melanagromyza sp

22
Melanagromyza sp. Prof. Jerson Carús Guedes

Upload: oxya-agro-e-biociencias

Post on 12-Apr-2017

1.391 views

Category:

Science


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Melanagromyza sp

Melanagromyza sp.

Prof. Jerson Carús Guedes

Page 2: Melanagromyza sp

EnFOCO 2014 Estação Experimental da AGRUM – Santa Maria - RS

GLEBA K15,0 ha

Page 3: Melanagromyza sp
Page 4: Melanagromyza sp

ApresentaçãoMelanagromyza sp. (Diptera - Agromyzidae)

Nome comum : Soybean Stem Miner ou Soybean Stem Fly ou

Stemfly

Mosca-da-haste da soja

Page 5: Melanagromyza sp

ApresentaçãoOrigem e distribuição:

Page 6: Melanagromyza sp

Histórico e alertas no Brasil

- O gênero Melanagromyza sp. citado em soja no Brasil, por GASSEN et al. (1984).

- A espécie Melanagromyza sojae (Diptera - Agromyzidae) por Hirose & Moscardi (2012), como praga de alta importância (++++).

- Em 2015 a espécie M. sojae foi listada como praga de grande risco de invadir o Brasil por Dr. Marcelo Lopes da Silva (EMBRAPA).

Page 7: Melanagromyza sp

Ocorrência no Brasil

- Iporã do Oeste - SC - S: 26°58’41,47” e W: 53°33’16,97” Foram coletados larvas, pupas e adultos atacando plantas de soja.

- Riqueza - SC - S: 27°1’42,30” e W: 53°23’53,12 Foram coletados larvas, pupas e adultos atacando plantas de soja.

- Boa Vista do Buricá - RS - S: 27°38’34,94” e W: 54°05’16,17” Foram coletados larvas, pupas e adultos atacando plantas de soja.

- Cruz Alta - RS - S: 28°45’37,26” e W: 53°35’47,84” Foram coletados larvas, pupas e adultos atacando plantas de soja

- Três de Maio - RS - : S: 27°46’40,02” e W: 54°16’10,41” Foram coletados larvas, pupas e adultos atacando plantas de soja

Page 8: Melanagromyza sp

Ocorrência no Brasil

Localidades dos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, com ocorrência de Melanagromyza

sp. em soja.

Page 9: Melanagromyza sp

Bioecologia e comportamento

A fêmea oviposita na parte inferior das folhas unifolioladas jovens ou em trifólios recém

abertos de plantas mais velhas. Uma fêmea oviposita em média 171 ovos, (41 – 275)

(Spencer, 1973).

Page 10: Melanagromyza sp

Esquema decritivo dos

túneis de alimentação da

larva de Melanagromyza

sojae na soja

Bioecologia e comportamento

Page 11: Melanagromyza sp

A partir da oviposição a larva eclode após 2-3 dias e imediatamente migra para a nervura mais próxima (faz uma galeria em forma de

mina).

Entra no pecíolo e segue se alimentando em direção a haste e pode broquear no sentido

da raiz quando a planta é jovem.

Em seguida broqueia no sentido apical até que atinge tamanho máximo, antes de pupar. A fase larval tem duração média de 9-11 dias

(Talekar & Chen., 1986).

Bioecologia e comportamento

Page 12: Melanagromyza sp

A larva consome as células do parênquima, criando um túnel de alimentação na haste da

planta

Larva

Bioecologia e comportamento

Page 13: Melanagromyza sp

Pupas - pupários

Antes de pupar, a larva prepara um orifício de saída e o fecha para sua proteção no período

de pupa que dura 9 – 10 dias em média (Talekar & Chen., 1986).

Bioecologia e comportamento

Page 14: Melanagromyza sp

O orifício de saída pode ser abaixo dos cotilédones

(hipocótilo),indicando o ataque

precoce e acima dos cotilédones, indicando ataque tardio da praga.

Bioecologia e comportamento

Page 15: Melanagromyza sp

Adulto

As fêmeas adultas copulam em 5 dias da emergência, a longevidade em laboratório variou de 15-36 dias e machos 10-46 dias

(Spencer, 1973). O ciclo de vida completo 16-26 dias.

Bioecologia e comportamento

Page 16: Melanagromyza sp

Danos à soja

Ataca todas as fases da cultura da soja,

caracterizado por orifícios de saída em diferentes

alturas da planta

Page 17: Melanagromyza sp

Danos à soja 84% das 2100

amostras estavam infestadas por

Melanagromyza sojae

Encontrados até 10 orifícios de saída por

planta

Page 18: Melanagromyza sp

Danos à soja 28% das plantas

tinham o orifícios de saída abaixo dos

cotilédones e 87% dos orifícios acima

dos cotilédonesMelanagromyza

sojae esteve presente em todos

os locais, com infestação media de

1-2 orifícios de saída por planta

Page 19: Melanagromyza sp

Importância regional

Paraguai

UruguaiArgentina

BrasilBolíviaA área de soja da América

Latina tem mais de 65 Milhões de hectares contíguos

Page 20: Melanagromyza sp

Melanagromyza sp.- Levantamento da ocorrência no Brasil e Região- Identificação da(s) espécie(s)- Bioecologia da(s) espécie(s)- Reação das cultivares à praga- Controle: biológico e cultural da praga- Controle químico:

Tratamento de sementesPulverização da parte aérea- Proposta de Manejo Integrado da Praga

Page 21: Melanagromyza sp

Jerson Carús [email protected]

(55) 9623 2197

OBRIGADO PELA OPORTUNIDADE !!

Page 22: Melanagromyza sp

CultivarH. Van den Berg, B.M. Shepard and Nasikin Perda na produção de 2%(causado pelo ataque no cedo).Response of soybean to attack by stemfly Wilis O autor relata que somente o ataque no cedo da cultura causa prejuízo,in farmens field enquanto o ataque tardio tem menor influência.Indonésia - 1996 Perda menor pode ser devido a população de moscas ter sido média, e a

infestação ter ocorrido tardiamente.Quando o ataque ocorreu cedo houve diminuição de sementes por planta, diâmetro de caule e estatura de planta.Infestação não teve efeito no peso de 100 sementes.

G.G. KUNDU e R.B. MEHRA Comprimento do túnel quando acima de 26% causou redução deDetermination of economic injury level of Harosoy- 63 produtividade significativa.stemfly on soybean. Reduziu o número de vagens e estatura de planta.India - 1987N.S. TALEKAR Este autor compara a resposta da mosca a diferentes fotoperíodos e a Characteristics of M. sojae damage in KS9 tratamento com e sem inseticida(omeotato).soybean - Taiwan - 1989 A planta teve diminuição do tamanho da folha, de estatura, de massa

seca acumulada, do n° de flores, n° de vagens, n° de grãos por vagem,n° de nódulos(Rhizobiun) e n° de ramos em plantas não tratadas.Quanto maior o fotoperíodo, menor foi o dano causado pela mosca, pois a planta tem um período de crescimento mais longo(plantas maturam mais tarde) e consegue compensar a perda causada pelo dano da mosca.

A.K. Bhattacharya and Srinivas Rao O autor realizou um experimento em dois blocos, com testemunhaEvidence on Non-pest status of M. sojae e tratado com inseticida(phorate 10G), concluindo que plantas semin soybean - 2006 PS-1042 tratamento obtiveram uma menor estatura, maior % de tunelamento,

mas isso não resultou em uma redução da produtividade.

Autor/artigo/local/ano Dano

Danos à soja