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O trote foi solidário Arrecadados 2 mil quilos de alimentos, doados à Associação Evangélica Beneficente 32 Mackenzie A fim de integrar o calouro à uni- versidade em relacionamento de respeito aos direitos tanto individuais quanto coletivos, requisitos indispen- sáveis para o exercício da cidadania, realizou-se no Mackenzie o Trote So- lidário do 2º Semestre. Foram dadas as boas-vindas aos calouros logo na primeira sexta-feira de aula – 8 de agosto de 2003 –, com grupo de maracatu animando o início das ativi- dades na Rua Maria Antônia. A aber- tura oficial, porém, deu-se em 12 de agosto, reunindo cerca de 2.600 calouros nas quadras externas do campus Mackenzie São Paulo. Du- rante o evento, representantes do grupo de veteranos responsável pela organização, trajando camisetas que os identificava, apresentaram os objetivos do trote. O grupo compôs- se do DCE, DAs, CAs, Ligas das Atlé- ticas, Associação Evangélica Be- neficente (AEB), Capelania Univer- sitária e UPM, representada pelo vice-reitor, doutor Pedro Ronzelli Jú- nior. Ao término das apresentações, os calouros receberam camisetas do Mackenzie Solidário e distribuíram saquinhos de lixo com panfletos de divulgação do trote e a letra da músi- ca Rua da Passagem, de Lenine e Arnaldo Antunes. Na segunda etapa, foi distribuído o “kit bicho” – mochila do Mackenzie contendo Bíblia Sagrada, doces, fo- lhetos explicativos, canetas, entre ou- tros. Em troca o calouro oferecia um quilo de alimento não perecível. Com essa atividade os números atingiram aproximadamente 2 mil quilos, doa- dos à AEB – Associação Evangélica Beneficente, que mantém extenso programa social. Realizou-se também a gincana solidária, de integração de calouros de todos os cursos, organi- zada pela Liga Atlética, visando a novas doações, além da tradicional, com tarefas e desafios. Em outra frente, para consolidar o caráter solidário do trote, houve o traba- lho que levou 262 doadores de sangue ao Centro de Hematologia de São Paulo – dias 27 e 28 de agosto, no Auditório da Escola Americana. Até o fechamen- to desta edição não haviam sido apura- dos os números da campanha de doa- ção de sangue dos dias 10 e 11 de se- tembro de 2003. Para quem não partici- pou das duas primeiras, haverá nova etapa nos dias 1 o , 2, 15 e 16 de outubro, entre 10 e 18 horas, no Auditório Alexan- der Blackford, na Rua Maria Borba, 40. Para mais informações: (11) 3236-8497. Mundo Mundo Mack (Lenine e Arnaldo Antunes) Os curiosos atrapalham o trânsito Gentileza é fundamental Não adianta esquentar a cabeça Não precisa avançar o sinal Dando seta pra mudar de pista Ou pra entrar na transversal Pisca-alerta pra encostar na guia Pára-brisa para o temporal Já buzinou, espere não insista Desencoste o seu do meu metal Devagar pra contemplar a vista Menos peso no pé do pedal Não se deve atropelar cachorro Nem qualquer outro animal Todo mundo tem direito à vida Todo mundo tem direito igual Motoqueiro, caminhão, pedestre Carro importado, carro nacional Mas tem que dirigir direito Pra não congestionar o local Tanto faz você chegar primeiro O primeiro foi seu ancestral É melhor você chegar inteiro Com seu venoso e seu arterial A cidade é tanto do mendigo Quanto do policial Todo mundo tem direito à vida Todo mundo tem direito igual Travesti, trabalhador, turista Solitário, família, casal Todo mundo tem direito à vida E todo mundo tem direito igual Sem ter medo de andar na rua Porque a rua é o seu quintal Todo mundo tem direito à vida Todo mundo tem direito igual Boa noite, tudo bem, bom dia Gentileza é fundamental Todo mundo tem direito à vida E todo mundo tem direito igual Pisca-alerta pra encostar na guia Com licença, obrigado, até logo, tchau Todo mundo tem direito à vida E todo mundo tem direito igual Rua da Passagem Rua da Passagem (Trânsito) Folheto distribuído com os saquinhos de plástico Paulo Soares Cintra, presidente da AEB, agradece o apoio recebido do Mackenzie (acima). Diretores e alunos do Mackenzie fizeram a entrega das doações

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O trote foisolidárioArrecadados 2 mil quilos dealimentos, doados à AssociaçãoEvangélica Beneficente

