manual tecnico celfort-rev jan.09

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  • MANUAL TCNICO

    Rev: Jan/09 COLETORES - 1/10

    Amanco Celfort Tubos

    Os tubos Amanco Celfort fazem parte da linha de

    tubos coletores em PVC utilizados pelas empresas pblicas e privadas para a construo e manuteno de redes coletoras de esgotos domsticos, industriais e guas pluviais.

    Aplicao Execuo de redes coletoras de esgotos e guas pluviais, interceptores de esgoto sanitrio e estaes de tratamento de esgoto (ETEs).

    Instalaes prediais de esgoto e guas pluviais residenciais e em sistemas condominiais.

    Conduo de despejos industriais no agressivos ao PVC.

    Desenho e Dimenses

    Figura 1

    Tabela 1

    1. CARACTERSTICAS TCNICAS

    Matria Prima: PVC-U (PVC rgido)

    Parede de Ncleo Celular: Formada por 2 camadas de PVC rgido macio que envolvem um ncleo de PVC expandido

    Cor: Ocre

    Tubos Ponta Bolsa com 6 m de comprimento total

    Bitolas: DN 150 a 400

    Anel de Vedao JERI (Junta Elstica Removvel Integrada) fabricado em borracha EPDM ou NBR.

    Classe de Rigidez: 2500 Pa at DN 200; 3200 Pa de DN 250 a 400

    Conduo de fludo temperatura de at 40C

    Condutos livres dimensionados para trabalhar enterrados sob presso atmosfrica (gravidade), suportando at 0,2 MPa por 24 hrs contnuas

    Normas de Referncia:

    - ABNT NBR 7362-1 / 2005 Sistemas enterrados para conduo de esgoto - Parte 1: Requisitos para tubos de PVC com junta elstica

    - ABNT NBR 7362-4 - Sistemas enterrados para conduo de esgoto - Parte 4: Requisitos para tubos de PVC com parede de ncleo celular

    - ABNT NBR 7367 - Projeto e assentamento de tubulaes de PVC rgido para sistemas de esgoto sanitrio

    - ABNT NBR 9814 - Execuo de rede coletora de esgoto sanitrio

    DN 150 200 250 300 350 400D1 160,75 200,85 251,20 316,35 356,60 401,60D2 152,8 191,0 237,8 330,4 337,6 380,4d1 179,2 222,1 281,1 349,1 392,4 440,1d2 160 200 250 315 355 400e 3,6 4,5 6,1 7,7 8,7 9,8A 6000 6000 6000 6000 6000 6000B 85 100 115 125 145 155C 12,8 14,2 22,2 23,8 27,5 27,5

    Peso (g) 13711 21690 34460 53760 63000 83100Medidas em milmetros

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    Rev: Jan/09 COLETORES - 2/10

    Soluo Completa: a linha Amanco Celfort possui grande variedade de conexes (14 figuras) sendo uma soluo completa no transporte e conduo de esgotos e guas pluviais.

    Total Estanqueidade: o anel JERI assegura total estanqueidade ao sistema mesmo nas pequenas acomodaes do solo, impedindo vazamentos e infiltraes.

    Maior produtividade: rpida substituio do anel em caso de danos, evitando perda da bolsa. Tripla Camada: A tripla camada das paredes do tubo possui o ncleo constitudo de PVC expandido, assegurando maior leveza ao material.

    O Tubo Amanco Celfort com parede de ncleo

    celular tem uma disposio construtiva formada por camadas em PVC macio nas superfcies interna e externa de sua parede, envolvendo o ncleo em PVC expandido, conforme indicado na Figura 2.

    Intercambiabilidade: direta com tubos de parede celular Amanco Celfort e, atravs das Conexes Amanco Novafort, com tubos de parede corrugada Amanco Novafort.

    Resistncia Mecnica: os tubos so dimensionados para assegurar excelente resistncia aos esforos mecnicos, sem sofrer ovalizaes.

    Melhor Desempenho Hidrulico: a superfcie interna lisa garante o transporte de grandes vazes em pequenas declividades, reduzindo o volume da escavao da vala, profundidade dos poos de visita e nmero de estaes elevatrias. Esse tubo de tripla camada possuem as mesmas

    propriedades mecnicas, fsicas e qumicas de tubos com parede macia, atendendo aos requisitos da Norma NBR 7362.

