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Automação Industrial
Trabalho elaborado por: …..
Orientado por: ……
Automação Industrial - 1 -
Resumo
Este trabalho implementa um sistema de passadeiras rolantes (Fig.1), automatizado do
tipo industrial, utilizando um controlador programável com módulos analógicos de
entrada e saída. O comando do arranque / paragem também pode ser feito através da
consola de comando exterior. Para a detecção dos materiais são usados dois sensores, um
sensor fotoeléctrico e um sensor de proximidade capacitivo.
Fig1
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Índice
Resumo 1
Introdução 3
Objectivos 4
Assuntos pesquisados 4
Escolha do projecto 5
Desenvolvimento 5
Vantagens e desvantagens dos autómatos 5
Características de um autómato 7
Componentes da automação 9
Linguagens de programação 10
Tecnologias dos autómatos 14
Autómato SYSMAC C20K 15
Consola de programação 16
Instruções básicas de programação 20
Sensores 20
Sensor de proximidade 21
Sensor fotoeléctrico 22
Actuadores 23
Relé 23
Contactor 24
Motores eléctricos no seu geral 24
Motores de corrente continua 25
Descrição do trabalho 27
Conclusão 29
Anexos 29
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Introdução
Este trabalho enquadra-se nas áreas de mecânica, automação, electricidade e electrónica, e
tem como objectivo mostrar uma zona fabril automatizada.
Como todos nos sabemos a automação hoje em dia tem um mercado mais competitivo,
tem influencia directa e máxima importância em praticamente todos os processos
industriais, sendo condição obrigatória para quem deseja produzir em grande escala com
uni formalidade, qualidade e agilidade.
Em um futuro bem mais próximo, quem não acompanhar um sistema de controlo
automático de produção, será literalmente expulso do mercado e esmagado por
concorrentes dispostos a acompanhar a evolução dos tempos.
Automação industrial é o uso de qualquer dispositivo mecânico ou electrónico para
controlar máquinas e processos. Entre os dispositivos electrónicos pode-se utilizar
computadores ou outros dispositivos lógicos, substituindo algumas tarefas da mão-de-obra
humana e realizando outras que o humano não consegue realizar. É um passo além da
mecanização, onde operadores humanos são providos de maquinaria para auxiliá-los em
seus trabalhos. A parte mais visível da automação, actualmente, está ligada à robótica,
mas também é utilizada nas indústrias química, petroquímicas e farmacêuticas, com o uso
de transmissores de pressão, vazão, temperatura e outras variáveis. A Automação
Industrial visa, principalmente, a produtividade, qualidade e segurança em um processo.
Em um sistema típico toda a informação dos sensores é concentrada em um controlador
programável o qual de acordo com o programa em memória define o estado dos
actuadores.
A estrutura do projecto foi desenvolvida em casa, por falta de condições na escola. A parte
de electrificação foi feita toda na escola, onde já oferece umas condições mais favoráveis.
Com este projecto pretende-se, separar dois materiais. Na primeira passadeira estão
colocados dois sensores (um sensor fotoeléctrico e um sensor de proximidade capacitivo),
que fazem a selecção dos materiais, isto é, um material com uma determinada
característica ira para a terceira passadeira, e outro material com uma característica
diferente da do outro ira para a quarta passadeira. A segunda passadeira ira receber ordens
dos sensores, dependendo dessas ordens a passadeira ira subir ou descer. Para fazer a
paragem da segunda passadeira, (isto é subir ou descer), estão colocados dois fins de
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curso, um na terceira passadeira e o outro na quarta passadeira, que ira fazer parar a
segunda passadeira no locar correcto.
Objectivos
Este projecto tem por objectivo:
• A aprendizagem das linguagens principais usadas nos autómatos, tais como, a
linguagem de diagramas de contactos, a linguagem em lista de instruções, a
linguagem FBD e a linguagem GRAFCET;
• Programar no autómato programável do sistema várias opções dependendo do
interesse, isto é, destino final dos materiais, sequencias e alarmes.
