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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS IMPERATRIZ PROJETO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA CAMPUS IMPERATRIZ Imperatriz 2015

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

MARANHÃO

CAMPUS IMPERATRIZ

PROJETO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

CAMPUS IMPERATRIZ

Imperatriz

2015

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

MARANHÃO

CAMPUS IMPERATRIZ

Reitor

Prof. Dr. Francisco Roberto Brandão Ferreira

Pró-Reitora de Ensino

Profª. Msc. Ximena Paula Nunes Bandeira Maia da Silva

Diretor Geral

Prof. Esp. Saulo Cardoso

Diretora de Desenvolvimento Educacional

Prof. Msc. Aricelma Costa Ibiapina

Diretoria de Planejamento e Gestão

Prof. Msc. Francisco Sirdênyo Rodrigues Pereira

Diretoria de Ensino Superior

Prof. Msc Simone Azevedo Bandeira de Melo Aquino

Coordenador

Prof. Msc. José Iran Saraiva da Silva

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NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Prof. Msc. José Iran Saraiva da Silva

Prof. Msc. Edil Jarles do Nascimento

Prof. Dr. Antônio Remi Kieling Hoffmann

Prof. Dr. Laécio Gomes Galdino

Prof. Msc. Watson Robert Macêdo Santos

Prof. Dr. Rivelino Cunha Vilela

Prof. Msc. José Gilson Sales e Silva

REVISÃO FINAL

Pedagoga. Msc. Maria José Ribeiro de Sá

Revisão e atualização do projeto pedagógico do curso Engenharia Elétrica a partir de

reflexões e proposições de melhorias discutidas por seu Núcleo Docente Estruturante, bem

como adequações a legislação nacional do ensino superior.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Infraestrutura energética – MA..................................................................... 11

Tabela 1 - Estrutura física do Campus Imperatriz......................................................... 18

Tabela 2 - Laboratórios existentes no Campus Imperatriz............................................ 18

Tabela 3 - Laboratórios a serem implantados................................................................ 19

Tabela 4 - Componentes curriculares............................................................................ 28

Figura 2 - Representação da distribuição dos núcleos de conhecimentos ao longo do

percurso formativo....................................................................................... 29

Tabela 5 - Componentes curriculares por áreas............................................................. 36

Figura 2 - Proposta de execução por semestre.............................................................. 43

Figura 3 - Fluxograma básico do curso de Engenharia Elétrica.................................... 44

Quadro 1 - Relação de docentes e titulação.................................................................... 86

Tabela 6 - Quantitativo de docentes e técnicos a serem contratados............................. 89

Tabela 7 - Necessidade de docentes por disciplinas do Curso de Engenharia

Elétrica.......................................................................................................... 89

Tabela 8 - Necessidade de docentes por áreas das disciplinas específicas do núcleo

de formação do Curso de Engenharia Elétrica............................................. 90

Tabela 9 - Reformas/Mobiliários/Acervo/Equipamentos de Laboratório..................... 90

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO......................................................................................... 7

2 JUSTIFICATIVA........................................................................................... 8

3 OBJETIVOS DO CURSO............................................................................. 13

4 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA.... 13

4.1 Dados gerais do curso...................................................................................... 15

4.2 Concepção Pedagógica.................................................................................... 16

5 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPUS IMPERATRIZ............................... 21

5.1 Histórico do Ensino Superior.......................................................................... 22

5.2 Estrutura Física................................................................................................ 23

6 PERFIL PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO ELETRICISTA............ 25

7 FORMAS DE INGRESSO............................................................................ 30

8 PRINCÍPIOS CURRICULARES................................................................. 30

9 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR............................................................... 33

9.1 Núcleo de Conteúdos Básicos.......................................................................... 35

9.2 Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes........................................................ 38

9.3 Núcleo de Conteúdos Específicos.................................................................... 40

9.4 Trabalho de Conclusão de Curso...................................................................... 43

9.5 Estágio Curricular Obrigatório......................................................................... 44

9.6 Atividades Complementares do Curso............................................................. 45

9.7 Avaliação do Ensino Aprendizagem ............................................................... 46

9.8 Avaliação do Projeto Pedagógico..................................................................... 48

9.9 Oferta de Disciplinas por Semestre.................................................................. 49

9.10 Proposta de Execução por Semestre................................................................. 53

9.11 Fluxograma Básico do Curso de Engenharia Elétrica...................................... 54

9.12 Integralização Curricular.................................................................................. 55

10 EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS............................................................. 55

10.1 Conteúdos básicos........................................................................................... 55

10.1.1 Formação científica e tecnológica.................................................................... 55

10.2 Conteúdos profissionalizantes e específicos obrigatórios........................... 72

10.2.1 Eletricidade/Eletrotécnica................................................................................. 73

10.2.2 Eletromagnetismo e Circuitos Elétricos........................................................... 76

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10.2.3 Eletrônica Analógica e Digital......................................................................... 77

10.2.4 Materiais Elétricos............................................................................................ 81

10.2.5 Máquinas e Acionamentos............................................................................... 82

10.2.6 Controle de Sistemas Dinâmicos..................................................................... 84

10.2.7 Comunicações................................................................................................... 85

10.3 Conteúdos das disciplinas optativas............................................................. 86

11 CORPO DOCENTE....................................................................................... 99

12 INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS AO CURSO DE ENGENHARIA

ELÉTRICA.....................................................................................................

102

REFERÊNCIAS............................................................................................. 104

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1 APRESENTAÇÃO

O Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Maranhão Campus Imperatriz foi

criado com o nome de Unidade de Ensino Descentralizada (UNED) pela Portaria 157, de 12

de março de 1987, inserido no Programa de Expansão do Ensino Técnico como extensão da

Escola Técnica Federal do Maranhão, visando, sobretudo, interiorizar a formação técnico-

profissional nas áreas desprovidas dessa modalidade de educação no País.

Sua localização em Imperatriz justifica-se pelo progresso alcançado pela região

sul do Maranhão a partir dos anos de 1980 com a criação dos Projetos da Companhia Vale do

Rio Doce, Estrada de Ferro Carajás/Porto da Madeira no Itaqui, Estrada de Ferro Norte/Sul,

Rodovia Belém/Brasília, os grandes projetos agrícolas e agropecuários, bem como a

instalação de várias empresas beneficiadoras de ferro gusa, prestadoras de serviços no

fornecimento de energia, telefonia, construção civil, informática, enfim, nos diferentes

campos de atividades.

A Lei 11.892/2008 trouxe, em seu bojo, o compromisso dos Institutos Federais de

Ciência e Tecnologia ministrarem educação superior, como parte dessa responsabilidade tem-

se como desafio a formação nas engenharias. Nesse sentido o Campus Imperatriz em função

da sua infraestrutura humana e física e da sua experiência acumuladas com seus 24 anos de

atuação ofertando a comunidade da região sudoeste do Maranhão cursos técnicos voltados

para setor industrial, acredita que pode contribuir com a formação de novos engenheiros, e

atender as novas demandas sociais do mercado trabalho, tendo em vista a promoção do

desenvolvimento local e regional.

Ressalta-se ainda que o curso superior em Engenharia Elétrica é uma necessidade

premente do Estado, e principalmente da região sudoeste do Maranhão, em virtude de ser uma

área muito extensa, distante da capital e que não dispõe de nenhum curso de formação de

engenheiros eletricistas, civis e mecânicos. Em vista desse fato um verdadeiro clamor da

comunidade tem se levantado, no sentido de que o Campus Imperatriz preencha esta lacuna,

uma vez que esta é a Instituição da região que reúne as melhores condições para tal. Este

projeto do curso de Engenharia Elétrica é um importante passo para que esta necessidade seja

suprida e a Região Tocantina possa dispor de condições mais favoráveis ao seu

desenvolvimento.

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Convém salientar que a estrutura deste campus atende principalmente o ensino

técnico e médio. Assim, a expansão do ensino superior nas engenharias e por outros projetos

de cursos superiores passa pela necessária realização de concurso para compor um quadro

docente que venha suprir de modo eficiente esses cursos, bem como cumprir com todas as

demais exigências do Ministério da Educação (MEC) para implantação de cursos de

engenharia.

Assim, o Campus Imperatriz apresenta este projeto e coloca sob a apreciação da

Pró-Reitoria de Ensino e do Conselho Superior do IFMA, para as providências junto ao MEC.

2 JUSTIFICATIVA

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão/Campus

Imperatriz, localizado no sudoeste do Estado do Maranhão, possui mais de 22 (vinte e dois)

anos de atuação na Região Tocantina em trabalhos educacionais, científicos e tecnológicos. O

Campus Imperatriz constrói um trabalho de qualidade, referenciado pela comunidade

maranhense. A experiência que se expandiu ao longo de 22 (vinte e dois) anos no setor

tecnológico e educacional abrange a Educação Profissional de Nível Técnico, o Ensino

Médio, a Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio na Modalidade Educação de

Jovens e Adultos (PROEJA) e a Educação Superior.

Atualmente são ofertados cursos técnicos na forma integrada, nas áreas de

eletrotécnica, eletromecânica, informática e edificações; na forma concomitante e

subsequente, nas áreas de eletrotécnica, eletrônica, eletromecânica, informática, edificações e

segurança do trabalho. Na Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio na Modalidade

Educação de Jovens e Adultos a oferta se dá nas áreas de edificações e infra-estrutura escolar.

E na Educação Superior é ofertado o curso de Licenciatura em Física.

A mão-de-obra qualificada por esta Instituição atende principalmente o mercado

de trabalho local e dos estados circunvizinhos, como o Pará e Tocantins, considerando que

este é o único campus com perfil para formação para o setor industrial que abrange a

confluência destes três estados, distantes de suas referidas capitais (São Luís, Belém e

Palmas). Os depoimentos positivos de gestores de empresas, que tem absorvido a mão-de-

obra formada neste campus, são incentivadores, principalmente a Companhia VALE,

ELETRONORTE e CEMAR, que se constituem nos principais empregadores destes técnicos.

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A cidade de Imperatriz possui uma relação estreita com o antigo norte goiano e

atual norte do Tocantins e sul do Pará. Toda esta região, a partir de 1960 passou a despertar o

interesse de empreendedores do Centro-Oeste e do Sul do país, este movimento relaciona-se a

construção da rodovia Belém-Brasília. O município passou por três ciclos econômicos - do

arroz, da madeira e do ouro. Atualmente, o município tem sua economia centrada no setor

terciário, com 77,78% do mercado. Os setores secundário e primário ocupam,

respectivamente, 16,76% e 5,46% do mercado. A cidade é fornecedora de serviços

educacionais, de saúde pública e privada, comércio e outros para toda a Região Tocantina e

sul do Pará, portanto, cumpre papel estratégico de desenvolvimento local e regional.

A análise do processo de urbanização das mesorregiões deste Estado permite

determinar que, as áreas a apresentarem as maiores taxas de urbanização são as mesorregiões

Centro maranhense (47,79%), Oeste Maranhense (39,89%) e Leste Maranhense (38,25%).

Três fatores podem explicar o crescimento urbano: o próprio crescimento vegetativo nas áreas

urbanas; a migração, sobretudo a migração interna no sentido campo – cidade; e

principalmente a incorporação de áreas rurais ao contexto urbano motivado pela emancipação

de municípios.

Conforme dados do IBGE (2009) a população de Imperatriz no ano de 1991 era

de 276.502 habitantes e em 2007 chegou-se ao total estimado de 236.691 habitantes1. A

economia da cidade possui uma receita de R$ 191.736.194,20 e despesa de R$

172.454.474,00. O Produto Interno Bruto (PIB) do município é de 1.574.109 mil reais

(somando-se os setores da agropecuária, indústria e serviços), com uma renda Per Capita de

R$ 6.854,00.

Conforme relatório de oportunidades de negócios no Maranhão apresentado pela

Federação de Indústrias do Maranhão (FIEMA), considerando o grande potencial do eixo

Araguaia/Tocantins de recursos naturais e sua localização privilegiada, estão sendo previstos

vários projetos de grande impacto sobre o Maranhão. Entre os projetos mais relevantes

destacam-se a complementação da Hidrovia Araguaia/Tocantins, a ampliação da Ferrovia

Norte/Sul e novas hidrelétricas e, com destaque especial, a interligação de Estreito a Balsas

por ferrovia para transporte de grãos, entendido como um investimento importante para o

escoamento da produção.

1 Explica-se essa diminuição de população devido à emancipação política em 1997 de vários municípios ligados

a Imperatriz.

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Também se destaca neste relatório (FIEMA) o potencial do ecoturismo e do

turismo rural – na esteira da tendência geral de crescimento da indústria do turismo. O

Maranhão detém recursos de competitividade que se bem aproveitados podem contribuir para

mudanças na estrutura econômica do Estado, repercutindo também sobre outros setores, com

inequívocos impactos na geração do emprego e oportunidades de negócios para toda a

população.

O Plano de investimento em potencial turístico do Maranhão elaborado pelo

governo definiu cinco Pólos Turísticos no Estado que serão os alvos prioritários das ações e

investimentos destinados à dinamização da atividade no Maranhão: São Luís, Parque dos

Lençóis, Delta das Américas, Floresta dos Guarás e Chapada das Mesas. Segundo o plano, a

meta de investimentos para 2010 é de R$ 814 milhões, dos quais R$ 475 milhões serão

investidos pelo setor público e R$ 339 milhões pelo setor privado. Em relação ao número de

vagas em empreendimentos hoteleiros, projeta-se a adição de 4.075 unidades. Estima-se que

130.700 empregos sejam gerados na fase de implantação e 10.300 empregos na fase

operacional. A previsão de receita é de R$ 620 milhões/ano.

Considerando os aspectos apontados, é possível projetar um amplo avanço do

setor de comércio e indústria para a região em destaque, o que gera também aumento do

consumo de energia ocasionado pelo crescimento dos serviços.

A cidade de Imperatriz, além da importância já destacada para a Região

Tocantina, possui intenso potencial energético. No ano de 1999, foram adicionados ao

Sistema Elétrico brasileiro 3.780 km de novas linhas de transmissão – LTs. Merece destaque a

entrada em operação da LT Norte-Sul, em corrente alternada de 500 kV, com cerca de 1.280

km, entre Imperatriz no Maranhão e Samambaia em Brasília-DF, a qual interconectou os

Sistemas Norte/Nordeste e Sul/Sudeste/Centro-Oeste, transformando-os em um único sistema

interligado. Este Sistema atende, agora, cerca de 98% do mercado total de energia elétrica do

País.

De acordo com dados fornecidos pelo Ministério de Minas e Energia no ano de

1999 a maioria dos municípios brasileiros possuía serviço regular de eletricidade. Apesar de

mais de 92% do total de domicílios já estarem eletrificados, parte do extenso território

brasileiro ainda não é coberto pela malha de transmissão. A Região Norte apresenta os

maiores problemas de abastecimento de eletricidade do País, onde muitas localidades ainda

são atendidas por sistemas isolados de geração térmica a óleo diesel pouco eficientes. Isto

abre um amplo mercado para investidores privados interessados no segmento de geração de

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pequeno e médio porte, especialmente para projetos que utilizem fontes descentralizadas de

energia (por exemplo: fotovoltaica, eólica, biomassa e pequenos aproveitamentos

hidráulicos).

Conforme dados apresentados pelo Ministério de Minas e Energia2 sobre o Plano

Decenal de expansão do setor elétrico, compreendido entre 1999 a 2009, a "carteira" de

projetos elaborou uma previsão de elevação da capacidade instalada de geração a 107,2 GW

no ano de 2009, representando um adicional de 43 GW em relação a 1999.

Nessa "carteira" estão incluídos os projetos em construção e motorização, que

agregam 12,5 GW, onde se destacam entre várias outras hidrelétricas3, a de Tucuruí - PA

(4.125 MW – 2a etapa) e Lajeado - TO (850 MW), duas importantes hidrelétricas situadas nas

proximidades de Imperatriz.

Dentre os empreendimentos previstos pelo plano decenal de expansão de

transmissão destaca-se a interligação Norte/Sul, no ano de 2002, chegando a uma capacidade

total de 2.500 MW. Essa ampliação consistirá na duplicação da interligação Norte/Sul, entre

as subestações de Imperatriz (no Estado do Maranhão) e Serra da Mesa (no Estado de Goiás),

na construção do 3º circuito entre a UHE Serra da Mesa e a SE Samambaia (no Distrito

Federal) e de mais dois circuitos em 500 kV, um entre a SE Samambaia e a UHE Itumbiara

(no Estado de Goiás) e outro entre a SE Samambaia e a UHE Emborcação (no Estado de

Minas Gerais), totalizando cerca de 1.800 km de linhas de transmissão em 500 kV.

Os dados fornecidos no Plano Decenal de expansão do Ministério de Minas e

Energia demonstram o reconhecimento de potencial energético da Região Tocantina e

destacam a cidade de Imperatriz como papel estratégico na ampliação destas ações para região

Norte/Nordeste, isto se confirma também quando se analisa as perspectivas de investimentos

para região.

2 Setor energético destaques em 1999 e oportunidades de negócios. Economia e Energia. Nº 19, Março – Abril

2000. Disponível em: http: < http://ecen.com/eee19/res99mme.htm>.

3 Outras hidrelétricas que foram destacadas no plano decenal: Porto Primavera - SP (1.814 MW), ITA – SC/RS

(1.450 MW), Machadinho – SC/RS (1.140 MW), Lajeado - TO (850 MW), Cana Brava – GO (450 MW) e,

Itapebi – BA (450 MW); e as termelétricas Angra II - RJ (1.309 MW), Uruguaiana - RS (600 MW) e Cuiabá -

MT (330 MW), hidrelétricas de, Itaipu - PR (1.400 MW – 19a e 20

a unidades), Campos Novos - SC (880 MW),

Irapé - MG (360 MW) e Aimorés – MG (396 MW) e as termelétricas Angra III - RJ (1.309 MW) e Jacuí – RS

(350 MW).

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Além dos dados do Plano Decenal, pode-se tomar como base de parâmetro de

investimento para o setor energético da cidade as obras do Programa de Aceleração de

Crescimento (PAC) destinadas para o Estado do Maranhão. O investimento para o setor

energético em empreendimentos exclusivos em ordem de bilhões até 2010 é de R$ 1,3 bilhões

de reais, após 2010 o empreendimento de caráter regional terá a quantia de 3,5 bilhões. O

mapa abaixo indica as obras previstas para o Maranhão e nele pode-se perceber o

investimento previsto para região próxima a cidade de Imperatriz:

Figura 1 – Infraestrutura energética (MA)

Desse modo, pode-se evidenciar a ampla necessidade de estudos científicos e

tecnológicos que possam acompanhar, aferir, monitorar as ações e políticas públicas do setor

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energético para esta região, assim como impactos ambientais e novas formas de produção de

energia, que levem em consideração as comunidades locais, populações indígenas, populações

ribeirinhas e quilombolas. Nesse sentido, conforme já mencionado, o IFMA/Campus

Imperatriz tem contribuído com sua experiência formando Técnicos em Eletrotécnica e

Eletrônica desde a década de 90 e ainda tem previsto para o ano de 2011 a criação do curso

Técnico em Meio Ambiente que poderá colaborar em ações de monitoramento de impactos

ambientais.

A necessidade de elevação do grau de escolaridade na área de eletricidade, as

reivindicações de ex-alunos e pais, a demanda de estudantes da cidade e região por cursos

superiores, têm aumentado a migração de estudantes locais à procura por cursos de

engenharia nas capitais próximas. Este quadro demonstra claramente a necessidade do curso

de graduação em Engenharia Elétrica, pois os cursos mais próximos nesta área de

conhecimento estão em cidades com raio aproximado de 600 km de distância de Imperatriz.

Portanto, a criação do curso de Engenharia Elétrica conseguirá suprir a

necessidade de estudos consistentes para a região, assim como a formação de profissionais

capazes de inserir-se no mercado de trabalho buscando uma atuação responsável, com rigor e

capacidade técnica, habilitado a atuar no planejamento e operação dos sistemas elétricos, bem

como no projeto de equipamentos e instalações elétricas industriais, comerciais e/ou

residenciais e com ampla capacidade de análise para os processos ambientais. A criação do

curso de Engenharia Elétrica busca suprir as demandas não somente da cidade de Imperatriz,

mas de toda esfera geográfica do sul do Pará, Região Tocantina e demais regiões.

3 OBJETIVOS DO CURSO

Para atender as necessidades e interesses da sociedade, com relação ao atual

estágio de desenvolvimento tecnológico e industrial, gerado pelas atividades industriais e de

desenvolvimento regional e urbano, o curso tem como objetivos: formar engenheiros

eletricistas mediante aquisição de competências relacionadas com o desempenho da prática,

preparando-os para o exercício crítico e competente das funções requeridas aos engenheiros

em seus postos de trabalho, pautados nos valores e princípios estéticos, políticos e éticos,

estimulando-os à pesquisa e ao auto-aperfeiçoamento de modo a contribuir para a melhoria

das condições do desenvolvimento industrial, energético e ambiental das regiões, promovendo

desta forma, uma melhor interação das diferentes atividades humanas.

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4 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

A transformação dos Centros Federais de Educação Tecnológica em Institutos

Federais trouxe para o âmbito destes espaços novas diretrizes, novas frentes de trabalho,

perspectivas de avanços científicos e, sobretudo, o desafio de estruturar novos cursos e eixos

de articulação ao trabalho docente nesta sociedade que busca o avanço científico e

tecnológico. Conforme as Diretrizes para os cursos de Engenharia dos Institutos Federais:

Pensar o desenho curricular das engenharias nos Institutos Federais traz de imediato

a concepção que dá razão à existência dessas instituições de educação, ciência e

tecnologia e seus princípios norteadores. Isto porque os Institutos Federais, enquanto

instituições mediadoras da formação do trabalhador constituem instância

posicionada na condição de agente do desenvolvimento local e regional, ou seja,

instância que deve delinear suas atribuições ao processo de desenvolvimento a partir

de seu locus. Para tal, sua ação deve ultrapassar seus muros, ir além da compreensão

da educação profissional e tecnológica como mero instrumento de capacitação de

pessoas para o trabalho determinado por um mercado que impõe seus objetivos. É

imprescindível situar a educação como modalidade de formação que possibilita ao

indivíduo o desenvolvimento de sua capacidade de gerar conhecimentos a partir de

uma postura dialógica com a realidade (BRASIL, 2009).

Uma das razões que justificam a autonomia didático-pedagógica que é conferida

aos Institutos Federais é a possibilidade que cada Instituto possa criar cursos em nível técnico,

superior e de pós-graduação considerando substantivamente o desenvolvimento local e sua

sustentabilidade, mergulhando em cada realidade vivida pelos Campi e nas possibilidades de

avanço nas políticas locais que se relacionam com as questões nacionais. A autonomia para

avançar na oferta de cursos superiores busca articular diferentes níveis e modalidades de

ensino. Deste modo, o curso de Engenharia Elétrica se articula ao curso de Licenciatura em

Física em disciplinas afins e eixos de pesquisa comuns.

As características da Região Tocantina, associadas aos investimentos previstos

tanto pelo Governo Federal, através do PAC, quanto pela iniciativa privada, que vê na oferta

abundante de energia e na facilidade de escoamento de sua produção, um cenário favorável à

expansão de suas atividades, o que proporciona excelentes expectativas para o

desenvolvimento industrial da região.

