módulo 8 - gestão do conhecimento e competências profa. dra. cristiane froehlich...
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Módulo 8 -Gestão do Conhecimento e Competências
Profa. Dra. Cristiane [email protected]
Novembro/2014
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Apresentação Cristiane Froehlich
• Doutora em Administração pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), com doutorado sandwich no Programa de Doutorado em Sociologia Econômica e das Organizações do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa - Portugal (2014). Mestre em Administração - UNISINOS (2006). Especialista em Gestão e Planejamento de Recursos Humanos - UNISINOS (2003). Graduada em Pedagogia - UNISINOS (2002). Professora da FEEVALE (Novo Hamburgo - RS) e da UNISINOS (São Leopoldo - RS). Coordenadora dos Cursos de Pós-Graduação Especialização em Gestão de Recursos Humanos e Especialização em Gestão Empresarial Ênfase em Serviços da FEEVALE. Professora de Cursos de Pós-Graduação nível Especialização e MBA. Consultora Empresarial. Áreas de pesquisa e atuação: comportamento organizacional; gestão de pessoas; competências; sustentabilidade e inovação sustentável.
• Currículo Lattes: • http://lattes.cnpq.br/8931658058297667 • E-mail: [email protected]• Telefone (51) 35911122 r.2228
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1. Competências organizacionais e individuais;
2. Modelo de gestão de competências;
3. Contextualização do conhecimento e da gestão do conhecimento
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e
mensuração do conhecimento;
5. Gerenciamento do conhecimento organizacional e preservação da
memória técnica das organizações;
6. Metodologias/indicadores de mensuração do conhecimento
Agenda
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1. Competências organizacionais e individuais
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Evolução da abordagem sobre competências
- Competência essencial (core competence);
- Competência organizacional;
- Competência funcional;
- Competência individual;
- Competência gerencial;
- Competência coletiva.
1. Competências organizacionais e individuais;
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Competência essencial
- O conceito de competência essencial foi introduzido
pelos autores C. K. Prahalad e Gary Hamel com a
publicação do artigo “The Core competence of the
corporation” na Harvard Business Review em maio-
junho de 1990.
- Livro “Competing for the future” em 1994.
1. Competências organizacionais e individuais;
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Competência essencial
- A competência essencial refere-se às capacidades e atividades mais
elevadas da organização que são chave para a sobrevivência da empresa
e centrais para sua estratégia. Os clientes reconhecem como
diferenciadora e gera vantagem competitiva.
- A competência essencial representa as aprendizagens, tanto em nível
pessoal como organizacional, que são percebidas como a expertise da
organização.
1. Competências organizacionais e individuais;
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Competência organizacional
- A denominação competência organizacional surgiu devido o conceito de
competência essencial ser aplicado somente em organizações líderes de
mercado e de grande porte, que gerou um certo desconforto nas demais
empresas.
- Autores preferiam denominar as competências em nível estratégico de
competências organizacionais em vez de essenciais.
1. Competências organizacionais e individuais;
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Competência organizacional
- O conceito de competência organizacional consiste em alinhar as
estratégias organizacionais com as práticas de gestão para se obter os
resultados desejados (BITENCOURT; AZEVEDO; FROEHLICH, 2013).
- Drejer (2000) afirmou que a competência de uma organização é
constituída de quatro elementos e suas interações: inovação e tecnologia,
pessoas, estrutura e processos, cultura.
1. Competências organizacionais e individuais;
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Como identificar e desenvolver competências organizacionais?
Recursos Práticas organizacionais
Capacidades da
organização
Competências
Percepção dos clientesAdaptado de Hafeez, Zhang e Malak (2002).
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Como identificar e desenvolver competências organizacionais?
- Questões norteadoras para análise dos recursos:
• Valor: o recurso é valoroso para a empresa? Agrega valor?
• Escassez: o recurso é raro? Ou pode ser facilmente encontrado ou
desenvolvido?
• Apropriabilidade: eu consigo retirar e reter o valor que o recurso possui?
• Durabilidade: o recurso é durável?
• Replicabilidade: é fácil de imitar?
- Ainda: tem valor para o cliente? O que diferencia dos concorrentes? É
possível expandir?
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Competência funcional
- Competência funcional ou intermediária se refere aos processos e permite
o alinhamento das diversas atividades de cada área da empresa.
- Quanto mais a empresa compartilhar as ideias sobre os processos e
rotinas com seus colaboradores, maior será o grau de compreensão deles
sobre como as atividades são realizadas, o que contribui para consolidação
dessa competência (ULRICH; LAKE, 1990).
1. Competências organizacionais e individuais;
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Competência funcional
- A competência funcional deve ser pensada a partir da seguinte questão:
- Como os processos organizacionais e gerenciais das áreas funcionais de
uma empresa devem contribuir para a estratégia de negócios, isto é, para
a competência organizacional?
1. Competências organizacionais e individuais;
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Competência individual
- O estudo sobre a competência individual foi introduzido por David C.
McClelland, publicou em janeiro de 1973 na Harvard University o artigo
“Testing for competence rather than for intelligence”.
- Introdução do conceito do CHA.
- “Competências são os inputs de uma pessoa” (conceito americano).
- “Competente é a pessoa mais qualificada devido o seu estoque de recursos
obtidos por meio do aumento de sua qualificação”.