    2. BENEFCIOS DA SOLUO AMANCO CELFORT

    3. PAREDE DE NCLEO CELULAR

    Camada Interna e Externa

    Com a finalidade de estruturao do tubo estas camadas so produzidas em composto especial de PVC para auxiliar a conformao adequada das paredes, promovendo a ideal adeso entre a camada interna, intermediaria e externa, proporcionando tambm superfcies extremamente lisas, impermeveis, com grande resistncia qumica e boa resistncia ao impacto.

    Camada Intermediria

    Fabricada em PVC com adio de agentes expansores de alta performance, proporciona uma conformao homognea que evita o acmulo de resduos e aumenta a disponibilidade de recursos naturais.

    Figura 2

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    O sistema de junta elstica removvel integrada

    do Tubo Amanco Celfort foi projetado para facilitar a substituio do anel caso tenha sido danificado, evitando perda da bolsa do tubo. Apresenta praticidade na instalao e

    manuteno das redes coletoras de esgoto e guas pluviais. Une a segurana da junta integrada com a versatilidade de um sistema removvel.

    4.1 Desenho e Dimenses

    Figura 3

    Tabela 2

    4.2 Composio do Anel Celfort JERI O Anel Celfort

    formado por um anel de borracha e por alma plstica removvel localizada em seu interior, como apresentado na Figura 4. Na sua lateral, existem aletas (abas) que garantem a vedao.

    Figura 4

    O anel de borracha pode ser fabricado com

    elastmero em EPDM (etileno propileno dieno), fornecido na cor preta, ou em NBR (nitrlica), fornecido na cor ocre, representado na Figura 5.

    Figura 5 A escolha da borracha depende da aplicao do

    tubo. O elastmero EPDM possui boa resistncia gua, intempries, solventes oxigenados, fludos hidrulicos e gorduras animais, oferecendo tima resistncia aos cidos, lcalis e solues aquecidas. No caso do NBR, sua principal caracterstica resistir a leos, com excelentes propriedades fsicas, baixa deformao permanente, alta resistncia ruptura, abraso e gua, contudo requer cuidado no armazenamento, pois no resiste a intempries.

    A alma plstica produzida em polipropileno e facilita o encaixe do anel na bolsa do tubo, garantindo seu posicionamento correto e evitando que o anel se desloque no transporte e no manuseio do tubo. Adicionalmente, impede a rolagem do anel no movimento de execuo da junta elstica.

    4.3 Atuao do Anel Celfort JERI Na execuo da junta elstica, o anel JERI

    utilizado nos Tubos Amanco Celfort promove a vedao do sistema. Na unio dos tubos, a atuao se d quando os

    lbios do anel se encontram e, pressionados, envolvem toda a alma plstica e comprimem as aletas (abas), oferecendo total estanqueidade. A Figura 6 detalha a atuao do anel na execuo

    da junta elstica.

    Figura 6

    4. ANEL DE VEDAO

    Bolsa de Tubo

    Bolsa de Tubo

    Ponta de Tubo

    Aletas (abas) de vedao

    Ponta de Tubo

    Alma Plstica

    DN D b H150 176,2 12,0 12,3200 218,5 14,3 14,0250 276,4 18,9 21,7300 343,3 19,8 23,4350 387,1 21,4 27,2400 433,1 21,9 27,6

    Medidas em milmetros

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    4.4 Acoplamento do Anel Celfort JERI Passo 1 Aplique a Amanco Pasta Lubrificante na

    parte externa do Anel Celfort JERI. Passo 2 Com a alma plstica voltada para baixo,

    ovalize suavemente o anel e introduza-o na posio horizontal no Tubo Amanco Celfort, conforme Figura 7.

    Figura 7

    Passo 3 Incline gradativamente o Anel Celfort

    JERI posicionando-o dentro da canaleta, de acordo com a Figura 8.

    Figura 8

    Passo 4 Oriente um dos lados do Anel Celfort

    JERI a alojar-se completamente dentro da canaleta (Figura 9).

