manual testes antimicrobianos

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  • Maro - 2006

    oPaS/aNVISa/SVS

    Controle Interno da Qualidadepara Testes de Sensibilidade a antimicrobianos

    Tecnologia em servios de sade

  • Projeto de Monitoramento e Preveno da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    Coordenao do Projeto

    Flvia Freitas de Paula Lopes GGTES/ANVISA/MS

    Adlia Aparecida Maral dos Santos GIPEA/GGTES/ANVISA/MS

    Maria Cndida de Souza Dantas CGLAB/SVS/MS

    Valeska de Andrade Stempliuk OPAS/OMS

    Elaborao

    Valeska de Andrade Stempliuk OPAS/OMS

    Colaboradores

    Adlia Aparecida Maral dos Santos GIPEA/GGTES/ANVISA/MS

    Antonia Maria Machado - Laboratrio Central do Hospital So Paulo - UNIFESP

    Eliete Frigatto - Laboratrio Central do Hospital So Paulo - UNIFESP

    Heiko Thereza Santana - GIPEA/GGTES/ANVISA/MS

    Janana Sallas Coordenao Geral Laboratrios de Sade Pblica DEVEP/CGLAB/SVS/MS

    Mrcia de Souza Carvalho Melhem Instituto Adolfo Lutz / So Paulo SP

    Maria Rita Elmor Laboratrio de Microbiologia do Hospital Srio Libans / So Paulo SP

    Marins Dalla Valle Martino Hospital Israelita Albert Einstein / So Paulo SP

    Sociedade Brasileira de Anlises Clnicas

    Reviso tcnica

    Heiko Thereza Santana GIPEA/GGTES/ANVISA/MS

    Janana Sallas DEVEP/CGLAB/SVS/MS

    Slvia Figueiredo Costa Hospital das Clnicas FM/USP

    Suzie Marie Gomes GIPEA/GGTES/ANVISA/MS

    Valeska de Andrade Stempliuk OPAS/OMS

    Reviso de texto

    Ana Beatriz de Noronha

    Esta publicao est sendo realizada no marco do Termo de Cooperao 37 (TC 37) entre a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria / Ministrio de Sade e a Organizao Pan-Americana da Sade/Or-ganizao Mundial da Sade - Representao do Brasil.

    Organizao Pan-Americana da Sade/Organizao Mundial da SadeSetor de Embaixadas Norte, Lote 19, 70800-400 [email protected] www.opas.org.br

    Impresso no Brasil

  • m2 - Tecnologia em Servios de Sade

    Lista de Figuras

    Figura 1

    Propagao da cultura de Bactrias

    Figura 2

    Fluxograma para manuseio e estocagem da Cepa de Referncia

    Figura 3

    Fluxograma para manuseio da Cepa de Referncia no controle da qualidade

    M2 - I - 4

    M2 - C1 - 2

    M2 - C1 - 3

  • m2 - Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    Lista de Siglas e abreviaturas

    Anvisa Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

    ATCC American Type Culture Collection

    BaSO4 Sulfato de Brio

    CCIH Comisso de Controle de Infeco Hospitalar

    CGLAB Coordenao Geral de Laboratrios de Sade Pblica

    CIM Concentrao Inibitria Mnima

    CIQ Controle Interno da Qualidade

    CLSI Clinical Laboratory Standard Institute

    CO2 Dixido de Carbono

    CQ Controle da Qualidade

    CQIL Controle da Qualidade dos Insumos Laboratoriais

    DEVEP Departamento de Vigilncia Epidemiolgica

    EPC Equipamentos de Proteo Coletiva

    EPI Equipamentos de Proteo Individual

    ESBL Beta-lactamase de Espectro Estendido

    FM/USP Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo

    GGTES Gerncia-Geral de Tecnologia em Servios de Sade

    GIPEA Gerncia de Investigao e Preveno das Infeces e dos Eventos Adversos

    IEC International Electrotechnical Commission

    ISO Internacional Standards Organization

    MH Mueller-Hinton

    MS Ministrio da Sade

    OMS Organizao Mundial da Sade

    OPAS Organizao Pan-Americana da Sade

    PCIQ Programa de Controle Interno da Qualidade

    pH Potencial Hidrogeninico

    POP Procedimento Operacional Padro

    SNVS Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria

    SPVA Sucrose Fosfato Glutamato

    SVS Secretria de Vigilncia em Sade

    TSB Caldo de Soja Trptica

    UNIFESP Universidade Federal Escola Paulista

  • m2 - Tecnologia em Servios de Sade

    Introduo

    1. Parmetros para um Programa de Controle da QualidadeI - Fase pr-analticaII - Fase analticaIII - Fase ps-analtica

    2. Cepas de referncia 2.1.Definies 2.2. Tabela 1. Indicao de uso das cepas de referncia

    Captulo 1

    Controle da qualidade em testes de sensibilidade para Bacteriologia

    1. Cepas de referncia 1.1. Manuseio e estocagem

    2. Controle de Turbidez para a Preparo do Inculo

    3. Mtodo de Disco-Difuso 3.1. Freqncia dos testes de controle da qualidade 3.2. Teste de controle da qualidade dos meios de cultura 3.3.Testesdecontroledaqualidadedaprovaedoperfildesensibilidade

    4. Mtodo de Diluio em Caldo ou gar (CIM) 4.1. Freqncia dos testes de controle da qualidade 4.2. Freqncia dos testes de controle da qualidade para testes de triagem 4.3. Testes de controle da qualidade do meio de cultura 4.4. Mtodo de diluio em gar 4.5. Mtodo de diluio em caldo (microdiluio e macrodiluio) 4.6.Testesdecontroledaqualidadedaprovaedoperfildesensibilidade

    Captulo 2

    Controle da qualidade em testes de sensibilidade para Leveduras

    1. Cepas de Referncia 1.1. Cepas recomendadas para testes de CIM de 48 horas por diluio

    em caldo 1.2. Cepas recomendadas para testes de CIM de 24 e 48 horas por

    microdiluio em caldo 1.3. Cepas recomendadas para disco-difuso

    2. Manuseio e estocagem das cepas de referncia 2.1. Preparo das cepas de referncia para armazenamento 2.2. Armazenamento das cepas de referncia 2.3. Manuseio das cepas de referncia nos testes de rotina

    Sumrio

    M2 - I - 1

    M2 - I - 1M2 - I - 1M2 - I - 2M2 - I - 4

    M2 - I - 4M2 - I - 4M2 - I - 5

    M2 - C1 - 1

    M2 - C1 - 1M2 - C1 - 1

    M2 - C1 - 4

    M2 - C1 - 4M2 - C1 - 4M2 - C1 - 5M2 - C1 - 6

    M2 - C1 - 8M2 - C1 - 9M2 - C1 - 9M2 - C1 - 9M2 - C1 - 9M2 - C1 - 10M2 - C1 - 10

    M2 - C2 - 1

    M2 - C2 - 1

    M2 - C2 - 1

    M2 - C2 - 1M2 - C2 - 1

    M2 - C2 - 1M2 - C2 - 1M2 - C2 - 2M2 - C2 - 2

  • m2 - Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    3. Freqncia dos Testes de Controle da Qualidade 3.1. Intervalos de CIM 3.2. Testes de sensibilidade a antifngicos

    4. Testes de controle da qualidade do Meio de Cultura e Artigos de Plstico

    5. Outros Testes de Controle utilizados na macrodiluio e microdiluio 5.1. Controle do crescimento 5.2. Controle de pureza 5.3.Controledaleituradospontosfinaisdareao

    6.Testedequalidadedaprovaedoperfildesensibilidade

    Captulo 3

    Controle da qualidade em testes de sensibilidade realizado por Mtodos Automatizados

    1. Elementos essenciais do sistema de gesto da qualidade 1.1 Fase pr-analtica 1.2. Controle interno do laboratrio 1.3. Controle da qualidade dos processos automatizados 1.4. Validao

    Referncias Bibliogrficas

    Anexos

    Anexo I: Procedimentos utilizados para manuteno e estocagem de microrganismos

    Anexo II: Planilhas para controle interno da qualidade

    Anexo III: Relatrios de Registro da Realizao do Controle Interno da Qualidade - Hospital

    Anexo IV: Relatrios de Registro da Realizao do Controle Interno da Qualidade - LACEN

    M2 - C2 - 3M2 - C2 - 3M2 - C2 - 3

    M2 - C2 - 4

    M2 - C2 - 5M2 - C2 - 5M2 - C2 - 5M2 - C2 - 5

    M2 - C2 - 5

    M2 - C3 - 1

    M2 - C3 - 1M2 - C3 - 1M2 - C3 - 1M2 - C3 - 1M2 - C3 - 2

    M2 - A - 1

    M2 - A - 1

    M2 - A - 3

    M2 - A - 15

    M2 - A - 19

    M2 - RB - 1

  • m2 - I - Tecnologia em Servios de Sade

    O programa de controle interno da qualidade um conjunto de aes que visam garantir a

    qualidadee reprodutibilidadedosprocessosedos resultadosproduzidospormeiodaverificao

    continua dos fatores que interferem nessa. Deve ser visto como uma oportunidade de aprimoramento

    das atividades desenvolvidas no laboratrio. Segundo a Organizao Mundial de Sade (OMS)1 a

    implantao de um programa da qualidade necessria para:

    melhorar a qualidade dos servios de sade;

    gerarresultadosconfiveisereproduzveis;

    propiciar que resultados interlaboratoriais sejam comparveis;

    aumentar a credibilidade do laboratrio entre os mdicos e seus clientes;

    motivar os funcionrios a melhorar o desempenho; e

    prevenir de complicaes legais que podem seguir a liberao de exames de baixa qualidade.

    Muitos fatores interferem na qualidade dos resultados liberados pelo laboratrio de microbiolo-

    gia, como por exemplo: (a) a seleo, coleta, transporte e acondicionamento apropriados do espcime

    biolgico; (b) o treinamento, comprometimento e motivao do pessoal de laboratrio; (c) fatores

    ambientais,comoluminosidadedeficienteouexcessiva,ventilaoecondiesdolocaldetrabalho;

    (d) fatores analticos, como baixa qualidade dos reagentes, vidraria, corantes, meios de cultura e falta

    de equipamentos precisos; e (e) erros de transcrio de resultados, resultados liberados incompletos

    e interpretao errada das provas bioqumicas ou antibiograma1.

    Este guia um instrumento que tem como objetivo oferecer subsdios aos laboratrios de micro-

    biologia na elaborao do manual de procedimentos operacionais padro (POP) que deve ser construdo

    pelo laboratrio. Ele faz parte do Manual de Microbiologia Clnica para o controle de infeco em servios

    de sade elaborado e disponvel na pgina eletrnica da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (An-

    visa)2. Este deve ser utilizado em consonncia com a Clinical and Laboratory Standard Institute (CLSI),

    Boas Prticas de Laboratrios, Norma Brasileira Reguladora - NBR ISO/ IEC 17025 por microbiolgicos

    e biolgicos e Resoluo Diretoria Colegiada - RDC 302, de 13 de outubro de 2005.

    Os documentos aqui apresentados contm informaes bsicas acerca da realizao, da freqn-

    cia e das indicaes dos testes de controle interno da qualidade (CIQ) dos laboratrios de microbiologia

    clnica, na fase analtica.

