manualpontos craniométricos

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1  MANUAL PARA ESTUDOS CRANIOMÉTRICOS E CRANIOSCÓPICOS

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    MANUAL PARA ESTUDOS

    CRANIOMTRICOS E

    CRANIOSCPICOS

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    CLBER BIDEGAIN PEREIRA

    Cirurgio Dentista pela Universidade Federal

    de Pelotas Rio Grande do Sul.Especialista em Ortodontia.

    MARLIA CARVALHO DE MELLO E ALVIM

    Antroploga do Museu Nacional Departamento deAntropologia Setor de Antropologia Biolgica.Universidade Federal do Rio de J aneiro.

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    A G R A D E C E M O S :

    ao CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTOCIENTFICO E TECNOLGICO pelo apoio financeiro e estmuloao trabalho de pesquisa que abriu o caminho para a elaboraodeste Manual;

    ao PROF. J OEL MDICIS por sua expressiva colaborao,principalmente na parte inicial deste trabalho;

    aos colegas PROF. MANOEL FORNARI SANCHES, DR.J ULIO BARRANCOS MOONEY, DR. RAL OTAO ANTIER,DR. ROMN SANTINI que colaboraram conosco de uma formaou de outra, numa solidria adeso;

    ao PROF. TASSO FARACO DE AZEVEDO, PROF. CARLOSDE CARVALHO SCHIMITT e a PROF SUZANA YARA VELOpelo auxlio na correo;

    ao SR. J AIME BERMEJ O pela elaborao dos desenhos;

    IMPRENSA UNIVERSITRIA DA UNIVERSIDADE FE-DERAL DE SANTA MARIA pela sua participao editorial.

    OS AUTORES

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    minha mulher e minhas filhas ,Grandes impulsionadoras de meuviver.

    Cleber

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    Este Manual um esforo dos autores, no sentido de esta-belecer uma unidade de critrio e uma uniformidade das tcnicascranioscpicas e craniomtricas, pretendendo servir como instru-mento de investigao e ensino.

    Os autores consideram que estudo de partes isoladas, comono caso o crnio, no suficiente. Para uma avaliao antropol-gica necessrio estudar tambm o esqueleto ps-crnio, o que

    fazem em outro Manual, separado, por fins didticos e editoriais.

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    INTRODUO............................................................... 1

    PONTOS CRANIOMTRICOS..................................... 4

    GRANDEZAS LINEARES DO CRNIO..................... 18GRANDEZAS LINEARES DA FACE.......................... 22

    NDICES CRANIANOS CAPACIDADE CRANIA-NA MDULOS.......................................................... 36

    MEDIDAS ANGULARES............................................. 47

    CRANIOSCOPIA........................................................... 55NO CALVARIUM.................................................. 55

    NA MANDBULA.................................................. 66DEFORMAES CRANIANAS............................. 76

    ESTUDO DENTRIO................................................... 81GENERALIDADES.................................................... 81GRANDEZAS LINEARES......................................... 87NDICES DENTRIOS.............................................. 89ASPECTOS DENTRIOS.......................................... 91ESTUDO FISIOLGICO........................................... 100ESTUDO PATOLGICO.......................................... 102

    IDADE BIOLGICA.................................................... 105GENERALIDADES.................................................... 105DESGASTE DOS DENTES........................................ 107REABSORO ALVEOLAR.................................... 109SUTURAS CRANIANAS.......................................... 110

    DIMORFISMO SEXUAL............................................. 112

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    1 INTRODUOPelo nome genrico de crnio entendemos toda a parte ssea e den-

    tria da cabea, dividido em neurocrnio (crnio) e esplancnocrnio(face). A linha Basion-Nasion delimita o neurocrnio (em cima) do es-plancnocrnio (em baixo). Vale notar que no homem, e nos animais superi-ores, esta diviso anatmica e etiolgica, no ocorre no aspecto funcional,

    onde neurocrnio e esplancnocrnio coexistem como uma entidade nica.Sob o ponto de vista mecnico, a cabea ssea divide-se em crnioe mandbula. Realmente, excetuando-se a mandbula, todos os outros ossosda cabea esto unidos por articulaes imveis (suturas), formando, naprtica, um s osso.

    A mandbula um osso extremamente mvel, estando em conexocom o crnio por uma articulao sinovial, a articulao temporomandibu-lar. Deve-se ainda salientar que dentes e alvolos esto ligados por verda-deira articulao, com todas as caractersticas prprias de uma articulao,

    inclusive a mobilidade, ainda que pequena.A mensurao do crnio, embora pertena antropometria, como

    uma de suas principais dependncias, costuma ser considerada separada-mente com o nome consagrado de craniometria.

    A craniometria geralmente definida como sendo uma tcnica, ousistema convencional, que determina a mediao do crnio de maneira sis-tematizada universalmente, o que permite a avaliao comparativa entreestudos realizados por diferentes pesquisadores. A craniometria tem a fina-

    lidade de complementar a inspeo visual do crnio (cranioscopia), corri-gindo o acervo subjetivo das observaes pessoais. Em suma, a craniome-tria permite o conhecimento das variabilidades morfolgicas dos crnioshumanos, dentro das exigncias naturais objetividade cientfica. Comotoda a tcnica, exige condies especiais, que so:a) Triagem das medidas que vo ser tomadas, o que depende dos obje-

    tivos de cada pesquisa.Quando desejamos apenas uma caracterizao geral de crnios,

    poucas mensuraes so suficientes para avaliarmos a sua forma. Porm, ao

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    compararmos formas muito prximas, ou para estabelecermos diferenasindividuais, deveremos aumentar consideravelmente o nmero de mensura-es. Salientamos, entretanto, que a principal tarefa da craniologia no a

    descoberta de variaes ou anomalias individuais, e sim, uma sistematiza-o que possibilite a caracterizao geral das diversas populaes humanas.Isto se consegue, satisfatoriamente, com o auxlio da estatstica e dos com-putadores.

    b) Uniformidade de tcnica, sendo necessria a homogeneizao dos pon-tos de referncia e a utilizao de uma mesma nomenclatura.

    Para transmitir referncias de entendimento universal, convenciona-ram-se dois planos fundamentais:

    Plano mdio sagital (vertical), com pontos de referncia em: Nasion-Inion-Basion.

    Plano aurculo orbitrio ou de Frankfurt (horizontal), com pontos dereferncia em: Porion direito e esquerdo e Orbitale esquerdo. No casoda rbita esquerda estar destruda, usa-se a rbita direita, anotando-se ofato.

    O Plano de Frankfurt, idealizado por von Ihering, aceito em todos ospases, desde o Congresso de Antropologia em Frankfurt, no ano de

    1884. Tem a vantagem de ser facilmente determinado tanto no vivo,quanto no crnio ou na radiografia da cabea.

    Tendo como referncia o Plano de Frankfurt, o crnio pode ser vi-sualizado por cima, por baixo, por trs, pela frente e pelos lados. Designam-se estas visualizaes, respectivamente, como Norma Superior (ou Verti-cal), Norma Inferior (ou Basilar), Norma Posterior (ou Occipital), Nor-ma Anterior (ou Facial) e Norma Lateral, direita e esquerda. Todas asreferncias que se fazem nas observaes do crnio so sempre imaginandoa visualizao por uma destas Normas.

    O crnio pode ainda ser observado em cortes no Plano mdio sagitalou no Plano de Frankfurt.

    Em anatomia comparada, principalmente para o estudo de diferentesespcies, usa-se, freqentemente, o plano horizontal de Schwalbe (Glabe-lla-Inion).

    c) Instrumental especfico, sendo obviamente preponderante minuciosaaprendizagem, em laboratrio, objetivando a utilizao correta do ins-trumental e da tcnica. Os instrumentos usados em craniometria so:

    Compasso de corredia de 150 mm.

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    Compasso de corredia de 300 mm. Compasso de espessura ou braos curvos de 300 mm.

    Compasso de coordenadas de 220 mm. Compasso de coordenadas de 300 mm, tipo Aichel. Gonimetro montado em um compasso de corredia, tipo Mollison. Craniforo cbico, craniforo tubular e craniforo tipo Mollison. Palatmetro, orbitmetro e mandibulmetro. Fita mtrica metlica. Lpis dermogrfico vermelho ou preto. Calibrador de instrumentos.

    d) No crnio as medidas so tomadas em milmetro. Para as rbitasutilizamos o meio milmetro (0,5 mm).

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    2 PONTOS CRANIOMTRICOSA mensurao do crnio requer, inicialmente, o conhecimento de

    pontos que servem como referncias bsicas. Esses pontos, chamados Pon-tos Craniomtricos, so precisamente determinados por diferentes autores,sendo localizados em acidentes anatmicos facilmente identificveis ou emposies geomtricas.

    A maioria dos Pontos (craniomtricos situa-se no Plano mdio sa-gital (PM) e so mpares, outros esto em Planos Laterais (PL) e so pares.Antes de se iniciar qualquer mensurao, marcam-se, com lpis, esses pon-tos de referncia. No caso de forte obliterao de suturas, um ligeiro ume-decimento auxilia o reconhecimento do ponto procurado.

    2,1 ALVEOLON (alv) (PM) Ponto de encontro da linhamdia do palato com a perpendicular que tangencia a bor-da posterior da arcada alveolar (Fig. II,1 II,2).

    2,2 ASTERION (ast) (PL) Ponto de encontro dos ossoparietal, temporal e occipital (Fig. II,1 II,3 II,4).

    2,3 BASION (ba) (PM) Ponto mdio na borda anterior doburaco occipital(Fig. II,1 II,5).

    2,4 BREGMA(b) (PM) Ponto de encontro da sutura sagi-tal com a sutura coronria (Fig. II,4 II,5 II,6 II,7).

    2,5 CORONALE (Co) (PL) Ponto mais lateral da suturacoronria. determinado com instrumental especial,compasso de espessura. Algumas vezes se confunde comStephanion, mas geralmente, est um pouco abaixo (Fig.II,6 II,7).

    2,6 DAKRYON (d) (PL) Ponto localizado no vrtice dongulo formado pela sutura frontolacrimal e a suturalacrimomaxilar (Fig. II,6 II,8).

    2,7 EKTOKONCHION (ek) (PL) Ponto localizado naborda externa da rbita e o mais afastado possvel doponto maxillofrontale (Fig. II,6 II,8).

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    2,8 EKTOMALARE (ekm) (PL) Ponto situado, mais ex-ternamente, na superfcie vestibular da arcada alveolar,

    na poro mdia do Segundo molar superior(Fig. II,1 II,2).

    2,9 ENDOMOLARE (enm) (PL) Ponto situado na super-fcie palatina da arcada alveolar, na poro mdia doSegundo molar superior (Fig. II,I II,2 II,5).

    2,10 EURION (eu) (PL) Ponto mais lateral do neuro- cr-nio. determinado com instrumental especial, compassode espessura. No tem localizao fixa, pode estar no pari-etal, como pode estar na escama do temporal. Varia de um

    indivduo para outro e de uma populao para outra (Fig.II,1 II,3 II,6 II,7).2,11 FRONTOMALARE ORBITALE (fmo) (PL) Ponto

    mais anterior da sutura frontomalar, onde ela corta obordo orbitrio (Fig. II,4 II,6 II,8).

    2,12 FRONTOMALARE TEMPORALE (fmt) (PL) Pontomais posterior e lateral da sutura frontomalar, na regiotemporal (Fig. II,4 II,6 II,8).

