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Mestrado em Engenharia e Gestão da Tecnologia Instituto Superior Técnico Sessão: Liberalização do Mercado de Energia Lisboa, 27 de Novembro de 2004 Lisboa, 27 de Novembro de 2004 www.ren.pt www.ren.pt

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Mestrado em Engenharia e Gestão da Tecnologia

Instituto Superior Técnico

Sessão: Liberalização do Mercado de Energia

Lisboa, 27 de Novembro de 2004Lisboa, 27 de Novembro de 2004

www.ren.ptwww.ren.pt

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27.11.2004 2

ÍNDICE

I.

II.

III.

IV.

V.

VI.

VII.

Introdução

Sector Eléctrico: Caracterização Técnica e Económica

A Criação do Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL)

O Modelo de Mercado

OMI (Operador de Mercado Ibérico)

Oportunidades e Desafios

A regulação da REN

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I. Introdução

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I. Introdução

– Desde o final dos anos 80, tem-se verificado uma marcada tendência para a reforma do Sector Eléctrico, no sentido da transformação da estrutura do mercado, operação do sistema eléctrico e arranjos institucionais.

– Os principais pilares desta reforma foram a liberalização das actividades potencialmente concorrenciais, a reforma da regulação nos segmentos com características de monopólio natural, a privatização de empresas de capitais públicos e a criação de novas autoridades regulatórias.

– Os países da UE encontram-se, com graus de evolução diferentes, a liberalizar as suas indústrias da electricidade. O verdadeiro impulso foi dado pela Directiva de 96 tendo sido sobretudo relevante a exigência de os EM’s permitirem os novos produtores a acederem à rede de transporte, e os maiores consumidores de electricidade a escolherem o seu “comercializador”.

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27.11.2004 5

II. Sector Eléctrico: Caracterização Técnica e Económica

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27.11.2004 6

II. Sector Eléctrico: Caracterização Técnica e Económica

– Dadas as características tecnológicas do sector eléctrico, com segmentos de monopólio natural, não é possível ter um mercado de electricidade completamente concorrencial.

– Num mercado concorrencial, com imperfeições, o melhor que podemos esperar é a introdução de concorrência praticável.

– A electricidade tem de ser produzida (gerada) no instante em que é consumida. Não é armazenável. Deve então existir sempre alguma capacidade de reserva.

– Os fluxos de energia, dos produtores para os consumidores, não podem ser direccionados através da acção humana, sendo distribuídos ao longo da rede de acordo com leis da física.

– O problema central no desenvolvimento dos mercados de electricidade é a necessidade de o operador do sistema ter de gerir as complexas interacções de curto prazo na rede e manter a estabilidade desta (frequência e tensão). O controlo da utilização da rede de transporte significa o controlo do despacho.

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27.11.2004 7

– O papel de operador do sistema é então fundamental para conceber e operacionalizar um mercado concorrencial.

– Aspectos centrais na concepção de um mercado concorrencial:

• Flexibilidade real na actuação dos participantes.• O decréscimo dos custos

– Os mercados de electricidade contêm mecanismos de equilíbrio de curto prazo, com base nos quais os preços são formados, tendo por base elementos estocásticos e são, portanto, muito voláteis.

– Temos, assim, que muitos produtores e consumidores vêem como indesejável esse nível de volatilidade, sendo então necessário dispôr de mercados que proporcionem alguma forma de cobertura e gestão do risco (mercados a prazo).

II. Sector Eléctrico: Caracterização Técnica e Económica

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27.11.2004 8

II. Sector Eléctrico: Caracterização Técnica e Económica

Fluxos de energia no Mercado de Electricidade Concorrencial Fluxos de energia no Mercado de Electricidade Concorrencial G

ás

na

tura

lC

arv

ãoF

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Energia

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TRANSPORTE DISTRIBUIÇÃO ...

Ind

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es

Cf1

Cfn

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rca

do

Comercializadores

de fornecimento

Consumidores

finaisRedes reguladas

Energia transaccionada por: produtores comercializadores da produção comercializadores de fornecimento

Legenda:

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27.11.2004 9

A. Situação Actual (2001) A. Situação Actual (2001)

(M tep) Portugal Espanha

Indústria + Agricultura 6.4 33.8

Transportes 7.0 35.0

Serviços 1.7 7.0

Domésticos 2.9 12.6

TOTAL 18.0 88.4

Energia Final / Estrutura

PORTUGAL

Indústria + Agricultura

36%

Serviços9%

Transportes39%

Domésticos16%

ESPANHAIndústria + Agricultura

38%

Serviços8%

Transportes40%

Domésticos14%

II. Sector Eléctrico: Caracterização Técnica e Económica

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27.11.2004 10

A. Situação Actual (2001)

Portugal Espanha UE Portugal Espanha UE

Consumo per capita

(tep/capita)

2.7 3.4 4.1 1.7 2.2 2.6

Tx. cresc. médio anual – 1990-2001 (%) 4.0 3.6 1.2 4.9 4.0 1.2

Intensidade energética Tx. variação média –

1990-2001 (%)1.3 1.0 -1.0 2.2 1.3 -1.1

Energia primáriaEnergia primária Energia finalEnergia final

Fonte: EURPROG, DGE

II. Sector Eléctrico: Caracterização Técnica e Económica

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27.11.2004 11

(M tep) Portugal Espanha

Indústria + Agricultura

7.1 43.2

Transportes 7.6 47.3

Serviços 2.1 9.9

Domésticos 3.3 17.6

Energia Final / Estrutura

B. Situação Futura (2010) B. Situação Futura (2010)

TOTAL 20.2 117.5

II. Sector Eléctrico: Caracterização Técnica e Económica

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27.11.2004 12

B. Situação Futura (2010)

Portugal Espanha UE Portugal Espanha UE

Consumo per capita

(tep/capita)

