método de estudo bibl.histórico cultural nÍnive

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http://geografia-biblica.blogspot.com/2007/09/maravilhas-do-mundo-bblico.html http://www.slideshare.net/Hearl/a-extensaodomundobiblico ( MAPA BBLICO)

Nnive (acadiano: Ninua; Assrio Neo-aramaico: ; em hebraico: ,Nnew; em grego: ; em latim: Nineve; rabe: , Nanuwa), uma "cidade excessivamente grande", como chamada no Livro de Jonas, jazia na margem oriental do rio Tigre, na antiga Assria, atravs do rio da importante cidade moderna de Mosul, no estado de Ninawa do Iraque.

ndice[esconder]

1 Geografia 2 Histria 3 Nnive Bblica 4 Hoje 5 Referncias 6 Ver tambm

predita destruio de Nnive em 632 a.C..ASSRIA/IRAQUE, SRIA Localizada ao norte da Mesopotmia, os assrios eram vizinhos dos babilnicos. Antes de 2000 a.C., a Assria foi dominada pelos amorreus. Por volta de 1300 a.C., o povo assrio comeou a se fortalecer tornando-se um imprio. Dominou toda a regio desde o territrio que hoje corresponde ao Iraque at Israel. Antes de 2000 a.C., a Assria foi dominada pelos amorreus. Por volta de 1300 a.C., o povo assrio comeou a se fortalecer tornando-se um imprio. Dominou toda a regio desde o territrio que hoje corresponde ao Iraque at Israel. Neste perodo a capital ficava em Assur. Em 883 a.C. Assurbanipal II transferiu-a para Cale. A capital assria foi transferida para Nnive, por volta do ano 700 a.C., onde permaneceu at que os caldeus e os medos destruram a cidade em 612 a.C. A Assria foi uma das grandes foras da Mesopotmia desde 1400 a.C. Por volta de 900 a.C., expandiu-se at tornar-se um grande imprio. Desde o sculo XIX, os pesquisadores exploram alguns lugares importantes desse imprio. Entre as principais descobertas est uma biblioteca de 22.000 pedaos de argila que continham escritos sobre a cultura e a vida diria dos assrios, em Nnive alm de jias que pertenceram a uma rainha assria. Os assrios foram pessoas cruis. Ficaram conhecidos como um dos povos mais belicosos da Antigidade.

[editar] GeografiaOs montculos antigos de Nnive, Kouyunjik e Nab Ynus, esto localizados num nvel da plancie perto da confluncia do rio Tigre e Khosr com uma rea de 1800 acres circunscrita por uma muralha de tijolos de 12 kilmetros. Esse espao extensivo inteiro hoje uma imensa rea de runas sobreposta em partes pelos novos subrbios da cidade de Mosul. Nnive era uma juno importante para as rotas comerciais cruzando o Tigre. Ocupando uma posio central na grande estrada entre o Mar Mediterrneo e o Oceano ndico, assim unindo o Oriente e o Ocidente, recebia a riqueza que flua de vrias fontes, tornando-se logo uma das maiores cidades antigas da regio.[1]

[editar] HistriaTextos do perodo helenstico e outros posteriores ofereceram um epnimo, Ninus, como o fundador de Nnive. A Nnive histrica mencionada por volta do sculo XVIII a. C. como um centro de adorao a Ishtar, cujo culto foi responsvel pela antiga importncia da cidade. A esttua da deusa foi enviada ao fara Amenhotep III do Egito no sculo XIV a.C., por ordens do rei de Mitanni. A cidade de Nnive foi vassala do reino de Mitanni at meados do sculo XIV a.C., quando os reis assrios de Assur a capturaram.[2] No h um corpo largo de evidncia que mostre que monarcas assrios tenham construdo o que quer que seja em Nnive extensivamente durante o segundo milnio a.C. Monarcas tardios, cujas inscries aparecerem na cidade alta, foram Shalmaneser I e Tiglath-Pileser I, dois construtores ativos de Assur; o ltimo fundou Calah Nimrud. Nnive esperou pelos reis neo-assrios, particularmente do tempo de Asurbanipal II (883-859 a.C.) em diante, para sofrer uma considervel expanso arquitetnica. A partir de ento, monarcas sucessivos a mantiveram em manuteno e fundaram novos palcios, templos para Sin, Nergal, Shamash, Ishtar e Nabu.