    2,13 FRONTOTEMPORALE (ft) (PL) Ponto mais anteriorda linha temporal, situado, aproximadamente, na raiz daapfise zigomtica do osso frontal (Fig. II,4 II,6 II,7).

    2,14 GLABELLA (g) (PM) Ponto localizado logo acima dasutura frontonasal, entre os arcos superciliares. Comu-mente o ponto mais saliente do frontal, no plano mdiosagital. Pode, no entanto, formar uma depresso ou cons-tituir, com os arcos superciliares, uma nica elevao con-tnua (Fig. II,4 II,5 II,7).

    2,15 GNATHION (gn) (PM) Ponto localizado no bordo

    anterior da mandbula que mais se projeta para baixo noplano mdio sagital (Fig. II,4 II,5 II,6 II,9 II,10).

    2,16 GONION (go) (PL) Ponto, no ngulo da mandbula,dado pela bissetriz do ngulo formado pelo plano mandi-bulare uma tangente ao bordo posterior do ramo(Fig. II,4 II,6 II,10 II,12).

    2,17 HORMION(ho) (PM) Ponto localizado na insero dovmer com o corpo do esfenide, no Plano mdio sagital,entre as duas asas do vmer (Fig. II,1 II,5).

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    2,18 INFRADENTALE (id) (PM) Ponto localizado no bor-do alveolar anterior entre os incisivos centrais inferiores.Corresponde extremidade superior e anterior da snfise

    mandibular (Fig. II.4 II.5 II.6 II.9 II.10 -II.11).

    2,19 INFRADENTALE DENTALE (idd) (PM) Ponto m-dio de uma linha que passa pela parte mais baixa dos colosanatmicos vestibulares dos incisivos centrais inferiores(Fig. II,6 II,11).

    2,20 INION(i) (PM) Ponto localizado na reunio das linhascurvas occipitais superiores com o plano mdio sagital.Nas linhas occipitais pouco desenvolvidas, que no che-

    gam ao plano mdio sagital, calcula-se o prolongamentodestas linhas. Comumente o ponto mais proeminente daprotuberncia occipital externa. (Fig. II,1 II,3 II,4 II,5).

    2,21 JUGALE (ju) (PM) Ponto no vrtice do ngulo forma-do pelas linhas que tangenciam o bordo vertical posterior eo bordo horizontal superior do malar (Fig. II,4 II,6).

    2,22 KORONION (kr) (PL) Ponto mais alto do cndilomandibular(Fig. II,10).

    2,23 KONDYLION LATERALE (kdl) (PL) Ponto maislateral e externo do cndilo mandibular(Fig. II,12).

    2,24 KONDYLION MEDIALE (kdm) (PL) Ponto maislateral e interno do cndilo mandibular(Fig. II,12).

    2,25 LACRIMALE (la) (PL) Ponto de encontro da cristalacrimal posterior com o frontal(Fig. II,6 II,8).

    2,26 LAMBDA (1) (PM) Ponto de encontro da sutura sagi-talcom a sutura lambdide (Fig. II,3 - II,4 - II,5 - II,7).

    2,27 LINGUALE (li) (PM) Ponto na extremidade superior e

    posterior da snfise mandibular(Fig. II,5 II,9).2,28 LINGULARE (lg) (PL) Ponto extremo na lngula

    mandibular(Fig. II,5).2,29 MASTOIDEALE (ms) (PL) Ponto mais inferior da

    apfise mastide do temporal (Fig. II,1 II,3 II,4).2,30 MAXILLOFRONTALE (mf) (PL) Ponto, no rebordo

    orbitrio, onde este cortado pela sutura frontomaxilar(Fig. II,6 II,8).

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    2,31 MENTALE(ml) (PL) Ponto mais inferior do buraco mentoni-ano (Fig. II,4 II,6 II,10).

    2,32 NASION(n) (PM) Ponto de encontro da sutura internasal e asutura frontonasal. Corresponde raiz do nariz (Fig. II,4 II,5 II,6 II,8).

    2,33 NASOSPINALE (ns)(PM) Ponto mais baixo da borda in feriorda abertura piriforme, na base da espinha nasal, projetado noPlano Sagital. Esse ponto denominado por alguns autores de Sub-nasale ou Nasale (Fig. II,4 - II,5 - II,6)

    2,34 OPISTHION (o) (PM) Ponto mdio do bordo posterior do bu-raco occipital(Fig. II,1 II,3 II,5).

    2,35 OPISTHOKRANION (op) (PM) Ponto que mais se afasta da

    glabella, no plano sagital do occipital. Algumas vezes coincidecom o inion. determinado com instrumento especial, compassode espessura. H casos em que esta regio do occipital mais oumenos plana, e acontece do instrumento indicar a mesma mensura-o em vrios pontos. Nestes casos, se considera o opisthokranion oponto que fica no meio do segmento formado pelos vrios pontosde mesma medida (Fig. II,1 II,4 II,5 II,7).

    2,36 ORALE (ol) (PM) Ponto mdio, localizado no palato, na tan-gente s faces palatinas dos incisivos centrais superiores, junto ao

    osso alveolar (Fig. II,1 II,2 II,5).2,37 ORBITALE(or) (PL) Ponto mais baixo na margem da rbita. um dos pontos utilizados para a orientao do crnio no Plano deFrankfurt (Fig. II,4 II,6).

    2,38 POGONION(pg) (PM) Ponto mais proeminente na protubern-cia mentoniana, na snfise mandibular (Fig. II,4 - II,5 - II,9 -II,10).

    2,39 PORION(po) (PL) Ponto na borda superior e externa do meatoacsticoexterno (Fig. II,1 II,4).

    2,40 PROMINENTIA LATERALE (prl) (PL) Ponto lateral mais

    externo no corpo da mandbula, determinado pelo compasso deespessura (Fig. II,4 II,6 II,10).

    2,41 PROSTHION(pr) (PM) Ponto mais anterior no rebordo alveo-lar, entre os incisivos centrais superiores. Corresponde extremi-dade inferior e anterior do septo interalveolar no plano sagital.Nos casos de reabsoro alveolar, a determinao se torna incertaou mesmo impossvel (Fig. II,2 - II,4 - II,5 - II,6 - II,11).

    2,42 PROSTHION DENTALE (prd) (PM) Ponto mdiode uma linha que passa pela parte mais alta dos colos

    anatmicos vestibulares dos incisivos centrais superio-

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    res. Esse um ponto dentrio, enquanto que prosthion um ponto alveolar. Ambos sofrem modificaes com a

    idade e, em alguns momentos da vida, acontece de coinci-direm, ainda que no obrigatoriamente (Fig. II,6 II,11).

    2,43 RHINION(rhi) (PM) Ponto mdio, na sutura interna-sal, na sua parte mais inferior e mais anterior (Fig. II,4 II,5 II,6 II,7 II,8).

    2,44 SPHENION (sphn) (PL) Ponto de encontro da suturacoronriacom a sutura esfenoparietal(Fig. II,4.).

    2,45 STEPHANION (st) (PL) Ponto de encontro da suturacoronria com a linha temporal superior, caso ela exis-

    ta, do contrrio, ele confundido com o coronale (Fig. II,4 II,6 II,7).2,46 SPHENOBASION(sphba) (PM) Ponto de encontro da

    parte inferior da sincondrose esfeno-occipital com o Pla-no sagital (Fig. II,1 II,5).

    2,47 STAPHYLION (sta) (PM) Ponto mdio na tangenteanterior s concavidades posteriores do palato duro (Fig.II,1 II,2).

    2,48 STENION (ste) (PL) Ponto mais interno da suturaesfeno-escamosa(Fig. II,1).

    2,49 SUBSPINALE (ss) (PM) Ponto mais reentrante, noplano sagital, entre o prosthione a espinha nasal anteri-or. o ponto A da cefalometria radiogrfica (Fig. II,4 II,5).

    2,50 VERTEX (v) (PM) Ponto mais alto do crnio sobre asutura sagital, estando este orientado no plano de Frankfurt(Fig. II,4).

    2,51 ZYGION (zy) (PL) Ponto mais lateral do arco zigo-mtico. determinado pelo compasso de espessura (Fig.

    II,1 II,6 II,7).2,52 ZYGOMAXILLARE (zm) (PL) Ponto mais inferiorda sutura maxilomalar (Fig. II,1 II,6).

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    Fig. II,1

    alv, Alveolon - ast, Asterion - ba, Basion - ekm, Ektomalare - enm, Endonmlare - eu, Eurion -ho, Hormion - i, Inion - ms, Mastoideale - o, Opisthion - op, Opisthokranion - ol, Orale - po,Porion - sphba, Sphenobasion - sta, Staphylion - ste, Stenion - zy, Zygion - zm, Zygomaxilla-re.

    (Modificado e redesenhado de MARTIN e SALLER - Lehrbuch der Anthropologie)

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    Fig. II,2

    Alv, Alveolon

    ekm, Ektomalare

    enm, Endomalare

    ol, Orale

    pr, Prosthion

    sta, Staphylion

    Fig. II,3

    Ast, Asterion eu, Eurion i, Inion 1, Lambda mas, Mastoidale o, Opisthion.(Modificado e redesenhado de MARTIN e SALLER Lehrburch der Anthopologie).

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    Fig. II,4ast, Asterion b, Bregma fmo, Frontomalare orbitale fmt, Frontomale tem-

    porale ft, Frontotemporale g, Glabella gn, Gnathion go, Gonion i, Ini-on id, Infradentale ju, Jugale l, Lambda ms, Mastoidale ml, Mentale n, Nasion ns, Nasospinale op, Opisthokarion or, Orbitale pg, Pogonion po, Porion prl, Prominentia laterale pr, Prosthion rhi, Rhinion sphn,Sphenion st, Stephanion ss, Subspinale v, Vertex

    (Modificado e redesenhado de MARTIN e SALLER Lehrburch der Anthro-pologie)

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    Fig. II,5Ba, Basion b, Bregma enm, Endomalare g, Glabella gn, Gnathion ho,Hormion i, Inion id, Infradentale l, Lambda li, Linguale lg, Lingulare n,Nasion ns, Nasospinale o, Opisthion ol, Orale op, Opisthokranion pg,Pogonion pr, Prosthion rhi, Rhinion spha, Sphenobasion ss, Subspinale.

    (Modificado e redesenhado de MARTIN e SALLER Lehrburch der Anthro-pologie)

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    Fig. II,6

    b, Bregma co, Coronale d, Dakyon ek, Ektokonchion eu, Eurion fmo,Frontomalare orbitate- fmt, Frontomolare temporale ft, Frontotemporale gn,

    Gnathion go, Gonion id, Infradentale idd, Infradentale dentale ju, Jugale la,Lacrimale mf, Maxillofrontale ml, Mentale n, Nasion ns, Nasospinale or, Orbitale prl, Prominentia laterale pr, Prosthion prd, Prosthion dentale rhi,Rhionion st, Stephanion zy, Zygion zm, Zygomaxillare

    (Modificado e redesenhado de MARTIN e SALLER Lehrburch der Anthro-pologie)

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    Fig. II,7

    b, Bregma co, Coronale eu, Eurion ft, Frontotemporale g, Glabella l,Lambda op, Opisthokranion rhi, Rhinhion st, Stephanion zy, Zygion

    (Modificado e redesenhado por MARTIN e SALLER Lehrbuch der Anthro-pologie)

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    Fig. II,8

    d, Dakryon ek, Ektokonchion fmo, Frontomolare orbitale fmt,Frontomalare temporale la, Lacri-male mf, Maxillofrontale n, Na-sion rhi, Rhinion

    Fig. II,9

    gn, Gnathion id, Infradentale

    li, Linguale pg, Pogonion

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    Fig. II,10

    gn, Gnathion go, Gonion id, Infraden-tale kr, Koronion ml, Mentale pg,Pogonion prl, Prominentia laterale

    Fig. II,11

    id, Infradentale idd, Infradentaledentale pr, Prosthion prd, Pros-thion dentale

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    Fig. II,12

    kdl, Kondylion lateralekdm, Kondylion mediale

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    3 GRANDEZAS LINEARES DO CRNIO

    O estudo das grandezas lineares do crnio, retas e curvas, compre-ende a mensurao de segmentos, entre dois pontos determinados, usan-do-se instrumental especializado.

