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1 Enfermeira, Especialista. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem; 2 Mestre em Reabilitação. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem; 3 Mestre em Reabilitação. Aluno do Programa de Doutorado em Biotecnologia e Inovação em Saúde pela UNIAN. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem e Pós Graduação; 4 Enfermeiro, Mestre em Enfermagem. Aluna do Programa de Doutorado em Enfermagem pela Unifesp, Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem. UTILIZAÇÃO DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM PACIENTES QUEIMADOS: DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E INTERVENÇÃO. MODALIDADE PROPOSTA: Pôster INSTITUIÇÃO: Universidade Anhanguera de São Paulo. AUTORAS: Heloisa Cristina De Paula Ferreira¹ Suely Rodrigues Aquino Silva ² Sérgio Luis Alves de Morais Júnior ³ Luciana Rodrigues Barbosa4 RESUMO Introdução: A assistência de enfermagem à vítima de queimadura pode ser realizado por meio da utilização da terapia por pressão negativa e pela identificação dos principais diagnósticos de enfermagem e intervenções¹. A pressão negativa atua no leito da ferida através de esponja hidrofóbica de poliuretano, favorece a drenagem do excesso de fluidos do leito da ferida e do espaço intersticial, reduz a população bacteriana e o edema, além de aumentar o fluxo sanguíneo local e a formação do tecido de granulação, o que leva à diminuição da dor e uma melhor cicatrização das feridas isso¹. Objetivo: descrever a terapia por pressão negativa, ressaltar os diagnósticos de enfermagem mais prevalentes e a intervenção de enfermagem. Metodologia: Revisão Literária nas bases de dados LILACS e BDENF do sitio da biblioteca Virtual em Saúde BVS- BIREME do ano de 2000 até o ano de 2012. Resultado: A dor é o quinto sinal vital mais comum no paciente queimado, é também o principal diagnóstico de enfermagem na fase aguda, dentre outros². Considerações finais: Á partir dos levantamento dos diagnósticos de enfermagem, as intervenções do enfermeiro serão especificas e individualizadas. Há necessidade de novas pesquisas voltadas para a assistência de enfermagem ao queimado no processo de terapia por pressão negativa visando minimizar a dor e melhora da lesão.

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Page 1: MODALIDADE PROPOSTA INSTITUIÇÃO AUTORASexpansaoeventos.com.br/palestras/Resumos.pdf · 1 Enfermeira, Especialista. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação

1 Enfermeira, Especialista. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem; 2 Mestre em Reabilitação. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem; 3 Mestre em Reabilitação. Aluno do Programa de Doutorado em Biotecnologia e Inovação em Saúde pela UNIAN. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem e Pós Graduação; 4 Enfermeiro, Mestre em Enfermagem. Aluna do Programa de Doutorado em Enfermagem pela Unifesp, Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem.

UTILIZAÇÃO DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM PACIENTES

QUEIMADOS: DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E INTERVENÇÃO.

MODALIDADE PROPOSTA: Pôster

INSTITUIÇÃO: Universidade Anhanguera de São Paulo.

AUTORAS:

Heloisa Cristina De Paula Ferreira¹

Suely Rodrigues Aquino Silva ²

Sérgio Luis Alves de Morais Júnior ³

Luciana Rodrigues Barbosa4

RESUMO

Introdução: A assistência de enfermagem à vítima de queimadura pode ser realizado

por meio da utilização da terapia por pressão negativa e pela identificação dos principais

diagnósticos de enfermagem e intervenções¹. A pressão negativa atua no leito da ferida

através de esponja hidrofóbica de poliuretano, favorece a drenagem do excesso de

fluidos do leito da ferida e do espaço intersticial, reduz a população bacteriana e o

edema, além de aumentar o fluxo sanguíneo local e a formação do tecido de granulação,

o que leva à diminuição da dor e uma melhor cicatrização das feridas isso¹. Objetivo:

descrever a terapia por pressão negativa, ressaltar os diagnósticos de enfermagem mais

prevalentes e a intervenção de enfermagem. Metodologia: Revisão Literária nas bases

de dados LILACS e BDENF do sitio da biblioteca Virtual em Saúde – BVS- BIREME

do ano de 2000 até o ano de 2012. Resultado: A dor é o quinto sinal vital mais comum

no paciente queimado, é também o principal diagnóstico de enfermagem na fase

aguda, dentre outros². Considerações finais: Á partir dos levantamento dos

diagnósticos de enfermagem, as intervenções do enfermeiro serão especificas e

individualizadas. Há necessidade de novas pesquisas voltadas para a assistência de

enfermagem ao queimado no processo de terapia por pressão negativa visando

minimizar a dor e melhora da lesão.

Page 2: MODALIDADE PROPOSTA INSTITUIÇÃO AUTORASexpansaoeventos.com.br/palestras/Resumos.pdf · 1 Enfermeira, Especialista. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação

1 Enfermeira, Especialista. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem; 2 Mestre em Reabilitação. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem; 3 Mestre em Reabilitação. Aluno do Programa de Doutorado em Biotecnologia e Inovação em Saúde pela UNIAN. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem e Pós Graduação; 4 Enfermeiro, Mestre em Enfermagem. Aluna do Programa de Doutorado em Enfermagem pela Unifesp, Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem.

Palavras chave: Terapia por pressão negativa, Queimaduras, Dor, Assistência,

Enfermagem, Queimados.

REFERÊNCIAS.

1. Gregor S; Maegele M; Sauerland S; Krahn JF; Peinemann F; Lange S.Negative

PressureWoundTherapyA VacuumofEvidence. ArchSurg. 2008;143(2):189-196.

2. North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Diagnósticos de

Enfermagem: Definições e classificações. Porto Alegre: Artmed;2009- 2011.

Page 3: MODALIDADE PROPOSTA INSTITUIÇÃO AUTORASexpansaoeventos.com.br/palestras/Resumos.pdf · 1 Enfermeira, Especialista. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação

1- Enfermeiro. Discente Adjunto da Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona

Lindu.

2- Discente do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais.

3- Acadêmica de Enfermagem. Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu.

E-mail: [email protected]

4- Estudante do curso Técnico em Informática do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais.

