mnemonic city (cidade memória)

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MAGMA MNEMONIC CITY

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Page 1: Mnemonic City (Cidade Memória)

MAGMA

M N E M O N I C C I T Y

Page 2: Mnemonic City (Cidade Memória)
Page 3: Mnemonic City (Cidade Memória)

I N D E X

P r o j e c t oC o n c e i t o / P r o c e s s oO b j e c t i v o s P r o g r a m a P o r t f o l i o L i n k s

45679

9 9

Page 4: Mnemonic City (Cidade Memória)

M N E M O N I C C I T Y

P R O J E C T O

O projecto Mnemonic City (“Cidade da Memória”), inspirado pela “Alegoria da Caverna” de Platão, propõe a cidade como um receptáculo de indivíduos que procuram um caminho para o mistério da existência humana. Dentro de um artifício criado pelos autores, a ‘Cidade Mnemónica’ convida o ‘ser’ a dirigir a sua investigação para a identidade visível e invisível do local onde o pro-jecto se desenvolve.

Em Mnemonic City a criação de trabalho explora sinais, mitos, histórias e tradições inerentes à sua localização. Mnemonic preocupa-se particularmente com o tema especificado, onde a localização exacta dentro da cidade se converte no ‘real’, aumentando o sentido individual de lugar e identidade. Mnenmonic City torna-se um provedor de experiências significativas, com-postas de forma a auxiliar o indivíduo em activar a sua própria realidade através de processos de recordação, memória e imagina-ção.

Através de intervenções interactivas e colaborativas do colectivo Magma, Mnemonic City deposita no processo criativo a tarefa de explorar acções de investigação e participação no local escolhido com recurso a intercâmbios artísticos transversais. Fá-lo através de uma conexão activa com o ambiente geográfico, social e arquitectónico, comunicando a sua presença e promovendo o envolvimento de artistas locais e da comunidade em geral em momentos específicos do processo de um mês.

As residências artísticas de Mnemonic City têm como objectivo a expansão dos limites da produção e consumo cultural. Partindo de pesquisas individuais, é formada e desenvolvida uma estrutura comum, sob a forma de criação artística. Durante um mês, uma análise conjunta das actividades de cada artista, instiga confrontos, discussões e interacções criativas.

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M N E M O N I C C I T Y

C O N C E I T O e P R O C E S S O

Do centro para a periferia, Magma transforma as cidades mnemónicas em locais arqueológicos imaginativos incluindo cambiantes artísticos e interesse antropológico. Surgem assim como galerias ou locais específicos representativos da “Alegoria da Caverna” (a caverna Magma).

O colectivo com sede em Londres, juntamente com artistas locais, trabalha dentro de um conjunto orgânico de ideias, muitas vezes de forma não convencional, transpondo elementos de tempos indefinidos em quadros específicos de interpretação contemporânea. Isto auxilia artistas e público a reconhecer experiências, significados pessoais e simultaneamente a aprender algo sobre a história, as tradições e outras curiosidades intrínsecas do local Mnemonic City.

O Colectivo Magma explora a ideia de Mnemonic City como uma evolução espontânea das emoções, sendo apresentadas as áreas positivas e negativas que atravessam a memória do ser humano, com base no inconsciente e na imaginação.

Magma cria um mapa activo e multifacetado do ambiente integrado, o que se traduz em diferentes respostas artísticas e culmina na última semana da residência com apresentações abertas ao público através de ‘art-walks’, debates, palestras, oficinas e uma exposição.

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M N E M O N I C C I T Y

O B J E C T I V O S

As residências artísticas de Mnemonic City, onde a colaboração entre artistas e audiências locais compõe a vida latente de um lugar, têm o objectivo de desafiar e ao mesmo tempo oferecer aos seus participantes a possibilidade de alcançar através do processo mnemônico interpretações únicas de identidade individual e memória em relação ao “local”.

Os objectivos das residências são:

- Investigação cultural e arquitectónica da localidade

- Destacar algumas especificidades desconhecidas, invisíveis ou desapercebidas das localidades, através de processos e expressões artísticas, exploratórios quási-etnográficos.

- A concepção, criação e documentação de processos na produção e consumo de trabalho cultural, desde obras de arte visuais a peças performativas, dentro de um âmbito educacional e artístico.

- Convidar um número seleccionado de artistas locais para participar.

- Estabelecer, expandir e manter relações sólidas com os artistas a nível internacional.

- Criar uma plataforma transversal de colaborações artísticas a nível internacional.

- Divulgar o trabalho do colectivo e dos artistas envolvidos a nível nacional e internacional através da promoção do projecto Mnemonic City, do colectivo Magma e dos parceiros envolvidos, utilizando para a mesma os canais mediáticos e virtuais de que os mesmos disponham.

- Completar um programa de três residências artísticas entre Junho de 2014 e Março 2015: Florença, Itália (Junho, 2014); Portugal (Outubro, 2014); Londres, Reino Unido (Março, 2015)

- Prosseguir o programa de residências artísticas após as 3 iniciais.

