museologia e museografia 1.pptx
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MUSEOLOGIA E MUSEOGRAFIA
1O Conceito de Museu. Misso e Vocao de um Museu.
A Museologia como Cincia.Breve Histria dos Museus.
Fernando Antnio Baptista PereiraProfessor Associado da Faculdade de Belas-Artes
da Universidade de Lisboa
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Definio de Museu segundo o ICOM(Conselho Internacional de Museus , organismo da UNESCO)
Um museu uma instituio permanente, semfins lucrativos, ao servio da sociedade e do seudesenvolvimento, aberto ao pblico, e queadquire, conserva, estuda, comunica e expetestemunhos materiais e imateriais do homem edo seu meio ambiente, tendo em vista o estudo,a educao e a fruio.
A definio de museu supracitada deve ser aplicada semquaisquer limitaes resultantes da natureza da entidaderesponsvel, do estatuto territorial, do sistema defuncionamento ou da orientao das coleces da instituioem causa.
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Para alm das instituies designadas "museus", so abrangidos poresta definio:
(i) os stios e monumentos naturais, arqueolgicos e etnogrficos e osstios e monumentos histricos com caractersticas de museu pelassuas actividades de aquisio, conservao e comunicao dostestemunhos materiais dos povos e do seu meio ambiente;
(ii) as instituies que conservam coleces e expem espcimens vivosde vegetais e animais, tais como jardins botnicos e zoolgicos,aqurios e viveiros;
(iii) os centros cientficos e planetrios;
(iv) as galerias de arte sem fins lucrativos; os institutos de conservao egalerias de exposio dependentes de bibliotecas e arquivos;
(v) as reservas naturais;
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(vi) as organizaes internacionais, nacionais, regionais e locais demuseus, as administraes pblicas que tutelam museus de acordocom a definio supracitada;
(vii) as instituies ou organizaes sem fins lucrativos quedesenvolvem actividades de conservao, investigao, educao,formao, documentao e outras relacionadas com museus emuseologia;(viii) os centos culturais e outras instituies cuja finalidade sejapromover a preservao, continuidade e gesto dos recursospatrimoniais materiais e imateriais (patrimnio vivo e actividadecriativa digital);(ix) quaisquer outras instituies que o Conselho Executivo, ouvido o
Conselho consultivo, considere como tendo algumas ou todas ascaractersticas de um museu, ou que proporcione aos museus e aosprofissionais de museus os meios para a investigao na rea daMuseologia, da educao ou da formao.
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Funes Museolgicas
Recolher/ Documentar
Conservar/ Restaurar Investigar/Interpretar
Expor/Divulgar
Administrar/Gerir
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Campos temticos dos Museus
os museus de arte, os museus de arqueologia/histria, os museus de cincia e tcnicaincluindo os de
Histria Natural e os museus de etnografia/antropologia
Existem outros modelos de classificao temtica dosmuseus, que, por exemplo, agrupam as cinciashumanas (histria e etnologia) e separam a histrianatural do grupo dos museus de cincia e tcnica
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Composio disciplinar do campo temtico
Museus unidisciplinares(com coleces relativas aum nico dos grupos temticos atrs referidos),
Museus pluridisciplinares(com coleces relativas adois ou mais desses grupos temticos),
Museus interdisciplinares(com coleces oriundasde diferentes campos temticos visando acompreenso de um mesmo universo, como umterritrio, uma actividade, uma personalidade ou um
conceito) Museustransdisciplinares(em que vrias disciplinas
autnoma e transversalmente concorrem para aclarificao/cruzamento dos vrios pontos de vistasobre um mesmo universo)
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MISSO DE UM MUSEU
A declarao sobre a misso de uma instituio
cultural apresenta a forma de uma afirmao breve,
objectiva e inspiradora sobre a sua razo de ser ou
relevncia. Deve dar resposta questo: Porque noshavemos de preocupar com este museu?
A missodo Museu Regional X preservar ecomunicar s pessoas desta regio e aos turistas a
histria e o esprito criativo daqueles que aquiviveram desde o princpio dos tempos.
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VOCAO DE UM MUSEU
A vocao de uma instituio cultural refere-se ao objecto dededicao da instituio, ou seja, gama da cultura materialpela qual assume determinadas responsabilidades.
