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MANUAL DE SERVIÇO DO MONITOR INTELIGENTE DE RADIAÇÃO MIR 7028 MS - MIR - 7028 COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR 4 INSTITUTO DE ENGENHARIA NUCLEAR Título do documento 3 MANUAL DE SERVIÇO DO MONITOR INTELIGENTE DE RADIAÇÃO MIR 7028 2 Projeto 1 MONITOR INTELIGENTE DE RADIAÇÃO MIR 7028 Identificação 0 11/03/02 Execução CH JC IO ÓRGÃO DICH MS -MIR-7028 REV DATA FINALIDADE ELB VER APR EMISSÃO

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MANUAL DE SERVIÇO DO

MONITOR INTELIGENTE DE RADIAÇÃO MIR 7028

MS - MIR - 7028

COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR 4 INSTITUTO DE ENGENHARIA NUCLEAR

Título do documento

3 MANUAL DE SERVIÇO DO MONITOR INTELIGENTE DE RADIAÇÃO MIR 7028

2 Projeto

1 MONITOR INTELIGENTE DE RADIAÇÃO MIR 7028 Identificação

0 11/03/02 Execução CH JC IO ÓRGÃO DICH MS -MIR-7028

REV DATA FINALIDADE ELB VER APR EMISSÃO

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CNEN/IEN FOLHA DE REVISÕES E ASSINATURAS

REV. 0 DATA 11/03/02 IDENT. DO DOC. MS - MIR - 7028 FOLHA 2 DE 21

REV 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 REV 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 FL. REVISÃO DA FOLHA FL. REVISÃO DA FOLHA 01 26 02 27 03 28 04 29 05 30 06 31 07 32 08 33 09 34 10 35 11 36 12 37 13 38 14 39 15 40 16 41 17 42 18 43 19 44 20 45 21 46 22 47 23 48 24 49 25 50

ATRIBUIÇÃO REV. DATA NOME ASSINATURA

ELABORAÇÃO 0 11/03/02 Cláudio Henrique dos S. Grecco

VERIFICAÇÃO 0 11/03/02 José Carlos S. de Almeida

APROVAÇÃO 0 11/03/02 Isaac José Obadia

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CNEN/IEN FOLHA DE DISTRIBUIÇÃO

REV. 0 DATA 11/03/02 IDENT. DO DOC. MS - MIR - 7028 FOLHA 3 DE 21

NOME SETOR ÓRGÃO/EMPRESA

Cláudio Henrique dos S. Grecco SEINS DICH/IEN

José Carlos S. de Almeida SEINS DICH/IEN

Isaac José Obadia DICH DICH/IEN

OBSERVAÇÕES: 1 A emissão deste documento é realizada de acordo com a distribuição acima. 2 Cabe a pessoa indicada na distribuição, manter o controle de atualização da cópia de seu setor.

ESTE DOCUMENTO É UMA CÓPIA CONTROLADA

NÃO CONTROLADA

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CNEN/IEN

REV. 0 DATA 11/03/02 IDENT. DO DOC. MS - MIR - 7028 FOLHA 4 DE 21

Sumário 1 Objetivo 2 Definições e siglas 3 Documentos complementares 4 Descrição geral 5 Especificações 6 Instruções para instalação e operação 7 Descrição dos circuitos 8 Instruções para ajustes e calibração 9 Instruções para manutenção 10 Anexos

1 Objetivo Este manual de serviço apresenta as especificações e os detalhes de instalação, operação, manutenção e

projeto do Monitor Inteligente de Radiação MIR 7028.

2 Definições e siglas

2.1 Definições Não se aplica.

2.2 Siglas DICH – Divisão de Instrumentação e Confiabilidade Humana. SEINS – Seção de Instrumentação. PO – Procedimento Operacional. MIR – Monitor Inteligente de Radiação. IEC – Comissão Eletrotécnica Internacional ISO – Organização Internacional de Normalização

3 Documentos complementares

3.1 Normas aplicáveis Norma IEC 60846 Norma ISO 4037-3

3.2 Documentos de projeto Definição do Monitor Inteligente de Radiação MIR 7028 – DEF-MIR-7028. Ensaios do Protótipo do Monitor Inteligente de Radiação MIR 7028 - EP-MIR-7028. Listagem do programa de operação do Monitor Inteligente de Radiação MIR 7028. Lay-out da face superior da placa 7028-01 - SUINC 004877 ALT. 02. Lay-out da face inferior da placa 7028-01 - SUINC 004878 ALT. 02. Lay-out de furação da placa 7028-01 - SUINC 004876 ALT. 02. Lay-out da face superior da placa 7028-02 - SUINC 004889 ALT. 02. Lay-out da face inferior da placa 7028-02 - SUINC 004888 ALT. 02. Lay-out de furação da placa 7028-02 - SUINC 004890 ALT. 02. Lay-out da face superior da placa 7028-03 - SUINC 004983 ALT. 01. Lay-out da face inferior da placa 7028-03 - SUINC 004892 ALT. 01. Lay-out de furação da placa 7028-03 - SUINC 004893 ALT. 01. Lista de componentes MIR 7028-01. Lista de componentes MIR 7028-02. Lista de componentes MIR 7028-03. Lista de componentes interligações MIR 7028. Painel superior para gravação - SUINC 004898.

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CNEN/IEN

REV. 0 DATA 11/03/02 IDENT. DO DOC. MS - MIR - 7028 FOLHA 5 DE 21

Painel inferior para gravação - SUINC 004898A. Montagem do subconjunto da base - CINT 005052. Estojo do detector - CINT 005049. Suporte do detector - CINT 005045. Espaçador - CINT 005041. Porca especial - CINT 005042. Blindagem do detector - CINT 005051. Subconjunto do compartimento das pilhas - CINT 005068. Tubo das pilhas - CINT 005050. Tampa das pilhas - CINT 005054. Tampa do tubo - CINT 005046. Compartimento das pilhas - CINT 005066. Tela de arame - CINT 005047. Fixação dos componentes no painel dianteiro - CINT 005053. Furação do painel anterior - CINT 005040. Placa de acrílico do mostrador - CINT 005039. Furação da tampa - CINT 005043. Base da caixa - CINT 005044. Vista lateral esquerda do MIR 7028 - CINT 005048. Montagem da tampa - CINT 005067. Vista dos painéis dianteiro e traseiro - CINT 005069. Confecção dos indutores L1 e L2 - CINT 005108. Transformador TR1 - CINT 005110. Suporte do transformador - CINT 005111.

4 Descrição geral O Monitor Inteligente de Radiação modelo 7028 é um equipamento portátil, baseado no microcontrolador

INTEL 80C32, que possui internamente um detector Geiger-Müller para medidas de taxa de equivalente de dose ambiente, H*(10), para raios X e gama, na faixa de radiação de fundo até 50 mSv/h e que pode também ser utilizado para outras aplicações através da conexão de sondas externas.

