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Estruturas de Projetos de Pesquisa, Relatórios de Pesquisa e Artigos Científicos

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  • Estruturas de Projetos de Pesquisa, Relatrios de Pesquisa e Artigos Cientficos

  • ELEMENTOS PROJETO DE PESQUISA

    Captulo I: (O PROBLEMA)IntroduoProblema de pesquisaObjetivos geraisObjetivos especficosJustificativaHiptesesDelimitaoDefinio de termos e abreviaes

    Captulo II: (METODOLOGIA)Modelo do estudoDescrio da amostraInstrumentosProcedimento coleta de dadosTratamento dos dadosLimitaes do estudoCronograma de execuo

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICASANEXOS

  • ESTRUTURA DE UM ARTIGO CIENTFICO

    Ttulo /Autores/Instituio

    RESUMO E/OU ABSTRACT

    INTRODUOProblema de pesquisaObjetivos geraisObjetivos especficosJustificativaHiptesesDelimitao

    METODOLOGIAModelo do estudoDescrio da amostraInstrumentosProcedimento coleta de dadosTratamento dos dadosLimitaes do estudo

    RESULTADOS E DISCUSSOCONCLUSES E SUGESTESREFERNCIAS BIBLIOGRFICASANEXOS

  • ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIACaptulo I: (O PROBLEMA)IntroduoProblema de pesquisaObjetivos geraisObjetivos especficosJustificativaHiptesesDelimitaoDefinio de termos e abreviaes

    Captulo II: (REVISO DE LITERATURA)

    Captulo III: (METODOLOGIA)Modelo do estudoDescrio da amostraInstrumentosProcedimento coleta de dadosTratamento dos dadosLimitaes do estudo

    Captulo IV: (RESULTADOS E DISCUSSO)

    Captulo V: (CONCLUSES E SUGESTES)

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICASANEXOS

  • Estrutura de um relatrio de pesquisaElementos pr-textuaisCapa (nome da instituio, nome do curso, nome do autor, ttulo do trabalho, cidade, ms, ano de concluso do projeto); Folha de rosto (natureza do trabalho, a instituio que se destina, orientador);Sumrio (captulos, subcaptulos - sistema progressivo e alfanumrico);Todas pginas so numeradas. Exceo: folha de rosto. Resumo e ou Abstract;

  • Captulo I: O problemaIntroduoFaz uma introduo ao tema da pesquisa. adequado citar os autores mais importantes, mostrando o estado da arte. Problema de pesquisa: no pode ser problema de engenharia ou valor, deve ser cientfico. Para isso, necessita envolver variveis que possam ser testveis.

  • ObjetivosO que se pretende com o desenvolvimento da pesquisa e quais resultados se procura alcanar;JustificativaConsiste na apresentao das razes de ordem terica e/ ou prtica que justificam a realizao da pesquisa; DelimitaoRestrio do campo de interesse.

  • Captulo II: Reviso de literatura de extrema importncia, ir familiarizar o leitor com outros estudos;Demonstra a necessidade da realizao do estudo, assim como, a obteno de resultados expressivos por outros autores.

  • Modelo de estudo; Descrio da amostra: seleo dos sujeitos;Instrumentos: Indicao de testes, questionrios, entrevistas, observaes a serem utilizados;Procedimento da coleta de dados: como, quando e por quem foram aplicados os instrumentos; Tratamento de dados: explicitao estatstica utilizada ou outros modos de interpretao de dados;Limitao do estudo: aspectos indesejveis que influenciaro os resultados e no so controlveis;Captulo III: Metodologia

  • Captulo IV: Resultados e DiscussoTabelas e figuras: devem conter ttulo e numerao; nfase nos resultados mais significativos, apontar divergncias e convergncias com a literatura.Obras e autores: citao simples, sobrenome dos autores seguido do ano. Ex: (Jacobs,1932); (Ary, Jacobs & Razavier, 1972)

  • Mais de trs autores, sobrenome do primeiro, seguido da expresso et al. e ano;

    Quando mencionado um autor que est sendo citado na obra consultada, deve-se indicar o primeiro autor, seguido da expresso apud ou citado por e finalmente o autor e ano da obra atual. Ex: Cooper apud McArdle,1986);

  • Referncias Bibliogrficas:

    Todos e, somente, os autores citados no texto devem aparecer nas referncias bibliogrficas e vice-versa. Material consultado sem aluso no texto no referenciado, podendo, no entanto, aparecer em outra seo sob o ttulo bibliografia suplementar.A seqncia dever obedecer a ordem alfabtica dos sobrenomes dos autores. As referncias variam em funo do nmero de autores e da fonte utilizada. (ABNT NBR 6023/2002)

  • Concluses e sugestesSo formuladas em funo dos resultados e dos objetivos;

    Deve responder ao problema de pesquisa;

    Quando possvel, mencionar sugestes para futuras pesquisas.