    COMPRIMENTOS

    3,1 Comprimento mximo do crnio Distncia entreGLABELLA e OPISTHOKRANION Compasso deespessura (Fig. III,1).

    Masculino FemininoMuito curto................... 161 171 : 153 163Curto.............................172 177 : 164 169Mdio........................... 178 184 : 170 175

    Longo........................... 185 190 : 176 181Muito longo.................. 191 201 : 182 191

    3,2 Distncia Glabella-Inion Compasso de espessura (Fig.III,1).

    3,3 Distncia Glabella-Lambda Compasso de espessura (Fig.III,1).

    3,4 Comprimento da base do crnio Distncia entre Basion eNasion Compasso de espessura (Fig. III,2).

    Masculino FemininoMuito curto................... 88 95 : 84 90Curto............................. 96 99 : 91 94Mdio........................... 100 103 : 95 98Longo........................... 104 107 : 99 102Muito longo.................. 108 115 : 103 109

    3,5 Distncia Basion-Sphenobasion Compasso de corredia(Fig. III,5).

    3,6 Comprimento do buraco occipital Distncia entre Basion e

    Opisthion Compasso de corredia (Fig. III,5).

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    LARGURAS

    3,7 Largura mxima do crnio Distncia BI EURYON - Com-passo de espessura (Fig. III,3).

    Masculino FemininoMuito estreita..................125 133 : 120 128Estreita............................ 134 138 : 129 133Mdia.............................. 139 144 : 134 139Larga............................... 145 149 : 140 144Muito larga......................150 158 : 145 153

    3,8 Largura frontal mnima ou largura mnima do crnio

    Distncia BI FRONTOTEMPORALE Compasso de corredi-a (Fig. III,3 III,4).

    Masculino FemininoMuito estreita................... 82 89 : 79 86Estreita............................. 90 93 : 87 90Mdia............................... 94 98 : 91 95Larga................................ 99 102 : 96 99Muito larga..................... 103 110 : 100 107

    3,9 Largura frontal mxima Distncia BI CORONALE (maiordistncia na sutura coronria) Compasso de espessura (Fig.III,4 ).

    3,10 Largura astrica Distncia BI ASTERION Compasso deespessura.

    3,11 Largura da base do crnio Distncia BI MASTOIDEALE Compasso de corredia.

    3,12 Largura do buraco occipital Maior largura do buraco occi-pital Compasso de corredia.

    ALTURAS3,13 Altura do crnio ou altura basilobregmtica Distncia

    BASION-BREGMA Compasso de espessura (Fig. III,2).Masculino Feminino

    Muito baixa........................ 118 126 : 113 120Baixa.................................. 127 131 : 121 125Mdia.................................132 136 : 126 130Alta.................................... 137 141 : 131 135

    Muito alta........................... 142 150 : 136 143

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    3,14 Altura mxima do crnio Distncia entre BASION e VER-

    TEX Compasso de espessura (Fig. III.5).3,15 Distncia OPISTHION-VERTEX Compasso de espessura(Fig. III.5).

    3,16 Altura auricular Distncia entre BREGMA e o ponto mdioda linha BI PORION Craniforo de Mollison (Fig. III.1 ).

    3,17 Altura auricular total Distncia entre VERTEX e o pontomdio da linha BI PORION Craniforo de Mollison (Fig.III.1).

    3,18 Altura da calota Distncia, na perpendicular, de VERTEX

    at a linha GLABELLA-INION Determinada atravs de Cra-niograma, norma lateral esquerda (Fig. III.5).

    ESPESSURAS3,19 Espessura da tuber frontal Compasso de espessura.

    3,20 Espessura da tuber parietal Compasso de espessura.3,21 Espessura da regio oblica (ngulo superior e posterior do

    parietal) Compasso de espessura.3,22 Espessura no Asterion (ngulo inferior e posterior do parie-

    tal) Compasso de espessura.

    PERMETRO

    3,23 Permetro horizontal mximo Coloca-se a fita mtrica porcima dos arcos superciliares, passando-a pela parte mais salienteda regio posterior do crnio. Os pontos de referncia so aGLABELLA e o OPISTHOKRANION.

    ARCOS3,24 Arco auricular-bregmtico Distncia BI PORION, contor-

    nando por BREGMA Fita mtrica.3,25 Arco mediano sagital Distncia NASION OPISTHION,contornando o crnio. Fita mtrica.

    3,26 Arco sagital frontal Distncia entre NASION e BREGMA,contornando o crnio Fita mtrica.

    3,27 Arco sagital parietal Distncia entre BREGMA e LAMBDA,contornando o crnio Fita mtrica.

    3,28 Arco sagital occipital Distncia entre LAMBDA e OPIS-THION, contornando o crnio Fita mtrica.

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    3,29 Arco sagital da poro superior do occipital Distncia entre

    Lambda e Inion, contornando o crnio Fita mtrica.

    CORDAS

    3,30 Corda sagital frontal Distncia em linha reta do Nasion aoBregma Compasso de corredia (Fig. III,5).

    3,31 Corda sagital parietal Distncia em linha reta do Bregma aoLambda Compasso de corredia.

    3,32 Corda sagital occipital Distncia em linha reta do Lambda aoOpisthion Compasso de corredia.

    3,33 Corda sagital da poro superior do occipital Distncia emlinha reta do Lambda ao Inion Compasso de corredia.

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    4 GRANDEZAS LINEARES DA FACE

    O estudo das grandezas lineares da face, retas e curvas, compreen-de a mensurao de segmentos, entre dois pontos determinados, utilizan-do-se instrumental especializado.

    COMPRIMENTOS4,1 Comprimento da face Distncia entre BASION e

    PROSTHION Compasso de espessura (Fig. III,2). Masculino Feminino

    Muito curta...................... 83 91 : 80 87Curta................................ 92 96 : 88 92Mdia............................... 97 101 : 93 97Longa............................. 102 106 : 98 102Muito longa.................... 107 115 : 103 110

    4,2 Comprimento real da face Distncia entre SPHENO-BASION e PROSTHION Compasso de corredia (Fig.III,1).

    4,3 Comprimento posterior da face Distncia entreEKTOKONCHION e PORION Compasso de corredia(Fig. III,1).

    4,4 Comprimento superior da face Distncia entre SPHE-NOBAION e NASION Compasso de espessura (Fig.III,5).

    4,5 Comprimento inferior da face Distncia entre BASIONe GNATHION, tomada com a mandbula corretamenteposicionada em relao ao crnio Compasso de espessura.

    LARGURAS4,6 Largura facial superior Distncia BI FRONTOMA-

    LARE TEMPORALE Compasso de corredia (Fig.III,4).

    4,7 Largura facial endo-orbitria Distncia BI FRONTO-

    MA-LARE ORBITALE Compasso de corredia.

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    4,8 Largura facial mxima ou largura zigomtica Distn-

    cia BI ZYGION Compasso de espessura (Fig. III,4).Masculino Feminino

    Muito estreita..................117 125 : 109 116Estreita............................ 126 130 : 117 121Mdia.............................. 131 136 : 122 127Larga............................... 137 141 : 128 132Muito larga..................... 142 150 : 133 140

    4,9 Largura facial mdia Distncia BI ZYGOMAXILLA-

    RE - Compasso de corredia (Fig. III,4).4,10 Distncia BI JUGALE Compasso de corredia (Fig.III,4).

    ALTURAS4,12 Altura total da face Distncia entre NASION e GNA-

    THION Compasso de corredia (Fig. IV,1).4,13 Altura facial superior Distncia entre NASION e

    PROSTHION Compasso de corredia (Fig. IV,1).Masculino Feminino

    Muito baixa.................... 58 64 : 54-59Baixa.............................. 65 68 : 60-63Mdia............................. 69 73 : 64-68Alta................................ 74 77 : 69-72Muito alta....................... 78 84 : 73-78

    4,14 Altura espino-alveolar ou altura alveolar superior Distncia entre NASOSPINALE e PROSTHION Com-passo de corredia (Fig. IV,1).

    4,15 Altura inferior da face Distncia entre PROSTHION e

    GNATHION Compasso de corredia (Fig. IV,1).4,16 Altura mnima rbito-alveolar Distncia, na vertical,do bordo mais inferior da rbita esquerda ao rebordo alve-olar Compasso de corredia (Fig. IV,1).

    4,17 Altura do malar Distncia, na vertical, do bordo maisinferior da rbita ao bordo inferior do arco zigomtico Compasso de corredia.

    4,18 Altura da zona dentria anterior Distncia entrePROSTHION e INFRADENTALE Compasso de corre-

    dia (Fig. IV,1 ).

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    4,19 Altura mentoniana Distncia entre GNATHION e IN-FRADENTALE Compasso de corredia (Fig. IV,1).

    4,20 Altura dos dentes na maxila - Distncia entre NASOSPINALEe PROSTHION DENTALE - Compasso de corredia (Fig. IV,2).

    4,21 Altura dos dentes na mandbula Distncia entre GNA-THION e INFRADENTALE DENTALE Compasso decorredia (Fig. IV,2).

    4,22 Altura interdentria Distncia entre PROSTHIONDENTALE e INFRADENTALE DENTALE Compassode corredia (Fig. IV,2).

    4,23 Altura Cervical do dente Vestibular (T. C. H.) Dis-

    tncia entre o rebordo alveolar e o colo anatmico do den-te, ao longo de seu eixo, no centro da face vestibular. Nosdentes multirradiculares tomar a raiz mesial Compassode corredia ( Fig. IV,3).

    4,24 Altura Cervical do dente Interdental (T. C. H.) Distncia, ao longo do dente, no lado mesial, entre a cristaalveolar interdentria e o colo anatmico do dente Com-passo de corredia (Fig. IV,3).

    RBITAS E REGIO INTEROBIAL

    4,25 Largura da rbita Distncia entre MAXILLOFRON-TALE e EKTOKONCHION Orbitmetro (Fig. III,4).

    4,26 Largura interorbitria Distncia BI MAXILLO-FRONTA-LE Compasso de corredia.

    4,27 Largura interorbitria Distncia BI DAKRYON Compasso de corredia.

    4,28 Largura interorbitria Distncia BI LACRIMALE Compasso de corredia.

    4,29 Largura bi orbitria Distncia BI EKTOKONCHION

    Compasso de corredia.4,30 Altura da rbita Maior altura, tomada na perpendicular

    largura da rbita Orbitmetro (Fig. III,4).Masculino Feminino

    Muito baixa.................... 27,9 31,2 : 27,7 31,0Baixa.............................. 31,3 33,1 : 31,1 32,9Mdia............................ 33,2 35,2 : 33,0 35,0Alta................................ 35,3 37,1 : 35,1 36,9Muito alta.......................37,2 40,5 : 37,0 40,3

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    REGI O NASAL

    4,31 Largura nasal Maior largura, na horizontal, da aberturapiriforma Compasso de corredia (Fig. III,4).

