missões urbanas palestra jmc 2012
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Rev. Gildásio Reis - Missiologia 2007A população recenseada em 2000 foi de 10.434.252 habitantes (Wikipedia)
BibliografiaBibliografia
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As ciências estudam a cidade: sociologia, As ciências estudam a cidade: sociologia, antropologia, história, etc.antropologia, história, etc.
A Bíblia menciona a cidade 1.195 vezes A Bíblia menciona a cidade 1.195 vezes Não podemos fazer apenas uma leitura rural da Não podemos fazer apenas uma leitura rural da
Bíblia. Bíblia. • Roma: um milhão de habitantes (tempos de
Paulo). • Alexandria (400 mil habitantes), • Éfeso (200 mil habitantes), • Antioquia (150 mil habitantes)• Personagens urbanos: Davi, Salomão, Jeremias
e Isaías viveram e trabalharam em Jesrusalém
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
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““E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo” enfermidades e moléstias entre o povo” Mateus 9.35Mateus 9.35
"Procura a paz da cidade a qual os fiz "Procura a paz da cidade a qual os fiz transportar, e roga por ela a Jeová; porque em transportar, e roga por ela a Jeová; porque em sua paz tereis vossa paz" Jeremias 29:7sua paz tereis vossa paz" Jeremias 29:7
“ “A vida não me é mais preciosa que o laço A vida não me é mais preciosa que o laço sagrado que a liga ao bem estar público de sagrado que a liga ao bem estar público de nossa cidade” nossa cidade”
João CalvinoJoão Calvino
Para PensarPara Pensar
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““As cidades são realidades sensíveis com as As cidades são realidades sensíveis com as quais se deve confrontar a palavra de Deus quais se deve confrontar a palavra de Deus na pregação da Igreja; são como obstáculos na pregação da Igreja; são como obstáculos contra os quais diariamente tropeça. A contra os quais diariamente tropeça. A Igreja não pode contentar-se em falar sobre Igreja não pode contentar-se em falar sobre a cidade. Está dentro. Deve tomar uma a cidade. Está dentro. Deve tomar uma atitude. Deve definir-se. Na atitude que atitude. Deve definir-se. Na atitude que adota oculta-se um pensamento implícito. adota oculta-se um pensamento implícito. Os erros ou as deficiências de pensamento Os erros ou as deficiências de pensamento se manifestarão na pastoral. E, ao se manifestarão na pastoral. E, ao contrário, a ausência de posição pastoral contrário, a ausência de posição pastoral firme frente à cidade pode ser reflexo de firme frente à cidade pode ser reflexo de ausência de pensamento”ausência de pensamento”
Comblin Comblin
Para PensarPara Pensar
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OBJETIVO GERAL: Treinar os alunos para a obra evangelística em contextos urbanos, sob a ótica bíblico-reformada. Estudar algumas cidades da Bíblia e examinar os problemas e estratégias para a comunicação do evangelho em aglomerados urbanos.
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ConteúdConteúdo:o:
1.1. Conceituação: Cidade, missões e evangelização e Conceituação: Cidade, missões e evangelização e urbanizaçãourbanização
2.2. O Homem Urbano: Perfil e ProblemasO Homem Urbano: Perfil e Problemas
3.3. As cidades na Bíblia e suas igrejasAs cidades na Bíblia e suas igrejas
4.4. Obstáculos para o crescimento de igrejas urbanasObstáculos para o crescimento de igrejas urbanas
5.5. Crescimento da Igreja Urbana: Métodos ou Crescimento da Igreja Urbana: Métodos ou Princípios?Princípios?
6.6. Estratégias Bíblicas de Missões na CidadeEstratégias Bíblicas de Missões na Cidade
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Missiologia urbana é a Missiologia urbana é a disciplina ou ciência que disciplina ou ciência que pesquisa, registra e aplica pesquisa, registra e aplica dados relacionados com a dados relacionados com a origem bíblica, a história, os origem bíblica, a história, os princípios e técnicas princípios e técnicas antropológicas e a base antropológicas e a base teológica da missão cristã na teológica da missão cristã na cidadecidade
GREENWAY, Roger; Cities – Mission´s New FrontierGREENWAY, Roger; Cities – Mission´s New Frontier
Conceito de Missiologia Conceito de Missiologia urbanaurbana
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A NECESSIDADE DE UMA MISSIOLOGIA A NECESSIDADE DE UMA MISSIOLOGIA URBANAURBANA
O fenômeno da urbanização requer uma O fenômeno da urbanização requer uma missiologia urbana.missiologia urbana.
