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MISSA MISSA DIÁLOGO DIÁLOGO SUPREMO SUPREMO Subsídio para a formação de coroinhas Antônio Carlos dos Santos Souza Benedito Peixoto Tatiana Brígida Coelho

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Este livro é o resultado de alguns anos de trabalho com um grupo de coroinhas da comunidade de São Domingos de Gusmão. Nele, abordamos o tema dos acólitos, dos coroinhas e de suas funções durante a Santa Missa, no decorrer do Ano Litúrgico. Destacam-se nele algumas solenidades mais importantes. Para tanto, é fornecida uma visão geral da dinâmica da Liturgia na Missa. É analisada a importância dos paramentos e dos objetoslitúrgicos e de seus significados. Assim como o significado dos gestos, posições do corpo e das cores durante a celebração litúrgica. Finalizando com os sacramentos, alguns dos jogos que foram confeccionados nos encontros e a história do patrono dos Coroinhas São Tarcísio.

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Page 1: Missa - Diálogo supremo

MISSAMISSADIÁLOGODIÁLOGO SUPREMOSUPREMO

Subsídio para a formação de coroinhas

Antônio Carlos dos Santos SouzaBenedito Peixoto

Tatiana Brígida Coelho

Page 2: Missa - Diálogo supremo

Ilustrações: Antônio Carlos dos Santos Souza - Benedito Peixoto.

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Introdução

Este livro é o resultado de alguns anos de trabalho com um grupo de coroinhas da comunidade de São Domingos de Gusmão. O grupo de coroinhas é um grupo muito dinâmico. Ele é formado em sua maioria por pré-adolescentes e adolescentes. Eles permanecem no grupo durante dois ou três anos e seguem a sua vocação. Hoje muitos dos coroinhas que iniciaram este trabalho estão inseridos em alguma pastoral da comunidade. Muitos são catequistas (a catequese é a pastoral mais divulgada), outros são vicentinos, outros estão no grupo de jovens, na pastoral da criança, ou na RCC. Tem também os que estão tocando na Missa e em outras pastorais.Entre os manuais que utilizamos destacam-se o Missal, que apesar de possuir uma aparência muito volumosa e muito grande em relação aos manuais vendidos para os coroinhas, é muito mais claro, direto e completo. No final deste livro, há uma bibliografia muito utilizada.

Este livro aborda o tema dos acólitos, dos coroinhas e de suas funções durante a Santa Missa, no decorrer do Ano Litúrgico. Destaca-se nele algumas solenidades mais importantes. Para tanto, é fornecida uma visão geral da dinâmica da Liturgia na Missa. É analisada a importância dos paramentos e dos objetos litúrgicos e de seus significados. Assim como o significado dos gestos, posições do corpo e das cores durante a celebração litúrgica. Finalizando com os sacramentos, alguns dos jogos que foram confeccionados nos encontros e a história do patrono dos Coroinhas São Tarcísio.

Para preparar os encontros, visualizamos separá-los segundo quatro momentos distintos ou mesmo semanas, tendo por base a infância missionária:

O primeiro momento geralmente na comunidade, consiste do estudo de um dos temas propostos nos capítulos seguintes, mais uma ou duas dinâmicas de grupo.

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O segundo momento, também na comunidade, consiste de um ensaio em pequenos grupos do assunto abordado no tema anterior, também seguido de uma dinâmica.

O terceiro momento, consiste de uma prática vocacional que neste caso foi o de interagir com entidades de assistência a idosos, cegos, crianças, seminaristas, missionários e religiosos e religiosas como está contido no Jornal do Coroinha, presente no final do livro. Colocando em prática aquilo que Jesus ensinou.

O quarto momento consiste de uma confraternização entre os coroinhas. O local é escolhido por eles mesmos: comunidade, praça, horto ecológico ou parque. É o momento de celebrar aniversariantes do mês, ou de fazer um passeio em um dos parques da cidade, ou de se fazer uma gincana com alguns dos temas abordados nos encontros.

As dinâmicas destes encontros propiciam uma formação integral dos coroinhas, proporcionando-lhes atuar não somente no serviço ao altar quanto a prosseguirem a sua atuação em outras pastorais da comunidade.

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Coroinha e acólito

Na Igreja, os coroinhas são os meninos e as meninas que ajudam o presidente da celebração durante a Missa. Os serviços que executam são semelhantes aos dos acólitos. O acólito ocupa posição inferior à do diácono. Ele é um clérigo promovido à quarta e mais alta ordem menor. Sua função é de ser responsável pelas velas do altar, por levá-las na procissão de entrada e durante o canto do evangelho; preparar o vinho e a água para a Missa; dar assistência aos ministros durante a Missa e outros serviços públicos da Igreja.

Na ordenação de um acólito, o bispo o presenteia com uma patena, e lhe explica o seu ministério.

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O COROINHA DURANTE A MISSA

RITOS INICIAIS

“Ide e preparai-nos a ceia da Páscoa.” (Lc 22,8).

Nos ritos iniciais, a participação dos coroinhas se faz na procissão de entrada. Seguem à frente do presidente da celebração até a chegada ao altar. Cada um segue, sucessivamente, à direita e à esquerda do presidente, de tal forma que ele possa ficar no centro. Feito isso, todos juntos fazem a genuflexão diante do altar. Caso não haja o sacrário com o santíssimo, fazem apenas a inclinação da cabeça como reverência. Caso o coroinha entre com algum objeto em suas mãos como a cruz ou com a vela por exemplo, ele faz apenas a reverência, inclinando a cabeça.

Prosseguindo, encaminham-se juntamente com o celebrante para o altar. Ele se inclina e beija o altar. Os coroinhas apenas inclinam a cabeça como reverência e seguem para suas cadeiras até o final do canto de entrada. Caso o Missal não esteja no ambão ou na estante, um dos coroinhas deve levá-lo até lá e retornar para seu lugar. Isso deve ser combinado antes da missa, no encontro de preparação.

Após este momento, é feita a oração do sinal da cruz pelo presidente da celebração e pela comunidade.

O coroinha pode auxiliar o celebrante com o incenso caso haja a necessidade, tanto na procissão de entrada quanto durante o canto de aclamação. É muito importante que a participação dos coroinhas seja bem ensaiada.

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LITURGIA EUCARÍSTICA

“Preparai também oferendas que poreis sobre o altar do Senhor, nosso Deus.” (Baruc 1,10).

Durante o canto do ofertório, nas comunidades em que o ambão fica na frente do altar, ele é posto ao lado deste pelo coroinha para não atrapalhar o ofertório.

Na seqüência, os coroinhas acompanham o presidente da celebração que irá receber as ofertas da comunidade, o corporal o sanguinho e o cálice, e passar para o coroinha, o qual deve levar para o altar. Juntamente com o pão, o vinho e a patena.

Dessa forma, o presidente da celebração e os coroinhas retornam para o altar e se inicia o roto eucarístico. Caso o incenso esteja sendo usado, o coroinha pode ajudar.

Na cerimônia do lavabo, os coroinhas auxiliam o celebrante a lavar as mãos. Antigamente, a comunidade ofertava também os frutos da terra que plantava e o presidente da celebração, para continuar a missa tinha que lavar as mãos. Agora, este gesto representa a purificação da comunidade e do presidente da celebração.

Um dos coroinhas segura a jarra com água e o outro a tigela na qual será despejada a água sobre as mãos do celebrante, juntamente com o manustérgio para que ele posa enxugar suas mãos. E ao término, estes objetos são retornados para a credência. Após o lavabo, um dos coroinhas oferece a galheta com o vinho para o presidente da celebração. Ele irá colocar o vinho no cálice. Depois, o coroinha oferece-lhe a galheta com a água para o celebrante por uma gota dela no cálice com vinho, representando a unidade da comunidade com Cristo. A água é sinal de todos os batizados. O coroinha retorna

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para seu local enquanto o celebrante continua com a celebração.

Após o abraço da paz, os coroinhas repetem a cerimônia do lavabo, em que lavam as mãos do celebrante e retornam para seus lugares.

RITO DA COMUNHÃO

Terminada a comunhão, o coroinha deve oferecer ao celebrante, a água da galheta para que ele possa purificar os objetos que foram utilizados, como o cálice e a âmbula. Em alguns casos, auxiliar os ministros a lavarem as mãos ou os dedos no lavabo.

Depois que os objetos foram purificados, são colocados na credência e os coroinhas retornam para seus lugares.

RITOS FINAIS

Terminada a missa, os coroinhas retiram-se juntamente com o presidente da celebração.

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INTERAÇÃO ENTRE CULTO E VIDA

O coroinha faz parte de uma família, e seja ela de origem humilde ou não, ele deve procurar se espelhar nos exemplos do menino Jesus, que soube amar e obedecer a seus familiares.

O coroinha deve procurar manter sempre uma coerência entre sua vida cristã, quer na Igreja dando bom testemunho na catequese, quer mantendo ma postura correta durante e após a missa.

Durante a missa, o coroinha deve ficar sempre atento para os momentos que precisarem de sua ajuda. Não deve ficar desligado, olhando para o alto, contemplando o teto da Igreja, ou olhando para o relógio, nem mascando chicletes ou outros doces.

O coroinha deve ficar atento, pois também acaba fazendo parte do centro das atenções da comunidade. Durante a missa, o coroinha acaba sendo um exemplo de vida cristã principalmente para os mais jovens. Desta forma, ele deve procurar se esforçar para manter estas atitudes da vida cristã após a missa.

