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COPEL DISTRIBUIÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIÇÃO – SED DEPARTAMENTO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS – DOMS DIVISÃO DE MANUTENÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DA DISTRIBUIÇÃO - VMCQ TÍTULO : Manutenção e Redes de Distribuição MÓDULO : Procedimentos de Poda de Árvores Órgão emissor : SED / DOMS / VMCQ Número: 160909 VERSÃO: MAIO DE 2012 MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS

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COPEL DISTRIBUIÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIÇÃO – SED

DEPARTAMENTO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS – DOMS

DIVISÃO DE MANUTENÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DA DISTRIBUIÇÃO - VMCQ

TÍTULO : Manutenção e Redes de Distribuição MÓDULO : Procedimentos de Poda de Árvores Órgão emissor : SED / DOMS / VMCQ Número: 160909

VERSÃO: MAIO DE 2012

MANUAL DEINSTRUÇÕESTÉCNICAS

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Título: Manutenção de Redes de Distribuição Título Módulo Folha

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Módulo: Procedimentos de Poda de Árvores Versão

Maio/2012

Órgão Emissor: SED / DOMS

ÍNDICE

1. OBJETIVO .......................................... ........................................................................................................ 3

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS .............................. ........................................................................................ 3

3. DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................. 3

4. FISCALIZAÇÃO ...................................... .................................................................................................... 3

5. PRELIMINARES ...................................... ................................................................................................... 4

6. CRITÉRIOS DE PODA ............................................................................................................................... 6

6.1 REDE PRIMÁRIA – MÉDIA TENSÃO (13,8 KV E 34,5 KV) .................................................................... 9 6.2 REDE SECUNDÁRIA – BAIXA TENSÃO ............................................................................................ 10

7. UTILIZAÇÃO DE MOTOSSERRAS ......................... ................................................................................ 11

8. EXECUÇÃO DA TAREFA ................................ ........................................................................................ 11

8.1 TAREFA EXECUTADA A PARTIR DO SOLO ..................................................................................... 12 8.2 TAREFA EXECUTADA A PARTIR DA ÁRVORE ................................................................................ 12 8.3 TAREFA EXECUTADA A PARTIR DE ESCADA VEICULAR .......................................... ................... 13 8.4 TAREFA EXECUTADA A PARTIR DE CESTOS AÉREOS (LINHA MORTA) .................................... 13 8.5 TAREFA EXECUTADA POR EQUIPES DE LINHA VIVA.................................................................... 14 8.6 UTILIZAÇÃO DE EQUIPES DE LINHA VIVA DE PODAS DE ÁRVORES COM PICADOR DE GALHOS E CONTAINER PARA TRANSPORTE ....................................................................................... 14

9. CASOS ESPECIAIS DE PODA ........................... ..................................................................................... 16

10. ANEXOS ................................................................................................................................................... 18

11. APROVAÇÃO ......................................... .................................................................................................. 24

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1. OBJETIVO Este manual tem por objetivo estabelecer metodologias para a execução de poda de árvores, sob ou próximas às redes de distribuição, visando reduzir as interrupções acidentais do sistema elétrico, preservar a integridade física dos podadores, eliminar os riscos provenientes de condutores rompidos pela ação de galhos e proteger a população, sem deixar de levar em consideração os aspectos de segurança e ambientais inerentes a esta atividade. 2. CONSIDERAÇÕES GERAIS As atividades de poda de árvores são realizadas próximas às redes de distribuição primária (média tensão) e secundária (baixa tensão), energizadas ou desenergizadas. Para tanto, os seguintes MITs devem ser cumpridos:

• 160912 – PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO E CONSTRUÇÃO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS;

• 160913 – PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA DESENERGIZADA ATÉ 34,5 kV. A execução destes serviços poderá ser realizada por equipes próprias ou contratadas. 3. DEFINIÇÃO Poda é o ato de cortar os ramos ou galhos das árvores, arbustos ou outras plantas lenhosas, evitando o contato dos mesmos com as redes energizadas que possam colocar em risco a integridade de pessoas, animais, instalações e a operacionalidade do sistema elétrico. 4. FISCALIZAÇÃO

A fim de possibilitar um melhor controle da qualidade dos trabalhos e da segurança, cada equipe de poda contratada terá um representante formalmente designado. Cabe a Copel designar um fiscal para acompanhamento das empreiteiras contratadas. Este fiscal fará a supervisão das atividades da empreiteira de poda e quando necessário se reportará ao representante da contratada.