• Serão estudadas as características de funcionamento dos componentes utilizados
na implementação do sistema.
Assuntos pesquisados
Para este trabalho foi necessário fazer varias pesquisas, tais como:
• Pesquisa sobre as aplicações, funcionamento e cuidados de um autómato;
• Pesquisa sobre a linguagem usada na consola de programação;
• Aplicações e funcionamento de sensores e detectores;
• Principio de funcionamento de motores de corrente continua;
• Elaborar placas de circuito impresso;
• Linguagens utilizadas na programação de autómatos;
• Noções básicas de comando e regulação;
• Normas de segurança para maquinas;
• Softwares de edição de programas para autómatos (Zelio soft e syswin);
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Escolha do projecto
A ideia desde de princípio foi ligada a área de automação industrial, com passadeiras
rolantes, só que em vez de utilizarmos sensores para a separação dos matérias, iria ser uma
trituradora de pedra em que consistia em o camião chegar, era detectado que estava a
descarregar a pedra, e ao ser detectado as passadeiras iriam ser accionadas de forma
cíclica, até chegar ao fim do ciclo.
Depois chegamos a conclusão que iria ser muito difícil fazer a estrutura para o projecto, e
é então que o professor deu varias ideias, onde nos aproveitamos e adaptamos.
É então que começa-se a desenvolver o projecto que tem como nome automação
industrial, donde se desenvolveu um protótipo de uma zona fabril.
Desenvolvimento
Antes de qualquer contacto com o autómato, sensores, contactores, relés, motores de
corrente continua e material usado no projecto foi preciso adquirir bases.
Ao longo deste capítulo iram-se abordar as noções principais do material usado para a
elaboração do projecto.
Autómatos programáveis
Antes de qualquer tipo de contacto com o autómato deve-se de ter a ideia dos
componentes básicos e as suas características.
Como qualquer tipo de equipamento, apresenta vantagens e desvantagens na sua
aplicação.
Vantagens:
• Flexibilidade – o mesmo autómato pode ser utilizado em aplicações distintas, bastando para tal reprogramá-lo;
• Expansibilidade – pode ser alterado o número de entradas e saídas (dependendo do tipo autómato);
• Baixo custo – largo desenvolvimento tecnológico, possibilita soluções mais baratas;
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• Simulação – o programa de um autómato pode ser testado “ offline”;
• Observação – pode ser observada o funcionamento do programa passo a passo e a “online”;
• Velocidade – executa as instruções rapidamente, permitindo controlar diversas máquinas em simultâneo;
• Facilidade de programar – permite a utilização de várias linguagens de programação, fáceis e simples;
• Fiabilidade – os componentes electrónicos são mais fiáveis que outros componentes;
• Segurança – o programa só pode ser alterado por um operador autorizado;
• Documentos – permite a impressão do programa através de uma vulgar impressora, em contraste com outros métodos em que uma alteração obriga a efectuar outro esquema de funcionamento.
Desvantagens:
• Tecnologia – devido a ser utilizada tecnologia recente é mais difícil a obtenção de operadores aptos para programar;
• Ambiente – não pode ser utilizados em condições ambientais adversas (alta temperatura, vibrações e em zonas de trovoadas constantes);
• Preço – depende da aplicação. Existem situações em que a utilização de autómatos programados é desnecessária.
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Características de um autómato
Independentemente do tamanho, e da complexidade, praticamente todos os autómatos
programáveis partilham dos mesmos componentes básicos (figura ) e das mesmas
características funcionais.
Um autómato é composto por uma Unidade Central de Processamento (CPU) que
executa ciclicamente o programa armazenado na memória de programa. No início de cada
ciclo de execução as entradas, que podem provir de um qualquer processo, são
analisadas. No final de cada ciclo as saídas são actuadas, de acordo com as entradas e o
programa de controlo, de modo a comandar o equipamento ou máquinas envolvidas no
processo. Na execução do programa, o CPU utiliza a memória do autómato para
armazenamento e transferência de dados. A utilização da memória para
armazenamento do programa, separada da outra memória, tem a ver com a
necessidade de armazenar os programas no PLC, mesmo com a alimentação desligada.