    Figura 9

    Passo 5 Puxe o anel lubrificado escorregando-o pela parte superior do Tubo Amanco Celfort, como apresentado na Figura 10.

    Figura 10

    Passo 6 Acomode a parte superior do Anel

    Celfort JERI na canaleta do Tubo Amanco Celfort.

    Figura 11

    Para acoplar corretamente o Anel Celfort JERI no Tubo Amanco Celfort, utiliza-se o Mtodo do Plano Inclinado, conforme os passos descritos abaixo.

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    As obras de execuo de qualquer uma das partes

    constituintes dos sistemas de esgotamento ou guas pluviais devem obedecer s Normas Brasileiras especficas e projeto executivo.

    5.1 Preparo da Vala As valas devem ter largura (b) uniforme, sendo

    recomendado: b (mnimo) = 0,60 m para tubulaes com altura de recobrimento (H) at 1,5 m.

    b (mnimo) = 0,80 m para tubulaes com altura de recobrimento (H) superior a 1,5 m.

    Figura 12 (Fonte: Adaptado da ABNT NBR 7367)

    A largura da vala no nvel de assentamento do tubo deve ser funo das cargas externas que atuam sobre a tubulao, considerando o tipo de solo base e o envolvimento a ser dado ao tubo. * Obs: Recomenda-se instalar os Tubos Amanco Celfort

    em valas com no mnimo 0,60 m de profundidade. No existe limite mximo de profundidade para instalao.

    No incio da escavao da vala, todo entulho

    resultante da quebra do pavimento ou eventual base de revestimento do solo deve ser afastado da sua borda para evitar o uso indevido no envolvimento da tubulao.

    5.2 Fundo da Vala O fundo da vala deve ser regular, uniforme e com

    declividade conforme o projeto. As imperfeies devem ser preenchidas com material adequado, compactado, tal que fique nas mesmas condies de suporte do fundo da vala normal. As escavaes em rocha decomposta, pedras

    soltas e rocha viva devem ser feitas abaixo do nvel inferior dos tubos. No fundo da vala deve ser executado um bero de no mnimo 15 cm de material granular. Quando o fundo da vala for constitudo de argila

    saturada ou lodo, sem condies mecnicas mnimas para o assentamento dos tubos, deve ser executada uma fundao com cascalho, camada de brita ou concreto convenientemente estaqueado. A tubulao sobre a fundao deve ser apoiada em bero de material adequado.

    5.3 Comprimento de Montagem (CM) O comprimento total (CT) bem como o

    comprimento de montagem (CM) dos Tubos Amanco Celfort atendem norma NBR 7362. O comprimento total (CT) igual a 6,0 m (+ 1,0 %).

    Na montagem, parte da ponta encaixada no tubo assentado no deve ser considerada para efeitos de clculo da rede, e assim os Tubos Amanco Celfort tm comprimento de montagem (CM) de acordo com o dimetro nominal (DN) do tubo.

    Figura 13 (Fonte: ABNT NBR 7362)

    Tabela 3

    5. RECOMENDAES PARA INSTALAO EM VALAS DE ACORDO COM NBR 7362 e NBR 7367

    DNComprimento de Montagem

    (CM)100 5,90

    150 5,88

    200 5,86

    250 5,84

    300 5,82

    400 5,77

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    5.4 Assentamento da Tubulao Preferencialmente cada tubo assentado deve ter como extremidade livre uma bolsa, na qual ser acoplada a ponta do prximo tubo. A montagem da tubulao entre dois pontos fixos deve ser feita utilizando luvas de correr.

    * Obs: No permitido o aquecimento dos tubos com a finalidade de se obter curvas, execuo de bolsas ou furos. Caso ocorra essa situao, os Tubos Amanco Celfort perdem a garantia.

    Os tubos devem ser assentados com sua geratriz inferior coincidindo com o eixo do bero, de modo que as bolsas fiquem nas escavaes previamente preparadas, assegurando um apoio contnuo do corpo do tubo.

    * Obs: Deve-se evitar a permanncia prolongada dos tubos ao longo da vala aberta.