    Masculino FemininoMuito estreita................ 19,5 22,6 : 18,7 21,7Estreita.......................... 22,7 24,4 : 21,8 23,4Mdia............................ 24,5 26,4 : 23,5 25,4Larga............................. 26,5 28,2 : 25,5 27,1Muito larga................... 28,3 31,4 : 27,2 30,2

    4,32 Altura nasal Distncia entre NASION e NASOSPINA-LE Compasso de corredia (Fig. IV,1).

    Masculino FemininoMuito Baixa..................... 43 47 : 40 44Baixa................................ 48 50 : 45 47Mdia............................... 51 53 : 48 50Alta.................................. 54 56 : 51 53Muito alta......................... 57 61 : 54 58

    CAVIDADE GLENIDE4,33 Largura mxima da cavidade glenide Compasso de

    corredia.4,34 Comprimento mximo da cavidade glenide Compas-

    so de corredia.4,35 Profundidade mxima da cavidade glenide Compas-

    so de coordenadas.

    PALATO E ARCADA ALVEOLAR4,36 Comprimento maxilo-alveolar Distncia entre ALVE-

    OLON e PROSTHION Compasso de corredia (Fig.IV,7).

    4,37 Comprimento palatino Distncia entre ORALE eSTHAPHYLION Compasso de corredia (Fig. IV,8).

    4,38 Largura maxilo-alveolar Distncia BI EKTOMOLARE Compasso de corredia (Fig. IV,7).

    4,39 Largura maxilo-alveolar anterior Maior distncia, norebordo alveolar da maxila, na altura das faces distais doscaninos Compasso de espessura (Fig. IV,7).

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    4,40 Largura maxilo-alveolar posterior Maior largura daparte mais posterior da arcada alveolar da maxila, onde se

    encontra com as apfises pterigides Compasso de es-pessura.

    4,41 Largura palatina Distncia BI ENDOMOLARE Com-passo de corredia (Fig. IV,8).

    4,42 Altura palatina Distncia, na vertical, entre o palato e oponto mdio da linha BI ENDOMOLARE Palatmetro(Fig. IV,4).

    MANDBULA

    4,43 Comprimento total da mandbula Distncia do pontomais anterior da proeminncia mentoniana, Pogonion, at aperpendicular tangente parte posterior do cndilo esquer-do. A medida tomada no Plano mandibular Mandi-bulmetro (Fig. IV.6).

    4,44 Profundidade do corpo da mandbula Distncia entre oponto mais anterior da proeminncia mentoniana, Pogoni-on, at o ponto mdio da linha BI GONION Mandibul-metro (Fig. IV.6).

    4,45 Largura bi condiliana da mandbula - Distncia BIKONDYLION LATERALE Compasso de corredia(Fig. IV.6).

    4,46 Largura bigonaca ou largura angular da mandbula Distncia BI GONION - Compasso de corredia (Fig. IV.6- III.4).

    4,47 Largura mandibular anterior Distncia BI MENTALE

    - Compasso de corredia (Fig. IV.6).4,48 Largura coronide - Distncia entre os pontos mais altos

    das apfises coronides - Compasso de corredia (Fig.IV.6).

    4,49 Largura mnima do ramo da mandbula - Menor distn-cia entre o bordo posterior e o bordo anterior do ramo damandbula, medida perpendicularmente altura Compas-so de corredia (Fig. IV.5).

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    4,50 Largura da incisura da mandbula Distncia entre aparte mais alta do cndilo e o pice da apfise coronide -

    Compasso de corredia (Fig. IV.5).4,51 Altura do corpo da mandbula Distncia entre o rebor-

    do alveolar e o bordo inferior do corpo da mandbula, pas-sando por Mentale - Compasso de corredia (Fig. IV.5).

    4,52 Altura do ramo da mandbula Distncia de Gonion(virtual) parte superior do cndilo, medida sobre a tan-gente parte posterior do osso Mandibulmetro (Fig.IV.5).

    4,53 Profundidade da incisura da mandbula Distncia entre a

    parte mais profunda da incisura e a linha que une as usas partesmais altas Compasso de coordenadas (Fig. IV,5).

    4,54 Espessura do corpo da mandbula Medida na altura deMentale Compasso de espessura.

    Fig. III,13,1 Comprimento mximo do crnio3,2 Distncia GLABELLA-INION3,3 Distncia GLABELLA-LAMBDA3,16 Altura auricular3,17 Altura auricular total

    4,3 Comprimento posterior da face

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    Fig. III,2

    3,4 Comprimento da base do crnio3,13 Altura do crnio4,1 Comprimento da face

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    Fig. III,3

    3,7 Largura mxima do crnio3,8 Largura frontal mnima

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    Fig. III,4

    3,8 Largura frontal mnima3,9 Largura frontal mxima4,6 Largura facial superior4,8 Largura facial mxima4,9 Largura facial mdia

    4,10 Distncia BI JUGALE4,25 Largura da rbita4,30 Altura da rbita4,31 Largura nasal4,46 Largura bi gonaca

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    Fig. III,5

    3,5 Distncia BASION-SPHENOBASION3,6 Comprimento do buraco occipital3,14 Altura mxima do crnio3,15 Distncia OPISTHION-VERTEX

    3,18 Altura da calota3,30 Corda sagital frontal4,2 Comprimento real da face4,4 Comprimento superior da face

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    Fig. IV,1

    4,12 Altura total da face

    4,13 Altura facial superior4,14 Altura alveolar superior4,15 Altura inferior da face4,16 Altura mnima rbito-alveolar4,18 Altura da zona dentria anterior4,19 Altura mentoniana4,32 Altura nasal

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    Fig. IV,2

    4,20 Altura dos dentes da maxila4,21 Altura dos dentes da mandbula

    4,22 Altura interdentria

    Fig. IV,3

    4,23 Altura cervical do dente.

    Vestibular A-B4,24 Altura cervical do dente.Interdental C-D

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    Fig. IV,4

    4,42 Altura palatina

    Fig. IV,5

    4,43 Comprimento total da mandbula4,49 Largura mnima do ramo da mandbula4,50 Largura da incisura da mandbula4,51 Altura do corpo da mandbula4,52 Altura do ramo da mandbula4,53 Profundidade da incisura da mandbula

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    Fig. IV,6

    4,44 Profundidade do corpo damandbula4,45 Largura bi condiliana damandbula4,46 Largura bi gonaca4,47 Largura mandibular anterior4,48 Largura coronide

    Fig. IV,7

    4,36 Comprimentomaxilo-alveolar

    4,38 Largura maxilo-alveolar4,39 Largura maxilo-

    alveolar anterior

    Fig. IV,8

    4,37 Comprimento palatino4,41 Largura palatina

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    5 NDICES CRANIANOS CAPACIDADE CRANIANA MDULOS

    As grandezas lineares, alm de serem avaliadas pelo seu valor ab-soluto, so avaliadas pelos seus valores relativos, pelas propores entrediferentes segmentos. Esta anlise de propores se faz com os ndicesque so a relao centesimal entre as grandezas em estudo. Os valoresobtidos so comparados com valores de normalidade pr-estabelecida ou

    com valores indicativos de caractersticas morfolgicas.A capacidade craniana tem seu interesse ligado sua relao com

    o volume e o peso do encfalo, sendo de grande importncia no estudoda evoluo dos Homindeos. Sua avaliao pode ser feita atravs demensuraes do crnio (mtodo indireto), utilizando-se frmulas como,por exemplo, as de Lee-Pearson ou pela cubagem do crnio (mtododireto) preconizado por P. Broca.

    J o mdulo se presta para a indicao do tamanho do crnio

    (mdulo do crnio), bem como do tamanho da face (mdulo da face).Sua importncia tambm considervel nos estudos paleo-antropol-gicos.

    5,1 - ndice craniano ou ndice de comprimento-larguraLargura mxima do crnio (3,7)X 100

    Comprimento mximo do crnio (3,1)

    Ultradolicocrnio (extremamente alongado) X 64,9

    Hiperdolicocrnio (muito alongado) 65,0 69,9Dolicocrnio (alongado) 70,0 74,9Mesocrnio (intermedirio) 75,0 79,9Braquicrnio (arredondado) 80,0 84,9Hiperbraquicrnio (muito arredondado) 85,0 84,9Ultrabraquicrnio

    (extremamente arredondado)90,0 X

    Nota: A numerao entre parnteses indicativa do pargrafo onde se encontram

    maiores esclarecimentos.

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    5,2 - ndice de altura da abbada craniana - PerfilAltura do crnio (3,13)X 100

    Comprimento mximo do crnio (3,1)

    Camecrnio (baixo)........................ X 69,9Ortocrnio (mdio)......................... 70,0 74,9Hipsicrnio (alto)............................ 75,0 X

    5,3 - ndice aurculo-bregmtico PerfilAltura auricular (3,16)X 100

    Comprimento mximo do crnio (3,1)

    Camecrnio (baixo)........................ X 57,9Ortocrnio (mdio)......................... 58,0 62,9Hipsicrnio (alto)............................ 63,0 X

    NOTA: Quando o crnio est deteriorado na parte inferior e no existe Basion,toma-se a altura do crnio a partir de Porion. Sabe-se que a altura auricu-lar representa, em mdia, 85% da altura BASION-BREGMA com varia-es de 79% a 91% (OLIVIER).

    5,4 - ndice de largura-altura do crnio ou Transverso verticalAltura do crnio (3,13)X 100Largura mxima do crnio (3,7)

    Tapeinocrnio (baixo).................... X 91,9Metiocrnio (mdio)...................... 92,0 97,9Acrocrnio (alto)............................ 98,0 X

    5,5 - ndice largura-altura aurculo bregmtica - AnteriorAltura auricular (3,16)X 100Largura mxima do crnio (3,7)

    Tapeinocrnio (baixo)..................... X 79,9Metriocrnio (mdio)......................80,0 85,9Acrocrnio (alto).............................86,0 X

    NOTA: Da mesma forma que em 5,3 usa-se a altura auricular quando Basi-on est deteriorado.

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    5,6 - ndice mdio de altura do crnio (Basion-Bregma)

    Altura do crnio(3,13)

    X 200Comp. Mximo do crnio (3,1)+ Larg. Mxima do crnio (3,7)

    Crnio baixo........................................ X 79,9Crnio mdio....................................... 80,0 84,9Crnio alto...........................................85,0 X

    5,7 - ndice mdio de altura do crnio (Porion-Bregma)Altura auricular (3,16)X 200

    Comp. Mximo do crnio

    (3,1)

    + Larg. mxima do crnio

    (3,7)

    Crnio baixo...................................... X 67,9Crnio mdio..................................... 68,0 71,9Crnio alto......................................... 72,0 X

    5,8 - ndice transverso fronto-parietal ou ndice FrontalLargura frontal mnima (3,8)X 100Largura mxima do crnio (3,7)

    Estenometpico (frontal estreito)........................ X 65,9Metriometpico (frontal mdio).......................... 66,0 68,9Eurimetpico (frontal largo)................................ 69,0 X

    5,9 - ndice fronto-transversalLargura frontal mnima (3,8)X 100Largura frontal mxima (3,9)

    Cristas temporais divergentes............................... X 79,9

    Cristas temporais intermedirias.......................... 80,0 99,9Cristas temporais paralelas.................................. 100 X

    5,10 - ndice da curvatura do frontalCorda sagital frontal (3,30)X 100Arco sagital frontal (3,26)

    Camemetpico (frontal inclinado).................. mais de 90,0Ortometpico (frontal abaulado).................. menos de 90,0

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    5,11 - ndice da curvatura do parietal

    Corda sagital parietal (3,31)X 100Arco sagital parietal (3,27)

    Quanto mais baixo o ndice, mais curvo o parietal.