A implantação de usinas hidrelétricas e linhas de transmissão no Estado do

Maranhão; a estruturação do sistema ferroviário do estado, que envolve basicamente a estrada

de ferro São Luís – Carajás e Ferrovia Norte-Sul, além do Porto do Itaqui que favorece o

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escoamento da produção para os grandes centros consumidores, sem dúvida alguma

constituem um importante atrativo para o estabelecimento de indústrias neste Estado.

Evidentemente, a demanda por mão de obra especializada tende a ser uma

realidade neste cenário. Assim, serão inicialmente ofertadas duas ênfases no curso de

Engenharia Elétrica: Eletrotécnica e Automação e Controle, as quais são essenciais para o

desenvolvimento do Sistema Energético: geração, transmissão e distribuição de energia, bem

como para os setores industrial e de transporte.

4.1 Dados gerais do curso

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão/Campus Imperatriz

Nome do Curso: Engenharia Elétrica

Informações Básicas do Curso

Duração Máxima Mínima Ideal

18 semestres 10 semestres 10 semestres

Período Horário

Matutino

Vespertino

Segunda à sexta-feira 07:30 às 12:00 h

Segunda à sexta-feira 13:30 às 18:00 h

Regime Vagas por ano

Anual 40

Carga Horária Mínima Número de Créditos

4.160 277

4.2 Concepção Pedagógica

Uma instituição de ensino preocupada com a formação de cidadãos capazes de

interferir criticamente na realidade para transformá-la deve adotar uma concepção pedagógica

e procedimentos metodológicos na condução da sua ação educativa que garantam o acesso ao

conhecimento historicamente produzido, respeitando os conhecimentos prévios dos alunos.

Dessa forma, é papel da instituição de ensino possibilitar ao aluno uma análise do saber,

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questionar suas experiências, criar condições para o acesso às novas informações e auxiliá-lo

na reelaboração e reorganização dos conhecimentos. Isto implica que o aluno seja tratado

como sujeito ativo do processo, que, na relação estabelecida com o conhecimento e com o

professor, construa caminhos próprios para sua aprendizagem, possa relacionar o

conhecimento com dados da experiência cotidiana e dar significado ao aprendido num

processo de criação e recriação do conhecimento.

Daí a ênfase à uma pedagogia crítica que tenha a interdisciplinaridade e à

contextualização como princípios presentes na prática pedagógica e didática, dando

significado ao aprendido, condições de vincular teoria e prática, possibilitando a compreensão

dos conhecimentos para o uso cotidiano.

Adotar a prática interdisciplinar não significa negar a especificidade de cada disciplina

que precisa ser garantida paralelamente à sua integração num todo harmonioso e significativo.

O pensar interdisciplinar abre a possibilidade da recuperação da totalidade do ato de conhecer

por meio do diálogo entre as linguagens específicas das diferentes disciplinas do curso.

Contextualizar implica uma aprendizagem ativa e significativa, que unifica o cognitivo

e o afetivo. Implica incorporar à aprendizagem escolar a vivência de cada aluno, transformar

essa vivência em conhecimento e transferir o aprendido a novas vivências. A apropriação do

conhecimento numa sociedade incerta, em constante transformação, exige uma proposta

educativa de totalidade, integrada e crítica, em que o saber não se fragmenta e todas as áreas

do conhecimento cruzam-se a todo instante. Em tais circunstâncias, os jovens têm que saber

fazer as conexões necessárias, desenvolver o espírito crítico para selecionar informações e ser

criativo o suficiente para uma atuação transformadora, assentada numa consciência de

sustentabilidade que concilie a necessidade do desenvolvimento científico e tecnológico com

a prática da conservação da natureza e da qualidade de vida.

Dessa forma, o Campus Imperatriz assume o compromisso de formar cidadãos cuja

educação denote uma visão humanística, ética, política, ecológica, que os capacite a

compreender a dinâmica do processo em que se encontram a partir do conhecimento científico

e tecnológico que os levem a interagir com mundo do trabalho e intervir sobre ele como

agentes transformadores da sociedade.

Nesse sentido, na formação dos estudantes de Engenharia Elétrica os princípios

metodológicos que orientarão o trabalho do professores/as das diversas disciplinas que

compõem a matriz curricular do curso, serão:

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Contextualização:

O professor/a ao preparar e desenvolver os conteúdos e procedimentos didáticos

das suas aulas, deve dar ênfase na aplicação dos conhecimentos científicos na vida

cotidiana dos alunos, para que os conceitos tenham significação concreta para eles, é

importante que se busque resgatar as representações que os alunos já possuem sobre o

assunto, levantando o que os alunos já sabem sobre o conteúdo a ser trabalhado, e a partir

daí problematizar a realidade vivida pelo aluno, extraí-la do seu contexto e projetá-la para

análise. Para Geraldo (2009) o professor deverá identificar e assimilar o “núcleo válido”

do conhecimento cotidiano, como o ponto de partida e como conhecimento a ser superado

e incorporado pelo saber escolar.

Na contextualização dos saberes escolares, busca-se problematizar essa relação entre

o que se pretende ensinar e as explicações e concepções que o aluno já tem, pois a

natureza faz parte tanto do mundo cotidiano como mundo científico [...] O que se

pretende é partir da reflexão crítica ao senso comum e proporcionar alternativas para

que aluno se sinta a necessidade de buscar e compreender esse novo conhecimento

(BRASIL, 2008, p. 51).

Problematização

Consiste na elaboração de questionamentos que problematizem o tema central

da aula, com questões que gradativamente apontem uma sequência lógica dos conteúdos e

raciocínios a serem desenvolvidos na aula, e de forma gradativa parta dos conhecimentos

que o aluno/a já tem sobre o tema em estudo. De acordo com Saviani a problematização

relaciona-se como método dialético materialista e histórico ao abordar a realidade

problematizando a sua multilateralidade através do processo analítico-sintético do

conhecimento com questões do tipo: Como surgiu? Como se desenvolveu? Como se

apresenta? Quais as características fundamentais? Como se supera? Como se relaciona?

Para que serve? Para quem interessa? Qual a finalidade humana?

Os conhecimentos prévios dos alunos, e a exploração de suas contradições e

limitações pelo professor, exigem que este elabore situações e problemas que o

aluno não faria sozinho e que tenham o potencial de levar à aquisição de um

conhecimento que o educando ainda não possui, mas que passará a ter significância

dentro dos esquemas conceituais do aluno (BRASIL, 2008, p. 51).

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As informações disponibilizadas pelo professor, com o exercício da reflexão,

análise e síntese pelo aluno, possibilitarão ao estudante uma aprendizagem ativa, reflexiva

e significativa.

Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade de acordo com Geraldo (2009) busca a

interdependência e a integração entre os conceitos, os princípios e as teorias estudadas

pelas diversas áreas das ciências, possibilitando uma visão multilateral, multidimensional

do conhecimento e de suas diversas aplicações na realidade social, a partir da lógica

dialética: “tudo se relaciona”, o que implica na interdependência e determinação recíproca

dos elementos da realidade.

Nesse sentido entendemos que a formação do bacharel em Engenharia Elétrica

não deve prescindir dessa visão de trabalho coletivo e relacional, na qual os fatos e

fenômenos devem ser estudados e analisados sob vários olhares, essa visão inovadora

quanto ao processo de produção do conhecimento apresenta-se como um desafio, e impõe

ao curso novas posturas diante do conhecimento, o maior desafio está no desenvolvimento

de um trabalho coletivo e articulado entre as diferentes áreas que compõem o currículo do

curso, o que pressupõe uma ruptura com posturas individualizadas e fragmentárias das

disciplinas que isolam e compartimentalizam os conhecimentos, e que assim, desprezam a

riqueza e a complexidade que o intercâmbio entre as diversas áreas do conhecimento pode

promover.

Instrumentalização

Possibilitará o contato do aluno/a com situações e problemas que envolvam os

conteúdos das disciplinas, por meio de atividades didáticas que utilizem recursos materiais

e teóricos que os coloquem em situações desafiadoras vivenciadas na prática social, onde

possam: ver, observar, registrar, manipular, refletir, analisar, sintetizar, pensar e concluir.

Adequação dos conteúdos e técnicas pedagógicas à fase do desenvolvimento

cognitivo do estudante

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De acordo com a concepção histórico-cultural de Vygotski o papel do

professore/as enquanto mediadores do processo ensino-aprendizagem através da

sistematização e a interdependência dos mais diversos instrumentos como: livros

didáticos, sistematização verbal do professor, problematização, contextualização,

analogias, exemplos, comparações, diálogo, atividades práticas, atividades de laboratório,

aulas de campo e diferentes formas de interação professor-aluno-conteúdos, são

fundamentais para o desenvolvimento proximal (potencial) dos alunos, todavia todos esses

ensinamentos são infrutíferos para os alunos/as que não se encontram num nível de

desenvolvimento suficiente para entendê-los, como também para aqueles que já

aprenderam. Portanto buscar apreender o nível de desenvolvimento atual (real) do aluno/a

é um passo fundamental para o bom aprendizado.

Sistematização

Refere-se ao planejamento, ordenação, classificação, sequência, continuidade

no processo de ensino, através da organização dos fatos, fenômenos, conceitos, leis,

hipóteses, teorias, habilidades e atitudes fundamentais para servir de referência para o

ensino dos conteúdos importantes e significativos para o desenvolvimento da visão de

mundo dos alunos. Assim, as diversas disciplinas que compõem a estrutura curricular do

curso estimularão os alunos/as ao uso de outras fontes de informações disponíveis, além

de livros-texto básicos sabendo identificar e localizar fontes relevantes. Deve-se estimular

a pesquisa de aplicações dos modelos e conceitos; permitir o contato com ideias e

conceitos fundamentais da Engenharia Elétrica, através da leitura e discussão de textos

básicos de divulgação científica – cultura científica; oportunidade de sistematização dos

seus conhecimentos e/ou seus resultados em um dado assunto através da elaboração de

relatos de experiência, artigos científicos nas mais diversas disciplinas.

Dialogicidade

A dialogicidade deve ser entendida a partir da relação professor-aluno que

constitui o eixo central do processo educativo, a partir da manutenção de um “clima” de

diálogo entre professores e alunos, destes entre si, no qual predomine o respeito mútuo, a

compreensão, a aceitação das diferenças, o estímulo a autoestima, a autocrítica, o

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equilíbrio entre falar e ouvir, entre questionar e aceitar, a confiança, a sinceridade. O

professor procurará equilibrar liberdade e responsabilidade (disciplina), amizade e

autoridade, no sentido de observar, o respeito e a reflexão sobre as normas de convivência

e trabalho escolar estabelecidas. A aplicação deste princípio é indispensável para

relacionamento salutar no trabalho em todas as disciplinas do curso.

5 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPUS IMPERATRIZ

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão/Campus

Imperatriz no decorrer de suas atividades, procurou atender satisfatoriamente a demanda

educacional do contexto regional no qual está inserido, por isso ampliou suas atividades ao

longo destes vinte e dois anos. Atualmente oferece cursos Técnicos nas modalidades

Concomitante e Subsequente e Médio Integrado e dois cursos de Nível Superior como segue

abaixo:

a) Técnico Concomitante e Subsequente:

- Edificações;

- Eletromecânica;

- Eletrônica;

- Eletrotécnica;

- Informática;

- Segurança do Trabalho.

- Papel e Celulose

- Meio Ambiente

b) Médio Integrado:

- Edificações;

- Eletromecânica;

- Eletrotécnica;

- Informática.

- Infra-Estrutura Escolar (EJA)

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- Administração (EJA)

c) Superior:

- Licenciatura em Física.

- Licenciatura em Física (PARFOR)

- Ciência da Computação

Além destes cursos já foram oferecidos, em convênio com o Campus Monte

Castelo, curso superior de Licenciatura Plena em Formação Pedagógica para Docentes, Pós-

Graduação em Segurança do Trabalho e Informática em Redes de Computadores. De acordo

com a demanda local tem oferecido vários cursos básicos para trabalhadores nas áreas de

educação profissional em que atuam, independente da escolarização.

Ressalta-se aqui que a oferta do curso de Engenharia Elétrica, faz do projeto de

expansão do Ensino Superior neste Instituto, mais uma vez visando atender a demanda

regional por cursos da área tecnológica, fazendo parte dessa expansão os cursos Ciência da

Computação, já aprovado para iniciar primeira turma no primeiro semestre de 2012 e do curso

de Engenharia Civil com projeto em andamento.

O quadro funcional deste campus apresenta boa qualificação profissional sendo

constituído por: 79 servidores técnico-administrativos, distribuídos nos níveis: superior,

médio e apoio; 78 docentes (vide anexo I) na função de Professores de Ensino Básico,

Técnico e Tecnológico, com a seguinte jornada de trabalho: 20 horas (01 docente); 40 horas

(23 docentes) e dedicação exclusiva (45 docentes). Com relação à titulação dos docentes, o

Campus Imperatriz possui: 01 doutor, 23 mestres, 38 especialistas e 07 graduados.

5.1 Histórico do Ensino Superior no Campus Imperatriz

O primeiro curso superior do Campus Imperatriz teve seu início no ano de 2007.

Após análise das necessidades locais para criação de novos cursos de graduação optou-se pelo

curso de Licenciatura em Física, considerando que não havia nenhum curso na região e um

grande déficit de professores de física nas escolas. Em janeiro de 2007 ocorreu o primeiro

vestibular com 40 vagas. Já constavam dois laboratórios de ensino equipados e acervo básico

na área de física, educação e disciplinas complementares à formação. Em fevereiro iniciou-se

as atividades com aula inaugural proferida pelo Prof. Dr. José Filardo Bassalo da

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Universidade Federal do Pará (UFPA), que demonstrou com seu exemplo profissional a

viabilidade de formação de bons professores e pesquisadores na área de física para o Estado

do Maranhão e estados circunvizinhos. Neste mesmo ano realizou-se o I Seminário de Física

do curso, contando com pesquisadores de outras Instituições públicas de ensino superior.

O curso possui três pesquisadores atuantes na área de física, com publicação

periódica em revistas internacionais e constante participação em eventos da área. A partir de

2008 teve início a realização de projetos de pesquisa com alunos e participação discente com

apresentação de trabalhos em seminários científicos. A entrada de alunos ocorre anualmente

através do ENEM com 40 vagas e através de processo seletivo para graduados e transferidos

também anualmente, o curso conta com programa de monitoria em física, e dispõe de um

bloco com salas de aulas reservada aos os cursos superiores.

O curso em sua fase inicial tem ganhado notoriedade na região, primando pela

qualidade no ensino, pela produção de pesquisa e construção de projetos de extensão. Possui

um acervo bibliográfico inicial muito relevante para os primeiros anos e que gradualmente

vem aumentando devido ao incentivo institucional que prioriza a qualidade na formação de

professores pesquisadores na área de física.

A partir de Agosto de 2010 o curso de Licenciatura em Física, cumprindo a sua

missão, que é formar professores em Física, iniciou sua primeira turma através do Plano

Nacional de Formação de Professores (PARFOR). O curso é destinado a professores das redes

municipais e estaduais de educação que ministram aulas na disciplina de Física, porém não

possuem habilitação na área. A intenção é ampliar o campo de conhecimento dos professores

formados em outras áreas com uma sólida formação em Física.

No primeiro semestre de 2012 o Campus passa a ofertar mais um curso superior,

curso de Ciência da Computação, o objetivo inicial do curso é atender uma demanda crescente

por profissionais nessa área na região de Imperatriz. Com uma entrada anual e carga horária

mínima de quatro anos, funcionará nos turnos vespertino e noturno. O curso conta com um

currículo que tem como objetivo proporcionar uma sólida formação aos seus egressos,

visando a sua inserção no mundo do trabalho.

5.1 Estrutura física

O Campus Imperatriz ocupa uma área total de 69.000 m2 e possui atualmente área

construída de 17.256,06 m², portanto com área suficiente para futuras expansões. Os

principais ambientes de uso didático estão apresentados na tabela 1.

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Tabela 1 - Estrutura física do Campus Imperatriz

Ambientes de Uso Didático Quantidade Área Total (m2)

Salas de Aula 28 1.691,82

Salas de Desenho 1 108,82

Salas de Multimídia 1 86,33

Auditório 1 241,75

Laboratórios 27 3.097,08

Biblioteca 1 172,86

Núcleo de Esportes 1 9357,39

Um destaque especial deve ser dado à implantação na estrutura física deste

campus, de um núcleo de laboratórios necessários à ministração de várias disciplinas do curso

de Engenharia Elétrica e de outros cursos superiores deste Instituto. As tabelas 2 e 3

apresentam os laboratórios existentes e aqueles que devem ser implantados.

Laboratórios

O IFMA/Campus Imperatriz conta com laboratórios para atender aos cursos

técnicos existentes e que após ampliação e modernização poderão servir ao curso de

Engenharia Elétrica.

Tabela 2 - Laboratórios existentes no Campus Imperatriz

Item Área de

Conhecimento

Denominação Área

(m2)

Capacidade Quantidade

1 Informática Informática 316,05 30 5

2 Eletrotécnica Redes de Distribuição 1268,37 25 1

3 Eletrotécnica Máquinas e

Comandos Elétricos 134,96

25 1

4 Eletrotécnica Instalações Elétricas

Prediais 49,30

25 1

5 Eletrônica Eletrônica Básica 67,31 15 1

6 Eletrônica Microprocessadores 69,12 30 1

7 Eletromecânica Hidráulica e

Pneumática 49,07

20 1

8 Eletromecânica Soldagem 48,41 25 1

9 Eletromecânica Tornearia 177,91 30 1

10 Eletromecânica Metrologia 36,46 25 1

11 Química Química 126,17 20 2

12 Química Instrumentação 63,00 20 1

13 Física Física I e II 58,35 20 1

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14 Física Física III e IV 47,81 20 1

15 Edificações Topografia 36,26 20 1

16 Edificações Solos 98,74 20 1

17 Edificações Hidráulica 75,32 20 1

18 Edificações Concreto 173,9 20 1

19 Desenho Computação Gráfica 93,08 40 1

20 Celulose Celulose 1 63,00 20 1

21 Celulose Celulose 2 58,87 20 1

22 Celulose Simulador 45,92 20 1

23 Informática Ciência da

Computação

100,64 40 1

24 Segurança do

Trabalho

Segurança do

Trabalho

40 1

Além dos laboratórios existentes, há necessidade da construção de outros espaços

laboratoriais devidamente equipados para atender a demanda do curso. Estes laboratórios

representam uma ampliação dos espaços já existentes, mas que são suficientes apenas para

cursos já oferecidos como laboratórios Solos, Instalações Hidráulicas, Concreto e Topografia.

Assim, faz-se necessária a criação de novos laboratórios, como os de Geração de

Energia, Sistemas Integrados e Controle e Servomecanismo. A tabela 3 apresenta os

laboratórios a serem implantados.

Tabela 3 - Laboratórios a serem implantados

Item Área de

Conhecimento

Denominação Capacidade Quantidade

1 Informática Informática 20 1

2 Eletrônica/

Eletrotécnica

Simulação

Computacional

25 1

3 Eletricidade Eletricidade Básica 20 1

4 Eletrotécnica Geração de Energia 20 1

5 Automação Sistemas Integrados 24 1

6 Automação Automação Industrial 25 1

7 Controle Controle e

Servomecanismo

25 1

9 Interdisciplinar Interdisciplinar 20 1

Todos os laboratórios utilizados no curso de Engenharia Elétrica, além de úteis

para ministrar as disciplinas do curso, serão importantes ambientes estabelecidos para o

desenvolvimento de pesquisas, projetos e monografias. O Laboratório Interdisciplinar

constituir-se-á em um local de uso geral sendo reservado para o atendimento das disciplinas

dos conteúdos profissionalizantes específicos e realização de projetos de iniciação científica.

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6 PERFIL PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO ELETRICISTA

As transformações que ocorreram ao longo da história nas concepções formativas

referentes ao Engenheiro Eletricista se orientaram pelas modificações enfrentadas nos

processos produtivos. O ensino de engenharia foi inaugurado com objetivo militar. Ao longo

do século XIX, apresenta-se uma formação com tendência mais pragmática, em seguida esta

concepção se altera para uma tendência de um ensino enciclopédico.

No século XX, especialmente na década de 60, foi criado um curso com formato

de três anos para atender as necessidades do setor automobilístico. Na década de 70, o Brasil

se encontra num período de grande expansão industrial por isso novos métodos e técnicas de

produção são introduzidos nas indústrias. Estas técnicas, por sua base material, foram

classificadas, gerando as seis áreas clássicas da engenharia previstas na Resolução 48/76 do

CFE (civil, eletricidade, mecânica, metalurgia, minas e química), outras áreas foram criadas

posteriormente por outras resoluções, a fim de atender as demandas do mercado e da

sociedade brasileira em desenvolvimento.

As mudanças nos paradigmas produtivos evidenciados no final do século XX e

início do século XXI exigem novos métodos e técnicas de produção nas indústrias, bem como

outras posturas para os profissionais de engenharia, cujas exigências não ponderam apenas os

processos produtivos, mas também o desenvolvimento do ser humano e do meio ambiente, da

ciência e da tecnologia, todos considerados igualmente relevantes para preservação do

planeta.

O avanço e a expansão das tecnologias da informação e da comunicação estão

impactando as formas de convivência social, de organização do trabalho e do exercício da

cidadania. Estas transformações, influenciadas pelo crescimento econômico e mudanças na

organização política, tanto geram novas formas de equilíbrios na organização das relações

sociais, como geram enormes desequilíbrios entre o homem e o meio ambiente.

As transformações no campo da economia, orientadas pela globalização, e a

internacionalização do mercado interno, em especial da indústria de energia elétrica,

confrontaram o Brasil com a necessidade de reestruturar as concepções curriculares, voltadas

à formação de profissionais no campo da engenharia. Nesse novo modelo de formação

acadêmica é importante associar desenvolvimento econômico e proteção ao meio ambiente,

visando atender a qualidade de vida desta e das futuras gerações.

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Considerando que a área de engenharia é uma das profissões que mais estão

ligadas aos impactos no meio social e ambiental, é de suma importância que na formação

acadêmica esteja contemplado o conhecimento acerca dos problemas sociais e ambientais.

Desse modo, busca-se um engenheiro que tenha na sua formação, a integração entre a técnica

e a cidadania, considerando que estes são elementos importantes para acompanhar e vivenciar

as transformações demandadas pelo século XXI.

As normas e recomendações nacionais para formação do Engenheiro Elétrico

surgem nos marcos da Lei 6.496, de 07 de dezembro de 1977, construídos sob bases de um

currículo rígido e com habilitações definidas. Este perfil, que desempenhou importante papel

naquele contexto está desatualizado, pois não consegue mais atender as exigências postas ao

Engenheiro Eletricista num cenário de mudanças do século XXI.

As normas curriculares atuais para formação do engenheiro consideram as novas

tendências no ensino de engenharia, tanto a nível internacional como nacional, considerando

aspectos como sua maior flexibilidade e agilidade para acompanhar a rapidez dos fluxos de

informação e conhecimentos tecnológicos, menor carga horária, ênfase na pesquisa e

educação continuada.

