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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO
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Prêmios anuais de Cinemaoferecidos pela Prefeitura
O prefeito Janto Quadros encami-nhou à Câmara Municipal proje-to de lei que dispõe sobre a instituiçãode prêmios de cinema, a serem conferi-dos anualmente. Haverá oito prêmios, de-nominados Cidade de São Paulo, no va-lor global de duzentos mil cruzeiros,para serem distribuídos anualmente, deacordo com a seguinte relação: a) pré-mio no valor de CrS 40.000,00 ao produ-tro da melhor película; b) prêmio no-valor de CrS 40.000,00 ao melhor dire-tor: c) prêmio no valer de Cr$ 30.000,00ao realizador do melhor documentário;d) prêmio no valor de Cr$ 20.000,00 aomelhor ator' e) prêmio no valor 'de
CrS 20.000,00 à melhor atriz; }) prêmiono valor de CrS 20.000,00 ao melhor ar-gumentista: g) prêmio no valirr de Cr$20.000,00 ao melhor iluminador; h) pré-mio no valor de CrS 10.000,00 ao autorda melhor música.
Concorrerão aos prêmios todas aspelículas brasileiras que foram exibidasnos circuites comerciais da cidade deSão Paulo, de l.o de janeiro a 25 dedezembro de cada ano.
NO PRÓXIMO DIA 22, A ENTREGA DO PRÊMIO «SACI»DE CINEMA E TEATRO CONFERIDO PELO
«O ESTADO DE S. PAULO»
Realiza-se na próxima terça-feira, às 17,30,num dos salões do edifício do "O Estado", a en-trrga dos prêmio
"Saci", conferidos pelo "O Es-
tado de S.. Paulo" às melhores fitas nacionais aaos melhores espetáculos teatrais de 1952 aquiapresentados, assim como aos intérpretes, produ-tores, diretores e técnicos que mais se destaca-ram naquele ano.
Festejando a entrega do "Saci" — que érepresentado por uma estatueta em bronze es-cnlpida por Victor Brechert — aquele jornal ofe-recerá aos premiados e aos seus convidados um"cocktail".
Obtiveram os "Sacis" de cinema os srs.Franco Zampari (pelo fita "Tico-Tico rio Fu-há"), Alberto Cavalcanti (pela direção de "Si-
mão, o Caolho"), Galeão Coutinho, Miroel Sil-veira e Osvvaldo Moles (pelo argumento é adapta-ção de "Simão, o Caolho"), J. B. Tanko (pelototeiro de "Areias Ardentes"), Fada Santoro(melhor atriz), Alberto Ruschel (melhor ator»,
«Quo Yadis?», o filme mais caro de todos os temposESTREIARA', EM SÃO PAULO, NO PRÓXIMO DIA 24 j
Será finalmente no próximo dia 24que o Metro lançará o colosso americano«Quo Vadis?» a segunda versão cinemato-gráfica do celebre romance de Sienkiewicz.A película é dirigida por Mervyn Le Roye foi inteiramente rodado em Roma, entreas ruinas da civilização dos Césares. Noelenco estão Robert Taylor, Deborah Keer,Patrícia Laffan, Marina Berti e muitosoutros artistas do cinema americano e ita-liano.
A RECONSTRUÇÃOPara algumas das mais espetaculares
cenas dessa superprodução a Metro recons-truiu três quarteirões, isto é, três grandespartes da Cidade Eterna, tal como era há2.000 anos. Dez imensos tanques forampreparados e neles foram colocados 16.000litros de azeite de petróleo e 12.000 litrosde certa masela especial de álcool. Tudoisso para que Nero pudesse incendiar Ro-ma, novamente, tal como reza a história.Realizado em tecnicolor, essa é uma dascenas mais fantásticas do filme e somenteela custou 24 dias de trabalho consecutivo.
Os «décor» são imensas construções.A reprodução do circo de Nero, um anfi-teatro com capacidade para 30.000 pes-soas, uma copia do palácio imperial ergui-do diante de 12 estatuas de 12 metros cadauma, uma grande praça onde se reuniam60.000 pessoas, a via Apea antiga, tudo foireconstruído para o filme colossal.
Além do elenco, figuram, no filme, 28músicos, 4 artistas no papel de sumo-sa-
• cerdotes, 16 batedores, 335 jovens cristãs,400 cristãos, 1.000 nobres romanos, 550nobres romanas, 1.500 homens do povoe 6 lutadores, cada um com mais de ummetro e noventa de altura. Assim, milha-res de pessoas tiveram que ser dirigidaspor Le Roy, para realizar «Quo Vadis?»
considerado o mais espetacular filme doano, que reproduz um período inteiro da his_toria da Cristandade, no nascedouro e deRoma, no seu início de decadência. Poroutro lado, o filme, como o queria Sien-kiewicz no romance, é um apelo à fé, aoamor e ao direito. Prega a paz, a humil-dade e o amor, tal como a pregou Cristo.
l.udy Yeloso (melhor coadjuvante feminina),Cláudio Barsotti (melhor coadjuvante masculi-no), Edgard Brasil (melhor fotografo). Henri-que Simonetti (melhor música), Aldo Caivo ePierino Massenzi (melhor cenografia), OswaldHaffenrichter (melhor montagem) e BeneditoDuarte ( melhor documentário).