    5,12 - ndice da curvatura do occipital

    Corda sagital occipital (3,32)X 100Arco sagital occipital (3,28)

    Quanto mais baixo o ndice, mais curvo o occipital.

    5,13 - ndice da curvatura da poro superior do occipital

    Corda sagital da poro superior do occipital (3,33)X 100Arco sagital da poro superior do occipital (3,29)

    Quanto mais baixo o ndice, mais curva a poro superior do occipital.

    5,14 - ndice sagital fronto-parietal

    Arco sagital parietal (3,27)X 100Arco sagital frontal (3,26)

    Sem categoria

    5,15 - ndice sagital fronto-occipitalArco sagital occipital (3,28)X 100

    Arco sagtal frontal

    (3,26)

    Sem categoria

    5,16 - ndice sagital parieto-occipital

    Arco sagital occipital (3,28)X 100Arco sagital parietal (3,27)

    Sem Categoria

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    5,17 - ndice fronto-arco mediano sagitalArco sagital frontal (3,27)X 100

    Arco mediano sagital (3,25)Sem categoria

    5,18 - ndice parieto-arco mediano sagitalArco sagital parietal (3,27)X 100Arco mediano sagital (3,25)

    Sem categoria

    5,19 - ndice occpito-arco mediano sagital

    Arco sagital occipital(3,28)

    X 100Arco mediano sagital (3,25)

    5,20 - ndice do buraco occipitalLargura do buraco occipital (3,12)X 100Comprimento do buraco occipital (3,6)

    Estreito........................... X 81,9Mdio............................. 82,0 85,9Largo.............................. 86,0 X

    5,21 - ndice facial total ou ndice facial morfolgicoAltura total da face (4,12)X 100Largura facial mxima (4,8)

    Hipereuriprsopo (muito larga).......... X 79,9Euriprsopo (larga)............................. 80,0 84,9Mesoprsopo (mdia).........................85,0 89,9Leptoprsopo (estreita).......................90,0 94,9Hiperleptoprsopo (muito estreita)..... 95,0 X

    5,22 - ndice facial superiorAltura facial superior (4,13)X 100Largura facial mxima (4,8)

    Hipereurieno (muito larga).................................. X 44,9Eurieno (larga)..................................................... 45,0 49,9Meseno (mdio)................................................... 50,0 54,9Lepteno (estreita)................................................. 55,0 59,9Hiperlepteno (muito estreita)............................... 60,0 X

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    No h total concordncia entre o ndice facial morfolgico e o ndice facialsuperior. Autores antigos usavam o ndice facial de Broca OPHRYON-

    PROSTHION, tendo como mdia 66.5,23 - ndice jugo-frontalLargura frontal mnima (3,8)X 100Largura facial mxima (4,8)

    Sem categoria

    5,24 - ndice transverso zigomticoLargura facial mxima (4,8)X 100

    Largura mxima do crnio(3,7)

    Criptozgio - Arcos zigomticos mais ou menos escondidos na observaodo crnio em Norma Superior

    Fenozgio - Arcos zigomticos bem visveis na observao do crnio emNorma Superior

    Criptozgio...................................................... X 99,9Fenozgio........................................................ 100,0 X

    5,25 - ndice jugo-malarLargura facial mdia (4,9)X 100Largura facial mxima (4,8)

    Sem categoria

    5,26 - ndice zigo-malarLargura facial mdia (4,9)X 100Largura facial mxima (4,8)

    Sem categoria

    5,27 - ndice orbitrioAltura da rbita (4,30)X 100Largura da rbita (4,25)

    Cameconco (rbitas baixas)................................ X 75,9Mesoconco (rbitas mdias)..............................76,0 84,9Hipsiconco (rbitas altas)...................................85,0 X

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    Nota: Os valores acima so vlidos quando consideramos a largura da rbita deMaxillofrontale-Ektokonchion, o que se faz comumente, em esqueletos ori-

    ginrios de stios arqueolgicos, onde Dakryon e Lacrimale dificilmente seconservam.

    Largura da rbita deDAKRYON-EK-TOKONCHION

    LACRIMALE-EK-TOKONCHION

    Comeconco (rbitas baixas)Mesoconco (rbitas mdias)Hipsiconco (rbitas altas)

    X - 82,983,0 - 88,989,0 X

    X - 80,080,1 - 85,085,1 - X

    5,28 - ndice interorbitrioLargura interorbitria (4,26) X 100Largura biorbitria (4,29)

    Sem categoria

    5,29 - ndice nasalLargura nasal (4,31)X 100Altura nasal (4,32)

    Leptorrino (estreito)......................................... X 46,9Mesorrino (mdio).......................................... 47,0 50,9Camerrino (largo)........................................... 51,0 57,9Hipercamerrino (muito largo)........................ 58,0 X

    5,30 - ndice maxilo-alveolar ou ndice da arcada alveolar

    Largura maxilo-alveolar (4,38)X 100

    Comprimento maxilo-alveolar

    (4,36)

    Dolicournico (estreito)........................... X 109,9Mesournico (mdio)............................110,0 114,9Branyuiurnico (largo).......................... 115,0 X

    5,31 - ndice palatino

    Largura palatina (4,41)X 100

    Comprimento palatino

    (4,37)

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    Leptoestafilino (estreito)..................... X 79,9

    Mesoestafilino (mdio)........................80,0 84,9Branquiestafilino (largo)......................85,0 X

    5,32 - ndice da altura palatina

    Altura palatina (4,42)X 100Largura palatina (4,41)

    Camestafilino (baixo)........................ X 27,9Ortoestafilino (mdio)...................... 28,0 39,9Hipsiestafilino (alto)......................... 40,0 X

    5,33 - Mdulo da faceComp. face (4,1)+ Larg. facial mxima (4,8)+ Alt. total face (4,12)

    3Sem categoria

    5,34 - ndice mandibularComprimento total da mandbula (4,43)X 100Largura bi condiliana da mandbula (4,45)

    Braquignata (mandbula curta).......................... X 84,9Mesognata (mandbula mdia)........................... 85,0 89,9Dolicognata (mandbula comprida)....................90,0 X

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    5,35 - ndice largura comprimento da mandbula

    Profundidade do corpo da mandbula (4,44)X 100Largura bigonaca (4,46)

    Braquignata (mandbula curta)........................... X 76,9Mesognata (mandbula mdia)........................... 77,0 84,9Dolicognata (mandbula comprida)....................85,0 X

    5,36 - ndice do ramo da mandbula

    Largura mnima do ramo da mandbula (4,49)X 100Altura do ramo da mandbula (4,52)

    Sem categoria

    5,37 - ndice gnio-condiliano

    Largura bigonaca (4,46)X 100Largura bicondiliana (4,45)

    Quanto maior o ndice, menos divergentes so os ramos mandibulares.

    5,38 - ndice jugo-mandibular

    Largura bigonaca (4,46)X 100Largura facial mxima (4,8)

    5,39 - ndice de robustez do corpo da mandbulaEspessura do corpo da mandbula (4,54) X 100Altura do corpo da mandbula (4,51)

    Sem categoria

    5,40 - ndice gntico ou alveolarComprimento da face (4,1)X 100Comprimento da base do crnio (3,4)

    Ortognata................................................ X 97,9Mesognata.............................................. 98,0 102,9

    Prognata................................................. 103,0 X

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    5,41 - Capacidade craniana (Clculo indireto - LEE-PEARSON)

    A) BASION-BREGMAMasculino: 524.6 + [0.000266 X Comprimento mximo do crnio (3,1) XLargura mxima do crnio (3,7) X Altura do crnio (3,13)]Feminino: 812.0 + [0.000156 X Comprimento mximo do crnio (3,1) XLargura mxima do crnio (3,7) X Altura auricular (3,16)]

    B) PORION-BREGMAMasculino: 359.34 + [0.000365 X Comprimento mximo do crnio (3,1) XLargura mxima do crnio (3,7) X Altura auricular (3,16)]

    Feminino: 296.40 + [0.000375 X Comprimento mximo do crnio (3,1) XLargura mxima do crnio (3,7) X Altura auricular (3,16)]

    MasculinoOligoencfalo..........................................Euencfalo..............................................Aristencfalo...........................................

    X - 1300 cm1301 cm - 1450 cm1451 cm - X

    FemininoOligoencfalo..........................................Euencfalo..............................................Aristencfalo...........................................

    X - 1150 cm1151 cm - 1300 cm1301 cm - X

    5,42 Capacidade craniana (Clculo direto - BROCA)A medio da capacidade craniana uma das operaes mais

    delicadas da craniometria, motivo pelo qual ocorrem considerveis

    diferenas entre resultados obtidos, em um mesmo crnio, por obser-vadores distintos. Assim, deve-se escrupulosamente seguir o mtodoadotado por BROCA (1875).

    a)Material- Para crnios resistentes: 2 litros de esferas de chumbo para caa

    (N 8,13 Kg).

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    - Para crnios frgeis: 2 litros de gros de mostarda.- Uma caixa de areia para apoiar o crnio.

    - Um vasilhame de estanho, cilndrico e com asa, com capacidade de 1litro, medindo 86 mm de dimetro interno e 175 mm de altura.

    - Um vasilhame de dois litros.- Um funil medindo 10 cm de altura, com um gargalo de 1 cm de

    comprimento por 2 cm de dimetro. O dimetro superior de 10 cm- Um funil de 10 cm de altura e 12 mm de embocadura.- Uma esptula fusiforme de madeira resistente para amontoar as esferas

    de chumbo a medida que penetram no crnio.- Uma proveta de vidro de 500 cm, graduada de 5 em 5 cm tendo 40 cm

    de altura e 4 cm de dimetro interno.- Um pacote de algodo hidrfilo.

    b) Tcnica- Vedar os orifcios da base do crnio e das rbitas.- Posicionar o crnio em norma basilar firmado na areia da caixa.- Verter, rapidamente, no interior do crnio, atravs do funil, as esferas de

    chumbo contidas no vasilhame.- Sacudir o crnio, duas vezes, para frente, a fim de que as esferas de

    chumbo preencham os lobos frontais.- Introduzir o pequeno funil e acabar de preencher o crnio at a borda do

    buraco occipital atravs do qual se posicionam as esferas de chumbo como polegar.

    c) Cubagem- Emborcar as esferas de chumbo, que se encontram no crnio, no vasi-

    lhame de dois litros e com elas encher o vasilhame de estanho de um li-tro, rapidamente, em dois ou trs segundos.

    - Vazar, pelo funil, as esferas de chumbo restantes no vasilhame de dois

    litros para a proveta graduada de vidro de 500 cm.Em sntese, a cubagem consiste, pois, em retirar as esferas de chumbo contidasno interior do crnio e representar, por cifras, o seu volume.

    5,43 - Mdulo do crnioCompr. Mximo (3,1)+ Larg. Mxima (3,7)+ Altura do crnio (3,13)

    3Masculino: Mais de 152 crnio grandeFeminino: Mais de 145 crnio grande

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    6 MEDIDAS ANGULARES6,1 ngulo total do perfil ou do prognatismo facial superior:

    o ngulo formado pela linha NASION PROSTHION e o planode FRANKFURT (Fig. VI,1).