Com base no cenário de transformações exposto, no ano de 1998, em documento

de avaliação do REENGE (Reengenharia dos cursos de Engenharia – de Reforma do Ensino

de Graduação em Engenharia), à FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da

Ciência e Tecnologia) traçou o perfil genérico do profissional a ser preparado por essa área de

estudo, onde se destaca:

a) Deve-se levar em consideração que embora os fundamentos tecnológicos, específicos

de cada área, estruturados em sólido embasamento científico e matemático, são e

continuarão a ser o núcleo central do preparo intelectual dos profissionais, tendo em

vista que estes agora trabalham num ambiente complexo, mutável com grande

rapidez, e no qual suas realizações são às vezes limitadas mais por eventos sociais do

que pela capacidade técnica.

b) Este profissional deve ter sua educação orientada pelas demandas dos contextos

sociais, econômicos e políticos, envolvidos na prática profissional.

c) Diante da internacionalização e diversidade das culturas, anteriormente padronizadas

e regionais, da globalização da economia e da importância da produção de bens e de

serviços, e da planetarização dos países menos desenvolvidos em torno de poucas e

fortes lideranças científicas e tecnológicas, não é possível pensar apenas localmente, o

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que exige desse profissional o entendimento de outras culturas, principalmente

idiomas e ambiências nas quais ocorre a produção.

d) Ele precisa desenvolver competências para ser empreendedor e está preparado para

trabalhar não só em equipe, gerenciar complexos empreendimentos que podem

envolver muitos indivíduos, mas também numa empresa de uma só pessoa: ele

mesmo.

e) Precisa estar consciente que, profissionalmente, o futuro imediato e longínquo,

depende de sua capacidade contínua de adquirir conhecimento face ao vertiginoso

avanço das tecnologias, crescentemente apoiadas nas descobertas científicas, por isso

deve ser adepto dos estudos, pesquisa e das constantes mudanças científicas,

tecnológicas, culturais e do mercado de trabalho.

O subprograma REENGE conseguiu pôr em discussão os caminhos do ensino

de engenharia no país, conduzindo para discussão das novas diretrizes curriculares para o

curso de engenharia propostas pela ABENGE (Associação Brasileira de Ensino de

Engenharia). A Resolução da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de

Educação, de 11 de março de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do

Curso de Graduação de Engenharia, ratificou as questões propostas pela REENGE no que se

refere ao perfil desejado à formação do Engenheiro Eletricista.

Conforme as Diretrizes Curriculares atuais o perfil e objetivos relacionados à área

de conhecimentos a serem desenvolvidos na formação dos Engenheiros Eletricistas devem

considerar as disposições expostas no:

Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando

egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e

reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua

atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando

seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética

e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades

gerais:

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à

engenharia;

II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

IX - atuar em equipes multidisciplinares;

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X - compreender e aplicar a ética e responsabilidades profissionais;

XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. (BRASIL,

2002)

Diretrizes do curso de engenharia são dispostas para organização curricular

das Instituições do Sistema de Educação Superior do País. Contudo, devem-se considerar as

especificidades das Instituições de Educação Superior, em especial, dos Institutos Federais de

Educação, Ciência e Tecnologia. Desse modo, utiliza-se também como orientação para

discutir e fundamentar o perfil do Engenheiro Eletricista o documento base que rege os

princípios norteadores das Engenharias nos Institutos Federais.

Nesse sentido, retomam-se esses princípios como eixo para discussão da formação

do engenheiro eletricista a articulação entre educação e trabalho:

Revisitar os percursos da formação profissional tendo como foco central a relação

entre educação e trabalho parece oportuno, no momento em que se aponta para o

desenho curricular das engenharias nos Institutos Federais; uma análise que superar

a lógica que se apresentava recentemente com o perfil de competências [...] É de

fácil constatação que com o gradativo aprimoramento da globalização do mercado, o

conceito de competências é arraigado à prática das organizações empresariais

enquanto modelo de gestão do trabalho. (BRASIL, 2009, p. 10-11)

As transformações colocadas em cenário nacional refletem em realidades locais.

A Região Tocantina se organizou em um cenário complexo de mudanças provocadas pela

economia da região. A região apresenta-se no século XXI como grande fonte de produção

energética e geradora de empregos oriundos de construções de hidrelétricas.

A realidade local possibilita pensar em um perfil de Engenheiro Eletricista que, na

sua formação, contemple conteúdos com enfoque às questões nacionais interligadas a

questões locais. É neste sentido que o perfil desejado no curso de Engenharia Elétrica do

IFMA/Campus Imperatriz busca um profissional com:

a) Visão holística e crítica com capacidade de articular questões políticas, sociais,

culturais, econômicas e ambientais;

b) Capacidade de articular a dimensão técnica a dimensão humanística;

c) Postura ética profissional;

d) Responsabilidade social e ambiental;

e) Abertura para diálogos e mudanças;

f) Iniciativa empreendedora;

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g) Compromisso de autogerenciamento de sua formação;

h) Ser capaz de conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

i) Gerenciar complexos empreendimentos;

j) Capacidade para trabalhar em equipe;

k) Capacidade planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de

engenharia;

l) Capacidade de conceber, projetar e gerenciar projetos e experimentos inovadores e

alternativos;

m) Capacidade de utilização de informática como ferramenta usual e rotineira;

n) Capacidade para supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

o) Capacidade de desenvolver pesquisa para área industrial e para fontes de energias

alternativas.

7 FORMAS DE INGRESSO

O curso estará aberto a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou

equivalente e classificados em processo seletivo realizado pelo Instituto Federal do Maranhão

ou pelo Ministério da Educação que por meio do sistema de seleção unificada (SISU), utiliza

Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para respectiva seleção. As formas de ingresso

ficam sujeitas às alterações estabelecidas pelo Ministério da Educação em comum acordo com

as Instituições de Ensino Superior.

Serão oferecidas inicialmente 40 (quarenta) vagas anuais. Alunos de outras

Instituições podem, sob condições estabelecidas através de editais específicos participarem do

processo de seleção de graduados e transferidos do IFMA para uma entrada anual.

8 PRINCIPIOS CURRICULARES

No presente projeto adotar-se-á como princípios curriculares aqueles apontados no

documento intitulado Princípios Norteadores dos Institutos Federais que em consonância com

as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de engenharia, apresenta a preocupação da

de reformar o currículo dos cursos de forma integrada á concepção da sociedade e de mundo

que queremos construir, mais humano, inclusivo e sustentável. Nesta perspectiva entende-se

que a presença de temáticas das ciências humanas imbricadas às questões tecnológicas, a

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compatibilidade das vivências práticas com aspectos teóricos do conhecimento, a abordagem

dos conteúdos em constante (re)fazer, que acompanhe o desenvolvimento científico e

tecnológico, com a preocupação com as questões ambientais e a interação com o mundo do

trabalho são fundamentais para o desenho curricular dos cursos de engenharia. Nesse sentido,

o processo de desenvolvimento curricular será construído mediante a observação dos

seguintes princípios:

a) Sintonia com a sociedade e o mundo produtivo a partir do diálogo com

arranjos produtivos culturais, locais e regionais: é imprescindível que o

currículo propicie uma formação profissional que responda às necessidades

demandadas pela sociedade, tendo como princípio o diálogo com os arranjos

produtivos globais e locais, numa perspectiva de intervenção da realidade por

meio de um trabalho educativo contextualizado com as realidades locais na

perspectiva do seu crescimento científico e tecnológico. Essa interação poderá

ocorrer através de acordos de cooperação técnica e profissional entre empresas

da região.

b) Interdisciplinaridade: entendemos que a formação do engenheiro eletricista

não deve prescindir dessa visão de trabalho coletivo e relacional, na qual os

fatos e fenômenos devem ser estudados e analisados sob vários olhares, essa

visão inovadora quanto ao processo de produção do conhecimento inter e

transdiciplinar apresentam-se como um desafio, e exigirá do curso novas

posturas diante do conhecimento, o maior desafio está no desenvolvimento de

um trabalho coletivo e articulado entre as diferentes áreas que compõem o

currículo do curso, o que pressupõe uma ruptura com posturas

individualizadas e fragmentárias das disciplinas que isolam e

compartimentalizam os conhecimentos, e que assim, desprezam a riqueza e a

complexidade que o intercâmbio entre as diversas áreas do conhecimento pode

promover. A adoção do princípio da interdisciplinaridade vai exigir dos

docentes do curso a abertura ao diálogo, ao intercâmbio, ao trabalho em

conjunto. No que diz respeito a ações conjuntas que podem ser desenvolvidas

durante o curso propõe-se o desenvolvimento de projetos de extensão que

promova a interação entre o núcleo básico, profissionalizante e específico,

com destaque para a disciplina de Estágio Supervisionado.

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c) Interação entre Teoria e Prática é fundamental que durante todo o curso as

diferentes disciplinas possam de modo contextualizado articular os saberes

teórico-práticos através de diferentes atividades que envolvam o ensino-

pesquisa-extensão, para tanto os estudantes serão estimulados a participar de

visitas técnicas, estudos de campo, monitoria, participação em projetos com

outras instituições acadêmicas e não-acadêmicas tendo em vista a manutenção

de uma estreita relação com setor produtivo, de forma a propiciar a

antecipação de circunstâncias que farão parte do seu contexto profissional,

além de aulas nos laboratórios nas disciplinas que requeiram o uso de

experimentos, preponderantemente naquelas do Núcleo Profissionalizante e

Específico.

d) Pesquisa e Extensão: a pesquisa e a extensão funcionam como base para a

ação educativa, além de consolidar a postura investigativa e a constante

renovação do conhecimento. A pesquisa deverá ser incentivada desde o

primeiro período curso, o aluno terá a oportunidade de desenvolver projetos de

iniciação científica na qual o IFMA participa em cooperação com outras

instituições como FAPEMA e CNPQ, também serão incentivados a publicar

artigos em eventos científicos. “A pesquisa é a grande veiculadora do futuro,

além de só fazer-se em condições em que a iniciativa, a autonomia, a

criatividade, espírito investigativo e empreendedor... e busca de atualização

estejam presentes” (BRASIL, 2009). A extensão propicia a interação do

estudante com a sociedade, contribui para que o estudante atue ativamente na

sua realidade a partir da conexão “conhecimentos teóricos” como usá-los para

melhorar os problemas apresentados no cenário real. A relação ensino-

pesquisa-extensão norteará todas as disciplinas da matriz curricular, com

maior ênfase nas disciplinas de Estágio Supervisionado e TCC, e em projetos

de extensão e cooperação técnica intra e interinstitucional que podem ser

desenvolvidos no decorrer do curso.

e) Flexibilização Curricular: permite que o currículo do curso possa

acompanhar as constantes transformações no cenário político, econômico,

social, cultural e tecnológico. Nesse sentido, o currículo do curso é formado

por um rol de disciplinas eletivas que propicia ao aluno a possibilidade de

escolhas por disciplinas que contemplem o seu campo de interesse

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profissional, pode ser evidenciada também com as atividades complementares.

Assim, a flexibilidade dá ao aluno a oportunidade de escolher o percurso da

sua formação profissional inicial e continuada, rompendo definitivamente com

currículos rígidos que não dão ao aluno o direito de construir o seu itinerário

formativo e se aprofundar nas áreas do seu interesse, além de colaborar

diretamente no processo de construção da autonomia discente.

f) Verticalização: o atendimento a esse princípio irá garantir ao futuro

engenheiro eletricista a possibilidade de estudos complementares na pós-

graduação Lato Sensu ou Stricto Sensu, por meio de uma sólida formação

inicial com base no ensino-pesquisa-extensão que garantirá ao concluinte as

competências necessárias à continuação dos seus estudos, pois acreditamos

que na sociedade contemporânea a formação continuada é uma necessidade

para a permanente inserção profissional no seu campo de saber.

g) Integração da Comunidade Discente de Diferentes Níveis e Modalidades

de Ensino: No que diz respeito a esse princípio o Campus Imperatriz já possui

uma longa tradição na oferta de cursos técnicos para o nível médio e na

modalidade EJA, acreditamos na interação pedagógica entre os cursos

técnicos de nível médio, de forma especial com os cursos de Eletrônica,

Eletrotécnica e Eletromecânica que possuem afinidade direta, essas interações

poderão promover uma rica troca de conhecimentos multiníveis, além de

contribuir para o princípio da verticalização, pois um dos objetivos dessa

interação é que os alunos do médio técnico possam continuar o seu percurso

formativo no ensino superior, assim trabalhar-se-á vislumbrando a

possibilidade do concluinte do nível médio técnico ser um futuro acadêmico

do curso de engenharia elétrica.

9 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia

conforme Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, art. 6º, § 1º trata dos núcleos de

conteúdos curriculares necessários aos cursos de engenharia. Considerando as exigências do

CNE, a organização curricular do Curso de Engenharia Elétrica proposto neste projeto é

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formado pelo conjunto de conteúdos: básicos, profissionalizantes e específicos conforme

discriminado na tabela abaixo.

Tabela 4 – Componentes curriculares

COMPONENTES

CURRICULARES CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

PERCENTUAL

CH PROPOSTO

PERCENTUAL

CH das

DIRETRIZES

Núcleo de Conteúdos Básicos 103 1545 39,02 Cerca de 30%

Núcleo de Conteúdos

Profissionalizantes 48 720 18,18% Mínimo de 15%

Núcleo de

Conteúdos

Específicos

Obrigatórias 53 795 20,08%

42,94% Cerca de 55% Optativas 32 480 12,21%

Estágio Curricular 24 3 9,13%

Trabalho de Conclusão de

Curso 4 60 1,52%

TOTAL (MÍNIMO) 264 3960 100% 100%

Os componentes curriculares mencionados acima devem fornecer ao estudante

uma formação de caráter generalista que os credencie a enfrentar os desafios demandados pela

contemporaneidade. O estudante deverá ter uma visão geral e aprofundada o suficiente para

poder "navegar" em todos os campos da Engenharia Elétrica, de tal forma que possa trabalhar

nas mais diversas áreas do curso adaptando-se através de estudos complementares e

continuados as demandas do mundo produtivo.

Para tanto, a formação primeira do engenheiro nos Institutos Federais, propõe-se a

ser generalista, humanista, crítica, reflexiva, em sintonia com o mundo produtivo e a

sociedade, embasada nos princípios da verticalização, da otimização e da interação

das áreas de conhecimento, superando a dicotomia entre a teoria e a prática e

ultrapassando a concepção da terminalidade laboral, tendo em vista a necessidade de

revisão sucessiva de sua formação ao longo de sua vida profissional (BRASIL,

2009, p. 22)

A distribuição dos núcleos formativos pressupõe uma distribuição harmônica dos

conhecimentos básicos, profissionalizantes e específicos desde o início do curso, de modo

promover o contato dos estudantes com a prática desde o início do curso. Segue abaixo a

descrição dos núcleos que compõem a organização curricular do curso.

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Figura 2 – Representação da distribuição dos núcleos de conhecimentos ao longo do percurso formativo

Fonte: Princípios Norteadores da Engenharias nos Institutos Federais

9.1 Núcleo de Conteúdos Básicos

O núcleo de conteúdos básicos é representado por 37,5% da carga horária mínima

do curso o que corresponde a 1.635 horas subdivididas em Formação Científica e Tecnológica

e Formação Humanística. Estes conteúdos referem-se ao conjunto de conhecimentos comuns

a todo engenheiro e abrangem disciplinas que fazem parte da formação básica do aluno, as

disciplinas que compõem esse núcleo são: Matemática, Física, Química, Informática,

Desenho, Outras Engenharias, Administração e Economia, Humanidades e Ciências Sociais,

Ciências Ambientais, Comunicação e Metodologia Científica e Tecnológica. De acordo com

DCNs de Engenharia é obrigatória a existência atividades de laboratórios nas disciplinas de

Física, Química e Informática, sendo que as demais além das atividades em laboratórios

deverão ser previstas atividades práticas. Segue abaixo tabela com a descrição das disciplinas

que compõem o núcleo básico.

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Formação Científica e Tecnológica 1.185 Horas

Matemática e Estatística 585 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Álgebra Linear 4 60 Álgebra Vetorial e Geometria

Analítica

Álgebra Vetorial e Geometria

Analítica

4 60 Não requer

Pré-Cálculo 2 30 Não requer

Cálculo Diferencial e Integral I 4 60 Não requer

Cálculo Diferencial e Integral II 4 60 Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral III 4 60 Cálculo Diferencial e Integral II,

Álgebra Linear

Cálculo Numérico 4 60 Matemática Aplicada, Técnicas de

Programação

Equações Diferenciais 4 90 Cálculo Diferencial e Integral II,

Álgebra Linear

Probabilidade e Estatística 3 45 Cálculo Diferencial e Integral II

Variáveis Complexas 4 60 Cálculo Diferencial e Integral III

Física 225 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Física Geral 6 90 Cálculo Diferencial e Integral I,

Álgebra Vetorial e Geometria Analítica

Física Experimental 3 45 (Co-Requisito) Física Geral

Eletricidade e Magnetismo 4 60 Física Geral, Física Experimental,

Cálculo Diferencial e Integral II

Lab. de Eletricidade e

Magnetismo

2 30 Cálculo Diferencial e Integral II (Co-

Requisito) Eletricidade e Magnetismo,

Química 60 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Química 4 60 Não Requer

Informática 60 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Introdução à Programação 4 60 Não Requer

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Desenho 60 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Desenho Técnico 4 60 Não Requer

Outras Engenharias 195 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Fenômenos de Transporte e

Termodinâmica

5 75 Física Geral, Equações Diferenciais

Introdução à Ciência dos

Materiais

3 45 Química

Mecânica Geral 5 75 Física Geral II

Formação Humanística 345 Horas

Administração e Economia 90 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Administração 3 45 Não Requer

Economia 3 45 Não Requer

Humanidades e Ciências Sociais 90 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Instituições do Direito 3 45 Não Requer

Filosofia 3 45 Não Requer

Psicologia Aplicada 3 45 Não Requer

Sociologia Industrial 3 45 Não Requer

LIBRAS 3 45 Não Requer

Ciências Ambientais 45 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Ciências do Ambiente 3 45 Não Requer

Comunicação e Metodologia Científica e Tecnológica 135 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

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Inglês Instrumental 3 45 Não Requer

Português Instrumental 3 45 Não Requer

Metodologia Científica 3 45 Não Requer

O peso elevado de Matemática, Física e Química (20,53%) dentro deste núcleo

tem por objetivo fornecer uma base científica sólida ao formando. A ênfase mais forte na

Matemática, além de exigir a compreensão e o desenvolvimento de um raciocínio abstrato,

também colabora com um peso considerável para desenvolver a criatividade do futuro

engenheiro. Além disso, a compreensão forte da Matemática e da Física é de vital importância

na característica "habilidade para absorver e gerar novas tecnologias e conhecimentos". O

estudo inicial da Química visa dar suporte teórico para a compreensão da aplicação de

diversos materiais utilizados na engenharia elétrica.

O conjunto formado pelas disciplinas de Administração e Economia (2,28%),

Humanidades e Ciências Sociais (1,9%), Ciências do Ambiente (1,14%), outras Engenharias

(4,94%) e Comunicação e Metodologia do Trabalho Científico (3,42%) também perfazem um

percentual razoável (13,69%) deste núcleo de formação plena. Basicamente, procura-se com

este conjunto fornecer uma formação geral ao futuro engenheiro.

A disciplina de Desenho tem como objetivo proporcionar uma visão gráfica e

espacial, bem como capacitar o estudante para a representação esquemática, plana e espacial

de plantas, peças e esquemas elétricos.

Quanto à área de Computação e Informática, pode parecer a princípio que seu

peso (1,52%) neste núcleo seja muito pequeno considerando a importância desta área na

atualidade. No entanto, a Informática e a sua utilização em problemas de engenharia fazem

parte da metodologia de ensino de várias outras disciplinas. Diversas ferramentas de

Informática já são introduzidas em aulas práticas fortalecendo os conhecimentos dos

estudantes nesta área.

9.2 Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes

O núcleo de conteúdos profissionalizantes é formado pelo conjunto de

conhecimentos comuns a todo Engenheiro Eletricista, estabelecendo uma base para sua

formação independentemente da especialidade que o acadêmico venha escolher, a carga total

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desse núcleo é de 720 horas o que corresponde a 48 Créditos. Estes conteúdos abrangem o

estudo de matérias relacionadas à formação profissional segundo mostram as tabelas

seguintes.

Conteúdos Profissionalizantes 720 horas

Eletricidade/Eletrotécnica 75 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Introdução à Engenharia 2 30 Não Requer

Segurança em Engenharia 3 45 Não Requer

Eletromagnetismo e Circuitos Elétricos 135 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Circuitos Elétricos I 5 75 Equações Diferenciais, Eletricidade e

Magnetismo

Eletromagnetismo 4 60 Cálculo Diferencial e Integral III,

Eletricidade e Magnetismo

Eletrônica Analógica e Digital 180 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Circuitos Lógicos 4 60 Não Requer

Eletrônica 6 90 Circuitos Elétricos I

Laboratório de Eletrônica 2 30 Circuitos Elétricos I, Eletrônica (Co-

requisito)

Materiais Elétricos 75 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Materiais Elétricos 5 75 Introdução à Ciência dos Materiais,

Eletricidade e Magnetismo

Sistemas de Controle 75 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Controle I 5 75 Análise de Sinais e Sistemas

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Comunicações 60 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Análise de Sinais e Sistemas 4 60 Equações Diferenciais, Variáveis

Complexas

Paradigmas de Programação 60 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Técnicas de Programação 4 60 Introdução à Programação

9.3 Núcleo de Conteúdos Específicos

O núcleo de conteúdos específicos constitui-se um aprofundamento dos

conhecimentos adquiridos no núcleo de conteúdos profissionalizantes. As disciplinas

profissionais específicas são optativas e serão oferecidas 15 (quinze) disciplinas num total

de 900 horas-aula ou 60 créditos, dos quais o aluno deverá optar por cursar um mínimo de

32 créditos, perfazendo uma carga horária mínima de 480 horas.

Núcleo de Conteúdos Específicos 1275 horas

1 Disciplinas Obrigatórias 795 horas

Eletricidade/Eletrotécnica 225 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Desenho Auxiliado por

Computador

4 60 Desenho Técnico

Instalações Elétricas 4 60 Sistemas Elétricos, Materiais Elétricos

Laboratório de Instalações

Elétricas

2 30 Instalações Elétricas (Co-requisito)

Sistemas Elétricos de

Potência I

5 75 Cálculo Numérico, Circuitos Elétricos II

Eletromagnetismo e Circuitos Elétricos 75 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Circuitos Elétricos II 5 75 Circuitos I

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Eletrônica Analógica e Digital 165 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Concepção de Circuitos

Digitais

4 60 Circuitos Lógicos

Eletrônica de Potência 4 60 Eletrônica

Laboratório de Eletrônica de

Potência

3 45 Eletrônica, Laboratório de Eletrônica,

Eletrônica de Potência (Co-requisito)

Conversão de Energia 105 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Máquinas Elétricas 4 60 Conversão Eletromecânica

Laboratório de Máquinas

Elétricas

3 45 Máquinas Elétricas (Co-requisito)

Sistemas de Controle 90 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Sistema de Automação

Industrial

6 90 Circuitos Lógicos, Controle I

Comunicações 75 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Princípios de Comunicações 4 60 Processos Estocásticos, Análise de Sinais

e Sistemas

Matemática 60 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Processos Estocásticos 5 75 Probabilidade e Estatística

Disciplinas Optativas (mínimo 480 horas) 750 horas

Disciplina CR C.H. Pré-Requisito

Acionamento de Máquinas

Elétricas

4 60 Máquinas Elétricas

Sistemas Elétricos de Potência

II

4 60 Sistemas Elétricos de Potência I

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Circuitos para Comunicação 4 60 Princípios de Comunicações

Distribuição de Energia Elétrica 4 60 Sistemas Elétricos de Potência I

Equipamentos Elétricos 4 60 Materiais Elétricos

Estudos Especiais 4 60 A definir

Filtros Elétricos 4 60 Eletrônica

Geração de Energia Elétrica 4 60 Fenômeno de Transportes,

Conversão Eletromecânica

Gerenciamento de Energia 4 60 Sistemas Elétricos de Potência I

Instrumentação Eletrônica 4 60 Eletrônica

Proteção de Sistemas Elétrico 4 60 Sistemas Elétricos de Potência I,

Instalações Elétricas

Controle II 4 60 Controle I

Microcontroladores 4 60 Concepção de Sistemas Digitais

Redes de Computadores 4 60 Princípios de Comunicações

Redes Industriais 4 60 Sistema de Automação Industrial

A tabela 5 mostra o número de créditos e de horas-aula constantes das disciplinas

referentes a cada uma das áreas anteriores, apresentando o percentual correspondente de cada

área na composição do curso.