A vocao de um museu ter, em primeiro lugar, de serdefinida de acordo com o patrimnio j recolhido nessemuseu e com o que virtualmente a pode continuar a serintegrado no futuro, tendo em conta as inevitveis novasincorporaes, fruto do prosseguimento da aco do museuno seu territrio de actuao, dentro de uma poltica quesaiba definir metas e objectivos. Tradicionalmente, designa-se
essepatrimnio museolgicopelo termo consagrado decoleces.
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DEFINIR A VOCAO DE UM MUSEUA vocaode um Museu exprime-se: pela abrangncia territorial (contemplando as categorias de local,
regional, nacional, internacional, universal ou global); pela caracterizao do campo temtico (partindo dos quatro
grandes grupos em que se podem classificar tematicamente osmuseus, a saber, os museus de arte, os de arqueologia/histria, osde cincia e tcnica e os de etnografia/antropologia);
e, ainda, segundo a composio disciplinar do campo temtico,
distinguindo-se, de acordo com a composio do patrimniomuseolgico, entre museus unidisciplinares(com colecesrelativas a um nico dos grupos temticos atrs referidos),pluridisciplinares (com coleces relativas a dois ou mais dessesgrupos temticos), interdisciplinares(com coleces oriundas de
diferentes campos temticos visando a compreenso de um mesmouniverso, como um territrio, uma actividade, uma personalidadeou um conceito) ou transdisciplinares (em que vrias disciplinasautnoma e transversalmente concorrem para aclarificao/cruzamento dos vrios pontos de vista sobre ummesmo universo);
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e segundo a dependncia administrativa,diferenciando-se os museus pblicos dependentes da administrao central do Estado (no caso
portugus, o Instituto dos Museus e da
Conservao - IMC - e outros organismosministeriais que tutelam museus)
da administrao regional autnoma (RegiesAutnomas dos Aores e da Madeira)
e da administrao local (Cmaras Municipais e
Juntas de Freguesia) os museus privados (Igreja Catlica, Fundaes,
empresas, associaes) e, ainda, os de tutela mista (constitudos por
patrimnio que propriedade pblica mas comgesto privada, como os geridos por Fundaesconstitudas por financiamentos pblicos eprivados, caso do Museu de Serralves);
e, por fim, pela relao estabelecida com a vocaode outras instituies museolgicascom as quaisest em conexo directa, por proximidade territorial,
administrativa ou temtica.
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METAS E OBJECTIVOS As Metasde um museu podem ser definidas como os alvos
qualitativosde longo alcancea superar pela instituio, no querespeita ao desenvolvimento das coleces, conservao eservios prestados ao pblico. As metas deveriam articular-sesempre por perodos de tempo dados num plano estratgico ouplano directos. Alcanar as metas pode pressupor normalmente
para qualquer museu um perodo de tempo longo. Em contraste, os Objectivosdo museu podem definir-se como
as expresses quantitativasde alcance limitadode cada umdos passos que a instituio deve dar em direco aosobjectivos de longo alcance.
As metas so includas num calendrio ou num programa para oseu cumprimento, sendo amide especficas para um perodopr-estabelecido de um ou dois anos. Tambm podem sercontempladas como parte de um plano de aco ou como partede uma execuo oramental.
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Museografia e Museologia:da prtica Cincia
Terminologia: Museografia, Museologia, MuseumSciences and Studies
O Comit do ICOM para a Museologia, ICOFOM,editou, nos incios dos anos oitenta do sculo XX,
dois pequenos boletins em que se esboava umaabordagem do estatuto cientfico da Museologia,negando a sua reduo a uma mera prtica musealmas hesitando entre a tradicional classificao decincia prtica, sempre subsidiria dosconhecimentos cientficos referentes aos campostemticos, e a plena aceitao de uma autonomiaepistemolgica.
