mÉtodos de levamentos de defeitos superficiais de pavimentos · serventia na definição do...
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MÉTODOS DE LEVAMENTOS MÉTODOS DE LEVAMENTOS
DE DEFEITOS SUPERFICIAIS DE DEFEITOS SUPERFICIAIS
DE PAVIMENTOSDE PAVIMENTOS
SERVENTIA Na definição do índice de serventia ou de aptidão presente Na definição do índice de serventia ou de aptidão presente
de um pavimento rodoviário, o primeiro universo a ser de um pavimento rodoviário, o primeiro universo a ser considerado consiste na quantificação das degradações considerado consiste na quantificação das degradações superficiais existentes, traduzidas por manifestações de superficiais existentes, traduzidas por manifestações de ruína passíveis de mensuração e também sensíveis à ruína passíveis de mensuração e também sensíveis à acuidade visual.acuidade visual.Portanto, com a finalidade de se expressar o grau de Portanto, com a finalidade de se expressar o grau de deterioração de um pavimento, ou a serventia por ele deterioração de um pavimento, ou a serventia por ele externada, torna-se de fundamental importância definir os externada, torna-se de fundamental importância definir os tipos de defeitos superficiais representativos e promover o tipos de defeitos superficiais representativos e promover o seu levantamento, cadastro e quantificação.seu levantamento, cadastro e quantificação.
FORMAS DE AVALIAÇÃO DA FORMAS DE AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO DO PAVIMENTOCONDIÇÃO DO PAVIMENTO
Qualidade de rolamento (“Funcional”)Qualidade de rolamento (“Funcional”)– conforto, segurança e economiaconforto, segurança e economia
irregularidade longitudinalirregularidade longitudinal Capacidade de suporte (“Estrutural”)Capacidade de suporte (“Estrutural”)
– viga Benkelman, Dynaflect, FWDviga Benkelman, Dynaflect, FWD deflexão superficialdeflexão superficial
Defeitos na SuperfícieDefeitos na Superfície– levantamento de campolevantamento de campo
severidade (grau de deterioração) e extensão dos severidade (grau de deterioração) e extensão dos defeitosdefeitos
Coeficiente de Atrito Pneu-PavimentoCoeficiente de Atrito Pneu-Pavimento– reboque com rodas travadas (reboque com rodas travadas (MU-MeterMU-Meter), pêndulo ), pêndulo
britânicobritânico
MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO DE DEFEITOSDE DEFEITOS
ObjetivoObjetivo– base uniforme e consistente à coleta de dados base uniforme e consistente à coleta de dados
linguagem comum para a descrição dos defeitoslinguagem comum para a descrição dos defeitos avaliações mais precisas e uniformes da condição avaliações mais precisas e uniformes da condição
dos pavimentosdos pavimentos informações passíveis de comparaçãoinformações passíveis de comparação
Fotos e figurasFotos e figuras ApêndicesApêndices
– planilhas para o levantamento de campoplanilhas para o levantamento de campo
MANUAIS DE IDENTIFICAÇÃO DE MANUAIS DE IDENTIFICAÇÃO DE DEFEITOSDEFEITOS
M.I.D. (Domingues, 1986)M.I.D. (Domingues, 1986)– 24 tipos de defeitos24 tipos de defeitos
nome, causas prováveis, mecanismo de ocorrência, localização, nome, causas prováveis, mecanismo de ocorrência, localização, classe (funcional / estrutural), níveis de severidade (fotos), classe (funcional / estrutural), níveis de severidade (fotos), métodos de mediçãométodos de medição
AASHTO (1986) - Apêndice KAASHTO (1986) - Apêndice K– 17 tipos de defeitos (14 coincidentes com SHRP)17 tipos de defeitos (14 coincidentes com SHRP)
nome, descrição, níveis de severidade, como medirnome, descrição, níveis de severidade, como medir ARB - Associação Rodoviária do BrasilARB - Associação Rodoviária do Brasil