Ele deve buscar manter um bom comportamento, ser alegre e aplicado. Como São Domingos Sávio, deve ser um bom exemplo para seus colegas de escola. Ter a virtude de dar bons conselhos e de praticar ações de caridade para com seus amigos.

Seria ótimo que os coroinhas tivessem a oportunidade de conhecer os trabalhos que as pessoas fazem nas diversas pastorais existentes na comunidade em que atuam.

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Durante a sua missão, os coroinhas deverão ter a oportunidade de visitar os mais necessitados, os idosos nos asilos, buscar sempre a eucaristia, que é o Cristo vivo presente no meio da comunidade. Ele deve ter a oportunidade de ir ao encontro da vida de seus patronos, como a de São Tarcísio e de São Domingos Sávio e de participar dos encontros paroquiais e diocesanos dos coroinhas.

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Funções do acólito

Nos Ritos Iniciais

Durante a procissão de entrada, o acólito pode levar a cruz entre os dois ministros que levam as velas acesas ao altar, e toma seu lugar no presbitério.

Para que possa cumprir bem o seu ministério, auxiliando o celebrante, o acólito deve estar numa posição que privilegie sua ação junto ao celebrante. quer seja à cadeira quer seja ao altar.

Na Liturgia Eucarística

Na celebração em que não consta o diácono, após a Oração dos Fiéis, também chamada de Oração Universal, o acólito tem a tarefa de colocar o corporal, o sanguinho, o cálice e o Missal sobre o altar, auxiliar o celebrante no ofertório. Também pode levar o pão e o vinho para o altar. Quanto ao incenso, caso ele esteja sendo utilizado na celebração, o acólito auxilia o sacerdote com o turíbulo.

Sendo o acólito um ministro extraordinário, ele também pode ajudar na distribuição da comunhão ao povo.

Terminada a comunhão, ajuda na purificação dos vasos e na ausência do diácono, leva-os para a credência purificando-os e ali os arruma.

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ANO LITÚRGICO

Assim como muitos membros formam um corpo, a comunidade toda faz parte dos membros do corpo místico de Cristo que é a Igreja. Jesus é o centro de toda sua vida. E para poder celebrar o seu mistério, a sua obra de salvação é que se organizaram no decorrer do ano as suas celebrações. De tal forma que, em todas as semanas do ano, no dia de domingo, que é o dia do Senhor, se celebra a ressurreição de Jesus, e de modo solene a celebração da Páscoa. O Ano Litúrgico está organizado em dois grandes ciclos intercalados pelo Tempo Comum. São eles o Ciclo do Natal e o Ciclo da Páscoa.

Todos os dias do ano Litúrgico são santificados pela Liturgia sendo que seus dias são contados a partir da meia noite, exceto os dias de celebrações solenes e os dias de domingo, que se iniciam às vésperas do dia anterior.

Ciclos do ano Litúrgico

Todo o mistério de Cristo é celebrado pela Igreja no Ano Litúrgico. Do seu advento ao seu Natal. Da sua presença libertadora ao seu Mistério Pascal e do Pentecostes à sua nova vinda.

Ciclo do Natal

Advento

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O tempo do Advento é um tempo de expectativa. É esperado comemorar com muita alegria o Natal de Jesus e aguardar a sua segunda vinda.

O Advento é um tempo de preparação. Compreendidos por quatro domingos consecutivos que se inicia no domingo mais próximo ao dia 30 de novembro até às Vésperas do Natal.

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Tempo do Natal

A festa do Natal de Jesus Cristo, é a celebração mais importante realizada pela Igreja, após a Páscoa.

O tempo do Natal se prolonga desde a Véspera do Natal de Jesus até o domingo de seu batismo.

CICLO DO NATALADVENTO N

A

T

A

L

TEMPO DO NATAL1º domingo

ROXOSagrada Família

BRANCO2º domingo

ROXOSanta Mãe de Deus

BRANCO3º domingo

ROSAEpifaniaBRANCO

4º domingoROXO

Batismo do SenhorBRANCO

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CICLO DA PÁSCOA

Quaresma

A quaresma é um tempo de preparação para a principal festa do ano que é a celebração Pascal, que vai da quarta feira de cinzas até a Missa da ceia do Senhor exclusive. A quarta feira de Cinzas é dia de jejum e de receber as cinzas.

Semana Santa

Na Semana Santa, é celebrada solenemente o Mistério Pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo, que tem seu início no Domingo de Ramos. Nesta santa semana, recorda-se a Paixão de Cristo, desde sua entrada messiânica em Jerusalém.

Durante toda o período da Quaresma até a Vigília Pascal, não se diz e nem se canta Aleluia (que quer dizer Louvai o Senhor).

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Tríduo Pascal

O Tríduo Pascal é um momento importante do Ano Litúrgico. Nele se celebra o Mistério Pascal de Cristo. Sua Paixão e sua Ressurreição. Onde a morte foi derrotada e a vida renovada.

O Tríduo Pascal tem seu início com a Missa vespertina da Ceia do Senhor, centraliza-se na Vigília Pascal e termina às Vésperas do domingo da Ressurreição.

Na sexta feira da paixão guarda-se o jejum, e na Vigília Pascal é velada e aguardada a Ressurreição de Jesus.

Domingos da Páscoa

Os domingos da Páscoa compreendem um período de cinqüenta dias que se inicia no domingo da Ressurreição e se prolonga até o domingo de Pentecostes. Neste tempo se celebra com muita alegria. Do início deste período em diante, canta-se solenemente o canto de Aleluia, pois se louva o Senhor Ressuscitado.

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CICLO DA PÁSCOA

QUARESMAROXO

SEMANA SANTA

P

Á

S

C

O

A

DOMINGOS DA PÁSCOA BRANCO

4ª F. de Cinzas Dom. de RamosVERMELHO

1º Dom. 2ª F. – ROXO 3º

2º Dom. 3ª F. – ROXO 4º

3º Dom 4ª F. – ROXO 5º

4º Dom. - ROSA 5ª F. – BRANCO 6º

5º Dom.6ª F. da PaixãoVERMELHO

Ascensão

Sábado SantoBRANCO

PentecostesVERMELHO

TEMPO COMUM

No decorrer do Ano Litúrgico, o Tempo Comum abrange cerca de 33 ou 34 semanas. Nele se comemora a plenitude do Mistério de Cristo, com suas pregações e a sua ação salvífica. Este é um tempo de esperança da nossa salvação.

O tempo comum se estende desde a segunda feira logo após o domingo do batismo de Jesus, prolongando-se até a terça feira, antes da quarta feira de cinzas. Recomeça na segunda feira logo depois do domingo de Pentecostes até antes das Vésperas do 1º domingo do Advento.

TEMPO COMUM1ª PARTE

TEMPO COMUM2ª PARTE

Primeiras Pregações

Santíssima trindadeBRANCO

Pregações de JesusVERDE

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de Jesus

VERDE

Cristo ReiBRANCO

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3CALENDÁRIO DAS SOLENIDADES

Janeiro1 – Santa Maria, Mãe de Deus.

2 – Epifania do Senhor

Março19 – São José, esposo de Maria.

25 – Anunciação do Senhor.

Maio1º domingo após Pentecostes – Santíssima Trindade.

5ª feira após a santíssima Trindade – Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo.

6ª feira após o 2º domingo depois de Pentecostes – Sagrado Coração de Jesus.

Junho24 – Natividade de São João Batista.

29 – São Pedro e São Paulo, apóstolos.Agosto

15 – Assunção de Nossa Senhora.Outubro

12 – Nossa Senhora da Conceição Aparecida.Novembro

1 – Todos os Santos.2 – Comemoração de todos os fiéis falecidos.

Último domingo do tempo comum – Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.Dezembro

8 – Imaculada Conceição de Nossa Senhora.

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25 – Natal do Senhor.

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PREPARAÇÃO PARA A MISSA

(IGMR 79-152)“Ele vos mostrará no andar superior uma grande sala mobiliada, e ali fazei os preparativos” (Lc 22,12).Quando ia celebrar a ceia pascal com seus discípulos, Jesus pediu para que fosse preparada para tal uma grande sala mobiliada pois iria instituir o Sacrifício de seu corpo e sangue.

O ALTAR

A mesa para a Eucaristia ou altar, precisa ter pelo menos uma toalha. Sobre o altar ou ao seu redor, são colocados as velas e a cruz. Eles podem ser levados na procissão de entrada juntamente com o evangeliário. O Missal é levado para o altar no momento do ofertório.

CADEIRASPróximo à cadeira do celebrante, é bom deixar

preparados o Missal e as músicas que serão cantadas na celebração.

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ESTANTEDeixar preparado o Lecionário na estante ou no ambão.

CREDÊNCIASobre a credência, devem ficar preparados o cálice, o

corporal, o purificatório, a pala, a patena e os objetos para o lavabo. Podem ser levados na procissão do ofertório as âmbulas com pão, as galhetas com vinho e a água.

SACRISTIAPrecisa deixar preparado na sacristia as vestes sagradas

para:• Sacerdote: túnica, estola e casula;• Diácono: túnica estola, e se houver, a dalmática;• Demais ministros e coroinhas: túnica.

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A ESTRUTURA GERAL DA MISSA

A Ceia do Senhor ou Missa, é a celebração da memória do Senhor ou eucaristia.A Missa consta basicamente de quatro partes, sendo duas principais: a liturgia da palavra e a liturgia eucarística. Estas partes da Missa estão unidas formando um só ato de culto. Há também um rito que abre e outro que encerra a celebração.