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M N E M O N I C C I T Y

P R O G R A M A

. Um mês de residência

Antes da residência artística artística começar:

- Fazer contacto com artistas locais (talvez abrir um concurso local para artístas que estejam interessados em participar na residência artística.)- Os artístas escolhidos participariam na residência e teriam a oportunidade da sua obra ser escolhida e apresentada na exposição final em Londres.

. Devisão do mês por semanas:

1/2 semana:

- Conhecer os artístas locais que aceitaram participar na residência artística. - Organizar caminhadas artísticas e de pesquisa (os artístas andaram pela área á procura de pontos de memória visual para utilizarem nas suas obras).- Reuniões e conversas abertas sobre temas de cultura local.- Convidar pessoas locais tais como escritores ou professores de história que tenham conhecimento acerca das mudanças da cidade no que diz respeito à parte cultural e arquitectónica da cidade.

2/3 semana:- Realização dos trabalhos- Primeira apresentação dos trabalhos entre o grupo- Convidar professores/artistas/locais a falar sobre pontos de referência da área

4 semana- Exposição final- Noites de performance- Conversas abertas ao público sobre o projecto

. Final: vão ser selectionadas as 3 melhores obras portuguesas, onde mais tarde serão expostas e apresentadas em Londres.

Este programa está aberto a sugestões:

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A R T I S T A S

A n n a B u r e l I n e s v o n B o n h o r s t J a i m e V a l t i e r r a P a s c a l A n c e l B a r t h o l d i R é k a F e r e n c z i R o d r i g o C é s a r R u p e r t J a e g e r S i s e t t a Z a p p o n eW i l l i a m H o w a r dYa s m i n e D a i n e l l iY u r i P i r o n d i

111 72 53 74 95 56 16 77 37 58 5

P O R T F O L I O

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Acima: “Order”, 2012, olio sobre tela, 50 x 70 cm. Apresentado na exposição “Mnemonic City - Madrid”

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A N N A B U R E L

Anna Burel nasceu em França e é uma artista multidisciplinar. Vive e trabalha em Londres desde 2009, dispondo actualmente do seu próprio estúdio com sede no “Bow Arts Trust”.

Anna utiliza no seu trabalho diferentes técnicas tais como a fotografia, colagem, têxteis, pintura e vídeo.

Através do uso destas modalidades artísticas, Anna constrói a sua própria linguagem artística, que lhe permite explorar temas tais como a fragmentação do ser, a imaginação ou a procura da identidade.

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Acima: “The Fair Market”, 2013, olio sobre tela, 80 x 40 cm. Á direita: “Gather Along The Market Place”, 2013, Vários Materiais, 70 x 70 cm. Ambos apresentados na exposição “Moving Streets - Mnemonic City”

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Acima: “Abuse of Your Power”, 2011, olio em tecido e papel 40 x 20 cm. Á direita: “Control”, 2011, olio em tecido e papel, 50 x 25 cm. Amboa apresentados na exposição “Plato’s Cave - Mnemonic City”

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STANDING SILENCEThe factories were largely responsible for the rise of the modern city, as large numbers of workers migrated into the cities in search of employment in the factories. As the world moves away from the Industrial Age and deeper into the Information Age, the relics of our former industries can been seen aging and abandoned. Since they can’t be used, they simply sit and gather the layers of time that make them fascinating until they are demolished, repur-posed, or completely forgotten about. These abandoned factories, have served their useful lives and now they stand in silence.

Acima imagens do filme “Standing Silence” 2010, 10 mins, stereo.

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I N E S V O N B O N H O R S T

Inês von Bonhorst, nascida em Lisboa, é Realizadora, Editora e Operadora de Câmara há mais de 10 anos. Inês é licenciada na “Westminster University” de Londres, com o “Curso de Produção / Realização em Cinema e Televisão” e dispõe ainda de um “Bacharelato em Multimédia” realizado no “Kent Institute of Arts and Design”.

Para além da participação em programas televisivos ingleses, dinamarqueses e suecos, deu o seu contributo em curtas e longas-metragens, videoarte, vídeos musicais e comerciais no Reino Unido e noutros países da Europa. Trabalhou em lugares como o centro cultural Barbican de Londres, o Sadller’s Wells Theatre, a Roundhouse Theatre e o canal de televisão SBS Broadcaster. Inês desenvolveu desde muito cedo uma linguagem própria na recolha, documentação, mistura de som e imagem.

Os seus filmes são muitas vezes interdisciplinares, fruto da colaboração com artistas de várias áreas, entre os quais músicos, actores de teatro, performers de dança e de circo, tendo também colaborado em instalações colectivas de artes plásticas. Inês procura sempre utilizar os meios mais recentes da tecnologia disponível assim como ser criativa na abordagem ao modo de fazer e montar um filme.

