manual gestao financeira

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  • 8/17/2019 Manual Gestao Financeira

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    MÓDULO DE GESTÃO FINANCEIRA

    MANUAL

    Índice

    Objectivo ger! do M"d#!o$

    A%re&ent'(o do M"d#!o$ Objectivo& de %rogre&&(o d %rendi)ge*$

    +$ A Ge&t(o Finnceir e Econo*i Soci!$

    ,$ Introd#'(o -& .inn'& d& in&tit#i'/e& do &i&te* de &o!idriedde e de &eg#rn'&oci!$ In.or*'(o contbi!0&tic e .innceir1 n2!i&e .innceir e ge&t(o .innceir$

    Objectivo e&%ec0.ico

    ,$+$ A Contbi!idde co*o &i&te* de in.or*'(o$ F!#3o& d in&tit#i'(o e conceito&.#nd*enti&$ A& "%tic& .innceir1 econ"*ic e *onet2ri$

    ,$,$ Ge&t(o Finnceir$ Objectivo&$ Deci&/e& .innceir&$,$4$ An2!i&e Finnceir$ Objectivo&$ 5ertente& de n2!i&e6 re!tdo& e ri&co$

    Questões

    4$ Doc#*ento& de b&e d An2!i&e Finnceir e d Ge&t(o Finnceir e

    inter%ret'(o$Objectivo e&%ec0.ico

    4$+$ 7!n'o4$,$ De*on&tr'(o de Re!tdo&4$4$ De*on&tr'(o do& F!#3o& Monet2rio&4$8$ E!bor'(o rtic#!d d& de*on&tr'/e& .innceir&

    Questões e Exercícios

    8$ Medid& de de&e*%en9o econ"*ico e .innceiro$

    Objectivo e&%ec0.ico

    8$+$ Medid& de 5!or do& 7ene.0cio& Socii&8$,$ Medid& de Di*en&(o8$4$ Indicdore& o# R2cio& Econ"*ico& e Finnceiro&

    +

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    Questões e Exercícios

    T"%ico co*%!e*entr 

    :$ 5!or te*%or! do din9eiro

    Objectivo e&%ec0.ico

    Questões e Exercícios

    Bibliografa e ligação a links

    ,

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    Objectivo geral do Módulo

    ;retende

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    Ao , c%0t#!o corre&%onde #* di de &e&&/e& %re&encii& e #* &e*n de e&t#do&en&ive!*ente + 9$ Ao + e o 4 *eio di de &e&&/e& %re&encii& e *ei &e*n dee&t#do cd$ A& &e&&/e& de trb!9o dever(o &er &eg#id& ininterr#%t*ente$

    E* todo& o& c%0t#!o& e3i&te #* #tov!i'(o =#e j#dr2 o !eitor %rogredir co*

    &eg#rn'$

    8

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    1. A Gestão Financeira e a Economia ocial

     N& orgni)'/e& &e* .in& !#crtivo&1 o& objectivo& &(o ger!*ente &ocii& e econ"*ico&1

    *& e3i&te t*bB* con&ci@nci d nece&&idde de n(o &e veri.icre* de.icit&.innceiro&$ Ger!*ente1 veri.ic*- C%cidde de de*on&trr %r2tic& de ge&t(o e.ectiv& d& ctividde&

    de&envo!vid& e co*%et@nci do %e&&o!> ? Uti!i)'(o de inve&ti*ento& edi.0cio&1 %or e3e*%!o$

    Do %onto de vi&t do& dodore& e .inncidore& de&t& orgni)'/e& con&ider*

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    - C*in9r no &entido de .or*& de govern'(o co* *i& inov'(o1 *i&&tentbi!idde .innceir e *ior %rtici%'(o do& gente& envo!vido&>

    - 5!ori)r #ti!i)'(o de in&tr#*ento& .innceiro& de=#do& co* vi&t contrib#ir %r cri'(o de e*%rego e %r e.eito& *#!ti%!icdore& =#e j#&ti.i=#e*j#d& direct& b&0dio&1 %or e3e*%!o o# indirect& ded#'/e& .i&ci& %or e3e*%!o$

    A& c9*d& bo& %r2tic&J #ti!i)d& no &ector %rivdo &(o %!ic2vei& -&orgni)'/e& n(o !#crtiv&$ S(o o& v!ore& e o& %dr/e& de co*%ort*ento =#eger!*ente condicion* o de&e*%en9o g!ob! d& in&tit#i'/e&$

    O %%e! d ge&t(o .innceir B &&i* i*%ortnte %or tod& e&t& r)/e&$

    A ge&t(o b&ed no v!or v!#e b&ed *nge*entJ %ode &er %!icd orgni)'/e&n(o !#crtiv&1 %o&&ibi!itndo &&i* #* *i& e.ic) #ti!i)'(o do& rec#r&o& de c%it!&oci! di&%on0vei&$

    ;r i&&o1 i*%ort %roc#rr #* *e!9or ge&t(o do& %rogr*& de ctividde& &ocii&1

    identi.icr e v!ir o v!or &oci! do& &ervi'o& o# %rod#to& .ornecido&$

    Diver&& di*en&/e& de ge&t(o dever(o &er con&iderd&1 co*o o %!ne*ento e&trtBgico1o& rec#r&o& orgni)cioni&1 !idern' o# v!i'(o do de&e*%en9o$

    A obten'(o e #ti!i)'(o de rec#r&o& dever2 envo!ver objectivo& re!i)r e v!i'(odo& e&.or'o& re!i)do& n in&tit#i'(o1 co* vi&t con&eg#ir *e!9or #ti!i)'(o d&c%cidde& d in&tit#i'(o$

    ;r *edir o &e# de&e*%en9o g!ob!1 & orgni)'/e& n(o !#crtiv&1 =#e t@* re!tdo& *#ito !ongo %r)o1 *#ito di.0cei& de =#nti.icr1 dever(o v!ir o i*%cto d

    *i&&(o1 *edir o& re!tdo& d& ctividde& e v!ir & c%cidde& de ge&t(o e deobten'(o de .#ndo&$

    Ao n0ve! do& %rogr*& B .#nd*ent! v!i'(o do i*%cto &oci! e do& re!tdo& !ongo %r)o$ Trt

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    A ge&t(o e n2!i&e .innceir co*e'* ger!*ente co* #* conj#nto co*%!eto dede*on&tr'/e& .innceir&6

    - De*on&tr'(o d Sit#'(o Finnceir 7!n'o- De*on&tr'(o do& Re!tdo& L0=#ido& Receit& ? De&%e&& obtido&

    - De*on&tr'(o do& F!#3o& Monet2rio&

    E&te& tr@& doc#*ento& %re&ent* co*%o&i'(o do %tri*"nio e o *odo co*o &e.or** o& re!tdo& e & di&%onibi!idde& e* din9eiro d in&tit#i'(o1 re&%ectiv*ente$

    A %rtir de&te& doc#*ento& B %o&&0ve! e&t#dr deci&/e& .innceir& !terntiv& deinve&ti*ento e* ctividde& e %rogr*& &ocii& e de obten'(o de .#ndo&1 e re!i)r n2!i&e& .innceir& =#e %er*ite* v!ir o de&e*%en9o .innceiro$ I*%ort di&%or dev!ore& de re.er@nci e* o#tr& orgni)'/e& =#e %er*it* ter e* cont & condi'/e&geri& =#e .ect* & orgni)'/e& do &ector n(o !#crtivo$

    CritBrio& de v!i'(o co*o o 5!or ct#!i)do !0=#ido &er(o tei& %or=#e %er*ite*con9ecer 9oje o v!or crido o !ongo do %rogr* o# d ctividde1 %rtir d %!ic'(ode rec#r&o& e.ect#d$

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    !. "ntrodução #s $inanças das instituiç%es do sistema de solidariedade e desegurança social. "n$ormação contabil&stica e $inanceira' an(lise $inanceira e

    gestão $inanceira.

    Objectivo espec&$ico)

     No .in! de&te c%0t#!o1 dever2 e&tr %to 6

    − Sber =#! B o &igni.icdo e o& objectivo& d contbi!idde1 d n2!i&e.innceir e d ge&t(o .innceir co*o .err*ent& indi&%en&2vei& o %roce&&o deto*d de deci&(o>

    − F)er di&tin'(o entre & tr@& .or*& de o!9r o& .!#3o& de #*in&tit#i'(o>

    − Sber identi.icr e crcteri)r & %rinci%i& deci&/e& .innceir&>−

    Con9ecer & d#& vertente& co*%!e*entre& de n2!i&e d& deci&/e&.innceir&6 re!tdo& e ri&co$

    2.1.Contabilidade como sistema de informação. Flu*os dainstituição e conceitos $undamentais. As ópticas $inanceira' económica e

    monet(ria.

    A contbi!idde te* %or .in!idde %ro%orcionr in.or*'(o co*%reen&0ve!1 .i2ve! eco*%r2ve! &obre o de&e*%en9o econ"*ico e .innceiro d in&tit#i'(o1 =#e &ej ti!