A Liturgia da Missa

“Liturgia é uma ação sagrada, através da qual, com ritos, na Igreja e pela Igreja, se exerce e prolonga a obra sacerdotal de Cristo, que tem por objetivos a santificação dos homens e a glorificação de Deus” (SC 7). Resumindo, a liturgia é um diálogo entre Deus e a comunidade.

A celebração litúrgica comporta sinais e símbolos que se referem à criação (luz, água, fogo), à vida humana (lavar, ungir, partir o pão) e à história da salvação (os ritos da Páscoa) que se tornam portadores da ação salvadora e santificadora de Cristo. (CIC 1189).

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Ritos Iniciais

É parte da Missa que precede a Liturgia da Palavra, estendendo-se desde a entrada até a oração da coleta.Os ritos iniciais possuem a função de preparar toda a comunidade para escutar atentamente o que Deus tem a lhes falar e a celebrar com dignidade a santa eucaristia.

Segundo o Missal, os ritos iniciais abrem a celebração litúrgica. Fazendo com que o povo reunido esteja em comunhão e se disponha a ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar com dignidade a Eucaristia.

A DINÂMICA DOS RITOS INICIAIS

A procissão de entrada, que é acompanhada pelo canto de entrada, possui a seguinte dinâmica: Caso seja utilizado o incenso, o ministro com o turíbulo; os ministros, que também podem levar as velas e entre eles

a cruz; os acólitos, coroinhas; o leitor com o evangeliário; o presidente da celebração. A procissão ao chegar ao altar, reverencia o altar com a

inclinação, ou havendo o sacrário com o Santíssimo Sacramento, faz a genuflexão.

sacerdote beija o altar em sinal de veneração e se dirige para a cadeira. Ao final do canto de entrada leva todos os fiéis a fazer o sinal da cruz e os introduz à Missa do dia.

segue-se o Ato Penitencial, o Glória e o Oremos.

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COMENTÁRIO INICIAL

A finalidade deste comentário é fazer com que as pessoas participantes da Missa sejam introduzidas no mistério celebrado.

O CANTO

“Recitais entre vós salmos, hinos e cânticos espirituais. Cantai e celebrais de todo coração os louvores do Senhor” (Ef 5,19).

A música nas várias partes da Missa é também uma forma de louvarmos a Deus. Na Bíblia, ela é atribuída a Jubal (Gn 4,21). É uma das primeiras artes da humanidade.

O canto e a música estão ligados à ação litúrgica pela participação de toda a assembléia, pela forma de expressão da oração e pela solenidade da celebração.

CANTO DE ENTRADA

No Missal, a finalidade deste canto é abrir a celebração, promover a união da assembléia em torno de um clima de oração, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros.

A PROCISSÃO

Durante a caminhada, aprende-se que há todo um processo de conversão. Desde que o coração das pessoas

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esteja aberto para o que Deus tem a dizer e elas se deixarem ser conduzidos por ele (Os 2,16).

O apóstolo Paulo, em sua carta aos cristãos de Gálatas, conta-lhes sobre como foi que Jesus o filho de Deus entrou em sua vida e lhe chamou à missão de anunciar o evangelho a todos, e como se deu este processo. O chamado, a caminhada pelo deserto da Arábia e sua volta para Damasco. Essa caminhada tinha um sentido, um objetivo a se chegar que era o de anunciar o Cristo ressuscitado (Gl1,17).

A procissão de entrada que ocorre durante o canto, é para mostrar que como povo de Deus, a comunidade peregrina em direção ao Pai. Talvez não veja o Cristo de imediato, como os discípulos de Emaus. Mas como eles, adquire a possibilidade de sentir o coração abrasar-se de alegria na certeza de estar caminhando junto com Jesus.

Quando se caminha junto, como amigos de Jesus, a condição da estrada não é muito importante. Ela pode estar lisa como o piso de mármore ou escaldante como as areias do deserto da Arábia. O importante é que Deus se faz presente com seu povo em nossa caminhada. Muitas vezes é ele quem dá a energia necessária para cumprir a jornada diária.

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O BEIJO NO ALTAR

Chegando ao altar, o presidente da celebração se inclina e o beija. Durante a Missa, o pão e o vinho são consagrados nele. E desta forma, o beijo no altar é para o próprio Cristo que é o centro da vida comunitária.

SAUDAÇÃO

“Tendo Tobias entrado e contado o sucedido ao seu pai, este ficou muito admirado e pediu que fizesse entrar o jovem. Ele entrou e saudou a Tobit: A felicidade esteja contigo para sempre!” (Tb 5,11).

Quando duas ou mais pessoas se encontram, a primeira atitude que elas tomam é de se saudarem mutuamente. A saudação é o início do diálogo. Da mesma forma, a liturgia é um encontro festivo entre o povo e Deus. E nesse encontro, a comunidade é acolhida pela Santíssima Trindade através do celebrante. Ela bendiz a Deus que reuni todos no amor de Cristo. Em resposta, pede perdão e glorifica a Deus e a ele eleva as suas preces.

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SINAL DA CRUZ

“E agora eis que diz o Senhor... nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu.” (Is 43,1)

O celebrante faz o sinal da cruz dizendo : “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” e todo o povo responde “Amém”. O sinal da cruz é uma oração que aproxima a comunidade da Santíssima Trindade, tornando-a forte nos momentos de dificuldade e de provações.

Deus chama cada um por seu nome (IS 43,1; Jo 10,3).O nome na Bíblia significa mais do que um rótulo que diferencia uma pessoa de outra. O nome possui uma identidade com o seu portador, ele pode ser considerado a própria pessoa.

Ao fazer o sinal da cruz, a pessoa se coloca à disposição de Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo.

O sinal da cruz também lembra o cristão do seu batismo (Mt 28,19), onde ele foi santificado pelo nome do Senhor e recebeu o seu nome na Igreja. “Ao vencedor...lhe entregarei uma pedra branca, na qual está escrito um nome novo que ninguém conhece, senão aquele que o receber.” (Ap 2,17).

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ATO PENITENCIAL

No dia em que se celebra a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, a comunidade também é convidada a morrer ao pecado e a ressurgir para uma vida nova. Reconhecendo-se necessitada da misericórdia do Pai.

Após o início do diálogo supremo com a saudação, o celebrante convida todos a um momento de silêncio onde todos se reconhecem como pecadores, confessam publicamente as muitas vezes que pecaram por pensamentos, palavras, atos e omissões. Pedem a intercessão da Virgem Maria, dos anjos, dos santos e dos seus irmãos e irmãs por todos a Deus seu Senhor.

É um momento de alegria pois todos reconhecem a bondade de Deus em os perdoar.

GLÓRIA

É um momento de muita alegria para toda a comunidade. Ela glorifica e bendiz a Deus pois recebe dele o perdão. No Glória, louvor e súplica se misturam. O próprio Davi encarregou Asaf e seus irmãos de celebrar o Senhor, cantando-lhe hinos de glória e de louvor (1 Cr 16,8-36).

O Glória é proclamado nos dias solenes, nos domingos exceto os do Advento e da Quaresma, e nas festas.

Glória a Deus nas alturas,e paz na terra aos homens por ele amados.Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo poderoso:nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos,

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nós vos damos graças por vossa imensa glória.Senhor Jesus Cristo, Filho unigênito,Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai.Vós, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós, que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós, que estais a direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na Glória de Deus Pai. Amém.

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ORAÇÃO DA COLETA

Em silêncio, do fundo de seu coração, a Igreja eleva as suas orações a Deus. Consciente de estar diante de sua presença, que se revela em e por Jesus Cristo.

Neste seu diálogo íntimo com Deus, a comunidade procura fazer-lhe os seus pedidos, lembrando das pessoas que lhe são próximas, queridas ou não por ela, para que o Senhor ilumine com a sua palavra cada vez mais os seus caminhos, guardando-as e protegendo-as de todo mal.

Depois, o sacerdote proclama a oração que por hábito é chamada de coleta. Que invoca a Deus nosso Pai, que enviou ao mundo Jesus, Nosso Senhor que é o caminho, a verdade e a vida e que enviou também o Espírito santificador.

Por Jesus e em Jesus, Deus revela o seu mistério, segundo a sua vontade. Por Deus, Jesus é enviado a falar a linguagem de Deus pelo Espírito (Jo3,34), é constituído como o juiz dos vivos e dos mortos (At 10, 42), realizou milagres, prodígios e sinais no meio do povo (At 2,22), é confirmado com o seu sinal (Jo 6,27) é exaltado e outorgado com o nome que está acima de todos os nomes (Fl 2,9).

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Liturgia da Palavra

A palavra de Deus anunciada com o poder do Espírito Santo é o alimento da fé da comunidade.

Os sinais de destaque da Palavra de Deus são a Bíblia ou o lecionário, o ambão ou a estante, de onde é proclamada a palavra de Deus, a proclamação da homilia pelo presidente da celebração e a participação dos fiéis.

Segundo o Missal (IGMR), a leitura da sagrada escritura e os cânticos que ocorrem entre elas, juntos formam a base da palavra de Deus, sendo concluída e desenvolvida pela homilia, pela profissão de fé e pela oração da assembléia. “Pois nas leituras explanadas pela homilia Deus fala ao seu povo, revela o mistério da redenção e da salvação, e oferece alimento espiritual; e o próprio Cristo, por sua palavra, se acha presente no meio dos fiéis. Pelos cânticos, o povo se apropria dessa palavra de Deus e a ele adere pela profissão de fé. Alimentado por esta palavra, reza na oração universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro” (IGMR 33) .