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Competência individual
- O estudo sobre a competência individual avançou em 1986 com Guy Le
Boterf (conceito francês).
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Competência individual
- “A competência está situada no centro de três eixos: pessoa (biografia e
socialização), formação educacional e experiência profissional”.
- A competência consolida-se por meio do saber agir responsável,
reconhecido como tal pelos outros; implica saber como mobilizar, integrar
e transferir conhecimentos e recursos num contexto determinado (LE
BOTERF, 1986).
1. Competências organizacionais e individuais;
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As competências individuais englobam:
Com
port
amen
tos
Obse
rváv
eis
Conhecimentos AtitudesHabilidades
Compreensão de conhecimentos e
técnicas
Aptidão e capacidade de
realizar
Postura e modo de agir
Saber Poder Querer
Desempenho
Aplicação
Competências
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Competência individual
- O estudo sobre a competência individual avançou com o sueco Jörgen
Sandberg, publicou o artigo “Understanding human competence at work:
an interpretative approach”, no Academic of Management em 2000.
- O conceito de competências compreende a interação entre as pessoas,
considera o desenvolvimento das competências um processo construído
coletivamente. Para isso, as pessoas deveriam encontrar um sentido para
suas ações e para o seu desenvolvimento. A noção de competência é
construída a partir do significado do trabalho.
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Competência individual
- No Brasil, destacou-se o conceito de competência individual introduzido
por Joel Dutra nos anos 2000.
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Competência individual
- “As pessoas possuem determinado conjunto de conhecimentos,
habilidades e atitudes, mas o simples fato delas o possuírem não garante
que a organização beneficie-se diretamente dele. O indivíduo pode ter um
potencial que jamais será desenvolvido se não for aplicado”.
- “Competência é a capacidade de aplicar o conhecimento no contexto, ou
seja, o sujeito percebe as demandas do contexto e age sobre ele
(entrega)”.
Joel Dutra
1. Competências organizacionais e individuais;
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Competência individual
- Em síntese:
- As competências podem ser entendidas como o processo contínuo e
articulado de formação e desenvolvimento de conhecimentos, habilidades
e atitudes, onde o indivíduo é responsável pela construção e consolidação
de suas competências (autodesenvolvimento) a partir da interação com
outras pessoas no ambiente de trabalho, familiar e/ou em outros grupos
sociais (escopo ampliado), tendo em vista o aprimoramento de sua
capacitação, podendo, dessa forma, adicionar valor às atividades da
organização, da sociedade e a si próprio (autorealização). (BITENCOURT,
2001).
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Competência gerencial
- No contexto gerencial, o conceito começou a ser construído com Richard
Boyatzis. O autor publicou em 1982 o livro “The competent manager: a
model for effective performance”.
- O modelo do autor baseia-se na explicitação de 21 atributos que norteiam
a construção de um perfil ideal de gestor.
1. Competências organizacionais e individuais;
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Competências Atributos
Metas e gestão pela ação 1) Orientação eficiente2) Produtividade3) Diagnóstico e uso de conceitos4) Preocupação com impactos (proativo)
Liderança 5) Autoconfiança6) Uso de apresentações orais7) Pensamento lógico8) Conceitualização
Recursos humanos 9) Uso de poder socializado10) Otimismo11) Gestão de grupo12) Autoavaliação e senso crítico
Direção de subordinados 13) Desenvolvimento de outras pessoas14) Uso de poder unilateral15) Espontaneidade
Foco em outros clusters 16) Autocontrole17) Objetividade perceptual18) Adaptabilidade19) Preocupação com relacionamentos próximos
Conhecimento especializado 20) Memória21) Conhecimento especializado
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Competência coletiva
- A origem da competência coletiva teve início com os estudos sobre
equipes semiautônomas e estudos da corrente sociotécnica que reflete
sobre o sentido do trabalho e os processos coletivos (Tavistock Institute).
- Foco funcional e social. A vertente funcional examina a formação das
competências de uma organização a partir da composição de
competências de suas áreas funcionais. A vertente social aborda a
competência construída por um conjunto de pessoas a partir de sua
interação social.
1. Competências organizacionais e individuais;
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Conceito de competência coletiva
- Competência coletiva refere-se à mobilização de pessoas, recursos e
estratégias em torno de um objetivo comum. Caracteriza-se pela urgência
de um tipo de competência que não é a simples soma dessas pessoas,
recursos e estratégias, mas algo maior e que pode gerar, além de
resultados mais efetivos, maior comprometimento e sentimento de
pertença para as pessoas envolvidas nesta ação coletiva (BITENCOURT;
AZEVEDO; FROEHLICH, 2013).
1. Competências organizacionais e individuais;
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Processo de desenvolvimento da competência coletiva
SensemakingEntendimento compartilhado
Competência coletiva
Socialização
Adaptado de Sandberg e Targama (2007).
1. Competências organizacionais e individuais;
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Relação entre competências individuais e competências organizacionais
- As competências individuais dão forma às competências organizacionais e
as sustentam;
- As competências organizacionais servem de parâmetro para a seleção e
para o desenvolvimento das competências individuais;
- As competências organizacionais e as individuais influenciam-se
mutuamente e precisam estar alinhadas a fim de contribuir para a
vantagem competitiva da organização.
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Como identificar e desenvolver as competências individuais?
- Quem são os profissionais de nossa empresa?