O monitor funciona nos modos de medidor de taxa de contagem, medidor de taxa de equivalente de dose ambiente, integrador de equivalente de dose ambiente e contador/temporizador realizando, portanto, as funções de vários equipamentos de radioproteção.

Sua operação é simples devido ao seu alto nível de automação e segurança de operação. O equipamento possui as seguintes características de operação:

a) teste automático do detector e do monitor;

b) identificação automática da sonda externa;

c) seleção automática das unidades de leitura;

d) correção automática de tempo morto;

e) troca automática de escala;

f) memória do equivalente de dose ambiente acumulado;

g) memória do valor máximo de taxa de equivalente de dose ambiente;

h) alarmes de taxa de equivalente de dose ambiente e de equivalente de dose ambiente acumulado com memória não volátil do nível selecionado;

i) sinal sonoro pulsado com taxa proporcional ao nível de radiação detectado. São gerados sinais de alarme sonoro e visual em condições de:

a) defeito do detector;

b) saturação do detector;

c) falha de alta-tensão;

d) falha de calibração;

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CNEN/IEN

REV. 0 DATA 11/03/02 IDENT. DO DOC. MS - MIR - 7028 FOLHA 6 DE 21

e) bateria fraca;

f) ultrapassagem do nível de alarme selecionado.

Sua leitura é apresentada de forma digital e analógica (através de um gráfico de barras) em mostrador de

cristal líquido. A alimentação é feita através de 2 pilhas tipo C (recarregáveis ou comuns).

5 Especificações

5.1 Especificações radiológicas, elétricas e mecânicas - Radiações detectadas: Gama e raios X. - Detector: Geiger-Müller LND 713 com filtro de compensação de energia. - Tensão de operação do detector: aproximadamente 510 V. - Tempo morto do detector: 45 µs. - Plateau do detector: 500 V a 700 V. - Inclinação do plateau do detector: 7%/100 V. - Faixa de operação: de radiação de fundo até 50 mSv/h. - Erro intrínseco da leitura: ± 20% em toda faixa de operação do equipamento. - Resposta energética normalizada para o 137Cs: Vide anexo E. - Resposta angular para as energias de 83 keV e 208 keV: Vide anexo F. - Medidas efetuadas: Vide tabela 1. - Tempo máximo de integração: 99 horas. - Integração máxima: 1 Sv. - Sobrecontagem do contador: 8.000.000 contagens. - Tipo de leitura: Digital - Vide tabela 2. Analógica - através de gráfico de barras com 6 décadas. - Informações sonoras e visuais: Vide tabela 3. - Tempo de resposta para atingir 90% do valor medido: Aproximadamente 2,5 s para variações de contagens fora do intervalo entre a média e ± 2 vezes o desvio padrão. - Temperatura de operação: de 0ºC a 50ºC. - Variação da leitura com a temperatura: ± 3% do valor medido. - Umidade relativa de operação: de 55% a 95%. - Variação da leitura com a umidade relativa: ± 2% do valor medido. - Alimentação: 2 pilhas tipo C (recarregáveis ou comuns). - Duração das pilhas: 200 horas de uso contínuo.

TABELA 1 - Medidas efetuadas

Grandeza Unidades

Taxa de contagem CPS ou CPM Taxa de equivalente de dose ambiente Sv/h

Equivalente de dose ambiente integrado Sv

Contagem Contagens em 10s, 20s,

50s, 100s, 1min, 2min, 5min, 10min

ou 60 min

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CNEN/IEN

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TABELA 2 - Apresentação da leitura no mostrador

Unidade Intervalo Apresentação no

mostrador

CPS e

CPM

0 a 100 100 a 1.000

1.000 a 10.000 10.000 a 100.000

100.000 a 1.000.000 1.000.000 a 10.000.000

.0 a 99.9 100 a 999

1.00k a 9.99k 10.0k a 99.9k 100k a 999k

1.00M a 9.99M mSv/h

e mSv

0 a 10 10 a 100

100 a 1.000

.00 a 9.99 10.0 a 99.9 100 a 999

Sv/h e

Sv

1 a 10 10 a 100

100 a 1.000

1.00 a 9.99 10.0 a 99.9 100 a 999

TABELA 3 - Informações sonoras e visuais

Informação Descrição Mostrador Dispositivo sonoro

AGUARDE! Som contínuo Tempo para estabilização do equipamento ao ser ligado

TAXA < Som intermitente

Taxa de contagem menor do que a taxa mínima do detector

ALARME Som intermitente

Taxa maior do que o valor selecionado para o alarme

“Bips” Detecção de radiação SOBRETAXA Som

intermitente Ultrapassada a máxima taxa de

contagem do detector DET. SATURADO Som

intermitente Detector saturado

FALHA DE LEITURA

Som contínuo Sonda utilizada não identificada

FALHA NA ALTA Som contínuo Fonte de alta-tensão com defeito

FALHA CALIBRAÇÃO

Som contínuo Erro de leitura da freqüência de calibração do detector

FALHA DETECTOR Som contínuo Detector defeituoso

5.2 Controles e indicadores (Vide anexo A) Chave LIGA: Com o equipamento desligado, o acionamento desta chave o liga colocando-o em seleção de

modo de operação (unidade de operação, níveis de alarme, etc.). Se o equipamento estiver em modo de operação, esta chave coloca-o em operação. Se já estiver em operação, ela o reinicializa, ou seja, coloca-o operando na unidade de leitura de entrada da sonda utilizada, limpa o valor da leitura apresentada no mostrador, reinicializa o cálculo da média de contagens e habilita a integração do equivalente de dose ambiente.

Chave DESL.: Desliga o equipamento, colocando o microcontrolador em "power-down", retendo as informações de alarmes selecionados na memória.

Chave ÁUDIO: Com o equipamento em operação, ativa ou não a informação sonora de "bips". Chave MODO: Se o equipamento estiver em seleção de modo de operação, seleciona o campo a ser

modificado (valor, unidade, grandeza). A indicação do campo selecionado é feita através de um cursor cintilante. Se estiver em operação, seleciona o modo de operação desejado, ou seja, CPS, CPM, Sv/h, Sv ou Contagens/base de tempo.

Chave +: Se o equipamento estiver em seleção de modo de operação, modifica o conteúdo do campo selecionado pela tecla MODO. Se estiver operando em Sv, pára ou continua a integração do valor do equivalente de dose ambiente. Se estiver operando em CONTADOR, pára ou continua o contador de pulsos detectados.

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Chave -: Se o equipamento estiver em seleção de modo de operação, modifica o conteúdo do campo selecionado pela tecla MODO. Se estiver operando em Sv, zera e pára a integração do valor do equivalente de dose ambiente. Se estiver operando em CONTADOR, zera o contador e reinicializa o tempo de contagem. Se estiver apresentando o valor máximo de contagem, zera e reinicializa o valor.

Mostrador digital: O mostrador do equipamento apresenta todas as indicações de funcionamento do equipamento.

