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MTPR_SPR2 REV. J – 24.10.09 MANUAL TÉCNICO DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO RETIFICADORES INDUSTRIAIS SÉRIE SPR E TPR

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MTPR_SPR2 REV. J – 24.10.09

MANUAL TÉCNICO DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E

MANUTENÇÃO

RETIFICADORES INDUSTRIAIS

SÉRIE SPR E TPR

RETIFICADORES INDUSTRIAIS SÉRIE SPR E TPR

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FÁBRICA DE SISTEMAS DE ENERGIA LTDA. Av. Forte do Leme, 215 – Pq. São Lourenço – CEP 08340-010 – São Paulo – SP

Fone: (11) 2100-6300 – Fax: (11) 2100-6361

MANUAL TÉCNICO DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

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ÍNDICE

1 REGULAMENTOS DE SEGURANÇA ......................... ...............................................................6

1.1 INSTRUÇÕES E EXPLICAÇÕES IMPORTANTES ............................................................................................. 6

1.2 REGULAMENTOS PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES ................................................................................. 6

1.3 RISCOS ENVOLVIDOS DURANTE OS TRABALHOS DE MANUTENÇÃO E REPAROS ....................................... 7

1.4 PESSOAL QUALIFICADO ............................................................................................................................. 7

1.5 CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE SEGURANÇA ................................................................................................... 7

1.6 APLICAÇÃO ................................................................................................................................................ 8

1.7 RESPONSABILIDADE .................................................................................................................................. 8

2 INSTALAÇÃO ........................................ .....................................................................................9

2.1 POSICIONAMENTO .................................................................................................................................... 9

2.2 REMOÇÃO DA EMBALAGEM E FIXAÇÃO .................................................................................................... 9

2.3 INTERLIGAÇÃO ........................................................................................................................................... 9

3 ENERGIZAÇÃO ....................................... ................................................................................ 10

3.1 INSPEÇÃO ................................................................................................................................................ 10

3.2 TESTES INICIAIS ........................................................................................................................................ 10

3.3 INÍCIO DA ENERGIZAÇÃO ......................................................................................................................... 10

3.4 ENERGIZAÇÃO FINAL ............................................................................................................................... 11

4 INFORMAÇÕES DE OPERAÇÃO DO SPR E TPR .............. .................................................. 12

4.1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 12

4.2 TRANSFORMADOR .................................................................................................................................. 13

4.3 PONTE DO RETIFICADOR .......................................................................................................................... 13

4.3.1 Ponte em Retificadores Monofásicos – SPR ............................................................................................ 14

4.3.2 Ponte em Retificadores Trifásicos – TPR .................................................................................................. 14

4.4 DISSIPADOR DE CALOR ............................................................................................................................ 15

4.5 SHUNTS .................................................................................................................................................... 15

4.6 CARTÃO CCU (CONTROLE DO RETIFICADOR) ........................................................................................... 15

4.7 CARTÃO TPC (DRIVER DE DISPARO) ......................................................................................................... 15

4.8 FILTRO...................................................................................................................................................... 16

4.8.1 Filtro opcional .......................................................................................................................................... 16

4.9 INTERFACE COM O OPERADOR ................................................................................................................ 16

5 MODOS DE CARGA .................................... ............................................................................ 17

5.1 CARGA MANUAL ...................................................................................................................................... 18

5.2 CARGA AUTOMÁTICA .............................................................................................................................. 18

5.2.1 Carga no caso de falha da alimentação .................................................................................................. 18

5.2.2 Carga no caso de limite de corrente ........................................................................................................ 18

5.2.3 Carga periódica ....................................................................................................................................... 18

5.3 PÓS-CARGA .............................................................................................................................................. 18

5.4 CONTROLE DO VENTILADOR DA SALA DA BATERIA.................................................................................. 19

RETIFICADORES INDUSTRIAIS SÉRIE SPR E TPR

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6 FUNÇÕES DE MEDIÇÃO ........................................................................................................ 19

7 PROTEÇÃO .............................................................................................................................. 19

8 PARÂMETROS DE AJUSTE DO RETIFICADOR ............... .................................................... 19

8.1 AJUSTE DO SISTEMA ................................................................................................................................ 20

8.2 AJUSTE DOS ALARMES ............................................................................................................................. 20

8.3 AJUSTE PARA FUGA A TERRA .................................................................................................................... 21

9 ENTRADAS SOBRESSALENTES OU RESERVAS (SPARE) ....... ........................................ 21

10 ENTRADAS DE COMANDO EXTERNO ....................... .......................................................... 22

10.1 EXPLICAÇÃO DAS ENTRADAS DE COMANDO EXTERNO ............................................................................ 22

10.1.1 Restabelecimento externo ....................................................................................................................... 22

10.1.2 Carga externa .......................................................................................................................................... 22

10.1.3 Carga inicial externa ................................................................................................................................ 22

10.1.4 Desligamento externo .............................................................................................................................. 23

10.1.5 Inibição de carga...................................................................................................................................... 23

11 MENUS DE OPERAÇÃO ................................. ........................................................................ 24

11.1 MENUS DE OPERAÇÃO PRIMÁRIA ............................................................................................................ 24

11.2 MENU DA IMPRESSORA ........................................................................................................................... 25

11.3 MENU HISTÓRICO .................................................................................................................................... 26

11.4 VISUALIZAÇÃO DO MODO DE AJUSTE; CORTE ......................................................................................... 27

11.5 MENU DE CALIBRAÇÃO ............................................................................................................................ 28

11.5.1 Entrada do código de acesso ................................................................................................................... 28

11.5.2 Modo programação (PROGRAM MODE) ................................................................................................. 29

12 CALIBRAÇÃO ........................................ .................................................................................. 30

12.1 CALIBRANDO A TENSÃO DE SAÍDA ........................................................................................................... 30

12.2 CALIBRANDO O LIMITE DE CORRENTE DO RETIFICADOR E DA BATERIA ................................................... 30

12.3 CALIBRANDO OS MEDIDORES DE TENSÃO E CORRENTE .......................................................................... 30

12.3.1 Calibrando o voltímetro do retificador e do consumidor ......................................................................... 31

12.3.2 Calibrando o medidor de corrente do retificador e da bateria ................................................................ 31

13 PROGRAMAÇÃO DO SOFTWARE ........................... ............................................................. 31

14 PROGRAMAÇÃO DO HARDWARE ........................... ............................................................. 32

15 PROGRAMANDO O RETIFICADOR ......................... .............................................................. 32

15.1 INTRODUÇÃO AO MODO DE PROGRAMAÇÃO ......................................................................................... 32

15.2 AJUSTE DO SISTEMA ................................................................................................................................ 33

15.2.1 Visão geral dos parâmetros de ajuste do sistema no formato simplificado ............................................ 34

15.3 VISÃO GERAL DOS PARÂMETROS DE AJUSTE DOS ALARMES NO FORMATO SIMPLIFICADO .................... 35

15.3.1 Alarmes extras ......................................................................................................................................... 35

15.4 ENTRANDO NO MENU DO MODO DE PROGRAMAÇÃO DO SISTEMA ....................................................... 35

MANUAL TÉCNICO DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

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16 MANUTENÇÃO ........................................ ................................................................................ 36

16.1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 36

16.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................................................... 36

16.3 LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS ............................................................................................................... 36

16.4 INSPEÇÃO VISUAL .................................................................................................................................... 36

16.5 FREQÜÊNCIA DE MANUTENÇÃO .............................................................................................................. 37

16.5.1 Manutenção semanal .............................................................................................................................. 37

16.5.2 Manutenção mensal ................................................................................................................................ 37

16.5.3 Manutenção anual .................................................................................................................................. 37

16.6 PROCEDIMENTO DE PROCURA DE FALHAS .............................................................................................. 38

16.7 TABELA DEMONSTRATIVA DE PROCURA DE FALHAS NO RETIFICADOR ................................................... 38

17 TROCANDO O CARTÃO CCU E OS TIRISTORES ............. .................................................. 42

17.1 TROCANDO O CARTÃO CCU ..................................................................................................................... 42

17.2 TROCANDO O CARTÃO TPC (UNIDADES TRIFÁSICAS) ......................................................................... 42

17.3 TROCANDO OS MÓDULOS DE TIRISTORES .......................................................................................... 43

18 TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO ........................ ........................................................... 44

18.1 EMBALAGEM ...................................................................................................................................... 44

18.2 TRANSPORTE POR GUINDASTE ........................................................................................................... 44

18.3 TRANSPORTE DA UNIDADE COM EMPILHADEIRA ............................................................................... 45

18.4 CONDIÇÕES DO LOCAL DE INSTALAÇÃO ............................................................................................. 46

18.5 MONTAGEM DIRETAMENTE SOBRE O PISO ........................................................................................ 46

18.6 ARMAZENAMENTO ............................................................................................................................ 46

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1 REGULAMENTOS DE SEGURANÇA

1.1 INSTRUÇÕES E EXPLICAÇÕES IMPORTANTES

As seguintes instruções para operação e manutenção, bem como os regulamentos de segurança deverão ser cumpridos para garantir a segurança pessoal e o perfeito funcionamento dos equipamentos. Todas as pessoas envolvidas nos trabalhos de instalação, operação e manutenção da unidade deverão estar familiarizadas e obedecer aos regulamentos de segurança. Os trabalhos aqui descritos deverão ser executados somente por pessoal qualificado, utilizando ferramentas, equipamentos, aparelhos de teste e materiais adequados e em perfeitas condições.

As instruções importantes encontram-se destacadas por avisos de "CUIDADO", "ATENÇÃO ", e "OBSERVAÇÃO” .

CUIDADO: ESTE SÍMBOLO IDENTIFICA TODOS OS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS QUE EXIJAM ABSOLUTO CUMPRIMENTO, A FIM DE EVITAR QUAISQUER RISCOS DE NATUREZA PESSOAL.

ATENÇÃO: ESTE SÍMBOLO IDENTIFICA TODOS OS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS QUE EXIJAM ABSOLUTO CUMPRIMENTO A FIM DE EVITAR DANOS, IRREPARÁVEIS OU NÃO, AO EQUIPAMENTO COMO UM TODO, OU A SEUS COMPONENTES.

OBSERVAÇÃO: ESTE SÍMBOLO IDENTIFICA QUAISQUER EXIGÊNCIAS TÉCNICAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS QUE EXIJAM A ATENÇÃO DO OPERADOR.

1.2 REGULAMENTOS PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Será obrigatório o cumprimento dos regulamentos para prevenção de acidentes em vigor no país de aplicação e os regulamentos gerais de segurança constantes da IEC 364, e NBR-5410.

As seguintes recomendações deverão ser observadas antes do início de qualquer serviço nos equipamentos:

- Desconectar a fonte de alimentação;

- Garantir a não reativação do equipamento;

- Verificar se há tensão elétrica no equipamento;

- Aterrar e ligar em curto-circuito, cobrir ou isolar quaisquer unidades vizinhas ligadas a fontes de alimentação.

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1.3 RISCOS ENVOLVIDOS DURANTE OS TRABALHOS DE MANUT ENÇÃO E REPAROS

CUIDADO: A TENSÃO APLICADA AO RETIFICADOR PODERÁ SER FATAL. ANTES DE EFETUAR OS TRABALHOS DE ENERGIZAÇÃO OU DE MANUTENÇÃO, SEMPRE DESCONECTE O EQUIPAMENTO DA FONTE DE ALIMENT AÇÃO E ASSEGURE-SE DE QUE A UNIDADE NÃO PODERÁ SER RELIGAD A. OS CAPACITORES DEVERÃO SER DESCARREGADOS. COMPONENTES INDEPENDENTES E MÓVEIS PODERÃO ENTRAR NA ÁREA DE TR ABALHO E PROVOCAR FERIMENTOS.

