maria luiza
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SÃO CARLOS – 13 de abril de 2010
WORKSHOP SOBRE A AVALIAÇÃO INTEGRADA DE
SUSTENTABILIDADE NO CONTEXTO DO ETANOL
Maria Luiza BarbosaUnião da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA)
TEMA: “A VISÃO E O PAPEL DO SETOR
SUCROALCOOLEIRO NA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DO
ETANOL”
Faturamento bruto anual US$ 23 bilhões
Divisas externas US$ 9,8 bilhões (2009)
Investimentos diretos mais de US$ 20 bilhões(2006-2009)
Estrutura produtiva Mais de 430 plantas
Fornecedores de cana 70.000
Empregos diretos 845.000
Participação na matriz energética 16,6%, acima da hidroeletricidade
Produção de cana-de-açúcar 595 milhões de toneladas
Produção de açúcar 33 milhões de toneladas
Produção de etanol 25,5 bilhões de litros
Redução de emissões CO2 (FFVs) Mais de 83 milhões ton. desde 2003
GRANDES NÚMEROS DO SETOR SUCROENERGÉTICO
Elaboração: UNICA. Nota: Dados estimados referentes ao ano safra 2009/10.
Faturamento bruto anual referente à safra 2008/09.
PROJETOS DE SUSTENTABILIDADE UNICA:
• Zoneamento Agroecológico da Cana
• Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições
de Trabalho na Cana-de-açúcar
• Protocolo Agroambiental do Estado de SP
• Programa Renovação– Programa de Requalificação de
Trabalhadores da Cana-de-açúcar
• Relatório de Sustentabilidade GRI
ZONEAMENTO AGROECOLÓGICO DA CANA
Brasil (2009)Estado de SP (2008)
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,(2009) e Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (2008)
Zoneamento Nacional
1. Proíbe: Cultivo de cana-de-açúcar nos biomas mais sensíveis - Amazônia, Pantanal e BAP.
Qualquer expansão com desmatamento sobre vegetação nativa (Cerrados, Campos...)
2. Autoriza: Cultivo em 64,7 milhões de hectares ou 7,5% do território nacional (atualmente apenas
0,9% do território é cultivado com cana)
Compromisso NacionalAPERFEIÇOAR AS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA CANA-DE-AÇÚCAR
Acordo nacional de adesão voluntária e de caráter evolutivo, que busca
valorizar as melhores práticas trabalhistas por meio da criação de instrumentos de
mercado.
Adesão implica no cumprimento de um conjunto de cerca de 30 práticas
empresariais exemplares, que extrapolam as obrigações legais.
Mais de 80% de adesão pelo setor sucroenergético; 330 das mais de 400 usinas
em atividade no Brasil. Mais de 80% da produção brasileira de açúcar e etanol.
PROTOCOLO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE SP
Assinado pela UNICA e Secretarias do
Meio Ambiente e Agricultura de São
Paulo, em junho de 2007;
Antecipação dos prazos para a
eliminação da queima da cana-de-
açúcar: de 2021 para 2014 em áreas
mecanizáveis e de 2031 para 2017 em
outras áreas.
Proteção de matas ciliares, recuperação
de nascentes e outras medidas de
conservação
171 usinas do Estado de São Paulo (mais
de 90% do total) já aderiram
voluntariamente.
A colheita de cana crua no Estado de
SP já atingiu 54% da área (safra
2009/10).
*estimativa. Fonte: Protocolo Agroambiental do Estado de São Paulo
Evolução da área colhida
Sem queima (%)
34,2%
46,6%49,1%
54,0%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010*
% d
e á
rea
co
lhid
a s
em
qu
eim
a
Protocolo Agroambiental
Eliminação da queima em áreas mecanizáveis Estado de São Paulo
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2006 2010 2011 2014 2016 2021
Percentual de cana colhida sem queima
Lei 11.241/02
Protocolo
Agroambiental
Programa de requalificação de trabalhadores da cana-de-açúcar
Programa de requalificação de trabalhadores da cana-de-açúcar
Objetivo: Treinar e requalificar por ano 7 mil trabalhadores em
operações manuais de cana de açúcar e integrantes das comunidades para
atividades dentro das USINAS e em outros setores
Programa de requalificação de trabalhadores da cana-de-açúcar
Programa de requalificação de trabalhadores da cana-de-açúcar
Formação para o setor Requalificação para outros setores
(exemplos)
Motorista Canavieiro Apicultura e Reflorestamento
Operador de Colhedora Horticultura
Eletricista de Colhedora Artesanato
Eletricista de Caminhão Computação
Mecânico de Colhedora Costura
Mecânico de Tratores Construção Civil
Eletricista de Tratores Hotelaria
Soldador Panificação
O programa terá dois componentes:
62 turmas divididas entre os 8 cursos de formação
para o setor;
2.000 vagas oferecidas aos atuais trabalhadores da
cana-de-açúcar;
123 usinas participantes.