5.3 Entradas/saídas Através do conector de 9 vias, situado no painel superior, o equipamento envia a alimentação de baixa tensão

(+5 V) e o sinal de controle para leitura do fator de calibração do detector e recebe os pulsos de radiações detectados, e os códigos de identificação das sondas, da indicação de falha da alta-tensão e da indicação de saturação do detector da sonda externa utilizada.

6 Instruções para instalação e operação

6.1 Instalação ou troca das pilhas Para instalar ou trocar as pilhas deve-se seguir o seguinte procedimento:

a) desatarraxar (girar no sentido anti-horário) a tampa posterior da alça do equipamento;

b) instalar ou substituir as pilhas obedecendo a polaridade indicada no interior da alça;

c) atarraxar (girar no sentido horário) a tampa da alça do equipamento. Observação: Quando o equipamento não for utilizado por longos períodos de tempo recomenda-se que as

pilhas sejam retiradas do seu compartimento.

6.2 Operação do equipamento Para operar o equipamento deve-se seguir o seguinte procedimento:

a) ligar o equipamento através da tecla LIGA. Deverá aparecer a inscrição AGUARDE! no mostrador e o dispositivo sonoro produzirá um som contínuo por alguns segundos. Durante este período é feito um teste dos circuitos do equipamento;

A G U A R D E !

b) após este período o dispositivo sonoro deverá parar de soar e deverá aparecer na parte inferior do mostrador o modelo da sonda utilizada (no exemplo, detector interno) e os tipos de radiações detectadas pela sonda, e na parte superior o valor e a unidade do alarme de taxa selecionado (no exemplo 100 CPS);

1 0 0 C P S A L R T A X S I T 7 0 2 6 γγγγ x

Nota: No canto superior esquerdo do mostrador aparecerá um cursor cintilando. Este cursor indica que neste caso o campo selecionado para alteração pelo usuário é o do valor do alarme.

Função das teclas: Tecla MODO: Efetua a seleção em anel do campo (valor, unidade ou grandeza) desejado para alteração. Tecla + ou -: Trocam em anel o conteúdo do campo desejado para seleção, conforme apresentado na tabela

4. Nota: O maior valor possível de seleção para o alarme de taxa será igual ao valor de sobretaxa da sonda

utilizada. Tecla LIGA: Valida as condições de programação selecionadas para operação e coloca o equipamento em

operação.

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REV. 0 DATA 11/03/02 IDENT. DO DOC. MS - MIR - 7028 FOLHA 9 DE 21

Tecla DESL.: Desliga o equipamento colocando o microcontrolador em "power-down".

c) após programar as condições de operação, acionar a tecla LIGA para operar o equipamento. Nesta condição o mostrador deverá apresentar as seguintes indicações: valor da leitura realizada (campos X), unidade da leitura (campos U), indicação de áudio ligado (campo ), indicação de pilhas fracas (campo BT) e indicação analógica da leitura através de gráfico de barras (campos #) ou indicação da máxima taxa de contagem medida (campos M), conforme visualização abaixo:

X X X X U U U U B T # # # # # # # # # # # # # # # #

ou

X X X X U U U U B T M M M M U U U U m a x i m o

Importante: Caso a indicação de bateria fraca esteja acesa (BT aceso) no mostrador, desligue o equipamento (tecla DESL.) e efetue procedimento de troca das pilhas descrito no item 6.1.

Nota: Ao ligar ou reinicializar (tecla LIGA) o equipamento, a unidade assumida é a unidade de entrada da

sonda utilizada, por exemplo, para o detector interno a unidade de entrada é Sv/h.

Função das teclas: Tecla MODO: Efetua a seleção em anel do modo de operação desejado, ou seja: Sv/h ---> Sv ---> Contador ---> CPS ---> CPM ---> Sv/h Observações:

1) as unidades disponíveis irão depender da sonda utilizada;

2) Para taxas de contagens inferiores a 3 CPS aparecerá no canto esquerdo do mostrador um cursor cintilando no intervalo em que o microcontrolador estiver aquisitando pulsos para calcular a nova média. Este cursor serve para informar ao usuário que o equipamento está em operação normal, porém neste caso o tempo para apresentar a nova média poderá ser de até 100 segundos. Tecla +: Quando o equipamento estiver operando no modo integração (Sv), pára (símbolo p) ou continua a

integração. Quando estiver no modo contador, pára (símbolo p) ou continua a contagem dos pulsos detectados. Tecla -: Quando o equipamento estiver operando no modo integração (Sv), zera o valor do equivalente de

dose ambiente integrado anteriormente e o tempo correspondente a esta integração e pára a integração. Quando estiver no modo contador, zera o valor da contagem do pulsos detectados e o tempo correspondente a esta contagem e pára o contador.

Observação: Caso a diferença entre a leitura média indicada no mostrador e a próxima leitura seja maior ou

menor, em duas leituras consecutivas, do que duas vezes o desvio padrão da leitura média indicada, o último valor lido será assumido como leitura média.

Tecla ÁUDIO: Inibe ou habilita a informação de áudio. Tecla LIGA: Reinicializa o equipamento, ou seja, coloca-o na unidade de entrada da sonda utilizada e zera o

campo de leitura. Tecla DESL.: Desliga o equipamento colocando o microcontrolador em "power-down".

TABELA 4- Grandezas, unidades e valores disponíveis para seleção

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Valores disponíveis Unidades Grandeza 1, 2, 5, 10, 20, 50, 100, 200,

500, 1k, 2k, 5k, 10k, 20k, 50k, 70k, 100k, 200k, 500k, 1M, 2M,

5M ou 10M

CPS, CPM ou µµµµSv/h

ALRTAX

1, 2, 5, 10, 20, 50, 100, 200, 500, 1k, 2k, 5k, 10k, 20k, 50k,

70k ou 100k

µµµµSv

ALRDOS

---------- sim ou não MAXIMO 10, 20, 50 ou 100 1, 2, 5, 10 ou 60

seg min não

CONT

---------- Sv UNID

6.3 Indicações de alarme A seguir são apresentadas as condições de alarme que poderão ocorrer quando o equipamento estiver

operando em quaisquer dos modos. Como o equipamento possui 2 alarmes, alarme de taxa (ALRTAX) e alarme de dose (ALRDOS), deve-se ajustar sempre os 2 para valores coerentes, mesmo que se queira a informação de apenas 1 (taxa ou dose).

6.3.1 Nível de alarme selecionado ultrapassado O dispositivo sonoro soará intermitentemente e o mostrador indicará o valor do alarme selecionado.

3 . 0 1 k C P M

A L A R M E 5 0 . 0 C P S

6.3.2 Máxima taxa de contagem permitida pela sonda ultrapassada. O dispositivo sonoro soará intermitentemente e o mostrador indicará sobretaxa.