ATENÇÃO: O USO DE PEÇAS SOBRESSALENTES INADEQUADAS DURANTE OS TRABALHOS DE REPARO PODERÁ PROVOCAR DANO S CONSIDERÁVEIS AO EQUIPAMENTO, SE O TRABALHO FOR REA LIZADO POR PESSOAL NÃO AUTORIZADO OU SE OS REGULAMENTOS DE SEG URANÇA NÃO FOREM OBSERVADOS.

OBSERVAÇÃO: SOMENTE PESSOAL TREINADO E QUALIFICADO PODERÁ TRABALHAR NO RETIFICADOR OU EM SUAS PROXIMIDADES, S EMPRE OBSERVANDO ESTRITAMENTE OS REGULAMENTOS DE SEGURANÇ A.

1.4 PESSOAL QUALIFICADO

Os retificadores SPR e TPR somente poderão ser transportados, instalados, operados e reparados por pessoal qualificado e familiarizado com os respectivos regulamentos de segurança e de instalação. Qualquer trabalho executado deverá ser inspecionado pelos especialistas responsáveis.

A execução do trabalho por pessoal qualificado deverá ser autorizada por um encarregado de segurança.

Entende-se por pessoal qualificado:

- Aquele que tenha completado o treinamento e adquirido experiência no respectivo campo de atividade;

- Aquele que esteja familiarizado com os respectivos padrões, regras e regulamentos associados à função, bem como os regulamentos de prevenção de acidentes;

- Aquele que tenha recebido instruções sobre o modo de funcionamento e sobre as condições operacionais do equipamento;

- Aquele que seja capaz de reconhecer e prevenir riscos.

1.5 CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE SEGURANÇA

Uma vez definido o pessoal autorizado ao manuseio dos equipamentos, os seguintes aspectos deverão ser observados:

- Será proibido todo procedimento de trabalho que possa ser, de alguma forma, prejudicial à segurança e à operação do retificador;

- O retificador somente poderá ser operado se estiver em perfeitas condições de funcionamento;

- Nunca remova ou torne inoperante qualquer um dos dispositivos de segurança.

Todas as medidas operacionais que se fizerem necessárias deverão ser adotadas antes da desativação de quaisquer dispositivos de segurança para fins de manutenção, reparo ou qualquer outro trabalho a ser efetuado na unidade.

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A conscientização sobre segurança envolve, ainda, a providência de informar os colegas sobre quaisquer comportamentos inadequados e de relatar quaisquer falhas detectadas à respectiva autoridade ou pessoa responsável.

1.6 APLICAÇÃO

Os retificadores da série SPR e TPR somente poderão ser utilizados como fontes ininterruptíveis de energia com as condições máximas permitidas de carga conectada e de acordo com estas instruções operacionais, nos modos de instalação e de operação descritos. O dispositivo somente poderá ser utilizado para este fim específico. Não serão permitidos a execução de modificações não autorizadas nos retificadores e tampouco o emprego de quaisquer peças sobressalentes e de reposição, que não àquelas aprovadas pela FSE ou ainda o emprego do equipamento para qualquer outra finalidade.

A pessoa responsável pela instalação deverá certificar-se que:

- As instruções de segurança e as instruções operacionais estejam prontamente disponíveis e que sejam respeitadas;

- As condições operacionais e os dados técnicos sejam respeitados;

- Sejam empregados os dispositivos de segurança;

- Os trabalhos de manutenção prescritos sejam executados;

- O pessoal de manutenção seja informado ou o dispositivo seja imediatamente desligado caso surjam tensões ou ruídos anormais, temperaturas elevadas, vibrações ou quaisquer efeitos semelhantes, a fim de que as causas possam ser detectadas.

Estas instruções operacionais contêm todas as informações necessárias para o pessoal qualificado operar o retificador. Não foi incluída nestas instruções operacionais as informações adicionais para pessoal não-qualificado e para o uso dos retificadores SPR e TPR em aplicações não-industriais.

As obrigações de garantia do fabricante somente serão aplicáveis quando estas instruções operacionais forem cumpridas.

1.7 RESPONSABILIDADE

Nenhuma responsabilidade será aceita se o retificador for utilizado para aplicações não previstas pelo fabricante. Quaisquer providências necessárias quanto à prevenção de ferimentos ou danos ao equipamento estarão sob a responsabilidade exclusiva do operador ou usuário. Na eventualidade de quaisquer reclamações referentes ao equipamento, entre em contato com a FSE, informando:

- A designação do tipo da unidade;

- O seu número de série;

- O motivo do contato,

- O período de uso;

- As condições ambientais;

- O modo operacional.

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2 INSTALAÇÃO

A instalação do equipamento é simples, mas deve ser feita cuidadosamente para evitar danos mecânicos no mesmo.

2.1 POSICIONAMENTO

O local escolhido para instalar o equipamento deve obedecer às condições ambientais relacionadas na folha de dados (ou nas especificações técnicas).

O equipamento, como um todo, deve ser instalado, com no mínimo 800mm de distância de outros equipamentos e/ou paredes, para que não haja obstrução em sua refrigeração, ou dificuldades, para manutenção.

Os gabinetes normalmente possuem tampas traseiras e laterais removíveis, para facilitar a manutenção (ver diagrama dimensional).

Antes da instalação do equipamento devem ser previstas as passagens de cabo dos mesmos, (ver folha de dados/ especificações técnicas).

Para maiores informações sobre transporte, consulte o capítulo 18.

2.2 REMOÇÃO DA EMBALAGEM E FIXAÇÃO

- Transportar o equipamento, ainda embalado, para perto do local de trabalho;

- Retirar a parte frontal e traseira do engradado, que contém o equipamento;

- Retirar a cinta de proteção de madeira (quando existente) e a seguir retirar o restante do engradado;

- Remover o papelão que envolve o equipamento bem como a capa plástica protetora;

- Abrir a cobertura do gabinete e verificar se a estrutura do mesmo esta fixa ao estrado de madeira. Caso esteja, retirar os parafusos que a fixam ao estrado;

- Locomover o equipamento para o local definitivo;

- A locomoção do gabinete auto-sustentado normalmente é realizada por garfo de empilhadeira;

- Quando o gabinete possuir olhais de içamento (ver diagrama dimensional), o transporte pode ser realizado através de guindastes. O içamento deve ocorrer com um perfil passado através das alças para distribuir os esforços na estrutura do gabinete;

- Fixá-lo ao piso, ou à parede conforme mostra o diagrama dimensional.

2.3 INTERLIGAÇÃO

A interligação externa é realizada pelos blocos terminais (BT) do equipamento que podem ser localizadas eletricamente pelo diagrama funcional e fisicamente pelo diagrama dimensional.

Fisicamente, os blocos terminais possuem fitas adesivas que indicam o circuito ao qual são interligados (ex.: R, S, T - Alimentação CA).

ATENÇÃO: NÃO CONECTE A ENTRADA DO EQUIPAMENTO À ALIMENTAÇÃO ANTES DE VERIFICAR OS PROCEDIMENTOS DE “ENERGIZAÇÃO”.

É IMPORTANTE OBSERVAR A SEQÜÊNCIA DE FASES (R,S,T) E AS POLARIDADES (+,-) NAS RÉGUAS DE BORNES PARA EVITAR DANOS AO EQUIPAMENTO.

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3 ENERGIZAÇÃO

3.1 INSPEÇÃO

Inicialmente deve ser feita uma inspeção no equipamento instalado.

Reapertar parafusos e porcas.

Verificar se os conectores dos cartões de circuito impresso (CCI’s) estão corretamente encaixados.

Verificar as condições dos fusíveis (base, grampo ou rosca) e/ou disjuntores.

Verificar fiação e barramentos.

Certificar-se da seqüência correta das fases CA de entrada do retificador (R,S,T), conforme aplicação (ver “Diagrama Funcional").

Verificar conexão com a bateria, sempre com atenção voltada para as polaridades (+) e (-).

Verificar através das marcações em cabos e terminais a correta ligação dos magnéticos (transformadores e indutores).

3.2 TESTES INICIAIS

Após a inspeção acima citada, alguns testes devem ser realizados antes da energização propriamente dita.

Para facilitar a energização inicial, informamos que:

A folha de dados do equipamento (ou especificações técnicas) contém todas as informações sobre comandos manuais e automáticos e sobre proteções do sistema. Os fusíveis, disjuntores e chaves existentes podem ser observados nos diagramas funcionais.

Os valores de tensões e correntes a serem verificados durante a energização, encontram-se na folha de dados do equipamento (ou especificações técnicas);

Em caso de anormalidade ou desvio de ajuste, reportar-se ao capítulo 16.

3.3 INÍCIO DA ENERGIZAÇÃO

- Posicionar todas as chaves em “Desliga”;

- Desconectar todos os fusíveis que interligam circuitos de potência e abrir disjuntores, quando existentes;

- Desconectar Bateria;

- Conectar a saída do retificador (consultar diagrama funcional), a uma carga resistiva variável de 10 a 105% da corrente de limitação geral do retificador (Ir) na saída do mesmo;

- Conectar os fusíveis (ou disjuntores) da alimentação CA e saída CC;

- Em Retificadores trifásicos, certificar-se da seqüência correta das fases de alimentação CA (R,S,T);

- Com o consumo em 10% de Ir, energizar (conectar CA) e a seguir ligar o Retificador;

- Aumentar gradativamente o consumo de 10 a 105% de Ir, verificando as tensões de Alimentação (CA) e saída (CC), bem como a limitação de corrente de saída do Retificador (Ir). Note que, ao atingir 100% de corrente, a tensão de saída começa a decrescer;

- Em retificadores trifásicos, com um alicate amperímetro de CA verificar o equilíbrio de corrente nas fases de alimentação. Certificar-se de que a corrente de cada fase não exceda uma variação de 10% de uma para a outra;

- Com a carga resistiva em 10% de Ir, verificar se há atuação de algum sensor de anormalidade, dando principal atenção aos que atuam em comandos automáticos (ex.: Tensão

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CC Alta, que comanda a inibição do funcionamento do retificador). Se houver necessidade, deverão ser reajustados os sensores;

- Verificar os comandos manuais e automáticos, pelos instrumentos do gabinete;

- Na existência de Regulador de Tensão para o Consumidor tipo Unidade de Diodos de Queda – UDQ (ver Especificações Técnicas, item Regulação de Tensão para Consumidor), o funcionamento correto deste dispositivo só é assegurado quando a bateria for conectada, uma vez que a função do regulador é a de compensar variação de tensão na bateria. Portanto, deve-se desconsiderar, neste caso, uma eventual atuação incorreta do Regulador. O funcionamento de unidades de diodos de queda deve ser verificado após a conexão da bateria;

- Verificar circuito de Limitação de Corrente para Bateria:

a) Desligar retificador;

b) Desconectar a carga resistiva da saída do retificador e conectá-la à saída de bateria;

c) Ligar o Retificador;

d) Aumentar gradativamente o consumo de 10 a 100% de In e verificar que a limitação de corrente ocorre agora em um nível inferior ao da limitação geral.

- Desligar Retificador;

- Desconectar a carga resistiva;

- Conectar a bateria associada, tomando-se cuidado com a polaridade dos cabos (+, -);

- Para Baterias fornecidas já com eletrólito dentro dos vasos:

a) Colocar o Retificador em funcionamento, (regime “Automático”);

b) Aguardar recarga da Bateria.

