mulher e educaÇÃo por dÉbora silva-uniasselvi/salvador
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Este slide foi produzido no ano de 2013 para a apresentação de trabalho acadêmico. A pesquisa foi minuciosa e preocupada em dar informações importantes sobre a trajetória educacional da Mulher. Foi produzido pela acadêmica Débora Silva (UNIASSELVI-SALVADOR). Espero que gostem.TRANSCRIPT
PROJETO DE
INTERVENÇÃO
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1 IDENTIFICAÇÃOAcadêmicas: Carla Conceição Honório de Jesus/ Daniela de
Jesus Santos/ Débora Silva do Nascimento/ Joeline Oliveira
Lima/ Maria Regina Conceição de Souza.
Área: História da Educação
Tutora Externa: Gilza Maria Santana de Oliveira
Local de implementação: UNIASSELVI – Centro Universitário
Leonardo da Vinci
Público Objeto de Intervenção: Estudantes de pedagogia do 1º
semestre, do período matutino (sábado) – UNIASSELVI –
Centro Universitário Leonardo da Vinci.
TEMA
2 TEMA:
MULHER E EDUCAÇÃO
Uma trajetória de lutas e conquistas.
Será relatada a longa caminhada da mulher em
busca do tão almejado reconhecimento e igualdade.
Os obstáculos ultrapassados e ainda a serem
vencidos.
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OBJETIVO GERAL
Analisar, compreender e discutir a educação da
mulher sob um olhar despreconceituoso. Seguindo a
trajetória árdua de lutas e conquistas, sempre em
busca do seu reconhecimento perante a sociedade.
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OBJETIVO ESPECÍFICO
• Reconhecer a importância da mulher na educação e nasociedade;
• Valorizar suas conquistas;
• Incentivar a mulher a continuar sua caminhada, em busca doreconhecimento, valor e igualdade entre os sexos.
• Conscientização da contribuição feminina para os avanços dasociedade.
• Discutir os preconceitos e os estereótipos em relação àsmulheres.
• Provocar uma reflexão sobre o relacionamento entre ossexos, suas divergências e similaridades, focando sempre norespeito mútuo e reconhecimento dos valores de cada um.
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METODOLOGIA
A natureza da pesquisa utilizada foi à aplicada. Aabordagem do problema foi à qualitativa. A tipologiafoi a prática simulada.
A metodologia utilizada neste estudo foi à pesquisabibliográfica, pois a mesma oferece meios queauxiliam na definição e solução dos problemas jáconhecidos, como também permite a exploração denovas áreas onde os mesmos ainda não se firmaramsuficientemente.
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CRONOGRAMA DO PROJETO
QUINTA-FEIRA
(12/12/2013)
Apresentação do curta-metragem: “VIDA
MARIA”. Roda de conversa: Trabalho de
conscientização sobre a educação e
importância da mulher, sua luta através da
história.
SEXTA-FEIRA
(13/12/2013)
Entrevista com a Professora Gilza Maria
Santana de Oliveira. Tema: Trajetória de
vida escolar e profissional.
SÁBADO
(14/12/2013)
Encerramento com palestra: MULHER E
EDUCAÇÃO – Uma trajetória de lutas e
conquistas.6
CRONOGRAMA DA PALESTRA
1º momento Débora Silva INTRODUÇÃO – A MULHER E SEU PASSADO
2º momento Maria Regina A EDUCAÇÃO DA MULHER NOS PERÍODOS
COLONIAL E IMPERIAL
3º momento Joeline Lima A IMPORTÂNCIA DA MULHER
4º momento Reflexão TEXTO REFLEXIVO – SER MULHER É...
5º momento Daniela de
Jesus
A ESCOLARIZAÇÃO DA MULHER
6º momento Carla Honório A MULHER DOCENTE
7º momento Vídeo síntese HISTÓRIA DA MULHER
8º momento Debate OUVINDO O PÚBLICO
9º momento Débora Silva CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Palestrantes:
Carla Conceição Honório de Jesus
Daniela de Jesus Santos
Débora Silva do Nascimento
Joeline Oliveira Lima
Maria Regina Conceição de Souza
14-12-2013
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Idade Média – Mulheres sem direitos a
educação formal.
Educação voltada para o lar,
até o século XVIII.
História marcada por
discriminações.
Ao homem o saber e a mulher
a submissão.
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Através de suas observações, percebeu o
quanto as mulheres eram fúteis, volúveis e
superficiais.
A partir dessas observações
estabeleceu novas diretrizes da
educação da mulher.
Educação prazerosa com objetivo
de adquirir instrução geral: gramática,
poesia, história e leitura. A formação intelectual
não era prioridade.
A mulher portuguesa, indígena e africana, qual era o seu papel na colônia?
Educação feminina inexistente. Todas eram excluídas do direito de aprender.
O primeiro movimento em prol da educação feminina veio através dos indígenas, que reconhecia o valor da mulher.
Padre Manoel da Nóbrega e os demais padres seguem a tradição européia: diferenciação educacional e de gêneros.