7 0 . 0 k C P S

S O B R E T A X A

Observação: Quando ocorrer indicação de sobretaxa, o valor numérico apresentado no mostrador do equipamento será o correspondente ao da indicação de sobretaxa da sonda utilizada enquanto perdurar a condição de sobretaxa.

6.3.3 Indicação de saturação do detector O dispositivo sonoro soará intermitentemente e o mostrador indicará detector saturado.

D E T . S A T U R A D O

6.3.4 Indicação de pilhas fracas. O dispositivo sonoro soará continuamente e o mostrador indicará pilhas fracas (BT).

5 0 . 0 C P S B T # # # # # # # #

Observação: Neste caso efetuar a troca das pilhas (item 6.1).

6.3.5 Áudio acionado. O dispositivo sonoro emitirá "bips" correspondentes aos pulsos detectados pela sonda e o mostrador indicará

áudio acionado ( ).

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CNEN/IEN

REV. 0 DATA 11/03/02 IDENT. DO DOC. MS - MIR - 7028 FOLHA 11 DE 21

7 0 . 0 k C P M 8 0 . 0 k C P M m a x i m o

6.4 Indicações de falha

6.4.1 Indicação de falha de leitura da sonda. Pode ocorrer quando o equipamento for ligado ou quando for trocada uma sonda por outra que não seja

reconhecida pelo equipamento. Neste caso, o dispositivo sonoro soará continuamente e o mostrador indicará falha de leitura da sonda.

F A L H A D E L E I T U R A

6.4.2 Indicação de falha de calibração. Pode ocorrer quando o equipamento for ligado ou quando for trocada uma sonda por outra. Esta indicação

informa que houve erro de leitura da freqüência de calibração do detector da sonda utilizada. Neste caso, o dispositivo sonoro soará continuamente e o mostrador indicará falha de calibração.

F A L H A C A L I B R A Ç Ã O

6.4.3 Indicação de falha do detector. O dispositivo sonoro soará continuamente e o mostrador indicará falha de detector.

F A L H A D E T E C T O R

6.4.4 Indicação de falha na fonte de alta-tensão. O dispositivo sonoro soará continuamente e o mostrador indicará falha na fonte de alta-tensão.

F A L H A N A A L T A

7 Descrição dos circuitos

7.1 Descrição em blocos

7.1.1 Monitor Inteligente de Radiação 7028 O anexo B1 apresenta o diagrama em blocos do Monitor Inteligente de Radiação 7028. O microcontrolador

efetua o processamento dos pulsos detectados para o cálculo da taxa de contagem média segundo a equação:

( )LM

LI LMA P

P=

+ × − 1

Onde: LM = Leitura Média LI = Leitura Instantânea LMA = Leitura Média Anterior P = Peso (assume o valor máximo de 16) Caso a diferença entre a leitura média anterior e a leitura instantânea seja maior ou menor, em duas leituras

consecutivas, do que duas vezes o desvio padrão da leitura média anterior, a leitura instantânea será assumida como leitura média e o peso automaticamente será inicializado em 1, sendo trocado em potências de 2 a cada

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nova leitura dentro do intervalo da média mais ou menos duas vezes o desvio padrão, até atingir o valor máximo de 16.

O microcontrolador também efetua a correção da taxa de contagem média em função do tempo morto da sonda utilizada, segundo a equação:

LCLM

LM T=

− ×1

Onde: T = Tempo morto do detector LC = Leitura corrigida Através do conector de acoplamento das sondas externas ao equipamento é feita a identificação da sonda

utilizada pelo microcontrolador e este efetua a seleção das unidades de leitura para a sonda utilizada. Pelo teclado o usuário seleciona a unidade de medida desejada, o nível de alarme de taxa e de equivalente de

dose ambiente desejados, a partida/parada ou zeramento do valor do equivalente de dose ambiente integrado ou do contador, a ativação do sinal de "bip” através do dispositivo sonoro, liga ou reinicializa bem como desliga o equipamento.

O mostrador apresenta as informações analógica (através de um gráfico de barras) e digitais dos valores medidos bem como as informações correspondentes a condição de operação do equipamento.

A alimentação é feita através de 2 pilhas tipo C (recarregáveis ou comuns) ligadas em série. Através de um conversor CC-CC eleva-se a tensão fornecida pelas pilhas de 3 V para 5 V à saída do conversor. Esta tensão irá, então, alimentar todos os circuitos do equipamento. Um circuito de teste do estado das pilhas informa quando as mesmas estão esgotadas.

7.1.2 Sonda detectora O anexo B2 apresenta o diagrama em blocos das sondas (interna e externas) do MIR 7028. O detector,

polarizado pela fonte de alta-tensão, gera pulsos quando penetrado por partículas ou radiações ionizantes. Os pulsos são selecionados em amplitude pelo discriminador para que eventuais pulsos que efetivamente não representem a penetração de partículas ou radiações ionizantes no detector (ruído eletrônico de pequena amplitude) não sejam contados. Os pulsos selecionados são normalizados em amplitude pelo conformador e enviados para o contador do microcontrolador.

Além do sinal de pulsos detectados são enviados ao microcontrolador a freqüência de calibração do detector e os sinais codificados de indicação de funcionamento da fonte de alta-tensão, indicação de saturação do detector e identificação da sonda detectora utilizada.

7.2 Descrição detalhada de cada bloco Para melhor compreensão da descrição a seguir é necessário referenciar-se aos diagramas elétricos 7028-01,

7028-02, 7028-03 e diagrama de interligações, apresentados no anexo C.

7.2.1 Regulador (Vide diagrama elétrico 7028-02) Este circuito controla a tensão de alimentação de baixa tensão (que é fixada em 5 V) de todo o equipamento a

partir das 2 pilhas de 1,5 V cada. O componente principal é o circuito integrado MAX 655 (CI-8), que é um conversor CC-CC, que eleva a tensão fornecida pelas pilhas (3 V) para 5 V à sua saída (pino 10).

O transistor T4 (IRFD 9120) serve para cortar a alimentação de baixa tensão para parte dos circuitos do equipamento quando este for desligado. O transistor T5 (IRFD 9120) corta a alimentação de baixa tensão para o circuito da sonda detectora interna quando for utilizada uma sonda externa no equipamento.

Uma fração da tensão do conjunto das pilhas de alimentação do equipamento é aplicada à entrada LBI de CI-8 (pino 6) que compara esta fração com uma referência interna de 1,15 V. Quando a tensão do conjunto das pilhas for menor do que 2,3 V a saída LBO de CI-8 (pino 5) vai para nível zero, significando que as pilhas necessitam ser trocadas. O microcontrolador gera, então, a informação de pilhas fracas através da indicação BT no mostrador do equipamento bem como aciona continuamente o dispositivo sonoro.

7.2.2 Fonte de alta-tensão (Vide diagrama elétrico 7028-02) A fonte de alta-tensão tem como finalidade fornecer a tensão de polarização do detector Geiger-Müller

interno.

