manual de instruções técnicas da ccih

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Manual de Instruções Técnicas da CCIH GQVS/CCIH/01/2020 Versão 1.0 Divisão de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde/CCIH

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Page 1: Manual de Instruções Técnicas da CCIH

Manual de

Instruções

Técnicas da CCIH

GQVS/CCIH/01/2020

Versão 1.0

Divisão de Gestão da

Qualidade e Vigilância

em Saúde/CCIH

Page 2: Manual de Instruções Técnicas da CCIH

Manual

Manual de Instruções Técnicas da CCIH/HUAC- UFCG

GQVS/CCIH/01/2020

Versão 1.0

Page 3: Manual de Instruções Técnicas da CCIH

® 2020, Ebserh. Todos os direitos reservados

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh

www.ebserh.gov.br

Material produzido pela Divisão de Gestão da Qualidade e vigilância em Saúde/ CCIH - Ebserh

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais.

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação

Manual: Instruções Técnicas da CCIH– Divisão de gestão da qualidade e

vigilância em saúde/CCIH – Campina Grande: EBSERH – Empresa

Brasileira de Serviços Hospitalares, 2020. 44p.

Palavras-chaves: 1 – Manual; 2 – CCIH; 3 - Instruções; 4 – Técnicas.

Page 4: Manual de Instruções Técnicas da CCIH

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO - UNIVERSIDADE FEDERAL

DE CAMPINA GRANDE

ADMINISTRADO PELA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES

(EBSERH)

Rua Carlos Chagas, S/N

Bairro São José | CEP: 58400-398 | Campina Grande - PB

Telefone: (83) 2101-5508 | E-mail: [email protected]

HOMERO GUSTAVO CORREIA RODRIGUES

Superintendente

CONSUELO PADILHA VILAR SALVADORE

Gerente de Atenção à Saúde

DAISY FERREIRA RIBEIRO

Gerente Administrativa

ALANA ABRANTES NOGUEIRA DE PONTES

Gerente de Ensino e Pesquisa

ANDRÉIA OLIVEIRA BARROS SOUSA

Chefe do Setor de Gestão de Qualidade e Vigilância em Saúde

Page 5: Manual de Instruções Técnicas da CCIH

HISTÓRICO DE REVISÕES

Data Versão Descrição Gestor do Manual Autor/responsável por

alterações

10/12/2020 1.0 Trata das Instruções Técnicas

da CCIH

Karina Vilar

Jack Charley

Alexsandra Valéria de

Lima Pereira

Page 6: Manual de Instruções Técnicas da CCIH

INTRODUÇÃO

As medidas de prevenção e controle de infecção devem ser implementadas pelos profissionais

que atuam nos serviços de saúde para evitar ou reduzir ao máximo a transmissão de

microrganismos durante qualquer assistência à saúde realizada.

Neste Manual, serão abordadas instruções técnicas referentes a diversas atividades

desenvolvidas pela CCIH e demais setores do hospital. As mesmas foram desenvolvidas baseadas

em normatizações da ANVISA, bem como na literatura científica disponível.

Estas são orientações mínimas que devem ser seguidas por todos os serviços e poderá ser

modificada conforme recomendações da ANVISA.

Karina Vilar

Enfermeira da CCIH HUAC/UFCG/EBSERH

Page 7: Manual de Instruções Técnicas da CCIH

SUMÁRIO

IT 001 - Precauções recomendadas em diferentes situações clínicas........................................................6

IT 002 - Cultura de Vigilância para pacientes internados.........................................................................9

IT 003 - Coleta de Hemocultura.................................................................................................................14

IT 004 - Fluxo de coleta de roupas............................................................................................................19

IT 005 - Troca de dispositivos.....................................................................................................................20

IT 006 - Limpeza e desinfecção de Almotolia (picetas).............................................................................24

IT 007 - Higienização de camas e colchões...............................................................................................27

IT 008 - Higienização das mãos em serviços de saúde..............................................................................29

IT 009 - Higienização cirúrgica das mãos em serviços de saúde..............................................................37

IT 010 - Limpeza e desinfecção de caixa d’água.......................................................................................40

IT 011 - Limpeza e desinfecção de brinquedos.........................................................................................41

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EBSERH/GQVS – MANUAL DE INSTRUÇÕES

TÉCNICAS DA CCIH Versão 1.0

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DA

CCIH

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OBJETIVO

Estabelecer diretrizes para prevenção da disseminação de micro-organismos e

consequentemente doenças e agravos em diferentes situações clínicas

RESPONSÁVEL NA EXECUÇÃO

Todo profissional de saúde que entrar em contato com o paciente

IT 001 – CCIH-

HUAC/EBSERH

Precauções recomendadas

em diferentes situações

clínicas

Data da Emissão:

Outubro/2020

Previsão de data de

Revisão: Janeiro/2021

IT – 001

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EBSERH/GQVS – MANUAL DE INSTRUÇÕES

TÉCNICAS DA CCIH Versão 1.0

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DA

CCIH

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ANEXO:

PRECAUÇÕES RECOMENDADAS EM DIFERENTES SITUAÇÕES CLÍNICAS

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TÉCNICAS DA CCIH Versão 1.0

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DA

CCIH

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DA

CCIH

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IT 002 – CCIH-HUAC/EBSERH

Cultura de Vigilância para

pacientes internados

Data da Emissão:

Janeiro2020

Previsão de data de

Revisão: Janeiro

2021

IT n° 002

CONSIDERAÇÕES

Micro-organismos multirresistentes são patógenos resistentes a diferentes classes de

antimicrobianos testados em exames microbiológicos. Alguns pesquisadores também definem

micro-organismos pan-resistentes, como aqueles com resistência comprovada in vitro a todos

os antimicrobianos testados em exame microbiológico.

São considerados, pela comunidade científica internacional, patógenos

multirresistentes causadores de infecções/colonizações relacionadas à assistência em saúde:

Enterococcus spp. Resistente a vancomicina, Staphylococcus spp. resistente a oxacilina ou

com sensibilidade intermediária a vancomicina, Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter

baumannii, e Enterobactérias resistentes a carbapenêmicos (ertapenem + meropenem + ou

imipenem) e cefalosporinas de 3ª e 4ª geração; Enterococcus sp resitente à vancomicina – R.