Seo de baixo-relevo refinada da caa de um touro de Nnive, alabastro, cerca 695 a.C. no Museu Pergamom de Berlim. Foi Senaqueribe quem fez de Nnive uma verdadeira cidade magnificente (c. 700 a.C.). Ele projetou novas estradas e quadras e construiu o famoso palcio sem rival, cujo plano tem sido quas inteiramente recuperado e tem dimenses totais de cerca de 503 metros. Ele continha pelo menos 80 salas, muitas das quais eram preenchidas de esculturas. Um largo nmero de tabletes cuneiformes foram encontrados no palcio. A fundao slida foi feita de blocos de calcrio e tijolos de barro; tinha 22 metros de altura. No total, as fundaes eram feitas de aproximadamente 2680000 metros cbicos de tijolos (aproximadamente 160 milhes de tijolos). As paredes no topo, feitas de tijolos de barro, eram uma altura adicional de 20 metros. Algumas da principais entradas eram ladeadas por figuras colossais de pedra em portas pesando cerca de 30000 quilos; entre elas estavam lees alados ou touros, com cabea de homem. Esses eram transportados de pedreiras em Balatai e tinham de ser elevados 20 metros uma vez que chegavam ao local, presumivelmente por uma rampa. Existiam tambm 3000 metros de painis de pedra entalhados em baixo relevo, que incluam registros pictricos documentando cada passo da construo, incluindo a entalhao das esttuas e o seu transporte numa barcaa. Uma figura mostra 44 homens rebocando uma esttua colossal. A escultura mostra trs homens dirigindo a operao enquanto se apiam no Colosso. Uma vez que as esttuas chegavam a sua destinao a escultura final era feita. A maior parte das esttuas pesava entre 9000 e 27000 quilos [3][4] As esculturas em pedra nas paredes incluem cenas de batalhas, empalamentos e cenas dos homens de Senaqueribe desfilando os despojos de guerra diante dele. O rei tambm se vangloriou de suas conquistas: ele escreveu de Babilnia Seus habitantes, jovens e velhos, eu no poupei, e com seus corpos eu preenchi as estradas da cidade. Ele escreveu posteriormente sobre uma batalha em Lachish E Ezequias de Jud, que no se submeteu ao meu jugo... Ele eu tranquei em Jerusalm, sua cidade real, como um pssaro enjaulado. Impostos na terra eu impus sobre ele, e todos vindos dos portes dessa cidade foram obrigados a pagar por seu crime. Suas cidades que eu saqueei eu cortei de sua terra [5] Nessa poca a rea total de Nnive compreendia cerca de 7 quilmetros, e 15 grandes portes penetravam suas muralhas, Um sistema elaborado de 18 canais traziam gua das colinas a Nnive, e muitas sees de um aqueduto magnificente eregido por Senaqueribe foram descobertos em Jerwan, cerca de 65 quilmetros distante. [6] A rea cercada tinha mais de 100 mil habitantes (talvez at 150 mil), cerca de trs vezes mais do que Babilnia na poca, colocando-a entre os mais largos estabelecimentos pelo mundo. A grandeza de Nnive teve durao curta. Por volta do ano 633 a.C. o Segundo imprio Assrio comeou a mostrar sinais de fraquezas, e Nnive foi atacada pelos medas, que por volta do ano 625 a.C., aliaram-se aos caldeus e sussianos, e a atacaram novamente. Nnive caiu em 612 a.C., e foi arrasada at o cho. O povo na cidade, que no pde escapar para as ltimas fortalezas assrias no oeste, foi massacrado ou deportado. Muitos esqueletos no enterrados foram encontrados por arquelogos no stio. O Imprio Assrio ento acabou, e os Medas e Babilnios dividiram suas provncias entre si.

Seguindo a derrota em 612 a.C., o local permaneceu desocupado por sculos at o perodo Sassnida. A cidade mencionada novamente na Batalha de Nnive de 627 d.C., que foi um combate entre o Imprio Romano Oriental e o Imprio Persa Sassnida travado nas proximidades da cidade antiga. Desde a conquista rabe em 637 d.C. at os tempos modernos, a cidade de Mosul na margem oposta do rio Tigres se tornou a sucessora da antiga Nnive.

O Orinte Mdio pelos olhos dos antigos israelitas (reconstrudo a partir da hiptese documentria).

[editar] Nnive BblicaNa Bblia, Nnive primeiramente mencionada em Gnesis 10:11: Ashur deixou aquela terra e construiu Nnive. Algumas tradues modernas interpretam Ashur no hebraico deste verso como o pas Assria antes que uma pessoal, assim fazendo Nimrod o construtor de Nnive. Apesar do livro de Reis e o livro das crnicas falarem bastante sobre o Imprio Assrio, Nnive no notada at os dias de Jonas, quando descrita (Jonas 3:3; 4:11) como uma cidade excessivamente grande com trs dias de jornada, provavelmente em circuito. Isso daria uma circunferncia de aproximadamente 100 kilometros. tambm possvel que se tomasse trs dias para cobrir todas a proximidade andando, o que iria estar de acordo com o tamanho da Antiga Nnive. As runas de Kouynjik (Nimrud), Karamles e Khorsada formam os quatro cantos de um quadrngulo irregular. As runas de Nnive, com toda a rea incluindo o paralelolgrama que elas formam por linhas desenhadas de uma a outra, so geralmente vistas como consistindo desses quatro cantos. O livro de Jonas retrata Nnive como uma cidade cruel merecedora da destruio. Deus manda Jonas para profetizar contra a cidade, e os ninivitas se arrependem. Como resultado, Deus poupa a cidade; quando Jonas protesta contra isso, Deus afirma que ele est demonstrando piedade pela populao que ignora a diferena entre o certo e o errado.[7]) Nnive era a florescente capital do imprio Assrio (2Reis 19:36); e foi, ostensivamente, a casa do Rei Senaqueribe, Rei da Assria, durante o reinado bblico do rei Ezequias e da carreira proftica de Isaas. De acordo com as escrituras, Nnive foi tambm o lugar onde Senaqueribe morreu nas mos de seus dois filhos, que depois fugiram para a terra

de Ararat. O livro do profeta Nahum quase exclusivamente uma coleta de denncias contra essa cidade.