VACINA.COM: FERRAMENTA PARA A SISTEMATIZAÇÃO DA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA VACINAÇÃO

Letícia Helena Januário ¹, Daniel Morais dos Reis ², Paula Luciana Gonçalves Pereira ³;

André de Almeida Gonçalves 4.

A vacinação abriga uma cadeia de processos e informações imprescindíveis ao êxito da

imunização das pessoas. Várias situações podem tornar o procedimento mais complexo e

expor profissionais e usuários ao risco de erros e danos. Vacinar é um dos principais

procedimentos realizados pela Enfermagem na Saúde Pública, e para facilitar o Processo de

Enfermagem nestes locais, o objetivo deste trabalho foi elaborar um software reunindo

informações científicas sobre vacinas e doenças imunopreveníveis. Para construção utilizou-

se as linguagens Java, HTML, JavaScript, framework gráfico Bootstrap, banco de dados

MySQL e optou-se pela plataforma web. As informações científicas foram extraídas de

manuais e norma técnicas do Ministério da Saúde, e Sociedade Brasileira de Imunização. Foi

desenvolvido o portal “Vacina.com” em três módulos: Jogo, Wiki e Cartão Espelho. O portal

apresenta informações necessárias para realização da anamnese e diagnóstico de enfermagem

através da identificação da ausência e/ou atraso de vacina. Para planejar a intervenção do

enfermeiro, o software disponibiliza informações sobre as vacinas em atraso considerando o

histórico vacinal, inclusive se estas podem ser administradas e quais vacinas aplicar no

momento. Para implementar a ação, o enfermeiro conta com a ajuda do link “Preparo”.

Através do Cartão Espelho, o enfermeiro poderá registrar o cuidado prestado e ainda, poderá

contar com a possibilidade da avaliação das ações implementadas através de mensagem

enviada ao usuário solicitando informações sobre eventos adversos. O módulo Jogo permite

ao jogador aprimorar seus conhecimentos de forma lúdica. O Vacina.com trabalha de forma

simples, informações complexas, valorizando facilidade de acesso, atualização do

conhecimento, integralidade da informação e rapidez de acesso. O software tem potencial

para contribuir com o ensino e a efetivação do Processo de Enfermagem na Saúde Pública.

Também contribui com a promoção da saúde através da minimização de erros e redução de

riscos e agravos evitáveis no procedimento de imunização.

Referências:

Mendes AC, et al. Vivência de acadêmicos de enfermagem de uma instituição de ensino

superior de Teresina - PI na prática em sala de vacina. Vivências. 2011 Out. 7 (13): 209- 217.

Ministério da Saúde (BR). Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília:

Ministério da Saúde, 2014.

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen-358/2009: dispõe sobre a Sistematização

da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes,

públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras

providências. 2009.

Tannure MC, Pinheiro AM. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem. 2ª ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011.

Descritores: Enfermagem; Imunização; Processos de Enfermagem.

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GRUPO FOCAL COM EXPERTISE: VALIDAÇÃO DE CONTEÚDO PARA

TAXONOMIAS DE ENFERMAGEM EM PESSOA EM HEMODIÁLISE

Cristina Arreguy-Sena1

Thais de Oliveira Marques2

Michele Nakahara Melo3

Paula Krempser4

Introdução: A magnitude de pessoas em tratamento hemodialítico (91.314 pessoas em

hemodiálise, sendo 90,1% em tratamento convencional com idade de 19 aos 64 anos) que

requerem cuidados de enfermagem especializados e utilização de impressos apropriados para

captar essas demandas. Objetivo: Analisar a aplicabilidade de impressos elaborados no grupo

de pesquisa em pessoa em tratamento hemodialítico, utilizando NANDA Internacional, NIC e

NOC [1-3]

e o respaldo legal da categoria. Método: Estudo de caso com aplicação de

impressos e validação do conteúdo por enfermeiras nefrologistas, utilizando da técnica de

grupo focal, realizado num serviço especializado em Minas Gerais. Atendidos critérios éticos

e legais de pesquisa envolvendo seres humanos. Resultados: Participaram oito enfermeiros

(painel de especialistas com expertise em nefrologia, SAE e uso taxonomias- grupo focal) e

uma pessoa em hemodiálise (caso aprofundado). Instrumento de coleta segundo Neuman[4]

permitiu identificar diagnósticos consensualizados: 5 reais, 1 de risco e 2 de bem-estar

(dimensões: fisiológicas, psicológicas, sociocultural e desenvolvimentais); 11 intervenções

(NIC) e 28 resultados de enfermagem (NOC). Conclusões: Os impressos mostraram-se úteis

para direcionar o planejamento da assistência, porém foi identificado um fator relacionado e

três características definidoras para o diagnóstico de atividade de recreação que não consta na

NANDA Internacional e um diagnóstico de bem-estar com especificidades para o perfil da

usuária. Contribuições: O envolvimento de enfermeiros da assistência e do ensino

possibilitou aproximação entre teoria e prática e o diagnóstico de bem estar identificado

sinaliza para a necessidade de validá-lo em outras pessoas em tratamento hemodialítico.

1 Herdman, T. H.; Kamitsuru, S.; North American Nursing Diagnosis, A., NANDA

International, Inc. nursing diagnoses : definitions & classification 2015-2017. 2014

2 Bulechek GM, Butcher HK, Dochterman JM. Classificação das intervenções de

enfermagem (NIC). 5.Rio de Janeiro: Elsevier, 2010

3 Moorhead S et al. Classificação dos resultados de enfermagem (NOC). 4. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2010.

4 Mcewen M,Wills EM. Bases teóricas para Enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Descritores: Enfermagem. Diálise renal. Processos de enfermagem.

1Enfermeira, Doutora, Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.

2Enfermeira, Especialista em Urgência e Emergência.

3Enfermeira, Mestranda da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.