A celebração litúrgica comporta sinais e símbolos que se referem à criação (luz, água, fogo), à vida humana (lavar, ungir, partir o pão) e à história de salvação (os ritos da Páscoa) que se tornam os portadores da ação salvífica e santificadora de Cristo. (CIC 1189).

Na Sagrada Liturgia, sem cessar é tomada da mesa da palavra de Deus e da mesa do Corpo de Cristo o pão da vida, e é distribuída aos fiéis. (Dei Verbum 21).Na celebração da palavra de Deus, o espírito dos cristãos é introduzido nos mistérios da Redenção de Cristo, sendo inserido dentro da história da Salvação humana, com os santos e o cotidiano.

Jesus, ao voltar para a Galiléia, com o poder do Espírito Santo, ensinava as pessoas em suas sinagogas e todas as pessoas o aclamavam. Estando em sua cidade de criação, chamada Nazaré, em um dia de sábado, Jesus entrou em uma

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sinagoga para prestar culto a Deus. Segundo o costume dos Judeus, uma pessoa da assembléia poderia ler uma das leituras do dia. Jesus levantou-se para fazer a leitura. “Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Desenrolando o livro, escolheu a passagem onde está escrito (Is 61,1s): O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor. Enrolando o livro, deu-o ao ministro e sentou-se; todos quantos estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Ele começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu este oráculo que vós acabais de ouvir”. (Lc 4,14-21).

A DINÂMICA DA LITURGIA DA PALAVRA: Proclamação da Primeira Leitura, seguida pela sua

aclamação, após a oração da coleta; Salmo; Proclamação da Segunda Leitura (se houver), seguida pela

sua aclamação; Canto de aclamação ao Evangelho; Durante o canto de aclamação caso use incenso, o sacerdote

o coloca no turíbulo e faz a oração diante do altar: Ó Deus todo poderoso, purificai-me. Toma o evangeliário e vai para a estante. Os ministros podem seguí-lo com o incenso e as velas acesas.

Senhor esteja convosco... Evangelho de Jesus Cristo segundo N., fazendo o sinal da cruz na testa, na boca e no peito, incensa o livro caso esteja usando o incenso.

Proclama o Evangelho, incensa se for ocasião. Homilia, profissão de Fé e Oração dos Fiéis.

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1ª LEITURA, SALMO E 2ª LEITURA

Na celebração da Palavra, o espírito cristão é introduzido nos mistérios da Redenção de Jesus (Advento, Natal, Quaresma e Páscoa) e também nos mistérios da Salvação.

As leituras bíblicas na liturgia, seguem a dois ciclos: o ciclo dominical e o ciclo ferial. Em essência, toda a Bíblia é lida em cada ciclo.

O ciclo dominical compreende os domingos e certas solenidades. É dividido em períodos de três anos designados pelas letras A, B e C.

O ciclo ferial é para os dias de semana. Está dividido em anos pares e ímpares (p, i). Nele, não é proclamada a segunda leitura.

Tanto a primeira leitura quanto o evangelho, procuram abordar o mesmo assunto. É Jesus levando à plenitude a aliança no antigo testamento. O salmo está intrinsecamente ligado à leitura que acabou de ser proclamada, é um tipo de comentário ou meditação da leitura. A segunda leitura é tirada dos escritos de um dos apóstolos, e ela não aborda um padrão contínuo de leitura e sim um semicontínuo.

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EVANGELHO

O Evangelho, que narra a vida e a doutrina de Cristo, é o ponto alto da liturgia da palavra. Da mesa da palavra, o Verbo encarnado se dá incessantemente em alimento para a vida da comunidade. A presença de Jesus Cristo é marcada pela sua palavra que é proclamada e pelo sacerdote. A palavra do Senhor é recebida com o canto solene de aclamação ao evangelho. Quem preside a celebração, se dirige à mesa da palavra para então proclamá-la para todos os fiéis. Neste momento, é anunciado que Jesus Cristo se faz presente no meio da comunidade assim como ele mesmo revelou: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20). E assim dentre muitas maneiras, ele se faz presente na sua palavra.

A comunidade faz a oração o sinal da cruz, na testa, na boca e no peito para que todo o ser fique impregnado da palavra do Senhor. Como um santo óleo que unge e penetra a pele, dando forças para que a comunidade tenha a mente aberta e acolhedora da mensagem evangélica. Para que sua boca não fique fechada para o evangelho durante a semana mas que ela possa proclamar com poder a mensagem da boa nova. E para que em seu peito o coração possa ser um ninho acolhedor do sentimento real embutido na mensagem e que possa assim refletir em vida abundante para todo o corpo.

Professando sua fé no evangelho de Cristo, a jovem Santa Joana D’Arc, profere para os seus juizes eclesiásticos que entre a Igreja e Jesus Cristo não havia diferença e que aparentemente são uma só coisa. Pode-se dizer que esta frase resumia a sua fé assim como a de todos os santos (CIC 795). Como disse o apóstolo São Paulo quando se referia a Jesus como sendo o chefe supremo da Igreja, sendo ao mesmo tempo o seu corpo, o receptáculo que enche todas as coisas sob todos os aspectos. (Ef 1,22).

Ápice da Liturgia da Palavra, onde da mesa da palavra de Deus, o pão da vida é tomado incessantemente e é distribuído

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aos fiéis (DV 21). A presença de Jesus Cristo é marcada pela sua palavra que é proclamada e pelo sacerdote. A palavra do Senhor é recebida com um cântico solene de aclamação. Quem preside a celebração, se dirige à mesa da palavra para então proclamá-la para todos os fiéis.

Neste momento é mencionada a presença de Cristo em nosso meio como nos revelou “Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt 28,20). E sua presença se faz dentre muitas outras maneiras, na sua palavra.

A comunidade faz a oração do sinal da cruz, na testa, na boca e no peito para que todo o seu ser seja impregnado da palavra de Deus. Como um óleo santo que unge e penetra a pele, a oração fornece a força necessária para poder ter neste momento uma mente aberta e acolhedora da mensagem evangélica. A exemplo da jovem Maria que teve um coração aberto para acolher a palavra de Deus com um espírito exultante de alegria (Lc 1,46-55). Que a sua boca não fique fechada para o evangelho durante a semana mas que ela possa proclamar com poder a mensagem da boa nova. Pois teve a certeza de receber de Jesus uma palavra repleta de sabedoria que quem a ouvir não terá como contradizê-la e nem resisti-la (Lc 21,15). Que em seu peito, o coração possa ser um verdadeiro local do sentimento embutido na mensagem e que possa refleti-lo em vida abundante para todo o corpo. Pois o próprio Deus envia para o seu coração o espírito de seu Filho, pois são verdadeiramente irmãos de Jesus (Gl 4,6).

Liturgia Eucarística

Jesus legou para a sua Igreja na sua última ceia de quinta feira da semana santa, no ciclo da Páscoa, o sacramento da Eucaristia. Ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: “Tomai, todos e

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comei: isto é o meu corpo, que será entregue por vós”. Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo: “Tomai, todos e bebei: este é o cálice do meu sangue, o sangue da Nova e Eterna Aliança, que será derramado por vós e por todos, para remição dos pecados. Fazei isto em memória de mim”.

Na liturgia eucarística, o próprio Cristo se faz presente nos sinais do pão e do vinho na comunidade.A palavra eucaristia vem do grego, e significa ação de graças.

Na eucaristia, o cordeiro pascal se torna o corpo de Cristo na imagem do pão. O vinho contido no cálice, depois de consagrado, torna-se o sangue de Cristo.

O corpo e o sangue de Cristo foram oferecidos á humanidade como a vítima de sacrifício para a salvação de todos os povos. A partir de então, não haveria mais a necessidade de sacrificar a vida de outros animais em louvor a Deus.

A eucaristia possui muitos símbolos presentes na vida cristã, desde o inicio da Igreja.

Em At 2,42 o apóstolo São Lucas cita como era a vida dos primeiros cristãos, como eles eram perseverantes na doutrina apostólica, nas reuniões na comunidade, na fração do pão e nas orações.A eucaristia era celerada como a ceia pascal no domingo, dia da ressurreição de Jesus Cristo.

Na eucaristia, encontramos também o cordeiro pascal que é o Cristo, ao doar seu corpo e sangue. O corpo de Cristo é a Igreja.

A unidade dos cristãos é observada na eucaristia, onde o corpo e o sangue de Cristo é repartido na comunhão.

Desta forma, de acordo com as palavras de Jesus e seus gestos, foi organizada a liturgia Eucarística.

Jesus utilizou o pão e o vinho com água. Assim como naquela época, a comunidade oferece o pão, o vinho e a água para a mesa do pão.

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Na Oração Eucarística tem-se o momento em que se rende graças a Deus pela ação salvadora e pelo mistério eucarístico no momento da consagração do pão e do vinho, que se tornam o verdadeiro corpo e sangue de Cristo.

Na divisão do pão tem-se o reconhecimento da unidade dos fiéis. Unidade esta que se torna comunhão ao receberem o corpo e o sangue de Cristo.

A DINÂMICA DA LITURGIA EUCARÍSTICA:

Durante o canto do ofertório, no altar coloca-se: o corporal, o sanguinho, o cálice e o Missal;

pão e o vinho são ofertados pelos fiéis e levados ao altar; No altar, o sacerdote eleva a patena com o pão, faz uma

oração e a coloca sobre o corporal; sacerdote toma o cálice, recebe o vinho e o coloca no cálice,

recebe a água e coloca umas gotas dela no cálice com vinho e faz uma oração.

sacerdote eleva o cálice sobre o altar e faz uma oração e o coloca sobre o altar cobrindo-o com a pala conforme a necessidade. Inclina-se e reza De coração contrito;

Se a ocasião pede o uso do incenso, o sacerdote incensa as ofertas e o altar, e é incensado junto com o povo pelo ministro;

sacerdote lava as mãos; Orai, irmãos; Oração sobre as oferendas; Oração Eucarística: o sacerdote narra o Mistério Pascal de

Jesus Cristo; Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós Deus Pai todo-

poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre. As.: Amém!