  • ANEXOS Tabelas com dados suplementares, citaes muito longas, leis ou pareceres de suporte para o trabalho so apresentados em anexo. Instrumentos de medida (desde que no infrinja direitos autorais), cartas com informaes consultadas, textos originais raros tambm devem ser includos.

  • Como elaborar um projeto de pesquisa?Planejamento- Primeira fase da pesquisa;

    Dever mencionar como se processar , quais etapas sero desenvolvidas e os recursos que sero alocados;

    Etapas: Apresentao, Objetivos, Justificativa, Metodologia, Suprimentos e equipamentos, Custo, Cronograma, Anexos, Referncias bibliogrficas.

  • Estrutura de um projeto de pesquisaElementos pr-textuaisCapa (nome da instituio, nome do curso, nome do autor, ttulo do trabalho, cidade, ms, ano de concluso do projeto); Folha de rosto (natureza do trabalho, a instituio que se destina, orientador);Sumrio (captulos, subcaptulos - sistema progressivo e alfanumrico);Todas pginas so numeradas. Exceo: folha de rosto.

  • Captulo I: (O problema) semelhante ao relatrio de pesquisa; Captulo II: MetodologiaSimilar ao relatrio de pesquisa.

    Cronograma de execuoConsiste em planejar, no tempo, as etapas de realizao da pesquisa. Referncias bibliogrficas e anexosIdem ao relatrio de pesquisa; Projeto bem elaborado vrios itens do relatrio de pesquisa j esto prontos.

  • Como fazer uma Reviso Bibliogrfica

  • Objetivos da Reviso Bibliogrfica

    Aprendizado sobre uma determinada rea

    Levantamento dos trabalhos realizados anteriormente sobre o mesmo tema

    Identificao e seleo dos mtodos e tcnicas a serem utilizados

    Subsdios para a redao da Introduo e Reviso da Literatura do projeto ou trabalho

    Subsdios para a redao da Discusso do trabalho cientifico

  • Tipos de Fontes BibliogrficasFontes primrias: Contm trabalhos originais com conhecimento original e publicado pela primeira vez pelos autores Fontes secundrias: Contm trabalhos no originais e que basicamente citam, revisam e interpretam trabalhos originais Fontes tercirias: Contm ndices categorizados de trabalhos primrios e secundrios, com ou sem resumo

  • Exemplos de Tipos de Fontes BibliogrficasFontes primrias: Teses universitrias, livros, relatrios tcnicos, artigos em revistas cientficas, anais de congressos Fontes secundrias: Artigos de reviso bibliogrfica, livros-texto, tratados, enciclopdias, artigos de divulgao Fontes tercirias: Bases de dados bibliogrficos, ndices e listas bibliogrficas

  • Etapas de uma Reviso BibliogrficaDeterminao de um ponto de partida Levantamento e fichamento das citaes relevantes Aprofundamento e expanso da busca Seleo das fontes a serem obtidas Localizao das fontes e obteno Leitura, sumarizao e redao

  • Etapas da Reviso Bibliogrfica 1. O Ponto de PartidaListas de citaes de trabalhos fundamentais para o tema ou similares ao que se pretende fazer Listas de citaes de revises recentes da literatura Idias e dicas dadas pelo orientador, colegas, congressos, etc. Folhear nmeros recentes e ver sumrios de algumas revistas importantes na rea Pesquisa na Internet (WWW) usando catlogos e mecanismos de busca

  • Etapas da Reviso Bibliogrfica 2. Fichamento das RefernciasSelecionar as referncias mais relevantes para leitura posterior, usando os nomes dos autores, instituies, ttulo, resumo ou palavras chave Uso de fichas sistemticas, contendo a referncia, resumo, comentrios, grau de interesse ou localizao Uso de softwares especializados

  • Etapas da Reviso Bibliogrfica 3. Aprofundamento e RefinamentoDeterminar as palavras-chave, autores e instituies mais relevantes Utilizao de bases de dados bibliogrficos Utilizar funo Artigos relacionados... Comear do mais geral e ir ao particular Comear do ano mais recente e retroceder Examinar listas de citaes

  • Etapas da Reviso Bibliogrfica 4. Seleo de Referncias

    Eliminar duplicaes, revistas difceis de achar, trabalhos muito similares dos mesmos autores, etc. Ler os ttulos e resumos e eliminar as referncias pouco relevantes Marcar importncia ou prioridade de leitura