4Enfermeira, Mestre pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Contato: [email protected]

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APLICAÇÃO DA TÉCNICA ECTADIRE NA CONTRUÇÃO DE IMPRESSOS

SEGUNDO TAXONOMIAS NNN: ESTUDO DE CASO INSTITUCIONAL

Cristina Arreguy-Sena1

Thais de Oliveira Marques2

Michele Nakahara Melo3

Nathália Alvarenga Martins4

Introdução: Reunir enfermeiros com experiências distintas (assistenciais, gerenciais e de

ensino) para a construção coletiva de modelos teóricos aplicáveis às realidades locais e

conciliáveis com conhecimentos (inter)nacionais em nefrologia e sistematização da

assistência de enfermagem (SAE) justifica o uso de estratégias comunicacionais/tecnológicas

para superar lacunas entre pessoas com competências distintas[1]

. Objetivo: Construir

instrumentos para subsidiar a SAE no atendimento de pessoas em hemodiálse, utilizando da

técnica de ECTADIRE. Método: Estudo de caso institucional para consensualização de

saberes, práticas e indicadores que subsidiem práticas de enfermagem junto a pessoas em

hemodiálise[2]

A técnica ECTADIRE consiste numa estratégia tecnológica e comunicacional

que permuta experiências, saberes e conhecimentos com vistas a potencializar a capacidade da

equipe de enfermagem em caracterizar as especificidades locais, identificar demandas de

cuidados de enfermagem, utilizando as taxonomias NNN para padronizar linguagem e

compartilhar saberes a partir de grupo focal[2-3]

. Atendidos aspectos éticos/legais de pesquisa

envolvendo seres humanos. Operacionalizado por: 1) revisão integrativa literatura- substrato

para identificar conteúdos/lacunas, 2); alocação de conteúdos em eixos operacionais; 4)

consensualização de referenciais adotados; 5) elaboração de protótipo dos instrumentos

(coleta dados/avaliação, diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem) utilizando

Neuman e taxonomias NNN; 5) aprimoramento de layout, conteúdos e sequência; 6)

utilização da linhas de raciocínios de equivalência; 7) listagem de diagnósticos; intervenções e

resultados; 8) elaboração de linha de correspondência entre

diagnósticos/intervenções/resultados de enfermagem e 9) consensualização dos conteúdos no

grupo focal com comparação entre dados preliminares coletados e conhecimento/informações

prévios dos enfermeiros. Resultados: Participaram 8 enfermeiros. Obtido instrumento de

coleta de dados, diagnósticos (14-fisiológicos, 17-psicológicos, 4-sociocomportamentias, 7-

desenvolvimentais e 2-espirituais), 15 intervenções e 42 resultados de enfermagem usando

estrutura de estressores/variáveis de Neuman. Contribuições: As estratégias utilizadas

mostraram viáveis e democráticas para compartilhamento de saber entre profissionais com

habilidades distintas. Recomenda-se a validação dos impressos junto aos usuários.

Referências:

1 Brasil; COFEn. Resolução 358/2009. Brasília (Br): Conselho Federal de Enfermagem: 5p.

out 2009. Disponível em: www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.htm

2 Santos CM; Kirchmaier FM; Silveira WJ e Arreguy-Sena C. Percepções de enfermeiros e

clientes sobre cuidados de enfermagem no transplante de rim. Acta Paul Enferm.

2015;28(4):337-43.

1 Enfermeira, Doutora, Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.

2 Enfermeira, Especialista em Urgência e Emergência.

3 Enfermeira, Mestranda da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.

4 Enfermeira, Mestre pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Contato: [email protected]

Page 6: MODALIDADE PROPOSTA INSTITUIÇÃO AUTORASexpansaoeventos.com.br/palestras/Resumos.pdf · 1 Enfermeira, Especialista. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação

3 Busanello J et al. Grupo focal como técnica de coleta de dados. Cogitare Enfermagem,

2013; 18(2): ISSN 2176-9133.

Descritores: Enfermagem. Diálise renal. Processos de enfermagem.

Page 7: MODALIDADE PROPOSTA INSTITUIÇÃO AUTORASexpansaoeventos.com.br/palestras/Resumos.pdf · 1 Enfermeira, Especialista. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação

1- Enfermeira. Discente da Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu.

2- Enfermeira. Discente da Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu.

3- Acadêmica de Enfermagem. Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu.

E-mail: [email protected]

4- Acadêmica de Enfermagem. Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu.

TRIAGEM PARA BAIXA ACUIDADE VISUAL E DESVIO OCULAR EM

LACTENTES E PRÉ-ESCOLARES POR ENFERMEIROS

Letícia Helena Januário ¹, Patrícia Peres de Oliveira ², Paula Luciana Gonçalves Pereira ³;

Myriam Dantas Pereira 4.

As deficiências visuais podem afetar significativamente o desenvolvimento pleno das

crianças. Segundo a Organização Mundial de Saúde, até 80% dos casos de cegueira são por

causas evitáveis ou tratáveis e 90% destes casos ocorrem nos países não industrializados.

Todavia, o diagnóstico e tratamento precoces previnem agravos posteriores. Assim ações de

triagem constituem importante forma de redução das deficiências visuais, principalmente

junto a população com restrição de acesso. Neste sentido o enfermeiro encontra nas creches e

escolas públicas espaço para integrar e sistematizar a assistência à saúde da criança.

Conforme o Cofen, testes de acuidade visual são atribuições da enfermagem para triar e

definir priorização no encaminhamento oftalmológico. Por outro lado, o Programa Saúde na

Escola (PSE), propõe atuação da enfermagem na atenção à saúde do escolar, inclusive na

saúde ocular. Entretanto, não foram encontradas publicações relacionadas a triagem em

lactentes e pré-escolares, realizada por enfermeiros, possivelmente pela dificuldade na

realização dos testes. Os objetivos deste estudo foram desenvolver instrumentos para facilitar

os testes de acuidade visual e desvio ocular em lactentes e pré-escolares, triar a baixa

acuidade visual e desvio ocular nas Creches Beneficentes (CB) e Centros Municipais de

Educação Infantil (CMEI) de Divinópolis. Trata-se de estudo epidemiológico, descritivo

transversal. Utilizou-se escala de Snellen ou de figuras ou Cartões de Teller, conforme

capacidade de resposta da criança, cover test e motilidade ocular. Foram desenvolvidos

equipamentos para aplicação de escalas optométricas e cover test, os quais podem ser

utilizados em qualquer idade, mas são especialmente úteis para menores de 4 anos ou com

dificuldade na concentração. Foram avaliadas 1702 crianças de 6 meses a 6 anos de idade, das

quais 753 (44,2%) foram encaminhadas para especialista. A realização do trabalho assinala a

relevância da presença do enfermeiro nas CB e CMEI, bem como aponta o PSE como espaço

para a sistematização da assistência à saúde da criança.

