ministério da saúde secretaria de atenção à saúde departamento de atenção especializada...

27
Ministério da Saúde Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril Abril 2004 2004 REFORMA DA ATENÇÃO REFORMA DA ATENÇÃO HOSPITALAR HOSPITALAR

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

105 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Ministério da SaúdeMinistério da Saúde

Secretaria de Atenção à SaúdeSecretaria de Atenção à Saúde

Departamento de Atenção EspecializadaDepartamento de Atenção Especializada

Coordenação Geral de Atenção HospitalarCoordenação Geral de Atenção Hospitalar

Abril 2004Abril 2004

REFORMA DA REFORMA DA

ATENÇÃOATENÇÃO

HOSPITALARHOSPITALAR

Page 2: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Gestão

Ensino e Pesquisa

Assistencial

Financeira

Mas que crise é essa ?Mas que crise é essa ?

CRISE DOS HOSPITAIS NO BRASIL

Page 3: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Forma convencional de lidar com a

crise :

Pautadas pelo imediatismo

Direcionadas para a busca de recursos

Voltadas para a modernização técnica

e

gerencial

Page 4: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Eixos NorteadoresEixos Norteadores

Garantia do AcessoGarantia do Acesso

Cobertura e QualidadeCobertura e Qualidade

Humanização Humanização

Gestão e Atenção Gestão e Atenção Democratização da Democratização da GestãoGestão

Papel social do hospitalPapel social do hospital

Controle SocialControle Social

Pactuação CIB e CITPactuação CIB e CITContratualização Contratualização Relação PrestadoresRelação Prestadores

Eficiência e efetividade dos Eficiência e efetividade dos serviços prestadosserviços prestados

IntersetorialidadeIntersetorialidade

Estratégia transversalEstratégia transversal

Financiamento Financiamento Modelo de Alocação Modelo de Alocação

de Recursosde Recursos

Inserção na RedeInserção na Rede

Papel no SUSPapel no SUS

A Reforma da Atenção Hospitalar no BrasilA Reforma da Atenção Hospitalar no Brasil

Page 5: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Ações EstratégicasAções Estratégicas

ContratualizaçãoContratualização

Metas quanti e qualitativasMetas quanti e qualitativas

Modelo de atençãoModelo de atençãocentrado no usuáriocentrado no usuário

Planejamento e gestão Planejamento e gestão da da rederede

Relação com os gestores e Relação com os gestores e inserção no SUSinserção no SUS

Missão da unidadeMissão da unidade

Reorganização do Sistema

Modelo de Alocação de Modelo de Alocação de Recursos FinanceirosRecursos Financeiros

Global ou mistoGlobal ou misto

Fortalecimento da capacidade Fortalecimento da capacidade gerencial gerencial das unidades das unidades

hospitalareshospitalares

Page 6: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Alternativas à crise:

A redefinição do Modelo Assistencial

O redesenho do modelo organizativo

A reforma do modelo de gestão

Reconstrução do relacionamento com o

SUS

Reorientação do Ensino e da Pesquisa

Revisão dos Mecanismos de

Financiamento

Page 7: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

MODELO ASSISTENCIAL E A MISSÃO DO HOSPITAL

Novo Papel dos Hospitais

Local para manejo de eventos agudos

Análise das possibilidades e benefícios terapêuticos

Densidade Tecnológica compatível

Eficiência e Qualidade

Infra-estrutura Adequada

Integrado à rede

Page 8: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Novas diretrizes:

UNIVERSALIDADE: Ampliação da oferta de serviços

orientada pelas necessidades

EQUIDADE: Correção das iniquidades regionais

INTEGRALIDADE: investir também na promoção /

prevenção e formação de RH

CONTROLE SOCIAL: transparência na aplicação (aprovação e

fiscalização de recursos)

INTEGRAÇÃO: pactuação com gestores municipais e estaduais rediscussão da participação dos estados e municípios no financiamento

Page 9: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Novas diretrizes:

Racionalização e modernização gerencial:

Compras

Contratos

Relação com indústria farmacêutica/equipamentos

Política de gestão e desenvolvimento de pessoal

Instrumentos de acompanhamento e avaliação de

serviços e da gestão

Democratização da Gestão (co-gestão)

