguntas a que jamais responderemos. Compre ender e aceitar essa verdade toma a vida muito mais simples. H fatos em nossa existncia que jamais explicaremos Algumas situaes que vivemos ou experimentamos em nossa caminhada desafiam as explicaes racionais. Apenas aceite-as. Voc desfrutar muito mais de sua vida. As instituies psiquitricas estc cheias de pessoas que surtaram por desejarem explicar o inexplicvel.

Coloque em sua mente que h situaes que jamais podero ser expli cadas. De outra maneira, voc sempre ficar deprimido.26

9

H fatores na vida que nunca seremos capazes de mudarHge em dia, aproveito a vida, sela l o que acontea. H 30 anos percebi que h fatores em nossa existncia que no posso modificar, assim intil at mesmo tentar. Diz-se que 90% da vida feita de si tuaes que no somos capazes de mudar. Muitos indivduos vivem frustrados porque passam quase todo tempo lamentando-se e preo cupando-se com o que no pode ser modificado, em vez de focarem nos 10% que podem. Atormentar-se, afligir-se ou martirizar-se em razo das injustias da vida no mudar nada. Exceto, talvez, a sua presso arterial. No caia nessa armadilha!

H situaes na vida que no conseguimos controlarAlguns indivduos so obcecados por controle. Eles tm a ne cessidade de manter sob seu controle cada aspecto do seu cotidiano e do das pessoas que os cercam. Todo mundo conhece algum assim. Pode ser o chefe, o pai, a me, um dos filhos ou a esposa. A maioria de ns j testemunhou ou sofreu com os efeitos devastadores que uma personalidade do minadora causa na vida dos outros. Entretanto, no final das contas, nenhum de ns pode manter sob controle as atitudes das outras pessoas, nem mesmo daquelas que esto mais prximas de ns. Podemos ensin-las nossos valores, deix-las conhecer as nossas vontades, at mesmo orient-las segun do o nosso ponto de vista, mas, no fim, elas sempre escolhero os pr prios caminhos e assumiro a responsabilidade por suas escolhas. Todos ns fazemos o mesmo. Imagine que seu cnjuge deci da deix-lo. Voc pode implorar, chorar, negociar, prometer coisas e orar, mas se a outra parte estiver realmente determinada, no h nada que se possa fazer. E se um de seus filhos estiver usando dro

gas? Voc pode conversar, brigar com ele, castig-lo, pregar. Mas no tem controle das decises que ele toma. Encare os fatos! H situaes na vida que no conseguimos con trolar, no importa o quanto queiramos faz-lo. Aceite isso!z/c cJfa4ea/V

27

Ha circunstncias de nossa existncia que no podemos deter Se voc estiver em cima dos trilhos de um trem e este vier em sua ireo em aRa velocidade, voc tem duas opes: ou sai da linha, ou a atropelado. A vida assim algumas vezes. Determinadas situaes 7-esentam-se de tal forma que no podemos det-las. Desta forma, a e-se aprender a gerenciar os fatos de modo que eles simplesmen .ejam sucedidos por outros. Tentar ficar no caminho e deter tal rrcunstncia a mesma coisa que esperar na linha do trem e tentar ar-lo apenas com a mo levantada. O comboio seguir at seu des -zn final, e voc ser destrudo nesse processo. H fatos na vida pelos quais no somos responsveis No importa quanta orientao dermos aos nossos filhos, eles nda assim tomaro decises estpidas e cometero erros bobos, :ue podero gerar terrveis consequncias. No importa o quanto es-amos bem preparados para as contingncas da vida (nas finanas, im relao sade, aposentadoria etc.), h sempre a possibilidade e que uma adversidade surja de onde menos se espera e nos atinja. Algumas vezes fazemos o melhor que podemos, e mesmo assim algo ruim acontece. No somos responsveis por tais situaes. So -nos responsveis pela maneira que respondemos a elas e pelo tempo pelos recursos de que dispomos. Ha condies na vida que no podemos exceder Algumas pessoas no sabem seus limites, enquanto outras se re ousam a aceitar qualquer tipo de limitao. Esse tipo de atitude ar rogante e insensato. Todos ns temos limites, e seremos muito felizes

ruando reconhecermos tais restries. Uma das minhas frases fax oritas, e que realmente me deixa em uaz, : No sei! Esta uma das declaraes mais poderosas que qualquer um de ns pode fazer na vida. Uma orao escrita h muitos anos pelo telogo e pastor ameri cano Reinhold Niebuhr define perfeitamente o tipo de postura que devemos assumir diante dos mistrios da vida. A primeira parte da orao pode ser bastante familiar para a maioria de ns, mas a se gunda tambm bastante apropriada: Conceda-me, Senhor, serenidade para aceitar as coisas que no posso mudar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras, viven do um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como o caminho paz; acei tando, como Ele aceitou, este mundo pecador tal como e, e no como eu gostaria que fosse; confiando que Ele fara certas todas as coisas se eu me entregar Sua vontade. Queeu possa ser razoavelmente feliz nesta vida e mais ainda ao estar etemamente com Ele na proxima. Amm. (Niebuhr, Reinhold. Orao da Serenidade (1943); in: HTTP://www. yalealumnimagazine.corn!issues/2008jW/seronity.html)

Encarando a vida com sucesso Diante de tanto mistrio e das incertezas da vida, como precisa mos encarar, com confiana, toda essa contrariedade? De que forma podemos ter garantia de sucesso na vida, visto que muitas coisas nos so ocultas? O segredo do sucesso e u conhecimento. Isso to ver dade para a vida quanto para qualquer outra diligncia. A chave de todo xito a aprendizagem de quatro preceitos es senciais: Primeiro, precisamos conhecer nossas limitaes. A Bblia diz que no sbio acreditarmos ser mais do que realmente somos, pois acabaremos sendo pior do que qualquer pessoa tola: Tens visto um

homem que e sbio a seus prprios olhos? Maior esperana h no tolo do que nele (Pv 26.12). O vocbulo original hebraico neste trecho para tolo literalmen te quer dizer estpido ou imbecil. Em outras palavras, os indivduos mais estpidos do mundo so aqueles que pensam ser os maiorais. Todos temos limitaes, e, se formos sbios, saberemos reconhe c-las. Precisamos entender at que ponto o nosso limite, onde29 devemos parar. Devemos conhecer nosso caminho, como tambm at onde ir. Deus no espera que nos movamos alm de nossas limitaes por conta prpria. Entretanto, para tudo o que nos exigir, Ele nos La pacitar na realizao, mesmo que parea impossvel de nosso ponto de vista. Afinal, temos restries, mas Ele, no. Para Deus nada im possvel (Lc 1.37). Conhecer as prprias limitaes liberta-nos para andarmos e vivermos na infinita capacidade divina. S assim pode remos fazer o impossvel. Segundo, devemos saber quais so as nossas responsabilidades. Cada um responsvel pela deciso que toma todos os dias. Muitas pessoas gostam de jogar a culpa em outras e recusam-se a aceitar as consequn das de suas prprias escolhas e aes. Em vez disso, colocam-se no pa pel de vtimas da situao, das circunstncias e do comportamento de terceiros. Este jogo vem ocorrendo desde o den, quando Ado e Eva puseram a culpa um no outro por causa da desobedincia a Deus. Para ser bastante sincero, no podemos responsabilizar ningum, a no ser a ns mesmos, pelas atitudes que tomamos e suas consequn das. No somos apenas responsveis pelas nossas resolues, mas tam bm pela forma como respondemos s adversidades que a vida muitas vezes nos traz. Terceiro, temos de saber pelo que somos responsveis. Este ponto to importante quanto o anterior. Da mesma forma que somos res ponsveis por algumas circunstncias, no somos por outras. Isso quer dizer que, embora assumamos a responsabilidade por nossas

atitudes, no respondemos pelas aes aLheias. Nosso livre-arbtrio diz respeito a ns, mas o dos outros no. Nem mesmo Deus no responsvel pelas decises do ser hu mano. Ele faz todo o possvel para nos conscientizar sobre as nossas escolhas, todavia nunca decide por ns. Jesus Cristo morreu na cruz por todos. Ele deu livremente Sua vida pela humanidade, derramou Seu sangue a fim de que pudsse mos ser perdoados de nossos pecados e nos tomssemos cidados do