- Para Baterias seco-carregadas ou seco-descarregadas, consultar o manual de Baterias.

3.4 ENERGIZAÇÃO FINAL

Após ter seguido os procedimentos anteriores e verificado o pleno funcionamento do sistema, o retificador poderá ser conectado ao consumidor final. Para isso:

- Desligar retificador;

- Verificar as conexões da bateria, tomando cuidado com a polaridade dos cabos (+,-);

- Conectar a saída do retificador ao consumidor final;

- Ligar retificador;

Observar o pleno funcionamento do sistema.

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4 INFORMAÇÕES DE OPERAÇÃO DO SPR E TPR

4.1 INTRODUÇÃO

As séries SPR (Single Phase Rectifirer) e TPR (Three Phase Rectifier) de retificadores são projetadas para fornecer uma potência constante CC para qualquer carga crítica.

A série padrão de retificadores oferece um controle completo do sistema de monitoramento para assegurar o controle apropriado a qualquer situação de operação anormal e utiliza telas LCD de 16 caracteres e duas linhas para mostrar todas as informações necessárias ao operador. Três teclas do usuário e dois LEDs permitem a operação da unidade, utilizando uma estrutura de menus para indicar uma condição de falha.

Os retificadores monofásicos e trifásicos são controlados por tiristores e projetados para operar sob tensões constantes ou correntes constantes.

Um pacote padrão de opcionais permite que o usuário adapte os retificadores às especificações do cliente.

Os retificadores SPR e TPR consistem de cinco blocos básicos. O transformador de entrada, a coluna retificadora, o filtro de saída, o cartão de controle CCU e o painel frontal. Para sistemas trifásicos há também o cartão TPC (driver da coluna retificadora). Veja a FIGURA 1 para a identificação dos diferentes blocos funcionais.

FIGURA 1 - Diagrama de blocos

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4.2 TRANSFORMADOR

O transformador é utilizado para isolar galvanicamente a saída CC da entrada CA e para transformar a tensão de entrada para o nível apropriado à ponte do retificador.

As unidades monofásicas contêm um transformador com dois enrolamentos secundários sendo que o enrolamento auxiliar alimenta o cartão CCU conectado aos pontos 1 e 2 do conector X1. No caso de sistemas trifásicos são utilizados transformadores auxiliares conectados também ao cartão TPC nos pontos 1, 2 e 3 do conector X1.

TENSÕES DO TRANSFORMADOR PARA RETIFICADORES MONOFÁS ICOS

TENSÃO NOMINAL DO EQUIPAMENTO

ENROLAMENTO PRINCIPAL (VCA)

ENROLAMENTO SECUNDÁRIO (VCA)

12VCC 26-35V 19-21V

24VCC 46-62V 19-21V

48VCC 72-98V 19-21V

110VCC 168-228V 19-21V

125VCC 183-247V 19-21V

220VCC 292-395V 19-21V

As unidades trifásicas utilizam um transformador com o enrolamento secundário conectado em triângulo e os enrolamentos secundários dos transformadores auxiliares de 20VCA conectados em estrela. As tensões do transformador para retificadores trifásicos são as seguintes:

TENSÃO NOMINAL DO EQUIPAMENTO

ENROLAMENTO PRINCIPAL (VCA)

ENROLAMENTO DOS TRAFOS AUX. (VCA)

12VCC 19V 19-21V

24VCC 31-41V 19-21V

48VCC 55-75V 19-21V

110VCC 113-153V 19-21V

125VCC 131-177V 19-21V

220VCC 216-292V 19-21V

O transformador tem uma corrente de ligação típica de 15 vezes a corrente nominal de entrada durante o primeiro período. Seja cuidadoso na escolha do fusível de entrada. Pegue um valor 1,5 vez a corrente nominal de entrada e escolha características de ação lenta.

4.3 PONTE DO RETIFICADOR

O transformador fornece tensão alternada secundária para a ponte do tiristor. A potência de saída é controlada pelo retardo da ativação dos tiristores com relação a um sinal de sincronismo.

A ponte do retificador consiste de uma ponte de tiristores e dissipador de calor .

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No caso de sistemas trifásicos, um cartão de controle separado, identificado como TPC, é montado na lateral do dissipador de calor. Neste cartão estão compreendidos todos os circuitos necessários para controlar os tiristores e receber as informações do cartão de controle CCU.

As pontes são montadas e testadas antes da instalação final, aumentando assim a qualidade e diminuindo o tempo de fabricação.

4.3.1 Ponte em Retificadores Monofásicos – SPR

ω t

α

FIGURA 2 – Ponte retificadora monofásica

Conforme identificado na FIGURA 2, a ponte do retificador consiste de dois diodos e dois tiristores para formar uma configuração de ponte completa. Um diodo de roda livre cuida da circulação da corrente indutiva. A ativação dos tiristores é retardada com relação a cada cruzamento zero da alimentação CA de entrada. Se ativados, os tiristores irão conduzir e retornarão ao estado bloqueado sempre que a tensão cruza a linha de zero. Nesse caso os dois tiristores são ativados ao mesmo tempo, pois somente um dos tiristores é capaz de conduzir.

4.3.2 Ponte em Retificadores Trifásicos – TPR

ω t

α

FIGURA 3 – Ponte retificadora trifásica

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As pontes TPR são configuradas como uma ponte completa utilizando-se três módulos contendo dois tiristores cada um. São os chamados POWER BLOCKS.

Controlar os pulsos de ativação do TPR é algo mais complexo do que nas unidades monofásicas. Os pulsos de sincronismo para referência são gerados a cada cruzamento das ondas senoidais das fases R, S e T, que é 60º de deslocamento com relação ao cruzamento zero.

O cartão TPC incorpora toda a eletrônica necessária para gerar os pulsos de sincronismo.

A partir do ponto de referência do sincronismo, o disparo dos tiristores é proporcional à potência de saída.

Cada tiristor é disparado em separado, utilizando transformadores de seis pulsos localizados na placa TPC.

Os transformadores de pulso asseguram o isolamento galvânico apropriado entre a ponte de potência e a eletrônica.

4.4 DISSIPADOR DE CALOR

Ambas as unidades, SPR e TPR, utilizam dissipadores de calor para dissipar as perdas dos tiristores. Em unidades monofásicas de menor porte, como por exemplo 5A, a chapa de metal do gabinete é utilizada para dissipar a potência. Para correntes maiores, é montado um dissipador de calor construído em alumínio e para correntes acima de 50A, os módulos da ponte são resfriados por um ventilador instalado abaixo dos dissipadores de calor.

O ventilador é alimentado através da fonte de CC do cartão de controle CCU ou do cartão TPC, através de X1/3 ou X5/1.

4.5 SHUNTS

A corrente máxima fornecida pelo retificador é limitada a um valor armazenado, utilizando a informação de um shunt montado no ramo negativo do módulo de potência. A corrente de carga da bateria também é limitada por um segundo shunt conectado em série com o ramo negativo da bateria. A tensão sobre os shunts é enviada para o cartão CCU onde é amplificada. A tensão resultante é utilizada para mostrar a corrente e fornece informações para o circuito de controle, de modo a diminuir a tensão de saída do sistema, limitando a corrente.

A placa é projetada para suportar shunts de 100mV e 60mV na escala total. Isto pode ser programado utilizando-se dois jumpers. Veja como programar no capítulo 4 (programação do hardware). O shunt padrão utilizado nos retificadores é de 60mV.

4.6 CARTÃO CCU (CONTROLE DO RETIFICADOR)

O cartão CCU é instalado no lado interno da porta e consiste de duas placas separadas identificadas como CCU (analógico, digital e unidade de display). As duas placas estão montadas sobrepostas para formar o mecanismo de controle. O cartão CCU controla todo o retificador e processa todas as funções de alarme. Ele é idêntico para todas as tensões nominais, e deve ter o hardware e o software programados de acordo com as especificações do sistema. Para maiores detalhes veja os capítulos 13 e 14 (programação de software e hardware). Todas as conexões deste cartão são feitas através de terminais plug-in. Não é necessário retirar fiação para substituir uma placa.

4.7 CARTÃO TPC (DRIVER DE DISPARO)

O Cartão TPC é utilizado em conjunto com o cartão CCU para controlar a ponte de 6 pulsos trifásica. Como explicado anteriormente, ele contém toda a eletrônica necessária para sincronizar e controlar a ativação dos tiristores.

Além disso, todas as redes de amortecimento são montadas nesse cartão. O cartão TPC é alimentado em separado pelo enrolamento auxiliar trifásico do transformador (para SPR) ou dos transformadores auxiliares (para TPR) e recebe suas informações de controle do cartão CCU. A

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conexão entre os cartões CCU e TPC é feita através de bornes de ligação telefônicos fáceis de serem instalados.

4.8 FILTRO

A tensão regulada dos retificadores SPR e TPR não pode ser utilizada para carregar diretamente a bateria ou para fornecer potência CC para cargas críticas devido ao componente elevado de CA. Sendo assim, este circuito reduz a tensão CA indesejada e a níveis aceitáveis. Esta redução é feita através de um filtro LC, cuja indutância (do choque L1) é conectada ao ramo positivo do sistema retificador e é seguida por um banco de capacitores (C1).

O fator de amortecimento do filtro é aproximadamente 25-30 para unidades SPR e 10-15 para unidades TPR, resultando em uma saída típica com componente CA (ripple) de 2% com a bateria desconectada. Como um filtro LC é parte dos retificadores padrão, todos os retificadores SPR e TPR são capazes de fornecer potência CC sem a ajuda de uma bateria. Consulte a FSE para informações detalhadas dessas aplicações. A freqüência do componente CA residual em uma entrada de 60 Hz é 120Hz para retificadores SPR e 360Hz para retificadores TPR.

4.8.1 Filtro opcional

Se o componente CA especificado para a saída for menor que o padrão citado anteriormente (2% de ripple), existe a possibilidade de inclusão de um filtro adicional, reduzindo significativamente a tensão alternada residual a níveis aceitáveis.

ENTRADA

FILTRO OPCIONAL

FILTRO DE SAÍDA

SAÍDA

FIGURA 4 – Filtro de saída CC

4.9 INTERFACE COM O OPERADOR

A interface dos retificadores SPR e TPR (ou interface homem-máquina – IHM) consiste de uma membrana adesiva fixada na parte frontal do retificador. Esta é conectada ao cartão CCU através de um cabo plano (flat cable) de sete fios. Todas as informações necessárias são mostradas em um display de cristal líquido (LCD) matricial de 16 caracteres e duas linhas. A membrana frontal possui três botões e dois LEDs. Os botões são utilizados para selecionar as várias funções do sistema, utilizando uma estrutura de menu simplificada. Isto permite ao usuário operar a unidade com um treinamento mínimo. Os dois LEDs integrados indicam operação normal (verde) ou uma condição de falha (vermelho piscando ou fixo), conforme figura a seguir.

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FIGURA 5 – INTERFACE HOMEM-MÁQUINA (IHM)

5 MODOS DE CARGA

Os retificadores SPR e TPR permitem três níveis de tensão. São eles: flutuação, carga e carga inicial.

Estes três níveis de tensão são utilizados respectivamente para:

- Flutuação: nível de tensão suficiente para manter a bateria carregada (modo de operação normal).

- Carga: nível de tensão maior do que o de flutuação, suficiente para recarregar a bateria dentro de um intervalo programado (carga normal).