– OECD (1978): tradução Eng. Hugo Alves PequenoOECD (1978): tradução Eng. Hugo Alves Pequeno 64 defeitos (34 para pavimentos flexíveis)64 defeitos (34 para pavimentos flexíveis) nome, descrição, causas prováveisnome, descrição, causas prováveis
MANUAIS DE IDENTIFICAÇÃO MANUAIS DE IDENTIFICAÇÃO DE DEFEITOSDE DEFEITOS
SHRP - Strategic Highway Research SHRP - Strategic Highway Research ProgramProgram– início: 1987início: 1987 Duração : 20 anosDuração : 20 anos– Objetivos: pavimentos melhores e mais Objetivos: pavimentos melhores e mais
duradourosduradouros– Investigação: efeitos ambientais e do tráfego Investigação: efeitos ambientais e do tráfego
sobre o desempenho (mais de 1000 seções de sobre o desempenho (mais de 1000 seções de teste)teste)
MANUAIS DE IDENTIFICAÇÃO MANUAIS DE IDENTIFICAÇÃO DE DEFEITOS DO SHRPDE DEFEITOS DO SHRP
Trincas Trincas – fadiga do revestimento fadiga do revestimento - em blocos- em blocos– nos bordosnos bordos - longitudinais- longitudinais– por reflexãopor reflexão - tranversais- tranversais
Remendos e PanelasRemendos e Panelas Deformação SuperficialDeformação Superficial
– deformação permanente nas trilhas de rodadeformação permanente nas trilhas de roda– corrugaçãocorrugação
MANUAIS DE IDENTIFICAÇÃO MANUAIS DE IDENTIFICAÇÃO DE DEFEITOS DO SHRPDE DEFEITOS DO SHRP
Defeitos SuperficiaisDefeitos Superficiais– exsudaçãoexsudação– agregados polidosagregados polidos– desgastedesgaste
OutrosOutros– desnível entre pista e acostamentodesnível entre pista e acostamento– bombeamentobombeamento
FISSURASFISSURAS
CAUSASCAUSAS– Excesso de finos no revestimento asfálticoExcesso de finos no revestimento asfáltico– má dosagem do ligante betuminosomá dosagem do ligante betuminoso– compactação excessiva e/ou com mistura compactação excessiva e/ou com mistura
muito quentemuito quente Atividades de Manut. & Restaur.Atividades de Manut. & Restaur.
– não estão associadas a problemas funcionais não estão associadas a problemas funcionais nem estruturaisnem estruturais
TRINCAS POR FADIGATRINCAS POR FADIGA Ocorre em áreas submetidas a cargas repetidas do Ocorre em áreas submetidas a cargas repetidas do
tráfegotráfego– forma: “couro de jacaré”, “tela de galinheiro”forma: “couro de jacaré”, “tela de galinheiro”– distância entre trincas inferior a 30 cmdistância entre trincas inferior a 30 cm
Níveis de SeveridadeNíveis de Severidade– Baixa: poucas trincas conectadas, sem erosão nos Baixa: poucas trincas conectadas, sem erosão nos
bordos e sem evidências de bombeamentobordos e sem evidências de bombeamento– Média: trincas conectadas e bordos levemente Média: trincas conectadas e bordos levemente
erodidos, mas sem evidências de bombeamentoerodidos, mas sem evidências de bombeamento– Alta: trincas erodidas nos bordos, movimentação Alta: trincas erodidas nos bordos, movimentação
dos blocos quando submetidos ao tráfego e com dos blocos quando submetidos ao tráfego e com evidências de bombeamentoevidências de bombeamento
TRINCAS POR FADIGATRINCAS POR FADIGA
Como medirComo medir– registrar a área afetada (m²) correspondente a registrar a área afetada (m²) correspondente a
cada nível de severidadecada nível de severidade
Severidade Baixa Severidade AltaSeveridade Média
TRINCAS POR FADIGATRINCAS POR FADIGA
CAUSASCAUSAS– Problema Estutural: subleito, sub-base, Problema Estutural: subleito, sub-base,
base ou revestimentobase ou revestimento– Enfraquecimento estrutural durante Enfraquecimento estrutural durante
período de chuvasperíodo de chuvas ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.