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IMMUTABLEImmutable is a circle ,where life and death meet in the same place, is the thin line between nature and urban, where you find empty fields in which patterns of parallel lines and acute angles are repeated all over again until they unsettle our senses like a film run too slowly; each picture is both separate from and like all the others. There is no real time, the seconds, minutes and hours move as an unalterable routine. What was yesterday is not today. What is today will not be tomorrow. Yesterday is gone. Today is and tomorrow is yet to come. Yet time is said to have no holiday. It exists always.

Acima imagens do filme“Immutable” 2013, 10 mins, stereo. Apresentado na exposição “Inter-Scape - Mnemonic City”

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Acima imagens do filme“Immutable” 2013, 10 mins, stereo. Apresentado na exposição “Inter-Scape - Mnemonic City”

IMPETUSAs the stars and the entire universe have their own time, we as human beings impose an whole structure for these specific moments, we control it with seconds, minutes and hours. What applies for the different animals in earth and the other structures elements in the universe applies equally to our bodies, we are made by the same compounds as all other species, planets and stars are. We live and die. We depend one by another, we are literally children of the stars. Without the sun we wouldn’t survive. Impetus is an observation view towards the time and space of the earth. A collaboration piece with Yuri Pirondi and Lucia Tong.

Acima imagens do filme“Impetus” 2013, 10 mins, stereo. Apresentado na exposição “Inter-Scape - Mnemonic City”

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INNER MOSTInner Most tries to create an introspection between the past, present and future of one of the most charismatic markets in London, Ridley Road Market.Through the calm and steadiness of the night, ghosts of the past and representations of the present arise. The market is a place of constant mutation and transformation where myth and stories are hidden in the dark corners of the site; streets that seems to go in one way, end up transforming and turning in a different way, like life itself, what you see today can be transformed tomorrow.

Acima imagens do filme“Innermost” 2013, 10 mins, stereo. Apresentado na exposição “Moving Street - Mnemonic City”

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Acima imagens do filme“Innermost” 2013, 10 mins, stereo. Apresentado na exposição “Moving Street - Mnemonic City”

Acima “Shop I, Study for Innermost”, 2013, 20 x 30 cm, fotografia. Abaixo “Shop II, Study for Innermost”, 2013, 20 x 30 cm, fotografia.

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THE GUISEDirected by Ines von Bonhorst and Yuri Pirondi“The Guise” is a multimedia piece inspired by the allegory of Plato’s cave. Socrates describes a group of people who have lived chained to the wall of a cave all of their lives, facing a blank wall. Such prisoners would mistake appearance for reality. In “The Guise” we imagine the city as a receptacle, as if the cave is the city itself, where our memories, hopes and fears are been projected on.The representation of the prisoners chains for us is the most closed and most obtuse side of our cultural roots. Our interpretation of these chains as elastic bands, shows that as human beings we are able to express ourselves, symbolically able to move, but not able to leave, to detached ourselves from the tree, which embodies what our society imposes on us. This cross media collaboration has the aim to explore ecstatically the analogy between the Plato’s cave and the cities, using London as an hypothetical theatre stage.

Acima imagens do filme “The Guise” 2011, 10 mins, stereo. Apresentado na exposição “Plato’s Cave - Mnemonic City”

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Acima imagens do filme “The Guise” 2011, 10 mins, stereo. Apresentado na exposição “Plato’s Cave - Mnemonic City”

EMERGENCIA (Emergency)Directed by Ines von Bonhorst and Yuri PirondiSocrates narrated the light seen by the prisoner outside the cavern and the prisoner’s first reaction at the view of mountains, lakes and fields is pure astonishment, and fear of the unknown, it takes him a while to assimilate his new freedom.The piece is questioning if this first primordial freedom is insight to everyone of us, and how can be reflected in a urban context, relegated to the lines and the spaces of the city. How this would emerge in all of us? Is it urgent to perceive the city as sensations rather than bricks and concrete?The piece is in collaboration with the Madrilenian performer Azahara Ubera that tied to the camera operator, brought the piece in different area of Madrid, where her memories mixed with the memories of the rest of the group had emerged as a map of the feelings.

Acima imagens do filme “Emergencia” 2013, 10 mins, stereo. Apresentado na exposição “Mnemonic City - Madrid”

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J A I M E V A L T I E R R A

As pinturas e gravuras de Valtierra são o resultado de um processo meditativo de longa duração. Tanto nas suas naturezas-mortas como nas suas pinturas narrativas Valtierra explora a figura através de uma linguagem que tem vindo as desenvolver ao longo do seu caminho, acabando por encontrar um balanço entre a composição de cores e a compreensão metódica do espaço e da forma.

A sua linguagem visual é desenvolvida através da representação de personagens alegóricos, de lugares recorrentes e situações imaginárias. Valtierra cria ligações entre memórias, experiências pessoais e presentes, história da arte e o mundo moderno.

