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Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São Paulo, Brasil. 9 , 10, 11 de outubro de 2012 – ISBN: 978-85-62309-06-9
COMO CONSTRUIR UM DISPOSITIVO DE ESCUTA?
Marcelo Salum
Resumo: O artigo analisa alguns aspectos da ação artística denominada Receitas,
realizada em três versões pelo grupo de artistas chamado Coletivo Comestível. Para isso,
estabelece relações entre a atuação artística no espaço urbano com outros tipos de
manifestações artísticas, como o trabalho gráfico ou filmográfico.
Para tornar as relações mais claras, procedeu-se a comparação com alguns trabalhos da
artista Mira Schendel e de Cao Guimarães. As relações são formuladas a partir da
retomada dos procedimentos conceituais envolvidos nesses casos analisados.
Seguindo esses procedimentos, o artigo foi dividido em 4 partes: 1. Construir uma situação
de esvaziamento; 2. Construir um dispositivo para que o real tome a cena; 3. Construir um
trabalho coletivamente em forma de rede; 4. Pensar a questão do registro da ação.
Palavras-chave: Ação urbana. Procedimentos artísticos. Arte colaborativa. Dispositivo.
Registro artístico.
A pergunta foi formulada a partir de um questionamento sobre o sentido de atuar
como artista no espaço urbano. Através das referências do campo das artes visuais que
nos formam como artistas, passamos a observar os espaços sobre os quais trabalhamos
de forma singular. Considero ser essa a especificidade do campo de atuação das artes,
mais que qualquer definição estetizante. Pudemos perceber, atuando sobre o espaço da
cidade, algumas tangências com procedimentos conceituais utilizados em ações em
outros espaços, seja no plano que serve de base para uma ação gráfica - o papel - ou o
espaço imaterial de linguagens como a do vídeo, por exemplo. É como se o real da
cidade fosse o suporte sobre o qual agimos.
1. Construir uma situação de esvaziamento.
Partindo desse paralelo que toma o contexto real da cidade como suporte sobre o
qual agimos, tomamos como necessário um recorte para que esse campo se configure.
Nesse sentido, em primeiro lugar, faz-se necessário construir uma situação de
esvaziamento.
Podemos observar a utilização de procedimentos que lidam com o que se
poderia chamar de mecanismo de esvaziamento em vários processos artísticos. Vamos
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tomar o trabalho da artista suíça, radicada no Brasil, Mira Schendel (1919-1988), como
um deles. Ao nos defrontarmos com o percurso definido pelas obras de Mira,
apreendemos a configuração de um campo de força constituído por gestos mínimos, seja
em suas marcas gráficas seja em suas experiências espacializadas. Quando observamos
os resíduos desses gestos, através das marcas gráficas deixadas no papel, nas
Monotipias, ou nas configurações orgânicas dos emaranhados nas Droguinhas,
notamos que o vazio que circunda essas ações é o que lhes potencializa a apreensão.
Mira define esse campo como “ativamente vazio”.
Restringir os elementos materiais e as ações a situações mínimas permite que
cada um desses componentes seja tomado como um fator significativo. Em outras
palavras: mais que uma atitude de preenchimento, as ações se materializam sobre um
vácuo, que permite a respiração livre de quem se aproxima.
Podemos observar, então, esse esvaziamento em dois momentos: como operação
presente na conformação dos gestos significativos dos trabalhos e como parte integrante
do campo no qual se encontram os resíduos desses gestos.
Assim, nos trabalhos de Mira Schendel, as ações geram situações espaciais
através de gestos mínimos. Gesto mínimo, nesse caso não diz respeito a uma ideia de
contenção, porém de uma diminuição expressiva, de vocabulário e de movimentos, para
que as ações aconteçam apenas movidas por sua necessidade mais primárias. Assim,
para se construir um dispositivo de escuta é necessário, em primeiro lugar, se criar um
campo esvaziado. Tal campo é produzido por ações que não vem acompanhadas de
organizações formais exteriores à relação dos movimentos corporais dos participantes
da ação e do entorno. A essa diminuição expressiva denominamos situação de
esvaziamento.