    Hiperprognata (face muito protrusa)................... X 699Prognata (face muito protrusa)...........................700 799Mesognata (face meia protrusa)......................... 800 849Ortognata (face achatada)..................................850 929Hiperortognata (face muito achatada)................ 930 X

    6,2 ngulo frontal (Plano de Frankfurt)ngulo formado pela linha passando pelo NASION e o ponto maissaliente do frontal com o Plano de Frankfurt (Fig. VI,2).

    6,3 ngulo nasion (basion-bregma) o ngulo formado pelas linhas BASION NASION e NASION BREGMA, tendo como vrtice o NASION (Fig. VI,3).

    6,4 ngulo de progmatismo do tringulo facial de RIVET o ngulo formado pelas linhas que unem NASION, PROSTHI-ON e BASION, tendo como vrtice o Prosthion (Fig. VI,4).Prognatia (maxila saliente)................................ X 699Mesognatia (maxila pouco saliente).................. 700 729Ortognatia (maxila no saliente)........................ 730 X

    6,5 ngulo facial de Jaquartngulo formado pelas linhas que ligam a GLABELLA e ES-

    PINHA NASAL ANTERIOR ao ponto mdio do meato acsticoexterno que o vrtice do ngulo (Fig. VI,5).

    6,6 ngulo do perfil alveolar superior ou ngulo do prognatismoalvolo sub nasal

    ngulo formado pela linha NASOSPINALE PROSTHIONcom o Plano de Frankfurt (Fig. VI,6).

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    Ultraprognatismo alveolar (extremamente saliente)X 599Hiperprognatismo alveolar (muito saliente)...... 600 699Prognatismo alveolar (saliente)......................... 700 799Mesognatismo alveolar (medianamente saliente)800 849Ortognatismo alveolar (no saliente)..................850 929Hiperortognatismo alveolar (muito achatada)......930 X

    6,7 ngulo do perfil nasal ou do prognatismo nasalngulo formado pela linha NASION NASOSPINALE e o Planode Frankfurt (Fig. VI ,7).

    Hiperprognata.................................................. X 699Prognata........................................................... 700 799Mesognata........................................................ 800 849Ortognata.......................................................... 850 929

    6,8 ngulo zigo-maxilarngulo formado pela linha bi maxilo-malar (zm) tendo como vr-tice o PROSTHION (Fig. VI,8).

    6,9 ngulo naso-frontalngulo formado pela linha bi fronto-malar orbital (fmo) tendocomo vrtice o NASION (Fig. VI,9).

    6,10 ngulo da base da calota cranianangulo formado pela interseco da linha NASION INION como Plano de Frankfurt (Fig. VI,10).

    6,11 ngulo do buraco occipitalngulo formado pela interseco da linha BASION OPISTHIONcom o Plano do Frankfurt (Fig. VI,11).

    6,12 ngulo basion (basion-bregma) o ngulo formado pelas linhas BASION NASION e BASION BREGMA, tendo como vrtice o BASION (Fig. VI,12).

    6,13 ngulo dentalngulo formado pela interseco da linha PROSTHION Bordaincisal dos incisivos superiores com o Plano de Frankfurt (Fig.VI,13).Este ngulo indica o grau de inclinao dos Incisivos superiores.

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    6,14 ngulo mandibular ou gonaco ou ngulo condiliano damandbulangulo formado pela interseco da tangente parte posterior doramo com o Plano Mandibular. Mandibulmetro (Fig. VI,14).

    6,15 ngulo basal da mandbulangulo formado pelas linhas que ligam o GONION direito e o

    esquerdo ao GNATHION que o vrtice do ngulo (Fig. VI,15).

    6,16 ngulo da mandbulangulo formado pela interseo do Plano de Frankfurt com o

    Plano Mandibular (Fig. VI,16).

    6,17 ngulo da snfise da mandbula ou ngulo mentonianongulo formado pela interseco da linha INFRADENTALE POGONIONcom o Plano de Frankfurt (Fig. VI,17).Este ngulo indica o grau de proeminncia mandibular, o qual determinadopelo bordo inferior do osso.

    6,18 ngulo facial de DOWNSngulo formado pela interseco da linha NASION POGO-

    NION com o Plano de Frankfurt (Fig. VI,18).

    Valor mdio: 878 - Variaes aceitveis 82 95. Indica ograu de retruso ou protruso do mento.

    6,19 ngulo de convexidade de DOWNSngulo formado pela linha que une os pontos NASION

    SUBSPINALE e POGONION. Indica o grau de protruso ou retruso damaxila (Fig. VI,19).

    Normal................................ 0Convexo.............................. 10Cncavo.............................. -8

    NOTA: Todas as medidas que envolvem conjuntamente o crnio e amandbula, s podem ser tomadas com a mandbula corretamente po-sicionada no crnio. Esse posicionamento obtido com as arcadasdentrias em ocluso cntrica. Se faltam os dentes, ou um grandenmero deles, no possvel posicionar corretamente a mandbula nocrnio. No crnio seco, somente os dentes suportam a mandbula; noh contato sseo na articulao tmporo-mandibular.

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    Fig. VI,16,l ngulo total do perfil

    Fig. VI,26,2 - ngulo frontal (Plano deFrankfurt)

    Fig. VI,3

    6,3 ngulo nasion(basion-bregma)

    Fig. VI,4

    6,4 ngulo do prognatismo dotringulo de RIVET.

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    Fig. VI,5

    6,5 ngulo facial de JAQUARTFig. VI,6

    6,6 ngulo do perfil alveolarsuperior

    Fig. VI,7

    6,7 ngulo do perfil nasalFig. VI,8

    6,8 ngulo zigo-maxilar

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    Fig. VI,96,9 ngulo naso-frontal

    Fig . VI,10

    6,10 ngulo da base da calotacraniana

    Fig . VI,11

    6,11 ngulo do buraco occipital Fig. VI,126,12 ngulo basion

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    Fig. VI,13

    6,13 ngulo dentalFig. VI,14

    6,14 ngulo mandibular

    Fig . VI,15

    6,15

    ngulo basal da mandbula

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    Fig . VI,16

    6,16 ngulos da mandbulaFig . VI,17

    6,17 ngulo da snfise damandbula

    Fig. V1,18

    6,18 ngulo facial de DOWNSFig . VI,19

    6,19 ngulo de convexidadede DOWNS

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    7 CRANIOSCOPIA

    A cranioscopia a parte da craniologia que compreende a ob-servao visual (descritiva) das caractersticas morfolgicas do crnio,realizada de maneira sistemtica. Entretanto, convm assinalar quevariaes e anomalias anatmicas, assim como o desgaste fisiolgico,

    devem ser levados em considerao separadamente a fim de que pos-sam ser analisados por especialistas.Orientando o crnio frente ao pesquisador, pode-se estud-lo

    sob seis normas ou posies: vertical, occipital, basilar, frontal,lateral direita e lateral esquerda.

    Algumas caractersticas podem ser observadas sob vrias posi-es; contudo, as descreveremos somente em uma das normas.

    NO CALVARIUM NORMA VERTICAL OU SUPERIOR

    Nesta NORMA devem ser observadas:AS FORMAS DO CONTORNO CRANIANO

    possvel fazer-se um juzo, mais ou menos, apurado da forma oumelhor, da expanso do neurocrnio, pela simples observao visual,sem que se meam distncias ou se calculem ndices.

    Estando o observador um pouco atrs da pea, imaginando o contornodo neurocrnio inscrito em uma figura geomtrica, SERGI classificou7 principais formas de crnio:

    PENTAGONIDE Compreende os tipos crnicos quepodem ser inscritos em um pentgono, de lados desiguais, porm,simtricos. O contorno arredondado nos ngulos da figura. As bos-

    sas parietais desenham-se claramente.

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    Fig. VII,1

    Formas do neurocrnio segundo SERGI

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    OVIDE A maior largura se projeta para trs, sobre as bossasparietais, a fronte e o occiptcio se mostram embotados como os plos de um

    ovo, podendo o seu contorno ser inscrito em um hexgono irregular, de la-dos simtricos. ELIPSIDE As bossas parietais so pouco pronunciadas; ooccipcio mostra-se arredondado. ESFERIDE Caracteriza-se esse tipo pelo arredondamentodas regies frontal, parietal e occipital. Os crnios desses tipos so largos ecurtos. ROMBIDE Mostra esse tipo a regio frontal quase com omesmo afilamento da regio occipital. A regio frontal apresenta-se reduzi-

    da e pequena, sobretudo, quando comparada com o desenvolvimento dalargura da regio parietal. BRISSIDE Em forma de ourio, sendo um subtipo daforma precedente, da qual se distingue pela linha de contorno lateral que,entre a maior e menor largura da regio frontal, cncava ao invs de con-vexa. ESFENIDE O contorno do crnio cuneiforme, mostran-do atrs larga projeo parietal e adiante acentuado adelgaamente da regiofrontal.

    A VISIBILIDADE DOS ARCOS ZIGOMTICOS:Visto o crnio na norma superior, os arcos zigomticos podem

    se apresentar bem visveis, a chamada fenozigia. Ao contrrio, os arcoszigomticos podem no aparecer, ficando ocultos sob os parietais e os bor-dos externos do frontal, a criptozigia. Tais caractersticas so determina-das, tambm, atravs do ndice transversofacial (5,24).AS CARACTERSTICAS DOS PARIETAIS: Desenvolvimento das bossas pariciais. Presena ou ausncia do achatamento da regio compreendida entre

    o obelion e o lambda, tambm chamado depresso prelambdoidia. Nmero de orifcios parietais. O orifcio parietal o vestgio dafontanela oblica, situada no tero pstero-superior do parietal. Pode ser uniou bilateral. O obelion o ponto situado sobre a sutura sagital, ao nvel dosburacos parietais, em torno dos 4/5 da parte posterior da sutura. As estatsti-cas mostram que nas populaes humanas a ausncia dos orifcios parietaisocorre entre 26% a 41%, variando a sua presena entre 28% e 44%. Com ums orifcio o percentual varia de 26% a 32%. So raros os casos de presenade trs orifcios parietais, a qual de 7% entre os Bosquimanos.

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    NORMA OCCIPITAL OU POSTERIORNesta norma devem ser observadas: AS FORMAS DOS CRNIOS As formas do crnio podem ser a pentagonal, com os bordos late-rais paralelos ou oblquos e a forma arredondada. Certos grupos,como os Fueguinos, os Australianos, e sobretudo, os Esquims, apre-sentam a presena de uma carena, na reunio dos dois parietais a qualvai do bregma ao obelion. A PRESENA DE OSSOS WORMIANOSOs ossos wormianos so visveis sob vrias normas, porm, mais

    particularmente pela norma posterior. So pequenos ossos supra-numerrios situados ao nvel das suturas e das fontanelas. So maisfreqentes nos crnios arredondados e nos indivduos masculinos. Oosso epactal, inca ou interparietal um caso particular de ossowormiano. um supra-numerrio, geralmente volumoso, situado aonvel do lambda e desenvolvido s expensas da escama occipital. Ointerparietal, na sua poro inferior, atinge a linha biastrica. Nodeve ser confundido com o lambdtico ou apical, o qual se localiza

    no ngulo do lambda mediante uma sutura mais ou menos irregularque vai de um lado ao outro da sutura lambdoidia em seu tero supe-rior, porm, em nenhum caso alcana o nvel da linha biastrica.Tanto o osso inca, como o lambdtico, pode ser nico ou mltiplo(Fig. VII,2). O osso astrico; de tamanho varivel, se encontra ocu-pando o lugar do asterion.