  • Etapas da Reviso Bibliogrfica 5. Localizao e ObtenoFormas de obteno: Artigo em texto completo on-line Revista/livro disponvel em biblioteca Emprstimo inter-bibliotecas Separata com colega ou orientador Solicitar separata ao autor Pedido on-line Leitura do resumo vs. texto original

  • Etapas da Reviso Bibliogrfica 6. Leitura e RedaoLeitura sistemtica, por ordem de prioridade e do mais recente para o mais antigo Fazer anotaes suplementares de leitura, visando a futura redao Redigir a pesquisa bibliogrfica com base numa lista de tpicos Usar citaes completas no texto (autor, ano)

  • Pesquisa na Internet (WWW) usando catlogos e mecanismos de busca

  • SPORT/IASI/DATABASE (http://www.iasi.org)O Sport Database, como o prprio nome j diz, um amplo banco de dados voltado rea desportiva. Ele faz parte da IASI (International Association in Sport Information), uma rede internacional que contm um banco de dados referentes rea de desportos. Essa rede tem sua matriz na Europa, mas abrange cerca de 60 pases, e tem filiao ao Conselho Internacional de Cincia Esportiva e Educao Fsica (ICSSPE-UNESCO).Para utiliza-lo necessrio um conhecimento da lngua inglesa, uma vez que a maioria das informaes e documentos encontram-se em ingls.

  • SIBRADID (http://www.sibradid.eef.ufmg.br/bases.html) O Sistema Brasileiro de Documentao e Informao Desportiva - SIBRADID, de tem por objetivo fornecer Produtos de Informao em Cincias do Esporte, Educao Fsica, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Lazer, Recreao e afins. A produo cientfica dos pases de lngua portuguesa tambm alvo do contedo da base, que inclui dissertaes, teses, relatrios de pesquisa, relatrios tcnicos, livros, captulos de livros e artigos de peridicos.

  • Medline (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/PubMed)MEDLINE (MEDlars onLINE) uma base de dados bibliogrfica criada pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (National Library of Medicine's - NLM), onde so indexadas publicaes referentes a medicina, enfermagem, odontologia, medicina veterinria, sade pblica e cadeiras bsicas (fisiologia, anatomia, bioqumica, etc). Atravs do MEDLINE se tem acesso as citaes bibliogrficas e resumos de autores de aproximadamente 4.000 peridicos correntes da rea biomdica, publicados nos Estados Unidos e em 70 outros pases, cobrindo mais de 10 milhes de registros de todo o mundo desde 1966, com predominncia da lngua inglesa.

  • Web of Science (http://www.webofscience.com) Site com informaes sobre artigos publicados, a partir de 1945, em mais de 8.400 peridicos especializados em todas as reas do conhecimento (Cincias, Cincias Humanas e Sociais, Artes e Humanidades). De cada artigo, pode ser obtido o resumo, as referncias e as citaes. Da mesma forma, todas essas informaes podem ser obtidas para aqueles artigos que citem ou sejam citados por um determinado artigo da base. O Web of Science s pode ser utilizado mediante assinatura, exceto quando feito atravs de Instituies de ensino pblico.

  • SCIELO (http://www.scielo.org) A Scientific Electronic Library Online - SciELO uma biblioteca virtual que abrange uma coleo selecionada de peridicos cientficos brasileiros. A SciELO a aplicao de um projeto de pesquisa da Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo - FAPESP, em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informao em Cincias da Sade - BIREME. A interface SciELO proporciona acesso sua coleo de peridicos atravs de uma lista alfabtica de ttulos, ou por meio de um ndice de assuntos. A interface tambm propicia acesso aos textos completos.

  • Bireme (http://www.bireme.org)A BIREME tm como objetivo proporcionar acesso eqitativo informao cientfico-tcnica em sade, relevante e atualizada e de forma rpida, eficiente e com custos adequados.Os principais fundamentos que do origem e suporte existncia da BIREME so os seguintes:A necessidade de desenvolver a capacidade dos pases da Amrica Latina e do Caribe de operar as fontes de informao cientfico-tcnica em sade de forma cooperativa e eficiente. A necessidade de promover o uso e de responder s demandas de informao cientfico-tcnica em sade dos governos, dos sistemas de sade, das instituies de ensino e investigao, dos profissionais de sade e do pblico em geral.

  • CAPES (http://www.peridicos.capes.gov.br)

    rgo do Ministrio da Educao que disponibiliza, atravs de assinatura, lista de peridicos, com artigos completos, on-line.