As suas performances ao vivo exploram digitalmente um mundo densamente abstracto, usando imagens de baixa resolução e técnicas de animação básicas que permitem um fluxo contínuo de padrões ou paisagens coloridas, que lembram formas modernistas e retro.

Á esquerda: “Not with Love, But with Fear”, 2013, olio em tela, 90 x 75 cm. Apresentado na exposição “Inter-Scape - Mnemonic City”

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Á esquerda: “We Destroy the Things We Love”, 2013, olio em tela, 70 x 70 cm.Acima: “The Fair Market”, 2013, olio em tela, 50 x 40 cm. Apresentado na exposição “Inter-Scape - Mnemonic City”

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Acima: “Polar Bear and Fox Story”, 2013, olio em tela, 30 x 40 cm. Á direita: “Projector I”, 2013, olio em tela, 40 x 46 cm.

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Acima: “Hands Off”, 2011, olio em tela, 80 x 65 cm. Apresentado na exposição “Plato’s Cave - Mnemonic City”

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Acima: “Hands Off”, 2011, olio em tela, 80 x 65 cm. Apresentado na exposição “Plato’s Cave - Mnemonic City”No cimo: “Projector II”, 2012, olio em tela, 40 x 33 cm.

Abaixo: “The Cave”, 2012, olio em tela 40 x 33 cm. Amboa apresentados na exposição “Mnemonic City - Madrid”

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Acima: “In the Bully’s Head”, 2012, olio em tela, 70 x 50 cm. Á direita: “Humiliated, Resentfull and Blind”, 2012, olio em papel, 70 x 45 cm.

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Acima: “Boiler I”, 2013, Olio em tela, 70 x 60 cm. Á direita: “Boiler IV”, 2013, olio em tela, 70 x 70 cm. Ambos apresentados na exposição “Moving Streets - Mnemonic City”

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Acima imagens do video de animação “ZONE X Phantom Promise” 2013, 12:40 mins, stereo. Apresentado na exposição “Inter-Scape - Mnemonic City”

Impressão digital, 2013, 30 x 40 cm.

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P A S C A L A N C E L B A R T H O L D I

Pascal nasceu em Paris e vive, trabalha e estuda em Londres como escritor, jornalista, fotógrafo e artista freelancer. Formou-se em artes plásticas em 2000 e recebeu um Diploma em fotografia em 2009. O seu trabalho explora a imaginação, mitologia, história, ciência e poesia.

A sua pesquisa concentra-se bastante na arte antiga, misturando-se com linguagens visuais contemporâneas. A paixão de Pascal pela multimédia levou à realização de dois filmes de animação: “Concepção Anthropofungus” e “Daemon Antártida através do olho de vidro”, ambos apresentados em Londres.

A sua produção artística engloba ainda comentários, contos, poemas e ensaios, alguns dos quais foram publicados e podem ser encontrados online. A sua prática gira em torno da liberdade absoluta da expressão criativa.

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Acima imagens do video de animação “ESCHATOCENE, First Scene of the Last Act” 2013, 11:30 mins, stereo. Apresentado na exposição “Moving Streets - Mnemonic City”

Á esquerda fotografias parte da instalação “ESCHATOCENE”, Impressão digital 2013cada imagem 30 x 20 cm.

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In the Distance of the Land

ZoneX, Ebb and Flow-The Phantom Promise

Winds, voices, gazes move in a strange vortex where memory colludes and collides with its nemesis. Is nature as accidental and strategic as we are? The blackness of the grass after the yellow and the blue heat has engulfed its abode. It smells of burnt flesh,

as if Earth had grown a skin below the threshold. In this place of banal desolation, ruins resemble one another, borne of the mother of progress, aborted by futility. Abandoned struc-tures have a life of their own, and rather than compete with nature seem to become part of it. They have almost been assimilated by it. This circumstantial area is also resonant of a certain unknown nomadic emptiness, a reflection of an internal state of incertitude,

a quiet torment lingering as the eye stretches all around its axis without finding rest. Here or there, one knows not which, we remember this sense of loneliness, a place which cannot be home.

Those semi ruins are like a forgotten language, because the words are broken, taken apart, reassembled hurriedly, then left mute and sour, begging for a history of their own. The solitary builder will attempt to gather the pieces and construct a new meaning.

A phrase that rings differently, perhaps like the distant sound of a deep slow bell under water. The builder of sense will also instill an order made out of chaos, adding motion to the apparent stasis of these dysfunctional structures taking care not to remove or sepa-

rate them from their altered environment. Therein, the dysfunctional immobility of these edifices transforms them into a vestige, in a sense, accidental art. They are the smouldering ends of a langue morte, a dead language. Les mots immobiles d’une conquête

incomplète, the coagulated words of a conquest cold in its bed. Revolution of a stasis, a sideway glance into an uncertain past. The curved rhythm of a frozen semiosis. L’espace ou l’esprit perd le sens du temps. Solidified ghosts, their medium of existence

exudes from finite materials of metal, glass, bricks and mortar incorporated in the organism of an undefined context, or rather a field of human endeavor that has lost the definition by which we had recognized and measured our future. We observe the disintegrating signs of a questionable purpose. We cannot enter those moments; within lies an inaccessible past, like a petrified womb, the illusion

of a glorious achievement contains it. A land awaiting its fate.