Tabela 5 – Componentes curriculares por áreas

Áreas dos Componentes Curriculares Créditos Horas %

Matemática 39 585 14,77%

Física 15 225 5,68%

Química 4 60 1,52%

Computação e Informática 4 60 1,52%

Desenho 4 60 1,52%

Gerência e Administração 6 90 2,27%

Outras Engenharias 13 195 4,92%

Humanidades e Ciências Sociais 6 90 2,27%

Ciências do Ambiente 3 45 1,14%

Comunicação e Metod. Trabalho Científico 9 135 3,41%

Engenharia Elétrica

Profissionalizante 48 720 18,18%

Específica obrigatória 53 795 20,08%

Específica Optativa 32 480 12,12%

Estágio 24 360 9,09%

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Trabalho de Conclusão de Curso 4 60 1,52%

Total 264 3960 100,00%

O peso maior de Matemática, Física e Química (21,97%) dentro deste núcleo está

de acordo com a seguinte característica procurada para o perfil do formando: ter uma base

científica sólida. A ênfase mais forte na Matemática, além de exigir a compreensão e o

desenvolvimento de um raciocínio abstrato, também colabora com um peso considerável em

outra característica procurada do perfil do formando, a de desenvolver uma mente criativa.

Além disso, a compreensão forte da Matemática e da Física é de vital importância na

característica "habilidade para absorver e gerar novas tecnologias e conhecimentos". O estudo

inicial da Química visa dar suporte teórico para a compreensão da aplicação de diversos

materiais utilizados na engenharia elétrica.

O conjunto formado pelas disciplinas de Gerência e Administração (2,27%),

Humanidades e Ciências Sociais (2,7%), Ciências do Ambiente (1,14%), outras Engenharias

(4,92%) e Comunicação e Metodologia do Trabalho Científico (3,41%) também perfazem um

percentual razoável (14,49%) deste núcleo de formação plena. Basicamente, procura-se com

este conjunto fornecer uma formação geral ao futuro engenheiro.

A disciplina de Desenho tem como objetivo proporcionar uma visão gráfica e

espacial, bem como capacitar o estudante para a representação esquemática, plana e espacial

de plantas, peças e esquemas elétricos.

Quanto à área de Computação e Informática, pode parecer a princípio que seu

peso (1,52%) neste núcleo seja muito pequeno considerando a importância desta área na

atualidade. No entanto, a Informática e a sua utilização em problemas de engenharia fazem

parte da metodologia de ensino de várias outras disciplinas. Diversas ferramentas de

Informática já são introduzidas em aulas práticas fortalecendo os conhecimentos dos

estudantes nesta área.

As disciplinas da área de Engenharia Elétrica totalizam 50,38% do núcleo central

de formação plena. As mesmas devem fornecer uma formação completa ao estudante,

independentemente das possíveis especializações e/ou aprofundamentos que perfazem o

restante do currículo. As disciplinas relativas a esta área são divididas em disciplinas

profissionalizantes, específicas obrigatórias e específicas eletivas.

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9.4 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um documento que representa o

término dos estudos do curso de Engenharia Elétrica e na sua concepção deve expressar

conhecimento do assunto/tema escolhido e a integração de todos os saberes adquiridos ao

longo do curso.

Por ser resultado da investigação científica, deve sempre ser desenvolvido sob a

coordenação de um professor-orientador e pode ser apresentado sob as formas de monografia

ou projeto.

Quando desenvolvido na forma de projeto o acadêmico poderá escolher:

a) Projeto de Engenharia Elétrica;

b) Projeto de Inovação Científica e Tecnológica;

c) Projeto de Experimento;

Todos os trabalhos devem obedecer ao modelo de padronização, na sua forma de

apresentação recomendada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com o

intuito de facilitar a compreensão do texto produzido ao ser submetido a uma banca

examinadora composta por 03 (três) membros, sendo um deles o professor-orientador.

O aluno que estiver concluído o sétimo período estará apto a realizar o Trabalho

de Conclusão de Curso, assim deverá matricular-se na disciplina e apresentar um projeto de

desenvolvimento do TCC obedecendo às normas ABNT e que tenha sido avaliado pelo

professor-orientador e pela coordenação de curso, após a emissão de um juízo de validade

para a comunidade acadêmica em geral.

9.5 Estágio Curricular Obrigatório

O Estágio curricular obrigatório é uma etapa integrante da graduação e terá

supervisão direta da instituição de ensino, através de relatórios técnicos e acompanhamento

individualizado durante o período de realização das atividades. O aluno que concluiu o sexto

período do curso poderá se matricular na disciplina de estágio. A carga horária do estágio é

de 360 (trezentas e sessenta) horas o que equivale a 24 créditos de trabalho.

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O estágio poderá ser realizado nos laboratórios do IFMA/Campus Imperatriz, por

meio de trabalho orientado por um docente do curso, ou em empresas ou em Instituições

públicas ou privadas devidamente conveniadas com o Instituto Federal do Maranhão e que

apresentem condições de propiciar experiência prática na área de formação do aluno.

Devido à posição geográfica da cidade de Imperatriz, poderá ser necessária a

realização de estágios fora do município ou do Estado do Maranhão. Este fato faz com que se

procure adequar a grade curricular para que se tenha um número pequeno de créditos (horas-

aula) em disciplinas nos dois últimos semestres do curso.

Para o desenvolvimento do estágio, o aluno contará com um professor-orientador

pertencente ao quadro docente da Instituição e com um supervisor na empresa. Através de um

plano de estágio, o professor orientador fará acompanhamento através de visitas periódicas no

local do estágio, podendo se feito à distância através de relatórios parciais e com a utilização

de outras formas de contato.

Ao final do estágio, como parte do processo de avaliação, o aluno deverá elaborar

um relatório, onde serão detalhadas as atividades desenvolvidas. O estagiário apresentará um

seminário, aberto à participação dos alunos e professores interessados, relatando o que foi

realizado na empresa, para uma banca integrada por professores incluindo, necessariamente, o

professor-orientador. Caso obtenha aprovação, o aluno adquire o direito aos créditos

correspondentes ao estágio.

9.6 Atividades Complementares

O estímulo a ampliação do universo cultural dos acadêmicos é fator primordial

para que o estudante tenha a oportunidade de enriquecer a sua formação. Essa integração

poderá ser oferecida pela instituição formadora ou buscada pelos próprios alunos

constituindo-se em atividades acadêmico-científico-culturais, desde o primeiro período da

formação até a integralização das 200h (duzentas horas).

Essa formação complementar será buscada através dos mais variados tipos de atividades

como: iniciação científica, monitoria, participação em projetos de extensão, participação em

congressos, publicação de artigos, simpósios, palestras e etc.

O acompanhamento e controle dessas atividades estarão sob a responsabilidade do

Coordenador do Curso, e serão reconhecidas mediante a apresentação pelo estudante de

documentos que comprovem a participação nas atividades. As atividades complementares são

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45

curriculares, assim devem constar no histórico escolar. A integralização das duzentas horas

obedecerá à faixa de pontuação correspondente abaixo:

Classificação e cargas horárias correspondentes

Publicações:

Livro – 60 horas

Artigo em livro – 15 horas

Artigo em revista – 15 horas

Artigo em Jornal – 15 horas

Anais – 15 horas

Eventos científicos até o máximo de 50 horas, de acordo com a carga horária do

evento.

Congressos

Seminários

Apresentações de trabalho

Encontros

Exposições

Feiras Científicas

Simpósios

Mesas Redondas

Conferências

Palestras

Atividades de Iniciação Científico-Investigativa são aproveitadas até o máximo

de 60 horas por semestre limitado a 2 (dois) semestres:

Relatório de Pesquisa avaliado: 20 horas

Participação em grupo de pesquisa: 20 horas

Desenvolvimento de pesquisa: 20 horas

9.7 Avaliação do Ensino Aprendizagem

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46

Avaliar consiste numa das tarefas mais complexas da ação formadora, uma vez que

implica no diagnóstico das causas, bem como nas correções dos desvios que ocorrem no

percurso traçado para o processo de formação. Visa também aferir os resultados alcançados

em relação às competências, ou seja, em que medida foram desenvolvidas e onde será

necessário retomar ou modificar o curso da formação.

Nesse sentido a avaliação deverá ter como finalidade a orientação do trabalho dos

docentes na formação permitindo-lhe identificar os níveis e etapas de aprendizagem

alcançados pelos alunos.

Em se tratando da verificação dos níveis alcançados pelos alunos durante o curso, é

fundamental que a avaliação esteja focada na capacidade de acionar conhecimentos e

mobilizar outros em situações simuladas ou reais da atuação profissional.

Com esse fim, necessário se faz a utilização de instrumentos e meios diferenciados dos

que comumente são empregados na avaliação do processo de ensino. Ganham importância:

conhecimentos, experiências, atitudes, iniciativa e a capacidade de aplicá-los na resolução

de situações-problema.

O professor formador deve ter clareza do que é, para que serve e o que deverá avaliar,

estabelecendo um diálogo contínuo com seus alunos em torno dos critérios e formas,

partilhando responsabilidades nessa complexa construção do conhecimento. Deve lembrar-se

que ao avaliar também estará ensinando a avaliar, daí a preocupação com o tipo de

instrumento para o tipo de conteúdo, variáveis que interferem nos resultados de uma avaliação

etc.

Sendo as competências profissionais a principal referência na organização do

currículo, há que se compreender a avaliação como um processo ainda mais complexo, uma

vez que esta se fará sobre as competências profissionais. Assim, com base nas competências

definidas em cada núcleo de formação, e, identificado o componente curricular, define-se o

que deverá ser avaliado.

Como já foi mencionado, a avaliação do aluno ocorrerá em todo o percurso da

formação, com base nas competências adquiridas, de maneira progressiva, abrangendo os

diversos momentos do curso, envolvendo os múltiplos aspectos da aprendizagem para a

verificação de conhecimentos, atitudes e habilidades, onde serão utilizados instrumentos e

procedimentos de avaliação coerentes com os objetivos do curso, consoante com o

planejamento próprio de cada professor formador.

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47

Respeitados as concepções e princípios deste Projeto, entre as formas de avaliação

admitidas nesta proposta cita-se:

Observação;

Trabalhos individuais e coletivos;

Atividades investigativas;

Projetos interdisciplinares;

Estudos realizados de forma independente pelo aluno;

Resolução de situações-problema;

A autoavaliação, entre outros.

A avaliação da aprendizagem por competência se constituirá de uma proposta

detalhada, abordando princípios, estratégias e instrumentos de modo a orientar a sua execução

de modo coerente com os pressupostos pedagógicos deste Projeto de Formação.

O processo de avaliação do rendimento do acadêmico seguirá as normas dos cursos de

graduação do IFMA, conforme a resolução de nº 117, de 30 de Setembro de 2013.

9.8 Avaliação do projeto pedagógico

O Projeto Político-Pedagógico configura tanto a direção da prática educativa como

os critérios de avaliação. Oferece a direção para a ação pedagógica e, ao mesmo

tempo, é guia e critério para avaliação (LUCKESI, 2011, p. 27).

Numa perspectiva de ser a avaliação uma ferramenta indispensável para a análise da

nossa prática educativa, entende-se que é através dela que pode-se ter a clareza da direção em

que estamos conduzindo os resultados de todas ações e propostas encaminhadas no Projeto

Político Pedagógico do curso. Nesse sentido, entendemos como Vasconcelos (2010) que o

PPP é uma sistematização nunca definitiva, ele vai se aperfeiçoando com a participação de

todos os envolvidos ao longo da caminhada, a partir do enfrentamento aos desafios cotidianos.

A avaliação pedagógica enquanto prática social deve envolver a todos, sem exceção,

compreendendo a avaliação da aprendizagem do aluno e a avaliação institucional que envolve

todos atores que compõem a instituição educacional, como professores, técnicos

administrativos e a sociedade civil. Para Affonso (2009) “a Avaliação Institucional reforça o

compromisso dos atores institucionais com o trabalho coletivo e indica estratégias necessárias

a busca do aprimoramento”.

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48

Entende-se assim, que este projeto deverá ser continuamente avaliado, visando o

replanejamento e a realimentação das ações necessárias para redimensionar as demandas

existentes, exigindo-se de todas as instâncias responsáveis pela a educação as condições

necessárias para atender às expectativas da comunidade interna e externa.

Nessa perspectiva a avaliação continuada do projeto pedagógico terá como

corresponsáveis: o NDE (Núcleo Docente Estruturante) que conforme deliberações da

portaria MEC nº147/2007 e a resolução nº 25/2011, de 19 de Abril de 2011 do Conselho

Superior do IFMA delega a este segmento a responsabilidade pela elaboração, implementação

e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso e, também o seu Colegiado. Assim, a

avaliação do projeto pedagógico fará parte da pauta permanente das reuniões ordinárias do

Colegiado do Curso e do NDE, cabendo ao NDE discutir e encaminhar proposições de

possíveis alterações para discussão e aprovação pelo Colegiado do curso.

A complementação do processo avaliativo dar-se-á pelo processo de autoavaliação,

elaborado por Comissão Própria de Avaliação (CPA) constituída conforme legislação (art. 11

de Lei 10.681/04) que estabelece o SINAES e a resolução nº 121 A/2010 do IFMA que

aprova o regimento da CPA no âmbito do Instituto, e nele, expõe suas finalidades, objetivos,

metodologias, estratégias, recursos e calendário das ações avaliativas. A avaliação

institucional do Campus Imperatriz será desenvolvida de acordo com os princípios da

avaliação e acompanhamento de desenvolvimento institucional do IFMA.

9.9 Oferta de Disciplinas por Semestre

As disciplinas comuns às duas ênfases oferecidas estão listadas a seguir.

Disciplinas obrigatórias, por período:

1o

Disciplinas Créd. Pré-requisitos

Pré-cálculo 2 -

Cálc. Diferencial e Integral I 4 -

Álgebra Vet. e Geometria Analítica 4 -

Português Instrumental 3 -

Introdução à Engenharia 2 -

Introdução à Programação 4 -

Química 4 -

Metodologia Científica 3 -

Total de Créditos 26 -

2Disciplinas Créd. Pré-requisitos

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49

2o Cálculo Diferencial e Integral II 4 Cálculo Diferencial e Integral I

Álgebra Linear 4 Álgebra Vet. e Geom. Analítica

Física Geral 6 Cálculo Diferencial e Integral I,

Álgebra Vet. e Geometria Analítica

Física Experimental 3 Física Geral (co-requisito)

Técnicas de Programação 4 Introdução à Programação

Inglês Instrumental 3 -

Circuitos Lógicos 4 -

Total Créditos 28 -

3

3o

Disciplinas Créd. Pré-requisitos

Calculo Diferencial e Integral III 4 Álgebra Linear,

Cálculo Diferencial e Integral II

Equações Diferenciais 6 Álgebra Linear,

Cálculo Diferencial e Integral II

Eletricidade e Magnetismo 4 Cálculo Diferencial e Integral II,

Física Geral, Física Experimental

Laboratório de Eletricidade e

Magnetismo

2 Cálculo Diferencial e Integral II,

Eletricidade e Magnetismo (co-

requisito)

Introdução à Ciência dos Materiais 3 Química

Probabilidade e Estatística 3 Cálculo Diferencial e Integral II

Concepção de Circuitos Digitais 4 Circuitos Lógicos

Total de Créditos 26 -

4o

Disciplinas Créd. Pré-requisitos

Variáveis Complexas 4 Cálculo Diferencial e Integral III

Cálculo Numérico 4 Equações Diferenciais, Técnicas de

Programação

Eletromagnetismo 4 Cálculo Diferencial e Integral III,

Eletricidade e Magnetismo

Circuitos Elétricos I 5 Equações Diferenciais,

Eletricidade e Magnetismo

Mecânica Geral 5 Física Geral

Processos Estocásticos 5 Probabilidade e Estatística

Segurança em Engenharia 3 -

Total de Créditos 30 -

5

5o

Disciplinas Créd. Pré-requisitos

Análise de Sinais e Sistemas 4 Equações Diferenciais, Variáveis

Complexas

Materiais Elétricos 5 Introdução à Ciência dos Materiais,

Eletricidade e Magnetismo

Fenômenos de Transporte e

Termodinâmica

5 Física Geral, Equações Diferenciais

Circuitos Elétricos II 5 Circuitos Elétricos I

Eletrônica 6 Circuitos Elétricos I

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50

Laboratório de Eletrônica 2 Circuitos Elétricos I, Eletrônica

(Co-requisito)

Administração 3 -

Total de Créditos 30 -

6o

Disciplinas Créd. Pré-requisitos

Princípios de Comunicações 4 Processos Estocásticos, Análise de

Sinais e Sistemas

Sistemas Elétricos 5 Cálculo Numérico,

Circuitos Elétricos II

Optativa do grupo I 3 -

Conversão Eletromecânica 4 Circuitos Elétricos II,

Eletromagnetismo

Eletrônica de Potência 4 Eletrônica

Laboratório de Eletrônica de Potência 3 Eletrônica, Laboratório de

Eletrônica e Eletrônica de Potênica

(Co-requisito)

Desenho Técnico 4 -

Total de Créditos 27 -

7o

Disciplinas Créd. Pré-requisitos

Controle I 5 Análise de Sinais e Sistemas

Instalações Elétricas 4 Sistemas Elétricos,

Materiais Elétricos

Laboratório de Instalações Elétricas 2 Instalações Elétricas (Co-requisito)

Máquinas Elétricas 4 Conversão Eletromecânica

Laboratório de Máquinas Elétricas 3 Máquinas Elétricas (Co-requisito)

Optativa Grupo II 4

Optativa Grupo II 4 -

Total de Créditos 26 -

8o

Disciplinas Créd. Pré-requisitos

Sistemas de Automação Industrial 6 Circuitos Lógicos, Controle I

Economia 3 -

Optativa Grupo II 4

Optativa Grupo II 4 -

Optativa Grupo II 4 -

Desenho Auxiliado por Computador 4 Desenho Técnico

Total de Créditos 25

9o

Disciplinas Créd. Pré-requisitos

Optativa Grupo I 3 -

Ciências do Ambiente 3 -

Trabalho de Conclusão de Curso 4 Metodologia Científica

Optativa Grupo II 4 -

Optativa Grupo II 4 -

Total de Créditos 18

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51

10o

Disciplinas Créd. Pré-requisitos

Estágio Curricular 24

Optativa Grupo II 4 -

Total de Créditos 28

Grupo das Disciplinas Optativas do Grupo I:

OPTATIVAS GRUPO I C.H. Créditos Pré-requisito

Filosofia 45 3 -

Instituições do Direito 45 3 -

Psicologia Aplicada 45 3 -

Sociologia Industrial 45 3 -

LIBRAS 45 3 -

Grupo das Disciplinas Optativas do Grupo II:

OPTATIVAS GRUPO II C.H. Créditos Pré-requisito

ETEC Acionamento de Máquinas

Elétricas 60 4 Máquinas Elétricas

ETEC Sistemas Elétricos de

Potência II 60 4 Sistemas Elétricos de Potência I

ETRO Circuitos para

Comunicação 60 4

Eletrônica, Princípios de

Comunicações

ETEC Distribuição de Energia

Elétrica 60 4 Sistemas Elétricos de Potência I

ETEC Equipamentos Elétricos 60 4 Materiais Elétricos

Estudos Especiais 60 4 A definir

ETRO Filtros Elétricos 60 4 Eletrônica

ETEC Geração de Energia

Elétrica 60 4

Fenômeno de Transportes,

Conversão Eletromecânica

ETEC Gerenciamento de Energia 60 4 Sistemas Elétricos de Potência I

ETRO Instrumentação Eletrônica 60 4 Eletrônica

ETEC Proteção de Sistemas

Elétricos 60 4

Sistemas Elétricos de Potência

I, Instalações Elétricas

ETRO Controle II 60 4 Controle I

ETRO Microcontroladores

60 4

Concepção de Sistemas

Digitais

ETRO Rede de Computadores 60 4 Princípios de Comunicações

ETRO Redes Industriais

60 4

Sistemas de Automação

Industrial

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52

2 5 6 9 108

Cálculo

Diferencial

e Integral II

Cálculo

Numérico

1

4

Mecânica

Geral

Introd. à Ciênc.

dos Materiais

4

65

Fenôm. de Transp. e

Termodinâmica5

43

Cálculo

Diferencial

e Integral III

Variáveis

Complexas

Ciências do

Ambiente

3

Eletromagne-

tismo

Circuitos

Elétricos I

3

Análise de

Sinais e

Sistemas

Materiais

Elétricos

Segurança emEngenharia

Eletricidade e

Magnetismo

Lab. de Eletric. e

Magnetismo

Probabilidade e

Estatística

4 4

Processos

Estocásticos

Lab. de Inst.

Elétricas

Circuitos

Elétricos II

Máquinas

Elétricas

Instalações

Elétricas

Estágio

Curricular

4

5

4

5

4

2

3

3

5

24

Controle I

5

Circuitos

Lógicos4

Administração

3

Tr. de Conclusão

de Curso4

Economia

3

Equações

Diferenciais

6

5

Eletrônica

6

Conversão

Eletromecânica

Lab. de

Eletrônica

2

Princípios de

Cominicações

4

7

4

Eletrônica de

Potência4

Lab. de Eletrôn.

de Potência

3

Desenho Aux.

por Computador

4

Desenho

Técnico 4

Lab. de Máq.