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5. PRELIMINARES

Antes da execução da tarefa, deve-se realizar seu planejamento, identificando e analisando os riscos envolvidos através da APR – Análise Preliminar de Risco, eliminando-os ou aplicando seus respectivos controles e/ou tomando providências cabíveis, conforme padrões GSST – Grupo 1-100, dando especial atenção ao estacionamento do veículo e isolamento da área. O caminhão utilizado para o recolhimento de galhos não poderá transitar com pessoas na carroceria. Caso haja dificuldades para estacionar o veículo em local apropriado à execução da tarefa, acionar as autoridades de trânsito competentes. Se existir algum veículo estacionado na área de trabalho, providenciar a sua retirada. É obrigatória a utilização de todos os EPIs e EPCs indicados no ANEXO I. É expressamente proibido o trabalho em condições climáticas adversas, como chuva e/ou ventos fortes. Visando eliminar riscos de escorregões e quedas, é vedado ao podador adentrar a árvore quando os galhos da mesma encontrarem-se molhados. Neste caso, é obrigatório o uso de veículo com cesto aéreo ou escadas veiculares. Devem ser conferidas as condições físicas da árvore, observando o estado físico do tronco (oco, podre, rachado, etc), rachaduras nas primeiras galhadas, existência de galhos secos ou mortos e galhos epicórmicos. Em caso de confirmação de risco na estrutura da árvore e havendo extrema necessidade de poda, um caminhão com equipamento hidráulico e cesto aéreo deverá ser acionado para viabilizar a tarefa. Compete aos membros da equipe de poda verificar a existência de elementos estranhos que ofereçam riscos, tais como vespas, abelhas, marimbondos, insetos nocivos e assemelhados. Em caso de existência de tais elementos, sua retirada deverá ser providenciada antes da execução do serviço.

OBSERVAÇÃO: A erradicação da colméia somente poderá ser efetuada no caso de ratar-se de abelhas africanizadas, havendo embasamento legal e posicionamento jurídico sobre o assunto (Portaria IAP 05 de 22/05/2007 e Instrução normativa IBAMA de 14 de dezembro de 2006).

Antes da execução da poda ou corte de árvores, deverá ser analisada a existência de ninhos de pássaros. Sendo constatada sua presença, verificar se o ninho encontra-se ocupado (com filhotes ou ovos), pois se este for o caso deverá ser avaliada a

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possibilidade de adiamento do serviço. Caso o ninho esteja num galho que não será podado, deverão ser tomados todos os cuidados para que o mesmo não seja atingido.

OBSERVAÇÃO: Conforme lei de crimes ambientais – 9605/1998 (Art. 29, Parágrafo 1º, inciso II; regulamentada pelo Decreto 6514/2008) “Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes de fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida” resulta em pena de “Detenção de seis meses a um ano e multa (R$ 500,00 por unidade acrescido de R$ 5.000,00 por unidade de espécime constante na lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção”.

Antes de realizar a poda, verificar e analisar as legislações específicas de cada município. Nas áreas urbanas, antes da realização da poda, verificar se há a exigência de requerimento para autorização de poda na Secretaria de Meio Ambiente ou órgão designado para esta finalidade. Nos casos em que a Prefeitura não exige licenciamento ambiental para a execução de poda de árvores, deverá ser feita a comunicação com o município por meio de ofício. Para se obter o máximo de qualidade nas podas executadas deve-se cumprir todas as orientações do Manual de Poda da Copel.

OBSERVAÇÃO: Conforme a Lei de crimes ambientais nº 9.605, Art. 49 (no Decreto 6514/08): Destruir ou danificar florestas ou qualquer tipo de vegetação nativa, objeto de especial preservação, não passíveis de autorização para exploração ou supressão: (Redação dada pelo Decreto nº 6.686, de 2008). Pena: Multa de R$ 6.000,00 (seis mil reais) por hectare ou fração. Parágrafo único. A multa será acrescida de R$ 1.000,00 (mil reais) por hectare ou fração quando a situação prevista no caput se der em detrimento de vegetação primária ou secundária no estágio avançado ou médio de regeneração do bioma Mata Atlântica.