La ronde des mots cadavres, the dance of the cadaver words. This is a raft of the Medusa, carrying the forlorn. It will not sink or reach a port.

Zone X, where X stands for the bygone, speaks of an impossible connection, the marriage of the quick and the dead, the unnamable margin where the ebb and flow drag the passengers who marvel at the scene or remain unaware of the para-cultural signs…

forbidden entry, keep out, danger…epitaphs, derelict, condemned, deserted towns. The phantom promise. The land is where we bury the dead, but here the land has been buried beneath the weight of the human past, a past that hardly

reached actuality, or only briefly, sporadically, half heartedly.These objects seem lost in space and lost in time. Like tombs where the name has been scratched out. And even if a name ap-

pears, it will be meaningless to us, it is void of personal memory. At dusk, occasional mists rise. In the penumbra vast cages appear, the bones of olden beasts, gigantic and useless, fallen on an arid plain, starved and alienated. Their carcass stuns us with a frozen power. It is rare to find a window into their flank, let alone a door. They are condemned, uprooted yet ensconced in the plundered soil, the concrete block, the steel armature of urban mortality. We migrate in an endless dance, searching for a point of reference,

a way home. Our gaze loses itself as phantoms appear and dissolve before us.

Copyright © Pascal Ancel Bartholdi 2013

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Acima: “Errant Knight Divided Self”, 2011, Impressão digital, 50 x 33 cm. Á direita: “Construct I”, 2011, Impressão digital 70 x 46 cm. Amboa apresentados na exposição “Plato’s Cave - Mnemonic City”

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In the Distance of the Land

“The dogs were barking when we entered the other side of the world through a wide open gate. It was unassuming, low and easy to climb over. A shape moved before us, receding. It was, I assumed, a man walking ahead. But I lost site of him. The avenue led us

into the landscape. It was wide and reminiscent of Parisian city planning under the reign of Louis Philippe as the Élysée unravelling towards the arch.But here in the twilight, as the smoke rose and lay across broken horizons and mists of silvery shreds covered the stones, no arch beckoned, at least not a visible one. For I felt a sky different from the celestial vault, pressing into the claws of the

earth, the weighed down Cypresses, the dark monestial shrubs. Our steps could be heard crushing thousands of translucent Leuko-cytes, frozen cells containing the momentary language of dusk. If there was a color one could apply to describe this penumbra in-

habited by icy clouds, the deep timbre of a lonely church bell so abhorrent to Rabelais, and the incessant howl and barking of a dog with no name, it must have belonged to the remnant of a painted mountain by Dürer, or to the abysmal interior of a darkened room

by Rembrandt, or perhaps to the shaded surface of a limb half hidden by foliage in a Titian enclave and even to the profound luxuri-ous ocean of a Lapis Lazuli sky by Giotto…yet not in such profusion but melancholy and desolate, the hue drained out of a withering cheek, the mellow tones of a smile seing out into the grayness of a solitary memory. There was no one to call out to, no one to follow. The snow failed to hold the mass of our passage and in this instant of weakness, a trace of the incident was left, a proof, had it been

recorded by any other witness, of our existence at this very point; although no point really exists, let alone retains the motion of an instant. Still, there breathed a different life, here in the ultimate quietness. Tiny flames shone through the colored glass of a myriad

clusters of lanterns left by the bereaved as a reminder of a life that will not be erased, a remembrance, a memento mori , holding fast in the expanse of solitude. And each sepulcher rose out of the dark , like ships lost at sea, lost from view by the natives of the land

until the torches slowly dispelled the asphyxiating thickness of the fog. And before each grave, those minuscule private mausoleums of grief, a narrow bench, sometimes a chair, a garden chair, or a single stool lay waiting for those who still bore the hours of an ab-sence on their back, like a dark heavy bag, one they drag from day to day, not telling any one, keeping silent until they sit here and

once more confide their misery to the mute body of their But time had ceased in our unrelated presence. Too different to be mistaken and yet so similar, my companion was my imperceptible guide. Instinctively, she conceived of a way to the object of our quest. More

so, recalling her own steps, back then, she ushered me into a past I had not known. There was so much space one could wonder if it was not forbidden, a clandestine area removed from all maps, untouched by law and commerce, unseen by mortal flocks. Had we survived or had we fainted into limbo? A sensation of exclusivity and interdiction overwhelmed me. I was a trespasser yet in full accord with the inhabitants of this land. It was as if I had always been here. As if the silence was my home and the voices of those who had relinquished earthly life had adorned it with their murmurs, the impression of

a tune intertwined with the glacial atmosphere slowly piercing my bones.”