[editar] HojeAps a Guerra do Golfo, as esculturas dos palcios que estavam sendo escavados foram pilhadas. Todas as equipes de pesquisa europias deixaram o Iraque durante a invaso deste pelos EUA, pas de maioria protestante, suspendendo por tempo indeterminado as escavaes ao longo dos rios Tigre e Eufrates, em lugares como Uruk, Assur, Nimrud e Nnive. Nnive est na lista dos 100 stios histricos mundiais que esto mais ameaados, elaborada pelo movimento World Monuments Watch (Observatrio dos Monumentos Mundiais). Mossul, por exemplo, foi bombardeada intensamente para destruir plataformas de lanamento de msseis iraquianos. Nesta cidade est a mesquita Nur adDin, construda em 1170 e, muito prximo dela, os restos de Nnive, que o maior stio arqueolgico de todo o Oriente, com 750 hectares.

Referncias1. "Orgulhosa Nnive" um emblema constante de orgulho terreno nas profecias do Velho Testamento: (Sofonas 2:13). 2. Genesis 10:11 atribui a fundao de Nnive a Asshur: "Para fora da terra foi Asshur, e construiu Nnive 3. "The Seventy Wonders of the Ancient World" edited by Chris scarre 1999 (Thames and Hudson) 4. An experiment in the 1950s required 180 men to tow a ten-ton colossus on Easter Island. 5. Time Life Lost Civilizations series: Mesopotamia: The Mighty Kings. (1995) 6. [1] Thorkild Jacobsen and Seton Lloyd, Sennacherib's Aqueduct at Jerwan, Oriental Institute Publication 24, University of Chicago Press, 1935 7. Mechon Mamre Hebrew Bible translation, Jonah 4

Os AssriosHistria dos assrios, cultura, civilizao da mesopotmia, escrita cuneiforme, Babilnia, imprio do povo assrio.

Mosaico Assrio

O povo assrio viveu na antiga Mesopotmia, regio compreendida entre os rios Tigre e Eufrates. Sua capital, nos anos mais prsperos, foi Nnive, numa regio que hoje pertence ao Iraque. O Imprio assrio abrange o perodo de 1700 a 610 a.C. , mais de mil anos. Os assrios eram ferozes guerreiros e usavam sua grande fora militar para expandir seu Imprio. Libertando-se dos sumrios, conquistaram grande parte do seu territrio, mas logo caram em poder dos babilnios, um povo que morava ao Sul da Mesopotmia. Em 1240 a.C, empreenderam a conquista da Babilnia, e a partir da comearam a alargar as fronteiras do seu Imprio at atingirem o Egito, no norte da frica. O Imprio Assrio conheceu seu perodo de maior glria e prosperidade durante o reinado de Assurbanipal (at 630 a.C). Cobravam pesados impostos dos povos vencidos, o que os levava a revoltarem-se continuamente. Ainda no reinado de Assurbanipal, j os babilnios se libertaram (em 626 a.C.) e capturaram Ninive. Com a morte de Assurbanipal, a decadncia do Imprio Assrio se acentuou, e em 610 a.C. a ltima de suas cidades caiu em poder dos invasores. A escrita dos assrios constitua-se de pequenas cunhas feitas com um estilete em tabuletas de argila a chamada escrita cuneiforme. Descobriram-se milhares de tabuletas na biblioteca de Assurbanipal em Ninive, conhecendo-se grande parte da histria do Imprio Assrio a partir de sua leitura. Os palcios de Nnive so cobertos de esculturas em baixo-relevo, representando cenas de batalha e da vida dos assrios. Tambm por eles sabemos muito da histria desse grande Imprio do passado

Jonas (do hebraico [ Yonah]; em latim Ionas) foi um profeta israelita da Tribo de Zebulo, filho de Amitai, natural Gete-Hfer. Profetizou durante o reinado de Jeroboo II, Rei de Israel Setentrional. (II Reis 14:25; Jonas 1:1) Cr-se que tenha sido o escritor do livro bblico do Antigo Testamento que leva o seu nome. Jonas comissionado pelo Deus de Israel para ir a Nnive, capital da Assria. A sua misso era admoestar os assrios que devido a sua crueldade e ao muito derramamento de sangue, iriam sofrer a ira Divina caso no se arrependessem dentro de quarenta dias. Os assrios eram famosos, por exemplo, por decapitar os povos vencidos, fazendo pirmides com seus crnios. Crucificavam ou empalavam os prisioneiros, arrancavam seus olhos e os esfolavam vivos. Temendo pela sua vida, Jonas foge rumo a Trsis, no SE da Pennsula Ibrica (na moderna regio da Andaluzia). Situa-se a aproximadamente 3.500 km do porto de Jope (a moderna Tel Aviv-Yafo). Segundo o relato bblico, durante a viagem acontece um violenta tempestade. Esta s acaba quando Jonas lanado ao mar. Ele engolido por um "grande peixe [em grego ktos]" (Jonas 1:17) e no seu estmago, passa trs dias e trs noites. Sentindo como se

estivesse sepultado, nesta situao arrependido reconsidera a sua deciso. Tendo se arrependido, vomitado pelo "grande peixe" numa praia e segue rumo para Nnive.