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Século XVII – os conventos abrem caminho para educação formal feminina.
No período das reformas pombalinas abrem-se o mercado de trabalho para as mulheres: o magistério público.
Chegada da corte no Brasil em 1808, abriu-se inúmeros cursos superiores para homens e algumas dezenas de escolas para ambos os sexos.
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Superando conflitos e se adaptando as dificuldades.
Competência no trabalho, sua grande meta.
A sensibilidade feminina transforma o ser humano.
Participação da mulher em diversas áreas, resulta em crescimento real do espaço feminino.
A luta contra desigualdade ganhou impulso na passagem dos séculos XIX e XX. Atingindo seu auge na década de 60.
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1822: Maria Leopoldina Josefa
Carolina, arquiduquesa da Áustria e imperatriz do
Brasil, exige que D. Pedro proclame a independência
do Brasil e, na carta, adverte: “O pomo está
maduro, colhe-o já, senão apodrece”.
1827: surge a primeira lei sobre educação das
mulheres, permitindo que frequentassem as escolas
elementares; as instituições de ensino mais
adiantado eram proibidas a elas.
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1887: Formou-se a primeira médica no Brasil: Rita Lobato Velho.
1932: Getúlio Vargas, garante finalmente o direito de voto às mulheres brasileiras.
2006 a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) é finalmente reconhecida pela ONU. Considerada como uma das três melhores legislações mundiais no combate à violência contra as mulheres.
2010: Dilma Rousseff é eleita à primeira presidente mulher do Brasil.
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A mulher é um ser único,
que além de exercer a função
de mãe, esposa, mulher,
etc., pode também ser
profissional competente,
participativa e capaz
de contribuir para o
desenvolvimento dos tempos e
da nossa sociedade. 20
Europa – ponto de partida para a escolarização.
As preocupações em relação a escolarização:
1. A educação religiosa da Igreja;
2. A educação sócio-política do Estado republicano;
3. A inserção sócio-profissional das mulheres no
mundo do trabalho.
Caminho da instrução mínima – a exigência de
se ler a Bíblia por Lutero e Calvino.
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Alfabetização e escolarização das meninas diferentes a dos meninos.
Entre os nomes conhecidos
da Revolução Francesa,
Condorcet se pôs a favor
de uma instrução igual
entre meninos e meninas.
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Escolarização no Brasil - de um modo geral, as mulheres não tinham acesso.
15-10-1827 : Primeira lei de Instrução Pública no Brasil ( Lei Geral). Padronizou as escolas de primeiras letras.
Inclusão das mulheres às salas de aula –desde as reformas pombalinas.
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A = Amiga da sua casa M = Mansa
B = Benquista da vizinhança N = Nobre
C = Caridosa para com os pobres O = Honesta
D = Devota da Virgem P = Prudente
E = Entendida no seu ofício Q = Quieta
F = Firme na fé R = Regrada
G = Guardadeira de sua fazenda S = Sezuda
H = Humilde T = trabalhadeira
I = Inimiga do mexerico U = Unida à família, útil ao marido
J = Jeitosa (habilidosa) V = Virtuosa
L = Leal X = Xã (simples)
Z = Zelosa da honra
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A docência feminina surge no final do século XIX.
O magistério era a profissão mais próxima e
acessível para a maioria das mulheres
brasileiras.
As responsabilidades concedidas aos docentes
não estão sendo acompanhadas de mudanças.
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O que significa a profissão docente hoje? Ter profissionalismo e comprometimento.
As responsabilidades e os desafios da profissão docente.
Década de 20 surge a organização docente no Brasil, que teve crescimento em 1970 e ganhou força após a Constituição de 1988.
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Com a industrialização do Brasil, foi necessária a abertura de muitas escolas primárias.
Um dos motivos que levaram o gênero feminino ao magistério, além da industrialização no país, foi o fato da mulher apresentar qualidades como o afeto, a maternidade, o cuidado e voluntarismo, que transformou o ato de ensinar em um ato de amor.
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Maria Montessori
A primeira mulher a se formar em medicina na Itália
foi também responsável por criar um método
educacional, que leva o seu nome, e é aplicado até
hoje em escolas públicas e privadas de todo o
mundo.
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Emília Ferreiro
A psicóloga e pedagoga argentina, radicada noMéxico, desvendou os mecanismos pelos quais ascrianças aprendem a ler e escrever, o que levou muitoseducadores a rever radicalmente seus métodos. Seunome passou a ser ligado ao construtivismo, campo deestudos inaugurado pelas descobertas de Jean Piaget.
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Mariazinha Fusari
A arte-educadora colaborou para a ampliaçãodo diálogo entre os campos de conhecimentoda comunicação e da educação. Éconsiderada até hoje um dos principaisnomes da educomunicação no Brasil.
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Maria Teresa Mantoan
A pedagoga brasileira e uma das maiores
defensoras da educação inclusiva no Brasil,
Maria Teresa Mantoan é crítica convicta das
chamadas escolas especiais.
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