– Melhoria de drenagem, substituição Melhoria de drenagem, substituição localizada de sub-base, base e localizada de sub-base, base e revestimento, capa selante (severidade revestimento, capa selante (severidade baixa), recapeamento ou reconstruçãobaixa), recapeamento ou reconstrução
TRINCAS EM BLOCOSTRINCAS EM BLOCOS Trincas que dividem o pavimento em blocos Trincas que dividem o pavimento em blocos
aproximadamente retangulares (0,1 a 10 m²)aproximadamente retangulares (0,1 a 10 m²) Níveis de SeveridadeNíveis de Severidade
– Baixa: trincas com abertura média inferior a 5 mmBaixa: trincas com abertura média inferior a 5 mm– Média: trincas com abertura média entre 5 mm e 20 Média: trincas com abertura média entre 5 mm e 20
mm com severidade baixamm com severidade baixa– Alta: trincas com abertura média superior a 20 mm ou Alta: trincas com abertura média superior a 20 mm ou
trincas com abertura média inferior a 20 mm mas trincas com abertura média inferior a 20 mm mas com trincas aleatórias mas com severidade média altacom trincas aleatórias mas com severidade média alta
Como medirComo medir– registrar a área afetada (m²) correspondente a cada registrar a área afetada (m²) correspondente a cada
nível de severidadenível de severidade
TRINCAS EM BLOCOSTRINCAS EM BLOCOS
CAUSASCAUSAS– Endurecimento (envelhecimento) e contração Endurecimento (envelhecimento) e contração
térmica do revestimento asfálticotérmica do revestimento asfáltico– Contração de bases tratadas com cimento ou Contração de bases tratadas com cimento ou
com utilização de solos tropicaiscom utilização de solos tropicais ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.
– Capa selante, para rejuvenescimento, ou Capa selante, para rejuvenescimento, ou recapeamento (severidade alta)recapeamento (severidade alta)
TRINCAS NOS BORDOSTRINCAS NOS BORDOS Apenas para pavimentos com acostamentos não pavimentadosApenas para pavimentos com acostamentos não pavimentados
– dentro de uma faixa de 60 cm a partir da extremidade do dentro de uma faixa de 60 cm a partir da extremidade do pavimentopavimento
– inclui trincas longitudinais localizadas fora da trilhas de roda inclui trincas longitudinais localizadas fora da trilhas de roda Níveis de SeveridadeNíveis de Severidade
– Baixa: sem perda de material ou erosãoBaixa: sem perda de material ou erosão– Média: perda de material e erosão em até 10% da extensãoMédia: perda de material e erosão em até 10% da extensão– Alta: perda de material e erosão em mais de 10% da extensãoAlta: perda de material e erosão em mais de 10% da extensão
Como medirComo medir– registrar a extensão afetada (m) correspondente a cada nível registrar a extensão afetada (m) correspondente a cada nível
de severidadede severidade
TRINCAS NOS BORDOSTRINCAS NOS BORDOS
CAUSASCAUSAS– Compactação insuficienteCompactação insuficiente– Drenagem deficienteDrenagem deficiente
ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.– Selante para evitar entrada de água e Selante para evitar entrada de água e
conseqüente enfraquecimento estruturalconseqüente enfraquecimento estrutural
TRINCAS LONGITUDINAISTRINCAS LONGITUDINAIS Trincas predominantemente paralelas ao eixoTrincas predominantemente paralelas ao eixo
– diferenciar se nas trilhas de rodadiferenciar se nas trilhas de roda Níveis de severidadeNíveis de severidade
– Baixa: trincas com abertura média inferior a 5 mm ou Baixa: trincas com abertura média inferior a 5 mm ou com material selante em boas condiçõescom material selante em boas condições
– Média: trincas com abertura média entre 5 e 20 mm ou Média: trincas com abertura média entre 5 e 20 mm ou com trincas aleatórias adjacentes com severidade baixacom trincas aleatórias adjacentes com severidade baixa