Reino de Seu Pai. Depois, levantou-se dos mortos como uma garantia de que todos os que se voltassem para Ele receberiam a vida eterna. Cristo fez tudo isso, mas mesmo assim Ele no pode salvar-nos sem o nosso consentimento. Ele conhece tal limitao. Violar nosso livrearbtrio uma linha que Jesus no ultrapassa. Em suma, h coisas pelas quais no somos responsveis, e viver uma vida bem-sucedida conhecer onde esto os limites. Quarto, precisamos ter conscincia do que no podemos fazer. Basica mente, este preceito resume os outros tzs. Uma vida bem-sucedida implica no se culpar por causa das circunstncias ou das consequn cias que esto alem do nosso controle. Muitos pais passam anos e anos martirizando-se por causa das de cises tolas que seus filhos tomaram. Quantos de ns j no pensamos coisas do tipo se eu tivesse... com o sentimento de arrependimento? Frequentemente, raciocinamos dessa forma a respeito de situa es que no poderiam ter sido modificadas no passado, tampouco no presente ou futuro. Essa no uma boa maneira de vivermos. No podemos culpar-nos por coisas que esto alm do nosso alcan ce. A satisfao e o sucesso na vida m quando entendemos que ha atitudes que no podemos tomar. O maior ponto de fraqueza de um indivduo quando ele chega ao muro de sua limitao. Qual o seu motivo? Uma vez que aceitamos os mistrios, os fatos ocultos da vida e as nossas prprias limitaes, o que nos resta? Como podemos ter uma vida bem-sucedida sob tais circunstncias? Ela apenas um

caminho: a f. Tenho certeza de que a humanidade foi criada e moldada para viver por esse princpio essencial chamado/, que a crena no que no pode ser visto e a esperana sobre o desconhecido que alegra c ser humano. Nosso Criador, o Rei do universo, espera uma grande f das pes soas que criou Sua imagem. E toda vez que Ele v essa caractersti ca, fortalece-a ainda mais:,1%

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Quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo corao perfeito para com ele. 2 Crnicas 16.9 Em determinado momento, o prprio Jesus indagou: Quando, rrrnl, vier o Filho do Homem, porvenLura, achar f na terra? (Lc 18.8) Deus busca em ns uma grande f. interessante notar que Ele no espera encontrar poder, autoridade, opulncia, influncia, religio, poltica, comrcio, educao ou tradies, mas sim f. Talvez Ele veja a f como o ingrediente mais importante na terra. Sua

f to fone quanto

os testes aos quais ela sobrevive

Voc forte o bastante? O vigor deve ser testado antes que pos sa ser considerado fidedigno. Voc to forte quanto o que pode erguer. Assim, nunca se vanglorie de sua robustez, a menos que a tenha testado antes. Em uma de minhas muitas viagens pelo mundo, sentei-me prximo a um senhor de meia-idade no avio. Aps acomodar-me para uni voo de 11 horas at Londres, comeamos a conversar e perguntei-lhe qual era a profisso dele. Ele disse: Sou piloto de testes. Fiquei imediata mente curioso, e o assunto se aprofundou tanto at tomar-se quase um curso completo na arte e na cincia da dirigibilidade de um veculo. Durante nosso bate-papo, esse senhor se empenhou em expli

car-rne os objetivos, os preparativos, as habilidades e as emoes de seu trabalho. Ento, fiz-lhe uma pergunta: Por que necessrio tes tar um novo carro ou os motores de um avio? A resposta de meu companheiro de voo mudou minha vida! Ele disse que todo fabricante srio investia na testagem de seus veculos, a fim de que tivessem um desempenho garantido e fossem avaliados seus pontos fracos. Falou tambm que o teste era neces srio para estabelecer o nvel de confiana que pode ser prometido aos consumidores. Essenciahnente, o teste um pr-requisito para a confiana. Resumindo, o teste confere as exigncias.

M Muitos cristos andam por a fazendo diariamente pedidos, lou vando e adorando ao Senhor tentando mostrar quo bons so e 4uanto Deus os abenoara. Entretanto, talvez a f deles nunca tenha tido realmente testada. fcil dizer DeLis bom quando as coisas andam bem. Mas e quanto aos tempos difceis? O que dizer dos pe rodos nos quais no conseguimos pagar o aluguel, a conta de luz, ou quando perdemos o emprego? Diante dessas circunstncias, voc ainda capaz de dizer Deus e bom? Da mesma forma que fez com J. o Senhor consente que a nos sa f seja testada para x er se realmente permanecemos firmes. Deus abenoou J grandeinente, mesmo que tenha permitido que Satanas o despojasse de tudo que o patriarca tinha famlia, dinheiro, sade para verificar se sua f resistiria ao teste. Se voc diz eu acredite em Deus, prepare-se, porque Ele testar sua confiana, a fim dc que voc mesmo e as outras pessoas confiram se ela e de fato real. O proposito do Senhor no de humilh-lo ou pega-lo em uma mentira, mas sim de ajud-lo a crescer, pois Ele sabe que uma f sem pror aes no alida e no significa muita coisa. O teste de nossa f serx e no apenas para demonstrar a robustez da confiana, mas tambm para revelar o motivo por trs dela. Se oc diz eu confio em Deus, por qual motivo voc confia nele?

por causa de quem Ele ou por que espera que Ele o ajude a sair de unia complicao? Satanas acusou J de seguir a Deus apenas porque Ele o abenoa ra. Assim, o Senhor permitiu que J fosse testado, pois queria revela? o motivo por trs da f de J, demonstrar se o homem continuaria ou no sendo fiel mesmo depois de perder tudo. No Reino de Deus, assim como em qualquer nao, a crena na promessas e nos privilgios constitucionais s pode ser verfficach quando as circunstncias exigem que se coloque uma demanda n sistema. O teste da f no Reino de Deus se d por meio de situae que geram uma oportunidade para que se valide a confiana nos sis temas politico, econmico, social e cultural do Reino sobre a terra.33 D poder do motivoeda f

J reparou que, quando assistimos a uma reportagem acerca de-

terrvel assassinato ou um trgico acidente, a primeira questo -:au-ttada qual foi a causa? Isso acontece porque a fora mais Jerosa de ao humana o motivo. Tudo o que fazemos gerado uni motivo. E o que isso? uma razo escondida ou o desejo rcipulsor que inicia, sustenta e justifica uma atitude.

Toda atitude humana, no importa o quanto declaremos o con zz-rio, produto de um motivo. Motivo a razo internamente jus zi-zada. Na verdade, a ausncia desta fora propulsora sinal de Z7 .Drte. A vida depende de motivao para fazer sentido. Quando no a causa, no h paixo nem energia. Fazemos tudo por uma razo. E isso que nos move. Somos vtimas de nossos motivos, e os prote gemos da exposio. Por que o motivo to importante na questo da f? Porque nas ce de nossas crenas e convices. Qual o seu motivo para buscar a Deus? A resposta para essa questo mora no cerne da vida. O que o motivou a aceitar Jesus Cristo e a entrar em Seu Reino?

Estas so perguntas importantes porque testam o motivo de sua f. O sexto captulo do Evangelho de Joo comea com o episdio da multiplicao dos pes. Uma multido de cinco mil pessoas foi al imentada a partir de cinco pes de cevada e dois peixirihos. Mais tarde, Cristo se retirou sozinho para o monte enquanto Seus discpulos des ceram para o lago e foram de barco at o outro lado do mar da Galilia. Naquela noite, Ele se juntou ao grupo de discpulos andando sobre as guas. No dia seguinte, a multido que havia sido miraculosamente alimentada no dia anterior foi procurar por Jesus, mas no o acharam. Vendo, pois, a multido que Jesus no estava ali, nem os seus dis cpulos, entraram eles tambm nos barcos e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus. E, achando-o no outro lado do mar, disseramlhe: Rabi, quando chegaste aqui? Jesus respondeu e disse-lhes: Na 34 verdade, za verdade ZDS dio que me buscais no pelos sinais que zistes, ruas porque comestes do p11o e zos sacias tes. Trabalhai no pela com ida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dar, porque a este o Pai, Deus, o selou. Joo 6.24-27 As pessoas procuravam por Jesus, no por Ele ser quem era, mas sim pelo que poderia fazer por elas. Cristo podia aliment-las. Podia curar suas doenas. Podia expulsar o demnio da vida delas. As mo tivaes delas eram individuais, e Jesus sabia disso. Na verdade, Ele disse: Eu sei porque esto aqui. No buscam por mim. Procuram por uma bno. Querem mais peixes e pes. Seu motivo diz respei to e revela a qualidade e a natureza de sua f! O Senhor prometeu que nos abenoaria e que nos daria o que precisssemos. Entretanto, as bnos no devem ser o motivo de

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segui-lo. E se Ele no nos der o que necessitamos exatamente hoje? E a? Daremos as costas e procuraremos outras coisas? Ou continua remos seguindo Jesus mesmo no sendo abenoados? Qual a nossa motivao? Este o questionarnento sobre a f genuna: podemos seguir a luz mesmo no escuro? Jesus disse; Trabalhai ndo pela cmnida que perece, mas pela comida que per manece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dar. Joo 6.27 Em outras palavras, podemos dizer que no devemos desperdi ar nossa f em circunstncias temporais. Em vez disso, precisamos deposit-la no Filho do Homem, porque a este o Pai, Deus, o selou. A nica coisa na vida que selada e segura Cristo. Ele o nico objeto de nossa f fidedigno e seguro no Suas bnos, Suas provises, Suas curas, mas o prprio Jesus Cristo. At mesmo as bnos de Deus so temporrias, assim no devemos depositar nossa f nelas.