3.0 4.2 4.3 1.9 2.8 2.8

Tx. cresc. médio anual – 2001-2010 (%) 1.5 3.1 0.9 1.3 3.2 1.2

Intensidade energética

Tx. variação média – 2001-2010 (%)

-2.3 0.1 -1.5 -2.5 0.2 -1.1

Energia primáriaEnergia primária Energia finalEnergia final

Fonte: EURPROG

II. Sector Eléctrico: Caracterização Técnica e Económica

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27.11.2004 13

Térmicas 5 507 MW

Hídricas 4 367 MW

Total 9 874 MW

Térmicas 5 507 MW

Hídricas 4 367 MW

Total 9 874 MW

Sistema Eléctrico Público Sistema Eléctrico Público (SEP)(SEP)

Sistema Eléctrico Público Sistema Eléctrico Público (SEP)(SEP)

Térmicas (SENV) 785 MW

Hídricas (SENV) 465 MW

Cogeração +RSU+Biomassa 1 398 MW

Mini Hídricas 355 MW

Eólicas 370 MW

Total 3 425 MW

Térmicas (SENV) 785 MW

Hídricas (SENV) 465 MW

Cogeração +RSU+Biomassa 1 398 MW

Mini Hídricas 355 MW

Eólicas 370 MW

Total 3 425 MW

Total da Potência Instalada - 12 050 MWTotal da Potência Instalada - 12 050 MWTotal da Potência Instalada - 12 050 MWTotal da Potência Instalada - 12 050 MW

Sistema Eléctrico IndependenteSistema Eléctrico Independente(SEI)(SEI)

Sistema Eléctrico IndependenteSistema Eléctrico Independente(SEI)(SEI)

Potência Instalada – Nov.2004

Sistema Eléctrico PortuguêsSistema Eléctrico Português

II. Sector Eléctrico: Caracterização Técnica e Económica

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Tecnologia Pot. Instalada (MW)

Hidráulica 16 340

Nuclear 7 563

Carvão 10 597

Fuel e Misto 6 185

Gás Natural 4 848

Reg. Especial 12 899

Total 58 431

Fonte: CNE

Potência Instalada – 2003

Sistema Eléctrico EspanholSistema Eléctrico Espanhol

II. Sector Eléctrico: Caracterização Técnica e Económica

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Estrutura empresarial da produção

II. Sector Eléctrico: Caracterização Técnica e Económica

30%

36%

21%

24%

13%

16%

9%

60%

9%

11%

5%

7%

3%

3%

3%

17%

2%

2%

2%

12%

1%

7%

1%1%

5%

1%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

PORTUGAL+

ESPANHA

ESPANHA

PORTUGAL

Endesa Iberdrola PRE's (ES) EDP Produção União Fenosa

HidroCantábrico Viesgo TurboGás Saldo Interligação (ES) Tejo Energia

PRE's (PT) ELcoGás Saldo Interligação (PT)

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II. Sector Eléctrico: Caracterização Técnica e Económica

Bolsas de energia Europeias - Tendências de consolidação

• Bolsas em funcionamento

– Alemanha– Austria– Eslovénia– Portugal/Espanha (MIBEL)– França– Holanda– Países Nórdicos– Polónia– Reino Unido

OMI

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II. Sector Eléctrico: Caracterização Técnica e Económica

COMPARAÇÃO DO MIBEL COM OUTROS MERCADOS

0

20

40

60

80

100

120F

ran

ça

Ale

ma

nh

a

NO

RD

EL

Itá

lia

MIB

EL

Esp

an

ha

Po

rtu

ga

l

GW

(D

ez

20

02

)

0

100

200

300

400

500

600

TW

h (

20

02

)

PotênciaInstalada[GW]

Ponta deConsumo[GW]

ConsumoAnual[TWh]

1 TWh = mil milhões de kWh

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II. Sector Eléctrico: Caracterização Técnica e Económica

Decomposição das tarifas

0

2

4

6

8

10

12

14

MAT AT MT BT

Tarifa de Comercialização no SEP

Tarifa de Comercialização de Redes

Tarifa de Uso da Rede de Distribuição BT

Tarifa de Uso da Rede de Distribuição MT

Tarifa de Uso da Rede de Distribuição AT

Tarifa de Uso da Rede de Transporte AT

Tarifa de Uso Global do Sistema

Tarifa de Energia e Potência

cent.€/kWh

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A Criação do Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL)

III.

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Comparação entre os Diferentes Submercados Europeus

Nordel UK Itália Península Ibérica

População (Milhões) 24,3 58,5 57,5 50,1

Produção (TWh) 395,4 374,9 263,3 242,2

Consumo (TWh) 402,0 387,9 298,5 245,5

Potência Instalada (GW)

90,3 78,9 75,5 64,7

Procura de Ponta 64,6 64,1 51,3 42,0

Linhas >220 kV 32 202 16 642 22 495 35 210

Fonte: “El Mercado Ibérico de Electricidad. Una Perspectiva desde España” 8º Congresso Luso Espanhol de Engenharia Electrotécnica, 3-5 Julho 2003

III. A Criação do Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL)

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27.11.2004 21

Dimensão dos Sistemas de Portugal, Espanha e Conjunto (MIBEL)