Os "Sacis"' de Teatro foram conferidos aoTeatro Brasileiro de Comédia, pela representa-ção de "Antigone"' de Sofocles e Anouilh (me-lhor espetáculo dramático), a Edgard da RochaMiranda (melhor peça nacional — "Para onde aterra cresce"), Adolfo Celi (melhor diretor >,Cacilda Becker (melhor atriz) e Paulo Autran(melhor ator).
Enlace Rosa-GuimarãesI
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Realizou-se. no dia 12 do corrente, naigreja Santa Terezinha, à rua Maranhão,o enlace matrimonial do jornalista Sr.Saulo Guimarães, filho do sr. Racine Gui-marães, Gerente da U, A. of Brasil, emSão Paulo, com a Srta. Romana de Rosa.Ao ato estiveram presentes, além das fa-miliasc dos nubentes, personalidades des-tacadas dos nossos meios sociais. No cii~ché, um flagrante dos noivos, logo após acerimonia, captado pela nossa objetiva.
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J-Jírf nrrnfTTnr ¦ — ANIVERSÁRIOS —
SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO
Direção e propriedade:ANTENOR TEIXEIRA
Redação e SecretariaM. AYRES DA CRUZ
Avenida Ipiranga, 1071lO.o andar - Salas ÍOIO, lOll e 1012
Telefone: 85-2970Caixa Postal n.o 1956
SAO PAULOOficina GRÁFICA CINELANDIARua Vitória, 93 - Fone: 84-2604
Representante Comercial no RIO:FOMA KISCHNER
Rua Senador Dantas, 15 - 7.o andarFone: 52-0300
REPRESENTANTESPorto Alegre: — J. S. Ribeiro
NO EXTERIORNova York: M. Girão Jr.
Buenos Aires: — Chás de Cru*Hollywood: Dulce D. Brito
— SOCIAIS .JfJ.14.1 1JUSTO PROTESTO IDia 20 — CRISTIANO MAGNUSSON,
proprietário do "Cine Rex, em Indaia-tuba.
Dia 22 — ARISTÃO PINTO, empresa-rio em Friburgo, Estado do Rio.
Dia 24 — ELVAM GUIMARÃES, diretorda produtora de aparelhos cinemato-grafia "CINETOM'' — ANTÔNIO PA-TRICCI, empresário em Guarulhos —ANTUNES MASSER, proprietário do "Ci-
ne Rosário*', de Jundiaí.
BOAS FESTASRecebemos e agradecemos os cartões
e telegramas de Boas Festas que recebe-mos dos seguintes amigos: "Star" Dis-tribuidora de Filmes, São Carlos; JoséMarcondes de Lacerda, Rio de Janeiro;Associação das Empresas Exibidoras Ci-nematográifcas do Estado da Bahia.Bahia; Dalpis Riwail, Barra do Pirai,Ruth de Souza, S. Paulo; França Filmesdo Brasil S/A. Rio de Janeiro; João Ze-
ron, São Paulo; E. Guimarães & Irmão
Ltad. Rio de Janeiro; Febo-Febo S/A
Brinquedos Originais. São Paulo; AryLima e Exma Senhora, Rio de Janeiro;Exprinter, São Paulo;
II CONGRESSO NACIONALDO CINEMA BRASILEIRO
Na noite de sábado, dia 12, instalou-se nasede da Federação Paulista de Futebol, o IICongresso Nacional do Cinema Brasileiro, pe-rante representantes profissionais de vários hs-tados do país. Realizou-se a reunião em ambien-te de grande entusiasmo, prolongando-se os tra-balbos até bora avançada.
O Congresso, que será encerrado no pró-ximo dia 20 prosseguiu no dia 13, com o seguinteprograma: às 9 boras — reunião da Comissãode Teses; às 14,30 hora^ — sessão plenária; càs 21 boras — nova sessão plenária.
Laureado o ator de "MariaMadalena"
O ator Francisco Martinêz Allende, doelenco da película
"Maria Madalena", de quejjrande parte foi filmada no Brasil, sob a dire-ção de Carlos Hugo Cbristiensen. acaba de serlaureado como o melhor ator do ano, na Ar-centina.
Vende-se 850 Poltronastipo Cassino, usadas, embom estado. Ver em Mogídas Cruzes — E. F. C. B. —no Cine Odeon.