A consola de programação é geralmente utilizada para o desenvolvimento de programas e
para a transferência dos programas para o autómato. Uma vez inserido o programa no
autómato, este é auto-suficiente não necessitando da consola quando em execução.
CPU
A Unidade Central de Processamento é responsável pela execução do programa,
controlando todas as operações dentro do autómato, através de instruções armazenadas na
memória de programa. Um barramento de dados transporta a informação da memória e do
sistema de entradas saídas para o CPU e vice-versa. Na maioria dos autómatos
(principalmente os mais modernos) o CPU é baseado em um ou mais microprocessadores e
outros circuitos que permitem realizar as funções de controlo e cálculo necessárias à execução
de programas.
Sistema de entradas e saídas
O sistema de entradas/saídas fornece a ligação física entre o CPU e o processo a
controlar. O autómato, através de sensores apropriados, pode medir quantidades físicas
como velocidade, temperatura, pressão, corrente, etc. Baseando-se nos valores medidos, e no
programa de controlo, o CPU controla as saídas que poderão actuar em dispositivos como,
por exemplo, válvulas, motores, alarmes.
O sistema de entradas/saídas é um dos componentes mais importantes num autómato pois
estas necessitam de interagir directamente com equipamento industrial e podem residir em
zonas de elevado ruído eléctrico. De facto, uma das grandes inovações dos autómatos é a
possibilidade de ligação directa aos sensores e actuadores sem haver necessidade de
circuitos de adaptação. Para isso as entradas e saídas do autómato possuem isolamento
galvânico (normalmente óptico),
o que lhes dá uma melhor fiabilidade e segurança na comunicação com sensores e actuadores.
De facto, o isolamento das entradas/saídas é absolutamente necessário por questões de
ruído e de modo a compatibilizar os diferentes níveis de tensão e potência existentes entre o
autómato e os processos a controlar.
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Memória
A memória é usada para armazenar o programa de controlo (memória de programa) e
possibilitar o armazenamento e a transferência de dados. Geralmente os autómatos
utilizam memória do tipo RAM, EPROM ou EEPROM. Na maioria dos casos a memória do
tipo RAM é utilizada nas fases de desenvolvimento e teste dos programas, enquanto que as
memórias do tipo EPROM e EEPROM são utilizadas para o armazenamento de programas
em código executável e também para armazenamento de configurações do sistema. No entanto,
hoje em dia, a tendência é para a utilização de memória RAM, devido ao seu baixo consumo,
juntamente com baterias que permitem manter o conteúdo da memória mesmo com o autómato
desligado.
A capacidade de memória de cada autómato tem em conta as potencialidades de cada um e é
geralmente medida em termos do número máximo de instruções de um programa, ou em
termos da capacidade de memória em bytes. Autómatos pequenos têm geralmente um tamanho
de memória fixo, enquanto autómatos maiores permitem a utilização de módulos para
expansão da memória.
Componentes da automação
A maioria dos sistemas modernos de automação, é extremamente complexa e requer muitos
ciclos de repetitivos.
Cada sistema de automação compõe-se de cinco elementos:
• Accionamento – provê o sistema de energia para atingir determinado objectivo. É o
caso dos motores eléctricos, pistões hidráulicos etc;
• Sensoriamento – mede o desempenho do sistema de automação ou de uma
propriedade particular de algum dos seus componentes. Exemplos: Encoders para medição de
velocidade;
• Controlo – utiliza a informação dos sensores para regular o accionamento. Por
exemplo, para manter o nível de água num reservatório, usamos um controlador de fluxo que
abre ou fecha uma válvula, de acordo com o consumo.
• Comparador ou elemento de decisão – compara os valores medidos com valores
preestabelecidos e toma a decisão de quando actuar no sistema. Como exemplos, podemos citar
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os termóstatos e os programas de computadores;
• Programas – contêm informações de processo e permitem controlar as
interacções entre os diversos componentes.