Pai Nosso... Oração da Paz;

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Abraço da Paz; sacerdote parte o pão e coloca um pedaço dele no cálice

com vinho; Cordeiro de Deus...; Felizes os convidados para a ceia do Senhor! Eis o Cordeiro

de Deus, que tida o pecado do mundo! Comunhão; Terminada a comunhão, a patena ou o a âmbula são

purificados sobre o cálice, que é purificado pelo celebrante com o uso do sanguinho;

Os vasos purificados são postos sobre a credência; Pode-se voltar à cadeira e guardar um momento de silêncio; Oremos!

PREPARAÇÃO DAS OFERTAS

A introdução da liturgia eucarística é composta pelo ofertório.

Primeiramente, o altar é preparado com o corporal, o sanguinho, o cálice e o Missal. Prosseguindo, as ofertas são levadas por participantes da comunidade: o pão e o vinho são recebidos pelo presidente da celebração e colocados sobre o altar. As outras ofertas são colocadas em um local que não seja o altar.

O canto do ofertório acompanha a procissão do ofertório.Tanto as oferendas quanto o altar, o sacerdote e a

comunidade podem receber o incenso, simbolizando que as oferendas e as orações da Igreja sobem até à presença de Deus.

Em seguida, exprimindo o desejo de purificação interior, o presidente da celebração faz o ato de lavar as mãos.

Depois tem-se o convite aos fieis a rezarem, concluindo a oração sobre as oferendas.

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ORAÇÃO EUCARÍSTICA

A oração eucarística é o ápice da celebração da Santa Missa. É seguida pela oração e pela ação de graças. A oração é para que a comunidade se uma a Cristo para proclamar as maravilhas de Deus.

A oração eucarística é composta de :

Ação de graças a Deus; Aclamação – na Terra e no Céu se canta o Santo, Santo,

Santo; Epíclese pela consagração das ofertas; Narração da instituição e da consagração do Corpo e sangue

de Cristo; Anamnese, em que se faz a memória de Cristo – Paixão,

Ressurreição e Ascensão; Oblação, onde é oferecida a hóstia imaculada e o desejo da

comunidade oferecer-se a Deus; Intercessões e a comunhão da Igreja terrestre e celeste; Doxologia final com a glorificação a Deus e a aclamação da

comunidade.

RITOS DA COMUNHÃO

Os fiéis em estado de graça se preparam para receber a comunhão do corpo e do Sangue do Senhor no banquete eucarístico.

Tem-se:

Oração do Pai-Nosso e a súplica pela libertação; Rito da paz, em que é dada e é pedida a paz e a unidade,

para a Igreja e para toda a família humana; Fração do pão, em que pela Comunhão com Cristo,

formamos um único corpo (1Cor 10,17);

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Mistura do pão com o vinho; Agnus Dei - Cordeiro de Deus; Preparação interior do celebrante e dos fiéis para receberem

o Corpo e o Sangue de Cristo; Mostra do Pão Eucarístico; Comunhão; Canto da comunhão, que começa quando o sacerdote

comunga; Meditação após a comunhão; Oração após a comunhão.

Ritos Finais

Segue:

Avisos; Saudação e benção final do presidente da celebração; Despedida: o celebrante com os ministros e coroinhas,

fazem a reverência ao altar e se retiram. Que todos voltem louvando a Deus e o bendizendo através

de suas obras.

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Paramentos e Objetos litúrgicos

Água

A água é usada para

lavar as mãos do

sacerdote, num gesto de

purificação e para ser

misturada com o vinho,

simbolizando a união da

comunidade (água -

batismo) com Jesus

(vinho).

Âmbula A Âmbula ou cibório, é um cálice com tampa. Serve para guardar as hóstias, consagradas ou não. É o 1o. objeto a entrar na procissão do ofertório.

Altar: é a mesa do pão, a mesa da eucaristia. Ambão: ou mesa da palavra. É fixo no local.

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Aspersório

O Aspersório é um bastãozinho utilizado para aspergir a água benta sob o povo.

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Báculo

O Báculo é o cajado do bispo.

Simboliza o serviço de pastor do

povo de Deus.

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Caldeira de água

bentaA Caldeira de água benta é um

utensílio onde se coloca água

benta para aspersão do povo.

Page 46: Missa - Diálogo supremo

Cálice O Cálice é um copo em forma de

taça, feito de material nobre pois é

nele que se colocará o vinho a ser

consagrado. É o 2o. objeto a entrar na procissão do ofertório.

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Casula

A Casula é uma capa que

pode ser usada sobre a túnica

pelo presidente da celebração.

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Cíngulo

O Cíngulo é um tipo de cinto ou de

cordão que é usado sobre a túnica,

para amarrar na cintura.

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Círio Pascal

O Círio Pascal é uma vela grande

que é acesa no sábado de Páscoa.

Representa Jesus ressuscitado.

Page 50: Missa - Diálogo supremo

Corporal

O Corporal é uma pequena

toalha quadrada. É colocada

no centro do altar, e sobre a

qual são colocados o pão (que

está nas âmbulas e na patena)

e o vinho (no cálice) para

serem consagrados.

Credência: é uma mesa próxima ao altar sob a qual são postos os objetos litúrgicos usados na consagração.

Page 51: Missa - Diálogo supremo

Crucifixo

O Crucifixo representa que

não deve haver separação

entre a ceia do Senhor e seu

sacrifício redentor.

Estante: é a mesa da palavra que não é fixa no local.

Page 52: Missa - Diálogo supremo

Estola

A estola é uma faixa usada pelo

padre sobre os dois ombros e pelo

diácono sobre o ombro esquerdo.

Sua cor varia de acordo com a

Liturgia do dia.

Page 53: Missa - Diálogo supremo

Flores

As flores são usadas em

dias festivos. Não são

colocadas em cima do altar,

mas ao lado dele.

Page 54: Missa - Diálogo supremo

Galhetas

As Galhetas são dois vasos

pequeninos onde em um se

coloca a água e no outro o vinho.

Sã os 3os. objetos a entrarem na procissão do ofertório.

Page 55: Missa - Diálogo supremo

Hóstia

A Hóstia é pão sem fermento,

feita de trigo, pão ázimo. A

maior é para que toda a

comunidade possa vê-la

melhor no momento da

consagração.

Page 56: Missa - Diálogo supremo

Incenso: simboliza a oração que se eleva a Deus.

Lecionário

Lecionário é o livro que possui as

leituras da Bíblia.

Page 57: Missa - Diálogo supremo

Manustérgio

O Manustérgio É uma toalha que tem como utilidade enxugar as mãos do presidente da celebração no momento do ofertório e também dos ministros no momento da comunhão. Esta cerimônia de purificação recebe o nome de Lavabo. O manustérgio geralmente está junto de um jarro com água e de uma bacia. É o 4o.

objeto na procissão do ofertório.

Page 58: Missa - Diálogo supremo

Mesa da palavra: é o lugar onde a Palavra de Deus é proclamada pelo celebrante e pelos leitores.

Missal

O Missal é o livro que contém as

partes da Missa, sem as leituras,

as quais se encontram na Bíblia

ou no Lecionário.

Page 59: Missa - Diálogo supremo

Mitra

A Mitra é um tipo de chapéu

pontiagudo que os bispos usam

nas solenidades representando

sua dignidade episcopal e

sucessão apostólica.

Page 60: Missa - Diálogo supremo

Naveta

Naveta: Antes do incenso ser

posto no turíbulo, ele é colocado

na vasilha chamada naveta.

Page 61: Missa - Diálogo supremo

Ostensório

O Ostensório é o objeto onde é

colocada a hóstia consagrada

para adoração do Santíssimo

pelos fiéis. Também é usado nas

procissões.

Page 62: Missa - Diálogo supremo

Patena

A Patena é um pratinho de

material nobre, sobre o qual se

coloca a hóstia grande. Ela fica

sobre o cálice.

A hóstia é o pão ázimo, feito de

trigo sem levedura.

Presbitério: é o local da Igreja em que ficam os ministros, os coroinhas, o celebrante, o altar e a mesa da palavra.

Page 63: Missa - Diálogo supremo

Sacrário

O Sacrário é o Local de

destaque na Igreja, pois contém

as hóstias consagradas não

consumidas ou algumas relíquias

de santos.

Sacristia: é uma sala onde os objetos litúrgicos são guardados.

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Sanguinho ou Sangüíneo

O Sanguinho ou Sangüíneo é uma pequena toalha retangular que o presidente da celebração usa para enxugar os objetos. Ele fica sobre o cálice. Para ser lavado, ele deve antes, passar 7 dias submerso na água para que as partículas de hóstia se dissolvam.

Page 65: Missa - Diálogo supremo

Teça

A Teca é o objeto usado para

levar a comunhão aos doentes.

Ele é de metal e pode ter a forma

redonda.

Page 66: Missa - Diálogo supremo

Túnica

A Túnica é uma veste longa,

geralmente branca, usada pelo

sacerdote, pelo diácono e também

pelo coroinha.

Page 67: Missa - Diálogo supremo

Turíbulo

O Turíbulo é o objeto onde o

incenso é queimado.

