modelo com explicação (porto exemplo).docx

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INSTRUÇÕES: Aqui indicamos algumas alternativas para a elaboração do produto referente à área de efluentes líquidos de cada porto do projeto, que fará parte do relatório. Este modelo é meramente explicativo, portanto a maioria das informações e os nomes dos terminais e empresas são fictícios, só a título de exemplo. A parte referente à explicação do relatório aparece sempre em letra vermelha e, após essa explicação, aparece uma parte de exemplo fictício com algumas alternativas. Nota: É muito importante referenciar as imagens no texto, utilizando a ferramenta de edição “Referência Cruzada” para que o trabalho de inserção no relatório seja facilitado. Análise parcial dos Efluentes Líquidos no Porto de Exemplo Efluentes Sanitários A análise dos efluentes sanitários deve começar pelos dados referentes aos consumos de água adquiridos junto aos terminais e autoridade portuária presentes no porto. Caso o porto apresente as contas de água separadas individualmente por terminal, deverá ser usada a planilha “Análise de Contas Separadas”, onde os valores obtidos a partir das cobranças de fornecimento de água das empresas devem ser inseridos na respectiva tabela “Consumo de Água” para cada terminal. Posteriormente os “Resultado Final 1” e “Resultado Final 2” deverão ser somados na aba “Análise Porto Todo”, a fim de se obter os “Resultado Final Porto 1” e “Resultado Final Porto 2”. Esse mesmo procedimento deverá ser realizado para as tabelas “Descrição de Faturamento” e “Efluentes Sanitários”. A tabela “Coeficiente de Retorno” será preenchida automaticamente pelo Excel. Caso o porto apresente uma conta única, englobando todos os terminais e áreas públicas, deverá ser usada a planilha “Análise

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INSTRUES:

Aqui indicamos algumas alternativas para a elaborao do produto referente rea de efluentes lquidos de cada porto do projeto, que far parte do relatrio.

Este modelo meramente explicativo, portanto a maioria das informaes e os nomes dos terminais e empresas so fictcios, s a ttulo de exemplo.

A parte referente explicao do relatrio aparece sempre em letra vermelha e, aps essa explicao, aparece uma parte de exemplo fictcio com algumas alternativas.

Nota: muito importante referenciar as imagens no texto, utilizando a ferramenta de edio Referncia Cruzada para que o trabalho de insero no relatrio seja facilitado.