Exemplo de um autómato (entradas, saídas e alimentação)
Linguagens de programação para autómatos
A programação dos autómatos é feita usando ferramentas de programação, que podem ser
consolas, ou software executado a partir de um computador.
Existem vários tipos de linguagem donde podemos destacar a linguagem de diagramas de
contactos, a linguagem em lista de instruções, a linguagem FBD, a linguagem GRAFCET,
as linguagens booleanas e linguagens de mnemónicas.
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Linguagem ladder
A linguagem ladder consiste numa lista de instruções simbólicas que, quando
interligadas entre si, de uma determinada forma, constituem um programa para autómatos.
Esta linguagem é composta, por seis categorias de instruções que incluem: instruções do
tipo relé, temporização/contagem, manipulação de dados, aritméticas, transferência de dados e
controlo de programa.
Um programa escrito em linguagem ladder consiste em N degraus, em que cada degrau pode
representar graficamente uma equação booleana. A principal função destes degraus é a de
permitirem controlar saídas a partir de condições de entrada. Tanto as entradas como as
saídas podem ser físicas ou pontos internos do autómato (posições de memória usadas para
armazenar informação com um formato do tipo bit).
A figura mostra a estrutura básica de um degrau. Neste caso, a saída só será actuada quando
existir continuidade lógica, isto é quando houver pelo menos um caminho fechado desde o
início de continuidade lógica até à saída.
Saída
Início de Fim de
Continuidade continuidade
Caminho necessário para haver continuidade lógica
As saídas (também apelidadas de bobinas) e os contactos, são os símbolos básicos da lista de
instruções da linguagem ladder. Os contactos, programados ao longo de um determinado degrau,
representam condições que depois de avaliadas determinam o controlo da saída.
A programação dos contactos e das saídas, consiste na atribuição de endereços que
identificam o que está a ser avaliado e o que está a ser controlado. Cada endereço referencia a
localização de um ponto interno da memória, ou identifica a saída ou a entrada. Um contacto,
independentemente de representar uma entrada ou uma saída, ou um ponto interno, pode ser
utilizado em qualquer parte do programa, sempre que aquela condição necessite de ser avaliada.
A organização dos contactos nos degraus depende do controlo lógico desejado. Os
contactos podem ser colocados em série, paralelo ou série/paralelo, dependendo do controlo
necessário para uma dada saída.
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Este tipo de linguagem de programação é utilizado na maioria dos autómatos pelo facto de
apresentar semelhança com os esquemas de relés utilizados nos automatismos industriais de
lógica cablada.
Lista de instruções
Os nomes das operações lógicas, instruções, variam de fabricante para fabricante
de autómatos programados;
As operações lógicas são efectuadas em função dos valores lógicos das entradas,
saídas, contadores, temporizadores, etc. Sendo atribuído o resultado a outra
variável.
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O GRAFCET
Um diagrama em grafcet engloba, basicamente, três entidades distintas que são as
etapas, as condições de transição e as ligações orientadas (figura )
Cada etapa, definida como uma situação num sistema de controlo onde as
entradas e/ou saídas não variam, tem associada uma acção ou tarefa (conjunto de
acções) específica, que só é executada quando a etapa correspondente se encontra
activa.
A operação sequencial do processo resulta da progressão entre etapas.
Contudo a passagem de uma etapa para outra é condicionada pela condição de
transição.
Para que exista uma transição de uma etapa para outra é necessário que a etapa
anterior esteja activa e a condição de transição entre as duas etapas seja
verdadeira. Esta linguagem não substitui as outras linguagens, e deve ser vista
como uma ferramenta de estruturação de programas. A sua utilização tem
vantagens sempre que o problema a resolver é sequencial e dependente do tempo.
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Tecnologias dos autómatos
Os automatismos, de acordo com a sua tecnologia, podem-se classificar em
dois grupos:
• Tecnologias cabladas;
• Tecnologias programadas
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OMRON
Autómato SYSMAC C20K
• Dispõe de 20 entradas/saídas (12 entradas e 8 saídas).