- Quais são as competências individuais almejadas para fortalecer os negócios da
organização hoje e no futuro?
- Quais são as estratégias que permitem aproveitar o potencial das pessoas?
- Dispomos das competências para atingir os objetivos do negócio?
- O que precisamos mudar para maximizar os esforços individuais na busca de novas
competências?
- Como são desenhados os planos de desenvolvimento em nossa empresa?
- Há mecanismos de acompanhamento do desenvolvimento individual que
permitem identificar talentos em potencial?
- Temos um sistema de remuneração que atenda os diferentes interesses?
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2. Modelos de gestão de competências
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Modelos de gestão de competênciasHay-Macber DDI Funcional
Desenvolvido pelo Hay Group (2010). O modelo contempla as competências que diferem quem realiza com mais precisão a tarefa, é uma comparação dentro da organização tendo como análise os diretores e CEOs da organização. O modelo se concentra nas competências que diferenciam aqueles que melhor realizam a missão dada. São comparados desempenhos internamente.Para que se possam identificar as competências que serão alvo de estudo poderá recorrer-se a entrevistas de comportamento.
Desenvolvido pela Deloitte Touche Tohmatsu (2010). É um modelo que baseia-se na comparação de competências entre empresas com o mesmo core business. Observa-se como outras organizações aplicam as competências para uma maior produtividade. O modelo é centrado nos conceitos de conhecimento, habilidade e atitude, articulados para atingir níveis de aplicação que variam de iniciação, passando por desenvolvimento e aplicação até chegar à excelência na produção de serviços ou produtos. Desse modo, baseia nas teorias de benchmarking.
É a habilidade que um funcionário possui em desempenhar a mesma função em diferentes circunstâncias com a mesma produtividade. Tem como objetivo a identificação de qual é o desempenho necessário dentro de uma empresa para que se consiga manter o nível necessário e esperado de produtividade e qualidade. Este modelo baseia-se na análise e descrição de funções e considera que as competências são observáveis através dos seus comportamentos.
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Modelo de gestão de competências (funcional)
- O modelo trata do conjunto de ferramentas, instrumentos e processos
metodológicos voltados a gestão estratégica de pessoas.
2. Modelos de gestão de competências
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Modelo de Gestão de Pessoas por Competências – Integração dos Processos do Sistema de Recursos Humanos
Desenvolver pessoas
Aplicar pessoas
Atrair pessoas
Reter pessoas
Competências organizacionais Competências das pessoas
Processos de RH Descrição do perfil de competências por função, gestão de carreiras, avaliação de competências, processo de feedback, elaboração do PDI,identificação de talentos e sucessores.
Remuneração (folha de pagamento), benefícios, qualidade de vida no trabalho, ergonomia, pesquisa interna de clima,endomarketing.
Educação corporativa para educação continuada: e-learning, treinamento, desenvolvimento das competências das pessoas e organizacional, coaching,gestão das mudanças.
Recrutamento e seleção por competências, socialização do novo funcionário, acompanhamento funcional, desligamento e outplacement.
Sistema de Informações Gerenciais
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Missão, Estratégias, Objetivos e Metas
Identificação e definição de competências essenciais e individuais
Formulação do Perfil de Competências Ideal individual e grupal, segmentados por Área Hierárquica ou por Sistemas Operacionais
Gestão por Competência
s
Análise das Competências
Valorização das Pessoas
Identificação dos Gaps
Adequação de Perfil
Envolvimento Gerencial
Coerência com o
negócio
Plano de Ação
Etapas de implantação de um modelo de gestão de competências
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Etapas de implantação de um modelo de gestão de competências
- Conscientização e comprometimento da direção da empresa;
- Cronograma das etapas da implantação;
- Capacitação dos envolvidos;
- Definição das competências do negócio da empresa;
- Definição das possibilidades de carreiras e das funções necessárias;
- Mapeamento das competências das funções atuais;
- Validação das competências das funções e desenho do mapa de
competências;
- Construção das faixas salariais e política de remuneração;
2. Modelos de gestão de competências
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Etapas de implantação de um modelo de gestão de competências
- Sistema de gestão( software);
- Identificação das competências dos funcionários por meio de avaliação das
competências;
- Feedback;
- Identificação dos talentos internos;
- Desenvolvimento das competências do funcionário;
- Mensuração dos indicadores.
2. Modelos de gestão de competências
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Sobre competências2. Modelos de gestão de competências
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3. Contextualização do conhecimento e da gestão do conhecimento
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Contextualização do conhecimento
- Reconhecimento do conhecimento como um ativo intangível estratégico e
a necessidade de ações gerenciais sistemáticas para sua promoção;
- A organização baseada no conhecimento requer do gerente um
desempenho gerencial associado à transformação do conhecimento em
algo produtivo, ou seja, ele deve aumentar o rendimento daquilo que é
conhecido tanto pelo indivíduo como pelo grupo (DRUCKER, 1993).
3. Contextualização do conhecimento e da gestão do conhecimento
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Conceito de conhecimento
- O conhecimento é o resultado da interpretação e da aplicação de uma
informação disponível que altera o referencial de uma pessoa. O
conhecimento consiste de verdades e crenças, perspectivas e conceitos,
julgamentos e expectativas, metodologias (WIIG, 1993).