    1. ParMeTroS Para uM PrograMa de CoNTroLe da QuaLIdade2,3

    I - FaSe Pr-aNaLTICa

    a) garantia da qualidade das amostras clnicas

    O laboratrio de Microbiologia deve elaborar um manual de instrues, contemplando os

    seguintes itens:

    coleta,identificaoeconservaodaamostra;

    transporte da amostra, estabelecendo meio recomendado, prazo, condies de temperatura

    e padro tcnico para garantir a sua integridade e estabilidade;

    Introduo

  • m2 - I - 2 Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    critrios para o preparo do cliente com instrues claras e escritas em linguagem acessvel, sendo

    que somente as instrues simples e de fcil compreenso podem ser dadas verbalmente;

    critrios para a aceitao ou rejeio das amostras; e

    documentao das informaes relacionadas s amostras coletadas, como data, horrio e

    responsvel pela coleta e eventuais intercorrncias, garantindo sua rastreabilidade durante

    todo o processo.

    II - FaSe aNaLTICa

    a) Manual de Procedimentos operacionais Padro (PoP)

    O laboratrio de Microbiologia deve elaborar os documentos internos de procedimentos,

    seguindo as indicaes de GP2-A4 do CLSI (Clinical Laboratory Technical Procedure Manuals; Ap-

    proved Guideline - Fourth Edition (2002) e deste documento.

    Os POPs devero conter, no mnimo: tcnica, limites de tolerncia, aceitao e rejeio da amostra,

    preparo de reagentes, controle de qualidade (CQ), clculos, critrios de liberao de resultados.

    Revisar os documentos, anualmente, ou sempre que ocorrer mudanas nos processos descritos.

    Disponibilizar as informaes escritas no ambiente de trabalho.

    B) garantia da qualidade tcnica dos colaboradores

    Oferecer e documentar capacitao tcnica para as atividades desempenhadas na rotina do

    laboratrio de microbiologia.

    Manter programa de capacitao para o uso apropriado de equipamentos.

    Utilizar equipamentos de proteo individual (EPI) e equipamentos de proteo coletiva

    (EPC) e cumprir as normas de biossegurana.

    Participar ativamente junto Comisso de Controle de Infeco Hospitalar (CCIH), forne-

    cendo dados epidemiolgicos de diferentes agentes etiolgicos de infeco hospitalar e seus

    perfisdesensibilidade.

    Armazenar cepas de interesse para estudos.

    Os resultados dos procedimentos e testes devem ser conferidos quanto exatido, reprodu-

    tibilidade e concordncia com os padres de CQ pelo responsvel designado.

    C) desempenho dos equipamentos e instrumentos

    Elaborar e manter um programa de manuteno preventiva e corretiva dos equipamentos.

    Manter registro dirio de temperaturas dos equipamentos de banho-maria, estufa, freezer,

    geladeira e meio ambiente.

    Fazercontroledaeficciadoprocessodeesterilizaodasautoclaves(Bacillus stearother-

    mophilus).

    Dispor de manual de funcionamento do equipamento em portugus.

    Estabelecer cronograma de manuteno preventiva.

    Registrar a manuteno preventiva e corretiva dos equipamentos em uso.

    Documentar o estado de calibrao dos equipamentos e instrumentos usados nos processos

    analticos, como pipetas automticas e pipetadores, termmetros, centrfugas, microscpios,

    espectrofotmetros, turbidmetro, balanas analticas, pHmetro, equipamentos analticos, etc.

    Documentaraverificaodofuncionamentodoequipamento.

    Documentar a realizao da limpeza dos equipamentos.

    Manteredocumentarahigienizaoperidicadefluxos,cabinesdesegurana,capelas,

    geladeiras, freezer, banho-maria, centrfugas, estufas, etc.

  • m2 - I - Tecnologia em Servios de Sade

    DocumentarautilizaodecepasderefernciaparaoCIQdeacordocomasespecificaes

    do equipamento.

    Documentar alertas emitidos pelo equipamento.

    Atualizar softwareacadamudana,documentandoasmodificaes.

    Definiroslimitesdeaceitabilidadeparaasinexatidesencontradasnascalibraes,verifi-

    caes e comparaes entre equipamentos, e garantir a implementao de aes corretivas

    para os eventuais desvios.

    d) Controle da Qualidade dos Insumos Laboratoriais (CQIL)

    D1. Corantes e reagentes Respeitar as orientaes escritas dos fabricantes para o uso dos reagentes.

    Solicitar cpia dos laudos qualitativos junto ao fabricante para cada lote recebido.

    Rotular cada produto com: nome, nmero do lote, concentrao, condies de estocagem,

    data do preparo, recebimento, quando foi colocado em uso e prazo de validade.

    Testar com controles positivos e negativos antes do uso, conforme o tipo de teste.

    SeosresultadosnoforemsatisfatriosnotificarofornecedoreoSNVS.

    Descartar o produto se o controle no estiver apropriado.

    Definiredocumentarograudepurezadaguareagenteutilizadanasanlises,assimcomo

    a forma de obteno e controle dessa gua.

    D2. Meios de cultura Documentar a quantidade de meio preparado no laboratrio, nmero do lote, mtodo de

    esterilizao, data do preparo, pH, validade e tcnico responsvel pela preparao.

    Realizar e documentar teste de esterilidade e desempenho dos meios preparados no labo-

    ratrio, utilizando cepas de referncia, tipo ATCC.

    Observar o meio quanto a cor, consistncia, profundidade e/ou superfcie, hemlise, presena

    de bolhas e contaminao.

    Documentar o nmero do lote e a data de recebimento dos meios comerciais. Solicitar ao for-

    necedorocertificadodecontroledequalidade,conformerecomendaesdoCLSI.

    Documentar os meios que no estejam de acordo com os padres, as aes corretivas tomadas

    e informar ao fornecedor e ao SNVS.

    D3. Discos e fitas E-test TestarosdiscosoufitasE-testdeantimicrobianos,cartesoupainiscomantibiticos,

    diariamente,por20diasconsecutivos,afimdevalidarametodologia.Utilizarcepasde

    referncia, tipo ATCC.

    Seguir, rigorosamente, as recomendaes do fabricante quanto ao armazenamento dos

    discos antimicrobianos.

    Documentar os discos de antimicrobianos que no estejam de acordo com os padres CLSI,

    as aes corretivas tomadas e informar ao fornecedor e SNVS.

    D4. Kits comerciais e anti-soros Verificarsehregistrodokit junto ao ministrio da sade www.anvisa.gov.br

    Testar os kits e anti-soros de um novo lote em paralelo com o lote anterior ou com cepas de

    referncia, antes de coloc-los em uso. Utilizar controles positivos e negativos, juntamente

    com cepas de referncia recomendadas. Documentar os resultados desses testes.

  • m2 - I - Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    Seguir as recomendaes do fabricante para o teste do controle da qualidade.

    Registrar as informaes contidas no rtulo do Kit para rastreabilidade do processo.

    NotificaraofornecedoreSNVSosdesviosdequalidadeencontrados.

    III - FaSe PS-aNaLTICa

    Documentar a liberao de resultados, emisso e entrega de laudos.

    Garantiraconfidencialidadedosresultadosdoslaudos.

    Fornecer aos colaboradores uma avaliao peridica de desempenho do laboratrio no

    controleinterno,verificandoaabrangnciaeadequaodessescontroles.

    2. CePaS de reFerNCIa6,7

    2.1. deFINIeS6

    As cepas de refernciadestinam-severificaodosresultadosobtidos,poissuascaractersticas

    fenotpicasjsoconhecidas,ouseja,suaidentificaoeseuperfildesensibilidadejforamdeterminados.

    Ascepasderefernciadevempossuirumaorigemconfivel,vindodeumlaboratriodereferncia

    querealizatestesfenotpicosemolecularesparaconfirmarsuaidentificaoeperfildesensibilidade.

    Define-secomocultura de estoque o subcultivo das cepas de referncia. Essa cultura ar-

    mazenada no laboratrio de microbiologia (a -20oC ou menos) e descongelada anualmente.

    A cultura de trabalho o subcultivo semanal ou mensal da cultura de estoque e ser mantida

    no laboratrio (4oC a 8oC) para realizao dos testes dirios ou semanais de CIQ.

    Uma passagem a transferncia do organismo de uma cultura vivel para um novo meio

    de cultura com crescimento de microrganismos. A hidratao (ou decongelamento) de uma cepa de

    referncia no considerada uma passagem ou repique. A primeira passagem ser o subcultivo da

    cepa de referncia para a cultura de estoque. A transferncia do microrganismo da cultura de estoque

    para a cultura de trabalho ser a segunda passagem (Figura 1).

    Cepa de referncia Cultura de estoque

    1 passagem

    Cultura de trabalho

    2 passagem

    Figura 1. ProPagao da CuLTura de BaCTrIaS4

  • m2 - I - Tecnologia em Servios de Sade

    MicrorganismosGram-negativos

    2.2. Tabela 1: INdICao de uSo daS CePaS de reFerNCIa4,5

    Teste indicado

    E. coli ATCC 25922- Cepa no produtora de -lactamase.

    E. coli ATCC 35218- Cepa produtora de -lactamase

    Deve ser mantida a -60oC para prevenir perda

    do plasmdeo

    E. coli ATCC 51446

    K. pneumoniae ATCC 13883

    K. pneumoniae ATCC 700603 - Cepa produtora de -lactamase de

    espectro ampliado

    Deve ser mantida a -60oC para prevenir perda

    do plasmdeo

    P. aeruginosa ATCC 27853Sensvel aos agentes anti-pseudomas

    P. mirabilis ATCC 7002

    Qualidade da prova de DD e CIM de enterobactrias

    Qualidade da prova de DD e CIM de Pseudomonas, Acinetobacter, S. maltophilia e Burkholderia

    Qualidade da prova de DD e CIM de Vibrio colerae

    TestesdetriagemeconfirmatriodeESBL

    Qualidade da prova em testes automatizados de susceptibilidade em painis de gram negativos

    Qualidade da prova de DD e CIM para de -lactmicos e inibidores de -lactamase

    Qualidade da prova de DD e CIM para Amoxacilina - Ac. clavulnico de Haemophilus spp

    VITEK GNS MIC painel QC set

    Testes automatizados para inibidores de -lactamase em painis de gram-negativos

    Testes automatizados de para ESBL

    Qualidade da prova em testes automatizados de identificaodebacilosgram-negativos

    TestesdetriagemetesteconfirmatriodeESBL

    Qualidade da prova em testes de diluio em caldo e diluio em gar de P. aeruginosa e outros no-enterobacteriaceas

    Testesautomatizadosparaverificaodaconcentrao de ction e pH com aminoglicosdeos em painis de gram-negativos

    Qualidade da prova em testes automatizados de identificaodebacilosgram-negativos

  • m2 - I - Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    MicrorganismosGram-positivos

    2.2. Tabela 1: INdICao de uSo daS CePaS de reFerNCIa4,5

    Teste indicado

    Adequao do meio para testes de sulfonamidas e trimetropim, DD e CIM

    Qualidade da prova de CIM para Enterococcus spp

    Teste de triagem de alto nvel de resistncia aos aminoglicosdeos e vancomicina

    Qualidade da prova em testes automatizados de identificaoesusceptibilidadedegram-positivos

    Teste de triagem de alto nvel de resistncia aos aminoglicosdeos e vancomicina

    Testes automatizados de susceptibilidade a vancomicina para gram-positivos

    Qualidade da prova em testes de DD para Staphylococcus spp, Enterococcus spp

    Qualidade da prova em testes de CIM para Staphylococcus spp

    TesteconfirmatriodesusceptibilidadeaOxacilina

    Qualidade da prova em testes automatizados de identificaoesusceptibilidadedegram-positivos

    TesteconfirmatriodesusceptibilidadeaOxacilina

    Qualidade da prova de DD da susceptibilidade de S. pneumoniae ou Streptococcus spp

    E. faecalis ATCC 29212- Sensvel a vancomicina, ampicilina e altos nveis de aminoglicosdeos

    E. faecalis ATCC 51299 - Resistente a vancomicina e altos nveis de aminoglicosdeos

    S. aureus ATCC 25923- Cepa no produtora de -lactamase

    S. aureus ATCC 29213- Cepa produtora de -lactamase

    S. aureus ATCC 43300 - Resistente a oxacilina

    S. pneumoniae ATCC 49619- Intermedirio para penicilina

    Leveduras

    Qualidade da prova em testes automatizados de identificaodeleveduras

    Qualidade da prova em testes de susceptibilidade por CIMeDDdefluconazol

    Qualidade da prova em testes de susceptibilidade por CIM de leveduras

    Qualidade da prova em testes de susceptibilidade por DDdefluconazol

    Qualidade da prova em testes de susceptibilidade por DDdefluconazol

    C. albicans ATCC 14053

    C. parapsilosis ATCC 22019

    C. kruzei ATCC 6258

    C. albicans ATCC 90028

    C. tropicalis ATCC 750

  • m2 - C - Tecnologia em Servios de Sade

    1. CePaS de reFerNCIa

    1.1. MaNuSeIo e eSToCageM

    As cepas de referncia tm um nmero mximo de geraes a qual podem ser submetida, so

    cinco passagens a partir da cepa de referncia original6.Onmeroindefinidodepassagenspodecom-

    prometer principalmente a pureza da cultura e as caractersticas fenotpicas de algumas bactrias.