Os dois primeiros dígitos indicam o canal de entradas/saídas (00 entradas e 01
saídas) e os dois últimos a entradas/saídas a utilizar (00 a 11 nas entradas e 00 a
07 nas saídas).
As entradas vão desde 0000 a 0011
As saídas vão desde 0100 a 0107
• Alimentação do autómato
100 - 240 VAC
50 Hz/60Hz
60 VA
• Entradas
24 VDC
7 mA
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• Saídas
24 VDC/250 VAC
2 A Max.
Consola de programação PRO 15
Permite a programação do autómato, linha a linha, em linguagem lista de
instruções
Modos de operação
PROGRAM – Utiliza-se este modo para escrever/editar o programa.
MONITOR – Este modo é usado na fase de teste e afinação do programa.
RUN – O autómato executa o programa.
Funções das teclas
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Teclas numéricas (cor branca)
Tecla CLR – clear – (cor vermelha): Tecla usada para cancelar a operação em
curso e para limpar o ecrã.
Teclas operativas (cor amarela): Teclas usadas na edição do programa.
SRCH: Procurar instruções.
MONTR : Visualizar estado ou valores de variáveis (monitorização).
EXT : Visualizar, em simultâneo, 3 canais (palavras) consecutivos no ecrã.
CHG: Em modo Monitor, permite alterar valores.
INS: Inserir instruções.
DEL : Apagar instruções.
WRITE : Validar as linhas do programa.
↑ e ↓: Deslocar o cursor para cima e para baixo.
Teclas de instruções (cor cinzenta)
SHIFT : Para aceder à indicação superior das teclas.
FUN: Seleccionar uma função com código numérico.
CNT: Contador.
TIM : Temporizador.
CH: Especifica um canal (palavra) da área de memória do autómato.
CONT: Especifica um bit (contacto).
SFT: Registo de deslocamento.
#: Especifica uma constante numérica.
* : Especifica um endereçamento indirecto.
Escrever o programa
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• Seleccionar o modo Program;
• Premir a tecla CLR até se obter a primeira linha do programa “0000”;
• Escrever o programa em lista de instruções, linha a linha, validando cada
linha com a tecla WRITE . A linha do programa é incrementada automaticamente;
• Terminar obrigatoriamente o programa com a instrução END – FUN (01).
Inserir instruções (modo Program)
• Posicionar-se na linha de instrução posterior à instrução a inserir;
• Escrever a instrução e premir a tecla INS;
• Premir a tecla ↓ para validar a nova instrução.
Apagar instruções (modo Program)
• Posicionar-se na linha de instrução que se pretende apagar;
• Premir a tecla DEL;
• Premir a tecla ↑ para validar a instrução.
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Instruções básicas de programação
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Sensores
O sensor é um elemento que "sente" uma grandeza física e a traduz para que ela
possa ser vista ou utilizada por um sistema eléctrico ou electrónico.
Há dois tipos de sensores:
• Sensores contínuos – efectuam medições contínuas de variáveis,
fornecendo valores contínuos;
• Sensores discretos – podem apresentar somente dois estados: actuados
ou não.
Classificação quanto ao tipo de funcionamento
Auto alimentado – Estes produz um sinal eléctrico de saída sem a
necessidade de alimentação externa. Um termo par é um exemplo deste tipo de
sensor.
Com alimentação externa – Estes requerem entrada de energia para poder-
se obter um sinal de saída. Um exemplo é o termo resistência, o qual requer uma
entrada de energia.
Existem vários tipos de sensores:
• Sensores de contactos;
• Sensores lineares, resistivos e indutivos;
• Sensores potenciómetros;
• Sensores LVDT;
• Sensores extenso métrico;
• Sensores ópticos;
• Sensores lineares ópticos;
• Sensores rotativos ópticos;
• Sensor magnético;
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• Sensor de luminosidade;
• Sensor de luminosidade (LDR);
• Sensor ultra-sonicos;
• Sensor de proximidade;
• Sensor fotoeléctrico;
Desta basta lista, só vamos analisar os que nos interessam, que são:
• Sensor de proximidade;
• Sensor fotoeléctrico;
Sensor de proximidade
Destinam-se a detectar a presença ou a ausência de peças.