    Fig. VII,2A Osso lambdtico ou apical B Osso inca ou interparletal ou

    epactal

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    O RELEVO MUSCULAR

    No relevo muscular devemos assinalar o trajeto e o desenvolvimentoda linha nucal superior e a possvel presena da protuberncia occi-pital transversa que uma salincia correspondente ao elevamentoda rea situada entre a linha nucal suprema e a linha nucal superior,bem como a presena do sulco e/ou da fossa supratorlica que sesituam abaixo da protuberncia occipital transversa.Quando a linha nucal suprema e a linha nucal superior so separadasno plano mediano, podemos observar a protuberncia occipital ex-

    terna que urna salincia na juno das linhas superiores direita eesquerda e cujo centro, o inion, constitui o ponto mais saliente sobre alinha mdio sagital. A protuberncia pode, no entanto, estar ausenteou ser substituda por uma depresso. O desenvolvimento do inionest subordinado ao do ligamento cervical posterior, o qual por suavez se relaciona com o peso da cabea e o vigor do sistema muscular.Por isso a falta da protuberncia, ou a sua reduo, mais uma carac-terstica feminina. Devemos, outrossim, observar o trajeto e o desen-

    volvimento da linha nucal inferior.

    Norma Basiliar ou InferiorNesta norma devem ser examinados:

    NO OCCIPITAL A forma do buraco occipital. O nmero, a forma e a direo dos cndilos occipitais.

    O desenvolvimento do processo retro mastoediano. O desenvolvimento do processo paracondiliano. O desenvolvimento e a forma das fossas musculares.

    NOS TEMPORAIS A profundidade, a largura e a orientao da cavidade glenide. O desenvolvimento do cndilo temporal. O desenvolvimento dos tubrculos zigomticos anterior e poste-

    rior.

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    O desenvolvimento da mastide.

    O desenvolvimento das apfises estilide e vaginal.

    NA FACE A forma da arcada alveolar. A arcada alveolar a poro damaxila que contm as razes dos dentes, constitui a apfise alveolar damaxila. No deve ser confundida com a arcada dentria. As formastpicas da arcada alveolar esto representadas na figura VII,3.

    Fig. VII,3Elptica: Com os segmentos laterais se aproximando nas extremidades.

    Parablica: Com os segmentos laterais divergentes nas extremidades.

    Upside: As extremidades so paralelas.Semi-circular: Prpria da dentadura decdua.

    A possvel presena do toro alveolar, que o espessamento dobordo alveolar sobre a face interna, usualmente ao nvel dos molares,podendo, no entanto, afetar todos os outros alvolos dentrios. So dedois tipos: estriado ou em forma de tubrculo, podendo ambos coe-xistirem.

    A possvel presena do toro palatino sagital, que constitui umrelevo mediano no palato, fusiforme, que se estende da fossa incisiva(buraco palatino anterior) para trs, alcanando, algumas vezes, at obordo posterior do palato duro. Seu significado mal conhecido,sabe-se apenas que no patognico.

    A forma da sutura palatina transversa. A sutura da maxilacom o osso palatino apresenta-se em 4 formas tpicas: retilnea; com

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    convexidade anterior (mais comum); com convexidade posterior;irregular(Fig. VII,4).

    A possvel presena do osso incisivo. Nos crnios muito jovens(5 anos) pode-se observar resqucios da sutura incisiva, partindo dafossa incisiva, podendo chegar at o alvolo do dente canino. O ossosituado na frente da sutura incisiva chama-se premaxilaou osso inci-sivo(Fig. VII,4).

    A possvel presena do osso mdio palatino. Apresenta-se,algumas vezes, uma sutura ntero-posterior, na apfise palatina damaxila, prxima ao Plano sagital, constituindo o osso mdio palatino.Essa ocorrncia pode ser uni ou bi lateral (Fig. VII,4).

    Fig. VII,4Sutura incisiva, formando o osso

    incisivo.Sutura ntero-posterior, formandoo osso mdio palatino.Sutura palatina transversa comconvexidade anterior.

    A possvel presena do tubrculo ps-glenoideano. O tubr-culo ps-glenoideano ou retro-mandibular uma pequena salincia daapfise zigomtica ao contacto da bula timpnica. Seu desenvolvi-mento no homem um carter recessivo.

    NORMA FRONTAL OU ANTERIORNesta norma devemos observar:

    NO FRONTAL

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    A possvel presena de uma carena mediana (toro sagital doosso frontal).

    O desenvolvimento das bossas frontais. A possvel presena de uma sutura metpica, ou sutura m-dio sagitalque, normalmente, solda-se aos trs anos. No entanto, elapode persistir completamente ou limitar-se parte inferior do frontal,sem que isto constitua, propriamente, uma anormalidade. A persistn-cia da sutura metpica est mais ligada ao desenvolvimento dos lobosfrontais do que forma do crnio. mais comum nos crnios arre-dondados ou medianamente alongados.

    O desenvolvimento dos arcos superciliares. O desenvolvimento da glabella e da fossa supraglabelar. Assalincias dos arcos superciliares e o desenvolvimento da glabella sodois elementos diferentes. Os arcos podem ser mais ou menos sali-entes sem que a glabella o seja. Seu volume depende da espessurassea e tambm da dimenso dos seios frontais. Os arcos so maisvolumosos no homem do que na mulher e, como carter racial, soparticularmente mais acentuados nos Vedas e Australianos.

    A associao de uma forte salincia da glabellae das salincias dos arcos superciliares formam uma viseira ininter-rupta que se denomina toro superciliar. Este um carter, encontra-do no Homo sapiens neanderthalensis e no Homo erectus.

    A presena de um orifcio supra-orbital. A presena de uma depresso supra-glabelar. O desenvolvimento dos seios frontais e suas respectivas po-sies (tal caracterstica s pode ser observada em crnio fraturado ouem radiografia).

    NA FACE

    A projeo e o desenvolvimento dos malares. A forma das rbitas, que podem ser mais ou menos retangu-lares, quadrangularesou arredondadas.

    A inclinao do grande eixo transversal da rbita.

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    A morfologia dos bordos orbitrios, que podem se apresentarretilneos, curvilneos, cortantesou rombos.

    A forma da sutura naso-frontal. O afundamento da raiz do nariz. A forma dos osso nasais, em forma de ampulheta, trapezoidale mais ou menos retangular (Fig. VII,5). H casos em que falta umou ambos os ossos, sendo substitudos pelas apfises ascendentes domaxilar que se alargam e articulam entre si, ou pelas apfises orbitri-as internas do frontal. H casos de nasal tripartido mediante duassuturas transversal e longitudinal respectivamente; o bipartido, por

    uma sutura transversal, oblqua, retilnea, curva, etc.; a freqnciadesta anomalia de 1,6%.

    Fig. VII,5Variadas formas de ossos nasais.

    A forma da abertura piriforme ou fossa nasal uma das ca-ractersticas importantes que se observa em norma anterior.Notar-se-o no somente sua forma geral, mas sobretudo o seurebordo inferior. Nos indivduos de abertura piriforme estreita,esta se apresenta com a forma de um corao de carta de bara-lho, estreito e invertido, e a espinha nasal anterior separa os dois

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    bordos inferiores. Quando o nariz largo a abertura torna-seelipside ou mesmo arredondada, a espinha nasal se une e nosepara mais os dois bordos inferiores. O bordo inferior agudoe cortante nas populaes brancas. Nas amarelas ele se subdivi-de em dois lbios com uma pequena fosseta, pr-nasal inter-posta. Nas populaes negrides o bordo inferior se apaga etoda a demarcao entre as fossas nasais e o rebordo alveolardesaparece. O bordo transversal ento substitudo por um sul-co pr-nasal ntero-posterior, que algumas vezes recebe impro-priamente o nome, de goteira simiesca (Fig. VII,6).

    Fig. VII,6 O desenvolvimento e as variaes dos malares. A salinciados malares especialmente marcada nas populaes mongolides.

    Trata-se de uma projeo frontal e lateral do osso malar. Como resul-tado da presena de uma ou duas suturas suplementares, em posiesvariveis, se observam malares bipartidos ou tripartidos sempre, en-tretanto, em uma percentagem mnima.

    A bipartio do malar, osso japonicume osso ainoicum, uma variao sem significao antropolgica.

    A presena da fossa canina (situada abaixo das salincias for-madas pelas razes dos premolares).

    A presena da bossa canina (salincia formada pela raiz do ca-nino).

    NORMAS LATERAIS (DIREITA E ESQUERDA)Nestas normas devem ser observados:A FORMA DO PERFIL CRANIANONesta norma particularmente ntido o desenho do contorno sagitaldo crnio.

    A forma e o desenvolvimento da glabella e da possvel exis-

    tncia de uma depresso supraglabelar.

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    A presena de uma depresso ps-coronria. A posio do vertexem relao ao bregma. A forma da regio occipital, considerando-se a curvatura su-pra-occipitale a curvatura do plano nucal.

    A presena ou ausncia da protuberncia occipital externa comas variaes apontadas por Brocca, 1875 (Fig. VII,7).

    Fig. VII,7Diferentes graus de desenvolvimento da protuberncia occipital externa, variandode ausente at muito desenvolvida.

    O desenvolvimento e o trajeto das linhas temporais superior einferior.

    A forma do pterion. O pterion uma figura formada pelassuturas que unem os ossos frontal, parietal, temporal e a grandeasa do esfenide. Comumente a unio desses quatro ossos se faz di-

    retamente pelo contacto esfeno-parietal, ficando isolado o frontal dotemporal. o denominado pterionem H (a da Fig. VII,8).Entretanto, h casos em que devido a um prolongamento da apfisefrontal da escama do temporal ou por reduo da asa do esfenide, ocontacto fronto-temporal, dando lugar a um pterion em forma deH em posio horizontal. (b da Fig. VII,8).Coincidindo os quatro ossos em um ponto, o pterion toma a forma deum K (c da Fig. VII,8).Como natural, se apresentam formas intermedirias (d e e da

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    Fig. VII,8).Tal forma de unio entre os quatro ossos, em alguns casos, se achasubstituda por um osso supranumerrio chamado osso ptrico. Suapresena oscila segundo as populaes, encontrando-se nos Melan-sios (12,6%), Indgenas Sul-americanos (2,7%) e situando-se entreesses percentuais, os Australianos, Negros e Mongis (f da Fig.VII,8).Nos dois lados do crnio o pterion pode se apresentar igual ou distin-to.

    Fig. VII,8

    NO TEMPORAL- A forma mais ou menos arqueada da sutura escamosa.- A presena da incisura parietal.- A direo e o desenvolvimento da apfise zigomtica.- O desenvolvimento e a forma da apfise mastide. O desen-volvimento das apfises mastides varia com o sexo e a populao.Elas so robustas no homem e reduzidas na mulher. Alguns grupos,tais como os Hotentotes, Bosquimanos e Esquims tm apfises ma-tides reduzidas.- A forma do buraco auditivo.

    NA FACE

    - O perfil dos ossos prprios do nariz.- A forma do arco infrajugal.- O desenvolvimento do tubrculo maxilo-malar.

    - O desenvolvimento da espinha nasal anterior.

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    - A protruso dos incisivos.