Urbanização é o processo pelo qual, Urbanização é o processo pelo qual, em uma região particular, a em uma região particular, a porcentagem de pessoas vivendo porcentagem de pessoas vivendo em cidades tem um aumento em cidades tem um aumento relativo a população rural, com relativo a população rural, com consequências na vida humana. consequências na vida humana. Onde há rápida urbanização, há um Onde há rápida urbanização, há um declínio relativo na população rural.declínio relativo na população rural.
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Definição de Missões Definição de Missões (3)(3)
Missões é aquela atividade da igreja, Missões é aquela atividade da igreja,
essencialmente nada mais do que a essencialmente nada mais do que a atividade de Cristo, realizada por atividade de Cristo, realizada por meio da igreja, pela qual a igreja, meio da igreja, pela qual a igreja, neste período intermediário, chama neste período intermediário, chama os povos da terra ao arrependimento os povos da terra ao arrependimento e à fé em Cristo, de modo que se e à fé em Cristo, de modo que se tornem seus discípulos e, pelo tornem seus discípulos e, pelo batismo, sejam incorporados a batismo, sejam incorporados a comunhão daqueles que esperam a comunhão daqueles que esperam a vinda do Reinovinda do Reino
J.H. BavinckJ.H. Bavinck
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Definição de Missões (4)Definição de Missões (4) “ “A missão constitui um ministério A missão constitui um ministério
multifacetado em termos de multifacetado em termos de testemunho e serviço, justiça, cura, testemunho e serviço, justiça, cura, reconciliação, paz, evangelização, reconciliação, paz, evangelização, comunhão, implantação de igrejas, comunhão, implantação de igrejas, contextualização, etc..Inlcusive o contextualização, etc..Inlcusive o intento de arrolar algunas dimensões intento de arrolar algunas dimensões da missão, porèm está repleto de da missão, porèm está repleto de perigo, porque de novo sugere que perigo, porque de novo sugere que nos é possível definir o que é infinito. nos é possível definir o que é infinito. Quem quer que sejamos, espreita-nos Quem quer que sejamos, espreita-nos a tentação de enclausurar a Missio a tentação de enclausurar a Missio Dei nos estreitos confins de nossas Dei nos estreitos confins de nossas próprias predileções, voltando, próprias predileções, voltando, necesariamente, à unilateralidade e necesariamente, à unilateralidade e ao reducionismo”ao reducionismo”
David BoschDavid Bosch
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1.1. Tomar consciência da realidade das Tomar consciência da realidade das cidades e seus desafios.cidades e seus desafios.
2.2. Considerar os fatos bíblicos e os princípios Considerar os fatos bíblicos e os princípios neles presentes, relacionados com missões neles presentes, relacionados com missões urbanas.urbanas.
3.3. Apreciar os métodos de missões urbanas, Apreciar os métodos de missões urbanas, hoje adotados, com base nos princípios e hoje adotados, com base nos princípios e modelos bíblicos.modelos bíblicos.
4.4. Ensaiar a elaboração de um projeto de Ensaiar a elaboração de um projeto de Missões urbanas, visando a evangelizaçào Missões urbanas, visando a evangelizaçào das cidades.das cidades.