- Carga inicial: nível de tensão acima da carga normal, também conhecida como carga profunda. Recomendado para a carga inicial da bateria após a entrega (opcional).

As funções de flutuação e de carga podem ser iniciadas a partir dos procedimentos-chave no painel frontal. Veja a estrutura do menu para essa operação no item 11.1. A carga inicial, por sua vez, só pode ser ativada utilizando-se um interruptor localizado na parte traseira do cartão CCU. Como a carga inicial só ocorre com um alto nível de tensão, uma proteção é instalada a fim de impedir a operação acidental. Para ativá-la, o usuário deverá primeiramente ajustar o retificador para alta capacidade.

Quando são utilizadas baterias chumbo ácidas ventiladas, ou níquel-cádmio ventiladas, os sistemas CC operam com dois níveis de tensão: flutuação e carga. A carga pode ser selecionada a partir do painel frontal e seu tempo controlado. Existem duas possibilidades de ligar o retificador para carga de alta capacidade: manual ou automática. Para baterias especiais, como as reguladas por válvulas (conhecidas como seladas), há um modo especial de carga, chamado de aplicação V0, que pode ser selecionado.

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5.1 CARGA MANUAL

A carga manual é iniciada utilizando-se os procedimentos-chave e a estrutura do menu. Quando operado, o retificador irá mudar para um nível mais alto de tensão CC e indicará no LCD o texto HIGHRATE CHARGE (carga). O intervalo é controlado por um timer interno programável e mudará o nível de tensão automaticamente para flutuação se esse intervalo for ultrapassado. Para maiores detalhes sobre o tempo de carga, verifique o relatório de testes do equipamento. Caso a carga manual de alta capacidade tenha de ser cancelada, pressione novamente o comutador FL/CG nos procedimentos-chave.

5.2 CARGA AUTOMÁTICA

A função de carga automática fará com que o sistema entre no modo de carga de alta capacidade sob parâmetros predefinidos. Esses parâmetros podem ser habilitados de acordo com a necessidade do usuário. São eles:

- Falha da alimentação

- Limite de corrente

- Alta capacidade periódica

5.2.1 Carga no caso de falha da alimentação

Se esta opção estiver ativa, o sistema entrará em carga na ocorrência de falta de tensão de alimentação por um intervalo maior do que o programado. Esse intervalo é programável entre zero e 120 segundos. Se a falta da tensão de alimentação for maior que o intervalo programado, o sistema mudará para o modo de carga, parando o timer de carga. O timer de carga somente é iniciado quando a alimentação retorna dentro dos limites especificados.

5.2.2 Carga no caso de limite de corrente

Se esta opção estiver ativa, o sistema entrará em carga caso o limite de corrente do retificador e/ou da bateria esteja ativo por um intervalo maior que o intervalo programado. Esse intervalo é programável entre zero e 120 segundos. Independentemente da configuração, esteja ele em POST ou DIRECT (opções que serão explicadas a seguir), o timer de alta capacidade será iniciado.

5.2.3 Carga periódica

A carga periódica poderá ser configurada para ocorrer automaticamente a cada mês, a cada seis meses ou anualmente. Esta função levará em conta uma carga de alta capacidade manual ou externa que tenham ocorrido. Assim sendo, o intervalo periódico de carga refere-se sempre ao último ciclo de carga.

5.3 PÓS-CARGA

O timer que controla o intervalo de carga pode ser iniciado de duas maneiras. Normalmente se a função do timer é CARGA DIRETA, o retificador muda para carga e retorna à flutuação depois do intervalo pré-ajustado. No caso de PÓS-CARGA, uma função especial para o timer é ativada enquanto o retificador estiver operando em limite de corrente do retificador e/ou bateria. O timer é liberado somente após a desativação dos dois limites de corrente. Essa função é chamada de Pós-Carga, pois carrega a bateria com um intervalo variável dependendo do tempo em que o sistema opera em limite de corrente. Quando ativada ela é válida para todos os modos de carga, exceto carga inicial.

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5.4 CONTROLE DO VENTILADOR DA SALA DA BATERIA

Se a bateria for instalada em uma sala especial, com utilização de um ventilador para retirada de gases, o relé de indicação de alta capacidade no cartão de relés pode ser utilizado para desligar o ventilador após um intervalo pré-programado quando o sistema retorna à flutuação, de modo a retirar todos os gases da sala da bateria. Esse intervalo pode ser programado entre zero e 24 horas.

6 FUNÇÕES DE MEDIÇÃO

Os retificadores SPR e TPR são equipados com medidores integrados de Tensão e Corrente. Nas unidades padrão, o display indica a tensão e a corrente do retificador, tensão de consumidor e de entrada CA (tensão média). Utilize a tecla MEASR para selecionar as diversas medições.

O display indicará também a corrente da bateria, através de seu respectivo shunt,. A descarga é indicada por um sinal (-) antes do valor mostrado. A corrente de carga é um valor calculado subtraindo-se a corrente da bateria da corrente do retificador.

7 PROTEÇÃO

Os retificadores do tipo SPR e TPR são protegidos contra sobretensões na entrada através de varistores, instalados no cartão PCS.

A proteção contra sobrecarga dos retificadores é realizada eletronicamente através de um circuito de limitação de corrente. A fiação do voltímetro e da fonte de alimentação é protegida com fusíveis em miniatura.

No caso colunas retificadoras com ventilador, um termostato no dissipador de calor desliga a unidade no caso de temperaturas extremas. Todas as alimentações das bobinas dos relés são equipadas com absorvedores de sobretensão adicionais (diodos).

8 PARÂMETROS DE AJUSTE DO RETIFICADOR

Os retificadores SPR e TPR utilizam um microcontrolador para processar todos os dados de referência e manuseio de alarmes. Ele deriva suas informações de um dispositivo especial de memória (EEPROM) localizado na placa CCU. Essa EEPROM (Memória de leitura programável e “apagável” eletricamente) contém todos os dados necessários para calcular as mudanças das tensões, os limites de corrente, etc. É programada em fábrica individualmente para cada sistema CC. Esta programação é atingida utilizando a porta de comunicação do cartão CCU e um pacote de software especial. Esse pacote de software também gera os relatórios de testes entregues junto com a unidade. Isto assegura uma alta qualidade e previne erros de programação.

Se for necessário um reajuste, todos os dados programados podem ser selecionados do menu utilizando-se uma seqüência especial do programa. Os parâmetros programados do sistema CC

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estão separados em três grandes grupos, por ex.: Ajuste do sistema, Ajuste dos alarmes e Modo de calibração.

8.1 AJUSTE DO SISTEMA

Os parâmetros de ajuste do sistema contêm todas as informações específicas do sistema. São realizados todos os ajustes de tensão, ajustes de corrente e escalas de medição com relação a esses parâmetros. Os parâmetros abaixo são válidos:

- Linguagem;

- Tensão nominal CA de entrada;

- Tensão nominal CC de saída;

- Corrente nominal CC de saída;

- Tipo de shunt do retificador;

- Tipo de shunt da bateria;

- Voltímetro CA ativo;

- Voltímetro de carga ativo;

- Corrente ajustável manualmente;

- Tensão ajustável manualmente;

- Número de células e tensão flutuante por célula;

- Função de carga de alta capacidade automática;

- Aplicação V0 e parâmetros;

- Função de alta capacidade, modos de operação e tensão;

- Função de carga inicial e tensão;

- Número de identificação ou número de batch;

- Opção de desligamento automático no caso de falha de alimentação, tensão CC alta e/ou falha do retificador;

- Compensação de temperatura e valor por grau Celsius;

- Número escravo e velocidade de comunicação (Válido somente para conexões remotas).

Todos os ajustes do sistema podem ser verificados com o comando VIEW. Ele permite que o operador verifique os parâmetros, mas impede que os altere. Veja o menu de operação (item 11.1) para maiores detalhes.

8.2 AJUSTE DOS ALARMES

O ajuste dos alarmes do sistema CC incorpora todos os níveis de detecção e funções de alarme. Cada alarme contém as possibilidades programáveis abaixo:

- Alarme: Ativo/Inibido;

- Limiar: Limite alto-/ baixo se válidos;

- Retardo: 0-59 segundos ou 0-24 horas (00h00min);

- Saída do relé: 1-16;

- Texto mostrado: Travado ou não;

- Função do relé: Travado ou não;

O CCU contém os alarmes abaixo:

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- Falha da alimentação: Limites altos e baixos combinados;

- Tensão de carga alta: A referência é a tensão do retificador;

- Tensão de carga baixa: A referência é a tensão do retificador;

- Falha do retificador: As referências são a tensão e corrente do retificador e bateria;

- Tensão CC alta: A referência é a tensão de carga;

- Tensão CC baixa: A referência é a tensão de carga;

- Falha terra +: Ajuste manual, normalmente 100Ω/V;

- Falha terra -: Ajuste manual, normalmente 100Ω/V;

- Corrente do retificador alta: soa o alarme se a corrente do retificador ultrapassa um nível pré-ajustado;

- Corrente de carga da bateria alta: soa o alarme se a corrente de carga da bateria ultrapassa um nível pré-ajustado;

- Sobressalente 1: Entrada livre com 16 caracteres programáveis livres (alfanuméricos);

- Sobressalente 2: Entrada livre com 16 caracteres programáveis livres (alfanuméricos);

- Sobressalente 3: Entrada livre com 16 caracteres programáveis livres (alfanuméricos);

- Sobressalente 4: Entrada livre com 16 caracteres programáveis livres (alfanuméricos);

- Falha de compensação: O alarme é gerado quando o sensor NTC é desconectado e a função de compensação de temperatura está ativa. Este alarme é fixo;

- TPC desligado: Uma indicação utilizada nos sistemas trifásicos para informar o usuário que o cartão TPC detectou um erro. O sistema desliga automaticamente;

8.3 AJUSTE PARA FUGA A TERRA

Primeiramente ajuste o potenciômetro P-601 (placa antiga P701), do cartão CCU, no sentido anti- horário. Verifique com um voltímetro no pino W-611 em relação ao negativo uma tensão de 15VCC. Pino da direita positivo a Terra, pino da esquerda negativo a Terra. Na placa nova o potenciômetro P701 é utilizado na calibração de sistemas em paralelo.

Considerando 100Ω/V conecte um resistor cuja impedância esteja de acordo com a tensão nominal do equipamento (ex: Retificador 125VCC = Resistor de 12,5 kΩ).

Conecte o resistor de Positivo para Terra e monitore com um voltímetro o pino direito de W-611 em relação ao negativo. Gire P-701 no sentido horário até que a tensão no pino caia para zero. Aguarde 4 segundos e verifique a atuação do sensor.

Para verificar a atuação de Negativo a Terra passe o voltímetro para o pino da esquerda de W-611 e coloque o resistor entre Negativo e Terra. Após 4 segundos verifique a atuação do sensor.

9 ENTRADAS SOBRESSALENTES OU RESERVAS (SPARE)

O cartão CCU contém quatro entradas digitais (pinos 1, 2, 3 e 4 do conector X8) que podem ser ativadas com um contato externo. Se o contato estiver aberto, a entrada sobressalente estará ativa, até que o sinal seja interrompido acionando a função (conceito de falha segura). As entradas reservas permitem que o usuário entre com um texto específico, que será exibido no display LCD se uma delas

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for acionada. O texto deverá ter no máximo 16 caracteres e poderá ser alfanumérico. Verifique o protocolo de testes do equipamento.