Referências:

Ministério da Saúde (BR). Diretrizes de atenção à saúde ocular na Infância. Brasília:

Ministério da Saúde, 2014.

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen-358/2009: dispõe sobre a Sistematização

da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes,

públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras

providências. 2009.

WHO. World Health Organization. Draft action plan for the prevention of avoidable blindness

and visual impairment 2014–2019. Towards universal eye health: a global action plan 2014–

2019 [Internet]. 66ª Assembleia Mundial da Saúde; 20 a 28 de maio de 2013; Genebra

(Suíça). Genebra: OMS; 2013 (documento A66/11).

Descritores: Saúde ocular; Saúde Escolar; Processos de Enfermagem.

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1 Enfermeiro, Especialista em Saúde do Idoso; 2 Mestre em Reabilitação. Docente da

Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem; 3 Mestre em Reabilitação. Aluno do Programa de Doutorado em Biotecnologia e Inovação em Saúde pela UNIAN. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem e Pós Graduação; 4 Enfermeiro, Mestre em Enfermagem. Aluna do Programa de Doutorado em Enfermagem pela Unifesp, Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem.

IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO E LEVANTAMENTO DE

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E PARA PACIENTES IDOSOS COM

TONTURA.

ÇÃO DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM PACIENTES QUEIMADOS:

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E INTERVENÇÃO.

MODALIDADE PROPOSTA: Pôster

INSTITUIÇÃO: Universidade Anhanguera de São Paulo.

AUTORAS:

Whashington Takemi Watanabe¹

Suely Rodrigues Aquino Silva ²

Sérgio Luis Alves de Morais Júnior ³

Luciana Rodrigues Barbosa4

Introdução: A queda é um evento bastante comum e devastador em idosos. O risco de

Quedas é um diagnóstico de enfermagem, onde o enfermeiro poderá atuar quanto

prevenção de quedas, que é tarefa difícil devido a variedade de fatores que as

predispõem, dentre elas a tontura, portanto, a importância do conhecimento da fisiologia

e fisiopatologia pelo enfermeiro na prevenção de queda do paciente idoso com tontura é

imprescindível². A prevalência da tontura e vertigem é diversa. Esta presente em 5 a 10% da

população mundial; acomete 47% dos homens e 61% das mulheres com mais de 70 anos; a

queixa mais comum após os 75 anos de idade; o segundo sintoma mais comum até os 65 anos e

o mais comum após os 65 anos; presente em 65% dos indivíduos com 65 anos ou mais¹.

Objetivo: Identificar os fatores de riscos e os diagnósticos de enfermagem para

pacientes idosos com tontura, propondo ações para prevenção de quedas através de um

método sistematizado. Método: Trata- se de uma revisão bibliográfica publicada por

profissionais da área da saúde, utilizando-se como fonte de consulta, livros e artigos

científicos do BVS. Discussão: Observa-se que, conhecendo os fatores de risco que

predispõe a queda, permite ao enfermeiro a elaboração de medidas preventivas mais

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1 Enfermeiro, Especialista em Saúde do Idoso; 2 Mestre em Reabilitação. Docente da

Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem; 3 Mestre em Reabilitação. Aluno do Programa de Doutorado em Biotecnologia e Inovação em Saúde pela UNIAN. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem e Pós Graduação; 4 Enfermeiro, Mestre em Enfermagem. Aluna do Programa de Doutorado em Enfermagem pela Unifesp, Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem.

eficazes. Conclusão: Foram identificados fatores de risco intrínsecos e extrínsecos que

levam a sete diagnósticos de enfermagem, tornando-se possível a avaliação e

elaboração de práticas preventivas consistentes, proporcionando independência,

segurança e uma melhor qualidade de vida ao paciente idoso vítima de tontura.

Palavras-chave:Idoso, Queda, Enfermagem, Tontura.

REFERÊNCIAS.

1. GANANÇA M.M.; CAOVILLA, H.H. Desequilíbrio e reequilíbrio. In:

GanançaMm.Vertigem tem cura? São Paulo: Lemos Editorial; 1998. p.13-9.

2. North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Diagnósticos de

Enfermagem: Definições e classificações. Porto Alegre: Artmed;2009- 2011.

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1

Abordagem da Sistematização da assistência de enfermagem e segurança do paciente

na graduação

Gleidson do Nascimento Pereira 1

Isabela Melo Bonfim 2

Angela Maria Uchoa Rodrigues 3

Rita Neuma Dantas Cavalcante de Abreu 4

1 Enfermeiro. Discente da Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva da

Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, CE. Brasil. [email protected]

2 Enfermeira. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIFOR. Doutora em

Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, CE. Brasil.

[email protected]

3 Enfermeira da emergência do Instituto Dr. José Frota. Mestre em Saúde Coletiva da

UNIFOR. Docente da UNIFOR. Fortaleza, CE. Brasil. [email protected]

4 Enfermeira da emergência do Instituto Dr. José Frota, Prefeitura de Fortaleza.

Docente da UNIFOR. Doutora em Biotecnologia pela UFC. Fortaleza, CE. Brasil.

[email protected]

Introdução: No currículo do curso de graduação, defende-se que a temática

Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) deve ser considerada transversal.