Portugal (%) Espanha (%) MIBEL

População 9,9 20,2 39,2 79,8 49,1

Potência Instalada (GW) 10,6 16,4 54,1 83,6 64,7

Produção (TWh) 40,0 16,4 205,5 83,6 245,5

Linhas >220 kV 3 834 10,8 31 376 89,2 35 210

Capacidade Transf. (MW) 10 592 18,4 47 112 81,6 57 704

Subestações 44 3,0 131 97,0 135

Ponta (GW) 7,14 17,0 34,9 83,0 42,0

Fonte: “El Mercado Ibérico de Electricidad. Una Perspectiva desde España” 8º Congresso Luso Espanhol de Engenharia Electrotécnica, 3-5 Julho 2003

III. A Criação do Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL)

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27.11.2004 22

• A participação da REN na concretização do MIBEL tem como objectivo estabelecer as condições que permitam o funcionamento do Mercado Ibérico de Electricidade nas vertentes de:

– Garantia da segurança do abastecimento

– Desenvolvimento das infraestruturas de transporte, como suporte físico para as transacções dos agentes de mercado

– Estabelecimento de normas harmonizadas de operação do sistema, como garantia de eficiência e transparência na gestão da plataforma física de suporte do mercado

Participação da REN na concretização do MIBELParticipação da REN na concretização do MIBEL

III. A Criação do Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL)

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27.11.2004 23

O Modelo de MercadoIV.

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Não Armazenável

Reduzida Elasticidade da Procura

Fluxos físicos de energia regidos por leis da física e não por regras de mercado

• Elevada volatilidade do preço

• Necessidade de disposições específicas na regulação do transporte

• Diagrama físico horário sintetizado com transacções nos diversos mercados (prazos)

• Equilíbrio Instantâneo Geração/Consumo

• Impossibilidade de arbitragem física

• Incerteza de volume (procura)

CARACTERÍSTICAS DA ELECTRICIDADE COMO MERCADORIA

IV. O Modelo de Mercado

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27.11.2004 25

IV. O Modelo de Mercado

MERCADO DIÁRIO – VOLATILIDADE DO PREÇO

Diagrama de carga diário, 2003-01-15

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24

MW

Import.

Turb.Gas

Fuel

Alb

Gas Nat.

PREs

Fa

Carvão

Cons+Bb

Consumo

Diagrama de carga diário, ordenado, 2003-01-15

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

19 18 20 21 11 17 10 22 14 9 15 16 12 13 8 23 7 0 1 6 2 5 3 4

MW

Import.

Turb.Gas

Fuel

Alb

Gas Nat.

PREs

Fa

Carvão

Cons+Bb

Consumo

Qmax

Qmed

Qmin

Preços em função da carga

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

Qmax

Qmin

cent. €/kWh

MW

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27.11.2004 26

MERCADO DE ELECTRICIDADE (CURTO PRAZO)MERCADO DE ELECTRICIDADE (CURTO PRAZO)Preço da Energia

(€/MWh)

Preço às09:00-09:30

Preço às4:00-4:30

Q1 Q2 QmaxMW

Procura4:00–4:30

Procura09:00–09:30

Procura19:00–19:30

Custo Marginal de Curto Prazo

 

Preço às19:00-19:30

IV. O Modelo de Mercado

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27.11.2004 27

PREÇO SPOT DO MERCADO ESPANHOL

IV. O Modelo de Mercado

2002: ano seco 2003: ano húmido

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27.11.2004 28

80 12 20 24h

MW

Futuros/OTC-Base

Futuros/OTC-Base

Futuros/OTC-Ponta

SPOT-horas individuais (24 leilões)

Perfil de carga a

satisfazer

DIAGRAMA DE CONSUMO DIÁRIO TÍPICO

IV. O Modelo de Mercado

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27.11.2004 29

SOBREPOSIÇÃO DE PRODUTOS PARA COMPOSIÇÃO DO DIAGRAMA FÍSICO

Pro

du

tos

Base

Ponta

Compra Venda Mercado Ajustes

O diagrama de Produção/Consumo é constituído com a sobreposição da contratação efectuada nos diversos mercados (organizados ou bilaterais)

Tempo até à entrega física

Pra

zo

Longo/Medio Prazo Dia anterior Tempo real

Dias / horasAnos / meses Tempo real

IV. O Modelo de Mercado

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27.11.2004 30

MIBEL - 3 NÍVEIS DE “INTERLIGAÇÃO”

Físico: • Desenvolvimento/reforço da capacidade de

interligação• Coordenação de trabalhos de manutenção

Físico: • Desenvolvimento/reforço da capacidade de

interligação• Coordenação de trabalhos de manutenção

Económico:•Condições de acesso à interligação•Remunerações e encargos dos agentes, nomeadamente CTC/CMEC

Económico:•Condições de acesso à interligação•Remunerações e encargos dos agentes, nomeadamente CTC/CMEC

Legal/Regulatório•Regras de operação dos sistemas•Regras de operação do mercado•Estabelecimento de tarifas e demais condições de acesso dos agentes

Legal/Regulatório•Regras de operação dos sistemas•Regras de operação do mercado•Estabelecimento de tarifas e demais condições de acesso dos agentes

CTC – Costes deTransición a la Competencia

CMEC – Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual

IV. O Modelo de Mercado

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27.11.2004 31

A CONSTRUÇÃO DO MERCADO IBÉRICO DE ELECTRICIDADE: ABORDAGEM SEQUENCIAL

FÍSICOFÍSICO

ECONÓMICOECONÓMICO

LEGAL/REGULATÓRIO

LEGAL/REGULATÓRIO

•REN e REE elaboram documentos para a interconexão de infraestruturas

•Análises da procura do sistema Ibérico

• Interligação Alto Lindoso-Cartelle • Interligação Alqueva-Balboa

•Procedimentos da operação do sistema •Publicação de nova legislação para o sector eléctrico português

• Mercado a prazo (OMIP)

• Mercado Spot (OMIE/OMEL)

•Mecanismos para gestão do congestionamento•Finalização dos CAE e regulação dos CMEC’s