A poda de uma árvore deve ser executada de maneira que não comprometa sua estabilidade e vitalidade, procurando ser realizada em toda a circunferência da copa e de forma a não provocar o desequilíbrio da árvore, não cortar a parte superior da copa ou a gema apical e não retirar mais que 50% da massa verde. Em caso de necessidade de realização da poda de forma diferente (poda drástica) à acima explicitada, principalmente na arborização urbana, deverá ser solicitada autorização

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do órgão ambiental competente, conforme orientações do MIT 164001 – VEGETAÇÃO. 6. CRITÉRIOS DE PODA

Os galhos, após podados, deverão ficar com distância, em relação às partes energizadas, não inferior a:

• 1 metro para redes de média tensão 13,8 kV;

• 1,5 metros para redes de média tensão 34,5 kV;

• 1 metro para redes de baixa tensão.

Fig. 4 – Exemplo de poda executada próximo à rede de BT

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Fig. 5 – Exemplo de poda executada próximo à rede de MT (Rede Convencional).

Fig. 6 – Exemplo de poda executada próximo à rede de MT (Rede Convencional).

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Fig. 7 – Exemplo de poda executada próximo à rede de MT (Rede Convencional).

Fig. 8 – Exemplo de poda executada próximo à rede de MT (Rede Compacta).

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6.1 REDE PRIMÁRIA – MÉDIA TENSÃO (13,8 kV E 34,5 kV ) É obrigatória a utilização do serrote de poda acoplado a uma vara (isolante) de manobras com no mínimo três elementos (gomos) para podar os galhos de árvores que estiverem localizados abaixo dos condutores das redes primárias (média tensão), convencionais ou compactas, e dentro da área contaminada (a menos de 0,60 m em 13,8 kV e 1 m em 34,5 kV) bem como dos galhos que estiverem crescendo de baixo para cima em sua direção.

OBSERVAÇÃO 1: Essa poda só é permitida caso os galhos não estejam tocando nos condutores e caso não haja possibilidade de haver toque dos galhos nos condutores durante a execução da tarefa. OBSERVAÇÃO 2: No caso dos galhos estarem dentro da “área contaminada”, porém abaixo dos condutores, e sem risco de toque dos mesmos nos condutores, é obrigatória a utilização de luvas isolantes de borracha compatíveis com o nível de tensão da rede.

A parte mais alta do corpo do podador, inclusive com os braços levantados, deverá se manter afastada do condutor energizado a uma distância mínima de segurança de 0,60 m em 13,8 kV e 1 m em 34,5 kV, conforme MITs 160912 E 160913. Para os casos em que: • os galhos estejam tocando nos condutores da rede primária (média tensão); • haja possibilidade de toque dos galhos nos condutores durante a execução da

tarefa; • os galhos estejam acima dos condutores, mas dentro da área contaminada a poda somente poderá ser realizada:

� Com a rede desenergizada.

� Por equipes de Linha Viva conforme item 8.5 deste manual Os galhos altos que estão sobre as redes primárias podem causar danos ao sistema elétrico ou a terceiros se podados sem o uso de cordas. A descida ao solo de galhos altos deverá ser feita por meio de duas cordas, uma próxima ao corte e a outra próxima às pontas do galho a ser cortado. As cordas devem ser passadas por sobre os ramos ou forquilhas mais altos e amarrados no tronco das árvores. Uma terceira corda deverá ser utilizada como guia, de forma a não

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permitir a aproximação do galho podado aos condutores ou construção de terceiros (Figura 9).

OBSERVAÇÃO: Em função da Análise Preliminar de Risco (possibilidade da queda de galhos com rompimento de condutores), poderá ser necessária a descida dos condutores ao solo.

Fig. 9 – Procedimento de amarração de galhos sobre a rede para corte.

6.2 REDE SECUNDÁRIA – BAIXA TENSÃO Os galhos de árvores que estiverem próximos aos condutores das redes secundárias (baixa tensão) convencionais devem ser podados.

OBSERVAÇÃO: No caso de rede secundária isolada (RSI) devem ser podados os galhos que estiverem forçando fisicamente os condutores.