DEFINIÇÃO

Cultura de vigilância consiste na coleta de amostras em pacientes admitidos nas

Unidades de Terapia Intensiva no momento da sua admissão ou em prazo máximo de 48 horas

e que devem ser repetidas a cada 15 dias de permanência na instituição.

JUSTIFICATIVA

Observou-se que o perfil epidemiológico de bactérias multirresistentes tem mudado,

sobretudo nas Unidades de Terapia Intensiva e a incidência de infecções nosocomiais

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TÉCNICAS DA CCIH Versão 1.0

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DA

CCIH

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detectadas. Tornar-se então, necessário o estabelecimento de um controle mais rigoroso acerca

da microbiota dos pacientes no momento da sua admissão nas Alas e UTI’s (adulto e infantil)

para que possamos rastrear de forma mais clara a sua origem.

Ademais, tem ocorrido um aumento dos casos de enterobactérias resistentes aos

carbapenêmicos em vários centros brasileiros. Estas bactérias produzem a enzima

carbapenemase que inativa todos os antibióticos beta-lactâmicos, incluindo os

carbapenêmicos.

A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é uma enzima que foi identificada

inicialmente em Klebsiella pneumoniae pela primeira vez em 2001, nos Estados Unidos, mas

pode ser produzida por outras enterobactérias.

Assim sendo, as medidas de controle de microrganismos multirresistentes aplicam-se

não somente às bactérias portadoras do gene KPC, mas aos demais microrganismos

multirresistentes.

Vejamos o que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em Nota

Técnica 01/2010 de 25 de outubro de 2010, preconiza, o que cabe à Comissão de Controle

de Infecção Hospitalar (CCIH):

“Avaliar a necessidade de implantar coleta de culturas de vigilância, de acordo com

o perfil epidemiológico da instituição.”

OBJETIVO

Conhecer a microbiota do paciente e impedir a transmissão cruzada de micro-

organismos de pacientes colonizados e/ou infectados para outros pacientes

CONSIDERAÇÕES

Realizar culturas nas seguintes situações:

1. Admissão de paciente Elegível que apresente:

Acamado

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Fez uso de Antimicrobianos a menos de 1 mês

Proveniente de outras instituições

Provenientes de Home Care

Portador de ostomias ou estomas (Feridas cirúrgicas, lesões por UPP, SVD de longa

permanência, TQT, entre outros)

2. Mantém isolamento de contato

3. Solicitação de Cultura de Vigilância pelo MA do PA caso vindo de outra instituição,

caso paciente proveniente da ALA para UTI pelo Médico plantonista da Unidade ao

qual foi encaminhado, pacientes da ALA deverá ser solicitado pelo Médico

Evolucionista

4. Aguarda laudo de análise laboratorial (O laboratório deverá enviar para o setor onde

localizado os pacientes (anexar em prontuário) e para a CCIH.

5. Após resultado, a CCIH deverá estabelecer as orientações e intervenções necessárias

a condução do caso.

6. Caso necessário notifica o MMR;

7. Mantém o acompanhamento do caso até alta do paciente;

CULTURA COLETADAS

No momento da admissão do paciente, as seguintes culturas de vigilância devem ser

solicitadas em caráter imediato:

Swab retal

Swab nasal

Urocultura

Aspirado traqueal

Hemocultura (ACM)

Observações:

Solicitar culturas adicionais em caso de sinais clínicos de infecção, de acordo com o

provável sítio;

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DA

CCIH

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Culturas invasivas não devem ser solicitadas com o objetivo de vigilância (ex.: sangue,

líquor, etc.), mas apenas quando houver suspeita de infecção;

Após os resultados das culturas de vigilância, manter precauções de contato até a alta

se forem detectadas bactérias multirresistentes;

MATERIAL NECESSÁRIO

EPI: avental indicado para precaução de contato, máscara cirúrgica, óculos de

proteção Luva estéril e de procedimento;

Kit swab, frasco coletor de urina e aspirado traqueal;

Etiqueta ou esparadrapo para identificação;

OBSERVAÇÕES

Preferencialmente proceder a coleta antes da administração de antibioticoterapia;

Sempre higienizar as mãos antes e depois da coleta;

Identificar previamente todo o material de coleta (Nome completo, data e horário da

coleta, topografia da coleta, enfermaria/leito;

Usar os EPIs completos;

Não utilizar lubrificantes na coleta de swab perianal;

Em caso de coleta de swab perianal, não é necessário fazer higiene antes da coleta;

Encaminhar o material identificado ao laboratório imediatamente após a coleta

Registrar o(s) procedimento(s) realizado(s) no prontuário do paciente;

O laboratório de microbiologia deverá notificar o serviço de controle de infecção

hospitalar (CCIH) prontamente sobre a detecção de amostras suspeitas de serem

produtoras de carbapenemases;

Comunicar, no caso de transferência intra-institucional e inter-institucional, se o

paciente é infectado ou colonizado por microrganismos multirresistentes;

Aplicar, durante o transporte intra-institucional e inter-institucional, as medidas de

precauções de contato, em adição às precauções-padrão para os profissionais que

entram em contato direto com o paciente, incluindo o reforço nas medidas de higiene

do ambiente;

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CCIH

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Os pacientes colonizados e /ou infectados com micro-organismos multirresistentes

devem ser mantidos em isolamento de contato até a alta hospitalar;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MIYAMOTO, Y.; AQUINO, I.S. Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. Conjunto Hospitalar

Sorocaba. Procedimento Operacional: Cultura de Vigilância. Sorocaba, 2008.

CASSETTARI, V.C.; BALSAMO, A.C.; SILVEIRA, I.R. Manual para Prevenção das Infecções

Hospitalares 2009. Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2009.

ANVISA. Medidas para identificação, prevenção e controle de infecções relacionadas à

assistência à saúde por microrganismos multirresistentes. Brasília: Anvisa, 2017.