Copyright © Pascal Ancel Bartholdi 2011

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Acima: “Moirai”, 2013, várioa materiais. Apresentado na exposição “Inter-Scape - Mnemonic City”

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R É K A F E R E N C Z I

Reka Ferenczi é natural da Hungria onde nasceu em 1987 tendo-se graduado na “Universidade das Belas Artes de Budapeste”, estando actualmente a tirar um mestrado na “Royal College of Art’s Fine Art”.

Apresentou exposições na Hungria, Áustria e Inglaterra, explorando o seu trabalho a conexão do artista com a própria arte e as origens da sua inspiração, utilizando o seu passado húngaro como base de trabalho.

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“…Thread Softly Because you Thread on my Dreams”, 2013, pintura em casca de ovos. Apresentado na exposição “Inter-Scape - Mnemonic City”

Page 51: Mnemonic City (Cidade Memória)

“…Thread Softly Because you Thread on my Dreams”, 2013, pintura em casca de ovos. Apresentado na exposição “Inter-Scape - Mnemonic City”

Page 52: Mnemonic City (Cidade Memória)

Duas pinturas parte da série “In Search of...”, 2013, vários materiais. Apresentado na exposição Inter-Scape - Mnemonic City

Page 53: Mnemonic City (Cidade Memória)

Duas pinturas parte da série “In Search of...”, 2013, vários materiais. Apresentado na exposição Inter-Scape - Mnemonic City

Page 54: Mnemonic City (Cidade Memória)

Acima “Untitled #23”, 2013, vários materiais. Apresentado na exposição “Moving Street - Mnemonic City”

Page 55: Mnemonic City (Cidade Memória)

Acima “Untitled #23”, 2013, vários materiais. Apresentado na exposição “Moving Street - Mnemonic City”

R O D R I G O C É S A R

Rodrigo Cesar nasceu em Portugal. Tendo-se sediado em Londres, trabalha com diferentes médias, resultando as suas obras da justaposição de materiais abandonas que são deixados de lado pelo dia-a-dia da nossa sociedade. O seu trabalho origina assim uma resistência à lógica do capitalismo, desafiando deste modo os binários que continuamos a construir entre o ser e o não ser, entre o ’canibalismo’ e a ‘civilização’.

Page 56: Mnemonic City (Cidade Memória)

Acima a performance “Market” Á direita a instalação: “Untitled #14”, 2013, vários materiais. Instalação construida apartir da performance. Ambos apresentados na exposição “Moving Streets - Mnemonic City”

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Page 58: Mnemonic City (Cidade Memória)

Acima a performance “Walk on the Pole” Á direita “Untitled #47”, 2013, vários materiais. Ambas as performances foram apresentadas na exposição “Inter-Scape - Mnemonic City”

Page 59: Mnemonic City (Cidade Memória)
Page 60: Mnemonic City (Cidade Memória)

Acima a Instalação “Surreal Buisness Cycle”, 2012, mixed material. Apresentado na exposição “Plato’s Cave - Mnemonic City”

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Acima a Instalação “Surreal Buisness Cycle”, 2012, mixed material. Apresentado na exposição “Plato’s Cave - Mnemonic City”

R U P E R T J A E G E R

Rupert Jaeger nasceu no Mónaco da Baviera na Alemanha.Em 2001, formou-se em Comunicação Visual no “Kent Institute of Arts and Design” em Maidstone.

Rupert vive em Londres há mais de 15 anos, onde tem criado as suas obras de arte. O seu trabalho baseia-se em problemáticas inspiradas no tema da cidade, dos lugares de memória e na reflecção desses mesmos temas através de imagens e objectos artísticos.

Page 62: Mnemonic City (Cidade Memória)
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Á esquerda installação “Soll uns Haben”, 2013, imagens digitais e video. Aciam detalhe da instalação e imagens do video. Apresentado na exposição “Inter-Scape - Mnemonic City”

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Á esquerda a instalação “Nostalgia Machine”, 2012, impressão digital e video Acima imagens do video. Apresentado na exposição “Plato’s Cave - Mnemonic City”

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S I S E T T A Z A P P O N E

Sisetta Zappone nasceu em 1984, sendo artista plástica, especialista em técnicas de impressão.O seu trabalho é uma combinação entre gravura, litografia e xilogravura. Em 2007 Sissetta graduou-se em pintura e desenho na “Academia de Belas Artes de Florença” em Itália, continuando depois os seus estudos na “Bisonte International School ofGraphic Arts” na mesma cidade, local onde solidificou a sua paixão pela gravura e litografia,concretizando um mestrado em técnicas de impressão.

O trabalho de Sisetta é sobretudo um estudo de simbolismos e de artefactos; da observação detalhada da realidade expressa a sua fascinação por um dicionário de formas que têm as suas origens no primeiro milénio. Encontrando inspiração de um mundo regido por diferentes modelos e filosofias reinventa histórias e lendas que estão bastante distante de nós em termos de tempo e espaço, vendo a mitologia como uma linguagem universal na qual se descodifica a cultura humana.