Page 68: Missa - Diálogo supremo

Velas

Velas: sua chama simboliza

nossa fé. Sob o altar são

colocadas duas.

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Véu umeral

Véu umeral: é o manto que os

padres ou bispos usam para

segurar o ostensório com a hóstia

consagrada.

Page 70: Missa - Diálogo supremo

Gestos e posições do corpo

SINAL DA COMUNIDADE

Durante as Missas, a comunidade pode permanecer:

De pé durante

O canto de entrada até o término da oração da coleta; O canto do aleluia (aclamação ao evangelho); A proclamação do evangelho; A profissão de fé e a oração universal; A oração sobre as oferendas até o final da Missa.

Sentada durante

As leituras antes do evangelho; O Salmo responsorial; A homilia; A preparação ao ofertório;

Page 71: Missa - Diálogo supremo

Após a comunhão.

De joelhos durante

A consagração.

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7Cores litúrgicas

Branco

É uma cor que representa pureza e alegria. Ela lembra a Ressurreição de Cristo e todos os batizados. É usada:

Nos ofícios e Missas do tempo pascal e do Natal nas suas festas e memórias, exceto as da Paixão;

Nas festas e memórias da Virgem Maria, dos Anjos, dos Santos não mártires, 1º de novembro (todos os santos), de São João Batista (24 de junho), de São João Evangelista (27 de dezembro), da cátedra de São Pedro (22 de fevereiro) e da Conversão de São Paulo (25 de janeiro).

Vermelho

Esta cor lembra o sangue dos mártires e também o fogo do Espírito Santo. É usada: No Domingo da Paixão e 6ª feira Santa; No Domingo de Pentecostes, celebrações da Paixão do

Senhor, nas festas dos Apóstolos e Evangelistas; Nas celebrações dos santos mártires.

Verde

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Esta cor representa a esperança. É usada: Nos Ofícios e Missas do Tempo Comum.

Roxo

Esta cor lembra a penitência e a mortificação. É usada:

No Advento e na Quaresma.

Rosa

Esta cor representa a alegria. É usada:

No 3º domingo do Advento; No 4º domingo da Quaresma.

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SACRAMENTOS

Os sete sacramentos da Igreja foram instituídos por Cristo.

A fé em Jesus não é simplesmente crer nele ou depositar a confiança nele. A fé em Jesus implica em aceitá-lo enquanto pessoa e Nosso Senhor e aceitar as suas exigências e os seus pedidos (Mt 28, 19s). A crença e a confiança em Jesus surgem da fé nele depositada.

1. Da iniciação cristã

Batismo, Crisma e Eucaristia são os sacramentos da iniciação cristã, e formam a base da vida cristã.

Batismo

“Ide, pois; de todas as nações fazei discípulos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a guardar tudo o que vos ordenei. Quanto a mim, eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos tempos” (Mt 28, 19s).

O batismo é o fundamento vital de todo cristão. Por ele, o cristão se torna livre do pecado, filho de Deus, membro de Cristo, incorporado à Igreja e à sua missão.

Como membro de Cristo, o cristão é uma criatura nova (2Cor 5,17; Gl 6,15).

O batismo é um sacramento preciosíssimo, dado de graça às pessoas. É de graça pois é uma unção sagrada concedida a todos gratuitamente. Ele é o banho da regeneração e da renovação (Tt 3,5). Para entrar no reino de Deus é preciso .,nascer da água e do Espírito (Jo 3,5).

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Há um só batismo em três formas: Batismo de água, que todos recebem; Batismo de sangue, (os mártires), recebem os que morreram

por Jesus mesmo sem serem batizados; Batismo de desejo, quando por algum motivo, uma pessoa

que esteja se preparando para receber o batismo, venha a falecer sem realizar este desejo claramente manifestado em vida.

Ser batizado é pois, morrer e ressuscitar com Cristo (Rm 6,3s; Cl 2,20-3,4).

Crisma

“Acontecerá nos últimos dias – é Deus quem fala -, derramarei do meu Espírito a todo ser vivo: profetizarão os vossos filhos e vossas filhas. Os vossos jovens terão visões, e os vossos anciãos sonharão. Sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei naqueles dias do meu Espírito e profetizarão...” (At 2,17-21).

A palavra Crisma significa óleo, crismar significa ungir com o óleo sagrado.

O sacramento do Crisma se faz necessário para a consumação da graça batismal.

Pela imposição das mãos se confere este sacramento (At 8,17).

Os apóstolos enviaram Pedro e João em missão para a Samaria ao encontro dos novos fiéis recém evangelizados a fim de que recebessem o Espírito Santo. Logo que eles chegaram, oraram para os novos fiéis e lhes impuseram as mãos e receberam o Espírito Santo.

Este sacramento confere os sete dons do Espírito Santo:1. Sabedoria: para conhecer a Deus e viver a justiça;2. Entendimento: para compreender com os olhos de Deus;3. Ciência: para colocar o saber a serviço dos irmãos;

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4. Conselho: para se fazer sábio diante da vida;5. Fortaleza: para se tornar firme diante das tentações da

sociedade;6. Piedade: para amar a Deus no serviço do Reino;7. Temor de Deus: para colocar Deus no centro da vida.

O crismando é um profeta na comunidade. Ele recebe os dons do Espírito santo para serviço da comunidade.

Quem recebe este sacramento é consagrado e confirmado por Deus. É marcado com o selo do Senhor e recebe o penhor do Espírito Santo (2 Cor 1,21s). Após ser evangelizado.

Eucaristia

“Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu ei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo” (Jo 6,51).

O sacramento da Eucaristia foi instituído por Jesus Cristo na ceia pascal com seus discípulos (Mt 26,17-29). Como disse Jesus: “Tomai e comei, isto é o meu corpo.” “Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, porque isto é meu sangue”.

Jesus agora é o próprio cordeiro que é dado em sacrifício para o perdão dos pecados. O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

O Cristão em estado de graça sabe que ao receber o pão eucarístico está recebendo o próprio corpo e sangue de Cristo ( 1Cor 11,17-34).

A comunhão eucarística é o caminho que Jesus deixou para a vida eterna. É a presença marcante de Deus no meio do povo. “Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos” (Jo 6,53).

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2. De cura

Penitência e Unção dos Enfermos.

Penitência ou Reconciliação

“Eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja: as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo que desligares na terra será desligado nos céus”. (Mt16,18s; 18,18; Jo 20,21ss).

O sacramento da confissão é conhecido também como o sacramento da conversão.

Poder das chaves conferido por Jesus a Pedro, dá a Pedro o poder de governar a Igreja Católica.

Jesus confiou o poder de perdoar os pecados aos Apóstolos e seus sucessores legítimos no dia de sua Ressurreição, quando apareceu para eles e lhes disse (Jo 20,21ss): “Assim como meu Pai me enviou, também eu vos envio a vós. Tendo dito estas palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”.

Pela confissão, o cristão é perdoado, reconciliando-se com Deus e com a Igreja. Ela é um esforço pessoal e ao mesmo tempo eclesial de conversão, arrependimento e satisfação do pecador.

O reconhecimento da Igreja de ser santa e pecadora implica na busca constante da santidade pelo cristão, tendo Jesus como modelo.

A confissão dos pecados ao sacerdote é um reconhecimento e um louvor a Deus pela sua misericórdia. Ela confere à pessoa que confessa, seja o fiel cristão Papa, ou bispo, ou leigo, ... , o perdão e a paz para o corpo e para a o espírito, com um desejo de mudar de vida. O perdão dos

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pecados é uma graça que Deus concede aos que procuram por este sacramento.

O fiel se reconcilia com o Senhor e com a sua Igreja graças ao amor de Deus (2 Cor 5,20).

Unção dos enfermos

“Alguém entre vós está triste? Reze! Está alegre? Cante. está alguém enfermo? Chame o sacerdote da Igreja, e este façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá. Se ele cometeu pecados, ser-lhe-ão perdoados.” (Tg 5,13ss).

O ser humano tem a capacidade de perceber facilmente suas limitações quando está sofrendo de alguma doença. Este pode ser um momento em que ele pode se aproximar mais de Deus, buscando a sua cura e a sua conversão.

Jesus curava os doentes de todo tipo como sinal da vinda do reino de Deus, com os mais variados sinais como a saliva para curar o surdo e mudo (Mc 7,32-36), a imposição das mãos para curar o cego (Mc 8,22-26), a lama e a unção para curar o cego de nascença (Jo 9,6s).

A Unção dos enfermos faz parte da missão dada por Jesus aos apóstolos: “Expeliam numerosos demônios, ungiam com óleo a muitos enfermos e os curavam” (Mc 6,13).

3. Para o serviço, comunhão e missão

Ordem e Matrimônio.Estes dois sacramentos estão a serviço do próximo e

da edificação da Igreja.

Ordem

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Sacramento do ministério dos apóstolos exercido na Igreja. Possui três graus: episcopado, presbiterado e diaconado.

O bispo confere o sacramento da ordem pela imposição das mãos, implicando num reavivamento dos dons de Deus recebidos no batismo. “Por esse motivo, eu te exorto a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos” (2 Tm 1,6).

Todos os fiéis cristãos participam do sacerdócio de Cristo graças ao batismo. Este é o sacerdócio comum dos fiéis. O sacerdócio ministerial, diferentemente do sacerdócio comum, confere um poder sagrado que deve estar a serviço dos fiéis.O Bispo recebe a plenitude do sacramento da ordem, tornando-se chefe visível da Igreja particular, sucessor dos apóstolos, estando sob autoridade do papa, sucessor de São Pedro.

Os presbíteros estão unidos com os bispos pelo sacerdócio, por funções pastorais.