    #* v&to conj#nto de #ti!i)dore& interno& e e3terno& intere&&do& n ctividde e ncontin#idde d in&tit#i'(o bene.ici2rio&1 c!iente&1 trb!9dore&1 ge&tore&1 E&tdo1inve&tidore&1 credore&1 %b!ico$

    A contbi!idde B o %roce&&o de identi.icr1 *edir e co*#nicr in.or*'(o econ"*ice .innceir1 =#e %er*ite o& ge&tore& j#!gr e decidir co* con9eci*ento de c#&1co* o objectivo de %oir to*d de deci&(o1 v!ir e contro!r o& rec#r&o&e3i&tente& e .ci!itr & .#n'/e& de contedo &oci!$

    ( Contabilidade como sistema de in)ormação

    Fonte de in.or*'(o &obre &it#'(o d in&tit#i'(o e o de&envo!vi*ento do&neg"cio&

    Cri condi'/e& %r o c#*%ri*ento de obrig'/e& de cr2cter !eg! e .i&c! ;o&&ibi!it re&%o&t =#e&t/e& co*o

     ? #i& o& re!tdo& d in&tit#i'(o ? #! o v!or gerdo %r o& bene.ici2rio&  ? #! %o&i'(o1 devedor o# credor1 d in&tit#i'(o .ce terceiro&

    P

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     ? Co*o &e e&t(o %roce&&r o& recebi*ento& e o& %g*ento&

    * ob+ecti!o da contabilidade a recolha$ registo e tratamento dos)actos decorrentes das operações e)ectuadas pelas instituições$por )orma a elaborar demonstrações fnanceiras que rele!em,

    -

    a situação económica e a capacidade de gerar !alor- a situação patrimonial e fnanceira- a situação monet-ria e a capacidade de gerar liquide%- o cumprimento das obrigações$ incluindo as de car-cter

    fscal$como se poder- constatar nos c%0t#!o& &eg#inte& de&te M"d#!o$

    (s !-rias perspecti!as da contabilidade

    ( partir da distinção entre uma contabilidade externa relati!a '

    instituição no seu todo e uma contabilidade interna !isando apurarresultados não só globais mas tamb.m por produtos$ ser!iços$mercados$ etc&,

    Contbi!idde ger! ? D2

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     ? E3%ri*e o& re!tdo&1 e&tr#t#r e ctividde de&ej2ve! no .#t#ro$Con.ig#r

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    - A %er&%ectiv .innceir d in&tit#i'(o B obtidtrvB& d !eit#r do 7!n'o1 e %er*ite n!i&r i*%ortQnci do& rec#r&o&econ"*ico& d in&tit#i'(o1 o e=#i!0brio .innceiro1 !i=#ide)1 #tono*i.innceir$

    •   Ó%tic econ"*ic6

    Con&ider o& .!#3o& rei& e3terno& e interno& con*o& o# #ti!i)'/e& de *eio&o# rec#r&o& con*o de *tBri& #ti!i)'(o de *(o deobr1 e=#i%*ento&1 in&t!'/e& e obten'(o de %rod#'/e&6 c#&to& e %roveito&$

    -  Ne&t %er&%ectiv1 %roc#r n!i&r

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     No c%0t#!o &eg#inte1 vo!tr

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    5uas outras perspecti!as de!em ser mencionadas, tradicional emoderna&

    -   ;er&%ectiv trdicion!6 ;%e! .#nd*ent! do te&o#reiro n ge&t(odos depósitos em instituições fnanceiras e caixa,

    Entrd& %revi&t& S!do Inici! ≥  S0d& %revi&t& S!do .in! de&ejdo

    A *Bdio %r)o B .or'o&o =#e1 no %"& noEntrd& %revi&t& ≥ S0d& %revi&t&

    -   ;er&%ectiv *odern6 co!oc

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    con.erir o& tit#!re& do c%it! d orgni)'(o no .#t#ro o#1 n#* %er&%ectiv econ"*ic e .innceir *i& *%! e =#e %roc#re co*%tibi!i)r o& v2rio& intere&&e& e* jogo n orgni)'(o e o& ob+ecti!os da gestão$ *3i*i)'(o do v!or d orgni)'(ocri'(o de v!or %r o ccioni&t$

    :s quadros demonstrati!os contabilísticos ser!irão de base 'gestão fnanceira de m.dio e longo pra%o e de curto pra%o,

     ? MBdio e Longo ;r)o6 De*on&tr'(o do& F!#3o& Monet2rio& o# ;!noFinnceiro

    5i& grntir o e=#i!0brio .innceiro %revi&ion! !ongo %r)oEntrd& &!do inici! < &0d& ≥ &!do .in! de&ejdo

    e *bB* De*on&tr'(o de Re!tdo& e o 7!n'o

     ? C#rto ;r)o6 Or'*ento de Te&o#rri

    Trd#'(o do or'*ento g!ob! e* ter*o& de recebi*ento& e %g*ento& %revi&ioni&1 vi&ndo o e=#i!0brio de te&o#rri dec#rto %r)oRecebi*ento& &!do inici! < %g*ento& ≥≥ &!do .in! de&ejdo

     No C%0t#!o 41 &er(o %re&entdo& e* det!9e o& Doc#*ento& de MBdio e Longo;r)o re.erido&1 =#e &(o .#nd*enti& %r ge&t(o e %r n2!i&e .innceir& d&in&tit#i'/e& do &i&te* de &o!idriedde e de &eg#rn' &oci! e d evo!#'(o$

    !.,. An(lise Financeira. Objectivos. -ertentes de an(lise) resultados e risco.

    (n-lise ;inanceira& :b+ecti!os&

    De.ini'(o

    A n2!i&e .innceir con&i&te n#* conj#nto de in&tr#*ento& e *Btodo& =#ee&tbe!ece* re!'/e& o# indicdore& entre cont&1 gr#%*ento& de cont& o#grnde)& econ"*ico

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    contbi!0&tic e .innceir$ An2!i&e& integrd& %er*itir(o crir #* cor%o decon9eci*ento& *i& e&tr#t#rdo e &tentdo$

    A&&i*1 n2!i&e .innceir6

    < Hbi!it o& ge&tore& co* in.or*'(o ti! %r to*d de deci&(o< Fornece e!e*ento& de contro!o i*%ortnte& &obre & deci&/e& to*d&

    O 7!n'o e De*on&tr'(o de re!tdo& t@* con&tit#0do o& e!e*ento&.innceiro& de b&e %r re!i)'(o d n2!i&e .innceir e1 *i& recente*ente1t*bB* De*on&tr'(o de .!#3o& *onet2rio&$

    5ertente& de n2!i&e6 re!tdo& e ri&co

      A n2!i&e d& deci&/e& .innceir& dever2 ter e* cont d#& vertente&co*%!e*entre&6

    - Re!tdo&6 c%cidde de #* in&tit#i'(o %r re!i)r bene.0cio&&ocii& %rtir d& ctividde& de&envo!vid& n#* orgni)'(o co* .in&!#crtivo&1 o& re!tdo& o# rendibi!idde B c%cidde de #*orgni)'(o gerr .!#3o& de ci3 co* &!do %o&itivo$

     ? Ri&co6 C%cidde d in&tit#i'(o %r obter .#ndo& e %r %gr & &d0vid& e o& c#&to& .innceiro& &&ocido&

    5ertente& de n2!i&e I6 re!tdo&

     ? An2!i&e n "%tic do& .#ndo& &ocii& Hi&toric*ente in&tit#i'(o te* o# n(o crido v!or o# bene.0cio&

     %r o& &e#& bene.ici2rio& e* ger! ;revi&ion!*ente e3i&te* condi'/e& %r &&eg#rr o e=#i!0brio

    .innceiro o# *e&*o o cre&ci*ento &tentdo e inde%end@nci

    .innceir d in&tit#i'(o

     ? Te* %or objectivo

    Servir de b&e %r v!i'(o econ"*ico

  • 8/17/2019 Manual Gestao Financeira

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     ? An2!i&e de crBdito e do e=#i!0brio .innceiro C%cidde d in&tit#i'(o %r obter .#ndo& e %r %gr & &

    d0vid& e o& c#&to& .innceiro& &&ocido&

    Co*%!e*entridde& d& d#& vertente& ? C%cidde de c#*%rir o &ervi'o d d0vid n(o %ode ignorr o& re!tdo&

    de *Bdio e !ongo %r)o d in&tit#i'(o$

     ? ;r!e!*ente1 bo& %er&%ectiv& de re!tdo& e cre&ci*ento %ode* &er co*%ro*etid& %or #* .rc c%cidde de obten'(o de .#ndo& e dege&t(o d& nece&&idde& de crBdito

    QUESTÕES

    & ( decisão quanto ' obtenção de )undos a m.dio e longo pra%odesigna2se decisão =============&

    - Estrat.gica-  3-ctica- :peracional

    ?& : ob+ecti!o principal de uma organi%ação com fns não lucrati!os. a maximi%ação de =============&

    - @ucros- Crescimento das !endas- Aalor )uturo da organi%ação- Aalor dos bene)ícios para os utentes

    & o Balanço são registados ===============================&

    +K

  • 8/17/2019 Manual Gestao Financeira

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    - (s receitas e despesas da instituição- :s pro!eitos e os custos da instituição- :s recebimentos e os pagamentos da instituição

    D& ( estrat.gia fnanceira de m.dio e longo pra%o consisteem====================== ===========================&

    - arantir recursos fnanceiros de curto pra%o quepossibilitem a satis)ação das necessidades fnanceirascorrentes

    - 1reparar os orçamentos anuais de )uncionamento- De.inir o& %rogr*& e %rojecto& de longo pra%o reali%ar e como

    o bter o& .#ndo& nece&&2rio&- Calcular os recebimentos e os pagamentos da instituição

    F& : que . que distingue a estão ;inanceira da (n-lise ;inanceira eda Contabilidade 9

    G& Que tipo de apoio pode dar$ na sua instituição$ a (n-lise;inanceira ' estão9

    +

  • 8/17/2019 Manual Gestao Financeira

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    ,. +ocumentos de base da An(lise Financeira e da Gestão Financeira e sua

    interpretação.