    Seguindo os procedimentos descritos neste documento e em condies ideais de armazenagem,

    a passagem para a produo das culturas de estoque pode ser anual e a passagem das culturas de

    trabalho pode ser realizada a cada trs semanas.

    Algumas cepas devem ser mantidas em condies especiais devido a suas caractersticas in-

    trnsecas (ex. cepas exigentes).

    As cepas de controle da qualidade devem ser testadas usando os mesmos materiais e mtodos

    empregados para testes de isolados clnicos.

    No caso de armazenamento prolongado, as culturas de referncia devem ser mantidas a tem-

    peratura de -20oC, ou menos, (de preferncia a -60oC ou menos, ou em nitrognio lquido)

    em meio estabilizador recomendado.

    Meios utilizados para a manuteno das cepas de referncia (Figura 2):

    Skin milk a 20% (p/v) de leite desnatado em p dissolvido em gua destilada, autoclavar

    a 121oC por 20 minutos.

    Caldo de soja trptica a 10 - 20% de glicerol (v/v), autoclavar 121oC por 20 minutos.

    Sanguedecoelhodesfibrinado.

    OBS: Os criotubos com selo de proteo interna so os mais utilizados para o processo de arma-

    zenamento dessas amostras. Os criotubos so preparados com antecedncia, em volumes que

    em geral esto em torno de 0,5mL por tubo, e previamente testados quanto esterilidade.

    A) Partindodacepaoriginalliofilizada:

    Ressuspenderacepaliofilizada,conformeasrecomendaesdofabricante.

    Homogenizar o frasco.

    Semearemmeiodeculturaespecfico(garSangue,MacConkeyougarChocolate).

    Fazer dois repiques.

    IdentificaratravsdeprovasbioqumicasmanuaisouautomatizadasecoloraodeGram.

    Realizar testes de sensibilidade antimicrobianos.

    Depoisdecertificaraidentificaoeostestesdesensibilidade,armazenaracepa.

    Transferir as colnias recentes de 18 a 24 horas, em 15 frascos estreis (criotubos), para cada

    cepa de referncia a ser utilizada no controle.

    Etiquetar os frascos com o nome do microrganismo, nmero da cepa de referncia, a data

    do armazenamento e o ms a ser utilizado (janeiro a dezembro). Nos outros trs frascos,

    colocar a data dos trs anos seguintes para realizar o mesmo procedimento.

    Armazenar em freezer 20oC ou 60oC (Figura 2).

    Captulo 1

    Controle da qualidade em testes de sensibilidade para Bacteriologia

  • m2 - C - 2 Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    Figura 2. FLuxograMa Para MaNuSeIo e eSToCageM da CePa de reFerNCIa

    gar de acordo com o microrganismo

    especfico

    2 placas de gar especfico+1gar Seletivo

    Armazenar todas

    Freezer - 20C ou - 60C

    Identificaoeconfirmao

    Provas Bioqumicas e Colorao de Gram

    Testedeperfildesensibilidade

    (Antibiograma)

    Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

    ATCC liofilozada

    Hidratar

    1 Repique

    Verificaraviabilidade,pureza das colnias

    2 Repique

    Validao

    Fazer o banco200620072008

  • m2 - C - Tecnologia em Servios de Sade

    B) Partindodacepacongelada:

    Retirar o criotubo com a cepa (ex.: janeiro) do freezer e com o auxlio de uma ala bacterio-

    lgica,semearaamostraaindacongeladaemmeioespecfico.

    Incubar a placa por 18 a 24 horas em temperatura e atmosfera recomendadas.

    Fazer um segundo repique utilizando duas placas.

    Numa das placas, fazer os testes de sensibilidade a antimicrobianos (para a 1 semana).

    Na outra placa, semear a cepa em trs tubos de gar Meller Hinton inclinado.

    Incubar por 18 a 20 horas em temperatura e atmosfera recomendadas.

    Colocar esses tubos na geladeira ( 2 a 8oC) para serem utilizados nos testes de sensibilidade

    aos antimicrobianos para a 2a, 3a e 4a semanas do ms, repicar apenas uma vez.

    Esse procedimento deve ser realizado para todas as cepas envolvidas no CIQ (Figura 3).

    OBS:Asculturascongeladasou liofilizadasdevemsercultivadasduasvezesantesdese

    realizar os testes de sensibilidade.

    Ateno especial manuteno do organismo (subcultivo mnimo) e seu armazenamento

    (ex.- 60oC ou menos) so particularmente importantes para as cepas CIQ E. coli ATCC 35218

    e K. pneumoniae ATCC 700603, visto que tem sido documentada a perda espontnea do

    plasmdeoquecodificaa-lactamase.

    Deve-se preparar um novo lote de cultivos se forem obtidos resultados aberrantes.

    Figura 3. FLuxograMa Para MaNuSeIo da CePa de reFerNCIa No CoNTroLe da QuaLIdade

    gar MH inclinado

    Janeiro

    1 Repique

    2 Repique

    Geladeira

    O 2 repique para o uso na 1 semana

    2 semana 3 semana 4 semana

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    2. CoNTroLe de TurBIdez Para a PreParo do INCuLo 7

    Para padronizar a densidade do inculo para um teste de sensibilidade, deve-se usar um con-

    trole de turbidez de BaSO4, equivalente a uma soluo padro 0,5 de McFarland ou seu equivalente

    ptico (ex., suspenso de partculas de ltex). A soluo padro 0,5 de McFarland de BaSO4 pode ser

    preparada da seguinte maneira.

    Acrescenta-se uma alquota de 0,5mL de BaCl2 0.048 mol/L (1,175% v/v BaCl

    2 2H

    2O)

    a 99,5mL de H2SO

    4 0,18mol/L (1% v/v), homogeneizando constantemente para manter

    a suspenso.

    Adensidadecorretadocontroledeturbidezdeveserverificadausandoumespectrofotmetro

    com fonte de luz de 1-cm e cubeta apropriada para determinar a absorbncia. A absorbncia

    da soluo padro 0,5 de McFarland dever variar de 0,08 a 0,10 utilizando um comprimento

    de onda de 625 nm.

    A suspenso de sulfato de brio deve ser transferida, em alquotas de 4 a 6 mL, para tubos

    com tampas de rosca do mesmo tamanho usados para cultivar e diluir o inculo bacteriano.

    Esses tubos devem ser selados hermeticamente e armazenados em local escuro, tempera-

    tura ambiente.

    O controle de turbidez de sulfato de brio deve ser agitado vigorosamente num misturador

    mecnicotipovrtexantesdecadauso,verificandoseestuniformementetrbido.Nocaso

    de precipitao visvel, o controle deve ser substitudo. As suspenses de partculas de ltex

    devem ser misturadas invertendo-as suavemente, e no num misturador tipo vrtex.

    Oscontrolesdesulfatodebriodevemsersubstitudos,ousuasdensidadesverificadas,

    todo ms.

    3. MTodo de dISCo-dIFuSo

    O mtodo de Kirby-Bauer ou disco-difuso recomendado para algumas combinaes micror-

    ganismo/ antimicrobiano e muito utilizado em nosso meio. Sua praticidade, baixo custo e facilidade

    operacional facilitam a implantao deste mtodo nos laboratrios de microbiologia clnica.

    Alguns fatores relacionados ao preparo do meio de cultura e sua composio podem interferir

    noresultadofinalliberadopelolaboratrio.Aconfirmaodaqualidade,esterilidadeecomposio

    do meio de cultura devem ser avaliadas atravs dos testes de CIQ.

    3.1. FreQNCIa doS TeSTeS de CoNTroLe da QuaLIdade

    A freqncia dos testes de CIQ deve ser no mnimo mensal. Entretanto, as recomendaes

    nacionais e internacionais2,6 preconizam testes semanais. Essas recomendaes devem ser seguidas

    se a estrutura ou a capacidade do laboratrio permitir.

    A introduo do programa de CIQ inicia-se com a realizao de testes dirios, passando, em

    fase posterior, para a realizao mensal dos testes.

    Teste dirio - Testar todas as cepas de controle pertinentes durante cinco dias consecutivos

    e documentar os resultados.

    Para passar a realizao dos testes de diria para mensal nenhuma das cinco leituras de halos,

    para cada combinao de agente/antimicrobiano, pode estar fora dos limites aceitveis.

  • m2 - C - Tecnologia em Servios de Sade

    Teste mensal - Testar todas as cepas de CIQ no mnimo mensalmente e sempre que qual-

    quer novo reagente do teste for utilizado (ex.: um novo lote de gar ou meio, um novo lote

    de discos ou outro fabricante de insumos).

    Documentar a realizao dos testes de controle da qualidade, anotando os nmeros dos lotes,

    meios de cultura, reagentes, discos de antibiticos testados nas respectivas datas e ms.

    Sempre que algum resultado dos testes mensal de controle da qualidade estiver fora da faixa

    aceitvel, faz-se necessrio implantar ao corretiva6.

    Sempre que um novo agente antimicrobiano for acrescentado ou houver mudanas impor-

    tantes no mtodo de leitura dos resultados dos testes, estes devem ser realizados por cinco

    dias consecutivos e documentados, antes de se passar para uma freqncia mensal.

    3.2. TeSTe de CoNTroLe da QuaLIdade doS MeIoS de CuLTura6

    a) Meio de cultura

    O meio indicado para os testes de disco-difuso em organismos no fastidiosos o gar Meller-

    Hinton (MH).

    B) espessura

    A espessura do meio deve ser de 4 mm uniformemente distribuda. Volumes mdios utilizados:

    60 a 70 mL / placa de 150 mm e 25 mL / placa de 90 mm.

    C) esterilidade

    Apspreparodasplacas,examinarumaamostrasignificativa(10%)ealeatriadecadalote

    dasplacasparaconfirmarsuaesterilidade,mediantesuaincubaoa30C-35Cpor,pelo

    menos, 24 horas.

    As placas devem ser usadas at sete dias aps o preparo, a no ser que sejam tomadas precaues

    adequadas, como embrulh-las em saco plstico, para minimizar o ressecamento do gar.

    d) pH

    OpHdecadalotedegarMeller-Hintondeveserverificadoquandoogarpreparado.

    OmeiogardeverterpHentre7,2e7,4atemperaturaambienteapssolidificao.

    A medida do pH deve ser feita preferencialmente atravs de pHmetro apropriado, submerso

    emporodemeiosolidificadotemperaturaambiente.Casoestejaforadasespecificaes,

    deve-se checar a procedncia do meio, a qualidade da gua e, eventualmente, preparar novo

    lote seguindo estritamente as recomendaes do fabricante6.