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Seu princípio baseia-se em um conversor CC-CA-CC a partir do oscilador astável formado por CI-1A, C1, R1 e R2 cuja largura do pulso é ajustável via R3. Sua saída chaveia através do darlington formado por T1 e T2 a alimentação (+5 V) para o primário do transformador-elevador TR1, cuja tensão do secundário é retificada e aumentada 2 vezes pelo dobrador formado por C5, C6, D3 e D4. Uma fração da tensão de saída é aplicada à entrada de CI-2 (pino 3) que compara esta fração com uma referência interna de 1,15 V gerando um sinal que controla o oscilador através da outra entrada de CI-1A habilitando-o mais ou menos vezes, em função da carga aplicada à saída da fonte, de forma a estabilizar a tensão de saída no valor ajustado através de R10.

Uma fração da alta-tensão é aplicada à entrada de CI-7 (pino 3) que compara esta fração com uma referência interna de 1,15 V. Quando a alta-tensão for menor do que aproximadamente 400 V a saída de CI-7 (pino 4) vai para nível zero, significando defeito na fonte de alta-tensão. O microcontrolador gera, então, a informação de falha na alta-tensão através de indicação visual no mostrador do equipamento bem como aciona continuamente o dispositivo sonoro.

7.2.3 Discriminador/conformador (Vide diagrama elétrico 7028-02) Os pulsos gerados pelo detector Geiger-Müller DT1 são discriminados e conformados em amplitude pelo

comparador CI-4 (ICL 8212). O capacitor C11 desacopla do circuito a alta-tensão de polarização do detector, os diodos D5 e D6 formam uma rede de proteção para CI-4 e os resistores R23 e R24 juntamente com o capacitor C12 polarizam a entrada de CI-4 com uma tensão em torno de 1,5 V para aumentar sua sensibilidade para pulsos de pequena amplitude.

Através do comparador CI-3 (ICL 8211) é verificada a saturação do detector do equipamento. Quando o detector está saturado (sujeito a uma taxa de exposição superior a máxima permitida) o comparador gera um sinal alto à sua saída. Este sinal é enviado ao microcontrolador que gera a informação de saturação do detector através de indicação visual no mostrador do equipamento bem como aciona intermitentemente o dispositivo sonoro. O ajuste do nível de comparação para o valor de sobretaxa é feito através de R19 que em paralelo com C10 formam um integrador para a corrente que passa pelo detector, corrente esta proporcional à radiação detectada.

7.2.4 Circuito de calibração do detector (Vide diagrama elétrico 7028-02) A geração da freqüência de calibração do detector é feita pelo oscilador formado por CI-5 e componentes

associados. A freqüência de calibração é ajustada através de R26. Através do multiplex formado por CI-6 o microcontrolador efetua a seleção entre a leitura do sinal do

detector ou a leitura do sinal de calibração.

7.2.5 Circuito de identificação da sonda (Vide diagrama elétrico 7028-01) Este circuito efetua a leitura da codificação da sonda utilizada para sua identificação. A leitura da codificação da sonda é efetuada quando:

a) o equipamento for ligado (se não houver sonda externa conectada será selecionada a sonda interna);

b) for conectada uma sonda externa com o equipamento ligado (troca a seleção da sonda interna para a externa);

c) for desconectada a sonda externa com o equipamento ligado (troca a seleção da sonda externa para a interna).

A codificação da sonda utilizada é enviada pelo cabo da sonda para as entradas de CI-4 (D0, D1, D2 e D3). O

microcontrolador habilita, colocando em nível baixo o pino 1 de CI-4, a transferência da codificação para as saídas de CI-4 (Q0, Q1, Q2 e Q3). Isto é feito através da combinação lógica entre os sinais READ, WRITE e P2.5 efetuada por CI-5A e CI-6D. Após isto a codificação é enviada via barramento ao microcontrolador. A codificação utilizada para cada sonda detectora é apresentada no anexo F.

7.2.6 Microcontrolador (Vide diagrama elétrico 7028-01) Os pulsos provenientes do circuito discriminador/conformador são normalizados em largura, em torno de

5 µs, por CI-8A e enviados ao microcontrolador (CI-1) para serem contados ao longo do tempo. Os pulsos também são enviados a CI-8B onde são normalizados em largura para que produzam um sinal audível no dispositivo sonoro. Através do teclado o usuário pode habilitar ou desabilitar a informação sonora de detecção de pulsos. Este controle é feito pelo microcontrolador que através de P1.7 (pino 8) de CI-1 atua na entrada de RESET de CI-8B.

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A temporização do microcontrolador é dada por XTAL1 (ligado entre os pinos 18 e 19 de CI-1) cuja freqüência de oscilação é de 3,600 MHz.

7.2.7 Teclado (Vide diagrama elétrico 7028-03) O microcontrolador verifica periodicamente se alguma tecla está sendo acionada e em caso positivo efetua a

função selecionada pelo usuário. Através do teclado o usuário controla a operação do equipamento. A descrição da função de cada tecla do

teclado é apresentada no item 2.2 deste manual. As teclas +, -, MODO, ÁUDIO e DESL. quando acionadas colocam nível baixo em P1.0 (pino 1), P1.1 (pino 2), P1.2 (pino 3), P1.3 (pino 4) e INT1 (pino 13) de CI-1 (placa 7028-01), respectivamente. A tecla LIGA quando acionada coloca nível alto em RST (pino 9) de CI-1 (placa 7028-01). Quando o equipamento é desligado o microcontrolador é colocado em "power-down". A rotina de "power-down” executada pelo microcontrolador realiza as seguintes tarefas:

a) coloca em nível alto INT0 (pino 12) e T0 (pino 14) de CI-1 que levam T5 e T4, IRFDs 9120 da placa 7028-02, ao corte, desligando, deste modo, as alimentações Vcc** e Vcc*, respectivamente;

b) coloca em nível baixo P1.7 (pino 8), RXD (pino 10), READ (pino 17), WRITE (pino 16), ALE (pino 30) e PSEN (pino 29);

c) coloca em nível alto P2.5 (pino 26), P2.6 (pino 27) e P2.7 (pino 28).

7.2.8 Mostrador digital (Vide diagrama de interligações) O microcontrolador envia as informações a serem apresentadas no mostrador digital através do seu

barramento (P0.0 a P0.7) via CI-10 (74HC245). O mostrador digital é habilitado através da combinação lógica entre os sinais READ, WRITE, e P2.7 efetuada em CI-5A, CI-5B e CI-5C.

Através de R9 o usuário pode ajustar a intensidade desejada para o mostrador digital.

7.2.9 Memória (Vide diagrama elétrico 7028-01) O "software" de operação do MIR 7028 está gravado na memória EPROM 27C256 (CI-3) de 32k x 8. O

microcontrolador envia a parte baixa do endereço da memória a ser lida através do seu barramento (P0.0 a P0.7) via CI-2 (74HC573). Um fluxograma do "software" de operação do equipamento é apresentada no anexo G deste manual.