Elétricas

Sistemas de

Automação

Industrial6

4

2

4

3

Optativa Grupo II

Optativa Grupo II

Optativa Grupo II

Optativa Grupo II

Optativa Grupo II

Optativa Grupo II

Optativa Grupo II

Optativa Grupo II

Optativa Grupo I

Optativa Grupo I

4

4

4

4

4

4

4

4

3

3

Português

Instrumental3

Introdução à

Engenharia2

Química

Introdução à

Programação

4

4

Metodologia

Científica3

Básicas

Profissionalizantes

Específicas Obrigatórias

Optativas

Carga Horária: 3960 horas-aula

Atividades Complementares do Curso: 200 horas

Carga Horária Total: 4160 horas

28 18 283026 30 27 26 25

Total de Créditos = 264

26

Pré-Cálculo

2

Cálc. Dif. e

Integral I

4

Inglês

Instrumental

3

Álgebra Linear

4

Física

Experimental 3

Física Geral

6

Técnicas de

Programação

Concepção de

Sist. Digitais

4

Álgebra Vet. e Geo Analítica

4

4

Sistemas Elétricos de Potência I

5

9.10 Proposta de Execução por Semestre

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53

9.11 Fluxograma básico do curso de Engenharia Elétrica

4

1

2

1

2

4

5

Lab. de Eletric. e

Magnetismo

6

5

4

6

7

9

10

11

11

EE [4]

Introd. à Ciênc.

dos Materiais

7

3 Mecânica

GeralEletrônica

Probabilidade e

Estatística

8

Processos

Estocásticos

EE [4]

3

Concepção de

Sist. Digitais Segurança em

Engenharia Administração

Álgebra Linear

EE [3]

EE [2]

Eletricidade e

Magnetismo

Álgebra Vet.

e Geo Analítica

Pré-Cálculo

Português

Instrumental

EE [3]

Introdução à

Engenharia

EE [2]

Introdução à

Programação

EE [4]

Química

EE [4]

4

Metodologia

Científica

Circuitos Lógicos

Técnicas de

Programação

EE [4]

Física

Experimental

EE [3]

Física Geral

EE [6]

EE [4]

4

510

Cálculo

Numérico

EE [6]

Equações

Diferenciais

Variáveis

Complexas

Eletromagne-

tismo

Circuitos

Elétricos I

9

12

12

Circuitos

Elétricos II4

Fenôm. de Transp. e

Termodinâmica

10

6

Princípios de

Cominicações

Conversão

Eletromecânica

Eletrônica de

Potência

Lab. de Eletrôn.

de Potência

Desenho

Técnico

8

Controle I

Instalações

Elétricas

Lab. de Inst.

Elétricas

Máquinas

Elétricas

Lab. de Máq.

Elétricas

Economia

Desenho Aux.

por Computador

Sist. de

Autom. Industrial

Tr. de Conclusão

de Curso

Ciências do

Ambiente

Estágio

Curricular

4

9

9

41 2 3 5 6 7 8 9 10

Básicas

Profissionalizantes

Específicas Obrigatórias

Eletivas

28 26 30 30 27 26 25 18 28

Total de Créditos = 264

Carga Horária: 3960 horas-aula

Atividades Complementares do Curso: 200 horas

Carga Horária Total: 4160 horas

EE [4]

14

11

EE [4]

EE [6]

EE [4]

EE [5]

EE [5]

EE [4]

EE [5]EE [5]

EE [5] EE [2]

Lab. de Eletrônica

EE [3]

EE [4]

EE [4] EE [4]

EE [4]

EE [4]

EE [4]

EE [4]

EE [4]

EE [4]

EE [4]

EE [4]

EE [4]EE [5]

13

EE [4] EE [3] EE [3]

EE [4]

EE [3] EE [2]

EE [5] EE [6]EE [4]

EE [3]

EE [24]EE [3]

Cálculo Difer.

e Integral I

Cálculo Difer.

e Integral II

Cálculo Difer.

e Integral III

15

17

18

19

4

4

6

Análise deSinais e Sistemas

Materiais

Elétricos

10

Inglês

Instrumental

15

16

16

Sistemas Elétricos de Potência I

13

19

14

4

17

18

20

20

EE [2]

EE [3]

EE [3]

EE [4]

EE [4]

EE [3]

EE [4]

EE [4]

EE [5]

EE [3]EE [3]

Optativa Grupo I

EE [4]

Optativa Grupo II

EE [4]

Optativa Grupo II

Optativa Grupo II

Optativa Grupo II

Optativa Grupo II Optativa Grupo II

Optativa Grupo II

Optativa Grupo I

Optativa Grupo II

26

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9.12 Integralização curricular

O estudante poderá integralizar o currículo pleno do Curso nos limites mínimo de

10 (dez) semestres letivos e deverá integralizar no limite máximo de 18 (dezoito) semestres

letivos. O curso funcionará em regime de inscrição em disciplinas, devendo ser observado o

limite mínimo de 4 (quatro) e máximo de 8 (oito) disciplinas por semestre, com exceção dos

estudantes que estão no último período, em fase de elaboração de Trabalho de Conclusão de

Curso e Estágio quando não será observado o limite mínimo e dos estudantes com coeficiente

de rendimento escolar superior ou igual a 9,0 (nove), que poderá solicitar ao Colegiado de

Curso autorização para ultrapassar o número máximo de 8 disciplinas por semestre. O limite

mínimo é necessário para evitar que o aluno não ultrapasse o tempo máximo de permanência

no curso. O limite máximo evita a sobrecarga de aulas, reduz a reprovação e disponibiliza

algum tempo para a realização de atividades complementares.

Para integralizar o currículo, o estudante deverá cumprir os seguintes

componentes:

a) Disciplinas do núcleo de conteúdos básicos (incluindo eletivas do grupo I): 1485 hs (99

créditos);

b) Disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes: 720 hs (48 créditos);

c) Disciplinas do núcleo de conteúdos específicos - obrigatórias: 795 hs (53 créditos);

d) Disciplinas eletivas do grupo II: mínimo de 480 hs (32 créditos);

e) Estágio curricular: 360 hs (24 créditos);

f) Trabalho de Conclusão de Curso: 60 hs (4 créditos).

g) Atividades complementares: 200 horas (13 créditos)

Ao escolher as disciplinas eletivas, o estudante poderá optar por manter um perfil

generalista, com ênfase em áreas específicas ou outro de acordo com sua vontade, dentre

várias disciplinas ofertadas. Para integralizar o currículo, o estudante deverá cumprir uma

carga-horária mínima de 4.160 horas, correspondente a um mínimo de 264 créditos.

10 EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS

10.1 Conteúdos básicos

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56

10.1.1 Formação científica e tecnológica

Disciplina: ÁLGEBRA LINEAR

Pré-requisito: Álgebra Vetorial e Geometria Analítica

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Matrizes. Determinantes. Sistemas Lineares. Espaços vetoriais. Transformações

lineares. Autovalores e Autovetores. Diagonalização de operadores.

Bibliografia Básica:

BOLDRINI, José Luís. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1980.

CALLIOLI, Carlos Alberto. Álgebra linear e aplicações. 6. ed. rev. São Paulo: Atual, 1990.

STEINBRUCH, Alfredo. Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: MacGraw-Hill, 1987.

Bibliografia Complementar:

KOLMAN, Bernard. Introdução à álgebra linear com aplicações. Rio de Janeiro: Prentice-

Hall do Brasil, 1998.

SHOKRANIAN, Salahddin. Introdução a Álgebra Linear. Brasília. UNB, 2004.

Disciplina: ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Álgebra de vetores no plano e no espaço tridimensional. Retas. Planos. Cônicas e

quádricas. Coordenadas polares cilíndricas e esféricas.

Bibliografia Básica:

BOLDRINI, José Luís. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1980.

CALLIOLI, Carlos Alberto. Álgebra linear e aplicações. 6. ed. rev. São Paulo: Atual, 1990.

STEINBRUCH, Alfredo. Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: MacGraw-Hill, 1987.

Bibliografia Complementar:

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57

KOLMAN, Bernard. Introdução à álgebra linear com aplicações. Rio de Janeiro: Prentice-

Hall do Brasil, 1998.

WINTERLE, Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Makron, 2000.

Disciplina: PRÉ-CÁLCULO

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 30h Carga Horária Semanal: 2h

Ementa: Geometria Analítica e funções reais. Polinômios. Trigonometria

Bibliografia Básica:

DOERING, Claus Ivo; NÁCUL, Liana Beatriz; DERING, Luiza Rodrigues. Pré-Calculo. 2

ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS. 2009. 139 p.

DEMANA, Franklin D.; WAITS, Bert K. ; FOLEY, Gregory, eteli. Pré-Cálculo. São Paulo:

Addilson Wesley. 2009. 380 p.

Bibliografia Complementar:

FORSETH, Krystle Rose; BURGER, CHRISTOPHER, Gilman, Michelle Rose, etali. Pré-

Cálculo para leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011. 382 p.

Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Funções reais de uma variável. Limite. Continuidade. Derivadas. Diferenciais.

Bibliografia Básica:

ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte, v. 1. Porto Alegre: Bookman, 2000.

LEITHOLD, L. Cálculo com geometria analítica, v. 1. Rio de Janeiro: Harbra, 1994.

MUNEM, Foulis. Cálculo, v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1982.

Estudo da variação das funções. Aplicações da Derivada. Noções de integral.

Bibliografia Complementar:

SIMMONS, H. L. Cálculo com geometria analítica, v. 1. São Paulo: Makron, 1987.

GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo, v. 1. São Paulo: LTC, 2001.

Page 57: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO … · 2018. 6. 18. · ministÉrio da educaÇÃo secretaria de educaÇÃo profissional e tecnolÓgica instituto federal de educaÇÃo,

58

STEWART, James. Cálculo - Vol. 1. 7ª Ed. São Paulo. Cengage Learning, 2013.

Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral I

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Aplicações de Integral Definida. Funções transcendentes. Métodos de Integração.

Funções Hiperbólicas.

Bibliografia Básica:

ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte (vol. 4). Porto Alegre: Bookman, 2007.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2002. vol. 1.

LEITHOLD, L. Cálculo com geometria Analítica. Rio de Janeiro: Harbra, 1994. vol. 1.

Bibliografia Complementar:

EDWARDS, Larson. Cálculo com aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2003.

686 p. 1v. ISBN 9788521614333.

STEWART, James. Cálculo. v. 2. 5. ed. São Paulo: Thomson, 2006.

Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III

Pré-requisitos: Álgebra Linear, Cálculo Diferencial e Integral II

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Funções de várias variáveis reais. Cálculo diferencial de várias variáveis.

Gradiente e Derivada Direcional. Derivadas Parciais de Ordem superior. Máximos

e Mínimos. Cálculo Integral de Funções de Várias Variáveis.

Bibliografia Básica:

GUIDORIZZI, H.L.Um Curso de Cálculo. Vol. 2. 5ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2001.

GUIDORIZZI, H.L.Um Curso de Cálculo. Vol. 3. 5ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2001.

GUIDORIZZI, H.L.Um Curso de Cálculo. Vol. 4. 5ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2001.

Bibliografia Complementar:

LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 2.2ª ed. Rio de Janeiro: Editora

Harper &Row do Brasil Ltda, 1982.

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STEWART, J.Cálculo. Vol. 2. 5ª edição, São Paulo: Editora Pioneira: Thomson Learning,

2005.

Disciplina: CÁLCULO NUMÉRICO

Pré-requisitos: Equações Diferenciais, Técnicas de Programação.

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais. Delimitação de raízes.

Resolução de sistemas de equações lineares. Interpolação. Integração numérica.

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias.

Bibliografia Básica:

BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Análise numérica. São Paulo: Thomson, 2003.

BARROSO, L. C. Calculo Numérico. São Paulo: Harbra, 1987.

RUGGIERO, M. A. G, LOPES, V. L. R. Cálculo Numérico. 2. ed. Rio de Janeiro: Makron

Books, 1996.

Bibliografia Complementar:

ARENALES, Selma; DAREZZO, Artur. Cálculo Numérico: aprendizagem com apoio de

software. São Paulo: Thomson Learning, 2008.

BURIAN, Reinaldo; LIMA, Antonio Carlos de. Cálculo Numérico: fundamentos da

informática. São Paulo: LTC, 2007.

Disciplina: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Pré-requisitos: Álgebra Linear, Cálculo Diferencial e Integral II

Carga Horária Semestral: 90h Carga Horária Semanal: 6h

Ementa: Equações diferenciais de primeira ordem. Equações diferenciais de segunda

ordem. Sistemas de equações diferenciais. Equações diferenciais não-lineares e

estabilidade. Resolução das equações diferenciais em séries de potências.

Equações diferenciais parciais.

Bibliografia Básica:

AYRES, Frank. Equações diferenciais. São Paulo: Makron Books, 1994.

BOYCE, William E.; DI PRIMA, Richard C. Equações diferenciais elementares e

problemas de valores de contorno. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 1994.

KREYSZIG, Erwin. Matemática superior, v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

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Bibliografia Complementar:

FIGUEIREDO, Djairo Guedes. Equações diferenciais aplicadas. Rio de Janeiro: IMPA,

1997.

Disciplina: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II

Carga Horária Semestral: 45 h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Conceitos básicos da Estatística. Séries Estatísticas. Tabelas e gráficos.

Distribuição de freqüência. Medidas de tendências centrais e separatrizes. Medidas

de variabilidade. Noções de probabilidade. Variáveis aleatórias. Principais

distribuições amostrais.

Bibliografia Básica:

FONSECA, Jairo e MARTINS, Gilberto – Curso de Estatística, Atlas, 2007.

LARSON e FARBER. Estatística Aplicada, 2 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

MAGALHÃES, M. N.; LIMA, A. C. P. (2010), Noções de Probabilidade e Estatística,

Editora USP: São Paulo.

Bibliografia Complementar:

TOLEDO, Geraldo e IZIDORO, Ivo – Estatística Básica, ed. Atlas, 2004.

TRIOLA, Mario F. 2010. Introdução à estatística. 10 ed. Rio de Janeiro: LTC

Disciplina: PROCESSOS ESTOCÁSTICOS

Pré-requisito: Probabilidade e Estatística

Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h

Ementa: Conceitos básicos de processos estocásticos. Processos aleatórios. Processos

estacionários. Processos ergóticos. Funções de correlação, autocorrelação e

densidade espectral de potência. Processamento de sinais aleatórios. Estimação.

Processos aleatórios discretos. Introdução à teoria das filas.

Bibliografia Básica:

PAPOULIS, A.; PILLAI, U. Probability, random variables and stochastic processes. 4. ed.

São Paulo: McGraw Hill, 2002.

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GARCIA , A. Leon. Probability, Statistics, and Random Processes for Electrical

Engineering: Pearson/Prentice Hall, 2008.

ALBUQUERQUE, J. P. A.; FORTES, J. M. P.; FINAMORE, W. A. Probabilidade,

Variáveis Aleatórias e Processos Estocásticos. Rio de Janeiro: Editora da PUC-Rio, 2008

Bibliografia Complementar:

DANIEL, M. Processos Estocásticos e Aplicações. Editora Almedina, 2007.

HSU, H. P. Schaums. Outline of Theory Problems of Probability, Random Variables and

Random Processes, Editora Mcgraw-Hill, 2009. Segunda Edição.

Disciplina: VARIÁVEIS COMPLEXAS

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral III

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Números Complexos. Funções Analíticas Complexas. Representação Conforme.

Integração Complexa. Método dos Resíduos. Funções Harmônicas. Expansão em

Série de Potências. A Função Gama. A Fórmula de Sterling.

Bibliografia Básica:

ÁVILA, Geraldo S. S. Funções de uma variável complexa. Rio de Janeiro: LTC, 1974.

CHURCHILL, Ruel V. Variáveis complexas e suas aplicações. São Paulo: McGraw-Hill do

Brasil, 1975.

SPIEGEL, Murray Ralph. Variáveis complexas. Tradução de José Raimundo Braga Coelho.

São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1981.

Bibliografia Complementar:

SOARES, M. G., Cálculo em uma variável complexa, Coleção Matemática Universitária,

SBM. Online

BERNARDES Jr, N. & FERNANDEZ, C., Introdução às Funções de uma Variável

Complexa, Coleção Textos Universitários, SBM. Online

LINS NETO, Alcides. Funções de uma Variável Complexa. 2.ed. Rio de Janeiro: IMPA,

2005.

Disciplina: ELETRICIDADE E MAGNETISMO

Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral II, Física Geral, Física Experimental

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Có-requisito: Laboratório de Eletricidade e Magnetismo

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Carga e matéria. O campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico, capacitores e

dielétricos. Corrente e resistência. Circuitos de corrente contínua. O campo

magnético e suas fontes. Lei de Ampere. Lei de Faraday. Noções de relatividade

especial.

Bibliografia Básica:

NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica, v. 3 e 4: eletromagnetismo. São Paulo:

Edgard Blücher, [19--].

HALLIDAY, David, HALLIDAY, Robert and WALKER Jearl, Os fundamentos da Física,

volume 3: eletromagnetismo. 8th Ed. LTC, Rio de Janeiro, 2011.

TIPLER, Paul. Física, v. 3 e 4.:eletricidade e magnetismo. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1995.

Bibliografia Complementar:

SEARS, Francis ,YOUNG, Hugh D, FREEDMAN, Roger A. at all. Física 3 -

Eletromagnetismo. 12ª ed. 2009, Editora Addison Wesley. São Paulo.

LUIZ, Adir Moysés. Física 3 eletromagnetismo, teoria e problemas resolvidos. 1ª ed.

Livraria da fisica. São Paulo. 2009

Disciplina: FÍSICA EXPERIMENTAL

Có-requisito: Física Geral.

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Experiências sobre: tratamento de dados. Análise de Erros Experimentais.

Tratamento Gráfico. Vetores. Cinemática e Dinâmica da Partícula. Trabalho e

Energia. Momento Linear e sua Conservação. Rotação dos Corpos Rígidos.

Momento Angular e sua Conservação. Gravitação. Reflexão e Refração da Luz.

Espelhos e Lentes. Instrumentos Ópticos.

Bibliografia Básica:

CAMPOS, A. A; ALVES, E. S.; SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na

Universidade. 2a edição revista; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.

JURAITIS, K. R.; DOMICIANO, J. B. Introdução ao Laboratório de Física

Experimental: métodos de obtenção, registro e análise de dados experimentais. Londrina:

Eduel, 2009.

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EMETERIO, D.; ALVES, M. R. Prática da Física para Engenharias. Campinas: Editora

Átomo, 2008.

Bibliografia Complementar:

RAMOS, L. A. M. Física Experimental. Porto Alegre: Editora Mercado Aberto, 1984

SANTORO, Albert, et al. Estimativas em experimentos de Física. Rio de Janeiro: Editora

da UERJ, 2008.

Disciplina: FÍSICA GERAL

Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral I, Álgebra Vet. e Geometria Analítica

Carga Horária Semestral: 90h Carga Horária Semanal: 6h

Ementa: Medidas físicas. Vetores. Movimento, Leis de Newton. Trabalho e energia.

Sistema de partículas e colisões. Movimento de rotação. Oscilações. Gravitação.

Ondas. Natureza e propagação da luz. Reflexão e refração. Ondas em superfícies

planas e esféricas. Interferência e difração.

Bibliografia Básica:

HALLIDAY, D., RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física 1 - Mecânica. Rio

de Janeiro: LTC. 2006.

HALLIDAY, D., RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física 2 – Gravitação,

Ondas e Termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC. 2006.

HALLIDAY, D., RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física 3 -

Eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC. 2006.

HALLIDAY, D., RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física 4 – Ótica e Física

Moderna. Rio de Janeiro: LTC. 2006.

Bibliografia Complementar:

NUSSENZVEIG H. M.. Curso de Física Básica 1: Mecânica. São Paulo: Edgard

Blucher, 1996.

NUSSENZVEIG H. M.. Curso de Física Básica 2: Fluidos, Oscilações, Ondas e Calor. São

Paulo: Edgard Blucher,1996.

NUSSENZVEIG H. M.. Curso de Física Básica 4: Ótica e Física Moderna. São Paulo:

Edgard Blucher,1996.

Disciplina: LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

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Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral II

Co-requisito: Eletricidade e Magnetismo

Carga Horária Semestral: 30h Carga Horária Semanal: 2h

Ementa: Práticas relacionadas com o programa de Eletricidade e Magnetismo: campo

elétrico, potencial elétrico, circuitos de corrente contínua, capacitores e resistores,

campo magnético e circuitos de corrente alternada.

Bibliografia Básica:

LEYBOLD. Cadernos de óptica, eletricidade e magnetismo: instruções para experimentos.

[S.l.: s.n.], 1970.

RAMOS, Luis Antonio Macedo. Física experimental. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1984.

RIVAL, Michel. Os grandes experimentos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.

Bibliografia Complementar:

CAMPOS, A. A; ALVES, E. S.; SPEZIALI, N. L.Física Experimental Básica na

Universidade. 2a edição revista; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.

JURAITIS, K. R.; DOMICIANO, J. B.Introdução ao Laboratório de Física Experimental:

métodos de obtenção, registro e análise de dados experimentais.Londrina: Eduel, 2009.

EMETERIO, D.; ALVES, M. R.Prática da Física para Engenharias. Campinas: Editora

Átomo, 2008.

Disciplina: QUÍMICA

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Estrutura Eletrônica dos Átomos. Propriedades Periódicas dos Elementos.

Compostos iônicos e covalentes. Solubilidades e soluções. Estequiometria.

Transformações Químicas. Combustão. Equilíbrio ácido-base. Reações de oxi-

redução. Eletroquímica. Pilhas e acumuladores. Corrosão.

Bibliografia Básica:

ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química. Porto Alegre: Bookman, 2001.

BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E.; Química geral, v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1996.

MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. 4. ed. São Paulo:

Edgard Blücher, 1995.

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65

Bibliografia Complementar:

MARIA; UTIMURA, Teruko. Química: livro único. São Paulo: FTD, 1998.

RUSSELL, John B. Química geral, v. 1. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1994.

Disciplina: INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Introdução à Programação: Estrutura e funcionamento básico de computadores.

Compiladores e Interpretadores. Relação entre algoritmos e programas.

Linguagens de programação. Aplicações básicas em uma linguagem de

programação.

Bibliografia Básica:

FORBELLONE, Andre L. V.; EBERSPACHER, Henri F. Lógica de programação: a

construção de algoritmos e estruturas de dados. Makron Books, 1993.

MEDINA, Marco. Algoritmos e programação: teoria e prática. Novatec, 2005.

PAIVA, Severino. Introdução à Programação - do Algoritmo às Linguagens Atuais. São

Paulo: Editora Ciência Moderna, 2008.

Bibliografia Complementar:

MANZANO, José A. OLIVEIRA, Jayr F. Algoritmos: Lógica para Desenvolvimento de

Programação de Computadores. São Paulo: Érica, 2010.

ARAÚJO, Everton Coimbra de. Algoritmos: fundamento e prática. Florianópolis: Visual

Books, 2007.

Disciplina: TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO

Pré-requisito: Introdução à Programação

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Elementos de uma linguagem de alto nível: Variáveis, estruturas, funções,

atribuição, operações com variáveis, retorno de funções e passagem de parâmetros.

Estruturas de controle de fluxo: seleção e repetição. Introdução a ponteiros,

alocação de memória e estrutura de dados. Princípios gerais de concepção de

programas e técnicas de modularização. Aplicações científicas de uma linguagem

de alto nível.

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Bibliografia Básica:

DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Como programar em C. Rio de Janeiro: LTC, 1994.

JAMSA, Kris; KLANDER, Lars. Programando em C/C++ “A Bíblia”. São Paulo: Pearson

Education do Brasil, 1999.

MIZRAHL, Victorine Viviane. Treinamento em linguagem C.: módulo I. São Paulo:

Makron Books, 1994.

Bibliografia Básica:

SCHILDT, Herbert. C, completo e total. São Paulo: Makron Books, 1996.

STROUSTRUP, Bjarne. A Linguagem de Programação C++, 3 Ed - BOOKMAN

COMPANHIA EDITORA.