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sc1e/. F em Crjslo: a obra de Deus

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Da mesma forma que a multido procurou por Jesus em Cafar naum anos atrs, muitas pessoas hoje o seguem apenas por Suas bn Aos. Voc pode confiar em Deus porque Ele restabelece as pessoas, mas continuar confiando quando no realizar a cura e os indivduos morrerem? Voc acredita no Senhor porque Ele prov o dinheiro do aluguel, mas permanecer crendo quando o ms acabar e voc no ti er em mos o valor devido? Voc sabe que Deus protege seus filhos, mas ainda crer no momento em que eles se revelarem viciados em drogas ou tis erem problemas com a polcia? Onde est sua f? Voc deposita em Cristo ou no que Ele pode fazer por voc? No Reino de Deus, a f esta muito mais ligada Pessoa de Deus do que s bnos que Ele pode conceder.

A resposta de Jesus multido naquele dia deve t-la desestrutu mdo, pois surgiram algumas questes desafiadoras: Disseraia-llie, pois: Que faremos para exenitannos as obras de Deus? Jesus respondeu e disselhes: A obra de Deus e esta: que eieiais naquele que ele enviou. Disseramlhe, pois: Que sina/, pois, fazes tu, para que o vejamos, e elejamos eoi ti? Que operas tu? Nosos pais comeram e mana no deserto, como estd escrito: Deu-lhes a comer o po do cu. Dsse-lhes, pois, Jesus: Na oerda de, na verdade vos digo que Moises no vos deu o po do cen, mas meu Pai vos da o verdadeiro po do ccii. Porque o po de Deus e aquele qne desce de cu e da vida ao unindo. Joo 6.28-33 A multido ficou confusa. Na verdade as pessoas disseram a Je os: bom, se no podemos segui-lo por causa dos pes, dos peixes o de qualquer outra coisa de que possa prover-nos, o que ternos de fazer? simples, Jesus disse, creiais naquele que ele [Deus] enviou. vm outras palavras: No acredite no po, nem no peixe, nem nos milagres. No coloque suas expectativas naquilo que sou capaz de36 fazer, porque talvez as coisas no aconteam da maneira que voc espera. Isso no significa que Deus infiel ou indigno de confiana. O propsito dele sempre maior do que qualquer uma de nossas pers pectivas e circunstncias pessoais. Esta uma das razes pela qual nos chama a confiar nele, e no em Suas obras. Nossa motivao deve estar nele, no nas bnos materiais que o Senhor pode concedernos ou em Suas aes. Objetos deterioram-nos, quebram, enferrujatn, ficam velhos, so consumidos. Todos so perecveis ao tempo e, por tanto, so indignos de nossa f. Apenas Deus e Seu Filho so eternos,

e somente o que for colocado ao Seu cuidado durar. As pessoas que cercaram Jesus naquele dia compararam a mul tiplicao do po e do peixe com a experincia dos israelitas no de serto, quando o man veio dos cus para aliment-los. Ao que tudo indica, estavam tentando convencer Cristo de que os israelitas se guiram Moiss por causa dos milagres: a proviso do man aps a libertao da escravido egpcia e a abertura do mar Vermelho. Jesus retrucou, lembrando-os de que o man no viera de Moiss, mas de Deus. em milagres porque so efmeros. A hipoteca temporria. O pagamento do carro tambm. Nunca sabemos o que Ele est persando, a menos que resolva revelar Seus pensamentos. O Senhor pode prover a quitao das dvidas e das prestaes, ou pode testar-nos para verificar se continuaremos em paz com Ele, mesmo cheios de dvida. Esse o motivo pelo qual Jesus nos fala para no colocarmos a f nas bnos do Senhor, mas sim no prprio Senhor. Deus quem nos d o po dos cus, pois o Po de Deus Jesus, que desceu dos cus e d vida humanidade. Podemos entender melhor isso ao ler Joo 6.35: E Jesus lhes disse: Eu sou o po da vida; aquele que vem a mim no ter fome; e quem cr em mim nunca fera sede. 37 H, ento, dois tipos de po sendo discutidos aqui. O primeiro o po da bno, tal como o man, o po oferecido mulfido no deserta O segundo o Po da vida, que o prprio Senhor que veio dos cus. Ambos, o po da beno e o po da vida, vieram do mes mo Jugar: dos cus. Contudo, o po da bno temporrio. Por isso, no devemos pensar em satisfazer-nos apenas com este tipo de po, mas alimentar-nos diariamente do Po da vida. A essncia da discusso dessa temtica ensinar que a Fonte sempre mais importante do que Seus fins, e que o Criador maior do que as Suas bnos. Os bens concedidos so temporais, porque

perigoso confiar

so perecveis, mas a Fonte permanente e eterna. Nunca devemos colocar nossa f nas bnos, mas sempre na Fonte das bnos. Je sus explicou: Eu sou o po da vida; aquele que zem a mim no ter [(flue; e quem cr em V21112 nunca ter sede. Mas j vos disse que tambm vs me vistes e, contudo, udo credes. Joo 6.35-36

No Reino de Deus, a questo no quanta f se tem, mas para onde essa f direcionadaVoc est buscando Jesus ou os sinais, as maravilhas e a pros peridade? Sua confiana est em Cristo, o Po da vida, ou est na satisfao do po da bno? Voc busca o regozijo de seu es prito ou implesmente tenta manter seu estmago cheio? Confia nas coisas que nunca realmente satisfazem ou naquele que traz o eterno jbilo? Muitas pessoas que conheo focam sua f no po, e no rio Padeiro. A essncia da f genuna confiar na Fonte, e no nos fins. No tenha dvidas: o Reino de Deus tem proviso para cada ne cessidade nossa. Entretanto, justamente por essa razo que no de vemos colocar nossa confiana nos meios que supriro tal carncia, mas sim no Deus que os fornecer. Na condio de cidados do Rei no, nosso dever crer, obedecer e servir ao Rei. A parte dele cuidar de ns. Isso o que Jesus quis dizer quando advertiu: 38 No andeis, pais, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que be beremos ou com que nos vestiremos? (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vossa Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas; Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justia, e todas essas coisas vos sero acrescentadas. Mateus 6.31-33 No buscamos ao Senhor por causa do que podemos obter dele.

A f genuna est baseada na confiana no Rei, e no no Seu favor. E a f na Fonte., e no em Suas bnos. Vivendo nas lindas ilhas das Bahamas, no Caribe, por toda minha vida, tive a oportunidade de desfrutar das praias de guas cristalinas, de todo tipo de fruto do mar, da prazerosa temperatura de 25 graus a maior parte do ano, da estabilidade poltica e econmica o que faz e do esprito amistoso dos minha nao ser invejada por muitos caribenhos que atrai mais de cinco milhes de turistas por ano. ,