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Parece-nos claro que a Museologia, mesmo quenunca deixe de ser tambmuma cinciaprtica ou aplicada, como foi definida em
meados do sculo XX, ter de ver sercaracterizado o seu estatuto epistemolgiconuma perspectiva transdisciplinar:
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pertencer grande famlia das cincias da comunicaoe, em especial, aogrupo das disciplinas da comunicao visual(um museu , em primeirolugar, um lugar de comunicao e de encontro, mediante uma linguagemmista, que se serve prioritria, mas no exclusivamente, de
objectos/testemunhos, materiais, verbais e visuais), inscrevendo-se, pelasua prtica de interveno, no grande universo das cincias sociais; logra circunscrever diferencialmente o seu objecto de estudo:
recolher/documentar,conservar,investigar/interpretar,expor/divulgar
e geriros testemunhos do Homem e da Natureza;
tem uma histriaprpria a da instituio museu, a do que chamaramos a conscincia e a prtica museolgicas(a se incluindo a
histria das coleces e a da documentao museal) e a da prpria constituio progressiva da museologiacomo saber cientfico;
e diversifica as suas metodologiase estratgias de intervenoconsoante ostestemunhosde que dispe, as memriasque pretende inventariar e ospropsitosque pretende alcanar.
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A museologiapoder ser considerada no s uma cincia, mastambm uma tecnologia da comunicaoe at uma arte.
Com efeito, por um lado, a linguagem museal pe prova as
capacidades das diferentes tecnologias da comunicao,especialmente no momento da concepo e realizao deuma exposio, abrindo novos caminhos de explorao dasrelaes entre diversos tipos de linguagem.
Por outro lado, h, tambm, uma dimenso especificamente
artsticano s quando se desenham o espao e todos oscorpreos de uma exposio (percurso, painis, plintos,vitrines) ou o seu design de comunicao, o que ser bviopara toda a gente, mas, finalmente, ao longo de todo oprocesso programtico, da escolha, concepoedesenvolvimento do tema e do programa (nomeadamente
com a selecodos testemunhos) s opes de escritaeencenao plsticada linguagem museal.
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A Museologia na FBAUL
Cadeira optativa na licenciatura de cinco anos, desde1978, comum a todos os cursos
Cadeira optativa nas licenciaturas de Pintura e Designadequadas a Bolonha e obrigatria na licenciatura de
Cincias da Arte e do Patrimnio (3 ano) Mestrado em Museologia e Museografia, quatro
edies desde 2002, adequado a Bolonha, mais devinte e cinco teses apresentadas e defendidas,
presentes na Biblioteca Vrios doutorandos na rea
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Possibilidades de estudos
Histria e caracterizao de Coleces e propostas detratamento museogrfico (acondicionamento em reserva,apresentao fsica ou virtual)
Elaborao de catalogues raisonnes da obra de artistas oudesigners com vista sua apresentao museolgica
Histria dos Museus Crtica das prticas museolgicas existentes e propostas de
reestruturao de unidades, de constituio de plos museaise de redes museais
Crtica de apresentaes museogrficas e propostas de
renovao do discurso expositivo Estudos de pblicos Propostas de interveno nas reas educativas e de mediao
social (museus contra a excluso)
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Bibliografia Fundamental AA. VV. La Musologie selon Georges Henri Rivire, Paris,
Dunod, 1989.
AA. VV. La Programmation pour les muses, vol. especial deMuseum, vol. 31 (2), Paris, Unesco, 1979, pp. 70-144.
LAMEIRAS-CAMPAGNOLO, M.O., CAMPAGNOLO, H., "Un
exemple de "langage mixte": le langage musal" (fr), Lisboa,Boletim da APOM, II Srie (4), 1996, pp. 16-21; "Um exemplode linguagem "mista": a linguagem museal" (port),Actas doColquio "Museus e Autarquias", Tondela, CMT,1993, pp. 43-48
LORD, Gail Dexter e LORD, Barry (coord.) The Manual ofMuseum Planning, Londres, HMSO, 1991.
LORD, Gail Dexter e LORD, Barry Manual de Gestin deMuseos, Barcelona, Ariel, 1998.
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MAIRESSE, Franois Le Muse Temple Spctaculaire. Unehistoire du projet musal, Lyon, PUL, 2002.
MARN TORRES, Mara Teresa Histria de la documentacin
museolgica: la gestin de la memria artstica, Gijn, Trea,2004.
MERLEAU-PONTY, Claire e ERATI, Jean-Jacques Lexposition,thorie et pratique, Paris, LHarattan, 2005.
POULOT, Dominique Muse et musologie, Paris, LaDcouerte, 2009 (2 ed.).
RICO, Juan Carlos Museos, Arquitectura, Arte. Los EspaciosExpositivos, Madrid, Slex, 1999.
RICO, Juan Carlos Montaje de Exposiciones. Museos,
Arquitectura, Arte, Madrid, Slex, 2001. RICO, Juan Carlos Los Conocimientos Tcnicos. Museos,
Arquitectura, Arte, Madrid, Slex, 1999.