Disciplina: DESENHO TÉCNICO

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Tópicos especiais em comunicação gráfica na Engenharia. Instrumental para

desenho. Normas técnicas: ABNT e ISO: Formatos do papel, letras, símbolos e

linhas. Escalas. Planta baixa. Fachada. Cortes longitudinais e transversais.

Conceitos introdutórios de CAD.

Bibliografia Básica:

FERREIRA, P. Desenho Técnico Básico. 2ª edição. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 2004.

LEAKE, J; BORGERSON, J. Manual de Desenho Técnico para Engenharia, LTC, 2010.

BUENO, Claudia Pimentel, PAPAZOGLOU, Rosarita Steil. Desenho Técnico Para

Engenharias. 1ª ed. Curitiba: Juruá Editora. 2008.

Bibliografia Complementar:

MICELI, M.T.; FERREIRA, P. Desenho Técnico Básico. 2ª ed. Rio de Janeiro: Imperial

Novo Milênio, 2008.

SILVA, Arlindo Silva. DIAS, Carlos Tavares. Desenho Técnico Moderno. 1ª ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2009.

Disciplina: FENÔMENOS DE TRANSPORTE E TERMODINÂMICA

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Pré-requisitos: Física Geral, Equações Diferenciais

Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h

Ementa: Propriedade dos Fluidos. Estática dos Fluidos. Conceitos e Equações

Fundamentais do Movimento dos Fluidos: Forças em Superfícies Submersas.

Efeito da Viscosidade. Resistência Fluida. Análise Dimensional e Semelhança

Dinâmica: Escoamento sem Atrito com Troca de Calor em Condutores. Trabalho e

Calor. Primeira Lei da Termodinâmica. Segunda Lei da Termodinâmica. Entropia.

Bibliografia Básica:

BENNET, C. O.; MYERS, J. E. Fenômeno de transporte. São Paulo: McGraw-Hill, 1978.

BORGNAKKE, C.; VAN, Wylen G.; SONNTAG, R. Fundamentos da termodinâmica. 6.

ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.

FAIRES, Moring Virgil; SIMMANG, Clifford Max. Termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara, 1983.

Bibliografia Complementar:

FOX, R. W. Introdução à mecânica dos fluidos. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1998.

GEIGER, G. H.; POIRIER, D. R. Transport phenomena in metallurgy. New York:

Addison-Wesley, 1993.

Disciplina: INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS

Pré-requisito: Química

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Ligações Químicas. Introdução ao Estudo dos Materiais. Estruturas Cristalinas.

Defeitos das Estruturas Cristalinas. Propriedades Mecânicas dos Materiais.

Diagrama de Equilíbrio. Materiais Poliméricos. Materiais Cerâmicos.

Bibliografia Básica:

VAN VLACK. Princípio de Ciência dos Materiais. São Paulo: Edgard Blucker, 1970.

CALLISTER, William D. Ciência e Engenharia de Materiais: uma introdução. Livros

Técnicos e Cientificos Editora S.A. Riio de Janeiro – RJ, 2002.

CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica. Mc Graw-Hill do Brasil, São Paulo – SP, 1914.

Bibliografia Complementar:

Page 67: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO … · 2018. 6. 18. · ministÉrio da educaÇÃo secretaria de educaÇÃo profissional e tecnolÓgica instituto federal de educaÇÃo,

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GARCIA, A.; SPIM, J. A.; SANTOS, C. A. Ensaios dos Materiais. LTC – Livros Técnicos e

Científicos Editora S/A, Rio de Janeiro – RJ, 2000.

SMITH, W. F. Princípio de ciência e engenharia dos materiais. Mc Graw-Hill, Portugal,

terceira ed., 1998.

Disciplina: MECÂNICA GERAL

Pré-requisitos: Física Geral

Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h

Ementa: Estática (Estruturas isostáticas). Dinâmica de um sistema de pontos (Centróides e

baricentros e momentos de inércia). Cinemática e dinâmica do ponto material.

Vibrações mecânicas.

Bibliografia Básica:

BEER, F. P. Mecânica vetorial para engenheiros: v.1 e 2. São Paulo: Makron Books, 1994.

SHAMES, I. H. Estática: mecânica para engenheiros. Pearson Education do Brasil, vol. 1,

4ª ed., São Paulo, 2002.

DI BLASI, C. G. Resistência dos materiais. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1990.

Bibliografia Complementar:

FONSECA, A. Curso de mecânica: estática. Rio de Janeiro: LTC, 1976.

HIGDON, A. Mecânica dos materiais. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981.

Disciplina: SEGURANÇA EM ENGENHARIA

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Histórico da Segurança. Acidente do Trabalho, causas, custos e responsabilidade.

Acidentes com eletricidade. Choque elétrico. Medidas de controle para acidentes

com eletricidade. Primeiros Socorros: Reanimação cárdio-respiratória. Técnicas de

transporte de acidentados.

Bibliografia Básica:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: instalações elétricas

em baixa tensão. Rio de Janeiro, [19--].

CAIRO JÚNIOR, José. O acidente do trabalho e a responsabilidade civil do empregador.

4. ed. São Paulo: LTR, 2008.

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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Manual de primeiros socorros. Rio de Janeiro, 2003.

Bibliografia Complementar:

MANUAL de legislação: segurança e medicina do trabalho. São Paulo: Atlas, 2008.

PEREIRA, Joaquim; SOUZA, João José Barrico de. Manual de auxílio na interpretação e

aplicação da nova Nr-10. São Paulo: LTR, 2005.

Disciplina: CIÊNCIAS DO AMBIENTE

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: A biosfera e seu equilíbrio. Efeitos da tecnologia sobre o equilíbrio ecológico.

Considerações sobre poluição da água, do solo e do ar. Planejamento e proteção do

Meio Ambiente: medidas de controle; tecnologia aplicada. Avaliação de impactos

ambientais de projetos de engenharia.

Bibliografia Básica:

BECKER, D. F. et al. Desenvolvimento sustentável: necessidade e/ou possibilidade? Santa

Cruz do Sul: EDUNISC, 1997.

BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental. Rio de Janeiro: Prentice Hall. 2005

CAVALCANTI, C. (Org.). Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade

sustentável. São Paulo: Cortez, 1997.

Bibliografia Complementar:

HARRINGTON, H. J.; KNIGHT, A. A implementação da ISO 14000: como atualizar o

sistema de gestão ambiental com eficácia. São Paulo: Atlas, 2001.

HINRICHS, R.A.; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente. São Paulo: Thomson. 2003.

Disciplina: INGLÊS INSTRUMENTAL

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Identificar idéias gerais, principais e secundárias em textos. Ler textos de sua

especialidade. Utilizar dicionários. Utilizar linguagem visual. Skimming e

Scanning. Redigir pequenos textos.

Bibliografia Básica:

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70

COMFORT, Jeremy; HICK, Steve; SAVAGE, Allan. Basic technical english. New Delhi:

Oxford University Press, 1982.

GLENDINNING, Eric H.; MCEWAN, John. Basic english for computing. New Delhi:

Oxford University Press, 1999.

GLENDINNING, Eric; GLENDINNING, Norman. Oxford english for electrical and

mechanical engineering. New Delhi: Oxford University Press, 1996.

Bibliografia Complementar:

LIMA, Denilson de. Gramática de uso da língua inglesa: a gramática do inglês na ponta da

língua. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

SOUZA, Adriana Grade Fiori et al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem

instrumental. São Paulo: Disal, 2006.

Disciplina: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Leitura e compreensão de textos da área. Estudo da estrutura e tipologia de textos:

elementos do discurso e da textualidade. Estudo e produção de textos técnicos e

científicos. Raciocínio lógico e linguagem.

Bibliografia Básica:

BOAVENTURA, Edivaldo. Como ordenar ideias. 8. ed. São Paulo: Ática, 2005.

KÖCHE, V. S.; BOFF, O. M. B.; MARINELLO, A. F. Leitura e produção textual: gêneros

textuais do argumentar e expor. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3. ed. São Paulo:

Contexto, 2011.

Bibliografia Complementar:

KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2. ed. São Paulo:

Contexto, 2011.

KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990.

MARTINS, D. S; ZILBERKNOP, L. B. Português Instrumental. 29 ed. São Paulo: Atlas,

2010.

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Disciplina: ADMINISTRAÇÃO

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Conceitos, origem, história. As organizações. Funções dos administradores.

Elementos básicos da Administração. Principais Teorias da Administração.

Recursos empresariais. Novas Abordagens da Administração: gestão da qualidade

total e reengenharia de processos. Tópicos Especiais.

Bibliografia Básica:

CAMPOS, Vicente Falcon. Controle da qualidade total (no estilo japonês). Belo

Horizonte: Fundação Cristiano Ottoni, 1992.

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à administração geral. 3. ed. São Paulo: Makron

Books, 2000.

DORNELAS, José Carlos Assus. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios.

Rio de Janeiro: Campus, 2001.

Bibliografia Complementar:

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. 5. ed. São Paulo: Atlas,

2000.

UHLMANN, Günter Wilhelm. Administração: das teorias administrativas à administração

aplicada e contemporânea. São Paulo: FTD, 1997. (Ensino Técnico)

Disciplina: ECONOMIA

Pré-requisito: Nenhum

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Introdução ao estuda da economia. Evolução histórica e doutrinas econômicas.

Introdução à microeconomia. Introdução à macroeconomia. Sistemas econômicos.

Sistema tributário nacional. Investimentos. Juros, fluxo de caixa. Análise

econômica de projetos.

Bibliografia Básica:

NEWNAN, Donald G. LAVELLE, Jerome P. Fundamentos de Engenharia Econômica.

São Paulo: LTC, 2000.

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DORNBURSCH, Rudiger. Introdução à macroeconomia. São Paulo: Makron Books do

Brasil, 1993.

HUGON, Paul. Histórias das doutrinas econômicas. São Paulo: Atlas, 1999.

Bibliografia Complementar:

SAMUELSON, Paulo A. Introdução à análise econômica. 8. ed. Rio de Janeiro: Agir

Editora, 1975.

SILVA, Adelphino Teixeira da. Economia e mercados: introdução à economia. 24. ed. São

Paulo: Atlas, 1996.

Disciplina: METODOLOGIA CIENTÍFICA

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Os tipos e o processo de construção do conhecimento. Os principais tipos de

pesquisa, destacando-se os aspectos lógicos e práticos do desenvolvimento do

trabalho científico, e da prática de pesquisa. A pesquisa como princípio científico.

Utilização da pesquisa científica como meio de solucionar os problemas.

Elaboração de projetos de pesquisa e monografia.

Bibliografia Básica:

IBIAPINA, Aricelma Costa. Metodologia da Pesquisa Científica: elaboração de projeto de

pesquisa, relatório e artigo científico. São Paulo: Lexia, 2011.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico. 3. ed. São

Paulo: Atlas, 1991.

Bibliografia Complementar:

LUCKESI, Cipriano et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 2. ed. São Paulo:

Cortez. 1985.

LÜDKE, Menga; ANDRÉ Marli E. D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas.

São Paulo: EPU, 1986.

Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Pré-requisito: Metodologia Científica

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: A ser definida pelo orientador. O orientador será escolhido pela coordenação do

curso após o recebimento do pré-projeto de pesquisa.

Bibliografia Básica:

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A ser definida pelo orientador, de acordo com o trabalho a ser desenvolvido.

10.2 Conteúdos profissionalizantes e específicos obrigatórios

10.2.1 Eletricidade/Eletrotécnica

Disciplina: DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

Pré-requisito: Desenho Técnico

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Normas de desenho Técnico. Introdução ao CAD. CAD Básico. Comandos básicos

de construção e edição no CAD. Textos e Blocos. Hachuras no CAD. Impressão

no CAD. Desenho Arquitetônico, Desenho Elétrico e Hidraúlico.

Bibliografia Básica:

COSTA, Lourenço; BALDAM, Roquemar. Autocad 2010: utilizando totalmente. São Paulo:

Érica, 2009.

LIMA, Claudia Campos. Estudo dirigido de Autocad 2009. São Paulo: Érica, 2008

SILVEIRA, Samuel João da. Aprendendo Autocad 2008. Florianópolis: Visual Books,

2008.

Bibliografia Complementar:

OLIVEIRA, Adriano de. AutoCAD 2010: modelagem 3D e renderização. São Paulo: Érica,

2009.

OMURA, George. Dominando autoCad 2010 e autoCad LT 2010. Rio de Janeiro: Ciência

Moderna, 2011.

Disciplina: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

Disciplina: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

Pré-requisito: nenhum

Carga Horária Semestral: 30h Carga Horária Semanal: 2h

Ementa: Considerações sobre Ciência e Tecnologia. História da Engenharia. O Engenheiro:

Engenharia e Sociedade. Projeto: A Procura das Melhores Soluções: formulação

do problema, modelos, simulação, otimização e implementação. Múltiplas

Atividades da Engenharia: princípios de automação e controle, princípios de

sistemas de energia, princípios de eletrônica, princípios de telecomunicações.

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Bibliografia Básica:

HOLTZAPPLE, Mark T. REECE, W. Dan. Introdução à engenharia. 1 ed. Rio de Janeiro:

LTC, 2013.

BROCKMAN, J.B. Introdução à engenharia: Modelagem e Solução de Problemas.1. ed.

Rio de Janeiro: LTC, 2013.

DO VALE PEREIRA, Luiz Teixeira; BAZZO, Walter Antonio. Introdução à Engenharia:

conceitos, ferramentas e comportamentos. Editora UFSC, 2006.

Bibliografia Complementar:

COCIAN, Luiz Fernando Espinosa. Engenharia–Uma breve introdução. The Blue Book,

2014.

Disciplina: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Pré-requisitos: Sistemas Elétricos de Potência I, Materiais Elétricos

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Introdução às instalações e normas técnicas. Luminotécnica. Planejamento da

instalação: levantamento da carga instalada, fatores de projeto, elaboração de

projetos. Projetos de instalações elétricas prediais e industriais. Sistemas de

aterramento. Instalações para motores elétricos. Dimensionamento de quadros de

proteção. Compensação de reativos. Controle, comando e sinalização de circuitos

de luz e força. Medidores de energia elétrica. Tarifação de energia elétrica.

Bibliografia Básica:

CREDER, H. Instalações elétricas. 15 ed. São Paulo: LTC, 2013.

LEITE, C. M. Técnicas de aterramentos elétricos. 4. ed. São Paulo: Officina de Mydia,

2001.

MEDEIROS FILHO, Solon de. Medição de energia elétrica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,

1997.

Bibliografia Complementar:

MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

COTRIM, A. A. M. B. Instalações elétricas. 5. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.

NISKIER, Júlio. Instalações elétricas. 6 ed. Rio de Janeiro, LTC, 2013.

Disciplina: LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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Co-requisito: Instalações Elétricas

Carga Horária Semestral: 30h Carga Horária Semanal: 2h

Ementa: Projetos, simulações e práticas: instalações elétricas industriais e residenciais.

Instalações de motores elétricos: montagem e testes. Sistemas de aterramento.

Bibliografia Básica:

CREDER, H. Instalações elétricas. 15 ed. São Paulo: LTC, 2013.

LEITE, C. M. Técnicas de aterramentos elétricos. 4. ed. São Paulo: Officina de Mydia,

2001.

MEDEIROS FILHO, Solon de. Medição de energia elétrica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,

1997.

Bibliografia Complementar:

MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

COTRIM, A. A. M. B. Instalações elétricas. 5. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.

NISKIER, Júlio. Instalações elétricas. 6 ed. Rio de Janeiro, LTC, 2013.

Disciplina: SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA I

Pré-requisitos: Cálculo Numérico, Circuitos Elétricos II

Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h

Ementa: Circuitos trifásicos equilibrados e desequilibrados. Representação de sistemas

elétricos. Modelagem dos componentes do sistema de potência: máquinas

síncronas, transformadores e linhas de transmissão. Análise de sistemas elétricos

de potência usando computador digital.

Bibliografia Básica:

CAMINHA, A. C. Introdução à proteção dos sistemas elétricos. São Paulo: Edgard

Blucher, 1977.

FUCHS, R. D. Transmissão de energia elétrica: linhas aéreas. Rio de Janeiro: LTC, 1977.

ROBBA, Ernesto João et al. Introdução a sistemas elétricos de potência. 2. ed. São Paulo:

Edgard Blücher, 2000.

Bibliografia Complementar:

STEVENSON JR, W. Elementos de análise de sistemas de potência. São Paulo: McGraw-

Hill, 1975.

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ZANETTA JÚNIOR, L. C. Transitórios eletromagnéticos em sistemas de potência. São

Paulo: EDUSP, 2003.

10.2.2 Eletromagnetismo e Circuitos Elétricos

Disciplina: CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Pré-requisitos: Eletricidade e Magnetismo, Equações Diferenciais.

Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h

Ementa: Variáveis em Circuitos Elétricos. Elementos de Circuitos. Circuitos Resistivos.

Métodos de Análise de Circuitos Resistivos. Teoremas em Circuitos. Elementos

Armazenadores de Energia. Resposta Completa de Circuitos RL e RC. Resposta

Completa de Circuitos com dois Elementos Armazenadores de Energia.

Bibliografia Básica:

ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O. Fundamentos de Circuitos Elétricos. 5ª

Ed. Bookman, 2013

BOYLESTAD, Robert L. Introdução à Análise de Circuitos. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2013.

IRWIN, J. David. Análise Básica de Circuitos para Engenharia. LTC; 10ª Ed., 2014.

Bibliografia Complementar:

HAYT William H. Análise de Circuitos em Engenharia. Porto Alegre. McGraw-Hill. 8ª Ed.,

2014.

NILSON, James W. RIEDEL, Susan A. Electric circuits. New Jersey: Prentice Hall, 9ª ed.

2011

Disciplina: CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Pré-requisito: Circuitos Elétricos I

Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h

Ementa: Valores médio e eficaz. Corrente e tensão senoidais. Impedância complexa e

notação de fasores. Circuitos em série e em paralelo. Potência e correção do fator

de potência. Ressonância em série e em paralelo. Análise de circuitos CA.

Sistemas Polifásicos.

Bibliografia Básica:

BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. Pearson Education do Brasil,

12ª edição, 2011.

MILLER, Wilhelm C.; ROBBINS, Allan H. Análise de Circuitos - Teoria e Prática - Vol.

2. Editora Cengage Learning. 2009.

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IRWIN, David J.; NELMS, R. Mark. Análise básica de circuitos para engenharia. 10ª

edição, 2013.

Bibliografia Complementar:

IRWIN, J. DAVID. Introdução à análise de circuitos elétricos. Introdução à Análise de

Circuitos Elétricos, Editora LTC, Rio de Janeiro 2005.

DORF, Richard C.; SVOBODA, James A. Introdução aos Circuitos Elétricos.

8ª. Edição, Editora LTC, 2012.

Disciplina: ELETROMAGNETISMO

Pré-requisitos: Eletricidade e Magnetismo, Cálculo Diferencial e Integral III.

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Campo eletrostático. Lei de Coulomb e campo elétrico estático. Densidade de

fluxo elétrico e lei de Gauss. Potencial elétrico escalar estático. Densidade de

energia armazenada no campo elétrico. Materiais condutores. Materiais dielétricos.

Resistência. Capacitância. Equações de Poisson e de Laplace. Condições de

contorno elétricas. Campo magnetostático. Lei de Biot-Savart. Densidade de fluxo

magnético e Lei da Ampère. Potenciais magnéticos estáticos, vetoriais e escalares.

Forças e torques de origem magnética. Polarização magnética. Ferromagnetismo.

Condições de contorno magnéticas. O circuito magnético. Densidade de energia

armazenada no campo magnético. Forças em materiais magnéticos. Indutâncias

próprias e mútuas.

Bibliografia Básica:

HAYT JR, W. H. Electromagnetismo. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994.

GRIFFITHS, J. David. Eletrodinâmica. 3. ed. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2011.

MACHADO, Kleber Daum. Teoria do Eletromagnetismo. 3. ed. Ponta Grossa: Editora

UEPG, 2007.v. 1.

Bibliografia Complementar:

NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física Básica: Eletromagnetismo. São Paulo:

Editora Edgard Blücher, 1997. v. 3.

REITZ, John. R.; MILFORD, Frederick J.; CHRISTY Robert W. Fundamentos da Teoria

Eletromagnética. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1982.

10.2.3 Eletrônica Analógica e Digital

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Disciplina: CIRCUITOS LÓGICOS

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Sistemas de numeração e códigos binários. Aritmética binária. Funções lógicas.

Álgebra de Boole. Análise e síntese de circuitos combinacionais (multiplexadores,

demultiplexadores e decodificadores). Análise e síntese de circuitos seqüenciais

(contadores e registradores).

Bibliografia Básica:

TOCCI, Ronald. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 8. ed. Rio de Janeiro: Pertince

Hall, 2003.

PEDRONI, Volnei. Eletrônica digital moderna e vhdl. Rio de Janeiro.Capus.

ERCEGOVAC, Milos; LANG, Tomás; MORENO, Jaime H. Introdução aos sistemas

digitais. Porto Alegre: Bookman, 2000.

Bibliografia Complementar:

HWANG, Enoch O. Microprocessor design principles and practices with vhdl., Riverside:

Thomson, 2006.

FLOYD, Thomas L. Sistemas digitais fundamentos e aplicações. 9 ed. Porto Alegre:

Disciplina: CONCEPÇÃO DE CIRCUITOS DIGITAIS

Pré-requisito: Circuitos Lógicos

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Conceitos de projetos de sistemas digitais com circuitos universais. Dispositivos

Lógicos Programáveis (PLDs). Linguagem de descrição de hardware.

Implementação de Circuitos lógicos com VHDL.

Bibliografia Básica:

PEDRONI, Volnei. Eletrônica digital moderna e vhdl. Rio de Janeiro.Capus.

TOCCI, Ronald. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 8. ed. Rio de Janeiro: Pertince

Hall, 2003.

ERCEGOVAC, Milos; LANG, Tomás; MORENO, Jaime H. Introdução aos sistemas

digitais. Porto Alegre: Bookman, 2000.

Bibliografia Complementar:

Page 78: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO … · 2018. 6. 18. · ministÉrio da educaÇÃo secretaria de educaÇÃo profissional e tecnolÓgica instituto federal de educaÇÃo,

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HWANG, Enoch O. Microprocessor design principles and practices with vhdl., Riverside:

Thomson, 2006.

BROWN, Stephen. VRANESIC, Zvonko. Fundamentals of digital logic with vhdl design. 3

ed. Toronto: McGraw Hill, 2009.

ROSS, John. LALOND, David. Princípios de dispositivos e circuitos eletrônicos. São

Paulo: Makron Books, 1999.

SEDRAS; SMITH. Microeletrônica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

Disciplina: ELETRÔNICA

Pré-requisitos: Circuitos Elétricos I

Carga Horária Semestral: 90h Carga Horária Semanal: 6h

Ementa: Física e propriedades dos semicondutores. Junção PN. Estudo das características e

aplicações do diodo de junção. Diodo Zener. Outros componentes semicondutores

de dois terminais. Transistor de Junção Bipolar e Transistor Efeito de Campo:

construção e funcionamento, principais características, polarização e aplicações.

Bibliografia Básica:

BOYLESTAD,Robert; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.

8. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 2004.

SEDRA, Adel S., SMITH, Kenneth. “Microeletrônica”. Pearson Prentice Hall. 5ª edição.

2007

MALVINO, Albert P. BATES, David. J. Eletrônica. v I e II. McGraw Hill - Artmed. 7ª

edição. 2008.