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CCIH

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IT 003 – CCIH-HUAC/EBSERH

Coleta de Hemocultura

Data da Emissão:

Janeiro/2020

Previsão de data de

Revisão:

Janeiro/2021

IT n° 003

OBJETIVO

Detectar a presença de microrganismos no sangue do paciente, em situações de agravo

no processo infeccioso.

INDICAÇÕES DE COLETA DE HEMOCULTURA:

o Endocardite infecciosa

o Febre de foco desconhecido

o Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter vascular

o Infecções do trato biliar

o Infecções em transplantados e em outros pacientes com imunossupressão

o Infecção cirúrgica de sítio profundo e ou sepse Neutropenia febril

o Neutropenia febril (<500 neutrófilos/mm₃)

o Pielonefrite com critérios de admissão hospitalar

o Osteomielite aguda

o Pneumonia adquirida na comunidade com critérios de admissão hospitalar

o Pneumonia hospitalar

OBSERVAÇÕES

O resultado liberado pelo laboratório de microbiologia é consequência da qualidade

da amostra recebida. COLETA e/ou TRANSPORTE INADEQUADOS podem

ocasionar falhas no isolamento do verdadeiro agente etiológico e favorecer o

desenvolvimento de microbiota normal ou contaminante induzindo a tratamentos

inapropriados. A identificação correta do sítio de coleta possibilitará a análise

adequada do crescimento microbiano na cultura.

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TODA requisição de exames microbiológicos deve conter:

­ Identificação do paciente: Nome completo, número de prontuário ou registro.

­ Local de internação: Clínica e leito

­ Data da solicitação

­ Identificação da amostra: sítio de coleta e tipo de amostra

­ Informar se uso de antimicrobianos

­ Suspeita Clínica

­ Exames solicitados

­ Identificação do médico requisitante: carimbo

Identificação das amostras

­ Nome completo do paciente

­ Identificação da amostra (Via da coleta)

Data e horário da Coleta

RESPONSÁVEL NA EXECUÇÃO

Técnico de laboratório

Enfermeiro

Obs: Em casos de manipulação de cateteres venosos centrais de curta ou longa duração

a coleta deverá ser executada pelo enfermeiro.

MATERIAL NECESSÁRIO

EPI: Touca, máscara;

Luvas (procedimento e estéril - caso seja necessário palpar o local após realização da

antisepsia);

Bandeja;

Garrote;

Álcool a 70% (ou Clorexidina Alcoólica);

Gaze estéril;

Agulha e seringa estéril;

Soluções antisépticas (verificar data de abertura do frasco);

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DA

CCIH

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Frasco de hemocultura;

Rótulo para identificação do frasco.

PROCEDIMENTO

1. Higienizar as mãos.

2. Remover os selos das tampas dos frascos de hemocultura e fazer assepsia prévia nas

tampas com álcool 70%.

3. Realizar a desinfecção do garrote com álcool 70%.

4. Lavar as mãos, preferencialmente com sabonete antisséptico e secá-las.

5. Calçar as luvas de procedimento.

6. Identificar a veia, preferindo os locais com menor colonização da pele (dorso das mãos

e prega ulnar).

7. Garrotear o braço do paciente e selecionar uma veia adequada. Esta área não deverá

ser mais tocada com os dedos.

Obs: Caso seja necessário palpar o local após realização da antissepsia usar luvas

estéreis.

8. Fazer antissepsia com álcool 70% de forma circular e de dentro para fora. Aplicar

solução de álcool 70% (3x fricção) ou clorexidina alcoólica também com movimentos

circulares e dentro para fora. Para ação adequada do antisséptico, deixar secar por um

ou dois minutos antes de efetuar a coleta.

9. Aplicar o antisséptico em sentido “caracol”, do centro para a periferia trocar a gaze a

cada antissepsia do local e sempre esperar a secagem completa entre as aplicações.

10. Após antissepsia, realizar a punção sem colocar a mão no local.

Obs: Caso seja necessário palpar o local após realização da antissepsia usar luvas

estéreis.

11. Coletar no mínimo 02 frascos, cada amostra deve ser coletada de punções separadas e

de sítios anatômicos diferentes. A quantidade de sangue necessária é de 5,0 ml para

adultos e 4,0 ml para crianças. Em se tratando de recém-nascido o volume pode ser de

0,5 ml.

12. Remover a solução residual de álcool 70% ou clorexidina alcoólica do braço do

paciente com álcool 70% para evitar reação alérgica.

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EBSERH/GQVS – MANUAL DE INSTRUÇÕES

TÉCNICAS DA CCIH Versão 1.0

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DA

CCIH

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13. Descartar material utilizado.

14. Higienizar as mãos.

15. Enviar amostra ao laboratório juntamente com a solicitação médica devidamente

preenchida.

ATENÇÃO!!!

Transporte imediato ao laboratório em temperatura ambiente. Não refrigerar os frascos

de hemocultura, eles devem permanecer a temperatura ambiente até serem

introduzidos no equipamento de automação no setor de microbiologia, dentro de no

máximo 4 horas.

Não se recomenda a troca de agulhas para inocular nos frascos, pois esta prática

aumenta a incidência de acidentes perfuro cortantes, exceto no caso de suspeita de

contaminação acidental na hora da coleta.

Quando ocorrer a coleta de outros exames além da hemocultura, colocar

primeiramente o sangue no frasco de hemocultura e não utilizar heparina na seringa.

TÉCNICA DE COLETA PELO CATETER CENTRAL

Realizar a desinfecção do conector do cateter com gaze estéril fazendo fricção com

álcool 70% antiséptico (15 seg) ou clorexidina alcoólica (> 1min) antes de conectar a

seringa para a coleta.

A coleta através do cateter deve ser sempre pareada com hemocultura periférica.

Identificar no frasco a coleta realizada pelo cateter e a coleta pelo acesso periférico.

Retirar 05 ml antes da coleta da hemocultura.