10 ENTRADAS DE COMANDO EXTERNO

O cartão CCU contém entradas disponíveis para comando externo. As entradas podem ser ativadas através de sua conexão ao negativo do sistema. Os comandos externos estão relacionados a seguir:

COMANDO EXTERNO CONECTOR DA CCU FUNÇÃO DO COMANDO

Restabelecimento externo: 4X9 Restabelecimento dos alarmes

Carga externa: 2X9 Comuta o retificador p/ carga

Carga externa inicial: 3X9 Comuta o retificador para carga inicial

Desligamento externo: 6X9 Desliga o retificador eletronicamente

Inibição da carga: 1X9 Força o retificador p/ flutuação

10.1 ESCLARECIMENTOS SOBRE AS ENTRADAS DE COMANDO E XTERNO

10.1.1 Restabelecimento externo

Também conhecida como reposição remota, permite que o usuário restabeleça os alarmes através de um comando externo. A operação é idêntica à função de reposição feita através do painel frontal. Se essa entrada está conectada ao negativo do sistema, os alarmes preestabelecidos na lista de alarme que não estiverem ativos serão apagados e, desde que nenhum alarme esteja ativo, o LED vermelho se apaga e o LED verde se acende. Se qualquer um dos alarmes ainda estiver ativado, o LED vermelho pára de piscar e fica permanentemente aceso. Alarmes antigos, não ativos, serão apagados da lista de alarmes.

Se uma função LATCH (travado) estiver configurada para qualquer saída de relé de alarme e este não estiver ativo, o relé deste alarme retornará para sua posição energizada original.

Observe que, se uma função LATCH (travado) não estiver ativa tanto para os textos como para saídas de relé, o restabelecimento não poderá cumprir qualquer outra função adicional.

10.1.2 Carga externa

A função de carga externa permite que o usuário comute para o modo carga. Se a entrada estiver conectada ao negativo do sistema, o retificador será forçado para a posição carga, desde que a função de carga esteja ativada no ajuste dos alarmes. A função é idêntica àquela realizada no painel frontal. Se a carga estiver ativada, o display mostrará o texto HIGH-RATE CHARGE na linha superior do display. Além disso, o timer associado com a função carga é ativado e ligado diretamente ou após o retificador deixar o limite de corrente. Dependerá para isso, do modo do timer (DIRECT ou POST). Se o intervalo de carga houver terminado, o retificador retornará ao modo flutuante. Para efetuar uma nova carga externa, o comutador deve ser aberto e fechado novamente.

10.1.3 Carga inicial externa

A função de carga externa inicial permite que o usuário comute, externamente, o retificador para este modo de carga. Uma vez habilitada no sistema, a função de carga inicial será ativada com a conexão desta entrada externa ao negativo do sistema. Porém, é necessário que o modo de carga manual esteja selecionado. Depois de iniciada, a função permanece ativa até que o intervalo pré-programado para ela tenha terminado. Passado este intervalo, o retificador retornará para o modo flutuante.

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ATENÇÃO: O MODO DE CARGA INICIAL É UTILIZADO APENAS PARA A PRIMEIRA CARGA DA BATERIA, OU EM CONDIÇÕES EXCEPC IONAIS. CONSEQÜENTEMENTE, O NÍVEL DE TENSÃO NA SAÍDA DO RET IFICADOR SERÁ, APROXIMADAMENTE, 10-20% MAIS ALTO QUE O NÍVEL DE FLUTUAÇÃO E 5-7% MAIS ALTO QUE O NÍVEL DE CARGA. CE RTIFIQUE-SE QUE OS CONSUMIDORES ESTEJAM DESCONECTADOS OU QUE ES TES SEJAM CAPAZES DE SUPORTAR O AUMENTO NO NÍVEL DE TEN SÃO.

10.1.4 Desligamento externo

A função de desligamento externo permite que o usuário desligue eletronicamente o retificador, conectando essa entrada ao negativo do sistema. A entrada é utilizada para proteção e para desligar o retificador a partir do painel frontal. Ele atuará inibindo os pulsos de disparo da ponte retificadora, enquanto esta entrada estiver aberta e a ponte W1 for removida. Se a entrada estiver conectada ao negativo do sistema, o retificador será ligado com o ciclo de partida lenta.

10.1.5 Inibição de carga

A entrada de inibição de carga permite que o usuário force o retificador para a carga flutuante, não importando o modo de carga em atuação. Ele restabelecerá todos os timers de carga e impedirá que qualquer outra carga seja acionada, além da flutuante. A função é utilizada quando dois retificadores estão funcionando em paralelo e somente um dos retificadores pode comutar para o modo de carga. Também pode ser utilizado ao detectar-se um nível excessivo de gases na sala da bateria, devido a uma falha de ventilação. Um contato de falha mantém o retificador em modo de carga flutuante, impedindo que a bateria continue produzindo ainda mais gases.

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11 MENUS DE OPERAÇÃO

11.1 MENUS DE OPERAÇÃO PRIMÁRIA

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Menus opcionais: Os menus mostrados na estrutura de medição serão válidos somente se todas as opções estiverem ativas. Se não houver, por exemplo, o shunt de bateria, o menu não exibirá os valores de corrente da bateria, bem como da corrente de consumidor. Este último porque a corrente de consumidor é derivada da subtração da corrente da bateria da corrente total do retificador.

11.2 MENU DA IMPRESSORA

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11.3 MENU HISTÓRICO

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11.4 VISUALIZAÇÃO DO MODO DE AJUSTE; CORTE

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11.5 MENU DE CALIBRAÇÃO

11.5.1 Entrada do código de acesso

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11.5.2 Modo programação (PROGRAM MODE)

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12 CALIBRAÇÃO

Devido a diferenças nos componentes, o cartão CCU precisa ser calibrado para uma operação correta. Essa calibração é parte do procedimento de testes do sistema. Uma vez calibrado, o sistema não deve ser alterado. Entretanto, se for instalada uma nova placa que não esteja configurada, deve ser realizada uma nova calibração. Para essa calibração especial, poderá ser selecionada uma opção no modo de programação do sistema. No menu de modo de programação, a função CAL pode ser selecionada para a calibração. Pressione NEXT no modo de programação até que seja exibida a função. Os fatores de calibração são armazenados automaticamente dentro da memória de parâmetros, depois de sair do menu de programação. Os parâmetros abaixo são os que necessitam de calibração:

- Urect Calibração da tensão de saída;

- Irect Calibração do limite de corrente do retificador;

- Ibatt Calibração do limite de corrente da bateria;

- Voltímetro do retificador Mostra a tensão do retificador;

- Voltímetro do consumidor Mostra a tensão do consumidor;

- Voltímetro CA Mostra a tensão CA de entrada;

- Amperímetro do retificador Mostra a corrente do retificador;

- Amperímetro da bateria Mostra a corrente da bateria;

Os primeiros três parâmetros representam o comando de tensão e corrente do retificador. Os parâmetros seguintes representam os voltímetros e amperímetros do sistema.

12.1 CALIBRANDO A TENSÃO DE SAÍDA

O primeiro parâmetro da calibração é a tensão, presente no display como DAC VOUT. Isto significa comando de tensão de saída do conversor analógico digital. Essa é a referência de tensão de saída do retificador, logo, determina este mesmo parâmetro.

Conecte um voltímetro de precisão na saída do retificador (saída da bateria) e desligue a carga. Se o consumidor não puder ser desligado, é importante medir a tensão de saída no compartimento do retificador a fim de impedir erros de queda de tensão Certifique-se que o sistema está no modo de flutuação e utilize as teclas de setas até que o voltímetro de precisão indique o valor de tensão mais próximo daquela indicado no relatório de testes.

12.2 CALIBRANDO O LIMITE DE CORRENTE DO RETIFICADOR E DA BATERIA

Os dois parâmetros seguintes, indicados no display como DAC ArOUT e DAC AbOUT representam as referências para os limites de corrente do retificador e da bateria.

No caso da corrente do retificador conecte um shunt de referência em série com os terminais de carga e aplique 110% da carga ao sistema. Meça a tensão sobre o shunt de referência e utilize as teclas de setas para ajustar o limite de corrente para o valor mais próximo daquele indicado no relatório de testes. No caso do limite de corrente da bateria, conecte o shunt de referência em série com os terminais da bateria e aplique 110% da carga aos terminais da bateria. Meça a tensão sobre o shunt de referência e utilize as teclas de setas até que a tensão do shunt apresente o valor de corrente mais próximo do indicado no relatório de testes.

12.3 CALIBRANDO OS MEDIDORES DE TENSÃO E CORRENTE

Os demais parâmetros do menu de calibração são utilizados para calibrar os medidores de tensão e corrente do sistema.

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12.3.1 Calibrando o voltímetro do retificador e do consumidor

Conecte o voltímetro de precisão nos terminais de saída da bateria do retificador e desligue a carga. Selecione o menu de calibração de tensão do retificador indicado como RECT: 28,4V. Utilize as teclas de setas para aumentar ou diminuir a tensão até que a leitura seja a mesma que o voltímetro de precisão. Utilize a mesma rotina para calibrar o voltímetro de carga, conectando o voltímetro de precisão aos terminais do consumidor e selecionando LOAD: 26,5V no menu de calibração. (Os valores indicados servem apenas como exemplo).

12.3.2 Calibrando o medidor de corrente do retifica dor e da bateria

Conecte o shunt de referência em série com a carga e conecte-a aos terminais de saída do retificador. Aplique entre 80 e 95% de carga ao sistema e meça a tensão do shunt. Certifique-se que a corrente esteja estabilizada, pois em bancos de carga resistivos, a resistência aumenta se a temperatura também aumentar. Selecione no menu de calibração RECT: 88A e utilize as teclas de setas até que o display indique o mesmo valor medido com o shunt de referência (novamente o valor indicado é apenas um exemplo). Repita o mesmo procedimento para a corrente da bateria aplicando a carga aos seus terminais. Selecione EXIT no menu de programa e verifique que o display indicará SAVING CONFIG. Isto significa que os fatores de calibração estão permanentemente armazenados na memória de parâmetros.

13 PROGRAMAÇÃO DO SOFTWARE

Cada cartão CCU é entregue ajustado aos parâmetros específicos de cada projeto. Em caso de substituição da placa, é absolutamente necessário que os parâmetros sejam idênticos aos da placa anterior.

ATENÇÃO: NÃO OPERE O RETIFICADOR QUANDO A PLACA NÃO CONTIVER OS PARÂMETROS CORRETOS OU QUANDO NÃO HOUVE R CERTEZA DE SEU CONTEÚDO.

O comando VIEW pode ser utilizado para verificar os ajustes com relação aos relatórios de testes. A reprogramação, se necessária, só é possível se for colocado um código. Ao inserir o código correto, o usuário poderá corrigir os dados de acordo com o relatório de testes.

Se a placa não estiver programada ou quando haja dúvidas sobre seu conteúdo, não conecte o X4 para unidades monofásicas, ou o X7 (conector do tipo telefônico) para as unidades trifásicas. Isto inibirá o controle dos tiristores.

Ao ligar a unidade com um desses conectores desligados, o usuário será capaz de verificar todos os ajustes. Certifique-se de que a programação do hardware foi feita antes da partida inicial do sistema.