Objetivo: Averiguar a abordagem da SAE e segurança do paciente na graduação de

enfermagem. Metodologia: Estudo descritivo, qualitativo, realizada em uma

Universidade do Ceará. Foram entrevistados 23 discentes matriculados no último

semestre do curso, o fechamento amostral foi por saturação teórica.1 A entrevista foi

realizada entre os meses de setembro a novembro de 2015. A análise foi por meio do

método de análise de conteúdo de Bardin2. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética

sob o número 1.208.003. Resultados: Nas falas dos graduandos, foi identificado que a

abordagem da SAE e segurança do paciente se dá em algumas disciplinas iniciais do

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2

curso. No entanto, é nas disciplinas teórico-práticas que se discute de maneira mais

intensa. Os depoimentos de alguns revelaram que a valorização parcial da SAE em

instituições de saúde representa uma dificuldade na formação acadêmica, bem como a

aplicação inadequada pelos profissionais. Conclusões: Acredita-se que a valorização da

SAE pelas instituições de saúde, que recebem os discentes para o estágio curricular

obrigatório, poderá favorecer a aplicabilidade do conteúdo apreendido no ambiente

acadêmico. Contribuições para Enfermagem: Acredita-se que essa pesquisa poderá

possibilitar a reflexão pelos graduandos referente a valorização do que é próprio da

profissão, importância do cumprimento da Legislação de enfermagem e a percepção de

que o cuidado profissional de enfermagem precisa ser exercido de maneira organizada,

integral e segura e, a SAE representa uma das principais estratégias. Referências: 1.

Fontanella Bruno José Barcellos, Ricas Janete, Turato Egberto Ribeiro. Amostragem por

saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cad. Saúde

Pública [Internet]. 2008 Jan [cited 2015 Dec 02] ; 24(1): 17-27. Available from:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-

311X2008000100003&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2008000100003.

1. Bardin L. Análise do Conteúdo. Edições 70: Lisboa; 2010.

Relação entre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e segurança do

paciente

Gleidson do Nascimento Pereira 1

Page 12: MODALIDADE PROPOSTA INSTITUIÇÃO AUTORASexpansaoeventos.com.br/palestras/Resumos.pdf · 1 Enfermeira, Especialista. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação

3

Isabela Melo Bonfim 2

Angela Maria Uchoa Rodrigues 3

Rita Neuma Dantas Cavalcante de Abreu 4

1 Enfermeiro. Discente da Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva da

Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, CE. Brasil. [email protected]

2 Enfermeira. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIFOR. Doutora em

Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, CE. Brasil.

[email protected]

3 Enfermeira da emergência do Instituto Dr. José Frota. Mestre em Saúde Coletiva da

UNIFOR. Docente da UNIFOR. Fortaleza, CE. Brasil. [email protected]

4 Enfermeira da emergência do Instituto Dr. José Frota, Prefeitura de Fortaleza.

Docente da UNIFOR. Doutora em Biotecnologia pela UFC. Fortaleza, CE. Brasil.

[email protected]

A implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é prioridade

durante o cuidado clínico de enfermagem. Objetivo: Averiguar a percepção dos

graduandos de enfermagem sobre a relação entre a sistematização da assistência de

enfermagem e segurança do paciente. Metodologia: Estudo descritivo, qualitativo,

realizada em uma Universidade do Ceará. Participaram 23 alunos matriculados no último

semestre do curso em estudo, o fechamento amostral foi por saturação teórica.1 A

entrevista foi realizada entre os meses de setembro a novembro de 2015. A análise foi

por meio do método de análise de conteúdo de Bardin2. O projeto foi aprovado sob o

número 1.208.003. Resultados: Os recortes comprovam a relevância da aplicação da SAE

como uma ferramenta para o conhecimento dos riscos que os pacientes estão expostos

durante a assistência a saúde e, consequentemente, contribui-se para a garantia da

segurança. As fases do processo de enfermagem foram referidas pelos participantes

como uma forma de se prestar um cuidado integral e individualizado, organizado e

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4

seguro. Outrossim, a sua utilização contribui para assegurar a qualidade do cuidar. O

bem-estar, o conforto, o respeito ao próximo e a empatia apareceram nos discursos dos

graduandos. Conclusões: Algumas respostas consideram a SAE como a própria segurança

do paciente. Outras respostas revelam que a SAE e a segurança do paciente “andam”

sempre juntas. Contribuições para enfermagem: Sabe-se que nos cursos de graduação na

área da saúde, sobretudo, na enfermagem por prestar assistência contínua e realizar

grande número de procedimentos durante o internamento, precisa registra-los e, assim,

a SAE favorece essa prática. Referências: 1. Fontanella Bruno José Barcellos, Ricas

Janete, Turato Egberto Ribeiro. Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em

saúde: contribuições teóricas. Cad. Saúde Pública [Internet]. 2008 Jan [cited 2015

Dec 02] ; 24(1): 17-27. Available from:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-

311X2008000100003&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2008000100003.

1. Bardin L. Análise do Conteúdo. Edições 70: Lisboa; 2010.

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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

ORTOPÉDICA: UM INSTRUMENTO PARA A SEGURANÇA DO

PACIENTE

Alessandra Cabral de Lacerda1

Ana Cristina Silva de Carvalho2

Jane Oliveira Conceição3

Kênia Rocha Leite Zaccaro4

Introdução: Este trabalho foi realizado por Enfermeiras do Instituto Nacional de

Traumatologia e Ortopedia (INTO) interessadas no estudo da segurança do paciente e

Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). O INTO é certificado

internacionalmente pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) /Joint Comission

International (JCI). Um cuidado de enfermagem seguro demanda a aplicação da SAE, pois

contribui para a qualidade da assistência e valoriza a profissão. Visamos atender a resolução

do COFEN nº 358/2009, a Lei 7.498/1986 e os padrões de acreditação da JCI. Objetivo:

Traçar Diagnósticos de Enfermagem (DEs) prevalentes em ortopedia, metas mensuráveis e

Prescrições de Enfermagem (PEs) correlatas. Metodologia: Estudo qualitativo, exploratório e

descritivo. Cenário: hospital de Traumatologia e Ortopedia no RJ. Após leitura do capítulo de

Cuidado ao Paciente dos Padrões da JCI, traçamos paralelo dessas exigências com a SAE.

Elegemos DEs baseados na taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association

2012-2014, metas, intervenções de Enfermagem (IEs) e PEs para inserção no sistema

eletrônico. Resultados: Selecionamos cinco DEs, metas, IEs e PEs principais. DE: Dor.

Meta: Reduzir a intensidade da dor 45/60 minutos após intervenções. IEs: Administrar

medicamentos e avaliar o paciente, valorizando queixas e fatores que influenciam a dor. PEs:

Administrar analgésicos antes da manipulação; registrar a dor, conforme escalas. DE: Risco

de quedas. Meta: Reduzir risco de quedas e lesões. IEs: Avaliar fatores de risco e

implementar medidas de segurança. PEs: Manter iluminação adequada nas enfermarias, cama

travada, no limite mínimo de altura e grades elevadas; usar pulseira sinalizadora do risco. DE:

Mobilidade física prejudicada. Meta: Evitar contraturas, queda plantar, úlceras por pressão.