Se houver troca do CVC enviar a ponta para cultura e amostras de sangue pareadas

(central e periférica) coletadas simultaneamente no máximo com 10 min de intervalo

OBSERVAÇÕES

1. ATENÇÃO!! Não é recomendado coletar sangue de cateter venoso periférico para

hemocultura quando se podem utilizar punções venosas, salvo em casos especiais.

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EBSERH/GQVS – MANUAL DE INSTRUÇÕES

TÉCNICAS DA CCIH Versão 1.0

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DA

CCIH

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2. Ocorre interferência da antibioticoterapia no rendimento da hemocultura. Informar no

pedido para bacteriologia que o paciente está em uso de antibiótico. Preferencialmente

colher antes da administração de antibióticos

3. Punções arteriais não trazem benefícios na recuperação dos microrganismos quando

comparadas com punções venosas.

4. Método de coleta do sangue e o volume coletado influenciam diretamente no sucesso

da recuperação de micro-organismos e uma interpretação adequada dos resultados.

5. Volume de sangue coletado por frasco - O volume ideal corresponde a 10% do volume

total do frasco de coleta. Em Crianças colher amostras com 0,5ml a 3ml.

6. Evitar a coleta durante o pico febril (no paciente com febre constante, colher em

qualquer horário).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APECIH. Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Manual de

Microbiologia Clínica Aplicada ao Controle de Infecção Hospitalar. 2ª edição – revisada e

ampliada. São Paulo: APECIH, 2004. 189p.

ANVISA. Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde.

Salvador, 2004 mod III-7- 8- 9.

BRASIL. Manual de Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica para o Controle de

Infecção Hospitalar. MINISTÉRIO DA SAÚDE, p.22, Brasília, 2000.

HCFMUSP. Hospital de Clinica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Guia de

Utilização de anti-infecciosos e recomendação para prevenção de infecções hospitalares. P. 29-

30. 2012.

OPLUSTIL, C. P. et al. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica, 2ªed. São Paulo: Sarvier

Editora, 2004. 340p.

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EBSERH/GQVS – MANUAL DE INSTRUÇÕES

TÉCNICAS DA CCIH Versão 1.0

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DA

CCIH

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IT 004 – CCIH-HUAC/EBSERH

Fluxo de coleta de roupas

Data da Emissão: Julho /2020

Previsão de data

de Revisão:

Julho/2021

IT n° 004

RESPONSÁVEL NA EXECUÇÃO

Equipe rouparia/lavanderia

PROCEDIMENTO

Usar saco de hamper descartável, para roupas de pacientes portadores de doenças

transmissíveis, queimados ou roupas de centro cirúrgico molhadas com muito sangue

A roupa suja deve ser acondicionada em sacos de hamper

A roupa suja nas enfermarias e banheiros, deve ficar em local apropriado e em recipiente

fechado

Na coleta da roupa suja, o funcionário deverá usar métodos de proteção pessoal como luvas

de borracha (cano longo), calçado fechado, máscara e avental impermeável

Não entrar em quartos de isolamento; o funcionário deverá receber a roupa suja na porta,

auxiliando na embalagem em saco duplo

Utilizar para coleta da roupa suja, carro fechado e de uso exclusivo para essa finalidade

No final do turno de trabalho, o carro de coleta de roupa suja deverá ser limpo e desinfetado

com Hipoclorito de sódio a 1%

A distribuição da roupa limpa, deverá ser feita em carro próprio, fechado

A temperatura da água para lavagem da roupa deverá ser superior a 70 graus centígrados,

num tempo de exposição de 15 a 30 minutos

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EBSERH/GQVS – MANUAL DE INSTRUÇÕES

TÉCNICAS DA CCIH Versão 1.0

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DA

CCIH

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IT 005 – CCIH-HUAC/EBSERH

Troca de dispositivos

Data da Emissão:

julho/2020

Previsão de data de

Revisão: julho /2021

IT 005

OBJETIVO

Visa prevenir a contaminação de dispositivos, bem como a diminuir a incidência de infecção

hospitalar associada aos dispositivos a seguir relacionados.

Para a substituição adequada dos dispositivos é fundamental a identificação com o NOME DO

PROFISSIONAL, DATA e HORA da inserção/instalação/troca, TIPO e CALIBRE do dispositivo, e

DATA e HORA da troca do curativo.

As informações sobre os dispositivos deverão também estar contidas no AGHU (dispositivos) bem

como as intercorrências que por ventura vierem a ocorre, para controle da CCIH/SCIRAS

TEMPO DE TROCA DOS DISPOSITIVOS

Tipo de Cateter ou

Dispositivo

Tempo de permanência

Observação

Cateter Venoso Central

(CVC)

(intracath)

Sem troca programada

(os curativos deverão ser

realizados com técnica

asséptica, com gaze seca ou

associada ao PHMB, trocas

diárias ou filme transparente

com troca a cada 7 dias ou

antes SN)

Retirar em caso de hiperemia local, secreção

no sítio de inserção do cateter, febre sem foco

definido ou exteriorização.

Os bundles de inserção e acompanhamento

para prevenção de IPCS deverão ser seguidos

e anexados aos prontuários.

Adultos: Cateter intra venoso

(Jelco®) → 72-96 horas.

Recomenda-se a troca do

cateter periférico em adultos

em 72 horas quando

O cateter periférico instalado em situação de

emergência com comprometimento da técnica

asséptica deve ser trocado tão logo quanto

possível.

Page 23: Manual de Instruções Técnicas da CCIH

EBSERH/GQVS – MANUAL DE INSTRUÇÕES

TÉCNICAS DA CCIH Versão 1.0

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DA

CCIH

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Cateter Venoso Periférico

confeccionado com teflon e 96

horas quando confeccionado

com poliuretano.

Crianças: trocar o cateter

apenas se ocorrer complicação

(ex: flebite)

Em pacientes neonatais e pediátricos não

devem ser trocados rotineiramente e devem

permanecer até completar a terapia

intravenosa, a menos que indicado

clinicamente (flebite ou infiltração).

Cateter Umbilical

Cateteres umbilicais

arteriais: preferencialmente,

não devem ser mantidos por

mais de 7 dias.