• Interligação do Douro • Eixo do Tejo

•Abertura do mercado português a todos os consumidores de baixa tensão

PA

RA

FIN

ALIZ

AR

O P

RO

CES

SO

: P

LA

TA

FO

RM

A F

ÍSIC

A, E

CO

MIC

A E

R

EG

ULA

RIA

NO

MER

CA

DO

IBÉR

ICO

• Convergência da estrutura tarifária •Desenvolvimento dos produtos e serviços do OMI

• Hamonização legal e regulatória

2006 (Consolidação)

2006 (Consolidação)

2004 (Estabelecimento)

2004 (Estabelecimento)

2003(Início)

2003(Início)

IV. O Modelo de Mercado

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27.11.2004 32

IV. O Modelo de Mercado

EVOLUÇÃO DA PROCURA DE ELECTRICIDADE NO MIBEL

AnoPortugal

Continental

Espanha

PeninsularMIBEL

2002 41050 213184 2542342003 43074 223892 2669662004 45210 229538 2747482005 47230 236521 2837512006 49292 243856 2931482007 51328 251418 3027462008 53413 259894 3133072009 55544 267252 3227962010 57495 275540 3330352011 59686 284085 3437712012 61895 293661 355556

Procura (GWh) Evolução da Procura Anual referida à emissão

0

50

100

150

200

250

300

350

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Pro

cura

(TW

h)

Portugal C. Espanha P. MIBEL

AnoPortugal

Continental

Espanha

PeninsularMIBEL

2002 41050 213184 2542342003 43074 223892 2669662004 45210 229538 2747482005 47230 236521 2837512006 49292 243856 2931482007 51328 251418 3027462008 53413 259894 3133072009 55544 267252 3227962010 57495 275540 3330352011 59686 284085 3437712012 61895 293661 355556

Procura (GWh) Evolução da Procura Anual referida à emissão

0

50

100

150

200

250

300

350

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Pro

cura

(TW

h)

Portugal C. Espanha P. MIBEL

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27.11.2004 33

IV. O Modelo de Mercado

PRODUÇÃO NO MIBEL NA MÉDIA DOS REGIMES HIDROLÓGICOSResultados dos estudos de planeamento conjunto

20042004 20062006

20102010 20122012

Nuclear22,0%

Hídrica 15,4%

Importações1,4%

Carvão25,9%

Fuelóleo0,5%

PRE17,7%

Gás natural17,1%

Carvão24,3%

Fuelóleo0,2%

Hídrica 14,4%

Importações1,3% Nuclear

20,1%

PRE22,7%

Gás natural16,9%

PRE27,8%

Carvão20,5%

Hídrica 12,9%

Nuclear18,1%

Importações1,2%Fuelóleo

0,1%

Gás natural19,4%

Carvão18,0%

Fuelóleo0,0%

Hídrica 12,0%

PRE28,8%

Importações1,1% Nuclear

17,0%

Gás natural23,1%

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27.11.2004 34

NUEVA INTERCONEXIÓN

SUR

DUERO INTERNACIONAL

(Refuerzos)

( Rio Maior - Cedillo)

CARTELLE - LINDOSO (2ºCircuito)

ALQUEVA - BALBOA

2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002

NUEVA INTERCONEXIÓN

SUR

DUERO INTERNACIONAL

(Refuerzos)

( Rio Maior - Cedillo)

CARTELLE - LINDOSO (2ºCircuito)

ALQUEVA - BALBOA

2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002

ALQUEVA-BALBOA

CARTELLE-LINDOSO(2º circuito)

Eixo do TEJO

DOUROINTERNATIONAL

INTERLIGAÇÃO DO NOVO SUL

MERCADO IBÉRICO DE ELECTRICIDADE: DESENVOLVIMENTO DA INTERCONEXÃO DE INFRAESTRUTURAS

IV. O Modelo de Mercado

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27.11.2004 35

Espanha (*) Portugal (**) TOTAL

Alqueva - Balboa 400 kV 14 7 21

Aldeadávila - Douro Inter. 400 kV 3 19 22

Cartelle - Lindoso 400 kV (2º circ.) 6 1 7

Total 23 27 50

Investimentos Estimados em uprating 6

(*) fonte: REE(**) fonte: REN

Espanha (*) Portugal (**) TOTAL

Alqueva - Balboa 400 kV 14 7 21

Aldeadávila - Douro Inter. 400 kV 3 19 22

Cartelle - Lindoso 400 kV (2º circ.) 6 1 7

Total 23 27 50

Investimentos Estimados em uprating 6

(*) fonte: REE(**) fonte: REN

INVESTIMENTOS ESTIMADOS (M €)

MERCADO IBÉRICO DE ELECTRICIDADE: INVESTIMENTO NAS INFRAESTRUTURAS DE INTERLIGAÇÃO

IV. O Modelo de Mercado

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27.11.2004 36

CAPACIDADE DE INTERLIGAÇÃO

Como resultado do trabalho desenvolvido durante o ano de 2003, prevê-se o seguinte desenvolvimento da capacidade de interligação entre Portugal e Espanha:

2004 2006 2007/08

INVERNO 600 - 900 1250 - 1390 1890 - 2100

VERÃO 450 - 700 1080 - 1240 1510 - 1730

INVERNO 600 - 1050 900 - 1100 1530- 1870

VERÃO 500 - 850 1120 - 1130 1450 - 1780

PT ES

PT ES

ES PT

ES PT

NOTA: Poderão temporariamente ocorrer valores inferiores em caso de interrupção ou de impossibilidade na implementação dos upratings previstos pela REN e REE.