OBJETIVOS DO ESTUDO DE OBJETIVOS DO ESTUDO DE MISSIOLOGIA URBANAMISSIOLOGIA URBANA
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Definição de cidade:Definição de cidade:Não existe um padrão mundial que Não existe um padrão mundial que defina uma cidade. Esta definição defina uma cidade. Esta definição pode variar de país para país:pode variar de país para país:
No dicionário Michaelis (2002), No dicionário Michaelis (2002), cidade é definida como o centro cidade é definida como o centro urbano, sede de município, um urbano, sede de município, um aglomerado permanente, aglomerado permanente, relativamente grande e denso, de relativamente grande e denso, de indivíduos socialmente indivíduos socialmente heterogêneosheterogêneos
No dicionário Michaelis (2002), No dicionário Michaelis (2002), cidade é definida como o centro cidade é definida como o centro urbano, sede de município, um urbano, sede de município, um aglomerado permanente, aglomerado permanente, relativamente grande e denso, de relativamente grande e denso, de indivíduos socialmente indivíduos socialmente heterogêneosheterogêneos
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URBANIZAÇÃOURBANIZAÇÃO
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Evolução - CidadesEvolução - Cidades
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O século XX começou com 15% da população O século XX começou com 15% da população mundial vivendo nas cidades e terminou com 15% mundial vivendo nas cidades e terminou com 15%
vivendo fora das cidades. vivendo fora das cidades.
Ano....................................................% Ano....................................................% População UrbanaPopulação Urbana
1800 1800 A.D.....................................................................A.D........................................................................3%...3%1900 1900 A.D.....................................................................A.D.........................................................................15%....15%1950 1950 A.D.....................................................................A.D.........................................................................21%....21%1978 1978 A.D.....................................................................A.D.........................................................................40%....40%2000 2000 A.D.....................................................................A.D.........................................................................70-87%....70-87% Dr. David Barret em sua obra World Dr. David Barret em sua obra World Christian EncyclopediaChristian Encyclopedia
VI. O FENÔMENO DA VI. O FENÔMENO DA URBANIZAÇÃOURBANIZAÇÃO
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CENSOCENSOSS
POP. POP. ABSOLUTA ABSOLUTA (milhões)(milhões)
% % RURALRURAL
% % URBANAURBANA
19401940 4141 6969 3131
19501950 5252 6464 3636
19601960 7070 5555 4545
19701970 9393 4444 565619801980 120120 3333 6767
19911991 150150 2424 7676
20002000 170170 1919 8181
População- evoluçãoPopulação- evolução
IBGEIBGE
Rev. Gildásio Reis - Missiologia 2007IBGEIBGE
O processo de O processo de urbanização do urbanização do
BrasilBrasil
01020304050607080
Per
cent
ual
1920 1940 1960 1980 2000
Décadas
Urbanização brasileira no Sác.XX
RuralUrbano
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Conseqüências Históricas da urbanização
Déficit habitacional.
Favelização.
Desemprego.
Problemas ambientais urbanos.
Marginalidade.
Sobrecarga nos sistemas de saúde, educacional, transporte, etc.
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Regiões metropolitanasRegiões metropolitanas
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39 municípios39 municípios(18 milhões/hab)(18 milhões/hab)
São PauloSão Paulo(10,5 milhões de hab)(10,5 milhões de hab)
N RegiãoRegiãoMetropolitanaMetropolitanade São Paulode São Paulo
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Fatores determinantes Fatores determinantes da urbanizaçãoda urbanização
1.1. Êxodo rural motivado pela automação do campo Êxodo rural motivado pela automação do campo (Revolução Industrial)(Revolução Industrial)
2.2. Migração em busca de qualidade de vida no meio Migração em busca de qualidade de vida no meio urbanourbano
3.3. Busca de melhoria da vida em termos urbanísticosBusca de melhoria da vida em termos urbanísticos4.4. Busca da modernidadeBusca da modernidade5.5. Crescimento natural da populaçãoCrescimento natural da população
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Estudo para os filhos, Estudo para os filhos, busca de melhores busca de melhores salários, busca de salários, busca de
assistência médica,etc.assistência médica,etc.