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7. UTILIZAÇÃO DE MOTOSSERRAS

As motosserras só devem ser operadas por profissionais habilitados segundo Anexo V da NR-12 do Ministério do Trabalho e Emprego e devidamente equipados com os EPI’s necessários, relacionados na Recomendação de Segurança REC-008, emitida pela CST – Coordenação de Segurança do Trabalho. As motosserras deverão estar devidamente cadastradas no órgão ambiental competente, devendo o cadastro ser renovado conforme legislação. Quando da utilização de motosserras, será obrigatório seguir as orientações contidas no MIT 161608 – Motosserras. O podador que utilizar a motosserra deverá possuir treinamento específico a respeito de sua operação. Quando utilizar a motosserra dentro do cesto aéreo, a mesma sempre deverá ser amarrada em algum ponto que impeça sua eventual queda ao solo, bem como ser içada através de corda já em funcionamento devidamente travada. Com relação às podas com equipes de Linha Viva, é recomendada a utilização de equipamento (motosserra, motopoda) hidráulico isolado para classe 4. 8. EXECUÇÃO DA TAREFA

Antes da execução da tarefa, deverão ser observados todos os procedimentos citados no capítulo 5 deste Manual. As tarefas de poda podem ser executadas a partir do solo, da árvore, através de escadas ou utilizando cestos aéreos. Independentemente do tipo de poda a ser realizada, os seguintes cuidados devem ser tomados:

• Os podadores deverão sempre estar em contato visual e auditivo com o encarregado;

• Deverão ser utilizadas ferramentas de corte apropriadas;

• É proibido o contato dos podadores com qualquer tipo de condutor ou cordoalha;

• Os componentes da equipe que estiverem no solo não podem permanecer na trajetória dos galhos que estiverem sendo cortados.

• Para a descida dos galhos podados, deverá ser feita uma avaliação criteriosa das condições do local (trânsito de pedestres e veículos, componentes ativos da rede, patrimônio público/privado, etc.);

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• Fracionar e amontoar os galhos junto ao meio fio, deixando livre a entrada de veículos, portões e passagem de pedestres, devendo ser providenciado o seu recolhimento o mais rápido possível (algumas prefeituras estabelecem prazos para que este recolhimento seja realizado, com aplicação de penalidades caso isto seja descumprido);

8.1 TAREFA EXECUTADA A PARTIR DO SOLO

• Para execução da tarefa a partir do solo é obrigatória a utilização do serrote de poda acoplado a uma vara (isolante) de manobras com no mínimo três elementos (gomos).

• Essa poda só é permitida caso os galhos não estejam tocando nos condutores e caso não haja possibilidade de haver toque dos galhos nos condutores durante a execução da tarefa.

OBSERVAÇÃO: No caso dos galhos estarem dentro da “área contaminada”, porém abaixo dos condutores, e sem risco de toque dos mesmos nos condutores, é obrigatória a utilização de luvas isolantes de borracha compatíveis com o nível de tensão da rede para a execução da tarefa.

Para galhos próximos à Média Tensão, observar as orientações do item 6.1. 8.2 TAREFA EXECUTADA A PARTIR DA ÁRVORE

• Durante a realização da APR deve-se tomar cuidado especial acerca dos galhos que efetivamente servirão de pontos de ancoragem durante a realização da tarefa;

• Devem ser seguidas as orientações dos padrões GSST 1-105 – Manuseio de Escada Extensível ou Singela, 1-107 – Utilização de Escada e dos MITs 161615 – Amarração de Escadas e 161613 - Conjunto de Segurança para Trabalhos em Altura;

• Uma vez constatada a inexistência de galhos, para a fixação da corda de vida e a utilização do talabarte “Y”, que ofereçam resistência mecânica suficiente para suportar o peso do podador, a poda deverá ser executada com a utilização do serrote de poda acoplado a uma vara (isolante) de manobras com no mínimo três elementos (gomos);

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• O apoio dos pés deverá ocorrer, preferencialmente, em galhos não utilizados como ancoragem da corda de vida;

• Evitar a utilização dos galhos que serão podados como pontos de ancoragem;

• Após a avaliação prévia dos galhos a serem podados, instalar a corda auxiliar para içamento das ferramentas necessárias para execução da poda;

• Todas as ferramentas necessárias devem ser içadas através de corda auxiliar, não sendo permitido efetuar escalada com ferramentas presas ao cinto.