3. Contextualização do conhecimento e da gestão do conhecimento
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Tipos de conhecimento
Perspectiva cognitiva:
- Conhecimento declarativo = se relaciona com o “o que”, com o descrever
algo.
- Conhecimento procedural = se relaciona com o “como” algo acontece ou
como algo é desempenhado.
- Conhecimento causal = se relaciona com o “por que” algo ocorre.
(ZACK, 1999).
3. Contextualização do conhecimento e da gestão do conhecimento
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Tipos de conhecimento
Perspectiva epistemológica:
- Conhecimento prático = conhecimento tácito.
- Conhecimento teórico = conhecimento explícito.
* Como centro da gestão do conhecimento está a prática de transformar o
conhecimento tácito em explícito para todos os níveis da organização.
(POLANYI, 1983).
3. Contextualização do conhecimento e da gestão do conhecimento
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Conhecimento tácito
- É pessoal e difícil de formalizar, dificultando sua transmissão e
compartilhamento;
- Está enraizado nas ações e experiências de um indivíduo, em suas
emoções e valores.
Nonaka e Takeuchi (1997)
3. Contextualização do conhecimento e da gestão do conhecimento
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Conhecimento explícito
- É formal, sistemático e facilmente comunicado;
- É transmitido por meio de métodos sistemáticos, como manuais e
relatórios.
Nonaka e Takeuchi (1997); Angeloni (2008)
3. Contextualização do conhecimento e da gestão do conhecimento
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Contextualização da gestão do conhecimento
- Principais pesquisadores sobre gestão do conhecimento: Karl Wiig, Karl
Eric Sveiby, Hiroyuki Itami, Ikujiro Nonaka e Hirotaka Takeuchi.
- Com os avanços dos estudos sobre GC na década de 1990, dois caminhos
foram sendo definidos: visão baseada em gestão de pessoas e visão
baseada na tecnologia da informação.
3. Contextualização do conhecimento e da gestão do conhecimento
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Contextualização da gestão do conhecimento
- Na visão baseada em gestão de pessoas, a GC é percebida como um
processo resultante de um conjunto de competências dinamicamente
envolvidas com o conhecimento através das pessoas. Quando o
conhecimento é entendido como processo, o investimento nas pessoas
proporcionará melhores resultados para a organização.
3. Contextualização do conhecimento e da gestão do conhecimento
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Contextualização da gestão do conhecimento
- Na visão baseada na tecnologia da informação, os profissionais estão
voltados ao desenvolvimento de ferramentas como sistemas de
gerenciamento da informação, inteligência artificial, etc. Nesta visão, o
conhecimento é visto como um ativo gerenciável e deve receber
investimento para adequada produção, armazenamento, acesso a dados e
informação.
3. Contextualização do conhecimento e da gestão do conhecimento
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Processo e Ferramentas de Retenção do Conhecimento
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3. Contextualização do conhecimento e da gestão do conhecimento
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4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do conhecimento
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Geração/criação do conhecimento
- A criação do conhecimento organizacional ocorre a partir de uma
combinação do conhecimento tácito e do explícito.
- Como combinar o conhecimento tácito e o explícito para gerar o
conhecimento?
- A partir de processos de interação social que estimulam o
desenvolvimento da competência coletiva. Essa etapa é conhecida como
“conversão do conhecimento”.
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do
conhecimento
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Geração/criação do conhecimento
- Para gerar/criar novos conhecimentos por meio da combinação do
conhecimento tácito e explícito, Nonaka e Takeuchi (1997; 2008)
elaboraram o Modelo SECI que contempla:
- Socialização: de tácito para tácito;
- Externalização: de tácito para explícito;
- Combinação: de explícito para explícito;
- Internalização: de explícito para implícito.
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do
conhecimento
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Modelo SECIProcessos Descrição
Socialização Compartilhamento do conhecimento tácito entre os indivíduos. Envolve captura de conhecimento pela proximidade física, como a interação direta entre fornecedores e consumidores.
Externalização Expressão do conhecimento tácito em formas compreensíveis, tais como palavras, conceitos, figuras de linguagem, visual, diálogo que facilite o entendimento.
Combinação Combina conhecimento explícito em explícito pela comunicação, difusão e sistematização do conhecimento. Novos conhecimentos geram diálogos para fins de consensos próprios para decisões práticas.
Internalização Conversão do conhecimento explícito em tácito. Requer que o individuo identifique-se com conhecimentos relevantes para si. Aprender fazendo: o conhecimento explicitado deve ser incorporado na ação prática.
Takeuchi e Nonaka (2008)
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Modelo SECI: espiral do conhecimento
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Resultado SECI
- A combinação dos conhecimento, ou seja, o resultado da SECI cria o
conhecimento sistêmico.
- O conhecimento sistêmico gera novas tecnologias, e a sua internalização
produz o conhecimento operacional.
- Após ter sido completada, a espiral deve ser iniciada novamente para
aumentar o nível de conhecimento da organização (NONAKA; TAKEUCHI,
1997). Ambiente ba contexto de compartilhamento do conhecimento.
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do
conhecimento
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Mapeamento do conhecimento
- O mapa do conhecimento aponta onde e com quem deve-se procurar o
conhecimento necessário e objetiva:
- Possibilitar que o conhecimento seja extraído, estruturado e utilizado por
outras pessoas da empresa, transformando-o em conhecimento explícito;
- Indicar as pessoas onde podem ser encontrados os detentores de
conhecimentos tácitos;
- Proporcionar maior rapidez e facilidade no compartilhamento do
conhecimento.