7.2.10 “Watchdog” (Vide diagrama elétrico 7028-01) O microcontrolador gera periodicamente um pulso na saída TXD (pino 11) de CI-1. Este pulso retriga o

monoestável formado por CI-7A e componentes associados mantendo à sua saída Q (pino 6) nível alto. Quando, por algum motivo não desejado, o microcontrolador deixar de funcionar, o pulso à saída TXD não será gerado, levando por conseguinte a saída Q de CI-7A para nível baixo. A transição da saída Q para nível baixo triga o monoestável formado por CI-7B e componentes associados produzindo um pulso à sua saída que reinicializa o microcontrolador através de sua entrada de RESET.

7.2.11 Oscilador e excitador do alarme (Vide diagrama elétrico 7028-01) A sinalização sonora do equipamento é ativada nas seguintes situações:

a) quando o equipamento é ligado;

b) quando ocorre a detecção de um pulso de radiação;

c) quando ocorre a ultrapassagem do nível de alarme selecionado;

d) quando ocorre a ultrapassagem da máxima taxa de contagem permitida pela sonda;

e) quando o detector estiver defeituoso;

f) quando ocorre falha de calibração;

g) quando ocorre falha na fonte de alta-tensão ou saturação do detector;

h) quando as pilhas estiverem fracas;

i) quando ocorre falha de leitura da sonda;

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j) quando ocorre fim do tempo de contagem do contador.

No caso a o dispositivo sonoro produz um som contínuo enquanto o equipamento estiver se estabilizando. No

caso b, quando ocorre um pulso de radiação produz-se apenas um "bip" no dispositivo sonoro. Esta informação é habilitada pela tecla ÁUDIO. Nos casos c e d, o oscilador de tom intermitente formado por CI-9C, C10 e R21 permanece ativo (nível alto "1" na entrada 8) enquanto perdurar a situação de alarme ou sobretaxa. Nos casos e, f, g, h e i, o dispositivo sonoro produz um som contínuo enquanto perdurar uma destas condições. No caso j produz-se um "bip" no dispositivo sonoro ao término do tempo de contagem do contador.

8 Instruções para ajustes e calibração Os instrumentos necessários para ajustes e calibração do MIR 7028 são os seguintes:

a) 2 multímetros digitais com pelo menos 3 1/2 dígitos;

b) 1 ponta de prova para alta-tensão com impedância de 1000 Mohms;

c) 1 osciloscópio com banda de pelo menos 20 MHz;

d) 1 gerador de pulsos;

e) 1 freqüencímetro;

f) 1 fonte de alimentação CC variável de 0 V à 5 V;

g) 1 fonte de radiação de referência de 137Cs.

8.1 Instruções para ajustes Para realizar os ajustes do MIR 7028 é necessário retirar o conjunto das placas de circuito impresso do

interior da caixa do equipamento. Seguir o procedimento abaixo para liberar o conjunto das placas:

a) soltar os quatro parafusos que prendem a tampa superior do equipamento;

b) desconectar CN-6 (conector de ligação da sonda externa à placa 7028-01);

c) soltar os quatro parafusos que prendem o conjunto das placas de circuito impresso ao fundo da caixa do equipamento.

Deve-se ainda substituir as pilhas do equipamento pela fonte de alimentação CC e posicionar JP1 (placa

7028-01) para conectar pinos 2-3 para efetuar os seguintes ajustes:

8.1.1 Alta-tensão Antes de ajustar a alta-tensão, encontrar o ponto de operação do detector utilizado através da obtenção de seu

plateau. O ajuste da alta-tensão é efetuado da seguinte maneira:

a) conectar JP1 (placa 7028-02);

b) colocar um multímetro no modo voltímetro CC e conectá-lo, através da ponta de prova para alta-tensão, à saída da fonte de alta-tensão (catodo de D4 da placa 7028-02);

c) colocar o outro multímetro no modo amperímetro CC e conectá-lo em série com a fonte de alimentação CC;

d) desconectar a ligação do anodo do detector Geiger-Müller ao ponto 1 da placa 7028-02;

e) desconectar o dispositivo sonoro da placa 7028-01 (CN-7);

f) ajustar a fonte de alimentação CC para +3 V;

g) ligar o equipamento;

h) posicionar o ajuste R3 (placa 7028-02) girando-o totalmente no sentido anti-horário (ccw);

i) ajustar a saída através de R10 (placa 7028-02) para o valor da alta-tensão de operação do detector;

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j) desligar o equipamento e após o valor da alta-tensão chegar a zero, conectar um resistor de 5 Mohms entre o catodo de D4 e a terra;

k) religar o equipamento e variar o ajuste R3 de modo a minimizar o consumo medido no amperímetro, que deve ser menor do que 50 mA. Neste caso o valor da alta-tensão medido deve ser de pelo menos 95% do valor da tensão de operação do detector. Se esta condição não for obtida o circuito deve ser rejeitado para posterior análise;

l) desligar o equipamento e religá-lo após o valor da alta-tensão chegar a zero. Verificar se o valor da alta-tensão se mantém, se isto não ocorrer, variar lentamente o ajuste R3 no sentido horário até que o valor ajustado seja obtido. Desligar o equipamento e religá-lo após o valor da alta-tensão chegar a zero, verificar se o valor ajustado se mantém. Repetir o procedimento acima até que o valor ajustado seja mantido. Se esta condição não for obtida o circuito deve ser rejeitado para posterior análise;

m) desligar o equipamento, retirar o amperímetro em série com a fonte de alimentação e desconectar o resistor de 5 Mohms bem como a ponta de prova para alta-tensão;

n) reconectar o detector Geiger-Müller ao ponto 1 da placa 7028-02;

o) reconectar o dispositivo sonoro à placa 7028-01 (CN-7).

8.1.2 Intensidade do mostrador O ajuste da intensidade do mostrador é efetuado da seguinte maneira:

a) ajustar a fonte de alimentação CC para +3 V;

b) ligar o equipamento;

c) ajustar através de R9 (placa 7028-01) a intensidade desejada para o mostrador do equipamento.

8.1.3 Indicação de pilhas fracas O ajuste da indicação de pilhas fracas é efetuado da seguinte maneira:

a) ajustar a fonte de alimentação CC para +3 V;

b) ajustar o gerador de pulsos para pulsos negativos de 100 µs de largura, 1 V de amplitude e freqüência em torno de 100 Hz;

c) aplicar os pulsos ao catodo de D6 (placa 7028-02), via um capacitor de 100 ηF;

d) ligar o equipamento e selecionar um valor de alarme superior a freqüência dos pulsos aplicados (por exemplo, 200 CPS);

e) colocar o equipamento em operação (apertar novamente a tecla LIGA);

f) girar R30 (placa 7028-02) totalmente no sentido horário (cw);

g) ajustar a fonte de alimentação CC para +2,3 V;

h) variar lentamente R30 no sentido anti-horário (ccw), até que ocorra a indicação sonora e visual de pilhas fracas;

i) ajustar a fonte de alimentação CC para +3 V, a indicação de pilhas fracas deverá desaparecer;

j) verificar, se ao diminuir lentamente o valor da alimentação CC a indicação de pilhas fracas ocorre em torno de +2,3 V. Se necessário, recalibrar.