  • Instrues para elaborao de trabalhos cientficos

  • Endereos na InternetComo Preparar um Trabalho Cientfico (http://www.usp.br/eef/lob) Como preparar um projeto de pesquisa (http://www.usp.br/eef/lob) Normas ABNT quase completas! (pdf file, 104 Kb) (http://www.usp.br/eef/lob) Normas para elaborao de dissertaes e monografias (http://www.uniabc.br/pos_graduacao/normas.html)

  • Como Elaborar um Projeto de Pesquisa (http://www.nib.unicamp.br/slides/preparar1/) Redao do texto e dicas de Portugus Como Redigir um Trabalho Cientfico (http://www.nib.unicamp.br/slides/redacao/) Strucks Elements of Style (http://www.bartleby.com/141/) Instructions to Authors in the Health Sciences (http://www.mco.edu/lib/instr/libinsta.html)

  • Modalidades de pesquisa

    Quanto aos paradigmas:Emprico-analtico (positivista)Fenomenolgico-hermenuticoCrtico-dialtico

    Quanto abordagem:quantitativaqualitativa

    Quanto ao nvel:descritivaexploratriaexplicativa

  • ParadigmasEmprico-analtico (positivista):Ex.: Relaes entre o desempenho dos alunos das escolas pblicas de 1o. Grau da cidade de Taguatinga-DF e o padro scio-econmico das famlias dos alunos, nvel de escolaridade dos pais e sexo dos alunos.nfase nas relaes entre variveis ou fenmenos que devem ser objetivamente medidos, com destaque para o apoio da estatstica.

    Fenomenolgico-hermenuticoEx.:Quais so as causas, segundo a percepo dos dos pais e professores do desempenho dos alunos das escolas de 1o. Grau da cidade de Taguatinga-DF. nfase nas percepes dos sujeitos e, sobretudo, salienta o significado que os fenmenos tm para as pessoas. Viso interpretativa.

    Crtico-dialticoEx.:Quais os aspectos histricos da evaso escolar nas escolas pblicas no Brasil e suas relaes e contradies no que se refere s escolas pblicas de 1o. Grau da cidade de Taguatinga-DF.nfase na historicidade do fnomeno; colocao do problema em um contexto de relaes mais amplo, dinmico e contraditrio.

  • Pesquisa Quantitativa e Pesquisa Qualitativa CinciasPesquisa qualitativa: Cincias Sociais e HumanasPesquisa quantitativa: Cincias Naturais e tambm nas Sociais

    Orientao da pesquisaPesquisa qualitativa: compreenso, descobertaPesquisa quantitativa: relao causa-efeito

    Formas de raciocnioPesquisa qualitativa: indutivoPesquisa quantitativa: dedutivo

    O problema e as hiptesesPesquisa qualitativa: o problema revisto durante o estudo e no h hipteses a prioriPesquisa quantitativa: problema e hipteses definidos a priori. As hipteses so testadas.

  • Relao pesquisador-sujeitoPesquisa qualitativa: envolvimento, no-neutralidadePesquisa quantitativa: objetividade, neutralidade

    Os dadosPesquisa qualitativa: fenmenos no-quantificveisPesquisa quantitativa: variveis quantificveis passveis de mensurao

    Instrumentos de coleta de dadosPesquisa qualitativa: observao participante, entrevista no-diretiva, histria de vida, anlise de contedoPesquisa quantitativa: testes, observao simples, questionrio.

    Anlise dos dadosPesquisa qualitativa: busca a essncia dos fenmenos. Interpretao de acordo com o contextoPesquisa quantitativa: mtodos estatsticos e comparao com ouros estudos

  • Pesquisas exploratrias Geralmente a primeira etapa de uma pesquisa mais ampla. Tem o objetivo de proporcionar uma viso geral acerca de determinado fato, com vistas elaborao de problemas mais precisos e hipteses para estudos posteriores.Pesquisas descritivas Consiste na descrio de caratersticas de determinada populao ou fenmeno ou o estabelecimento de relaes entre variveis.Pesquisas explicativasm como preocupao central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrncia dos fenmenos. Tenta explicar a razo das coisas, o porqu. Tipo mais delicado e complexo pois aumenta consideravelmente o risco de se cometer erros.

  • Tipos de pesquisas

    experimentalno-experimentalbibliogrficahistricalevantamentoparticipante ou pesquisa-ao

  • PESQUISA EXPERIMENTAL

    Estudo na qual uma ou mais variveis independentes so manipuladas e a influncia de outras variveis relevantes so controladas.Caractersticas principais: distribuio aleatria nos grupos grupo controle e grupo experimental manipulao de variveis independentes relao causa-efeito controle rigoroso das variveis

    Principal vantagem dos experimentos: maior certeza nas infernciasCrticas aos experimentos: teste artificial de hipteses generalizao limitada

    Ex.: Efeitos da privao em crebros de ratosEfeitos de um programa de atividades fsicas ldicas nas capacidades fsicas em crianas e adultos

  • PESQUISA DESCRITIVA (ou EX POST FACTO ou NO-EXPERIMENTAL )

    Pesquisa na qual no possvel manipular variveis ou designar sujeitos ou condies aleatoriamente. Os fatos (ou variveis) so observados, registrados, analisados e correlacionados, sem serem manipulados. As variveis independentes chegam ao pesquisador como estavam, j feitas. Desenvolvem-se naturalmente.