Vagues. Une anthologie de la nouvelle musologie, Lyon,
MNES/Presses Universitaires, 1992, 2 vols.
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Breve Histria dos MuseusSumrio
As origens do acto de coleccionar e de
apresentar na Pr-Histria e nas Primeirascivilizaes. Coleces e museus na Antiguidade e na Idade
Mdia.
O Renascimento e a moderna ideia de Museu. AsGaleras dos Prncipes e o desenvolvimento dainvestigao na Histria da Arte, na Esttica e naCrtica de Arte.
A Revoluo Francesa e os novos Museus Pblicos. Os Museus nos sculos XVIII e XIX: os comeos da
diversificao temtica. Os Museus e a Museologia no sculo XXas grandes
transformaes.
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As origens do acto de coleccionar e deapresentar na Pr-Histria e nas Primeiras
Civilizaes
Preservar para a eternidade os tesouros daidentidade e da memria
transmitir conhecimentos e tcnicas pintar ou esculpir em suportes duradouros
Conservar e apresentar os testemunhos em
lugares do almos tmulos
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Do Egipto Asia e Amrica Pr-Hispnica
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ANTIGUIDADE
Aparecimento da Literatura Artstica: Ekphrasis ou descrio elogiosa de obras de arte na
literatura; Filostrato, As Imagens
Plnio-o-Velho, Historia Naturalis
Pausnias, Descrio da Grcia O Tratado de Arquitecturade Vitrvio
Pinacotecana Acrpole de Atenas Mouseion de Alexandria
Coleces Romanas de Escultura Grega
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IDADE MDIA
A tratadstica medieval (iluminura, vitral):como fazer
OsTesourosmonsticos e catedralcios
Objectos raros e antigos nos testamentosrgios
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A ORIENTE o mais antigo museu ainda subsistente: o templo
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A ORIENTE, o mais antigo museu ainda subsistente: o templobudista Shoso-in, no Japo, fundado em 756 DC, que recebeu
uma doao de 600 objectos da Imperatriz Komyo. Hoje possuimais de 9000 objectos com provenincias asiticas (China,
ndia, Iro e Japo) mas tambm europeias e africanas (Egipto,Grcia e Roma), obtidos atravs da Rota da Seda.
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RENASCIMENTO
Renovao e desenvolvimento da Tratadsticaenquanto teoria de uma prtica artstica:Leo Batista Alberti, Piero della Francesca,Drer, Serlio, Vignola, Palladio
Os incios da investigao arqueolgica
Gabinetes de curiosidades de Humanistas e
de Prncipes (a Kunstkammer ouWunderkammer Cmara de Arte ou Cmarade Maravilhas): antigualhas, objectoscientficos, artefactos provenientes dos
Novos Mundos
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SCULOS XVI-XVIII
Giorgio Vasari e a tradio memorialista: ascoleces de vidas dos artistas
a pr-histria da Histria da Arte
As Academias e as Galerias Principescas dePinturas e Esculturas
Catlogos visuais e escritos O tratadista-perito
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SCULO XVIII-2 metade Winckelmann e o incio do Discurso Historiogrfico sobre
a Arte O aparecimento do Crtico de arte (Diderot) e do
Conservador Incio da Esttica como Disciplina Filosfica
As novas Galerias de Viena e de Dresden: a apresentaopor Escolas Nacionais e a superao do modeloacadmico
A primeira grande diversificao temtica dos Museus:Galerias de Artee Museus e Gabinetes Cientficos(Astronomia, Fsica, Qumica, Histria Natural)
A Revoluo Francesa e os novos Museus Pblicos: oLouvre, o Museum dHistoire Naturellee o Conservatoiredes Arts et Mtiers
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l id i d d Ci fi
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Um Dspota Esclarecido criador de Museus Cientficos, oMarqus de Pombal, reconstructor de Lisboa aps o Terramoto
de 1755
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O S l XIX
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O Sculo XIX
Consequncias das Revolues Liberais na Europa (1789-1848): Transferncia macia de propriedade de bens culturais da Igreja ou
da Realeza e da Nobreza para o Estado Criao dos museus pblicos estatais O Programa Positivistaclassificar, datar, documentare o desenvolvimento
das profisses tcnicas nos museus Desenvolvimento cientfico e tcnico Industrializao e proletarizao
As Exposies Industriais Expanso colonial
Tomada de conscincia de um mundo que se perdeua criao dosmuseus de etnografia e de antropologia (museus centrais e regionais);
As Exposies Universais e os novos museus industriais;
O desenvolvimento dos estudos de geologia e arqueologia e a emergncia dosmuseus cientficos de mineralogia e Paleontologia e dos museusarqueolgicos;
O aparecimento da Fotografia Os primeiros museus de arte contempornea
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O Sculo XX As Revolues Metodolgicas do Sculo XX: crtica da
forma, crtica da imagem, crtica dos signos e crtica dasmotivaes;
o ecletismo metodolgico dos nossos dias
Principais campos temticos dos Museus: Arte,Histria/Arqueologia, Etnografia/Antropologia eCincia e Tcnica (incluindo a Histria Natural)
Multiplicao, diversificao e renovao dos Museus
de Arte (novas museografias) A Nova Museologia e os museus interdisciplinares e
transdisciplinares Museus, Centros e Galerias de Arte Moderna e
Contempornea
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O l i i i t d d l XX
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Os museus e a museologia na primeira metade do sculo XX:as respostas dos profissionais aos desafios colocados pela
transformao rpida das sociedades entre as duas Guerras.