IV. O Modelo de Mercado

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27.11.2004 37

INTERLIGAÇÕES ENTRE PORTUGAL E ESPANHA

2008 Horizonte

2008+

2008

2006

2004

E -

PP

- E

IV. O Modelo de Mercado

-2000

-1600

-1200

-800

-400

0

400

800

1200

1600

2000

Jan

Fe

v

Ma

r

Abr Ma

i

Jun

Jul

Ago Set

Out

Nov

Dez

Nível MW - NTC

Pico Base

Capacidade Comercial de Interligação; - Nível NTC 2008 + 10% Capacidade Comercial de Interligação - Nível NTC 2008

Capacidade Comercial de Interligação; - Nível NTC 2006 Capacidade Comercial de Interligação - Nível NTC 2004

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27.11.2004 38

CUSTOS MARGINAIS DE PRODUÇÃO

99,5

100,0

100,5

101,0

101,5

700 1080 1485 1634

Níveis médios NTC (MW)

Index2008

(2004) (2006) (2008) (2008+)

IV. O Modelo de Mercado

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27.11.2004 39

• Um Operador de Mercado (OMI) único, que actua como Bolsa de Energia

– Faz a gestão dos mercados diário, intradiário e a prazo.– Efectua o encontro das ofertas nesses mercados.– Procede à liquidação nos mercados que gere, com base nos programas.– Não recebe informação dos Contratos Bilaterais Físicos.– Comunica aos Operadores dos Sistemas os programas negociados no OMI.

• Dois Operadores de Sistemas, um em cada país

– Cada um opera na sua área de controlo– As suas funções serão:

A propriedade da rede de transporte correspondente A gestão e liquidação dos serviços de sistema e dos desvios A gestão das interligações internacionais

IV. O Modelo de Mercado

Alguns aspectos fundamentais:

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27.11.2004 40

O OMI (Operador de Mercado Ibérico)V.

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27.11.2004 41

O OMI e Modelo de Funcionamento

– Os Governos de Portugal e Espanha comprometeram-se a criar um Operador de Mercado Ibérico único (OMI), que terá um carácter bipolar interligado:

• A gestão do mercado diário e intradiário será da competência do pólo espanhol;

• A gestão dos mercados a prazo será da competência do pólo português.

– O Sector eléctrico é extremamente capital intensivo, o que leva os agentes de mercado a uma procura intensa pela minimização do risco associado a projectos de investimento em novas infraestruturas. Uma forma possível consiste no estabelecimento da possibilidade de existência de contratos a prazo, negociados de uma forma bilateral ou em mercado.

– Característica essencial para o aparecimento do mercado de derivados (futuros, opções, “forwards”) é a da volatilidade dos preços (de energia eléctrica).

V. O OMI (Operador de Mercado Ibérico)

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27.11.2004 42

– A questão central para o sucesso do futuro mercado é o da sua liquidez, seja pelo volume e natureza das transacções, seja pelo número de agentes que nele operam.

– Conhecido o estado de concentração da produção e distribuição de energia eléctrica na Península, a ultrapassagem do problema da liquidez passa pela abertura do mercado regional ibérico à operação de agentes que lhe são exteriores, aumentando o número de agentes empresariais de produção e distribuição e diversificando-a, por exemplo, através de comercializadores.

– Entre a produção e a comercialização, temos esse dado intrínseco e rígido, na tecnologia disponível para a electricidade, que são as redes de transporte e distribuição.

– Hoje há, em Portugal, um embrião de mercado constituído pelo Gestor de Ofertas, organicamente inserido na REN; em Espanha, há a OMEL.

V. O OMI (Operador de Mercado Ibérico)

O OMI e Modelo de Funcionamento (cont.)

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27.11.2004 43

A constituição do Pólo Português do Operador de Mercado obedecerá aos seguintes princípios básicos:

• Funcionamento como um mercado integrado – preço de referência único para toda a Península (o qual servirá de base para as liquidações da contratação a prazo durante o período de negociação);

• Articulação dos pólos diário e a prazo, materializando o conceito de “OPERADOR DE MERCADO IBÉRICO ÚNICO, COM CARÁCTER BIPOLAR INTEGRADO”;

• Liberdade de opção pela liquidação física ou financeira, mediante manutenção em fecho de posições no período de negociação;

• Resolução de restrições em articulação com o mercado diário.

V. O OMI (Operador de Mercado Ibérico)

O OMI e Modelo de Funcionamento (cont.)

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27.11.2004 44

Oportunidades e DesafiosVI.

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27.11.2004 45

Vantagens esperadas:

A competição trazida pelo MIBEL cria condições para:

– A diminuição dos preços para os consumidores ;– O aumento da qualidade do serviço prestado;– O aumento da competitividade das empresas;

O mercado a prazo aumenta a previsibilidade do preço, permitindo maior certeza no planeamento de custos para as empresas.

Cimeira Ibérica de 8/9 de Novembro de 2003 – Comunicação à imprensa

VI. Oportunidades e Desafios

MIBEL

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27.11.2004 46

Um mercado a prazo com liquidez deverá melhorar:

A gestão dos seguintes riscos:

– Hidraulicidade – (cerca de 12 % de variação em volume entre ano seco e húmido); – Custos de Fuel;– Take or Pay nos contratos de gás de longo prazo.

Para alcançar estes objectivos será útil:– Contratos com duração superior a um ano (ao contrário do previsto

nos últimos acordos);– Soluções não mandatórias baseadas na participação voluntária dos

agentes de mercado.

O desenho do OMIP apresentado pelo governo português está em conformidade com estes objectivos.

Importância do OMIP no aumento da competitividade

VI. Oportunidades e Desafios

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27.11.2004 47

Será possível um preço ibérico único?