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14 PROGRAMAÇÃO DO HARDWARE

Cada placa CCU deve ser programada de acordo com a tensão nominal CC. NUNCA instale uma placa sem verificar a programação do hardware, pois isso pode causar danos ao cartão. Veja a primeira página do relatório de testes do sistema CC. Todas as pontes necessárias que devem ser instaladas estão indicadas nessa página. Se não tiver o relatório de testes, utilize a lista abaixo:

W711

X = inserir A B C D W114 W115 W511 W113 W111 W112 W304

12Vcc X

24Vcc X X

32Vcc X X

48Vcc X X

60Vcc X X X

110Vcc X X X X X X

125Vcc X X X X

220/250Vcc X X X X X X X

Habilita Fuga Terra X

Habilita Carga Comissionamento X

Habilita Desligamento Remoto X

Se a programação for feita e a EEPROM for trocada, coloque o novo PCB nos pinos plásticos de montagem e reconecte todos os conectores. Cuidado na recolocação dos conectores do cartão de relés em seus soquetes.

15 PROGRAMANDO O RETIFICADOR

15.1 INTRODUÇÃO AO MODO DE PROGRAMAÇÃO

ATENÇÃO: ESTE CAPÍTULO TEM COMO OBJETIVO FAMILIARIZAR O USUÁRIO COM A PROGRAMAÇÃO DO SISTEMA DO RETIFICADOR . LEIA-O ATENTAMENTE ANTES DE OPERAR O MODO DE PROGRAMAÇÃO D O SISTEMA.

As unidades monofásicas e trifásicas são todas programadas para aplicações específicas. Por isso, os retificadores são equipados com dois modos de programação, chamados de Ajuste do Sistema e de Alarmes. O ajuste do sistema é utilizado para programar todos os parâmetros necessários e que são importantes ao sistema. Normalmente, não serão alterados durante a operação.

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O ajuste de alarmes contém todos os parâmetros para esta função, o que permite ao usuário ajustá-los a qualquer nível ou modo de operação desejado. Todos os parâmetros programáveis do ajuste do sistema e de alarmes podem ser visualizados no display, utilizando o comando VIEW como descrito anteriormente.

ATENÇÃO: MESMO QUE A ENTRADA DO MODO DE PROGRAMA SEJA PROTEGIDA POR UMA SENHA, LEMBRE-SE QUE O AJUSTE DO SISTEMA DOS RETIFICADORES CONTÉM PARÂMETROS SENSÍVEIS. ENTR ADAS ILEGAIS PODEM CAUSAR MAU FUNCIONAMENTO OU DANOS AO SISTEMA. LEIA ATENTAMENTE ESTE CAPÍTULO, CASO SEJAM NECESSÁRIAS MUDANÇAS E, EM CASO DE DÚVIDAS, CONSULT E A FSE.

15.2 AJUSTE DO SISTEMA

Como descrito anteriormente, o ajuste do sistema contém, todos os parâmetros necessários para controlar a operação do retificador. Antes da introdução da estrutura do menu, será apresentada uma visão geral de todos os parâmetros do sistema.

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15.2.1 Visão geral dos parâmetros de ajuste do sist ema no formato simplificado

PARÂMETRO SELEÇÃO

Linguagem inglês/ inglês amer./ francês/ holandês/ italiano/ espanhol/ finlandês/ sueco/ norueguês/ português

Tensão nominal CA de entrada Ajustável entre zero e 700V

Tensão nominal CC de saída 12V, 24V, 32V, 48V, 60V, 110V, 125V, 220V, 250V

Limite de corrente do retificador Ajustável entre zero e 9999A

Valor do shunt de saída do retificador Ajustável entre zero e 9999A

Seleção do shunt da bateria Sim/Não

Valor do shunt da bateria Ajustável entre zero e 9999A

Limite de corrente da bateria Ajustável entre zero e 9999A

Seleção do voltímetro CA Sim/Não (os alarmes estarão sempre ativados)

Seleção do voltímetro consumidor Sim/Não (os alarmes estarão sempre ativados)

Corrente retificador ajustável manualmente Sim/Não (entre zero e o limite de corrente do ret.)

Tensão de saída do ret. ajustável manualmente Sim/Não (o valor de Vmin e Vmáx são ajustáveis)

Número total de células da bateria conectadas Ajustável entre um e 200 células

Tensão flutuante por célula Ajustável entre 1V e 2,3V por célula

Seleção do processo de carga manual Sim/Não

Seleção do processo de carga automática Sim/Não 0-120s em limite de corrente/ após falha de alimentação/ 1-6 meses ou anualmente.

Saída do relé de carga Selecionável entre 00 e 16 (00 = sem seleção)

Tensão carga por célula Ajustável entre 1V e 2,6V por célula

Ajuste do temporizador de carga Ajustável entre 00 e 99h (00 = 30s)

Modo do temporizador de carga Direto/Pós (ver capítulo 9 – Modos de Carga)

Seleção da carga inicial Sim/Não

Saída do relé da carga inicial Selecionável entre 00 e 16 (00 = sem seleção)

Tensão da carga inicial por célula Ajustável entre 1,5V e 2,8V por célula

Limite de corrente da carga inicial Ajustável entre 0 e 9999A

Ajuste do temporizador da carga inicial Ajustável entre 00 e 99h (00 = 30 s)

Desligamento por de falha da alimentação Sim/Não (desligamento eletrônico)

Desligamento por falha do retificador Sim/Não (desligamento eletrônico)

Desligamento por tensão CC alta Sim/Não (desligamento eletrônico) (*)

Selecione compensação de temperatura Sim/Não

Valor da compensação de temperatura Ajustável entre zero e 0,4% por oC

Número de comunicação Selecionável entre um e 255 (para multi-queda)

Taxa de comunicação baud 300,600,1200,2400,4800 e 9600

* O desligamento por tensão CC alta será inibido se o modo carga inicial estiver ativado.

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15.3 VISÃO GERAL DOS PARÂMETROS DE AJUSTE DOS ALARM ES NO FORMATO SIMPLIFICADO

Ativo Ajuste nível alto

Ajuste nível baixo

Ajuste retardo

Selec. Saída

do relé

Ajuste trava do display

Ajuste trava do

relé

Texto programável

Falha alimentação Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Tensão carga alta Sim Sim Sim * Sim Sim Sim Sim

Tensão carga baixa Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Tensão CC alta Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Tensão CC baixa Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Falha retificador Sim Sim Sim Sim Sim

Falha terra + Sim Sim Sim Sim Sim

Falha terra - Sim Sim Sim Sim Sim

Sobressalente 1 Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Sobressalente 2 Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Sobressalente 3 Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Sobressalente 4 Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Temperatura alta Sim Sim Sim Sim Sim

Corrente bateria alta Sim Sim Sim Sim Sim

Corrente retif. alta Sim Sim Sim Sim Sim

Falha comum Sim

* O nível baixo para tensão de carga alta indica o nível do alarme quando comutado para carga de alta capacidade.

15.3.1 Alarmes extras

Além da seleção de alarmes indicada acima, são mostrados dois outros alarmes que contêm ajustes fixos e não estão inclusos no ajuste de alarmes. Os dois alarmes extras são:

Comp failure : ativado quando a compensação de temperatura está ativa e o sensor de temperatura desconectado;

TPC failure : ativado quando o cartão TPC, utilizado em unidades trifásicas, detecta uma falha.

Estes alarmes serão apenas exibidos no display LCD e dispararão o alarme comum. Não existe uma saída individual de relé para estes dois casos.

15.4 ENTRANDO NO MENU DO MODO DE PROGRAMAÇÃO DO SIS TEMA

Para entrar no modo de programação do sistema, siga a estrutura do menu. Quando o menu exibir ENTER CODE: XYZ, o usuário deve entrar com uma resposta. Observe que o código mostrado é um número randômico, diferente a cada vez que o modo de programação é chamado.

A resposta é derivada do código mostrado e incorpora três números. O algoritmo para derivar os números é mostrado a seguir onde C1, C2 e C3 representam os códigos digitados. Verifique o item 11.5.1 – Entrada do código de Acesso, para a seqüência de operação do teclado.

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EXEMPLO: COM O CÓDIGO 569 MOSTRADO

C1 = X+Y C1 = 5+6 = (1) 1 C2 = C1 + Y C2 = 1 + 6 = 7 C3 = C2 + Z C3 = 7+9 = (1) 6

SE O NÚMERO C(X) ≥≥≥≥ 10 SOMENTE O ÚLTIMO DÍGITO SERÁ CONSIDERADO.

16 MANUTENÇÃO

16.1 INTRODUÇÃO

Uma vez instalado e energizado, o equipamento não deve apresentar defeitos, pois foi ajustado e testado antes de sair da fábrica.

Entretanto, devido a acomodações e instabilidades inerentes a circuitos eletrônicos, torna-se necessária a observação periódica do sistema.

A manutenção deve ser executada por técnico familiarizado com eletrônica industrial e equipado com ferramentas e instrumentos de medição apropriados (consulte a FSE para maiores esclarecimentos).

O plano de manutenção preventiva e corretiva apresenta informações genéricas aplicáveis para o equipamento em geral, bem como específicas aplicáveis apenas para o equipamento FSE. Deve ser analisada a aplicação do texto, mediante eventual comparação com a lista de materiais.

16.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A manutenção preventiva consiste em verificar periodicamente que o equipamento, sobressalentes e circuitos de supervisão e controle encontram-se em perfeitas condições de funcionamento.

16.3 LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS

A limpeza do equipamento deve ser feita com pincel macio e seco ou espanador, dependendo do caso, e se possível com jato de ar seco, com suficiente cuidado para evitar danos aos componentes.

Se for constatada deficiência de funcionamento de componentes devido a sujeira em suas peças móveis, por ex. em um rele, é recomendável substituí-lo imediatamente por um sobressalente. No caso de ilhoses, conectores, contatores etc, a limpeza da área de contato pode ser feita no local, utilizando-se um pano umedecido em solvente com benzina ou tricloroetano e untado com um pouco de vaselina. Devem ser tomados os cuidados aplicáveis para desenergizar os circuitos associados ao local da manutenção.

16.4 INSPEÇÃO VISUAL

A inspeção visual deve ser feita com bastante freqüência. A verificação do perfeito estado da sinalização garante a indicação de qualquer ocorrência no equipamento e seus componentes.

Devem ser observados, com relativa freqüência, todos os pontos de barramentos, cabos, fiação e módulos em geral que possam apresentar qualquer anomalia ou mau contato.

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A existência de coloração escura por aquecimento, aspecto de carbonização, bolhas na pintura são indícios visuais da existência de mau contato.

A verificação de vestígios de vazamento de capacitores eletrolíticos e de sinais de oxidação de contatos em conectores tipo “plug-in”, integram também uma adequada inspeção visual.

Efetuar, sempre com o uso de ferramentas apropriadas, todos os apertos necessários, especialmente os dos semicondutores de potência com os respectivos dissipadores.

16.5 FREQÜÊNCIA DE MANUTENÇÃO

Não há normas absolutas para a freqüência de manutenção, e, portanto as recomendações a seguir têm apenas o caráter de sugestão, podendo se adaptar a cada caso específico. É certo que a manutenção programada e efetiva garante o funcionamento confiável dos equipamentos. Além disso, deve ser executada sempre após ocorrência de obras nas salas onde estão instalados os equipamentos e ser mais freqüente quando o meio ambiente for desfavorável.

16.5.1 Manutenção semanal

Inspeção Visual

16.5.2 Manutenção mensal

Verificação das tensões de entrada e saída do equipamento, através dos instrumentos de medição, ou do display de cristal liquido, fazendo ajustes quando e se necessário.

Verificação do aquecimento de componentes magnéticos, capacitores, semicondutores, terminais de entrada e saída.

Limpeza interna.

Verificação das condições de contato dos fusíveis, disjuntores, chaves, botoeiras, LED`S/ lâmpadas e contatores.