32 Mackenzie

Afim de integrar o calouro à uni-versidade em relacionamento de

respeito aos direitos tanto individuaisquanto coletivos, requisitos indispen-sáveis para o exercício da cidadania,realizou-se no Mackenzie o Trote So-lidário do 2º Semestre. Foram dadasas boas-vindas aos calouros logo naprimeira sexta-feira de aula – 8 deagosto de 2003 –, com grupo demaracatu animando o início das ativi-dades na Rua Maria Antônia. A aber-tura oficial, porém, deu-se em 12 deagosto, reunindo cerca de 2.600calouros nas quadras externas docampus Mackenzie São Paulo. Du-rante o evento, representantes dogrupo de veteranos responsável pelaorganização, trajando camisetas queos identificava, apresentaram osobjetivos do trote. O grupo compôs-se do DCE, DAs, CAs, Ligas das Atlé-ticas, Associação Evangélica Be-neficente (AEB), Capelania Univer-sitária e UPM, representada pelovice-reitor, doutor Pedro Ronzelli Jú-nior. Ao término das apresentações,os calouros receberam camisetas doMackenzie Solidário e distribuíramsaquinhos de lixo com panfletos dedivulgação do trote e a letra da músi-ca Rua da Passagem, de Lenine eArnaldo Antunes.

Na segunda etapa, foi distribuídoo “kit bicho” – mochila do Mackenziecontendo Bíblia Sagrada, doces, fo-lhetos explicativos, canetas, entre ou-tros. Em troca o calouro oferecia umquilo de alimento não perecível. Com

essa atividade os números atingiramaproximadamente 2 mil quilos, doa-dos à AEB – Associação EvangélicaBeneficente, que mantém extensoprograma social. Realizou-se tambéma gincana solidária, de integração decalouros de todos os cursos, organi-zada pela Liga Atlética, visando anovas doações, além da tradicional,com tarefas e desafios.

Em outra frente, para consolidar ocaráter solidário do trote, houve o traba-lho que levou 262 doadores de sangue

ao Centro de Hematologia de São Paulo– dias 27 e 28 de agosto, no Auditórioda Escola Americana. Até o fechamen-to desta edição não haviam sido apura-dos os números da campanha de doa-ção de sangue dos dias 10 e 11 de se-tembro de 2003. Para quem não partici-pou das duas primeiras, haverá novaetapa nos dias 1o, 2, 15 e 16 de outubro,entre 10 e 18 horas, no Auditório Alexan-der Blackford, na Rua Maria Borba, 40.

Para mais informações: (11) 3236-8497.

Mundo Mundo Mack

(Lenine e Arnaldo Antunes)

Os curiosos atrapalham o trânsitoGentileza é fundamentalNão adianta esquentar a cabeçaNão precisa avançar o sinalDando seta pra mudar de pistaOu pra entrar na transversalPisca-alerta pra encostar na guiaPára-brisa para o temporalJá buzinou, espere não insistaDesencoste o seu do meu metalDevagar pra contemplar a vistaMenos peso no pé do pedalNão se deve atropelar cachorroNem qualquer outro animalTodo mundo tem direito à vidaTodo mundo tem direito igual

Motoqueiro, caminhão, pedestreCarro importado, carro nacionalMas tem que dirigir direitoPra não congestionar o localTanto faz você chegar primeiroO primeiro foi seu ancestral

É melhor você chegar inteiroCom seu venoso e seu arterialA cidade é tanto do mendigoQuanto do policialTodo mundo tem direito à vidaTodo mundo tem direito igual

Travesti, trabalhador, turistaSolitário, família, casalTodo mundo tem direito à vidaE todo mundo tem direito igual

Sem ter medo de andar na ruaPorque a rua é o seu quintalTodo mundo tem direito à vidaTodo mundo tem direito igualBoa noite, tudo bem, bom diaGentileza é fundamentalTodo mundo tem direito à vidaE todo mundo tem direito igualPisca-alerta pra encostar na guiaCom licença, obrigado, até logo, tchauTodo mundo tem direito à vidaE todo mundo tem direito igual

Rua da Passagem Rua da Passagem (Trânsito) Folheto distribuído com os saquinhos de plástico

Paulo Soares Cintra, presidente

da AEB, agradece o apoio

recebido do Mackenzie (acima).