Existem dois tipos:
• Sensor Indutivo;
• Sensor capacitivo.
Sensor indutivo
• Baseiam-se na variação da indutância;
• Exigem peças de metais ferrosos, normalmente de aço.
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Sensor capacitivo
• São sensores capazes de detectar a aproximação de objectos sem a necessidade
de contacto físico, tal qual os sensores indutivos, porém com principio de
funcionamento baseado na variação da capacitância.
• Permite detecção de materiais ferros e não ferrosos (vidro, água,
madeira, plástico, etc.)
Alimentação de 10 a 40 Vc.c.
Sensor fotoeléctrico
São sensores remotos que podem ter alcance de vários metros, são aplicados em
ambientes que necessitam uma resposta rápida de detecção.
Alimentação de 10 a 30 Vc.c.
Protecção contra curto-circuito da carga e inversão de polaridade.
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Actuadores
No sistema, os actuadores funcionam como "mãos", executando as ordens de comando, actuando directamente sobre o equipamento envolvido no processo industrial, incluem-se neste grupo os seguintes:
• Relés auxiliares;
• Contactores e conversores electrónicos;
• Variadores de velocidade/frequência;
• Electrovalvulas e válvulas motorizadas;
• Servomecanismos de posicionamento;
• Pneumáticos, hidráulicos ou eléctricos.
Relé
O relé tem sua construção baseada num contacto metálico que se abre ou fecha sob a
influência de campo electromagnético induzido numa bobina em seu interior. Desse
modo, quando os contactos da bobina do relé são percorridos por uma corrente eléctrica
ele atrai o contacto metálico e abre ou fecha o contacto, conforme o modelo de relé
utilizado. Os relés que ligam circuitos quando percorridos por corrente eléctrica são
chamados de NA ou normalmente abertos, enquanto que os desligam circuitos quando
percorridos por corrente são denominados NF ou normalmente fechados.
Há ainda aqueles que alternam entre um e outro contacto de modo que um fique ligado
enquanto o outro está desligado, e vice-versa e por isso são chamados de comutadores.
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Contactor Um contactor é um aparelho de corte e comando, accionando em geral por meio de um
electroíman, concebido para executar um elevado número de manobras.
O contactor é de facto um aparelho de grande utilidade nas instalações industriais,
permitindo não só o comando manual mas também os comandos automáticos e semi-
automático, utilizando sensores.
Motores eléctricos no seu geral
Os motores eléctricos são dispositivos que transformam energia eléctrica em energia
mecânica. Essa energia mecânica é desenvolvida através da rotação de um eixo que gira
com uma determinada velocidade e torque.
Existem diferentes tipos de motores eléctricos: motores CA, motores CC e motores de
passo. Os de corrente alternada são os menos usados na robótica por serem
relativamente grandes e pela dificuldade de se fazer um controle de velocidade e torque
eficiente. Porém, em aplicações industriais, que exigem torque elevado, motores
trifásicos de corrente alternada são frequentemente utilizados.
Os motores de corrente contínua têm um par de terminais que devem ser ligados a uma
fonte de alimentação, a polaridade da fonte determina o sentido de rotação do eixo do
motor. Seu movimento é, geralmente, suave e contínuo e, com uma redução mecânica
apropriada, podem desenvolver torques elevados em volumes reduzidos. As principais
desvantagens consistem na dificuldade para o controlador conhecer a posição exacta do
eixo e a velocidade de rotação que depende fortemente da carga. Assim, não é possível
controlar estes motores em malha aberta, geralmente, o controle faz-se em malha
fechada com sensores de posição e/ou velocidade.