16.5.3 Manutenção anual

Verificação dos níveis de ajuste dos sensores controladores bem como da atuação de seus comandos (quando aplicável).

Teste de todos os sobressalentes, especialmente dos cartões de circuito impresso (CCI´s).

Reaperto nos parafusos das interligações de potência (cabos com barras e/ou com bornes dos magnéticos).

ATENÇÃO: PARA REALIZAR A MANUTENÇÃO DOS CIRCUITOS DE POTÊNCIA O EQUIPAMENTO DEVE ESTAR TOTALMENTE DESENERGIZADO. VERIFICAR AUSÊNCIA DE TENSÃO ENTRE F ASES CA E ENTRE POLARIDADES CC E DESTES PARA TERRA; CAPACITORES, MESMO DEPOIS DE DESCARREGADOS PODEM RE GENERAR TENSÃO SE DEIXADOS EM ABERTO, POR ISTO É REGRA USUA L CURTO-CIRCUITAR OS PÓLOS DE CAPACITORES DEPOIS DE DESCARR EGADOS;

PARA COLOCAR OU RETIRAR FUSÍVEIS DO TIPO NH, USAR S ACA-FUSÍVEIS ISOLANTE;

DESENERGIZAR O EQUIPAMENTO ANTES DA SUBSTITUIÇÃO DE CARTÕES DE CIRCUITO-IMPRESSO.

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16.6 PROCEDIMENTO DE PROCURA DE FALHAS

Apresentamos as linhas gerais para encontrar e resolver problemas relacionados com os retificadores SPR e TPR. Antes de iniciar o procedimento de procura de falhas, efetue as seguintes verificações:

- Tensão de entrada em relação à placa de características;

- Seqüência de fase de alimentação no caso de unidades trifásicas;

- Capacidade da alimentação, de acordo com a capacidade do retificador;

- Polaridade da tensão da bateria em relação à polaridade do retificador;

- Número de células em relação ao relatório de testes do retificador;

- Certifique-se que todas as conexões dos cabos estejam bem presas;

- Verifique, através de inspeção visual, qualquer dano nos componentes;

- Verifique todos os fusíveis, principais e auxiliares;

- Lembre que a corrente de partida (INRUSH) do sistema pode chegar a 15 vezes a corrente nominal de entrada durante o primeiro período;

- Verifique os ajustes dos cartões de circuito impresso

OBSERVAÇÃO : SIGA CUIDADOSAMENTE OS PROCEDIMENTOS DESCRITOS E, EM CASO DE DÚVIDAS, CONSULTE A FSE.

16.7 TABELA DEMONSTRATIVA DE PROCURA DE FALHAS NO R ETIFICADOR

FENÔMENO POS CAUSA PROVÁVEL

O retificador não liga e/ou o display mostra TPC OFF

1

2

3

4

5

Seqüência de fase errada (somente TPR )

Freqüência fora dos limites (somente TPR )

Fase faltando

Conexões mal feitas

Verifique o cabo entre os cartões CCU e TPC (somente TPR )

O retificador liga, mas quando a corrente é fornecida ele desliga

1

2

Se o sistema é alimentado por um gerador, as flutuações de freqüência ou de tensão podem causar o desligamento do retificador. Verifique a capacidade do gerador em relação à capacidade do retificador (somente TPR).

O desligamento é causado pela detecção de uma tensão CC alta ou falha do retificador. Veja esses procedimentos de procura de falhas.

O retificador funciona, mas o teclado não

1 Verifique o cabo plano do teclado, que está conectado ao cartão CCU no lado traseiro do painel frontal. Retire cuidadosamente a capa de metal do cartão CCU ao realizar esta operação.

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FENÔMENO POS CAUSA PROVÁVEL

Depois de ligar, o fusível da entrada CA queima imediatamente

1

2

Obs. : Esta é uma falha significativa do sistema. Desconecte todas as fontes de tensão e verifique a ocorrência de curtos-circuitos nos tiristores, seguindo o procedimento abaixo:

A resistência entre o catodo e o anodo, e vice-versa, deve ser de vários MΩ. A resistência entre o catodo e a porta, e vice-versa, fica entre 15 e 40Ω. Troque os tiristores com defeito se necessário.

Desconecte a fiação da porta dos tiristores e ligue novamente o retificador. Se o fusível CA não queimar, a causa provável é o cartão TPC no caso de um TPR, ou o cartão CCU no caso de um SPR. Troque os cartões se necessário.

Depois de ligar, o fusível da saída CC queima imediatamente

1

2

3

Desconecte a alimentação e verifique a fiação do shunt do retificador. Verifique a conexão entre o shunt e o cartão CCU.

Desconecte o cabo de conexão entre os cartões CCU e TPC e religue a unidade. Se o fusível queimar novamente, a causa provável é um mau funcionamento do cartão TPC. Troque o cartão e novamente ligue a unidade.

Se o fusível não queimar quando a conexão entre o CCU e TPC for removida e a fiação do shunt estiver correta, a causa provável é um mau funcionamento do cartão CCU ou um ajuste errado de corrente no sistema. Verifique o ajuste de corrente e troque o CCU se necessário.

Depois de ligar, o retificador opera no limite de corrente e não existe tensão de saída

1

2

Desligue a unidade e verifique os cabos de carga e/ou da bateria quanto a curtos-circuitos.

Desligue a unidade e verifique a existência de curtos-circuitos nos capacitores dos filtros; troque se necessário.

A tensão de saída do retificador está instável

1

2

Verifique se a tensão de entrada está estável e que a capacidade VA da alimentação seja a mesma que a capacidade VA do retificador. Como regra, a capacidade VA de entrada deve ser maior ou igual a três vezes a capacidade VA do retificador.

Verifique se a freqüência da alimentação está estável. Se a freqüência muda devido a altas correntes de ligação de outros equipamentos, os retificadores estão constantemente regulando, resultando em uma tensão de saída instável. Isso é especialmente verdade quando utilizar os ajustes do gerador com capacidades VA baixas em comparação com a capacidade VA do retificador.

O retificador opera continuamente no limite de corrente

1

2

3

4

Verifique a corrente de carga em comparação com a corrente máxima de saída do retificador. Se Necessário, diminua a carga.

Verifique o número de células conectadas em comparação com as especificações.

Verifique a tensão de flutuação. Permita que a tensão do retificador atinja a tensão de flutuação especificada se a tensão medida estiver abaixo deste nível.

Verifique a ocorrência de curtos-circuitos nas células da bateria, medindo todas as tensões nas células.

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FENÔMENO POS CAUSA PROVÁVEL

A tensão de saída do retificador cai quando a carga aumenta e o sistema não opera no limite de corrente

1

Se o retificador opera na carga de alta capacidade com uma tensão de entrada 10% menor, o nível de tensão diminuirá à medida que a carga aumenta. Somente na tensão de flutuação o retificador opera dentro das especificações, quando a entrada de tensão é -10%.

Verifique a tensão do transformador secundário. Veja a tabela de tensões do transformador.

O alarme HIGH TEMPERATURE (temperatura alta)

1

2

3

4

Esse alarme é ativado utilizando um comutador térmico montado no dissipador de calor.

Se o sistema está equipado com um ventilador, uma falha do ventilador irá causar esse alarme.

Verifique se as entradas de ar estão livres de poeira e se não existem obstáculos bloqueando o fluxo de ar.

Verifique temperaturas ambientes maiores que 40oC.

Verifique a corrente de saída do retificador. Se for maior que a capacidade nominal, verifique as informações dos limites de corrente utilizando a opção VIEW (Visualizar) nos ajustes do sistema.

O alarme RECTIFIER FAILURE (falha do retificador) é mostrado

1

2

3

Se a corrente do retificador e/ou a corrente da bateria estiver maior que 110% do ajustado, o alarme se ativará. Verifique o(s) limite(s) de corrente do sistema utilizando a opção VIEW nos ajustes do sistema.

Se a tensão de saída estiver menor que 5% da tensão de flutuação real, desde que o sistema não esteja operando no limite de corrente, este alarme será ativado.

Verifique a tensão flutuante utilizando um voltímetro digital de acordo com as especificações. Se o valor estiver incorreto, verifique os ajustes utilizando a opção VIEW nos ajustes do sistema.

Se nenhuma das verificações acima resolver o problema, a causa provável pode ser um mau funcionamento do cartão CCU. Troque o cartão se necessário.

O alarme HIGH CHARGE VOLT (tensão de carga alta) é mostrado

1

2

3

4

Se a tensão de saída do sistema estiver 5% maior que o nível atual de carga, esse alarme será ativado. Verifique o ajuste utilizando a opção VIEW do ajuste dos alarmes.

Verifique o nível de carga atual e compare com o valor no relatório de testes.

Se diferente, verifique o ajuste da tensão de carga utilizando o comando VIEW nos ajustes do sistema. Corrija o ajuste se necessário.

Se o sistema for comutado de carga de alta capacidade para carga flutuante, a tensão será momentaneamente maior que o nível de alarme. Normalmente a carga conectada irá fazer com que a tensão desça rapidamente para o nível de flutuação. Se não houver carga conectada, o intervalo para permitir que a tensão desça ao nível de flutuação pode ser maior que o tempo de retardo do alarme (1 minuto). Se for este o caso, aplique alguma carga ao sistema, ou no caso disto não ser possível, reajuste o intervalo de retardo do alarme a um valor prático. Consulte a Saft Nife para maiores detalhes.

Se nenhuma das verificações acima resolver o problema, a causa provável pode ser um mau funcionamento do cartão CCU. Troque o cartão se necessário.

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FENÔMENO POS CAUSA PROVÁVEL

O alarme LOW CHARGE VOLT (tensão de carga baixa) é mostrado

1

2

Se o sistema opera no limite de corrente com a bateria descarregada, este alarme será ativado enquanto a tensão flutuante estiver 5% abaixo do valor ajustado.

Verifique o ajuste utilizando o comando VIEW nos ajustes dos alarmes. Corrija se for necessário.

O alarme HIGH DC VOLTAGE (tensão CC alta) é mostrado

1

2

3

Este alarme é ativado se a tensão de carga estiver maior que o valor ajustado.

Verifique o ajuste utilizando o comando VIEW nos ajustes de alarme.

Verifique o ajuste da tensão de flutuação utilizando a opção VIEW nos ajustes do sistema.

Corrija o ajuste se necessário.

Se for utilizado um estabilizador de tensão, verifique a operação do estabilizador e corrija se necessário (ex.: diodos de queda).

O alarme LOW DC VOLTAGE (tensão CC baixa) é mostrado

1

2

3

O sistema está em operação de emergência. O alarme indica que você está descarregando a bateria. Tome as precauções necessárias antes que a autonomia da bateria termine.

O alarme é conectado do lado de carga do sistema CC. Se for utilizado um estabilizador de tensão na saída CC do sistema, verifique a operação do estabilizador (Ex.: diodos de queda).

Verifique o ajuste do alarme utilizando o comando VIEW para o ajuste dos alarmes. Corrija o ajuste se necessário.

O alarme EARTH FAULT + ou EARTH FAULT - (falha no terra + ou -) é mostrado

1

A impedância entre a Terra e a saída CC positiva ou negativa é menor que 100 Ω/V do sistema. Verifique o equipamento conectado à saída CC à procura de fuga a terra.

O nível de detecção deste alarme não pode ser ajustado nos ajustes de alarmes. O ajuste é feito com um potenciômetro localizado no painel frontal do cartão CCU.