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do
conhecimento
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Mapeamento do conhecimento
- O mapa do conhecimento visa reduzir a perda do conhecimento crítico, é
tida como um dos problemas centrais das empresas, considerando que os
mesmos não necessariamente estão a disposição no momento em que se
necessita.
- O mapa do conhecimento reduz esse problema capturando o
conhecimento e a expertise dos funcionários antes que eles deixem a
empresa, em casos de transferências ou mudança de cargo.
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do
conhecimento
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Mapeamento do conhecimento
- Para elaborar o mapa do conhecimento, pergunta-se: Quais são os
conhecimentos críticos? Que conhecimentos os funcionários têm e onde
obtêm os conhecimentos que necessitam?
- Faz-se um levantamento de necessidades considerando 3 níveis de análise:
organizacional, de tarefa e individual.
- Monta-se um mapa público a partir de vários mapas particulares. Pode ser
um guia, quadro ou lista em que são relacionados os conhecimentos
importantes da organização.
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do
conhecimento
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Criação/mapeamento/distribuição/compartilhamento do conhecimento
- A GC propõe que para a distribuição e o compartilhamento do
conhecimento ocorrerem de maneira sistematizada, as empresas devem
definir os conhecimentos que devem ser disseminados e para quem
(PROBST; RAUB; ROMHARDT, 2002).
- É possível criar, mapear o conhecimento, distribuí-lo e compartilhá-lo por
meio de diferentes métodos apresentados a seguir:
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Métodos para criar/mapear/distribuir/compartilhar o conhecimento
- Mentoring;
- Coaching;
- Comunidades de prática;
- Páginas amarelas;
- Bases de conhecimento;
- Revisão estruturada de processos;
- Workout;
- E-learning;
- Educação corporativa.
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do
conhecimento
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Métodos para criar/mapear/distribuir/compartilhar o conhecimento
- Mentoring: o conhecimento de um funcionário experiente é transmitido
para um funcionário menos experiente em busca por determinado
conhecimento, foco no saber e nas habilidades.
- Coaching: trata-se de um programa de crescimento e desenvolvimento
profissional, planejado de orientação, suporte e acompanhamento do
coach que visa alavancar as potencialidades de seu treinando. Foco no
saber, habilidades e atitudes.
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do
conhecimento
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Métodos para criar/mapear/distribuir/compartilhar o conhecimento
- Comunidades de práticas: são grupos interdisciplinares de pessoas
internas e externas à organização unidas em torno de um interesse comum
para troca de experiências entre diversos níveis de experiência, faixa
etárias fortalecendo a rede de integração entre os profissionais.
- As comunidades de práticas preservam o conhecimento tácito, o
conhecimento é produzido de modo dinâmico, diferente de um banco de
dados ou manual. O ambiente estimula a criatividade e a inovação.
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do
conhecimento
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Métodos para criar/mapear/distribuir/compartilhar o conhecimento
- Páginas amarelas: são listas eletrônicas que contém informações sobre
conhecimentos organizacionais e consiste em um buscador interno onde
se encontram as pessoas com determinados conhecimentos específicos
(especialistas).
- Podem ser comparadas a um banco de dados e possuem mecanismos de
busca que permitem a realização de pesquisas por tópico ou palavra-chave
para identificação do local em que o conhecimento está armazenado.
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do
conhecimento
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Métodos para criar/mapear/distribuir/compartilhar o conhecimento
- Bases de conhecimento: visa registrar todo conteúdo, informações, ideias,
experiências, lições aprendidas e melhores práticas formalmente. Esses
conhecimentos podem ser armazenados em bancos de dados, bibliotecas,
fóruns de discussão, etc.
- A intranet é uma ferramenta de formação e estabelecimento das bases de
conhecimento, podendo ser considerada centralizadora do conhecimento
que se encontra espalhado pela empresa.
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do
conhecimento
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Métodos para criar/mapear/distribuir/compartilhar o conhecimento
- Revisão estruturada de processos: analisa o que e porque ocorreu algo para que o
processo possa ser melhor realizado pelos participantes e pelos responsáveis.
- O exército americano utiliza essa prática, em cada equipe de combate, após uma
ação de combate, são apresentadas as opiniões em sentido formal para identificar e
aprimorar o processo de guerra ocorrido (After Actions Review). A sua utilização foi
alargada às empresas, como uma ferramenta de gerenciamento de conhecimento e
uma forma de construir uma cultura de responsabilidade.
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do
conhecimento
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Métodos para criar/mapear/distribuir/compartilhar o conhecimento
- Workout: é uma técnica para resolução de problemas, na qual o tomador
de decisão submete a um grupo um problema. O grupo deve apresentar
três opções de solução, para que o tomador de decisão escolha qual delas
utilizar. Caso ele não opte por nenhuma, o grupo retoma os trabalhos.
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do
conhecimento
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Métodos para criar/mapear/distribuir/compartilhar o conhecimento
- E-learning: visa promover eventos de capacitação para distribuição e
compartilhamento do conhecimento entre o público interno e externo da
organização.
- Educação corporativa: é o conjunto de práticas educacionais que visa o
desenvolvimento contínuo das competências individuais alinhadas com as
competências da organização.