    Menor incerteza nas inferncias. Menor controle. Utilizada principalmente nas cincias humanas e sociais

    Ex.: Privao nos 3 primeiros anos de vida e deficincia de aprendizagem na vida adulta Influncia dos fatores de personalidade no nvel de ansiedade nas provas escolares

  • PESQUISA BIBLIOGRFICADesenvolvida a partir de material j elaborado, constitudo principalmente de livros e artigos cientficos. O pesquisador contrape os dados. Permite ao investigador a cobertura de uma variedade de fenmenos muito mais ampla do que se poderia pesquisar diretamente. Fontes secundrias NO CONFUNDIR COM REVISO DE LITERATURA!!

    Ex: Efeitos do esporte competitivo e esporte educacional na auto-estima de crianas do ensino fundamental.Personalidade dos pais e fatores de personalidade de crianas esportistas.

  • PESQUISA HISTRICA

    Os fatos so sintetizados e interpretados em relao ao perodo em que ocorreram. Pode ser utilizada para mostrar desde como idias, costumes, crenas e prticas sociais evoluem at na narrativa da vida de pessoas significantes.

    Fontes de dados:primriossecundrios

    Ex.: A questo do racismo no futebol brasileiro na dcada de 60.Histria de vida de atletas olmpicos aps o abandono do esporte de competio.A insero da E.F. nas sries iniciais das escolas pblicas.

  • LEVANTAMENTOSQuestionamentos diretamente s pessoas cujo comportamento (opinies e atitudes) se deseja conhecer. A partir de anlise quantitativa, obtm-se concluses a respeito dos dados coletados. Informaes de todos os integrantes do universo pesquisado, tem-se o censo.Principais vantagens:conhecimento direto da realidadeeconomia e rapidez (volume de dados)quantificao Principais desvantagens:aspectos perceptivos (subjetivos)superficialidadeviso esttica do fenmeno estudado

    Ex.: Motivos da utilizao de anabolizantes por freqentadores de academias e atletas profissionais.Nveis de crescimento (peso e estatura) em diferentes regies do BrasilFatores de abandono precoce do esporte competitivo pelos atletas.

  • PESQUISA-AO E PESQUISA PARTICIPANTESe opem ao modelo clssico de pesquisa emprica. Caracterizam-se pelo envolvimento dos pesquisadores e pesquisados no processo de pesquisa.

    ... um tipo de pesquisa social com base emprica que concebida e realizada em estreita associao com uma ao ou com a resoluo de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situao ou do problema esto envolvidos de modo cooperativo ou participativo.Ex.: A utilizao da dana como estratgia para a melhoria da auto-estima de crianas de rua.

  • PROBLEMAS DE PESQUISAAbrangncia:

    Mais gerais: Privao na infncia produz deficincia?Mais especficos: Privao (afetiva, alimentar, experincias motoras) durante a infncia produz deficincia (mental, motora) de aprendizagem?

    Fontes para a elaborao de problemas: observao literatura

  • Exemplos:

    Indivduos destros e sinistros diferem em seu comportamento motor?

    Crianas participantes de aulas com base no esporte educacional e esporte tradicional diferem quanto s capacidades fsicas fora e agilidade?

    Crianas frustradas na infncia tendem a ser agressivas quando adultos?

    O reforo positivo por parte dos professores afeta o rendimento do aluno?

    A tenso provocada pela competio afeta o desempenho?

  • VARIVEISElementos aos quais podem ser atribudos diferentes valores. Tambm chamadas de conceitos ou constructos.DEFINIES OPERACIONAISAtribui significado a uma varivel ou constructo especificando as operaes necessrias para medi-la.

    VARIVEIS INDEPENDENTES: aquela (s) que influencia(m) outras variveis. VARIVEIS DEPENDENTES: aquela(s) que (so) influenciada(s) pela varivel independente.VARIVEIS DE CONTROLE: controla ou mantm constante aspectos que no se deseja que influenciam no estudo. VARIVEIS MODERADORAS (ou categricas): variveis secundrias divididas em pelo menos duas categorias ou grupos.

  • HIPTESE um enunciado das relaes entre duas ou mais variveis. Devem implicar a verificao emprica das relaes enunciadas.Semelhantes aos problemas. Os problemas so sentenas interrogativas e as hipteses sentenas afirmativas. A diferena entre os dois que as hipteses tendem a ser mais especficas que os problemas para facilitar a verificao emprica.