Planejamento participativo e contratualização

Produção científica e pesquisa clínica

Page 10: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Novas diretrizes:

Rediscutir o desenho organizacional dos

hospitais

Análise de alternativas para redefinição da

natureza

jurídica dos hospitais:

autonomia

eficiência e eficácia

garantia do caráter público

transparência e controle social

em função da missão

Page 11: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Novas diretrizes para o financiamento:Mudança do modelo de financiamento e

contratualização

Sistema global (superação do modelo de pagamento por

produção)

Hospitais públicos federais/estaduais e filantrópicos

(com autonomia de gestão)

Orçamentação e mecanismos indutores da

eficiência/eficácia

Contrato de Metas que (re)defina compromissos:

Gestão

Assistenciais

Ensino, formação de RH e educação continuada

Avaliação e Incorporação Tecnológica

Pesquisa

Page 12: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Novas diretrizes para o financiamento:

planejamento integrado e orientado por necessidades

com garantia de recursos para o custeio (day after)

incluir a totalidade dos recursos (das distintas fontes de receita)

autonomia na aplicação dos recursos pactuados

construído de forma pactuada com gestores, prestadores, universidade e instâncias do sus, redefinindo as responsabilidades de cada parte

por adesão

a partir de 2004

Page 13: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Garantia do acesso e atendimento eficiente e ágil (humanização)

Acolher e cuidar das demandas e problemas dos cidadãos

Não requer que o hospital assuma todos os níveis de atenção (falácia)

Participar da organização do sistema loco-regional de saúde

Inserção e reconstrução do relacionamento com o SUS

Page 14: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Integração efetiva de sua oferta: 100% sob regulação do gestor do SUS

(avançar para além da assistência) Pactuação e contratualização do papel

que irá desempenhar com: Gestores e instâncias do SUS Conselhos de Saúde internamente

Inserção e reconstrução do relacionamento com o SUS

Page 15: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Alterar o seu padrão organizativo Transfomar as suas lógicas de gestão Questionar os arranjos de poder Apostar em mudanças substantivas no modelo

de atenção Investir na relação com o SUS – ser parte de

verdade Enfrentar a mudança e a complexidade que

requer Reorientar o Ensino e da Pesquisa Rever os mecanismos de financiamento

Papel e Inserção dos Hospitais :

Page 16: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Reforma da Atenção HospitalarReforma da Atenção HospitalarEnfoque EstratégicoEnfoque Estratégico

• Hospitais do Ministério da SaúdeHospitais do Ministério da Saúde

• Hospitais de Pequeno PorteHospitais de Pequeno Porte

• Hospitais de Médio PorteHospitais de Médio Porte

• Hospitais de Referência RegionalHospitais de Referência Regional

• Política de Urgência e EmergênciaPolítica de Urgência e Emergência

• Hospitais Universitários e de EnsinoHospitais Universitários e de Ensino

• Atenção/internação DomiciliarAtenção/internação Domiciliar

• Hospitais Psquiátricos (Reforma Hospitais Psquiátricos (Reforma Psiquiátrica)Psiquiátrica)

Page 17: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Reforma da Atenção HospitalarReforma da Atenção HospitalarAções EstratégicasAções Estratégicas

• QualisusQualisus

• HumanizaçãoHumanização

• Política de Saúde BucalPolítica de Saúde Bucal

• AIDS/DSTAIDS/DST

• Política de Alta ComplexidadePolítica de Alta Complexidade

• Centros de Referência em ACCentros de Referência em AC

• Terapia Intensiva e cuidados Terapia Intensiva e cuidados intermediáriosintermediários

• Pacto da redução da mortalidade Pacto da redução da mortalidade materna e infantilmaterna e infantil

• Ampliação da captação de órgãosAmpliação da captação de órgãos

Área

Hospitalar

Page 18: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Os Hospitais de Pequeno Porte Os Hospitais de Pequeno Porte

CARACTERÍSTICAS

    93%93% em municípios adscritos no PDR/NOAS em municípios adscritos no PDR/NOAS

      83%83% são públicos e filantrópicos; são públicos e filantrópicos;

      78%78% dos leitos são destinados ao SUS; dos leitos são destinados ao SUS;