Á esquerda “Inneres Auge, or a study for the quest of the Third Eye”, 2012, Gravura imprimido em papel de algodão. 100 x 70 cm. Apresentado na exposição “Mnemonic City - Madrid”

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Acima: “Hermetic Landscape”, 2012, 39 x 40 cm, Gravura em Papel.Á direita “Cosmic Man Map”, 2012, 90 x 80 cm, Gravura em Papel.

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Acima: “Oltrarno Map”, 2012, 50 x 70 cm, Gravura em Papel. Á direita: “Pescia Map I”, 2012, 50 x 50 cm, Gravura em Papel.

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Acima imagem do video“Commuting: Dark Heart of the Lea”, 2013. 12 mins, Stereo.

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Acima imagem do video“Commuting: Dark Heart of the Lea”, 2013. 12 mins, Stereo.

W I L L I A M H O W A R D

William é um realizador, curador, artista e designer no campo da comunicação, com mais de 15 anos de experiência. Cria e organiza filmes e eventos na Inglaterra e à volta do mundo.

William é o director do “The projection Gallery”, um projecto de arquivo e distribuição de filmes estabelecido em 2002 e faz consultas e selecção de filmes para diferentes festivais, entre os quais BBC Big Screens, Lumes Evolution, Liverpool Biennal, Future Everything, Glastonbury Festival, Toronto Alternative Fashion Week, E17 Art Trail entre outros.

William é também um dos organizadores do conhecido “Lab Film Festival”, que é realizado anualmente em conjunto com outros festivais de arte tais como o“Hackney Wicked Festival” em Londres.

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Acima: “Shanghai I”, 2011, 30 x 20 cm, Gravura em Papel.

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Acima: “Shanghai I”, 2011, 30 x 20 cm, Gravura em Papel.

Y A S M I N E D A I N E L L I

Yasmin Dainelli é uma artista Italiana que vive e trabalha entre Londres e Florença. Graduou-se na “Academia de Belas Artes de Florence”. Yasmin tem um mestrado em técnicas de impressão pela “Bisonte International School of Graphic Arts” em Florença.

Participou em várias exposições tais como:- Galeria de Arte “Technoros”, Atenas, Abril 2012- “Madici Gallery of Palazzo Midici Riccardi”, Florença, Maio 2012- Galeria de Arte Contemporanea de Bergamo Gamec “Space, word/image”, 2010.

Yasmine foi seleccionada para diferentes prémios e exposições bienais e ganhou o segundo prémio na exposição “Estampadura” 2013.O seu trabalho baseia-se numa pesquisa sensorial através de gestos instintivos. O contraste bem definido dos pretos e de sinais marcados como cicatrizes, permitem-lhe através dos seus temas trazer a vida à superfície.

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Acima “Louyang I”, 2011, 20 x 30 cm, Gravura em Papel.Á direita: “Xi’An I”, 2011, 20 x 30 cm, Gravura em Papel.

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Acima: “Xi’An”, 2011, 20 x 30 cm, Gravura em Papel.Á esquerda: “Shanghai III”, 2011, 20 x 30 cm, Gravura em Papel.

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Acima: “Empire”, 2013, 20 x 30 cm, Olio e lapís em papel.Á direita: “Kingsland Road”, 2013, 20 x 30 cm, Olio e lapís em papel. Apresentado na exposição “Moving Streets - Mnemonic City”

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Acima: “Empire”, 2013, 20 x 30 cm, Olio e lapís em papel.Á direita: “Kingsland Road”, 2013, 20 x 30 cm, Olio e lapís em papel. Apresentado na exposição “Moving Streets - Mnemonic City”

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Á esquerda: “Man at Work I” e“Man at Work II” 2011, 25 x 12 cm, gravura and pastel em papel. Acima: “Dalston”, 2011, 30 x 30 cm, gravura em papel. Apresentado na exposição “Moving Streets - Mnemonic Streets”

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Y U R I P I R O N D I

Yuri Pirondi nasceu e cresceu nos Montes Apeninos no norte de Itália. Estudou em Modena tendo-se formado como “Mestre de Artes” no “Instituto Superiore d’Arte Adolfo Venturi” e especializado em fotografia e artes visuais.

Depois de uma breve carreira em publicidade e fotografia comercial, Yuri mudou-se há seis anos para Londres a fim de desenvolver projectos pessoais e colectivos. O seu gosto pelo retrato e pela performance levou a que começasse a trabalhar com grupos de teatro e de artes performativas. Durante esta experiência, Yuri apercebeu-se que o vídeo era um instrumento perfeito para explorar o dinamismo da linguagem corporal. Começou então a trabalhar com o mundo da imagem em movimento, utilizando este novo meio de diferentes modos, tal como o videoarte, a colaboração com performers, realizando também documentári-os, curtas e longas metragens.