2. Construir um dispositivo para que o real tome a cena
Podemos nos aproximar da noção de esvaziamento também através de outros
campos expressivos como o cruzamento entre o cinema e as artes visuais, presentes no
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trabalho do artista brasileiro Cao Guimarães (1965-). O esvaziamento, nesse caso,
acontece por meio de um outro tipo de mecanismo, o que se pode ser tomado como um
esvaziamento operado através de um dispositivo.
Para exemplificarmos o mecanismo do esvaziamento operado através de um
dispositivo vamos nos concentrar em observar alguns aspectos do documentário
“Acidente”, realizado por Cao Guimarães e Pablo Lobato, realizado em 2005 para o
programa Doc TV II.
Podemos notar dois aspectos que constituem o esvaziamento, presentes nesse
trabalho do artista mineiro: em primeiro lugar uma espécie de escuta silenciosa do
mundo e, em segundo lugar, a invenção de dispositivos para fabricar as obras.
Existe nos trabalhos de Cao, notadamente no “Acidente”, uma espécie de
deslocamento temporal, em grande medida provocado pela colocação, em primeiro
plano, da experiência sensorial das situações, ou do que chamamos de escuta silenciosa
do mundo. Isso ocorre porque, ao se priorizar a experiência sensorial, a temporalidade
não mais coincide com uma cronologia funcional ou factual, ou seja, não se persegue
uma narrativa de encadeamento cronológico, mas uma montagem de sequências de
temporalidades diversas.
Trazer à tona temporalidades diversas significa não recorrer a encadeamentos
apenas lineares ou a de um fluxo único de acontecimentos, mas perceber em que medida
as temporalidades se apresentam. Isso se torna possível, no caso de “Acidente”, graças
ao mecanismo de esvaziamento que permite que essas situações temporais emerjam.
Assim, em algumas passagens o tempo transcorre como um fluxo, em outras como um
recorte e em outras como sobreposição.
Com relação à invenção de dispositivos para fabricar obras temos, no caso de
“Acidente”, um fator de aleatoriedade como atributo do procedimento poético. Foram
escolhidos nomes de cidade mineiras de populações reduzidas. Cem cidades foram
escolhidas e seus nomes foram impressos em pequenos papéis. Esses papéis foram
espalhados sobre a mesa e os artistas – Cao Guimarães e Pablo Lobato - começaram a
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brincar com os nomes como palavras soltas. As associações entre essas palavras
aconteceram através de mecanismos sensoriais, como as reverberações sonoras, os
sentidos fabuladores, as materialidades soltas. Esse procedimento de pesquisa ampliou a
potência do nome em detrimento de outros referenciais estatísticos. A associação dos
nomes fabula uma trajetória por vezes dramática, por vezes trágica ou apenas silenciosa.
Heliodora, Virgem da Lapa, Espera Feliz, Jacinto Olhos d’Água. Entre Folhas, Ferros,
Palma, Caldas, Vazante, Passos. Pai Pedro Abre Campo, Fervedouro Descoberto,
Tiros, Tombos, Planura, Águas Vermelhas, Dores de Campos.
O dispositivo-poema torna-se portanto uma máquina de produzir imagem e
adquire, como todo dispositivo, um certo poder sobre os cineastas. Decide
por eles onde vão filmar; ret ira deles o direito de recusar uma cidade caso não
gostassem dela, porque nesse caso o poema deixaria de funcionar. Diminui o
excesso de intencionalidade. É um jogo, que tem suas regras, às quais eles
devem se submeter. Não se trata em absoluto de adaptar palavras às coisas,
nomes às cidades, mas construir uma forma de se confrontar com o caos do
mundo sem submergir, de imprimir uma direção in icial, abrindo ao mesmo
tempo o filme aos acasos, imprevistos e imponderáveis do real. (LINS, 2007,
pag. 04)
Esse jogo, instituído pelo dispositivo-poema, no caso, permite que se encare o
mundo sem decisões estéticas tomadas a priori. Esse é o aspecto que aproxima esse
procedimento poético com o que é utilizado na ação Receitas. Nos dois casos, a
emergência do real no trabalho decorre do esvaziamento, que possibilita uma abertura
de espaço no campo do rela e pelo dispositivo detonador da emergência das narrativas,
que permite a escuta do mundo.