      65%65% em municípios com até 30.000 habitantes; em municípios com até 30.000 habitantes;

      60% 60% representam a única opção de internaçãorepresentam a única opção de internação

62%62% são Hospitais Gerais ; são Hospitais Gerais ;

87,4%87,4% possuem salas cirúrgicas; possuem salas cirúrgicas;

64,1%64,1% realizam partos realizam partos

Page 19: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Os Hospitais de Pequeno Porte Os Hospitais de Pequeno Porte

CARACTERÍSTICAS

7%7% dos procedimentos ambulatoriais na área dos procedimentos ambulatoriais na área de Odontologiade Odontologia

Faturamento de cerca de R$ Faturamento de cerca de R$ 300 milhões300 milhões por por ano em AIH ( ano em AIH ( 6%6% do recurso total) do recurso total)

Taxa média de permanência Taxa média de permanência > 15> 15 dias; dias;

Taxa de Ocupação Hospitalar: Taxa de Ocupação Hospitalar: 30%.30%.

Page 20: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Critérios:Critérios:Públicos e Filantrópicos

5 a 30 leitos instalados

Municípios ou microrregião com até

30.000 habitantes

Cobertura PSF >70%

Adesão (prestador / gestor /SES)

Hospitais de Pequeno PorteHospitais de Pequeno Porte

Page 21: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

PropostPropostaaUniverso Potencial Universo Potencial

9701591

2486

6.012

200

1.700

3.200

4.700

6.200

7.700

Unid. C/ leitos 5 a 30 leitos Pub./ Fil. 30.000hab.

Cob PSF >70%

Universo Potencial

Referência : abril 2004 – CNES

Anterior : 1360 e 810 unidades

Page 22: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

PropostPropostaa

Universo PotencialUniverso Potencial PR 185GO 170MG 148RS 113SP 112RN 98PI 95BA 93MA 70CE 68PB 66SC 59MT 66PE 60MS 43AM 27RO 27PA 20TO 16ES 8RR 11AL 10AP 9RJ 9AC 4SE 4DF 0

UF Unidades

114

564

279277

357

7 %

18 %17 %

35 %

23%

Total – 1.591

Page 23: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Parto de risco habitual

Especialidades básicas

Odontologia (predominantemente urgência e

referência especializada)

Pequenas cirurgias e ambulatoriais

Integrar o sistema regional de urgência e

emergência

Perfil assistencial desejável

Page 24: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Fluxos – Plano de Trabalho

MS

CIB

Município (SMS)

UnidadeDe saúde

Estado (SES)

Aprovação CMS

CITHomologação

Page 25: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

AJUSTE DE LEITOS

PARÂMETROS Tx Ocupação: 80%

T Permanência: 4 dias

Cap Internação/leito/ano: 58,4 usuários/ano

Percentual de internação de

baixa e média complexidade : 5 % pop/ano

Portaria GM 1.101, de 12 de junho de 2002.

Page 26: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Componente Custeio

Memória de Cálculo - pós o ajuste de leitos

Valor médio do faturamento apresentado por cada leito/ mês, em 2003 = R$ 355,97

Valor médio da AIH de 2003 nos HPP = R$ 245,50

Valor de referência no BR: R$ 484,67

Valor potencial do faturamento de cada leito /mês :

R$ 1.473,00 (pós ajuste)

Considerando:

Taxa de ocupação de 80%

Média de permanência de 4 dias (6 internações / mês )

Financiamento

Impacto Financeiro = 50% MS + 50% SES

Page 27: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada Coordenação Geral de Atenção Hospitalar Abril 2004 Abril 2004 REFORMA

Hospitais de Pequeno PorteHospitais de Pequeno PorteHPP

Nº de unidadesNº de unidades 1.5911.591

PSF > 70 %PSF > 70 % 970970

PSF < 70%PSF < 70% 626626

Pop. AtendidaPop. Atendida 15.087.27515.087.275

Leitos Exist.Leitos Exist. 34.21034.210

Leitos Nec.Leitos Nec. 12.91812.918

$ Financeiro $ Financeiro 228.338.568,00228.338.568,00

Impacto Impacto FinanceiroFinanceiro

101.365.894,43101.365.894,43