Os diáconos são ministros ordenados para atuarem em serviços na Igreja. Não recebem o sacerdócio ministerial.

Normalmente, na Igreja Latina, o sacramento da ordem é conferido ao presbítero celibatário.

Matrimônio

“Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo ...” (Ef 5,25-33). O matrimônio representa a união de Cristo com a Igreja. Concede a graça aos esposos de se amarem como Cristo amou a sua Igreja. Consolida a sua unidade indissolúvel.

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9JOGOS

A atividade lúdica é uma parte importante dentro do desenvolvimento da criança e do adolescente. Na atividade lúdica, é possível tocar, sentir ver, pegar, interagir com algo concreto.

Os jogos que estão aqui propostos procuram fazer com que os coroinhas se familiarizem com os termos e conceitos litúrgicos de forma lúdica e agradável. eles também servem para trabalhar temas como companheirismo, competição, individualismo, conhecimento mútuo, integração, grupo, ... Entre os mais conhecidos estão a Bandeirinha e a Queimada.

Os jogos de cartas e de cartelas podem ser confeccionados pelos próprios coroinhas nos encontros. Para a sua confecção é só liberar a criatividade que ela se encarrega de trabalhar com os materiais necessários. Em nosso caso, utilizamos a colagem das figuras em papel cartão para fazer os jogos. Os coroinhas podem desenhar em uma folha de papel sulfite (formato A4) os objetos e símbolos litúrgicos que usam em sua comunidade durante o ano litúrgico. Em uma folha de sulfite devem caber em torno de 16 a 20 desenhos. Com os desenhos prontos, basta copiá-los para a confecção dos jogos.

Em uma folha de sulfite é possível fazer duas cartelas de bingo com ou sem figuras, e todas as suas “pedras”.

Em outra folha é possível fazer cerca de 16 ou 20 cartas com nomes e figuras para o jogo da memória ou o jogo do mico. O mesmo vale para o jogo do dominó, o qual visa mostrar que as partes da Missa estão integradas em uma única celebração.

Para um grupo que está se conhecendo, já passados alguns encontros, há uma variante da brincadeira da cadeira que o grupo gosta muito e é muito bom para a integração. Ela consiste de: cadeiras dispostas em círculo – uma para cada

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participante. Todos sentados, escolhem-se uma pessoa para iniciar o jogo. esta pessoa deixa sua cadeira e vai para o centro da roda. A cadeira desocupada precisa ser ocupada por alguém que esteja sentado em outra cadeira e aquele que está de pé no centro da roda, precisa se sentar no lugar de quem se levantar.

Voltando à cadeira desocupada, aquele que está sentado à esquerda da cadeira desocupada, toca a sua mão direita na cadeira desocupada e fala o nome de um dos que estão sentados. Quem foi chamado, se levanta e corre para se sentar na cadeira desocupada. E ao mesmo tempo, o que estava de pé no centro da roda corre para se sentar na cadeira de quem foi chamado, e que agora está desocupada, antes que o seu vizinho da esquerda toque sua mão direita na cadeira que agora ficou desocupada e chame o nome de outra pessoa para sentar ali. Assim o jogo flui com uma certa velocidade e sempre que alguém errar, troca de lugar com quem está de pé no centro da roda. Pode-se errar falando um nome ausente, demorando, tocando a mão errada na cadeira desocupada ou esquecendo de tocar a mão direita na cadeira que ficar desocupada ao seu lado e deixar quem estava de pé no centro se sentar nela.

JOGO DO MICO

Confeccionadas as cartas, pode-se iniciar o jogo com as seguintes regras:

Para começar, todos os coroinhas em circulo, sorteia-se um deles para misturar as figuras e colocá-las no centro;

A que estiver à esquerda de quem misturou tira uma figura do monte, imitada pelo próximo coroinha até que as cartas acabem;

Todos separam os pares formados e os colocam sobre a mesa, à sua frente;

O coroinha que tirou a última carta do monte, mostra suas cartas ao seu colega da esquerda, sem que ele possa ver as

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figuras, para que ele possa escolher uma. E caso ele não consiga formar par, fica com a carta. Por sua vez, apresenta suas cartas para o próximo para que este escolha uma. Assim segue até que todos os pares sejam formados. Quem ficar com o mico perde a partida, paga o mico ou pode ser o próximo a misturar as cartas.

JOGO DA MEMÓRIA

Este jogo é bem simples. Consiste em formar pares de figuras que estão espalhadas sobre a mesa ou no chão. Os pares de figuras que usamos foram os objetos e símbolos litúrgicos desenhados em papel cartão.

Estando todos em círculo, faz-se um sorteio para ver quem vai embaralhar todos os pares e espalhá-los sobre a mesa, com a figura voltada para baixo.

Pode começar a jogar aquele que estiver à direita de quem espalhou as cartas. Ele desvira a primeira carta e tenta encontrar o seu par, desvirando a segunda carta. Se formar par fica com as cartas e continua jogando. Se as duas cartas que desvirou não formar par, vira-as de novo deixando-as em seu lugar na mesa e passa a vez para o próximo à sua direita. Segue até terminarem todas as cartas da mesa.

Vence o jogo quem conseguir formar o maior número de pares.

BINGO

Pode usar a criatividade e fazer quantas cartelas precisar, do formato que desejar e com ou sem figuras.

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ESTOLA(figura)

CÁLICE(figura)

CASULA(figura)

PATENA(figura)

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LAVABO(figura)

GALHETAS(figura)

VELAS(figura)

CÍRIO PASCAL(figura)

PEDRAS DO BINGO

É só completar a lista abaixo com os nomes de que precisa, recortar e usar uma sacolinha ou outro receptáculo para o sorteio. O qual pode ser feito por um escolhido.

TÚNICA NAVETA PATENA TECAVELAS ÂMBULA CÁLICE CORPORAL

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DOMINÓ

Para a confecção do dominó, pode-se utilizar o modelo seguinte em papel cartão ou outro tipo de material. As regras são as mesmas do jogo tradicional. Para até quatro jogadores, sete peças para cada participante. Inicia-se com a “pedra” RITOS INICIAIS/RITOS INICIAIS.

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DOMINÓRITOS INICIAIS RITOS INICIAIS

RITOS INICIAISACOLHIDA

L. DA PALAVRA1a. LEITURA

RITOS INICIAISENTRADA

L. EUCARÍSTICAOFERTÓRIO

RITOS INICIAISSAUDAÇÃO

RITO FINALAVISOS

RITOS INICIAISA. PENITENCIAL

OBJETOSALTAR

RITOS INICIAISGLÓRIA

LIVROSMISSAL

RITOS INICIAISORAÇÃO

OFERTÓRIOÂMBULA

L. PALAVRA L. PALAVRA

L. PALAVRASALMO

L. EUCARÍSTICASANTO

L. PALAVRA2a. LEITURA

RITOS FINALBENÇÃO

L. PALAVRAEVANGELHO

OBJETOSSACRÁRIO

L. PALAVRAHOMILIA

LIVROSLECIONÁRIO

L. PALAVRA OFERTÓRIO

CREDO CÁLICE

L. EUCARÍSTICA L. EUCARÍSTICA

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L. EUCARÍSTICACONSAGRAÇÃO

RITO FINALDESPEDIDA

L. EUCARÍSTICAPAI NOSSO

OBJETOSESTANTE

L. EUCARÍSTICAPAZ

LIVROSRITUAIS

L. EUCARÍSTICACOMUNHÃO

OFERTÓRIOGALHETAS

RITO FINAL RITO FINAL

RITO FINALCANTO

OBJETOSAMBÃO

RITO FINALREVERÊNCIA

LIVROSCERIMONIAL

RITO FINALSAÍDA

OFERTÓRIOMANUSTÉRGIO

OBJETOS OBJETOS

OBJETOSCORPORAL

LIVROSBÍBLIA

OBJETOSCRUZ

OFERTÓRIOPATENA

LIVROS LIVROS

LIVROSEVANGELIÁRIO

OFERTÓRIOSANGUINHO

OFERTÓRIO OFERTÓRIO

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JORNALSetembro de 2000

Jornal do CoroinhaComunidade São Domingos de Gusmão

Pró-Paróquia Santo Antônio de Lisboa – SP

SÃO DOMINGOS SÁVIO“Antes morrer que pecar”.

Nasceu numa família humilde no dia 2 de Abril de 1842. Teve nove irmãos, filho de Brígida e Charles Sávio. Aos 7 anos fez a sua primeira comunhão, e aos 12 foi estudar na escola de Dom Bosco. Nesta ocasião Dom Bosco disse-lhe: “Parece que você tem um bom tecido para se fazer uma túnica e oferecer ao Senhor”. E Domingos: “Eu entro com o tecido e você faz o trabalho do alfaiate”. Também é de sua autoria: “Senão conseguir a santidade, nada terei feito nesse mundo, ... Como a conseguirei?” Para evitar uma briga entre 2 jovens, disse-lhes: “atirem em mim a 1a. pedra”. Seu bom comportamento, alegria e aplicação era um exemplo para os outros garotos da escola. Para seus amigos, costumava dar bons conselhos e ações de caridade. Queria ser padre, mas morreu de tuberculose aos 15 anos. Suas últimas palavras foram: “Adeus, querido papai, o pároco queria me falar, não me lembro o quê. Estou tendo uma linda visão. Que lindo!” Era 10 de março de 1857.

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Ele foi canonizado em 1957 pelo Papa Pio XII.