    Objectivo espec&$ico)

     No .in! de&te c%0t#!o1 dever2 &er c%) de6

    - Identi.icr o& %rinci%i& &%ecto& crcteri)dore& d in.or*'(o.innceir>

    − Con9ecer o& objectivo& do& tr@& %rinci%i& 5ocumentos;inanceiros, Balanço$ 5emonstração de resultados e5emonstração de 0uxos monet-rios8

    − Caracteri%ar os principais aspectos dos tr"s grandesagregados que constituem o Balanço, (cti!o$ 1assi!o e ;undos

    1róprios e relacionar as decisões da instituição com cada umdestes agregados8− Caracteri%ar os tr"s principais tipos de resultados

    constantes da 5emonstração de resultados por nature%a,resultado operacional ou económico$ resultado fnanceiro eresultado extraordin-rio8

    − Caracteri%ar os principais tipos de resultadosconstantes da demonstração de resultados por )unções8

    − Caracteri%ar os tr"s tipos de 0uxos monet-riosconstantes da 5emonstração de 0uxos monet-rios8

    − Conhecer o modo articulado de elaboração dos tr@&

     %rinci%i& 5ocumentos ;inanceiros&

    :s principais 5ocumentos ;inanceiros de prestação de contas daHnstituição são os seguintes,

      Balanço   5emonstração de Iesultados   5emonstração dos ;luxos Jonet-rios

    (s )unções económicas dos 5ocumentos ;inanceiros são as

    seguintes,

    - Hn)ormar sobre o desempenho histórico e a situaçãofnanceira presente da instituição&

     ?  Jeio adequado para a fxação de ob+ecti!os e restrições degestão&

     ?  Kuporte adequado para o planeamento fnanceiro&

    +P

  • 8/17/2019 Manual Gestao Financeira

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    (presentam2se neste Capítulo demonstrações fnanceirasexemplifcati!as em anexo$ os modelos incluídos no 1:CHKKKK#&

    ota, : quadro e o código de contas apresentados no diploma de

    apresentação do 1:CHKKKK pretendem dar resposta ' necessidadede in)ormação que as instituições do sistema de solidariedade e desegurança social de!em dispor com !ista a captarem as acti!idadeseconómicas que desen!ol!em e a sua situação fnanceira& (s contasque integram as classes < a D di%em respeito 's contas de balanço$as classes F a L 's contas de resultados&

    E* in&tit#i'/e& co* !g#* di*en&(o e =#e de&envo!ve* ctividde& *!ti%!&1 %oder2 intere&&r o de&dobr*ento do& *%& d& de*on&tr'/e& .innceir&1 et*bB* do or'*ento e do contro!o de e3ec#'(o or'*ent!1 e* v2ri& %e'&

    contbi!0&tic&1 obtendo

  • 8/17/2019 Manual Gestao Financeira

    20/73

    ou se+a$ o con+unto dos bens$ direitos e obrigações que lhesestão a)ectos&

    Esquematicamente,

      BalançoM membro

    Bens e direitos

    N (cti!o

    :brigações

    1ara com 3erceiros,N 1assi!o

    1ara com ainstituição,

    N Kituação @íquidaou 1atrimónio@íquido

     • (cti!o,

     3radu%2se nos elementos patrimoniais acti!os$ quecorrespondem a bens ou direitos possuidos ou controladospela in&tit#i'(o e dí!idas a receber resultantes de operaçõese)ectuadas no passado e que se poderão tradu%ir no )uturoem bene)ícios económicos&

    • 1assi!o, 3radu%2se nos elementos patrimoniais passi!os$ quecorrespondem a dí!idas ou encargos a pagar resultantes deoperações passadas&

    • Kituação @íquida ou 1atrimónio @íquido,* a di)erença entre (cti!o e 1assi!o$ ou se+a o que sobra do(cti!o depois de dedu%ido o 1assi!o e que$ naturalmente$corresponde ao !alor dos )undos que pertencem ' in&tit#i'(o&

     3radu%2se nos direitos da in&tit#i'(o  sobre o (cti!o$ quecorrespondem 's entradas de )undos$ aos resultadosgerados e a outras !alori%ações patrimoniais&

    (cti!o, (quilo que a in&tit#i'(o tem

    1assi!o, (quilo que a in&tit#i'(o de!e

    ,

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    b# 1erspecti!a fnanceira$ em que o Balanço tradu% um con+untode aplicações de )undos e as correspondentes origens&

    Esquematicamente,

      BalançoM membro

    (plicações

    Hmobili%açõesExist"ncias5í!idas a receber

    5epósitos em Hnst&;in& e caixa

    N (cti!o 3otal

    :rigens

    • :btidas7geradas pelain&tit#i'(o,

      N ;undos1róprios  ou (cti!o@íquido#

    • 5e 3erceiros, N Capital (lheio

    (cti!o ;undos 1róprios e 1assi!o(cti!o Hmobili%ado ;undos 1róprios

    1assi!o deJ.dio7@ongo 1ra%o

    (cti!o Circulante1assi!o deJ.dio7@ongo 1ra%o

    M membro do Balanço, 5e onde !em o dinheiro

    ,+

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    •  3rata2se de uma demonstração de todas as aplicações decapital (cti!o ou Capital#$ nomeadamente am aplicaçõesem capital fxo imobili%ações$ in!estimentos fnanceiros# eem capital circulante exist"ncias$ dí!idas de terceiros de

    curto ou m.dio7longo pra%o# e das )ontes de fnanciamentoorigens# dessas aplicações$ nomeadamente de donati!os$quoti%ações$ subsídios$ dos resultados gerados pela própriainstituição ;undos 1róprios# e de bancos$ )ornecedores$Estado$ credores di!ersos$ etc& Capital (lheio#&

    • : Balanço pode ser entendido como um instrumento dein)ormação fnanceira de uma instituição$ na suaglobalidade$ mas tamb.m pode ser construido por segmentoda instituição$ no interesse do seu melhor conhecimento edo apoio ' tomada de decisão&

    : Balanço apresenta uma estrutura semelhante ' do 1:C11lano :fcial de Contabilidade 14blica#$ tendo2lhe sidointrodu%idas alterações que ti!eram em conta a adaptaçãodeste ' nature%a e atribuições das instituições do sistema desolidariedade e de segurança social destaca2se a criação daconta O1restações sociaisP#&

    :rdenação das rubricas

    A& r#bric& e&t(o ordend& %or orde* nt#r! d& %!ic'/e& de c%iti& et*bB* %or orde* cre&cente de !i=#ide)1 i&to B1 d c%cidde de &ere*convertido& e* din9eiro1 %e!o =#e rge* no in0cio & i*obi!i)'/e&incor%"re& e e* %rtic#!r & de&%e&& de in&t!'(o d in&tit#i'(o$ De%oi&1 &re&tnte& r#bric& do& i*obi!i)do& cor%"reo& e inve&ti*ento& .innceiro&1 e o&ctivo& circ#!nte&$

    o >M membro$ as rubricas aparecem ordenadas por ordemnatural das origens de )undos e tamb.m por ordem de pra%os

    de exigibilidade#$ obser!ando2se ainda a ordem crescente deexigibilidade$ que não parece ter sido o crit.rio )undamentalpara a sua ordenação&

     ?  (plicações,

    (s Exist"ncias encontram2se arrumadas abaixo dasHmobili%ações porque o seu potencial de con!ersão em

    ,,

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    meios líquidos . superior$ uma !e% que serão ob+ecto de!enda no curto pra%o8

     ?  :rigens,

    :s ;undos 1róprios encontram2se acima do 1assi!oJ@1 uma !e% que$ ao contr-rio deste$ não tem car-cterexigí!el$ quer a curto quer a m.dio7longo pra%o&

    Elementos e descrição geral#

    (cti!oprimeiro membro#

    Con+unto de bens e direitos dainstituição são recursos económicosadquiridos#$ tamb.m designado por

    con+unto das aplicaçõesin!estimento líquido# de )undos&(cti!o Hmobili%ado Hnclui terrenos$ edi)ícios$

    equipamentos$ despesas deinstalação$ in!estimentos fnanceirose outras aplicações de )undos comcar-cter de perman"ncia < ano#&

    (cti!o Circulante Kão aplicações de curto pra%o queresultam em geral das operaçõescorrentes da instituição exist"ncias$dí!idas de terceiros$ depósitos em

    Hnst& ;inanceiras e caixa#&;undos 1róprios e1assi!o segundomembro#

    Con+unto das origens de )undos quefnanciam o con+unto das aplicaçõesre0ectido no (cti!o&

    ;undos 1róprios Entradas e aumentos de )undos dainstituição ou outros$ reser!as eresultados retidos&

    1assi!o deJ.dio7@ongo 1ra%o

    Aalor das dí!idas com data de!encimento superior a < ano&

    1assi!o de Curto1ra%o

    Aalor das dí!idas com data de!encimento in)erior a < ano&

    - Exemplo de Balanço rubricas mais comuns# !er$ no (nexo

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    Hncorpóreo BrutoCorpóreo Bruto2 (morti%ações (cumuladasHn!estimentos ;inanceiros2 1ro!isões para in!est& fnanceiros

    &cti'o Circ%lanteExist"ncias5í!idas de 3erceiros 6 J.dio e @ongo1ra%o5í!idas de 3erceiros 6 Curto 1ra%o