Cateteres umbilicais

venosos: devem ser

removidos quando não mais

necessários, mas podem

permanecer por até 14 dias.

Desde que mantidos por meio

de técnica asséptica

Retirar em caso de hiperemia local, secreção

no sitio de inserção do cateter, febre sem foco

definido ou exteriorização.

Cateter venoso para

Hemodiálise

Sem troca programada

Retirar em caso de hiperemia local, secreção

no sitio de inserção do cateter, febre sem foco

definido ou exteriorização.

Cateter Central de Curta

Permanência

Não realizar troca pré-

programada de dispositivo, ou

seja, não substituí-lo

exclusivamente em virtude de

tempo de sua permanência.

A princípio, trocas por fio guia deveriam ser

realizadas em complicações não infecciosas

(ruptura e obstrução).

Equipos

Infusão contínua – proceder

troca a cada 72 - 96h

Infusões intermitentes –

proceder a troca a cada 24h

Nutrição parenteral –

proceder a troca a cada 24 h

Emulsões lipídicas –

O sistema de infusão deve ser trocado na

suspeita ou confirmação de IPCS

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EBSERH/GQVS – MANUAL DE INSTRUÇÕES

TÉCNICAS DA CCIH Versão 1.0

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DA

CCIH

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proceder troca a cada 24h

Administração de sangue e

hemocomponentes –

proceder a troca a cada bolsa

Antimicronianos - trocar

imediatamente o sistema de

infusão ou no máximo em

24h

Circuito ventilador e sistema

de aspiração fechado

Trocar sempre que houver

sujidade visível

Atentar para a contensão dos condensados.

Frasco de Aspiração

Lavado com água e sabão a

cada 24 horas se for para o

mesmo paciente

Entre um paciente e outro os frascos devem

sofrer esterilização ou desinfecção de alto

nível

Reanimador manual

(Ambu®)

Trocar a cada 24 horas ou em

caso de sujidade visível

Entre um paciente e outro, o Ambu® deve

sofrer esterilização ou desinfecção de alto

nível.

Sonda Vesical de Demora

Não há troca programada

O intervalo é determinado pelo Fabricante

(devido ao desgaste do material, recomenda-

se 30 dias as siliconizadas poderão passar

cerca de 90 dias)

Coletor urinário sistema

fechado

Não há troca programada

Trocar quando houver necessidade de trocar a

SVD e na presença de sujidade (toda conexão

deverá ser trocada caso necessário)

Sonda Nasogástrica

A cada 07 dias

Observar recomendação do fabricante e EG do

paciente

Sonda Nasoentérica

A cada 30 dias

Page 25: Manual de Instruções Técnicas da CCIH

EBSERH/GQVS – MANUAL DE INSTRUÇÕES

TÉCNICAS DA CCIH Versão 1.0

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DA

CCIH

Página 24 de 44

Trocar antes em caso de obstrução ou

necessidade de reposicionamento, as SNE

siliconizadas poderão ter seu prazo de troca

prolongado, podendo chegar a 90 dias.

Equipo para dieta enteral

A cada 24 horas O equipo deve ser “lavado” com água potável

a cada uso, observar a quantidade

recomendada pelo médico

Umidificador de O2

A cada 48 horas

Quando for necessário trocar todo o sistema

Caso esteja sendo utilizado água destilada a

solução deverá ser trocada a cada 24h

Máscara de venturi

A cada 48 horas

Quando for necessário trocar todo o sistema

Trocar na presença de sujidade quando tempo

inferior a 48 h

Cateter de oxigênio

A cada 48 horas ou na

presença de sujidade visível

O extensor (chicote) deve ser limpo com álcool

a 70% diariamente

RESPONSÁVEL NA EXECUÇÃO

Equipe de enfermagem

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Infecção de Corrente Sanguínea - Orientações para

Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea Unidade de Investigação e Prevenção das Infecções e dos

Efeitos Adversos. Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde – GGTES. Brasília, agosto de 2017.

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IT 006 – CCIH-HUAC/EBSERH

Limpeza e desinfecção de

Almotolia (picetas)

Data da Emissão:

julho/2019

Previsão de data de

Revisão: julho/2021

IT n° 006

OBJETIVO

Prevenir a contaminação de recipientes (almotolias/picetas)

RESPONSÁVEL NA EXECUÇÃO

Equipe de enfermagem (CME)

OBS.: Todas as almotolias (picetas) de uso no hospital que acondicionam sabão líquido, álcool,

clorexidina, etc, devem ser lavadas e desinfetadas pela CME em intervalo máximo de 07 dias.

MATERIAL NECESSÁRIO

Sabão líquido

Solução clorada

Esponja

Escova com cabo

Álcool a 70%

Compressas limpos

EPI padronizados (Luvas de procedimento, gorro e máscara)

PROCEDIMENTO

Após recolher as almotolias encaminhá-las para CME

Desprezar o material do recipiente (sabão líquido, álcool, clorexidina, etc, )

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Limpeza:

1. Lavar com água, sabão neutro e esfregar a parte externa com a esponja

2. Lavar internamente com a escova

3. Enxaguar abundantemente com água corrente

4. Enxugá-las com compressa limpa ou colocar os recipientes e suas respectivas tampas para

escorrer dispostas em compressas limpas, até secarem completamente

Desinfecção:

o Hipoclorito:

1. Realizar a limpeza prévia dos recipientes

2. Imergir os reservatórios abertos em um recipiente com tampa contendo solução de Hipoclorito

diluído a 1% e deixar por 30 min

3. Enxaguar abundantemente com água corrente de modo que não fique produtos no recipiente

4. Enxugá-las com compressa limpa ou colocar os recipientes e suas respectivas tampas para escorrer

dispostas em compressas limpas, até secarem completamente.

o Álcool:

1. Realizar a limpeza prévia dos recipientes

2. Passar álcool a 70% por dentro e por fora

Em ambos:

1. Guardar o recipiente limpo e seco com sua tampa (e quando necessário, reabastecer para o uso)

2. Identificar (tipo de solução, data do envase e validade após o envase)

OBSERVAÇÕES:

As almotolias (picetas) deverão ser legivelmente identificadas com nome da solução, data do

envase e validade após o envase

Os recipientes devem ser acondicionados longe da luz e calor

Envasar com soluções suficientes para o período de 7 dias

Nunca reabastecer os recipientes sem limpeza e desinfecção prévia

Nunca completar o conteúdo quando este estiver ainda estiver com produto antigo

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Adquirir o Hipoclorito a 1% (higienização), sempre deixar diluído em balde escuro com tampa e

trocar a solução a cada 12 horas.