Ao redor de 1914 os grandes museusestatais de arte, arqueologia e
antropologia na Europa e Amrica estoconstitudos.
Movimento de constituio dos museus
regionais e locais contra o centralismocultural do Estado-Nao: tomada deconscincia das identidades regionais.
O MODERNISMO CONTRA O MUSEU TRADICIONAL
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O MODERNISMO CONTRA O MUSEU TRADICIONAL
Nas duas primeiras dcadas do sculo XX os movimentos
modernistas (futurismo, dada, surrealismo) contestam omuseu como expresso de uma cultura burguesa eretrgrada. Alguns desses movimentos propem umregresso ao primitivo, ao originrio ou ao quotidiano.
As primeiras grandes exposies de Arte Moderna nosanos 20 e 30, por influncia do design (Grupo Holands DeStjl, a Bauhaus)e da arquitectura moderna (Le Corbusier),introduzem novos mtodos de apresentao que recusama acumulao e a redundncia.
Em consequncia foi necessrio criar as reservas para osbens no expostos, porque o museu no tem de mostrartudo.
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A AFIRMAO DOS PROFISSIONAIS E DAS
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ORGANIZAES INTERNACIONAIS
Primeiras grandes discusses sobre a programao dos museusdefinio das funes museolgicas e da sua espacializao:
Recolher, conservar, estudar, apresentar e divulgar.
A importncia das exposies temporrias.
Pouco depois da I Guerra Mundial, por influncia da Sociedade dasNaes, so adotadas pela comunidade internacional medidas paraproteger os bens culturais, seja na recuperao de monumentos estios (Carta de Atenas) seja nas tarefas de conservao e restaurode bens mveis (aplicao de mtodos cientficos de diagnstico
como os Raios X). Publica-se a primeira Revista Internacional de Museologia
Mouseion.
Egipto e outros pases do Mdio Oriente impedem a continuao da
pilhagem dos seus bens culturais.
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Os museus e a museologia depois da II Guerra
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g pMundial: as respostas dos profissionais aos desafios
da transformao acelerada das sociedades
Criao da Unesco e do ICOMConselhoInternacional dos Museus, com os seus distintosComits temticos e regionais: grande apoio formao dos profissionais sobretudo na Europae Amrica do Norte mas tambm na sia,Amrica Latina e em frica.
Edio de uma nova revista
Museum
e deoutras publicaes (Noticias do Icom, Manuais,Actas de Encontros e Congressos).
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Por influncia do desenvolvimento dascincias sociais nos anos 60, 70 e 80 dosculo XX e por presso dos povos noeuropeus e das comunidades locais, a
Museologia deixa de ser considerada umacincia prtica, como at ento eraconsiderada, e ganha um novo estatuto
terico como cincia social e dacomunicao.
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O alargamento dos conceitos de Patrimnio, de Memria
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O alargamento dos conceitos de Patrimnio, de Memriae de Identidade a partir da segunda metade do sculo XX
O conceito clssico de patrimnio foi-nos legado pelo sculo
XIX e inclui o patrimnio construdo e o artstico, o naturale o geolgico, o arqueolgico e o etnogrfico e ainda ocientfico e tecnolgico.