Pintura do profeta Jonas na Capela Sistina, Vaticano, por Miguel ngelo Segundo o Livro de Jonas, os habitantes de Nnive (e povoados dependentes) mais dados superstio e ao temor das divindades, teriam mostrado-se arrependidos de sua conduta sanguinria fazendo jejum e vestidos de sacos sarapilheira. Jonas se mostra desgostoso pela no destruio de Nnive e acaba por ser repreendido por isso. Cerca de cem anos depois, Naum, profeta israelita do Antigo Testamento, avisa que Nnive ser destruda.

ndice[esconder]

1 Narrativa do "grande peixe" 2 Ver tambm 3 Referncias 4 Ligaes externas

[editar] Narrativa do "grande peixe"Para alguns exegetas bblicos, este relato tem apenas um valor de carter didtico, no devendo ser interpretado como um acontecimento literal. A expresso "um grande peixe" do relato de Jonas no permite fazer uma identificao com qualquer tipo de ser marinho. Para os que acreditam no relato literal do "grande peixe", procuram identificar que espcie de ser marinho seria. Para uns ter sido um Cachalote, para outros, seria um Grande Tubaro-branco. Recentemente, foi sugerido um outro candidato - o Tubarobaleia.[1] H uma referncia Bblica em que diz que Jonas Esteve no ventre de uma baleia: "Assim como Jonas esteve no ventre da baleia trs dias e trs noites,..." (Mateus 12:40). O Livro de Jonas, porm, no fala do ventre. Naturalmente uma pessoa engolida, ficando no ventre, ento no estmago, seria digerida. Alm disso no receberia oxignio. Resta a hiptese que o profeta foi transportado na boca. O cachalote poderia ter conseguido tal faanha. Normalmente ele transporta os bebs doentes dele

na boca, que espaosa como um pequeno quarto, e leva-os tona para respirar. Nesta poca cachalotes povoavam o mar mediterrneo, o lugar desta narrativa. Resgates de seres humanos por cachalotes so, porm, pouco documentados. Conhecido somente o caso de um marinheiro naufragado ingls, que foi salvo por um cachalote perto das ilhas Malvinas durante a Primeira Guerra Mundial, na maneira igual aplicada a Jonas segundo a Bblia.[2]

Naum, cujo nome em hebraico significa "o consolador", o stimo dos Profetas Menores[1], a quem se atribui a autoria do Livro de Naum,[2][3] que conta sobre a destruio de Nnive, capital da Assria, a cidade que Jonas advertiu. Este livro uma "pronncia contra Nnive", capital do Imprio Assrio. Para os crentes, o cumprimento histrico daquela pronncia proftica atestaria a autenticidade do livro. O livro teria sido escrito algum tempo depois de a cidade egpcia de N-Amom (Tebas) sofrer uma derrota no Sculo VII a.C. e completado antes da predita destruio de Nnive em 632 a.C.. Telogos divergem sobre a data em que foi escrito o Livro de Naum, alguns entendem que pouco posterior ao saque de Tebas em 663 AC[4], outros entendem que a profecia pouco anterior conquista de Nnive em 612 AC[5]. Na histria antiga, como na moderna, as grandes potncias se sucedem e lutam na nsia de dominar o mundo e os homens. Este livro contm a viso da queda de um desses imprios: a Assria, o leo que enchia a toca de caa (2:13), o opressor de Israel (1:1213). um canto do oprimido que sentia a que libertao se aproximava, porque o Imprio que dominava as naes estava prestes a vir abaixo. Um salmo inicial mostra Jav como juiz que age na histria (1:2-8). Ele apresentado como o Deus ciumento e vingador, cheio de furor (1:2) e ao mesmo tempo como o Deus bom, o abrigo para os que so perseguidos (1:7). J nesse salmo, Jav aparece como o Senhor de tudo e de todos, oprimidos e opressores, mas de maneira diferente. Nas sentenas seguintes (1:9-2:1), dirigidas alternadamente ao oprimido (Jud) e ao opressor (Assria), Jav tambm se apresenta alternadamente, como vingador e bom. A runa de Nnive, capital da Assria (2:2-3:19), descrita de maneira grandiosa e sem meios-termos, no deixando dvidas sobre quem destri a capital sanguinria e idlatra: o prprio Deus (2:14; 3:5). Naum deixa claro que os grandes poderes do mundo no so eternos. Por mais que dominem e amontoem, por mais que oprimam e humilhem os pequenos, um dia eles ruiro como Nnive. Alis, desaparecero da histria justamente porque agem dessa maneira. Sobre todos os opressores obstinados pesa o julgamento implacvel de Deus, que toma o partido dos oprimidos[6].

uma obra da poca em que a compreenso de Deus estava associada a um nacionalismo violento, compreenso essa que vai ser superada a partir de obras do tempo do Exlio na Babilnia, como os captulos 40 a 55 do Livro de Isaas, e pela pregao de Jesus relatada nos Evangelhos. Esse opsculo alimentou as esperanas humanas de Israel em 612 AC, mas a alegria foi efmera, pois a runa de Jerusalm tambm estava prxima[5].