    MtodosdeverificaodepH(verCLSINormaM2-A96 ou norma substituta):

    Macerarumaquantidadesuficientedegarparasubmergirapontadeumeletrododo

    pHmetro calibrado.

    Oupermitirqueumapequenaquantidadedegarsolidifique-seemtornodapontade

    um eletrodo do pHmetro calibrado.

    Ou em um bquer contendo o gar usar um eletrodo de superfcie devidamente calibrado.

    e) efeitos da timidina ou timina

    Excesso dessas substncias pode levar a falsas resistncias para sulfa-trimetoprim. Portanto,

    deve-se usar meio gar Meller-Hinton com o menor teor possvel de timina ou timidina

  • m2 - C - Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    O teor de timidina ou timina deve ser testado com Enterococcus faecalis ATCC 29212

    com discos de sulfametaxol/trimetoprim. Um meio satisfatrio produzir halos de inibio

    ntidoscomdimetro20mm.

    F) efeitos de Variao nos Ctions divalentes

    As variaes nos ctions divalentes, principalmente magnsio e clcio, afetaro os resultados

    dos testes dos aminoglicosdeos e da tetraciclina e variao nos nveis de clcio tambm

    afeta os resultados dos testes de daptomicina. Realizar teste de qualidade da prova para

    estes agentes antimicrobianos.

    G) ArmazenamentodeDiscosAntimicrobianos

    Os discos devem ser armazenados conforme indicado a seguir.

    Refrigerarosrecipientesatemperaturade8Coumenos,oucongelara-15Coumaisfrio,

    num congelador comum (no do tipo frost-free) at o momento de usar.

    Os pacotes fechados de discos contendo drogas da classe de -lactmicos devem ser armaze-

    nados congelados, com exceo de um pequeno nmero de discos reservados para o trabalho

    cotidiano,quepodeserrefrigerado(entre+4oCe+8oC) durante, no mximo, uma semana.

    Alguns agentes lbeis (ex., combinaes de cido clavulnico, carbapenmicos e cefaclor)

    devem ser armazenados congelados at o uso.

    Os recipientes fechados de discos devem ser retirados da geladeira ou congelador uma ou

    duas horas antes de serem usados, para que se equilibrem em temperatura ambiente antes

    de serem abertos.

    Aps retirar o cartucho de discos do pacote selado, coloc-lo num dissecador.

    Quando se usa um dissecador, este deve ser tampado hermeticamente, acrescentando-se

    um dissecante recomendado. Deve-se deixar que a temperatura do dispensador chegue

    temperatura ambiente antes de abri-lo. Evitar umidade excessiva, substituindo o dissecante

    sempre que o indicador mudar de cor.

    Quando no estiver em uso, o dispensador de discos deve ser mantido refrigerado.

    Apenas os discos dentro do prazo de validade do fabricante podem ser usados. Os discos

    devem ser descartados no vencimento.

    3.3. TeSTeS de CoNTroLe da QuaLIdade da ProVa e do PerFIL de SeNSIBILIdade

    Falhas na deteco do padro de resistncia podem estar relacionadas a diversos fatores como:

    m qualidade do meio de cultura, disco com baixa concentrao de antimicrobiano, falhas no proce-

    dimento, inculo com concentrao de microrganismos fora do preconizado, tempo e temperatura

    de incubao inapropriados.

    O controle da acurcia dos testes realizados deve ser feito utilizando-se as cepas referncia para

    o gnero ou espcie do microrganismo ou classe de antimicrobiano que est sendo testado.

    Sero testados os antimicrobianos que fazem parte do antibiograma utilizado na rotina do

    laboratrio. Ex. Se o laboratrio testa para Enterococcussppampicilina,ciprofloxacina,clorafenicol,

    teicoplanina, vancomicina, quinupristin/dalfopristin, estes mesmos antimicrobianos sero testados

    com a cepa referncia S. aureus ATCC 25923 (ver abaixo) para avaliar a qualidade da prova realizada,

    e os halos encontrados sero comparados com os valores de referncia7.

  • m2 - C - Tecnologia em Servios de Sade

    Os limites aceitveis para os halos encontrados para as cepas de referncias e os diversos anti-

    microbianos so descritos em CLSI norma M100-S167 ou norma substituta.

    a) Condies dos testes de controle da qualidade e cepas de referncia usadas para monitorar a acurcia dos testes de disco difuso

    enterobactrias

    Meio: gar Meller-Hinton

    Inculo: Mtodo de crescimento ou suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo

    padro 0,5 de McFarland

    Incubao: 35oC 2 graus, ar ambiente, de 16 a 18 horas

    Cepas referncia: E. coli ATCC 25922 e E. coli ATCC 35218 (para combinaes -lactmi-

    cos/inibidor de -lactamase)

    Deteco de eSbl em K. pneumoniae, K. oxytoca, E. coli e P. mirabilis

    Testes de triagem e confirmatrio de ESBL

    Meio: gar Meller-Hinton

    Inculo: Mtodo de crescimento ou suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo

    padro 0.5 de McFarland.

    Incubao: 35oC 2 graus, ar ambiente, de 16 a 18 horas

    Cepas de referncia: E. coli ATCC 25922 e K. pneumoniae ATCC 700603

    P. aeruginosa

    Meio: gar Meller-Hinton

    Inculo: Mtodo de crescimento ou suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo

    padro 0.5 de McFarland.

    Incubao: 35oC 2 graus, ar ambiente, de 16 a 18 horas

    Cepas de referncia: P. aeruginosa ATCC 27853 e E. coli ATCC 25922 e/ou E. coli ATCC

    35218 (para combinaes -lactmicos/inibidor de -lactamase)

    Acinetobacter spp, S. maltophilia e B. cepacia

    Meio: gar Meller-Hinton

    Inculo: Mtodo de crescimento ou suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo

    padro 0.5 de McFarland.

    Incubao: 35oC 2 graus, ar ambiente, de 20 a 24 horas

    Cepas de referncia: P.aeruginosa ATCC 27853 e E. coli ATCC 25922 e/ou E. coli ATCC

    35218 (para combinaes -lactmicos/inibidor de -lactamase)

    Staphylococcus spp

    Meio: gar Meller-Hinton

    Inculo: Suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo padro de 0,5 de McFarland.

    Incubao: 33 a 35oC, ar ambiente, de 16 a 18 horas; 24 horas para oxacilina, cefoxitina,

    meticilina, nafcilina e vancomicina.

  • m2 - C - Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    Cepas de referncia: S. aureus ATCC 25923, E. coli ATCC 35218 (para combinaes -lact-

    micos/inibidor de -lactamase), S. aureus ATCC BAA-977 e/ou BAA-976 (teste de induo

    clindamicina)

    Enterococcus spp

    Meio: gar Meller-Hinton

    Inculo: Mtodo de crescimento ou suspenso direta das colnias, equivalente a uma

    soluo padro 0.5 de McFarland.

    Incubao: 35oC 2 graus, ar ambiente, de 16 a 18 horas; 24 horas para vancomicina.

    Cepas de referncia: S. aureus ATCC 25923; E. faecalis ATCC 29212 para os testes de de-

    teco de resistncia a altos nveis de aminoglicosdeos.

    S. pneumoniae ou Streptococcus spp

    Meio: gar Meller-Hinton com 5% de sangue de carneiro

    Inculo: Mtodo de suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo padro 0,5

    de McFarland.

    Incubao: 35oC 2 graus, CO2 a 5%, de 20 a 24 horas.

    Cepas de referncia: S. pneumoniae ATCC 49619

    Haemophilus influenzae e H. parainfluenzae

    Meio: Haemophilus Test Medium ( HTM ) ver CLSI Norma M2-A9

    Inculo: Mtodo de suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo padro 0,5

    de McFarland

    Incubao: 35oC 2 graus, CO2 a 5%, de 16 a 18 horas.

    Cepa de Referncia: H. influenzae ATCC 49247, H. influenzae ATCC 49766, E. coli ATCC

    35218 (quando testar amoxacilina - cido clavulnico).

    4. MTodo de dILuIo eM CaLdo ou gar (CIM)

    Os testes de diluio em caldo ou em gar so utilizados para a determinao da sensibilidade in

    vitro de um microrganismo a um agente antimicrobiano. Por este mtodo se determina a concentrao

    inibitria mnima (CIM) de um antimicrobiano, ou seja, a menor concentrao de antimicrobiano que

    inibeocrescimentodeummicrorganismo.Essemtodotambmutilizadonaconfirmaodealguns

    perfisderesistnciadetectadosinicialmentepordisco-difuso.

    Falhas na deteco do padro de resistncia pelos mtodos dilucionais podem estar relacionadas

    a diversos fatores, como: m qualidade do meio de cultura, concentrao de ctions ou pH fora da faixa

    recomendada, baixa concentrao de antimicrobiano, soluo estoque de antibitico com concentrao

    fora do preconizado, falhas no procedimento tcnico, inculo com concentrao de microrganismos

    fora do preconizado, tempo e temperatura de incubao no recomendadas.

    Os testes de CIQ avaliam os parmetros crticos para a deteco da resistncia. E devem ser

    realizados nas mesmas condies e pelo mesmo pessoal tcnico que realiza os testes de rotina.

  • m2 - C - Tecnologia em Servios de Sade

    4.1. FreQNCIa doS TeSTeS de CoNTroLe da QuaLIdade 3,6

    A freqncia dos testes de CIQ deve ser no mnimo mensal. Entretanto, as recomendaes

    nacionais e internacionais2,6 preconizam testes semanais. Essas recomendaes devem ser seguidas

    se a estrutura ou a capacidade do laboratrio permitirem.

    A introduo do programa de CIQ inicia-se com a realizao de testes dirios, passando, em

    fase posterior, para a realizao mensal dos testes.

    Teste dirio Testar todas as cepas de controle pertinentes durante cinco dias consecutivos

    e documentar os resultados.

    Para passar os testes de dirios para mensais nenhuma das cinco leituras de CIM para cada

    combinao de microrganismo/antimicrobiano pode estar fora dos limites aceitveis.

    Teste mensal Testar todas as cepas de controle no mnimo mensalmente e sempre que

    qualquer reagente do teste for utilizado (ex. um novo lote de gar ou meio, um novo lote de

    antimicrobianos ou outro fabricante de insumos).

    Sempre que algum resultado dos testes mensais de controle de qualidade estiver fora da

    faixa aceitvel, faz-se necessrio implantar ao corretiva3

    Sempre que um novo agente antimicrobiano for acrescentado ou houver mudanas impor-

    tantes no mtodo de leitura dos resultados dos testes (ex.converso de leitura visual da CIM

    para leitura instrumental ou mudana no tipo de painel usado), estes devem ser realizados por

    cinco dias consecutivos e documentados, antes de se passar para uma freqncia mensal.

    4.2. FreQNCIa doS TeSTeS de CoNTroLe de QuaLIdade Para TeSTeS de TrIageM

    Testes em placas para triagem de resistncia a vancomicina e de resistncia de alto-nvel de

    aminoglicosdeos podem ser realizados no mnimo mensalmente, desde que o laboratrio

    realize os testes rotineiramente e os critrios de mudana do sistema de teste de dirio para

    mensal tenham sido atingidos.

    Se o teste de triagem no for realizado rotineiramente (< que uma vez/semana) ou se o agente

    antimicrobianoforlbil(ex.ampicilinas,meticilinas,imipenem,cidoclavulnico,ceflacor

    e cefamandole), ser necessria a realizao de testes de controle de qualidade sempre que

    o teste de triagem for realizado em amostras clnicas.