Contudo, esse paraso, onde a vida flui como um sonho, tambm o caminho de furaces e ciclones todos os anos. Durante a minha vida nas ilhas, tivemos de enfrentar muitos tufes terrveis, que tes tam no s a resistncia das construes e das pessoas, mas tambm o mais importante: a confiana em nosso sistema pblico de orienta o, que nos guia e protege durante os enormes vendavais. Da mes ma forma, a f genuna designada no s para os bons tempos, mas tambm para os dias difceis. Eu me lembro, quando era criana e tambm agora na fase adul ta, de nossa famffia se reunindo, segurando firme o rdio e ouvindo atentamente, minuto a minuto, as notcias sobre as tempestades. En quanto os ventos de 200 km/h uivavam, as rvores caam nossa volta, o telhado balanava e esfrondavam troves e raios, pergurit vamo-nos se sobreviveramos. Nesse caso, toda confiana depositada nas agncias governa mentais e nas suas instrues sobre as construo de casas, as quais precisam garantir-nos proteo e assegurar nossa sobrevivncia. O 39 cdigos de construo fornecidos pelo governo do nosso pas so de terminados pela localizao na rea de furaces. Devemos obedecer ao cdigo e construir a fundao e as estruturas das casas de acordo com ele. Assim, o governo pode garantir que as casas resistam aos ventos de qualquer tempestade. Fico muito contente porque, at o momento em que escrevo este texto, posso dizer que nenhuma casa nunca desmoronou em cima de

ns durante um grande furaco. Na verdade, as instrues de cons truo do governo preparam a nao para testes inevitveis. A obe dincia a esses cdigos faz com que fiquemos tranquilos e confiantes durante as tempestades, alm de minimizar o medo. A nao espiritual e sobrenatural do Reino dos cus, que se es tende sobre a terra, no diferente. O governo celestial e Suas pro messas constitucionais garantem a segurana de Seus cidados e es tabelecem cdigos de construo para a comunidade do Reino, que foram projetados pensando nas tempestades da vida. Muitos cidados do Reino pensam que, se eles esto enfrentando tempos difceis, significa que no tm f suficiente. No verdade. A f genuna no nos poupa das adversidades, mas protege-nos quan do atravessamos os pertodos de crise. Mais urna vez, o ponto-chave para onde direcionamos nossa f, e no quanta confiana temos. Jesus falou sobre a questo da f como o cdigo de construo do Reino: Todo aquele, pois, que escuta estas nzinluis palavras e as pratica, assemelh-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e no caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras e as no cumpre, compar-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, e correram Tios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, efoi grande a sua queda. Mateus 7.24-27/1

A ideia dos testes, das provaes e das tempestades na vida dos cidados do Reino sobre a terra no algo que deva amedron tar-nos, mas sim enfrentado com confiana e f. As tempestades demonstram o nosso alicerce espiritual. Em relao s lutas, Jesus advertiu:

TCIIQTJGS dito isso, para que em mii: tenhais paz; no mundo te reis aflies, mas tende bom nimo; eu venci o unindo.

Joo 16.33Eis que vos dou poder para pisar serpenfes, e escorpies, e toda a fora do Inimigo, e nada vos /hr dano algum.

Lucas 10. 19 s vezes, ouvimos perguntas do tipo: Bem, se Deus to bom, por que isso est acontecendo com voc? Jesus respondeu a essa questo. Talvez voc mesmo l tenha se questionado por qual razo passava por tamanha dificuldade ou se o Rei sabia de suas circunstncias. Nosso relacionamento com Deus no tem nada a ver com o que acontece coriosco quando se tratam de provaes, testes, desafios ou frustraes. O Senhor no nos poupa das dificuldades da vida por que somos cidados do Reino. Muito pelo contrrio. Ele permite que passemos por situaes adversas, a fim de testar-nos, fortalecer-nos e refinar nossa f. Saber perseverar diante das adversidades molda e amadurece nosso carter. Se voc acha que difcil de aceitar essa ideia, analise a experi ncia de Daniel. Corno se sentiria caso estivesse no lugar do profeta e lhe dissessem que, por causa de sua obedincia fiel a Deus, voc seria jogado em uma cova cheia de lees famintos? Talvez Daniel tenha orado e esperado que um anjo o salvasse antes de entrar na cova. Mas nenhum anjo apareceu. Pode ser que ele tenha pensado que seria transportado sobrenaturalmente at um lugar seguro, su mindo diante dos olhos do rei Dano e sua corte. Nada disso acon teceu tambm.Csa ao

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Quando levavam Daniel preso em direo cova dos lees, Erovavel que tenha passado pela cabea dele que Deus o salvaria du rante o percurso, livrando-o dos homens e libertandoo. Isso tambm rio ocorreu. Quando Daniel ouviu o rugido dos animais, pode ter

:rmeado a perguntar-se onde estava o Senhor. No momento em que foi jogado na cova e cercado pelos lees, ecohriu o lugar no qual Deus se encontrava bem ali, na cova mto a ele! O Senhor tinha enviado um anjo frente para fechar a beca dos animais de forma que nada de ruim acontecesse ao Seu ser ;a. Ele salvou DanieL mas o profeta te; e de passar pelo processo de amsao e punio, indo parar na cova das feras, sem que soubesse resultado de antemo. Onde estava Deus? Daniel teve de mudar o foco de confiana, ias obras de Deus para Deus em si (para a histria completa, veja Daniel 6). A viso de Daniel em relao f genuna muito rara na comu zdade crist, pois muitas das nossas crenas contemporneas pro r-vem uma viso superficial da f que foca, basicamente, em uma aga, e no na f permanente e superadora. Esta f no-bblica sentimento baseado no desejo de escapar dos problemas, das pro - aes e dos testes, em vez de na ideia de confronto, persistncia e su reao das adversidades, a fim de pro; ar o poder eterno do Reino. ?rccisamos da fe de Daniel para restabelecer nosso mundo de hc4e. O mesmo se aplica a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que tieram de enfrentar uma fornalha em chamas antes que encontr asm sua libertao e descobrissem que Deus estav a l com eles no :zo (veja Dn 3). A histria desses trs jovens hebreus deve servir - mo uma fonte de grande encorajamento e um exemplo marcante ir verdadeiro reino da f. Vamos rever alguns dos detalhes do encontro desses homens - ni o rei da Babilnia e observar a superioridade da moeda de f zaqueles jo; ens no momento em que aqueciam a economia de Deus a Eavor deles: 42

.9E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse

alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real, e dos nobres, jovens em quem no houvesse defeito algum, formosos de aparncia, e instrudos em toda a sabedoria, e sbios em cincia, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viver no palcio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na lngua dos caldeus. E o rei lhes determinou a rao de cada dia, da poro do manjar do rei e do vinho que ele bebia, e que assim fossem criados por trs anos, para que nofim deles pudessem estar diante do rei. E entre eles se achavam, dos filhos de Jud, Daniel, Hananias, Misael e Azarias. E o chefe dos eunucos lhes ps outros nomes, a saber: a Daniel ps o de Beltessazar, e a Hananias, o de Sadraque, e a Misael, o de Mesaque, e a Azarias, o de Abede-Nego. Daniel 1.3-7 E pediu Daniel ao rei, e constituiu ele sobre os negcios da provn eia de Babilnia a Sadraque, Mesa que e Abede-Nego; mas Daniel estava s portas do rei.

Daniel 2.49Ento, Nabucodonosor, com ira e furor, mandou chamar Sadra que, Mesaque eAbede-Nego. E trouxeram a esses homens perante o rei. Falou Nabucodonosor e lhes disse: de propsito, Sidra que, Mesaque e Abede-Nego, que vs no servis a meus deuses nem adorais a esttua de ouro que levantei? Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, do paro, da ctara, da harpa, do saltrio, da gaita defoles e de toda sorte de msica, para vos prostrardes e adorardes a esttua quefiz, bom ; mas, se a no adorardes, sereis lanados, na mesma hora, dentro do forno de fogo ardente; e quem o Deus que vos poder livrar das minhas mos? Responderam Sadraque, Mesa que e Abe de-Nego e disseram ao rei Nabucodonosor: No

necessitamos de (-e responder sobre este negcio. Eis que o nosso Deus, a quem ns 43 servimos, que nos pode livrar; ele nos livrar do forno de fogo ardente e da tua mo, rei. E, se no,flca sabendo, rei, que no serviremos a teus deuses nem adoraremos a esttua de ouro que levantaste. Daniel 3.13-18 O fato surpreendente acerca da f desses jovens foi sua expresso ie crena de que, mesmo diante da possibilidade de Deus no resga :a-los, a integridade do Reino de Deus permaneceria intacta. Esta a -;rdadeira f genuna que precisa ser restaurada em nossa vivncia :iria no Reino. Precisamos da f que estvel mesmo quando nossa expectativa estratgia divina mal calculada, da f que est disposta a ser ;rDvada pelo fogo, revelando sua natureza eterna. Na condio de embaixador do Reino, o apstolo Pedro disse: Em que vs grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessrio, que estejais por um pouco contristados com v rias tentaes, para que a prova da vossa f, muito mais preciosa do que o ouro que perece e provado pelo fogo, se ache em louvor, e Jionra, e glria na revelao de Jesus Cristo. 1 Pedro 1.6,7 Quanto mais sua f testada, mais sua confiana no Reino cres Isso tambm verdade em relao aos furaces no Caribe, onde *o. Tod&vez que sobrevivemos a uma grande tempestade, meno so o medo e o trauma que temos de enfrent-las, at o dia em rie as vemos como urna parte normal da vida e, na verdade, passa r.os a apreciar os benefcios de tais fenmenos naturais. Os ciclones :sfroem as estruturas que no foram construdas de acordo com rsftues do governo, levam embora as rvores podres, limpam os c.:biuentes do ar e inspiram novos crescimentos e comeos.