E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levanta-te, vai grande cidade de Nnive, e clama contra ela, porque a sua malcia subiu at minha presena. Porm, Jonas se levantou para fugir da presena do SENHOR para Trsis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Trsis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Trsis, para longe da presena do SENHOR. Mas o SENHOR mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma forte tempestade, e o navio estava a ponto de quebrar-se. Ento temeram os marinheiros, e clamavam cada um ao seu deus, e lanaram ao mar as cargas, que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso; Jonas, porm, desceu ao poro do navio, e, tendo-se deitado, dormia um profundo sono. E o mestre do navio chegou-se a ele, e disse-lhe: Que tens, dorminhoco? Levanta-te, clama ao teu Deus; talvez assim ele se lembre de ns para que no pereamos. E diziam cada um ao seu companheiro: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por que causa nos sobreveio este mal. E lanaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas.

Ento lhe disseram: Declara-nos tu agora, por causa de quem nos sobreveio este mal. Que ocupao a tua? Donde vens? Qual a tua terra? E de que povo s tu? E ele lhes disse: Eu sou hebreu, e temo ao SENHOR, o Deus do cu, que fez o mar e a terra seca. Ento estes homens se encheram de grande temor, e disseram-lhe: Por que fizeste tu isto? Pois sabiam os homens que fugia da presena do SENHOR, porque ele lho tinha declarado. E disseram-lhe: Que te faremos ns, para que o mar se nos acalme? Porque o mar ia se tornando cada vez mais tempestuoso. E ele lhes disse: Levantai-me, e lanai-me ao mar, e o mar se vos aquietar; porque eu sei que por minha causa vos sobreveio esta grande tempestade. Entretanto, os homens remavam, para fazer voltar o navio terra, mas no podiam, porquanto o mar se ia embravecendo cada vez mais contra eles. Ento clamaram ao SENHOR, e disseram: Ah, SENHOR! Ns te rogamos, que no pereamos por causa da alma deste homem, e que no ponhas sobre ns o sangue inocente; porque tu, SENHOR, fizeste como te aprouve. E levantaram a Jonas, e o lanaram ao mar, e cessou o mar da sua fria. Temeram, pois, estes homens ao SENHOR com grande temor; e ofereceram sacrifcio ao SENHOR, e fizeram votos. Preparou, pois, o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas trs dias e trs noites nas entranhas do peixe.

E orou Jonas ao SENHOR, seu Deus, das entranhas do peixe. E disse: Na minha angstia clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz. Porque tu me lanaste no profundo, no corao dos mares, e a corrente das guas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas tm passado por cima de mim. E eu disse: Lanado estou de diante dos teus olhos; todavia tornarei a ver o teu santo templo. As guas me cercaram at alma, o abismo me rodeou, e as algas se enrolaram na minha cabea. Eu desci at aos fundamentos dos montes; a terra me encerrou para sempre com os seus ferrolhos; mas tu fizeste subir a minha vida da perdio, SENHOR meu Deus.

Quando desfalecia em mim a minha alma, lembrei-me do SENHOR; e entrou a ti a minha orao, no teu santo templo. Os que observam as falsas vaidades deixam a sua misericrdia. Mas eu te oferecerei sacrifcio com a voz do agradecimento; o que votei pagarei. Do SENHOR vem a salvao. Falou, pois, o SENHOR ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra seca. Jonas 2:1-10

E veio a palavra do SENHOR segunda vez a Jonas, dizendo: Levanta-te, e vai grande cidade de Nnive, e prega contra ela a mensagem que eu te digo. E levantou-se Jonas, e foi a Nnive, segundo a palavra do SENHOR. Ora, Nnive era uma cidade muito grande, de trs dias de caminho. E comeou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, dizendo: Ainda quarenta dias, e Nnive ser subvertida. E os homens de Nnive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maior at ao menor. Esta palavra chegou tambm ao rei de Nnive; e ele levantou-se do seu trono, e tirou de si as suas vestes, e cobriu-se de saco, e sentou-se sobre a cinza. E fez uma proclamao que se divulgou em Nnive, pelo decreto do rei e dos seus grandes, dizendo: Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem se lhes d alimentos, nem bebam gua; Mas os homens e os animais sejam cobertos de sacos, e clamem fortemente a Deus, e convertam-se, cada um do seu mau caminho, e da violncia que h nas suas mos. Quem sabe se se voltar Deus, e se arrepender, e se apartar do furor da sua ira, de sorte que no pereamos? E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha anunciado lhes faria, e no o fez.

Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado. E orou ao SENHOR, e disse: Ah! SENHOR! No foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso que me preveni, fugindo para Trsis, pois sabia que s Deus compassivo e misericordioso, longnimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal.