Como referido anteriormente, e se as posições dominantes não abusarem do seu poder de mercado, pode-se esperar:

Antes de 2005 – Congestão nas interligações em anos secos;

2005 - 2007 – Poucas situações de congestão das interligações, ocorrendo essencialmente em anos secos;

Depois de 2007 – Raras situações de congestionamento, permitindo a existência de um preço ibérico único.

Antes de 2008 a um preço único só será possível,em todos os regimes hidrológicos, se o counter trading for utilizado como método de gestão da interligação. (Esta solução de gestão é actualmente utilizada no mercado Espanhol para resolver restrições regionais).

OMIE

VI. Oportunidades e Desafios

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27.11.2004 48

Elevado Nível de Concentração (a participação conjunta dos três players mais relevantes excede os 90%);

Apesar de legalmente a produção e comercialização não poder ser realizada em empresas com actividades reguladas, podem pertencer à mesma holding:

– O acesso à rede tem de ser negociado com o distribuidor da zona, que está ligado ao comercializador pertencente à mesma holding;

– A informação dos perfis de procura não está igualmente disponível para todos os comercializadores.

Obstáculos à concorrência de preços no Mercado Ibérico

VI. Oportunidades e Desafios

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27.11.2004 49

Relações entre produção e comercialização:

– Permite uma cobertura de risco não disponível para comercializadores independentes;

– Juntamente com altas quotas de consumo permitem alguma “condução do preço de mercado.

Em Portugal também existe uma única grande empresa com activos relevantes na produção e distribuição.

VI. Oportunidades e Desafios

Obstáculos à concorrência de preços no Mercado Ibérico (cont.)

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27.11.2004 50

T- 0T- 2h*T - 1ano* T - 36h*

Co

ntr

ata

çã

oB

ila

tera

l

Me

rca

do

Se

rv.

Sis

t.(E

S)

Me

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do

Se

rv.

Sis

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T)

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do

ap

razo

Me

rca

do

Diá

rio

eIn

tra

diá

rio

EVOLUÇÃO TEMPORAL

* - valores indicativos

MERCADO IBÉRICO DE ELECTRICIDADE VISÃO GLOBALModelo em discussão

T-48h* T- 0T-4h*T-1ano*

OMIPOMIP

OMIEOMIE

RENREN

REEREE

VI. Oportunidades e Desafios

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27.11.2004 51

Mercado do Carbono (licenças de emissão de CO2)

Mercado de Certificados Verdes

Evolução da Tecnologia e dos Custos

Energias Renováveis no Mercado

NOVOS MERCADOS ASSOCIADOS À ELECTRICIDADE

VI. Oportunidades e Desafios

Page 52: Mestrado em Engenharia e Gestão da Tecnologia Instituto Superior Técnico Sessão: Liberalização do Mercado de Energia Lisboa, 27 de Novembro de 2004

27.11.2004 52

A regulação da RENVII.

Page 53: Mestrado em Engenharia e Gestão da Tecnologia Instituto Superior Técnico Sessão: Liberalização do Mercado de Energia Lisboa, 27 de Novembro de 2004

27.11.2004 53

Organisation of the Portuguese Electricity System (under revision)

Special RegimeSpecial RegimeGenerators (PRE)Generators (PRE)Special RegimeSpecial Regime

Generators (PRE)Generators (PRE)

NATIONAL ELECTRICITY SYSTEM (SEN)NATIONAL ELECTRICITY SYSTEM (SEN)NATIONAL ELECTRICITY SYSTEM (SEN)NATIONAL ELECTRICITY SYSTEM (SEN)

ENERGY GOVERNMENT DEPT. ENERGY GOVERNMENT DEPT. (DGGE)(DGGE)

ENERGY GOVERNMENT DEPT. ENERGY GOVERNMENT DEPT. (DGGE)(DGGE)

INDEPENDENT REGULATORY ENTITY INDEPENDENT REGULATORY ENTITY (ERSE)(ERSE)

INDEPENDENT REGULATORY ENTITY INDEPENDENT REGULATORY ENTITY (ERSE)(ERSE)

PRODUCERSPRODUCERSPRODUCERSPRODUCERS

TRANSMISSION TRANSMISSION System OperatorSystem Operator

TRANSMISSION TRANSMISSION System OperatorSystem Operator

DISTRIBUTION & SUPPLYDISTRIBUTION & SUPPLYDISTRIBUTION & SUPPLYDISTRIBUTION & SUPPLY

CUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERS

PRODUCERSPRODUCERS(IPP’s)(IPP’s)

PRODUCERSPRODUCERS(IPP’s)(IPP’s)

DISTRIBUTIONDISTRIBUTIONDISTRIBUTIONDISTRIBUTION

CUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERS

OTHER OTHER RENEWABLERENEWABLE

OTHER OTHER RENEWABLERENEWABLE

COGENERATIONCOGENERATIONCOGENERATIONCOGENERATION

SMALL HYDROSMALL HYDRO(< 10 MVA)(< 10 MVA)

SMALL HYDROSMALL HYDRO(< 10 MVA)(< 10 MVA)

PUBLIC ELECTRIC SYSTEMPUBLIC ELECTRIC SYSTEM(SEP)(SEP)

PUBLIC ELECTRIC SYSTEMPUBLIC ELECTRIC SYSTEM(SEP)(SEP)

Non-Binding SystemNon-Binding System(SENV)(SENV)

Non-Binding SystemNon-Binding System(SENV)(SENV)

INDEPENDENT ELECTRIC SYSTEMINDEPENDENT ELECTRIC SYSTEM(SEI)(SEI)

INDEPENDENT ELECTRIC SYSTEMINDEPENDENT ELECTRIC SYSTEM(SEI)(SEI)