    4.3. TeSTeS de CoNTroLe da QuaLIdade do MeIo de CuLTura

    4.4. MTodo de dILuIo eM gar8

    Os meios indicados para os testes de diluio em gar so: gar Meller-Hinton ou gar

    Meller-Hintoncomsanguelisadodecavaloousanguedesfibrinadodecarneiroa5%.

    a) esterilidade

    Apspreparodasplacas,examinarumaamostrasignificativadecadalote(10%)paracon-

    firmarsuaesterilidade,mediantesuaincubaoa30C-35C,porpelomenos24horas.

    As placas devem ser usadas at sete dias aps o preparo, a no ser que sejam tomadas

    precaues adequadas, como embrulh-las em saco plstico e proteg-las da luz quando

    o antimicrobiano fotossensvel.

  • m2 - C - 0 Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    B) pH

    O pH de cada lote de placas de gar Meller-Hinton ou gar Meller-Hinton com sangue

    lisado de cavalo ou sangue desfibrinado de carneiro a 5% deve ser verificado quando o

    gar for preparado. O meio gar dever ter pH entre 7,2 e 7,4 temperatura ambiente

    aps solidificao.

    A medida do pH deve ser feita preferencialmente atravs de pHmetro apropriado, submerso

    emporodemeiosolidificadotemperaturaambiente.Casoestejaforadasespecificaes,

    deve-se checar a procedncia do meio, a qualidade da gua e, eventualmente, preparar novo

    lote, seguindo-se estritamente as recomendaes do fabricante.

    MtodosdeverificaodepHverCLSINormaM7-A7ounormasubstituta.

    4.5. MTodo de dILuIo eM CaLdo (MICrodILuIo e MaCrodILuIo) 8

    O meio indicado para os testes de diluio em caldo Meller-Hinton.

    a) esterilidade

    Apspreparodomeio,examinarumaamostrasignificativaealeatria(10%)decadalotepara

    confirmarsuaesterilidade,mediantesuaincubaoa30C-35Cpor,pelomenos,24horas.

    B) pH

    OpHdecadalotedecaldoMeller-Hintondeveserverificadoquandoomeioforpreparado.

    O meio dever ter pH entre 7,2 e 7,4 temperatura ambiente.

    C) efeitos da timidina ou timina

    Para determinar a adequao do meio para testes de sulfonamida e trimetropim, os testes

    de CIM podem ser realizados com E. faecalis ATCC 29212.Ospontosfinaisdevemserde

    fcil leitura (com uma reduo de 80% ou mais no crescimento, quando comparado com o

    controle).SeaCIMparatrimetoprim-sulfametoxadolfor0,5/0,95g/mL,omeiopoder

    ser considerado apropriado para uso.

    Os testes dilucionais para monitorar a acurcia dos resultados devem ser realizados com os

    antimicrobianos que fazem parte do antibiograma liberado pelo laboratrio. Para cada gnero ou

    espciedebactriasouclassedeantimicrobianosorecomendadascepasderefernciaespecficas.

    OslimitesaceitveisparaasconcentraesCIM(g/mL)definidosparaascepasdereferncias

    e os diversos antimicrobianos so descritos em CLSI norma M100-S16 ou norma substituta.

    4.6. TeSTeS de QuaLIdade da ProVa e do PerFIL de SeNSIBILIdade

    a) Condies dos testes e cepas de controle de qualidade usadas para monitorar a acurcia dos testes de CIM (g/mL).

    enterobactrias

    Meio

    Diluio em caldo: Caldo Meller-Hinton ajustado com ctions

    Diluio em gar: gar Meller-Hinton

  • m2 - C - Tecnologia em Servios de Sade

    Inculo: Mtodo de crescimento ou suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo

    padro 0.5 de McFarland.

    Incubao: 35oC 2 graus, ar ambiente, de 16 a 20 horas

    Cepas de referncia: E. coli ATCC 25922, E. coli ATCC 35218 (para combinaes -lactmi-

    cos/inibidor de -lactamase)

    Deteco de eSbl em K. pneumoniae, K. oxytoca, E. coli e P. mirabilis

    Testes de triagem de eSbl K. pneumoniae, K. oxytoca, E. coli

    Meio: Diluio em caldo: Caldo Meller-Hinton ajustado com ctions

    Concentrao de Antimicrobianos:

    Cefpodoxima4g/mLou

    Ceftazidima1g/mLou

    Aztreonam1g/mLou

    Cefotaxima1g/mLou

    Ceftriazona1g/mL

    Inculo: Mtodo de crescimento ou suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo

    padro 0.5 de McFarland.

    Incubao: 35oC 2 graus, ar ambiente, de 16 a 20 horas

    Cepas de referncia: E. coli ATCC 25922, K. pneumoniae ATCC 700603

    Testes de triagem de eSbl P. mirabilis

    Meio: Diluio em caldo: Caldo Meller-Hinton ajustado com ctions

    Concentrao de Antimicrobianos:

    Cefpodoxima1g/mLou

    Ceftazidima1g/mLou

    Cefotaxima1g/mLou

    Inculo: Mtodo de crescimento ou suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo

    padro 0.5 de McFarland.

    Incubao: 35oC 2 graus, ar ambiente, de 16 a 20 horas

    Cepas de referncia: E. coli ATCC 25922, K. pneumoniae ATCC 700603

    Teste confirmatrio de ESBL

    Meio: Diluio em caldo: Caldo Meller-Hinton ajustado com ctions

    Concentrao de Antimicrobianos:

    Ceftazidima0,25-128g/mL

    Ceftazidima/cidoclavulanico0,25/4-128/4g/mLE

    Cefotaxima0,25-64g/mL

    Cefotaxima/cidoclavulanico0,25/4-64/4g/mL

    Inculo: Mtodo de crescimento ou suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo

    padro 0.5 de McFarland.

    Incubao: 35oC 2 graus, ar ambiente, de 16 a 20 horas

    Cepas de referncia: E. coli ATCC 25922, K. pneumoniae ATCC 700603

  • m2 - C - 2 Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    P. aeruginosa e outros no-enterobacteriaceas (inclue Pseudomonas spp., e outros bacilos gran-negativos no fastidiosos e no fermentadores exceto B. cepacia, B. mallei, B. pseudomallei, S. maltophilia e Acinetobacter spp.)

    Meio

    Diluio em caldo: Caldo Meller-Hinton ajustado com ctions

    Diluio em gar: gar Meller-Hinton

    Inculo: Mtodo de crescimento ou suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo

    padro 0.5 de McFarland.

    Incubao: 35oC 2 graus, ar ambiente, de 16 a 20 horas

    Cepas de referncia: P. aeruginosa ATCC 27853; E. coli ATCC 25922, E. coli ATCC 35218

    (para combinaes -lactmicos/inibidor de -lactamase)

    Acinetobacter spp., Burkodelia cepacia, S. maltophilia

    Meio

    Diluio em caldo: Caldo Meller-Hinton ajustado com ctions

    Diluio em gar: gar Meller-Hinton

    Inculo: Mtodo de crescimento ou suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo

    padro 0.5 de McFarland.

    Incubao: 35oC 2 graus, ar ambiente, de 20 a 24 horas

    Cepas de referncia: P. aeruginosa ATCC 27853; E. coli ATCC 25922, E. coli ATCC 35218

    (para combinaes -lactmicos/inibidor de -lactamase)

    Staphylococcus spp.

    Meio

    Diluio em caldo:CaldoMeller-Hintonajustadocomctions+NaCla2%paraoxa-

    cilina, meticilina e nafcilina; Caldo Meller-Hinton ajustado com ctions suplementado

    com50g/mLdeclcioparadaptomicina.

    Diluio em gar:garMeller-Hinton,garMeller-Hinton+NaCla2%para

    oxacilina, meticilina e nafcilina. Diluio em gar no recomendada atualmente

    para daptomicina.

    Inculo: Mtodo de suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo padro 0.5

    de McFarland.

    Incubao: 33 - 35oC, ar ambiente, de 16 a 20 horas, 24 horas para oxacilina, meticilina,

    nafcilina e vancomicina

    Cepas de referncia: S. aureus ATCC 29213; E. coli ATCC 35218 (para combinaes -lact-

    micos/inibidor de -lactamase); S. aureus ATCC BAA-977 e/ou BAA-976 (teste de induo

    clindamicina)

    Teste de triagem com gar Oxacilina NaCl para S. aureus

    Meio: Diluio em gar:garMeller-Hinton+NaCla4%m/ve6g/mLdeoxacilina.

    Inculo: Mtodo de suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo padro 0.5

    de McFarland.

    Incubao: 35oC, ar ambiente, 24 horas.

    Cepas de referncia: E. faecalis ATCC 29212 sensvel, E. faecalis ATCC 51299 - resistente.

  • m2 - C - Tecnologia em Servios de Sade

    Teste de triagem com gar Vancomicina para S. aureus

    Meio: Diluio em gar:garBHIe6g/mLdevancomicina.

    Inculo: Mtodo de suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo padro 0.5

    de McFarland.

    Incubao: 35oC, ar ambiente, 24 horas.

    Cepas de referncia: S. aureus ATCC 29213 sensvel, S. aureus ATCC 43300 - resistente

    Enterococcus spp.

    Meio

    Diluio em caldo: Caldo Meller-Hinton ajustado com ctions ou Caldo Meller-

    Hintonajustadocomctionssuplementadocom50g/mLdeclcioparadaptomicina.

    Diluio em gar: gar Meller-Hinton. Diluio em gar no recomendada atual-

    mente para daptomicina.

    Inculo: Mtodo de crescimento e suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo

    padro 0.5 de McFarland.

    Incubao: 35oC 2 graus ar ambiente, de 16 a 20 horas, 24 horas para vancomicina.

    Cepas de referncia: E. faecalis ATCC 29212

    Teste de triagem para alto nvel de resistncia a aminoglicosdeos e resistncia a vancomicina para Enterococcus spp. Tabela 2D M100-S16

    Meio

    Diluio em gar: gar BHI

    Antimicrobianos: 6g/mLdevancomicinaou

    2000g/mLdeestreptomicinaou

    500g/mLdegentamicina.

    Diluio em caldo: meio BHI

    Antimicrobianos: 1000g/mLdeestreptomicinaou

    500g/mLdegentamicina.

    Inculo: Mtodo de crescimento ou suspenso direta das colnias, equivalente a uma soluo

    padro 0.5 de McFarland.

    gar:colocar10Ldasuspenso0,5deMcFarlandnasuperfciedaplaca

    Incubao: 35oC, ar ambiente, 24 horas.

    Cepas de referncia: E. faecalis ATCC 29212 - sensvel, E. faecalis ATCC 51299 - resistente.

  • m2 - C2 - Tecnologia em Servios de Sade

    O CIQ tem como objetivo monitorar os seguintes aspectos:

    preciso (repetitividade) e acurcia (exatido) dos resultados obtidos nos testes de sensibilidade;

    desempenho dos reagentes utilizados nos testes; e

    desempenho dos tcnicos que executam os testes e realizam a leitura dos resultados.

    Esse objetivo mais facilmente atingido, com uso de cepas de referncia que tm sua sensibi-

    lidade aos antifngicos pr-determinada. No entanto, isso no dispensa a adoo de outras medidas

    que melhoram a qualidade dos resultados.

    1. CePaS de reFerNCIa9,10

    1.1. CePaS reCoMeNdadaS Para TeSTeS de CIM de 48 HoraS Por dILuIo eM CaLdo

    Faixa de leitura CIM: Ver tabela 4- M27-A2 ou norma substituta.

    Candida parapsilosis ATCC 22019.

    Candida krusei ATCC 6258.

    1.2. CePaS reCoMeNdadaS Para TeSTeS de CIM de 24 e 48 HoraS Por MICrodILuIo eM CaLdo

    Faixa de leitura CIM: Ver tabela 5- M27-A2 ou norma substituta.

    Candida parapsilosis ATCC 22019.

    Candida krusei ATCC 6258.