    Quando o trecho for executado em curva ou onde for prevista a mudana de declividade, o coletor pode ser assentado aproveitando a flexibilidade dos tubos, contudo devem ser observadas as seguintes condies:

    - as juntas elsticas no permitem deflexo e devem ser mantidas retas em aproximadamente 0,5 m de cada extremidade (ponta e bolsa). - devem ser intercalados TILs tipo passagem, para permitir limpeza, operao e manuteno da rede. - permitida deformao diametral relativa no plano horizontal e no plano vertical, conforme Tabela 4. - as curvaturas mximas admissveis dos tubos em funo dos seus DN e demais relaes que devem ser controladas esto estabelecidas na Tabela 4 e na Figura 15. Todos os valores apresentados so calculados para cada 12 m de rede coletora.

    Tabela 4

    Todos os valores apresentados so calculados para cada 12 m de rede coletora.

    Durante o assentamento, cuidados especiais devem ser tomados para evitar a entrada de gua na vala aberta, eliminando riscos de danificao ou desabamento do envolvimento, e em casos extremos, aconselhvel encher a vala, nas regies laterais e superior, com brita de dimetro inferior a 2 cm.

    Figura 14 (Fonte: ABNT NBR 7367)

    Figura 15 (Fonte: ABNT NBR 7367)

    ngulo Mximo

    Admissvel

    Deslocamento mximo

    Admissvel

    Raio Mdio de Curvatura (Mnimo

    Admissvel)

    Deformao Diametral Relativa

    a D (m) R d/dem100 1720' 1,82 40 0,16150 1200' 1,25 57 0,16200 930' 0,99 72 0,16250 740' 0,8 90 0,14300 600' 0,63 115 0,14400 440' 0,49 147 0,14

    DN

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    5.5 Execuo da Junta Elstica a) Utilizando estopa

    comum limpa, limpar a ponta do tubo a ser encaixado, e a bolsa do tubo de encaixe.

    Figura 16 (Fonte: ABNT NBR 9822)

    b) Verificar se o chanfro da ponta do tubo no foi

    danificado, e caso necessrio, corrija-o. c) Realizar um calo nos tubos

    para evitar a entrada de corpos estranhos nas bolsas e nas pontas durante a execuo da junta.

    Figura 17

    (Fonte: ABNT NBR 9822)

    d) Verificar se o Anel Celfort JERI est encaixado

    corretamente na bolsa (conforme item 4.4), se est perfeitamente limpo e se no est torcido. e) Aplicar a Amanco

    Pasta Lubrificante apenas na parte visvel do anel de borracha e na ponta do tubo, a fim de facilitar o deslizamento de encaixe.

    Figura 18

    (Fonte: ABNT NBR 9822)

    * Obs: No usar leos ou graxas como lubrificantes,

    pois podem danificar o anel de vedao.

    f) Aps o posicionamento correto da ponta de um

    tubo junto bolsa do tubo j assentado, realizar o encaixe, empurrando manualmente. Para os DN maiores, pode-se utilizar uma alavanca junto bolsa do tubo a ser encaixado, colocando uma tbua entre a bolsa e a alavanca, para evitar danificar os tubos.

    5.5.1 Alinhamento e Nivelao Aps execuo da junta elstica, procede-se o

    alinhamento da tubulao. Se necessrio, podem ser cravados piquetes ou

    calos laterais para assegurar o alinhamento da tubulao, especialmente quando se tratar de trechos executados em curva. O nivelamento deve ser feito obedecendo-se a NBR 9814.

    5.6 Ancoragem Aps execuo das juntas, todos os pontos da

    tubulao em que existam conexes, TILs, caixas de inspeo, entre outros, devem ser ancorados. Nos casos de declividades acentuadas, superiores

    a 20%, deve-se prever a ancoragem para tubulao de uma forma geral, evitando qualquer deslocamento da linha. A ancoragem deve ser feita no sentido do peso

    prprio da pea e dos possveis esforos longitudinais ou transversais, mantendo a tubulao livre desses esforos ou deformaes. Nestes casos utilizam-se blocos de ancoragem convenientemente dimensionados para resistir aos esforos que no so absorvidos pela junta elstica. Todos os trabalhos de ancoragem devem ser

    feitos de forma a manter as juntas visveis (Figura 18) para que seja possvel a verificao do ensaio de estanqueidade, a fim de garantir taxa de infiltrao zero. No entanto, quando a instalao for acompanhada por fiscal capacitado, esse ensaio pode ser dispensado.