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do
conhecimento
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Outras práticas para criar/ mapear/distribuir/compartilhar o conhecimento
- Gestão de Relacionamento com Clientes; - Café do conhecimento;
- Banco de Dados de Fornecedores; - Blogs;
- Benchmarking; - Ambientes colaborativos;.
- Registro e Disseminação de Lições Aprendidas; - Contratação de novas pessoas.
- Banco de Competências;
- Grupos de Especialistas;
- Comunicação Institucional;
- Elaboração de Cenários Prospectivos;
- Normalização e Padronização;
- Eventos de Criação e Seleção de Ideias;
- Memória Organizacional/Museu;
- Redes sociais;
- Boletins eletrônicos; diretórios;
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Por que criar/mapear/distribuir/compartilhar o conhecimento é difícil?
- Quando os locais, as divisões e as funções estão focados em maximizar
suas próprias realizações e recompensas;
- A cultura valoriza as habilidades técnicas e a criação de conhecimento
acima do compartilhamento do conhecimento;
- A síndrome do “não foi inventado aqui” e a carência de aprendizado
prático fora de um grupo pequeno;
4. Geração, mapeamento, distribuição, compartilhamento e mensuração do
conhecimento
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Por que criar/mapear/distribuir/compartilhar o conhecimento é difícil?
- A falta de contato, relacionamentos e de perspectivas comuns entre
pessoas que não trabalham lado a lado;
- A confiança demasiada no compartilhamento dos conhecimentos
explícitos mais do que tácitos;
- Não permitir ou recompensar as pessoas por despenderem um tempo
aprendendo, compartilhando e ajudando os outros que estão fora do seu
departamento.
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5. Gerenciamento do conhecimento organizacional e preservação da memória técnica das organizações
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Gerenciamento do conhecimento
- O gerenciamento do conhecimento se refere ao processo sistemático e
organizado, para gerar/criar, distribuir, compartilhar e mensurar os
conhecimentos tácitos e explícitos dos funcionários para que outros
colaboradores possam fazer uso deles para serem mais eficientes e
produtivos no seu trabalho.
- Uma das principais funções do gerenciamento do conhecimento é
preservar a memória organizacional.
5. Gerenciamento do conhecimento organizacional e preservação da memória técnica
das organizações
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O que é preciso para gerenciar o conhecimento?
- Definir a gestão e elaborar um planejamento para gestão do
conhecimento.
- Quais os métodos que serão utilizados para captar e criar novos
conhecimentos?
- Como os conhecimentos criados serão armazenados?
- Como serão codificados e catalogados?
- Como serão distribuídos e compartilhados?
- Como os conhecimentos serão mantidos atualizados?
- Como serão mensurados? Quais os indicadores?
- Como os colaboradores serão engajados para ter uma participação
efetiva?
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Memória técnica organizacional
- A memória técnica organizacional pode ser definida como sendo um
sistema de conhecimentos e habilidades, o qual objetiva a preservação e o
armazenamento de percepções e experiências em um momento
posterior aos acontecimentos, para que possam ser futuramente
recuperadas.
- É uma prática que visa criar um histórico técnico de referência para os seus
procedimentos de trabalho, por meio da transformação dos
conhecimentos dos seus colaboradores em conhecimentos patrimoniais da
organização. Possibilita armazenar o conhecimento tácito explicitado.
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Memória técnica organizacional
- A principal vantagem da utilização da memória técnica como prática de
gestão do conhecimento consiste:
- As atividades e experiências realizadas com sucesso no passado podem ser
utilizadas em situações no presente e no futuro, evitando desta forma o
surgimento e acontecimento de possíveis erros (SOLTERO, 2012).
5. Gerenciamento do conhecimento organizacional e preservação da memória técnica
das organizações
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Memória técnica organizacional
- A memória técnica organizacional é construída pelos métodos de
geração/criação e distribuição/compartilhamento de conhecimentos com
uso da tecnologia da informação, constituindo um sistema de memória
organizacional (SMO).
- Ex: bibliotecas digitais, bases de conhecimento, repositórios de suporte à
decisão, boletins eletrônicos, diretórios, etc.
5. Gerenciamento do conhecimento organizacional e preservação da memória técnica
das organizações
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Barreiras para criação da memória técnica organizacional
- Barreiras culturais e técnicas dificultam a construção de memórias organizacionais;
- O comportamento do trabalhador dificulta a captação do conhecimento, pois o
medo da perda de poder ou a segurança no trabalho proporcionado pelo
conhecimento especializado tornam o trabalho de explicitação uma tarefa
complexa e que merece atenção por parte da equipe responsável pela memória
organizacional;
- Embora os benefícios da memória organizacional sejam reconhecidos, não é
um processo padrão nas organizações. As organizações relutam em investir tempo
e dinheiro, em uma nova tecnologia cujos benefícios são difíceis de mensurar.
5. Gerenciamento do conhecimento organizacional e preservação da memória técnica
das organizações
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Como formar a memória técnica organizacional?
- O processo de formação da memória organizacional e reutilização do
conhecimento é formado por 4 constructos (SPILLER, 2005):
- Retenção;
- Manutenção;
- Recuperação;
- Reutilização.