8.1.4 Saturação do detector O ajuste de saturação do detector é efetuado da seguinte maneira:

a) recolocar as placas de circuito impresso no interior da caixa do equipamento e prende-las ao fundo pelos quatro parafusos de fixação;

b) reconectar CN-6 (conector de ligação da sonda externa à placa 7028-01);

c) substituir a fonte de alimentação CC por duas pilhas tipo C (média);

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d) expor o equipamento a fonte de radiação de 137Cs, direcionada perpendicularmente ao centro geométrico do seu detector;

e) ligar o equipamento, selecionar leitura em Sv e alarmes de taxa de equivalente de dose ambiente e equivalente de dose ambiente integrado para valores máximos;

f) colocar o equipamento em operação (apertar a tecla LIGA novamente);

g) variar, lentamente, a distância fonte-detector de tal modo que a taxa de equivalente de dose ambiente aplicada ao detector varie de 10 mSv/h até 100 mSv/h e ajustar R19 para que apareça, no mostrador do equipamento, a indicação de saturação do detector (DET. SATURADO) somente quando a taxa de exposição esteja alcançando 100 mSv/h.

8.2 Instruções para calibração

8.2.1 Calibração do detector A calibração do detector é efetuada da seguinte maneira:

a) com a mesma montagem do item 8.1.4, exceto pelo “jumper” JP1 (placa 7028-01) que deverá conectar os pinos 2-3, expor o equipamento a uma fonte de radiação de 137Cs, direcionada perpendicularmente ao centro geométrico do detector, que o submeta a uma taxa de equivalente de dose ambiente de 100 µSv/h;

b) ligar o equipamento. O mostrador do equipamento deverá indicar:

X X X X Y Y Y Y C A L I B

S I T 7 0 2 6 γ x

Onde: Campos X = Valor da freqüência interna de calibração em CPS. Campos Y = Valor da freqüência de pulsos produzida no detector pela fonte de radiação em CPS.

c) deixar estabilizar a leitura correspondente a fonte de radiação e apertar a tecla MODO. Nesta condição a leitura realizada (campos Y) ficará congelada no valor apresentado no mostrador e o cursor passará a cintilar no campo correspondente à freqüência de calibração interna;

d) retirar e guardar a fonte radioativa no seu cofre;

e) ajustar R26 (placa 7028-02) para obter uma leitura no campo correspondente a freqüência de calibração igual a leitura do campo correspondente a fonte de radiação;

f) desligar o equipamento;

g) alterar JP1 (placa 7028-01) de pinos 1-2 para pinos 2-3;

h) expor novamente o equipamento à fonte de radiação de 137Cs, direcionada perpendicularmente ao centro geométrico do detector, que o submeta a uma taxa de equivalente de dose ambiente de 100 µSv/h;

i) ligar o equipamento, selecionar leitura em Sv e coloca-lo em operação e, verificar se a leitura apresentada no mostrador do equipamento corresponde a taxa de equivalente de dose ambiente aplicada dentro de um erro relativo de ± 5%. Se necessário repetir o processo de calibração.

8.3 "Jumpers" A tabela 5 apresenta a descrição dos “jumpers” do equipamento.

TABELA 5 - Descrição dos “jumpers”

“jumper” Descrição JP1 (placa 7028-01)

Ligação 1-2 (modo calibração) Ligação 2-3 (modo operação)

JP1 (placa 7028-02) Ligado ativa a alta-tensão

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9 Instruções para manutenção

9.1 Aspectos gerais de manutenção Antes de iniciar a manutenção, deve-se certificar se o equipamento está ajustado e calibrado de acordo com as

instruções apresentadas no item 8. A manutenção do MIR 7028 deve ser realizada por pessoal qualificado e de posse dos diagramas elétricos do

referido modelo. Os instrumentos necessários para manutenção do MIR 7028 são os seguintes:

a) 1 multímetro digital com pelo menos 3 1/2 dígitos;

b) 1 ponta de prova para alta-tensão com impedância de 1000 Mohms;

c) 1 osciloscópio com banda de pelo menos 20 MHz;

d) 1 gerador de pulsos;

e) 1 freqüencímetro;

f) 1 fonte de alimentação CC variável de 0 V à 5 V. Para realizar a manutenção o primeiro passo consiste em se retirar o conjunto das placas de circuito impresso

do interior da caixa do equipamento. Seguir o procedimento abaixo para liberar o conjunto das placas:

a) soltar os quatro parafusos que prendem a tampa superior do equipamento;

b) desconectar CN-6 (conector de ligação da sonda externa à placa 7028-01);

c) soltar os quatro parafusos que prendem o conjunto das placas de circuito impresso ao fundo da caixa do equipamento. Considerar as seguintes situações eventuais seguindo a seqüência dos procedimentos apresentados abaixo:

9.1.1 Mostrador digital não acende Se o equipamento for ligado e o mostrador digital não acender:

a) verificar o estado das pilhas de alimentação;

b) verificar se a tensão Vcc no pino 10 de CI-8 (placa 7028-02) corresponde a +5 V ± 5%. Caso esta tensão esteja fora das especificações, verificar o circuito conversor CC-CC (CI-8) e componentes associados;

c) verificar se a tensão Vcc* no dreno de T4 (placa 7028-02) corresponde a +5 V ± 5%. Caso esta tensão esteja fora das especificações, verificar T4 e o sinal no gate de T4 que deverá estar em 0 V;

d) verificar a presença da alimentação Vcc* para o mostrador digital (pino 2 de CN5);

e) verificar o ajuste de intensidade do mostrador digital (R9 da placa 7028-01);

f) verificar se o cristal oscilador está oscilando em torno de 3,6 MHz (pinos 18 e 19 de CI-1 da placa 7028-01);

g) Verificar as teclas de operação.

9.1.2 Apresenta indicação de erro de leitura Caso se esteja utilizando o detector interno do equipamento:

a) verificar CI-4 (placa 7028-01). Caso se esteja utilizando uma sonda externa no equipamento:

a) verificar cabo e conectores de ligação da sonda com o equipamento;

b) verificar CI-4 (placa 7028-01).

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9.1.3 Apresenta indicação de falha de calibração Caso se esteja utilizando o detector interno do equipamento:

a) verificar o oscilador de calibração (CI-5 e componentes associados da placa 7028-02);

b) verificar circuito de multiplex (CI-6 da placa 7028-02);

c) verificar circuito conformador (CI-8A e componentes associados da placa 7028-01). Caso se esteja utilizando uma sonda externa no equipamento:

a) verificar o oscilador de calibração da sonda;

b) verificar o circuito multiplex da sonda.