    1.3. CePaS reCoMeNdadaS Para dISCo-dIFuSo

    Candida parapsilosis ATCC 22019 Intervalo de valores do halo de inibio (dimetro em

    mm),esperadoemtestescomdiscosdefluconazol(25mg)-22-33mm.

    Candida albicans ATCC 90028 Intervalo de valores do halo de inibio (dimetro em mm),

    esperadoemtestescomdiscosdefluconazol(25mg)-28-39mm.

    Candida tropicalis ATCC 750 Intervalo de valores do halo de inibio (dimetro em mm),

    esperadoemtestescomdiscosdefluconazol(25mg)-26-37mm.

    2. MaNuSeIo e eSToCageM daS CePaS de reFerNCIa

    2.1. PreParo daS CePaS de reFerNCIa Para arMazeNaMeNTo

    As suspenses-padro, preparadas de acordo com o procedimento delineado a seguir, podem

    sermantidasindefinidamente,semriscosignificativodealteraonosperfisdesensibilidade

    ao agente antifngico.

    Para preparar as cepas para armazenamento, deve-se obedecer ao procedimento abaixo:

    Captulo 2

    Controle da qualidade em testes de sensibilidade para Leveduras

  • m2 - C2 - 2 Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    Cultivar os organismos em placas de Petri, durante uma noite, em gar Sabou-

    raud-dextrose, ou em gar batata-dextrose, ou gar enriquecido com digerido de

    soja-casena.

    Selecionar vrias colnias e realizar testes de sensibilidade apropriados, para de-

    monstrar resultados esperados de sensibilidade, halo de inibio no mtodo de

    disco-difuso ou CIM na macrodiluio ou microdiluio (ver item anterior para

    halos de referncia ou Tabelas 4 e 5 do doc. M27A2 ou norma substituta para valores

    esperados de CIM).

    Realizar uma subcultura das cepas, que produziram os resultados esperados, no mesmo

    meiousadoparaaculturaprimriaeincubarparaqueocorracrescimentosuficiente

    (em geral, de um a trs dias).

    Examinar,comcuidado,amorfologiaecordascolniasparasecertificardapurezada

    cultura.

    Suspender as colnias na soluo estabilizante de glicerol a 50%, at fazer suspenso

    densaou,seestiverliofilizado,suspendernomeioapropriado.

    Distribuir pequenos volumes (uma ou duas gotas) da suspenso turva em recipientes

    estreis recomendados para congelamento.

    Colocar esses recipientes em freezer (preferencialmente 60oC ou -20oC ) ou em ni-

    trognio lquido.

    Quando o estoque de recipientes estiver praticamente exaurido, repete-se o processo

    para produzir um novo estoque.

    2.2. arMazeNaMeNTo daS CePaS de reFerNCIa

    Para o armazenamento prolongado das cepas de referncia. As leveduras devem ser cul-

    tivadas em gar batata-dextrose e depois congeladas a -70oC. Alternativamente, as cepas

    de referncia (no Criptococcus) podem ser cultivadas suspendendo as clulas fngicas em

    soluo de glicerol a 50% em pequenos frascos e armazenados a -70oC.

    Para armazenamento de curto prazo, as culturas-padro de trabalho, ou seja, de uso rotineiro

    nostestes,devemsercultivadasa35C(+2C)emtubosdegar-Sabouraudougarsangue,

    emtubosinclinados,atseobservarcrescimentosuficiente,sendodepoisarmazenadas

    temperatura de 2 a 8oC, enquanto no so utilizadas nos testes.

    2.3. MaNuSeIo daS CePaS de reFerNCIa NoS TeSTeS de roTINa

    Todas as culturas usadas em testes de sensibilidade a antifngicos devem ser semeadas em

    meio isentos de antibiticos, antes de serem submetidas s anlises.

    As cepas de controle de qualidade devem ser testadas usando os mesmos materiais e mtodos

    empregados para testes de isolados clnicos.

    Para o uso das cepas de referncia nos testes de rotina, necessrio realizar os seguintes

    procedimentos:

    Retirarorecipientedaculturadofreezeroufrascoliofilizado.

    Deixardescongelarasuspensocongeladaoureidrataraculturaliofilizada.

  • m2 - C2 - Tecnologia em Servios de Sade

    Realizar uma subcultura, bem distribuda, em placa de Petri, contendo gar batata-dextrose

    eincub-laa35C(+2C)durante24horas.

    Retirar quatro ou cinco colnias, realizar subcultura em gar Sabouraud-dextrose ou gar

    batata-dextrose e, aps 24h, realizar testes de sensibilidade.

    Ascepas-padro,apsseucrescimentoa35C(+2C)por24horasemgar-batata-dextrose,

    devemsermantidasemgeladeira,sobtemperaturaentre2a8C,comocultura-padro

    de trabalho para uso na rotina. Essas culturas devem ser substitudas de duas em duas

    semanas, pelo menos, por outras do estoque congelado.

    Realizar sempre os testes de sensibilidade das colnias cultivadas durante uma noite.

    Os repiques das culturas de trabalho so preparados a cada duas semanas pelo mtodo de

    transferncia seriada.

    A cada trs repiques da cultura de trabalho, deve-se descongelar uma nova amostra para

    uso em testes de rotina, para diminuir o risco de contaminao.

    Deve-se obter uma cultura de trabalho nova sempre que ocorrerem resultados aberrantes.

    3. FreQNCIa doS TeSTeS de CoNTroLe da QuaLIdade

    3.1. INTerVaLoS de CIM

    As Tabelas 4 e 5 (CLSI M27-A2 ou norma substituta) apresentam os intervalos de preciso dos

    valores de CIM para um nico teste de controle.

    Em geral, um dentre 20 valores de CIM, em srie de 20 testes consecutivos, pode estar fora

    docontrole(i.e.,foradafaixadefinida),devidosvariaesaleatriasdoteste.Doisresultadoscon-

    secutivos, com valores fora do esperado ou mais de dois resultados fora do esperado em 20 testes

    de controle consecutivos, exigem medidas corretivas. Toda vez que se tomar medidas corretivas, a

    contagem de 20 testes consecutivos recomea.

    OBS.: No confundir esse procedimento com o procedimento para estabelecer o desempenho

    satisfatrio dos testes de CIM visando realizao de testes de controle da qualidade mensais, ao

    invs de dirios.

    3.2. TeSTeS de SeNSIBILIdade a aNTIFNgICoS

    Para monitorar o desempenho geral dos procedimentos para testes, recomenda-se incluir cepas

    de referncia apropriadas, todo dia que o teste for realizado.

    Esse procedimento apenas para estabelecer o desempenho satisfatrio dos testes de CIM e

    disco-difuso,comafinalidadederealizartestesdecontroledaqualidademensais,aoinvsdedi-

    rios. Esse procedimento no deve ser confundido com os passos que devem ser seguidos para tomar

    as medidas de correo.

    A freqncia do monitoramento dos testes pode ser diminuda se o laboratrio puder docu-

    mentardesempenhosatisfatriocomtestesdecontroledirios.Paraessefim,define-sedesempenho

    satisfatrio da seguinte maneira:

    documentao que comprove que todas as cepas de referncia foram testadas durante cinco

    dias consecutivos de testes; e

  • m2 - C2 - Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    para cada combinao droga-microrganismo, nenhum dos cinco valores de CIM (i.e., valores

    de CIM obtidos para uma combinao droga-microrganismo durante cinco dias consecuti-

    vos de testes) ou dimetros dos halos de inibio podem estar fora do intervalo de acurcia

    definidosnasTabelas4e5emCLSIM27-A2ounormasubstitutaeitemcepasdereferncia

    para leveduras.

    Quando essas condies forem cumpridas, ser preciso testar cada cepa de referncia pelo menos

    uma vez por ms2,6 e sempre que qualquer reagente ou artigo plstico for mudado.

    Sempre que for constatado um valor de CIM ou dimetro de halo fora do intervalo de acurcia,

    usando o sistema de monitoramento mensal, ser necessrio recomear e manter os testes de con-

    trolediriosenquantonosedefinirqualafontedeerroparaoresultadoaberranteearesoluo

    do problema no tiver sido documentada da seguinte maneira:

    realizar os testes com cepas de referncia apropriadas durante cinco dias consecutivos;

    para cada combinao droga-microrganismo, os cinco valores de CIM (ex., valores de

    CIM obtidos para uma combinao droga-microrganismo durante cinco dias consecutivos

    de testes) devem se manter dentro do intervalo de acurcia definidos nas Tabelas 4 e 5

    (CLSI M27-A2);

    se a soluo do problema no puder ser documentada (ex., pelo menos um dos cinco valores

    de CIM ou dimetro do halo de inibio estiver fora do intervalo de acurcia) ser necessrio

    continuar os testes dirios de controle da qualidade;

    o retorno adoo de testes mensais exige documentao do desempenho satisfatrio du-

    rante cinco dias consecutivos, conforme j descrito;

    no caso de algumas drogas, os testes de controle de qualidade devem ser efetuados com

    freqncia maior do que uma vez por ms, devido degradao relativamente rpida

    da droga.

    4. TeSTeS de CoNTroLe da QuaLIdade do MeIo de CuLTura e arTIgoS de PLSTICo9

    Para controle de lotes de meio de cultura e de artigos plsticos, o procedimento pode ser divi-

    dido nos passos abaixo.

    Testar cada novo lote de meio usado em tubos de macrodiluio, ou lote de placas de mi-

    crodiluio, usando uma das cepas-controle da qualidade relacionadas na Tabela 4 CLSI

    M27-A2 ou norma substituta para determinar se os valores de CIM esto dentro do intervalo

    esperado; caso contrrio, rejeitar o lote.

    Pelo menos um tubo de cada lote deve ser incubado, sem inocular, durante o mesmo perodo

    necessriopararealizaroteste,demaneiraaseverificaraesterilidadedomeio.

    OslotesnovosdomeioRPMI-1640devemsertestadosparaverificarseseudesempenho

    ser aceitvel, antes de us-los em testes de isolados clnicos, visto que estudos recentes

    demonstram que alguns lotes no tm desempenho apropriado. O pH do meio RPMI-1640

    podevariarde6,9a7,1eopHdomeioMeller-Hintondeveficarentre7,2e7,4.

    Registrar os nmeros de lote de todos os materiais e reagentes usados nesses testes.

  • m2 - C2 - Tecnologia em Servios de Sade

    5. ouTroS TeSTeS de CoNTroLe uTILIzadoS Na MaCrodILuIo e MICrodILuIo

    5.1. CoNTroLe do CreSCIMeNTo

    Cada srie de tubos na macrodiluio deve incluir um controle de crescimento do meio RPMI

    1640, sem agente antifngico, para avaliar a viabilidade das leveduras em teste. Na microdiluio

    uma coluna da placa de micro titulao destinada a esse controle. Em testes de caldo, o controle do

    crescimentotambmservecomocontroledaturbidezparaaleituradospontosfinaisdereao.

    5.2. CoNTroLe de Pureza

    Uma alquota de cada inculo deve ser colocada numa placa de gar Sabouraud-dextrose e in-

    cubadatemperaturade35C+2Cathavercrescimentosuficienteparadetectarpossveisculturas

    mistas e prover novas colnias isoladas para o caso de se tornar necessrio repetio do teste.

    5.3. CoNTroLe da LeITura doS PoNToS FINaIS da reao

    Aleituradospontosfinaisdareaodevesermonitorada,periodicamente,paraminimizarpos-

    sveis variaes nos resultados de testes de CIM, realizados por diferentes observadores. Todo pessoal

    de laboratrio que realiza esses testes dever ler, separadamente, um conjunto selecionado de testes de

    diluio. Os resultados devem ser registrados e comparados com os resultados obtidos por um tcnico

    experiente. As cepas de referncia, com valores de CIM pr-determinados, so particularmente teis para

    essafinalidade,especialmente,emtestescomfluconazol,emquepodeocorrerofenmenodetrailing.