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RIO DE JANEIRO — PORTOALEGRE — BELO HORIZON-TE — RECIFE — SALVADOR(Bahia) — CURITIBA — BO-TUCATÚ — RIBEIRÃO PRE-TO — SÃO JOSÉ DO RIO
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Semanalmente cinco com-plementos que contam coma preferência do público:
"O ESPORTE EM MARCHA""A MARCHA DA VIDA""ATUALIDADES EM REVISTA'"BRASIL HA TELA*'"REVISTA ESPORTIVA"
Selecionada linha do filmes nacionais de longa me-tragem para cumprimento da lei de obrigatoriedade.
O Departamento competente da COAP
publicou, em toda a imprensa, dados es-tatisticos sobre o' «lucro bruto» dos exi-bidores de São Paulo.
A primeira vista, qualquer um logo sealarmará tomando conhecimento de umacifra tão extraordinária, sendo isso mo-tivo de sobra para supor que a pretensãoda classe de exibidores, de aumentar o
preço dos ingressos, torna-se algo demonstruoso em face da publicação daque-Ias cifras astronômicas, que deram mar-
gem a títulos deste quilate: «200 por cen-to de lucro» — «Fabulosa renda», etc,etc,
O caso motivou um protesto justo porparte dos exibidores.
Uma pequena análise dentro do as-sunto é o bastante para retificar a insi-nuação de tal publicação. O que deduziramos «técnicos» foi a renda dos cinemas,descontados os selos que são pagos, deacordo com a lei... mais nada. Com-
preenda-se que um cinema (dentro de tallógica estratosférica) apenas tem despe-za de selos. Não se cogita em maisnada...
Pobre exibidor, especialmente os me-nores! Pagam ao distribuidor, em algunscasos 60 por cento da «renda extraordi-nária». Pagam o aluguel do cinema, quan-do não são os proprietários. Pagam o
pessoal, observando a tabela do saláriomínimo e, se isso não fazem, é questãoà parte. Gastam muito para conservar amagnífica «casa de espetáculos». Preci-sam, muitas vezes, reparar os danos cau-sados pela assistência, nem sempre dis-
posta a corrigir aqueles impulsos que fa-zem rasgar as poltronas com giletes, etc.Pagam a luz ou são obrigados a comprargeradores. Precisam, como toda a gente,comer, beber, vestir, educar filhos, en-fim. .. viver. Deduza-se, de tudo isso, arenda colossal, e será fácil ver quantosobra.
Mui claramente, alguns exibidores,como tudo que está sujeito ao comércio,haverão de conferir lucros, a mais ou amenos. Isto, porém, se observa em qual-quer setor de atividades humanas, poris-so que, não nos consta que alguém, nesteregime, de «cada um por si e Deus portodos» se meta a cumprir a lição divútado «dá o que tens para ganhares o céu...»Todos fazemos força para alcançar ai-
guns momentos de repouso, conforto, paze segurança. E o exibidor, conforme játemos acentuados inúmeras vezes, não eum ser forjado de matéria plástica. E. - -nem toda a técnica dos funcionários daCOAP poderia sondar o «lucro bruto» dainépcia do semelhante, quando este, jul-gando conquistar o paraizo, no cinema, es-correga, desastradamente, rumo ao infer-no das competições—
M.A.C.
2 — CINE-REPORTER 19 de Dezembro de 1953
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A NOVA CABEÇA lÂ/g? af~tfÚXÚL'nMA PALAVRA PARADE SOM f^*^" SOM ESTEREOFONICO
JA ESTA A SUA DISPOSIÇÃO !!'
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A Cabeça de som Esierofônico R-9reproduz o som de quatro trilhasmagnéticas e é o modo mais sim-pies e econômico de reproduzir osom estereofônico com a máximaqualidade.
A Cabeça de som R-9 foi ideali-zeda para trabalhar em conjuntocom os atuais equipamentos cine-metográficos. sem substituições ousem tornar obsoletos qualquerequipamento moderno. Também éde grande utilidade nos estúdiospara regravação. doublagem erevisão.
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O mecanismo da Cabeça de somR-9. não necessita de motor ououtro sistema de acionamento, poiso filme é puxado pelo projetor.
O cabeçote de quatro trilhas po-dera ser substituído por outro detrês, ou cinco trilhas ou qualqueroutro tipo de cabeçote magnético.
Quando não seja necessário repro-duxir os filmes '•estereofônicos". osfilmes comuns passarão diretos,sendo o som reproduzido pela ca-beca de som comum.
Esta cabeça de som utiliza o co-nhecido acionador e estabilizadorDavis com dois volantes, resulian-do a modulação para menos de 1%(um décimo por cento) na regiãodas baixas freqüências normalmen-
te ouvidas pelos ouvintes e abaixo
do padrão de .15% (quinze cenié-
simos por cento) para todas as fre-
quências. estabelecido pela Acade-
mia Americana de Cinematografia.
Cabeça de som Estereofônico instalado entre o magazinesuperior e o projetor. Suas medidas são: 6-3/4" de altura.13" de comprimento e 6-3/4" de profundidade.