Peo-te, pois, SENHOR, tira-me a vida, porque melhor me morrer do que viver. E disse o SENHOR: Fazes bem que assim te ires? Ento Jonas saiu da cidade, e sentou-se ao oriente dela; e ali fez uma cabana, e sentouse debaixo dela, sombra, at ver o que aconteceria cidade. E fez o SENHOR Deus nascer uma aboboreira, e ela subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabea, a fim de o livrar do seu enfado; e Jonas se alegrou em extremo por causa da aboboreira. Mas Deus enviou um verme, no dia seguinte ao subir da alva, o qual feriu a aboboreira, e esta se secou. E aconteceu que, aparecendo o sol, Deus mandou um vento calmoso oriental, e o sol feriu a cabea de Jonas; e ele desmaiou, e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo: Melhor me morrer do que viver. Ento disse Deus a Jonas: Fazes bem que assim te ires por causa da aboboreira? E ele disse: Fao bem que me revolte at morte. E disse o SENHOR: Tiveste tu compaixo da aboboreira, na qual no trabalhaste, nem a fizeste crescer, que numa noite nasceu, e numa noite pereceu; E no hei de eu ter compaixo da grande cidade de Nnive em que esto mais de cento e vinte mil homens que no sabem discernir entre a sua mo direita e a sua mo esquerda, e tambm muitos animais? Jonas 4:1-11

JOPEO nome significava, em hebraico, "bela". Acredita-se que esse nome foi dado cidade por causa do brilho do sol que refletia nos seus edifcios. Porto natural distante cerca de 55 km de Jerusalm, quando da construo do Templo Hiro trazia do Lbano toras de madeira que eram descarregadas ali e levadas para a construo do templo e do palcio de Salomo. Jaffa foi famosa pelo porto antigo e pelo centro histrico, do qual o profeta Jonas, segundo narra a Bblia, saiu para Trsis de barco e foi engolido pela baleia. A cidade importante no cristianismo. No Novo Testamento (Atos 9:36-42) registra-se a obra assistencial de TABITA (Dorcas), sua morte e sua suposta ressurreio por intermdio de Pedro. Nessa cidade, ele estando hospedado na casa de um amigo chamado Simo (o curtidor), teria tido a viso de um lenol descido do cu por trs vezes, quando ouviu uma voz: "Pedro, mata e come", ao que respondeu: "Nunca coloquei na minha boca nada imundo ou impuro". Pedro entendeu posteriormente que

essa ordem era na realidade uma lio, em que ele no deveria considerar "impuro ou imundo aquilo que Deus tinha santificado", ou seja, o cristianismo tambm deveria ensinado a outros povos alm dos israelitas, aos gentios. Em seguida, Pedro recebe a visita de homens enviados por um centurio romano de nome Cornlio, que o esperava em Cesareia (60 km ao norte) para que lhe falasse da nova f. Obedecendo ao chamado, ele levou consigo uma comitiva e encontraram l Cornlio e os seus parentes, que queriam saber o que era o cristinanismo (vale lembrar que no comeo o judasmo e o cristianismo no eram completamente separados, e o cristianismo era visto por quase todos como uma seita hertica judaica, com os seus novos seguidores vindos de entre os judeus). Esta a histria da cidade de um ponto de vista bblico. Pode-se dizer igualmente que a importncia de Yaffa na antiguidade girou em torno do porto que a servia, e Jaffa foi um dos portos mais importantes do que hoje Israel at a inaugurao do Porto de Ashdod, em 1965, quando foi desativado (atualmente, o Porto de Haifa o maior do pas). Foi tambm um importante local estratgico, onde as tropas turcas se concentravam. Napoleo chegou a invadir a cidade. O comrcio sempre foi forte ali. Na antiga Palestina, era reduzida a parcela urbana dos habitantes e a populao local fazia suas feiras nas vilas maiores, como Jaffa. Desde o fim do Sculo XIX, tambm existiram plantaes de laranja na rea ao redor da cidade, primeiro plantadas por rabes, depois por judeus chegados de pases da Europa, que passaram a compor uma parte significativa da populao de Jaffa a partir dos anos finais do Imprio Otomano. Em 1909 construram Tel Aviv, e desde essa data a histria de Jaffa tem estado intimamente ligada daquela cidade, com a qual foi fundida em 1950, dois anos aps a proclamao do Estado de Israel, formando com ela uma s municipalidade.

[editar] AtualidadeApesar de no passado ter sido a mais importante cidade rabe do que ento era a Palestina histrica, hoje Yafo, como conhecida pelos israelenses, sobretudo judaica. Uma boa parte de seus residentes rabes deixaram-na no xodo de 1948-1949, e a cidade foi um grande centro de acolhida a imigrantes judeus no perodo aps a Independncia de Israel (ver Guerra rabe-israelense de 1948). Durante as duas ou trs dcadas seguintes houve problemas sociais no local, com pobreza, abandono e desleixo, sendo uma parte de Tel Aviv conhecida como "cidade do crime", realidade que agora faz parte do passado. Hoje Yafo est bem conservada, preservando sua atmosfera antiga, o que atrai turistas do pas inteiro e de outras partes do mundo. Nos fins de semana, l que as pessoas das outras regies de Tel Aviv costumam fazer seus passeios. Muitos artistas estabeleceram em Yafo a sua morada e, cheia de cafs e clubes noturnos, Yafo realmente um lugar interessante entre suas vielas antigas e colinas beira mar.