    ClientesRtentes

     3ítulos egoci-!eis5epósitos em Hnstituições ;inanceiras eCaixaTotal do &cti'o

    1atrimónio5oaçõesKubsídiosIeser!asIesultados 3ransitadosIesultado @íquido do exercícioTotal dos F%ndos (r)*rios1ro!isões para Iiscos e Encargos5í!idas a 3erceiros 6 J.dio e @ongp1ra%o5í!idas a 3erceiros 6 Curto 1ra%o

    5í!idas a ;ornecedores5í!idas ao EstadoTotal do (assi'oTotal do F%ndos (r)*rios e do(assi'o

     Not6 E&te e3e*%!o &ervir2 de b&e %r #* %!ic'(on#*Bric no .in! de&te c%0t#!o$

    (n-lise do Balanço

    Quando se analisa um balanço$ de!e ter2se em conta tr"squestões, @iquide% Contabilística8 5í!ida !ersus ;undos próprios8Aalor !ersus Custo !er tamb.m$ a este respeito$ o capítuloseguinte#&

    ,8

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    @iquide% Contabilística,

    - * a )acilidade e rapide% com que os acti!os podem con!erter2se em dinheiro&

    - :s acti!os circulantes são os mais líquidos&

    - Quanto mais líquidos os acti!os da empresa$ menos pro!-!elser- que a instituição !enha a ter problemas com a satis)açãodos seus compromissos fnanceiros de curto pra%o&

    5í!ida !ersus ;undos 1róprios,

    - eralmente$ quando uma instituição pede um empr.stimo d-aos detentores dos títulos da dí!ida prioridade nos direitossobre os resultados7bene)ícios gerados&

    - Consequentemente$ os )undos próprios da instituição são a

    di)erença entre acti!os e passi!os&

    Aalor !ersus Custo,

    - 5e acordo com os princípios contabilísticosinternacionalmente aceites$ os documentos fnanceirosconsideram os acti!os a preço de custo de aquisição ou deprodução# Aer Oprincípio do custo históricoP$ legislação deapresentação do 1:CHKKKK p& D

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    o& re!tdo& de !ongo %r)o1 tendendo -& di.ic#!dde& inerente& o %roce&&o dev!i'(o do& bene.0cio& &ocii&$

    ormalmente$ essa e!id"ncia . e)ectuada tendo em conta,

    -

    ( nature%a dos !alores positi!os e negati!os das rubricasdos custos e pro!eitos# 5emonstração de Iesultados pornature%a#8

    - ( a)ectação )uncional dos re)eridos !alores positi!os enegati!os em particular de acordo com as )unções da instituição6 produção$ comercial$ fnanceira$ etc 5emonstração deIesultados por )unções#&

    •   : princípio

    as unidades económicas suportam2se custos com a utili%açãode recursos !isando$ no fnal do processo$ acrescentar !alor eobter pro!eitos ou bene)ícios&

    •   ( defnição contabilística de resultado .,

    Ieceitas 6 5espesas N Iesultado

    : m.todo utili%ado para registo das receitas e despesas$ de

    acordo com princípios contabilísticos geralmente aceites$requer o seu registo no momento em que são obtidos oscompromissos de receita não necessariamente osrecebimentos correspondentes# e em que se incorre emdespesas mesmo que não pagas nesse momento#& 5esta)orma$ melhor fca re0ectida a situação económica dainstituição& :u se+a$ a 5emonstração de Iesultados expressapro!eitos e custos 0uxos constituintes dos resultados doperíodo# e não propriamente recebimentos e pagamentos0uxos monet-rios#>& Existem tamb.m$ ali-s$ !alores de custosque não correspondem a 0uxos monet-rios, . o caso dasamorti%ações e das pro!isões& Com e)eito$ nenhuma empresapassa um cheque pelas Oamorti%açõesP& :utra rubrica não

    ,  5e acordo com o O1rincípio da especiali%açãoP legislação deapresentação do 1:CHKKKK$ p& D

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    monet-ria são os impostos cu+o pagamento . adiadorelati!amente ao seu c-lculo no fnal do ano e que nãorepresentam um 0uxo monet-rio nesse momento&

    5emonstração de Iesultados por nature%a

    •   Kão os quadros demonstrati!os dos resultadosapurados pela instituição$ e!idenciando os custos e ospro!eitos segundo a nature%a dos elementos de pro!eitos ecustos&

    •   Que tipo de resultados 9 :s mais importantes paraapreciar a situação económica da instituição,

    − Iesultado operacional ou económico

    Iespeita )undamentalmente aos excedentes ou pre+uí%osobtidos nas acti!idades normais da instituição& * calculadopor di)erença entre pro!eitos e custos operacionais$ quederi!am do exercício das acti!idades de !endas e deprestação de ser!iços& 1ermite e!idenciar a capacidade dainstituição em gerar excedentes$ independentemente da)orma de fnanciamento dos seus recursos& 3radu% a!iabilidade ou a in!iabilidade económica das acti!idadesdesen!ol!idas&

    − Iesultado fnanceiro

    E!idencia os excedentes ou pre+uí%os decorrentes dasdecisões fnanceiras$ quer quanto ' aplicação dosexcedentes$ quer quanto ao fnanciamento dasnecessidades fnanceiras& S calculado por di)erença entrepro!eitos e ganhos fnanceiros e custos e perdasfnanceiras&

     

    − Iesultado extraordin-rio

    5i% respeito a !alores meramente ocasionais ou e!entuais&Em regra$ são impre!isí!eis e aleatórios& * calculado pordi)erença entre pro!eitos e ganhos extraordin-rios e custose perdas extraordin-rios&

    ,

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    Estes resultados englobam componentes que são calculadoscom base na aplicação de crit.rios$ princípios e normascontabilísticas que comportam soluções alternati!as e7oupossibilitam interpretações sub+ecti!as& Em particular$ trata2se

    das (morti%ações cobrem os custos decorrentes da utili%açãodos imobili%ados# e das 1ro!isões cobrem as perdas oudespesas pro!-!eis de montante pre!isí!el#&

      5emonstração de Iesultados por nature%a

    1I:AEH3:K E (T:K1ro!eitos e anhos :peracionais1ro!eitos e anhos ;inanceiros

    1ro!eitos e anhos Extraordin-riosCRK3:K E 1EI5(KCustos e 1erdas :peracionaisCustos e 1erdas ;inanceirosCustos e 1erdas Extraordin-riosHmposto sobre o rendimento doexercícioIesultado @íquido

    : Iesultado @íquido tem a !er com a reali%ação de pro!eitos e

    custos e não com entradas e saídas de dinheiro meioslíquidos#$ como . o caso do conceito de O0uxo monet-rio ou decaixa#P& * de nature%a económica e não monet-ria&

    Hndicadores associados

    Iesultado :peracionalN

    1ro!eitos :peracionais2

    Custos :peracionais

    Iesultados Correntes NIesultados :peracionais

    UIesultados ;inanceiros

    Iesultados (ntes deHmpostos N

    Iesultados CorrentesU

    Iesultados Extraordin-rios

    ,P

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    Iesultado @íquido NIesultados (ntes de Hmpostos

    2Hmposto sobre o rendimento

    Elementos e descrição

    1ro!eitos e anhos7Custos e 1erdas-*eracionais

    Iespeitam as acti!idadeshabituais da instituição

    1ro!eitos e anhos7Custos e 1erdasFinanceiros

     Vuros e outros resultados denature%a fnanceira

    1ro!eitos e anhos7Custos e 1erdas

    Etraordin/rios

    Iesultados não relacionadoscom as acti!idades habituais da

    instituição$ de car-cter e!entualou ocasionalHmposto sobre orendimento

    HIC apurado

    Iesultado @íquido @ucro ou pre+uí%o líquido deimpostos# apurado

    5emonstração de Iesultados por )unções

      este caso$ os custos e pro!eitos são agregados por )unções$e!idenciando os custos das )unções cl-ssicas das organi%açõesprodução$ distribuição$ administrati!a e fnanceira#& (a)ectação dos custos em termos )uncionais custo das !endas$administrati!os$ de distribuição# exige a utili%ação de umaclassifcação complementar$ ou se+a$ um sistema decontabilidade interna ou analítica ou de gestão#&

    5emonstração de Iesultados por )unções

      Aendas e prestações de ser!iços2 Custo das !endas e das prestaçõesde ser!içosN U72 ,es%ltados br%tos2 Custos de distribuição

    ,

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    2 Custos administrati!os2 :utros pro!eitos e custosoperacionaisN U72 ,es%ltados o*eracionais  U72 ,es%ltados 0nanceiros

    N U72 ,es%ltados correntesU72 ,es%ltados etraordin/rios 4 ,es%ltados antes deim*ostos  Hmposto sobre o rendimento doexercício 4 ,es%ltados l#$%idos

    ota, 1ara elementos e descrição mais completos !er oexemplo a seguir e o (nexo

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    1ro!isões do Exercício,es%ltados -*eracionaisIesultados Extraordin-rios,es%lt. &ntes 5%r. e m*. 7,&58 Iesultados ;inanceiros Vuros#

    ,es%ltados antes de m*ostosHmposto sobre o Iendimento,es%ltado "#$%ido

     Not6 E&te e3e*%!o &ervir2 de b&e %r #* %!ic'(o  n#*Bric no .in! de&te c%0t#!o$

    3.3. +emonstração dos Fl%os 9onet/rios

    a 5emonstração dos ;luxos Jonet-rios DFM o# do& .!#3o& de ci3.)