A cabeça de som estereofônico R-9— Esta vista de frente nos mostraa facilidade na colocação do filme,o perfeito assentamento do mesmono tambor, o que é essencial a umaperfeita reprodução magnética. Nocanto superior á direita encontra-se o tambor de 32 dentes e res-pectivos r o 1 © 1 e s compressoresque. quando suspensos, trancam otambor para uma correta coloca-ção do filme. Existem várias po-sições para os roleies esticadoresa fim de permitir o uso destacabeça de som com qualquer mar-ca de projetor.
Esta unidade não necessita de lu-
brificação ou manutenção visto co-
mo todos os tambores, roletes e vo-
lantes estão montados em esferas.
O R-9 — como toda qualidade de
equipamento de amplificadores e
altofalantes da Westrex — é dis-
lribuido pelos seus 64 escritórios
em 36 oaises diferentes.
Cabeça de som estereofônico R-9
— A vista traseira mostra os dois
volsnles. o mecanismo de supres-
sor de modulação e os terminais
das saídas dos cabeçotes magné-
ticos.
PVeetrex Compatiy. Brasilantes
WESTERN ELETRIC COMPANY OF BRAZIL.Rua Juan Duarte, 38 Rua dos Guaianazes, 153RIO DE JANEIRO
CINE-REPORTER
SÃO PAULO
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19 de Dezembro de 1953 3 —
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CRITICA IMPARCIAL I N D E P E N D ENTE
BASTIDORES EPECADORES
(«Actors and Sin»)
Produção: Sid KullerDistribuição: U.A. of BrasilEstréia: 22 de julhoCine: OásisPreço: Cr$ 10,00Assunto: Drama, mistério e comédiaDuração: 85 minutosCens.: Proibido até 14 anos -
Intérpretes: Da primeira história: Ed-ward G. Robinson (Maurice Tillayou),Marsha Hunt (Mareia Tillayou), Dan0'Herlihy (Alfred 0'Shea), Rudolph An-ders (Otto Lachsley) e, em outros papéis,Alice Key, Rick Roman, Peter Brocco, Eli-zabeth Root, Joe Mell, Iiene Martin, HerbBernard e Bob Carson. Da segunda histó-ria: Eddie Albert (Orlando Higgens), AlanReed (J. B. Cobb). Tracey Roberts (MissFiannin), Jenny Hecth (Daisy Marcher)e, em outros papéis, Paul Guilfoyle, DougEvans, Jody Gilbert, George Baxter, Geor-ge Keymas, Toni Carroll, John Crawford,Kathleen Mulqueen, Alan Mendez e SamRosen.
Realização de Ben Hecth (De maio, . .Í952).
O HOMEM DOSPAPAGAIOS
Produção: MultifilmesProdutor: Mario CivelliDistribuição: U.C.B.Estréia: 3 de agostoCines: Art Palácio, Bandeirantes eoutrosPreço: Cr$ 10,00
. Assunto: ComédiaCens.: Livre
Intérpretes: Procopio Ferreira (Epami-nondas), Ludi Veloso (Amélia), ValdemarSeyssel (Mordomo), Eva Vilma (Emilia),Hélio Souto (Roberto), Herval Rossano(Oscar) e, em outros papéis, Lisca Ayde,Gino Talamo, Elisio de Albuquerque, Ar-mando Couto, Hamilta Rodrigues.
Realização de Armando Couto — Entre-cho de Sérgio Brito, Armando Couto eGlauco Mirko Laurelli — Baseado no ori-sinal de Procopio Ferreira — Fotografiade Giulio de Luca — Fundo musica] deGuerra Peixe.
HISTÓRIA DE MOZART(«Wenn Di Gotter Lieben»)
Produção: Patrician Pictures (Aus-triaca)Estréia: 10 de agostoCine: JussaraPreço: Cr$ 10,00Assunto: BiográficoDuração: 91 minutosCens.: Livre
Intérpretes: Hans Holt (Wolfgang Ama-deus Mozart), Winnie Markus (Çonstan-ce), Irene von Meyendorff (Louise) e, emoutros papéis, Rene Deltgen, EdwardVedder, Wilton Graff, Carol Forman, An-thony Barra, Walter Janssen, Paul Hoer-biger e outros.
Realização de Karl Haiti./' ¦
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ASSIM ESTAVA ESCRITO(«The Bad and the Beatiful»)
Produção: John HousemanDistribuição: MetroEstréia: 30 de julhoCines: Metro Rio e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: Drama W0Duração: 118 minutosCens.: Proibido até 18 anos
Intérpretes: Lana Turner (Geórgia),Kirk Douglas (Jonathan), Walter Pidgeon(Harry Pebbel), Dick Powell (James Lee),Barry Sullivan (Fred), Glória Grahame(Fred), Gilbert Roland («Gaúcho») e, emoutros papéis, L e o G. Carroll, VanesaBrown, Paul Stewart, Sammy White, Elai-ne Stewart e Ivan Triesaul.
Realização de Vincent Minnelli —Entre-cho de Charles Schnee — Baseado no ori-Kinal de George Bradshaw (De janeiro,1953).