IEs: Prevenir complicações e determinar grau de imobilidade. PEs: Promover ambiente

seguro e mudança de decúbito, hidratar pele, manter colchão apropriado e avaliar extremidade

distal a imobilização. DE: Conhecimento deficiente. Meta: Compreender instruções

fornecidas pela enfermagem sobre sua condição e participação nos cuidados, conforme o

plano educacional. IEs: Determinar necessidades, barreiras e prioridades para o aprendizado;

PEs: Orientar sobre o adoecimento, reforçando o autocuidado; instruir quanto à alta e retorno.

DE: Risco de infecção. Meta: Reduzir risco de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde.

IEs: Detectar fatores de risco para infecção; monitorar antibioticoterapia, sinais de infecção

em punções venosas, suturas e incisões cirúrgicas. PEs: Manter cabeceira a 30º; registrar

condições de acesso venoso, pele nas inserções de pinos e fios e ferida cirúrgica; implementar

precauções. Conclusão: A implementação da SAE no INTO não se esgota neste trabalho, mas

se inicia ao aliá-la ao processo de acreditação, propiciando a melhoria da qualidade da

assistência, a garantia da segurança do paciente e a otimização do trabalho do enfermeiro.

Descritores: Segurança do Paciente, Qualidade da Assistência à Saúde e Enfermagem

Ortopédica.

1 Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

2 Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

3 MBA em Gestão da Qualidade pelo CBA/JCI

4 Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Email:

[email protected]

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Referências:

Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Lei Nº 7498 de 25 de junho de 1986: dispõe

sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências.Rio de Janeiro

(RJ): COFEn; 1987.

____________________________________ Resolução COFEN-358/2009. Disponível em:

http://novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html acesso em 13 de dezembro

de 2012 às 16:45h.

Joint Comission International. Padrões de Acreditação da Joint Comission International para

Hospitais. Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde. Rio de

Janeiro: CBA:2010.

NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2012-

2014/[NANDA International]; tradução: Regina Machado Garcez; Revisão técnica : Alba

Lucia Bottura Leite de Barros et al. Porto Alegre: Artmed, 2013.

Pinto C. J. M. Fundamentos teóricos da prática de enfermagem. 2007. Disponível

em:http://ni.faj.br/nourau/document/get.php/3054/TEORIAS%20DE%20ENFERMAGEM.pp

t. Acesso em: 26 jan. 2013.

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ATIVIDADES DE ENFERMAGEM PRESCRITAS PARA PACIENTES

INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Kalliny Nathiara de Oliveira Stralhoti1

Fabiana Gonçalves de Oliveira Azevedo Matos2

Débora Cristina Ignácio Alves3

Larissa Fungueto4

Introdução: A prescrição das atividades de enfermagem corresponde à quarta etapa do

processo de enfermagem, onde na prática, se executa o que foi planejado pelo enfermeiro na

etapa anterior. Objetivo: identificar as atividades de enfermagem prescritas com maior

frequência para pacientes adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um

hospital escola. Método: Trata-se de um estudo documental, quantitativo, do tipo

mapeamento cruzado. A amostra de estudo foi composta por prontuários de pacientes

internados na UTI adulto, que continham registros de prescrições de enfermagem realizados

durante a admissão dos mesmos. A coleta de dados foi realizada nos meses de junho e julho

de 2015. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Universidade

Estadual do Oeste do Paraná. Resultados: Foram analisados 29 prontuários, totalizando 725

atividades prescritas no momento da admissão. As 725 atividades prescritas foram

comparadas com as atividades contidas na Classificação das Intervenções de Enfermagem -

NIC (2010). Os resultados mostraram que as 725 atividades prescritas estavam contidas em

18 intervenções de enfermagem, em 09 classes e em 03 domínios da NIC. As intervenções

“Cuidados da Pele: tratamentos tópicos” (n=113; 15,59%), “Controle da Pressão (sobre áreas

do corpo)” (n=85; 11,73%), “Supervisão” (n=72; 9,93%) e “Controle de Infecção” (n=63;

8,69%) foram as quatro intervenções mais prescritas no período de estudo. As três classes que

obtiveram maior frequência foram: “Controle de Pele/Feridas” (n=204; 28,15%), “Facilitação

do Autocuidado” (n=148; 20,42%) e “Controle de Riscos” (n=135; 18,62%). O domínio mais

frequente foi o “Fisiológico Complexo” (n=394; 54,34%). Conclusões: Identificar as

atividades de enfermagem prescritas e compará-las com um sistema de linguagem

padronizado permite identificar falhas assistenciais e apontar novas possibilidades.

Contribuições: O estudo possibilita a reflexão sobre os aspectos do cuidado que são

desconsiderados pelos enfermeiros prescritores do referido hospital, podendo desencadear

mudanças na prática assistencial.

Palavras chave: Processos de Enfermagem; Cuidados Intensivos; Classificação.

Referencias:

Cianciarullo TI, Gualda DMR, Melleiro MM; Anabuki MH. Sistema de assistência de

enfermagem: evolução e tendências. 3 ed. São Paulo: Ícone; 2001. 303 p.

Nóbrega MML, Silva KL (org.). Fundamentos do cuidar em enfermagem. 2.ed. Belo

Horizonte: ABEn; 2008. 242 p.

Bulechek GM, Butcher HK, Dochterman JM. NIC: Classificação das intervenções de

enfermagem. 5. ed. São Paulo: Elsevier; 2010. 901 p.

1Enfermeira. Graduada pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE.

2Enfermeira. Doutorado em Ciências. Docente Adjunta do Colegiado de Enfermagem da Universidade

Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. [email protected] 3Enfermeira. Doutorado em Ciências. Docente Adjunta do Colegiado de Enfermagem da Universidade

Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. 4Discente do curso de enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE.