– Alta: trincas com abertura média superior a 20 mm ou Alta: trincas com abertura média superior a 20 mm ou trincas com abertura média inferior a 20 mm mas com trincas com abertura média inferior a 20 mm mas com trincas aleatórias adjacentes com severidade média a altatrincas aleatórias adjacentes com severidade média a alta
Como medirComo medir– registrar a extensão (m) das trincas e também a extensão registrar a extensão (m) das trincas e também a extensão
com selante em boas condiçõescom selante em boas condições
TRINCAS LONGITUDINAISTRINCAS LONGITUDINAIS
CAUSASCAUSAS– má execução das juntas entre duas superfícies má execução das juntas entre duas superfícies
de lançamento de concreto asfálticode lançamento de concreto asfáltico– Contração do revestimentoContração do revestimento
ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.– Selante para evitar entrada de água e Selante para evitar entrada de água e
conseqüente enfraquecimento estruturalconseqüente enfraquecimento estrutural
TRINCAS POR REFLEXÃOTRINCAS POR REFLEXÃO Reflexão de trincas ou juntas das camadas inferioresReflexão de trincas ou juntas das camadas inferiores
– propagadas das camadas inferiorespropagadas das camadas inferiores– recapeamentos ou pavimentos novos (contração de base recapeamentos ou pavimentos novos (contração de base
cimentada ou com SAFL)cimentada ou com SAFL) Níveis de SeveridadeNíveis de Severidade
– Baixa: trincas com abertura média inferior a 5 mm ou com Baixa: trincas com abertura média inferior a 5 mm ou com material selante em boas condiçõesmaterial selante em boas condições
– Média: trincas com abertura média entre 5 e 20 mm ou com Média: trincas com abertura média entre 5 e 20 mm ou com trinca aleatórias adjacentes com severidade baixatrinca aleatórias adjacentes com severidade baixa
– Alta: trincas com abertura média superior a 20 mm ou trincas Alta: trincas com abertura média superior a 20 mm ou trincas com abertura média inferior a 20 mm mas com trincas com abertura média inferior a 20 mm mas com trincas aleatórias adjacentes com severidade média a altaaleatórias adjacentes com severidade média a alta
TRINCAS POR REFLEXÃOTRINCAS POR REFLEXÃO
CAUSASCAUSAS– Movimentação de placas rígidas subjacentes Movimentação de placas rígidas subjacentes
(recapeamento asfáltico sobre pavimento (recapeamento asfáltico sobre pavimento rígido)rígido)
– Base de solos tropicais: trincas em blocosBase de solos tropicais: trincas em blocos ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.
– Aplicação de SelanteAplicação de Selante
TRINCAS TRANSVERSAISTRINCAS TRANSVERSAIS
Trincas predominantemente perpendiculares ao eixoTrincas predominantemente perpendiculares ao eixo– severidade de uma trinca: adotar a mais elevada, desde severidade de uma trinca: adotar a mais elevada, desde
que represente pelo menos 10% da extensãoque represente pelo menos 10% da extensão Níveis de SeveridadeNíveis de Severidade
– Baixa: trincas com abertura média inferior a 5 mm ou Baixa: trincas com abertura média inferior a 5 mm ou com material selante em boas condiçõescom material selante em boas condições
– Média: trincas com abertura média entre 5 e 20 mm ou Média: trincas com abertura média entre 5 e 20 mm ou com trincas aleatórias adjacentes com severidade baixacom trincas aleatórias adjacentes com severidade baixa
– Alta: trincas com abertura média superior a 20 mm ou Alta: trincas com abertura média superior a 20 mm ou trincas com abertura média inferior a 20 mm mas com trincas com abertura média inferior a 20 mm mas com trincas aleatórias adjacentes com severidade média a altatrincas aleatórias adjacentes com severidade média a alta
TRINCAS TRANSVERSAISTRINCAS TRANSVERSAIS
CAUSAS CAUSAS – Contração térmica do revestimento e hidráulica Contração térmica do revestimento e hidráulica
das outras camadasdas outras camadas ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.