O LADRÃO SILENCIOSO(«The Thief»)
Produção: Harry PopkinDistribuição: U.A. of BrasilEstréia: 22 de julhoCines: Marrocos, Sabará e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: PolicialDuração: 85 minutosCens.: Proibido até 14 anos
Intérpretes: Ray Milland (Allen Fields),Martin Gabei (Mr. Bleek) e, em outrospapéis, Rita Gam, Harry Bronson, JohnMcKutcheon, Rex 0'Malley e Jonh Con-lin.
Realização de Russell Rouse — Entre-cho de Clarence Green e Russell Rouse —Fundo musical de Herchel Gilbert (De ou-tubro, 1952).
OKINAWA(«Okinawa»)
Produção: ColúmbiaProdutor: Wallace MacDonaldEstréia: 10 de agostoCine: São BentoPreço: Cr$ 8,00 (Com outro filme)Assunto: De guerraDuração: 67 minutosCens.: Proibido até 10 anosIntérpretes: Pat 0'Brien (Comandan
te Hale), Caraeron Mitchell (Grip), Ri-chard Denning (Tenente Phillips) e, em.outros papéis. Rhys Williams, Don Gibson,George Cooper, Alan Dreeben, NormanBudd e Alvy Moore.
Realização de Leigh Jason — Entre-cho de James Brewer e Arthur RoSS —--Baseado no original de Arthur Ross (De¦março, 1952).
O INVENTOR DAMOCIDADE
(«Monkey Businesse»)
Produção: 20th Century-FoxProdutor: Sol C. SiegelEstréia: 22 de julhoCines: Marabá, Ritz (Consolaçã&> eoutrosPreço: Cr$ 10,00 'Assunto: ComédiaDuração: 97 minutosCens.: Livre
Intérpretes: Gary Grant (Barnaby Fui-ton), Ginger Rogers (Edwina), CharlesCoburn (Mr. Oxley), Marilyn Monroe(Lois Latirei), Hugh Marlowe (HarveyEntwhistle), Henri Letondal (SiegfxiedKitzel), Robert Cornthwaite (Dr. Zoldeck)e, em outros papéis, Larry Keating, Dou-glas Spencer, Esther Dale, George Wins-low, Emmett Lynn, Jerry Sheldon, JosephMell, George Eldredge, Heine Conklin,Kathleen Freeman, Mary Field e OlanSoule.
Realização de Howard Hawks — Entre-cho de Ben Hecht, Charles Lederer e I.A.L. Diamond — Baseado no original deHarry Segall — Fotografia de MiltonKrasner — Fundo musical de Leigh Har-line (De setembro, 1952).
TERROR NA INDO-CHINA(«Yank in Indo-China»)
Produção: ColúmbiaEstréia: 27 de julhoCine: São BentoCines: Metro, Rio e outrosAssunto: AventurasCens.: Proibido até 14 anos
Intérpretes: John Archer, Jean Willes,Douglas Dick, Don Harwy, Pierre Wat-kin e outros.
Realização de Wallace Griselli — En-trecho de Samuel Newraan (De maio, ..1952).
MAMÃE(«Okaa-San»)
Produção: Shintoho (Japonesa)Estréia: 5 de agostoCine: NiteróiPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaCens.: Livre
Intérpretes: Kinuyo Tanaka, Eigi Oka-da, Kyóko Hagava e outros.
Realização de Mikio Naruse
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CINE-REPORTER 19 de Dezembro de 1953
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OUTRO IMPORTANTE CINEMA DA EMPRESA TEATRAL PEDUTISempre interessados em ^
proporconar o maior >con-fôrto aos ^bus distintosfreqüentadores, os diri-
gentes da Empresa Tea-trai Peduti sempre dão
preferência às insuperá-veis poltronas CIMO,
quando das montagens deseus cinemas em numerocada vez maior. Tal esco-lha, partindo de exibido-res do quilate daquelaEmpresa, baseada, por-tanto, numa experiênciade muitos anos no ramo, -confirma plenamente a'
qualidade inimitável da-
quelas poltronas.
CINE SÃO PAULO, DE BAURU.SERÁ MOBILIADO POR
MÓVEIS «CIMO»
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SI WsMÊÊÊmt' wÊ IPttV ^iMg/ ll;'fc- w*|Si ¦
O» srs. Manoel Pinhão. Emílio • Pcdatti Filho <»o centre) • C. V»i d?Silva, da Cia. Industrial de Móveis (à direita), quando da
assinalara do contrato.
Para o Cine São Paulo,de Bauru, a Empresa Tea-trai Peduti selecionou as
poltronas modelo Ópera,estofadas em couro, fa-bricadas por MÓVEIS CI-MO, demonstrando, pois,mais uma vez, a confian-ca irrestrida que depositanas poltronas CIMO, qua-lidade sempre preferidapelos exibidores experien-tes quando o objetivo quenorteia a escolha é o damelhor apresentação a
par de completo confortoe grande durabilidade,aliados a uma impecávellinha de' distinção.
