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Mistura obrigatória de biodiesel:
caminhos para o B15 e B20
Brasília – DF23 de novembro de 2017
Daniel Furlan AmaralGerente de Economia
Câmara Setorial de Oleaginosas e Biodiesel - MAPA
Oferta e demanda do complexo soja em 2018
2
Milhões de toneladas
Produção
108,5
Processamento
43,0
Exportações
65,0
Farelo
32,7
Óleo
8,5
Exportações
0,85
Consumo Doméstico
7,7
Biodiesel
3,7
Exportações
16,2
Consumo Doméstico
16,5
Fonte: ABIOVE.
Exportamos 13 MMT de óleo
de soja na forma de matéria
prima!
Processamento da soja
3
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Em
1.0
00
t
2011-15 2013-15 2016
Fonte: ABIOVE.
Produção de óleo de soja
4
0
200
400
600
800
1.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Em
mil
litro
s
2011-15 2013-15 2016
Fonte: ABIOVE.
Venda de óleo de soja no mercado doméstico
5Fonte: ABIOVE.
0
200
400
600
800
1.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Em
mil
litro
s
2011-15 2013-15 2016
Participação do óleo de soja na produção de biodiesel
6
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Em
%
2011-15 2013-15 2016
Fonte: ABIOVE com base nos dados da ANP.
Margens brutas de esmagamento (%)
7
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6ja
n-9
6
jul-96
jan
-97
jul-97
jan
-98
jul-98
jan
-99
jul-99
jan
-00
jul-00
jan
-01
jul-01
jan
-02
jul-02
jan
-03
jul-03
jan
-04
jul-04
jan
-05
jul-05
jan
-06
jul-06
jan
-07
jul-07
jan
-08
jul-08
jan
-09
jul-09
jan
-10
jul-10
jan
-11
jul-11
jan
-12
jul-12
jan
-13
jul-13
jan
-14
jul-14
jan
-15
jul-15
jan
-16
jul-16
jan
-17
jul-17
Fonte: ABIOVE.
B8B2B3B4 B5 B6 B7
Margens decrescentes
de esmagamento!
O Brasil tem perdido representatividade na exportação de produtos
devido à falta de política para agregação de valor!
13%
76%
87%
24%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Percentual da Receita de Exportação
GRAO FARELO + ÓLEO
Mix de exportações do complexo soja
Fonte: MDIC/Secex. Elaboração: ABIOVE.
Lei 12.350
Leis 12.839
e 12.865LC 87 EC 33
Tributação sobre PIS/Cofins, ICMS e Funrural tirou competitividade da indústria!
9
Óleo é um vetor de agregação de valor à soja
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
Processamento (MMT) Farelo (R$/t) Óleo (R$/t)
Fonte: ABIOVE.
Preços nominais do farelo de soja e do óleo bruto em São Paulo sem ICMS em R$/t
10
Evolução da capacidade industrial de esmagamento
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
Total Ativa Esmagamento
Fonte: ABIOVE.
B8B2 B3 B4 B5 B6 B7
Em mil ton
A indústria de óleos vegetais responde
positivamente ao aumento das
misturas obrigatórias!
Farelo proteico é ingrediente das rações industriais
11
65%
20%15%
Milho Farelo de soja Outros
Ingredientes são essenciais para competitividade na produção de proteínas animais
Fonte: Sindirações.
Licença: Creative Commons.
Cadeia de proteínas: exportação concentrada na MP
12Fonte: MDIC/Secex. Elaboração: ABIOVE. Obs.: dados são de 2016.
Carne de Aves
Carne de
Suínos
Ovos
Óleo Refinado
Margarina
Gordura
Biodiesel
Químicos
Farelo
Proteico
Óleo Bruto
Soja em Grão
19.331
5.193
1.150
104
8
N/D
19
18
54
7.185
1.483
Matéria-Prima Processamento Derivados
Em US$ milhões
56% 18% 26%
Complexo carnes
3,5 milhões
Soja
900 mil
• A geração de empregos é 4x maior
quando a soja é processada e
transformada em carnes
• Biodiesel proporciona diversificação
do uso de óleos e gorduras
• Agregação de valor beneficia
processamento de soja no Brasil
• Energia E Alimentos se beneficiam
da maior oferta de óleos e farelos
Fontes: IBGE Censo Agropecuário 2006 e BNDES (2008): Produtividade e Potencial de Emprego no Brasil: As Prioridades Estratégicas das Políticas Públicas. Elaboração: ABIOVE.
Agregação de valor e a geração de empregos
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Planejamento de longo prazo
A agroindústria da soja é estratégica para a agregação de valor no
país para produção de:
Carnes
Leite e derivados
Óleo refinado
Gorduras
Biodiesel
A agroindústria também atua de forma importante na originação de
algodão e milho
Portanto, há produção conjunta de alimentos e energia para o
mercado interno e para exportações!
15
Por uma política de agregação de valor
A cadeia produtiva de proteínas precisa de uma política de
agregação de valor
Isso requer ações coordenadas e específicas com abertura
de mercados internacionais para o farelo de soja e para as
carnes de aves e suínos
Também requer equacionamento das distorções tributárias
domésticas, redução da escalada tarifária nos países
importadores e harmonização com países concorrentes
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O mercado de farelo tem grande potencial
O óleo de soja pode contribuir ainda mais com o
crescimento da indústria de biodiesel
O Brasil dispõe de ampla oferta de soja, óleos vegetais e
capacidade industrial para definir o cronograma até B15
Esse cronograma de aumento deve ser feito de forma
gradual e com observância de todos os elementos da
cadeia produtiva
A ABIOVE reafirma proposta para que ocorram aumentos
graduais da mistura obrigatória
17
O Brasil deve definir o cronograma até B15
18
O Brasil deve definir o cronograma até B15
Fonte: ABIOVE, APROBIO e UBRABIO, “Biodiesel: oportunidades e desafios no longo prazo”.
39,5 41,5 43,0
55,1
77,3
107,2
7,9 8,2 8,5 10,214,3
19,9
2,6 2,9 3,7 4,3 7,712,2
96,2
113,8108,5
114,7
133,3
164,9
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
2016 2017 2018 2020 2025 2030
Milh
õe
s d
e t
on
ela
da
s
Processamento Prod. Óleo de Soja B100 Safra
B15 B20B8B7 B10
A previsibilidade é fundamental para o planejamento de longo prazo do setor
Aumentos graduais da mistura com cronograma previamente definido são:
Possíveis (disponibilidade de matérias primas e capacidade industrial); e
Necessários (agregação de valor)
Leilões públicos devem ser mantidos como instrumento para comercializaçãodo biodiesel
Selo Combustível Social é elemento fundamental para a país e para a
sociedade, pois:
Promove externalidades sociais positivas: empregos e renda na agricultura familiar,
além de transferir tecnologia ao produtor
Incentiva a adoção do Cadastro Ambiental Rural (CAR)
Valoriza o biodiesel brasileiro: biocombustível brasileiro observa os três elementos da
sustentabilidade (social, ambiental e econômico)
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Considerações finais
Empresas Associadas