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A cidade: Suas Tendências (1) A cidade: Suas Tendências (1)
Há pelo menos 3 tendências que Há pelo menos 3 tendências que devemos considerar acerca das devemos considerar acerca das
cidades: cidades: 1.1. Pluralismo SocialPluralismo Social a)a) Vários grupos menores convivendo juntos Vários grupos menores convivendo juntos
(tribos urbanas). Eles se reúnem em torno:(tribos urbanas). Eles se reúnem em torno: Atividades religiosas, profissionais, Atividades religiosas, profissionais,
esportes, ideologias, etc.esportes, ideologias, etc.
b) Pobreza e riqueza convivem juntos (favelas b) Pobreza e riqueza convivem juntos (favelas e condomínios de luxo) e condomínios de luxo)
1.1. Pluralismo SocialPluralismo Social a)a) Vários grupos menores convivendo juntos Vários grupos menores convivendo juntos
(tribos urbanas). Eles se reúnem em torno:(tribos urbanas). Eles se reúnem em torno: Atividades religiosas, profissionais, Atividades religiosas, profissionais,
esportes, ideologias, etc.esportes, ideologias, etc.
b) Pobreza e riqueza convivem juntos (favelas b) Pobreza e riqueza convivem juntos (favelas e condomínios de luxo) e condomínios de luxo)
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A cidade: Suas Tendências (2) A cidade: Suas Tendências (2)
2. Pluralismo Religioso2. Pluralismo Religioso A língua e a religião são elementos A língua e a religião são elementos
essenciais da identidade própria de um essenciais da identidade própria de um povo.povo.
Dentro das cidades temos diversos povos.Dentro das cidades temos diversos povos. Centenas de grupos religiosos disputam Centenas de grupos religiosos disputam
espaço nas cidades.espaço nas cidades. Religiosidade individualista (busca para Religiosidade individualista (busca para
atender necessidades)atender necessidades) Escândalos envolvendo Escândalos envolvendo
evangélicosevangélicos
2. Pluralismo Religioso2. Pluralismo Religioso A língua e a religião são elementos A língua e a religião são elementos
essenciais da identidade própria de um essenciais da identidade própria de um povo.povo.
Dentro das cidades temos diversos povos.Dentro das cidades temos diversos povos. Centenas de grupos religiosos disputam Centenas de grupos religiosos disputam
espaço nas cidades.espaço nas cidades. Religiosidade individualista (busca para Religiosidade individualista (busca para
atender necessidades)atender necessidades) Escândalos envolvendo Escândalos envolvendo
evangélicosevangélicos
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Religiões no Brasil - 2000
0,00%
0,01%
0,02%
0,03%
0,05%
0,09%
0,13%
0,21%
0,23%
0,58%
0,65%
1,66%
7,35%
15,41%
73,57%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Hinduísta
Tradições indígenas
Islâmica
Tradições esotéricas
Judaica
Outras religiões orientais
Budismo
Não determinadas
Sem declaração
Outras religiosidades
Testemunhas de Jeová
Espiritismo (alto+baixo+espiritualista)
Sem religião
Evangélica
Católica
Fonte: IBGE, Censo 2000Análise e Gráfico: SEPAL Pesquisas - Abril/200611 2137-2500 - [email protected] - EZ
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A cidade: Suas Tendências (3) A cidade: Suas Tendências (3)
3. Imposição da Relativização dos 3. Imposição da Relativização dos ConceitosConceitos
A tolerância inclusivista é exigida A tolerância inclusivista é exigida como atitude urbana.como atitude urbana.
Torna-se politicamente incorreto Torna-se politicamente incorreto qualquer juízo de valor sobre qualquer juízo de valor sobre idéias, discursos e ações dos idéias, discursos e ações dos outros.outros.
O consumismo é violentamente O consumismo é violentamente disseminado, principalmente pelos disseminado, principalmente pelos meios de comunicação.meios de comunicação.
3. Imposição da Relativização dos 3. Imposição da Relativização dos ConceitosConceitos
A tolerância inclusivista é exigida A tolerância inclusivista é exigida como atitude urbana.como atitude urbana.