8.3 TAREFA EXECUTADA A PARTIR DE ESCADA VEICULAR

• Durante o planejamento da tarefa, deve-se dar especial atenção ao posicionamento da escada para a correta realização da atividade e para evitar que os galhos podados possam atingir a cabine do veículo após o corte;

• O manuseio da escada deve seguir as orientações do padrão GSST 1-106 – Utilização de Escada Giratória;

• A utilização do Conjunto de Segurança para Trabalhos em Altura em Escadas Giratórias deverá seguir as orientações do MIT 161613 - Conjunto de Segurança para Trabalhos em Altura;

• É vedada a utilização de motosserras sobre escadas, conforme MIT 161608 – Motosserras;

• Havendo necessidade de poda emergencial (galhos dentro da “área contaminada” ou tocando nos condutores) na rede de MT, observar o contido no item 6.1;

• Todas as ferramentas necessárias devem ser içadas através de corda auxiliar, não sendo permitido efetuar escalada com ferramentas presas ao cinto. 8.4 TAREFA EXECUTADA A PARTIR DE CESTOS AÉREOS (LIN HA

MORTA)

• Durante o planejamento da tarefa, deve-se dar especial atenção ao posicionamento do cesto aéreo para a correta realização da atividade e para evitar que os galhos podados possam atingir a cabine do veículo após o corte;

• A utilização do Conjunto de Segurança para Trabalhos em Altura em Cestos Aéreos deverá seguir as orientações do MIT 161613 - Conjunto de Segurança para Trabalhos em Altura;

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Órgão Emissor: SED / DOMS

• Havendo necessidade de poda emergencial (galhos dentro da “área contaminada” ou tocando nos condutores) na rede de MT, observar o contido no item 6.1 deste Manual;

• A utilização de cestos aéreos deve seguir os procedimentos GSST, grupo 1-100, relacionados e as orientações dos itens 7.2 do MIT 160912 e 6.2 do MIT 160913;

• Havendo necessidade de poda emergencial (galhos dentro da “área contaminada” ou tocando nos condutores) na rede de MT, observar o contido no item 6.1;

• Quanto à utilização de motosserras verificar o contido no capítulo 7 deste Manual.

8.5 TAREFA EXECUTADA POR EQUIPES DE LINHA VIVA

• Para execução de serviços com equipes de linha viva, deverão ser seguidos todos os procedimentos descritos no MIT 160912 e GSST Grupo 5-200 (Manutenção e Construção de Redes LV), Tarefa 5-228 (Corte/Poda de árvore).

• Durante o planejamento da tarefa, deve-se dar especial atenção ao posicionamento do cesto aéreo para a correta realização da atividade e para evitar que os galhos podados possam atingir a cabine do veículo após o corte;

• Devem-se utilizar EPC’s adequados, em especial as coberturas de LV, bastões isolados e luvas de borracha com classe conforme nível de tensão da rede. Os bastões podadores, moto-poda e motosserra hidráulicos deverão possuir isolação classe 4;

• Quando necessário instalar primeiramente espaçadores nos condutores secundários (baixa tensão) a fim de ser evitado fechamento de curto circuito entre fase-fase e fase-terra. Em seguida, proteger os condutores primários (média tensão) com as coberturas adequadas conforme o nível de tensão da rede;

• Quanto à utilização de motosserras, verificar o contido no capítulo 7 deste Manual. 8.6 UTILIZAÇÃO DE EQUIPES DE LINHA VIVA DE PODAS DE

ÁRVORES COM PICADOR DE GALHOS E CONTAINER PARA TRANSPORTE (3 em 1)

• O veículo deverá ser provido de grades de proteção de modo a evitar que os galhos podados atinjam as cabines, alimentação do picador e o eletricista operador do picador;

• O eletricista operador do picador deverá estar munido de luvas e mangas de borracha com classe de isolamento compatível com o nível de tensão da rede;

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Órgão Emissor: SED / DOMS

• Enquanto o eletricista estiver em contato com a rede, é proibido aos colaboradores que se encontram no solo manter contato com o veículo, a menos que usem banqueta isolada, conforme MIT 160912;

• Os picadores móveis devem ser licenciados, conforme regulamentação do Estado do Paraná, Portaria IAP nº 19/2008. Esta Portaria cita que a autorização ambiental será concedida exclusivamente às concessionárias de energia, que por sua vez, poderão autorizar suas empreiteiras a utilizar este equipamento. A Figura 10 apresenta o equipamento e a figura 11 um exemplo de arborização podada com sua utilização.