Anlise parcial dos Efluentes Lquidos no Porto de Exemplo

Efluentes Sanitrios

A anlise dos efluentes sanitrios deve comear pelos dados referentes aos consumos de gua adquiridos junto aos terminais e autoridade porturia presentes no porto. Caso o porto apresente as contas de gua separadas individualmente por terminal, dever ser usada a planilha Anlise de Contas Separadas, onde os valores obtidos a partir das cobranas de fornecimento de gua das empresas devem ser inseridos na respectiva tabela Consumo de gua para cada terminal. Posteriormente os Resultado Final 1 e Resultado Final 2 devero ser somados na aba Anlise Porto Todo, a fim de se obter os Resultado Final Porto 1 e Resultado Final Porto 2. Esse mesmo procedimento dever ser realizado para as tabelas Descrio de Faturamento e Efluentes Sanitrios. A tabela Coeficiente de Retorno ser preenchida automaticamente pelo Excel.Caso o porto apresente uma conta nica, englobando todos os terminais e reas pblicas, dever ser usada a planilha Anlise de Contas Unificadas. As tabelas Consumo de gua e Descrio de Faturamento devero ser preenchidas diretamente. A tabela Efluentes Sanitrios dever ser preenchida somando o nmero de pessoas de cada terminal existente no porto. A tabela Coeficiente de Retorno ser preenchida automaticamente pelo Excel.Tambm importante explicar como se d a dinmica de cobrana para os terminais do porto, se pagam diretamente para a empresa fornecedora, se captam e tratam sua prpria gua, se a autoridade porturia que repassa os custos, se a cobrana da gua baseada na leitura de hidrmetros ou em mdias de consumo, etc. O consumo de gua considerado para o Porto de Exemplo foi obtido a partir de informaes presentes nas contas de abastecimento fornecidas pela Companhia Docas do Estado (CDE) dos 3 hidrmetros que medem a entrada de gua no porto, alm de informaes/contas obtidas diretamente nas arrendatrias. Foi calculado um consumo mensal mdio em um horizonte temporal de um ano para cada hidrmetro. A cobrana por abastecimento de gua no Porto de Exemplo controlada pela CDE, sendo esta responsvel pela diviso interna de custos sendo assim possvel analisar separadamente das empresas Terminal 1, Terminal 2 e Terminal 3. A cobrana de taxa de esgoto indicada nas contas disponibilizadas, por existir sistema de esgotamento sanitrio na regio, possui valor igual ao do consumo de gua. Os esgotos das edificaes do Porto de Exemplo so destinados a fossas spticas e/ou tanques de acmulo para posterior destinao.O valor obtido para a quantidade mdia de gua utilizada pelo porto por ms foi de 1556,3 m.Para a estimativa de gerao de efluente sanitrio aplica-se um determinado valor de contribuio diria de esgoto sanitrio per capita, relacionado ao tipo de trabalho que prestado no terminal. Os quantitativos de pessoas so obtidos diretamente dos checklists realizados nos terminais e reas no arrendadas. Neste tpico dever ser discutido o Resultado Final Porto 4 referente produo de efluente sanitrio (m/ms) e o Resultado Final Porto 5 referente ao coeficiente de retorno (gerao de esgoto dividida pela gua consumida). O coeficiente deve ser comparado ao valor estipulado pela norma NBR9649/1986 (que indica 80%), e deve-se discorrer sobre as diferenas encontradas (caso esteja muito abaixo ou acima) e quais os motivos provveis para isso estar ocorrendo. A partir do clculo da gerao de esgoto sanitrio, baseado nos valores de contribuio dos trabalhadores de cada terminal, estimou-se o valor em 970,0 m/ms para o porto inteiro, e o coeficiente de retorno foi de 62,3%.O Porto de Exemplo obteve um coeficiente de retorno estimado em aproximadamente 62,3%, valor considerado baixo, segundo a norma NBR 9649:1986. Um dos possveis motivos para esta disparidade entre o consumo de gua e a gerao de esgoto pode ser devido a grande parte da atividade exercida no porto ser movimentao de granel slido. Tal atividade demanda muita gua para umectao das pilhas de granel slido presentes nos ptios de armazenamento, alm de haver a necessidade de lavagem dos veculos de transporte utilizados na rea. Apesar de algumas arrendatrias possurem sistema de reuso de gua, sua efetividade s poder ser analisada posteriormente, utilizando dados de consumo de gua de cada empresa.Quando possvel, realizar tambm a anlise por terminal (ou empresa). Como descrito anteriormente, deve-se discutir o consumo mdio de gua mensal (para calcular a mdia mensal utilizar 12 ou 24 meses de dados), a descrio de faturamento (caso seja diferente do tipo de cobrana realizada no porto) e a contribuio de efluentes sanitrios, assim como o coeficiente de retorno.Em seguida, deve-se identificar como se d o fluxo de efluentes sanitrios no terminal, incluindo empresas transportadoras e destinaes finais. As mdias de efluentes recebidos por cada destinao final devem ser includas, quando disponveis. Esses dados encontram-se geralmente nos manifestos/inventrios de resduos das empresas. Sempre que includos, deve-se citar a fonte dos mesmos.A prxima etapa a caracterizao dos sistemas de tratamento de efluentes existentes no local, incluindo informaes sobre monitoramento e anlises feitas nesses. Um fluxograma deve ser elaborado, com o intuito de esquematizar visualmente as informaes fornecidas, de acordo com o modelo apresentado no arquivo em PowerPoint Fluxogramas Porto Exemplo, enviado junto deste documento.A seguir sero detalhadas as informaes dos dois terminais onde foram obtidas maiores informaes, apresentando valores como mdia de gua consumida, estimativa de gerao de efluentes sanitrios e fluxo de destinao destes efluentes. Os dados referentes s empresas transportadoras e receptoras foram baseados nos inventrios de resduos slidos de 2011.