O esvaziamento permite uma entrada direta no cotidiano, na medida em que não
há outro filtro além do jogo proposto pelo dispositivo criando pela ação Receitas. Esse
dispositivo é acionado ao se colocar elementos que sinalizam uma situação de interação.
Os elementos que compõe a ação são simples: consistem numa mesa, duas cadeiras e
uma placa com a inscrição “Receitas”.
Um dos desdobramentos dessa entrada direta no dia-a-dia da cidade é a criação
de uma relação de diálogo com o cotidiano, na qual estão envolvidas questões como o
afeto, a memória e a empatia. Na situação proposta na ação Receitas, a atenção é
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dirigida a um tempo no qual as ocorrências são mínimas e por vezes vindas de
reminiscências e fragmentos, que interessam menos como um recorte linear do real do
que como a emergência de experiências vividas e a possibilidade de troca.
A ação Receitas busca observar, entre outras coisas, como acontecem as trocas
na cidade. As trocas de sobrevivência, as trocas simbólicas, as trocas de comércio.
Podemos imaginar a cidade como se fosse um laboratório de testagem de troca, de
modo não-hierárquico, construída como um processo de heterogênese.
Entender a cidade como processo de heterogênese significa distanc iar-se de vê-
la como um organismo que é imposto aos cidadãos a partir de um plano exterior, mas ao
contrário, observá-lo como um resultado desses percursos pessoais, perambulações,
derivas, trocas e vivências.
Trazer à tona a possibilidade de troca interpessoal, segundo nossa visão, é
resgatar na cidade a vocação de lugar de interação com o outro. Assim, a cidade deixa
de ser apenas um espaço de passagem, ou um não lugar1, e passa a ser o espaço que
abriga uma rede de afetos.
3. Construir um trabalho coletivamente em forma de rede.
A ação Receitas
A ação realizado sobre o espaço urbano, denominada Receitas propõe uma pausa
no cotidiano para a realização de uma troca de conhecimentos e experiências. Essa
situação dialógica muitas vezes se desdobra em uma troca de afetos, de histórias, de
1 O ideia de não-lugares foi desenvolvida pelo antropólogo francês Marc Augé (1935- ). Em parte de seus
estudos, Augé se concentra na análise da relação antropológica do homem com o espaço, e da questão da
identidade e da coletividade. Para ele, o não-lugar é representado, entre outras coisas , por espaços
públicos de rápida circulação, como metrôs, aeroportos, e por lugares privados de não permanência como
hotéis e supermercados. A constituição de um não-lugar, para o autor, entretanto, é realizada como um
contrato entre sujeitos. Esse contrato é conformado através de símbolos culturais, como passaportes e
cartões de crédito, por exemplo, que autorizam deslocamentos impessoais.
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memórias. A captura de receitas no espaço público, age como um dispositivo de
alteridade capaz de gerar e transmitir uma série de “experiências” que estão além da
união de determinados ingredientes. Nessa aproximação com pessoas e suas histórias
que se encontram num espaço fronteiriço entre real e ficção, os artistas do grupo
imergem em universos particulares através da apreensão de “ficções”, de relatos,
histórias e receitas. Uma forma de investigar, nesse local de enfrentamento, de contato
entre diferentes identidades e da ação corriqueira, como estabelecemos relações
pessoais e como a experiência artística emerge potencialmente desses encontros.
Nesse sentido, A ação Receitas cria uma situação para dar voz aos fluxos de
comunicação da cidade, através da construção de um espaço de atenção para a
heterogeneidade de narrativas que provém dos transeuntes.
O processo de gerar a ação Receitas acontece em meio a ação conjunta de
construir um coletivo, de nome Comestível. Leva-se em conta, nessa ação, a noção de
público, porém tomando como relevante o singular e o específico de cada espaço. Desse
modo transforma-se os espaços em lugares. Os espaços criados pela ação tem como
pressuposto a noção de público, porém esta é tomada em forma de uma rede de
afinidades, de um trânsito eletivo de afetos.
Os procedimentos que compõe a ação Receitas, realizada pelo Coletivo
Comestível criam uma situação de esvaziamento nos fluxos intrincados da cidade, na
medida em que propõe apenas uma coleta de “indicações”. Tanto na postura com
relação aos transeuntes quanto no tipo de conteúdo presente nos diálogos existe uma
atitude de troca sem nenhuma finalidade específica. Uma espécie de troca que
poderíamos localizar num plano esvaziado de finalidade, ou num campo “ativamente
vazio”.