– Selante para evitar entrada de água e Selante para evitar entrada de água e conseqüente enfraquecimento estruturalconseqüente enfraquecimento estrutural
REMENDOSREMENDOS
Porção da superfície do pavimento, maior que Porção da superfície do pavimento, maior que 0,1 m², removida e substituída, ou material 0,1 m², removida e substituída, ou material aplicado ao pavimento após a construção aplicado ao pavimento após a construção inicialinicial
Níveis de SeveridadeNíveis de Severidade– função da severidade dos defeitos apresentados função da severidade dos defeitos apresentados
pelo remendo pelo remendo Como medirComo medir
– registrar o número de remendos e a área afetada registrar o número de remendos e a área afetada (m²) correspondente a cada nível de severidade(m²) correspondente a cada nível de severidade
PANELASPANELAS Buracos na superfície do pavimento, com Buracos na superfície do pavimento, com
dimensão mínima de 15 cmdimensão mínima de 15 cm– Profundidade: valor máximo, medido a partir da Profundidade: valor máximo, medido a partir da
superfíciesuperfície Níveis de SeveridadeNíveis de Severidade
– Baixa: profundidade menor que 25 mmBaixa: profundidade menor que 25 mm– Média: profundidade entre 25 e 50 mmMédia: profundidade entre 25 e 50 mm– Alta: profundidade maior que 50 mmAlta: profundidade maior que 50 mm
Como medirComo medir– registrar o número de panelas e a área afetada registrar o número de panelas e a área afetada
correspondente a cada nível de severidadecorrespondente a cada nível de severidade
DEFORMAÇÃO DEFORMAÇÃO PERMANENTEPERMANENTE Depressão longitudinal das trilhas de rodasDepressão longitudinal das trilhas de rodas
– pode estar associada a ruptura por pode estar associada a ruptura por cisalhamentocisalhamento
Níveis de SeveridadeNíveis de Severidade– substituídos por medições da deformação substituídos por medições da deformação
permanente a cada 15 mpermanente a cada 15 m Como medirComo medir
– registrar a máxima deformação permanente registrar a máxima deformação permanente (mm), nas duas trilhas de roda(mm), nas duas trilhas de roda
DEFORMAÇÃO DEFORMAÇÃO PERMANENTEPERMANENTE
Severidade Baixa: < 10 mmSeveridade Média: 10 a 25 mmSeveridade Alta: > 25 mm
DEFORMAÇÃO DEFORMAÇÃO PERMANENTEPERMANENTE CAUSASCAUSAS
– Dimensionamento inadequado Dimensionamento inadequado – Compactação inadequada e posterior Compactação inadequada e posterior
consolidação pelas cargas do tráfegoconsolidação pelas cargas do tráfego– Cisalhamento (fluência plástica) causado por Cisalhamento (fluência plástica) causado por
enfraquecimento em razão de má drenagemenfraquecimento em razão de má drenagem ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.
– Recapeamento ou reconstruçãoRecapeamento ou reconstrução
CORRUGAÇÃOCORRUGAÇÃO Deslocamento longitudinal de uma área Deslocamento longitudinal de uma área
localizada da superfície do pavimentolocalizada da superfície do pavimento– causada por esforços tangenciais (frenagem causada por esforços tangenciais (frenagem
ou aceleração) em rampas, curvas e ou aceleração) em rampas, curvas e cruzamentoscruzamentos
Níveis de SeveridadeNíveis de Severidade– associados aos efeitos sobre a qualidade de associados aos efeitos sobre a qualidade de
rolamentorolamento Como medirComo medir
– registrar o número de ocorrências e a área registrar o número de ocorrências e a área afetada afetada
CORRUGAÇÃOCORRUGAÇÃO
CAUSAS CAUSAS – Mistura pouco estável, com fluência elevadaMistura pouco estável, com fluência elevada– Má ligação entre base e revestimentoMá ligação entre base e revestimento– Esforços tangenciais excessivosEsforços tangenciais excessivos
ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.– Substituição localizada do revestimentoSubstituição localizada do revestimento
EXSUDAÇÃOEXSUDAÇÃO