    NA MANDBULANORMA VERTICAL

    Nesta norma devem ser examinados:- O desenvolvimento e a implantao dos dentes.- O nanismo dos dentes do siso ou sua ausncia.- A forma de p (shovel shaped) dos incisivos. forma esta comumentre os mongis e amerndios.- A forma e a disposio das cspides dentrias.

    - A possvel presena do tubrculo de Carabelli, ainda que ele seapresente raramente nos dentes inferiores.- A possvel presena do dente em forma de tonel.- O grau de desgaste das faces proximais dos dentes.- Os desgastes artesanais e as mutilaes dentrias.- Os dentes cados antes e depois da morte.

    NORMA POSTERIOR

    Nesta norma devem ser examinados:AS FORMAS DO RAMO DA MANDBULAA influncia modeladora dos trs grandes msculos mastgadores,masster, pterigoideu lateral e medial, pode ser reconhecida, so-bretudo, na norma posterior do ramo. Observando-se o ramo de vriasmandbulas, a poro angular (parte inferior da borda posterior) podeestar voltada para fora ou para dentro, ou estender-se ligeiramentesinuosa em forma de "S"ou ainda ser reta. Estas variedades, segundo

    Schulz, podem ser enquadradas nas formas indicadas na figura VII.9.

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    Fig. VI I ,9

    Diferentes formas do ramo ascendente da mandbula,em vista posterior.

    1 O cndilo est situado diretamente sobre o ramo, isto , sbordas medial e lateral do ramo correm simetricamente para o Kon-dylion medialee o laterale. O longo eixo do cndilo corre em senti-do horizontal e em alguns casos raros, inclina-se ligeiramente parafora ou para dentro; o ngulo mandibular quando voltado para fora,arqueia-se para o lado, por efeito pronunciado do masster. O ramo

    como um todo encontra-se inclinado para a linha mdio sagital.2 O eixo do cndilo encontra-se um pouco inclinado paradentro: A curva que se estende do Kondylion mediale para baixo, mais cncava do que a correspondente no Kondylion laterale, isto ,o cndilo no est mais to simetricamente sobre o ramo, parecendoestar deslocado para o meio. O ngulo para dentro (pterigoideu medi-al) e para fora (inasster) ligeiramente sinuoso em forma de "S". Oramo, como um todo, encontra-se mais inclinado para dentro do que

    na forma3 O cndilo, comparado forma2, mais deslocado para omeio e seu longo eixo mais inclinado para dentro. Ao todo, o ramovisto de trs, com exceo de ligeira acentuao do ponto de fixaodo pterigoideu, parece reto e moderadamente inclinado para a linhamdio sagital.4 A face lateral do Kondylion laterale, at o ngulo, apare-ce como linha reta. O cndilo acha-se extremamente deslocado para o

    meio e seu eixo muito inclinado para dentro. Todo o ramo est incli-

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    nado obliquamente em direo linha mdio sagital.A forma 1 mostra a influncia predominante do masster e

    as formas 2 a 4 expressam, em forma crescente, a acentuao dosmsculos, pterigoideu lateral e medial.NO RELEVO INTERNO DO CORPO DA MANDBULA

    O aspecto da linha milo-hioidiaque pode se apresentar:a) fracamente delineada;b) sobressaindo como linha;c) desenvolvida, tendo sob a linha um sulco raso;d) em forma de crista, tendo em baixo profunda fossa (para a glndulasubmaxilar).

    A profundidade da fosseta sublingual que pode se apresentar:a) rasa;b) medianamente profunda;c) profunda;d) muito profunda;

    O desenvolvimento da espinha mentoniana que pode se apre-sentar:a) fracamente delineada;b) medianamente desenvolvida.

    NO RELEVO INTERNO DO RAMO DA MANDBULA

    A forma e o desenvolvimento das seguintes caractersticas:

    a) crista bucinatria;b) crista endoalveolar;c) tringulo ps molar;d) recesso mandibular, podendo ser: profundo e largo; profundo eestreito; plano e estreito e longo e raso;e) crista endocondiloidia, podendo ser: fraco, mediano e marcado;f) sulco milo-hioideu, podendo ser: profundo, largo e raso;g) crista endocoronoidia, podendo ser: pouco destacada, marcada,

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    muito marcada;h) toro mandibular, podendo ser: ausente, vestigial, moderadamenteforte, muito forte;i) plano triangular: podendo ter o seu limite varivel em forma e ta-manho; no ngulo entre as cristas endocondiloidia e endocoronoi-dia, isto , na parte inferior do plano encontra-se, s vezes, uma pe-quena e profunda cavidade.

    NORMA ANTERIORNesta norma devem ser examinados:

    O grau de desenvolvimento da incisura submentoniana. Colocadaa mandbula sobre uma base plana, pode-se verificar, na seco cen-tral da orla basal, um encolhimento denominado incisura submentoni-ana, cujo grau pode ser: moderado, mdio ou acentuado. As principais formas do tringulo mentoniano, segundo a classifi-cao de Schulz, indicadas na figura VII.l0.

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    Fig. VII,10

    Diferentes formas do tringulo mentoniano.

    1 Mento esfrico: Afasta-se da forma triangular. A poro mentoniana apresen-ta um arredondamento regular sem acentuao dos tubrculos mentonianos.2 Mento piramedal: Os tubrculos mentonianos so fracamente desenvolvidos. Opogonion forma a ponta de uma pirmide de faces iguais, triangular. Para os ladosd-se diretamente a transio para as superfcies laterais, sem as fossetas mentonia-nas.3 Mento em forma de estrela: A pirmide de trs faces est presente mas suassuperfcies apresentam depresso; os cantos que ligam o pogonion com duas peque-

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    nas bossas do mento e com a subinciso, destacam-se em forma de uma estrela detrs faces. As linhas fundamentais da pirmide acham-se curvadas para dentro. Para

    os lados h sulcos mentonianos e, para baixo, aprofunda-se um sulco medial.4 A linha fundamental, bsica, do tringulo passa para a orla basal, onde estnitidamente assinalada por um sulco. Os tubrculos mentonianos sobressaem forte-mente e as fossetas mentonianas so, igualmente, bem desenvolvidas. Todo o trin-gulo um tanto plano.5 Semelhante forma 4, apenas aqui o tringulo mais fortemente delineado,sendo esboada a forma de pirmide.6 Mento em forma de protuberncia. As pequenas bossas mentonianas estolocalizadas numa protuberncia que corre pela orla basal e que, muitas vezes, nempodem ser separadas da mesma. Fortes sulcos mentonianos nos cantos, entre a linha

    central e a protuberncia transversal, so freqentes neste tpico mento lateral.As formas 1 a 3 apresentam os tubrculos mentonianos apenas fracamentedesenvolvidos, prximos um do outro, bem como, mentos medianos. Asformas 4 a 6 apresentam mentos laterais mais amplos. Nelas os tubrculosmentonianos sobressaem mais e ocupam posio mais lateral.

    - A posio ou o recuo da protuberncia mentonianaKlaatsch (1910) indicou um mtodo para verificar a projeo, ou o recuo da protu-berncia mentoniana em relao ao infradental, estando a mandbula disposta no

    plano alveolar. Ele distinguiu trs tipos de protuberncia: positiva, neutra e negati-va.

    NORMA LATERAL

    Nesta norma devem ser examinados: O nmero de buracos mentonianos. O buraco mentoniano apresenta-se mlti-plo, como uma caracterstica normal nos Antropides e no Homo erectus. Nas po-pulaes atuais raramente se apresenta mltiplo.

    A posio do buraco mentoniano:Posicionando-se a mandbula no plano da borda alveolar alveolar e

    imaginando uma linha, a prumo, deste plano, que passe pelo meio do buraco mento-niano, estaremos determinando a posio do mesmo em relao aos dentes.Esta posio pode ser:

    a) abaixo do primeiro premolar- sob o seu centro

    - sob a sua borda posterior

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    b) por baixo, entre o primeiro e segundo premolarc) abaixo do segundo premolar- sob a sua borda anterior - sob o seu centro- sob a sua borda posterior d) por baixo, entre o segundo premolar e o primeiro molar.e) abaixo do primeiro molar

    - sob a sua borda anterior - sob o seu centro As formas da base da mandbula:

    A base da mandbula ou bordo inferior do corpo da mandbula, se-gundo Keiter, apresenta seis formas tpicas descritas na Fig. VII,11.Observao feita do lado esquerdo.

    Fig. VII,111 A mandbula apoia-se no ngulo gonaco e no gnathion.

    2 Ponto de contacto anterior deslocado para trs a aproximadamente 1/3 da dis-tncia do gnathion que o ponto de contacto posterior.3 Mandbula oscilante no sentido amplo, fraqueza da apfise angular, ponto decontacto principal aproximadamente no meio, incisura preangular ntida.4 O bordo basal no se apoia em um ponto mas, ao contrrio, seguindo umalinha extensa do plano horizontal. As incisuras do bordo basal so curtas.5 Mandbula oscilante; ponto de contacto aproximadamente no meio entre omento e o ngulo. O bordo basal em forma de arco.6 Semelhante ao tipo 5; a mandbula repousa sobre a seco posterior do bor-do; o gnathion est muito afastado do ponto de contacto.

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    - As formas de incisura da mandbula:Segundo Schulz h quatro tipos principais, conforme Fig. VII,12.

    Fig. VII,12

    1 Concavidade regular. 2 Incisura em forma de S.3 Incisura curta e ondulada. 4 Incisura com um ponto de quebra nitida-mente reconhecvel.

    Nas figuras 2, 3 e 4, a incisura parece mais extensa e menos profunda.

    - As formas da apfise coronide:A apfise coronide da mandbula, segundo SCHULZ,

    apresenta-se sob seis formas, (Fig. VII,13) nas quais o autor considera

    trs caractersticas diferentes: a) Posio da ponta da apfise coroni-de; b) Incisura da mandbula, na sua parte voltada para a apfise co-ronide; c) Borda anterior da apfise coronide at o comeo da inci-sura subcoronoidia.

    Fig. VII,13

    1 A ponta da apfise coronide est voltada para trs. A apfise coronide baixa, larga e grosseira, sendo a borda anterior fortemente convexa. A incisura damandbula cncava.2 Forma de foice: A apfise coronide tambm encontra-se curvada para trs. Aotodo, a apfise mais alta, mais estreita, mais frgil que a forma l.3 A apfise bem alta, no terminando em ponta pronunciada, sendo mais arre-dondada e larga. A borda anterior reta ou ligeiramente curva, sendo a posterior,

    cncava.

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    4 A apfise coronide moderadamente larga, no muito alta e mais desenvolvi-da para a frente. A borda anterior nitidamente convexa, sendo a ponta ligeiramente

    inclinada para trs e a borda posterior reta ou sinuosa, descendo em direo incisu-ra.5 A apfise coronide como um todo e com sua ponta voltada para a frente. No muito alta, sendo porm mais desenvolvida em largura. A parte anterior da incisu-ra corre ligeiramente curvada em forma de "S", para o Koronion. A borda anterior reta ou levemente convexa. A convexidade volta-se, porm, mais para a frente, emcontraste com as formas 1 e 2.6 A apfise coronide forma um tringulo, no sendo ao todo muito alta. Asbordas anterior e posterior, na maioria das vezes, so retas com a ponta voltada paracima.

    A curvatura do bordo anterior da mandbula, que classifi-cada como: fraca, moderada, forte, muito forte (Fig. VII.14).

    As formas da linha oblqua, que se apresentam em trs formastpicas, conforme a Fig. VII,14.

    Fig. VII,14BORDO ANTERIOR DO RAMO1 Curvatura fraca 2