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    !ersa& Jelhora assim a possibilidade de uma apreciaçãoquantitati!a do resultado do exercício&

    5e acordo com o disposto nas directri%es contabilísticas ofciais$os 0uxos monet-rios de!em ser classifcados tendo por base o

    tipo de acti!idade que os originou operacional$ dein!estimento$ de fnanciamento#&

    ;luxos Jonet-rios

    Fl%os das acti'idades o*eracionais- Iecebimentos e pagamentos relati!os 's

    acti!idades nor*i& de .#ncion*ento

    Fl%os das acti'idades de in'estimento- Iecebimentos e pagamentos relati!os '

    compra e alienação de imobili%ado corpóreo$incorpóreo e outros acti!os fxos&

    Fl%os das acti'idades de 0nanciamento- Iecebimentos e pagamentos relati!os a

    aumentos de capital$ pagamento de +uros$ eangariação e reembolso de empr.stimos&

    :ariação de caia e se%s e$%i'alentes- Aariação das disponibilidades e de

    aplicações de tesouraria&

    •   &cti'idades o*eracionais, 

    Kão as que constituem o ob+ecto das ctividde& nor*i& de.#ncion*ento  da instituição$ isto .$ os recebimentos quedecorrem das quoti%ações recebidas$ ou das prestações deser!iços e !endas reali%adas$ e os pagamentos que decorremdas compras de bens e ser!iços ou outras associadas 'sacti!idades e ser!iços reali%ados pela instituição&

    •   &cti'idades de in'estimento,

    Compreendem os pagamentos e os recebimentos relati!os 'scompras ou 's !endas de in!estimentos imobili%açõescorpóreas e incorpóreas# e de acti!os fnanceiros de m.dio elongo pra%o in!estimentos fnanceiros# e os recursos

    4,

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    pro!enientes de alienações de imobili%ações corpóreas eincorpóreas e de in!estimentos fnanceiros&

    •   &cti'idades de 0nanciamento,

    Compreendem os recebimentos pro!enientes de doações$subsídios ou empr.stimos obtidos e os pagamentosrespeitantes ' amorti%ação dos empr.stimos obtidos erespecti!os +uros&

    ( 5emonstração dos ;luxos Jonet-rios apresenta o total dodinheiro que entrou recebimentos# e o total do dinheiro que saiupagamentos# ao longo do período considerado& 5i)ere da5emonstração de Iesultados$ que apresenta Ieceitas e 5espesas&

    1ara elaborar esta 5emonstração$ os recebimentos e ospagamentos do período de!erão$ assim$ ser obtidos a partir doa+ustamento do resultado líquido do exercício$ atra!.s da exclusãode todas as rubricas que não tenham expressão monet-ria nãocorrespondem a entradas ou a saídas de dinheiro# e da adição deoutras rubricas que correspondem a 0uxos monet-rios ainda nãoconsiderados na 5emonstração de Iesultados&

    (ssim,

    ;luxos operacionais,(os resultados líquidos re4nem2se as amorti%ações e as pro!isões$e a+ustam2se as !ariações nos acti!os e passi!os correntes quecorrespondem a di)erimentos nos recebimentos e nos pagamentosrelati!amente 's receitas e 's despesas reali%adas#&

    ;luxos in!estimento,Consideram2se tamb.m estes 0uxos$ que en!ol!em alterações nosacti!os de capital, aquisição de acti!os fxos e !endas de acti!osfxos

    ;luxos fnanciamento,E consideram2se ainda os 0uxos em dinheiro para os credores e os0uxos em dinheiro dos credores e da instituição$ que incluem!ariações na dí!ida e nos )undos próprios&

    ( !ariação de disponibilidades monet-rias ou de 0uxosmonet-rios#$ ou se+a$ o saldo anual em dinheiro gerado na

    44

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    instituição$ . a soma dos 0uxos dos tr"s tipos de acti!idades&5esigna2se por 0uxo monet-rio$ 0uxo de caixa ou Ocash 0oWP& Hr-aparecer no balanço$ na rubrica 5epósitos em Hnstituições;inanceiras e Caixa ou 5isponibilidades# do (cti!o&

    * a rubrica mais importante que se pode obter a partir dosdocumentos fnanceiros& O que  importa em fnanças é o dinheirorecebido ou pago& Este documento explica a !ariação anual desse!alor&

    − Exemplo de 5emonstração dos ;luxos Jonet-riosrubricas mais comuns#

    Fluxos monetários das actividadesoperacionaisIesultado (ntes de Vuros e HmpostosU (morti%açõesU Aariação de

    Aalores a receber dí!idas de utentes#Aalores a receber dí!idas de clientes#Exist"nciasAalores a pagar dí!idas a )ornecedores#Aalores a pagar Estado#

    2 1agamento de HmpostosTotalFluxos monetários de investimento(quisição de acti!os fxos instalações eequipamento#2 Aenda de acti!os fxosTotalFluxos monetários de fnanciamentoU Aariação das dí!idas de Curto 1ra%oU Aariação das dí!idas de J.dio e @ongo

    1ra%o

    2 1agamento de Vuros de Curto 1ra%o2 1agamento de Vuros de J.dio e @ongo

    1ra%oU Aariação do 1atrimónio$ 5oações e

    KubsídiosTotal:ariação de dis*onibilidades

    48

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     Not6 E&te e3e*%!o &ervir2 de b&e %r #* %!ic'(on#*Bric no .in! de&te c%0t#!o$

    ,.. Elaboração articulada das tr/s +emonstraç%es Financeiros

    A &e=#@nci de e!bor'(o do& 4 Doc#*ento& ver *i& - .rente & re&%ectiv&e&tr#t#r& .#nd*enti& de r#bric& %oder2 &er &eg#inte6

    + 5emonstração de Iesultados, 5emonstração dos ;luxos Jonet-rios4 7!n'o

    O& v!ore& introd#)ir %r & di.erente& r#bric& de&te& Doc#*ento& &(o1 e*ter*o& geri&1 o& v!ore& do& %re&%o&to& o# condi'/e& %revi&t& re!tiv*ente -&ctividde& de .#ncion*ento o%ercion!1 de inve&ti*ento e de .innci*ento din&tit#i'(o$

    + 5emonstração de Iesultados DR

    O& %re&%o&to& introd#)ir direct*ente n DR &(o v!ore& re!tivo& -&condi'/e& de .#ncion*ento o# de ctividde o%ercion! d in&tit#i'(o%roveito& e c#&to& o%ercioni&1 *orti)'/e&1 j#ro&1 i*%o&to&$

    , 5emonstração dos ;luxos Jonet-rios DFM

    O& %re&%o&to& introd#)ir direct*ente n DFM &(o v!ore& re!tivo& ctividde& o%ercioni& d in&tit#i'(o vri'(o de v!ore& receber1 dee3i&t@nci& e de v!ore& %gr1 -& ctividde& de inve&ti*ento e ctividde&de .innci*ento vri'(o de d0vid&1 vri'(o do& .#ndo& %r"%rio&$

    Recorde

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    O& v!ore& d& re&tnte& r#bric& d DFM %oder(o obter

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    X :utros Custos :peracionais XXX

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    Iesultado @íquido do exercícioTotal dos F%ndos (r)*rios

    D2=>

    1ro!isões para Iiscos e Encargos5í!idas a 3erceiros de m.dio e longopra%o

    5í!idas a 3erceiros de curto pra%o5í!idas a Hnstituições de Cr.dito;ornecedores:utros Credores

    Total do (assi'oTotal dos F%ndos (r)*rios e do(assi'o

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    Fluxos monetários das actividadesoperacionaisIesultado (ntes de Vuros e Hmpostos

    (morti%ações

    Aariação deAalores a receber dí!idas deutentes#Aalores a receber dí!idas declientes#Exist"nciasAalores a pagar dí!idas a)ornecedores#

    1agamento de HmpostosTotal

    G?X

    2

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    1atrimónioIesultados 3ransitadosIesultado @íquido do exercícioTotal dos F%ndos (r)*rios

    >XXLXD

    2=>

    >XXLD

    >?$3

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    (& Rma redução nos !alores a receberB& Rm decr.scimo nas contas a pagarC& Hmpostos pagos no periodo5& Hn!estimento na aquisição de um no!o equipamento

    & 1rincípios contabilísticos geralmente aceites )ocali%am a suaatenção

    (& a medida dos 0uxos monet-rios numdado período

    B& o equilíbrio do balanço no fm de cadaperíodo

    C& a medida do resultado líquido numdado período

    5& a utili%ação de um m.todo geral para

    c-lculo do rendimento de todas as organi%ações em geral

     D& Ke as compras a )ornecedores )orem )eitas a cr.dito$

    (& : pagamento relati!o 's comprasocorrer- antes da data das compras

    B& : pagamento relati!o 's comprasocorrer- na data das compras

    C& : pagamento relati!o 's comprasocorrer- depois da data das compras

    5& : custo ser- identifcado depois dopagamento&

    F& Qual o 5ocumento ;inanceiro que permite )a%er uma a!aliaçãodo desempenho da gestão 9 E da situação fnanceira da instituição 9E da capacidade de gerar meios monet-rios 9

    G& a sua instituição$ são elaborados os tr"s 5ocumentosfnanceiros 9 Ke a sua resposta )oi negati!a$ mencione$sucintamente$ as principais ra%ões que explicam tal situação&

    L& Rma instituição em >XX tem títulos a pagar de XX$ contas apagar de >XX$ e dí!ida de longo pra%o de ?XXX& :s !alorescorrespondentes de >XXD são >XX e >LXX& Quanto aosacti!os$ a empresa tinha$ em >XX$ LXX de disponibilidades$ XX emtítulos a receber e