    Figura 19 (Fonte: ABNT NBR 9822)

    Na realizao do ensaio de estanqueidade, se for constatada a possibilidade de infiltrao de gua no trecho, as falhas devem ser localizadas e corrigidas, e o trecho deve ser submetido a novo ensaio.

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    5.7 Reaterro

    Para o reaterro das redes coletoras de esgoto e guas pluviais, consideram-se trs zonas distintas conforme figura abaixo:

    Figura 20 (Fonte: ABNT NBR 7367)

    (a) Lateral Compreendida entre o fundo da vala e a geratriz superior do tubo.

    (b) Superior Sobre a geratriz superior da tubulao, com 0,30 m de altura.

    (c) Final Completa o reaterro, at a superfcie do terreno.

    5.7.1 Reaterro Lateral No reaterro das laterais, a tubulao deve ficar

    continuamente apoiada no fundo da vala e com bero bem executado nas duas laterais em camadas inferiores a 0,10 m (Figura 21). Se houver escoramento na vala, o mesmo deve ser retirado progressivamente, preenchendo todos os vazios.

    Figura 21 (Fonte: ABNT NBR 7367)

    5.7.2 Reaterro Superior O reaterro superior feito com material

    selecionado, isento de pedras e entulhos, e em camadas de 0,10 a 0,15 m de espessura. No recomendado despejar o solo de reaterro nesta etapa. A compactao executada nas laterais de cada

    lado, sendo que a parte diretamente acima da tubulao no compactada, evitando deformaes dos tubos.

    5.7.3 Reaterro Final O restante do material de reaterro da vala deve

    ser lanado em camadas sucessivas, sendo compactado tal que tenha o mesmo estado do terreno das laterais da vala.

    5.8 Medies em Campo Aps o reaterro, pode ocorrer a deformao

    diametral relativa nos tubos assentados. Dessa maneira, finalizada a instalao e recobrimento, essa variao deve ser medida por fiscal capacitado. Essa verificao deve ser feita em todos os trechos

    em que:

    a) A altura de recobrimento for superior a 2,5 m.

    b) O solo de envolvimento lateral tenha grau de compactao proctor superior a 85%.

    c) As tcnicas especiais de assentamento tenham sido utilizadas.

    d) A tubulao esteja assentada abaixo do lenol fretico.

    e) A variao de declividade tenha sido prevista anteriormente. Para realizar a medio, deve-se passar no interior

    da tubulao um gabarito com dispositivo retrtil, capaz de registrar o menor dimetro interno no sentido vertical do trecho, e com base neste valor, efetua-se o clculo da deformao diametral relativa mxima. Os trechos onde ocorre deformao diametral

    relativa maior que o mximo admissvel estabelecido na Tabela 4 devem ser refeitos pelo construtor e submetidos a nova verificao.

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    O carregamento e descarregamento dos tubos

    devem ser executados pelas laterais do caminho, evitando que danos ou deformaes ocorram no produto. Caso seja necessria utilizao de meios mecnicos, deve-se evitar que os cabos ou cordas utilizados danifiquem o tubo. Dessa maneira, no recomendado: Sobrepor as bolsas e/ou curvar os tubos Balanar e manusear bruscamente Permitir contato com extremidades pontiagudas Colocar materiais ou ferramentas sobre o tubo Andar sobre os tubos

    Tabela 5

    Transporte at a Vala Os tubos devem ser encaminhados at a vala com

    os mesmos cuidados observados no carregamento e descarregamento. Descida na Vala Os tubos devem ser colocados na vala por no

    mnimo dois homens, impedindo seu arraste no cho e principalmente choques de suas extremidades com corpos rgidos. *Obs: Os tubos e conexes Amanco Celfort no devem

    ser arrastados, independentemente da superfcie de apoio.