Os motores de passo têm seu funcionamento baseado na alimentação caracterizada por
uma sequência de pulsos eléctricos. A cada pulso da sequência, o eixo gira um ângulo
fixo muito preciso. Dessa maneira, o controlador pode conhecer exactamente a posição
Automação Industrial - 26 -
do eixo sem a necessidade de um sensor. Ao controlar o tempo entre um pulso e o
seguinte, o controlador pode controlar a velocidade de giro do motor sem o uso de
tacómetros. A relação entre o torque e o volume do motor, quando está em movimento,
é menor do que a dos motores CC, mas têm a vantagem que quando estão parados numa
determinada posição, eles detêm um alto torque de retenção que impede seu movimento.
Grandezas físicas básicas: potência, torque e velocidade.
Motores CC: Princípio de funcionamento
Os motores de corrente contínua são compostos de duas partes básicas. A primeira é
fixa (sem movimento), chamada de estator, destinada a produzir um campo magnético
constante. Seja com um electroíman ou com um íman permanente. A segunda parte é
rotatória, chamada de rotor ou armadura, tem um enrolamento (bobina) através do qual
circula a corrente eléctrica contínua. Todos os motores eléctricos valem-se dos
princípios do electromagnetismo, mediante os quais condutores situados num campo
magnético e atravessados por correntes eléctricas sofrem a acção de uma força
mecânica, ou electroímanes exercem forças de atracão ou repulsão sobre outros
materiais magnéticos. Na verdade, um campo magnético pode exercer força sobre
cargas eléctricas em movimento. Como uma corrente eléctrica é um fluxo de cargas
eléctricas em movimento num condutor, conclui-se que todo condutor percorrido por
uma corrente eléctrica, imerso num campo magnético, pode sofrer a acção de uma força.
Num motor há dois electroímanes em que um impulsiona o outro. O electroíman tem
algumas vantagens sobre um íman permanente:
1) Podemos torná-lo mais forte.
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido.
3) Seus pólos podem ser invertidos.
Um ímã permanente tem os pólos norte-sul definidos. Um electroíman também os tem
mas a característica de cada pólo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eléctrica.
Quando se altera o sentido da corrente, a posição dos pólos também se altera; do norte
para o sul e de sul para norte.
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Um dos electroímanes de um motor tem uma posição fixa; está ligado à armação
externa do motor e é chamado campo magnético. O outro electroíman está colocado no
eixo de rotação e tem o nome de armadura. Quando se liga o motor, a corrente chega à
bobina do campo, determinando os pólos norte e sul. Há, também, o fornecimento de
corrente ao íman da armadura, o que determina a situação norte ou sul dos seus pólos.
Os pólos opostos dos dois electroímanes atraem-se, como acontece nos ímanes
permanentes. O íman da armadura, tendo movimento livre, gira, a fim de que o pólo
norte se aproxime do pólo sul do íman do campo e seu pólo sul do pólo norte do outro.
Se nada mais acontecesse, o motor pararia completamente. Um pouco antes de se
encontrarem os pólos opostos, no entanto, a corrente é invertida no electroíman da
armadura, (com o uso de um comutador), invertendo, assim, a posição de seus pólos; o
norte passa a ser o que está próximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que está
próximo ao sul do campo. Eles então se repelem e o motor continua em movimento.
Este é o princípio de funcionamento do motor de corrente contínua.
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Descrição do trabalho
Definição do tema, elaboração da ficha de identificação do projecto e recolha de material. Após estar definida a ideia, partiu-se para a elaboração deste esboço:
Com o esboço feito e com a descrição do processo, começou-se no estudo dos materiais utilizados. Após estar tudo definido passou-se para a construção da primeira passadeira, (protótipo) e com a primeira passadeira feita e feito os testes necessários, passou-se para a construção das outras passadeiras e juntou-se tudo numa estrutura. Com algum material já recolhido, passou-se a fase de testes (motores e sensores). Com a estrutura já feita passou-se para a colocação dos motores e das respectivas polias. Foram também colocadas protecções mecânicas de acordo com a norma EN 344/EP EN 394. Após isto passou-se para a parte da pintura. Com o projecto pintado procedeu-se à colocação das “telas” e à elaboração da caixa de comando. Passou-se os cabos e fez-se as respectivas ligações, e fez-se uma placa de circuito impresso para a colocação dos relés. Também foram necessários colocar dois contactores para o encravamento eléctrico. Elaborou-se a programação para o autómato em varias linguagens (ver anexos).
