montanhas vaes vida & cidadania em tempos de mudancas climaticas rumo a rio+20
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A Plataforma Montanhas, Vales, Vida e Cidadania pelo Desenvolvimento Sustentável em Tempos de Mudanças Climáticas RUMO A RIO+20, lançada nacionalmente junto ao Encontro Nacional de Diálogos e Convergências entre Agroecologia, Saúde e independente, por ocasião do I Seminario São Paulo Rio + 20 aos 10 /09/2011TRANSCRIPT
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Plataforma Montanhas,Vales,Vida e Cddn para o Desenvolvimento Sustentável em Tempos de Mudanças Climáticas Rio+2
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Serra do Mar ( 3058 KM )
Brasil é o país que abriga em seu próprio território a maior extensão de cadeia de montanhas
A população brasileira vive principalmente na costa atlântica, embora a existência aí de várias áreas protegidas
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Bacia Hidrográfica do Caçador AmeaçadaProtestos bloqueiam projeto de duplicação -The Earth Times by Jack Freeman, 4/13/97
Na área metropolitana de São Paulo encontra-se a Bacia Caçador localizada no coração da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, da, aí fica também iterei Refugio de Fauna e Flora, oficialmente sob a proteção privada, desde 1978 (P-163/78IBDF) e membro oficial da Sociedade Planetária Unesco (Projeto BRA022).
Bem aí está prevista a duplicação dividindo essa importante área.
Deve ficar claro", dizem oos manifestantes , "que não há oposição à construção da estrada" em si, chamando-a de "um projeto muito importante ligada ao bem-estar de milhões de latino-americanos.“
Mas, eles acrescentam, "a floresta não deve ser destruída" pela duplicação. "As autoridades devem mudar o projeto da duplicação proposta" da estrada, dizem eles, "a fim de evitar a destruição de um inestimável ecossistema .Um projeto bem concebido causará nenhum dano ao meio ambiente, Ao contrário, a natureza singular desta bela paisagem será reforçada. “
Eles acrescentam que há muitos exemplos, em todo o mundo, de projetos de construção ambientalmente insensível que foram invertidos por causa da pressão exercida por ambientalistas e a população em geral.
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Floresta de Neblina e Profusão de Águas Puras
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Muita Biodiversidade & Resistência Civil
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A Magia das Montanhas
Em todo mundo as montanhas são temas dos desenhos das crianças . As montanhas foram veneradas pelas pelos antigos tradicionais, e até agora em muitos países ainda recebem oferendas da população.
Aqui é a mesma coisa!
Até a tradicional crença mundial de que as montanhas se enraivecem quanto prejudicadas poderia ser aceita, considerando-se os atuais conhecimentos geológicos e geotécnicos!
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Tragédias na Serra do Mardo nordeste ao sul
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Duplicações Exemplares no Brasil
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Algumas Alternativas para a Serra Cafezal oferecidas pela Sociedade Civil
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Degraus Perigosos
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Todo mundo vive rio abaixo
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Origem desta Plataforma
Por cautela Iguassu Iterei Centro de Referência MCPA Montanhas e
Florestas, outras organizações da sociedade civil e cidadãos, visto que não apenas as Montanhas do Caçador
estão sendo desprezadas decidiu que era hora de ações mais efetivas e mobilização , com
base nos princípios de prevenção e precaução , contra a flexibilização da legislação ambiental e
almejando fortalecimento da governança participativa.Da teoria à prática.
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Lançada com sucesso
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1. A Plataforma Montanhas, Vales, Vida e Cidadania, criada pelos cidadãos e entidades abaixo-assinados, alerta a sociedade brasileira para a importância das Montanhas e dos Vales, urbanos, rurais e florestais, quanto ao seu espaço, territorialidade e quanto a suas populações locais e aquelas a jusante, sob o ponto de vista estratégico, global, econômico e socioambiental na perspectiva das mudanças climáticas;
2. As Áreas de Preservação Permanente - APPs são aquelas áreas protegidas nos termos dos arts. 2º e 3º do Código Florestal (Lei Federal nº 4.771/1965). O conceito legal de APP relaciona tais áreas, independente da cobertura vegetal, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;
3. O meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influência e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; (Lei Federal nº 6.938 (21/08/1981);
4. A Constituição da República Federativa do Brasil (5/10/1988) assevera, em seu artigo 225, que o meio ambiente saudável e equilibrado é um direito da coletividade, e , todos – Poder Público e sociedade – têm o dever de defendê-lo para seu próprio usufruto e para as futuras gerações;
5. A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1992), realizada no Rio de Janeiro resguardou no Capítulo XIII da Agenda XXI, os ECOSSISTEMAS FRÁGEIS DE MONTANHAS, por serem fontes importantes de água, energia e diversidade biológica. Além disso, fornecem recursos fundamentais -- como minérios, produtos florestais e produtos agrícolas -- e são fonte de lazer. Enquanto importante ecossistema que representa a ecologia complexa e inter-relacionada de nosso planeta, os ambientes montanhosos são essenciais para a sobrevivência do ecossistema mundial. No entanto os ecossistemas das montanhas estão passando por uma rápida mutação. Eles são vulneráveis à erosão acelerada do solo, deslizamentos de terras e à rápida perda da diversidade genética e de habitat;
Carta de AdesãoPlataforma Montanhas,Vales,Vida e Cddn
Pelo Desenvolvimento Sustentável em Tempos de Mudanças Climáticas Rio+2
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6. 6A RIO +20 , é uma excelente oportunidade, para agora avaliarmos o status paulista e o brasileiro sobre a degradação ambiental dos topos de morro, das encostas e dos vales, as ações realizadas em prol do DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DAS MONTANHAS, os desafios, as oportunidades e as medidas necessárias para avançarmos no futuro;
7. Em tempos de mudanças climáticas, é imprescindível que todas ações de desenvolvimento, dentre elas a infra-estrutura para a mobilidade transmontana, sejam acauteladas com base nos princípios da precaução e da prevenção, visto que os desastres naturais registrados ao longo de 2010 mataram mais de 296,8 mil pessoas no mundo;
8. Urge incorporar à concepção de sustentabilidade, o conceito sobrevivência considerando-se que em apenas um ano foi mais que quadruplicado o número de vítimas médio, desde 1980 (66.000 mortos) e custaram cerca de US$ 130 bilhões. 950 catástrofes naturais foram contabilizados em 2010, cifra muito superior à média de 615 dos últimos 30 anos. Em 2011 no Brasil, reincidem potencializadas, as tragédias das regiões serranas .