Excesso de ligante asfáltico na superfície do pavimentoExcesso de ligante asfáltico na superfície do pavimento– formada, geralmente, nas trilhas de rodaformada, geralmente, nas trilhas de roda
Níveis de SeveridadeNíveis de Severidade– Baixa: mudança de coloração em relação ao restante Baixa: mudança de coloração em relação ao restante
do pavimento devido ao excesso de asfaltodo pavimento devido ao excesso de asfalto– Média: perda de textura superficialMédia: perda de textura superficial– Alta: aparência brilhante; marcas de pneus evidentes Alta: aparência brilhante; marcas de pneus evidentes
em tempo quente; agregados cobertos pelo asfaltoem tempo quente; agregados cobertos pelo asfalto Como medirComo medir
– registrar a área afetada correspondente a cada nível de registrar a área afetada correspondente a cada nível de severidadeseveridade
EXSUDAÇÃOEXSUDAÇÃO
CAUSASCAUSAS– Excesso de ligante asfálticoExcesso de ligante asfáltico– Baixo índice de vazios da mistura asfálticaBaixo índice de vazios da mistura asfáltica– Sobrecarga do tráfegoSobrecarga do tráfego
ATIVIDADE DE Manut. & Restaur.ATIVIDADE DE Manut. & Restaur.– sulcos para reduzir o problema de sulcos para reduzir o problema de
aquaplanagemaquaplanagem– esparrame de areia quente e compactaçãoesparrame de areia quente e compactação– capa selante ou recapeamento delgadocapa selante ou recapeamento delgado
AGREGADOS POLIDOSAGREGADOS POLIDOS Polimento (desgaste, abrasão) dos agregados, Polimento (desgaste, abrasão) dos agregados,
remoção do ligante asfáltico e exposição dos remoção do ligante asfáltico e exposição dos agregados graúdosagregados graúdos– comprometimento da segurança: redução do comprometimento da segurança: redução do
coeficiente de atrito pneu-pavimentocoeficiente de atrito pneu-pavimento Níveis de SeveridadeNíveis de Severidade
– níveis de polimento podem ser associados à níveis de polimento podem ser associados à redução no coeficiente de atrito pneu-pavimentoredução no coeficiente de atrito pneu-pavimento
Como medirComo medir– registrar a área afetadaregistrar a área afetada
AGREGADOS POLIDOSAGREGADOS POLIDOS
Níveis Severidade: podem ser associados à redução do coeficiente
de atrito
AGREGADOS POLIDOSAGREGADOS POLIDOS
CAUSASCAUSAS– Agregados com baixa resistência à abrasão Agregados com baixa resistência à abrasão – Ação do tráfego, que elimina as asperezas e Ação do tráfego, que elimina as asperezas e
angularidades das partículasangularidades das partículas ATIVIDADES DE Manut. & Restaur. ATIVIDADES DE Manut. & Restaur.
– capa selante ou recapeamento delgadocapa selante ou recapeamento delgado
DESGASTEDESGASTE Perda de adesividade do ligante betuminoso e desalojamento Perda de adesividade do ligante betuminoso e desalojamento
dos agregadosdos agregados– envelhecimento, endurecimento, oxidação, volatilização, envelhecimento, endurecimento, oxidação, volatilização,
intemperização, desagregação, desintegraçãointemperização, desagregação, desintegração Níveis de SeveridadeNíveis de Severidade
– Baixa: início do desgaste, com perda de agregados miúdosBaixa: início do desgaste, com perda de agregados miúdos– Média: textura superficial torna-se áspera, com perda de Média: textura superficial torna-se áspera, com perda de
agregados miúdos e de alguns graúdosagregados miúdos e de alguns graúdos– Alta: textura superficial muito áspera, com perda de Alta: textura superficial muito áspera, com perda de
agregados graúdosagregados graúdos Como medirComo medir
– registrar a área afetada correspondente a cada nível de registrar a área afetada correspondente a cada nível de severidadeseveridade
DESNÍVEL PISTA-DESNÍVEL PISTA-ACOSTAMENTOACOSTAMENTO
Diferença de elevação entre a faixa de tráfego e o Diferença de elevação entre a faixa de tráfego e o acostamentoacostamento– camadas sucessivas de revestimento asfálticocamadas sucessivas de revestimento asfáltico– erosão do acostamentoerosão do acostamento– consolidação diferencialconsolidação diferencial