Terminal 1

A estrutura de fluxo de efluentes sanitrios desta rea a seguinte (Figura 1Erro! Fonte de referncia no encontrada.):

Figura 1: Fluxograma de efluentes sanitrios da arrendatria Terminal 1.

O consumo mensal mdio de gua foi calculado a partir dos dados de agosto de 2011 a julho de 2012. O quantitativo de pessoas e de refeies servidas foi informado pela prpria empresa. Os dados de destinao anual de efluentes s receptoras finais foram extrados dos manifestos de resduos referentes ao ano de 2011. O terminal contemplado nesta anlise direciona o esgoto sanitrio para sistemas fossa-filtro e para banheiros qumicos.Os sistemas de tratamento so monitorados para verificao do enquadramento do efluente tratado na DZ-215.R-4 e NT-202.R-10, uma vez que este destinado diretamente ao corpo hdrico (rio Amarelo). J o contedo dos banheiros qumicos transportado pela empresa Locadora de Sanitrios Qumicos LTDA. at as empresas Companhia de gua do Estado e guas Estaduais S/A, responsveis pela destinao final.Os valores mdios mensais de consumo de gua e gerao de esgoto so, respectivamente, 54,3 m e 46,5 m. Isto representa um coeficiente de retorno de 85,7%.

Terminal 2

A arrendatria Terminal 2 possui a seguinte estrutura de fluxo de efluentes sanitrios (Figura 2Erro! Fonte de referncia no encontrada.):

Figura 2: Fluxograma de efluentes sanitrios no Terminal 2.

O efluente sanitrio gerado dentro do terminal destinado a quatro sistemas de biodigestores, alm das outras quatro fossas spticas presentes na rea. O efluente que passa pelos biodigestores encaminhado para um filtro, para posterior lanamento na drenagem pluvial, que tem como destino final corpo hdrico (rio Amarelo). Esses sistemas so monitorados para verificao do enquadramento do efluente tratado na DZ-215.R-4 e NT-202.R-10. O resduo (lodo) gerado dentro das estruturas, assim como o contedo das fossas spticas, retirado por empresas e destinado s ETEs (Estaes de Tratamento de Esgoto). A empresa Transportes Resduos Ltda. transporta este resduo para duas empresas: guas Estaduais S/A e Companhia de guas do Estado (CAE). Esta ltima recebe efluentes de outra transportadora tambm, a Empresa Natureza S/A.O consumo de gua referente a uma mdia mensal gerada com os dados de agosto de 2011 a julho de 2012 e a estimativa de gerao de esgoto levou em considerao o quantitativo de funcionrios informado pela empresa. Os valores anuais de destinao de efluentes sanitrios pelas empresas transportadoras foram retirados dos manifestos referentes ao ano de 2011. O consumo de gua mensal calculado foi de 496,5 m, enquanto a gerao de esgoto foi estimada em 405,0 m. O coeficiente de retorno de 81,6%.

Terminal 3

A arrendatria Terminal 3 possui a seguinte estrutura de fluxo de efluentes sanitrios (Figura 2Erro! Fonte de referncia no encontrada.):

Figura 3: Fluxograma de efluentes sanitrios no Terminal 3.

Todo o efluente sanitrio gerado dentro do terminal destinado ao sistema de coleta de esgotamento da cidade, que tem como destino final a Estao de Tratamento de Esgoto XYZ. O consumo de gua referente a uma mdia mensal gerada com os dados de agosto de 2011 a julho de 2012 e a estimativa de gerao de esgoto levou em considerao o quantitativo de funcionrios informado pelo terminal. O consumo de gua mensal calculado foi de 1.005,8 m, enquanto a gerao de esgoto foi estimada em 826,5 m. O coeficiente de retorno de 82,2%.