Na cidade de Fifipos, Paulo e Suas foram aoitados, jogados na ;rso e acorrentados por estarem pregando o evangelho de Cristo. Em vez de lamentarem-se e queixarem-se da situao, eles adora ram a Deus e entoaram hinos dentro do crcere. Deus mandou umterremoto que libertou todos os prisioneiros. Como consequncia, o carcereiro se converteu a Cristo junto com toda sua famlia (veja At 16.16-34). Se nossa f est em Deus, no importa o que nos acontece, pois o Senhor estvel. Ele nunca varia ou muda. o mesmo hoje, foi o mesmo ontem e tambm ser amanh (Hb 13.8). Quando nossa f est nele, podemos aguentar qualquer situao, pois confiamos em Seu poder, e no em nosso, e sabemos que Ele no deixar que passemos por provaes que ultrapassem o nvel suportvel: No veio sobre vos tentaco, seno Jiumrnia; nusfiel e Deus, que ros no deixar tentar acima do que podeis; antes, com a tentao dara tambm o escape, para que a possais suportar. 1 Conntios 10.13 At quando voc pode suportar? Voc to forte quanto ima gina. A f genuina sempre ser testada. assim que se fortalecer. Assim como os msculos humanos ficam mais fortes medida que so trabalhados, assim nossa f tambm se fortalece propor o em que exercitada. Os maiores testes de f e, portanto, o maior potencial de crescimento adversidade. Ento, se voc confia no Senhor, prepare-se para as provaes. O dia do teste est chegando. Se tivesse perdido seu emprego, sua casa, ou se seus filhos estivessem doentes, e as contnuas oraes no produzissem nenhum resultado tangvel, continuaria ainda assim confiando na bondade onisciente de Deus? Ainda teria confiana no invisvel Reino dos cus na sua vida cotidiana? Esta a essncia da f genuna! Voc passar no leste?

vm durante os tempos de

No Reinn de Deus, muitos cidados s buscam o Rei por causa dos bons tempos e das boas coisas. Na reahdade, a maior par-

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te das pessoas que conheci nas comunidades crists aparentam manter um relacionamento com Deus baseado no quanto podiam abter benefcios pessoais, em vez de viverem como cidados em uma nao. Ser cidado implica aceitar as responsabilidades, obrigaes e os comprometimentos acarretados pela obedincia lei, pela preserva o da comunidade, e em agir de acordo com os princpios do Rei rio. Muitos cristos tratam Deus como se fosse o gnio da lmpada, aquele a quem podem invocar para que seus desejos sejam realiza Jos. Essa foi a atitude das pessoas na vila de Cafarnaum quando Tesus as visitou, depois de dar-lhes os pes e os peixes. Jesus respondeu e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais iio pelos sinais que vistes, mas porque comestes do po e vos saciastes. Trabalhai no pela comida que perece, tuas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dar, porque a este o Pai, Deus, o selou. Disseramlhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus? Jesus respondeu e disse-lhes: A obra de Deus esta: que creiais naquele que ele enviou. Joo 6.26-29 Jesus avaliou os motivos pelos quais elas o buscavarn Constatou zue o faziam motivadas apenas pelo que podiam conseguir dele. A multido no tinha a mnima conscincia da cidadania do Reino e de sua obrigao de servir ao Rei sob qualquer condio. A declarao e Jesus, trabalhai no pela comida que perece, indica que a f em Deus :o deve ser motivada pelos benefcios que podem ser obtidos desta ralao, mas sim pelo carter e pela natureza do Rei benevolente que ama Seus sditos.

Analisemos as palavras de Jesus medida que Ele dava prosse raimento ao Seu discurso: Na verdade, na verdade VOS digo que aquele que cr em mim tem a vida eterna. Eu sou o po da vida. Vossos pais comeram o IIWJI

46no deserto e morreram. Este o pflo que desce do cu, para que o que dele comer no titorra. Eu sou o po vivo que desceu do cu; se algum comer desse po, viver para sempre; e o po que ez. der a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. Joo 6.47-51 Por meio desta declarao, Jesus demonstrou a qualidade e o objeto da f da multido e corrigiu o foco dela. No entanto, muitas das pessoas que estavam com Ele em Cafarnaum naquele dia no passaram no teste da f. Afina], a convocao da f genuna, ou seja, a f do Reino, um chamado que alavanca desafios, supera obstculos, triunfa sobre adversidades. A maior parte dos indivduos no est disposta a pagar o preo. Tal fato certamente se faz verdadeiro em relao a um grande nme rode pessoas em Cafarnaum que declinou do chamado de Jesus para que comesse Sua carne e bebesse Seu sangue. Muitos, pois, dos seus discpulos, ouvindo isso, disseram: Duro este discurso; quem o pode ouvir? Desde ento, muitos dos seus discpulos tornaram para trs e

j no andava,;z

COEI ele.

Ento, disse Jesus aos doze: Quereis vs tainb,n retirar-vos? Respond eulhe, pois, Simo Pedi-o: Senhor, para quem iremos ns? Tu teus as pala vras da vida eterna, e ns temos crido e conhecido que tu s o Cristo, o Filho de Deus. Joo 6.60,66-69 Por que as pessoas consideraram as palavras de Jesus como um duro discurso? Porque perceberam que Ele as estava chamando para segui-lo sem garantias de dar-lhes peixe ou po. Ele as convocava

para se regozijarem apenas por estarem na presena dele. Chamavaas pra busc-lo sem que soubessem dos efeitos antecipadamente, satisfeitas de deixarem o futuro em Suas mos. Novamente, Ananias, Misael e Azarias demonstraram esse tipo de f quando estiveram perante o rei Nabucodonosor, ameaados de morte na fornalha em chamas por terem se recusado a obedecer ao comando do monarca de adorar o grande dolo que ele havia consZzez 47

ndo. Orei arrogante, para intimidlos, indagou qual deus poderia :gat-1os das mos dele: Responderam Sadraque, Mesa que e Abede-Nego e disseram ao rei \Tabucodonosor: No necessitamos de te responder sobre este ia aicio. Eis que o nosso Deus, a quem ns servimos, que nos pode lizrar ele nos livrar do forno de fogo ardente e da tua mo, rei. E, se udo, fica sabendo, rei, que no serviremos a teus deuses nem adoraremos a esttua de ouro que levantaste. Daniel 3.16-IS Essa a f genuna: a confiana em Deus, com bno ou no, libertao ou no, com cura ou no. Essa f que nos leva a acediE iZ em Cristo sejam quais forem as circunstncias, porque Ele tem as :avras da vida eterna. Essa f manifesta a mesma verdade expressa rei Davi, que escreveu: Porque a tua benignidade melhor do que a os meus lbios te louw (Si 63.3). ando voc no souber o que :izr, confie em Deus! Em outro salino, Davi declarou: O SENHOR o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu li h?rtador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu scudo, a fora da minha salvao e o meu alto refigio. Salmo 18.2

Se voc estiver ancorado em uma rocha, no importa a fora rzr2estade. Se confiar no Deus vivo, ser vitorioso, seja l qual for zEuaco. \ tuitos discpulos de Cristo desistiram de segui-lo. Um nme :znsidervel de pessoas tambm faz o mesmo hoje. Por qu? ue Cristo, em vez de peixe e po, props-lhes carne e sangue. eles no desejavam. Jesus retirou os presentes e apresentou o esenteador. Por isso no ansiavam. Ele lhes apresentou o Safra Isso eles no queriam. Queriam as bnos, e no o Abenoa r. No era isso que buscavam. No entanto, em um reino, o rei 48 o mais importante, pois dele que vem sua legitimidade. O reino no faz do rei um rei, mas o rei faz um reino. No estamos aqui na terra apenas para conseguir peixe e po. Es tarnos aqui para mudar o mundo alimentando os outros com o po da vida. Onde est sua f? Est nas obras de Deus, ou no Deus das obras? Voc um cristo peixe e po ou um cristo carne e sangue? A resposta determinar se sua f fracassar no teste ou permanecer firme durante a tempestade. Aqui em Bahamas, onde desfrutamos da beleza e da qualidade de vida deste paraso tropical, o governo no tem condies de ga rantir imunidade contra furaces, tempestades ou outros desastres naturais, mas pode fornecer meios de proteger-nos, provises, recur sos e reconstruo, quando necessrio. Com o Reino dos cus sobre a terra no diferente, O Rei, Jesus Cristo, no assegura imunidade contra testes e provaes. Na verdade, Ele garante que as adversida des viro. Jesus avisou: Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as prati ca, assemelh-lo-ei ao homem prz.ulente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E descett a chuva, e correra tu rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e no caiu, porque estava edi ficada Sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras e

as no cumpre, compar-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, e correram rios, e as sopraram ventos, e combateram aquela casa, e cau, efoi grande a sua queda. Mateus 7.24-27 A f genuna no teme as tempestades, os testes e as provaes, porque os cidados do Reino de Deus construram suas casas con forme as instrues do governo celestial e sabem que sua fundao a imutvel e fiel rocha da Palavra do Rei, de Seu carter e de Suas promessas. A f bblica est ancorada em Jesus Cristo. a confiana 49 que enfrenta a agitao violenta da natureza e permanece de p aps o pior ter passado. Onde est sua f? Princpios do Reino 1. Sua f to forte quanto os testes aos quais sobrevive. O gran de questionamento da f genuna : pode-se continuar seguindo a uz mesmo estando no escuro? 2. No Reino de Deus, o que vale o correto posicionamento do foco da f, e no a quantidade de f que um indivduo possui. 3. O princpio essencial da f bblica : confie na Fonte, e no nos meios. No Reino de Deus, quando voc no souber o que fazer, con fie no Edificador e Senhor dele!