O Coletivo comestível
Coletivo Comestível é um grupo de artes visuais que reúne artistas amigos de
diferentes origens que hoje vivem e trabalham em São Paulo: Bruna Rafaella Ferrer
(Vitória de Santo Antão-PE), Lyara Oliveira (Jundiaí-SP), Marcelo Salum (Tambaú-SP)
e Patrícia Francisco (Porto Alegre-RS). O desejo desse encontro produtivo é criar um
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ambiente de aprofundamento das relações habitualmente construídas no meio artístico e
elaborar propostas de experiências artísticas colaborativas, gerando assim momentos de
debate e articulação para circulação dessas experiências.
Para mais informações sobre o grupo pode-se consultar o blog
coletivocomestivel.blogspot.com.
4. Pensar a questão do registro da ação
A ação Receitas foi elaborada, como vimos, em meio aos processos de conversa
do Coletivo Comestível. Ela nunca existiu inteiramente antes de ter acontecido na rua.
Todos os contornos foram sendo percebidos na ação. Questões como: qual tempo dar às
narrativas? ou como abordar as pessoas?, foram aparecendo durante as experiências. A
questão de como realizar o registro foi surgindo durante esse processo.
O registro das receitas esta sendo feito por meio de câmeras de mão e algumas
das narrativas são registradas também através da escrita no papel. Como lidamos com
narrativas muito ricas, no sentido da heterogeneidade e singularidade do narrador,
apareceu um desejo de que cada uma delas tivesse um registro o mais preciso possível.
Isso criou uma espécie de relação conflituosa entre o que acontecia na rua e o tipo de
registro que poderíamos adotar. Foi necessário que nos aprofundássemos na
especificidade da ação que queríamos realizar para que a questão do registro ficasse um
pouco mais clara.
Em primeiro lugar tomamos consciência de que a ação não consistia num
documentário sobre receitas, mas na criação de um espaço de interlocução. Isso tem
como consequência a consciência de que a câmera não precisa realizar um registro do
fluxo narrativo, mas da ação como um todo. Além disso, existe uma resposta corporal
que acontece quando se tem uma câmera colocada frontalmente. Essa reação pode ter
como consequência que os relatos se tornem menos fluentes, retirando, desse modo,
muito de sua espontaneidade. Fomos percebendo, então, que o trabalho lidava com
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questões como a empatia e nesse sentido, a relação a ser privilegiada não era a relação
“pessoa-câmera”, mas a relação “pessoa-pessoa”.
Essas duas constatações passaram a servir como guia para pensarmos o registro
da ação Receitas, mesmo que ainda pensemos em incorporar novos recursos de captação
de imagens e sons, ainda em estudo.
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Imagens:
Blog onde se encontra os trabalhos observados: www.co letivocomestivel.b logspot.com
Fig. 1
Mira Schendel
Droguinha, dec. 1960
Papel japonês retorcido, dimensões variáveis
Col. Particular, São Pau lo
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Fig. 2
Mira Schendel
Droguinha, dec. 1960
Papel japonês retorcido, dimensões variáveis
Col. Particular, São Pau lo
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Figs 3 e 4
Mira Schendel
Sem Título, 1964-65
Monotipia sobre papel arroz
47x23cm
col. Particular, São Pau lo e Buenos Aires
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Fig. 5
Mira Schendel
Sem Título, 1964-65
Monotipia sobre papel arroz
47x23cm
col. Particular, São Pau lo
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Fig. 6
Frames do longa metragem Acidente, 2005
Cao Guimarães e Pablo Lobato
Cidades: Entre Folhas, Ferros e Planura
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Fig. 7
Frames do longa metragem Acidente, 2005
Cao Guimarães e Pablo Lobato
Cidade: Espera Feliz
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Fig. 8
Frame do longa metragem Acidente, 2005
Cao Gu imarães e Pablo Lobato
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Fig. 9 e 10
Fotos da ação Receitas realizada na região central de São Paulo
Novembro de 2011
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Fig. 11 e 12
Fotos da ação Receitas realizada na região central de São Paulo
Novembro de 2011