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1.Enfermeiro, Mestrando do Programa de Saúde e Tecnologia no Espaço Hospitalar, Mestrado Profissional-Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO); 2. Enfermeira, Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva – Universidade Veiga de Almeida (UVA). 3. Enfermeira, Doutora, Professora Assistente da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto – UNIRIO. 4.Enfermeira, Mestre, Docente da UVA. Contato: [email protected]

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NOS PACIENTES EM

UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA BRASILEIRAS: UMA

REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Silvio Cesar da Conceição1; Rafaela Rosa Barros

2; Teresa Tonini

3; Laura

Cristina Molinaro4

INTRODUÇÃO: Os diagnósticos de enfermagem, são constituídos por um título, por uma

definição conceitual (fatores relacionados) e por suas características definidoras1. As unidades

de terapia intensiva (UTI) surgiram no Brasil na década de 70 em uma época em que a

economia do país estava voltada para uma política de modernização e desenvolvimento e

possuem o papel de atender pacientes em estado agudo ou crítico, porém recuperável, que

requer assistência permanente, tanto médica quanto de enfermagem2. OBJETIVOS:

identificar na literatura disponível os diagnósticos de enfermagem relacionados aos pacientes

internados em UTI´s e analisar os diagnósticos encontrados. MÉTODO: revisão integrativa da

literatura sobre os diagnósticos de enfermagem nos pacientes em UTI´s. Foram analisadas

publicações consultadas as seguintes bases de dados: Scielo, Lilacs e Bdenf, em junho de

2016, por dois pesquisadores independentes. Critérios de inclusão: artigos publicados em

periódicos indexados, textos completos disponíveis para consulta, textos escritos no idioma

português, além da presença de associações especificas de descritores no título, no resumo ou

no corpo do texto. Todos os descritores utilizados constam nos Descritores em Ciências da

Saúde (DeCS): Enfermagem, UTI e diagnósticos. RESULTADOS: foram selecionados 7

artigos para o presente estudo, sendo identificados 40 diagnósticos de enfermagem de

diferentes tipos. CONCLUSÕES: o desenvolvimento desta pesquisa favoreceu a identificação

dos diagnósticos de enfermagem com maior prevalência nas unidades de terapia intensiva e

proporcionou a oportunidade para desenvolver a habilidade diagnóstica considerando a

individualidade do paciente. CONTRIBUIÇÃO PARA A ENFERMAGEM: Os resultados

deste estudo são importantes para organização de conteúdos para acadêmicos e enfermeiros

preparando-os para prestar os cuidados devidos aos pacientes críticos. Considera-se também

que o controle de outras variáveis e posteriores comparações favoreceriam ainda mais o meio

acadêmico e profissional informando a evolução da pesquisa nos diagnósticos de

enfermagem.

DESCRITORES: Enfermagem, UTI, Diagnósticos

REFERÊNCIAS:

1. Cruz DALM. A inserção do diagnóstico de enfermagem no processo assistencial. In:

Cianciarullo TI, Gualda DMR, Melleiro MM, Anabuki MH, organizadoras. Sistema de

assistência de enfermagem: evolução e tendências. São Paulo: Ícone; 2001.

2. Tranquitelli AM, Ciampone MHT. Números de horas de cuidados de enfermagem em

unidade de terapia intensiva de adultos. Rev Esc Enferm USP. 2007; 41(3): 371-7.

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COMPARAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM RECUPERAÇÃO

CIRÚRGICA RETARDADA NA REDE SUPLEMENTAR DE SAÚDE, COM A

REDE PÚBLICA

Sócrates Schwartz 1

, Luan Lopes 2, Simone Rembold

3 , Rosimere Santana

4

Objetivo: Avaliar o diagnóstico de enfermagem recuperação cirúrgica retardada

(RCR) em pacientes da rede suplementar, comparando-os com o diagnóstico

identificado na rede pública. Método: coorte, composta por 40 sujeitos,

acompanhados desde o segundo dia de pós-operatório até a alta, em um hospital de

rede suplementar de Niterói, Rio de Janeiro. Resultado: A maioria dos pacientes

foram mulheres (57,5%), idade média de 51 (+19) anos. As especialidades foram:

cirurgia geral e urológicas. A média de internação foi de 3 dias. O desfecho de RCR

foi observado em 7,5% dos pacientes, com > 4 dias de pós-operatório, diferente do

estudo sobre o mesmo tema, com amostra de 69 sujeitos, realizado na rede pública,

com a média de internação de 14 dias e 33,4% de pacientes com diagnóstico de RCR.

Conclusão: A RCR tem baixa incidência na rede suplementar quando comparada à

pública, principalmente associada a infecção de sítio cirúrgico e ao prolongamento

do tempo cirúrgico, corroborando os achados de pesquisas nesta área. Contribuições:

o diagnóstico de enfermagem RCR, permite a aplicação do método científico à

prática profissional e possibilita a elaboração do plano de cuidados de acordo com as

especificidades do sujeito.

Decs: Diagnóstico de enfermagem, saúde suplementar e enfermagem perioperatória

Pereira, SK, Santana, RF, Santos, ID, Soares, TDS, Amaral, DMD, Silva, DM.

Análise do diagnóstico de enfermagem: recuperação cirúrgica retardada em adultos e

idosos hospitalizados. REME rev. min. Enferm. 2014; 18(3), 660-667.

Herdman TH, Kamitsuru, S. NANDA International Nursing Diagnoses: Definitions

& Classification, 2015–2017. Oxford: Wiley Blackwell; 2015.