Fig. 10 – Equipamento com picador e container para transporte (3 em 1)

Fig. 11 – Arborização antes, durante e após a poda com o equipamento 3 em 1

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Título: Manutenção de Redes de Distribuição Título Módulo Folha

9 9 16.25

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Maio/2012

Órgão Emissor: SED / DOMS

9. CASOS ESPECIAIS DE PODA

Existem casos de árvores que, em condições normais, não interferem na rede (podendo, inclusive, estar localizadas longe da rede), mas que, sob a ação dos ventos e tempestades, podem vir a atingir os condutores. Tais árvores devem ser observadas e podadas, levando-se em consideração o ângulo de projeção ou alcance de seus galhos em relação à rede, quando movimentados pelo vento ou peso da água condensada da chuva. A identificação de árvores que possam interferir ou entrar em contato com a rede é feita, em geral, pela observação das folhas que se apresentam queimadas, ou pela apresentação de reentrâncias no perfil da árvore ao lado da linha. A Figura 14 apresenta um exemplo que demanda a realização de poda especial. A ação do vento pode levar a árvore a entrar em contato com a rede.

Fig. 14 – Exemplo – Caso especial de Poda

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Órgão Emissor: SED / DOMS

Fig. 15 – Exemplo – Caso especial de Poda

Quanto às palmeiras, espécies que não apresentam a constituição tronco-ramos como as árvores: • não podem ser rebaixadas em altura ou direcionadas como as outras árvores. • não são recomendadas podas laterais pois a recomposição das folhas podadas é

rápida e tornará a poda ineficiente; • recomenda-se avaliar a possibilidade de sua remoção ao invés da poda, após

obtida a autorização de corte. Recomenda-se também avaliar a possibilidade de remoção de outras plantas não lenhosas (por exemplo, bananeiras, bambus, etc.) alternativamente à realização da poda. Nas áreas urbanas, verificar a necessidade de autorização de corte junto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente ou órgão designado para este fim. Nas áreas rurais, somente se estas plantas estiverem localizadas em áreas de preservação permanente, reserva legal ou unidades de conservação deverá ser solicitada a autorização de corte junto ao Instituto Ambiental do Paraná - IAP (ver MIT 164001 - VEGETAÇÃO), nos casos em que a Prefeitura não licencia estas atividades.

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Título: Manutenção de Redes de Distribuição Título Módulo Folha

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Órgão Emissor: SED / DOMS

10. ANEXOS

ANEXO I

RELAÇÃO DE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS MÍNIMOS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE PODA DE ÁRVORES, POR EQUIPE

EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA USO COLETIVO

Poda Convencional

Poda com Triturador

Poda com LV

Poda com LV com

Triturador Balde lona para içar materiais 3 Bandeira sinalizadora de 300 X 300 mm 1 Bandeja para ferramentas 1 1 Banqueta isolada 1 1 Bastão de aterramento para BT com capa 2 2 Bastão podador adaptável para vara de manobra 3 2 Bastão retrátil para instalação da corda da vida 2 2 Bolsa de lona para proteção de luva de borracha 3 3 Botão para manga de borracha 12 12 Cabeçote (arpão) para operar chave fusível com terminal universal

1 1

Carretilha para içar materiais 1 1 Cobertura para condutor 25 kV (rígida) 12 12 Cobertura para condutor XLPE 185 mm RDC (rígida)

12 12

Cone de 750 mm de altura 12 12 12 12 Conjunto de aterramento para AT com haste mínima de 1,20 m com capa

Conjunto de aterramento temporário para rede secundária isolada (atender as especificações do equipamento definidas no MIT – 161606)

Container de lixo, com 2 rodas e tampa, 120 litros 2 Corda 12mm, com 13 metros 9 4 Corda de fibra sintética de poliamida 12 (metros) 30 30 Escada extensível de madeira ou fibra de vidro de 4,00 x 6,80m

1 1 1 1

Escada singela 3,70m 4 4 Estojo de primeiros socorros 1 1 Estojo de PVC para bastões diâmetro de 100x3200 mm

1 1

Facão com lâmina de 460mm e bainha 1 4 2 2 Fixador de protetor de polietileno 2 2

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Título: Manutenção de Redes de Distribuição Título Módulo Folha

9 9 19.25

Módulo: Procedimentos de Poda de Árvores Versão

Maio/2012

Órgão Emissor: SED / DOMS

Foice com cabo 1 1 2 2 Gancho para corda 2 2 Hidroelevador com lança isolada; altura de trabalho 13,0 m; cesta aérea com capacidade mínima de 130 kg; controle hidráulico na cesta e na base.