9. Vai triplicar, nos próximos 60 anos as tempestades na cidade de São Paulo e na do Rio de Janeiro, nas cidades litorâneas e ao longo da Serra do Mar, conforme, estudo científico realizado pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em parceria com o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e o IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço). A previsão é baseada no aumento da temperatura das águas do oceano Atlântico nos últimos 60 anos, que foi de 0,6º C.;
10. A Plataforma Montanhas, Vales, Vida e Cidadanias convoca a todos a juntarem forças e contribuírem com a apresentação de propostas e a promoção do debate com vistas: à manutenção da legislação ambiental existente, à ponderação do verdadeiro interesse público, sob o prisma de médio e de longo prazo, quanto aos empreendimentos públicos e privados, à análise de todas alternativas, e independentemente dos custos imediatos, à previsão de optar-se por maior segurança da população, pela alternativa menos desastrosa, à adoção do melhor saber científico e tecnológico, a garantir o máximo das múltiplas funções públicas dos recursos naturais;
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11. A Plataforma Montanhas, Vales, Vida e Cidadania ratifica a aspiração da população por um Brasil com mais saúde, menos injustiça, no qual a qualidade de vida de todos seja um critério levado em conta. Um Brasil no qual os mais pobres não sejam relegados a lugares destruídos, perigosos e insalubres. No qual a natureza seja respeitada para que continue sendo a nossa principal fonte de vida e não a mensageira de nossas doenças e das catástrofes, (CBDFDS, 2011).
São Paulo&Salvador, Setembro 2011.
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Plataforma Montanhas,Vales,Vida e Cddn para o Desenvolvimento Sustentável em Tempos de Mudanças Climáticas Rio+2
Conta com a adesão de 500 ativistas, entidades e redes socioambientais foi lançada nacionalmente junto ao Encontro Nacional
de Diálogos e Convergências entre Agroecologia, Saúde e Justiça Ambiental, Soberania Alimentar, Economia Solidária e Feminismo em Salvador , sucedendo à apresentação à sociedade civil iniciada em
São Paulo paralelamente ao I Seminário Paulista Rumo a Rio +20 , na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo e reiterada junto ao
Seminário de lançamento da 4ª edição do Prêmio ODM Brasil na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de
São Paulo, os 3 eventos ocorreram em Setembro de 2011
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Sem dúvida é muito importante :
Ampliar o diálogo inter-institucional Apoiar uma sociedade civil mais forte Assegurar os conhecimentos e dados sobre desastres naturais de montanha Ativar a institucionalização de instrumentos de participação Aumentar a disponibilidade do conhecimento acadêmicos e tradicionais para fins de decisão quanto ao Desenvolvimento Sustentavel de
Montanhas- SMD Aumentar o diálogo entre os setores do governo e os níveis de governo Consolidar ou criar iniciativas específicas para montanhas, nacional ou regional, para a investigação e o monitoramento dos mecanismos de
adaptação às alterações climáticas, especialmente no que diz respeito à disponibilidade de água Consolidar ou criar iniciativas específicas para montanhas, quando apropriado Coordenar as prioridades de pesquisa para a implementação do Desenvolvimento Sustentavel de Montanhas Desenvolver padrões , técnicas e tecnologias para a mobilidade sustentável para a infra-estrutura em especial de transportes Desenvolver padrões , técnicas e tecnologias para Habitat seguros Melhorar os sistemas de conhecimento e informação Promover a sustentabilidade baseada em ecoturismo, pesquisa, arte, artesanato, com indústrias não poluentes, agroecologia , o resgate e a
valorização do conhecimento tradicional de montanha Sensibilizar quanto às questões de montanha nas agendas políticas
Mas lembrar sempre que as montanhas pertencem às comunidades e seus países. Alerta aos atuais mecanismos de mercantilização da natureza!
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AutoraLéa Corrêa Pinto
Iguassu Iterei coordinadora do CR MCPA Montanhas e Florestas FotosGoogle ImagesAP Photo/Felipe DanaEcovias dos ImigrantesGabriel Asa C. GrubergerInstituto Rã - BugioLea Correa PintoLuiz BocianOsmar CastroPeter MixRogério MenezesVANDERLEI ALMEIDA/AFP/Getty ImagesDrawingsChildren Context
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