Níveis de SeveridadeNíveis de Severidade– substituídos por medições do desnível a cada 15 m substituídos por medições do desnível a cada 15 m
Como medirComo medir– registrar o desnível (mm) a cada 15 m, ao longo da registrar o desnível (mm) a cada 15 m, ao longo da
interface pista-acostamentointerface pista-acostamento– associar intervalos de variação a níveis de severidadeassociar intervalos de variação a níveis de severidade
BOMBEAMENTOBOMBEAMENTO Saída de água pelas trincas do pavimento Saída de água pelas trincas do pavimento
sob a ação das cargas do tráfegosob a ação das cargas do tráfego– identificado pela deposição, à superfície, de identificado pela deposição, à superfície, de
material carreado das camadas inferioresmaterial carreado das camadas inferiores Níveis de SeveridadeNíveis de Severidade
– não aplicáveis porque o bombeamento depende não aplicáveis porque o bombeamento depende do teor de umidade das camadas inferiores do do teor de umidade das camadas inferiores do pavimentopavimento
Como medirComo medir– registrar o número de ocorrências e a extensão registrar o número de ocorrências e a extensão
afetadaafetada
ÍNDICE DE DEFEITOS ÍNDICE DE DEFEITOS COMBINADOSCOMBINADOS
Combinação de vários defeitosCombinação de vários defeitos– resumo para os administradores resumo para os administradores
e para o públicoe para o público PAVER (ICP, Índice de Condição PAVER (ICP, Índice de Condição
do Pavimento)do Pavimento)– dedução de valores, em função dedução de valores, em função
da severidade e extensão, a da severidade e extensão, a partir do valor máximo partir do valor máximo ( 100=excelente)( 100=excelente)
– ICP= 100 - ICP= 100 - ∑∑(dedução)(dedução)
PLANILHA PLANILHA PARA PARA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DOS DOS PAVIMENTOSPAVIMENTOS
SEVERIDADE PONTOS DEDUTÍVEISTIPO DE
DEFEITO Baixa Média Alta Intervalo Avaliação
1. Trincas por
Fadiga (m²)
0 - 20
2. Defeitos nos
bordos (m)
0 - 5
3.Trincas por
reflexão (m2)
0 - 5
4.Remendos
(m2)
0 - 15
5.Panelas (m2) 0 - 15
6.Deformação
Permanente
(mm)
0 - 15
7.Corrugação
(m2)
0 - 5
8.Exsudação
(m2)
0 - 5
9.Desgaste
(m2)
0 - 15
∑ =
ICP
ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL (IGG)(IGG)
PPR fn
faffIGG *100** ∑=∑=
n= número de seções inventariadasfa= número de vezes que a ocorrência foi verificadafp= fator de ponderação
LIMITAÇÕES DO IGG- não leva em conta a severidade, apenas o tipo de defeito- considera apenas o número de ocorrências e não a extensãoBom: 0 - 20: Regular: 20-80; Mau 80-150; Péssimo: 150-500
UTILIZAÇÃO DO UTILIZAÇÃO DO CONHECIMENTO DA CONHECIMENTO DA CONDIÇÃO DO PAVIMENTOCONDIÇÃO DO PAVIMENTO
CONCLUSÃOCONCLUSÃO Para que os métodos de levantamentos de defeitos de Para que os métodos de levantamentos de defeitos de
pavimentos sejam eficazes, devem ser seguidas pavimentos sejam eficazes, devem ser seguidas orientações como:orientações como:– (HAAS. et al., 1994, AASHTO, 1990):(HAAS. et al., 1994, AASHTO, 1990):
Os procedimentos devem ser simples, processos Os procedimentos devem ser simples, processos complexos têm custos elevados e dados em excesso.complexos têm custos elevados e dados em excesso.
Deve-se estabelecer para que finalidade os dados serão Deve-se estabelecer para que finalidade os dados serão utilizados, o grau de detalhamento no levantamento.utilizados, o grau de detalhamento no levantamento.
Tipos de defeitos a serem levantados, descrição dos Tipos de defeitos a serem levantados, descrição dos defeitos com ilustrações fotográficas para avaliar a defeitos com ilustrações fotográficas para avaliar a severidade e extensão.severidade e extensão.
Um método de levantamento deve levar em conta fatores Um método de levantamento deve levar em conta fatores como, aplicabilidade, custo, produtividade, qualidade e como, aplicabilidade, custo, produtividade, qualidade e quantidade de dados levantados.quantidade de dados levantados.