1 1

Inflador de luvas 1 1 Lona de 300 x 4.000 mm 1 1 Machado de 2500 g com cabo 1 1 Moitão triplo sem corda – 1000 daN 2 2 Moto-serra 2,3 kW, sabre 40cm 1 1 1 1 Protetor de polietileno para caçamba 50 kV 2 2 Sacola de lona de vinyl para acondicionamento de vara de manobra

1 1

Sacola para manga de borracha 3 3 Sela para amarração de corda 1 1 Serra manual para corte de galhos, 35 cm 4 4 2 2 Serra para galhos adaptável em vara de manobra 3 2 2 2 Triturador Picador 1 Vara de manobra com encaixe universal 3 2 1 1 Vassourão, 40 cm 2 2

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Poda

Convencional Poda com Triturador

Poda com LV

Poda com LV com

Triturador Calça Antichama 3 3 Calça de brim 10 10 Camisa Antichama, manga comprida 3 3 Camisa de brim ou camiseta 100% algodão, manga comprida

10 10

Camiseta manga curta ou comprida 3 3 Capacete de aba frontal, tipo II – classe B 10 10 3 3

Conjunto de Segurança para Trabalhos em Altura (conforme especificações do equipamento definidas no MIT n.º 161613)

4 4

Conjunto de Segurança pra Trabalhos no cesto aéreo – LV Cinturão de segurança com talabarte e trava de segurança

3 3

Conjunto impermeável (calça e jaqueta) 10 10

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9 9 20.25

Módulo: Procedimentos de Poda de Árvores Versão

Maio/2012

Órgão Emissor: SED / DOMS

Conjunto segurança para operador de moto-serra (Capacete de segurança articulado, equipado com protetor auricular tipo concha e facial de tela, luva de pelica para operador e calça de segurança)

1 1 1 1

Japona de brim 100% algodão 10 10 3 3 Luva de borracha – classe 2 – 17 kV (par) 3 3 Luva de borracha – classe 4 – 36 kV (par) 3 3 Luva de raspa ou vaqueta, cano médio (par) 10 10 6 6 Luva de vaqueta para proteção da luva isolante (par)

6 6

Manga de borracha classe 2 – 17 kV – regular 3 3 Meia-bota ou coturno de couro com solado isolado (par)

10 10 3 3

Óculos de segurança com lente escura 10 10 3 3 Óculos de segurança incolor 10 10 Protetor auricular tipo concha, mínimo de 23db, para uso de capacete

10

Protetor solar, fator de proteção mínimo 30 10 10 3 3 Suspensório para manga de borracha 6 6

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE

Poda

Convencional Poda com Triturador

Poda com LV

Poda com LV com

Triturador Encarregado LV 1 1 Eletricista LV oficial 2 2 Encarregado 1 1 Podadores 4 4 Ajudante/Recolhedor 4 4 Motorista 1 1

VEÍCULO

Poda

Convencional Poda com Triturador

Poda com LV

Poda com LV com

Triturador Caminhão com carroceria 1 1

Caminhão equipado com caçamba-basculante de capacidade para 13 m3 de carga

1

Caminhão médio equipado com hidroelevador de lança isolada para 46 kV.

1

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9 9 21.25

Módulo: Procedimentos de Poda de Árvores Versão

Maio/2012

Órgão Emissor: SED / DOMS

Veículo de apoio com capacidade mínima para transporte de 9 pessoas

1

Veículo para supervisor 1 Veículo para transporte da equipe 1 Caminhão médio equipado com hidroelevador de lança isolada para 46 kV. Com caçamba-basculante.