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    são de YXX e no fm de >XXD de LXX& (s )-bricas e equipamentoslíquidos são de FXXX em >XX e de FDXX em >XXD& Construa obalanço da organi%ação para >XX e >XXD& Qual . o !alor dos)undos próprios da instituição em >XXD 9

    - ?GXX- D>XX- LXX-

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    (morti%ações acumuladas&cti'os 0os l#$%idos&cti'o Total

    L>?1==A

    LG?2

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    . Medidas de desempen0o económico e $inanceiro

    Objectivo espec&$ico)

    o fnal deste capítulo o leitor de!er- estar habilitado a,

    - Conhecer os tr"s tipos de medidas ou indicadores quepermitem a!aliar como . que a instituição est- a cumprir a suamissão8

    - Conhecer as principais medidas de dimensão que podemser calculadas %rtir do 7!n'o e d De*on&tr'(o de re!tdo&>

    − Conhecer os principais indicadores que permitem analisaro desempenho da instituição em termos económicos$ no querespeita ' e!olução da sua rendibilidade e ' efci"ncia da gestão8

    − Conhecer os principais indicadores que permitem analisaro desempenho da instituição em termos fnanceiros$ no planoestrutural estrutura de capital# e no plano mais imediato daliquide% e do equilíbrio fnanceiro liquide%$ cobertura$ rotação#&

    ( ra%ão )undamental para a a!aliação do desempenho fnanceiro .determinar como . que a instituição est- a cumprir a sua missão& :s!alores fnanceiros não podem só por si dar resposta a esta questãomas podem esclarecer quanto ' origem de )undos$ o custo daprestação de ser!iços ou a capacidade da instituição para actuar no

    )uturo&

    Juito importante . procurar a!aliar os bene)ícios dos programassociais reali%ados$ o que de!er- incluir a a!aliação do Ocapital socialPde uma instituição liderança$ conhecimento$ relações com outrasentidades#&

    (n-lises e)ectuadas a partir das demonstrações fnanceiras dainstituição permitirão a!aliar o desempenho fnanceiro$ dando respostaa questões como as seguintes,- Existem ou não )undos líquidos em dinheiro 9

    - Quão prudente . a gestão dos meios fnanceirosdisponí!eis e dos in!estimentos 9

    - ( instituição . ou não est-!el fnanceiramente 9- Existe ou não rique%a acumulada que permita sustentar

    fnanceiramente a instituição no caso em que a angariação de)undos se !enha a redu%ir no )uturo 9

    88

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    :s tr"s tipos seguintes de medidas ou indicadores de!erão serconsiderados&

    .1. Medidas de -alor dos ene$&cios ociais

    *#ito i*%ortnte *edir o& bene.0cio& &ocii& do& %rogr*& de ctividde&&ocii& d in&tit#i'(o$ A deter*in'(o do v!or de&&e& bene.0cio& !ongo %r)o %oder2 &er e* %rte bjectiv1 *& B *edid de v!or *i& i*%ortnte de&t&in&tit#i'/e&$

    ;ode

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    A %rtir d De*on&tr'(o de re!tdo& dever2 c!c#!r

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    - I-cios compostos muitas !e%es por !alores contabilísticoscalculados com arbitrariedades8

    - 5i)ícil defnir instituições compar-!eis

    I-cios de acti!idade ou efci"ncia

    * suposto que a instituição de!e gerir os recursos obtidos de modoa criar os bene)ícios sociais requeridos&

    (ssim$ uma medida de a!aliação geralmente utili%ada . a seguinte,

    I-cio de efci"ncia de um programa de acti!idades

    5espesas totais7 5espesas das acti!idades do 1rograma&

    Jede os custos dos OinputsP das acti!idades ou ser!içosprestados&

    (ssim$ esta medida não re0ecte adequadamente a acti!idade dainstituição& ( maior parte dos actores en!ol!idos est- antesinteressada em conhecer os OoutputsP ou os resultados emtermos dos bene)ícios de longo pra%o e do cumprimento efcienteda missão& :ra$ isto não . inteiramente possí!el com base nosdados fnanceiros actualmente disponí!eis& 1ara este e)eito$

    de!er- recorrer2se$ assim$ 's medid& de v!or do& bene.0cio& &ocii&1nterior*ente re.erid& &ec'(o 8$+

    I-cios de rendibilidade

    : conceito de rendibilidade . um dos mais importantes aodiagnosticarmos a situação económica e fnanceira de umaorgani%ação com fns lucrati!os& * um !alor relati!o que resulta deuma relação entre um dado resultado gerado e um montante de

    recurso ou in!estimento que permitiu gerar esse mesmo resultado&

    :s r-cios de rendibilidade a!aliam a capacidade de uma instituiçãopara utili%ar os seus acti!os produti!amente na criação depro!eitos&

    8

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    as organi%ações não lucrati!as$ o excesso de receitas em relação's despesas não . necessariamente um indicador de bomdesempenho&

    Em instituições pequenas$ importa sobretudo assegurar que todas

    as receitas se+am consumidas como despesas$ não se registandoassim qualquer lucro ou perda$ para que se+a reali%ado o m-ximopossí!el de acti!idades&

    Em instituições maiores . mais di)ícil que as despesas compensemtotalmente as receitas& Estas instituições procuram$ assim$ gerarum excedente fnanceiro redu%ido$ o qual poder- ser utili%ado casose !erifquem atrasos no recebimento de )undos ou ha+a uma quedainesperada nas receitas&

    as instituições de maior dimensão$ em que se reali%em

    in!estimentos e acti!idades geradoras de dinheiro$ o ob+ecti!o ser-obter lucros que permitam fnanciar as acti!idades dos programassociais& 1ara estas acti!idades$ . comum comparar o lucro reali%adocom a dimensão da acti!idade& 1or exemplo,

    Jargem de lucro ou Iendibilidade das Aendas#

    Iesultado :peracional7 Aendas

    Jede a margem de lucro das Aendas&

    I-cios baixos não signifcam necessariamente que a empresatem problemas, os !alores !ariam com o sector de acti!idade&

    I-cios de estrutura de capital

    :s r-cios de estrutura ou de endi!idamento a!aliam a estrutura decapital da instituição e a sua capacidade para pagar os seuscompromissos fnanceiros a longo pra%o& (!aliam a utili%ação da

    dí!ida e dos )undos próprios para o fnanciamento dos acti!os&

    Endi!idamento

    1assi!o 3otal 7 (cti!o 3otal

    8P

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    Esta medida indica que parte dos acti!os . fnanciada pelos)undos alheios&

    Jede o ní!el da dí!ida em relação ao in!estimento nos acti!os&Rm !alor baixo indica que existem acti!os sufcientes para cobrir

    o peso da dí!ida&

    (utonomia ;inanceira lobal

    ;undos 1róprios 7 ;undos 1róprios U 1assi!o#

    Esta medida indica o peso dos ;undos 1róprios no total dos)undos&

    1assi!o 2 ;undos 1róprios (Debt-to-Equity

    1assi!o ;inanceiro 7 ;undos 1róprios

    Compara os recursos pro!enientes dos credores com os recursospertencentes ' instituição& Como h- dí!ida estão associadosencargos com +uros$ o risco incerte%a quanto ' capacidade desatis)a%er compromissos fnanceiros# aumenta& Jas$ como poroutro lado$ os +uros permitem economias de impostos$ importaequilibrar adequadamente a utili%ação de dí!ida e de )undospróprios de modo a maximi%ar os resultados e gerir o risco&

    ( defnição mais simples de Osol!abilidade fnanceiraP . serempositi!os os acti!os líquidos& 1or.m$ as organi%ações não lucrati!aspoderão ser !i-!eis com acti!os líquidos negati!os$ uma !e% quemuitos acti!os importantes não são registados ou são suba!aliadosno sistema fnanceiro como os !alores menos tangí!eis dosbene)ícios sociais$ o !alor do Osta[P existente ou da OexpertisePdesen!ol!ida na instituição#&

    : fnanciamento com )undos alheios . importante porque permite o

    crescimento das instituições e a+uda instituições com algumaintensidade de acti!os a expandir os seus equipamentos& 1or.m$não con!.m ter uma grande depend"ncia desses )undos parapreser!ar o controlo da instituição&

    I-cios de liquide%

    8

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    :s r-cios de liquide% a!aliam a capacidade da instituição para )a%er)ace 's suas obrigações fnanceiras de curto pra%o e ao seu)uncionamento normal&

    @iquide% eral

    @iquide% eral N (cti!o Circulante 7 1assi!o de curto pra%o

    :s !alores acti!os circulantes correspondem aos bens acti!osque serão con!ertidos em dinheiro nos próximos meses$ e os!alores passi!os de curto pra%o são as dí!idas que serãoregulari%adas nos próximos meses& (ssim$ este r-cio . umamedida da capacidade da instituição para satis)a%er os seuscompromissos fnanceiros em de!ido tempo&

    Rm baixo !alor deste r-cio signifca possí!eis problemas deinsol!"ncia Rm !alor muito alto pode signifcar que a gestão nãoest- a in!estir acti!os disponí!eis produti!amente&

    @iquide% Iedu%ida

    @iquide% Iedu%ida N (cti!o Circulante 6 Exist"ncias# 7 1assi!ode curto pra%o

    1orque as exist"ncias podem ser de di)ícil con!ersão emdinheiro& Este r-cio a!alia a capacidade da instituição para )a%er)ace 's suas obrigações fnanceiras de curto pra%o a partir dosseus acti!os mais líquidos&

    @iquide% Hmediata

    @iquide% Hmediata N 5isponibilidades U 3ítulos egoci-!eis# 71assi!o de curto pra%o