Drenagem Pluvial e Efluentes Oleosos

No caso da drenagem pluvial e dos efluentes oleosos, a anlise deve ser iniciada a partir de uma imagem area do porto - via Google Earth (com os terminais devidamente delimitados) com indicaes legendadas das reas de gerao de efluentes oleosos e reas de gerao de gua pluvial poluda (elas devem estar indicadas dentro de crculos, em cores, conforme o indicado na Figura 4. Estas reas j visitadas devero ter sido fotografadas para que se possa ilustrar a gerao de poluentes nas mesmas.A Figura 4 tambm apresenta o zoneamento do Porto de Exemplo onde esto destacadas as reas de gerao de efluentes oleosos e as reas com potencial gerao de gua pluvial poluda, definidas aps anlise dos checklists respondidos pela CDE e pelos terminais arrendatrios, e durantes as atividades de campo. Os efluentes oleosos geralmente so gerados por oficinas, lavadores ou locais de manuteno/permanncia de veculos. Essas reas devem ser delimitadas de acordo com a Figura 4.A gua pluvial pode se apresentar contaminada se estiver em reas onde possvel que a chuva carreie material particulado ou mesmo gros. O transporte de granis ou gros um dos principais causadores desta contaminao, uma vez que o material se perde durante o transporte. Essa perda pode se dar em larga escala, dispersando-se por quase todo o porto ou estar restrito a uma rea especfica. As reas que apresentarem tais caractersticas devem ser delimitadas de acordo com a Figura 4.Devido natureza da carga movimentada em alguns terminais, passvel de disperso de material particulado, toda a rea do porto, assim como parte da rea do entorno, pode ser considerada como rea com potencial gerao de gua pluvial poluda. Porm, no mapeamento, somente foram consideradas as reas mais crticas, onde h movimentao de granel slido, realizada por correias transportadoras, e armazenamento. Nessas reas h significativa quantidade de material que cai das esteiras e em eventos de chuva, esse material pode ser carreado, gerando efluentes poludos com capacidade de atingir reas sensveis em seu entorno.As reas de gerao de efluentes oleosos indicam locais onde h manuteno, abastecimento ou lavagem de maquinrio e veculos. Na maioria dos casos, estas reas esto associadas a unidades ou sistemas de separao/acmulo para posterior destinao, reuso ou descarte.

Figura 4: Mapeamento das reas de gerao de efluentes oleosos e efluentes pluviais potencialmente poludos ao longo dos permetros do Porto de Exemplo.

Em seguida ao mapeamento de reas de gerao, deve-se sucintamente enumerar os pontos e suas particularidades. Isto deve ser feito atravs de uma tabela padro, indicando pontos de interesse e de coleta dentro de cada rea (vide Tabela 1, logo abaixo) e de tabelas indicando as coordenadas geogrficas dos pontos (a serem apresentadas em um anexo final).Conforme observado na Figura 4, foram identificadas 8 reas de gerao (AE), sendo quatro referente aos efluentes oleosos e quatro referente ao potencial gerao de gua pluvial poluda. Nessas reas e adjacncias esto os pontos de interesse e os pontos de coleta definidos. Sua distribuio pode ser vista na Figura 5, enquanto a Tabela 1 apresenta a relao entre as reas de gerao com a atividade/terminal/operador e os pontos identificados, bem como com a tipologia dos pontos de coleta de amostras elencados.

Figura 5: Imagem area dos pontos de interesse e de coleta na rea do Porto de Exemplo.

Apenas algumas das reas e pontos citados na tabela abaixo sero detalhados, em seguida, para exemplificar. Entretanto, na hora que estiver sendo elaborado o produto, todas as reas e seus respectivos pontos devero ser discernidos e explicados com clareza.

Tabela 1: Identificao das reas de interesse de Efluentes Lquidos.reaAtividade/terminal/operadorPontosPontos de coletaTipologia

AE01Movimentao de trigo - Moinho1 Ponto de Interesse-rea de Bacia de Contribuio de gua de Chuva (carreamento de resduos dispersos)

AE02Per de carregamento/descarregamento de granel slido Max e Alum1 ponto de coletaPE01Tanque de Decantao

AE03Armazm lonado para minrio - Carnel ---

AE04Per de carregamento e descarregamento de concentrado de zinco - Macro1 ponto de interesse-rea de Bacia de Contribuio de gua de Chuva (carreamento de resduos dispersos)