[editar] PopulaoDentro de Tel Aviv vivem pouco mais de 400.000 pessoas, e 13,5% delas esto Yafo. Com cerca de 55.000 habitantes (2010), Yafo 76% judaica. Mas resta uma minoria rabe em Yaffa, concentrada no bairro de Ajami, que fica no sudoeste da cidade e ainda

uma rea um pouco mais carente. Ajami (em rabe: ; em hebraico: ) um bairro de maioria crist e muulmana, mas h tambm judeus ali, especialmente no norte do bairro. Cada grupo segue sua vida numa interconvivncia que pacfica, porm com poucos contatos mais ntimos entre rabes e judeus, como amor e amizade. Em Haifa existe uma harmonia maior entre os dois povos. Para os rabes, Yafo sobretudo a sua tradicional Yaffa, lugar onde continuam a manter seus antigos hbitos: fumam narguil em seus bares, s sextas-feiras vo mesquita atendendo ao chamado do muezim, suas mulheres frequentemente usam o vu, e o idioma de comunicao entre eles continua a ser o dialeto levantino do sul, embora quase todos saibam tambm o rabe clssico e o hebraico moderno em graus variveis. para Yafo que se dirige a recente vaga de migrao interna rabe de outras partes de Israel para Tel Aviv. So principalmente homens jovens vindos do Norte do pas (Ha Zafon). Acrescentando-se a isso o fato de que a minoria rabe isralense tm uma taxa de natalidade mais elevada que aquela dos judeus, tem-se hoje um quadro de aumento do contingente populacional rabe em Tel Aviv concentrado sobretudo em Yafo, onde j so 24% do total de moradores, entre cristos e muulmanos. Mais ou menos um tero dos rabes de Jaffa de cristos, estando estes mais bem integrados sociedade israelense como um todo; alguns deles so de famlias mais ricas, estudam em universidades e trabalham em profisses liberais.

[editar] A cidade e o cinemaYafo foi o cenrio de fundo do filme Clash of the Titans, de 1981. Mais recentemente, em 2009, o drama "Ajami", que foi indicado ao Oscar representando Israel e ficou entre os cinco finalistas, retratou como a vida nesse bairro da cidade onde vivem rabes e judeus uns ao lado dos outros. leia a sinopse do filme

TARSISTarsis - Cidade porturia que provavelmente, ficava no sul da Espanha. A viajem martima mais longa. Ez27.12. Jonas1.3 . Nnive - Foi capital da Assria no tempo do rei Senaquerib (700 a.C.). O profeta Jonas foi enviado para esta cidade por volta do ano 780 a.C. Cerca de 70 anos antes da Assria invadir Jerusalm no tempo do rei Senequaribe em 710 a.C. Foi totalmente destruda e no deixou vestgios a no ser uma colina que fica hoje no Iraque. cidade da Mesopotmia. O profeta Naum escreveu esta profecia por volta do ano 660 a.C. e a queda de Nnive nas mos dos babilnicos, a quem a profecia se referia, ocorreu por volta de 612 a.C, 48 anos aps. ESPANHA

IRAQUE

O perodo histrico do ministrio de Jonas narrado com detalhes em II Reis 14 e 15. Ele viveu durante o reinado de Jeroboo II e, nesses tempos, a Assria exercia seu poderio no Oriente Mdio. Era uma nao cruel e era detestada por suas prticas desumanas. Jonas era o tpico judeu que nunca entenderia como seria possvel que Deus viesse a amar os assrios. Ao contrrio, ele esperava que o Deus Jav se voltasse contra eles e os destrusse. A cidade de Nnive era a capital da Assria, e quando Deus mandou Jonas pregar quela cidade, ele recusou-se a ir, por causa do dio que sentia pelos assrios. Jonas um indivduo preconceituoso e seu livro mostra a resistncia desse profeta ao propsito divino de evangelizar a raa mais cruel do mundo. E o que vamos verificar que o inexplicvel amor de Deus para com Nnive no encontra eco no corao de Jonas. Foram os preconceitos de Jonas que o levaram a fugir da Misso que Deus lhe havia ordenado. Preconceitos polticos: pois os ninivitas eram velhos inimigos de seu povo. Preconceitos raciais: os ninivitas eram gentios e no pertenciam ao povo escolhido. Preconceitos religiosos: um povo to perverso, to mau, to grosseiro, no podia nem devia ser perdoado. Quantos hoje no so como Jonas. Quantas vezes os nossos preconceitos nos impedem de sermos teis a Deus. Quantas vezes os nossos preconceitos sufocam o amor s pessoas; aniquila nossa compaixo; obscurece nossa viso; seca as fontes da nossa espiritualidade e empobrece nossa mensagem. Ns nos parecemos muito com Jonas. Podemos ver nele nossos preconceitos contra aqueles que no confessam a mesma doutrina, ou que pensam diferente de ns. Jonas uma figura intrigante. Ele assiste a uma cidade inteira se converter e ao invs de se alegrar, ele se irrita. E mais do que irritado, ficou deprimido a ponto de desejar morrer. Jonas uma figura desconcertante, mas veremos que muitos de ns agimos exatamente como ele.