M OVEI f*^ CIMO
AVENIDA DUQUE DE CAXIAS N.o 89 SAO PAULO
A ULTIMA ETAPA("Ostatni Eiap")
Produção: Film-Polskjl (Polonesa)Distribuição: Fama FilmeEstréia: 11 de maioCine: JussaraPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaCens.: Proibido até 18 anosIntérpretes: Wanda Jakubowska, Hu-
guette Faget, Tatiana Gerecka, Maria Wi-nogradowa e outros.
Realização de Wanda Jakubows-ka — Fundo musical de RomanPalester.
ALEM DA VIDA(«L'Eternel retour»)
Produção: ( Francesa)Distribuição: França FilmeEstréia: 27 dfe julhoCine: JussaraPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaCens.: Proibido até 18 anos
Intérpretes: Jean Marais, Madeleine So-logne, Jean Murat, Yvone de Bray, Ale-xander Rignaut e outros.
Realização de Jean Dellanoy — Entrecho de Jean Cocteau — Baseado na obra«Tristão e Isolda» — Fotografia de RogerUbert — Fundo musical de Georges Auric(De outubro, 1943).
19 de Dezembro de 1953
3.000 ANOS DEPOIS DECRISTO
(«Captive Women»)
Produção f RKO RádioProdutores: Aubrey Wisberg e JackPollexfenEstréia: 29 de junhoCines: Bandeirantes, Esmeralda eoutrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: FantaziaDuração: 65 minutosCens.: Proibido até 14 anos
Intérpretes: Robert Clark (Bob), Mar-garet Field (Ruth), Glória Saunders (Ca-therine) e, em outros papéis, Ron Ran-deli, Stuart- Randall, Paula Dorety, RobertBice, Chili Williams, WUliam Schallert,Eric Colmar e Douglas Evans.
Realização de Stuar Gilmore — Entrechode Aubrey Wisberg e Jack Pollexfen (Deoutubro, 1953).
DIVINA INTUIÇÃOf («Reunion in Reno»)
: Produção: UniversalEstréia: 5 de agostoCine: Ritz (São João)Preço: Cr$ 10,00Assunto: DramaDuração: 79 minutosCens.: Livre
Intérpretes: Mark Stevens, Peggy Do^,Gigi Perreau, Francis Dee, Ray Collins eoutros.
Realização de Kurt Neuman (De outu-bro, 1951).
CI NE-REP O R TE R
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OS AMANTES MALDITOS(aLes Amants maudist»)
Produção: (Francesa)Distribuição: Dois ContinentesEstréia: 3 de agostoCine: JussaraPreço: Cr$ 10,00Asunto: PolicialCens.: Proibido até 18 anos
Intérpretes: Danielle Roy, Robert Ber-ry Jacques Denan e outros.
Realização de WilH Rozier — Entrechode Xavier Vallier — Fotografia de L. Pes-cal (De 1951).
SANGUE DE PUGILISTAProdução (Japonesa)Estréia: 9 de novembroCine: São Francisco
Intérpretes: Keniti Enomoto, TsuneoHoriguti, Hiroshi Horiguti, Haruo Tenakae outros.
Realização de Kunnio Watanabe — Fo-tografia de Kikuzo Kawasaki.
TAMBOR ROTOProdução: (Japonesa)Estréia: 10 de agostoCine: NiteróiPreço: Cr$ 10,00
Intérpretes: Tsumasaburo Bando, M a-lyuki Mori, Yoko Matsuragi e outros.Realização de Keisuke Kinoshita.
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RIO — Os srs. Norman Schlose e WilliamCastre,, produtor e diretor de filmes da Colutn-bia Pfctures respectivamente chegados aesta capital, anunciam que Ricardo Montalbanfilmará em tecnicolor no Brasil. O título será"Heroe Oak", e constará de cenas filmadas noRio e em São Paulo. O "script" da película já
está pronto, faltando apenas um entendimentomais direto com os dirigentes da Vera Cruz.
A propósito, os dois representantes do cine-ma americano declararam: "Para um país que
produziu "O Cangaceiro** nada mais é impôs-
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REALIZAR-SE-Á, HOJE, ODESFILE DO CINEMA
APRESENTA TESE SOBRE IMPORTA-ÇAO DE FITAS, A. VIANY
Os profissionais do cinema doBrasil, reunidos no 2.o Congresso Na-cienal do Cinema Brasileiro, sairãoas ruas do São Paulo, hoje, organi-zando a Grande Parada do CinemaBrasileiro.
Todas as companhias cinematográ-ficas paulistas enviarão carros, comi-nhões, refletores, ônibus o os homens decinema, astros o estrelas, levarão ao po-vo do São Paulo as suas reivindicações.O desfile será iniciado na avenida SãoJoão para concentrar-se em seguida, novalo do Anhangabaú, onde será reali-zado um comício.