5. Gerenciamento do conhecimento organizacional e preservação da memória técnica
das organizações
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Constructo Descrição
Retenção Relaciona-se com tópicos como a explicitação, codificação, registro, indexação e classificação do conhecimento, apoiado por uma visão de uso futuro e preocupação com o próximo. Nesta etapa deve-se registrar e inserir o conhecimento no sistema de memória organizacional.
Manutenção Relaciona-se com a preservação, atualização e descarte seletivo de informações registradas, o que demanda a designação de responsáveis o controle de revisão, averiguação da qualidade do conteúdo registrado, organização e fácil acesso.
Recuperação Relaciona-se com o processo de busca de referências anteriores para resolver problemas presentes, esta busca deve ser facilitada por ferramentas informatizadas. Se a busca for bem sucedida, tem-se a recuperação que é completada ao avaliar a aplicabilidade no presente.
Reutilização Refere-se ao reuso do conhecimento existente na organização e fecha o ciclo da memória organizacional quando justifica a sua utilidade. Esse constructo esbarra em conflitos, como “criar soluções inéditas versus replicar soluções que podem ser próprias ou de terceiros”.
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6. Metodologias/indicadores de mensuração do conhecimento
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Modelo do Balanced Scorecard
- O objetivo principal do BSC não é avaliar a GC, mas avaliar a organização
como um todo. Desta forma, o modelo puro não permite mensurar as
etapas do processo de GC, permite, no entanto, avaliar os resultados do
negócio que são impactados pela GC.
- O modelo faz com que os indicadores criados estejam relacionados aos
objetivos de negócio da organização.
6. Metodologias/indicadores de mensuração do conhecimento
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Ser reconhecido pela sociedade e pelos médicos como Sistema de Saúde de referênciaem soluções completas de saúde e de alta complexidade, com sustentabilidade econômica e social.
Aprimorar processos de qualidade e consolidar a cultura de segurança nas unidades do SSMD
Implantar o modelo de gestão médica
Consolidar o Sistema Integrado de Informação clínica e gerencial
Desenvolver oportunidades para negócios adjacentes
Ampliar a capacidade instalada e qualificar a estrutura tecnológica da rede de hospitais
próprios
Cumprir Orçamento Base Zero nos Hospitais do Litoral
Promover uma Gestão austera do caixa, para assegurar a estabilidade da operação, da execução do Projeto Futuro e
da lucratividade
Realizar austera política de redução de custos e despesas
Fortalecer o relacionamento com os Clientes e a percepção de Valor dos Serviços e da Marca Mãe de Deus
Fortalecer a imagem dos Hospitais e Serviços do SSMD
Consolidar a Escola Superior de Saúde
Consolidar o Projeto Social como modelo de Parceria Público Privada para atendimento ao SUS, alinhado com as estratégias governamentais de saúde, de forma complementar e sustentável
Aumentar as receitase a capacidade de cobrança
Cumprir Orçamento Deficit Zero, pactuado com gestor publico, nas unidades publicas sob gestão
CLIENTES
MERCADO
Desenvolver novo modelo de negócio para serviços diagnósticos
Desenvolver os Institutos e Especialidades como Unidades de
Negócio
Acreditar os Hospitais e Serviços do SSMD
Qualificar os processos de Atendimento aos Clientes
Qualificar os Recursos Humanos para os processos: Qualidade e Segurança, Atendimento aos Clientes e econômico-financeiros
Qualificar os Recursos Humanos para o cumprimento das Estratégias do SSMD
Capacitar as Pessoas para o programa de humanização e espiritualidade nas unidades do SSMD
Aumentar a oferta de Serviços
Aumentar a lucratividade da operação
Fidelizar os Clientes, dentro dos princípios técnicos, de humanização e de espiritualidade do SSMD
Garantir a Lucratividade e a geração de Caixa necessária para estabilidade da operação e da execução do Projeto Futuro
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Exemplos de indicadores para mensuração da GC
- Quantidade de grupos de discussão sobre inovação de processos ou
produtos;
- Quantidade de contribuições válidas para a memória organizacional;
- Quantidade de mensagens ou documentos armazenados no sistema;
- Número de usuários cadastrados que utilizam o sistema;
- Qualidade do conhecimento armazenado;
- Avaliação de expertise para verificar a qualidade;
- Quantidade de edições ou atualizações feitas;
- Grau de atualização do conhecimento;
- Feedback dos usuários;
6. Metodologias/indicadores de mensuração do conhecimento
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Exemplos de indicadores para mensuração da GC
- Quantidade de comunidades de prática ativas;
- Estatísticas de uso da memória organizacional;
- Percepção dos colaboradores em relação aos meios de comunicação
interna disponíveis;
- Quantidade de sugestões úteis incorporadas aos processos produtivos
e/ou produtos e/ou serviços;
- Estatísticas de utilização do sistema;
- Número de ideias ou patentes.
6. Metodologias/indicadores de mensuração do conhecimento
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Mensuração de metas de conhecimentoNível Meta Medição
Normativo - Criar condições para as metas estratégicas e operacionais orientadas para o conhecimento.- Buscar uma cultura consciente do conhecimento.- Obter o comprometimento da alta direção.
- Análise da cultura.- Observação do comportamento da alta direção.- Análise de credibilidade.
Estratégico - Determinar o conteúdo do conhecimento essencial organizacional.- Definir o banco de competências desejadas.- Desenvolver as competências.
- Medição de indicadores de conhecimento.- Análise do banco de competências.- Balanced Scorecard.