Diretores e alunos do Mackenzie

fizeram a entrega das doações

Mackenzie 33

Canais 15 (NET) e 71 (TVA) De segunda-feira a domingo9h – 13h30 – 18h – 22h30 – 3h

Horários de veiculação no CNU

Programas mensais

ComunicaçãoComunicação

TV Mackenzie

� Palavras Cruzadas – Debate

em estúdio sobre questões atu-

ais, envolvendo profissionais e o

corpo acadêmico do Mackenzie

� Recorte – Reportagens que

investigam questões de inte-

resse social, cultural, educa-

cional e científico

� Seu Diploma, Sua

Carreira – Entrevistas

sobre profissões,

apresentadas pelo

professor Roberto

Macedo, da Pós-Graduação Mackenzie

� Primeira Impressão – Programa

sobre livros e história das idéias,

com apresentação do professor

Carlos Guilherme Mota, da Pós-

Graduação Mackenzie

� Escolhas e

Arquibancada

Dois programas

destinados a

divulgar as

produções dos alunos do Mackenzie

34 Mackenzie

Mundo Mundo Mack

O êxito desempre

Associação civilsem fins lucra-

tivos, formada e geri-da por alunos daFCECA, que contacom a orientação deprofessores da uni-versidade, é a defi-nição para a Empre-sa Júnior Mackenzie.Com foco na pres-tação de serviços deconsultoria em Fi-nanças, Marketing,Qualidade, RecursosHumanos, a EJM tem 42 colabo-radores atuando também na áreas deCoordenação de Projetos, Adminis-trativo-Financeiro, DesenvolvimentoSocial e Presidência. No comandoestão os diretores – presidente e vice-presidente – e alunos da faculdade.“Busca-se a excelência acadêmica etécnica de seus gestores e a realiza-ção de serviço de alta qualidade e depreços acessíveis”, resume ArthurGarutti, diretor-presidente.

Ao longo do ano, a empresa rea-liza eventos entre os quais se destacaa Semana de Recrutamento, previstapara o mês de setembro, cujo objeti-vo é o de colocar alunos em contatocom grandes empresas e facilitar-lhes o ingresso no mercado de tra-balho. Há também projetos voltadosao Terceiro Setor. “A Empresa JúniorMackenzie é o laboratório perfeito pa-ra a criação e o desenvolvimento dosfuturos executivos do país”, afirma

Garutti. “Através delaé possível adquirirvisão ampla do mer-cado, praticar a teoriaadquirida em sala deaula e, acima de tudo,estimular o espírito em-preendedor e a coo-peração, habilidadesindispensáveis paraque nos tornemoscompetitivos na horade conquistar oportu-nidades no mercadode trabalho.” Para

ingressar na Empresa JúniorMackenzie, o aluno praticamenteenfrenta novo vestibular. A fim deque se tenha idéia do sucesso, noprimeiro semestre de 2003 a relaçãocandidato/vaga foi de aproximada-mente 10/1. A cada seis meses faz-se o processo seletivo em quatroetapas: 1. Palestra de apresentaçãoe aplicação de questionário paraavaliação do perfil. 2. Dinâmica degrupo. 3. Entrevista. 4. Treinamentodas áreas. O processo seletivo e to-das as demais atividades da em-presa são formuladas com base emmetodologias utilizadas nas grandesempresas. Caso o candidato nãoseja aprovado, fica a sugestão denão desistir e tentar no próximosemestre.

Para mais informações, visite osite www.jrmack.com.br, ou faça con-tato pelo e-mail: [email protected]

“A Empresa Júnior Mackenzie é o laboratório perfeito para a criação e o desenvolvimento dos futuros executivos do país”

Garutti: “A Empresa Júnior é o

laboratório para desenvolvimento

dos futuros executivos do país”.

Mackenzie133 anos� 14/10/2003 – Terça-feira, 19h30 –

Sessão solene na Câmara Municipal

de São Paulo.

� 15/10/2003 – Quarta-feira, 19h –

Culto em Ação de Graças – Auditó-

rio Rui Barbosa – Mensagem: reve-

rendo Roberto Brasileiro Silva, parti-

cipação dos corais do Mackenzie.

Abertura das Comemorações

Homenageados:

• Professor Emérito do Ano: doutor

Edvaldo Pereira Brito • Antigo Aluno

Emérito: doutor Márcio Cypriano • Pro-

fessora Emérita da Educação Básica:

Maria Sofia César de Aragão • Servi-

dor Emérito: engenheiro Nelson Calle-

gari • Homenagem Especial: reveren-

do doutor Richard Waddell Júnior.

� 16/10/2003 – Quinta-feira, 10h –

Salão Nobre do Edifício João Calvino

– Atribuição do título de Bene-

mérito ao reverendo doutor Richard

Waddell Júnior.

� 16/10/2003 – Quinta-feira, 16h –

Rua Piauí, 143 – Lançamento da

Pedra Angular do Edifício Rev.