Bibliografia Complementar:

FLOYD, Thomas L. Electronic devices: conventional current version. 9th ed. New Jersey:

Prentice Hall, 2012.

RAZAVI, Behzad. Fundamentos de Microeletrônica. Rio de Janeiro LTC, 2010.

PERTENCE Jr, Antônio. Amplificadores operacionais e filtros ativos. 8 ed. São Paulo

Bookman, 2015.

Disciplina: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

Pré-requisito: Eletrônica

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

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Ementa: Características e princípios de operação de dispositivos semicondutores de

potência. Retificadores controlados e não controlados. Tipos de comutação.

Conversores CC/CC. Conversores CC/CA. Conversores CA/CC. Comutação não

dissipativa. Comutação forçada aplicada a conversores não dissipativos CC/CC e

CC/CA. Comutação quase ressonante e multiressonante. Considerações de

projetos: proteção de dispositivos e circuitos de comando. Inversores. Operação

em onda quadrada e em modulação de largura de pulso. Harmônicos e filtros.

Bibliografia Básica:

RASHID, M. H. Eletrônica de potência: circuitos, dispositivos e aplicações. São Paulo:

Pearson, 2015.

MOHAN, Ned. Power electronics: converters, applications, and design. New York: John

Wiley & Sons, 1995.

BARBI, Ivo. Eletrônica de potência. Florianópolis: Ed. do Autor, 2000.

Bibliografia Complementar:

AHMED, Ashfaq. Eletrônica de potência. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2000.

LANDER, Cyril W. Eletrônica industrial: teoria e aplicações. São Paulo: McGraw-Hill,

1988.

Disciplina: LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA

Pré-requisito: Circuitos Elétricos I

Co-requisito: Eletrônica

Carga Horária Semestral: 30h Carga Horária Semanal: 2h

Ementa: Projetos, simulações e práticas: Circuitos com diodo. Polarização de transistores.

Circuitos lineares e não lineares com transistores bipolares e transistores efeito de

campo.

Bibliografia Básica:

BOYLESTAD,Robert; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.

8. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 2004.

SEDRA, Adel S., SMITH, Kenneth. “Microeletrônica”. Pearson Prentice Hall. 5ª edição.

2007

MALVINO, Albert P. BATES, David. J. Eletrônica. v I e II. McGraw Hill - Artmed. 7ª

edição. 2008.

Bibliografia Complementar:

Page 80: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO … · 2018. 6. 18. · ministÉrio da educaÇÃo secretaria de educaÇÃo profissional e tecnolÓgica instituto federal de educaÇÃo,

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FLOYD, Thomas L. Electronic devices: conventional current version. 9th ed. New Jersey:

Prentice Hall, 2012.

RAZAVI, Behzad. Fundamentos de Microeletrônica. Rio de Janeiro LTC, 2010.

PERTENCE Jr, Antônio. Amplificadores operacionais e filtros ativos. 8 ed. São Paulo

Bookman, 2015.

Disciplina: LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

Pré-requisitos: Eletrônica, Laboratório de Eletrônica

Co-requisito: Eletrônica de Potência

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Projetos, simulações e práticas: Aplicações dos semicondutores de potência:

diodos e tiristores. Operação dos conversores básicos, Retificadores: chaveadores e

inversores.

Bibliografia Básica:

RASHID, M. H. Eletrônica de potência: circuitos, dispositivos e aplicações. São Paulo:

Makron Books, 1999.

MOHAN, Ned. Power electronics: converters, applications, and design. New York: John

Wiley & Sons, 1995.

BARBI, Ivo. Eletrônica de potência. Florianópolis: Ed. do Autor, 2000.

Bibliografia Complementar:

AHMED, Ashfaq. Eletrônica de potência. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2000.

LANDER, Cyril W. Eletrônica industrial: teoria e aplicações. São Paulo: McGraw-Hill,

1988.

10.2.4 Materiais Elétricos

Disciplina: MATERIAIS ELÉTRICOS

Pré-requisitos: Introdução à Ciência dos Materiais, Eletricidade e Magnetismo

Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h

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Ementa: Estrutura Interna de Materiais. Sólidos cristalinos. Bandas de Energia.

Propriedades Elétricas. Propriedades Magnéticas. Propriedades Dielétricas.

Condução em Materiais: Condutores, isolante, magnéticos e semicondutores.

Dispositivos passivos, eletrônicos, eletrotécnicos. Efeitos especiais. Dispositivos

especiais.

Bibliografia Básica:

SARAIVA, Delcyr B. Materiais elétricos. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1983.

CALLISTER, W. D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 5. ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2002.

SCHMIDT, Valfredo. Materiais elétricos: condutores e semicondutores: v. 1, 2 e 3. São

Paulo: Edgard Blücher, 1979.

Bibliografia Complementar:

SMITH, W. F. Princípios de ciência e engenharia dos materiais. Lisboa: McGraw-Hill de

Portugal, 1998.

KITTEL, Charles. Introdução à Física do Estado Sólido.8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006

10.2.5 Máquinas e Acionamentos

Disciplina: CONVERSÃO ELETROMECÂNICA

Pré-requisito: Circuitos Elétricos II, Eletromagnetismo

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Conversão eletromecânica de energia: Armazenamento de energia magnética;

Conversão de energia entre as formas elétrica e mecânica por sistemas magnéticos

com simples e múltipla excitação. Materiais Magnéticos e Circuitos Magnéticos.

Transformadores. Princípios Básicos de Máquinas Elétricas.

Bibliografia Básica:

CHAPMAN, Stephen J. Electric machinery fundamentals. 4. th. New York: McGraw-Hill,

2005.

FITZGERALD, A. E. et al. Máquinas elétricas. São Paulo: McGraw-Hill, [19--].

KOSOW, Irving L. Máquinas elétricas e transformadores. São Paulo: Globo, 1982.

Bibliografia Complementar:

SLEMON, Gordon R. Electric machines and drives. New York: Addison Wesley, 1992.

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DEL TORO, Vicent Fundamentos de máquinas elétricas. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do

Brasil, 1994.

Disciplina: MÁQUINAS ELÉTRICAS

Pré-requisito: Conversão Eletromecânica

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Princípios Básicos, modos de funcionamento e classificação das máquinas

elétricas. Princípios de funcionamento, equações básicas, circuitos equivalentes e

aplicações de Máquinas Síncronas Polifásicas e Máquinas de Indução Polifásicas.

Máquinas de Corrente Contínua. Máquinas Monofásicas. Máquinas Especiais.

Bibliografia Básica:

FITZGERALD, A. E. et al. Máquinas elétricas. São Paulo: McGraw-Hill, [19--].

KOSOW, Irving L. Máquinas elétricas e transformadores. São Paulo: Globo, 1982.

CHAPMAN, Stephen J. Electric machinery fundamentals. 4. th. New York: McGraw-Hill,

2005.

Bibliografia Complementar:

NASAR, Seyd A. Máquinas elétricas. São Paulo: MacGraw-Hill, 1996. (Col. Shaum).

SEN, P. C. Principles of electric machines and power electronics. New York: John Wiley

& Sons, 1996.

Disciplina: LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Co-requisito: Máquinas Elétricas.

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Projetos, simulações e práticas com Máquinas de corrente contínua, síncronas e de

indução em regime permanente. Motores monofásicos. Motores especiais.

Bibliografia Básica:

FITZGERALD, A. E. et al. Máquinas elétricas. São Paulo: McGraw-Hill, [19--].

KOSOW, Irving L. Máquinas elétricas e transformadores. São Paulo: Globo, 1982.

CHAPMAN, Stephen J. Electric machinery fundamentals. 4. th. New York: McGraw-Hill,

2005.

Bibliografia Complementar:

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NASAR, Seyd A. Máquinas elétricas. São Paulo: MacGraw-Hill, 1996. (Col. Shaum).

SEN, P. C. Principles of electric machines and power electronics. New York: John Wiley

& Sons, 1996.

10.2.6 Controle de Sistemas Dinâmicos

Disciplina: CONTROLE I

Pré-requisitos: Análise de Sinais e Sistemas

Carga Horária Semestral: 75h Carga Horária Semanal: 5h

Ementa: Introdução aos sistemas de controle. Modelagem de sistemas físicos.

Transformada de Laplace. Função de Transferência. Diagramas de blocos.

Propriedades dos sistemas de controle: sensibilidade, estabilidade, erro

estacionário. Lugar das raízes - análise e projeto. Diagrama de BODE - análise e

projeto. Compensadores PID, avanço de fase e atraso de fase. Atividades de

laboratório.

Bibliografia Básica:

OGATA, K. Engenharia de controle moderno. Rio de Janeiro: Prentice-Hall de Brasil,

1982.

DORF, R. et. al. Sistemas de controle modernos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

GOLNARAGHI, Farid. KUO, Benjamin C. Sistemas de controle automático. 9ª ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2013.

Bibliografia Complementar:

FRANKLIN, G. et al. Feedback control of dynamic systems. New York: Addison Wesley,

1994.

NISE, Norman S. Engenharia de sistemas de controle. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

Disciplina: SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Pré-requisito: Circuitos Lógicos, Controle I

Carga Horária Semestral: 90h Carga Horária Semanal: 6h

Ementa: Introdução aos sistemas de automação industrial. Automação em processos

contínuos. Controladores básicos. Sistemas digitais de controle distribuído

(SDCD). Redes industriais: arquiteturas e tecnologias. Barramentos de campo.

Redes em sistemas integrados de manufatura. Sensores e atuadores inteligentes.

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Controladores lógicos programáveis (CLP): arquitetura, programação. Sistemas de

manufatura integrada por computador (CIM). Sistemas de transporte.

Manipuladores robóticos.

Bibliografia Básica:

FRANCHI, Claiton Moro; CAMARGO, Valter Luís Arlindo. Controladores lógicos

programáveis: sistemas discretos. Ed. Érica, São Paulo. 2008.

PRUDENTE, Francesco; Automação Industrial – PLC: Programação e

Instalação. Ed. LTC, Rio de janeiro. 2010.

LUGLI, Alexandre Baratella; SANTOS, Max Mauro Dias. Redes Industriais para Automação

Industrial: AS-I, Profibus e Profinet. Ed. Érica, São Paulo, 2013.

Bibliografia Complementar:

BRANQUINHO, Marcelo; BRANQUINHO, Thiago; JUNIOR, Jarcy. Segurança de

Automação Industrial e SCADA. Elsevier Brasil, 2014.

OGATA, Katsuhiko; LEONARDI, Fabrizio. Engenharia de controle moderno. Prentice

Hall, 2011.

10.2.7 Comunicações

Disciplina: ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS

Pré-requisitos: Equações Diferenciais, Variáveis Complexas

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Sinais contínuos e discretos no tempo. Operações com sinais. Tipos e propriedades

de sinais. Sistemas contínuos e discretos no tempo. Sistemas lineares invariantes

no tempo. Sistemas representados por equações diferenciais e de diferença. Série e

transformada de Fourier. Análise de Fourier para sinais e sistemas contínuos e

discretos no tempo. Amostragem de sinais contínuos no tempo. Convolução

contínua e discreta. Resposta de sistemas lineares. Aplicações de sistemas lineares.

Transformada de Laplace. Transformada Z.

Bibliografia Básica:

OPPENHEIM, Alan V. WILLSKY, Alan S. Sinais e Sistemas, 2ª Edição, Pearson, 2010.

LATHI, B. P. Sinais e Sistemas Lineares, 2ª Edição, Bookman, 2006.

HAYKIN, Simon. Sinais e Sistemas, 1ª Edição, Bookman, 2001.

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Bibliografia Complementar:

GURJÃO, Edmar. CARVALHO João. VELOSO, Luciana. Introdução à Análise de Sinais e

Sistemas, 1ª Edição, Elsevier, 2015.

CHAPARRO, Luis. Signals and Systems using MATLAB, 2ª Edição, Academic Press,

2010.

Disciplina: PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕES

Pré-requisitos: Análise de Sinais e Sistemas, Processos Estocásticos

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Elementos de um sistema de comunicação. Representação de sinais e sistemas.

Modulação de ondas contínuas. Modulação AM e FM. Noções de ruído.

Modulação de pulsos. Sistemas PCM, DPCM e DM. Multiplexação. Análise de

circuitos básicos de comunicação. Introdução aos sistemas de modulação digital.

Bibliografia Básica:

ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Sistemas de comunicações. São Paulo: Érica, 2001.

CARLSON, A. B. Sistemas de comunicações. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.

LATHI, B. P. Sistemas de Comunicações analógicos e digitais modernos. 4 ed, São Paulo:

LTC, 2012.

Bibliografia Complementar:

HAYKIN, Simon. Sistemas de comunicação: analógicos e digitais. 4. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2004.

NASCIMENTO, J. Telecomunicações. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1992.

10.3 Conteúdos das disciplinas Optativas

Optativas Grupo I

Disciplina: FILOSOFIA E ÉTICA PROFISSIONAL

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Fundamentos da filosofia: conceito, natureza e objeto de estudo. O conhecimento.

A epistemologia. Ciência e filosofia. Ética: conceito e perspectiva histórica. Ética

profissional. Ação educativa e inclusão. Acessibilidade

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Bibliografia Básica:

ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo:

Brasiliense, 1995.

ARANHA, M.L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: uma introdução à filosofia. São

Paulo: Moderna, 1987.

ARRUDA, Maria Cecília Coutinho; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria

Rodrigues. Fundamentos de ética empresarial e econômica. São Paulo: Atlas, 2001.

Bibliografia Complementar:

CHAUÍ, Marilena. Filosofia. Série Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a aristóteles. São

Paulo: Companhia das Letras, 2002.

Disciplina: INSTITUIÇÕES DE DIREITO

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Noções gerais de Direito: breve conceito de Direito; Direito objetivo e Direito

subjetivo; a relação Direito e moral. Os principais ramos do Direito. Direito Civil.

Propriedade Industrial e Intelectual. Direito do Trabalho. Direito individual e

coletivo do trabalho. Ética profissional. Direito Administrativo. Direitos Humanos:

conceito; origem; evolução; Direito humanitário; principais documentos; proteção

na Constituição Federal de 1988; proteção internacional.

Bibliografia Básica:

COLETO, Aline Cristina. Direito aplicado a cursos técnicos. 1. ed. Curitiba: Livro Técnico,

2010.

FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 15. ed. São

Paulo: Saraiva, 2016.

GROPPALI, Alessandro. Introdução ao estudo do direito. São Paulo: Âmbito Cultural,

2003.

MARTINS, Sérgio Pinto. Instituições de Direito Público e Privado. 15. ed. São Paulo:

Atlas, 2015.

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Bibliografia Complementar:

COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 10. ed. São

Paulo: Saraiva, 2015.

GUERRA, Sidney. Direitos Humanos: curso elementar. São Paulo: Saraiva, 2014.

MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do direito. 1. ed. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2000.

MACIEL, José Alberto Couto. Direito do trabalho ao alcance de Todos. 17. ed. São Paulo:

LTR, 2012.

PIOVESAN, Flávia. Temas de direitos humanos. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

Disciplina: PSICOLOGIA APLICADA

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Psicologia das relações humanas: histórico, conceituação .Motivação: definições e

modelos. Psicologia e processos grupais. Psicologia e desenvolvimento humano. O

Indivíduo e o grupo: grupos primários, grupos secundários e normas e pressão de

conformidade. Stress e pressão no trabalho: Situações conflitivas na sociedade

moderna, efeitos do stress sobre o moral e a produtividade. Novos paradigmas de

organização do trabalho e da produção: o processo de

desqualificação/requalificação do trabalhador e qualidade de vida no trabalho.

Bibliografia Básica:

DAVIDOFF, Linda. L. Introdução à psicologia. 1 ed. São Paulo: Pearson Makron Books ,

São Paulo, 2001.

GLEN, F. Psicologia social nas organizações. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

RIVIÈRE,Á. O autismo e os transtornos globais do desenvolvimento. In COLL, C.;

MARSCHESI, Á.; PALACIOS, J. (org). Desenvolvimento psicológico e educação. 2 ed. v 3.

Porto Alegre: Artmed, 2004.

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.

Psicologias: Uma introdução ao estudo de Psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2002

Bibliografia Complementar:

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MINICUCCI, A. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. São Paulo: Atlas,

1980.

MOSCOVICI, F. Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro: LTC, 1980.

MELLO, A. M. S, R. Autismo: guia prático .4.ed. São Paulo : AMA ;

WILLIAMS, C.; WRIGHT, B. Convivendo com autismo e Síndrome de Asperger:

Estratégias práticas para pais e profissionais. São Paulo: Mbooks do Brasil, 2008. Tradução

Cássia Nasser

Disciplina: SOCIOLOGIA INDUSTRIAL

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Conceitos básicos da sociologia. O capitalismo e o nascimento da sociedade

contemporânea. Teoria sociológica: conceitos fundamentais. A sociologia da dependência. O

processo de industrialização no Brasil. O protesto social urbano nos anos 70 e 80. Os desafios

da sociologia para o século XXI. As concepções de desigualdade social, injustiça social,

pobreza e exclusão social. Desigualdade de classe, raça/etnia e gênero. Trabalho e gênero:

novas configurações do trabalho, análise das relações entre desigualdades sociais de gênero.

Bibliografia Básica:

CHAUÍ, Marilena. Conformismo e resistência. São Paulo: Brasiliense, 1987.

DURKHEIM, Émile. As regaras do método sociológico. São Paulo: Companhia Editora

Nacional, 1990.

FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.

IANNI, Otávio. Sociologia da sociologia. São Paulo: Ática, 1999.

MARTINS, Carlos Brandão. O que é sociologia? São Paulo: Brasilienses, 1992. (Coleção

Primeiros Passos)

MARX, Karl. O capital. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

MEKSENA, Paulo. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. São Paulo:

Edições Loyola, 1995.

SAVIANI, Demerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo:

Cortez, 1985.

VITA, Álvaro de. Sociologia da sociedade brasileira. São Paulo: Ática, 1999.

WEFFORT, Francisco Correa. O populismo na política brasileira. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1987.

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Bibliografia Complementar:

LUZ, Madel t. (org). O lugar da mulher: estudos sobre a condição feminina na sociedade

atual. Rio de Janeiro: Edições Grall, 1982.

BARBOSA, Lúcia Maria Assunção et al. De preto a afro-descendente: trajetos de pesquisa

sobre o negro, cultura negra e relações étnico-raciais no Brasil. São Carlos: EDUFSCar, 2003.

SODRÉ, Muniz. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes,

1999.

Candau, V. M. (org.). Sociedade, educação e cultura (s): questões e propostas. Petropólis:

Vozes, 2002. FLEURI, R. M. (org). Educação intercultural: mediações necessárias. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.

SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luis Donizete Benzi (org.). A temática indígena na

escola: novos subsídios para professores de 1° e 2° grau. 4ª ed. São Paulo: Global. Brasília:

MEC: 2004.

Disciplina: LIBRAS

Pré-requisito: Nenhum

Carga Horária Semestral: 45h Carga Horária Semanal: 3h

Ementa: Histórico da cultura e da identidade dos surdos: da Antiguidade aos dias atuais.

Fundamentos Legais da Libras. Noções Linguísticas de Libras: parâmetros e

comunicação. A gramática da Língua de sinais. Considerações sobre a educação

de surdos. Noções e técnicas de tradução e interpretação em Libras. Noções

básicas da Língua Brasileira de Sinais.

Bibliografia Básica:

CAPOVILLA, Fernando César, Raphael, Walkiria Duarte. Dicionário enciclopédico

ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira. Vol. I e II 3 ed. São Paulo: UNESP, 2008.

CASTRO, Alberto Rainha de, CARVALHO, Ilza Silva de. Comunicação por língua

brasileira de sinais. Brasília: SENAC, 2005.

MOURA, M. C. O surdo: Caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter,

2000.

Bibliografia Complementar:

SCHMITT, Dionísio Etal. Curso de pedagogia para surdos. Florianópolis: UDESC:

CREAD, 2002.

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KOJIMA, Catarina Kiguti. Libras: Língua brasileira de sinais – a imagem do pensamento,

Vol. 1, 2, 3, 4 e 5. São Paulo: Escala, 2008.

Eletivas Grupo II (Profissionalizantes Específicas)

Disciplina: ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Pré-requisito: Máquinas Elétricas

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Máquina de corrente contínua: modelo dinâmico, regimes permanente e

transitório. Sistemas de acionamento com máquinas de corrente contínua. Sistemas

de acionamento com máquinas síncronas. Sistemas de acionamento com máquinas

de indução.

Bibliografia Básica:

LOBOSCO, O. S.; DIAS, J. L. P. C. Seleção e aplicação de motores elétricos. São Paulo:

McGraw-Hill/Siemens, 1988.

FRANCHI, C. M. Acionamentos Elétricos. 4ª. ed. São Paulo: Érica, 2008.

BIM, E. Máquinas elétricas e acionamentos: uma introdução. Campinas: Editora Elsevier,

2009.

Bibliografia Complementar:

FITZGERALD, A. E., et al. Máquinas elétricas. São Paulo: McGraw-Hill, [19--].

GURU, B. S.; HIZIROGLU, H. R. Electric Machinery and Transformers. 3ª. ed. Oxford:

Oxford University Press, Inc., 2001.

Disciplina: SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA II

Pré-requisito: Sistemas Elétricos de Potência I

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Modelagem de Sistemas Elétricos. Valores por unidade. Fluxo de carga.

Equacionamento básico, métodos de Gauss-Seidel e de Newton. Curto-Circuito:

curto-circuito trifásico simétrico. Componentes simétricos. Curto-circuito

assimétrico.

Bibliografia Básica:

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GRAINGER, J. J.; STEVENSON, W. D. Power System Analysis. Singapore: McGraw-Hill

Book Co., 1994.

STEVENSON, W. Elementos de análise de sistemas de potência. São Paulo: McGraw-Hill,

1975.

KINDERMANN, G. Curto-Circuito. 2ª. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1997.

Bibliografia Complementar:

MONTICELLI, A. J. Fluxo de Carga em Redes de Energia Elétrica. São Paulo - SP:

Edgard Blücher LTDA, 1983.

ROBBA, J. E. Introdução a sistemas elétricos de potência: componentes simétricos. São

Paulo: Edgard Blücher, 2000.

Disciplina: CIRCUITOS PARA COMUNICAÇÃO

Pré-requisito: Eletrônica, Princípios de Comunicações

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Redes seletivas de freqüência e transformadores. Análise de distorções e ruídos.

Amplificadores sintonizados e amplificadores LNA. Osciladores e VCO’s.

Amplificadores de potência de RF. Laço amarrado por fase. Multiplicadores de

freqüência. Misturadores e Moduladores.

Bibliografia Básica:

CLARKE, Kenneth; HESS, Donald. Communication circuits: analysis and design. New

York: Addison-Wesley, 1978.

DORF, Richard. The electrical engineering handbook. [S. l.]: CRC Press LLC, 2000.

ESKELINEN, Pekka. Introduction to RF equipment and system design. Boston: Artech

House, 2004.

Bibliografia Complementar:

GILMORE, Rowan. Practical RF circuit design for modern wireless systems, v. 2 Boston:

Artech House, 2003.

RAISANEN, Antti V. Radio engineering for wireless communication and sensor

applications. Boston: Artech House, 2003.