    Problema: Privao na infncia pode levar deficincia mental?Hiptese: Se privao afetiva nos primeiros anos de vida ento deficincia mental na vida adulta ( Se ..., ento ...)

  • AMOSTRAGEMUniverso ou populao: Conjunto definido de elementos com caractersticas comuns.

    Amostra: Subconjunto do universo ou da populao, por meio do qual se estabelecem ou se estimam as caractersticas desse universo ou populao.

  • TIPOS DE AMOSTRAGEMProbabilista (aleatria): Todos os elementos da populao tem a mesma probabilidade (chance) de serem escolhidos para comporem a amostra.

    No-probabilista (no-aleatria): As probabilidades dos elementos da populao serem selecionados no so as mesmas.

  • Amostragens probabilsticas:Simples (ex.: sorteio, tabela de nos. aleatrios)

    Sistemtica (ex.: no. Matrcula, ordem alfabtica)

    Estratificada proporcional e no-proporcional(ex.: porcentagem alunos diferentes cursos UnB)

    Conglomerados(ex.: estudantes de diferentes Universidades)

    Mltiplo estgio(ex.: Universidades, cursos, alunos)

  • Amostragens no-probabilsticas:

    Intencional(ex.: opinio de lderes)

    Tipicidade(ex.: programa de atividade fsica para crianas)

    Por cotas(ex.: levantamentos opinies sobre determinado plano proposto)

  • QUAL DEVE SER O TAMANHO DA AMOSTRA ?

    Regra 1. Quanto mais melhor...Regra 2. Bom sensoRegra 3. O que for possvel

    Clculo do tamanho da amostra: amplitude do universo nvel de confiana estabelecido erro mximo permitido percentagem com que o fenmeno se verificapopulaes finitas (at 100.000)populaes infinitas (> 100.000)

  • Instrumentos de coleta de dados

  • EntrevistaA entrevista um encontro entre duas pessoas que esto a fim de que uma delas obtenha informaes mediante uma conversao de natureza profissional.ObjetivosDeterminao de opinies sobre os fatos: Conhecer o que as pessoas pensam ou acreditam que os fatos sejam;

  • ObjetivosDeterminao de sentimentos: Compreender a conduta de algum, atravs de seus sentimentos e anseios;

    Descoberta de planos de ao: Descobrir, por meio das definies individuais dadas, qual a conduta adequada em determinadas situaes, a fim de prever qual seria a sua;

  • ObjetivosConduta atual ou do passado: Inferir que conduta a pessoa ter no futuro, conhecendo a maneira pela qual ela se comportou no passado ou se comporta no presente, em determinadas situaes.

  • Tipos de entrevistasPadronizada ou estruturada: aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido; as perguntas feitas aos indivduos so predeterminadas;Despadronizada ou no estruturada: O entrevistador tem liberdade para desenvolver cada situao, em qualquer direo, que considere adequada; Entrevista focalizada: H um roteiro de tpicos relativos ao problema que se vai estudar e o entrevistador tem a liberdade de fazer as perguntas que quiser;

  • Vantagens e limitaesComo qualquer tcnica de coleta de dados, a entrevista oferece vrias vantagens e limitaes. VantagensPode ser utilizada com todos os segmentos da populao: analfabetos ou alfabetizados;Fornece uma amostragem muito melhor da populao geral: o entrevistado no precisa ler ou escrever;

  • H maior flexibilidade, podendo o entrevistador repetir ou esclarecer perguntas, formular de maneira diferente; especificar algum significado, com garantia de estar sendo compreendido;

    Oferece maior oportunidade para avaliar atitudes, condutas, podendo o entrevistado ser observado naquilo que diz e como diz: registro de reaes, gestos, etc;

    Vantagens

  • D oportunidade para obteno de dados que no se encontram em fontes documentais e que sejam relevantes e significativos;

    H possibilidade de conseguir informaes mais precisas, podendo ser comprovada, de imediato, as discordncias;

    Vantagens

  • Dificuldade de expresso e comunicao de ambas as partes; Incompreenso, por parte do informante, do significado das perguntas, da pesquisa, que pode levar a uma falsa interpretao;Possibilidade de o entrevistado ser influenciado, conscientemente ou inconscientemente, pelo questionador, devido a seu aspecto fsico, suas atitudes, idias, opinies, etc; Limitaes

  • Disposio do entrevistado em dar as informaes necessrias;

    Reteno de alguns dados importantes, recendo que sua identidade seja revelada;Limitaes

  • Preparao da entrevistaCondies favorveis: garantir ao entrevistado o segredo de suas confidencias e de sua identidade;Preparao especfica: Organizar roteiro ou formulrio com as questes importantes.