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27.11.2004 54

SPECIAL REGIMESPECIAL REGIMESPECIAL REGIMESPECIAL REGIMEMARKET SYSTEMMARKET SYSTEMMARKET SYSTEMMARKET SYSTEMPUBLIC SYSTEMPUBLIC SYSTEMPUBLIC SYSTEMPUBLIC SYSTEM

PPAPPAPPAPPA

RegulatorRegulatorRegulatorRegulator

GovernmentGovernmentGovernmentGovernment

GENERATIONGENERATIONGENERATIONGENERATION

TRANSMISSIONTRANSMISSIONTRANSMISSIONTRANSMISSION

DISTRIBUTION DISTRIBUTION

& SUPPLY& SUPPLY

DISTRIBUTION DISTRIBUTION

& SUPPLY& SUPPLY

CUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERS

GENERATIONGENERATIONGENERATIONGENERATION GENERATIONGENERATIONGENERATIONGENERATION

CUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERS

Bilateral Bilateral

ContractsContracts

Regulatory Environment (Under Revision)

Page 55: Mestrado em Engenharia e Gestão da Tecnologia Instituto Superior Técnico Sessão: Liberalização do Mercado de Energia Lisboa, 27 de Novembro de 2004

27.11.2004 55

Organisation of the Portuguese Electricity System (2005)

Special RegimeSpecial RegimeGenerators (PRE)Generators (PRE)Special RegimeSpecial Regime

Generators (PRE)Generators (PRE)

NATIONAL ELECTRICITY SYSTEM (SEN)NATIONAL ELECTRICITY SYSTEM (SEN)NATIONAL ELECTRICITY SYSTEM (SEN)NATIONAL ELECTRICITY SYSTEM (SEN)

ENERGY GOVERNMENT DEPT. ENERGY GOVERNMENT DEPT. (DGGE)(DGGE)

ENERGY GOVERNMENT DEPT. ENERGY GOVERNMENT DEPT. (DGGE)(DGGE)

INDEPENDENT REGULATORY ENTITY INDEPENDENT REGULATORY ENTITY (ERSE)(ERSE)

INDEPENDENT REGULATORY ENTITY INDEPENDENT REGULATORY ENTITY (ERSE)(ERSE)

TRANSMISSION TRANSMISSION System OperatorSystem Operator

TRANSMISSION TRANSMISSION System OperatorSystem Operator

DISTRIBUTION (Wires)DISTRIBUTION (Wires)DISTRIBUTION (Wires)DISTRIBUTION (Wires)

CUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERS

REGULARREGULARPRODUCERSPRODUCERS

REGULARREGULARPRODUCERSPRODUCERS

DISTRIBUTIONDISTRIBUTIONDISTRIBUTIONDISTRIBUTION

CUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERS

OTHER OTHER RENEWABLERENEWABLE

OTHER OTHER RENEWABLERENEWABLE

COGENERATIONCOGENERATIONCOGENERATIONCOGENERATION

SMALL HYDROSMALL HYDRO(< 10 MVA)(< 10 MVA)

SMALL HYDROSMALL HYDRO(< 10 MVA)(< 10 MVA)

REGULATED ELECTRIC REGULATED ELECTRIC SYSTEMSYSTEM

REGULATED ELECTRIC REGULATED ELECTRIC SYSTEMSYSTEM

REGULATED SUPLLIERREGULATED SUPLLIERREGULATED SUPLLIERREGULATED SUPLLIER

MARKET SYSTEMMARKET SYSTEMMARKET SYSTEMMARKET SYSTEM

MARKET MARKET OPERATOROPERATOR

MARKET MARKET OPERATOROPERATOR

SUPLLIERSSUPLLIERSSUPLLIERSSUPLLIERS

Page 56: Mestrado em Engenharia e Gestão da Tecnologia Instituto Superior Técnico Sessão: Liberalização do Mercado de Energia Lisboa, 27 de Novembro de 2004

27.11.2004 56

SPECIAL REGIMESPECIAL REGIMESPECIAL REGIMESPECIAL REGIMEMARKET SYSTEMMARKET SYSTEMMARKET SYSTEMMARKET SYSTEMREGULATED REGULATED

SYSTEMSYSTEM

REGULATED REGULATED

SYSTEMSYSTEM

RegulatorRegulatorRegulatorRegulator

GovernmentGovernmentGovernmentGovernment

TRANSMISSIONTRANSMISSIONTRANSMISSIONTRANSMISSION

DISTRIBUTION DISTRIBUTION

(Wires)(Wires)

DISTRIBUTION DISTRIBUTION

(Wires)(Wires)

CUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERS

REGULAR GENERATIONREGULAR GENERATIONREGULAR GENERATIONREGULAR GENERATIONGENERATIONGENERATION

GENERATIONGENERATION

CUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERSCUSTOMERS

Bilateral Bilateral

ContractsContracts

Regulatory Environment (2005)

REGULATED REGULATED

SUPPLIERSUPPLIER

REGULATED REGULATED

SUPPLIERSUPPLIER

MARKET OPERATORMARKET OPERATORMARKET OPERATORMARKET OPERATOR

SUPPLIERSSUPPLIERSSUPPLIERSSUPPLIERS

Page 57: Mestrado em Engenharia e Gestão da Tecnologia Instituto Superior Técnico Sessão: Liberalização do Mercado de Energia Lisboa, 27 de Novembro de 2004

27.11.2004 57

REN’s Public Concession Contract (Government)REN’s Public Concession Contract (Government)REN’s Public Concession Contract (Government)REN’s Public Concession Contract (Government)

ERSE = Energy RegulatorERSE = Energy RegulatorERSE = Energy RegulatorERSE = Energy Regulator