Torna-se politicamente incorreto Torna-se politicamente incorreto qualquer juízo de valor sobre qualquer juízo de valor sobre idéias, discursos e ações dos idéias, discursos e ações dos outros.outros.
O consumismo é violentamente O consumismo é violentamente disseminado, principalmente pelos disseminado, principalmente pelos meios de comunicação.meios de comunicação.
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VII. CARACTERÍSTICAS E VII. CARACTERÍSTICAS E PROBLEMAS DO HOMEM URBANOPROBLEMAS DO HOMEM URBANO
5.1 Características do Homem 5.1 Características do Homem UrbanoUrbano
5.1.1 Características 5.1.1 Características psico-sociais:psico-sociais:
Impessoalidade: Apesar de viver Impessoalidade: Apesar de viver cara a cara, os contatos não são cara a cara, os contatos não são pessoais. pessoais.
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VII. CARACTERÍSTICAS E VII. CARACTERÍSTICAS E PROBLEMAS DO HOMEM URBANOPROBLEMAS DO HOMEM URBANO
Relações utilitaristas: “O papel que cada um desempenha em
nossa vida é sobejamente encarado como um meio para alcançar os fins desejados”
Louis WirthLouis Wirth
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VII. CARACTERÍSTICAS E VII. CARACTERÍSTICAS E PROBLEMAS DO HOMEM URBANOPROBLEMAS DO HOMEM URBANO
Relações utilitaristas: “O papel que cada um desempenha em
nossa vida é sobejamente encarado como um meio para alcançar os fins desejados”
Louis WirthLouis Wirth
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5.1.3 Características morais e 5.1.3 Características morais e religiosas : religiosas :
a) Ele tem a tendência a ser um cristão a) Ele tem a tendência a ser um cristão nominal.nominal.b) Ele é tendente a ter padrões morais b) Ele é tendente a ter padrões morais relaxados.relaxados.c) Ele tem inclinação à auto-suficiência.c) Ele tem inclinação à auto-suficiência.d) Posmoderno d) Posmoderno 5.1.4 Características cívicas e
políticasa) Ele tem a consciência política mais acentuada.b) Ele tem a tendência de ser influenciado por grupos de pressão.
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5.2 Problemas do Homem 5.2 Problemas do Homem UrbanoUrbano5.2.1 Problemas 5.2.1 Problemas
econômicos:econômicos: Dados da FGV Dados da FGV mostram que 33% da mostram que 33% da população brasileira população brasileira é constituida de é constituida de miseráveis e que para miseráveis e que para erradicar a pobreza erradicar a pobreza bastaria apenas a bastaria apenas a contribuição de contribuição de R$14,00 por cidadão R$14,00 por cidadão que está acima da que está acima da linha da pobrezalinha da pobreza
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10% mais ricos: 55,2%
40% intermediários: 33,7%
50% mais pobres: 11,1%
Distribuição da rendaDistribuição da renda
IBGE 2002
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São Paulo também tem também tem grande quantidade de favelasgrande quantidade de favelas
e as estimativas mais recentese as estimativas mais recentesindicam que há na cidade 2018indicam que há na cidade 2018favelas cadastradas, nas quaisfavelas cadastradas, nas quais
vivem aproximadamentevivem aproximadamente1.160.516 habitantes.1.160.516 habitantes.