AE05Oficinas de lavagem/manuteno e lavador de veculos Max1 ponto de interesse-Caixa Separadora de gua e leo (CSAO)

AE06Esteiras de transporte granel slido Max e Super---

AE07Moega de trigo - Moinho---

AE08Armazm de minrio Carvo S/A.1 ponto de coletaPE02Tanque de Decantao

AE09Armazm lonado para minrio - Macro1 ponto de interesse-rea de Bacia de Contribuio de gua de Chuva (carreamento de resduos dispersos)

AE10Oficina de manuteno - Energtica1 ponto de coletaPE03Caixa Separadora de gua e leo (CSAO)

AE11Armazm de container - CONTBRAS--

AE12Oficina de lavagem de maquinrios/veculos - Touro1 ponto de coletaPE04Caixa Separadora de gua e leo (CSAO)

A identificao, representao geogrfica e fotogrfica das reas de gerao de efluentes lquidos, fluxos, estruturas de tratamento, assim como vulnerabilidades associadas gesto destes, esto apresentadas a seguir, subdivididas em potencial de gerao de gua pluvial poluda e gerao de efluentes oleosos. importante mencionar, caso existam, os passivos ambientais presentes no porto, referenciando-os na respectiva rea onde se encontram e tambm descrever sua causa e condio atual.

rea de potencial gerao de gua pluvial poluda

Nesta seo, devem ser destacadas as reas j mencionadas de maneira individual. O objetivo discorrer sobre a rea, apresentando uma imagem area (que pode mostrar mais de uma rea de gerao) relacionada a um nico tipo de poluente. A ideia realar na figura a rea por onde o material poluente se dispersa no cho. As informaes importantes sobre cada rea consistem em: pontos de interesse/coleta em questo, extenso da rea, tipo de poluente, tipo de solo aonde esse se espalha, existncia de rede de drenagem do local, sistemas de tratamento para essa gua antes de chegar ao corpo receptor e condies construtivas e de manuteno de ambos. Os registros fotogrficos relevantes para a explicao devem ser postos junto/sobre as imagens areas (Figura 6), porm, caso haja necessidade de destacar uma fotografia, pode-se apresent-la em separado.Para os locais onde existe drenagem pluvial efetiva e/ou tratamentos associados, deve-se apresentar um fluxograma, de acordo com o modelo apresentado no arquivo em PowerPoint Mapeamento Porto Exemplo enviado junto deste documento, demonstrando os caminhos que a gua pluvial percorre at chegar ao seu destino final ou at retornar ao processo (no caso de reuso de gua, captao de gua da chuva, etc.).Em relao s reas de potencial gerao de gua pluvial poluda, a rea AE01 referente movimentao de trigo da empresa Moinho. O granel lanado diretamente nas esteiras subterrneas. Entretanto, durante esta operao so gerados resduos nos locais de descarregamento do trigo, formando uma espessa camada no piso que ocupa uma rea de aproximadamente 1,5 km2, demonstrada na Figura 6. Esses resduos podem ser carreados pelas chuvas tendo como destino final a Baa da cidade.

Figura 6: rea de gerao de efluentes da operao de trigo da Moinho, em detalhe com resduos de trigo dispersos.Na rea AE02, h carregamento/descarregamento de granel slido pela operadora porturia Max e Alum. O granel slido armazenado em um ptio antes de ser encaminhado para um local fora da rea porturia, sua movimentao gera um particulado de baixa granulometria que se deposita no solo asfaltado durante a operao numa rea de aproximadamente 8km2, indicada em verde na Figura 7. Cerca de metade dessa rea possui uma canaleta de drenagem especfica, que direciona a drenagem para um tanque de sedimentao que se encontra em condies precrias. Determinou-se que este tanque ser um dos pontos de coleta de amostras PE01, para avaliao do seu funcionamento e determinao das caractersticas fsico qumicas deste efluente.