DGGE = Government Energy DepartmentDGGE = Government Energy DepartmentDGGE = Government Energy DepartmentDGGE = Government Energy Department

(Commercial Provisions & Monitoring by ERSE)(Commercial Provisions & Monitoring by ERSE)(Commercial Provisions & Monitoring by ERSE)(Commercial Provisions & Monitoring by ERSE)

Commercial Relationship Code (ERSE)Commercial Relationship Code (ERSE)Commercial Relationship Code (ERSE)Commercial Relationship Code (ERSE)

REN’s Regulatory Environment (1998)

Grid Technical Code ( DGGE)Grid Technical Code ( DGGE)Grid Technical Code ( DGGE)Grid Technical Code ( DGGE)

Electricity Sector LawsElectricity Sector LawsElectricity Sector LawsElectricity Sector Laws

Quality of Service Code (DGGE)Quality of Service Code (DGGE)Quality of Service Code (DGGE)Quality of Service Code (DGGE)

Access to the Grids and to the Interconnections Code (ERSE)Access to the Grids and to the Interconnections Code (ERSE)Access to the Grids and to the Interconnections Code (ERSE)Access to the Grids and to the Interconnections Code (ERSE)

Tariff Code (ERSE)Tariff Code (ERSE)Tariff Code (ERSE)Tariff Code (ERSE)

Dispatch Code (ERSE)Dispatch Code (ERSE)Dispatch Code (ERSE)Dispatch Code (ERSE)

Page 58: Mestrado em Engenharia e Gestão da Tecnologia Instituto Superior Técnico Sessão: Liberalização do Mercado de Energia Lisboa, 27 de Novembro de 2004

27.11.2004 58

System Operator (Dispatch)

Security of Supply Restrictions

Secondary and Tertiary Control

Real Time Control (Generating Units > 10 MW)

Generation Maintenance Coordination

Network Studies

Information System

BilateralContractsOperator

Validation of Market Schedules

Market Agents Support

Market Information System

SEP(Almost)

Single Buyer

SEP Generation Operations Planning by Merit Order

Electricity Trading out of SEP

PPA’s Manager

SettlementOperator

Metering System

Market Schedules Deviations

Transmission

Grid Operation and Maintenance

Grid Planning and Construction

Deviations and Access Tariffs Invoicing

SEP Generation Expansion Planning

Energy Invoicing

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27.11.2004 59

Global System ManagementGlobal System ManagementGlobal Use of the System Tariff (UGS)Global Use of the System Tariff (UGS)

SEP (Almost) Single BuyerSEP (Almost) Single BuyerCapacity and Energy Tariff (TEP)Capacity and Energy Tariff (TEP)

SEP (Almost) Single BuyerSEP (Almost) Single BuyerProcedures ManualProcedures Manual

Settlement OperatorSettlement OperatorProcedures ManualProcedures Manual

Bilateral Contracts OperatorBilateral Contracts OperatorProcedures ManualProcedures Manual

System OperatorSystem OperatorProcedures ManualProcedures Manual

Electricity TransmissionElectricity Transmission

3 Activities = 3 Tariffs 3 Activities = 3 Tariffs 5 Functions = 3+1 Procedure Manuals5 Functions = 3+1 Procedure Manuals

The 3 Regulated Activities of REN(Accounting Unbundling – 1999)

Electricity TransmissionElectricity TransmissionUse of the Transmission Grid Tariff Use of the Transmission Grid Tariff (URT)(URT)

Page 60: Mestrado em Engenharia e Gestão da Tecnologia Instituto Superior Técnico Sessão: Liberalização do Mercado de Energia Lisboa, 27 de Novembro de 2004

27.11.2004 60

Departmental CostsDepartmental Costs Control System Control System

Telecommunication CostsTelecommunication Costs Regulator CostsRegulator Costs Islands’ Isolated Electric Islands’ Isolated Electric

Systems Surplus CostsSystems Surplus Costs Assets Depreciation CostAssets Depreciation Cost

Spinning Reserve CostsSpinning Reserve Costs+ Thermal Units Start-up CostsThermal Units Start-up Costs Surplus Cost of the Special Surplus Cost of the Special

Regime GeneratorsRegime Generators

Departmental CostsDepartmental Costs Assets Depreciation CostAssets Depreciation Cost

+ Redispatch Cost of Redispatch Cost of Congestions in the Congestions in the Transmission GridTransmission Grid

Synchronous Condensers Synchronous Condensers Operation CostsOperation Costs

++ RORRORon Net Assetson Net Assets

PPA’s CostPPA’s Cost Energy Importing CostEnergy Importing Cost Assets depreciation CostAssets depreciation Cost Special Regime Generators Special Regime Generators

CostCost Departmental CostsDepartmental CostsHydro Correction FundHydro Correction Fund– Energy Exporting RevenueEnergy Exporting Revenue

– Spinning Reserve Costs Spinning Reserve Costs – Thermal Units Start-up CostsThermal Units Start-up Costs– Surplus Cost of the Special Surplus Cost of the Special

Regime GeneratorsRegime Generators

– Redispatch Cost of Redispatch Cost of Congestions in the Congestions in the Transmission GridTransmission Grid

– Synchronous Condensers Synchronous Condensers Operation CostsOperation Costs

+ ROR+ ROR on Net Assetson Net Assets

Capacity and Energy Tariff Capacity and Energy Tariff (TEP(REN))(TEP(REN))

Global Use of the System Global Use of the System Tariff (UGS)Tariff (UGS)

Use of the Transmission Use of the Transmission Grid Tariff (URT)Grid Tariff (URT)

+ ROR+ RORon Net Assetson Net Assets

The 3 Regulated Tariffs of REN – Allowed Revenues(Under revision)