    6. TeSTe da QuaLIdade da ProVa e do PerFIL de SeNSIBILIdadea) Condies dos testes e cepas de controle da qualidade usadas para monitorar a acurcia dos testes de CIM (g/mL)

    Meio: Diluio em caldo: Meio RPMI -1640 (com glutamina, sem bicarbonato e com indi-

    cador vermelho fenol) pH 7,0 0,1.

    Inculo: As diferentes operaes de preparo do inculo so as abaixo.

    Deve-se realizar a subcultura (repique) dos organismos, em tubos estreis com gar

    Sabouraud dextrose ou gar batata-dextrose, executando passagens para assegurar sua

    pureza e viabilidade.

    O inculo deve ser preparado escolhendo-se cinco colnias com dimetro de ~1mm de

    cultura de 24 horas para espcies de As colnias devem ser suspensas em 5mL de soluo

    salina estril 0,145 mol/L (8,5g/L NaCl; salina a 0,85%).

    A suspenso resultante deve ser colocada em agitador de vrtex durante 15 segundos e a den-

    sidadecelular,ajustadacomespectrofotmetro,acrescentando-sesoluosalinasuficiente

    para obter a transmitncia equivalente de uma soluo-padro da escala 0,5 de McFarland

    em comprimento de onda de 530nm. Esse procedimento fornece uma suspenso-padro de

    levedura contendo 1 x 106 a 5 x 106 clulas por mL A suspenso de trabalho produzida fa-

    zendo-se uma diluio 1:100 seguida de uma diluio de 1:20 da suspenso-padro com meio

    lquido RPMI 1640, resultando em concentrao de 5,0 x 102 a 2,5 x 103 clulas por mL.

    Incubao:Atemperaturadeincubaodevepermanecerem35C.

  • m2 - C - Tecnologia em Servios de Sade

    1. eLeMeNToS eSSeNCIaIS do SISTeMa de geSTo da QuaLIdade

    1.1. FaSe Pr-aNaLTICa

    a) representante/empresa responsvel pelo equipamento

    Manual de funcionamento do equipamento no idioma do pas.

    Registronacionalecertificadodefuncionamentoin situ do equipamento e de qualidade dos

    lotes dos reagentes.

    Plano de manuteno preventiva e corretiva do equipamento.

    Programa de capacitao para o uso apropriado do equipamento.

    Fornecimento de cepas ATCC para o controle interno de qualidade de acordo com as espe-

    cificaesdoequipamento.

    Atualizao do software a cada mudana.

    Comunicao escrita dos problemas registrados que impliquem em mudana da qualidade

    dos resultados.

    B) usurio

    Manual de procedimento do laboratrio para o uso do sistema automatizado.

    Capacitao de pessoal no uso do equipamento.

    Programa de manuteno preventiva e corretiva do equipamento.

    Notificao, autoridade competente,de formaescrita,dosproblemas registradosque

    impliquem em mudanas na qualidade dos resultados obtidos.

    1.2. CoNTroLe INTerNo do LaBoraTrIo

    a) Controle de temperatura

    Registro dirio da temperatura ambiental.

    Registro dirio da temperatura interna do equipamento.

    Registro de alertas do equipamento.

    Registro das medidas corretivas tomadas.

    B) Preparoepadronizaodoinculo

    Se for utilizado turbidimetro, deve-se calibrar e registrar diariamente transmitncia.

    Definireregistraraformaeafreqnciadocontroledeesterilidadedasoluodetrabalho.

    1.3. CoNTroLe da QuaLIdade doS ProCeSSoS auToMaTIzadoS

    A) Listadecepasderefernciarecomendadasparatestesdeidentificao

    Recomenda-se testar no mnimo uma cepa de referncia por painel.

    Captulo 3

    Controle da qualidade em testes de sensibilidade realizadoporMtodosAutomatizados8

  • m2 - C - 2 Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    Para painis de gram negativos:

    E. coli 25922 (qualidade da prova).

    P. mirabilis7002(qualidadedaprovadeidentificaodebacilosGram-).

    K. pneumoniae13883(qualidadedaprovadeidentificaodebacilosGram-).

    Para painis de gram positivos:

    S. aureus29213(qualidadedaprovadeidentificaodebacilosGram+).

    E. faecalis29212(qualidadedaprovadeidentificaodebacilosGram+).

    Para painis de levaduras:

    C. albicans14053(qualidadedaprovadeidentificaodelevaduras).

    B) Lista de cepas de referncia recomendadas para testes de sensibilidade

    Para painis de gram negativos:

    E. coli 25922 (qualidade da prova).

    E. coli35218(parainibidoresdelactamase).

    E. coli 51446 (ESBL).

    P. aeruginosa 27853 (concentrao de ctions e pH com aminoglicosdeos).

    E. faecalis 29212 (quantidade de timina-timidina com SXT).

    Para painis de gram positivos:

    S. aureus 29213 (qualidade da prova).

    E. faecalis 29212 (quantidade de timina-timidina com SXT).

    E. faecalis 51299 (resistncia a vancomicina).

    E. coli35218(parainibidoresdelactamase).

    1.4. VaLIdao

    a) Protocolo de controle da qualidade dirio

    Prova diria por 5 dias

    Sem erro, seguir com o controle peridico.

    1decada5ensaiosapresentaremerro,tomaraescorretivas:

    erro bvio6: testar novamente no mesmo dia e, se o resultado for o esperado, continuar

    com as provas diria.

    erro no bvio6: testar novamente no mesmo dia e controlar por cinco dias consecutivos.

    Se todos os resultados estiverem dentro do esperado, passar ao controle mensal.

    B) Protocolodecontroledaqualidadeperidico

    Recomenda-se realizar os controles a cada ms, utilizando as listas de cepas de refe-

    rncia acima mencionadas. Tambm deve ser realizado um controle a cada troca de

    lote do painel.

    Se os testes mensais apresentarem erros, tomar aes corretivas e retornar aos testes

    de CIQ dirios.

  • m2 - RB - Tecnologia em Servios de Sade

    1. WHO. Blood Safety and Clinical Technology Guidelines on Standard Operating Procedures for

    MICROBIOLOGY. http://w3.whosea.org/EN/Section10/Section17/Section53/Section482_

    1790.htm

    2. Manual de Microbiologia Clnica para o Controle de Infeco em Servios de Sade. http://www.

    anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/index.htm

    3. Oplustil, CP et al. Procedimentos Bsicos em Microbiologia Clnica. So Paulo: SARVIER, 2004.

    4. Reference Strains: How many passages are too many? Technical bulletin ATCC n 6. ATCC

    Connection 23(2):6-7,2003

    5. Ivonne D. Rankin. Aseguramiento de Calidad/Control de Calidad (AC/CC) 65. In: Manual de

    Pruebas de Susceptibilidad Antimicrobiana. Editora Coordinadora Marie B. Coyle American

    Society for Microbiology - Organizacion Panamericana de la Salude. 2005

    6. NCCLS/CLSI - Padronizao dos Testes de Sensibilidade a Antimicrobianos por Discodi-

    fuso: Norma Aprovada Nona Edio. Documento M2-A9 Vol.26 N 1. Substitui a Norma

    M2-A8. Vol. 23 N 1

    7. NCCLS/CLSI - Normas de Desempenho para Testes de Sensibilidade Antimicrobiana: 16o

    Suplemento Informativo. Documento M100S16. Vol. 26 N 3 - Substitui a Norma M100-S15

    Vol. 25 N 1.

    8. NCCLS/CLSI - Metodologia dos Testes de Sensibilidade a Agentes Antimicrobianos por Diluio

    para Bactria de Crescimento Aerbico: Norma Aprovada Sexta Edio. Documento M7A7.

    Vol. 26 N 2. Substitui a Norma M7-A6 Vol. 23 N 2.

    9. NCCLS/CLSI - Mtodo de Referncia para Testes de Diluio em Caldo para Determinao da

    Sensibilidade de Leveduras Terapia Antifngica: Norma Aprovada Segunda Edio. Docu-

    mento M27-A2 Vol. 22 N 15 Substitui a Norma M27-A. Vol. 17 N 9

    10. NCCLS/CLSI - Method for Antifungal Disk Diffusion Susceptibility Testing of Yeasts; Approved

    Guideline. NCCLS document M44-A Volume 24 Number 15.

    11. Programa de Acreditao de Laboratrios Clnicos PALC. Lista de requisitos PALC. Sociedade

    Brasileira de Patologia Clnica/ Medicina Laboratorial (SBPC/ML), 2004. http://www.sbpc.

    org.br/files/pdf/Requisitos_PALC_versao2004.pdf

    12. RelatriofinaldeComitdeExpertosenlaevaluacindeldesempeoparalaidentificacinbacteriana

    y antibiograma con mtodos automatizados Brasilia, Brasil. 26 -28 octubre 2004. Vol. 23 N 1

    13. Reimer, LG and Carrol, K.C. Procedures for Storage of Microorganisms. In: Manual of Clinical

    Microbiology, cap.7, 67-73, 8 edio, 2003.

    RefernciasBibliogrficas

  • m2 - A - Tecnologia em Servios de Sade

    aNexoS

    aNexO i: ProCedIMeNToS uTILIzadoS Para MaNuTeNo

    e eSToCageM de MICrorgaNISMoS

    MicrorganismosMtodos de estocagem

    Crio conservante

    Temperatura de Estocagem

    Viabilidade

    Fungofilamentoso Subcultivo ------ 4 a 25C 2 a 10 anos

    leo mineral ------ ambiente 1 a 40 anos

    Seco Terra ou silica gel ambiente 1 a 4 anos

    Freezer Glicerol e DMSO1 - 70C -196C 2 a 30 anos

    gua destilada

    ------ ambiente 1 a 10 anos

    LiofilizadoSkim milk, glicerol, sacarose e DMSO1

    4C 2 a 30 anos

    Levedurasgua destilada

    ----- ambiente 1 a 2 anos

    Seco Meio nutriente ambiente 1 a 2 anos

    Agar batata dextrose

    ------ - 70C

    Protozorios FreezerGlicerol ou DMSO1 ou sangue +nutriente

    - 70C -196C

    CongeladorSangue, caldo nutriente+DMSO1

    - 20C 40C

    Vrus Subcultivo nutriente 4C 6 meses

    Freezer SPGA2 - 70C -196C 1 a 30 anos

    Liofilizado SPGA2 4C 6 a 10 anos

    Bactrias Gram Positivas

    Subcultivo -------- ambiente 2 a 3 meses

    leo mineral ------- 4C6 meses a 2 anos

    CongeladorSucrose, TSB3+glicerol

    - 20C 1 a 3 anos

    FreezerSkim milk, sucrose,TSB3+glicerol

    - 70C a -196C 1 a 30 anos

    LiofilizadoSkim milk, sucrose

    4C 30 anos

  • m2 - A - 2 Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    Adaptada de: Reimer, LG and Carrol, K.C. Procedures for Storage of Microorganisms. In: Manual of Clinical Microbiology, cap.7, 67-73, 8edio.,2003

    1 MSDS - dimetil-sulfxido2 SPGA - sucrose fosfato glutamato contendo 1% de

    albumina bovina.3 TSB - caldo de soja trptica

    MicrorganismosMtodos de estocagem

    Crio conservante

    Temperatura de Estocagem

    Viabilidade

    Estreptococos CongeladorSkim milk, sangue de coelho

    - 20C 90 dias

    FreezerSkim milk, sangue de coelho

    - 70C a -196C 90 dias a 1 ano

    LiofilizadoSkim milk, sangue de coelho

    4C6meses a 30 anos

    Bactrias Gram Negativas

    Subcultivo ------- ambiente 1 a 3 meses

    leo mineral ------- 4C 1 a 2 anos

    Congelador Sucrose,lactose - 20C 1a 2 anos

    FreezerLactose, sucrose, TSB3+glicerolouSkim milk

    - 70C a -196C 2 a 30 anos

    LiofilizadoSkim milk+sucrose+lactose

    4C 30 anos

    Bactrias formadoras de esporos

    Subcultivo ------- ambiente 2 meses a 1 ano

    leo mineral ------ 4C 1 ano

    Seco ------- ambiente 1 a 2 anos

    Congelador glicose - 20C 1 a 2 anos

    Freezer Skim milk, glicose - 70C a -196C 2 a 30 anos

    LiofilizadoSkim milk+lactose

    4C 30 anos

    Micobactrias Congelador Skim milk - 20C 3 a 5 anos

    Freezer Skim milk - 70C a -196C 3 a 5 anos

    Liofilizado Skim milk 4C 16 a 30 anos

  • m2 - A - Tecnologia em Servios de Sade

    (Nome do Laboratrio e Logomarca)

    REGISTRO DA CALIBRAO DE PIPETAS E MICROPIPETAS

    Marca:....................................................................... Volume:......................................................