O CASAL ROSSELINIVIRA' A SAO PAULO
A Comissão Executiva do I FestivalInternacional de Cinema do Brasil estádesenvolvendo ativamente as tarefas deorganização do certame, mantendo ver-dadeira rede de correspondência entre,sua Secretaria Geral e os órgãos oficiaisde cinema de todos os paises convidados.
Assim é que já está decidido quebaverá uma sessão solene de aberturae outra de encerramento, respectivamen-te, a 12 e 26 de fevereiro de 1954.
Por outro lado o famoso casal do cine-ma, Ingrid Bergman e Robero Rosselinireafirmaram seu propósito de participar docertame brasileiro, devendo chegar a SãoPaulo em companhia de seus três filhos,a 12 de fevereiro dõ próximo ano.
CARNAVAL EM CAXIAS
Está sendo fumada a toque de caixa,como se diz, a película em co-produçãoAtlântida-Flama, o primeiro filme dogênero carnaval a 9ér\ feito este ano.Trata-se de uma sátira política, focáli-zando acontecimentos que abalaram aopnão pública do pais. José Lewgoy,ator premiado, tem o principal papelmasculino e o elenco inclui também aatriz francesa radicada entre nós, Joset-te Beftal (no clichê).
Nota de desagravo ao criticode cinema dos «Diários
Associados»Durante a cerimônia de instalação
solene do II Congresso Nacional de Ci-nema Brasileiro, realizada no dia 12 aocorrente, por proposta do diretor AlexViany, chefe da delegação carioca, foiaprovado por unanimidade um voto dedesagravo ao critico de cinema, e cro-nistade cinema do "Diário da Noitesr Flavio Tambeüni, pelo atentado feitoà sua probidade de jornalista, em notapublicada em sec*ão de "ShoppmgNews".
NOTICIAS DO INTERIORCÂNDIDO MOTA
ONE BANDEIRANTES — Cogitam os acionistas do Cine Bandeirantes S. A. aumentar ocapital social por meio da emissão de ações su~
plemenlares. É plano da empresa transformar catual edifício em sede de clube e repartiçõesmunicipais
TAIAÇÚ
Prédio do Cinema — Prosseguem emritmo normal as obras do prédio do cine-ma, melhoramento que não só embelezaráa zona urbana como proporcionará en-tretenimento á sua população, hoje con-tando com poucos meios de diversão.
ITATIBA
Com o filme "Tu és minha paixão", foiinaugurado, dia 1, o Cine Marajoara. O novocine tem acomodações para mais de 1.400 pes-soas e situa-se em ponto central, na praça dasBandeiras.
ITAPEVA
A firma cinemaiogjrâfica local estndesenvolvendo entendimentos a fim dedotar a cidade de mais uma casa de espe-taculos. Para tanto a sociedade entrouem contato com vários proprietários deprédios na praça Anchieta, parecendoser certa a aquisição de um movei na-quele local.
SR EXIMDOR:Colabore conosco enviando notas, notícias, comentários e todo quanto
se relaciona com a Sétima Arte, em soa localidade. Dessa maneira, afamília cinematográfica nacional poderá acompanhar o desenvolvimentoda produção, distribuição e exibição e apreciar os melhores aspectos desua realidade progressista.
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POLTRONAS RECUAVEIS EM EXPANSÃO NO INTERIOREvoluído exibidor instalará em Ribeirão Preto (Cine S. Paulo) e Goiai(Cine Casablanca) as luxuosas Pullmann criadas pela «B RAFO Rn.
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Uma pesquiza realizada porum vespertino de São Paulo jun-to á 763 pessoas (412 do sexomasculino e 351 feminino) sô-bre a preferência pelos diversosgêneros de diversões revelou quemais de 60% dos entrevistadosfreqüentam cinema e o conside-ram a sua distração predileta. Éde se presumir no Interior essaporcentagem seja ainda maiselevada, dada a natural diferen-caição com a maior variedade dedivertimentos que apresentam ascapitais. Justifica-se portanto, aexpansão cada vez maior do co-mércio e indústria cinematográ-fico. E, andam bem acertadas asEmpresas exibidoras do Interiorquando se empenham em dotaras suas casa de instalações á ai-tura da predominante jpreferên-cia do público pelo cinema. Emverdade, os cinemas luxuosos,perfeitos quanto às instalaçõestécnicas e condições de confôr-to, já deixaram de ser um privi-légio das metrópoles. Haja vis-te a recente deliberação tomadapaia Empresa Teatral PaulistaI/da., uma das mais antigas or-
ganizações exibidoras, de insta-lar em dois dos seus cinemas omais luxuoso tipo de poltronasq\ie atualmente se fabrica noBrasil: as famosas Pullmann Re-cuáveis BRAFOR. Um desses es-tabelecimentos é o tradicional«Cine São Paulo», de RibeirãoPreto, que está passando por umaremodelação completa a começarpela total substituição das anti-gas poltronas de madeira, deven-do ressurgir em breve como umcinema tão moderno como os me-lhores da Capital. A outra casaa contar com a atração das pol-tronas Recuáveis BRAFOR seráo «Cine Casablanca», de Goiânia:uma casa nova, que está sendoconstruída também com todos osrequisitos de um cinema de luxo.Esses importantes empreendimen-tos vêm evidenciar a mentalidadeprogressista do Dr. OswaldoSampaio, diretor da EmpresaTeatral Paulista Ltda., e "o seuperfeito conhecimento da neces-sidade de evoluir, que lhe con-fere a sua experiência de vinte etanto anos no comércio exibidor.