Programa - 1° fase
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE GRI
Relatório de desempenho ECONÔMICO,
AMBIENTAL e SOCIAL da empresa
elaborado a partir de diretrizes da
organização GRI (Global Reporting
Initiative) utilizada mundialmente.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
Econômico
Social
Ambiental
GRI no Mundo – Padrão Internacional
Adaptado de „Striking the Balance“
Transparência : stakeholders
Manutenção de licença para operar
Criação de valor financeiro
Atração de capital favorável
Motivação de equipes, atração de talentos
Melhoria de sistemas de gestão
Consciência de riscos
Encorajamento à inovação
Melhoria contínua
Fortalecimento de reputação
IMPORTÂNCIA DO RELATÓRIO DE
SUSTENTABILIDADE
I. PALAVRA DO PRESIDENTE
II. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO
III. PERFIL DO RELATÓRIO
IV. GOVERNANÇA CORPORATIVA
V. INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS
GRI G3: ESTRUTURA DO RELATÓRIO
NÍVEIS DE APLICAÇÃO
GRI oferece 3 tipos de selos para todos os níveis:
Auto-declaração Verificado por 3ª parte GRI Check
Os selos da auto-declaração e da verificação são disponíveis via download no site do GRI, para obter o selo “GRI Checked” precisa
mandar o relatório para GRI (custo: Euro 800,00 ou de graça para membros do GRI). O relatório entra na base de dados do GRI
como “checado pelo GRI”.
TIPOS DE CERTIFICAÇÃO GRI
INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS
INDICADORES SOCIAIS
• Valor, Transparência e Governança
– Auto-regulação de conduta
• Compromissos Éticos e Enraizamento na Cultura Organizacional
– Relações Transparentes com a Sociedade
• Relações com a Concorrência
• Diálogo e Engajamento das Partes Interessadas (Stakeholders)
• Público Interno
– Diálogo e Participação
• Relações com Sindicatos/Gestão Participativa
– Respeito ao Indivíduo
• Compromisso com o futuro da criança
• Valorização da Diversidade, Compromisso com a Não Discriminação e Promoção
da Equidade Social e Equidade de Gênero
• Público Interno
– Respeito ao Indivíduo
• Política de Remuneração, Benefícios e Carreira
• Cuidados com Saúde, Segurança e Condições de Trabalho
• Compromisso com o Desenvolvimento Profissional e Empregabilidade
• Erradicação do Trabalho Infantil e do Trabalho Forçado
• Fornecedores
– Critérios de Seleção e Avaliação de Fornecedores
• Consumidores e Clientes
– Dimensão Social do Consumo
INDICADORES SOCIAIS
• Comunidade
– Relações com a Comunidade Local
• Gerenciamento do Impacto da Empresa na Comunidade de Entorno
• Relações com Organizações Locais
• Financiamento e Envolvimento com as Ações Sociais
• Governo e Sociedade
– Transparência Polícia
• Contribuições para Campanhas Políticas
• Construção da Cidadania pelas Empresas
• Participação em Projetos Sociais Governamentais.
INDICADORES SOCIAIS
INDICADORES AMBIENTAIS
• Gerenciamento do Impacto Ambiental– Gestão dos Compromissos Ambientais Assumidos
– Gerenciamento do Ciclo de Vida de Produtos
– Sustentabilidade de Economia Florestal e Bio-diversidade
– Sustentabilidade dos Recursos Naturais: água, solo e ar
• Responsabilidade com as Gerações Futuras– Compromisso com a Melhoria da Qualidade Ambiental
– Educação e Conscientização Ambiental
CRONOGRAMA DE TRABALHO
Outubro
2009
Análise conselho
proposta GRI
UNICA
Reuniões
Regionais
Final de
Outubro
2009
Março
2010
Reunião
Alinhamento
até 15 Abril
2010
Entrega
dos
Dados
até 30 de Abril
2010
Compilação
dos Dados
Maio
2010
Reunião de
validação
Contextualização
Junho
2010
Auditoria
Externa
Julho
2010
Lançamento
Junho
2010
www.unica.com.br
Obrigada.