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Disciplina: DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Pré-requisito: Sistemas Elétricos de Potência I

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Configurações de rede de distribuição. Subestações. Cargas: características,

previsão e modelos. Fluxo de carga monofásico e trifásico e sistemas radiais ou

com poucas malhas. Perdas de energia em alimentadores. Bancos de capacitores

fixos e automáticos: localização, dimensionamento e controle. Transformadores de

distribuição e reguladores de tensão.

Bibliografia Básica:

FUCHS, R. D. Transmissão de Energia Elétrica - Linhas Aéreas. Rio de Janeiro, RJ: LTC

S.A., v. 1 e 2, 1977.

MAMEDE FILHO, J. Manual de Equipamentos Elétricos. 3ª. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC,

2005.

KAGAN, Nelson; OLIVEIRA, Carlos César Barioni de; ROBBA, Ernesto João. Introdução

aos sistemas de distribuição de energia elétrica. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.

Bibliografia Complementar:

GRAINGER, J. J.; STEVENSON, W. D. Power System Analysis. Singapore: McGraw-Hill

Book Co., 1994.

MONTICELLI, A.; GARCIA. Introdução a sistemas de energia elétrica. São Paulo:

UNICAMP, 1999.

Disciplina: EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

Pré-requisito: Materiais Elétricos

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Transformadores de potência. Reatores de derivação. Buchas para transformadores

e reatores. Transformadores de corrente e de potencial. Pára-raios. Chaves

seccionadoras. Disjuntores. Capacitores em derivação. Capacitores série. Normas

técnicas. Técnicas de ensaios elétricos aplicados a equipamentos elétricos.

Bibliografia Básica:

MACINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos industriais e de processo. Rio de Janeiro:

LTC, 1997.

MAMEDE FILHO, João. Manual de equipamentos elétricos, v. 1. Rio de Janeiro: LTC,

1994.

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MAMEDE FILHO, João. Manual de equipamentos elétricos, v. 2, Rio de Janeiro: LTC,

1994.

Bibliografia Complementar:

SHORT, T. A.; Electric Power Distribution Equipment and Systems. CRC Press, 2005.

FRONTIN, S. de O.; Equipamentos de alta tensão prospecção e hierarquização de

inovações tecnológicas, 1. ed. Brasília: Teixeira, 2013. 934 p.

Disciplina: ESTUDOS ESPECIAIS

Pré-requisito: A definir

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Disciplinas dos cursos na área de engenharia ou informática, autorizada pela

coordenação do curso de origem e pela coordenação do curso de engenharia

elétrica.

Bibliografia Básica:

Variável

Disciplina: FILTROS ELÉTRICOS

Pré-requisito: Eletrônica

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Análise e síntese de filtros analógicos. Filtros Butterworth. Filtros Schebyschev.

Filtros Bessel. Filtros Elípticos. Projetos de filtros analógicos. Projeto de filtros

ativos. Introdução aos filtros digitais. Filtros a capacitor chaveados.

Bibliografia Básica:

PAARMANN, L. Design and analysis of analog filter. New York: Kluwer Academic

Publishers, 2003.

RHEA, R. W. HF Filter design and computer simulation. Atlanta: Noble Publishing

Corporation, 1994.

SCHAUMANN, R. VALKENBURG. Design of analog filters. 2. th. New York: Oxford

Press, 1999.

Bibliografia Complementar:

Page 94: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO … · 2018. 6. 18. · ministÉrio da educaÇÃo secretaria de educaÇÃo profissional e tecnolÓgica instituto federal de educaÇÃo,

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THEDE, L. Practical analog and digital filter design. Norwood: Artech House Inc, 2004.

WINDER, S. Analog and digital filter design. 2. th. Woburn: Elsevier Science, 2002.

Disciplina: GERENCIAMENTO DE ENERGIA

Pré-requisito: Sistemas Elétricos de Potência I

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Economia de energia. Tarifas e preços. Estrutura de mercado dos sistemas

elétricos. Regulamentação do setor elétrico. Diagnóstico energético.

Gerenciamento energético. Co-geração. Eficiência energética. Qualidade de

energia elétrica.

Bibliografia Básica:

KAGAN, Nelson; OLIVEIRA, Carlos César Barioni de; ROBBA, Ernesto João. Introdução

aos sistemas de distribuição de energia elétrica. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.

MONTICELLI, A.; Fluxo de carga em redes de energia elétrica. Ed. Edgard

Blücher Ltda, 1983.

OLIVEIRA, A.C.C. E SÁ JÚNIOR, J.C. de.; Uso Eficiente de Energia Elétrica; 1a. Edição,

Editora da Universidade UFPE, 1998.

Bibliografia Complementar:

PALZ, W.; DUNGAN, Roger C.; SANTOSO, Surya; MACGRANAGHAN, Mark F.;

BEATY, H. Wayne; Electrical Power Systems Quality, Second Edition.

Disciplina: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Pré-requisitos: Fenômeno de Transportes, Conversão Eletromecânica.

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Tecnologia das fontes de energia: petróleo e gás natural, carvão mineral,

hidráulica, nuclear, biomassa, solar, eólica. Hidroeletricidade: hidrologia, tipos de

centrais. Termoeletricidade: convencional, nuclear, tipos de centrais. Potencial e

capacidade instalada. Outros tipos de geração: eólica, solar, biomassa. Impactos

ambientais da geração. Planos estratégicos do setor elétrico.

Bibliografia Básica:

ELGERD, O. I. Introdução à teoria de sistemas de energia elétrica. São Paulo: McGraw

Hill do Brasil, 1970.

Page 95: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO … · 2018. 6. 18. · ministÉrio da educaÇÃo secretaria de educaÇÃo profissional e tecnolÓgica instituto federal de educaÇÃo,

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MONTICELLI, A. J. Fluxo de carga em redes de energia elétrica. São Paulo: Edgard

Blucher, 1983.

REIS, Lineu Bélico dos. Geração de energia elétrica: tecnologia, inserção. Barueri, SP:

Manole, 2003.

Bibliografia Complementar:

TOLMASQUIM, Maurício T.; Geração de energia elétrica. Editora MANOLE, 2003.

CLEMENTINO, Luiz Donizeti. Conservação de energia por meio da co-geração de

energia elétrica. Editora ERIKA, 2001.

Disciplina: INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA

Pré-requisito: Eletrônica

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Introdução à metrologia. Sensores, transdutores e dispositivos eletrônicos

especiais. Amplificadores para instrumentação. Técnicas analógicas e digitais para

medidas de sinais. Condicionamento de sinais utilizando amplificadores

operacionais. Conversores analógico digital (A/D) de digitalanalógico (D/A).

Filtragem ativa e passiva de sinais.

Bibliografia Básica:

MORRIS, Alan S., Measurement and Instrumentation Principles, Butterworth-

Heinemann, 2001.

NORTHROP, Robert B. Introduction to Instrumentation and Measurements, Third

Edition 3 ed. Boca Raton, FL: Taylor & Francis Group, 2014.

WEBSTER, John G. The Measurement, Instrumentation and Sensors Handbook. Boca

Raton, FL: CRC Press, 1999.

Bibliografia Complementar:

SEDRAS; SMITH. Microeletrônica. 4. ed. São Paulo: Ed. Makron Books, 2000;

DOEBELIN, E. O. Measurement systems: application and design. 5. th. New York:

McGraw-Hill, 2003.

Disciplina: PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS

Page 96: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO … · 2018. 6. 18. · ministÉrio da educaÇÃo secretaria de educaÇÃo profissional e tecnolÓgica instituto federal de educaÇÃo,

97

Pré-requisito: Sistemas Elétricos de Potência I, Instalações Elétricas

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Cálculo de parâmetros de linha, Transitórios eletromagnéticos: ondas viajantes em

linhas de transmissão, sobretensões atmosféricas e de manobras, sobretensões

sustentadas e computação digital de transitórios eletromagnéticos. Proteção de

sistemas elétricos: filosofia, proteção de linhas de transmissão, de transformadores

e de geradores. Fundamentos da transmissão em corrente contínua.

Bibliografia Básica:

MAMEDE, D. R.; MAMEDE FILHO, J. Proteção de Sistemas Elétricos. Rio de Janeiro, RJ:

LTC, 2013.

GRAINGER, J. J.; STEVENSON, W. D. Power System Analysis. Singapore: McGraw-Hill

Book Co., 1994.

ARAÚJO, Carlos André S. et al. Proteção de sistemas elétricos. Rio de Janeiro: Interciência,

2002.

Bibliografia Complementar:

CAMINHA, Amadeu Casal. Introdução à proteção dos sistemas elétricos. São Paulo:

Edgard Blucher, 2000.

RAO, T. S. Madhava. Power System Protection – Static Relays; 2ª ed.Tata Mc Graw – Hill

Publishing Company, 1989.

MAMEDE FILHO, J. Manual de Equipamentos Elétricos. 3ª. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC,

2005.

Disciplina: CONTROLE II

Pré-requisito: Controle I

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Revisão sobre sistemas de controle. Sistemas multivariáveis contínuos e discretos.

Análise de sistemas mediante variável de estado: Projeto por alocação de pólos,

controlabilidade e observabilidade, estimador de estado. Técnicas de projeto de

controle digital convencional. Compensadores digitais. Projeto de sistemas de

controle no espaço de estado.

Bibliografia Básica:

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98

FRANKLIN, Gene. F.; POWELL, J. David.; WORKMAN, Michael. Digital control of

dynamic systems. 3. ed. New York: Addison Wesley, 1998.

FADALI, M. Sami. VISIOLI, Antonio. Digital Control Engineering: Analysis and Design.

2 ed. Oxford: Elsevier, 2013.

LANDAU, Ioan Doré. ZITO, Gianluca. Digital control systems: design, identification and

implementation. Springer Science & Business Media, 2006.

Bibliografia Complementar:

DORF, R. et. al. Sistemas de controle modernos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

ISERMANN, Rolf. Digital control systems. Springer Science & Business Media, 2013.

Disciplina: MICROCONTROLADORES

Pré-requisito: Concepção de Sistemas Digitais.

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Definições e aplicações de microcontroladores. Características de

microcontroladores: CPU, memória, periféricos, E/S. Arquiteturas de

microcontroladores: formatos de instrução, conjuntos de instruções, modos de

endereçamento, registradores, representação de dados. Programação de

microcontroladores. Ambientes de desenvolvimento. Projeto de sistemas

microcontrolados.

Bibliografia Básica:

VALDANO, J. W. Introduction to MSP432 Microcontroller. 2015

VALDANO, J. W. Real Time Interfacing to the MSP432 Microcontroller.

PEREIRA, Fábio. Micocontroladores MSP430 Teoria e Prática. São Paulo: Érica, 2005

Bibliografia Complementar:

NAGY, C. Embedded Systems Design using the TI MSP430 Series.

LUECKE, J. Analog and Digital Circuits for Electronic Control System Applications

Disciplina: REDES DE COMPUTADORES

Pré-requisito: Princípios de Comunicações.

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

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99

Ementa: Tipos de Enlace, Códigos, Modos e Meios de Transmissão. Protocolos e

Serviços de Comunicação. Terminologia, Topologias, Modelos de Arquitetura e

Aplicações. Especificação de Protocolos.

Bibliografia Básica:

DANTAS, Mario. Redes de comunicação e computadores. Florianópolis: Visual Books,

2009.

SOARES, Luiz Fernando Gomes et al. Redes de computadores: das LANs, MANs e WANs,

às redes ATM. Rio de Janeiro: Campus, 1995.

TANENBAUM, Andrew. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

Bibliografia Complementar:

ANDERSON, Al.; BENENDETTI, Ryan, Use a cabeça – redes de computadores. 1 ed. São

Paulo: Alta Books, 2010.

COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4 ed. Porto Alegre: Bookman,

2007.

Disciplina: REDES INDUSTRIAIS

Pré-requisito: Sistemas de Automação Industrial.

Carga Horária Semestral: 60h Carga Horária Semanal: 4h

Ementa: Características dos principais modelos de redes industriais. Estrutura e

funcionamento dos principais modelos de redes industriais. Redes de chão de

fábrica. Redes de sensores e atuadores. Protocolos de comunicação de redes

industriais. Gerenciamento e manutenção de redes industriais

Bibliografia Básica:

ALBUQUERQUE, Pedro U. B. de; ALEXANDRIA, Auzuir Ripardo de. Redes industriais:

aplicações em sistemas digitais de controle distribuído protocolos industriais, aplicações

SCADA. 2. ed. São Paulo: Ensino Profissional, 2009. 258 p.

LUGLI, Alexandre Baratella; SANTOS, Max Mauro Dias. Sistemas fieldbus para

automação Industrial: deviceNet, CANopen, SDS e Ethernet. São Paulo: Editora Erica,

2009. 156 p.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 945p

Bibliografia Complementar:

ALDABÓ, Ricardo. Sistemas de redes para controle e automação. Rio de Janeiro: Book

Express, 2000. 276 p

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FOROUZAN, Behrouz A. Comunicação de dados e redes de computadores. 3. ed. Porto

Alegre: Bookman, 2006. 840 p

11 CORPO DOCENTE

O corpo docente responsável pelo curso de Engenharia Elétrica do IFMA/Campus

Imperatriz é formado por professores dos vários Departamentos da Instituição. Estes

professores têm mestrado ou especialização em sua área de atuação, sendo que grande parte

deles foi obtido em Instituições de primeira linha no Brasil. A maioria dos docentes está no

regime DE (dedicação exclusiva).

Os professores responsáveis pelas disciplinas do curso de Engenharia Elétrica

pertencem ao Departamento de Ensino Técnico e ao Departamento de Ensino Superior do

Instituto Federal do Maranhão/Campus Imperatriz e conta atualmente com um quadro de 32

docentes, sendo: 02 doutores, 27 mestres, 38 especialistas e 05 graduados. A grande

maioria dos docentes trabalha em regime de dedicação exclusiva ou 40 horas, sendo que

apenas uma professora trabalha no regime de 20 horas.

Quadro 1 - Relação de docentes e titulação

NOME ÁREA DE

CONHECIMENTO REGIME TITULAÇÃO ANO/INGRESSO

1. ADACY BATISTA

CAMPOS QUÍMICA DE Dra 1994

2. ADILSON ALVES

BALDEZ

ELETRÔNICA DE

POTÊNCIA DE Esp 2001

3. ALIELSON

CORREIA BOTELHO QUÍMICA 40H Msc 2010

4. ANDERSON

ARAÚJO CASANOVA PROGRAMAÇÃO DE Msc 2006

5. ANTÔNIO REMI

KIELING HOFFMAN

ENGENHARIA

MECÂNICA;

LICENCIATURA

EM FÍSICA E

MATEMÁTICA

DE Msc 1996

6. CARLOS ALBERTO

DA SILVA

ENGENHARIA EM

OPERAÇÃO

ELÉTRICA;

MATEMÁTICA

DE Msc 1996

7. CARLOS OCIRAM

SILVA NASCIMENTO MATEMÁTICA 40H Msc 1994

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8. CLAUDIO

HENRIQUE MOURA

DE ANDRADE

ENGENHARIA

ELÉTRICA DE Esp 2008

9. DANIEL LIMA

GOMES JUNIOR

COMPUTAÇÃO

GRÁFICA 40H Msc 2010

10. DOMINGAS ALVES

BANDEIRA

LÍNGUA

PORTUGUESA 20H Msc 1994

11. EDIL JARLES DE

JESUS NASCIMENTO

DINÂMICA E

CONTROLE DE

SISTEMAS

DE Msc 1998

12. FLÁVIO NUNES

ALMEIDA

ENGENHARIA

MECÂNICA 40H Msc 2010

13. FRANCISCO

SYRDENIO

RODRIGUES PEREIRA

CIÊNCIAS

ECONÔMICAS 40H Esp 2007

14. ISAIAS PEREIRA

COELHO FÍSICA DE Dr 2010

15. JOÃO ANTONIO

DE MORAIS

COMANDOS

ELÉTRICOS DE Esp 1987

16. JOÃO BOSCO

COELHO

LICENCIATURA

PLENA EM

MATEMÁTICA

DE Msc 1994

17. JOÃO

GONÇALVES

RODRIGUES

ELETRICIDADE 40H Esp 1987

18. JONIERY RUBIM

DE SOUZA LÍNGUA INGLESA DE Esp 2009

19. JOSÉ CARLOS

MARTINS DOS S.

BEZERRA

MÁQUINAS

ELÉTRICAS DE Esp 1996

20. JOSÉ IRAN

SARAIVA DA SILVA

SISTEMAS

DIGITAIS DE Msc 1994

21. JOSÉ SILVA

MACHADO

INSTALAÇÕES

ELÉTRICAS DE Esp 1994

22. JOSUÉ TAVEIRO

SANTOS

MECÂNICA E

MATEMÁTICA 40H Msc 1987

23. JÚLIO CÉSAR

NASCIMENTO SOUZA

SISTEMAS DE

ENERGIA DE Msc 1990

24. LAÉCIO GOMES

GALDINO

ENGENHARIA

INDUSTRIAL

MECÂNICA

DE Msc 2006

25. LAURO SANTOS

PINHEIRO ADMINISTRAÇÃO DE Esp 2010

26. MÁRCIO

CRISTIANO V. DE

CAMPOS

REDES DE

COMPUTADORES 40H Esp 2010

27. OZENIR DA COSTA

GOMES

ADMINISTRAÇÃO

E DIREITO DE Esp 2003

28. RIVELINO CUNHA FÍSICA DE Msc 1996

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VILELA

29. SAULO CARDOSO BANCO DE

DADOS DE Grd 2007

30. SIMONE AZEVEDO

BANDEIRA DE MELO

ENGENHARIA DE

SOFTWARE DE Msc 2006

31. WATSON ROBERT

MACEDO SANTOS

AUTOMAÇÃO

INDUSTRIAL DE Esp 2005

32. WILTON DOS

SANTOS MARTINS

QUÍMICA

INDUSTRIAL 40H Msc 2009

Evidentemente, o quadro docente atual do IFMA/Campus Imperatriz não é

suficiente para atender a demanda de disciplinas do curso de Engenharia Elétrica, neste

sentido o Instituto deverá concentrar esforços para aumentar este quadro de professores.

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103

12 INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS AO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

A implantação do curso superior de Engenharia Elétrica no Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, Campus Imperatriz, está vinculada a uma

estrutura básica, tanto estrutural quanto organizacional já existente neste estabelecimento de

ensino. No entanto, a implantação do curso superior requer investimentos adicionais na

contratação de pessoal, docentes, técnico-administrativos e de laboratório, bem como para

ampliação do número de salas de aulas e de laboratórios.

O cronograma de contratações e aquisições previstas para o exercício 2011 – 2014

está demonstrado nas tabelas abaixo. A tabela 6 demonstra a quantidade de docentes por área

de conhecimento. A carga horária das disciplinas de Engenharia Elétrica dividida por áreas da

engenharia é apresentada na tabela 7. A tabela 8 apresenta o total de servidores a serem

contratados por cargos.

Tabela 6 – Quantitativo de docentes e técnicos a serem contratados

Quantitativo/Ano 2011 2012 2013 2014 Total

Docentes 6 8 3 3 20

Técnico de Laboratório 2 3 3 - 8

Técnico Administrativo 1 1 1 - 3

Tabela 7 – Necessidade de docentes por disciplinas do Curso de Engenharia Elétrica

Quantitativo/Ano 2011 2012 2013 2014 Total

Docentes

Eng. Elétrica 2 4 3 2 11

Matemática 1 2 - - 3

Física 1 2 - - 3

Química 1 - - - 1

Adm. Economia - 1 - 1 2

Total Geral 5 9 3 3 20

Uma vez que o IFMA/Campus Imperatriz não possui um conjunto de professores

suficientes para atender as disciplinas dos conteúdos básicos, pois apenas o curso superior de

Licenciatura em Física está implantado nesta Instituição, ainda sem um quadro docente

formado, a previsão acima engloba a contratação de professores tanto para as disciplinas dos

conteúdos básicos quanto para aquelas específicas da formação do engenheiro eletricista.

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Tabela 8 – Necessidade de docentes por áreas das disciplinas específicas do núcleo de formação do Curso de

Engenharia Elétrica

Área Qd

Carga Horária Semanal

Disc.

Obrigatórias

Disc.

Específicas Total

Eletrotécnica/Sistemas

Elétricos 4 23 20 43

Comunicações 1 9 5 14

Eletrônica 2 15 10 25

Materiais Elétricos 1 11 5 16

Conversão de Energia 1 9 8 17

Controle e

Servomecanismo 1 10 - 10

Técnicas Digitais 1 10 4 14

Total 11 87 52 139

Finalmente, na tabela 9 pode ser observada uma sugestão de investimento para

reformas, montagem de laboratórios, aquisição de acervo bibliográfico e de equipamentos de

laboratórios necessários ao desenvolvimento das atividades pertinentes ao curso.

Tabela 9 – Reformas/Mobiliários/Acervo/Equipamentos de Laboratório

Ano 2011 2012 2013 2014 Total

Valor (R$) 900.000,00 700.000,00 550.000,00 400.000,00 2.550.000,00

Vale ressaltar que a implantação de outros cursos neste Instituto, como Ciência da

Computação e Engenharia Civil, atualmente em estudo no Campus Imperatriz, compartilham

desses investimentos tanto na contratação de pessoal quanto nas aquisições de equipamentos e

reformas. Esta relação, entre os vários cursos superiores da área tecnológica a serem

implantados, proporcionará uma melhor racionalização dos recursos investidos.

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REFERÊNCIAS

ANDRADE, João Paulo Dias; PARO FILHO, Pedro Emiliano. A consciência ambiental do

engenheiro eletricista formado pela UNICAMP. Revista Ciências do Ambiente On-Line, v.

3, n. 2, p. 34-42, ago. 2007.

BRASIL. Lei 6.496 de 07 de dezembro de 1977. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09

dez. 1977. Seção 1, p. 16.871. Disponível em:

<http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=28&idTiposEmentas=4&N

umero=&AnoIni=&AnoFim=&PalavraChave=&buscarem=conteudo>. Acesso em: 25 set.

2009.

BRASIL. Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que institui a Rede Federal de Educação

Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e

Tecnologia. DOU, [Brasília], DF, 30 dez. 2008. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/Lei/L11892.htm>. Acesso em: 14

out. 2009.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Princípios norteadores das engenharias nos

institutos federais. Brasília, 2009.

BRASIL. MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA. Setor energético: destaques em 1999 e

oportunidades de negócios. Economia e Energia, n. 19, mar. /abr. 2000. Disponível em:

<http://ecen.com/eee19/res99mme.htm>. Acesso em: 12 ago. 2009.

BRASIL. Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002. Institui diretrizes curriculares

nacionais do curso de graduação em engenharia. Diário Oficial da União, Brasília, 9 abr.

2002. Seção 1, p. 32. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES112002.pdf>. Acesso em: 3 set. 2009.

FIEMA. Relatório de oportunidades de negócio no Maranhão. Disponível em:

<http://fiema.interjornal.com.br/docs/oportunidades_negocio_no_maranhao.pdf>. Acesso em:

18 out. 2009.

GERALDO, Antonio Carlos Hidalgo. Didática de ciências naturais na perspectiva

histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2009.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estatística do Registro

Civil de 2007: malha municipal digital do Brasil: situação em 2007. Rio de Janeiro: IBGE,

2008. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel>. Acesso em: 12 ago.

2009.

PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO MARANHÃO. 7° Balanço: janeiro

a abril de 2009. [São Luís], 2009.

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