  • Diretrizes da entrevista Quando o entrevistador consegue estabelecer certa relao de confiana com entrevistado, pode-se obter informaes que talvez no fossem possveis. Ento, algumas medidas devem ser adotadas, como:Contato inicial: Pesquisador entra em contato com entrevistado estabelecendo um relao amistosa, explicando a importncia da entrevista;Formulao de perguntas: As perguntas devem ser feitas de acordo com o tipo de entrevista;

  • Diretrizes da entrevistaRegistro de respostas: As respostas devem, se possvel, anotadas no momento da entrevista;Trmino da entrevista: A entrevista deve terminar como comeou, isto , em ambiente de cordialidade para que o entrevistador possa voltar a obter novos dados;

  • Questionrio um instrumento de coleta de dados, constitudo por uma srie ordenadas de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presena do entrevistador.

  • Economiza tempo, viagens e obtm grande nmero de dados;Atinge maior nmero de pessoas simultaneamente;Abrange uma rea geogrfica mais ampla;Economiza pessoal, tanto em treinamento quanto em trabalho de campo;Obtm respostas mais rpidas e precisas;H maior liberdade nas respostas em razo do anonimato;H mais segurana, em razo das respostas no serem identificadas; Vantagens

  • H menos risco de distoro, pela no influncia do pesquisador;H mais tempo para responder e em hora favorvel;Obtm respostas que materialmente seriam inacessveis. Vantagens

  • Percentagem pequena de questionrios que voltam;Grande nmero de perguntas sem respostas;No pode ser aplicado a pessoas analfabetas;Impossibilidade o informante em questes mal compreendidas;A dificuldade da compreenso, por parte dos informantes, leva a uma uniformidade aparente;

    Desvantagens

  • Processo de elaborao

    Os temas escolhidos devem estar de acordo com os objetivos geral e especfico;

    O questionrio deve ser limitado em extenso e finalidade. Se for muito longo, causa fadiga e desinteresse; se for curto demais, no oferece informaes suficientes;

  • Processo de elaborao

    Indicao da entidade ou organizao patrocinada da pesquisa;

    Instrues definidas e notas explicativas, para que o informante tome cincia do que se deseja dele.

  • DesvantagensNa leitura de todas as perguntas, uma questo pode influenciar a outra;A devoluo tardia, prejudica o calendrio ou sua utilizao;O desconhecimento das circunstncias em que foram preenchido torna difcil o controle e a verificao;Nem sempre o escolhido quem responde o questionrio, portanto, invalida-se as questes;Exige um universo mais homogneo.

  • Depois de redigido, o questionrio precisa ser testado antes de sua utilizao definitiva, aplicando-se alguns exemplares em uma pequena amostra escolhida. O pr-teste serve tambm para verificar se o questionrio apresenta trs importantes elementos:

    Fidedignidade: Qualquer pessoa que o aplique obter sempre os mesmos resultados; Validade: Os dados recolhidos so necessrios pesquisa;Operatividade: Vocabulrio acessvel e significado claro.O pr-teste

  • Classificao das perguntas Perguntas abertas: Tambm chamadas livres ou no limitadas, so as que permitem ao informante responder livremente, usando linguagem prpria, e emitir opinies;

    Perguntas fechadas ou dicotmicas: So aquelas que o informante escolhe entre duas opes, sim ou no;

    Perguntas de mltipla escolha: So perguntas fechadas, mas que apresentam uma srie de possveis respostas, abrangendo vrias facetas do mesmo assunto;

  • Classificao das perguntasPerguntas com mostrurio: As repostas possveis esto estruturadas junto a pergunta, devendo o informante assinalar uma ou vrias delas. Tm a desvantagem de sugerir respostas;

    Perguntas de estimao ou avaliao: Consistem em emitir um julgamento atravs de uma escala, com vrios graus de intensidade para um mesmo item. As respostas sugeridas so quantitativas e indicam um grau de intensidade crescente ou decrescente.

  • Classificao das perguntasQuanto ao objetivo as perguntas podem ser:

    Perguntas de fato: Dizem respeito a questes concretas, tangveis, fceis de precisar. Portanto, se referem a dados subjetivos, como: idade, sexo, profisso, etc;

    Perguntas de ao: Referem-se a atitudes ou aes tomadas pelo indivduo;

    Perguntas de ou inteno: Tentam averiguar o procedimento do indivduo em determinadas circunstncias;

  • Classificao das perguntas Perguntas de opinio: Representam a parte bsica da pesquisa;

    Perguntas-ndice ou perguntas-Testes: So utilizados sobre questes que suscitam medo. Quando formuladas diretamente, fazem parte daquelas consideradas socialmente inaceitveis.