Sócrates Miranda de Oliveira Xavier Schwartz 1

Universidade Federal Fluminense -

Mestrando;

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Simone Martins Rembold2 Universidade Federal Fluminense - Doutorando;

Luan Nascimento Lopes3 Universidade Federal Fluminense - Acadêmico

Rosimere Ferreira Santana4 Universidade Federal Fluminense - PhD

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INCIDÊNCIA DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM RECUPERAÇÃO

CIRÚRGICA RETARDADA NA REDE SUPLEMENTAR DE SAÚDE: ESTUDO

DE COORTE

Sócrates Schwartz 1

, Luan Lopes 2, Simone Rembold

3 , Rosimere Santana

4

Objetivo: Analisar o diagnóstico de enfermagem Recuperação cirúrgica retardada

(RCR) na prática clínica. Método: Tratou-se de um estudo de abordagem

quantitativa, descritivo, observacional e prospectivo. A amostra aleatória através de

dados preliminares de 40 participantes, de um hospital privado, no município de

Niterói, Rio de Janeiro. Foram avaliadas a presença de características definidoras e

fatores relacionados. Resultados: Dentre pacientes a maioria são mulheres (57,5%)

com média de idade de 51 anos. Cirurgias acompanhadas: Urológicas e cirurgia

geral. A média de internação foi de 3 dias. O desfecho de RCR foi observado em

7,5% dos pacientes, igual ou superior a 4 dias de internação. As características

definidoras foram: adia o retorno às atividades, dificuldade para movimentar-se no

pós-operatório, precisa de ajuda para completar o auto cuidado e náuseas. Os fatores

relacionados ao diagnóstico de RCR foram: infecção pós-operatória no local da

incisão (n=4), procedimento cirúrgico prolongado (n=3), diabetes (n=3), dor (n=2),

procedimento cirúrgico extenso (n=1), obesidade (n=1). Conclusão: o diagnóstico de

RCR pode ser detectado precocemente através de avaliação pré-operatória acurada,

por oferecer subsídios para identificar fatores relacionados e as características

definidoras do diagnóstico de RCR. Implicações para a Enfermagem: o diagnóstico

de RCR contribui para a qualidade da assistência de enfermagem, ao determinar o

foco da prática de clínica cirúrgica e planejamento das intervenções de enfermagem.

Descritores: Diagnóstico de Enfermagem; Enfermagem Perioperatória; Rede

Suplementar em Saúde.

Santana, RF, Amaral, DMD, Pereira, SK, Delphino, T M, Cassiano, KM. The

occurrence of the delayed surgical recovery nursing diagnosis among adults and the

elderly. Acta Paulista de Enfermagem. 2014; 27(1): 35-39.

Herdman TH, Kamitsuru, S. NANDA International Nursing Diagnoses: Definitions

& Classification, 2015–2017. Oxford: Wiley Blackwell; 2015.

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Sócrates Miranda de Oliveira Xavier Schwartz 1

Universidade Federal Fluminense -

Mestrando;

Simone Martins Rembold2 Universidade Federal Fluminense - Doutorando;

Luan Nascimento Lopes3 Universidade Federal Fluminense - Acadêmico

Rosimere Ferreira Santana4 Universidade Federal Fluminense - PhD

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SILVA1 Severina Maria Ferreira da; SOARES

2, Camila; GUARESCHI

3, Ana Paula Dias França.

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ÁREA PEDIÁTRICA: DIFICULDADES E DESAFIOS. 2016.

RESUMO

Sistematização da assistência de enfermagem (SAE) é a organização quanto, ao pessoal, método e instrumentos, para que o processo de enfermagem ocorra, sendo realizada pela equipe de enfermagem durante o atendimento ao cliente. A evolução de enfermagem é a quinta etapa do processo de enfermagem, consta de registro realizado, privativamente, pelo enfermeiro após avaliação do estado geral do paciente e a correlação com os Diagnósticos de Enfermagem pertinentes. A aquisição e compartilhamento do conhecimento da SAE e suas vertentes na área pediátrica, está atrelada a educação permanente, que é uma importante mudança na concepção e nas práticas de capacitação, que incorpora o aprendizado à vida cotidiana das organizações e incentiva mudanças nas estratégias educativas, de modo a focar a prática como fonte do conhecimento e colocar o profissional como protagonista no processo. O objetivo dessa pesquisa foi descrever as dificuldades e desafios da realização da sistematização da assistência de enfermagem pediátrica; propor um roteiro de evolução de enfermagem pediátrica e elaborar um planejamento de educação permanente para a equipe. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica realizada através do levantamento bibliográfico eletrônico e manual dos últimos treze anos nas bases de dados Lilacs, Medline, BDENF e Cochrane Library, consultados através do site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram encontrados 37 artigos e 03 livros. Apesar dos benefícios da utilização da SAE como: redução da incidência e tempo das internações hospitalares, concebe um plano de eficácia de custos, melhora a comunicação entre a equipe, previne erros e repetições desnecessárias, cria cuidados individualizados, ainda existem dificuldades como: a implementação de todas as etapas do processo de enfermagem, nos serviços de enfermagem pediátrica; escassez de publicações da SAE em pediatria; fragilidade na formação do enfermeiro, com relação ao componente curricular da enfermagem na saúde da criança, com enfoque na SAE e o baixo investimento dos serviços de saúde na educação permanente dos enfermeiros, sendo estes os desafios a serem superados. A evolução de enfermagem é uma das etapas de maior complexidade e divergências quanto sua execução pelos enfermeiros. O roteiro de evolução de enfermagem proposto está baseado na literatura e legislação vigente, deve ser norteado pelo raciocínio clínico e especificidades da criança, o questionamento sobre a evolução do diagnóstico de enfermagem quanto ao resultado esperado, deve ser constante, para que as intervenções pertinentes sejam programadas. Para a realização do processo de enfermagem é necessário o conhecimento da equipe sobre este método de trabalho, por isso foi elaborada a proposta de educação permanente, para enfermeiros da área pediátrica sobre a SAE, com metodologia de ensino baseada na problematização, com aulas teóricas e práticas. A avaliação da capacitação retrata a aquisição do conhecimento do enfermeiro sobre a temática. Existem desafios a serem superados na Enfermagem Pediátrica, com relação a SAE, cuja resolutividade depende do envolvimento dos enfermeiros pediátricos nas articulações políticas e gerenciais da implementação de qualidade da SAE, cabendo aos enfermeiros a busca constante de capacitação sobre a temática.

PALAVRAS-CHAVE: Cuidados de enfermagem; Processos de enfermagem; Enfermagem pediátrica.

AUTORAS:

1 Mestranda do Mestrado Profissional em Enfermagem do Centro Universitário São Camilo e Enfermeira Intensivista do Hospital São Camilo; 2 Enfermeira do Setor Pediátrico do Hospital São Camilo; 3 Docente da graduação e pós-graduação. Doutora em Ciências da Saúde pela Escola de Enfermagem da USP.