1

Triturador: a) Capacidade: para trituração de galhos com 20 cm (ou 8”)

de diâmetro. b) Acionamento: por motor com potência mínima de 28 HP. c) Sistema de transmissão: por correias, protegido por

carenagem. d) Que a emissão de ruído não ultrapasse 85dB conforme

NR 15.7 e) Conjunto de trituração com as seguintes características:

- acionamento hidráulico; - velocidade de alimentação variável e reversível; - comando por barra de controle, dotado de mecanismo

que gerencie automaticamente a velocidade de alimentação em função dos diâmetros e dureza diferentes dos resíduos a serem triturados;

- duto de descarga com diâmetro de 20 cm (ou 8”), giratório em 360º e com sistema de travamento, permitindo o direcionamento adequado dos resíduos triturados à caçamba do caminhão;

- Calha de alimentação com dimensões mínimas de 70 x 70 cm, comprimento mínimo de 150 cm e distante, no máximo, a 70 cm do solo, visando assegurar melhor segurança e ergonomia ao operador.

f) Chassis: rebocável e equipado com sinalização que atenda as Normas de trânsito.

g) Normas: atender a Norma Regulamentadora n.º 12 (NR12).

h) Documentação: dispor de Manual de operação e manutenção da máquina, em língua portuguesa, e a aprovação junto ao órgão de trânsito competente.

1 1

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Título: Manutenção de Redes de Distribuição Título Módulo Folha

9 9 22.25

Módulo: Procedimentos de Poda de Árvores Versão

Maio/2012

Órgão Emissor: SED / DOMS

ANEXO II

TREINAMENTO PARA PODADORES DE EMPREITEIRAS CONTRATA DAS

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Os seguintes tópicos devem constar da programação do treinamento de podadores de empreiteiras:

• Primeiros Socorros; • APR – Análise Preliminar de Risco – Distâncias; • Acidentes de Trabalho; • Salvamento em árvores e riscos em quedas; • Choque elétrico; • Animais peçonhentos; • Normas de segurança da Copel; • Contratos – Direitos, Deveres e Penalidades; • EPI’s; • Manutenção e limpeza de equipamentos e ferramentais; • Sinalização e isolamento de áreas – uso de cones; • Utilização de cintos e talabartes; • Comportamento em público – áreas VIP’s, hospitais, etc.; • Uso correto e/ou amarração de escadas; • Tipos de árvores; • Tipos de poda; • Qualidade da poda; • Apresentação do MIT 160909 – Procedimentos de Poda de Árvores e do

Manual de Poda Copel; • Avaliação de Aprendizado – Prática.

CARGA HORÁRIA Este treinamento deverá ter carga horária mínima de 40 (quarenta) horas. RESPONSABILIDADE PELO TREINAMENTO O treinamento para podadores de empreiteiras deverá ser ministrada por entidade devidamente reconhecida pelo sistema oficial de ensino.

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9 9 23.25

Módulo: Procedimentos de Poda de Árvores Versão

Maio/2012

Órgão Emissor: SED / DOMS

O treinamento para podadores poderá também ser ministrado por profissionais devidamente registrados no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Os ministrantes deste treinamento deverão ser:

• Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Técnico de Segurança do Trabalho e • Engenheiro Florestal ou Técnico Florestal.

A qualificação dos podadores das empreiteiras se fará por meio de avaliação prática, devendo ser emitida Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, pelos profissionais ministrantes acima mencionados. Para os podadores treinados e aprovados em avaliação prática, a entidade ou profissionais ministrantes do treinamento deverá emitir certificado de qualificação de mão de obra para execução de podas de árvores envolvendo redes de distribuição de energia elétrica, indicando o conteúdo programático e a carga horária.

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9 9 24.25

Módulo: Procedimentos de Poda de Árvores Versão

Maio/2012

Órgão Emissor: SED / DOMS

CONTROLE DE REVISÕES

Versão Início de Vigência

Área e Pessoa

Responsável pela Revisão

Descrição das Alterações

00 Julho/2006

SED/DOMD Ademar Osvaldo Borges

• Elaboração do documento.

Maio/2012 14/05/2012

SED/DOMS Diego da Luz

Munhoz / Paulo Reiner

Michels

• Incluído quadro de revisões; • Revisão geral do documento.

11. APROVAÇÃO Visto: _____________________________ Eduardo Otto Filho Aprovado: ______________________________ Christóvão C. da V. Pessoa Jr.

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9 9 25.25

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Maio/2012

Órgão Emissor: SED / DOMS