Hoje considera-se tambm o patrimnio intangvel, assim
como asdiversidades culturais.Nos ltimos anos, procedeu-se reviso dos conceitos de
patrimonializao e de emblematizao, a propsito noapenas de monumentos e stios histricos mas tambm
para certos bens alimentares, como o arroz ou o vinho, quepodem constituir-se num emblema para o turismo, noapenas num apelo ao consumo mas tambm numacomponente da histria e do desenvolvimento local
sustentvel.
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Documentos fundadores da Nova Museologia
Seminrio Regional da UNESCO sobre aFuno Educativa dos MuseusRio de Janeiro,1958
Mesa Redonda de Santiago do Chile, 1972,
I Atelier Internacional da Nova Museologia,Qubec, Canad, 1984,
Reunio de Oaxtepec, Mxico,1984 Reunio de Caracas, Venezuela, 1992
A AFIRMAO DAS COMUNIDADES
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O Movimento dos Museus Comunitrios no
mundo global desde os anos 80 Do Canad Europa, por toda a Amrica Latina, na
ndia e na frica, as comunidades locais organizadas,contando quase sempre com o apoio de facilitadores(tcnicos que trabalham com as comunidadese noapenaspara elas), tomam em mos, num gigantescomovimento de empoderamento, o reconhecimento dos
testemunhos do seu passado e a valorizao da suaidentidade e dos seus saberes, criando museuscomunitrios adequados especificidade dos valorespatrimoniais que reconhecem.
CAMPOS DE INTERVENO NA
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PERSPECTIVA DOS MUSEUS
COMUNITRIOS Investigao arqueolgica e/ou etnogrfica
sistemtica que conduz formao de museus
polinucleados (modelo francs e canadense deecomuseu) e procura implementar odesenvolvimento sustentvel de comunidades at
ento muito deprimidas ou em risco de extinodevido emigrao para as grandes cidades ou parao estrangeiro
Trabalho com as comunidades urbanas
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Trabalho com as comunidades urbanasindustriais ou suburbanas multiculturais queconduz formao de museus que se tornamespaos de dilogo e encontro e de intervenosocial que procuram implementar a inclusosocial
Projetos de pesquisa, sedeados ou no emmuseus, que procuram resgatar memrias etestemunhos de saberes, tcnicas e indstriasque foram importantes para comunidades em
acelerada transformao econmica e social eque visam criar espaos de revitalizao,encontro e creatividade ao servio das
comunidades
Respostas da Museologia Tradicional: a
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Respostas da Museologia Tradicional: aMuseologia Espectculo
O Grand Louvre
O Museu-Franchising
Guggenheim
Louvre
Hermitage
As grandes exposies internacionais
Os novos comissrios ou curadores dasexposies de Arte Contempornea
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O NOVO MUSEU TER DE SER
Museu-problema: coloca problemas, no se limitaa exibir objetos
Museu-periscpio: sempre atento ao que se passa
no seio da comunidade, investiga o que a preocupa e
interessa e aborda esses temas
Museu de interveno: responsabilidade social;
tomada de posies; discute e enfrenta a
controvrsia
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Concluso
Os Museus so e foram, ao longo da Histria,instrumentos de poder
Os quatro grandes momentos da histria dos
museus e da museologia: Gnese e afirmao do gosto coleccionista
Construo da memria e afirmao do Estado-Nao
Afirmao dos Profissionais Afirmao das Comunidades
Perfis acadmico-profissionais da Museologia
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e da Curadoria Conservador
Conservador Restaurador
Investigador
Muselogo Comissrio
Curador
Designers
Educadores
Tcnicos de Comunicao
Questes Actuais
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Questes Actuais
GOB, Andr e DROUGUET, Nomie La Musologie.Histoire, dveloppements, enjeux actuels, Paris, 2008(2 ed.).
CHAUMIER, Serge e JACOBI, Daniel Exposer des ides.
Du muse au Centre dinterprtation, Paris,Complicits, 2009.
HEINICH, Nathalie Faire Voir. LArt lpreuve de sesmdiations, Paris, Les Impressions Nouvelles, 2009.
MAIRESSE, Franois e DESVALLES, Andr Vers uneredfinition du muse? Paris, LHarmattan, 2007.