Deverá ser marcado no balde o dia e horário de diluição das soluções que forem utilizadas para

imersão dos recipientes a serem desinfectados.

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IT 007 – CCIH-HUAC/EBSERH

Higienização de camas e

colchões

Data da Emissão:

Julho/2020

Previsão de data de

Revisão: Julho/2021

IT n° 007

OBJETIVO

Manter o leito livre de micro-organismos causadores de infecção, evitando a ocorrência de infecção

hospitalar

Impedir a transmissão cruzada de micro-organismos de um paciente para outro

RESPONSÁVEL NA EXECUÇÃO

Equipe de enfermagem quando o paciente estiver internado

Colaboradores da higienização quando os pacientes estiverem de alta hospitalar

MATERIAL NECESSÁRIO

EPI: Luva de borracha, avental impermeável, gorro, máscara.

Água e sabão líquido

Hipoclorito a 1% ou solução de Bacsan 200

Panos distintos (1 para água e sabão; 1 para o cloro; 1 para água limpa de enxaguar e 1 para

Bacsan)

Baldes distintos, Pulverizadores

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PROCEDIMENTO

Se houver matéria orgânica retirar primeiro com um pano velho ou tipo perfex, porém limpo

(descartá-lo)

Limpar toda superfície da cama com um pano umedecido com a solução de água e sabão/detergente

enzimático

Passar um pano umedecido (bem torcido) com cloro a 1% e aguardar 10 minutos, ou pulverizar o

Bacsan no local desejado e deixar agir por cerca de 10 minutos

Passar um pano (bem torcido) umedecido em água pura para retirar o excesso de cloro (caso o

material seja o cloro)

Seca com pano limpo

Friccionar um pano com álcool a 70% (Em caso de superfícies incompatível com o cloro ou com

Bacsan) em caso do uso do álcool a 70% repetir o processo por 3 vezes para melhor eficácia da

técnica

Aguardar secar completamente e a cama já estará pronta para ser usada por outro paciente

OBSERVAÇÕES

A limpeza do colchão deve ser feita da mesma forma que a limpeza da cama

O cloro só deve ser usado em superfícies ou objetos de plástico ou borracha (nunca em metais),

indicado o uso do Bacsan nestes locais

As camas de metal sofrem o mesmo processo, sendo que no lugar do cloro, pode ser utilizado o

álcool a 70%

Nunca utilizar a luva e os panos que usou para lavar o banheiro para limpeza das camas, mesinha

de cabeceira e suporte de soro

Lembrar que o álcool resseca os objetos de plástico ou borracha e o cloro oxida (enferruja) os

materiais de metal

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IT 008 – CCIH-HUAC/EBSERH

Higienização das mãos em

serviços de saúde

Data da Emissão:

Julho/2020

Previsão de data de

Revisão: Julho/2021

IT n° 008

DEFINIÇÕES

A ação de higienizar as mãos para prevenir a transmissão de micro-organismos e

consequentemente evitar que pacientes e profissionais de saúde adquiram IRAS é considerado o método

que isoladamente apresenta maior prevenção da propagação de infecções, contribuindo inclusive para a

redução no tempo de hospitalização.

O termo engloba a higiene simples, a higiene antisséptica, a fricção e antisséptica das mãos

com preparação alcoólica, definidas a seguir, e a antissepsia cirúrgica das mãos, que não será abordada

nesta IT.

Higiene simples das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete comum, sob a forma

líquida.

Higiene antisséptica das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete associado a agente

antisséptico.

Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: aplicação de preparação alcoólica nas

mãos para reduzir a carga de microrganismos sem a necessidade de enxágue em água ou secagem

com papel toalha ou outros equipamentos.

Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma líquida: preparação contendo álcool,

na concentração final entre 70% a 80% destinadas à aplicação nas mãos para reduzir o número de

micro-organismos. Recomenda-se que contenha emolientes em sua formulação para evitar o

ressecamento da pele.

Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel: espuma e outras: preparações

contendo álcool, na concentração final mínima de 70% com atividade antibacteriana comprovada

por testes de laboratório in vitro (teste de suspensão) ou in vivo, destinadas a reduzir o número de

micro-organismos. Recomenda-se que contenha emolientes em sua formulação para evitar o

ressecamento da pele.

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OBJETIVO

Instituir medidas de higiene das mãos com o intuito de prevenir e controlar as infecções

relacionadas à assistência à saúde (IRAS), visando à segurança do paciente, dos profissionais de

saúde e de todos aqueles envolvidos nos cuidados aos pacientes.

Remover os micro-organismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor,

a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de

micro-organismos.

Eliminar sujeiras, destruir a microbiota transitória e reduzir a microbiota residente

CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES ANTI-SÉPTICOS

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MOMENTOS DA ASSISTÊNCIA QUE NECESSITAM DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

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RECOMENDAÇÕES – HIGIENIZAÇÃO COM SABONETE LÍQUIDO E ÁGUA

Quando estiverem visivelmente sujas ou manchadas de sangue ou outros fluidos corporais ou após

uso do banheiro

Quando a exposição a potenciais patógenos formadores de esporos for fortemente suspeita ou

comprovada

Em todas as outras situações, nas quais houver impossibilidade de obter preparação alcoólica

ATENÇÃO! Sabonete líquido e preparação alcoólica para a higiene das mãos não devem ser utilizados

concomitantemente

TÉCNICA:

Retirar adornos

Abrir a torneira e ajustar a água para um volume adequado

Manter as mãos numa altura mais baixa que os cotovelos, molhar com cuidado as mãos