O alarme MAINS FAILURE (falha da alimentação) é mostrado

1

O alarme de falha da alimentação é uma detecção combinada alta e baixa. Normalmente é ajustado para + e - V% da tensão nominal de entrada. Verifique o ajuste utilizando o comando VIEW nos ajustes de alarme. Se necessário corrija o ajuste.

Observe que em tensões abaixo de 50%, o retificador é inibido automaticamente.

O alarme NTC FAILURE (falha NTC) é mostrado

(somente com o opcional de compensação de temperatura)

1 Este alarme é ativado logo que a conexão entre o resistor NTC e o retificador é quebrada. Se essa compensação é inibida, o retificador irá comutar novamente para a tensão nominal de flutuação.

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17 TROCANDO O CARTÃO CCU E OS TIRISTORES

17.1 TROCANDO O CARTÃO CCU

Se for necessário trocar o cartão CCU, siga cuidadosamente o procedimento descrito a seguir:

Desligue o sistema e desconecte todas as fontes CA e CC de alimentação. Nunca desconecte os conectores da unidade CCU se ainda houver tensão. Utilize um voltímetro para se assegurar que não existem tensões CA e CC. Desconecte todos os conectores externos para o cartão CCU.

Desconecte, cuidadosamente, a extremidade do conector do painel frontal. Remova as quatro porcas dos pinos de fixação e remova cuidadosamente o cartão CCU, que contém uma parte digital e uma parte analógica. Troque o cartão defeituoso e monte novamente.

Lembre-se que você está trabalhando com dispositivos estáticos sensíveis. Tome as precauções necessárias para impedir danos ao PCB quando substituir a placa.

OBSERVAÇÃO: CERTIFIQUE-SE QUE O CARTÃO ESTEJA PROGRAMADO DE ACORDO COM AS ESPECIFICAÇÕES. VEJA O RELATÓRIO DE TESTES PARA MAIORES DETALHES. EM CASO DE DÚVIDAS, REPROGRAME O SISTEMA (VERIFIQUE O CAPÍTULO 15 – PROGRAMANDO O RETIFICADOR).

VOCÊ PODE VERIFICAR A PROGRAMAÇÃO LIGANDO A UNIDADE SEM DISPARAR OS TIRISTORES. DESCONECTE O CONECTOR DO FIO DA PORTA NO CARTÃO CCU NO CASO DE UNIDADES MONOFÁSICAS OU DESCONECTE O CABO TELEFÔNICO DO CARTÃO TPC NO CASO DE UNIDADES TRIFÁSICAS. CONECTE A ALIMENTAÇÃO CA AO SI STEMA E LIGUE A UNIDADE.

UTILIZE O COMANDO VIEW (VISUALIZAR) DO SISTEMA PARA VERIFICAR TODAS ESSAS REFERÊNCIAS EM RELAÇÃO AO RELATÓRIO DE TESTES.

17.2 TROCANDO O CARTÃO TPC (UNIDADES TRIFÁSICAS)

O cartão TPC é montado ao lado do dissipador de calor. Antes de trocá-lo, desconecte todas as fontes de energia para o sistema.

Remova os conectores dos soquetes e o PCB dos pinos plásticos, cuidadosamente. Reinstale o novo cartão e reconecte a fiação.

Ligue a unidade de acordo com o procedimento usual.

ATENÇÃO: SEJA MUITO CUIDADOSO NA CONEXÃO DA FIAÇÃO DOS TIRISTORES. SE OS FIOS NÃO FOREM LIGADOS CORRETAMEN TE, PODERÃO OCORRER DANOS NO SISTEMA. FAÇA UMA VERIFICA ÇÃO MINUCIOSA NA FIAÇÃO.

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17.3 TROCANDO OS MÓDULOS DE TIRISTORES

Os módulos de tiristores dos retificadores SPR e TPR consistem de módulos de diodo/tiristor, tiristor/tiristor ou de uma ponte monofásica completa. Se a troca for necessária, leia este capítulo cuidadosamente e siga todas as instruções.

Certifique-se que todas as tensões CA e CC foram removidas do sistema CC. Utilize um voltímetro para assegurar que não existem tensões nos circuitos. Se a ponte consistir de um módulo de ponte completa, no caso de um retificador monofásico de baixa corrente, desconecte toda a fiação dos conectores rápidos. No caso de pilhas de tiristores combinados, remova as barras de cobre dos módulos e remova a fiação da porta. Solte os parafusos do módulo e remova o módulo. Ao substituir um módulo com defeito, certifique-se que a superfície do dissipador de calor esteja limpa e livre de partículas. É absolutamente vital que não existam partículas na superfície, pois a transferência de calor será bloqueada, podendo resultar em falhas. Verifique novamente este passo.

Fixe um pequeno filme de um componente transmissor de calor de silicone atóxico na parte traseira do módulo de tiristores. Como as chapas-base do dissipador de calor e dos tiristores são lisas, será necessária uma pequena quantidade de filme deste composto. Uma grande quantidade de composto terá o efeito contrário.

Coloque cuidadosamente o tiristor novamente em sua posição e insira os parafusos. Ajuste igualmente os parafusos até que estejam fixos ao módulo.

Utilize uma chave de torque especial para fixar o módulo e para segurar as barras de cobre. O torque para os diversos módulos é o seguinte:

TORQUE DE MONTAGEM DOS TIRISTORES

MÓDULOS CHAPA-BASE PARAFUSOS DO TERMINAL PRINCIPAL

Idc > 25A e < 100A 2,5 a 4Nm (22-35lb-pol) 2,5 a 4Nm (22-35lb-pol)

Idc > 100A e < 175A 2,25 a 2,75Nm (20-25lb-pol) 4,5 a 5,5Nm (20-48lb-pol)

Idc > 175A e < 250A 2,5 a 5Nm (22-44lb-pol) 12 a 15Nm (106-132lb-pol)

Reconecte a fiação ao(s) módulo(s) da ponte. Fixe um osciloscópio ao positivo e ao negativo do módulo de potência e ajuste a base de tempo para 5ms/divisão e a sensibilidade para 50V/divisão CA. Ligue o retificador e carregue-o com aproximadamente 10% da carga. Observe o osciloscópio. Para unidades monofásicas, uma parte da onda senoidal de entrada deverá ser mostrada a cada 10ms (50Hz) e 8,33ms (60Hz) para o SPR, e a cada 3,33ms (50Hz) e 2,77ms (60Hz) para o TPR. Se isto não for observado, existe a probabilidade de erro na fiação da porta do(s) módulo(s) de tiristores. Não opere a unidade antes que essa falha seja resolvida. Se a medição acima estiver correta, desligue a unidade e desconecte o osciloscópio.

Monte a tampa de proteção do módulo de potência e, em seguida, os dispositivos de proteção. Ligue o sistema utilizando o procedimento usual.

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18 TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO

18.1 EMBALAGEM

Os retificadores SPR e TRP são embalados na fábrica para resistir tanto ao transporte ferroviário como ao rodoviário. A carcaça é presa ao estrado por meio de quatro parafusos. A unidade é embalada com uma proteção plástica a fim de evitar danos à pintura e proteger o dispositivo contra a umidade. Os quatro parafusos de fixação na armação da base poderão ser removidos com uma chave fixa.

18.2 TRANSPORTE POR GUINDASTE

CUIDADO: NÃO CIRCULE SOB CARGAS SUSPENSAS! USE SEMPRE VESTUÁRIO DE PROTEÇÃO, COMO CAPACETE, SAPATOS E LUV AS DE SEGURANÇA! TRANSPORTE A UNIDADE COM O DEVIDO CUIDAD O E OBSERVE AS REGRAS DE SEGURANÇA!

ATENÇÃO: TRANSPORTE O RETIFICADOR SOMENTE NA POSIÇÃO VERTICAL! NUNCA O INCLINE OU TOMBE. OBSERVE SEMPRE O CENTRO DE GRAVIDADE!

FIGURA 6 - Transporte por guindaste

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O comprimento dos cabos deve ser calculado de modo a assegurar um ângulo de 45° entre o cabo e a quina superior do gabinete. A capacidade mínima de carga de cada cabo deverá ser ≥ 0,5 vezes o peso do gabinete. A massa de cada retificador e apresentada nas especificações técnicas e placa de identificação do equipamento. Deverá ser utilizado um cabo para cada olhal.

Proceda conforme indicado a seguir para transportar a unidade por guindaste (Figura 6).

- Enganche os quatro cabos nos olhais de içamento.

- Levante cuidadosamente o retificador e transporte a unidade para o local desejado.

- Baixe cuidadosamente o retificador sem provocar solavancos na unidade;

- Remova os cabos e olhais.

18.3 TRANSPORTE DA UNIDADE COM EMPILHADEIRA

ATENÇÃO: ANTES DE EFETUAR O TRANSPORTE CERTIFIQUE-SE SEMPRE DE QUE OS DISPOSITIVOS UTILIZADOS PARA TRANS PORTAR O RETIFICADOR TENHAM SIDO PROJETADOS PARA A RESPECTIV A CARGA.

PROCEDA CONFORME INDICADO A SEGUIR:

- Mantenha o retificador em seu estrado de transporte;

- Insira os braços de içamento entre o estrado de transporte e o retificador;

- Levante cuidadosamente o retificador e transporte a unidade para o local pretendido;

- Baixe cuidadosamente o retificador, sem provocar solavancos na unidade;

- Afaste a empilhadeira.

FIGURA 7 - Transporte por empilhadeira

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18.4 CONDIÇÕES DO LOCAL DE INSTALAÇÃO

As superfícies adequadas para o piso são:

- Piso duplo;

- Sobre dutos de cabos ou

- Diretamente sobre uma superfície nivelada.

Assegure-se de que o peso dos equipamentos não exceda a capacidade máxima de suporte do piso.

O local da instalação deverá ainda:

- Estar isento de poeira condutora de eletricidade;

- Livre de vapores corrosivos ou ácidos;

- A temperatura ambiente não deverá exceder os 45°C ;

- As aberturas de ventilação do equipamento não deverão estar obstruídas por nenhum recurso construtivo ou por quaisquer outras medidas.

Os retificadores SPR e TPR são adequados para instalação em espaços confinados. Deverá ser mantido um espaço de 1000mm na parte dianteira do dispositivo a fim de garantir uma rota de fuga e de 400mm acima da unidade a fim de garantir uma via desobstruída para a renovação do ar.

18.5 MONTAGEM DIRETAMENTE SOBRE O PISO

A armação da base dos retificadores SPR e TPR é provida de quatro furos para os parafusos de fixação. O espaçamento e o diâmetro dos furos são mostrados nos diagramas dimensionais de cada equipamento.

Antes de fixar a unidade ao piso, assegure-se de que ela esteja alinhada vertical e horizontalmente, a fim de compensar qualquer desnível (por exemplo, com auxílio de cunhas de metal).

18.6 ARMAZENAMENTO

Os retificadores SPR e TPR somente poderão ser armazenados em sua embalagem original, por um período máximo de seis meses, em ambientes secos, ventilados e permanentemente cobertos. A faixa permissível para a temperatura ambiente varia entre -35°C e +70°C, sendo obrigatório um ambiente com umidade relativa ≤85%.

Caso seja necessário que o equipamento permaneça armazenado por períodos superiores ao mencionado acima, as unidades deverão ser providas de dessecadores, ou resistores de aquecimento.

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FSE - Fábrica de Sistemas de Energia Ltda. Assistência Tecnica Horário Comercial Tel: (11) 2100.6336 / 2100.6383 Fax: (11) 2100.6361 e-mail: [email protected] 24 Horas Tel: (11) 9229.8825 / 9147.7951