Wilson de Souza Lopes.

� 16/10/2003 – Quinta-feira, 18h –

Espaço Cultural do Ed. João

Calvino – Lançamento do livro

Raízes Cristãs do Mackenzie e

seu Perfil Confessional, de autoria

do professor reverendo Osvaldo

Henrique Hack.

� 17/10/2003 – Sexta-feira, 19h30 –

Quadras Externas – Festa de Encer-

ramento.Tema: O coração da Terra

também pulsa aqui.

Participação especial da Banda

de Fuzileiros Navais do Rio de

Janeiro e de alunos do Mackenzie –

colégio e universidade.

As comemorações

Mackenzie 35

Jéssica na Seleção

Amackenzista Jéssica Lie Yamadafoi convocada para a Seleção

Brasileira de Menores, após conquis-tar os títulos de campeã (infantil) evice (rating C), na Copa Brasil deTênis de Mesa. Os torneios foramrealizados entre 29 e 31 de agosto de2003, em Piracicaba, SP. Na catego-ria em que foi campeã, a mesa-tenista – aluna da 8ª série do EnsinoFundamental II, do Colégio Pres-biteriano Mackenzie – encerrou a par-ticipação invicta, derrotando candi-datas fortes, entre elas Mariany No-naka (3 x 2), que representou o Brasilno Pan-Americano de Santo Domin-

go. “Foi surpresa e muita alegria”, dizJéssica. “Eu temia a derrota, mas to-mei coragem e decidi: vou ganhar!Depois, me segurei para não chorar.Tinha treinado e recebi apoio dosmeus pais, do Mackenzie e dos ami-

gos”, reconhece. A convocação deu-lhe o direito de disputar o Mundialitode Jovens, no Ginásio do Ibirapuera,em São Paulo, entre 4 e 7 de setem-bro de 2003, com a participação deatletas do mundo inteiro.

Jéssica em

ação, com a

camisa do

Mackenzie:

“Tomei

coragem e

decidi vencer.

Venci”

Disputou o Mundialito de Tênis de Mesa no Ibirapuera, São Paulo, de 4 a 7 de setembro

O Pan inesqueO Brasil ganhou 122 medalhas – ouro, prata e bronze –,superando marca anterior. Os mackenzistas brilharam nastrês faixas da classificação geral

36 Mackenzie

Iatismo – Robert Scheidt levou amedalha de ouro da classe laser. Nãofoi só. O antigo aluno da Adminis-tração de Empresas da FCECA Ma-ckenzie arrebatou o prêmio máximodos jogos vencendo as dez primeirasregatas e conquistando o título semprecisar competir na última. "Fui muitofeliz e tive desempenho excepcionalem Santo Domingo”, disse à revistaMackenzie. Ele atribui a boa perfor-mance à adaptação de condições devento, mar e calor da capital da Re-pública Dominicana. Scheidt ganhoumedalhas de ouro nos três últimosJogos Pan-Americanos – Mar delPlata/95, Winnipeg/99 e Santo Do-mingo/2003: “Um feito para poucosatletas brasileiros”, reconhece (NR:Só Ademar Ferreira da Silva – saltotriplo – e Eronilde Araújo – 400 metroscom barreiras – foram também trêsvezes campeões pan-americanos).“Se todas as universidades patroci-nassem o esporte como faz o Mac-kenzie, o desempenho do Brasil seria

melhor”, avalia. “Espero que emAtenas tenhamos mais mackenzistasdisputando medalhas”, conclui.

Judô – Vânia Ishii, 3º semestrede Propaganda, Publicidade eCriação na Faculdade de Comuni-cação e Artes Mackenzie, derruboue imobilizou muita gente para garan-tir medalha de prata na categoria até63 quilos. Vinda de sucessivas con-tusões, inclusive lombalgia desde asOlimpíadas de Sydney, ficou sempoder treinar: “Quando me tiraram ojudô, que já era minha vida, fiqueivazia. Aí veio o Mackenzie, presteipara Publicidade, passei e retomei ogosto por estudar”, diz a bolsista. Ajudoca sentiu que poderia ir maislonge e dedicar a possível medalhade ouro ao pai, Chiiaki, o primeiromedalhista olímpico brasileiro. “Es-tou muito feliz por ter conseguido‘medalhar’”.

Pólo aquático masculino – “Amedalha de prata é um imenso orgulhopara nós”, diz Leandro Ruiz Machado,o Flipper, marcador de centro e ar-mador da Seleção Brasileira. Diretor daLiga das Atléticas e técnico da equipede pólo aquático do Mackenzie, o anti-

go bolsista é formado em EngenhariaEletrônica pela UPM (2000). “O Ma-ckenzie sempre me apoiou dandobolsa de estudo integral. Para demons-trar minha gratidão, resolvi continuaraqui treinando a equipe.”