Aplicar o sabão líquido

Lave as mãos, dedos e unhas separadamente, seguindo as orientações de friccionar primeiro as

palmas das mãos uma contra a outra; após lave o dorso de cada mão no sentido do proximal para

o distal, incluindo os espaços interdigitais; siga posicionando as mãos em concha e acomodando

uma entre a outra de forma a friccionar bem as junções das falanges proximais contra a palma da

mão contrária e vice e versa

Com movimentos circulares, friccione os espaços interdigitais e sulcos da mão contrária, proceda

da mesma forma com a outra mão; por último friccione os punhos em movimentos rotatórios

uniformes. Estes movimentos devem ser realizados de 5 a 10 vezes cada um deles, em ambas as

mãos

Enxague as mãos de modo que à água corra no sentido das pontas dos dedos para o punho, sem

esfregar ou sacudir a mesma

Seque as mãos separadamente, começando pela palma de uma das mãos, dorso da mão e por último

punho. Após a secagem de uma das mãos utilize a mesma toalha de papel para fechar a torneira e

em seguida despreze a toalha de papel no lixo comum, proceda então a secagem da outra mão com

uma nova toalha de papel seguindo a mesma ordem citada acima, desprezando a toalha usada

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RECOMENDAÇÕES – HIGIENIZAÇÃO COM PREPARAÇÃO ALCOÓLICA

Quando as mãos não estiverem visivelmente sujas e antes e depois de tocar o paciente e após

remover luvas caso não seja possível a lavagem com água e sabão e a mão esteja com pouco

resíduo de pó.

Antes do manuseio de medicação ou preparação de alimentos

A fricção das mãos com preparação alcoólica antisséptica deve ter duração de no mínimo 20 a 30

segundos.

ATENÇÃO! Sabonete líquido e preparação alcoólica para a higiene das mãos não devem ser utilizados

concomitantemente apenas utilizar preparação alcoólica caso a mão esteja completamente seca.

TÉCNICA:

1. Aplique uma quantidade suficiente de preparação alcóolica em uma mão em forma de concha para

cobrir todas as superfícies das mãos.

2. Friccione as palmas das mãos entre si

3. Friccione a palma de mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice-

versa

4. Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados

5. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com

movimento vai-e-vem e vice-versa

6. Friccione o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, utilizando-se de movimento

circular e vice-versa

7. Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fazendo um

movimento circular e vice-versa

8. Quando estiverem secas, suas mãos estarão seguras

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CUIDADOS DURANTE A ROTINA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Aspectos que devem ser levados em consideração para garantir o bom estado da pele das mãos:

A fricção das mãos com preparação alcoólica contendo um agente umectante agride menos a pele

do que a higiene com sabonete líquido e água

As luvas entalcadas podem causar irritação quando utilizadas simultaneamente com produtos

alcoólicos

O uso de cremes de proteção para as mãos ajuda a melhorar a condição da pele, desde que sejam

compatíveis com os produtos de higiene das mãos e as luvas utilizadas.

Os seguintes comportamentos devem ser evitados:

Utilizar sabonete líquido e água, simultaneamente a produtos alcoólicos

Utilizar água quente para lavar mãos com sabonete líquido e água

Calçar luvas com as mãos molhadas, levando a riscos de causar irritação

Higienizar as mãos além das indicações recomendadas

Usar luvas fora das recomendações

ATENÇÃO!!

Os punhos e os dedos deverão estar livres de adornos como relógios, anéis, pulseiras, etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. SEGURANÇA DO PACIENTE-Higienização das mãos. Ministério da

Saúde. Brasília

BRASIL. Ministério da saúde. Protocolo integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente. Anexo 01:

PROTOCOLO PARA A PRÁTICA DE HIGIENE DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE. Anvisa/ Fiocruz.

Brasília, 2017.

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IT 009 – CCIH-HUAC/EBSERH

Higienização cirúrgica das mãos

em serviços de saúde

Data da Emissão:

Janeiro/2020

Previsão de data de

Revisão: Janeiro/2021

IT n° 009

OBJETIVO

Esta tem a mesma finalidade que a lavagem simples, porém difere desta, pela técnica

desempenhada e pela inclusão dos cotovelos na escovação. É uma lavagem específica para procedimento

cirúrgico, mas muitas situações de assistência exigem uma lavagem de mãos mais meticulosa, como por

exemplo: ao entrar em berçário de neonatos e unidades de pacientes imunocomprometido, ao auxiliar na

sala de cirurgia ou ao realizar procedimentos assépticos.

RESPONSÁVEL NA EXECUÇÃO

Equipe médica e auxiliares

MATERIAL NECESSÁRIO

Sabão antisséptico ou degermante

Escova ou esponja para limpeza

Água corrente com controle automático ou de pedal

Toalhas ou compressas estéreis

PROCEDIMENTO

Retirar adornos

Ajustar a água há um volume corrente adequado

Manter as mãos acima da altura dos cotovelos e molhá-las cuidadosamente

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Aplique o degermante e ensaboe a palma e o dorso das mãos e comece a escovação pelas pontas

dos dedos usando a técnica circular até o cotovelo

Proceda a escovação de um braço de cada vez, em primeiro lugar as pontas dos dedos mantendo as

mãos acima do nível dos cotovelos

Seque as mãos separadamente no sentido da palma, dedo a dedo, dorso, punho, antebraço e

cotovelo; despreze a toalha e proceda da mesma forma com a outra mão

Caso vá vestir luvas e capote, manter as mãos acima do nível da cintura e não tocar em nada

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IT 010 – CCIH-HUAC/EBSERH

Limpeza e desinfecção de caixa

d’água

Data da Emissão:

Janeiro/2020

Previsão de data de

Revisão: Janeiro/2021

IT n° 010

OBJETIVOS

Manter as caixas limpas, de forma a evitar a proliferação de agentes nocivos à saúde.

Garantir a potabilidade da água usada para o consumo no ambiente hospitalar.

Evitar a transmissão de micro-organismos patógenos por meio da água.

RESPONSÁVEL NA EXECUÇÃO

Técnico responsável por esta atividade, com capacitação específica.