ATIVIDADES

As atividades estão distribuídas de acordo com as funções que temos no nosso grupo:

Coordenador;Vice;

Secretário;Tesoureiro:

Espiritualisadores;Cronometrista;Ambientador;

Recreador.

NOTÍCIAS

Da Irmã Terezinha, do Maranhão para os coroinhas de São Domingos de Gusmão.

Escrevemos para a irmã Terezinha, que está (ano 2000) no Maranhão. Perguntamos qual era o seu trabalho e ela nos contou várias histórias. Ela escreveu que não era rica, não tinha muitas coisas, era simples. Contou-nos que na região em que trabalhava, as pessoas colocavam arroz na rua para secar. Não havia muitas plantações, faltava água e faltava muito trabalho. Também chovia pouco e não tinha muita verdura.

Susamar(10).

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Seu trabalho é de servir àquelas pessoas, de tal forma que tenham uma vida mais digna.

“O governo envia verbas para a região, mas elas não chegam”.

Da nossa visita à Casa do Ancião

Nós encontramos uma senhora chorando, estava assim porque seu filho estava indo embora. Uma das senhoras não tinha com quem falar. Quando fomos lá, elas estavam na varanda. Ficamos até às 5 horas da tarde. Participamos da Missa. A capela é bem pequena.

Olívia Vimos muitas pessoas de idade. Visitamos todos os pavilhões. Tinha uma senhora que seu filho prometera levá-la para casa. Ela chorava, pois era só promessa. Uma outra senhora, que não enxergava, era esperta. Sabia se arrumar sozinha. Uma outra contou-nos a história de sua viagem para a Itália de navio, com as ondas e o frio.

Talissa Conhecemos muitas senhoras. Todas elas são muito legais. A vida delas é muito confortável, pelo que eu vi. Todas são muito simpáticas e têm uma boa educação.

Carla

“FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM” ( Lc 22,19)

Eucaristia, Cristo vivo presente no meio de nós.

O coroinha, assim como o menino Samuel (1Ssm 3) é chamado a servir a Deus na Igreja e na comunidade. Na Igreja, ele auxilia o sacerdote, que é o representante de Cristo, no serviço das coisas do Pai ( Lc 2,49) e dar assistência aos ministros durante a Missa. Apesar de sua idade, o coroinha ajuda na evangelização a comunidade através de seu bom comportamento, alegria e aplicação sendo um bom exemplo para os seus amigos.

O SIGNIFICADO DAS CORES

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Desde o tempo do Antigo Testamento, as cores simbolizam os nossos sentimentos. E elas variam durante os ciclos do ano Litúrgico.

BRANCO: nos momentos alegres, festivos e de muita paz;ROXO: nos momentos de penitência;VERDE: nos momentos de esperança:VERMELHO: nos momentos de dor do martírio e de alegria pelo Espírito Santo.

SÃO RAFAEL

O nosso patrono

Em uma eleição muito disputada para a escolha de nosso patrono, foi São Rafael, o nosso escolhido. Eis portanto um pouco de sua história: seu dia é comemorado em 29 de Setembro. O Arcanjo (anjo chefe) São Rafael, é o guia dos viajantes. Foi ele o companheiro de viagem do jovem Tobias (Tb), indicando-lhe o remédio que curaria o seu pai. Seu nome Rafael significa “Deus curou”. Ele também é um dos sete anjos que levam as orações do povo de Deus e são admitidos na presença do Senhor (Tb 12, 15).

Queremos que São Rafael esteja sempre ao nosso lado, como esteve com o jovem Tobias.

CULINÁRIA

Bolo de Melado Ingredientes:

3 ovos, 1 xícara de melado, 1 xícara de leite, 2 xícaras de açúcar, 1 xícara de manteiga, 3 xícaras de farinha de trigo, 1 colher de fermento em pó, 1 xícara de passas sem sementes.

Modo de fazer: Bata a manteiga com o açúcar, junte as gemas e bata mais um pouco. Acrescente o melado, o leite, a farinha de trigo peneirada com o

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fermento e as claras em neve. Por último, junte as passas polvilhadas com farinha de trigo. Unte a fôrma com a manteiga. Forno Quente.

Carla

PIADAS

O que o peixinho disse pra peixinha? - Estou apeixonado!

Garçom, olha aqui essa mosca na minha salada!!! - Calma. Ela vai se ferrar já, já! Olha só o tamanho da aranha que está saindo de traz da alface...

O policial esbarrou num gago, que lhe perguntou: - Pó-po-pode me infor-for-mar onde fi-fi-fica e esco-la de-de-de gagos? E o guarda: Amigo, você não precisa de escola, já gagueja muito bem.

Juquinha foi visitar o Museu Histórico. Aí, cansou-se de andar, sentou-se numa cadeira belíssima que estava no centro da sala. Veio o guarda. - Meu filho, não pode sentar nesta cadeira, não. Esta é do D. Pedro I. E o Juquinha: Não tem problema. Quando ele chagar eu me levanto.

Aline

AGENDA

No próximo sábado, no dia 30 de setembro estaremos promovendo mais uma gincana, a qual deverá começar às 14 horas. Ela constará de : brincadeira da música, passa ou repassa, balões, cadeira, desenho, saco, queimada, lata, bandeirinha. Sendo que cada uma valerá pontos e no final, a premiação.

V Encontro Diocesano dos Coroinhas

Está chegando dia. E já estamos nos preparando para o V Encontro Diocesano dos Coroinhas da Diocese, Pastoral Vocacional.

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Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia

a sua cruz e siga-me (Lc 9,23).

PASSATEMPO

Assinale a alternativa correta

A cor vermelha representa:

a) Batismo;b) O fogo do Espírito Santo;c) Tempo Comum;d) Advento.

As partes da Missa:

a- Ritos Iniciais; Liturgia Eucarística; Liturgia da Palavra; Ritos finais;b- Ritos Finais; Liturgia da Palavra; Liturgia Eucarística; Ritos Iniciais;c- Ritos Iniciais; Liturgia da Palavra; Liturgia Eucarística; Ritos finais.

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São TarcísioPATRONO DOS COROINHAS

O Papa Damásio, nos anos de 366 a 384, nos deixou informações sobre a vida deste pequeno mártir da Igreja Católica em forma de um poema em sua homenagem. Nele, Damásio compara o jovenzinho Tarcísio com o protomártir Estêvão. Assim como Estevão dobrou os joelhos debaixo de uma chuva de pedras dos judeus, Tarcísio foi atacado por pagãos por portar o Santíssimo Sacramento, que estava sendo levado aos cristãos, presos por causa da perseguição, e esperavam a execução. Ele morreu antes de entregar o corpo de Cristo à fúria dos cães.

No final do século três, os imperadores romanos, devido à reforma do Império, exigiam o reavivamento do culto do imperador e a adoração dos deuses. Foi decretado que cada cristão era obrigado ao sacrifício público e a receber um atestado. Para os cristãos, isto implicaria em abandonar a sua fé. E por outro lado, quem recuava a se sacrificar publicamente ao imperador e a seus deuses, era executado, ou com a morte para o caso dos clérigos, ou com o confisco de bens para os leigos, ou com o banimento, ou com os trabalhos forçados. Os cristãos eram proibidos de celebrar a Missa e de visitar as catacumbas, as quais eram os lugares seguros para eles (os cristãos) se reunirem e celebrar a santa Missa.

O martírio de São Tarcísio ocorreu dentro do período das perseguições sofridas pela Igreja Católica entre a metade do século três e o início do século quatro, vindo a ser enterrado nas catacumbas de São Calisto. E

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posteriormente, foi posta uma inscrição de Damásio em sua tumba.A festa de São Tarcísio é comemorada no dia 15 de agosto.

ITE, MISSA ESTIde, tendes uma benção e uma missão a cumprir.

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ÍNDICEINTRODUÇÃO..................................................................................................3

COROINHA E ACÓLITO................................................................................5

O COROINHA DURANTE A MISSA.............................................................6

INTERAÇÃO ENTRE CULTO E VIDA........................................................9

ANO LITÚRGICO..........................................................................................12

CALENDÁRIO DAS SOLENIDADES..........................................................19

PREPARAÇÃO PARA A MISSA..................................................................21

A ESTRUTURA GERAL DA MISSA...........................................................23

PARAMENTOS E OBJETOS LITÚRGICOS.............................................42

GESTOS E POSIÇÕES DO CORPO............................................................70

CORES LITÚRGICAS...................................................................................72

SACRAMENTOS............................................................................................74

JOGOS..............................................................................................................80

JORNAL...........................................................................................................88

SÃO TARCÍSIO...............................................................................................94

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Bibliografia

Bíblia Sagrada. Edição Pastoral – Catequética, Ed. Ave-Maria, 2001.

Instrução Geral ao Missal Romano (IGMR). Catecismo da Igreja Católica. Chiquim, Pe. Carlos Alberto. Coroinha a serviço da

comunidade, Edições Loyola. Toledo, Jair Gomes de. Pequeno manual do coroinha,

Ed. Vozes, 2001. Infância Missionária. Diretrizes e Orientações,

Pontifícias Obras Missionárias (POM), ABC BSB Editora.

Animando a Infância Missionária 1º Nível, Roteiros para encontros de grupos, (POM), ABC BSB Editora.

Cechinato, Luiz. A Missa Parte por Parte. Petrópolis, Ed. Vozes, 2002.

Pe. Joãozinho. Curso de Liturgia, Ed. Loyola, 1995. Sgarbossa, Mario e Luigi Giovannini. Um Santo para

cada dia, Ed. Paulus, 1996. Mckenzie, John L. Dicionário Bíblico, Ed. Paulus, 1984.