Pólo aquático feminino – Re-cém-graduada em Comércio Exteriorpela FCECA – Faculdade de CiênciasEconômicas, Contábeis e Admi-nistrativas da Universidade Pres-biteriana Mackenzie – Mariana Rorizatua como marcadora de centro eatacante da seleção feminina. Senteorgulho pela medalha de bronze que

a equipe conseguiu. La-menta que mais gentenão queira patrocinar,mas, ressalva: “Posso fa-lar que uma instituiçãoinvestiu em mim. Acre-ditou na minha capaci-dade de bem representá-la e ao Brasil. Tenho que

Mundo Mundo Mack

ecívelagradecer ao Mackenzie”. Sobre osjogos, avalia: “Se os árbitros não fos-sem tão tendenciosos no final do jogocontra os Estados Unidos, a históriapoderia ser inteiramente outra”. –Melina Teno, aluna do terceiro se-mestre de Administração e ComércioExterior da FCECA, aceitou o conviteda revista Mackenzie para entrevistaainda durante o Mundial Júnior quedisputava no Canadá. Disse: “A bolsatorna-se muito importante para mim,pois dentro do pólo aquático são pou-cas as pessoas que recebem algumbenefício praticando esporte. Portan-to, encaro isso como uma forma degratificação pelo meu esforço”. Sobre

o fato de terem sido apontadas comomusas em Santo Domingo, ri e des-conversa: “Imagina! Nós brincamosmuito com isso”. – Cláudia Graner, agoleira, tem dez anos de seleção.

Formada pela USP e FAAP, ela tem amatrícula trancada no segundo se-mestre do curso de Administração deEmpresas da FCECA, da UPM. Quervoltar a cursar agora Pós-Graduaçãono Mackenzie: “Quem sempre me va-lorizou foi o Mackenzie, através daAtlética. Foi legal, por isso quero vol-tar”. A mackenzista confessa, ao en-cerrar a entrevista: “Sinceramente, oMackenzie está no meu coração”.Sobre a final com a equiipe de Cuba,comenta: “Na verdade, ali não seconta experiência, o tempo de jogo...Ali o que vale é a garra, a energia. Foia equipe toda que jogou muito”.

Saltos ornamentais – Na modali-dade, o Brasil foi representado porCésar Castro, apoiado pelo Mac-kenzie Brasília. Embora tenha termi-nado em 5º, o saltador mackenzistanão se decepcionou: “Senti-me muitosatisfeito, mesmo sabendo que pode-ria ter rendido mais. Terminei a com-petição bastante tranqüilo e já co-mecei a trabalhar duro para a próxi-ma”. O que ele diz não é força de ex-pressão. Deveu-se ao fato de a pre-paração ter sido iniciada no dia se-guinte à sua chegada ao Brasil, naspiscinas do Mackenzie-Brasília.César Castro sente-se amparado econfiante para as próximas compe-tições. Em casa, conta com os pais;no relacionamento fora, com os ami-gos; no Mackenzie recebe e transmitecarinho aos alunos: “A parceria com oMackenzie foi a melhor coisa que po-deria ter acontecido na minha vida.Posso treinar sossegado, sabendoque sou apoiado por uma instituiçãoséria que dá todas as condições deme concentrar no trabalho”.

Beisebol – Mesmo sem tradiçãono esporte, o Brasil competiu, classi-ficando-se em 5º. Na delegação debeisebol, vão 20 atletas para compora equipe com nove jogadores. Entreos titulares estão dois mackenzistasque disputaram o Pan-Americanopela primeira vez: Marcelo Okuyama,matrícula trancada em EngenhariaElétrica, e Ricardo Imamura, na mes-ma situação, em Administração daFCECA. “A equipe que o Brasil levoua Santo Domingo não era a melhorque o beisebol do Brasil tem. Muitosjogadores estavam no exterior e nãopuderam vir. Mas a união que o grupoconseguiu tornou excelente o resulta-do”, avalia Ricardo. Além disso obeisebol não é profissional no Brasil,o que exige dos atletas esforço paraconciliar trabalho, esporte e estudo:“A bolsa ajuda muito”, dizem em unís-sono os beisebolistas. “Financeira-mente não está nada fácil, mas combolsa a gente consegue conciliar es-porte e estudos. Eu acho ótimo!”, fi-naliza Marcelo Okuyama.

Mackenzie 37