( (Rocinha é a maior Rocinha é a maior favela do do Rio de Janeiro contando com mais de contando com mais de
60.000 habitantes)60.000 habitantes)
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Favela - OrigemFavela - OrigemA origem do A origem do termo se encontra no episódio se encontra no episódio histórico conhecido por conhecido por Guerra de Canudos. A . A cidadela de Canudos foi construída junto a cidadela de Canudos foi construída junto a alguns alguns morros, entre eles o Morro da Favela. O , entre eles o Morro da Favela. O Morro de Favela possui este nome porque o Morro de Favela possui este nome porque o morro era coberto de uma morro era coberto de uma planta, chamada de , chamada de favela. Os favela. Os soldados que foram lutar na região, que foram lutar na região, ao voltar ao Rio de Janeiro, em um certo ao voltar ao Rio de Janeiro, em um certo momento deixaram de receber seu soldo e momento deixaram de receber seu soldo e passaram a morar em construções provisórias passaram a morar em construções provisórias instaladas em alguns morros da cidade, instaladas em alguns morros da cidade, juntamente de outros desabrigados. A partir juntamente de outros desabrigados. A partir daí, estes morros passaram a ser conhecidos daí, estes morros passaram a ser conhecidos como favelas, em referência à "favela" original. como favelas, em referência à "favela" original. (Wikipedia)(Wikipedia)
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Centro urbanos brasileiros que mais Centro urbanos brasileiros que mais sofrem com o processo de favelização sofrem com o processo de favelização
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Assistência social aos necessitados sem discriminação Assistência social aos necessitados sem discriminação de nacionalidade. de nacionalidade. Ajuda e cuidado com a saúde popular através de um Ajuda e cuidado com a saúde popular através de um programa de visita médica domiciliar. programa de visita médica domiciliar. Esforços do governo na capacitação profissional. Esforços do governo na capacitação profissional. Combate ao desemprego com oferta de trabalho pelo Combate ao desemprego com oferta de trabalho pelo governo. governo. Ênfase no amparo aos pobres, idosos e desamparados. Ênfase no amparo aos pobres, idosos e desamparados. Luta contra a insolência do luxo em relação aos pobres. Luta contra a insolência do luxo em relação aos pobres. Exemplo de simplicidade por parte dos reformadores-Exemplo de simplicidade por parte dos reformadores-líderes públicos. líderes públicos. Limitação dos juros nos empréstimos. Limitação dos juros nos empréstimos. Forte combate à especulação. Forte combate à especulação. Ataque frontal à escravidão. Ataque frontal à escravidão. Combate a bebedice e proliferação das tavernas. Combate a bebedice e proliferação das tavernas.
Grande esforço na educação de todos.Grande esforço na educação de todos.
Calvino em Genebra – Sua política na área sócio-econômica. Destacamos 12 itens:
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“A pobreza não é causa da violência. Mas quando aliada à dificuldade dos governos em oferecer melhor distribuição dos serviços públicos, torna os bairros mais pobres mais atraentes para a criminalidade e a ilegalidade.”Luís Antônio Francisco de Souza
Sociólogo
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Os vídeos poderão ser encontrados nos endereços abaixo relacionados.
http://www.youtube.com/watch?v=UOHiLskErBo
http://www.youtube.com/watch?v=6jRyqslx46s
http://www.youtube.com/watch?v=B6arsK3r3bI
http://www.youtube.com/watch?v=wJ1-oMerrwk
material de apoio
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Crimes contra a vida: homicídio - assassinato, Crimes contra a vida: homicídio - assassinato, infanticídio, aborto ,latrocínio (assassinato com infanticídio, aborto ,latrocínio (assassinato com objetivo de roubo), lesão corporal (ataque à objetivo de roubo), lesão corporal (ataque à integridade física de outra pessoa)integridade física de outra pessoa)Crimes contra a honra: injúria (ofensa verbal, Crimes contra a honra: injúria (ofensa verbal, escrita ou encenada), calúnia (falsa atribuição escrita ou encenada), calúnia (falsa atribuição de cometimento de crime a alguém), difamação de cometimento de crime a alguém), difamação (propagação desabonadora contra a boa fama de (propagação desabonadora contra a boa fama de alguém). alguém). Crimes contra o patrimônio: furto (subtração Crimes contra o patrimônio: furto (subtração de coisa alheia), roubo (subtração de coisa de coisa alheia), roubo (subtração de coisa alheia mediante violência), dano (danificação de alheia mediante violência), dano (danificação de coisa alheia), extorsão (extorsão mediante coisa alheia), extorsão (extorsão mediante seqüestroseqüestroCrimes contra os costumes: estupro, Crimes contra os costumes: estupro, corrupção de menores (indução de menor a corrupção de menores (indução de menor a práticas sexuais), rapto de mulherpráticas sexuais), rapto de mulher
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Dados estatísticosDados estatísticosFonte: UNESCOFonte: UNESCO
1.1. A cada 13 minutos um brasileiro é A cada 13 minutos um brasileiro é assassinado; assassinado;
2.2. A cada 7 horas uma pessoa é vítima de A cada 7 horas uma pessoa é vítima de acidente com arma de fogo no Brasil; acidente com arma de fogo no Brasil;
3.3. As armas de fogo provocam um custo ao As armas de fogo provocam um custo ao SUS de mais de 200 milhões de reais; SUS de mais de 200 milhões de reais;
4.4. No Brasil, por ano, morrem cerca de 25 No Brasil, por ano, morrem cerca de 25 mil pessoas vítimas do trânsito e 45 mil mil pessoas vítimas do trânsito e 45 mil morrem de armas de fogo; morrem de armas de fogo;
5.5. Em São Paulo, quase 60% dos homicídios Em São Paulo, quase 60% dos homicídios são cometidos por pessoas sem histórico são cometidos por pessoas sem histórico criminal e por motivos fúteis. criminal e por motivos fúteis.