CAPTULO PRIMEIRO: FUGA INTIL "... veio a palavra do Senhor a Jonas." assim que tudo comeou: um dia estava Jonas em sua casa, l peno ano 750 AC, quando Deus lhe disse: "Levanta-te, vai grande cidade de Nnive e clama contra ela ... ". E aqui as coisas comeam a se complicar, pois Jonas no tem a mnima vontade de ir quela cidade. Por qu? Porque Jonas conhecia muito bem Nnive e a odiava, e tambm conhecia muito bem a Deus, e sabia que Ele misericordioso e grande em benignidade (4:2) e com certeza iria dar uma oportunidade a Nnive de se converter. E como nosso profeta no quer a converso desta cidade, e para evitar que tal acontecesse, "Levantou-se, mas para fugir da presena do Senhor, para Trsis." (v. 3). Se corrermos os olhos pelo Mapa Bblico, vamos observar que Nnive ficava diametralmente oposta a Trsis, Nnive est no leste, Trsis no oeste. Trsis era o lugar mais longnquo de todo o planeta naqueles dias. A viagem para l durava, pelo menos, um ano. L se vai Jonas para a sua viagem rumo a Trsis. Seus planos foram bem arquitetados, no entanto, vai se meter em uma tremenda enrascada. Aquela enrascada em que se envolvem todos os desobedientes. "Mas o Senhor lanou sobre o mar um forte vento, e fez no mar uma grande tempestade" (v.4). Deus, valendo-se da natureza, levanta uma tempestade para corrigir o profeta fujo. "Ento os marinheiros cheios de medo clamavam cada um ao seu deus..." (v.5). Os marinheiros conhecedores e experimentados no mar, sabem que a situao perigosa. A sensao de medo os domina. A morte est s portas e por isso eles "clamavam cada um ao seu deus". Estes homens so pagos e apegados a vrias divindades. Contudo, enquanto eles dirigem suas preces aos seus deuses, Jonas dormia profundamente. Aqui temos uma lio: no processo de fuga de Deus, corremos o risco de nos tornarmos menos cristos do que os pagos. Que ironia! O nico homem no navio que podia fazer uma orao de verdade ao Deus verdadeiro, no quer orar." Ao mesmo tempo que triste, deveras impressionante notar que no poucas as vezes, os incrdulos que no conhecem a Deus, manifestam mais respeito e f em Deus do que os prprios cristos. Nos versos 6 a 10 percebemos que os marinheiros pagos tm noo da gravidade dos atos de Jonas. "Que fizeste? Pois sabiam os homens que Jonas estava fugindo da presena do Senhor, porque lhe havia declarado". (v.10). Os marinheiros sabiam que havia algo naquela tempestade, alm de um fenmeno natural. Havia algo maior ali e por isso eles resolveram "Lanar sortes, para saberem por causa de que lhes sobreveio aquele mal" (v.7).

A sorte lanada, "e a sorte caiu sobre Jonas" (v.7). Descobriram que o homem de Deus era a causa da desgraa. A desobedincia de Jonas estava atraindo maldio sobre todo o grupo. Precisamos aprender esta lio: As pessoas que desobedecem a Deus, no criam problemas apenas para si. Infelizmente acabam colocando os outros em suas enrascadas tambm. Homem de Deus em fuga leva problemas onde quer que vai. Agora algo precisa ser feito, e da a pergunta: "Que te faremos, Jonas, para que o mar se acalme? (v.11). E a resposta foi: "Tomai-me e lanai-me ao mar e o mar se aquietar..." (v.12). Assim, Jonas assume o fato de que ele era o causa da tragdia. Antes de jogar Jonas no mar, os marinheiros pagos se entregaram novamente orao. Agora, oram no s divindades pags, mas ao Deus de Israel. Enquanto eles oram, os lbios de Jonas ainda permaneciam fechados (v.14). "E levantam a Jonas, e o lanaram ao mar, e cessou o mar da fria" (v.15). Jonas lanado ao mar, mas Deus no desiste do profeta fujo e ordenou que "um grande peixe engolisse a Jonas" (v.17). Poucas situaes devem ter sido to angustiosas quanto esta. Jonas est consciente. Sua esperana de continuar vivendo eram mnimas. Que lugar para encerrar a vida, logo na barriga de um peixe, lugar escuro, mal cheiroso e onde provavelmente nunca encontrariam seu corpo. Mas, embora confuso e teimoso, Jonas um homem que conhece a Deus. E Jonas faz a nica coisa que se pode fazer em um momento de angstia. Ele se entregou orao.

CAPTULO SEGUNDO: A ORAO NO VENTRE DO PEIXE "Ento Jonas no ventre do peixe orou ao seu Deus" (v.1). no ventre do grande peixe que Jonas comea a recuperar a sade espiritual. "Na minha angstia clamei ao Senhor." (v.2). Jonas comea a entender que a angstia pode ser uma expresso do amor de Deus. A prpria tragdia de ter sido "Lanado no corao dos mares" (v.3) e ter sido engolido pelo peixe, no era obra dos marinheiros, mas de Deus. Por trs de tudo aquilo estava a mo divina. "Quando dentro em mim desfalecia a minha alma, eu me lembrei do Senhor ..." (v.7). Quando estava para morrer, Jonas voltava seus olhos para o Senhor. Que coisa tremenda! A orao ainda a nica e suficiente resposta de que a espiritualidade continua viva. E nesse aspecto ns nos parecemos muito com Jonas. Pois quase sempre deixamos para orar em momentos de extrema dificuldades (Conferir: 1:3, 4,5,10,11,13,14).

A orao de Jonas foi ouvida. Ele podia ser um crente fraco e remitente, mas sua confiana est em Jav e no em dolos (v.8). bom saber que Deus nos ouve, apesar de nossas fraquezas. "Falou, pois, o Senhor ao peixe, e este vomitou Jonas na terra." (v.10). O captulo dois termina com mais uma ao soberana de Deus. Ele ordena e o grande peixe, obediente, joga Jonas na praia.