- Madatac 05 in Madrid, Spain.- Official Selection for Facade Festival, Bulgaria – (“Emergencia”)- Video Art Cologne OFF Festival, Germany - Video Art Festival Miden 2013, Greece (“Emergencia”)- Fonlad video Festival, Portugal (“The Guise”)- Official Selection for Art film Cannes Festival, (AVIFF Cannes), France (“Void Shades:London Series”)- “The Guise” and “Emergencia” selected for Klex 2013, in Kuala Lampur,- “Edge of the Land” at Hundread Years Gallery, London- “Bestial Room” at Sadler’s Wells, London.- “Apologetics” at Barbican Centre, London.

Á esquerda: “Void Shades I” 2012, 70 x 50 cm, Impressão fotográfica. Apresentado na exposição “Plato’s Cave - Mnemonic City”

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Acima: “Void Shades II” 2012, 70 x 50 cm, Impressão fotográfica.Á esquerda: “Void Shades V” e “Void Shades IV” 2012, 70 x 50 cm, Impressão fotográfica, apresentado na exposição “Mnemonic City”

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Acima: “Void Shades III” 2012, 70 x 50 cm, mpressão fotográfica, Apresentado na exposição “Plato’s Cave - Mnemonic City”

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Acima: “Void Shades III” 2012, 70 x 50 cm, mpressão fotográfica, Apresentado na exposição “Plato’s Cave - Mnemonic City”

Void Shades is staged in dark and empty spaces of the city, these areas are outlined by the shadows and the outline of the buildings. They represents empty canvases where is possible to see anything that provoke or stimulate us. This work is inspired by the Allegory of the Cave by Plato, where the prisoners couldn’t move and the only thing that they could see was their own shadows. Void Shades embraces the idea of “container”, transforming the cav-ern in a city, and the shadows of the prisoners in the passersby ones.

Á esquerda instalação apresentada na exposição “Plato’s Cave - Mnemonic City”

Acima, imagam do video “Void Shades: London Series” 10 mins. Apresentado na exposição “Plato’s Cave - Mnemonic City”

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Acima imagens do filme “Quest: Prelude” 2013, 13 mins, stereo. Apresentado na exposição “Inter-Scape - Mnemonic City”Á esquerda: “Island” 2013, 70 x 70 cm, Impressão fotográfica. Apresentado na exposição “Inter-Scape - Mnemonic City”

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Acima: Imagens do video “Arcimboldo’s Borders” 2012, 10 mins, stereo. Apresentado na exposição “Moving Streets - Mnemonic City”

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Acima: Imagens do video “Arcimboldo’s Borders” 2012, 10 mins, stereo. Apresentado na exposição “Moving Streets - Mnemonic City”

Arcimboldo’s Borders is a performance and a video piece, born with the idea to explore the reaction and the exchange of personal memories with who lives and works in Ridley Road market, through a theatrical aesthetic.Arcimboldo was a painter of XVI centuries most known for his head portraits, created by assemble fresh fruits and vegetables. Inspired by his style a map of the world interprets the memories of who had to cross the borders to find better life. In Ridley Road Market these borders are merged, every different ethnicity lives and works sharing the same street, trading stories and wishes.The market is the real physical, social and theatrical centre of Dalston, where the gathering of international goods from all over the world track down the cultural ethnic backgrounds of its inhabitants. One of the most shady character of the Commedia dell’Arte is the Doctor of the Plague - he is the guide, a Charonian figure that explores the interaction with the market crowd, creating an itiner-ary through the memories of the passerbys.

Acima na esquerda “Backstage I”, 2013, 50 x 50 cm, Impressão fotográfica. Á direita “Backstage II”, 2013, 60 x 50, Impressão fotográfica. Apresentado na exposição “Moving Streets - Mnemonic City”

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Acima “Execution of the Kingsland Estate ”, 2013, 100 x 40 cm, Impressão fotográfica. Próxima página “Execution in Whiston Road”, 2013, 78 x 40 cm, Impressão fotográfica. Ambos apresentados na exposição “Moving Streets”

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L I N K S

M A G M A m a g m a c o l l e c t i v e . c o mS o m e t h i n g H u m a n s o m e t h i n g - h u m a n . o r g

A r t i s t a s e C u r a d o r e s

G a l e r i a s

G a l l e r i a B i a g i o t t i a r t b i a g i o t t i . c o m

A s s o c i a z i o n e A r t e f i c e a s s o c i a z i o n e a r t e f i c e . c o m

E s p a c i o I s l a n d i a e s p a c i o i s l a n d i a . c o m

S o m e t h i n g L i k e T h i s s l t a r t i n i t i a t i v e s . t u m b l r . c o m

B u i l d i n g B l o q s b u i l d i n g b l o q s . c o mD o o m e d G a l l e r y d o o m e d g a l l e r y . c o mL a b F i l m F e s t i v a l t h e l a b f i l m f e s t i v a l . o r g

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