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Local Motivo Tempo Mortos
Peru Guerrilha 7 anos 25.000 cidadãos
Vietnã Guerra 7 anos 56.000 americanos
Rio de Janeiro Violência urbana 7 anos (85-91) 70.000 cidadãos
Revista Conjuntura Economica - Fundação G.V. 02/94
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A desintegração da família tem aumentado A desintegração da família tem aumentado com os meios de comunicação, incentivando com os meios de comunicação, incentivando a infidelidade conjugal. Os filhos pequenos, a infidelidade conjugal. Os filhos pequenos, muitas vezes, ficam sós ou com pessoas que muitas vezes, ficam sós ou com pessoas que não têm condições de educá-los, enquanto não têm condições de educá-los, enquanto os pais trabalham fora. Separações de casais os pais trabalham fora. Separações de casais têm crescido e se tornado algo comum têm crescido e se tornado algo comum
5.2.3 Problemas na 5.2.3 Problemas na Família:Família:
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5.2.4 Problemas 5.2.4 Problemas psicológicos:psicológicos:
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5.2.4 Problemas psicológicos 5.2.4 Problemas psicológicos (continuação):(continuação): Ansiedade / Ansiedade /
Depressão:Depressão:MelancoliaMelancolia
TristezaTristezaTranstornos Transtornos alimentaresalimentares
Transtornos de Transtornos de sonosono
Pensamentos Pensamentos mórbidosmórbidos
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5.2.5 Problemas 5.2.5 Problemas espirituais e espirituais e
morais:morais:
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5.2.6. 5.2.6. Problemas Problemas
educacionais:educacionais:
Dados Estatísticos do Analfabetismo no Brasil – IBGE – Censo 2000
População15 anos ou
mais
População Alfabetizada15 anos ou
mais
População Analfabeta
15 anos ou mais
Taxa de
Analfabetismo
119.533.048 103.238.159 16.294.889 13,63 %
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Algumas Algumas dificuldades:dificuldades:O baixo salário dos professores O baixo salário dos professores Pressão econômica daqueles pais Pressão econômica daqueles pais que necessitam do trabalho das que necessitam do trabalho das crianças. crianças. Falta de boas universidades e Falta de boas universidades e dificuldades no acesso a dificuldades no acesso a estas(principalmente nos países estas(principalmente nos países mais populosos e menos mais populosos e menos desenvolvidos). desenvolvidos). Evasão escolar antes do término Evasão escolar antes do término do ensino Ensino Fundamental. do ensino Ensino Fundamental.
Elevado número de jovens e Elevado número de jovens e adultos que não concluiram a adultos que não concluiram a escolarização em idade regular.escolarização em idade regular.
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VIII. OBSTÁCULOS VIII. OBSTÁCULOS PARA O PARA O
CRESCIMENTO DE CRESCIMENTO DE IGREJAS URBANAS IGREJAS URBANAS