    5.9 Envolvimentos Especiais

    Quando a tubulao estiver sujeita a sofrer deformaes, cuidados especiais devem ser considerados no momento do envolvimento da tubulao. Opo 1 - Nos trechos em que o recobrimento da tubulao for inferior a 1,0 metro ou quando a tubulao

    for assentada em ruas com pesadas cargas mveis, deve-se embutir os tubos coletores dentro de tubos com dimetros superiores e apropriados para receber as cargas mveis, ou realizar a construo de lajes. Nestes casos, o tubo deve ser envolvido em material granular ou p de pedra, permanecendo desvinculado dos elementos de proteo.

    Figura 22 (Fonte: ABNT NBR 7367)

    Opo 2 - Nos trechos em que a tubulao for assentada em valas muito profundas, em condies tais que a

    carga de terra provocaria deformaes diametrais relativas superiores a 7,5% das condies de assentamento normal, deve-se envolver a tubulao em material granular, como p de pedra e cascalho. Opo 3 - Nos trechos areos inevitveis, assentar a

    tubulao em uma viga com seo U com dimenses tais que permitam envolv-la em material granular. Quando a tubulao tiver que ser apoiada por abraadeiras, o espaamento entre esses apoios deve atender a Tabela 5.

    * Obs: No recomendvel o envolvimento direto dos tubos Amanco Celfort com concreto, pois este envolvimento, trabalhando como viga contnua debaixo do solo, pode sofrer ruptura e trincas que podem danificar o tubo.

    6. TRANSPORTE

    DN Espaamento Mximo (m)100 1,8

    150 2,3

    200 2,7

    250 3,2

    300 3,7

    400 4,4

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    Rev: Jan/09 COLETORES - 10/10

    O empilhamento mximo de 1,80 m de altura. Os anis de vedao e as conexes devem ser estocados em suas embalagens originais, ao abrigo do calor, raios solares, leos e graxas. A rea de armazenamento que recebe os tubos deve ser horizontal, com declividade mnima, limpo e sem pedras ou objetos pontiagudos. Os tubos devem ser colocados com as bolsas alternas de cada lado (Figura 23). As demais fileiras de tubo devem ser dispostas umas sobre as outras, alternando as bolsas.

    Figura 23 (Fonte: ABNT NBR 7367)

    LINHA AMANCO CELFORT

    A primeira camada de tubos deve ser colocada sobre um tablado de madeira contnuo ou pranches de 0,10 m de largura espaados em 0,20 m no mximo, colocados no sentido transversal dos tubos. O comprimento desse apoio deve garantir que o primeiro e o ltimo tubo fiquem apoiados lateralmente. Devem ser providenciadas escoras verticais, espaadas a cada metro para apoio lateral das camadas de tubos (Figura 24).

    Figura 24 (Fonte: ABNT NBR 7367)

    PASTA LUBRIFICANTE

    Referncias Bibliogrficas: - ABNT NBR 7362-1 Sistemas enterrados para conduo de esgoto - Parte 1: Requisitos para tubos de PVC com junta elstica. - ABNT NBR 7367 - Projeto e assentamento de tubulaes de PVC rgido para sistemas de esgoto sanitrio. - ABNT NBR 9822 - Execuo de tubulaes de PVC rgido para adutoras e redes de gua.

    8. SOLUES AMANCO PARA COLETA DE ESGOTO E GUAS PLUVIAIS PAREDE DE NCLEO CELULAR

    ATENDIMENTO AMANCO 0800 701 8770

    [email protected] www.amanco.com.br

    7. ARMAZENAMENTO

    Peso Lq. (g) 300 1000 2400

    Cdigos 90129 90130 92678

    O armazenamento dos Tubos Amanco Celfort no canteiro da obra ou almoxarifado, por longos perodos, deve prever local sombreado, livre de ao direta ou exposio contnua ao sol, evitando possveis deformaes e descoloraes provocadas pelo aquecimento excessivo. *Obs: Quando os tubos ficarem ao longo da vala, devem permanecer pelo menor tempo possvel, a fim de evitar

    acidentes e deformaes.

    Para manter a qualidade dos Tubos Amanco Celfort, recomenda-se:

    150 200 250 300 350 400EPDM 13010 13011 13012 13013 13014 13015NBR 16400 16401 16402 16403 16404 16405

    Cdigos Tubos Amanco Celfort

    Tipo de Anel

    DN