     3rata2se de um outro indicador semelhante ao anterior$ masainda mais restriti!o&

    I-cios de cobertura

    :

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    Cobertura dos encargos fnanceiros

    Iesultado :peracional\ 7 Vuros ;inanceiros

    * o n4mero de !e%es que os Iesultados cobrem os Encargos

    ;inanceiros& Iepresenta a nossa margem de segurança quantoao pagamento dos +uros& Rm !alor alto . dese+-!el$ quer paracredores quer para a gestão&

    Cobertura do ser!iço da dí!ida

    Iesultado :peracional\ 7 Vuros e 5í!ida ;inanceira

    * o n4mero de !e%es que os Iesultados cobrem os Encargos;inanceiros e a 5í!ida banc-ria&

    \ o numerador destes r-cios podem ser considerado o !alortotal dos Omeios libertos brutos de exploraçãoP$ quecorrespondem ' soma do Iesultado :peracional com as(morti%ações e as 1ro!isões do exercício&

    I-cios de rotação

    :s r-cios de rotação a!aliam a capacidade da instituição para

    utili%ar os seus acti!os produti!amente na criação de resultados&

    1ra%o de m.dio de recebimentos 1JI em meses#

    1JI N Aalor m.dio das 5í!idas de Rtentes ou Clientes# 7 Aalordos ser!iços prestados ou Aendas## x

    * uma medida específca da efci"ncia das cobranças dainstituição& Hnteressa um !alor baixo para este r-cio&

    1ra%o de m.dio de arma%enagem 1J( em meses#

    1JI N Aalor m.dio de Exist"ncias 7 Custo dos Ker!içosprestados ou das Aendas# x

    * uma medida específca da efci"ncia das exist"ncias dainstituição& * dese+-!el um !alor redu%ido para este r-cio&

    :+

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    1ra%o de m.dio de pagamentos 1J1 em meses#

    1J1 N Aalor m.dio das 5í!idas a ;ornecedores 7 Compras# x

    * uma medida específca das condições de pagamento dainstituição& Hnteressa um !alor ele!ado para este r-cio& Hndicaquantos meses de despesas em compras se de!em aos)ornecedores&

    ecessidades em ;undo de Janeio

    : !alor normal das ecessidades em ;undo de Janeio de uma

    instituição . dado por,

    ;J N 1JI \ A U 1J( \ CJA 6 1J1\ CJ;$

    onde A 6 Aendas$ CJA 6 Consumo de mercadorias e mat.rias$CJ; 6 Compras a )ornecedores

    (s ecessidades em ;undo de Janeio da exploração podem seranalisadas tomando como re)er"ncia as pr-ticas habituais decondições fnanceiras da -rea de acti!idade em que a instituição

    se situa ou as pr-ticas !igentes na própria instituição&

     3rata2se de um outro indicador da capacidade da instituição parasatis)a%er os seus compromissos fnanceiros de curto pra%o&

    QUESTÕES E EE,CC-S

    & Rm programa de reabilitação detoxicodependentes reali%ado numa cidade do 1aís tem os seguintescustos anuais pre!istos,

    :,

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    - Iendas de edi)ícios e equipamentos, L XXX- Iemunerações de especialistas e t.cnicos, >X XXX- ;ornecimentos di!ersos, ? XXX- :utros, XXX

    T- FC& X$FD5& X$>

    D& E qual . o !alor da autonomia fnanceira global

    9

    (& X$XB& X$?DC& X$D5& X$F>

    :4

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    F& E qual . o !alor do r-cio de cobertura dosencargos fnanceiros em >XXD 9

    (& >$DB&

    C& D$D5& G$D

    G& Qual a medida ou o indicador que lhe parecemais indicado para medir a qualidade da gestão dos )undosdisponibili%ados pelos doadores e pelo Estado 9

    (& Jargem de lucro!" O5ebt to equit]P

    B& Aalor dos bene)ícios sociais

    C& 1ra%o m.dio de arma%enagem

    L& Rma liquide% geral muito ele!ada implica que,

    (& ( gestão não est- a in!estir os acti!os disponí!eisproduti!amente

    B& :s acti!os circulantes )oram consumidos e a empresa est-insol!ente

    C& (s cobranças das dí!idas dos utentes são pouco efcientes5& :s passi!os circulantes são superiores aos acti!os circulantes

    :8

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    3ópico complementar

    4. -alor temporal do din0eiro

    Objectivo espec&$ico)

     No .in! de&te c%0t#!o1 o !eitor dever2 e&tr %to 6- Con9ecer o &igni.icdo e o *odo de #ti!i)'(o d t3 de ct#!i)'(o

    *edid do c#&to do din9eiro no te*%o n v!i'(o de .!#3o& *onet2rio& re!tivo& di.erente& %er0odo& de te*%o>

    -

    Con9ecer o critBrio e conceito de 5!or Act#!i)do L0=#ido 5AL de#* inve&ti*ento$

    :alor Tem*oral do dinDeiro

    • : !alor do dinheiro !aria ao longo do tempo$ ou se+a$ não .indi)erente dispor ho+e ou daqui a um ano de uma dada quantia emdinheiro&

    ( ra%ão . que se admite que . sempre possí!el obter umrendimento anual a partir da disponibilidade de uma qualquerquantia em dinheiro que não se queira gastar na compra de bens deconsumo ou de in!estimento&

    Esse rendimento poder- ser obtido com a reali%ação da aplicaçãofnanceira dessa quantia disponí!el em dinheiro$ num depósitobanc-rio$ por exemplo& ( medida desse rendimento ser- então ataxa de remuneração que o banco o)erecer para essa aplicaçãofnanceira&

    • Comparação de !alores relati!os a di)erentes períodos detempo

    1orque o !alor do dinheiro !aria ao longo do tempo$ para podercomparar 0uxos em dinheiro relati!os a di)erentes períodos detempo$ por exemplo para somar os !alores dos bene)ícios anuaisobtidos com a reali%ação de um programa de apoio social ao longo

    ::

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    de um dado período de tempo$ torna2se necess-rio entrar emconsideração com )actores de actuali%ação que corrigem os !aloresanuais das di)erenças temporais de !alor !erifcadas&

     3axa de actuali%ação e Custo de oportunidade do capital:s )actores de actuali%ação que corrigem as di)erenças temporaisde !alor do dinheiro são calculados com base na taxa deremuneração que seria obtida num in!estimento ou numa aplicaçãoalternati!a de risco semelhante da quantia anual disponí!el emdinheiro taxa de actuali%ação#& * o conceito de custo deoportunidade do capital&

    (ctuali%ação e Capitali%ação

    (ctuali%ação . a operação que calcula o !alor ho+e no período X# deum ou mais 0uxos monet-rios a ocorrer no )uturo& Este !alor di%2seAalor (ctual&

    Capitali%ação . a operação in!ersa, calcula o !alor )uturo noperíodo )uturo n# de um ou mais 0uxos monet-rios a ocorrer emperíodos de tempo anteriores a n& Este !alor di%2se Aalor ;uturo&

    : caso de um período, Aalor (ctual

    Ke eu ti!er a promessa de que receberei $?L N

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    : caso de um período, Aalor ;uturo

    Ke eu in!estir ho+e

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    onde Ci . o 0uxo monet-rio do período i$ com i N $ &&&$ 32<

    r a taxa de capitali%ação adequadae 3 o n4mero de períodos anuais&

    Rm exemplo

    ( implementação de um programa social tem custos anuais de X XXX8 ? 6 >D XXX

    Considera2se uma taxa de rendibilidade anual mínima requerida

    para o 1rograma de DZ taxa de actuali%ação#$ com base em outrosprogramas e rendibilidades&

    Qual . o !alor social total gerado pelo 1rograma 9

    1ara calcular o !alor social total gerado pelo 1rograma . necess-riocalcular a di)erença entre os !alores actuais dos bene)ícios e doscustos totais do 1rograma,

    ?

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     ?  5e!e incorporar o custo dos capitais en!ol!idos nofnanciamento estrutura de capitais# do pro+ecto, ?  ;undos 1róprios ?  ;undos (lheios

    : custo dos )undos in!estidos nos programas sociais . re)eridocomo custo do capital ou dos )undos& 1oder- ser determinadocomo a taxa mínima de rendibilidade requerida para os )undosin!estidos em !-rios programas sociais&

    : custo dos )undos ser- utili%ado como taxa de actuali%ação parao c-lculo do A(@ dos programas sociais& Kerão actuali%ados tantoos custos como os bene)ícios sociais para se chegar a um !aloractual"

    Exemplo, (dmitamos que este pro+ecto !ai ser fnanciado atra!.sde )undos próprios ;1# em DXZ e atra!.s de um empr.stimobanc-rio 5# na parte restante e que,

     ?  Custo dos )undos próprios C)p#, $>?