Placa de circuito impresso
Materiais utilizados:
• Percloreto de ferro; • Solda de estanho; • Placa de circuito impresso; • Relés;
Os passos seguidos para a elaboração do circuito foram estes:
1. Medir e marcar a placa de circuito impresso; 2. Cortar com o serrote a placa;
3. Aperfeiçoar com a lima;
4. Limpar a placa com palha-de-aço;
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5. Desenhar o circuito na placa;
6. Inserir a placa em percloreto de ferro;
7. Lavar em água;
8. Marcar os furos com um punção de bico;
9. Furar com um mini-berbequim com uma broca de 1mm;
10. Inserir os relés nos respectivos furos;
11. Soldar com solda 60/40 ./. de 1mm;
12. Verificar o circuito;
13. Ligar e ensaiar;
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Conclusão
Este trabalho teve como objectivo a simulação de uma zona fabril, ligada a automação industrial. Para isso programou-se o autómato SYSMAC C 20K, através da consola PRO 15. Também foram ligados os seguintes equipamentos: dois sensores que farão accionarem a segunda passadeira para cima ou para baixo e dois fins de curso que irão fazer param. Também tem a possibilidade se ser comandado a partir da opção manual.
Anexos
Instruções gerais de segurança
Quando usar este equipamento cumpra os regulamentos aplicáveis de forma a reduzir os
riscos inerentes à sua utilização.
-» O operador deve de ser formado e qualificado para operar esta máquina.
-» O operador deve usar vestuário justo ao corpo, cabelo preso e estar bem familiarizado
com o funcionamento da máquina.
-» Mantenha a zona de trabalho sempre limpa e desimpedida de objectos e com a
iluminação necessária.
-» É expressamente proibido retirar ou alterar qualquer dispositivo de segurança. No
caso de serem introduzidas modificações, a Costa & Costa, S.A. declina qualquer
responsabilidade perante eventuais danos a pessoas ou objectos.
-» Qualquer trabalho do domínio eléctrico deve ser efectuado por pessoal qualificado
para o efeito.
-» Efectue a manutenção recomendada e respeite a sua periodicidade.
-» Quando efectuar qualquer intervenção na maquina no domínio da manutenção /
Limpeza desconecte a máquina da fonte de alimentação.
-» Não operar com a máquina sob a influência do álcool, drogas ou medicamentos que
possam influenciar a capacidade física.
Lista de material - 1 Sensor de proximidade capacitivo - 1 Sensor fotoeléctrico - 5 Motores de corrente continua - 4 Passadeiras rolantes - 12 Rolos de madeira - 2 Cambaras de bicicleta - 1 Botão de emergência - 4 Botões rotativos de 2 posições
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- 2 Botão rotativo de 3 posições - 5 Porta fusíveis - 3 Fusíveis de 3A - 2 Fusíveis de 10 A - 6 Relés - 1 Placa de circuito impresso - 1 Autómato programável C20K - 1 Consola de programação pró 15 - 2 Fins de curso - 2 Barras de ligações - Metros de condutor flexível (cinzento, preto, azul, branco e vermelho) - 1 Caixa para o comando - 1 Calha - 1 Chapa para a fixações das passadeiras -2 Contactores -n Terminais Grafcet nível 1
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Grafcet nível 2
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FBD
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Receptividades
Receptividades Entradas Descrição S1 0000 Sensor 1 S2 0001 Sensor 2 F1 0002 Fim de curso 1 F2 0003 Fim de curso 2 B0 0004 Emergência B1 0005 start
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Acções
Acções Bits And not Saídas Operação P1 M0 0100 Motor 1 P2 M1 0101 Motor 2 P3 M2 0102 Motor 3 P4 M3 0104 0103 Motor 4
H1S M4 0104 H1 sove H1D M5 0105 0105 H1 desce
Ladder
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