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O dr. Osvaldo Sampaio (ao centro), qaando nltimav» as ne-KociaçSes com a Brafor. Vê-se. também, à eeejaerda o ar. RinaldoRinaldi. chefe de publicidade, no Rio e à direita o sr. LlvioMellone, Diretcr da Brafor, em São Paulo.
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Comissão Executivado Festival de Cinema
0
Renunciou ao cargo de membro daComissão Executiva do Festival de Cine-ma, o sr. Miguel Franchini Neto, chefedo Cerimonial dos Campos Elisios. Aindaé desconhecido o nome de seu substituto.
No Brasil, o cineasta japonezDEN OBINATA
MUITO RICORio -Sabe-se que o ator Den Obinata é um
dos homens mais ricos do cinema japonês.Mas êle não quis confirmar a noticia, pre-ferindo desconversar, relatando que, trêsdias antes de deixar o Japão, o seu palácio,em Tóquio, avaliado em um .milhão e qui-nhentos mil cruzeiros foi devorado pelaschamas. v
HISTÓRICO NO CINEMADen Obinata já fez, até agora, 150
filmes. Sua última película foi «Stomy bigship», concluindo em janeiro passado. Con-sidera seu maior trabalho, aquele que teveem «Filhos do Sol», rodado há 12 anos.
F ILMARA NO BRASILDen Obinata acha que poderá filmar
no Brasil.— «Se os meus recursos permitirem,
organizarei uma companhia cinematográ.fica para estabelecer intercâmbio entre asempresas de cinema nipônicas e brasilei-
ras, declarou à imprensa.
-£; 8 ^
FESTIVAL DE CINEMA
MARIA MADAI-ENA, INSCRITO OFICIAI,MB2*TE PELOSARGENTINOS — OUTRAS NOTAS
BUENOS AD3ES — Noticia-se oficial-mente que a Argentina participará do IFestival Cinematográfico Internacionaldo Brasil, que terá lugar durante as co-memoracces do 4.° Centenário do Es-tado de São Paulo, de 12 a 16 de feve-reiro de 1954. Por intermédio da "APA"(Associação dos Produtores Argentinos)foi noticiado que o filme Maria Mada-lena", em parte "rodado" em campo ex-terior no Estado de Bahia, no Brasil, eproduzido pela firma "Argentina SonoFilm", comandará a "Jornada Argenti-na" de qutro recentes produções inseri-tas na Festival a saber: "Uma Mulherchamada Margarida" (La Mujer de IasCamelias), "OCOnde de Monte Cristo" e"A Orquidea". A Delegação de artistase técnicos do cinema argentino que virãoao Festival, constitui-se das figuras demaior prestigio inclusive Laura Hdalgo,a formosa "estrela" do filme "MariaMadalena".
Documentário em coresNo I Festival Diternacional de Cine-
ma, a ser realizado em São Paulo nopróximo ano, apresentar-se-á um do-
Cl NE - REP 0.*T"E«
cumentário em cores, rodado às mar-gens do Rio Araguaia. Trata-se de "For-tunas Escondidas", filme de curta me-tragem qué revela os lugares maravilho-sós próximos ao rio Araguaia e ás vér-dadeiras fortunas naturais escondidasnaquelas terras Inexploradas. O cansa-tivo trabalho dos garimpeiros a procurade preciosas pedras e a caça doss Índiosaos jacarés, consttuém alguns dos pon-tos focalizados por êsté documentáriorodado em "Ànsco Color".
Vanja Orico em FrancfortVânia Orico, cantora, bailarina e atriz
cinematográfica brasileira, chegou ontema esta cidade a fim de assistir á apresen-tação da película "O Cangaceiro* naqual toma parte. A atriz brasileira dis-põe-se a visitar também' cidades situadaspor trás da "cortina de ferro".
Vanja Orico que viaja em companhiade sua mãe, disse que' espera dar um ré-citai na "Sala TchaUcowskfy de Moscou,e visitar Budapeste e Praga. Todavia,declarou ter cancelado seus planos de iraté a China, "pois é muito longe". ¦V--Í
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19 de Dezembro de 1953
.v,.- 'tfs+iÂtà ' 'T ''-'•<'^ía'f**"* •'¦&'?-^&''*ufma*Èml l"if '- •>."-.-»'¦•