    >2

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    5ecisão, 5e!emos aceitar o pro+ecto$ porque o A(@ . positi!o$ oque signifca que,

     ?  1ermite recuperar o in!estimento e)ectuado ?  Iemunera de!idamente os capitais in!estidos ' taxa de

    FG$>Xd& ?>Xb& ? YFc& F FX>d& Y LXL

    K+

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    Bibliora0a e liação a lins

    Bibliografa

    XX>&Este . um li!ro de introdução$ simplifcado mas rigoroso$ queconstituiu uma das bases mais importantes para a concepçãodos capítulos > e ? do Jódulo$ e por isso se recomenda&

    >& JEE_EK$ T& Caldeira$ 1rincípios de estão ;inanceira$ 1resença$Y` edição$ >XX?&

    Este li!ro cobre a totalidade dos temas abordados no módulo e$por isso$ constitui um complemento importante para quemquiser consolidar e apro)undar os conhecimentos adquiridos&

    ?& EA(K$ J& T&$ Creating !alue in nonproft sector$ Course XX

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    &E-S

    &E- 1 H 5escrição das principais rubricas do Balanço e da5emonstração de Iesultados$ de acordo com o 1:CHKKKK

    5ecreto2lei nM >D de Vaneiro de >XX>$ 5I 6 H K.rie 6 (#Balanço

    :s acti!os mais comuns das instituições do sistema de solidariedade ede segurança social incluem,

    Hmobili%ações corpóreas 6 Hmobili%ados tangí!eis$ mó!eis ou imó!eiscom excepção dos bens de domínio p4blico#$ que a entidade utili%a nasua acti!idade operacional$ que não se destinem a ser !endidos outrans)ormados$ com car-cter de perman"ncia superior a um ano& Hnclui

    terrenos e recursos naturais$ edi)ícios e outras construções$equipamento b-sico e administrati!o&

    Hmobili%ações incorpóreas 6 Elementos patrimoniais intangí!eis$englobando$ nomeadamente$ direitos e despesas de constituição$arranque e expansão&

    (morti%ações acumuladas 6 Aalores das amorti%ações acumuladas doimobili%ado corpóreo e incorpóreo&

    Hn!estimentos fnanceiros 6 (plicações fnanceiras de car-cter

    permanente&

    1ro!isões para in!estimentos fnanceiros 6 5i)erenças entre o custo deaquisição de títulos e outras aplicações fnanceiras e o respecti!opreço de mercado$ quando este )or in)erior 'quele&

    Exist"ncias 6 Custo das aquisições de mat.rias2primas e de bensapro!ision-!eis destinados a consumo ou !enda&

    Clientes 6 5í!idas dos clientes$ resultantes das !endas de mercadoriasou produtos pelas instituições de solidariedade e de segurança social&

    Rtentes 6 5í!idas dos utentes$ resultantes dos ser!iços prestados pelasinstituições de solidariedade e de segurança social&

    :utros de!edores 6 5í!idas de terceiros e de entidades do sistema$relati!as$ nomeadamente$ a in!estimentos fnanceiros$ ' alienação deimó!eis$ a subsídios e trans)er"ncias atribuídos ' entidade$ ' possetempor-ria de )undos de terceiros e a operações )ora do orçamento&

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     3ítulos negoci-!eis 6 3ítulos adquiridos com o ob+ecti!o de aplicaçãode tesouraria de curto pra%o$ ou se+a$ por um período in)erior a umano&

    5epósitos em instituições fnanceiras 6 Jeios de pagamento existentesem contas ' ordem ou a pra%o in)erior a um ano$ em instituiçõesfnanceiras& Hnclui os depósitos em moeda nacional e estrangeira&

    Caixa 6 Jeios de pagamento tais como notas de banco e moedasmet-licas de curso legal$ cheques e !ales postais nacionais ouestrangeiros&

    :s passi!os mais comuns incluem,

    1ro!isões para Iiscos e Encargos 6 1ro!isão constituídas para )a%er)ace aos riscos de nature%a específca e pro!-!el conting"ncias#&Iedu%ir- na medida em que se redu%am ou cessem os riscos pre!istos&

    5í!idas por Empr.stimos obtidos 6 5í!idas por empr.stimos obtidos esubsídios recebidos reembols-!eis&

    ;ornecedores 6 5í!idas aos )ornecedores de bens e ser!iços&

    5í!idas a ;ornecedores de imobili%ado 6 5í!idas aos )ornecedores debens e ser!iços com destino ao acti!o imobili%ado da entidade&

    5í!idas ao Estado e a outros entes p4blicos 6 5í!idas ao Estado$autarquias locais e a outros entes p4blicos$ re)erentes a impostos etaxas&

    :utros credores 6 5í!idas a terceiros e a entidades do sistema$relati!as$ nomeadamente$ a in!estimentos fnanceiros$ ' alienação deimó!eis$ a subsídios e trans)er"ncias atribuídos ' entidade$ ' possetempor-ria de )undos de terceiros e a operações )ora do orçamento&

    :s acti!os líquidos incluem,

    1atrimónio 6 ;undos relati!os - constituição da entidade$ resultantesdos acti!os e passi!os que lhe se+am consignados$ bem como asalterações subsequentes que !enham a ser )ormalmente autori%adaspelas respecti!as tutelas&

    K8

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    Kubsídios 6 Kubsídios ou trans)er"ncias que não se destinem ain!estimentos amorti%-!eis ou ' exploração&

    5oações 6 5oações de que a entidade se+a benefci-ria&

    Iesultados transitados 6 Iesultados líquidos pro!enientes do exercícioanterior&

    5emonstração de Iesultados

    :s pro!eitos mais comuns das instituições do sistema de solidariedadee de segurança social são,

    Aendas de mercadorias e de produtos 2 Aendas representadas pela

    )acturação&

    1restações de ser!iços 6 1ro!eitos originados pela prestações deser!iços que se+am próprios dos ob+ecti!os ou fnalidades principais daentidade$ como . o caso das comparticipações por utili%ação deestabelecimentos sociais e outras&

     3rabalhos para a própria entidade 6 3rabalhos que a entidade reali%apara si mesma$ sob sua administração directa$ aplicando meiospróprios ou adquiridos para o e)eito e que se destinam ao seuimobili%ado ou que se+am de repartir por !-rios exercícios&

     1ro!eitos suplementares 6 1ro!eitos inerentes ao !alor acrescentado$das acti!idades que não se+am próprias dos ob+ecti!os principais daentidade&

     3rans)er"ncias correntes obtidas 2 3rans)er"ncias correntes obtidas dasunidades institucionais&

    :utros pro!eitos e ganhos operacionais 6 1ro!eitos$ alheios ao !aloracrescentado$ das acti!idades que não se+am próprias dos ob+ecti!osprincipais da entidade&

    1ro!eitos e ganhos fnanceiros 6 Hncluem +uros obtidos$ di)erenças decmbio )a!or-!eis$ ganhos na alienação de títulos negoci-!eis e outrasaplicações de tesouraria&

    1ro!eitos e ganhos extraordin-rios 6 Hncluem$ designadamente$trans)er"ncias de capital obtidas$ do :E e do :KKKK como a

    K:

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    restituição de impostos#$ recuperação de dí!idas$ ganhos emexist"ncias$ sinistros e imobili%ações&

    :s custos mais comuns são,

    Custos de mercadorias e mat.rias 6 Custos com a utili%ação demercadorias e mat.rias por !enda ou integração no processoproduti!o&

    ;ornecimentos e ser!iços externos 6 Custos com subcontratos$ óleos ecombustí!eis$ )erramentas$ material de escritório$ rendas e alugueres$despesas de representação$ seguros$ publicidade$ etc&

    Custos com o pessoal 6 Custos com o pessoal$ incluindo remuneraçõese encargos sociais&

     3rans)er"ncias correntes concedidas 2 3rans)er"ncias correntesconcedidas 's instituições do sistema de solidariedade e segurançasocial e outras instituições fnanciadas pelo orçamento do sistema desolidariedade e segurança social$ de acordo com a classifcaçãosectorial aplic-!el&

    1restações sociais 6 1restações de nature%a social destinadas a cobrirdeterminados riscos doença$ in!alide%$ etc concedidas 's )amíliasque delas benefciem$ excepto as incluídas nos custos com o pessoal&

    (morti%ações do exercício 6 5epreciação das imobili%ações corpóreascom excepção das incluídas em in!estimentos fnanceiros#$incorpóreas e dos bens de domínio p4blico atribuída ao exercício& 3rata2se do registo contabilístico da perda de !alor do bem imobili%ado$consideradas geralmente anualmente com base numa taxa anualtabelada legalmente#$ resultante do seu consumo ou deperecimento$reintegrando2se ou incorporando2se# nos produtos ou ser!iços dainstituição&

    1ro!isões do exercício 6 Aariação positi!a global da estimati!a dosriscos$ em cada esp.cie de pro!isão$ entre dois períodos contabilísticos

    consecuti!os$ que ti!er características de custo operacional&

    Custos e perdas fnanceiras 6 Hncluem +uros suportados porempr.stimos contraídos$ +uros de desconto de títulos$ +uros de mora eoutros$ e di)erenças de cmbio des)a!or-!eis&

    Custos e perdas extraordin-rias 6 Hncluem$ designadamente$trans)er"ncias de capital concedidas como donati!os#$ perdas

    KK

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    pro!enientes da alienação de exist"ncias$ de sinistros ou de abates deimobili%ações$ multas e penalidades$ dí!idas incobr-!eis&

    &E- 2 H Japas de prestação de contas Balanço e 5emonstraçãode resultados# segundo o 1:CHKKKK

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    KP

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    A5E6O , 7 Re&o!#'(o do& E3erc0cio& ++1 +, e +4 do c%0t#!o 4

     Ne&te E3erc0cio1 #* ve) =#e1 contrri*ente - &e=#@nci !"gic de e!bor'(ortic#!d do& *%& e* =#e o 7 &e obtB* %rtir d DR e d DFM1 &e %retendeobter DFM %rtir d DR e do 71 dever2 %roceder

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    De*on&tr'(o de Re!tdo&

    >XXD1ro!eitos :peracionais 3otais

    Custos :peracionais 3otais

    >XXX

    D2LX4@1

    BB

    5I

    ,

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    1agamento de VurosTotal:ariação de dis*onibilidades 3A B

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