Figura 7: rea de gerao de efluentes na operao do minrio Max e Alum. Em detalhe o tanque de sedimentao.Abaixo, pode-se observar o per de carregamento e descarregamento de concentrado de zinco da Macro, na AE04, e o seu armazm lonado para o armazenamento do minrio, na AE09. Nos arredores, existem resqucios de concentrado de zinco, pois no local ocorre o descarregamento de navios em caminhes de carga que levam o material para o armazm. A rea onde ocorre derramamento do material transportado indicada Figura 8.

Figura 8: Per de carregamento e descarregamento e o armazm lonado de armazenamento de minrio Macro.Na AE08 encontrado um armazm de minrio da Carvo S/A. com dois lavadores de pneus, um em cada sada. Os lavadores ajudam a diminuir o particulado aps o caminho com minrio ser descarregado dentro do armazm. O minrio descarregado diretamente do navio para o caminho, e levado para o armazm XYZ onde fica armazenado at ser transportado via trem para fora do porto. A gua do lavador de pneu proveniente da gua pluvial captada na atravs do telhado do armazm. A gua do lavador chega ao seu nvel de saturao mximo (para a decantao necessria no tanque existente, e posterior descarte) aps o descarregamento de 4 navios, sendo assim drenada para um tanque com 3 fases de sedimentao. Na sada do tanque de sedimentao para o corpo hdrico ocorrer o ponto de coleta PE02, como pode ser visualizado no detalhe da Figura 9. Aps a passagem da gua pelo tanque de sedimentao esta direcionada para o rio Amarelo, como pode ser visualizado no fluxograma na Figura 10. A empresa realiza monitoramento da gua a ser descartada a cada trs meses.

Figura 9: Armazm XYZ da Carvo S/A com lavador de pneu e tanque de sedimentao.

Figura 10: Fluxograma do lavador de pneu e tanque de sedimentao da Carvo S/A.

rea de gerao de efluentes oleosos

Para as reas de gerao de efluentes oleosos, a apresentao dos dados ser muito similar s reas de gerao de gua pluvial poluda, porm indicando reas relativas possvel gerao de efluentes oleosos e suas estruturas/sistemas de tratamento.Indicar os processos de tratamento, quando houver, ou como se d a destinao do efluente oleoso gerado.

Na AE05 h uma oficina de manuteno de mquinas da operadora Max (Figura 11). A rea da oficina possui drenagem adequada, com uma CSAO que funciona como caixa de acmulo de leo. Todo o leo presente na CSAO retirado pela empresa Transportes Oleosos S/A. No h nenhuma conexo da CSAO com o corpo hdrico ou rede de drenagem, conforme fluxograma apresentado na Figura 12.

Figura 11: Oficina de manuteno da Max.

Figura 12: Fluxograma dos efluentes oleosos da oficina de manuteno da Max.

Na AE10 est localizada a oficina de manuteno da Energtica (Figura 13). A oficina coberta, e sua drenagem no recebe contribuio de chuva. A drenagem direcionada para uma CSAO (ponto de coleta PE03), e tem como destino final o rio Amarelo. A limpeza da CSAO realizada a cada 2 meses pela empresa Transportes Oleosos S/A. A Figura 14 indica o fluxograma dos efluentes oleosos da oficina.

Figura 13: Oficina na rea da Energtica.

Figura 14: Fluxograma dos efluentes oleosos da oficina na rea da Energtica.

Na rea de gerao de efluentes oleosos AE12 est situada a oficina de mquinas do terminal da Touro (Figura 15). Na rea de lavagem de maquinrios/veculos, est alocado o sistema de tratamento de efluentes oleosos com reuso de gua para lavagem desses maquinrios. A foto em detalhe na Figura 15 mostra essa rea. O sistema de tratamento recebe a drenagem oleosa da oficina de mquinas, e a encaminha para uma CSAO, visando aumentar a qualidade deste efluente e possibilitar o reuso. Aps a CSAO, o efluente passa por um tratamento fsico qumico, cujo fluxograma est ilustrado na Figura 16.

Figura 15: rea de gerao de efluentes oleosos no terminal da Touro. Em detalhe foto area de lavagem de maquinrios.

Figura 16: Fluxograma de tratamento e reuso dos efluentes oleosos do terminal da Touro.