Captulo 2

F consiste em acrelitar em algo que se encontra a&m o que a razo pote crer.

A mensagem da Bblia no sobre uma religio, uma fraterni dade, uma sociedade pstuma ou uma seita ritualstica. Uma anlise honesta e objetiva do texto da Bblia revela que as antigas e confl veis Escrituras dizem respeito a um Rei e um Reino. Palavras como rei, senhor, domnio, soberania, realeza, reino, glria, :dorao, honra, trono, coroa, regra, obedincia e reverncia no so pala vras comumente encontradas no vocabulrio de uma democracia ou repblica. Esses conceitos no esto incutidos na mente das pessoas de nossa sociedade contempornea, e, talvez por isso, a Bblia pare a to difcil ao entendimento e apreciao de muitos na cultura moderna.-

Eu, porm, nasci em 1954 sob o poder de um reino que dominou nossas ilhas por mais de 200 anos. As ilhas das Bahamas eram consi deradas colnias do rei e do reino da Gr-Bretanha, que tinha a posse de muitos territrios na regio do Caribe, como Jamaica, Barbados, Trirkidad e Tobago, as ilhas Virgens Britnica, Granada, Guiana In glesa e muitos outros. Afinal, o que um reino? De forma gera, um estado em que h a influncia governamental de um rei soberano sobre um terri trio, impactando-o com seus objetivos, sua vontade, sua natureza, suas leis, seus valores, sua cultura, e produzindo uma cidadania queLadedisa,

reflete seu estilo de pensamento. Assim, um reino uma nao ou pas governado por um rei, cuja cultura e sociedade refletem a natu reza pessoal do monarca. Quando um reino estende sua influncia monrquica a um territ rio distante, esse processo chamado de colonizao. O objetivo de esta belecer colnias a expanso das leis, dos valores e da cultura do reino colonizador ao lugar remoto, mostrando a glria do rei naquela terra. Os remos coostituem-se de um rei, um domnio ou territrio, uma lngua comum, uma constituio com, leis normas e valores mo

rais, um codigo de tica, protocolos, uma economia, moeda e uma cultura singular que retietem a natureza do rei. Esta a essncia da mensagem e do mandato da Bblia. O Reino, seus elementos, seu propsito, sua interpretao e aplicao no po dem ser compreendidos por completo fora desse contexto. At uma reviso fortuita da mensagem e da prioridade deJesus Cristo revela tal verdade: Desde ento, comecen Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-eos porque e chegado o Reino dos tens. Mateus 4.17 E percorria Jesus toda a Gahileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o eeanqellio de Reine, e curando todas as enfirnndades e molstias entreti

pOVO. Mateus 4.23

Bemaventurados os pobres de esprito, porque deles co Reine dos cns. Mateus 3.3 Poetanto, coo srareis assim: Pai nesse, que estds nos cens, santifi cado seja e teu teme. Venha e tcn Reine, Seja feita e tua vontade tanto na terra como tio cdii. Mateus 6.9,10a

4

ew

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Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sita justia1 e todas essas coisas vos sero acrescentadas. Mateus 6.33 E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensiiun ido nas sina gogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e citrando todas as enfermidades e molstias entre o povo. Mateus 9.35

E, indo, pregai, dizendo: chegado o Reino dos cus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expnlsai os demnios; de graa recebestes, de graa da. Mateus 10.7,8 ivlns, se eu expulso os demnios pelo Esprito de Deus, conse guintemente chegado a vs o Reino de Deus. Mateus 12.28 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vs dado conhecer os mis trios do Reino dos cus, mas a eles no lhes dado. Mateus 13.11 Escutai vs, pois, a parbola do semeador. Ouvindo algnm a pa lavra do Reino e no a entendendo, vem o maligno e arrebata o que foi semado no seu corao. Mateus 13.18,19 Outra parbola lhes disse: O Reino dos cus senteihante ao ter ritento que uma mulher tonta e introduz em trs medidas defari nha, at que tudo esteja levedado. Mateus 13.33 E eu te darei as chaves do Reino dos cus, e tudo o que ligares na terra ser ligado nos cus, e tudo o que desligares na terra ser desligado nos cus. Mateus 16.19

E este evangelho do Reino ser pregado em todo o mundo, em Le steinunho a todas as gentes, e ento vir ojm.Mateus 2414 Os exemplos acima so apenas algumas das mensagens de Jesus que aludem prioridade do Reino em relao ao ministrio terreno de Crista Ele veio ao mundo para resgatar a terra como colnia do

Reino dos cus, de acordo com o propsito original de Deus e o Seu desgnio para a humanidade.

A queda da humanidade resultou em prejuzo para o governodo Reino dos cus sobre a terra. Foi esse intento que motiQou Deus, o Criador, a mandar Seu Filho, o herdeiro do trono, colnia, a fim de restaurar a influncia, as leis, os valores, o estilo de vida e a cultura dos cus na terra. O reinado e a cultura dos cus s podem ser experimentados pelos seus cidados por meio da moeda corrente da f. De acordo com o Rei, as promessas e os privilgios da vida no Reino precisam ser impulsionados pela qualidade da f. Um dos princpios-chaves do Reino a f.

Sefa-vos frito segundo a vossa f.Mateus 9.29 A f um elemento que diversas vezes interpretado e usado de forma errnea. Durante toda a histria, a f tem sido utilizada de muitas maneiras diferentes, tanto dentro como fora dos crculos religiosos. Em nome da f, as pessoas j roubaram, saquearam, espo liaram, oprimiram e cometeram genocdios. Durante os cem ltimos anos, mais indivduos foram mortos por causa de sua f, e em nome dela, do que nos sculos anteriores. E, em grande parte dos casos, aqueles que cometeram os brutais assassina tos os fizeram com a certeza de que estavam servindo a Deus. Mesmo dentro das igrejas evanglicas, a f crist vem sendo usa da to frequentemente de modo no-apropriado em razo de ganhos egostas que acaba sendo atacada e menosprezada por aqueles quc

,-

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no a entendem. Pelo mesmo motivo, a f est quase sendo extermi nada da experincia de muitos cristos. A verdadeira f um presen te de Deus, e a Bblia contm muitas advertncias acerca do uso das ddivas divinas para ganhos pessoais. A expresso f do Reino utilizada neste livro foi escolhida delib

eadamente para distinguir a verdadeiraf. Af do Reino o mesmo .ue a f genuna, a virtude que caracteriza a vida no na religio, mas no Reino de Deus. do Reino.