9.1.4 Apresenta indicação de falha de alta-tensão Caso se esteja utilizando o detector interno do equipamento:

a) verificar, com a ponta de prova de alta impedância, se a tensão no catodo de D4 corresponde a tensão de operação do detector. Caso esteja fora da especificação:

. desligar o equipamento e esperar até que a alta-tensão caia para zero;

. desconectar o detector (abrir a ligação do anodo de DT1 com a placa 7028-02);

. ligar o equipamento e verificar com o osciloscópio a forma de onda em PT1 da placa 7028-02 que deve oscilar quando R10 (placa 7028-02) for girado totalmente no sentido horário;

. verificar a forma de onda no coletor de T2 (PT2 da placa 7028-02);

. verificar se o capacitor C9 (placa 7028-02) apresenta fuga;

. verificar o transformador TR1;

. após realizar a manutenção da fonte de alta-tensão ajustar o seu valor (vide item 8.1.1) para a tensão de operação do detector;

. desligar o equipamento e esperar até que a alta-tensão caia até zero e reconectar o detector;

. religar o equipamento.

b) verificar o circuito de monitoração da fonte de alta-tensão (comparador CI-7 da placa 7028-02) que deverá estar em nível alto à sua saída (pino 4) quando a fonte de alta-tensão estiver funcionando corretamente;

c) verificar se o sinal alto à saída de CI-7 (placa 7028-02) aparece à entrada de CI-4 (placa 7028-01) nos pinos 7 e 8;

d) verificar CI-4 (placa 7028-01). Caso se esteja utilizando uma sonda externa no equipamento:

a) verificar a fonte de alta-tensão da sonda externa do mesmo modo como descrito para a fonte de alta-tensão do detector interno;

b) verificar o circuito de monitoração da fonte de alta-tensão da sonda;

c) verificar o cabo e os conectores de ligação da sonda com o equipamento;

d) verificar CI-4 (placa 7028-01).

9.1.5 Apresenta indicação de saturação do detector quando sujeito à radiação de fundo Caso se esteja utilizando o detector interno do equipamento:

a) verificar o circuito de monitoração da saturação do detector (CI-3 da placa 7028-02) que deverá estar em nível zero à sua saída (pino 4) quando o equipamento estiver sujeito a radiação de fundo. Em caso contrário, verificar o detector e a fonte de alta-tensão;

b) verificar se o sinal em nível zero à saída de CI-3 (placa 7028-02) aparece à entrada de CI-4 (placa 7028-01) no pino 6;

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c) verificar CI-4 (placa 7028-01). Caso se esteja utilizando uma sonda externa no equipamento:

a) verificar o circuito de monitoração da saturação do detector da sonda;

b) verificar o detector e a fonte de alta-tensão da sonda;

c) verificar o cabo e os conectores de ligação da sonda com o equipamento;

d) verificar CI-4 (placa 7028-01).

9.1.6 Apresenta indicação de falha do detector Caso se esteja utilizando o detector interno do equipamento:

a) verificar, com o osciloscópio, se na entrada do circuito discriminador/conformador CI-4 (placa 7028-02) são produzidos pulsos de tensão negativos correspondentes a radiação detectada. Caso contrário , verificar o detector DT1;

b) verificar, com o osciloscópio, se os pulsos presentes à entrada de CI-4 aparecem conformados à sua saída. Caso contrário, verificar CI-4;

c) verificar, com o osciloscópio, se os pulsos presentes à saída de CI-4 aparecem à saída do circuito multiplex CI-6C (placa 7028-02) pino 10. Caso contrário, verificar CI-6 e o sinal às entradas de CI-6A (pinos 1 e 2) que deverá estar em nível baixo;

d) verificar, com o osciloscópio, se os pulsos detectados aparecem à saída do monoestável formado por CI-8A (placa 7028-01) e componentes associados. Caso contrário, verificar CI-8A;

e) verificar o microcontrolador. Caso se esteja utilizando uma sonda externa no equipamento:

a) verificar o detector da sonda;

b) verificar o circuito discriminador/conformador da sonda;

c) verificar o circuito monoestável CI-8A (placa 7028-01) do equipamento;

d) verificar o microcontrolador.

9.1.7 Quando a sonda é trocada não identifica automaticamente a nova sonda Caso seja trocada a sonda utilizada e o equipamento não identificar a nova sonda:

a) verificar cabo e conectores de ligação da sonda com o equipamento;

b) verificar circuito de "watchdog" (rearme automático) formado por CI-7 e componentes associados;

c) verificar microcontrolador.

9.1.8 Não apresenta indicação sonora Se o equipamento não apresentar indicações sonoras:

a) verificar dispositivo sonoro;

b) verificar CI-9 e CI-8;

c) verificar microcontrolador.

9.1.9 Não gera "bips" quando o áudio está ligado Se o equipamento não gera “bips” correspondentes à detecção de radiação pelo detector:

a) verificar, com o osciloscópio, se os pulsos de radiação detectados pela sonda presentes à entrada de CI-8A (placa 7028-01) aparecem à sua saída (pinos 5 e 7). Caso contrário, verificar CI-8A e componentes associados;

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b) verificar, com o osciloscópio, se os pulsos presentes à saída de CI-8A aparecem à saída de CI-8B (pino 9). Caso contrário, verificar CI-8B e componentes associados e o sinal na entrada RESET (pino 13) do mesmo, que deverá estar alto quando o áudio estiver ligado;

c) se o defeito perdurar, verificar o circuito excitador do alarme (CI-9B e T1 da placa 7028-01) e o dispositivo sonoro DS1. O pino 5 de CI-9B deverá estar em nível alto.

9.1.10 Não apresenta indicação de pilhas fracas Se o equipamento não apresenta indicação BT no mostrador quando as pilhas estiverem esgotadas:

a) verificar se quando a tensão à entrada LBI (pino 6) de CI-8 (placa 7028-02) é menor do que 1,15 V (valor de comparação para indicação de pilhas fracas) a saída LBO (pino 5) está em nível alto. Caso contrário verificar CI-8;

b) verificar se o sinal no coletor de T3 (placa 7028-02) está em nível baixo quando a saída LBO de CI-8 está em nível alto. Caso contrário verificar T3;

c) verificar se o sinal no coletor de T3 aparece à entrada de CI-1 (placa 7028-01) pino 5;

d) verificar microcontrolador.

9.2 Tensões típicas A tabela 6 apresenta os pontos de medida e as correspondentes tensões típicas do equipamento.

TABELA 6 - Tensões típicas

Ponto de medida Tensão Vcc +5V ± 2%

Vcc* +5V ± 2% Vcc** +5V ± 2% Vbat +2,3 V a +3 V (faixa de operação do

equipamento) Catodo de D4 aproximadamente +510 V (alta-tensão

de polarização do detector)