  • Deformaes das perguntas As deformaes, na percepo das perguntas, podem sofrer quatro tipos de influncias.

    Conformismo ou deformao conservadora, que apresenta dois aspectos: Tendncia do grupo em responder afirmativamente: Propenso em aceitar situaes de fato, resistindo a mudanas;

  • Deformaes das perguntas Efeitos de certas palavras e esteretipos: O medo de determinadas palavras, em virtude de sua carga emocional, pode levar a distores nas respostas;Influncia de personalidades; O prestgio positivo: Aceitao de opinies ou atitudes somente por serem atribudas a alguma personalidade conhecida e respeitada pelo pblico; O prestgio negativo: O informante rejeita as opinies e atitudes precedentes de uma personalidade que se tenha desprestigiado.Influncia da simpatia ou da antipatia: A mesma pergunta obtm resultados diferentes, de acordo com o aspecto afetivo.

  • Ordem das perguntas Deve-se iniciar o questionrio com perguntas gerais, chegando pouco s especficas (tcnica do funil). Colocar no final, as questes de fato, para no causar insegurana;

    As primeiras perguntas, de descontrao do entrevistado, so chamadas de quebra-gelo, porque tem a funo de estabelecer contato, colocando-o vontade.

  • Interpretao dos dados Na interpretao deve-se fazer uma anlise das respostas para cada pergunta e depois relacionar as respostas entre as perguntas!!

  • ObservaoMeios: sistemtica ou no-sistemtica

    Grau de participao do observador: participante ou no-participante

    Ambiente: campo ou laboratrio

    Principal vantagem: os fatos so observados diretamente, sem intermediao, reduzindo a subjetividade nas informaes.

    Desvantagem: pelo fato de estarem sendo observadas as pessoas podem modificar seu comportamento

  • Documentos

    Principais:

    Registros estatsticosDocumentos pessoaisComunicao de massa

    primrios (estatsticas, cartas, contratos, dirios, gravura, fotografias, mapas) secundrios (radio, cinema, televiso, relatrios de pesquisas, livros)Escritos ou outros (fotografias, imagens, objetos, canes folclricas)

  • TestesAplicar um teste significa medir, isto , comparar com um critrio determinado. Consiste de uma medida objetiva e padronizada.

    requisitos (validade, fidedignidade e padronizao) tipos: visuais, verbais, grficos, motores

  • Anlise e Interpretao dos DadosAnlise: organizar e sumarizar os dados para fornecimento de respostas ao problema.Interpretao: sentido mais amplo das respostas, ligao com conhecimentos anteriores. Etapas do processo de anlise e interpretao:a- estabelecimento de categoriasb- codificaoc- tabulaod- anlise estatsticae- avaliao das generalizaesf- inferncia de relaes causais

  • Estabelecimento de categorias um nico princpio de classificao conjunto de categorias exaustivo categorias mutuamente exclusivas(categoria residual)( nmero de categorias no muito grande)(suficientes p/ incluir todas as respostas)

    CodificaoProcesso pelo qual dados brutos so transformados em smbolos que possam ser tabulados.

    TabulaoProcesso de agrupar e contar os casos que esto nas vrias categorias de anlise.

  • Estatstica (Descritiva e Inferencial)1. DescritivaMedidas de tendncia central: Mdia, mediana, moda

    Medidas de disperso (variabilidade): Desvio-padro, erro padro, coeficiente de variao, varincia

  • 2. InferencialDiferenas entre dois grupos Teste-t para amostras independentesTeste-t para amostras dependentes

    Serve para verificar se as diferenas observadas se devem varivel testada ou devido a variveis estranhas ao estudo H0 : a = b ou Ha : a b

  • Exemplos:amostras dependentes:Crianas desnutridas que recebem uma dieta adequada e estimulao motora melhoram sua capacidade cognitiva?

    amostras independentes:A cadncia durante o andar diferente entre meninos e meninas de 6 a 10 anos de idade?

  • Diferenas entre dois grupos ou maisAnlise de varincia (ANOVA)

    Exemplo: H diferena na velocidade de crescimento entre a 1a. Infncia, 2a. Infncia e adolescncia?

  • Correlao entre variveis:

    Regresso linear: verificar se uma varivel se altera em relao uma outraExemplo: Como a estatura se modifica em relao idade dos 3 aos 16 anos?

  • inferncia e sugestes, mas no responde diretamente o problema.Se algo desejvel ou indesejvel, boa ou m , certa ou errada.Gerais e especificos.Utilizao de nmeros romanos minsculos nos elementos pr-textuais. Maisculos p/captulos. Nmeros arbicos nas demais.AlfanumericosI,A,1,a),1),(a)