a cultura compartilhada

por todos os cidados

Permita-me enfatizar, mais uma vez, que o Reino de Deus no :mn religio. O cristianismo uma religio. O Reino de Deus uma na :io. Quando Jesus comeou a pregar em Seu ministrio terreno, no veio como um exortador apregoando um novo dogma, mas corno um embaixador falando em favor do Reino de Seu Pai. Ele no disse: T)esta forma, anuncio uma nova religio. No! As primeiras pa Lavras registradas de Jesus foram: Arrependei-vos, porque chegado o .P,i,io dos cus (Mt 4.17). Ao longo da Bblia, nos livros do Antigo e do Novo Testamento, a mensagem do Reino de Deus uma mensagem que diz respeito a uma nao. Bem no fundo de nosso corao, cada ser humano busca um lugar melhor do que esse que vivemos na terra. Todos os gover nos humanos tm falhas. At mesmo o melhor e mais beneficente no :em condi&s de satisfazer nossos anseios mais profundos. A busca por urna nao melhor perfeitamente natural. Afinal, no perdemos uma religio quando Ado e Eva foram expulsos do aidim do den. Perdemos uma nao. Perdemos um domnio. Per demos um Reino. Perdemos uma cultura. A f do Reino a chave ara recuperarmos as perdas. Ento, quando uso o termof do Reino, estou falarido da f no contexto da nao. A cultura do Reino Cada nao tem uma cultura, e no Reino de Deus no dife :-nte. Cultura se refere s crenas, aos valores morais, costumes 56 sociais e estilos de vida particulares que distinguem urna nao ou um grupo de pessoas e torna-os singulares. A f do Reino o dife rencial dos cidados do Reino. Assim, podemos dizer que a f a cultura do Reino de Deus. Desde o princpio, o Senhor quis que os cidados de Seu Reino

tivessem a f corno cultura. Mas, o que isso significa? Em primei ro lugar, quer dizer que a f a moeda corrente do Reino de Deus. Moeda faz referncia a tudo o que usado como valor de troca em um pas. Nenhum pas funciona sem urna moeda corrente. Para que a vida, o comrcio e as negociaes aconteam em um determinado Lerritrio, necessrio possuir a moeda do lugar. O que acontece se voc no possui a moeda local? No pode comprar nada. Voc no consegue adquirir comida, bebida, abrigo, bens ou servios. No importa quanto dinheiro voc possua em seubolso. Se for a moeda errada, a mesma coisa que estar duro. Sem a moeda certa, voc incapaz de fazer qualquer coisa que esteja alm do nvel de subsistncia mnima, e, s vezes, nem isso. Como designamos as pessoas que no tm dinheiro? Chama mos de pobres. Socialmente, os pobres so os indivduos desprovi dos de posses. No Reino de Deus, contudo, a pobreza no mensu rada em termos de falta de dinheiro, mas sim de f. Homens sem f so pobres no Reino de Deus, independente do saldo de suas contas bancrias. Quando um jovem rico perguntou a Jesus o que poderia fazer para encontrar a vida eterna, Cristo respondeu: Se queres ser peu [eito, vai, ze,ide tudo o qu.e tens, tiao pobres e ters um teso tiro 770 cu; e veni e segue-me. Mateus 19.21 Basicamente, Jesus estava dizendo ao homem: No confie emi705

sua opulncia; confie em mim! Assim, encontrar a verdadeira pros peridade. As posses mundanas no duraro. A f do Reino o verdadeiro tesouro.

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Por que a f mais importante do que os bens terrenos? A rique za sempre temporria e pode ser roubada, perdida, ou ter seu valor iepreciado, como aconteceu na crise econmica global de 2008/09. Entretanto, f o acesso s provises ilimitadas da comunidade ce stia1, e nunca se esgota. Se voc perde seu dinheiro, apenas empo

re-e. No entanto, se perde a f, fica completamente derrotado. O diabo no est atrs de seus bens. Ele no quer sua casa, suas upas, seus canos, ou qualquer objeto desse tipo. Satans busca enas uma coisa: sua f. Ele sabe que se roubar sua confiana em us, voc estar falido espiritualmente. A f nos d esperana. Assim, se estiver perdida, toda confiana expectativa voam com o vento. A vida se torna sem sentido e sem .Jor. Na verdade, podemos dizer que o desespero caracteriza a exis :-ncia de grande parte da populao hoje em dia. O dinheiro necessrio para obtermos qualidade de vida em qual zi-er pas. A quantia que voc possui determina quanto pode fazer em aa sociedade. A f a moeda do Reino de Deus. Sem ela tambm se consegue realizar nada nem obter alguma coisa. Sem a f, a da e as riquezas do Reino de Deus esto bloqueadas para voc. Esse raciocnio nos leva ao segundo preceito acerca da cultura ia f dc) Reino: no Reino, recebemos tudo por meio da f. Quanto? rido difcil de entender? Vamos ento inverter: nada no Reino :cehido srn f. Este um conceito crucial. Sem moeda, voc no capaz de fazer nada. Na verdade, um dos rincpios fundamentais do comrcio e das finanas que voc deve dinheiro, a fim de receber algo e fazer mais dinheiro. por essa :o que o banco no lhe daria um emprstimo se voc no pudes vagar de volta mais 10 ou 20% da quantia que gostaria de retirar prestada. Lembre-se da pergunta de Jesus: Quando, porm, vier o Filho do :ent, pontra, harf na terra? (Lc 18.8) No momento em que Zrsto retornar, toda a terra estar falida de f? Tudo no Reino rece :zi- pela f, e nada pode ser conseguido sem ela.

9Se a f a moeda de Deus, ento necessria para a vida no Reino. Como j disse antes, se perdermos a f, estaremos espiritual mente falidos. Isso nos deixa inadequados e inaptos para a vida no Reino. Satans ataca justamente a para roubar nossa f. Se ele fez

isso com J, por que no faria comigo e com voc? Assim, pararamos de confiar em Deus. Por que o inimigo nos faria ficar doentes ou nos enviaria uma molstia? Para que parssemos de acreditar que Deus pode curar. Por qual razo faria acontecer um reverso financeiro em nossa vida? Para que cessssemos a crena de que Deus prov nossas necessidades. O diabo est atrs de nossa virtude, porque sabe que vivemos por meio dela na nao celestial. A f necessria no Reino de Deus, porque, sem ela, os princpios do Reino no podem ser ativados. No Reino de Deus, a constituio a Bblia. Nela esto contidos os preceitos por meio dos quais a nao funciona. A fim de que os cidados da nao ajam efetivamente e desfrutem dos benefcios completos de sua cidadania, importante que entendam as leis e o funcionamento desta nao santa. No Reino de Deus, a f impulsiona a obedincia s leis. Sem essa virtude, nada que lemos na constituio pode ser obtido. Des providos de f, as leis, as promessas e as revelaes da Palavra de Deus no passam de meros vocbulos em uma pgina. A f permite que as expresses tomem vida, e o Esprito as vivifica em nosso corao. isso que algumas pessoas descrentes podem ler a Bblia, es tud-la e citar grandes trechos, muitas vezes melhor que eu ou voc, sem nenhum efeito positivo na vida delas. A f ativa a lei. A f a moeda que impulsiona todas as promessas e os princpios do Reino. No podemos viver de forma verdadeira no Reino sem que entenda mos e usemos a f adequadamente. Resumindo, a f o estilo de vida do Reino. Em outras palavras, a f o meio pelo qual vivemos. o modo que manifestamos a cultu ra do Reino. A f nos mantm vivos.a ccc/e2a c4?.2i1c

por

59

Definindo a f A palavraf usada para descrever muitos conceitos na vida. Por Exemplo, a f, em geral, faz referncia a um conjunto formal de cren

:as, a uma religio estabelecida, como af crist. Manter a f significa ro largar seu sistema de crenas, o seu comprometimento religioso. O termo vices que zina. Todas experincias movimento claf indica uma aderncia ao conjirto de con engrandece o poder da crena condio de uma dou essas so expresses legfimas que servem para definir individuais e conjuntas de milhes ao longo do tempo.

conceito de f tem causado bastante interesse ao longo da Eistria, especialmente nos ltimos 40 anos. A ideia vem sendo at E5S1.mto de investigao doutrinal, gerando grandes movimentos e :rganizaes religiosas. O despertar do foco na f produziu o que *Q mundo ocidental conhecido como inozmzento da f, algo que tem Ecarretado um impacto positivo na vida de milhes de cristos pelo Earleta. A redescoberta da f como um componente importante nas reli zfes ocidentais trouxe muitos de volta importncia dessa virtude as relaes da humanidade com Deus. Eu tambm me beneficiei rtuito deste foco. Entretanto, h igualmente um impacto no to po sifivo dessa nfase. Para muitos, a f se tomou uma doutrina isolada, riando um clube exclusivo para crentes e deixando aqueles que no o tipd certo de f sentindo-se espiritualmente inaptos. Isso gerou um efeito devastador em milhes, fazendo com que Elguns vivessem cheios de culpa, frustrao, depresso e baixa auto stixna ou virassem completamente as costas para a f. O parado tz que a f tem por objetivo erradicar tais elementos destrutivos. A deve originar esperana, mas esse movimento acabou produzindo zm sentimento de inadequao. Talvez o principal problema seja o fato de que a f nunca teve por ieHvo ser uma doutrina ou uma mensagem isolada, mas sim uma tperincia natural integrada ao sentido maior do plano de Deus rara a humanidade..