Operacional - Traduzir as metas normativas e estratégicas de conhecimento em termos concretos.- Garantir que as intervenções sejam apropriadas para o nível em que são feitas.
- Controle de treinamento com metas claras para transferência do aprendizado.- Medição do uso de sistemas, como intranet.
Probst, Raub e Romhardt
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Outros modelos de mensuração
- EVA (Economic Value Added): é uma medida econômica que representa o
ganho real a partir da utilização dos ativos da empresa.
• Fluxo de caixa gerado pela organização (depois dos impostos) – custo total
dos ativos da organização = ganho real a partir dos ativos.
- British Standards Institute (BSI): avalia a GC por meio de 6 dimensões
constituídas de indicadores qualitativos e quantitativos: financeira, de
inovação, de processos, de pessoas, de clientes e de serviços.
6. Metodologias/indicadores de mensuração do conhecimento
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Outros modelos de mensuração
- Skandia Navigator: avalia os ativos em que o valor da empresa é dado
pelo capital financeiro somado ao capital intelectual, que é composto pelo
capital humano, estrutural e relacional.
- Canadian Management Accountants (CMA) e o Intellectual Management
Capital Group (IMC): criaram uma lista de indicadores que podem ser
utilizados para mensuração.
6. Metodologias/indicadores de mensuração do conhecimento
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Outros modelos de mensuração
- COST (Customer, Organization, Suppliers, Technology): utiliza a base da
melhoria continua de Deming e o ciclo do PDCA - capturar/criar
conhecimento (P), compartilhar conhecimento (D), mensurar os resultados
(C), aprendizagem e melhoria (A).
- Technology Broker: o capital intelectual é constituído pelos ativos de
mercado, ativos humanos, propriedade intelectual e ativos de
infraestrutura.
6. Metodologias/indicadores de mensuração do conhecimento
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Outros modelos de mensuração
- Sveiby: mensura a habilidade da empresa em relação a 3 perspectivas –
crescimento/renovação, eficiência e estabilidade através de indicadores
voltados para a competência das pessoas, estrutura interna e externa.
- Knowledge Management Maturity Model (KMMM): avalia o nível de
maturidade da organização. Propõe 5 níveis: 1 – estágio inicial; 2 –
gerenciado; 3 – definido; 4 – quantitativamente gerenciado; 5 – otimizado.
6. Metodologias/indicadores de mensuração do conhecimento
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Comparação dos modelos de mensuração Modelos Vantagens Limitações Formato Perspectivas
EVA Fácil obtenção Não permite análise dos elementos individuais
Indicador baseado em informações financeira
Financeira
BSC Abordagem ampla e apresenta relações de causa e efeito
Abrangência da interpretação, elaboração complexa
Indicadores balanceados entre as perspectivas
Financeira, clientes, processos, aprendizado e crescimento
Skandia Perspectiva do passado e do futuro, avaliação abrangente
Elaboração complexa e subjetividade alta
Indicadores de processos e de resultados em cada uma das perspectivas
Financeiro, clientes, processos, ambiente e pessoas
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Comparação dos modelos de mensuração Modelos Vantagens Limitações Formato Perspectivas
COST Alinhamento com o conceito de melhoria contínua
Subjetividade na avaliação, complexidade de levantamento das informações
Indicadores de processos e de resultados em cada uma das perspectivas
Organização, clientes, fornecedores e tecnologia
Technology Broker
Análise profunda e qualitativa, permitindo identificar padrões e comportamentos
Subjetividade na avaliação, complexidade de levantamento das informações
Questionário para cada uma das perspectivas
Ativos de mercado, humanos, de infraestrutura, propriedade intelectual
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Comparação dos modelos de mensuração Modelos Vantagens Limitações Formato Perspectivas
Monitor de ativos intangíveis
Permite entender a relação das competências e das estruturas internas e externas
Complexidade na elaboração
Indicadores de processos e de resultados para as perspectivas
Crescimento e renovação, eficiência e estabilidade
KMMM Grande abrangência. Avaliação de maturidade e evolução.
Complexidade na avaliação ao longo do processo. Subjetividade. Exige profissionais especializados na forma e avaliação.
Identificação de nível de maturidade.
Estratégia, ambiente, pessoas, colaboração, liderança, estrutura, tecnologia e processos.
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“O conhecimento é um recurso estratégico para o desenvolvimento de
qualquer país. Os portadores desse recurso são as pessoas.” - Peter Drucker.
“Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um
pão, e, ao se encontrarem, eles trocam os pães, cada homem vai embora
com um. Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada cada um
carregando uma ideia, e, ao se encontrarem, eles trocam as ideias, cada
homem vai embora com duas. Sempre que possível troque ideias,
conhecimentos, pois elas esclarecem, acrescentam, ajudam, evoluem…
ainda que você não precise, servirão para o outro. ” – Ditado Chinês.
Muito Obrigado!!!
Profa. Dr. Cristiane Froehlich [email protected]
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Acesse:
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EXTENSÃO
Este relatório é de uso exclusivo do cliente, e foi compilado pelo GMAP|Unisinos. Este relatório foi utilizado como material de apoio a uma apresentação oral e, por conseguinte, não representa registro completo do que foi abordado na referida apresentação.
Apresentação à Equipe de TrabalhoNovembro 2014
Programa de Capacitação Gerencial Trensurb