    Agente calibrador: Prprio Laboratrio Terceirizado Fabricante

    Metodologia: Espectrofotometria Gravimetria Verificaoporcomparao

    R E G I S T R O

    aNexO ii: PLaNILHaS Para CoNTroLe INTerNo da QuaLIdade

    Informao:Especificaodaexatido,deacordocomaASTM.

    Obs.:ParaverificaodepipetasnoprprioLaboratrio,hnecessidadedeequipamentoprprioououtra calibrada, para comparao espectrofotomtrica.

    DADOS CONFORMIDADEDATA VALOR OBTIDO CERTIFICADO N. SIM NO

    Capacidade nominal (L) Variabilidade (+/- L)

    0,5 a 2,0 0,006

    3,0 a 5,0 0,01

    10 0,02

    20 0,03

    50 0,05

    100 0,08

    Data:........./........../............

    ________________________________________Assinatura/ Visto do Diretor do Laboratrio

  • m2 - A - Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    Parmetros Conformidade

    DATA VALOR OBTIDO ASSINATURA SIM NO

    (Nome do Laboratrio e Logomarca)

    REGISTRO DA CALIBRAO DE REFRATMETRO OU DENSMETRO

    Refratmetro: Densmetro: Marca:........................................................................................

    Freqnciadaverificao:Semanal

    Fase preliminar: Acertar a D=1,000 com gua reagente tipo I ou II.

    Amostra-controle: Soluo de NaCl a 3 % = 1,015

    Amostra-controle: Soluo de NaCl a 5 % = 1,022

    Amostra-controle: Soluo de Sacarose a 9 % = 1,034

    Critriodeaceitabilidade:+/-0,010

    Data:........./........../............

    ________________________________________Assinatura/ Visto do Diretor do Laboratrio

    R E G I S T R O

  • m2 - A - Tecnologia em Servios de Sade

    DATA DA PREPARAO

    Crescimento bacteriano DATA DA LIBERAO

    ASSINATURA SIM NO

    Data:........./........../............

    ________________________________________Assinatura/ Visto do Diretor do Laboratrio

    (Nome do Laboratrio e Logomarca)

    REGISTRO DA ESTERILIDADE DOS MEIOS DE CULTURA

    Meio de cultura: ......................................... Fabricante: ...................................... Lote:..................

    Critrio de Aceitabilidade: Estril

    R E G I S T R O

  • m2 - A - Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    Data Valor obtido*Conformidade

    Sim NoTipo de gua

    ReagenteAssinatura

    I; II; III

    I; II; III

    I; II; III

    I; II; III

    I; II; III

    I; II; III

    I; II; III

    I; II; III

    I; II; III

    I; II; III

    I; II; III

    I; II; III

    I; II; III

    I; II; III

    I; II; III

    I; II; III

    Data:........./........../............

    ________________________________________Assinatura/ Visto do Diretor do Laboratrio

    R E G I S T R O

    (Nome do Laboratrio e Logomarca)

    REGISTRO DO CONTROLE INTERNO DA GUA REAGENTE

    gua obtida por: Destilao Deionizao Osmose reversa

    Outro processo (citar): .........................................................................................

    Periodicidade: Diria Semanal Mensal

    Marca do condutivmetro: .......................................................................................................................

    Critriodeaceitabilidade:Dentrodasespecificaesdaguareagente

    Temperatura da medio: ............ C

    Obs:1. Quando o Condutivmetro permitir, assinalar o valor obtido em mmho, na coluna*.2. Quando o Condutivmetro possuir apenas indicador luminoso, indicar nas colunas de

    conformidade, se a gua Reagente est conforme ou no-conforme.

  • m2 - A - Tecnologia em Servios de Sade

    Data Conforme No-conforme Assinatura

    Data:........./........../............

    ________________________________________Assinatura/ Visto do Diretor do Laboratrio

    R E G I S T R O

    (Nome do Laboratrio e Logomarca)

    REGISTRO DO CONTROLE DA QUALIDADE DOS CORANTES

    Corante: GRAM ZIEHL OU SIMILAR OUTRO (Citar): ...............................................

    Lote: ..............................................

    Critriodeaceitabilidade:Coloraodasbactriasdeacordocomsuaclassificao

  • m2 - A - Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    Data Hora Tcnico 35C 36C 37C 38C 39C Outra

    Data:........./........../............

    ________________________________________Assinatura/ Visto do Diretor do Laboratrio

    (Nome do Laboratrio e Logomarca)

    REGISTRO DO CONTROLE DA TEMPERATURA

    Banho Maria a .........C Estufa a .........C Equipamento automatizado a ...........C

    Nmero: .................................................................... Ms: ...........................................................

    Localizao: ............................................................... Ano: ...........................................................

    R E G I S T R O

    (descrever faixa aceitvel de temperatura ex.: 33 35C)

    Manuteno especial:

    1. Limpeza/Troca de gua

    2. Comprovao da temperatura com termmetro externo

    3. Outros procedimentos compatveis:..............................................

  • m2 - A - Tecnologia em Servios de Sade

    Data:........./........../............

    ________________________________________Assinatura/ Visto do Diretor do Laboratrio

    (Nome do Laboratrio e Logomarca)

    REGISTRO DO CONTROLE DA TEMPERATURA

    Refrigerador (Geladeira) Cmara Fria

    Nmero:......................................... Ms:.................................................

    Localizao:................................... Ano:.................................................

    R E G I S T R O

    (descrever faixa aceitvel de temperatura ex.: 2 8C)

    Manuteno especial:

    1. Descongelamento/Limpeza

    2. Comprovao da temperatura com termmetro externo de mxima e mnima

    3. Outros procedimentos compatveis:...............................................................

    Temperatura em C

    Dia Hora Tcnico 1C 2C 3C 4C 5C 6C 7C 8C Outra

    12345678910111213141516171819202122232425262728293031

  • m2 - A - 0 Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    Data Hora TcnicoTemperaturausada emC

    Verificao donvel da gua

    Controle da esterilidade

    Limpeza mensal

    Obs.:

    Data:........./........../............

    ________________________________________Assinatura/ Visto do Diretor do Laboratrio

    R E G I S T R O

    (Nome do Laboratrio e Logomarca)

    REGISTRO DA MANUTENO DA

    AUTOCLAVE E DO CONTROLE DA ESTERILIZAO

    Nmero do aparelho:............................................. Fabricante:................... Modelo:.......................

    Localizao:............................................................ Ms:.............................. Ano:.............................

    Manuteno especial:

    1. Limpeza

    2. Comprovao da esterilizao, por processos qumicos, fsicos ou biolgicos.

    3. Outros procedimentos compatveis:...........................................................................

  • m2 - A - Tecnologia em Servios de Sade

    Data Hora Tcnico 54C 55C 56C 57C 58C Outra

    Data:........./........../............

    ________________________________________Assinatura/ Visto do Diretor do Laboratrio

    (Nome do Laboratrio e Logomarca)

    REGISTRO DO CONTROLE DA TEMPERATURA

    Banho Maria a 56C Nmero: .........................................

    Ms:................... Ano ................. Localizao:.....................................

    R E G I S T R O

    (descrever faixa aceitvel de temperatura ex.: 54-56C)

    Manuteno especial:

    1. Limpeza/Troca de gua

    2. Comprovao da temperatura com termmetro externo

    3. Outros procedimentos compatveis:..............................................

  • m2 - A - 2 Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    Parmetros Conformidade

    DATA R.P.M. ASSINATURA SIM NO

    Data:........./........../............

    ________________________________________Assinatura/ Visto do Diretor do Laboratrio

    R E G I S T R O

    (Nome do Laboratrio e Logomarca)

    REGISTRO DA CALIBRAO E MANUTENO DE CENTRFUGAS

    Centrfuga: Centrfuga Clnica Micro-centrfuga

    Marca:...................... Modelo:.................. Nmero: .........................................

    Freqnciadaverificaoeaceitabilidade:DeacordocomoPOPespecfico.

    Obs.:1. Para a centrfuga clnica, de dessorao, anotar somente a conformidade com o uso dirio.2. Para outras centrfugas, anotar na coluna R.P.M. o valor das rotaes encontradas com o Tacmetro.3. Checar ainda, limpeza, vibraes, calibrao do relgio (se houver), vedao da tampa, carves, etc.4. Copiar este formulrio e preencher um para cada aparelho existente.

  • m2 - A - Tecnologia em Servios de Sade

    Temperatura em C

    Dia Hora Tcnico -15C -16C -17C -18C -19C -20C -21C -22C -23C Outra

    12345678910111213141516171819202122232425262728293031

    Data:........./........../............

    ________________________________________Assinatura/ Visto do Diretor do Laboratrio

    (Nome do Laboratrio e Logomarca)

    REGISTRO DO CONTROLE DA TEMPERATURA

    Congelador (Freezer)

    Nmero: .......................................... Localizao: .....................................

    Ms: ................................................. Ano: ................................................

    R E G I S T R O

    (descrever faixa aceitvel de temperatura ex.: -18 - -22C)

    Manuteno especial:

    1. Descongelamento/Limpeza

    2. Comprovao da temperatura com termmetro externo de mxima e mnima

    3. Outros procedimentos compatveis: ...................................................................

  • m2 - A - Implantao da Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia Microbiana em Servios de Sade

    DataCausa da no conformidade

    Aes corretivas Assinatura

    ________________________________________Assinatura/ Visto do Diretor do Laboratrio

    (Nome do Laboratrio e Logomarca)

    REGISTRO DAS AES CORRETIVAS

    (COLOCAR O NOME DO APARELHO)

    Nmero:.......................................... Ms:......................................

    Localizao:.................................... Ano:......................................

    R E G I S T R O

    Se for encontrada alguma no conformidade, anotar a causa do problema e as aes corretivas executadas.

    Obs.: ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

    Data: ...... / ...... / ......... Data: ...... / ...... / ......... ________________ ________________ Supervisor do Setor Gestor de qualidade

  • m2 - A - Tecnologia em Servios de Sade

    Data Microrganismos Teste realizadoHalo (cm)/

    CIM (g/mL)Obs:

    E. faecalis ATCC 29212

    E. faecalis ATCC 51299

    S. aureus ATCC 25923

    S. aureus ATCC 29213

    S. aureus ATCC 43300

    S. pneumoniae ATCC 49619

    Data:........./........../............

    ________________________________________Assinatura/ Visto do Diretor do Laboratrio

    aNexO iii: reLaTrIoS de regISTro da reaLIzaodo CoNTroLe INTerNo da QuaL