o

O prprio Cristo nunca ensinou a f como um fator separado, mas sempre no contexto de sua principal mensagem: o Reino. Sua

posio mostrava que a f era uma parte comum da vida no Reino. Essencialmente, o conceito de f no deve ser dissociado da ideia de Reino e s pode produzir seu efeito total quando torna as promes sas do governo do Reino sobre a terra apropriadas. Entretanto, o que exatamente f? Como podemos defini-la de forma que seja verdadeiramente significativa? O autor do livro de Hebreus definiu desta forma: Ora, af ofinnejimdamento das coisas que se esperam ea prova das coisas que se no ze,n. Hebreus 11.1 Em hebraico, a palavra mais comum para f anian, enquanto em grego, o vocbulo usado frequentemente no Novo Testamento pis Lis. Fundamentalmente, pistis significa acreditar, mas mais do que apenas uma casual aquiescncia mental ou aceitao. Pistis indica convico, uma crena profwida. Tambm quer dizer convencido. Al gum que tem uma f pistis est profundamente convencido e con victo dc que algo verdade. Outra forma de descrever pistis dizer que uma expectativa confiante. o que Hebreus 11.1 afirma. Uma expectativa confiante estar seguro do que se espera e certo do que no se v. No h como ter uma f verdadeira sem esperar que algo acontea. Com a f pistis, aguardamos seguros e pacientes a ao de Deus por nosso bem e Sua glria, mesmo quando no vemos nenhuma evidncia de algo acontecendo. F verdadeira tambm significa esperana segura. No entanto, isso no uma contradio? No da perspectiva bblica. Temos a tendn cia de pensar na esperana como algo que desejamos, mas que no temos certeza de que receberemos: espero que consiga um novo em prego. A esperana bblica diferente. Ela segura e certa porquee, ,w//ina

(

-.

61

est ancorada na integridade e nas promessas de Deus. Talvez no

tossamos ver, mas sabemos que acontecer porque o Senhor assim disse. O apstolo Paulo falou acerca da esperana: Porque, em esperana, sonws salvos. Ora, a esperana que se z no esperana; porque o que algum z, corno o esperar? Mas, se esperamos o que no vemos, com pacincia o esperamos. Romanos 8.24,25 E mais uma vez o autor de Hebreus: temos como ncora da alma segura e firme e que penetra at ao interior do vu, onde Jesus, nosso precursor, entrou por ns. Hebreus 6.19, 20

A qual [a

fl

Esperana a parte vital da f do Reino, e por ser ancorada em Deus, que no mente e no muda, to segura quanto se j a esti vssemos segurando em nossas mos. Por ser baseada neste tipo de esperana, pistis tambm significa resolver. Resolver tomar uma deciso definitiva ou tirar uma concluso acerca sobre algo. O resoluto diz: Tenho certeza de que Deus man :er Sua palavra. No sei como, quando, ou onde Ele o far, mas de ama coisa estou certo: Ele far. A tragdia para a grande parte da Igreja moderna que a f pro fessada por muitos cristos no atinge esse nvel. E quanto a voc? Confia na riqueza, nas circunstncias e nas coisas que pode ver, ou ua f est ancorada na pessoa de Jesus Cristo, que no mente e que mesmo ontem, e hoje, e eternamente (Hb 13.8)? Vejamos como isso funciona. Se voc acha que vai chover, o que faz? Leva consigo um guarda-chuva. O cu pode estar claro e o sol brilhando, mas se a previso do tempo diz que o clima vai mudar e vir chuva, e voc acredita, com certeza sai de casa prevenido. As 62

pessoas na rua, ao repararem seu guarda-chuva, podem at pensar que voc louco, afinal est um dia bonito. Contudo, voc sabe de algo que elas no sabem e preparou-se para isso. Quando temos f, aprontamo-nos antecipadamente porque sa bemos que algo acontecer. Algumas pessoas dizem que confiam que Deus cuidar delas, mas no fazem nada para se prepararem para o futuro ou para as ternpes tades que decerto chegaro. Isso no f. presuno. tolice. A f a esperana segura que leva a urna ao. por isso que a ou Bblia fala que af sem as obras niorta (Tg 2.26). A f genuna a f do Reino resulta em feitos e um bom trabalho. A f do Reino produz as boas obras, e no o conirrio.

O objetivo deste livro no focar primariamente a definio da f, a qual pode ser obtida por uma srie de livros e cursos dispo nveis por muitas fontes. Meu propsito principal nestas pginas restaurar a f no contexto do sentido maior do Reino dos cus e em sua extenso na terra purgar a f de seu extremo isolamento e re coloc-la na cultura e na natureza do Reino de Deus.

A f para o Reino como o oxignio para a humanidade, como o dinheiro para a economia, como a gua para o peixe. necessria, no extraordinria. Sem ela, no h como se relacionar com o gover no do Reino dos cus. O princpio da f do Reino simples: No se pode tomar posse do que no se acredita. No se pode inspecionar o que no se es pera. Da mesma forma, no se consegue viver em um pas sem a moeda local. Assim, no h maneira de viver no Reino de Deus sem Sua moeda corrente: a f. A f do Reino em ao A f do Reino nos d acesso a todos os direitos, privilgios e be nefcios do Reino de Deus tudo o que foi prometido na constitui o, isto , na Bblia. Por isso to importante que entendamos que a

f do Reino

e deve serzo

um estilo de vida.

e, e(ir#tl?a ev

63

Os cidados de posse da moeda certa obtm quaquer coisa que o Feino tem para oferecer. Tudo o que precisam fazer pedir. Vejamos :m exemplo no Novo Testamento: E, partindo Jesns dali, seguiram-no dois cegos. clamando e di zendo: Tem compaixo de ns, Filho de Davi. E, quando chegou casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse4hes: Credes vs que eu possa fazer isto? Disseram-lhe eles: Si,;;, Senhor. Tocou, ento, os olhos deles, dizendo: Se/a-vos feito segundo a vossa f. E os olhos se lhes abriram. Mateus 9.27-30 No h mistrio algum acerca da f do Reino. direto, prtico e zao tem nada a ver com rituais religiosos. Quando os dois homens E:ram at Jesus a fim de recuperar a viso, Cristo no lhes fez nenhu interrogao dogmtica. Ele no quis saber quantas oraces j Efliam feito ou a quantidade de dinheiro que ofertaram no Templo. us apenas fez uma pergunta simples e no religiosa:credes vs que ?ossa fazer isto? A est. Na essncia, Cristo indagou: Podem pa z-r o preo da f para recuperar a viso? Lembre-se de que a f a moeda corrente do Reino. Os dois :os buscavam por um benefcio divino a cura da enfermida mas precisavam estar de posse da moeda correta. E esta era

Colocando de uma forma mais direta, Jesus, na realidade, disse *irs: Querem recuperar sua viso? Mostrem-me a f. E os homens izsseram: Aqui est, Senhor. Ns acreditamos. E Cristo fabu: Est rrn7 o necessrio. E, assim, a vista lhes foi restaurada. Eles real iziram uma transao no Reino utilizando a moeda corrente. E con Enhirarn o que foram buscar. A f do Reino realmente nada mais do que cidados do Reino ::tndo nas promessas legais do governo contidas na constituio da F iavra e requerendo seus direitos conforme a leL Observe de que

Ema os dois cegos se reportaram a Jesus. Primeiro, chamaram-rio

64 de Filho de Davi, reconhecendo que Cristo era Rei porque descendia da linhagem real de Davi. Naquele tempo, Filho de Davi tambm era uma expresso que apontava para o Messias, ao Rei e Libertador prometido a Israel. Igualmente, os homens chamaram Cristo de Senhor, que significa dono. Ao usar tal ttulo, identificaram Jesus de fato como o Rei e o dono legtimo de tudo, indusive deles prprios. Fazendo isso, os homens, na verdade, disseram: Voc nosso dono, e somos cegos, o que significa que possui a cegueira. Tal fato pressionou Cristo, porque a reputao de um rei reside, em parte, no bem-estar e na qualidade de vida de seu povo. Os dois cegos foram at Jesus como cidados do Reino reivindicar seu direito de bem-estar pagando com a moeda da f, e voltaram recuperados. Algumas pessoas procuram Deus para conseguir coisas, mas no querem que Ele seja seu dono. Abenoe-me, Senhor, mas no se meta na minha vida. No interfira em meus relacionamentos. No se envolva nos meus negcios. E Deus fala: Espere a. Quem pensa que eu sou? Esta uma questo crtica. Quem Deus para voc? Para a f religiosa, Deus o papai Noel celestial, de quem conseguimos coisas. Entretanto, para a f do Reino, Deus o Rei, o Criador sobe rano e Senhor de tudo. Jesus falou: Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e t-lo-eis (Mc 11.24). Muitas pess