MATERIAL NECESSÁRIO

Baldes, panos limpos, escovas grandes de nylon (ou vassoura de nylon nova) pazinha de plástico e

cloro.

EPI: Luvas, botas de borracha, máscara, gorro.

PROCESSOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO

1. Fechar o registro que fica na entrada da caixa d´água. Se a caixa não tiver este tipo de registro,

fechar o registro de passagem geral do imóvel.

2. Esvaziar totalmente a caixa d’água, abrindo todas as torneiras e dando evasão.

3. Colocar os EPIs.

4. Ao esvaziar a caixa deixar cerca de 10 cm de água para limpeza e feche a saída de água, que fica

no fundo da caixa, para evitar que a sujeira entre no encanamento. Usar um pano ou tampão.

5. Esfregar as paredes e o fundo da caixa com escova de nylon macia.

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Atenção: Nunca usar sabão, detergente ou produtos não indicados para a desinfecção, pois os resíduos

destes produtos podem contaminar a água.

6. Retirar a água suja com o auxílio de panos limpos, balde e uma pazinha. Usar um pano para limpar

as paredes e outro para limpar o fundo da caixa d’água.

7. Abrir o registro para encher a caixa. Misturar 1 litro de cloro para 5 litros de água. Deixar esta

mistura na caixa por 30 minutos. Durante este período a caixa está sendo desinfetada.

8. Após os 30 minutos abrir a saída da caixa e deixar escorrer toda água, que também estará fazendo

a limpeza dos canos. Usar esta água apenas para lavar pisos e descargas.

9. Abrir o registro de entrada da água e deixar encher a caixa normalmente.

10. Caso a caixa tenha tampa, lavar e desinfetar. Observar se esta tampa possui rachaduras. Ela deve

estar íntegra, pois isso evita a entrada de sujeiras, insetos e pequenos animais.

11. Registar a data da limpeza. Repassar esse registro para CCIH (Ramal CCIH: 5542)

OBSERVAÇÃO

Após limpeza da caixa d’água, o coordenador de manutenção deverá entrar em contato com a CCIH

para solicitar a análise de potabilidade da água. ATENÇÃO! Comunicar a CCIH para que esta acompanhe

o momento da coleta da água realizada pela CAGEPA.

CRONOGRAMA:

LIMPEZA DA

CAIXA

D’ÁGUA

AVALIAÇÃO DA

ÁGUA (CAGEPA)

Janeiro Fevereiro

Julho Agosto

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IT 011 – CCIH-HUAC/EBSERH

Limpeza e desinfecção

de brinquedos

Data da Emissão:

Janeiro/2020

Previsão de data de

Revisão: Janeiro/2021

IT n° 011

OBJETIVO

Estabelecer diretrizes para prevenção da disseminação de micro-organismos, sobretudo os micro-

organismos multirresistentes sistematizando o processo de limpeza e desinfecção dos brinquedos.

RECOMENDAÇÕES GERAIS

Os brinquedos deverão ser preferencialmente de material lavável e atóxico (plástico, borracha,

acrílico, metal). Objetos de madeira deverão ser recobertos, pintados com tintas esmaltadas,

laváveis. Brinquedos de tecido não são recomendados.

Qualquer brinquedo ou objeto que entrar em contato com fluidos corpóreos deverá ser limpo

imediatamente.

Brinquedos utilizados pelas crianças, depois de usados devem ser encaminhados para limpeza e

desinfecção.

Todo brinquedo ou objeto de material não-lavável deverá ser desprezado após contato com

sangue, secreções e fluidos corpóreos.

Os brinquedos e objetos, após limpeza e desinfecção, deverão ser acondicionados em caixas de

material lavável, com tampa, ou em armários, e deverão ser limpos periodicamente.

RESPONSÁVEL NA EXECUÇÃO

Equipe de enfermagem

Responsável pela brinquedoteca

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MATERIAIS NECESSÁRIOS

Sabão líquido neutro.

Álcool líquido a 70%.

Cloro a 0,02%.

Compressas, escova ou esponja.

EPIs - Luva de borracha cano longo, óculos de proteção, máscara, avental impermeável (s/n).

PROCESSOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE BRINQUEDOS E OBJETOS

Lavar o material com água e sabão, utilizando compressas ou escovas e/ou esponjas.

Enxaguar e deixar secar.

Friccionar com álcool a 70%.

Deixar secar.

Guardar o brinquedo em recipiente fechado ou local protegido até o próximo uso.

As escovas e esponjas utilizadas na limpeza devem ser limpas e mantidas secas após o uso.

Brinquedos em contato com pacientes sobre precauções especiais, ou após contato com fluidos

corpóreos:

Realizar descontaminação colocando sobre as secreções corpóreas hipoclorito na quantidade que

sobreponha à secreção.

Lavar com água e sabão e enxaguar.

Imergir em solução de hipoclorito de sódio, por 30 minutos.

Se o objeto (brinquedo) for de metal usar álcool a 70%, enxaguar e deixar secar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Limpeza,

Desinfecção de artigos e áreas hospitalares e anti-sepsia. São Paulo: APECIH, 2004.

BRASIL. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2012.

Page 45: Manual de Instruções Técnicas da CCIH

EBSERH/GQVS – MANUAL DE INSTRUÇÕES

TÉCNICAS DA CCIH Versão 1.0

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DA

CCIH

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RODRIGUES, E.A.C. Infecção Relacionada à Assistência à Saúde: orientação práticas. São Paulo: SARVIER,

2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO. Manual do Serviço de Controle de Infecção

Hospitalar. Minas Gerais, 2013

Elaborado por:

Nome: Karina Vilar

Função: Enfermeira da CCIH/HUAC

Data: 20/11/2020

Assinatura:

Revisado por:

Nome: Alexsandra Valéria de L.

Pereira

Função: Enfermeira assistencial

Data: 10 /12/2020

Assinatura:

Aprovado por:

Nome: Andréia Oliveira Barros Sousa

Função: Chefe da Divisão de Gestão da

Qualidade e Vigilância em Saúde

Data: 10 /12/2020

Assinatura: